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DOMINGO.06.MAI 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31752 braga P.04 UGT GARANTE QUE CONSEGUE COLOCAR SALÁRIO MÍNIMO ACIMA DOS 600 EUROS PATRIMÓNIO | Valença: Núcleo Museológico II HOJE I Sp. Braga adia acesso à Proliga DESPORTO P.23 Vitória goleou em Tondela DESPORTO P.19 HC Braga regressou aos triunfos DESPORTO P.24 Cultura e sabor marcaram almoço entre refugiados e voluntários BRAGA P.06 braga P.06 PASTORAL DA CULTURA PROMOVE SESSÕES ONDE SE APRENDE A LER A ARTE DM Crianças rezam pela paz na peregrinação ao Sameiro DM Alunos do D. Diogo de Sousa assumiram em festa a sua fé Miguel Viegas Festival de Órgão de Braga «é um êxito absoluto» RELIGIÃO Cerca de sete mil crianças provenientes de todos os arciprestados da Arquidiocese de Braga peregrinaram, ontem, ao santuário de Nossa Senhora do Sameiro, acompanhadas de catequistas e familiares. Presidida pelo cónego José Paulo Abreu, a segunda peregrinação das crianças realizou-se sob o lema “Com Maria sou feliz”. P.16-17 BRAGA P.05 STAND Nº1 BRAGA P.09

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Page 1: PATRIMÓNIO - Diário do Minho · e forjar um dos mais célebres slogans de Maio de 1968. As três palavras, en-tão muitas vezes pintadas nas paredes das ruas da capital francesa,

DOMINGO.06.MAI 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31752

braga P.04

UGT GARANTE QUE CONSEGUE COLOCARSALÁRIO MÍNIMO ACIMA DOS 600 EUROS

PATRIMÓNIO | Valença: Núcleo Museológico II

HOJE

I

Sp. Braga adia acesso à Proliga

DESPORTO P.23

Vitória goleou em Tondela

DESPORTO P.19

HC Bragaregressouaos triunfos

DESPORTO P.24

Cultura e sabor marcaram almoço entre refugiados e voluntários

BRAGA P.06

braga P.06

PASTORAL DA CULTURA PROMOVE SESSÕES ONDE SE APRENDEA LER A ARTE

DM

Crianças rezam pela paz na peregrinação ao Sameiro

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Alunos do D. Diogo de Sousa assumiram em festa a sua fé

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Festival de Órgão de Braga «é um êxito absoluto»

RELIGIÃO Cerca de sete mil crianças provenientes de todos os arciprestados da Arquidiocese de Braga peregrinaram, ontem, ao santuário de Nossa Senhora do Sameiro, acompanhadas de catequistas e familiares. Presidida pelo cónego José Paulo Abreu, a segunda peregrinação das crianças realizou-se sob o lema “Com Maria sou feliz”. P.16-17

BRAGA P.05

STAND Nº1

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02 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

Nas últimas semanas, as es-tações de televisão em Por-tugal transmitiram durante dias seguidos e com largas audiências, programas com o registo de imagens e de-

clarações de José Sócrates, no âmbito das investigações judiciais do processo desig-nado por «operação marquês». Embora as transmissões televisivas tenham incluído também imagens e declarações de outros arguidos neste processo – em particular de responsáveis cimeiros da administra-ção da defunta PT –, é indubitável que foi José Sócrates a personagem central des-tes programas, mesmo quando esteve au-

sente dos ecrãs televisivos. Ver e ouvir um ex-primeiro-ministro a responder às per-guntas das autoridades judiciais sobre os seus possíveis delitos foi um espectáculo inédito entre nós.

A Procuradoria-Geral da República anunciou, como era inevitável, a aber-tura de um inquérito para apurar as res-ponsabilidades jurídicas dos autores, até agora anónimos, da transmissão daque-les programas, mas é possível que o in-quérito se prolongue indefinidamente ou que as suas conclusões não esclare-çam aquelas responsabilidades. Na co-municação social e nas esferas do poder

judicial, têm sido ouvidas vozes a favor e contra a emissão dos referidos progra-mas, conforme as simpatias ou as anti-patias ideológicas e pessoais em relação a José Sócrates.

Deixando para as autoridades compe-tentes o juízo sobre a legalidade da publi-citação televisiva de peças relevantes do processo judicial em curso, só quero su-blinhar, neste breve artigo, que se tornou evidente, pela informação proporciona-da pelos programas em causa, que a cor-rupção é desde há muitos anos um cancro que afecta letalmente a sociedade, a admi-nistração pública, a economia e o Estado de Portugal, levando compreensivelmente milhões de cidadãos a não confiarem nas instituições políticas, na classe política, no sistema bancário, nos próprios tribunais, etc. São tantos os milhões de euros que têm circulado impunemente no labirinto da corrupção activa e da corrupção passiva, que o cidadão comum e cumpridor, sob todos os aspectos, dos seus deveres de cidadania, não pode deixar de se sentir politicamente descrente, frustrado e revoltado.

A regeneração do sistema político é por isso urgente e imperiosa, sem cedência a derivas populistas e pseudonacionalis-tas, a radicalismos esquerdistas e a obscu-ros e promíscuos conluios do chamado «centrão». Quando um ministro recebe duradouramente, para além do seu ven-cimento oficial, um suborno mensal de muitos milhares de euros, é todo o edi-fício da democracia que corre o risco de se desmoronar.

A democracia, como a história com-prova, é frequentemente vulnerável aos venenos e às seduções da corrupção, que inquinam de modo inexorável os seus va-lores fundamentais: a liberdade, a igual-dade e a justiça. Esta permeabilidade da democracia aos venenos e às seduções da corrupção funciona muitas vezes de modo sigiloso e até secreto, mas também ocor-re, como demonstra a crónica de mui-tos autocratas e ditadores, com exibição despudorada dos seus frutos e proveitos.

A fim de garantir a saúde, o vigor e a legitimidade do poder democrático são factores imprescritíveis a liberdade, a éti-ca, seja de matriz religiosa, seja de matriz secular, e a justiça. O declínio e a falência destes valores abrem a porta aos demó-nios da corrupção, da mentira e da revolta.

O autor não escreve segundo as nor-mas do chamado «acordo ortográfico»

“Métro, boulot, dodo”A democracia e a corrupção

“Métro, boulot, bis-tro, mégots, do-do, zéro” é o que diz o ver-so completo de um poema de

Pierre Béarn, um livreiro parisiense, mas dele apenas se reteve “métro, bou-lot, dodo”, para acentuar os momentos menos estimulantes da rotina diária e forjar um dos mais célebres slogans de Maio de 1968. As três palavras, en-tão muitas vezes pintadas nas paredes das ruas da capital francesa, condensa-vam o que não queriam os estudantes. Rejeitavam eles, pois, uma vida que se resumia a uma cadência triste: ir pa-ra o trabalho, trabalhar e dormir. Di-to de outro modo: andar de transpor-

tes públicos para ir trabalhar, dormir para trabalhar e trabalhar para consu-mir era, para muitos, um logro que era forçoso evitar.

A “contestação vai atravessar os anos 60 no momento em que a sociedade de consumo se impõe no mundo co-mo uma espécie de ideal”, recordava no início da semana, quando se estava a celebrar o Dia do Trabalhador, na rá-dio RTL, Serge July, que fundou e di-rigiu o Libération no tempo em que o diário francês era um grande jornal. A sociedade de consumo, lembrava ele, “é a do desejo de apropriação de bens materiais, de um estilo de vida que é a cópia mais ou menos parecida do American way of life, com um mun-do transformado em supermercado e

os cidadãos transformados, todos, em consumidores”.

Serge July sublinhava uma marca de Maio de 1968: “Os estudantes, com inúmeros dos seus professores, denun-ciam as novas alienações. Eles falam de uma ‘sociedade industrial de consumo dirigida pelo marketing’. Há uma rejei-ção da manipulação da vida pelas for-ças económicas, pelas multinacionais. Perde-se a vida a ganhá-la”.

Hoje não é nas paredes, mas nos li-vros catalogados como de auto-ajuda que se encontram as mais abundantes recomendações para que a vida possa ser orientada para algo mais do que consumir coisas. Num livro publicado em Abril, Nietzsche para stressados (o tí-tulo é excessivamente pretensioso para um banalíssimo livro de auto-ajuda), repete-se um tópico comum, sugerin-do que não é a melhor das ideias per-der a vida a ganhá-la: “Para muitas pes-soas dos países desenvolvidos, o grande obstáculo à felicidade é o universo de necessidades inúteis que criaram à sua volta. É como se não se pudesse viver sem trocar de carro a cada cinco anos; considerar a actual casa uma rampa de lançamento para ter outra maior; com-prar uma segunda casa para passar os fins-de-semana; inscrever os filhos em actividades extra-curriculares dispen-diosas; viajar para tão longe e com tan-to conforto como os amigos e os fami-liares”. O autor do livro, Allan Percy, apresentado na badana como “perito em coaching e autor de vários livros de desenvolvimento pessoal”, regista ainda que “à pressão exercida por todas estas necessidades artificiais há que somar os problemas emocionais – e muitas vezes económicos – daqueles que sal-tam de relação em relação”.

A rematar, emerge uma interpelação: “Convém perguntarmo-nos do que pre-cisamos para nos sentirmos realizados”. A pergunta, que, há 50 anos, era públi-ca, colectiva e política, está hoje sob a alçada privada do chamado “desenvol-vimento pessoal”. Seja como for, cin-co décadas depois de Maio de 1968, a resposta continua a não ser “métro, bou-lot, dodo” ou, sobretudo, no caso por-tuguês, “auto, boulot, dodo”.

vítor aguiar e silva Eduardo Jorge Madureira lopes

A corrupção é desde há muitos anos um cancro que afecta letalmente a sociedade, a administração pública, a economia e o Estado de Portugal, levando compreensivelmente milhões de cidadãos a não confiarem nas instituições políticas, na classe política, no sistema bancário, nos próprios tribunais, etc.

OS DIAS DA SEMANA

Hoje não é nas paredes, mas nos livros catalogados como de auto-ajuda que se encontram as mais abundantes recomendações para que a vida possa ser orientada para algo mais do que consumir coisas.

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06.05.18 / DOMINGO / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

09 - 10 MAIO | BRAGA MUSEU D. DIOGO DE SOUSA

VIVER A REABILITAÇÃO

| INSCRIÇÕES ABERTAS |

APOIO:ORGANIZAÇÃO:

APOIO:

9 de MAIO15:00 | Sessão de abertura

• António Gil Machado, Diretor da Vida Imobiliária• Manuel Reis Campos, Presidente da CPCI – Confederação

Portuguesa da Construção e do Imobiliário• Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga

15:00 | Uma nova política de habitação - Os fundamentos• Helena Roseta, Deputada à Assembleia da República,

Grupo Parlamentar Partido Socialista

Reabilitação Urbana

apresentação e discussão. Venha conhecer as novas formas

10 de MAIO10:00 | Conservação, Memória, Reabilitação – O equilíbrio que faz cidadeA memória do passado e o respeito pelo Património na

Presidente do GeCorpa• Mesa Redonda de Debate – Reabilitação & Património,

onde está o equilíbrio?

11:30 | Uma nova política de habitação – As novidades legislativas

oportunidades que apresenta! • Mariana Guedes da Costa, Advogada Associada, Abreu

Advogados• Mesa Redonda de Debate – Que mercado de habitação

em Braga?

14:30 | Braga na rota do Turismo do Emprego – O impacto da R.U.

• Carlos Oliveira, Presidente, InvestBraga

16:00 | A oportunidade dos centros comerciais de primeira geração na reabilitação urbana em BragaO Comércio de rua é uma oportunidade. Como é que os centros comerciais de primeira geração podem constituir uma oportunidade de reabilitação urbana?

• Domingos Macedo Barbosa, Presidente, ACB – Associação Comercial de Braga

• Mesa Redonda de Debate - A oportunidade dos centros comerciais de primeira geração na reabilitação urbana em Braga

17:00 | Encerramento – Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga

AGENDA

www.viverareabilitacao.pt

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04 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

UGT garante que consegue colocarSalário Mínimo acima dos 600 eurosO secretário-geral da UGT garantiu ontem que vai conseguir colocar o Salário Mínimo Nacional acima dos 600 euros, mas considerou «ridícula» a exigência de 650 euros feita pela CGTP. Carlos Silva garante que nem o Governo nem as empresas têm dinheiro para viabilizar a exigência também assumida pelos comunistas.

joaquim martins fernandes

Para o secretário-ge-ral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Carlos Sil-

va, o aumento do Salá-rio Mínimo Nacional para 650 euros «não vai ser de certeza». Isso por «nem o Governo vai em loucuras nem os portugueses acre-ditam no ridículo da pro-posta» já assumida pe-la CGTP, vincou Carlos Silva. O dirigente nacio-nal da UGT, que falava na cerimónia de encerra-mento do 3.º Congresso da UGT Braga conside-rou a proposta da central sindical dirigida por Ar-ménio Carlos «uma fuga para a frente».

«Mas nós não fazemos fugas para a frente, porque em primeiro lugar, para nós, está o país. E perce-ber que valor as empre-sas podem pagar», subli-nhou o também militante do Partido Socialista, dei-xando claro que é necessá-

Carlos Silva não escondeu existência de um «compromisso» para aumentar Salário Mínimo e segurar o Governo

conseguir arrancar do Go-verno «mais de 600 eu-ros» porque «o compro-misso está estabelecido». Por isso, quando a UGT «disser quanto é, o país saberá e compreenderá

rio «perceber o que o Es-tado também pode pagar, porque ele é o maior em-pregador do país».

Carlos Silva deixou cla-ro que a UGT «não vai em maluqueiras», mas vai

que a UGT deixa o Blo-co para trás e deixa mui-to longe a CGTP», vincou o sindicalista, que apon-tou o conhecimento «do valor do pragmatismo e do realismo a que o país

BragaCésar Campos foi ontem reconduzido para um novo mandato como presidenteda secção de Braga da União Geral dos Trabalhadores.

A delegação de Braga da LigaPortuguesa Contra o Cancro realiza, às 10h00,uma caminhada solidária,com partida da Avenida Central.

hoje

DM

pode responder como a maior qualidade da UGT».

Para ilustrar o peso nas contas públicas de um au-mento para mais de 600 euros, Carlos Silva salien-tou que na Administração Pública Central e Local e nas empresas privadas existem centenas de mi-lhares de trabalhadores a ganhar o Salário Míni-mo Nacional. Para o líder da UGT, a capacidade pa-ra chegar a acordo com o Governo e com os pa-trões está na capacidade de uma negociação rea-lista. «E temos é que per-ceber que a negociação é um denominador comum, onde todos ganham e to-dos perdem», destacou, deixando claro que ape-sar de assumir uma po-sição reivindicativa em várias questões laborais, como o combate à pre-

cariedade, a UGT «tudo fará» para garantir «es-tabilidade governativa e paz social, porque Ro-ma e Pavia não se fize-ram num dia».

«Mas quando não há possibilidade de termos paz social, não temos me-do de ir para rua», refe-riu, alegando que foi a UGT que, esta semana, «fechou 700 escolas no país» e levou o ministro da Saúde a assinar «um acordo histórico» com os profissionais de saúde. Carlos Silva expressou o desejo de conseguir um acordo similar para o se-tor da Educação, vincan-do que «o Governo está a fazer o seu trabalho» e que a UGT «tudo fará para premiar os que se sentam à mesa [da Concertação Social] com o princípio do compromisso».

Firmino Marques enaltecea missão dos sindicatos O vice-presidente da Câmara Muni-cipal de Braga afirmou ontem que os sindicatos são estruturas essenciais para a «estabilidade no trabalho e a luta contra a precariedade.

Firmino Marques, que revelou ter orgulho em ter sido dirigente sindical – esteve no movimento que criou a UGT – deixou claro que quando exis-te «bom senso» nas negociações «ga-nham as organizações, ganham os tra-balhadores e ganham as suas famílias».

«Também na Câmara Municipal de Braga temos tentado dignificar as con-

Pormenores

O combate aos baixos salários e a discussão sobre a mão de obra qualificada no setor têxtil são prioridades da nova direção da UGT Braga.

A elevada taxa do desemprego jovem no distrito motiva preocupação na UGT Braga, que aposta também na conciliação dos valores do trabalho e da vida familiar.

dições de trabalho que não existiam anteriormente», sublinhou o autar-ca bracarense, na breve intervenção que protagonizou no encerramento do congresso da UGT Braga.

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06.05.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

cerimónia presidida pelo bispo auxiliar de braga, D. Nuno Almeida

Alunos do Colégio D. Diogo de Sousa assumiram em festa a sua fé

José Carlos Ferreira

O Colégio D. Diogo de Sousa celebrou ontem de manhã a Festa da Fé, que foi

presidida pelo bispo au-xiliar de Braga, D. Nuno Almeida.

Segundo o diretor do estabelecimento de ensi-no, foram 132 alunos que, perante os seus familia-res e a comunidade edu-cativa, assumiram, por sua própria vontade, a sua fé.

«Isto resulta da cami-nhada cristã destes alu-nos. Nós somos uma es-cola católica, procuramos proporcionar-lhes e ofe-

recer às famílias a possibi-lidade de ter uma forma-ção integral e ter também a caminhada de fé», disse.

O padre Cândido Aze-vedo de Sá explicou que esta Festa da Fé é a re-novação por parte des-tes adolescentes daquilo que os pais fizeram no seu batismo, assumindo agora eles, pela sua pró-pria voz a sua fé.

Todos os anos, o colé-gio realiza esta festa, cujo grande símbolo é a cha-ma, recordando a cha-ma do batismo. Mas, este ano, a Festa da Fé do Co-légio D. Diogo de Sousa teve uma particularida-

de. «Uma vez que Braga é a cidade europeia d o d e s -porto, fi-zemos es-ta ligação e, na vez da ve-la, tivemos duas tochas olímpicas que representam o espírito olímpico, o espírito de paz. Desta forma também quisemos sublinhar o cris-tão como atleta de Cristo, como alguém que procu-ra esforçar-se para atin-gir a perfeição», explicou.

O diretor do colégio manifestou, ainda, a sua

No pátio interior

do colégio, 132 alunos celebraram

a sua fé.

D. Nuno Almeida explicou aos jovens o sentido da fé no século XXI

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satisfação por ter a presidir

à cerimónia o bispo au-xi l iar de Braga, D.

Nuno Al-meida. «Pa-

ra nós é uma alegria grande e

é também esta presen-ça da Igreja diocesana no nosso colégio», realçou.

O prelado, na sua ho-milia, dirigindo-se espe-cialmente aos alunos, co-meçou por lembrar que não foi o homem que in-ventou o amor. «Ele es-tá em nós, mas foi-nos doado, e é-nos doado

em cada momento para também nós partilhar-mos e doarmos o amor», acrescentou.

D. Nuno Almeida lem-brou aos jovens a essên-cia desta Festa da Fé, on-de cada um foi convidado a dizer convicta e publi-camente que acredita em Deus, Trindade de Amor, na Igreja, na vida eterna.

Segundo sublinhou, «ter fé é deixar-se ilumi-nar por dentro, crescen-do sempre mais na cons-ciência de filhos amados» e, «consequentemente, ter um olhar fraterno». E, perguntando para que ser-ve a fé no século XXI, com

a abundância de meios, de conhecimentos, de tecno-logia, o prelado deixou a resposta: «A fé ilumina o coração e ilumina o olhar, torna-nos conscientes de sermos filhos amados e irmãos uns dos outros. Esta é a nossa identida-de, a mais decisiva pa-ra a vida presente, para a vida futura. Para que a chama e a luz brilhe tem que ser alimentada. A luz da fé brilha dentro de nós e no nosso olhar se a ali-mentarmos com o amor verdadeiro, o que vem do alto, mas que se concreti-za em gestos e atitudes», salientou.

D. Nuno Almeida presidiu à Eucaristia no pátio interno do colégioCelebraram a Festa da Fé 132 alunos do colégio

As tochas olímpicas substituíram o círio, mantendo a chama como centro da festa

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

Cultura e sabor marcaram almoço entre refugiados e voluntários

Ana marques pinheiro

Um almoço partilha-do juntou ontem re-fugiados e voluntá-rios da região Norte

de Portugal.A iniciativa, organizada

pela Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) e pela "Habitat for Huma-nity", juntou a cultura e o sabor para uma tarde animada.

Para a diretora do Co-légio Luso Internacional de Braga (CLIB) e mem-bro da Comissão Execu-tiva da PAR, Helena Pi-na-Vaz, a ideia foi fazer um encontro das famí-lias acolhidas no Norte de Portugal.

«Cada um traz um pra-to típico da sua gastrono-mia e é um encontro de famílias. Há algumas ati-vidades organizadas por duas estagiárias da Uni-versidade do Minho. É um conjugar de boas vontades

para hoje estarmos aqui.Não só da cultura por-

tuguesa, é de outras cul-turas para que as pessoas se sintam em casa», disse Helena Pina-Vaz.

As responsáveis pela animação foram as esta-giárias de um mestrado da

Atividade decorreu na sede da "habitat for humanity"

Idriss com as suas filhas

Universidade do Minho, Maria João Faria e Susana Gomes, que prepararam vários momentos de par-tilha. Entre eles um jogo onde todos tinham de se descrever numa palavra. Podiam usar qualquer ca-raterística menos a pala-

vra refugiado. Entre as famílias pre-

sentes estava Idriss com a sua esposa Nisreen e as suas três filhas, da Síria.

Idriss conta que saiu da Síria, foi para a Turquia, depois acabou por ficar um ano e meio na Gré-

cia e agora está em Portu-gal há um ano e um mês.

«A Síria estava a ser bombardeada, deixámos tudo e fugimos. A nos-sa casa foi atingida pelas bombas. Acabou tudo lá», explicou.

Idriss contou ainda que

na Síria trabalhava numa lavandaria e a esposa era cabeleireira.

«Agora ela não trabalha por estar doente e eu tra-balho numa estufa. Estou a gostar muito de Portugal e sinto-me bem cá. Não penso regressar à Síria, nem visitar. A Síria aca-bou», desabafa.

Muitas histórias pai-ravam entre uma cente-na de pessoas presentes.

Ysake Melat conta que fugiu da Eritreia porque havia muita guerra e fome.

«Agora estou cá em Por-tugal, trabalho numa la-vandaria. Gosto de estar cá. O meu filho entrou na escola há três meses e aprende português. Te-nho amigos, toda a gen-te gosta de mim. Tenho uma vida normal em Por-tugal. Vivo em Bragança e gosto muito, é uma ci-dade pequena e calma», disse Ysake com um sor-riso no rosto.

Pastoral da Cultura promove sessões onde se aprende a ler a arte

Ana marques pinheiro

Decorreu ontem mais uma sessão “Apren-der a ler a arte” orga-nizada pela Pastoral

da Cultura da Arquidio-cese de Braga.

Estes encontros são um conjunto de visitas guia-das por marcos históricos das cidades de Braga e de Guimarães, que têm co-mo objetivo ensinar a ver e a compreender o signi-ficado dos principais ele-mentos que estão presen-tes na arte cristã.

O primeiro ponto da

visita foi a Sé Catedral de Braga. A guia, Fernanda Barbosa, explica que «é uma oportunidade de dar a conhecer um dos prin-cipais edifícios da cidade».

«A Sé Catedral não foi construída para mostrar beleza, foi construída pa-ra acolher os cristãos. Es-te é um espaço de culto. Hoje em dia tem outras implicações, como o tu-rismo. Vamos dar aos vi-sitantes diferentes olhares sobre este espaço en-quanto edifício, espaço de culto e monumento e despertar os olhares das

pessoas que entram na Sé de Braga», explicou a responsável.

Para o diretor da Pas-toral da Cultura da Ar-quidiocese de Braga, pa-dre João Duque, o grande objetivo não é saber da-tas, «como muitas vezes se pensa, nestas ativida-des ligadas à história».

«É mais tentar abrir os olhos para aprender a ler os sinais. Uma das coisas que nós vamos notando é uma falta de cultura mui-to grande para aprender a ler as coisas», explica o padre João Duque.

próxima atividade decorre a 23 de junho em guimarães

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Visita começou na Sé Catedral de Braga

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Ysake Melat com o filho Yosef

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06.05.18 / DOMINGO / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

Cumplicidade com Maria Ondina Bragadeu origem a tese de pós-doutoramento

José Carlos Ferreira

O Palácio do Raio re-cebeu ontem à tar-de o lançamento do livro "Maria Ondina

Braga: Em Busca de um Centro", de Maria Adeli-na Vieira.

Segundo a autora, esta é a publicação da sua te-se de pós-doutoramen-to elaborada sobre Maria Ondina Braga, construí-da com base na amizade e na cumplicidade que existia entre ambas.

«Eu optei por fazer uma tese sobre Maria Ondina Braga em virtude de uma amizade muito antiga e de uma cumplicidade de troca de sentimentos, es-tado de espírito sempre em torno do ato criativo literário», disse.

As cartas publicadas no livro, salienta a autora, têm uma finalidade bem definida, ou seja, «servem de travejamento teórico e temático à tese». «É uma leitura da obra em geral de Maria Ondina Braga a partir de uma tríade temá-tica que eu levantei nas cartas. Portanto, as car-tas servem de suporte te-mático e de travejamen-to teórico a uma leitura

da obra de Maria Ondi-na Braga», acrescentou.

Ao Diário do Minho, Ma-ria Adelina Vieira subli-nhou, por isso, que es-te seu livro não é uma publicação simples das cartas inéditas e do seu espólio e de fotografias que estão na sua posse.

«As cartas têm esse pa-pel fundacional da sua obra e, portanto, a obra é um resgate da grande figura de Maria Ondina Braga que me confessa-va há 20 anos que tinha a sua obra publicada em 25 línguas e em Portugal o nome dela era quase

desconhecido. Eu pro-meti-me a mim própria, comprometi-me com es-se resgate da Maria Ondi-na Braga, de uma leitura epistemológica da obra a partir das cartas que eu tenho em minha posse», acrescentou.

Por isso, a autora não

hesita em dizer que es-ta é uma visão absoluta-menter singular.

Isto mesmo é sublinha-do pelo jurista e curador do Centro Interpretativo das Memórias da Miseri-córdia de Braga, João Lo-bo, a quem coube nesta cerimónia a apresenta-

Maria Adelina Vieira lançou livro "Maria Ondina Braga: Em Busca de um Centro"

João Lobo fez a apresentação do livro de Maria Adelina Vieira

DM ção do livro.

«Este é um livro que é de natureza epistolo-gráfica e que, através das cartas, a autora procu-ra tornar mais vasto o conhecimento de uma grande escritora de Bra-ga, que foi Maria Ondi-na Braga. Portanto, nes-se sentido é uma tese de pós-doutoramento que procura aprofundar o conhecimento, dar aos bracarenses e ao país o conhecimento mais alar-gado, mais aprofundado de uma grande escritora da última metade do sé-culo XX», disse.

Na sua opinião, esta é uma forma diferente de dar a conhecer aos leito-res Maria Ondina Braga, uma vez que, a este livro «afluem diferentes car-tas provindas de diversas áreas, consubstanciando diversas cosmovisões, di-versas vivências da escri-tora que teve uma vida universalista e universal».

«Portanto, é, funda-mentalmente, uma tenta-tiva de teorização pouco estudada ainda da dimen-são literária das cartas. Is-so é uma inovação, é um valor que autora traz pa-ra a literatura», salientou.

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A sala do Palácio do Raio praticamente encheu para o lançamento do livro Antes das intervenções houve um momento musical

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06.05.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Festival de Órgão de Braga «é um êxito absoluto»

Música no feminino tem despertado a atenção do público

joaquim martins fernandes

Festival de Órgão de Braga proporcionou visita guiada à igreja da Conceição

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gas Luísa Teresa Ribeiro

O diretor artístico do Festival de Órgão de Braga considera que a quinta edição, que

hoje chega ao fim, com um concerto na igreja do Salvador, é «um êxito absoluto».

Falando à margem da visita guiada à igreja da Conceição, ontem de ma-nhã, José Rodrigues expli-cou ao Diário do Minho que os concertos têm tido «lotação esgotada», tendo havido até dificuldade em acomodar todo o público em lugares sentados.

Este responsável des-taca também a adesão às iniciativas complementa-res, como a visita à igreja da Conceição, que mobi-lizou cerca de 120 pessoas.

José Rodrigues adian-ta que os espetáculos têm atraído público diversifi-cado, incluindo pessoas de várias localidades na-cionais, como Lisboa ou Porto, mas também de ou-tras nacionalidades, como espanhóis e brasileiros. «A internacionalização é uma realidade», assegura.

O diretor artístico ad-mite que a adesão do pú-blico está a superar as previsões.

«Sabíamos que o tema desta edição, centrado no órgão e na música no fe-minino, seria interessan-te e despertaria a atenção

Concerto na igreja do Salvadorencerra Festival de Órgão

O Festival de Órgão de Braga encerra hoje, às 18h00, na igreja do Salvador, com um concerto de órgão, trombone e coro feminino.

No órgão vai estar Rute Martins, que iniciou os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano de Lisboa, tendo-se licenciado em Órgão pela Escola Superior de Música de Lisboa. É docente na classe de Órgão do Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria e da

Escola de Artes Samp. No trompete vai estar Mário Teixeira, natural de

Vilar Torpim. É licenciado em Trombone pela Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Atualmente, é diretor pedagógi-co da Escola de Música do Orfeão de Leiria, onde di-rige a Orquestra de Sopros desde 2015, sendo igual-mente professor da classe de Trombone na Escola de Artes Samp.

O espetáculo conta com a atuação do Coro Femini-no do Conservatório do Vale do Sousa (Lousada), fun-

dado em 2007. O coro tem-se apresentado nos mais variados espaços de concerto, tendo vencido em 2010 o concurso nacional de música promovido pelo Inatel.

A direção do concerto é da responsabilidade de Síl-vio Cortez, licenciado em História e Teoria da Músi-ca. Atualmente, é professor das disciplinas de Coro e História da Cultura e das Artes no Conservatório de Paredes e no Conservatório do Vale do Sousa. Dirige desde a sua fundação o Coro Feminino CVS e Ensem-ble Vocal de Freamunde e é diretor artístico do Frea-munde International Choir Competition.

do público, mas a adesão está a superar as expeta-tivas», explica.

José Rodrigues refere que o entusiasmo do pú-blico é a melhor recom-pensa para o trabalho de preparação que é feito ao longo de um ano. «O tra-

balho não se resume aos 15 dias de duração do fes-tival. Começa muito antes, com toda a preparação ne-cessária», refere, revelan-do que a sexta edição já es-tá a ser planeada.

O diretor artístico sa-lienta que o festival é um

evento consolidado, ha-vendo quem, com muitos meses de antecedência, peça a reserva de luga-res. Este responsável su-blinha que, apesar destas solicitações, não há mar-cações. «O festival é de-mocrático, com entrada

livre, para que todos pos-sam desfrutar da música e do património bracaren-se», declara.

A iniciativa de ontem de manhã incluiu a visita guiada à igreja da Concei-ção (Instituto Monsenhor Airosa) pelo historia-

dor Ernesto Português, o "Concerto de Palavras" proferido por Elisa Les-sa (Universidade do Mi-nho) e Alexandra Esteves (Universidade Católica Portuguesa) e o recital de órgão a cargo de Ru-te Magalhães.

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10 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

Bom Jesus, uma cidade jardim(?) (16 .ª Parte)

O movimento cultural e ur-banístico das Cidades-Jar-dim vai evoluindo com as diferentes interpretações de discípulos e adeptos dos conceitos inerentes. Embo-ra reação à era industrial, já não importava se a cida-de era ou não de matriz in-dustrial. A ideia matura-se em função das necessidades de uma determinada comu-nidade e adapta-se ao con-creto da realidade de cada país ou cidade.

A preocupação máxima é a qualidade de vida dos povos, garantindo-se não só uma habitação condig-na, como uma cidade mais salubre, arejada, com mais verdura e contacto da na-tureza para o homem, as-sim mais jovialidade para a paisagem renovada.

Na evolução do urba-nismo e das cidades, se por um lado, há um “observatório”

de entendidos ou sensí-veis que reclamam condi-ções de vida, como casas condignas e salubres pa-ra a classe do operariado – que vivia em condições desumanas – sobretudo nas cidades industriais, onde a atmosfera e o am-biente começavam a tor-nar-se poluídos e insu-portáveis para viver; por outro lado, outras pessoas começavam a reagir, per-cecionando os benefícios das cidades em contacto com a natureza ou, esta, refletia-se com uma pre-sença significativa no es-paço urbano, mesmo não sendo cidade industrial de grande impacto ambiental.

Entender quanto po-dia ser benéfico integrar a natureza na cidade foi rápido e denominador comum às urbes, onde então chegaram os con-ceitos com os arquitetos e urbanistas da época, en-

BOM JESUS: REQUALIFICAR COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS

quadraram para repensar a cidade e as condições à volta da vida humana.

Do mesmo modo, com os altos e baixos da evolu-ção do Santuário do Bom Jesus do Monte – para com os cuidados com a conservação e manuten-ção dos espaços religio-sos – surgem novas co-missões que zelam com mais ou menos vivaci-dade e ação, no âmbito das festividades sagradas,

inerentes ao Santuário. Na sequência do refe-

rido, começa a sentir-se a necessidade de “espa-ços verdes de sombra e clareira, dinamizados de algum modo, por espaços profanos de sociabiliza-ção, lazer e convívio dos peregrinos, no comple-mento à cidade sagrada de Deus.

Em consequência do exposto, as cidades que têm áreas verdes mais

significativas, potenciam--nas com os chamados “parques urbanos”. As ci-dades que não têm as re-feridas áreas, procuram enquadramento e pro-postas de vegetação e ar-borização, tanto ao nível do solo privado, como no uso do espaço público.

Espaços verdesem BragaAo longo dos tempos as preocupações constan-

GERARDO MONTEIRO ESTEVESARQUITETO E COORDENADOR DO PROJETO EDITORIAL

tes com as áreas verdes das cidades proliferam--se sequencialmente e, a cidade de Braga não foge à exceção desdobrando--se em jardins privados e públicos, ora de geo-metria rigorosa do sé-culo XVIII, ora através dos jardins românticos, de desenho orgânico do século XIX, como o “Pas-seio Público” – na evolu-ção do antigo Campo de Sant’ Ana, na atual Ave-nida Central.

Outros espaços ver-des, tanto exteriores à cintura da muralha co-mo o “Passeio” do anti-go Campo das Hortas ou, dentro de muros, poste-rior ao plano de Étienne de Gröer (1882-1952) – como o Jardim de Santa Bárbara – foram traba-lhados para o embeleza-mento e lazer.

Miradouros sobre a paisagem, como o da Capela de Nossa Senhora da Guadalupe, o Monte de São Gregório, o Monte Pi-coto e a Santa Marta das Cortiças, começam a ser cada vez mais procura-dos e valorizados, tam-bém com a promoção pri-

vada. As matas de Santa Maria Madalena e Santa Marta de Leão, da Falper-ra, o Santuário do Sameiro e o Santuário do Bom Jesus do Monte ganham desta-que e relevo no âmbito da procura pelas socie-dades e exigências hu-manas, que emancipam preocupações particu-lares com o cuidado da paisagem, em termos de manutenção, atrativida-de e valorização dos es-paços a fruir.

Do ponto de vista pú-blico, o Parque da Ponte e a atual intervenção no Parque do Monte Picoto, assim como quantos par-ques verdes de lazer, espa-lhados pelas freguesias, tal como outros surgiram exprimindo a realidade constante da preocupa-ção da disciplina do ur-banismo, com os espa-ços públicos de fruição e sociabilização, recla-mados pelas sociedades da história até à contem-poraneidade – conceitos que nascem com as ne-cessidades e preocupa-ções do homem.

(continua no próximo

domingo)

Postal do Passeio Público no antigo Campo de Santa Ana.

Carta de Uso e Ocupação do Solo de Braga. 1990.

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Carta de Uso e Ocupação do Solo de Braga. 2007.

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06.05.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

ceção do Fitness Up.A escadaria central do

Braga Parque vai trans-formar-se num “campo de treino” com muita músi-

ca onde haverá aulas gra-tuitas de Cycling, Zum-ba, BodyAttack e Step em parceria com o ginásio do centro comercial.

Atividade vai ajudar a Associação S. José de Braga

Dia da Mãe

DR

Preciso de ti, MãeContinuo, Mãe, a precisarDo teu amparo e do teu carinho.Sem ti não vejo onde repousar: Sou ave errante que perdeu o ninho. Sem ti a vida é noite sem luar.Sem ti só sinto aspreza no caminho.Anda me ver. Anda me beijar.Anda me dar a paz do teu colinho Fala do Pai e da Maria Zé.Ensina-me a viver, à luz da Fé,O mandamento novo do Senhor. Como a tua seja a minha vida:Doação e serviço sem medidaA todos, hoje e sempre, por amor. 

Silva Araújo

Ana marques pinheiro

Hoje, o Braga Parque vai organizar uma iniciativa integrada na programação de

“Braga Cidade Europeia do Desporto”, onde vai aliar a solidariedade e o desporto durante todo o dia.

As atividades têm a fi-nalidade de apoiar jovens mães entre os 17 e os 24 anos e os seus filhos inte-grados na Associação de S. José de Braga, o único Centro de Apoio de regi-me interno que existe a norte do Porto.

Cada pessoa interessada em participar nas ativida-des pode doar alguns bens no balcão de informações do Braga Parque ou na re-

O objetivo da iniciativa é treinar por uma causa.

Em troca da inscri-ção, a organização pede a doação de um bem pa-ra as mães e filhos apoia-dos pela Associação.

Pelas 16h00, mães atle-tas e mães de atletas esta-rão no Braga Parque pa-ra protagonizar “Mães de Ouro”, uma conversa so-bre quando o desporto é a realidade de uma família no dia a dia. “Como é ser mãe de um atleta? E como é ser uma mãe atleta?”, serão al-gumas perguntas do debate.

Às 17h00 será feita ofi-cialmente a entrega dos bens angariados à Asso-ciação de S. José de Braga.

A gestora de marketing do Braga Parque, Ana Ro-

drigues, afirma: «Com es-ta iniciativa vamos apoiar efetivamente quem pre-cisa. Conhecemos a reali-dade da Associação de S. José e, com a ajuda de to-dos aqueles que puderem doar alguns bens, quere-mos proporcionar a estas jovens o Dia da Mãe que elas merecem».

Fraldas, roupa, cremes, toalhitas e outros produtos para os bebés, que têm en-tre 2 meses e 3 anos. Estas são as necessidades mais imediatas do Centro de Apoio à Vida desta Asso-ciação. Relativamente às mães são pedidos artigos de higiene diária (gel de banho, champô, desodo-rizante, pasta de dentes, cremes).

Em troca de cada inscrição, a organização pede a doação de um bem para as mães e filhos apoiados pela Associação deS. José de Braga.

Dia da Mãe alia desporto à solidariedade

Arte Floral | Plantas para Interior | Serviço Floral para EventosRua Francisco Mendes, n.º 23 R/C - Lamaçães - Braga | Telef.: 253 617 583 | Telem.: 963 344 335 | Email: [email protected] www.facebook/ Floriskus de Mila Sousa

viço Floral para Evento

Feliz Dia da Mãe

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12 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

O secretário de Estado das Autarquias Lo-cais, Carlos Miguel, assinou, no Salão Pa-

roquial de S. Martinho de Quinchães, Fafe, o contra-to de financiamento das obras de "Requalificação e Ampliação da Capela Mortuária". 

Aquela empreitada, financiada ao abrigo do Programa de Equipamen-tos Urbanos de Utilização Coletiva, terá uma com-participação de 47.106,63 euros, correspondendo a 50 por cento do valor ele-gível da obra.

Participaram na assi-natura do contrato de fi-nanciamento Sónia Ra-malhinho, diretora-geral da DGAL – Direção-Ge-ral das Autarquias Locais (serviço coordenador), Ri-cardo Magalhães, vice--presidente da CCDR-N – Comissão de Coorde-

nação e Desenvolvimen-to Regional do Norte, e o padre Luís Baeta, em re-presentação da Corpo-ração Fabriqueira Paro-quial de São Martinho de Quinchães (entidade promotora).

O presidente da Câma-ra Municipal de Fafe, Raul

Cunha, relembrou a im-portância da obra para a freguesia, destacando «o grande investimento que vai ser efetuado, graças à união de esforços entre as instituições envolvidas no processo. Estamos muito satisfeitos por ver mais uma obra nascer numa

Secretário de Estado assinou protocolo em Fafe

Região Estamos muito satisfeitos por ver mais uma obra nascer numa freguesia, fruto de uma parceria tão importante como esta. RAUL CUNHA

Os Bombeiros Voluntários de Vila Verde benzem novas viaturas, a partir das 14h30, no âmbito da celebração dos 105 anos.

Hoje

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freguesia, fruto de uma parceria tão importan-te como esta», destacou.

O secretário de Estado das Autarquias Locais sa-lientou a importância da parceria para a concreti-zação do projeto, não ig-norando o esforço recla-mado à sociedade civil.

«Tenho perfeita consciên-cia de que é preciso con-seguir os outros 50 por cento [do valor de inves-timento]. E por isso é que temos aqui as forças vivas do concelho. Temos a au-tarquia e temos a mobi-lização das pessoas», su-blinhou Carlos Miguel.

Fafe

Capelas mortuárias de Quinchães vão ser requalificadas e ampliadas

BREVE

FAFE ABRE INSCRIÇÕESPARA FÉRIASSENIORES

Lazer Até 15 de maio, estão abertas as inscrições para as Férias Seniores. As inscrições podem ser feitas nas Juntas ou no Balcão Único da Câmara de Fafe, mediante apresen-tação de uma série de documentação.

Entre os docu-mentos constam o Bilhete de Identi-dade/Cartão de Ci-dadão; Cartão de Utente do Centro de Saúde; Cartão de Contribuinte; Ates-tado de residência, atualizado, emitido pela Junta de Fre-guesia ou União de Freguesias; e foto-cópia dos documen-tos comprovativos referentes aos ren-dimentos de todos os elementos do agregado familiar.

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06.05.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

CIM do Ave lança segunda edição de programa de apoio ao empreendedorismo

A segunda edição do“IN.AVE Empreende – Programa Avan-çado de Aceleração

de Ideias” tem candida-turas abertas até 15 deste mês. A iniciativa da Co-munidade Intermunici-pal (CIM) do Ave apoia os empreendedores de oito concelhos.

Esta segunda edição de-corre entre 28 de maio e 10 de setembro, na sede da CIM do Ave, sita na Rua Capitão Alfredo Guima-rães, em Guimarães. A Co-munidade Intermunicipal do Ave, em conjunto com os oito municípios que a integram, em concreto, Cabeceiras de Basto, Fa-fe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de La-nhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela, organiza a iniciati-va. O IN.AVE Empreende é um programa de apoio ao empreendedorismo de base tecnológica que

pretende fomentar a cria-ção e a consolidação de iniciativas inovadoras de negócio.

A iniciativa destina-se a empreendedores resi-dentes no espaço territo-rial da CIM do Ave, ou que pretendam constituir uma

PROGRAMA IN.AVE

A segunda edição do “IN.AVE Empreende” tem candidaturas abertas até 15 deste mês

empresa com sede social neste espaço, e cujas ideias de negócio estejam asso-ciadas às áreas da “Cultu-ra, Criação e Moda”; “Sis-temas Agroambientais e Alimentação” e “Capital Simbólico, Tecnologias e Serviços de Turismo”.

Os empreendedores selecionados beneficiam de onze workshops pa-ra aceleração das ideias de negócio, de sessões de mentoria individualizada para o desenvolvimento do plano de negócios e sessões de apoio indivi-

dualizado para o desen-volvimento técnico de um protótipo ou prova de conceito. Há ainda es-paço para um apoio in-dividualizado ao nível da “Negociação e definição de modelos de participa-ção societária” e “Apoio

na constituição de novas empresas”.

O programa culmina com uma apresentação, junto de potenciais inves-tidores, dos dez melho-res projetos empresariais numa sessão de “elevator pitch”, no âmbito do Bu-siness Summit.

Os empreendedores in-teressados podem apre-sentar a candidatura onli-ne no website da CIM do Ave dentro do prazo pre-visto, individualmente ou em grupo. Apenas pode ser apresentada uma ideia de negócio por equipa.

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Provedor do Idoso faz apresentação públicado primeiro ano de atividade

Volvido cerca de um ano de atividade do Provedor do Idoso de Guimarães, em

cumprimento do previs-to no protocolo firmado a 16 de outubro de 2016 entre a Comissão de Pro-teção ao Idoso e o Muni-cípio de Guimarães, es-tá agora agendada uma sessão para apresentação pública dos resultados atingidos e das iniciativas levadas a cabo neste período.

 Assim, no próximo dia 8 de maio, pelas 14h00, decorre uma sessão inti-

tulada “Provedor do Ido-so de Guimarães: Direitos

Guimarães

Provedor do Idoso de Guimarães foi apresentado à comunidade a 22 de março de 2017

e Participação”, na Pla-taforma das Artes e da

Criatividade.A sessão inicia com um

momento musical da au-toria da Tuna da Univer-sidade Sénior de Moreira de Cónegos e conta com a abertura da vereadora da Ação Social, Paula Olivei-ra. Segue-se a intervenção do provedor do Idoso, Jo-sé Lopes, do presidente da Comissão de Proteção ao Idoso, Carlos Branco e do procurador coordena-dor do Ministério Públi-co da Comarca de Braga, Jorge Gonçalves. A inicia-tiva encerrará com uma intervenção do presiden-te da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos

Bragança. O Provedor do Idoso

de Guimarães foi apre-sentado formalmente à comunidade numa ses-são pública que decorreu no Centro Cultural Vila Flor, no dia 22 de mar-ço de 2017. Pretende-se que o provedor seja um elemento de ligação à au-tarquia, assegurando a re-presentatividade da popu-lação sénior na definição das suas políticas para o envelhecimento e tam-bém a ligação com as di-versas instituições locais que atuam nesta área.

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A segunda edição decorre entre 28 de maio e 10 de setembro, na sede da CIM do Ave.

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14 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

TAP leva família de Famalicão à Madeira para batismo de voo

Ana marques pinheiro

ATAP surpreendeu, o ano passado, as primeiras mães do Dia da Mãe.

Nessa ocasião, todas as famílias receberam um kit bebé, que incluía um vou-cher para uma viagem de batismo de voo.

Este ano, com os be-bés prestes a completar um ano de vida, e nova-mente assinalando o Dia da Mãe, a TAP vai levar

estas famílias numa via-gem de batismo de voo dos seus bebés.

Mais de 40 pessoas, oriundas de vários dis-tritos de Portugal, de nor-te a sul, vão viajar até à Madeira.

Na ilha da Madeira, vão usufruir de um programa dedicado, elaborado com o apoio da Associação de Promoção do Turismo da Madeira, que propõe às famílias algumas expe-riências em conjunto, co-

mo uma aula de yoga com os bebés, no jardim bo-tânico e sessões de "cook experience", bem como outras atividades lúdicas.

No distrito de Braga, o contemplado do ano de 2017 foi o Tiago, que nas-ceu às 00h52, com 2,200 quilos.

O parto estava previs-to para o dia 13 de maio de 2017, mas no dia 7 de maio as águas rebentaram, pelo que o parto, de ce-sariana, foi realizado de

urgência.O "kit" da TAP foi ofe-

recido pelas mãos do di-retor do Diário do Minho, que deu os parabéns à fa-mília do Tiago.

O Dia da Mãe é uma vez mais o mote para que a TAP continue a celebrar a vida e a “Abraçar Portu-gal”, o seu programa dedi-cado à promoção do país.

O Diário do Minho vai acompanhar a família nes-ta viagem que dura até amanhã.

mais de 40 pessoas de vários distritos vão viajar

Tiago nasceu no Dia da Mãe, há um ano

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ASAE efetua a maior apreensão de sempre de dinheiro

A Autoridade de Se-gurança Alimen-tar e Económica (ASAE) anunciou

ontem a apreensão de cerca de 210 mil euros em numerário, a maior de sempre, e 7870 pa-res de sapatos desporti-vos no concelho de Vila do Conde.

Na sequência desta ação dirigida ao combate à eco-nomia paralela de comer-cialização de contrafação – designada por operação Sapatilha d’Ouro – foram instaurados três proces-sos-crime e foi constituí-do arguido um indivíduo bem como a sociedade que o mesmo represen-

tava, refere a ASAE em comunicado.

Como resultado da operação, realizada pe-la Unidade Regional do Norte, foram fiscaliza-dos três estabelecimentos.

O calçado apreendi-do reportava-se a duas grandes marcas de reco-nhecido prestígio inter-

nacional e estava a ser co-mercializado diretamente ao público, bem como a outros distribuidores e armazenistas.

O valor global da apreensão, atentos os va-lores de mercado para es-te tipo de artigos, ascen-de a cerca de meio milhão de euros, precisa a ASAE.

operação de combate à contrafação em Vila do Conde

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BOMBEIRO ATINGIDO A TIRO JÁ TEVE ALTA HOSPITALAR

Vila Verde O bombeiro de Vila Verde que na sexta-feira foi atingido por um disparo de ca-çadeira quando combatia um incêndio origi-nado por uma queimada já teve alta hospitalar e a investigação do caso foi entregue à Polícia Judiciária.

«O caso transitou para a Polícia Judiciária, que já está a investigar. O elemento dos bom-beiros [ferido] já teve alta hospitalar», disse o co-mandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, Luís Morais, à Lusa, adiantando não ter mais informação quanto ao autor do disparo.

Na sexta-feira, um bombeiro foi atingido por um disparo de caçadeira quando estava a com-bater um incêndio na freguesia de Aboim da Nóbrega, em Vila Verde, Braga.

«Alguém, de forma cobarde, num incêndio que surgiu de uma queimada que se descontro-lou e que tinha três frentes, atingiu a tiro uma pessoa que foi para o local de forma voluntária para ajudar», disse na altura Luís Morais.

Segundo o responsável, o bombeiro foi atin-gido pelos chumbos de um tiro de caçadeira na perna direita e foi transportado para o hospi-tal de Braga.

«Apesar de os ferimentos serem ligeiros, ele e toda a corporação estão muito abalados com o que aconteceu», acrescentou.

O alerta para o incêndio na freguesia de Aboim da Nóbrega foi dado pelas 17h58, com os bom-beiros a deslocarem para o local 13 operacio-nais, apoiados por cinco viaturas.

BLOCO DE ESQUERDA EXIGE OBRAS NA SECUNDÁRIA DE BARCELINHOS

Ensino O Bloco de Esquerda (BE) alertou, na Assembleia da República, que a «degradação» das instalações da Escola Secundária de Barce-linhos, em Barcelos, «compromete a seguran-ça e o bem-estar» daquela comunidade escolar, divulgou o grupo parlamentar.

Num projeto de resolução, o BE pede a «rá-pida reabilitação» daquela escola e enumera as deficiências e más condições do edifício, apon-tando, desde logo, os prefabricados, «que pas-saram de solução provisória a efetiva».

Diz ainda que os telhados do edifício são compostos por placas de fibrocimento, que as paredes estão com muitas infiltrações e que a caixilharia danificada leva a que a comunida-de escolar tenha «muito frio» nas salas de aula.

«É uma escola sem acessibilidades, mantendo os alunos com mobilidade reduzida sem acesso a vários pontos da escola», acrescenta.

O BE aponta também um auditório «desajus-tado» às necessidades da comunidade e as casas de banho «em estado avançado de degradação».

Lembra que a Secundária de Barcelinhos en-trou em funcionamento em 1986 e que desde então «tem tido apenas ligeiras obras, realiza-das pelo orçamento da própria escola, que não resolvem os problemas de fundo».

Redação/Lusa

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06.05.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Sem incendiários não há incêndios

Direitos dos passageiros de transporte ferroviário

Espaço Aberto

Na semana passada, reali-zei uma viagem de com-boio do Porto a Lisboa que chegou com 1h30 de

atraso. Tenho direito a alguma

indemnização?

Há um conjunto de di-reitos dos passageiros de transporte ferroviário que

Tendo de ir ao Alto Mi-nho, fiquei com curio-sidade de ver como estava o panorama de-

pois dos incêndios. Indo pe-la autoestrada, fica-se com a impressão de que a rota dos incêndios seguiu o sen-tido da mesma, tal é a regu-laridade das queimadas. Pa-ra além da tonalidade verde que lhe é característica, nes-ta época a florir por todo o lado, o Minho é mesmo um jardim… com aquela bele-za edénica que parece tira-da dos livros de viagens, os socalcos trabalhados, as es-tradas em curvas e mais cur-

se aplica a todas viagens rea-lizadas entre países da União Europeia.

Os países europeus po-dem optar por também aplicar esses direitos às via-gens de comboio internas: alfa pendular, intercidades, urbanos, regionais e inter--regionais, bem como às viagens internacionais com partida ou chegada num país que não pertence à UE.

Em caso de chegada ao destino com atraso de pelo menos 1 hora, tem direito a desistir da viagem e exigir o reembolso ou a realizar a viagem na próxima oportu-nidade, incluindo transpor-te alternativo se o serviço tiver sido suspenso.

Se optar por seguir via-gem poderá ter direito a uma indemnização igual a

vas para se adaptar à irregu-laridade dos terrenos, com casas de ambos os lados, a ramagem verde das árvo-res quase a fechar em dos-sel sobre quem passa como se fosse um rei que a visita, a diversidade colorida de flo-res que enfeitam os jardins das casas, as suas gentes ale-gres, comunicativas, dinâmi-cas… Não admira que neste momento, a beleza exótica da aldeia de Sistelo, nos Ar-cos de Valdevez, esteja a fa-zer sucesso, com tantos tu-ristas que nem sabem onde os acolher. Agora, imaginem que ia para a frente a para-nóia das limpezas de cortar tudo pelas margens das es-tradas fora e vejam a beleza que se perdia… como, por exemplo, a pitoresca e antiga estrada que desce de Mon-ção para os Arcos, Ponte da Barca, até Vila Verde, cheia de encanto no seu serpen-teado, com as casas fume-gando de vida pela encosta acima, a água que escorre, aqui e além, das encostas e vem cair em bicas dentro de pequenos tanques de pedra,

25% do valor do bilhete se o comboio tiver 1 a 2 horas de atraso e a 50% do valor do bilhete se o atraso for superior a 2 horas.

No entanto, não recebe qualquer indemnização se tiver sido avisado do atraso antes de comprar o bilhete. Também não há indemni-zação quando o valor a pa-gar seja igual ou inferior a 4 euros e se for titular de uma assinatura ou passe.

Se comprou um bilhe-te, mas afinal não irá rea-lizar a viagem por moti-vo alheio ao operador, por exemplo, por motivo de doença, trabalho ou por-que simplesmente desistiu de realizar a viagem adqui-rida, tem direito a receber 75% do seu valor desde que cumpra determinados pra-

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

M. RIBEIRO FERNANDES

ESPAÇO DECO

zos. Se o bilhete comprado tem lugar reservado, como é o caso dos transportes de longo curso, terá de solici-tar o reembolso com 3 ho-ras de antecedência em re-lação à hora da viagem. Se se tratar de transporte re-gional e inter-regional basta solicitar o reembolso com 30 minutos de antecedên-cia. Tenha em atenção que os bilhetes comprados com desconto, por norma, não são reembolsáveis.

Sempre que haja um atraso superior a 30 mi-nutos imputável ao opera-dor, tem direito a exigir o reembolso total do bilhete, desistindo da viagem.

Para além da indemniza-ção que pode exigir em ca-so de atraso, também pode ser compensado por outros

danos que possa ter tido na sequência do cancelamento ou atraso da viagem, impu-táveis ao operador. Nestes casos, terá de provar quais os prejuízos que teve e o respetivo montante. Em serviços cuja distância é su-perior a 50 km, o valor da indemnização tem como limite o correspondente a 100 vezes o valor do bilhe-te, sujeito ao limite máximo de 250 euros. Nos restan-tes serviços, a indemniza-ção tem como limite até 25 vezes o valor do título pago.

Não há lugar a indemni-zações se o atraso ou cance-lamento se dever a catástro-fes naturais, greves, obras, incêndios ou ocupação da via por pessoas, animais, veículos ou coisas.

Por fim, se um passagei-

ro ficar ferido ou falecer num acidente de comboio, o próprio (ou os herdei-ros) tem direito a uma indemnização.

No caso apresentado, se o motivo do atraso for da responsabilidade da em-presa de transporte, terá di-reito a 25% do valor do bi-lhete. Se tiver tido outros prejuízos, terá ainda direi-to a um máximo de 250 eu-ros de indemnização desde que apresente os compro-vativos junto do operador.

Se pretender esclarecer esta ou outras questões po-derá contactar-nos na Ave-nida Batalhão Caçadores 9, em Viana do Castelo, atra-vés do 258 821 083 ou pa-ra o endereço de correio eletrónico [email protected].

que se destinavam a matar a sede aos animais que puxa-vam os carros (tal como hoje há os postos de abastecimen-to para os carros) e as bicas de água (eram os snack-ba-res anexos a esses postos). Só lá faltam os cantoneiros que zelavam pela limpeza das es-tradas e das suas bermas, on-de plantavam flores para ale-grar a vista de quem passava, com aquele toque de beleza e de carinho que exprime a alma acolhedora e alegre da-quela gente. E quem diz es-sa, diz muitas outras estra-das semelhantes. Esperemos

que o bom senso prevaleça…

2. Por essas estradas fora, não se veem aqueles aglo-merados de prédios empa-cotados como os dos arre-dores de Lisboa ou Porto, que cresceram como cogu-melos para acolher as gen-tes que para lá foram à pro-cura de emprego. No Minho, não existe esse modo de ha-bitação. Em princípio, cada um tem a sua casa com um terreno anexo de quintal ou jardim. E cuidam muito dos

seus jardins. Reparem no es-mero ao atravessar os Arcos de Valdevez, Ponte da Barca… ou em Braga, com o jardim de Santa Bárbara e aquele outro plantado por cima da avenida que desce para São João da Ponte. No Minho há o gosto do jardim; mas, os campos estão ao abandono. Parece que houve uma inva-são de bárbaros e toda a gen-te fugiu. Lá mais para norte, Melgaço e Monção, os cam-pos estão reconvertidos em vinhas. Vinhas de alvarinho por todo o lado. E a tendên-cia já se vai alargando a ou-tras zonas cá para baixo, ago-ra que o vinho verde está em grande. É a nova exploração das terras. Mas, não se cultiva mais nada. Os supermerca-dos fornecem o resto… Sorte deles, que fazem mais negó-cio enquanto esta moda du-rar. É um erro abandonar a agricultura familiar.

3. Outra novidade que salta à vista é a proliferação de tratores. Por todo o lado se veem pequenos tratores. Mas, desapareceram os ani-

LÚCIA MIRANDAJurista DECO

mais. Nem a pastar se veem. A não ser na verdura de Pon-te de Lima. E quem anda com esses tratores é gen-te mais velha. Também não se vê gente nova. Aliás, pe-lo meio das aldeias fora não se vê quase ninguém. Se al-guém se perde e precisar de qualquer informação, não há a quem pedi-la. Só recorren-do ao GPS. É o novo infor-mador do presente. As quin-tas, que antes eram fonte de produção agrícola, estão ho-je ao abandono. Aqui e além, alguns reconverteram-nas em turismo rural. Há lindas quintas reconvertidas para turismo rural. Para eventos, como hoje se diz. E para tu-ristas estrangeiros também. E há tanta beleza para lhes mostrar, para além da ma-ravilhosa cozinha nortenha… Precisam é de boas estradas que os possam levar e trazer.

As manchas negras das queimadas dos incêndios são uma constante pela au-toestrada fora. Nalgumas en-costas, tudo negro. Só a erva voltou a nascer. E também alguns eucaliptos corajosos, com novos rebentos. Dos pi-nheiros só ficaram troncos e ramos negros, silhuetas fúne-bres de uma paisagem des-

truída, agora animada pelo corte e transporte das madei-ras. Tem-se falado muito em prevenir os incêndios, com muitos bombeiros, cabras para comer o pasto, aviões e helicópteros cujo aluguer e manutenção custa milhões, um exército anunciado pa-ra combater o inimigo amea-çador do fogo, como se ele se escondesse na floresta e a qualquer momento pudesse atacar os já parcos pinhei-ros e eucaliptos que resta-ram (a esquerda demoni-za os eucaliptos, ignorando que eles ajudam a sustentar muita gente, que não come ideologia ao almoço ou ao jantar). Mas, esqueceu-se o principal: os incendiários (os mandantes e os executan-tes). É que sem incendiários não há incêndios. A floresta não arde se ninguém a incen-diar. Falta uma legislação que castigue severamente os in-cendiários (e a rede de inte-resses que os movimenta) e um corpo de vigilantes que olhe pela floresta. Feito isso, toda a restante parafernália de combate aos incêndios fi-caria muito mais aligeirada. Mas, disso ninguém falou. Se calhar, não movimenta tan-tos interesses…

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16 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

Crianças da Arquidiocese rezam pelPeregrinação contou este ano COM mais duas mil crianças do que no ano anterior

Cónego José Paulo Abreu presidiu à celebração na cripta do Sameiro

DM

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

Senhora da Esperança, a tua alegria era fazer a vontade do Pai; a tua

vida era estar atenta às necessidades dos outros. Intercede por nós!

Quando a nossa fé vacila; quando somos tentados a desesperar. Senhora

da Esperança, intercede por nós! Quando fechamos o coração; quando

consentimos a injustiça. TRINTA E UM DIAS COM MARIA

José Paulo Abreu, pre-sidente da Confraria da Senhora do Sameiro, exortou a assembleia a «manter o elo de amor», o «amor que vem de Deus, de Jesus» e que os cris-tãos devem «espalhar pelos outros», forman-do uma cadeia que pro-mova ainda a esperança, a misericórdia.

«O tamanho do nosso amor tem que ser igual ao tamanho do amor que Je-sus Cristo tem por nós», disse.

Diante de centenas de

Jorge Oliveira

Um dos momentos altos da peregrina-ção foi a consagra-ção a Nossa Senhora,

em que as crianças reza-ram pela paz em todo o mundo, mas também pe-las suas famílias, pelas pa-róquias, pelos arcipresta-doS e pelo país.

Nas intenções desta peregrinação, na véspera do Dia da Mãe, estiveram também os desempre-gados, os desamparados, os doentes, os idosos, as crianças e as vítimas de maus-tratos.

Na homilia, o cónego

Cerca de sete mil crianças provenientes de todos os Arciprestados da Arquidiocese de Braga peregrinaram ontem ao santuário de Nossa Senhora do Sameiro, acompanhadas de catequistas e familiares. Presidida pelo cónego José Paulo Abreu, esta segunda peregrinação das crianças, na véspera do Dia da Mãe, que hoje se celebra, realizou--se sob o lema "Com Maria sou feliz".

crianças, sentadas na crip-ta do Sameiro, o celebran-te lembrou que o mês de maio é dedicado a Maria, mãe de Jesus, e todos os cristãos são convocados a orar e a mostrar a sua de-voção à Senhora.

Neste contexto, con-vidou a assembleia a re-zar três Avé-Marias pe-los seus lares, pelas suas paróquias, por Portugal e pelo mundo inteiro.

«Andam por aí muitas ameaças de guerra, amea-ças de destruição, reze-mos pela paz no mundo».

De seguida, as crian-ças foram convidadas a fazer uma prece pessoal de olhos fechados.

No momento da con-

sagração, a terminar a Eu-caristia, crianças de ca-da arciprestado levaram uma flor até ao altar pa-ra oferecer à Senhora do Sameiro.

Organizada pela Con-fraria e voluntários, esta foi a segunda peregrina-ção das Crianças da Ar-quidiocese de Braga ao Santuário de Nossa Se-nhora do Sameiro. Este ano, estiveram cerca de sete mil, mais duas mil que o ano passado.

O cónego José Paulo Abreu realçou este «cres-

cimento» que a Confraria quer agora «consolidar».

«Esperamos, com o tempo, conseguir con-gregar, efetivamente, a Diocese inteira nesta ini-ciativa», assinalou.

Na organização des-ta peregrinação, em que as crianças participaram ainda num peddy-paper e em outras atividades, a Confraria contou com o apoio do Departamento Arquidiocesano da Cate-quese e do Departamen-to Arquidiocesano da Pas-toral de Jovens.

«Nós queremos que as crianças desde pequeninas comecem a gostar de Nossa Senhora».

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la paz na peregrinação ao Sameiro

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Sentidode unidade

Devoção Com esta peregrinação anual, por altura do Dia da Mãe, a Con-fraria de Nossa Se-nhora do Sameiro pretende que as crianças sintam o sentido de unida-de da Igreja de Bra-ga, mas também da

Igreja Universal, e o sentido de con-sagração a Maria, naquele que é o lugar arquidioce-sano por natureza de devoção a Nos-sa Senhora.

«Queremos que a devoção a Maria neste mês se mante-nha e que as crian-ças sintam este mo-mento marcante nas suas vidas, na devoção a Nossa Se-nhora e na vivên-cia deste mês que é particularmente a ela dedicado», disse o cónego José Paulo Abreu que presidiu a esta peregrinação com o lema "Com Maria sou feliz".

A Eucaristia da Peregrinação das Crianças ao Santuário

de Nossa Senhora do Sameiro foi solenizada pelo coro

infantil do Externato Paulo VI.

DM

BREVE

IGREJA DEFENDE PROTEÇÃODO DOM DA MATERNIDADE

Mensagem A mensagem da Comissão Episco-pal do Laicado e Família (CELF), da Igreja Católi-ca em Portugal, para o Dia da Mãe deste ano, que se assinala hoje, destaca a importância de «apoiar e proteger o dom da maternidade».

No documento, aquele organismo salienta que «as mães são verdadeiras beneméritas da socieda-de, pois sabem cultivar e transmitir, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação e a for-ça moral».

«É bom, belo e justo celebrar o Dia da Mãe: agradecer a todas as mães que dia e noite, todos os dias e todos anos, ao longo da sua vida, se de-dicam ao acolhimento amoroso, à educação e ao crescimento integral dos filhos», aponta a CELF.

Numa época em que estão em causa desafios como a baixa natalidade e o envelhecimento po-pulacional, a Comissão responsável pelas questões pastorais ligadas à Família aponta para a urgên-cia de «apoiar» todas as mulheres que hoje esco-lhem como caminho «colocar no mundo um fi-lho» e «dar a vida» pela família.

Um repto particularmente dirigido aos «deciso-res políticos e económicos», aos «agentes culturais e da comunicação social», mas também àqueles que, dentro das estruturas da Igreja Católica, tra-balham junto das famílias e dos casais.

«Que todos nos empenhemos a apoiar e a prote-ger o dom da maternidade que começa na fecun-dação e nunca deixa de se manifestar», pode ler-se.

Redação/Ecclesia

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18 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

OSC Braga ainda não sabe quando abrirá a oficina de 2018/2019 – ficar em terceiro

ou quarto na I Liga faz uma grande diferença... – mas, por esta altura, nos escritórios da pedreira já se prepara, com todos os cuidados, a temporada se-guinte. João Novais (Rio Ave) e Murilo de Souza (Nacional) estão pratica-mente certos na pedreira, mas existem muitos dos-siers em aberto...

No ataque tem brilha-do, intensamente, Ricar-do Esgaio, lateral-direito de raiz. O ex-sportinguis-ta – chegou à pedreira no âmbito da transferência de Battaglia para o emble-ma leonino – está a fazer uma grande temporada e, por isso, é natural que se-ja, por esta altura, um dos jogadores mais cobiçados do plantel minhoto.

Blindado por uma cláu-sula de 15 milhões de eu-ros, o número 47 só dei-xará o Minho mediante uma proposta irrecusável.

Na banda esquerda – e,

por vezes, no eixo do ata-que – tem alinhado Ricar-do Horta, que é o segundo melhor marcador dos ar-senalistas em 2017/2018, com 12 tentos, os mesmos de Dyego Sousa, sendo a dupla apenas superada por Paulinho, que já fa-turou 17 golos.

Com mercado em Es-panha – alinhou no Mála-

ga durante duas tempo-radas, tendo deixado aí boa impressão – e nou-tros países, Ricardo Horta poderá deixar a pedreira no final da época.

Aliás, António Salvador não costuma "dar ponto sem nó" e, por isso, per-cebe-se, de forma clara, a contratação de Murilo, extremo veloz, com capa-

Abel ferreira e sc braga já estão a preparar 2018/2019. algumas certezas e dúvidas no ar

Ricardo Esgaio, Vukcevic e Ricardo Hortacom muitos pretendentes pela Europa fora

OPEN DE BRAGAGastão Elias e Pedro Sousa estão garantidos no torneio que decorre até ao próximo fi m-de-semana.

HC BRAGADepois da fase de der-rotas frente aos "grandes", bracarenses regressaram ontem aos triunfos... rumo à permanência na primeira divisão.

juniores do sc braga visitam fc porto. samuel costa dá o mote

«Jogo muito importante para nós»O SC Braga desloca-se, esta tarde (16h00), a Gaia, onde vai medir forças com o FC Porto, em partida relativa à 10.ª jornada do Nacional de Juniores da I Di-visão (apuramento de campeão). Instalados no segundo lugar, a três pontos do Benfica, que joga, à mesma hora, em Guimarães, os guerreiros do Minho só pensam em somar os três pontos.

«Este é um jogo muito importante para nós. Estamos na reta final do cam-peonato e sabemos que para ser campeões temos de ganhar aos nossos prin-cipais rivais», destacou o médio Samuel Costa.

Outros jogos (às 16h00): Vitória de Setúbal-União de Leira e Sporting-Leixões.

Ricardo Esgaio tem-se destacado pela forma como assiste os colegas da frente

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DESPORTOBASQUETEBOL

SC BRAGA GARANTE SUBIDA

À PROLIGA

nacional de iniciados (apuramento DE campeão)

FC Porto esta manhã na Cidade Desportiva

O SC Braga recebe, esta manhã (11h00), na sua Cidade Desportiva, o FC Porto, em partida relativa à 5.ª jorna-da do Nacional da I Divisão (apuramento de campeão).

A turma arsenalista, comandada por Artur Jorge, somou apenas três pontos em quatro jogos, enquanto os dragões somam sete. No topo segue Benfica, com 12, que recebe, também pelas 11h00, no Caixa Futebol Campus, o Sporting, segundo, com 10. A jornada fecha com a receção do AA Santarém à Académica (11h00).

«Espero acima de tudo um jogo muito competiti-vo, entre duas equipas que trabalham muito e bem. Estamos numa fase em que queremos naturalmente regressar aos resultados que têm sido nosso hábito e este será um encontro onde tudo iremos fazer para regressar às vitórias, ultrapassando um adversário for-te mas que não é imbatível. Vamos ser um SC Braga a jogar à ‘Braga’, lutando para vencer e conquistar os três pontos», destacou o técnico dos sub-15 arsenalis-tas, Artur Jorge, em declarações ao site do SC Braga.

cidade de jogar nos dois flancos e goleador.

Uma espécie de "sósia" de Ricardo Horta...

No meio-campo têm brilhado André Horta (o criativo emprestado pelo Benfica vai rumar à liga dos EUA no final da tem-porada) e Vukcevic.

Danilo também esteve em bom plano mas per-

deu protagonismo após a "explosão" de André Hor-ta, que será rendido por João Novais no plantel.

O montenegrino é uma das peças nucleares do SC Braga e, caso seja trans-ferido, os arsenalistas já preparam, desde janeiro, a promoção de Ricardo Ryller, um médio brasi-leiro de vistas largas para

o ataque e que tem esta-do em plano de evidên-cia nos bês.

Há outros casos arru-mados – Jefferson ter-mina o empréstimo e vai deixar o clube, podendo voltar ao Sporting –, mas são muitos mais os dos-siers que estão por resol-ver. Mas tudo está devi-damente pensado.

futebol feminino

SC Braga no reduto do Ferreirense«A UR Ferreirense é um adversário organizado e muito perigoso nas bolas pa-radas. Vamos ter de estar muito bem posicionados e assertivos nas transições para desmontarmos a defesa do adversário. Temos de estar sempre concen-trados para conquistar os três pontos», destacou, ontem, na antevisão da par-tida aprazada para esta tarde (16h00), no Complexo Desportivo da Freguesia da Moita, o técnico da equipa feminina do SC Braga, Miguel Santos.

Outros jogos de hoje: Sporting-Valadares e CF Benfica-GDA-Dos-Fran-cos (às 15h00), Estoril-Clube Albergaria, UR Cadima-Vilverdense e Boavista--Quintajense (pelas 16h00).

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06.05.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

O Vitória de Guima-rães venceu por 4-1 em Tondela, em jo-go da 33.ª jornada

da I Liga, com um ‘bis’ de Rafael Martins, e go-los de Hurtado e Oscar, subindo ao sétimo lugar da classificação.

Num encontro entre duas equipas que estavam próximas e tranquilas na tabela, os vitorianos le-varam a melhor, subindo ao sétimo posto, com 43 pontos, enquanto o Ton-dela segue na 10.ª posi-ção, com 38.

O Vitória de Guima-rães entrou melhor e lo-go na primeira jogada da partida Raphinha entrou na área, pela esquerda, e foi Cláudio Ramos a ne-gar o golo.

Estava dado o tónico para um maior domínio da equipa de José Pesei-ro, perante um Tondela que, a espaços, em rápi-dos contra-ataques, pro-curava criar perigo junto à baliza de Miguel Silva.

Rafael Martinsabriu a contagemA coroar uma fase em que foi melhor, o Vitória marcou por duas vezes. O primeiro, aos 33 minu-tos, com Rafael Martins a

aproveitar uma bola que Cláudio Ramos largou, na sequência de um canto, empurrando para a baliza.

O segundo, seis minu-tos depois, com o avança-do vitoriano a ganhar a bola na área, a rodar pe-rante a oposição de Ricar-do Costa, e a bater Cláudio Ramos pela segunda vez.

O Tondela reagiu e reduziria aos 45+3, com Juan Delgado, ao segun-

Nos jogos fora de portas

Vitória de Guimarães fechoucom goleada em Tondela

do poste, de cabeça, a ba-ter Miguel Silva, após cru-zamento da direita.

Na segunda parte, o Vi-tória de Guimarães man-teve o controlo do jogo, perante um Tondela que só a espaços conseguia chegar com algum peri-go à área adversária.

Os comandados de Jo-sé Peseiro chegaram ao terceiro golo, de penál-ti, com Hurtado a mar-

car após uma falta de Jorge Fernandes na área tondelense.

O Tondela sentiu o go-lo e o Vitória ficou con-fortável até final, ainda a tempo de dilatar o resul-tado nos instantes finais da partida, com Óscar Es-tupiñan, aos 89 minutos, a isolar-se, a contornar Cláudio Ramos e a fechar o resultado em 4-1.

Lusa

Rafael Martins inaugurou o marcador

Empate no sporting-benfica

FC Porto campeãoO FC Porto sagrou-se ontem campeão português de futebol pela 28.ª vez, ao beneficiar do empa-te a zero entre o Sporting e Benfica, em jogo da 33.ª e penúltima jornada da I Liga.

Os 'dragões', que apenas jogam hoje, em casa frente ao Feirense, têm quatro pontos de avan-ço sobre os dois rivais de Lisboa, que apenas po-dem somar mais três.

Na luta pelo segundo lugar que dá acesso à pré--eliminatória da Liga dos Campeões e com um encontro por jogar, o Sporting, passou a ter van-tagem no confronto direto em relação ao Benfica.

Os resultados dos encontros disputados ontem:Belenenses-Portimonense .................................3-2Tondela-Vitória ..................................................... 1-4Sporting-Benfica .................................................0-0

Jogos para hojeEstoril-Setúbal .................................................16h00Moreirense-Aves .............................................16h00Chaves-Marítimo ............................................ 18h00FC Porto-Feirense ..........................................20h15.

Moreirense recebe hoje o Aves

Petit quer dar «alegria aos adeptos»Petit, quer «dar uma alegria aos adeptos» e as-segurar a manutenção na receção ao Desporti-vo das Aves. O treinador dos minhotos, que com uma vitória podem assegurar a manutenção no principal escalão, disse acreditar que, em campo, frente ao vizinho das Aves que também procu-ra salvar-se da descida, entrará «um Moreirense forte e determinado a disputar o jogo pelo jogo e à procura dos três pontos».

«Sabemos que é um dérbi e que vamos ter casa cheia. Trabalhamos sabendo da responsabilidade do jogo. Vamos lutar. A equipa está preparada pa-ra enfrentar um Aves também forte», disse Petit.

As equipas estão separadas por um ponto: o Mo-reirense segue em 13.º lugar com 32, enquanto o Aves está na 14.ª posição com 31.

O técnico elogiou os adeptos, chamando-lhes o 12.º jogador, e pediu «uma casa bem composta» pa-ra gerar «motivação». «Todos podem estar envol-vidos tanto dentro de campo como fora. O mais importante é que seja um grande espetáculo de fu-tebol e que, no final, possamos comemorar a ma-nutenção», disse o técnico.

Na última jornada, o Moreirense visita o Benfi-ca, mas Petit não vê a partida de hoje como «de vi-da ou de morte», lembrando que outros adversá-rios diretos também vão defrontar-se entre si, mas reafirmou a vontade de vencer.

«Os jogadores estão focados e determina-dos. Vejo alegria e querer. É claro que se amanhã[hoje] conseguirmos resolver a questão é muito melhor para nós, mas todos os jogos são difíceis, seja o Aves, seja o Benfica. O nosso foco é lutar pe-los três pontos. Os jogadores estão comprometidos em dar alegria aos adeptos», disse Petit.

Moreirense e Aves defrontam-se hoje pelas 16h00.

José Peseiro, treinador do Vitória«A nossa vitória foi justa»

José Peseiro, treinador do Vitória, deu «os parabéns ao Tondela pelo excelente campeonato que tem estado a fazer. A nossa vitória foi justa já que fomos a melhor equipa no jogo. Criámos muitas oportunidades de go-lo, frente a uma boa equipa, e vencemos de forma justa.Pena esta vitória não ter chegado mais cedo porque se-guramente conseguiríamos entrar na luta pelos luga-res de acesso à Liga Europa».

Pelo Tondela, Pepa também deu «os parabéns ao Vi-tória, que venceu bem. Penso que a classificação não reflete a qualidade da equipa. Penso que temos de nos queixar de nós próprios. Foram quatro golos muito con-sentidos da nossa parte. Cometemos muitos erros em zona proibida. Foi um dia menos bom da nossa parte. Faltou-nos alguma capacidade, em especial no último terço. A eficácia do Vitória fez a diferença, com o mé-rito de aproveitar os nossos erros».

ESTÁDIO JOÃO CARDOSO, EM TONDELA

Tondela 1 4 GuimarãesÁrbitro: Hélder Malheiro (AF Lisboa)

Cláudio RamosDavid Bruno

Ricardo CostaJorge Fernandes

JoãozinhoClaude Gonçalves

Bruno MonteiroPedro Nuno

(Simão Pio, 87')Miguel Cardoso

Juan Delgado(Joca, 76')

Heliardo(Harramiz, 68')

ao intervalo:1 - 2

Miguel SilvaSackoJubalPedro HenriqueKonanWakasoMatheus OliveiraHeldon(João Aurélio, 78')RaphinhaHurtado(Rafael Miranda, 66')Rafael Martins(Oscar, 88')

Pepa José Peseiro

Golos: 0-1, Rafael Martins, 33 minutos; 0-2, Rafael Martins (39'); 1-2, Juan Delgado (45+3'); 1-3, Hurtado (59' gp); 1-4, Oscar (89').

Disciplina: cartão amarelo para Pedro Henrique (50'), Ricardo Costa (57') e Sacko (85')

Assistência: 3.206 espectadores.

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

O Maria da Fonte po-de, caso pontue ho-je em Padim da Gra-ça, fazer a festa de

campeão da Pró-Nacio-nal, com o consequente regresso ao futebol nacio-nal. Mas também o con-junto bracarense pode, ca-so vença, dar um grande passo rumo à permanên-cia no principal escalão do futebol distrital.

Este é, pois, um encon-tro de grande importância para qualquer das equi-pas, mas também para o campeonato, uma vez que tudo pode ficar decidido quanto ao título, como pode ficar adiado para as últimas rondas.

Claro que tudo isto é válido se o Taipas vencer, hoje, em Porto d’Ave, uma vez que o conjunto vima-ranense segue na segun-da posição, com menos seis pontos que o Maria da Fonte.

Já o Águias da Graça, é a primeira equipa acima da “linha de água”, somando mais três pontos que o GD Prado, conjunto que hoje recebe a AD Esposende.

Os jogos para as 16h00 de hoje:

Águias da Graça-Maria da Fonte, Marinhas-Ni-nense, Forjães-Serzede-lo, GD Prado-Esposende,

Cabreiros-Vieira e Porto d’Ave-Taipas.

Divisão de Honra:Ribeirãofaz a festade campeãoNa Divisão de Honra, o Ribeirão vai fazer hoje a festa de campeão e con-sequente subida à Pró--Nacional, uma vez que o Berço, segundo, foi on-tem surpreendido no seu reduto pelo Celoricense.

Face à derrota do Ber-ço, o Airão, se hoje vencer em Bairro, passa para a se-gunda posição e fica a de-pender apenas de si para

AF Braga: jogos para hoje

Maria da Fonte quer fazera festa em Padim da Graça

garantir a subida.Na Série A, o FC Ama-

res tem hoje, no seu re-duto, frente ao vizinho Caldelas, a oportunidade de somar os três pontos e manter acesa a luta pe-la subida de divisão. Mais complicada parece a tare-fa do Santa Maria, tercei-ro, que se desloca a Terras de Bouro para defrontar o quarto classificado. Os jo-gos para as 16h00 de hoje:

Sequeirense-Vila Chã, Pedralva-Alvelos, Roriz--Bairro da Misericórdia, Amares-Caldelas, Terras de Bouro-Santa Maria, Gerês-Dumiense, Bair-

ro-Airão, Ribeirão-Pon-te, Ronfe-Emilianos e An-time-S. Paio.

I DivisãoLouro-Gondifelos, Carrei-ra-Cabanelas, Ucha-MAR-CA, GD Figueiredo-Viato-dos, Maximinense-Pousa, Granja-Realense-Guisan-de, Lanhas-Peões, ACD Serzedelo-MJ Póvoa, Me-relim SP-Aboim Nóbrega, Sobreposta-Esporões, Pal-meiras-Rib. Neiva, S. Ni-colau-Arco Baúlhe, Vasco Gama-Fermilense, Gui-lhofrei-S. Tiago Pinhei-ro, Gandarela-Rossas, Sil-vares-Mota e Cavez-Pica.

Águias da Graça recebe hoje o Maria da Fonte

II LIga

Nacional da Madeiraregressa à I LigaO Nacional assegurou ontem a 19.ª presença no principal escalão do futebol português, depois de uma época na II Liga, ao beneficiar das der-rotas de Académica e Penafiel na 37.ª e penúlti-ma jornada da divisão secundária.

Ainda com dois jogos por disputar, incluin-do a visita ao Arouca, hoje, o Nacional já assegu-rou um dos dois lugares de subida, ao somar 67 pontos, mais quatro do que o Santa Clara, única equipa que ainda pode alcançar os madeirenses.

Graças aos desaires caseiros de Académica e Penafiel, a formação madeirense junta-se aos conterrâneos Marítimo, depois da despromo-ção em 2016/17, após uma temporada sob o co-mando de Costinha.

Os resultados dos encontros disputados ontem:Penafiel-Ac. Viseu ................................................ 0-1FC Porto B-Famalicão ........................................ 3-2Académica-Cova Piedade ..................................1-2

Jogos para hoje

Braga B recebe BenficaA jornada prossegue hoje, com o Sporting de Braga B a receber o Benfica B no Estádio 1.º de Maio, a partir das 16h00. Os jogos para hoje:

11h15: Arouca-Nacional16h00: Vitória B-Sporting B, Leixões-Olivei-

rense, União Madeira-Varzim, Braga B-Benfica B, Gil Vicente-Covilhã e Santa Clara-Real.

derrotado pelo FC Porto B

Famalicão permitiureviravoltaO Famalicão permitiu ontem ao FC Porto B dar a volta a um resultado de 2-0 e vencer por 3-2, em jogo da 37.ª jornada da II Liga, adiando a confir-mação da manutenção.

O encontro com os portistas começou por correr bem ao Famalicão, que beneficiou de duas gran-des penalidades, convertidas por Willian Dias, aos 17 e aos 22 minutos, para chegar ao 0-2.

A equipa de Vasco Seabra tinha o jogo contro-lado quando um desentendimento entre Joel e o guarda-redes Leonardo, aos 41 minutos, permitiu a Tony Djim reduzir para 1-2.

Com o intervalo já à vista, esse golo foi um golpe duro para o Famalicão e um tónico para o FC Por-to, que na segunda parte mostrou uma cara bem diferente, para melhor, daquela que se lhe tinha visto na primeira parte. Um grande cabeceamen-to do central Bidi aos 55 minutos, na sequência de um canto, deu o empate ao FC Porto. Danúbio, que tinha cometido penálti do qual resultou o segun-do golo do Famalicão, redimiu-se aos 68 minutos com uma ação individual, que foi travada por Joel e punida com o castigo máximo. João Cardoso co-brou a falta e deu a vitória ao FC Porto B.

AF Braga: jogos disputados ontem

Santa Eulália venceu Urgesese Berço perdeu em casa

O Santa Eulália recebeu e bateu o Urgeses por 3-1 e ga-nhou novo alento para lutar pela manutenção na Pró--Nacional. Na Honra, o Berço perdeu no seu reduto com o Celoricense e pode, também, deixar hoje a zona de subida. Os resultados dos jogos disputados ontem:

Pró-NacionalPevidém-Brito .................................................................... 1-1Santa Eulália-Urgeses ...................................................... 3-1SP Arcos-Joane .................................................................0-0

Divisão de HonraSoarense-Celeirós ............................................................. 1-0Este FC-Martim ................................................................ 2-1

Prazins-Ruivanense ........................................................ 2-0Berço-Celoricense ............................................................ 1-2Bairro-Airão ....................................................................... 1-0Santa Eufémia-Lousado ................................................. 1-0Regadas-Pica ...................................................................... 3-1

I DivisãoS. Mamede-Rendufe .........................................................7-1Amares-Adaúfe .................................................................4-2Alegrienses-Arsenal ........................................................ 0-2Telhado-Delães .................................................................4-2Fradelos-Tabuadelo ......................................................... 2-1Sandinenses-Polvoreira ..................................................2-4Selho-Operário ................................................................. 3-1Mascotelos-S. Cosme ...................................................... 3-1Valinha-Airão S. João ....................................................... 1-0Campelos-Gonça ............................................................. 0-2Mosteiro-Fareja ................................................................. 1-2

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06.05.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

antónio valdemar

O Martim poderá ter complicado muito a subida à Pró-Na-cional ao perder, on-

tem, no terreno do Este FC por 2-1. A duas jorna-das do fim do campeo-nato, a equipa orientada por Zequinha poderá fi-car a quatro pontos do FC Amares e a dois do Santa Maria, se estas duas equi-pas vencerem esta tarde, respetivamente, o Calde-las e o Terras de Bouro.

O Martim entrou gal-vanizado pela vitória so-

bre o líder Amares, que colocou a equipa a um ponto de distância do pri-meiro lugar. E Edgar co-locou logo à prova Keko com um remate de longa distância, que o guarda--redes da casa correspon-deu com uma boa defesa.

Depois o jogo entrou numa fase de algum equi-líbrio, com a bola a rolar mais no meio-campo e longe de criar perigo jun-to das duas balizas. Porém, em cima do intervalo, Ro-ger inaugurou o marcador. O avançado do Martim re-cebeu a bola à entrada da

Mica entrou na segunda parte para dar o triunfo ao Este FC

Martim complicou as contas da subida à Pró-Nacional

meia lua, rodopiou sobre um adversário e rematou para o fundo da baliza.

E a segunda parte abriu com mais um remate ve-nenoso de Roger, que saiu um pouco ao lado. Depois, a equipa bracarense reagiu para tentar o golo do em-pate, conseguindo ter mais bola. O Martim aproveitou as linhas subidas do adver-sário para apostar mais no contra-golpe, mas seriam os donos da casa a chegar ao empate com um golo de Zezinho (68’).

O Martim voltou a as-sumir mais o jogo para

Rui Fernandes construiu a jogada do golo que deu a vitória ao Este FC

Luís Manuel, treinador do Este FC

«Ficou provado que temos qualidade»Luís Manuel disse que a equipa provou que tem qualidade ao vencer o Martim, uma formação com «muito valor». O treinador do Este FC des-tacou ainda o «brilhante» campeonato que a sua equipa fez.

«Pedi aos jogadores que nestes três últimos jogos que faltavam para não estragarem a imagem que construíram ao longo des-te campeonato. Foi uma imagem positiva, elogia-da por todos. Somos uma equipa que joga o jogo pelo jogo e hoje (ontem) ficou provado que somos uma equipa com qualidade. Na primeira parte, sentimos di-ficuldades devido ao calor e ao ter-reno seco que não deixou a bola rolar. Depois, também estávamos a jogar contra uma equipa fortíssima, que nos criou muitas dificuldades. Na segunda parte, entrámos fortes, encostámos o Martim lá atrás e saímos premiados com es-ta vitória que é um prémio para estes jogadores pela época fantástica que fizeram», disse.

Zequinha, treinador do Martim

«Enquanto for possívelvamos acreditar»Zequinha reconheceu que em caso de vitória do FC Amares e Santa Maria as contas da subida à Pró--Nacional ficam mais complicadas. No entanto, o treinador do Martim não “atirou a toalha ao chão”.

«Fica mais complicado, pois estamos a depen-der de outros resultados. Não é o fim de nada. Ainda temos mais dois jogos para disputar e en-quanto matematicamen-te for possível vamos lu-tar para isso. Continuo a sentir um tremendo or-gulho neste plantel.

Fizemos um grande jogo, contra uma gran-de equipa. Entrámos bem e marcámos um golo. Na segunda parte, tínhamos o jogo controlado e o Este mar-cou um golo esquisito. Depois, tivemos duas si-tuações claras para fazer golo, mas não conse-guimos. Arriscámos e fomos surpreendidos na parte final», rematou.

CAMPO 25 DE ABRIL

Árbitro Luís Macedo Oliveira; Nuno Senra e Marcelo Muge

Este FC 2Keko, Rui Fernandes, Louro, Rafa, Ricar-do, Pisco, Tiago, Simão (Mica, 73’), Ri-va (Júnio, 46’), Zezinho (Xandão, 45+2’) e Tozé.

Treinador Luís Manuel

Mar� m 1João Paulo; Bruno Costa, Banana, Edgar, Gala, Rolo, Rogério, Alenitchev (Jorge, 78’), Celso, Miguel e Roger

Treinador Zequinha

Golos: 0-1, por Roger (45’) e 1-1, por Ze-zinho (59) e 2-1, por Mica (88’) .

Disciplina: cartão amarelo a Alenitchev (45+1’) Edgar (58’), Tiago (69’) e Tozé (76’).

tentar colocar-se nova-mente por cima no mar-cador. No entanto, seria o Este a estar mais perto de marcar. Ricardinho, des-caído na esquerda, rema-tou para a defesa de João Paulo. Com o andar do relógio o jogo ficou mais aberto com o golo a es-preitar as duas balizas.

Aos 74 minutos, Roger não aproveitou uma falha da defesa adversária para marcar. Mérito para Keko, que foi corajoso na for-ma como abordou o lan-ce. Na resposta, Zezinho e Mica também tiveram

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Golo de Roger, no fecho da primeira parte, não foi suficiente para o Martim vencer

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nos pés o golo da vitória. A cinco minutos do fim, Roger isolou-se e quando todos já festejavam o go-lo, Tiago, em cima da li-nha, não permitiu os fes-tejos do Martim.

A dois minutos do fim, Rui Fernandes fez uma grande arrancada pela di-reita, colocou a bola em Júnio, que a devolveu a Mica e este rematou pa-ra o golo da vitória.

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

antónio valdemar

A Festa Distrital do Futebol Feminino, organizada pela AF Braga juntou, on-

tem, no parque de jogos de Padim da Graça 230 jogadoras, mais treinado-ras, árbitras e familiares.

Ao todo foram mais de 300 pessoas que passaram um dia diferente a promo-ver o futebol feminino.

Durante todo o dia rea-lizaram-se muitos jogos entre as várias equipas. Na final de sub-15, uma sele-ção de atletas da AF Braga (Grupo 2) venceu a Escola Fintas pela margem míni-ma e em sub-13, o Ribei-rão perdeu com a Escola Fintas por 6-2.

o Pevidém já trouxe uma equipa. Na próxima épo-ca vamos continuar com os campeonatos de sub-15

Seleção da AF Braga vai estar na Festa Nacional no dia 26 de maio

Um dia em cheio para o futebol feminino

Seleção da AF Braga venceu em sub-15

AF viana: jogos para hoje

Limianos e Vianense na luta pelo título

A penúltima jornada da primeira divisão da Associa-ção de Futebol de Viana disputa-se hoje e poderá dei-xar tudo como está quanto à questão do título, que é como quem diz, Limianos e Vianense poderão prolon-gar a luta até à última jornada.

É que hoje as duas equipas jogam nos respetivos re-cintos, com o Limianos a receber o Monção e o Vianen-se a fazer o mesmo ao Valenciano. Ora, se o fator casa prevalecer, Limianos e Vianense passarão para a última jornada separados por um ponto. Se algo de diferente acontecer na jornada de hoje… logo se farão as contas.Os jogos para as 16h00 de hoje: Távora-Vitorino de

Piães, Chafé-Correlhã, Lanheses-Ponte da Barca, Vi-la Franca-Cerveira, Vianense-Valenciano, Campos--Courense, Moreira Lima-Neves e Limianos-Monção.

II Divisão: “jogo grande” em ArcozeloNo campeonato da II Divisão, há “jogo grande” em Arcozelo, com o líder a receber o Cardielense, segun-do classificado, com apenas menos um ponto. Signi-fica isto que em caso de vitória, o Arcozelo garante o título, enquanto outro resultado deixa tudo em aber-to até à última ronda. Os jogos para as 16h00 de hoje:Perre-Darquense, Moreira-Bertiandos, Lanhelas-Fa-chense, Longos Vales-Castelense, ADECAS-Âncora Praia, Ancorense-Melgacense, Raianos-Deucriste, Ar-cozelo-Cardielense e Anais-Vila Fria.

Na atribuição do tercei-ro e quarto lugar os dois jogos foram decididos nas grandes penalidades. Em sub-15, o Pevidém ganhou por 3-2, depois de um em-pate a quatro golos, e em sub-13, venceu o Grupo 2 da AF Braga, por 3-1 (1-1 no tempo regulamentar).

Assim, no fim de se-mana de 26/27 de maio, será a seleção de jogado-ras da AF Braga que vai representar o distrito na Festa Nacional do Fute-bol Feminino, no esca-lão de sub-15. Cabeceiras de Basto também marca-rá presença, mas no des-porto escolar.

«Dá muito trabalho, mas sentimo-nos muito satisfeitos, pois o êxito foi

total em todos os aspetos, quer pela participação das equipas, quer pelos fami-liares, quer pela organi-zação e mesmo pela ali-mentação, já que tivemos um feedback muito posi-tivo de todos os presen-tes. Foi um dia em cheio para o futebol feminino, no qual estamos empe-nhadíssimos que se de-senvolva cada vez mais», frisou João Vieira.

O vice-presidente da AF Braga sublinhou ain-da que o futebol femini-no vai crescer ainda mais nos próximos anos.

«O Sporting de Bra-ga tem futebol femini-no e cada vez com mais equipas. O Guimarães vai apresentar uma equipa,

e 17 e penso que vão sur-gir mais equipas de for-mação, pois pode surgir um campeonato de sub-

13 e 14. Isso vai trazer um grande crescimento para o futebol feminino», fina-lizou o vice-presidente.

Escola Fintas venceu em sub-13

As árbitras que dirigiram os vários jogos

Seleção da AF Braga venceu Fintas

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06.05.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

A equipa de basque-tebol do SC Bra-ga poderia, ontem à noite, carimbar

a subida à Proliga, o se-gundo principal escalão da modalidade em Por-tugal, mas não conseguiu bater o Sangalhos ABTF, no Pavilhão de Lamaçães, em partida relativa à 8.ª

jornada do V Campeona-to Nacional da I Divisão (zona Norte – A), tendo perdido por 59-63. Fa-lhado o primeiro “ma-tch point”, a meta passa, agora, por carimbar a su-bida na Maia, no próxi-mo fim de semana (do-mingo, dia 13).

O Pavilhão de Lama-çães foi, ontem à noite, pequeno para receber os

Derrota caseira com o Sangalhos adiou festa da subida à Proliga

Sporting de Braga falha primeiro “match point”

adeptos da equipa braca-rense mas, diga-se, os mui-tos simpatizantes do con-junto forasteiro fizeram-se acompanhar por um rui-doso bombo, que, em cer-tas alturas, até parece ter desconcentrado os bas-quetebolistas do SC Braga.

A partida foi equili-brada e, na etapa inicial, nos dois primeiros perío-dos, os “tiros” exteriores do Sangalhos permitiram que, ao intervalo, os visi-tantes estivessem a ven-cer por quatro pontos.

Na segunda parte, a toada manteve-se e, nos minutos finais, o jogo pa-recia fechado para o San-galhos ABFT, que já não tem hipóteses de lutar pela subida, mas os mi-nhotos ainda estiveram muito perto do empate.

Mas, quando chama-dos à zona de lance livre, após as faltas feitas pe-los basquetebolistas do SC Braga para parar o jogo, os atletas forastei-ros demonstraram uma frieza incrível e, com os pontos alcançados, im-pediram a aproximação dos locais.

O SC Braga falhou, as-sim, o primeiro assalto à subida, mas tem, ainda, duas partidas para con-seguir a promoção à Pro-liga. Na próxima ronda, extramuros, diante do Maia BC, ou na última jornada, em casa, dian-te do CD Póvoa.

Sporting de Braga no lançamento

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prémio peixoto alves corre-se esta manhã

Taça de Portugal decidida em PalmeiraO 16.º Circuito de Palmeira – Prémio Peixoto Alves em ciclismo, disputa-se hoje, a partir das 9h15, com partida e chegada em Palmeira.

A prova, que homenageia o antigo ciclista Pei-xoto Alves, vencedor da Volta a Portugal em 1965, junta 150 ciclistas e pelo segundo ano consecu-tivo decide o vencedor da Taça de Portugal no escalão júnior.

O final da prova está programado para as 12h00, seguindo-se a entrega dos prémios.

futsal

Sporting de Braga termina a vencerO Sporting de Braga fechou, ontem, a sua parti-cipação na fase regular do campeonato nacional de futsal da primeira divisão com uma vitória por 3-1 no pavilhão do Burinhosa, em encontro da última jornada da prova. Nos play-offs vai então medir forças com o Futzal Azeméis.

Também ontem, o Sporting venceu em Vi-la do Conde por 6-0 e fechou no primeiro lu-gar, cabendo-lhe medir forças no play-off com o Quinta dos Lombos.

Os resultados da última jornada:Quinta dos Lombos – Benfica ....................... 0-10Desportivo das Aves – Modicus ........................1-7Burinhosa – Sporting de Braga ........................ 1-3Pinheirense – Futsal Azeméis ...........................5-4Fabril – Fundão ..................................................... 6-1Belenenses – Leões de Porto Salvo ................. 1-5Rio Ave – Sporting ..............................................0-6

Alinhamento para os play-offs:Sporting – Quinta dos LombosBenfica – PinheirenseSporting de Braga – Futsal AzeméisModicus – Fundão

Basquetebol em cadeira de rodas

APD Braga joga hoje a finalA equipa de basquetebol de cadeiras de rodas da APD Braga classificou-se ontem, para a final da Taça de Portugal da modalidade, ao bater o GDD Alcoitão por 63-36, em encontro disputa-do no pavilhão de Lamaçães.

A final da competição disputa-se hoje, a partir das 15h45, no Pavilhão de Lamaçães, num frentea frente entre as equipas da APD Braga e APD Sintra que, ontem, bateu a APD Leiria por 50-27.Os jogos são disputados com as portas abertas, pelo que os bracarenses têm assim uma boa opor-tunidade de apoiarem a equipa.

João Chaves (técnico do SC Braga)

«Vai ter de cair para o nosso lado»

O técnico do SC Braga, João Chaves, estava, no final do jogo, triste com o resultado. Mas mostrou total con-fiança na «qualidade» dos seus atletas e muita «crença» que a subida vai ser uma realidade.

«Foi um jogo em que acusámos um pouco o nervo-sismo, sobretudo na primeira parte. O Sangalhos é uma equipa muito equilibrada e experiente e acusou menos a pressão, até porque desportivamente estão arredados da subida. Ainda assim, penso que tivemos muitas coi-sas boas e é nisso que temos de nos focar. Temos quali-dade suficiente para já no próximo jogo subir de divi-são. E vamos trabalhar para isso durante esta semana. Estou muito orgulhoso daquilo que fizemos. Não ven-cemos hoje (ontem), caiu para eles, mas para a semana tem de cair para o nosso lado», finalizou.

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Sangalhos foi mais forte em Braga

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24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

mas Calor "roubou" espectadores...

Portas abertas e apoio não faltouO HC Braga resolveu franquear as portas a só-cios do clube mas, também, do SC Braga e do ABC. Mas, e apesar do apelo feito pelos respon-sáveis do clube minhoto, as bancadas das Gola-das não registaram “casa cheia”.

Ainda assim, diga-se, não faltou apoio à equi-pa treinada por Vítor Silva, sobretudo vindo de uma parte da bancada onde estavam os adep-tos mais jovens, a maioria atletas do HC Braga.

Presença notada na bancada foi Firmino Mar-ques, vereador, entre outros pelouros, das Obras Municipais e Proteção Civil da Câmara Munici-pal de Braga.

pedro vieira da silva

O HC Braga venceu, ontem à tarde, no Pavilhão das Gola-das, o CI Sagres, por

10-5, resultado que per-mite aos comandados de Vítor Silva continuarem firmes – e agora com mo-ral acrescida – na luta pe-la manutenção na I Divi-são. Num exame decisivo, os minhotos tiveram no-ta máxima (10, numa es-cala de 0 a 10).

Pedro Delgado, conhe-cido por Bekas, fez um “poker”, coroando, assim, uma boa exibição indivi-dual e, diga-se, coletiva dos minhotos. A equipa de Lordelo do Ouro ca-rimbou, ontem, pratica-mente, a descida ao se-gundo escalão.

HC Braga demolidor no ataque e CI Sagres eficaz no remateQuatro golos, três bolas nos ferros e grandes de-fesas do guarda-redes do CI Sagres. Isto é, resumi-damente, o que se passou, em termos ofensivos do HC Braga, durante os pri-meiros 25 minutos.

É certo que marcar ce-do ajuda – Pedro Delga-do (Bekas) fez o primei-ro quando alguns adeptos ainda se instalavam nas bancadas – mas, pou-co depois, o CI Sagres, na marcação de um pe-nálti, fez o 1-1, antes de Gonçalo Suissas e Car-los Loureiro terem acer-tado, com estrondo, nosferros.

Gonçalo Pereira (enor-me defesa de Pedro Maia) e Carlos Loureiro (acer-tou, pela segunda vez, nos

Bekas, com quatro golos, esteve em grande plano nas Goladas

Nota 10 na luta pela manutenção

ferros) ameaçaram o 2-1, que chegaria, por Gonçalo Suissas, após bela inicia-tiva de Carlos Loureiro que, no minuto seguinte, viu Gonçalo Suissas, num rápido contra-ataque, fa-zer o 3-1, com um poten-te remate.

A turma forasteira rea-giu e reduziu, por João Campelo, aos 15 minutos, mas Ângelo Fernandes, a três minutos do intervalo, voltou a repor a diferen-ça em dois golos de van-tagem para os minhotos, que jogaram os dois últi-mos minutos com menos um (Ângelo Fernandes viu o cartão azul).

João Candeias, na mar-cação de um livre, permi-tiu a defesa de Francisco Veludo, que segurou, as-sim, a vantagem até o ár-bitro dar por finalizada a primeira parte.

Olá, eu sou o Bekas!Pedro Delgado, conhe-cido por Bekas no mun-do do hóquei em patins, deu um autêntico festival no arranque do segundo tempo. Três golos, um de-les na sequência de um li-vre direto superiormen-te executado, colocaram o HC Braga a vencer por uma margem confortá-vel (7-2). Mas os forastei-ros não desistiram e, num ápice, reduziram para 7-4 (35 minutos).

Bekas ainda desperdi-çou um livre direto mas, no momento seguinte, e numa altura em que a tur-ma de Lordelo do Ouro jogava com menos um, Gonçalo Meira, num belo remate, fez o 8-4, dando mais conforto aos locais que, depois, foram ge-rindo e... marcando, ten-do chegado aos 10 golos.

HC Braga deu mais um passo rumo à manutenção diante do CI Sagres, que está muito perto da descida

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PAVILHÃO DAS GOLADAS, BRAGA

Árbitro Rui Torres e José Pinto

HC Braga 10Francisco Veludo; Carlos Loureiro (1), Gonçalo Meira (1), Gonçalo Suissas (2) e Bekas (4). Jogaram ainda António Trabu-lo, Gonçalo Rodrigues, Ângelo Fernandes (2) e António Rodrigues.

Treinador Vítor Silva

Inf. Sagres 5Pedro Maia; Tiago Ferraz (1), Celso, André Rodrigues (2) e Bruno Fernandes. Jogaram ainda: Nuno Barata, João Candeias, Pedro Cardoso e João Campelo (2).

Treinador Fernando Almeida

Ao intervalo: 4-2

Vítor silva (técnico do hc braga)

«Foi uma vitória categórica»

«Foi uma boa vitória. Nós continuamos a depender de ter-ceiros, mas se não fizermos o nosso trabalho de nada serve olhar para os outros. Foi uma vitória categórica, com uma boa exibição, nem sempre bem jogada mas com bons pe-ríodos, e era importante vencer. Os jogadores acabaram por não acusar a ansiedade, fizeram um bom jogo, possi-velmente o resultado com números exagerados em rela-ção ao que o CI Sagres fez. Mas, repito, era fundamental para nós vencermos e, agora, vamos continuar a nossa lu-ta. E, dentro de 15 dias, temos outro jogo fundamental em Grândola. Até ser matematicamente possível vamos dar tudo, como demos hoje (ontem), com um bom público, que nos ajudou, e agradeço o apoio», finalizou o técnico da turma minhota, salientando, ainda, que o HC Braga aca-bou a partida com cinco jogadores da formação no rinque.

Fernando Almeida: «HC Braga superior»O treinador do CI Sagres, Fernando Almeida, era, no final da partida, um homem desolado. Sentiu, na-quele momento, que a descida é praticamente certa. «Parabéns ao HC Braga, porque foi melhor. Tem um bom plantel e poderia, até, estar mais acima na tabe-la. Acredito que se fizerem 21 pontos vão manter-se», disse.

22.ª jornada

Óquei de Barcelos travou Sporting

O Óquei de Barcelos impôs, ontem, uma igualdade a dois golos (2-2) na receção ao Sporting, em encontro da 22.ª jor-nada do campeonato nacional de hóquei em patins da pri-meira divisão. Já o Juventude de Viana, perdeu por 7-3 em Turquel. Os resultados dos encontros disputados ontem:

HC Braga-CI Sagres .................................................10-5AD Valongo-HCP Grândola .................................... 8-0HC Turquel-Juventude de Viana ............................ 7-3CD Paço d' Arcos-Porto ............................................3-8Valença HC-SC Tomar ..............................................3-4Óquei de Barcelos-Sporting ....................................2-2

Benfica-UD Oliveirense esta tardeA ronda 22 fecha-se, esta tarde, a partir das 18h00, no Pa-vilhão Fidelidade, no Estádio da Luz, altura em que me-dem forças Benfica e UD Oliveirense.

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06.05.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

Depois do primeiro serviço, o sorteio: o quadro principal de singulares da 1.ª edi-

ção do Braga Open já é co-nhecido, conta com dois tenistas portugueses en-tre os principais candida-tos ao título e, pelo menos para já (porque o número ainda pode aumentar), um total de nove representan-tes nacionais.

Gastão Elias é o mais cotado (108.º ATP) dos tenistas em prova e, por isso, o primeiro cabeça de série. E será precisa-mente um dos tenistas em “stand by” ao longo do fim de semana, dado que só com a conclusão do qualifying ficará a co-nhecer o nome do seu pri-meiro adversário. Em Bra-ga, o número 2 nacional procura o 8.º título Chal-lenger da carreira, pri-meiro do ano e “em casa”.

O outro tenista portu-guês a marcar presença na lista de cabeças de sé-rie é Pedro Sousa, ele que vem de uma excelente se-mana no Millennium Es-toril Open – onde venceu a primeira ronda do qua-dro principal e só caiu pe-rante o compatriota João Sousa num duelo épico.

Número 143 do ran-king, o lisboeta é o quar-to pré-designado e es-treia-se frente ao bel-ga Christopher Heyman, que este ano atingiu o me-lhor ranking da carreira (foi 258.º em fevereiro, agora é 286.º).

O outro encontro que salta logo à vista neste quadro principal do Braga Open é aquele que vai co-locar frente a frente Alex de Minaur, o segundo ca-beça de série, e Tiago Ca-ção, um dos convidados

Ténis: Braga Open

Gastão Elias e Pedro Sousano quadro principal

da organização da prova.São dois tenistas que na

semana passada estiveram a jogar o Estoril Open e que, em fases diferentes das respetivas carreiras, vão medir forças pela pri-meira vez. Enquanto o australiano é o segundo candidato ao título, o jo-vem português de 20 anos foi convidado para o qua-dro, onde fará a estreia em provas Challenger no me-lhor momento da carrei-ra – vem da final do Fu-ture de 25.000 dólares em

Carcavelos.Frente a frente com

um cabeça de série esta-rá, também, João Montei-ro. O tenista portuense de 24 anos, que tinha rece-bido um "wild card" mas acabou por entrar direto no quadro principal, pro-cura a primeira vitória da carreira em torneios Chal-lenger e para isso terá de surpreender o sétimo pré--designado, o francês Gleb Sakharov (189.º).

Em prova estão, ain-da, os wild cards Frede-

rico Silva (enfrenta o pe-rigoso Dennis Novak, neste momento 198.º da tabela), Francisco Ca-bral (tem Daniel Munoz de La Nava, número 273 ATP, como primeiro ad-versário), Fred Gil (que quase quatro anos depois está de volta ao quadro principal de um torneio

do ATP Challenger Tour, medindo forças com Pe-dro Martinez), João Do-mingues e Gonçalo Oli-veira, dois dos tenistas que entraram diretamente no quadro e que, tal como Elias, aguardam pelo des-fecho do qualifying para conhecerem os primei-ros adversários.

Bracarense Hugo Maia foi, ontem, afastado da competição

derrotados na jornada de ontem

Portugueses forado quadro principalNenhum dos seis portugueses que disputaram, ontem, a primeira e segunda rondas do quali-fying do Braga Open 2018 logrou seguir em fren-te rumo ao quadro principal, já que todos aver-baram derrotas.

Os três bracarenses em prova não fugiram à regra. Hugo Maia perdeu com o holandês Van de Zandschulp por 6/4 e 6/0; Gonçalo Ferreira perdeu com o espanhol David Vega Hernandez por 6/3e 6/1 e José Pedro Ferreira não teve me-lhor sorte frente ao italiano Erik Crepaldi, com quem perdeu por 6/2e 6/1.

Dos outros três portugueses, apenas Martim Leite Prata passou à segunda ronda do quali-fying, onde acabaria por perder com o chinês Zhizhen Zhan por 6/2e 6/4.

Hoje, a partir das 11h00, disputam-se os qua-tro jogos da terceira ronda do qualifying que vão determinar os quatro jogadores que passam ao quadro principal.

O português João Sousa apurou-se ontem pela primeira vez para a final do Estoril Open em ténis, ao vencer em três ‘sets’ o duelo no ‘Court’ Cen-tral contra o grego Stefanos Tsitsipas.

Com o público do seu lado, o tenista vimaranense, de 29 anos, atual 68.º do ‘ranking’, acabou por se impor na estreia frente ao jovem heléni-co, de 19 anos, que ocupa o 44.º lugar na hierarquia, ao fim de duas ho-ras e oito minutos de encontro, com os parciais de 6-4, 1-6 e 7-6 (7-4). O número um português igualou assim o feito de Frederico Gil, igual-mente finalista em 2010, quando o único torneio ATP em Portugal ain-da se disputava no Jamor.

João Sousa vai agora disputar a final do torneio no Clube de Ténis do Estoril diante do vencedor da outra meia-final entre o norte-americano Frances Tiafo e o espanhol Pablo Carreño Busta, atual detentor do título.

Tenista vimaranense

João Sousa na final do Estoril Open

DM

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26 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

A 2.ª volta da Primeira Liga Boccia Sénior Braga realizou-se ontem, no Gimno-

desportivo de Lamaçães, e reuniu 16 equipas e 140 participantes, provenien-tes das Uniões e Juntas de Freguesia do concelho de Braga, divididas por duas séries (A e B).

Nesta segunda volta, as equipas pertencentes à Junta de Freguesia de Maximinos – Academia Sénior Dr. Egas Moniz (série A) e a Junta de Fre-guesia de Nogueira (Série B), conseguiram manter a regularidade da 1.ª volta, terminando na primei-ra posição, sagrando-se, deste modo, as campeãs das respetivas séries.

Na Série A, da 2.ª à 6.ª posição, as equipas fica-ram separadas entre si por

Primeira Liga Boccia Sénior Braga

Maximinos e Nogueira campeãs de série

Dois grupos com os respetivos troféus

ANDEBOL

Arsenal da Devesa vence Belenensese está mais perto da manutenção

O Arsenal da Devesa deu, ontem, mais um grande pas-so rumo à manutenção na primeira divisão nacional de andebol ao receber e bater o Belenenses por 32-31.Depois de estar a perder por 19-14 ao intervalo, o con-junto bracarense foi bem mais forte na segunda par-te, tendo recuperado a desvantagem e passado para a frente do marcador. João Santos, com oito golos foi o melhor marcador do Arsenal, seguido de Vasco Areias e André Caldas, com seis cada um

O Xico Andebol, a jogar em casa, bateu o Boa Hora por 38-31, mas continua na cauda da classificação, com

um ou dois pontos. Só no derradeiro jogo da 2.ª vol-ta é que foi definido os 2.º e 3.º classificados. Coube então à Junta de fregue-sia de Sequeira a 2.ª po-sição e à Junta de Fregue-sia de Mire de Tibães a 3.ª posição.

Na Série B, a Junta de Freguesia de Parada de Ti-bães alcançou a 2.ª posi-ção na prova. A 3.ª posição foi alcançada pela equipa da Junta de Freguesia de Ferreiros II.

A arbitragem e a orga-nização da prova, coad-juvada por elementos da Secção de Boccia do SC Braga e por técnicos des-portivos afetos ao Progra-ma Boccia Sénior Braga, foi assegurada por volun-tários do Banco Local de Voluntariado de Braga e por um grupo de cinco ár-

bitros pertencentes à Pa-ralisia Cerebral – Associa-ção Nacional de Desporto.

Estiveram presentes, na entrega dos prémios, os representantes dos promotores do progra-ma Boccia Sénior Braga (SC Braga e Câmara de Braga), nomeadamente a vereadora do Desporto,

Sameiro Araújo) e a dire-tora da secção de boccia (Cláudia Dias). A acom-panhá-las, esteve em re-presentação da presiden-te da União das Freguesias de Nogueira, Fraião e La-maçães, João Marques. O vice-presidente da Câ-mara de Braga, Firmino Marques também mar-

cou presença.Para junho está previs-

ta a realização do I Tor-neio de São João de Bra-ga, evento que se pretende seja realizado no centro histórico da cidade e que será aberto à participação de outras entidades com grupos de Boccia Sénior.

Em julho será a Taça da

Liga Boccia Sénior Bra-ga, que envolve a parti-cipação de todas as equi-pas inscritas no programa das Primeira e Segunda Ligas Boccia Sénior Bra-ga. Realiza-se, ainda, a 2.ª edição do Troféu da Ami-zade, com a participação de equipas de Braga e São João da Madeira.

Os participantes no encontro

futebol na rússia

Golo de Éder dá título ao Lokomotiv

Um golo do português Éder – o herói português no eu-ropeu de França – aos 87 minutos, deu ontem a vitória ao Lokomotiv Moscovo na receção ao Zenit São Peters-burgo, por 1-0, e assegurou a conquista do título russo pela terceira vez pelo clube da capital.

Éder entrou em campo aos 79 minutos, para o lu-gar de Anton Miranchuk, ainda a tempo de resolver o encontro e assinar o seu terceiro golo na competição.

A uma jornada do fim do campeonato, o Lokomo-tiv, campeão em 2002 e 2004, reconquistou o título.

CSKA Moscovo, que tal como o Spartak ainda tem dois jogos por disputar, ocupa o quarto lugar, com 52 pontos.

menos três pontos que o AC Fafe, antepúltimo, e que ontem perdeu no seu pavilhão frente ao Águas Santas.

Os resultados dos encontros disputados ontem:Arsenal-Belenenses ......................................................32-31Fafe-Águas Santas .........................................................19-33Maia-S. Bernardo .........................................................29-18Xico Andebol-Boa Hora .............................................38-31

FC Porto venceu Madeira SADNa fase final do grupo A – apuramento de campeão – o FC Porto recebeu e bateu o Madeira SAD por 35-25 e isolou-se na terceira posição, com mais dois pontos que o ABC. A jornada completa-se hoje com o Spor-ting-Benfica, a partir das 20h00. Em caso de vitória os “leões” garantem o título de campeões nacionais.

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06.05.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 27 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

10h30 Magazine Liga dos Campeões; 11h00 3 às 11; 11h15 GPS; 12h00 Jornal das 12; 12h50 Fotobox; 13h00 Eurode-putados; 13h30 Volta ao mundo; 13h45 Tech 3; 14h00 3 às 14; 14h30 As horas extraordinárias; 15h00 3 às 15; 15h30 A essência; 15h45 Ideias e companhias; 16h00 3 às 16; 16h30 Magazine Rússia 2018; 17h00 3 às 17; 17h30 Janela indiscreta; 18h00 3 às 18; 18h15 GPS; 19h00 3 às 19; 20h00 Eurodeputados; 20h30 Volta ao mundo; 20h50 TecNet; 21h00 360º; 22h00 Trio d'ataque; 00h00 24 Horas

10h45 Imagens de marca; 10h55 Tenho cancro. E depois?; 11h00 Jornal síntese; 11h45 100% Moda Portugal; 12h00 Jornal do meio-dia (+ desporto); 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal 2; 14h45 Exame informá� ca; 15h00 Eixo do mal; 16h00 Jornal síntese; 16h45 Boa vida; 16h55 Temho cancro. E depois?; 17h00 Jornal síntese; 17h45 Os europeus; 18h00 Jornal síntese; 18h45 Volante; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Jornal de domingo; 22h00 Play-off ; 00h00 Jornal da meia-noite

10h30 GTI; 10h45 Fashion Film Factory (FFF); 11h00 No� cias; 12h00 No� cias; 13h00 Especial informação (o dia do Título); 15h30 Ténis: fi nal Estoril Open (direto); 17h15 Futebol mais (pré-match FC Porto x Feirense); 20h00 Andebol/Camp. Nacional: Spor� ng x Benfi ca (direto); 22h00 Futebol mais (especial Festa do Título); 00h00 No� cias

07h15 Primeira Liga: Belenenses x Por� monense e Spor� ng x Benfi ca; 11h15 Segunda Liga: Arouca x Nacional (direto); 13h25 Primeira Liga: Spor� ng x Benfi ca; 14h00 Liga Italiana: Nápoles x Torino (direto); 16h00 Primeira Liga: Estoril x Vitória FC (direto); 18h00 Primeira Liga: Desp. Chaves x Marí� mo (direto); 20h15 Primeira Liga: FC Porto x Feirense (direto); 22h30 Liga Espanhola: Barcelona x Real Madrid; 01h30 Primeira Liga FC Porto x Feirense

07h00 Liga Espanhola: Villarreal x Valência; 09h00 Liga Italiana: Juventus x Bologna; 11h00 Liga Espanhola: Málaga x Alavés (direto); 13h00 Camp. Inter. GT Open: Le Castellet, França (direto); 15h15 Liga Espanhola: At. Madrid x Espanhol (direto); 17h30 Liga Espanhola: Las Palmas x Getafe (direto); 19h45 Liga Espanhola: Barcelona x Real Madrid (direto); 22h00 Golfe/PGA Tour: Wells Fargo Championships (direto); 23h00 Liga Italiana: Nápoles x Torino; 01h00 Premier League, Liga Espanhola, Bundesliga e Liga Italiana (resumos)

07h20 Batalha do Pacífi co; 09h30 A cidade das sombras; 11h05 Libertem Willy; 13h00 Lorax; 14h30 Ajuste de contas; 16h30 Em fuga; 18h05 Sinais do futuro; 20h10 Solomon Kane; 22h00 Supremacia; 00h00 A ressaca (parte III)

07h30 Castle; 08h10 Mentes criminosas; 08h50 Einstein; 09h40 S.W.A.T.: força de intervenção; 10h25 Mentes criminosas: sem fronteiras; 14h40 Thor: o mundo das trevas; 16h40 O início de um império; 18h30 Elektra; 20h05 Sem reserva; 22h00 Um dia de mãe; 00h00 Ladrões com es� lo

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Zig zag 08h00 Bom dia Portugal 10h30 Missa do Senhor Santo Cristo dos Milagres 12h00 Todos a bordo 13h00 Jornal da tarde 14h15 Sociedade recreativa 15h15 Lendas do futuro 15h45 Todos a bordo 20h00 Telejornal 21h00 Got Talent Portugal 23h45 Filme: Pai infernal 01h45 Todos a bordo 02h45 Sociedade recreativa

07h00 Euronews 08h00 Zig zag 12h45 Voz do cidadão 13h00 Caminhos 13h30 70x7 14h00 Nikolaj e Julie 15h00 Desporto 2 17h00 Desalinhado/Vamos à descoberta 17h50 Bob's burgers 18h35 Filme: Zambezia 20h05 E2 – Escola Superior de Comunicação Social 20h35 Madeira prima 21h00 Paraíso 21h30 Jornal 2 22h15 Ackley Bridge 23h05 4 Caminhos para Fátima 23h45 Ivete Sangalo acústico em Trancoso 01h25 Cinemax 02h25 Afinidades

06h30 Masha and Bear, Lego Friends, Endangered Species, Dragon Ball, Zak Storm, Power Rangers 10h15 As feiticeiras 11h00 Filme: Fuga do planeta terra 12h00 Vida selvagem: Ria Formosa 13h00 Primeiro jornal 14h15 Fama show 14h45 Filme: Os Vingadores 17h45 Filme: O livro da selva 20h00 Jornal da noite 21h45 Divertidamente 23h00 O outro lado do paraíso 00h35 Filme: Coração de aço 02h15 Os europeus

06h30 Campeões e detetives 08h15 Detetive maravilhas 09h00 O bando dos quatro 10h00 Querido, mudei a casa! 11h10 Missa 12h30 Somos Portugal: Leiria 13h00 Jornal da uma 14h00 Somos Portugal: Leiria 20h00 Jornal das 8 21h30 Secret story 01h00 Querido, mudei a casa! 02h00 Anjo meu

RELIGIOSOMISSA DO SENHOR SANTO CRISTO DOS MILAGRES

SOLENE CONCELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA COM A PRESENÇA DA IMAGEM DO SENHOR SANTO CRISTO DOS MILAGRES, EM PONTA DELGADA, AÇORES, PRESIDIDA POR D. MANUEL CLEMENTE RTP1, 10h30

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 17h30**

Sala 1 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 21h40**

Sala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00**

Sala 3 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

Sala 4 – UM LUGAR SILENCIOSO – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h35* – 15h00** – 17h45** – 21h35**

*Diária **Sáb., dom. e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sáb., dom. e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessão: 13h10

Sala 1 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/16)Sessões: 15h20 – 17h20 – 19h20 – 21h30 – 23h50*

Sala 2 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO (M/12)Sessões: 15h20 – 18h10 – 21h20 – 00h10*

*6ª e sáb.

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – CÁ POR CASA TUDO BEM (M/14)Sessões: 13h30 – 16h10 – 19h00**

Sala 1 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA (M/14)Sessões: 21h40*** – 00h20*****

Sala 1 – O HERÓI DA QUINTA – dob. (M/6)Sessão: 10h40*

Sala 2 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 13h20 – 15h50

Sala 2 – ILHA DOS CÃES (M/12)Sessões: 18h25 – 21h10**** – 23h50****

Sala 2 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO (M/12)Sessão: 22h00******

Sala 3 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – Atmos (M/12)Sessões: 14h00 – 17h30 (3D) – 21h00 – 00h30

Sala 4 – BEIRUTE: O RESGATE (M/12)Sessões: 13h10 – 15h55 – 18h40 – 21h25 – 00h10

Sala 5 – RUTH (M/12)Sessões: 13h00 – 15h40 – 18h20 – 21h20 – 00h05

Sala 5 – MANON – The Royal Ballet (M/6)Sessão: 19h15*******

Sala 6 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/16)Sessões: 13h40 – 16h30 – 19h05 – 21h30 – 00h0

Sala 7 – NOITE DE JOGO (M/14)Sessões: 13h45 – 16h20 – 18h50 – 21h50 – 00h25

Sala 7 – EXTERMINADOR IMPLACÁVEL 2 – 3D (M/14)Sessões: 21h30* – 00h30*

Sala 8 – SÓ TE VEJO A TI (M/14)Sessões: 12h50 – 15h35 – 18h30 – 21h15 – 00h05

Sala 9 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – dob. (M/6)Sessão: 11h40* – 14h10 – 16h35

Sala 9 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO (M/12)Sessões: 18h55 – 21h35 – 00h15

*Sáb. e dom. **Exceto 5ª ***Exceto 5ª, sáb. e dom. ****Exceto 6ª, sáb. e dom. *****Exceto sáb. e dom.******6ª e sáb. *******5ª

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – UM LUGAR SILENCIOSO – 2D (M/16)Sessões: 15h00 – 17h00 – 19h00 – 21h00 – 23h00*

Sala 2 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 12h40 – 15h40 – 18h50 (3D) – 22h00

Sala 3 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h20

Sala 3 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 13h00 – 19h40 – 00h15*

Sala 3 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA – 2D (M/14)Sessões: 17h30 – 22h00

Sala 4 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h20 – 15h30 – 17h40

Sala 4 – UM LUGAR SILENCIOSO – 2D (M/16)Sessões: 19h50 – 21h50 – 00h10*

Sala 5 – BEIRUTE: O RESGATE – 2D (M/12)Sessões: 14h40 – 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00*

Sala 6 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 15h10 – 18h20 (3D) – 21h30

Sala 7 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h00 – 15h10

Sala 7 – ILHA DOS CÃES – 2D (M/12)Sessão: 17h20

Sala 7 – NOITE DE JOGO – 2D (M/14)Sessões: 19h30 – 21h40

Sala 7 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessão: 23h55*

Sala 8 – RUTH – 2D (M/12)Sessões: 16h30 – 19h00 – 21h30 – 00h00*

Sala 8 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h30

Sala 9 – ASSIM NÃO VAIS LONGE – 2D (M/6)Sessão: 16h20

Sala 9 – A MORTE DE ESTALINE – 2D (M/12)Sessões: 14h00 – 21h10

Sala 10 – THE FORGIVEN: REDENÇÃO – 2D (M/12)Sessões: 18h40 – 23h30*

Sala 10 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 16h40 – 19h00 – 21h20

Sala 10 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D Atmos (M/12)Sessão: 13h50

Sala 11 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessão: 23h40*

Sala 11 – SÓ TE VEJO A TI –2D (M/14)Sessões: 12h4� – 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00*

Sala 11 – SHERLOCK GNOMES – VP –2D (M/6)Sessão: 15h00

Sala 12 – AMAR-TE À MEIA-NOITE – 2D (M/12)Sessões: 13h50 – 17h50 – 19h50 – 21h50 – 23h50*

Sala 12 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h50

*6ª, sáb. e vésp. de feriado

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� gas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Al-meida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Li-vre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Breaks Lda.; 02h00 Music Hal; 10h00 A Nossa Terra, Direnor; 12h00 Contraponto, António Magalhães; 13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresen-tação; 16h00 Monitor, Isabel Leirós; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lopes; 18h00 Mil, Miluxa Costa; 19h00 Livros com RUM (rep.); 20h00 Pérola Negra, Ludovic, Mojo Hannah e Nuno di Rosso; 22h00 O Baile dos Bombeiros, Ivo Mar� ns

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

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28 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 06.05.18www.diariodominho.pt

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

3 65 9 8 2

3 2 76 9 5 1 3

5 1 44 1 6 8 5

8 2 93 2 6 8

6 7

DIFICULDADE: DIFÍCIL

7 5 35 9 2

2 19 7 5 1

7 3 24 8 6

5 74 1 2

3 6 4

SUDOKU

HUMORO cliente calvo, sentado na cadeira da barbearia, solicita: – Olhe, faça-me risco ao meio... – A tinta ou a esferográfica?

* Solução do número anterior1 2 5 8 6 4 7 3 98 9 7 3 2 1 6 5 46 3 4 9 5 7 2 1 84 1 2 5 8 3 9 6 73 7 9 2 1 6 8 4 55 8 6 7 4 9 1 2 37 5 1 6 3 8 4 9 29 6 3 4 7 2 5 8 12 4 8 1 9 5 3 7 6

* Solução do número anterior

QUEM FALA ASSIM…«Uma boa mãe é um mistério com três dons: a simplicidade, a presença e o silêncio.» José Luís Nunes Mar� ns

VEJA SE SABE…«___… São três letras apenas /As desse nome bendito: / Também o céu tem três letras / E nelas cabe o infi nito // Para louvar a nossa ___, / Todo bem que se disser / Nunca há de ser tão grande / Como o bem que ela nos quer? // Palavra tão pequenina, / Bem sabem os lábios meus / Que és do tamanho do Céu / E apenas menor que Deus!» (Mário Quintana)

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEIS

FARMÁCIAS

BRAGA:Alvim - Campo das Hortas, n.º 37

AMARES: Marques Rego

BARCELOS: Cunha

CABECEIRAS DE BASTO: Mou� nho

CALDAS DE VIZELA: Ferreira

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Ferreira Leite

GUIMARÃES: Praça

PÓVOA DE LANHOSO: Milénio

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Valongo

VILA VERDE: Fá� ma Marques

VIANA DO CASTELO: Nelsina

ARCOS DE VALDEVEZ: Torres

CAMINHA: Beirão Rendeiro

MONÇÃO: S. Pedro

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Saúde

PONTE DE LIMA: Brito

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Brito

PAUSA

R: Mãe.

4 8 6 3 5 7 2 1 92 7 1 6 4 9 5 8 39 3 5 8 1 2 6 4 77 4 2 1 3 6 8 9 55 6 3 7 9 8 4 2 18 1 9 5 2 4 7 3 66 2 7 9 8 3 1 5 41 9 4 2 7 5 3 6 83 5 8 4 6 1 9 7 2

DOMINGO VI DA PÁSCOABranco – O� cio próprio (Semana II do Saltério). Te Deum.+ Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal.L 1 Act 10, 25-26. 34-35. 44-48; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4L 2 1 Jo 4, 7-10 ou 1 Jo 4, 11-16Ev Jo 15, 9-17 ou Jo 17, 11b-19Em vez destas leituras podem ler-se, neste Domingo VI da Páscoa, a leitura II e o Evangelho indicados para o Domingo VII da Páscoa, como se propõe no Leccionário.* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.* Dia da Mãe.* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

Horizontais: 1- Bem ves� dos. 2- Espécie de arroz. 3- Argen� na (abrev.); Porcos-bravos. 4- Amalucado (pop.); Cadeira para trans-portar um bebé. 5- Suf. de caminho; De cor pouco carregada. 6- Palavreado que não leva a lado nenhum. 7- Suf. de conjunto; Queimado. 8- Originar-se (em); Ac� nio (s.q.). 9- Ato ou efeito de atar; Canadá (abrev.). 10- Proteger.

Ver� cais: 1- Cheio de calor. 2- Igualdade. 3- Irão (abrev.); Aumen-tar as forças de. 4- Repugnância; Suf. de infl amação. 5- Saudação; Pau curto terminado em pera (plu.). 6- Cortesia. 7- Em partes iguais; Tratar com cuidado ou com atenção. 8- Nome feminino. 9- Nome masculino; Prémio ou troféu com a forma de um vaso largo com pé. 10- Juízo; Trabalhar persistentemente (pop.).

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Repouso. 2- Regougo; Bê. 3- Aeróstatos. 4- trela; Rola. 5- IGS; Ra; Ré. 6- Nus; Paris. 7- He-ortónimo. 8- OR; Ouradas. 9- Esboço. 10- Quão; Asna. Ver� cais: 1- Ra� nhos. 2- Reerguer. 3- Egresso; Eu. 4- Pool; Rosa. 5- Ousar; Tubo. 6- UGT; Áporo. 7- Soar; Anacã. 8- Tórridos. 9- Boleima. 10- Mesa; Sósia.

PALAVRAS CRUZADAS

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

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10

EMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

Page 29: PATRIMÓNIO - Diário do Minho · e forjar um dos mais célebres slogans de Maio de 1968. As três palavras, en-tão muitas vezes pintadas nas paredes das ruas da capital francesa,

06.05.18 / DOMINGO / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

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S. Victor – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Albertina Antunes de SousaSua família comunica, com muito pesar, a todas as pessoas de suas relações e

amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr.ª ALBERTINA ANTUNES DE SOUSA, de 78 anos de idade, residente que era na rua Bernardo Sequeira, S. Victor, Braga.

O corpo da saudosa falecida encontrar-se-á exposto em câmara-ardente na igreja de S. Victor, hoje a partir 10h30. O seu funeral realiza-se amanhã, segun-da-feira, às 10h00, com missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério de Monte d'Arcos em Braga.

Aproveita o ensejo para comunicar que em sufrágio de sua alma será ce-lebrada missa de 7.º dia, na próxima sexta-feira, dia 11 de maio, às 18h30, na igreja de S. Victor.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 6 de maio de 2018

Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.comA FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO DE

Albertina Antunes de SousaA gerência cumpre o dever de participar aos seus clientes, fornecedores e às pessoas de

suas relações e amizade o falecimento da Sr.ª ALBERTINA ANTUNES DE SOUSA, de 78 anos de idade, mãe do Becas.

O corpo da saudosa falecida encontrar-se-á exposto em câmara-ardente na igreja de S. Victor,hoje a partir 10h30. O seu funeral realiza-se amanhã, segunda-feira, às 10h00, com missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério de Monte d'Arcos, em Braga.

Braga, 6 de maio de 2018Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.com

A GERÊNCIA

Maximinos – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

António Teixeira FernandesSua família cumpre o doloroso dever de participar, a todas as pessoas de

suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr. ANTÓNIO TEIXEIRA FERNANDES, de 82 anos de idade, natural da freguesia da Cividade, Braga, residente que era em Maximinos, Braga.

O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Maximinos. O seu funeral realiza-se hoje, domingo, dia 6, às 09h00, onde será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a transladar para o crematório de Paranhos, Porto.

Aproveita o ensejo para comunicar que em sufrágio de sua alma será celebrada missa de 7.º dia na próxima sexta-feira, dia 11 de maio, às 19h15, na igreja de Maximinos – Braga.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Braga, 6 de maio de 2018

Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.comA FAMÍLIA

Frossos – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Eugénio Veloso dos SantosSuas fi lhas, genros e demais família cumprem o doloroso dever de participar

a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de seu ente querido, Sr. EUGÉNIO VELOSO DOS SANTOS, de 77 anos de idade, natural de Frossos.

O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á em câmara-ardente hoje, a partir das 11h00, na igreja paroquial de Frossos – Braga. O seu funeral reali-zar-se-á amanhã, segunda-feira, dia 7, pelas 11h00, nesta mesma igreja onde será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma no dia 11, sexta-feira, às 20h30, na igreja paroquial de Frossos – Braga.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar, com a sua presença, nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Frossos, 6 de maio de 2018

Funerária de S. Martinho de Tibães – Tel. 253 282 113 / 960 217 450 / 960 217 449 – E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

Eugénio Veloso dos SantosA empresa comunica a todos os seus clientes, forne-

cedores e amigos o falecimento de seu ente querido, Sr. EUGÉNIO VELOSO DOS SANTOS, de 77 anos de idade, pai da proprietária, Sr.ª Rosa Filomena Ribeiro Santos.

O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á em câ-mara-ardente hoje a partir das 11h00, na igreja paroquial de Frossos – Braga. O seu funeral realizar-se-á amanhã, segunda-feira, dia 7, pelas 11h00, nesta mesma igreja, onde será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma no dia 11, sexta-feira, às 20h30, na igreja paroquial de Frossos – Braga.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar, com a sua presença, nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Frossos, 6 de maio de 2018

Funerária de S. Martinho de Tibães – Tel. 253 282 113 / 960 217 450 / 960 217 449 – E-mail: [email protected]

A GERÊNCIA

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A polémica estátua de homenagem ao na-vegador Caramu-ru vai ser transfe-

rida da principal praça de Viana do Castelo pa-ra a praia Norte, dez anos depois de ter sido inaugu-rada, disse ontem à Lusa fonte autárquica.

De acordo com a fon-te, a obra de arte da auto-ria de José Rodrigues vai ser removida, «em breve», da Praça da República, em pleno centro histórico da capital do Alto Minho, e instalada na praia Norte, «a sul da recente interven-ção de valorização des-ta frente marítima, pon-tuando um espaço verde».

«Será localizada ao cen-tro de um espelho de água atualmente em constru-ção, um projeto da auto-ria da arquiteta Maria João Patronilho e desenvolvido no âmbito da empreitada de requalificação daquele

Viana vai transferir estátua do centro para junto do mar

28 2511 12

BRAGA VIANA DO CASTELO

BOM TEMPOBOM TEMPOCÉU LIMPO. VENTO FRACO DE ESTE,

TORNANDO-SE FRACO DE NOROESTE.

DOMINGO 06.MAIO.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

CÉU LIMPO. VENTO FRACO DE ESTE,TORNANDO-SE FRACO DE NOROESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

Acredita na subida do rendimentodos trabalhadores?

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460

espaço, a cargo da socie-dade Polis Litoral Norte, orçada em 2,4 milhões de euros», referiu.

Em causa está a está-tua de Caramuru, ou Dio-go Álvares Correia, natu-ral de Viana do Castelo e historicamente apeli-dado de «destemido na-vegador», que naufragou no Brasil em 1508 e pas-

sou a vida entre os indí-genas da costa brasileira, em especial na Bahia, fa-cilitando o contacto dos primeiros europeus com os povos nativos.

A fonte autárquica des-tacou que «a Praça da Re-pública vai retomar, em breve, a sua traça origi-nal», mas não especifi-cou o prazo nem o inves-

Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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Mais de 50 bombeiros combateram incêndioem Santa Maria de Bouro

Um total de 55 ho-mens, auxiliados por 17 viaturas, de oito corporações de bom-beiros voluntários do distrito de Braga, es-tiveram envolvidos no combate a um in-cêndio florestal ontem na freguesia de Bouro Santa Maria, concelho de Amares.

Segundo fonte dos Bombeiros Voluntá-rios de Amares, o in-cêndio começou pe-las 11h18 e foi dado como dominado às 17h00, mas só às 19h30 os trabalhos ficaram concluídos.

Na origem deste

incêndio, no lugar do Cano, a caminho do santuário de Nossa Se-nhora da Abadia, es-teve uma queimada, indicou o adjunto do comando.

O combate às cha-mas, segundo adian-tou ao Diário do Minho, «não foi nada fácil» de-vido aos acessos que eram «difíceis».

Além dos bom-beiros voluntários de Amares, Barcelos, Fão, Braga, Famalicão, Fa-malicenses, Guimarães e Esposende estiveram no terreno duas equi-pas do GIPS-GNR de Fafe e Braga.

PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected];[email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751), [email protected];[email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected]; Redação: ÁlvaroMagalhães (C. P. 3228), Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753), José Carlos Fer-reira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa;Colaboradores: Ana Pereira, Acácio de Brito, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente, J. M. Gonçalvesde Oliveira, Luís Covas, Manuel Cardoso, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo, Tito de Morais. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Estatuto Editorial: http://www.dia-riodominho.pt/estatuto. Tiragem deste número: 8.500 ex. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor Comercial: Luís Carlos Fonseca. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium

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timento estimado para a relocalização da escultura.

«A intervenção urba-nística na Praça da Re-pública foi realizada em 1985 pelo arquiteto Via-na de Lima, um dos mais representativos arquitetos modernistas portugueses e que veio dar à sala de vi-sitas de Viana do Caste-lo uma grande nobreza, realçando através da sua intervenção discreta os edifícios de elevado va-lor patrimonial que a la-deiam», sustentou.

A «obra de arte do mes-tre José Rodrigues, em bronze fundido, foi colo-cada em frente ao museu do Traje, na passagem de ano de 2008».

A remoção da estátua da principal praça da ci-dade é reclamada há anos, pela população e pelos partidos da oposição na autarquia.

Redação/Lusa

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DOMINGO • 06 DE MAIO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31752

de 06 de maio de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

NÚCLEO MUSEOLÓGICO IIValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

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II Diário do MinhoDOMINGO, 06 de maio de 2018 PATRIMÓNIO

IntroduçãoEsta semana, depois de termos percebido a génese, a missão e o número de visitantes, vamos conhecer o Núcleo Museológi-co de Valença.

Começando no rés do chão, estrategicamente escolhido para receber as exposições temporárias, até ao terceiro an-dar, este espaço museológico proporciona aos seus visitantes uma verdadeira viagem no tempo.

O percurso, como já o disse-mos, começa na exposição temporária que, neste momen-to, é dedicada aos comboios. E, ligando a temática a Valença, a mostra realça a ponte de Valença que completou recen-temente os 132 anos da sua inauguração. Subindo ao pri-meiro andar, espera-nos uma maqueta para nos transportar até à I Grande Guerra Mundial. Trata-se de uma maqueta com o cenário da triste Batalha de La Lys, de má memória para os portugueses, onde esteve o Batalhão de Infantaria n.º 3 de Viana do Castelo, que inte-grou o Corpo Expedicionário Português. No segundo andar recuamos um bocadinho no tempo para ir até às Invasões Francesas, que fi zeram grandes estragos em Valença. Ainda neste andar, mas noutra sala, a proposta é conhecer Valença da Idade Média.

Por fi m, no último andar, o visi-tante recua até à pré-história.

> MAQUETA DA PONTE INTERNACIONAL DE VALENÇA

> COMBOIOS DA COLEÇÃO DE JOÃO TEIXEIRA> FOTOGRAFIAS DA ESTAÇÃO DE VALENÇA

PONTO DE PARTIDA DO NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE VALENÇA

Exposições temporárias são estratégicas

para fazer regressar visitantes

O ponto de partida de um visitante que queira conhecer o Núcleo Mu-seológico de Valença é

sempre a exposição temporária que, como o próprio nome indica, vai sendo alterada ao longo do ano.Desta forma, pretende-se que os visitantes sejam constantemente atraídos por mostras temáticas, onde haja sempre elementos liga-dos ao concelho de Valença.Pela mão da responsável pelo Núcleo Museológico de Valença começamos a viagem que nos vai levar até à pré-história do con-celho.À porta do museu, Isilda Salvador começa por chamar a atenção para o próprio edifício que alber-ga o núcleo museológico e que está situado numa das principais ruas do centro histórico da cida-

o comboio, celebrou no dia 25 de março 132 anos que foi inau-gurada. «Esta ponte e a chegada do caminho de ferro faz parte do progresso de Valença e da história local. Esta ponte internacional trouxe o progresso e, sobretudo, uniu-nos ao território vizinho, a Espanha», afi rma Isilda Salvador.A responsável sublinha que esta travessia centenária, que liga o Norte de Portugal à Galiza, não se faz apenas por comboio, mas também com um tabuleiro para carros e um passeio para peões, o que sublinha ainda mais a sua importância.Assim, na exposição, a par da

réplica de carruagens e locomoti-vas, com vários tipos de cenários, pertencentes ao colecionador João Teixeira, os visitantes podem apreciar, por exemplo, fotografi as antigas da estação da Valença e uma maqueta da ponte internacio-nal de Valença, enquadrada por uma notícia publicada no segundo aniversário deste equipamento.Esta exposição, afi rma Isilda Sal-vador, pode ser apreciada até ao fi nal do próximo mês de junho. «Portanto, há aqui a história de Valença contada consoante a temática. Neste caso e neste mo-mento está esta dos comboios. Mas, isto vai modifi cando sempre

e permite que as pessoas nunca deixem de vir. Algums vêm até para saber qual é a seguinte», realça.Um ponto importante de realçar é que nestas exposições temporá-rias há sempre a preocupação que uma delas, por ano, seja sempre de âmbito militar. «Nós estamos numa fortifi cação militar, num espaço que teve uma função mi-litar e, por outro lado, temos um protocolo com o Estado Maior do Exército que nos liga ao Museu Militar do Porto», afi rma a diretor, realçando que isso tem permitido apresentar mostras temáticas mui-to importantes.

de, ou seja, na rua Mouzinho de Albuquerque. Trata-se de um edi-fício com história, do qual falare-mos numa próxima edição, e tem muitas histórias para contar. Para já, podemos adiantar que «esta casa foi uma antiga moradia régia, foi um antigo aljube, aqui também decorreram as reuniões de Câma-ra e da Assembleia Municipal e, mais recentemente, há cerca de 50 anos, foi cadeia. Esta é, aliás, a memória mais presente dos valen-cianos», conta a diretora.Feito este enquadramento, é tempo de entrar no museu e de começarmos a nossa viagem pela história de Valença.

ACOLHIMENTODOS VISITANTESNa sala de entrada, o visitante é acolhido, deparando-se de imediato com a exposição tem-porária que estiver patente ao público. São exposições, afi rma Isilda Salvador, «sempre com temáticas que se vão alterando de três em três ou quatro em quatro meses, sempre relacionadas com a história local». «Este é o ponto de visita para as pessoas que ha-bitualmente já cá vêm. Portanto, entram e podem ver uma exposi-ção diferente», acrescenta.Neste momento, nesta sala, está patente ao público uma exposi-ção relacionada com o caminho de ferro porque a ponte interna-cional de Valença, por onde passa

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IIIDiário do Minho DOMINGO, 06 de maio de 2018PATRIMÓNIO

> PORMENOR DA MAQUETA SOBRE VALENÇA MEDIEVAL

Visitantes convidados a conhecerInvasões Francesas e Valença medieval

> MAQUETA SOBE AS INVASÕES FRANCESAS > ARMAS E PROTEÇÕES DA ÉPOCA MEDIEVAL

A visita ao Núcleo Museo-lógico de Valença, de-pois da passagem pela exposição temporária,

convida as pessoas a conhece-rem, no segundo andar, as conse-quências das Invasões Francesas e, noutra sala ao lado, como era Valença na época medieval.Mas, antes de lá chegarmos, passamos pelo primeiro andar que, apesar do espaço exíguo, é aproveitado como local de des-canso, acesso ao elevador e, para exibir uma maqueta de grande importância e que mereceu re-centemente as atenções de todos os meios de comunicação social. Trata-se da participação dos portuguesas na Primeira Grande Guerra Mundial, mais concreta-mente na Batalha de La Lys, que decorreu precisamente há cem anos.Aqui, neste primeiro andar temos a representação em maqueta do Batalhão de Infantaria n.º 3, de Viana do Castelo, integrado na 4.ª Brigada e na 2.ª Divisão de Infan-taria do Corpo Expedicionário Português.«Esta maqueta é muito expressi-va daquilo que aconteceu em La Lys. E porque é que ela aqui está? Porque Valença também teve um papel na Primeira Guerra Mun-dial. O Corpo Expedicionário Por-tuguês reuniu-se +aqui dentro das muralhas de Valença e depois, em caravana, foi todo para a estação e partiu em comboio para uma viagem em que quase nenhum dos militares voltou», conta a respon-sável pelo Núcleo Museológico de Valença.Segundo Isilda Salvador, através desta maqueta é possível fazer a ponte com o exterior, sublinhan-do que, relacionado com este epi-sódio triste na história de Portu-gal está o facto de Valença ter um dos três obeliscos portugueses encimados pelo Anjo da Glória, que se encontra no recinto da Co-roada. «Nós temos inclusive uma lápide com a lista de valencianos mortos na batalha e a nossa principal avenida chama-se dos Combatentes da Primeira Guerra Mundial», acrescenta.Subindo agora ao segundo andar,

damos de frente com outra ma-queta que nos faz recuar até ao século XIX. Estamos a falar das Invasões Francesas, que tiveram um impacto enorme no concelho de Valença.«Aqui recuamos até 1809 para re-cordarmos que Valença foi palco de uma invasão de dez mil ho-mens a mando de Napoleão. Por-tanto, dez mil militares franceses aproximaram-se de Valença, não havendo outra solução que capi-tular. Valença teve que capitular em abril 1809 porque o regimento de Valença não estava cá, uma vez que teve de ir ajudar a defender a

cidade do Porto», conta a respon-sável.Para as cerca de 250 canhonei-ras havia somente 50 canhões e apenas um punhado de militares. Por isso, as portas abriram-se aos franceses que se instalaram den-tro da fortaleza. Como o espaço era pouco para dez mil homens, uma parte dos soldados franceses foi para o Mosteiro de Ganfei. Tanto num local como noutro, an-tes de partirem, os franceses, para além das pilhagens, causaram danos graves, tendo incendiado o mosteiro e colocado bombas de grande alcance na Porta do Sol e

na Cortina de S. Francisco. Ora, é precisamente este último epi-sódio que temos retratado na ma-queta, onde é evidente a cratera provocada pela explosão e cujos danos levaram dez anos a serem reparados. Nas vitrines da sala, a temática das Invasões Francesas está patente ao público, com, por exemplo, réplicas de armas.

VALENÇAMEDIEVALContinuando a viagem no tempo, na sala ao lado, o visitante é con-vidado a recuar até à Idade Média e a conhecer Valença dessa época.

«Recuamos bastantes anos e via-jamos até ao ano 1200», quando o fi lho do primeiro rei de Portugal, D. Sancho I decide que aqui nasça uma fortifi cação que faça frente a Tui.Ora, é precisamente a representa-ção deste povoado fortifi cado que temos nesta sala numa maqueta, onde é possível ver, não só a cons-trução de um pano de muralha, como também uma tentativa de invasão.A ladear toda esta grande maque-ta, o espaço possui painéis que dão conta do que seria o dia a dia nesta época medieval.

Page 40: PATRIMÓNIO - Diário do Minho · e forjar um dos mais célebres slogans de Maio de 1968. As três palavras, en-tão muitas vezes pintadas nas paredes das ruas da capital francesa,

IV Diário do MinhoDOMINGO, 06 de maio de 2018 PATRIMÓNIO

> RÉPLICA DA LAJE COM GRAVURAS RUPESTRES DE OZÃO

TESTEMUNHOS DA PRÉ-HISTÓRIA, DA IDADE DO BRONZE E DA ROMANIZAÇÃO

Viagem pela história de Valença termina com olhar sobre arqueologia

O terceiro e último andar do Núcleo Museológi-co de Valença trans-porta os visitantes até

à pré-história do concelho, sem esquecer a Idade do Bronze e a romanização deste território.Na verdade, a visita a este museu até pode começar por este tercei-ro andar para chegar até aos tem-pos mais recentes. No entanto, foi, e continua a ser, estratégica esta disposição para levar o visi-tante, depois, a procurar no con-celho, ou seja, no terreno, tudo aquilo que aqui apreendeu.«Fica a aqui o chamariz para ir-mos para o exterior ver, no terre-no, tudo o que está aqui reprodu-zido», afi rma a responsável pelo Núcleo Muesológico de Valença.Assim, e no que diz respeito à pré-história, nesta sala o visitante pode apreciar achados do paleo-lítico, mais concretamente instru-mentos de corte e de caça. «São utensílios aqui de Valença, prove-nientes de Ganfei e de Verdoejo e que nos fazem recuar no tempo», afi rma Isilda Salvador.Na mesma vitrina estão ainda quatro machados da Idade do Bronze que são réplicas de ori-ginais que, apesar de terem sido achados no concelho de Valença, encontram-se à guarda do Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa.Mesmo ao lado, uma reprodução de uma rocha granítica evoca a arte rupestre no concelho de

Valença.«Já são 114 as rochas com gra-vuras que existem no concelho de Valença. Nós temos aqui uma reprodução de uma das lajes com gravuras rupestres de Valença», mais concretamente de Ozão, que foram obtidas pela técnica de picotagem.Esta é uma gravura que se integra na tipologia das Gravuras Rupes-tres do Noroeste Peninsular, no grupo designado Antigo ou Clás-sico. Nela predominam motivos geométricos.«Esta réplica foi realizada com re-curso a moldes de gesso no local, por isso, o que temos aqui é exa-tamente o que lá está», salienta Isilda Salvador.

TESTEMUNHOSDA ROMANIZAÇÃOPor fi m, nesta sala o visitante tem ainda à sua frente um conjunto de testemunhos que dão conta da romanização deste território.Para além de mós, com que tri-turavam os cereais, o Núcleo Museológico de Valença possui peças autênticas recolhidas de escavações, ou réplicas de obje-tos que nos mostram a presença dos romanos no concelho de Valença.Como exemplo de réplicas destes testemunhos estão dois marcos miliários que estavam associados à Via Romana XIX. Um dos origi-nais encontra-se numa capela no concelho de Paredes de Coura.

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