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PASSA QUATRO Conheça a Pedra da Mina, quarto ponto mais alto do país e berço de belezas naturais incomparáveis Edição nº 9 - Junho 2013 Uma abordagem com bases cienficas e terapêucas DROGAS Frutos do Mar: muita saúde e sabor na sua mesa GASTRONOMIA ESPECIAL Arquitetura e Decoração

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PASSA QUATROConheça a Pedra da Mina,

quarto ponto mais alto do país e berço de belezas naturais

incomparáveis

Edição nº 9 - Junho 2013

Uma abordagem com bases científicas e terapêuticas

DROGASFrutos do Mar: muita saúde e sabor na sua mesa

GASTRONOMIA ESPECIAL Arquitetura e Decoração

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8 Festival de Inverno Balaio de Minas

ÍNDICE

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18 Esporte Avaliação Física

22 Saúde Doenças Cardiovasculares do século 21

6 Entrevista Manu Zappa

10 Arquitetura e Decoração Drywall

12 Arquitetura e Decoração Economia Inteligente

28 Gastronomia Do fundo do mar para sua mesa

Revista Vitrine nas Redes Sociais!

Editorial de ModaTendências Outono Inverno Pág. 14

Saúde dos OlhosDia Mundial da Saúde Ocular Pág. 24

Colunista ConvidadaCouching e PsicanálisePág. 38

31 Concurso de Fotografia Olhares sobre Caxambu

32 Empreendedorismo Contra a corrente, moda consciente

34 Capa Pedra da Mina

36 Pela Região Calendário de eventos

37 Passa Quatro em Vitrine Associação comercial de Passa Quatro

Curta nossa página e participe de várias promoções e eventos

20 Educação Ensinar com amor, ensinar a viver

26 Saúde Ciência e conhecimento contra a dependência

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EDITORIAL EXPEDIENTEPublisher: Gabriela Real Gerente de Projeto: Marcella RealJornalista Responsável: Martha Bacci MTB: 17123/MGEdição: João CarvalhoProjeto Gráfico e diagramação: Agência RauzeCapa: Célio MirandaFoto da Capa: José Augusto NunesTiragem: 4.000 exemplaresImpressão: Gráfica MTO

Contato [email protected](35) 3331.3042

A Revista Vitrine é uma publicação da empresa Rauze,distribuída gratuitamente na cidade de São Lourenço e região. Todos os direitos reservados. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização prévia. As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores. Venda Proibida.

COLABORADORES

FERNANDA BACHA

Estudante de moda na Universidade Anhembi Morumbi de São Paulo, é nossa consultora do editorial de moda.

Oi, tudo bem? Chega mais, vem tomar um cafezinho com a gente... tá frio, né? Inverno chegando e nossa nona edição vem quente, trazendo assuntos bem legais para te fazer companhia.

Continuando nossa série de reportagens apontando o que de mais legal temos em nossa região, dessa vez fomos à Passa Quatro conhecer a Pedra da Mina, um destino turístico requisitadíssimo por pessoas do Brasil todo e até do mundo, mas que ainda é pouco explorada pelo pessoal daqui do Circuito das Águas e até mesmo das Terras Altas da Mantiqueira. Esperamos que vocês se encantem, assim como nós ficamos maravilhados, com tamanha beleza e corram para conhecer.

Temos ainda uma matéria sobre a dependência química, com o olhar apurado e o enfoque inovador no tratamento dessa grave questão de saúde pública do médico psiquiatra Edmo Coli. Tem espaço ainda para falarmos sobre a saúde dos seus olhos, doenças cardiovasculares, avaliação física além de dicas bacanas para quem está a fim de decorar ou reformar a casa. A entrevista desta edição é com a renomada chef de Cozinha Manoela Zappa, que estará presente no Festival de Gastronomia de Passa Quatro.

Pra encerrar, tem também um belo editorial de moda com as opções mais incríveis para as moças arrasarem nesse inverno, um texto sobre o nosso já tradicional Festival de Inverno de São Lourenço e uma saborosa matéria sobre o uso de frutos do mar na cozinha. Não deixem de conferir o calendário de eventos. É isso. Boa leitura!

Equipe Revista Vitrine

Ih Foi Mal!Erramos na matéria da Fisisoterapeuta Andréa Rada na última edição, página 17, ao explicar o tratamento de Peeling por Microder-moabrasão. O ideal sobre o procedimento é: De Cristal ou Diamante, para tratar rugas, mancha, cicatriz e estria.

STESS PANISSI

Estudante de jornalismo na Universidade Federal de Juiz de Fora.

blog: doricamentemixolidio.blogspot.com.br

SELVA BIZARRIA

Fotógrafa rofissional responsável pelas fotos do editorial de moda desta edição.

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taprato que leva linguiça artesanal com mel e gergelim que é delicioso e muito fácil de preparar, assim como o pastel de doce de leite... esses dois pratos vão fazer parte do nosso workshop em Passa Quatro, quem estiver presente no evento vai perceber como pode ser fácil e delicioso juntar esses dois mundos: o da cozinha típica com o da alta gastronomia. Minha cozinha é simples mesmo, eu cozinho de uma maneira que todos possam repetir facilmente... a ideia é agilizar a vida, sem abrir mão do prazer de comer uma comida bem feita.

Vitrine: Você tem alguma dica pra dar para o pessoal em casa conseguir dar aquele toque especial na comida do dia a dia?

MANUZAPPA

Por João Carvalho

Como acontece há cinco anos, a cidade de Passa Quatro sedia um importante evento para os amantes da boa cozinha no mês de junho, o Passa Quatro Gourmet. A cada edição, renomados chefs do país levam até a bela cidade localizada nas Terras Altas da Mantiqueira, em Minas Gerais, suas técnicas, temperos e experiências. Neste ano, o festival conta com a participação de uma jovem chef que vem se destacando por sua criatividade e pelo modelo inovador de workshops que oferece, em sua própria casa, para alunos interessados em saber mais sobre a gastronomia, com uma pegada simples e ao mesmo tempo refinada, introduzindo os aprendizes num maravilhoso mundo repleto de aromas e sabores. Ela atende pelo nome de Manoela Zappa e nos conta um pouco mais sobre sua história, sua ligação com o sul de minas e muito mais. Vejam:

Vitrine: Como foi que a gastronomia entrou na sua vida?

Manoela Zappa: Eu venho de uma família Italiana, em que a comida e os grandes almoços estão sempre presentes... tudo gira em torno da comida. E Isso me influencia desde sempre. Comecei ainda pequena a construir uma relação de intimidade com as panelas... quando criança, eu fazia bolos, tortas e mousses para meus pais levarem para as redações dos jornais em que trabalhavam. E olha, minhas coisinhas faziam sucesso, viu? Eles vendiam tudo! (risos)

Vitrine: E profissionalmente, como foi essa descoberta de que a cozinha iria fazer parte tão marcante em sua vida?

Manoela Zappa: Descobri que levaria isso como profissão quando percebi que era a única coisa que sabia fazer e que me dava prazer. Então investi forte nisso.

Fui morar fora do país, fiz cursos e tudo mais... já trabalhei na cozinha de hotéis, tive um pequeno restaurante de reservas em Icaré/BA onde tive a honra de receber como cliente o chef Claude Troigros e atualmente toco um projeto chamado Prosa na Cozinha, onde junto turmas de no máximo 10 alunos na minha casa e dou aulas, tanto para quem não entende nada de culinária quanto para quem já tem alguma noção e quer aperfeiçoar. Além disso, o Prosa também tem uma linha de produtos gourmet, como café orgânico com torra artesanal, chutneys, geléias, sais temperados, chips de coco, cogumelos em conserva, e chocolate, além dos cadernos de receita, dos aventais estilizados e da curadoria de azeites.

Vitrine: E sua relação com Passa Quatro, vem de onde?

Manoela Zappa: Passa Quatro é a cidade onde meu pai nasceu, boa parte da família ainda mora por lá e é onde passei parte deliciosa da minha infância e juventude. Minha ligação com a cidade é fortíssima... aprendi muita coisa com meu pai, até mesmo coisas relacionadas à cozinha, e eu sou apaixonada pela culinária mineira. Não resisto a um bom torresmo e amo de paixão as coisas básicas do dia a dia da comida de Minas... o tutu, a linguiça. É tudo muito saboroso.

Vitrine: Você acha que é possível aproximar a cozinha tradicional da alta gastronomia, tanto no dia a dia de uma casa quanto em restaurantes? Tem algum exemplo disso no seu trabalho?

Manoela Zappa: Claro! Usamos sempre ingredientes simples misturados com alguma coisa mais inusitada ou requintada... por exemplo, e ainda mesclando com a questão típica mineira da pergunta anterior, eu preparo um

Adepta de uma forma de cozinhar que dá à comida do dia a dia ares mais requintados sem abrir mão da simplicidade, Manoela Zappa conversa com a Revista Vitrine

Marcus Viana

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Eu venho de uma família Italiana, em que a comida e os grandes almoços estão sempre presentes... tudo gira em torno da comida. E Isso me influencia desde sempre.

“Manoela Zappa: Fazer as aulas do Prosa na Cozinha! (risos) Agora falando sério, para mim nada é mais importante que conhecer bem os temperos e usar e abusar das ervas frescas... alecrim, tomilho,

manjericão, salsa, cebolinha, coentro... essas coisas fazem a diferença. Quando se começa a cozinhar, principalmente quem nunca se interessou, dá pra se perceber que um novo mundo se abre, cheio de sabores... cozinha não tem mistério, é só curtir e colocar a mão na massa com muito carinho. Quando se começa a conhecer esse mundo dos temperos, dos aromas e tudo mais, o que acontece é que se fica mais aberto para experimentar coisas diferentes e criar novos sabores, deixando a mesmice pra trás e, principalmente, aquelas coisas pré-produzidas que têm todas o mesmo gosto e ainda fazem mal.

Conheça o Prosa na Cozinha, acesse:prosanacozinha.com.br

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ENTRE NOBALAIO DE MINAS

Cidade cercada por belezas naturais característi cas do estado de Minas Gerais e abençoada por suas preciosas águas minerais, São Lourenço é palco de um tradicional Festi val de Inverno. O evento, com ati vidades voltadas para o público turísti co-familiar que se integra ao dia a dia do município, seus habitantes e visitantes regionais, se encontra em sua quinta edição.

Após 4 anos de sucesso, o evento volta a acontecer em julho e se consagra como um dos mais importantes entre todos os acontecimentos do calendário ofi cial da cidade. Com o objeti vo de atrair diversos perfi s de público e agradar a todos os gostos, o Festi val de Inverno traz em sua programação uma diversidade de atrações que vão do tradicionalismo interiorano ao experimentalismo dos criati vos e renomados arti stas mineiros que tanto acrescentam à nossa rica história.

Festi val de Inverno de São Lourenço-MG chega a sua quinta edição homenageando a cultura e a história do estado de Minas Gerais

Publieditorial

São Lourenço é palco de um tradicional Festi val de Inverno. O evento, com ati vidades voltadas para o público turísti co-familiar que se integra ao dia a dia do município, seus habitantes e visitantes regionais, se encontra em sua quinta edição.

“A ProgramaçãoNa edição deste ano, o tema escolhido para o Festi val de Inverno celebra nossas raízes através da metáfora “Balaio de Minas” e reúne dança, teatro, literatura e demais manifestações culturais como retrato de nossa terra. Sempre presentes,

os temas relacionados à sustentabilidade e à cultura têm destaque graças à conscienti zação global promovida durante o evento através de ati vidades de reciclagem em recreações. O público poderá contar ainda com múlti plos espaços culturais.

Para esta edição, na área do palco principal – em frente ao Parque das Águas, será montada a maior estrutura de som e iluminação de todo o Festi val. É lá que vão acontecer os grandes shows noturnos e também onde será montado o espaço “Fibras de Minas”, que faz parte do calendário estadual de eventos. No bairro da Estação, onde fi ca localizado o terminal ferroviário, teremos os fi lmes de Mazzaropi exibidos no projeto CineVagão, que contará com projeções dentro de vagões do Trem das Águas. Haverá ainda a Galeria Cultural, que marcará a abertura do Festi val de Inverno com exposições dos trabalhos de arti stas locais em pintura, escultura e fotografi a, na Sala de Eventos do Parque das Águas. No mesmo local acontecerá a exposição iti nerante de imagens e poesias da Estrada Real, com curadoria e organização do SESI-FIEMG e que tem por objeti vo despertar a curiosidade dos turistas para a visitação de atelieres da cidade e pelo conhecimento regional.

Convidamos todos a redescobrir as cidades mineiras, onde se respira história, cultura e bons ares, pois é justamente essa mistura que forma nossa essência. Aqui todos têm a oportunidade de degustar a hospitalidade e o carisma do povo mineiro ao embarcar conosco no Balaio de Minas, tema da edição 2013 do Festi val de Inverno.

Para mais informações e novidades, recomendamos que curtam a página do Festi val de Inverno 2013 endereço facebook.com/Festi valDeInverno2013.

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ãoDRYWALLBELEZA E PRATICIDADE

Normalmente, quando se vai construir ou reformar uma casa, ao pensar em erguer novas paredes ou fazer a divisão de ambientes costuma-se pensar imedia-tamente em blocos, ti jolos e concreto – o que chamamos de alvenaria. Apesar de esse ser o modo que tradicionalmente se usa para construir no Brasil, as paredes de gesso acartonado, ou Drywall, vêm ganhando muito espaço recentemente.

Essa tecnologia, usada em larga escala em todo o mundo, chegou ao Brasil há pouco mais de 20 anos e vem se fi rman-do como uma óti ma opção pela prati cida-de e por proporcionar conforto térmico, isolamento acústi co e até ganho de espaço. Outra característi ca do Drywall é sua versati lidade, permiti ndo usos dos mais variados como o revesti mento de paredes, em substi tuição ao reboco tradi-cional, e para rebaixar tetos, viabilizando projetos de iluminação que deixam os ambientes mais aconchegantes e funcio-nais ao mesmo tempo.

Vantagens do DrywallHoje em dia, as paredes, forros e demais ambientes preparados com esse material

Material versáti l e de fácil aplicação vem ganhando espaço na construção e reforma de casas, escritórios e empresas

suportam objetos de grande peso e são resistentes às variações climáti cas mais intensas, principalmente se os materiais usados são os apropriados e a mão de obra contratada para o serviço é qualifi cada e especializada no trabalho com esse ti po de material, caso da Itagesso, que atende o mercado de construção civil em todo sul de minas e a região sul-fl uminense com equipes experientes, formadas por alguns profi ssionais com cursos no exterior, usando as melhores e mais modernas técnicas que garantem um trabalho com resultado totalmente limpo e rápido (em apenas 1 dia se pode massear e pintar as paredes, forros e revesti mentos feitos em Drywall).

Outra vantagem do uso de Drywall é seu custo-benefí cio. As placas de gesso acar-tonado são mais leves e duráveis, têm manutenção fácil e podem ser removidas em caso de modifi cação de projeto sem necessidade de cálculo estrutural. Isso sem contar a baixa geração de resíduos inconvenientes como poeira e entulho que o trabalho com gesso tradicional proporciona.

Por João Carvalho

Imóvel com Drywall é mais di� cil de ser vendido?

Muito pelo contrário. Imóveis construídos com esse material tendem a ser comercializados com grande facilidade, devido ao aumento de sua área úti l por conta da menor espessura das paredes, sem prejudicar o conforto térmico, o isolamento acústi co e a maleabilidade de uso dos espaços.

Perguntas frequentes?

O Drywall tem bom isolamento acústi co?

Sim, se as paredes forem executadas dentro das normas técnicas e por mão de obra especializada. Paredes em Drywall podem ser usadas até mesmo na constru-ção de ambientes em que se é exigido isolamento acústi co total, como em salas de cinema ou estúdios de gravação, além de restaurantes, hospitais e bibliotecas.

E quanto a uti lização do espaço, porque é que o Drywall pode aumentar a área úti l da construção?

Paredes em Drywall são mais fi nas do que as de alvenaria, proporcionando um ganho de aproximadamente 5% na construção. Para fi car mais fácil de entender, um exemplo: se seu apartamento tem 200m², o ganho total será de 10m², ou o equivalente a 20m frontais de armários embuti dos.

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ãoECONOMIAINTELIGENTE

Todos os dias alguém acorda inspirado a mudar a cara de sua casa. Seja uma pinturinha de nada nas paredes de um cômodo ou uma grande reforma estrutural. A oferta de produtos para mudar a cor de algumas paredes é enorme e, sendo assim, como saber qual é o melhor produto no mercado?

Para quem não tem muitos recursos disponíveis, a resposta mais óbvia para a pergunta acima é a mais barata, mas... será que isso é fato? Bem, segundo consta isso nem sempre ocorre. Vamos entender porque: Tintas de qualidade superior, principalmente as super-premium, são mais duradouras, fáceis de limpar e resistentes. Apesar do preço mais alto por litro, dependendo do trabalho a ser feito e das característi cas do ambiente a ser modifi cado o custo benefí cio de se pagar um pouco mais por lata de ti nta pode compensar – e muito – a diferença de preços entre as diferentes opções.

Quem se informa escolhe melhorDe qualquer forma, nada é mais importante na hora de decidir por um ou outro perfi l de produto do que o acompanhamento de profi ssionais qualifi cados, que saibam ouvir suas necessidades e apresentar as soluções ideais para o seu caso. Não são todos os estabelecimentos que contam com

Entenda porque “o barato pode sair caro” faz tanto senti do na hora de pintar um ambiente

trabalhadores treinados para essa tarefa, mas se você encontrar um desses por aí, pode confi ar.

Um bom atendimento na hora de optar pela comprar de um determinado material para reformar sua casa ou só dar aquele “up” no visual de uma parede, traz segurança para o consumidor, que bem informado saberá se está fazendo uma boa aquisição. Um bom vendedor, saberá explicar de forma bem fácil de se compreender as diferenças existentes entre os níveis de qualidade das ti ntas (Econômica, Standard e Premium). E elas são muitas.

Fazendo a coisa certaPara começo de conversa, vamos ao que-sito “resistência”: para medir quanto dura uma ti nta na sua parede, as empresas que as fabricam costumam realizar um teste simples. Pinta-se uma parede com uma determinada ti nta e se espera até que esteja seca. Depois disso, uma má-quina escova a parede com um produto abrasivo. E o resultado? Bom, as ti ntas di-tas “econômicas” mal aguentam uma pri-meira passada dessa escova. As standard chegam a aguentar 40 dessas escovadas abrasivas, enquanto as premium supor-tam mais de 100 ciclos desse teste.

Como se não bastasse apenas isso, existem outros fatores em jogo como o rendimento, a quanti dade de demãos necessárias para cobrir uma determinada área, a quanti dade de ti nta a ser usada e o tempo necessário para realizar a pin-tura, entre outros. Somando todos esses fatores, pode-se chegar á conclusão de que pintar com ti ntas de melhor quali-dade pode ser muito mais vantajoso que usar materiais de menor nível, mesmo na questão do custo por conta da menor necessidade de demãos, da quanti dade de galões que precisam ser usados e do tempo necessário para completar a pintu-ra, entre outros. É por isso que se diz por aí que economizar de verdade é pintar com ti ntas de qualidade.

Por João Carvalho

Tintas de qualidade superior, principalmente as super-premium, são mais duradouras, fáceis de limpar e resistentes.

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ANTÍDOTOpara as baixas temperaturas Deixe seu inverno bem quenti nho e aconchegante fazendo as escolhas certas na hora de montar os looks para enfrentar a estação

A temporada outono/inverno começa com novidades das mais variadas, seguindo o fl uxo normal da moda que a cada estação apresenta novas tendências. Você, consumidor fi nal desses produtos, pode e deve se inspirar em nossas sugestões para arrasar nessa que é a época mais fria do ano, abastecendo seu guarda roupas com as peças em alta para essas estações.

O foco deste editorial é mostrar o charme, fazendo referência aos fi lmes americanos de faroeste, das botas de couro e peças com franjas, além de camisas e calças jeans. Essa tendência, de inspiração country, é uma das queridinhas do outono/inverno 2013.

Você não vai fazer feio também se apos-tar em looks monocromáti cos, principal-mente naqueles em que o “preti nho bási-co” reina sozinho. Outra cor de destaque para esse visual é a chamada Burgundy, uma mistura de vermelho com tons arro-xeados como o púrpura que resulta em algo próximo da cor do vinho ti nto, mas um tanto mais iluminada.

Cores e estampas contra a monotonia

As blusas e casacos de lã, com cores fortes como roxo, pink, vermelho e vinho, além de manterem o corpo protegido das temperaturas amenas deixam o look com um ar despojado.

As calças skinny, pantalona, cigarrete e reta ganham força total, seja durante o dia ou a noite.

Estampas de com cara vintage voltam para deixar ainda mais cheia de classe aquela combinação de calça, acessórios em tons dourados e bolsas ou sapatos com estampa em animal print. Os arabescos também estão em alta e adornam aplicações em renda, bordados e aviamentos.

Tudo é válido para dar vida, cor e textura aos looks. Na hora de se vesti r, abuse de seu bom gosto e desfi le por aí em grande esti lo!

Botas e peças com franjas com inspiração country, são as tendências do outuno/inverno 2013.

Blusa estampa animal print (Carmim), calça preta com textura aveludada (Carmim) e bolsas e acessórios (Carmen Steffens)

Por Fernanda Bacha

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Blusas e casacos com cores fortes deixam o look com um ar despojado.

Camisa estampada (Dudalina), cardigan vermelho (Carmim), calça skinny preta e bota de couro (Carmen Steffens)

ArsenalRua Wenceslau Bras 174Centro (35) 9226-6558

Styling Fernanda BachaFotos Selva BizarriaModelo Marianna Luz

Make-up O Boti cárioNovo Endereço: Av. Dom Pedro II, 412 - São Lourenço(35) 3331-2589

As roupas e acessórios deste editorial você encontra com exclusividade na Loja Arsenal em São Lourenço.

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AVALIAÇÃO FÍSICAPARA TREINAMENTOSEFICIENTES

Tão importante quanto a práti ca de ati vidades ou de modalidades esporti vas, a avaliação fí sica feita por um profi ssional qualifi cado deve ser incenti vada

Todos os dias pessoas procuram realizar ati vidades fí sicas por diversos moti vos. Seja para melhorar as próprias condições de saúde, emagrecer ou simplesmente porque sentem prazer ao prati car esportes, mas difi cilmente as vemos tendo a mesma preocupação em procurar um especialista da área de Educação Física para conhecer a real condição fí sica do seu corpo.

Poucos realmente se importam em realizar uma boa avaliação fí sica, des-conhecendo sua importância. Por esse moti vo, muitas academias já a incluem no valor dos pacotes de associação e fazem com que os alunos sejam avaliados de forma obrigatória como condição para a matrícula. O objeti vo dessa avaliação é diagnosti car, mensurar e detectar tudo em relação às capacidades, compleições, apti dões fí sicas, doenças e saúde de cada pessoa interessada em prati car esportes ou outras ati vidades fí sicas. Ela pode ain-da apontar as difi culdades ou qualidades que podem ser encontradas durante os exercícios a serem desenvolvidos durante os treinamentos.

Leonardo SérgioAvaliador Físico e Personal TrainerCREF 14.454 G/MG(35) 8844-9073

A parti r dos resultados dessa análise completa é possível acompanhar a evolução no treino, pois quanto mais dados e informações o professor ti ver sobre seu aluno, mais bem planejado e personalizado será o programa de exercícios.

Como funciona?Fazer uma avaliação fí sica parece simples, mas é preciso alguns cuidados e fi car atento se ela está sendo conduzida por um profi ssional capacitado. Somente profi ssionais de Educação Física, graduados e registrados no Conselho Regional de Educação Física (CREF), segundo a lei nº: 9696/8 do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), podem realizar esse processo, bem como prescrever treinamentos musculares ou aeróbicos.

Como já foi dito anteriormente, muitas academias oferecem em seu pacote a avaliação fí sica. Na maioria dos casos ela é feita de maneira simplifi cada, descartando o que realmente importa na condição do aluno, e com isso, são grandes as possibilidades de surgimento de lesões durante programa de exercícios, podendo deixar sérias sequelas e frustrações em quem busca a forma ideal ou uma melhora da saúde.

A avaliação fí sica disti ngue os percentuais de gordura, massa magra e densidade óssea do corpo. Com esses dados, pode-se determinar o percentual de

cada item indicado para o seu ti po fí sico, que indicará a necessidade da perda de gordura. Além disso, esses procedimentos mostram quais partes do corpo precisam receber atenção especial.

Estas informações são muito importantes e devem ser levadas em conta no acompanhamento das variações de peso do corpo como resultado das ati vidades e treinos. Os dados coletados na avaliação fí sica permiti rão que seu programa de exercícios seja seguro, exclusivo e, por isso mesmo, mais efi ciente, proporcionando grande sati sfação.

Bom para o professor, bom para o alunoPara o professor, a avaliação fí sica é um guia que lhe antecipa tudo o que deve fazer para ajudar o aluno a ati ngir seus objeti vos, regulando o treinamento. Nas academias, esse modelo se perde e acaba apenas compa-rando o “antes” e o “depois” de cada aluno, sem detalhar itens importantes sobre o condicionamento fí sico dele ou indicar formas de “modelar” o treino de forma individual, explorando as potencialidades de cada um.

Faça a sua avalição antes de começar a se exercitar, seja esse exercício feito em uma academia ou fora dela. Mesmo as

caminhadas, que todo mundo começa sozi-nho, devem ser estudadas por um profi ssional certi fi cado e qualifi cado. Toda e qualquer práti ca esporti va, assim como todo treinamento, se for realizada com o devido acompanhamento por um educador fí sico apresentará resultados permanentes e com maior efi ciência.

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Os dados coletados na avaliação fí sica permiti rão que seu programa de exercícios seja seguro, exclusivo e, por isso mesmo, mais efi ciente, proporcionando grande sati sfação.

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Educ

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Andréia Barbosa é Diretora de Marketing do Colégio Laser Solar dos Lagos.Alameda Vinicius de Moraes, 185Solar dos Lagos São Lourenço – MGTel.: (35) 3332-2699www.colegiolasersolar.com.br

ENSINAR COM AMOR,ENSINAR A VIVEREstimular o desenvolvimento infantil com uma pedagogia que respeita as individualidades é a aposta do Colégio Laser Solar dos Lagos

necessidade, com estímulo aos sentidos, à imaginação, à vitalidade e à alegria de viver, apostando sempre numa maior ligação com a natureza, respeitando-a e convivendo harmonicamente com ela.

É preferível usar o termo “processo de desenvolvimento” a “processo educativo” nesse jeito de ensinar, porque as crianças não precisam ser educadas, mas estimuladas para aprenderem ativamente o que lhes for importante num determinado momento. Há certos parâmetros que são comuns e outros que são absolutamente individuais, que não são educáveis e fazem parte daquilo que cada criança traz em sua personalidade, um aspecto único com o qual todos também aprendem.

Por isso, esse grupo de estudos abrange a pedagogia de uma forma mais ampla, estamos buscando sempre um método e uma atitude que tem a ver com uma forma global de encarar o mundo. É importante dar tempo e espaço suficientes para uma aprendizagem sem competição e sem pressas.

Uma vez por mês, um grupo de estudos formado por professores do Colégio Laser se reúne para aprender mais sobre a Pedagogia Waldorf, com aulas e palestras ministradas pelo Prof. Luís Henrique Sant´Anna, proprietário da Escola Ypê em 3 Corações/MG.

Essa forma de ensinar é um movimento mundial com forte abordagem multicultural e interpretação holística do desenvolvimento infantil, dando mais autonomia e responsabilidade às crianças, além de promover a consciência ética e o respeito pela diversidade, integrando-as e conduzindo à participação na construção de uma sociedade saudável. Os princípios básicos do método Waldorf são trabalhar a favor (e nunca contra) a tendência natural das crianças de serem ativas, valorizar as experiências sensoriais nos primeiros anos de vida, compreender o ritmo natural da vida e das estações do ano.

A pedagogia Waldorf ainda é pouco conhecida no Brasil, e nossa prioridade ao conhecer mais sobre ela é passar adiante os conceitos de que é importante aguardar que a criança se revele como um ser único. O ambiente que oferecemos a cada aluno é para que este se desenvolva de acordo com sua própria

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Saúd

eDOENÇA CARDIOVASCULARNO SÉCULO 21

No início do século XX, as doenças infecciosas e a desnutrição eram as causas mais comuns de morte. Estas foram gradualmente suplantadas em alguns países pelas doenças crônicas, como a doença cérebrovascular e o câncer, graças em grande parte, ao avanço nas medidas nutricionais e de saúde pública.

Dessa forma, por volta de 2020, a Doença Cérebrovascular será responsável por um número estimado de 25 milhões (36,3% de todas as mortes).

As doenças Cérebrovasculares são aquelas que afetam as artérias que suprem o coração (coronárias) e as que levam sangue para o cérebro (carótidas e vertebrais, além das artérias do próprio tecido cerebral), ocasionando o Infarto Agudo do Miocárdio e o Acidente Vascular Cerebral (Derrame Cerebral). A principal característica é a presença da aterosclerose, que são acúmulo de placas de gorduras nas artérias, que impedem a passagem do sangue para esses orgãos tão nobres. O mesmo fenômeno também pode acorrer em outros territórios arteriais, como a Aorta e as artérias da perna, principalmente em diabéticos e tabagistas.

As causas da aterosclerose podem ser de origem genética, mas o principal motivo para ocorrência, é comportamental. Dia-betes Melitus, tabagismo, hipertensão, dislipidemia (colesterol alto), sedenta-

rismo, dieta inadequada, stress, são as principais razões desencadeantes para o entupimento arterial.

A idade avançada também tem relação com esses eventos, apesar que estudo recente do Hospital do Coração (HCor) de São Paulo, apontou que jovens entre 20 e 40 anos, também estão apresentando indíces crescentes de problemas cardiovasculares, como o Infarto .

Mediante esse dados estatísticos preocupantes, sem dúvida que a melhor conduta é a prevenção. Consultas regulares ao médico assistente são essenciais. para medir pressão arterial, controle de peso, orientação nutricional, além de avaliação cardiológica previamente a realização de atividade fisica. Nessa visita serão realizados alguns exames fundamentais para um bom check up cardíaco:

• Exames Laboratoriais

• Teste Ergométrico

• Ecocardiograma

• Ultrassom Doppler de Carótidas: avalia a deposição de placas de gordura ( arterosclerose ) nas artérias que levam sangue para o cérebro, estimando com boa precisão o grau de entupimento pro-porcionado pelas placas. Esse diagnóstico feito precocemente, permitirá o início do tratamento de imediato, previnindo os danos causados por ela.

De acordo com o perfil e as necessidades de cada paciente, outros exames com-plementares poderão ser solicitados. Mediante tudo que foi discutido nesse artigo, fica claro o quanto é importante a realização rotineira de avaliação clínica.

Cuidar da saúde passa por conhecer o que acontece dentro do seu corpo e buscar tratamento adequado em cada caso

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al Dr Frederico Gabriel KhachikianMembro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pelo Instituto do Coração do Hospital das Clinicas da USP e Especialista em USG Vascular pelo Colégio Brasileiro de Radiologia

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Poucas ainda são as pessoas que têm o hábito de visitar com frequência um oftalmologista, prática que deveria ser estimulada, pois muitas doenças oculares praticamente não apresentam sintomas. Quando algo é percebido, pode ser tarde demais: os danos já se encontram em estágio avançado e irreversível, se encaminhando para a perda de visão total ou parcial. E o pior é que a maioria desses casos (8 em cada 10) poderiam ter sido evitados se houvesse um diagnóstico precoce.

O hábito de checar a saúde dos olhos deve começar cedo: um quinto das crianças em idade escolar no país apresentam alguma deficiência visual. No mundo, o número se aproxima dos oito milhões. As alterações mais comuns são os chamados ‘erros de refração’: miopia, astigmatismo e hipermetropia.

Conforme a idade avança os cuidados precisam ser intensificados, principalmente após os 40 anos de idade. O ideal é visitar o médico ao menos uma vez por ano para a realização de exames e testes que auxiliam na manutenção da boa saúde ocular. Dentre todas as doenças oculares comuns a essa faixa etária, o glaucoma e a catarata estão no topo da lista das mais perigosas. A primeira delas causa uma atrofia no nervo óptico, com perda do campo visual, enquanto a segunda promove um embaçamento progressivo da visão. Ambas podem evoluir até a perda parcial ou total da visão.

JANELAS ABERTASPARA O MUNDO10 de julho é o Dia Mundial da Saúde Ocular e serve para lembrar a importância da prevenção

Catarata e glaucoma: Bichos-papões sim, porém domáveisApesar de não ter possibilidade de cura (apenas o controle do quadro e a prevenção da cegueira), o glaucoma pode ser tratado com medicamentos e colírios e por isso o ideal é diagnosticá-lo o quanto antes. Durante uma consulta oftalmológica, o paciente deve se certificar de que o médico realizou dois procedimentos importantes para identificar essa patologia: a medição da pressão intraocular e o exame de ‘fundo do olho’.

Quanto à catarata, ela pode ter 2 origens: a adquirida, causada por traumatismos, idade avançada, diabetes ou uso de determinados medicamentos, e a congênita, que causa a cegueira infantil e está ligada a condições genéticas ou infecções adquiridas pela mãe durante a gestação. “O tratamento para essa doença é uma cirurgia que consiste na substituição do cristalino, parte do olho opacificada, por uma lente artificial que pode não apenas recuperar a função perdida como torná-la ainda melhor, graças à tecnologia de modernas lentes intra-oculares multifocais ou tóricas”, afirma o médico oftalmologista Alexandre Brasil, especialista em Catarata pela USP.

A visão é responsável por cerca de 80% das percepções sensoriais humanas. É por este sentido que percebemos espaço, distância, cores, luz e contraste. Portanto, é indispensável cuidar da saúde dos olhos, não apenas neste 10 de Julho, mas em todos os outros dias. Prevenir é sempre melhor que remediar.

Por Stess Panissi

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Alexandre BrasilEspecialista em CatarataDiretor Clínico Vibra – Visão Brasil – São LourençoUniversidade de São Paulo – USPSanta Casa de São Paulo – ISCMSP

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Dia após dia se vê nos jornais, revistas e até mesmo nos programas de tevê sobre a chamada ‘epidemia’ de dependência química, que não escolhe idade, raça, religião e muito menos classe social para fazer suas víti mas. As cracolândias, espaços degradados nos centros abando-nados ou nas periferias constantemente ignoradas pelo poder público, são apenas a ponta de um imenso iceberg que ati nge águas muito mais profundas.

“Prati camente todas as pessoas que se deixam envolver de forma descontrolada com o uso de drogas o fazem primeiro porque possuem desordens graves em sua saúde psicológica. Seja ela causa-da por predisposição genéti ca, por um núcleo familiar desestruturado, pela ausência de infraestruturas básicas para a sobrevivência, a falta de oportunida-des para se evoluir na vida ou a maior exposição à oferta de drogas, o fato é que sempre o que leva uma pessoa a se viciar é uma condição sócio individual que acarreta num caso de doença psiquiátri-ca. E a droga vem apenas para preencher esse vazio ou atenuar a dor que essa pessoa sente”, alerta Edmo Coli, médico psiquiatra e criador do conceito por trás da Clínica diColi, em São Lourenço.

Edmo afi rma que, para se conseguir che-

CIÊNCIA E CONHECIMENTOCONTRA A DEPENDÊNCIA

Dependência química é um problema social e de saúde pública e como tal precisa ser tratada sob a luz da ciência e das práti cas inovadoras

gar a uma recuperação da dependência, é preciso primeiramente compreender que o usuário necessita não só abandonar o uso da droga, mas ser tratado de algo que o moti va a usar tais substâncias, ou seja, tratar da doença que o levou a depen-dência. A ‘doença social’ faz com que o uso das drogas venha lhe trazer algum conforto e sati sfação pessoal que lhe faltam ou são negados em seu dia a dia.

A hipocrisia que alimenta o pre-conceitoSegundo dados recentes, a maioria dos dependentes químicos sofrem de algum ti po de transtorno mental como depres-são, transtorno bipolar, TDAH e fobias, entre outros, antes de iniciarem sua rela-ção com as drogas. Tratar a dependência química sem resolver essas questões anteriores é prati camente como apagar um incêndio usando uma mistura de água e gasolina: a chama não se apaga e uma hora volta a pegar fogo.

“É preciso ainda deixar de lado a hipo-crisia que condena somente o uso de substâncias ilegais. Cocaína, crack e maconha são drogas? São. Mas álcool, tabaco e remédios tomados de forma descontrolada e sem acompanhamento médico também o são. E causam tantos danos, ou até mais, que as drogas ilegais”, diz Edmo.

Estudos recentes mostram que 70% da população brasileira (140 milhões de pessoas) consome bebidas alcoólicas com frequência e 11% são considerados alco-ólatras. Só no Brasil esse número soma aproximadamente 21 milhões de pessoas. De acordo com estudos realizados por importantes centros de pesquisa, cada indivíduo que sofre com o alcoolismo, afeta direta ou indiretamente pelo menos 5 pessoas. É ou não um dado alarmante? Quanto a esses dados, o médico afi rma “Enquanto nos chocamos com as man-

chetes de jornal falando sobre o crack e a preocupante dizimação de vidas que produz, fechamos os olhos ou fazemos vista grossa para o problema do álcool, que é tão grave quanto. Agora, um paralelo pode ser feito com a maconha: 7% da população faz uso. Desses 7%, quantos são dependentes, de fato? É um número tão difuso que é prati camente impossível mensurar... e aí dizem que o problema está só nas drogas ilícitas? Mas não está mesmo”.

Guerra contra a dependência Analisando dados recentemente divulgados sobre os resultados dos últi mos 50 anos do programa anti drogas nos EUA (maior mercado consumidor de entorpecentes no mundo), tem-se que os gastos com a políti ca tradicional de proibição ao uso e repressão violenta ao tráfi co beiram a estratosfera, enquanto o índice percentual da população norte-americana dependente de alguma substância prati camente não se alterou. O que esses números indicam? Algo que já se afi rmava em determinados círculos: a proibição pura e simples não é o caminho, assim como o “liberou geral” também não é.

O que é que funcionaria, então? De acordo com Edmo Coli, o melhor exemplo para se espelhar é o da luta contra o tabagismo, uma droga cujo uso é totalmente legalizado e que há décadas atrás chegou até mesmo a ser socialmente esti mulado. Há 15 anos atrás, 32% da população era fumante – e o fumo é um vício em si, pois prati camente não há possibilidades recreati vas no uso da nicoti na (substância presente nos cigarros), ao contrário do que acontece com o álcool e até mesmo com a maconha. Hoje, com as políti cas de proibição à propaganda desse produto e as restrições ao consumo em ambientes fechados e à sua venda, conseguiu-se a reduzir para 20% o índice de fumantes entre a população brasileira.

Em se tratando de dependência química, os índices de recuperação são frustrantes. Um tratamento especializado e dispondo de todo um arsenal cientí fi co recupera, no máximo, 40% dos usuários. É um número demasiadamente pequeno, principalmente se comparado com outras doenças graves como o câncer... que hoje já tem um

percentual aproximado de 80% de cura, se diagnosti cado precocemente”, diz o médico.

“É preciso encontrar um novo modelo na luta contra o tráfi co, assim como facilitar a criação de clínicas onde se trata a dependência com olhar global sobre o que leva a pessoa a se drogar, e não apenas com o foco na interrupção do uso, como é o caso de clínicas de autoajuda e de cunho religioso. É louvável quando uma clínica de 12 passos ou evangélica recupera um usuário de droga, mas precisamos ir muito mais além. Envolvendo ciência, medicina, psicologia, terapia ocupacional e a própria família do dependente, que também está doente, é possível ati ngir a meta que é livrar a pessoa das drogas e também dos males que a moti vam a se drogar”, diz Edmo.

Tratar esse mal que destrói a vida de milhões, mundo afora, é fundamental e deve ser encarado como um legado para as futuras gerações e, sob a luz da ciência e da medicina, aliada a um respeito e uma compreensão das necessidades de cada um, é possível que se rompa o ciclo vicioso da dependência química.

Enquanto nos chocamos com as manchetes de jornal falando sobre o crack e a preocupante dizimação de vidas que produz, fechamos os olhos ou fazemos vista grossa para o problema do álcool, que é tão grave quanto.

Por João Carvalho

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DO FUNDO DO MARPARA SUA MESA

Muitas culturas milenares têm como base de sua alimentação os frutos do mar. Saborosos, vistosos e versáteis, os camarões, polvos, lagostas, mexilhões e vieiras, entre tantos outros são também alguns dos alimentos com maior concentração de nutrientes dentre todos os que consumimos regularmente numa dieta bem variada.

Frutos do mar e peixes de água salgada são fontes de muitas vitaminas e minerais essenciais para a saúde, principalmente ferro, fósforo, magnésio e vitamina D (da qual os moluscos como polvos e lulas, além de alguns crustáceos como o camarão são as maiores fontes em toda a natureza) e devem fazer parte do cardápio semanal de toda pessoa que busca levar uma alimentação saudável sem abrir mão do sabor e até mesmo do requinte no seu dia a dia.

Prova de todo esse potencial nutricional é que, frequentemente, quando cientistas vão à caça de qual seria a forma de alimentação mais saudável, normalmente os resultados colocam sempre aquelas originadas às margens do mar mediterrâneo e no extremo oriente como as campeãs, justamente porque elas usam e abusam dos ingredientes originados nas águas profundas dos oceanos.

Sabores da Terra do Sol nascenteO Japão, por ser um arquipélago com pouca extensão territorial e ter solo pouco fértil, tem sua alimentação totalmente amarrada aos ingredientes que vêm do mar. Além dos já tradicionais e bastante conhecidos sushis (bolinhos de arroz com recheios variados, principalmente peixes, enrolados em tiras de algas ou com outros formatos) e sashimis (fatias de peixes crus, feitas à perfeição para extrair o máximo de sabor e as melhores texturas dessas carnes), a culinária nipônica possui grande intimidade com os frutos do mar.

Incontáveis são os pratos preparados com

Frutos do mar são ingredientes dificilmente encontrados nos mercados do Sul de Minas, mas dão origem a saborosos pratos de inspiração oriental ou mediterrânea

lulas, camarões, polvos e afins. Desde as robatas (espetinhos que remetem aos nossos churrascos), passando por variações de sushis e chegando a pratos mais elaborados como ensopados, caldos e macarrões orientais (como bifum, soba e udon), são muitas as preparações em que esses ingredientes despontam como peças-chave para uma profusão de sabores indescritíveis.

Sem a existência dessas matérias-primas, dificilmente a população japonesa sobreviveria, devido à falta de áreas cultiváveis ao longo do território do país. Justamente por isso a população local criou essa identificação tão forte com os peixes e frutos do mar. Essa dedicação toda à cozinha e a determinados ingredientes influencia um sem número de restaurantes mundo afora, alguns deles conduzidos por imigrantes de origem nipônica e outros por entusiastas dessa saborosa culinária. Aqui no Sul de Minas temos uma ótima opção para os amantes da cozinha japonesa, é o restaurante Shitake, localizado em Itajubá e com um cardápio que privilegia a cozinha japonesa, mas engloba alguns itens de origem chinesa e também grelhados.

Do mar mediterrâneo para as montanhas mineirasO sul da Itália também rende homenagens aos ingredientes que vêm do mar. Essa porção meridional da terra da bota, historicamente menos favorecida economicamente que o norte do país, com solo mais arenoso, clima quente e um povo cheio de hospitalidade e calor humano é conhecida mundialmente pela diversidade de sua alimentação, rica em temperos como ervas aromáticas que se desenvolvem muito bem naquele clima, talvez por conta dos ventos que sopram do mediterrâneo para o continente.

Dentre todas as províncias do sul italiano, certamente a Apúlia (ou Puglia) é a que mais devota os frutos do mar. Sua

Por João Carvalho

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capital, Bari, tem como símbolo local o polvo. No cotidiano de suas cidades costeiras, os ‘pugliesi’ costumam exibir seu apreço pelos ingredientes típicos que compõem sua alimentação, seja preparando massas típicas nas calçadas (principalmente o Orechiette, macarrão em forma de conchinhas ou orelhinhas, que é a tradução da palavra em italiano) ou trazendo os pescados para as margens e preparando-as ali mesmo antes de serem levadas para as casas e servirem de base para massas, risotos e ensopados inimitáveis.

Para a sorte de quem mora em São Lourenço e demais cidades do Circuito das Águas ou das Terras Altas da Mantiqueira, temos por aqui um legítimo representante da cozinha sul-italiana. É o restaurante Nicolaus, chefiado por Ignazio Schino. Ignazio nasceu e foi criado em Bari, onde aprendeu a cozinhar para custear a faculdade de direito que cursava. Depois de um tempo de contato com as panelas, percebeu que seu talento era exatamente esse e que o caminho a seguir estaria sempre ligado à exploração dos sabores típicos de sua

terra com uma técnica apurada e muita criatividade. Vindo para o Brasil, aportou inicialmente em Jericoacoara/CE e em seguida veio com a família para São Lourenço, onde abriu sua casa há um ano e vem trabalhando incessantemente para promover a alta gastronomia e o apreço pelos frutos do mar em São Lourenço e região.

O Sabor nosso de cada diaDe fato, o sabor que essas iguarias têm são bastante diferentes do que habitualmente se encontra no cotidiano de nossa região, privada do contato direto com o mar por um mundaréu de montanhas que nos oferecem muitas outras saborosas peculiaridades.

Justamente por serem ingredientes tão distantes do que estamos habituados a comer no dia a dia e por serem riquíssimos em nutrientes é que os frutos do mar são tão instigantes. Incluí-los na alimentação diária é acrescentar altas doses de sabor e saúde. Que tal então aprender uma deliciosa receita elabora pelo chef Ignazio Schino, do Nicolaus?

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Fotógrafos e suas lentes, vindas de todo o Brasil retrataram a cidade de Caxambu para participar do concurso Caxambu em foco, uma iniciativa da Lince Fotografia, que contou com um júri de especialistas das áreas de comunicação e artes para avaliar o resultado dos trabalhos inscritos por fotógrafos profissionais, amadores e iniciantes, com o tema “Parque das Águas de Caxambu”.

OLHARES SOBRE CAXAMBUCom 227 fotógrafos inscritos, concurso Caxambu Em Foco teve sua cerimônia de premiação realizada no dia 07 de junho

Penne Delícia Al MareINGREDIENTES

Massa:

- 2 litros de água para a massa, temperada com sal grosso o quanto baste.

- 180g de penne rigatti, de preferência o de Semola di grano duro* (facilmente encontrado nos supermercados. Os importados da Itália dão melhor resultado)

Molho:

- sal e pimenta branca à gosto

- 2 abobrinhas italianas pequenas

- farinha para passar a abobrinha

- 16 camarões cinza (entre 10 e 15cm cada, aproximadamente)

- azeite extra virgem de oliva à gosto

- alho poró cortados em rodelinhas

- 1/4 de alho bem picadinho

- salsinha à gosto bem picada

- uma dose de conhaque para flambar

- 2 colheres de sopa de creme de leite

MODO DE PREPARO

Coloque a água para ferver, acrescente o sal e cozinhe o penne, seguindo as instruções na embalagem até o ponto ‘al dente’. Reserve, regando com um pouco de azeite de oliva.

Descasque os camarões, mantendo a cabeça e o rabo e limpando bem.

Lave e corte as pontas da abobrinha, corte ao meio e retire toda a parte da semente, corte cada parte ao meio e depois em pequenas fatias de aproximadamente 0,5 cm largura por 7 cm de cumprimento.

Em uma frigideira grande (32 cm de diâmetro ou mais é o ideal), coloque azeite, e aqueça.

Passe a abobrinha pela farinha coloque na frigideira até começar a dourar sem queimar. Em seguida, acrescente o alho e o alho poró e aguarde alguns minutos. Por último coloque os camarões, mantendo o fogo baixo até que comece a sair um liquido da cabeça do camarão. É ai que está o sabor do prato!

Adicione o conhaque em seguida e flambe, acrescente sal e pimenta branca. Para finalizar, coloque uma concha de caldo de legumes ( de preferência feito em casa, pois é mais saudável e nutritivo).

Por fim, adicione o penne pré cozido na frigideira e deixe a massa absorver o molho por um minuto ou pouco mais. Finalize acrescentando a salsinha picada fininha a gosto.

Sirva em dois pratos e bom apetite!

www.lincefotografia.com.br

Houve também a premiação com base no voto popular, que contou com a parti-cipação de 13 mil pessoas via internet, e elegeu Vânia da Cunha, de Caxambu, como a vencedora nesta categoria.

Entre os profissionais, o primeiro lugar ficou com Denise McNiven Junqueira, por sua foto batizada de “Gotas d’água”. Em segundo lugar, Glória Regina Scharth Fogaça Paiva, com a foto “Água, Fonte de

Beleza e Saúde” e com a terceira colocação, Augusto Pereira Pinto Júnior, com a foto “Gueixa”, todos os 3 de Caxambu.

A idéia dos realizadores é tornar o evento parte do calendário oficial de Caxambu e extendê-lo para outras cidades do Sul de Minas sendo a próxima, São Lourenço.

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OCONTRA A CORRENTE,MODA CONSCIENTE

Na pequena cidade de Virgínia se localiza uma grife que foge do comum, apostando na autênti ca ‘moda mineira’. Antenada com questões de sustentabilidade, mas sem deixar de lado as tendências da moda e conceitos como elegância e conforto.

A identi dade da marca está ligada ao uso de materiais de origem natural e à contracultura, movimento capitaneado por jovens nas décadas de 60 e 70 que buscavam questi onar o senso comum vigente até então e que infl uenciou os criadores da marca, Tânia e Ramón Fuentealba Villar.

O começoAinda jovem, Tânia saiu da cidade de Andradina/SP para cursar fí sica na Universidade de São Paulo. Nessa época viveu toda a crueza dos tempos da ditadura e parti cipou do movimento

estudanti l. Poucos anos depois, passou a fazer Belas Artes, quando se envolveu com a revolução comportamental bancada pelo sonho hippie. Chegou a São Lourenço pouco depois e, em seguida, conheceu o marido, formado em desenho teatral e que fugia do regime autoritário de Pinochet no Chile.

Moda, sustentabilidade e beleza podem andar juntas em looks casuais despojados, elegantes e naturais com inspiração hippie e alma contemporânea

A identi dade da marca está ligada ao uso de materiais de origem natural e à contracultura, movimento capitaneado por jovens nas décadas de 60 e 70 que buscavam questi onar o senso comum.

Juntando o que aprendeu na faculdade com suas vivências e também com ensinamentos familiares, Tânia passou a confeccionar roupas dando seu toque pessoal ao ti ngir com cores preparadas por ela própria, fazer fuxicos, bordados e tricôs, o que traz exclusividade. Uma peça da marca, mesmo que seja de um modelo padrão, jamais será exatamente igual à outra.

Tânia e Ramón seguiram sua história em conjunto e construíram família. Dentre os fi lhos do casal, quem mais se envolve com a marca, desde quando ainda eram crianças, são Lia e German.

Sem medo de olhar para frenteLia hoje se dedica a auxiliar seus pais no processo criati vo dos looks da Amanhecer Minas. “Comecei a me envolver mais com pesquisas de tendências, porque hoje é preciso fi car de antena ligada... assim fi ca mais fácil adaptarmos nossa linguagem ao que se usa e ao que a mulher atualmente busca”.

E quem é a mulher que usa Amanhecer Minas? Segundo ela, é alguém que sabe o que vesti r, tem esti lo e não abre mão de seus valores. Que busca o consumo consciente, comprando peças de qualidade, que duram mais tempo e causam menor impacto ambiental, além do valor agregado devido à exclusividade e aos trabalhos artesanais.

Hoje a marca vem conquistando grande mercado, estando presente em todo o território nacional, com maior força nos estados de MG e SP. O sucesso da marca, nas palavras de Tânia, é prova de que não é preciso abdicar de valores e nem se deixar levar pelo sistema para conquistar um bom padrão de vida e êxito comercial. Boas práti cas e bons valores também dão futuro.

Por João Carvalho

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A MENINA DOS OLHOSDO MONTANHISMO

Conheça a Pedra da Mina, em Passa Quatro, um destino turístico requisitado por turistas do mundo todo e pouco explorado na região

o montanhista é premiado com uma visão 360º de toda a região, partindo do flanco mineiro acompanhando as cidades encravadas aos pés das montanhas e abrangendo boa parte do Vale do Paraíba (quando o tempo está bom, pode-se ver até Taubaté). Outro grande atrativo para os adeptos do montanhismo que se dispõem a subir a rocha é a riqueza da flora local. Segundo o renomado montanhista Freddy Duclerc, a Pedra da Mina e todo o maciço que a abriga são uma Cordilheira Verde, e é justamente essa visual impactante que encanta os turistas, em sua maioria vindos de Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Alemanha.

Fauna, flora e curiosidadesEsses visitantes europeus ficam extasiados com a exuberância da vegetação, mesmo sendo alpinistas e montanhistas experientes, porque essa paisagem é muito diferente daquilo que estão acostumados. As grandes montanhas existentes no continente europeu são todas cobertas por neve, portanto têm uma paisagem asséptica, toda branca e sem nuances. Ainda falando sobre a flora da Pedra da Mina, uma curiosidade: o biólogo e professor da USP Leonardo Meireles aponta que em uma área da montanha existe um tipo de vegetação exatamente idêntica à de um determinado ponto da Cordilheira dos Andes e em nenhum outro lugar do planeta. Além disso, há também uma pequena espécie de sapo, medindo aproximadamente meio dedo de comprimento, chamado de “sapinho flamengo” por ter as cores do time da gávea em seu corpo: vermelho na barriga e preto nas costas.

Apesar de todo seu tamanho, imponência

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Por João Carvalho

Entre o Parque Nacional de Itatiaia e o maciço de Itaguaré-Marins, e próximo a outros pontos elevados e conhecidos por montanhistas de todo o Brasil como o Pico das Agulhas Negras e a Serra dos Três Estados, está localizada a Pedra da Mina. Quarto ponto mais alto de todo o país e admirado por montanhistas de todo o mundo, é ainda pouco explorado pelo público local ou de turistas regionais, vindos de outras cidades no entorno de Passa Quatro, porta de entrada para a rocha em questão.

Segundo José Augusto Nunes, mais conhecido como Guto Guia, falta interesse e conhecimento do poder público sobre as questões que envolvem o ecoturismo e uma renovação do conceito que se tem no turismo desta região. Para ele, valorizar as belezas naturais e ensinar a aproveitar esses roteiros deveriam ser ensinados nas escolas. “Porque não pegar turmas das escolas públicas daqui e ensiná-las quais são os pontos turísticos da cidade e da região, explicar o valor que tem conhecer e saber explorar o que de bom tem aqui? Isso pode aumentar a autoestima desse pessoal e também valorizar nossa região. O que falta aqui é mão de obra local especializada... de guias turísticos oficiais aqui só tem eu e mais um. Por que não formar mais gente e todo mundo se unir numa associação que valorizaria o trabalho e impulsionaria a região como um todo”, diz Guto. Ainda segundo ele, na gestão atual é possível perceber um pouco mais de boa vontade quanto a essas questões.

Com seus 2.798m de altura, a Pedra da Mina perde somente para o Pico da Neblina, para o 31 de Março e para o Pico da Bandeira, ficando à frente do Pico das Agulhas Negras. Quando se atinge o topo,

e a quantidade de recursos naturais, a Pedra da Mina passou muito tempo desconhecida do público. Até mesmo para a aviação brasileira era descrita como um clarão. Por não ser uma rota tradicional da aviação civil, a região não foi bem mapeada e a montanha causou alguns acidentes aéreos com aviões da FAB e outras aeronaves de pequeno porte. O mais recente deles, que inclusive motivou a medição oficial realizada no ano de 2.000, vitimou 2 pessoas de São Lourenço a bordo de um monomotor. Até hoje alguns destroços do avião podem ser encontrados ao longo das trilhas que levam ao topo.

Antes disso, a Pedra da Mina passou longos anos semiabandonada. Desde sua descoberta, por uma expedição alemã, nos anos 50 até o fatídico evento que motivou sua “redescoberta” passaram-se longos anos. Os desbravadores que ali chegaram o fizeram por acaso. Eles queriam atingir o Pico dos Três Estados, mas se perderam na trilha e chegaram à Pedra da Mina, que leva esse nome por conta da impressão que se tem de que a pedra faz brotar água quando vista ao longe, devido ao brilho das chuvas que molham a rocha por todos os lados no verão. Apesar de não haver água, de fato, no topo, nas encostas há algumas nascentes de rios de grande importância. Os Rios Claro e Verde nascem ali. E no vale formado por essas nascentes está localizado um dos pontos mais frios de todo o país: o vale do Ruá, onde se registram temperaturas de até -16°C.

Com a fama recentemente adquirida, muitos turistas procuram a Pedra da Mina em busca de aventuras e belas paisagens. Além dos muitos montanhistas com experiência e já familiarizados com a geografia local aportarem em Passa Quatro com essa intenção, chegam também muitas pessoas no “oba-oba”, apenas pela fama do lugar. O que acontece é que, nesses casos, os riscos de pessoas se perderem ao longo do caminho são enormes. É grande o volume de pedidos de resgate no local, principalmente em épocas do ano mais chuvosas ou com grande incidência de neblina. Por isso, fica aqui a recomendação: Faça sim o passeio até a Pedra da Mina, porque vale a pena. Mas sempre conte com o apoio de um guia turístico experiente e com grande conhecimento do local.

Visitantes europeus ficam extasiados com a exuberância da vegetação, mesmo sendo alpinistas e montanhistas experientes, porque essa paisagem é muito diferente daquilo que estão acostumados.

“José Augusto Nunes (Guto Guia)

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20 a 27/07

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08 a 11/08

Data/Hora

* Os eventos podem sofrer alterações de acordo com o calendário ofi cial de cada cidade.

Evento Local Realização / Info

Festi val de Gastronomia Passa Quatro Gourmet

IX Festi val da Cachaça

Taekwondo

27º Festi val de Música

5º Festi val de Inverno

5º Grande Passeio Ciclísti co de São Lourenço

Expo Passa Quatro 2013

Festa de Agosto

Copa Brasil de Balonismo

Passa Quatro - MG

São Lourenço - MG

Ilha Antônio Dutra São Lourenço - MG

Itanhandu - MG

São Lourenço – MG

São Lourenço – MG

Passa Quatro – MG

São Lourenço – MG

São Lourenço - MG

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PELA REGIÃO

No dia 20 de abril foi realizado um jantar em comemoração a os 90 anos da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Passa Quatro (ACIPAQ).

Fundada em 1923, a enti dade sempre foi pautada pela união fraterna em prol do desenvolvimento integrado de todas as ati vidades econômicas da cidade mineira e pelo objeti vo de fortalecer o comércio local.

O evento ocorreu no Salão da APAE de Passa Quatro e reuniu todos os associados e ex-diretores da ACIPAQ, assim como autoridades civis, militares e religiosas da localidade.

Atualmente a associação conta com 143 membros e busca alcançar outros longos anos de sucesso.

ASSOCIAÇÃO COMERCIALCOMEMORA 90 ANOS

Nelci presidente atual e José Luiz Bati sta ex-presidente

Nelci recepciona o Diretor de Turismo e Relações Públicas

Mônica Ribeiro Mota (Diretora Comercial) Patrícia e Nelci (Presidente da ACIPAQ)

Diretores, Wilma Forasti ere, Claudinei Fonseca, Paulo Eustáquio e esposa Lavinia

Prefeito Paulo Brito

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COACHING E PSICANÁLISEPARCERIA PARA NOVOS TEMPOS

e aceitar não se ter mais o conforto e o apoio do grupo. Cada executivo chega a uma resposta sobre suas características pessoais e gerenciais e, seja ela qual for, o importante é que esse profissional com posição de liderança não hesite diante do que precisa ser feito e suporte o risco que cada escolha envolve.

O segundo passo é auxiliar o Coachee a destacar o talento de cada pessoa de sua equipe. Não se trata de ajudar seus funcionários a superar seus pontos fracos , mas a ressignificar: dar um significado novo a alguma expressão de comportamento que não é produtiva. Por exemplo, o caso de um funcionário tímido e introvertido que, apesar de dedicado e criativo, não consegue deslanchar na carreira. A orientação não deve ser para que ele deixe de ser o que é, como se tivesse uma doença. Mas que justamente transforme sua timidez e introversão em aliados, usando-os a seu favor. Ao individualizar cada funcionário, o gestor cria condições para que as pessoas tenham a oportunidade de realizar o que fazem melhor, refletindo numa melhora duradoura nos índices de desempenho da equipe.

Com efeito, o coaching destina-se a empresários, diretores, gestores, responsáveis por equipes, profissionais que estejam em transição para ocupar cargos de liderança ou qualquer pessoa disposta a criar seu próprio estilo a partir de uma invenção responsável. Como nos lembra o psicanalista, psiquiatra e doutor Jorge Forbes: “Temos muito a festejar um tempo que retomou em suas mãos o futuro, fazendo dele não mais uma projeção do presente, mas uma invenção”.

Um gestor precisa construir seu próprio estilo e, a partir dele, ter disposição para transformar o talento de cada integrante de sua equipe e otimizar o desempenho deles.

“Franciele Matias Carneiro é psicóloga, psicanalista e pós-graduada em Gestão de Pessoas pelo MBA da FGV. Atua na área clínica e como consul-tora em empresas familiares e multinacionais. Proprietária da Bridge, empresa de consultoria em gestão de pessoas e parceira da Rauze.

O treinamento e a formação exclusivamente tradicional dos empresários, diretores e gestores já não têm revelado tanta efetividade para suas atividades gerenciais. Eles sabem que adotar um estilo padronizado e regras generalistas para todos os funcionários não trazem os resultados desejados.

Para acompanhar e responder as rápidas mudanças exigidas no atual estilo de gestão, esses profissionais precisam construir seu próprio estilo e, a partir dele, ter disposição para transformar o talento de cada integrante de sua equipe e otimizar o desempenho deles. Para alcançar esse objetivo o coaching revela ser uma ferramenta essencial.

Como funciona o coachingO primeiro passo é auxiliar o Coachee (executivo) a conhecer o que ele tem de mais singular, sua essência. Geralmente, o cliente chega com uma imagem distorcida de si mesmo e apoiada no senso comum. A literatura está repleta de livros que vendem a ideia do ‘segredo do sucesso’, em que é mais fácil fazer como os outros e tratar todos da mesma maneira. Como os resultados esperados não são atingidos, tanto empresas quanto gestores procuram ajuda.

No processo de coaching, o gestor percebe que o caminho mais assertivo é o da singularidade, que requer suportá-la

Características indispensáveis a quem toma decisões e rege o dia a dia de uma empresa

Foto: Arquivo Pessoal

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