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Em 13 de janeiro de 2006 faleceu no Rio de Janeiro o Dr. Machado sócio número 184, admitido em 05 de novembro de 1951.Obteve o TEA e TSA em 1961, sendo Membro Ativo. Benemérito por inúmeros serviços prestados à SBA. Fez parte da Diretoriaentre 1963 e 1967 como Diretor Tesoureiro, além de ter participado como membro das comissões de Relações Públicas, Finanças,

Temporária para compra de nova Sede da SBA, assim como, do Conselho Econômico.Foi Presidente da SAEG (hoje SAERJ) no biênio 1971-1972.

O Dr. Walter Silva Machado sempre teve grande preocupação em cultivar a história da SBA,mostrando a importância da preservação desta memória.

Seu trabalho, perseverança e dedicação estão registrados nesta história.Partiu, deixando grande marca e muitas saudades...

Dr. Walter Silva MachadoI 20/02/1922 > 13/01/2006

Nossa Homenagem

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Anestesia em revista - março/abril, 2006 - 3

Expediente

Anestesia em revista éuma publicação da

Sociedade Brasileira deAnestesiologia

Departamento deAnestesiologia da

Associação Médica Brasileira

Rua Professor Alfredo Gomes, 36Botafogo - Rio de Janeiro - RJ

CEP: 22.251-080Tel.: (21) 2537-8100Fax: (21) 2537-8188

Conselho Editorial:

João Aurílio Rodrigues EstrelaIsmar Lima Cavalcanti

Carlos Eduardo Lopes NunesSergio Luiz do Logar Mattos

Nádia Maria da Conceição DuarteJurandir Coan Turazzi

Luiz Antônio Vane

Diretor Responsável:

Nádia Maria da Conceição Duarte

Programação Visual:

Ito Oliveira Lopes - 12516-DRT/RJWellington Luís Rocha Lopes

Equipe Editorial:

Marcelo MarinhoRodrigo Matos

Mercedes AzevedoJosé Bredariol JrMarcelo Sperle

Impressão e Acabamento:

MasterGraph

Tiragem:

8.000 exemplares

Distribuição gratuita

IMPORTANTE:

Cadastre seu e-mail na SBAVisite o site da SBA na Internet:

[email protected]

Publicidade

R.V.Assessoria e Marketing Ltda.Representações de Veículos Científicos

Revistas e JornaisRonaldo Viana

Telefax: (21) 2571-4617 e 2570-6712

[email protected]

Nesta Edição

Calendário Científico 4

EditorialHistória e Saudade 5

SBA Responde 6

DivulgaçãoNova Diretoria do CREMEB e II Seminário sobre Responsabilidade Médica 9Nova Diretoria CREMESP 10Novos Eventos Aprovados pela CNA e seus Respectivos Pontos 11Modelo de Lista de Presença para envio à CNA 1137ª Jornada de Anestesiologia Brasil Central 12

Carta ao EditorPeso e Massa 14

Programação da 40ª JASB 15

Cooperativas - Novas Diretorias 16

Artigo CientíficoPrevisão de Intubação e Ventilação Difícil 17

Novos Membros 20

Informação JurídicaO Código do Consumidor e a Classe Médica 22

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4 - Anestesia em revista - março/abril, 2006

Calendário CientíficoCalendário Científico Sociedade Brasileira de Anestesiologia

2 0 0 6

MAIO3º Congresso Paulista da Anestesiologia - COPA1º Congresso Paulista da Dor - COPADOR18 a 21 de maio de 2006São Paulo - SP

JUNHOEuroanesthesia 200603 a 06 de junho de 2006Madrid - Espanha

JULHO40ª JASB � Jornada de Anestesiologia do SudesteBrasileiro20 a 22 de julho de 2006Vitória - ES

AGOSTOJornada Paraibana de Anestesiologia04 e 05 de agosto de 2006João Pessoa - PB

XVI Jornada Norteriograndense de AnestesiologiaIX Jornada de Anestesiologia de Mossoró18 e 19 de agosto de 2006Mossoró - RN

Jornada de Anestesiologia do Brasil Central24 a 26 de agosto de 2006Bonito - MS

SETEMBROIV ALAGIPE -Encontro dos Anestesiologistas dosEstados de Alagoas e Sergipe01 a 02 de setembro de 2006Maceió - AL

XVII Jornada Mineira de Anestesiologia - JOMA01 a 03 de setembro de 2006Poços de Calda - MG

XVII Jornada de Anestesiologia do RS07 a 09 de setembro de 2006Santana do Livramento - RS

XIV Jornada de Anestesiologia do Estado dePernambucoJornada de Anestesiologia do Interior de Pernambuco15 e 16 de setembro de 2006Recife - PE

20ª JORBA - Jornada Baiana de Anestesiologia21 a 23 de setembro de 2006Salvador - BA

40ª Jornada Paulista de Anestesiologia - JOPA28 de setembro a 01 de outubro 2006Estância de São Pedro - SP

OUTUBROASA Annual Meeting14 a 18 de outubro de 2006Chicago - USA

NOVEMBRO53º Congresso Brasileiro de Anestesiologia3º Congresso de Dor da SBA2º Congresso de Ressuscitação e Reanimação da SBA

18 a 22 de novembro de 2006Rio de Janeiro - RJ

2 0 0 7

ABRIL28 a 30 - 42a JOSULBRACuritiba - PR

NOVEMBRO10 a 14 - 54º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaNatal - RN

2 0 0 8

MARÇO02 a 07 - 14th World Congress of AnaesthesiologistsCape Town � South AfricaEmail: [email protected]: http://www.wca2008.com

NOVEMBRO15 a 19 - 55º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaSão Paulo - SP

2 0 0 9

NOVEMBRO56º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaSalvador - BA

2 0 1 0

NOVEMBRO57º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaGramado - RS

2 0 1 1

NOVEMBRO58º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaFortaleza - CE

2 0 1 2

NOVEMBRO59º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaA DEFINIR

2 0 1 3

NOVEMBRO60º Congresso Brasileiro de AnestesiologiaAracaju - SE

Curso Norte-Nordeste dePreparação para Prova Escrita do TSA

Fortaleza - CE - 06 a 11 - Agosto

Módulo 1 � Dia 06/08/2006 � SNC e Anestesia Regional

Módulo 2 � Dia 07/08/2006 � Cardiovascular e Renal,Ambulatorial

Módulo 3 � Dia 08/08/2006 � Anestesia na Especialidade

Módulo 4 � Dia 09/08/2006 � Miscelânia

Módulo 5 � Dia 10/08/2006 � Pós � Op e Terapia Intensiva

Módulo 6 � Dia 11/08/2006

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Anestesia em revista - março/abril, 2006 - 5

Editorial Sociedade Brasileira de AnestesiologiaEditorial

DRA. NÁDIA DUARTEDiretora do Departamento

Administrativo da SBA

Fundada em 25 de fevereiro de1948, a Sociedade Brasileira deAnestesiologia é uma árvore que dábons frutos já há 58 anos. Nasceu dagarra e dos ideais de um grupo de jo-vens médicos na cidade do Rio de Ja-neiro, inserindo o país no pequeno eseleto grupo de Sociedades deAnestesiologia que existiam até entãono mundo afora � 14 ao todo.

Naquele mesmo ano realiza-ram-se Assembléias Gerais, que defi-niram o Estatuto e o símbolo repre-sentativo da nova Sociedade. As reu-niões científicas, chamadas �Reuniões Ordinárias Men-sais�, eram organizadas no Hospital dos Servidores,no Rio de Janeiro. Desde então com alto nível técnico ecientífico, intercâmbio entre profissionais renomadosde diversas áreas da saúde, e grande troca de experiên-cias sobre os sucessos e dificuldades encontrados nocotidiano de cada um, estas reuniões atraíram o inte-resse de anestesiologistas de outras regiões do país, en-grossando o quadro associativo da entidade. A partirda concepção das reuniões mensais, evolui-se para asreuniões anuais, realizadas no Rio de Janeiro em 1948,1949 e 1951; em 1950 foi pela primeira realizada emoutra cidade � no Recife, seguida por São Paulo e BeloHorizonte, respectivamente, em 1952 e 1953. Estas reu-niões foram, na verdade, o embrião dos nossos Con-gressos Brasileiros de Anestesiologia (CBA) que, comeste nome, ocorreu pela primeira vez, conco-mitantemente com o II Congresso Latino Americanode Anestesiologia em 1954, na cidade de São Paulo.

A partir do seu nascimento, na metade do séculopassado, muitos outros grandes projetos foramimplementados com sucesso, como a fundação das So-ciedades Regionais, afiliadas à SBA, a criação da RBA eda Anestesia em Revista, a instituição da política deensino, com a formação e regulamentação dos Centrosde Ensino e Treinamento, do Título de Especialista (TEA/SBA) e do Título Superior em Anestesiologia (TSA/SBA).Ainda poderia incluir aqui muitas outras frentes des-

bravadas pela nossa Sociedade, como aestruturação da sua sede, os caminhospercorridos na esfera da Ética e da Defe-sa Profissional, o crescimento no âmbi-to internacional, sendo hoje a terceiramaior Sociedade de Anestesiologia daWorld Federation of Societies ofAnesthesiologists. Mas, certamente,mesmo acrescentando estes tópicos, euainda falharia, deixando muito de im-portante a ser descrito.

Porém, a maior e mais absurda la-cuna que vou me permitir deixar nesteeditorial é a omissão dos nomes. Nomes

de homens e mulheres que fizeram esta história toda, econtinuam fazendo ainda hoje.

Tenho a dizer em minha defesa, no entanto, queesta matéria não suportaria a enorme responsabili-dade de descrever, pois citar seria apenas mais umcrime, a sequência de realizações de cada um dos gran-des nomes da SBA, dos fundadores aos atuaisfazedores de História. Muitos dos que carregam con-sigo as lembranças e as honrarias de terem participa-do daqueles primórdios da Anestesiologia Brasileiraainda circulam entre nós. São motivo de orgulho everdadeiras fontes de sabedoria nas quais devería-mos nos inspirar e buscar as suas bênçãos. Outros, anosso muito contragosto, resolveram partir desta are-na telúrica e travar outras batalhas, reinventar ou-tras histórias, quem sabe até fundar outras Socieda-des, como uma outra versão da SBA, novinha em fo-lha, quem sabe...

Eu não diria que os perdemos, porque partiram,pois como se pode perder algo ou alguém quando osmantemos sempre vivos em nossas mentes e corações?Gente como Dra. Marlene Paulino dos Reis (SP), Dr.Antônio Marcos Machado Nunes (SP), Dr. RaulCavalcanti Guimarães (PE), Dr. Walter Silva Machado(RJ), entre tantos outros, muitas saudades, e a convic-ção de que eles estão por aí, orquestrando alguma coisamuito boa e bonita da qual, um dia, todos nós vamospoder também participar.

História e Saudade

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6 - Anestesia em revista - março/abril, 2006

SBA RespondeSBA Responde Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Certificado eventos CNA

Solicito orientação quanto àconfecção dos certificados doseventos credenciados pela Comis-são Nacional de Acreditação.

SBA responde

Na RESOLUÇÃO CFM Nº 1772/2005, nada consta a respeito daconfecção dos certificados doseventos credenciados pela CNA.

No entanto, estamos agen-dando uma Reunião Extraordiná-ria da CEC para solicitar a CNA adefinição sobre vários assuntospertinentes a esta Resolução, naqual incluiremos este assunto.

No momento, a orientação édada pelo Artigo 4º do anexo a Re-solução:

§ 9º - Os certificados dos even-tos somente poderão ser entreguesaos participantes ao final dos tra-balhos, ficando a comprovação departicipação sob a responsabilida-de das instituições promotoras,com possibilidade de auditoria inloco determinada pela CNA.

§ 12 - Os organizadores dos cur-sos ou eventos estão obrigados aencaminhar à CNA, no prazo de até30 (trinta) dias após o encerramen-to dos mesmos, a relação dos parti-cipantes que tenham cumprido acarga horária mínima estabelecida.Caso isto não ocorra no prazo esti-pulado, a organização ficará sujei-ta à punição pela CNA.

§ 13 - Para eventuais consultasposteriores, os organizadores doseventos devem manter o registrodos participantes por 5 (cinco)anos.

Sem mais para o momento, es-pero ter esclarecido tais questiona-mentos.

Atenciosamente,

Dr. Airton BagatiniPresidente da CEC

Dúvidas-Certificação deAtualização Profissional

Estava verificando a ResoluçãoNº 1772 do Conselho Federal deMedicina sobre a certificação deatualização profissional. Pelo queentendi cada sociedade tem umacerta autonomia para imposiçãode regras e pontuações.

Gostaria de me informar comoisso será abordado pela SBA.

A princípio isso só seria obri-gatório para quem obtivesse seutítulo de especialista a partir dejaneiro/2006. É necessária a inscri-ção na Comissão Nacional deAcreditação para quem não temessa obrigatoriedade ou só o fatode publicações científicas e inscri-ções em cursos/jornadas/congres-sos já nos faz obter esses pontosde forma automática?

O fato de não obter esses pontosinvalida o título de especialista?

SBA responde

Questão 1Cada sociedade tem uma certa

autonomia para imposição de re-gras e pontuações?

Resposta: Não. As regras comoas pontuações são claras e defini-das pela Resolução.

Questão 2Como isso será abordado pela

SBA?Resposta: Seguiremos a Reso-

lução CFM nº 1772/2005.

Questão 3A princípio isso só seria obri-

gatório para quem obtivesse seutítulo de especialista a partir dejaneiro/2006?

Resposta: Os portadores dos tí-tulos de especialista e certificadosde áreas de atuação emitidos a par-tir de 1o/1/2006 terão o prazo deaté 5 (cinco) anos para se subme-

terem obrigatoriamente ao proces-so de certificação de atualizaçãoprofissional, sob pena de perda doregistro desses títulos e/ou certifi-cados. Os portadores dos títulos deespecialista e certificados de áreasde atuação emitidos até 31/12/2005poderão aderir a este processo decertificação de atualização profis-sional, ficando sob a égide das nor-mas e regulamentos estabelecidosnesta resolução.

Questão 4É necessária a inscrição na Comis-

são Nacional de Acreditação paraquem não tem essa obrigatoriedadeou só o fato de publicações científi-cas e inscrições em cursos/jornadas/congressos já nos faz obter esses pon-tos de forma automática?

Resposta:Não é necessária ainscrição na CNA até o momento.Mas a recertificação não se daráde forma automática, deverá se-guir os Artigos 12 e 13 da Resolu-ção:

Art. 12 - Esse profissional de-verá encaminhar à CNA, para cré-dito dos pontos, os comprovantesde suas respectivas participaçõese atividades, excetuando-se os cur-sos e eventos credenciados pelaCNA.

Art. 13º- Deverá manter osdocumentos comprobatórios ori-ginais de sua participação emeventos e realização de demaisatividades que somam créditos,apresentando-os quando requisi-tados.

Questão 5O fato de não obter esses pontos

invalida o título de especialista?Resposta: Segundo o Art. 1º da

Resolução: § 2º Os portadores dostítulos de especialista e certifica-dos de áreas de atuação emitidosa partir de 1o/1/2006 terão o pra-zo de até 5 (cinco) anos para sesubmeterem obrigatoriamente ao

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Anestesia em revista - março/abril, 2006 - 7

processo de certificação de atua-lização profissional, sob pena deperda do registro desses títulos e/ou certificados.

Dr. Airton BagatiniPresidente da CEC

SAVA

1 - Solicito informação sobre oSAVA. A metodologia é semelhan-te ao ATLS? A prova após o curso éteórica e oral? Quais temas sãoabordados?

2 - Para revalidação do títulode especialista tem validade oscursos de ATLS, ACLS, PALS eSAVA realizados anteriormenteou terão que ser realizados no-vamente para contagem de pon-tos?

SBA responde

1 - O curso SAVA/SBA é dividi-do em módulos teóricos e práticoscom carga horária de 12h por dia,em 2 dias consecutivos de curso;envolvendo temas relacionados aemergências cardiológicas, respi-ratórias e correlatas relacionadasao Suporte Avançado de Vida emAnestesiologia.

Para fins de revalidação do Tí-tulo de Especialista só valerão oscursos pontuados pela CNA.

Dr. André Luiz Braga das DoresCoordenador do SAVA

2 - Apenas os cursos cadastra-dos na CNA até o dia 15 de no-vembro de 2005 e realizados noprimeiro semestre de 2006 terãovalidade para a recertificação(contagem de pontos). A partir deagora, todos os cursos deverão sercadastrados por semestre, e só es-tes terão validade para a recerti-ficação.

Dr. Airton BagatiniPresidente da CEC

Anestésicos injetados porenfermeiros

Sou enfermeira e solicito ajudade V. Sas. para esclarecer algumasdúvidas quanto a anestesia:

1 - É permitido ao aneste-siologista solicitar a enfermagemque injete anestésicos na veia dopaciente durante a anestesia? Casopositivo, onde poderemos checara administração desse medica-mentos, já que não fazemos regis-tros na ficha anestésica?

2 - Quanto a medicamentos(ocitócitos, antibióticos, entre ou-tros) e hemoderivados, quem po-derá administrá-lo durante o atoanestésico: somente o anestesistaou tb a enfermagem?

3 - De quem é a responsabilida-de de puncionar a veia do pacientepara a anestesia?

4 - Existe um Código de Ética es-pecífico para Anestesiologia? Casopositivo como poderei obtê-lo?

Agradeço a colaboração e rei-tero que estes esclarecimentos se-rão de grande valia para nossaequipe já que solicitamos dessasinformações com urgência

SBA responde

Atendendo sua solicitação,procuraremos emitir nossa opi-nião sobre as questões formuladas.

Vale ressaltar que as respostasserão dadas levando apenas emconsideração as normas emanadasdo Conselho Federal de Medicina edo Código de Ética Médica. Nãoestamos levando em consideraçãopara resposta as normas emana-das do Conselho Federal de Enfer-magem.

1 - O anestesiologista deverácontar com auxílio de profissionalda enfermagem para realização doato anestésico. É permitido que oanestesiologista solicite o auxíliopara a administração de medica-ções, sempre sobre sua supervisãoe responsabilidade. Deverá haveruma ficha específica para anota-ções dos atos de enfermagem.

2 - A enfermagem poderá fazê-lo, porém sempre com a supervi-são do anestesiologista e sua auto-rização, pois poderá haver inte-ração com o procedimento anesté-sico, além das reações adversas po-tenciais dos fármacos citados ehemoderivados.

3 - A punção de veia periféricasuperficial pode ser realizada porpessoal de enfermagem, os quais temtreinamento para a mesma. Diferen-temente da punção de veia central,a qual é ato privativo do médico,devido ao potencial para complica-ções relevantes.

4 - A atividade do médicoanestesiologista é regida pelo Có-digo de Ética Médica e resoluçõesespecíficas da anestesiologia. Osmesmos podem ser consultados nosite do Conselho Federal de Medi-cina. ( www.cfm.org.br )

Dr. Jurandir Coan TurazziDir. do Dep. de Defesa Profissional da

SBA/2006

Consulta Pré-anestésica

Sou medico anestesiologista etemos um ambulatório de pré anes-tésico o qual disponibilizamos umanestesista para fazer as consultas.Vários planos de saúde não pagamesta consulta, pois dizem que a ava-liação anestesia é responsabilidadedo anestesista (esta avaliação é feitamesmo que o pacienta não tenha idoao pré anestesico antes de começara cirurgia) podemos cobrar a con-sulta dos pacientes que o plano desaúde não paga? e mais isso seriauma consulta e não uma avaliaçãocomo os planos de saúde enfatizam,pois se o plano de saúde não cobreesta consulta poderíamos cobra-laparticular. como acontece com ci-rurgias plásticas que o plano não co-bre são feitas particular.

SBA responde

A visita pré-anestésica, tal qualo enunciado da Classificação Bra-

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8 - Anestesia em revista - março/abril, 2006

sileira Hierarquizada de Procedi-mentos Médicos, em suas instru-ções específicas da anestesiologiaitem 1, faz parte do ato anestésico,não cabendo remuneração. Elanormalmente é realizada já com opaciente internado (véspera da ci-rurgia) ou momentos antes do atoanestésico. Sem dúvida algumanecessária, até por determinaçãoda Resolução do Conselho Federalde Medicina número 1363 de 1993.Esta avaliação trás muitos incon-venientes, dentre os quais citamos:necessidade de internação horasantes do ato anestésico, ou mesmona véspera do procedimento, acar-retando ocupação desnecessáriade leito hospitalar, com seus cus-tos correspondentes. Maior solici-tação de exames pré-operatórios,com maior custo, pois geralmentesão solicitados pelo cirurgião, deforma rotineira e não levando emconsideração a avaliação pré-anestésica minuciosa e dire-cionada para o ato anestésicoquando realizada pelo aneste-siologista e com antecedência su-ficiente para que o mesmo soliciteapenas aqueles exames que julgarnecessários. Maior incidência desuspensão de cirurgias em cima dahora devido ao não preparo ade-quado pelo anestesiologista.

O Dr. José Abelardo Garcia deMenezes em resposta ao processoconsulta do CFM número 333575/98 emitiu parecer de número 5556/1999 no qual afirma: A avaliaçãopré-anestésica é direito do pacien-te e dever do médico aneste-siologista. As consultas aneste-siológicas realizadas em consultó-rios e/ou ambulatórios devem serremuneradas, mantendo trata-mento isonômico com os demaismédicos.

Portanto, não vemos razãopara que operadoras de planos desaúde deixem de remunerar a con-sulta pré-anestésica realizada comantecedência em consultório ouambulatório próprio.

Ressaltamos que diversas ope-radoras a remuneram, podendo

citar: Bradesco Saúde, Unimed,Unidas e muitos outros.

Dr. Jurandir Coan TurazziDir. do Dep. de Defesa Profissional da

SBA/2006

Início da anestesia epresença do cirurgião

O Conselho Técnico da Unimedde Londrina gostaria de informa-ções sobre o referido assunto:

Para que seja realizada umaanestesia em um paciente é neces-sário a presença do cirurgião?

O procedimento de anestesia deveser iniciado em qual momento?

SBA responde

Em resposta ao seu ques-tionamento transcrevemos pare-cer extraído nos autos do ProcessoConsulta 1678-28/86, homologadona 1378ª Reunião Plenária doCREMESP, realizada em 22.01.90,que em seu item 1 afirma:

�A anestesia só deve ser inicia-da na presença do cirurgião evitan-do, assim, a possibilidade do paci-ente ser anestesiado e a cirurgia nãoocorrer devido a ausência do cirur-gião, por razões de força maior.�

Quanto ao melhor momentopara o início da anestesia, este de-verá ser definido de modo sobera-no pelo anestesiologista responsá-vel pelo caso.

Resolução 1363-93 do ConselhoFederal de Medicina:

Art. 1º - Determinar aos médi-cos que praticam anestesia que:

I - Antes da realização de qual-quer anestesia é indispensável co-nhecer, com a devida antecedên-cia, as condições clínicas do paci-ente a ser submetido à mesma, ca-bendo ao anestesista decidir daconveniência ou não da prática doato anestésico, de modo soberanoe intransferível;

Dr. Jurandir Coan TurazziDir. do Dep. de Defesa Profissional da

SBA/2006

COOPANEST-PE não pagará COFINS

Um acordão foi proferido pelo Tribunal Regional Federal da 5º Re-gião, dando provimento ao recurso de Apelação e decretando a nãoincidência da COFINS sobre o faturamento da COOPANEST-PE, decisãoesta publicada no Diário da Justiça da União em 30 de março de 2006.

A COOPANEST-PE já apresentou expediente aos seus diversos convê-nios, Recomendando não mais proceder a retenção da COFINS em suasfaturas, assim Como também ingressou com petição perante o Juizo da12º Vara Federal, Requerendo o depósito judicial efetivado no período deDez/1999 a Dez/2003, em ação declaratória de sua não incidência.

A Fazenda Nacional deverá recorrer desta decisão, que tem en-tendimento idêntico embasado pelo STJ, no RESP nº 727.091-RJ, ten-do como relatora a Eminente Ministra Eliane Calmon. A matéria tam-bém está pacificada perante O Supremo Tribunal Federal, através desua composição plena, em acórdãos Proferidos nos RE nº 346.084 PR,357.950 RS e 390.840 MG. Entendimento Semelhante sobre isenção dePIS e COFINS sobre os atos cooperativos típicos teve a Ministra doSTJ, Dra. Denise Arruda, como relatora, em julgamento Do RE nº610.773 interpretando que, das atividades praticadas pelas entida-des albergadas na Lei 5764/71, não decorrem receita ou faturamentosendo, portanto, isentos da cobrança do PIS e COFINS.

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Anestesia em revista - março/abril, 2006 - 9

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Nova diretoria do Cremebempossada em solenidade

Após a posse formal, em sessãoplenária, no dia 31 de março, anova diretoria do Cremeb partici-pou da transmissão de cargos nasolenidade de abertura do �II Se-minário de Responsabilidade Mé-dica�, no dia 6 de abril. Várias au-toridades estiveram na cerimônia,no Salão Itapoã do Bahia OthonPalace Hotel, entre elas o represen-tante da Secretaria de Saúde doEstado da Bahia (Sesab), WednerSouza da Costa, o secretário mu-nicipal de Saúde, Luís EugênioPortela, e o presidente da Ordemdos Advogados da Bahia (OAB),Dinailton Nascimento de Olveira.

A liderança médica baiana ebrasileira se fez presente no even-to por meio do presidente da As-sociação Médica Brasileira (AMB),José Luiz Amaral; do presidente daFederação Nacional dos Médicos(Fenam), Héder Borba; do presi-dente da Associação Bahiana deMedicina (ABM), José Carlos Brito,e do presidente do Sindicato dosMédicos do Estado da Bahia

de corregedor, tesoureiro e vice-corregedor.

�Tentarei cumprir com excelên-cia as obrigações que me incum-bem e dar continuidade ao proces-so de conquista do respeito da so-ciedade baiana�, afirmou o novopresidente na sessão plenária dodia 31 de março. Em seu discursode posse, Jorge Cerqueira prestouhomenagens a Jecé Brandão, quepermaneceu dois anos na presi-dência do Cremeb. �Essa gestão secaracterizou por aumentar e ex-pandir a união entre todas as enti-dades médicas, as quais se encon-tram em completa identidade depropósitos e ações�, disse. �E issoveio em proveito de todos os mé-dicos�, completou.

Dr. José Abelardo MenesesDr. Aber

(Sindimed), Alfredo Boa SorteJúnior. O conselheiro do CremebAntônio Jesuíno Netto representoua Academia de Medicina da Bahia,e dois ex-presidentes do Cremeb,José de Souza Costa e Carlos Sou-za Moreira, prestigiaram a festa.     A eleição para a nova diretoriado Cremeb foi realizada interna-mente, no dia 14 de março, entreos 42 conselheiros, e deu a cadeirada presidência a Jorge Raimundode Cerqueira e Silva, que era o vice-presidente na gestão encabeçadapor Jecé Brandão. O seu antigo lu-gar, agora, é ocupado pelo conse-lheiro e ex-corregedor José Abe-lardo Meneses. O 1º secretário,José Márcio Villaça Maia, e a 2ª se-cretária, Nedy Cerqueira Neves,permanecem na mesma posição.A composição do quadro de mem-bros do Conselho contou commais outras mudanças, tendoMarco Antônio Cardoso deAlmeida, Luís Carlos CardosoBorges e Otávio Marambaia assu-mido, respectivamente, os cargos

DivulgaçãoDivulgação

Auditório parcialmente lo-tado, expoentes da Medicina e doDireito e discussão � às vezes tem-perada pela polêmica respeitosa� de temas que estão na ordem dodia. Este era o quadro que se po-dia encontrar nos três dias do �IISeminário Sobre Responsabilida-de Médica�, realizado peloCremeb, na semana passada, noBahia Othon Palace Hotel.

A exemplo do que ocorreu noano passado, o evento reuniu mé-dicos, juristas, advogados e repre-sentantes do setor acadêmico paradebater temas ligados às duas pro-fissões. A responsabilidade médi-ca, civil, penal e ética foi discutida

à exaustão, sob vários aspectos.Coordenado pelo ex-corre-

gedor e hoje vice-presidente doCremeb, o conselheiro JoséAbelardo Meneses, o semináriocolocou em pauta questões comoa exigência ou não do consenti-mento informado por escrito. De-fendendo pontos de vista diferen-tes, estavam o ex-presidente doCremeb, Jecé Brandão, e o desem-bargador do Tribunal de Justiçada Bahia, Paulo Furtado.

A �Interrupção da gestação poranomalia fetal�, tema de uma dasmesas-redondas, foi comentada, àluz do Direito, pelo advogado eprofessor de Direito Penal Gamil

Foppel. Outro tema polêmico, fon-te de dúvidas especialmente en-tre os operadores do Direito, ainadequação do Código de Defesado Consumidor à atividade mé-dica foi tratada pelo desem-bargador do Tribunal de Justiçado Paraná Miguel Kfouri Neto.

O �II Seminário de Responsa-bilidade Médica� trouxe, ainda, aSalvador, o corregedor do Conse-lho Federal de Medicina (CFM), oconselheiro Roberto Luis d´Ávila,que falou sobre �Epidemiologiadas Infrações ao Código de ÉticaMédica�. O evento foi encerradocom uma palestra do ministro evice-presidente do Superior Tribu-nal de Justiça (STJ), o baiano Fran-cisco Peçanha Martins, que comen-tou o conceito de dano e reparaçãona responsabilidade médica.

�II Seminário Sobre ResponsabilidadeMédica� reuniu mais de 400 pessoas

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10 - Anestesia em revista - março/abril, 2006

Comenda da Ordemdo Mérito Anhanguera

PresidenteDesiré Carlos CallegariAnestesiologista

Vice PresidenteLuiz Alberto Bacheschi

1º SecretárioHenrique Carlos Gonçalves

2º SecretárioRenato Azevedo Júnior

1º TesoureiraMarli Soares

2º TesoureiroNacime Salomão Mansur

Diretor da FiscalizaçãoJoão Ladislau Rosa

CorregedorKrikor Boyaciyan

Corregedor SuplenteRuy Tanigawa

Diretor JurídicoGaspar de Jesus Lopes

Coordenador Delegacias InteriorKazuo UemuraAnestesiologista

Coordenador Delegacias CapitalRui Telles Pereira

Diretor de ComunicaçãoAntonio Pereira Filho

C R E M E S P

Dr. Desiré Carlos Callegari

Tomou posse a nova Direto-ria do Conselho Regional de Me-dicina do Estado de São Paulopara o biênio 2006/2007, contan-do com a participação de doisanestesiologistas, estando umdeles, o Dr. Desiré CarlosCallegari na Presidência desseegrégio Conselho.

Desejamos profícua gestão.

Comenda da Ordemdo Mérito Anhanguera

O Governo do Estado de Goiás, por indicação do Go-vernador do Estado Sr. Marconi Perilo, condecorou o Dr.Antônio Fernando Carneiro, no dia 22 de março de 2006,com a Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera.

Para nós anestesiologistas brasileiros esta homenagemé motivo de grande orgulho.

Parabéns colega!Diretoria da SBA

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Anestesia em revista - março/abril, 2006 - 11

A RESOLUÇÃO CFM Nº 1.772/2005 (Publicada noD.O.U. de 12.08.2005, Seção I , p. 141-142), que instituiuo sistema de acreditação nas especialidades médicas,reza:

§ 12 -: Os organizadores dos cursos ou eventos estãoobrigados a encaminhar à CNA, no prazo de até 30 (trin-ta) dias após o encerramento dos mesmos, a relaçãodos participantes que tenham cumprido a carga horá-ria mínima estabelecida. Caso isto não ocorra no prazoestipulado, a organização ficará sujeita à punição pelaCNA.

Para auxiliar os Responsáveis pelo curso a cumpri-rem esta determinação a SBA criou este modelo.

Modelo para o envio da:

Lista de Participantes nos Eventos Creditados pelaCNA.

Seguir os seguintes passos:

1. Entrar no Portal da AMB http://www.amb.org.br/ eem seguida na CNA http://www.cna-cap.org.br/.É possível entrar diretamente no �site� da CNA.

2. O segundo passo é a escolha do item- Modelo paraenvio do arquivo de participantes

3. Será aberto a seguinte página:Manutenção de Eventos e Atividades cadastradas

Modelo de lista de Presença dos Inscritos nosEventos Científicos para envio à CNA

VII Simpósio de Anestesiologia do Hospital FelícioRoxo - Anestesia e Transplantes com início em26/05/2006, foi aprovado para Certificação deAtualização Profissional com um total de 4.5 pontos.

Anestesia no Obeso Mórbido com início em02/03/2006 foi aprovado para Certificação deAtualização Profissional com um total de 10.0 pontos.

Manejo de Via Aérea Difícil com início em01/02/2006, foi aprovado para Certificação deAtualização Profissional com um total de 2.0 pontos.

Novos Eventos Aprovados pela CNA e seusRespectivos Pontos

TEA - RECERTIFAÇÃO

Novos Eventos Aprovados pela CNA e seusRespectivos Pontos

VI Simpósio de Anestesiologia do HospitalFelíco Roxo - Medicina Peroparatória com inícioem 10/03/2006, foi aprovado para Certificação deAtualização Profissional com um total de 4.5 pontos.

XXI Sábado da Raquianestesia, em 13/05/2006, Por-to Alegre-RS, foi aprovado para Certificação de Atuali-zação Profissional, com um total de 4.0 pontos.

XXII Sábado da Raquianestesia, em 03/06/2006, Cam-pina Grande-PB, foi aprovado para Certificação deAtualização Profissional, com um total de 3.0 pontos.

ATENÇÃO: você está acessando uma área restritaa usuários autorizados o seu endereço mostrado no

rodapé sera gravado em nosso servidor

Usuário senha envia

4. É só digitar usuário e senha.Caso não possua esta senha, esta deverá ser obtida

no item:

Como credenciar Eventos

Irá aparecer a seguinte frase:Para o preenchimento dos formulários é necessário

que o responsável seja previamente cadastrado,se voce não for cadastrado clique aqui para se cadastrar

5. Estando na área restrita, irá aparecer no final dapágina:

Download

- Layout e modelo do arquivo para envio da listagemde participantes dos eventos

6. O modelo do arquivo é em excel. Depois de seguiras instruções e preencher o arquivo, enviá-lo para:

[email protected],

Pedro Thadeu Galvão ViannaRepresentante da SBA na Câmara Técnica da CNA

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12 - Anestesia em revista - março/abril, 2006

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14 - Anestesia em revista - março/abril, 2006

Carta ao EditorCarta ao Editor

Avaliando alguns trabalhos,inclusive meus, observei queestamos cometendo um erro pri-mário no que diz respeito aos da-dos demográficos, quando nos re-ferimos ao peso. Assim, gostaria defazer alguns comentários e, ao fi-nal, uma sugestão:

Massa Inercial

Ao tentarmos modificar o es-tado inercial de qualquer corpo,este resistirá a esta modificação.A inércia é a propriedade da ma-téria relacionada com a tendên-cia de um corpo permanecer emrepouso ou em movimento unifor-me. Massa é o termo usado paramedir inércia. Quanto maior amassa (m) de um corpo menorserá sua aceleração sob ação deuma força aplicada. Por exemplo:se determinada força atuando so-bre um corpo de 3 kg provocauma aceleração de 4 m/s², a mes-ma força, aplicada a uma massade 6 kg provocará uma acelera-ção de 2 m/s². É importante assi-nalar que massa não pode ser con-fundida com peso. O peso de umcorpo é igual a força da gravidadeque atua sobre o corpo e varia comsua localização. Por outro lado, amassa de um corpo é sempre amesma, qualquer que seja o lugaronde se encontre. Um corpo commassa de 10 kg na terra tambémterá massa de 10 kg na lua. Massaé uma propriedade inerente a umcorpo e independe das vizinhan-ças do corpo e também do méto-do adotado para medida, sendouma grandeza escalar. Como amassa é uma grandeza que obe-dece as leis ordinárias da aritmé-

Peso e MassaPeso e MassaSociedade Brasileira de Anestesiologia

tica , várias massas podem sercombinadas de maneira numéri-ca simples.

Peso

A força exercida pela terra so-bre um corpo é o peso do corpo (P).Essa força se direciona para o cen-tro da terra. Quando um corpo emqueda livre tem uma aceleração gdirigida para o centro da terra, aoaplicarmos a segunda lei deNewton , temos:

P = mg

Aceleração(a)= g( aceleração dagravidade) e Fg(força gravita-cional) = P(peso)

Assim, sendo dependente de g,o peso varia com a localização geo-gráfica. O peso, portanto, diferen-temente da massa, não é uma pro-priedade inerente invariável de umcorpo. Não é possível, por isso, con-fundir peso com massa. Por exem-plo: uma bola de boliche com umamassa de 10 kg pesa 98N(Newtons=kg.m/s²) na terra, maspesaria apenas 17 N na lua. A mas-sa é a mesma na terra e na lua, masa aceleração de queda livre na lua éde apenas 1,7 m/s² e na terra 9,8 m/s²(nível do mar-linha do equador).

Sugestão:

Que seja feita a correção paramassa quando utilizamos o gramae múltiplos já que peso é uma me-dida de força(vetorial) e a sua gran-deza é mensurada em N(Newtons), dina ou libra.

Referências

Halliday D, Resnick R, Walker J� Fundamentos de Física, Volume1, 6ª edição, Rio de Janeiro, LTC Edi-tora,2002;76-78.

Serway RA � Física Para Cien-tistas e Engenheiros, Volume 1, 3ªEdição, Rio de Janeiro, LTC Edito-ra, 1996;82-85.

Nunes RR � Peso e massa. RevBras Cir Cardiovasc, 2004; 19(3): 327.

* Mestre em Cirurgia-FM-UFCGraduando em Engenharia Eletrônica

Membro da Sociedade Brasileirade Engenharia Biomédica

Chefe do Serviço de Anestesiologiado Hospital São Lucas

Associado SBATemos recebido dos Correios um grande número de devoluções de

correspondências por motivo de mudança de endereço.Caso não esteja recebendo suas publicações, consulte a área reservada aos

associados e confira no seu cadastro se existe devolução cadastrada.

MANTENHA SEU CADASTRO ATUALIZADO.

Dr. Rogean R Nunes - TSA/SBA*

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Anestesia em revista - março/abril, 2006 - 15

SALA A SALA BVia aérea difícil Verificação, testes e armadilhas

do aparelho de anestesiaBloqueios Regionais Ventilação em anestesia - modosRaquianestesia: Ventilação em anestesia -Hipo - Iso - Hiper monitoraçãoECG para o anestesiologista Monitoração hemodinâmica

• QUARTA-FEIRA - DIA 19/07/06 - SAVAProgramaçãoda 40a JASBJornada deAnestesiologia doSudeste Brasileiro

• SÁBADO – DIA 22/07/06SALA A SALA B

Controle da glicemia peri-operatória Fisiologia da dorMedicina sem Sangue: Os limites da transfusão Farmacologia no tratamento da dorReposição volêmica (colóides � cristalóides) Controle da dor pós-operatória no

paciente adultoO risco do uso de ervas e suplementos dietéticos Controle da dor pós-operatória no

paciente pediátricoComplicações peri-operatórias Analgesia pós-operatória de longa

permanênciaMesa Redonda Anestesia em Obstetrícia Adjuntos dos anestésicos locais nos

bloqueios periféricos: - Qual e Quando usar?Anestesia na gestante para cirurgia não obstétrica Modalidades de tratamento da dor lombarAnestesia para cesariana - Bloqueio Epidural Dor neuropática: O que há de novo?Anestesia para cesariana - Raquianestesia Tratamento da dor no câncerAnestesia para cesariana Acupuntura- Bloqueio Epidural X Raquianestesia

Mesa Redonda Segurança em Bloqueios CefaléiasMaterial de uso único Complicações no tratamento da dorCoagulação e anestesia regionalToxicidade dos anestésicos locais:os novos e os velhos -diagnóstico,prevenção e tratamento

• SEXTA FEIRA – DIA 21/07/06SALA A SALA B

Anestesia regional no paciente ambulatorial: Ecocardiografia transesofágica intra-aplicações e considerações na alta operatória para o anestesiologistaAnestesia ambulatorial no paciente pediátrico Isquemia miocárdica peri-operatória:

diagnóstico e tratamentoAnestesia no prematuro: dificuldades e soluções Reanimação cardiopulmonar � Novas

recomendaçõesTransporte intra-hospitalar Arritmias e Anti-arritmicosIntubação brônquica - técnicas Inotrópicos e vasopressores

Mesa Redonda Anestesia para Transplantes Anestesia para Cirurgia BariátricaTransplante renal: (doador e receptor) Avaliação pré-operatóriaTransplante de fígado Hidratação e FámacosTransplante de coração Controle da dor pós-operatória e RPATransplante de pulmão

Mesa Redonda Ventilação em Anestesia Proteção de ÓrgãosVentilação monopulmonar: Controle da Ventilação NeurocirurgiaVentilação em anestesia pediátrica RenalLesão pulmonar causada pelo ventilador Cardiovascular

• QUINTA FEIRA – DIA 20/07/06WORKSHOP / SAVA - ABERTURA

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16 - Anestesia em revista - março/abril, 2006

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Presidente:Drª Maria Célia Ferreira da Costa

Vice-presidente:Dr. José Renato Gomes Cabral

1º Tesoureiro:Dr. José Antonio de Freitas Netto

2º Tesoureiro:Dr. Francisco José Antunes de Brito

Secretário Geral:Dr. Valdir Cavalcanti Rizzuto

Biênio 2006/2009

Presidente:Dr. João Carlos Machado Lisboa

Dir. Financeiro:Dra. Rosângela Massuia de Amorim

Dir. Secretário:Dra. Rita de Cássia M. Fonseca

1° Conselheiro:Dr. Teotônio Correia

2° Conselheiro:Dra. Marta Mª Cunha de Carvalho

Bienio 2006/2009

Presidente:Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo

Vice-Presiente:Dr. Danilo Gil de Menezes

Secretário Geral:Dr. José Siquara Rocha Filho

Primeiro Secretário:Dra. Lucia Pereira Nascimento

Segundo Secretário:Dra. Maria Jucinalva Lima Costa

Primeiro Tesoureiro:Dr. Roque José Arcanjo dos Santos

Segundo Tesoureiro:Dra. Onsly Fernandes Canedo

Biênio 2006/2007

Presidente:Dr. Cassiano Franco Bernardes

Secretário:Dr. Marcos Aurélio Mattozo Berriel

Tesoureiro:Dr. Paulo Antônio de Mattos Gouvêa

Biênio 2006 - 2008

PresidenteDr. Albertino Guedes Henrique

Diretor-tesoureiroDr. Antonio José Marquesi Chavantes

Diretor SecretárioDr. José Antonio Costa

Cooperativas - Novas DiretoriasCooperativas - Novas Diretorias

Biênio 2006/2008

O Comitê Organizador do IX Congresso Sulame-ricano de Anestesiologia - FASA/2006, através deseu Comitê Científico convida os colegas aneste-siologistas brasileiros a participarem do Congressoda FASA, a realizar-se no período de 02 a 06 de ou-tubro de 2006, no Hotel Radisson, na cidade de LaPaz / Bolívia.

02 a 06/OUTUBRO/2006

Dr. Jose Maria OrtizCoordenador Geral IX Congresso

Sulamericano de Sociedades de AnestesiologiaDr. Mauricio Duchen

Presidente SBARD La Paz

Congresso FASA 2006La Paz - Bolívia

Congresso FASA 2006La Paz - Bolívia

INSCRIÇÕES

Anestesiologistas afiliados $us 170.- $us 200.-Anestesiologistas não afiliados $us 190.- $us 220.-Médicos em geral não Anestesista $us 100.- $us 120.-Residentes $us 80.- $us 80.-A c o m p a n h a n t e s $us 100.- $us 100.-

até após31/05/2006 Maio de 2006

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Anestesia em revista - março/abril, 2006 - 17

Sociedade Brasileira de AnestesiologiaArtigo CientíficoArtigo Científico

pequena abertura da boca, boca pequena, pescoço cur-to e musculoso, seqüelas de queimaduras, anormalida-des congênitas, tumores, abcessos, trismo, história deintubação difícil, etc..

Entretanto, há pacientes nos quais a dificuldade nãoé tão óbvia mas a intubação poderá ser difícil, inespe-rada (se não foi prevista), eventualmente complicadapor dificuldade de ventilação tornando a situação ain-da mais dramática1 e com maior possibilidade de aspi-ração pulmonar2.

Mallampati e col.3 em 1985 mostraram que naque-les pacientes nos quais em posição sentada, boca total-mente aberta e língua totalmente protraída, não sãovisíveis a úvula e os pilares amigdalianos (mas apenaso palato mole), a intubação provavelmente será difícilao contrário daqueles nos quais estas estruturas sãofacilmente visíveis. O observador deve estar de frentepara o paciente e ao nível de seus olhos.

Samsoon e Young4 em 1987 propuseram 4 classespara o teste de Mallampati que estão na Figura 1: a)classe I � palato mole, fauce, úvula e pilares visíveis; b)classe II � palato mole, fauce e úvula visíveis; c) classeIII - palato mole e base da úvula visíveis; d) classe IV -palato mole totalmente não visível.

Ezri e col. conceituaram a classe zero no teste de

Mallampati quando sevisualizava qualquerparte da epiglote. A inci-dência foi de 1,18%, so-mente em pacientes dosexo feminino e alaringoscopia foi fácil5. Oautor do presente textorelatou um caso no sexomasculino ilustrado na Figura 26.

O índice de Wilson e col.7 leva em conta peso (me-nor que 90 ou maior que 110 kg), movimento da cabeçae pescoço, movimento da mandíbula, retração ou nãoda mandíbula, dentes protrusos ou não. O índice deArné e col.8 considera prévio conhecimento de intubaçãodifícil, patologias associadas com intubação difícil, sin-tomas clínicos de patologia de vias aéreas, distânciaentre os incisivos e luxação de mandíbula, movimentomáximo de cabeça e pescoço, classe no teste deMallampati.

Se com a cabeça totalmente estendida, a distânciaentre o bordo inferior do mento e a proeminência dacartilagem tireóide, também chamada de espaço man-dibular9, 10, for menor que 6 cm11-13 (aproximadamente alargura de 3 dedos9) ou a distância entre o bordo inferi-or do mento e o bordo superior do esterno, com a cabe-ça totalmente estendida e boca fechada, for de 12,5 cmou menor13, provavelmente a intubação será difícil.

Previsão de intubação ede ventilação difíceis

Dr. Antonio V. Ortenzi*

Figura 1 - Classificação de Samsoon e Young para o teste de Mallampati

Classe I Classe II Classe III Classe IV

E xistem situações associadas a dificuldade naintubação traqueal como trauma de vias aére-as ou face, instabilidade da coluna cervical,

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18 - Anestesia em revista - março/abril, 2006

Lewis e col.10 recomendam que a visualização dasestruturas da orofaringe seja feita com fonação, ao con-trário de outros autores, e a distância tireo-mentoniana seja medida entre a cartilagem tireóide e aparte interna do mento.

O algoritmo de via aérea difícil da American Society ofAnesthesiologists (ASA) começa com a avaliação pré-ope-ratória e reconhecimento da via aérea difícil. A tabela 1apresenta 11 exames pré-operatórios rotineiros e essen-ciais de via aérea e os achados não desejáveis. Esta ava-liação não necessita de equipamento, é totalmente nãoinvasiva e leva menos de um minuto para ser realizada.O exame focaliza inicialmente os dentes (itens 1 a 4),depois dentro da boca (itens 5 e 6), o espaço mandibular(itens 7 e 8) e, finalmente, o pescoço (itens 9 a 11)9, 14.

Nenhum destes 11 exames pode ser consideradoinfalível na previsão de intubação difícil e vários estu-dos mostram que quanto maior o número de exames,melhor será a previsão. Usualmente é a combinação/integração dos achados que determina o índice desuspeição de dificuldade de via aérea; apenas ocasio-nalmente um achado isolado do exame da via aérea étão anormal que, sozinho, resulta em diagnóstico devia aérea difícil. Além disto, a presença de uma situa-ção patológica (neoplasia, infecção, sangramento, etc.)bem como de barba, mamas grandes e obesidade sãoimportantes determinantes da dificuldade deintubação e ventilação sob máscara9.

Idealmente estes testes devem ter alto grau de sensi-bilidade (identificar os casos difíceis) e de especificidade(baixo índice de falsos positivos). Os testes aqui descri-tos foram estudados basicamente em adultos11.

Os pacientes pediátricos se apresentam em todosos tamanhos e, muitos deles, têm o tamanho de umadulto. Não há evidências que permitam extrapolar osachados em adultos para crianças de maior idade. Aobservação das estruturas da faringe durante o choropode dar uma idéia do tamanho da língua11.

A previsão de intubação difícil deve ser realizadaem todos os pacientes mesmo que a anestesia propostanão seja geral. Estes métodos de previsão são incapa-zes de detectar problemas intratorácicos das vias aé-reas (estenose, compressão de traquéia) ou condiçõesocultas (cisto de epiglote).

Langeron e col. identificaram cinco variáveis (pre-sença de barba, índice de massa corporal maior que 26

Figura 2 � Mallampati 0 (neste caso, no sexo masculino)

1) Comprimento dos incisivos superiores Relativamente longos2) Relação entre incisivos maxilares e mandibulares Arcada superior protrusa (incisivos maxila

durante o fechamento normal da mandíbulares anteriores aos mandibulares)

3) Relação entre incisivos maxilares e mandibulares Paciente não consegue trazer os incisivosdurante protrusão voluntária da mandíbula mandibulares adiante (ou em frente) dos incisivos

maxilares4) Distância inter-incisivos Menor que 3 cm5) Visibilidade da úvula Não visível quando a língua é protraída com

o paciente em posição sentada (ex.: classeMallampati maior que II)

6) Conformação do palato Altamente arqueado ou muito estreito7) Complacência do espaço mandibular Firme, endurecido, ocupado por massa, ou não elástico8) Distância tireo-mentoniana Menor que a largura de 3 dedos médios9) Comprimento do pescoço Curto10) Largura do pescoço Grosso11) Extensão do movimento de cabeça e pescoço Paciente não consegue tocar a ponta do queixo no

tórax, ou não consegue estender o pescoço

Tabela 1 - Avaliação pré-anestésica das vias aéreas e achados não desejáveis(adaptada de Practice guidelines for the management of the difficult airway, 2003)

PARÂMETRO ACHADOS NÃO DESEJÁVEIS

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Anestesia em revista - março/abril, 2006 - 19

@@A SBA com o intuito de prestar ao associado

serviços cada dia mais ágeis e eficientes, tem in-tensificado as comunicações via e-mail, atravésde endereço exclusivo para divulgações -divulgaçã[email protected] . Não bloqueie este e-mail como SPAM.

Sendo endereço exclusivo para envio de men-sagens virtuais, não é verificado pela secretariada SBA, assim sendo, não deve ser encaminhadonenhum tipo de mensagem como reply.

Mantenha seu endereço eletrônico atualiza-do. Ele é sua maior fonte de informação.

kg/m2, ausência de dentes, idade maior que 55 anos ehistória de ronco) que quando duas ou mais estiverempresentes provavelmente a ventilação sob máscaraserá difícil15.

Há evidências na literatura de que os pacientes obe-sos portadores de apnéia obstrutiva do sono são, emgeral, mais difíceis de intubar16.

Na dúvida, sedar levemente o paciente e fazer alaringoscopia antes da indução e do relaxamento mus-cular.

Referências:

1 - McIntyre JWR - The difficult tracheal intubation. CanJ Anaesth, 1987; 34: 204-213.

2 - Larson Jr CP - Evaluation of the patient andpreoperative preparation, em: Barash PG, Cullen BF,Stoelting RK - Clinical Anesthesia, 2nd Ed. Philadelphia,J B Lippincott, 1992; 545-562.

3 - Mallampati SR, Gatt SP, Gugino LD et al - A clinicalsign to predict difficult tracheal intubation. CanAnaesth Soc J, 1985; 32: 429-434.

4 - Samsoon GLT, Young JRB - Difficult tracheal intubation:a retrospective study. Anaesthesia, 1987; 42: 487-490.

5 - Ezri T; Warters RD, Szmuk P et al - The Incidence ofClass �Zero� Airway and the Impact of MallampatiScore, Age, Sex, and Body Mass Index on Prediction ofLaryngoscopy Grade. Anesth Analg, 2001; 93:1073-1075.

6 - Ortenzi AV, Cavalca AE � Mallampati class zero inman: case report. CD-Rom 13th World Congress ofAnaesthesiologists. Paris, 2004:CD200.

7 - Wilson ME, Spiegelhalter D, Robertson JA et al - Predictingdifficult intubation. Br J Anaesth, 1988; 61: 211-216.

8 - Arné J, Descoins P, Fusciardi J et al � Preoperativeassessment for difficult intubation in general and ENT

surgery: predictive value of a clinical multivariate riskindex. Br J Anaesth, 1998; 80: 140-146.

9 - Benumof JL � The ASA difficult airway algorithm: newthougts/considerations. ASA Annual RefresherCourse Lectures, 1999: 134.

10 - Lewis M, Keramati S, Benumof JL et al - What is thebest way to determine oropharyngeal classificationand mandibular space length to predict difficultlaryngoscopy? Anesthesiology, 1994; 81: 69-75.

11 - Gregory GA, Riazi J - Classification and assessmentof the difficult pediatric airway. Anesth Clin N Am,1998; 16: 729-741.

12 - Patil VU, Stehling LC, Zauder HL - Fiberopticendoscopy in anesthesia. Year Book MedicalPublishers, Chicago, 1983.

13 - Savva D - Prediction of difficult tracheal intubation. BrJ Anaesth, 1994; 73: 149-153.

14 - Practice guidelines for management of the difficultairway. Un update report by the American Society ofAnesthesiologists Task Force on Management of theDifficult Airway. Anesthesiology, 2003; 98:1269-1277.

15 - Langeron O, Masso E, Huraux C et al - Prediction ofdifficult mask ventilation. Anesthesiology, 2000; 92:1229-1236.

16 - Benumof JL � Obesity, sleep apnea, the airway, andanesthesia em Schwartz AJ � ASA Refresher Courses,vol. 30. Philadelphia, Lippincott, 2002; chapter 3.

* Professor Assistente Doutor, Coordenador do Ambula-tório de Avaliação Pré-Anestésica - Departamento deAnestesiologia - Faculdade de Ciências Médicas -UNICAMP; Título Superior em Anestesiologia (TSA) SBA-AMB; Instrutor do Núcleo de Via Aérea Difícil � SAESP;Certificado de Atuação na Área de Tratamento da DorSBA-AMB; Título de Especialista em Acupuntura (TEAC)AMB-Colégio Médico de Acupuntura.

Anestesia em Revista 01/2006No Anestesia em Revista no 01/2006 - pág. 10

publicamos a composição da no Diretoria daSAEAL 2006-2007.

Esclarecemos que esta publicação foi equivo-cada, uma vez que na correspondência recebidapela secretaria da SBA, mencionava apenas a com-posição da Diretoria da SAEAL, informando quehaveria eleição em outubro deste ano.

Diante do exposto, desculpamo-nos pelo ocor-rido e solicitamos desconsiderar tal publicação.

Diretoria/SBA

ErrataAssociado SBA

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20 - Anestesia em revista - março/abril, 2006

Novos MembrosNovos Membros

ADJUNTOAntonio Gilson Sampaio CoelhoElisangela Faviana F.SivieiroJosé Moraes BritoNelio Pontes da CunhaOswaldo Luis Galhardo MicheluttiRafael Augusto Mendes Rocha

ASPIRANTEAlessandro Massayuki FujitaAlexandre SturmAlfredo Guilherme Haack CoutoAlynne Kelly Freitas RodasAna Claudia Souza TagawaAna Virgínia Tomaz PortellaAndrea Coelho MagalhãesArnaldo Maia de MeloAugusto Zottis de Deus VieiraBárbara Xavier SantosBráulio Fortes MesquitaBruno Henrique da SilvaBruno Lucena de Souza PiresCaio Alexandre de Souza Póca PereiraCaio Flavio Ramos Mercio de MartinsCamila Alves de AndradeCamila de Carvalho TeixeiraCamila de Figueiredo NóbregaCamila Maria Lopes RamosCândida da Silva VianaCarla KubiakCaroline MartinelloCaroline Ribeiro BrandãoCinthia Christiane VitorinoCintia Reina Grisan TomalCristiane de França DantasCristiano Garcia GonçalvesCristiano Hiroshi Vieira HoriguchiDaniel Sergio de MeloDaniel Varoni SchneiderDaniela Cristina IkedaDaniela Maria Rosário MarquesDanielle Cavalcanti Mesquita da SilvaDavid Luiz Ramos BrandãoDébora Assis MeloDiana Souza Canuto dos AnjosDiogo Folgoso SasakiDiogo Pinheiro SampaioEdson Rodrigues JúniorEduardo BianchiniFabiana Bezerra da FonsêcaFabiano Tadashi ShioharaFabio Branco da Costa

Fábio de Souza CarvalhoFabio Goulart MaronFabio Maciel Rosa PereiraFábio Rocha CargninFabíola Alves de Souza LeãoFabrícia Caovila WerneckFelipe Silveira RodriguesFernanda de Castro RinconFernanda dos Reis MeirelesFernanda Fonseca RodriguesFernanda SztilerFernando ArduiniFlávia Florentino PereiraFlávia Vieira SáFrancisco Sidney Lopes CorreiaGabriela Calado XavierGilson Pereira dos Santos JuniorGisela MagnusGiselli Santos AzevedoGraziela Flávia Xavier de OliveiraGraziele Dornellas CamargoGustavo Antunes FrançaGustavo BachtoldGustavo Bertoni de ToledoGustavo Brandalise LazzarottoGustavo HennemannIgor Lopes da SilvaIvan Sales Rolim FilhoJaime Garcia PintoJanine Ribeiro Junqueira de MoraesJoana Barreto PereiraJoão Paulo Martinez MatosJoão Ricardo Pinho MartinsJosé Cristóvão FerreiraJosé Daniel Braz CardoneJosé Ricardo PazJuliana Arruda Godoy SantosJuliana Camila Gomes SiqueiraJuliana Fonseca da Cunha e MelloJuliana PiechnikLaura Cristina Ely ZibéttiLeandro Aurélio da Silva SantanaLeandro Balthazar da S. Gomes SilvaLeandro Bueno MamariLeandro Ferreira GuimarãesLeonardo Amaro CastelanLeonardo Gonzaga de A. dos SantosLeonardo Terrozo de SouzaLetícia Ferreira de SouzaLivia Helena CannoLívia Pessanha da SilvaLoreany Rubira dos Santos

Luciano Partata BorgesLúcio Antonio Garcia DiasLuis Gustavo ManfrediMaiumy BalsanMarcelo Nardy de AvilaMarcelo Pena Moreira de OliveiraMarcio Cardoso PiresMarcondes Rogério PereiraMarcos Grijó PitanguiMarcus AlcadipaniMarcus Vinicius Anequini de A. MeyerMaurício Teixeira Martins da Costa Fo.Neise Apoliany MartinsNúbia Campos de FariaOlívia Oliveira Ribeiro GuimarãesOsvaldo Macedo JuniorPaloma Rincón TamaniniPatrícia Teixeira da Silva MarçalPatrícia Wajnberg GamermannPatrícia Zeni DinizPatrick Dubugras BaronePaulo Edwalter Truvilho GiancoliPaulo Ricardo Rabello de Macedo CostaRafael Batista GraçaRafael Frasson PinheiroRafael Leitão de Almeida da S. PereiraRebeca Maria Bastos e SantosRicardo BittencourtRicardo Borges HuebRoberta Oricchio BegueldoRoberta Veloso SobreiraRoberto de Andrade FerreiraRodolfo de Morais AraújoRodrigo de Almeida ChinelliRodrigo de Andrade Mattos GenerosoRodrigo Dias SuñéRubens Cunha TavaresSabrina Tiradentes FerreiraSelma Westphal RodriguesSilvana Maria da Costa AlbuquerqueSilvio Antonio Fernandes FilhoSimone de Andrade Curado TaveiraTaísa Blum LopesTatiana SpivaKThiago José FernandesThiago Marqus TourinhoValesca Costa GuedesVíctor Rocha da Silva AraújoVinicius Chauke RezendeVinicius Montez ViannaViviane Alves TeixeiraViviane Mello Brasil

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

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Anestesia em revista - março/abril, 2006 - 21

Viviani Aparecida de Oliveira GozerWashington Luiz de MendonçaWilson Mares Lacerda

ATIVOAdemilton José Rosa e SilvaAdriano Ramos CampagnoliAdriano Takashi YokotaAlex HauschAnderson Pozzer GularteAndré Luiz Rezende GaloAndréia Lima DinizAndrews Rapello dos SantosÂngela HatanakaAntônio Cesar de Oliveira CeAntonio Nino da Silva FilhoAntonio Pereira de Assunção SobrinhoAugusto Cesar Ribeiro dos SantosAumério Silva das ChagasBernardo Aloisio Grings HerbertBruno Augusto Moura BruschiBruno de Arruda BravimBruno Landgraf ColucciCarina Dantas RuizCarlos Gilberto Rabelo Borba CarvalhoCarlos Leonardo Alves BoniCarolina Guerra BaiãoChristiane da Silva PradoClaudia Biasi de Britto PereiraClaudia de Souza GutierrezCláudia Maria Maia BomCláudio Henrique CorrêaCláudio Márcio MacedoConrado Augusto Ballester AgneziDalton Pittol BrescianiDaniel Cunha da TrindadeDaniel Vieira de QueirozDaniela Lima Chow CastilloDanila Portela Cardoso CoelhoDanilo Souza de LimaDébora Mascella Krieger SchirmDenerval Dias da Silva JuniorDenise Duarte GregórioEd Carlos Rey MouraEduardo de Abreu FerreiraEduardo Monteiro SilvaEric Benedet LineburgerErick Freitas CuriEvânio Rodrigues TavaresFabiane Roos SoaresFábio FerreiraFábio Riefel ZinelliFabrício Cochlar MedeirosFabrício Tavares MendonçaFelipe Wanderley Coelho

Fernanda CecatoFernando Aparecido de OliveiraFernando Mário Fernandez FontalvoFlávia do Val de Paula TescariFlávio Santos QueirozGabriel Pinheiro MouraGisckards Scarpati de OliveiraGuilherme Brunini SbardeliniGustavo CimermanGustavo Paiva AlmeidaHernane de Freitas OliveiraHugo Eckener Dantas de P. CardosoHumberto HeppIsaac Átila Bezerra BarbosaIsabel Cristina Ferraz da SilveiraIsabella Silva PereiraJacob Campos de Mendonça NetoJeferson Quevedo DevensJorge Campello JúniorJosé de Ribamar Pinheiro de OliveiraJosé Eduardo Guimarães PereiraJosé Francisco Vasques AyresJuliana Cruxên RodriguesJuliana Pinho de Araújo AbreuKarina Leal CostiKarla Viana dos SantosLamartine José Salgado RibeiroLarissa Cristina Chaud GilLeonardo Alves FerreiraLeonardo Freitas de GoesLeonardo Moreira de MendonçaLeonardo Sepúlvida da SilvaLeticia Maltesi BeckerLetícia Santos ChavesLiliana Mesquita AndradeLisiane Mario MenezesLouisie Marcelle da Silva AlmeidaLucia Regina Cunha de A. M. ChavesLuciano Dechini SpirandelliLuciano Dias AzevedoLuis Eduardo CavalcaLuiz Alcides Colletti FilhoLuiz Ximenes JúniorMarcelle Fiorott AmorimMarcelo Cursino Pinto dos SantosMarcelo de Andrade PinheiroMárcio Tagliaro JahnsMarco Schinkoeth Reis Barbosa da CruzMarcos Tulio Rios TelesMarcus Vinícius de MoraesMaria Aparecida C.de AzevedoMaria Daniela Cabral CostaMaria Emília Gonçalves EstevezMariana Guimarães GranatoMariana Pinto Peixoto

Marília Barbosa LenikMário Humberto Curado TaveiraMauricio Augusto VicecontiMichelle Cristianini Dias MarquesMônica Beatriz S.dos SantosNarely Bandeira de CarvalhoNicholas Matheus Peres OlivelNilton Freire Sampaio JúniorPablo Fabiano Ferreira MelloPaola Rodrigues OshiroPatricia de Freitas OkuyamaPaula Elane Moraes LandimPaulo Henrique de LimaPaulo Rodrigo FrassettoPedro Augusto Costa R. de CastroPriscila Costa da SilvaRafael Augusto Ramos do AmaralRafael Mercante LinharesRafael Sperandio PaimRegina Celia Vasques PrietoRenata Cunha de SouzaRenata de Freitas RochaRicardo Caio Gracco de BernardisRicardo Gonçalves PradoRicardo Neves CarvalhidoRicardo Segadas Acylino de LimaRoberta Backer BoarettoRoberta Oliveira de AlmeidaRoberta Pedrini CuzzuolRoberto Picarte MilaniRodrigo Freire de CarvalhoRodrigo Moreira e LimaRodrigo Oliveira da SilvaRodrigo Silva AraujoRodrigo Teixeira CavalcanteRoger Pelini MolonRogerio Machry da SilvaRosangela Carla Polydoro dos SantosSamantha do NascimentoSergio Takashi HiguchiSheyla Pereira de SouzaSilvio Roberto Faia Verone FerrySimone MaesoSocorro de Maria da Rocha SantosTatiane Garcia Teixeira da SilvaThales Silva da ConceiçãoUrsulino Martins NeivaVinicius Verçoza VianaViviane Mentz DornellesWalesca Leite CardosoWellington Menelli PiotoWendel Barbosa Silva

ESTRANGEIROMaria Silvia de Britto Pontes S. Lopes

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22 - Anestesia em revista - março/abril, 2006

Informação JurídicaInformação Jurídica

O Código do Consumidor e a Classe MédicaO Código do Consumidor e a Classe MédicaNeste início de ano, mais preci-

samente em março, comemora-ram-se os 15 anos de vigência doCódigo de Defesa do Consumidor(CDC), gerado a partir da Consti-tuição da República Federativa doBrasil (CRFB), de 1988, considera-da a �Constituição Cidadã�. Suaaprovação é quase unânime, afinal,a Lei 8.078, criada em 1990, equili-brou as relações de consumo, ondesempre o produtor representavao poder econômico, em detrimen-to do Consumidor-hipossuficiente.Isso, obviamente, beneficiou agrande maioria da população, pois,após o CDC, o consumidor que an-tes tinha apenas um papel passi-vo, passou a ter acesso a informa-ções sobre processos, benefícios eaté dos danos causados por deter-minados produtos que consome.

Mas, com todo o progresso tra-zido pelo CDC, há quem esteja so-frendo com a sua aplicação: a classemédica. Não é de hoje que aponta-mos a inadequação de se aplicar oCódigo de Defesa do Consumidor narelação médico-paciente. O segmen-to da saúde no Brasil foi pego de sur-presa com a evolução da obrigaçãode reparar os danos causados a ter-ceiros. O judiciário no final do sécu-lo XX e início do XXI, a partir dasconquistas sociais e da evolução dosdireitos fundamentais, passou acontar com micro-sistemasprotetivos, haja vista a defesa e pro-teção do consumidor. Mas, assim,gerou casuísmo e paternalismo soba justificativa de ser uma lei desi-gual para tratar de desigualdades.

E desigualdade é o que tambémhá ao deixar a relação entre médi-cos e pacientes ser respaldada porum código que trata, objetivamen-te, de relações de consumo. Atravésde livros jurídicos e a promoção deseminários, congressos, simpósios,ciclo de debates, entre outros even-tos, procuramos conscientizar a so-ciedade de que paciente não é con-sumidor. Sabemos que ainda somosandorinha e ainda não fazemos ve-rão. Sabemos que ainda fazemospouco barulho e que boa parte dasociedade ainda não nos ouve. En-

tretanto, o argumento de todos osdoutrinadores do país é fazer valero direito fundamental (inciso III doart.1º da Constituição), qual seja adignidade da pessoa humana, como qual concordamos em gênero, nú-mero e grau. E vamos além, ao lem-brar que não se pode esquecer de queo médico também é pessoa huma-na. O novo Código Civil Brasileirojá caminhou mais na direção da éti-ca, oferecendo inúmeros recursospara que se possa punir as partes eprocuradores por desvios compor-tamentais.

Mais uma vez é preciso lembrarque, segundo dados estatísticosapresentados pelo magistradoMiguel Kfouri Neto, na obra �CulpaMédica e Ônus da Prova�, 80% dasações promovidas contra médicossão julgadas improcedentes. Essaestimativa é comprovada tambémno cotidiano de vários escritóriosespecializados em responsabilida-de civil médica, no Brasil inteiro,mas, infelizmente, esse lado não édivulgado pela grande mídia. E opior é que, mesmo ganhando a gran-de maioria das causas, os prejuízosque os médicos sofrem em sua car-reira são incalculáveis. Repetimosque, lamentavelmente, copiou-se omodelo americano, gerando a �in-dústria do dano�, que se tornou umarealidade também brasileira.

Não se faz apologia ao chama-do erro médico, pois, quando veri-ficado no processo judicial, estásubmetido aos rigores do CódigoCivil, não necessitando dessa ex-cessiva proteção consumerista,pois o médico é cidadão e consu-midor tanto quanto o paciente. Hámaus profissionais em qualquerárea do mercado de trabalho, masé preciso separar o joio do trigo.

Há pouco mais de dois anos,por exemplo, os advogados passa-ram a contar a seu favor com umadecisão emanada do Superior Tri-bunal de Justiça (STJ), onde oRelator, Ministro César Asfor Ro-cha, declara que a relação advoga-do-cliente não está subordinada aoCódigo de Defesa do Consumidor.A decisão sustenta que não há re-

lação deconsumonos servi-ços pres-tados pora d v o g a -dos, sejapor inci-dência den o r m aespecífica,no caso alei nº8.906/94,seja por não ser atividadefornecida no mercado de consumo.

Dessa forma, fica fácil entenderque a relação médico-paciente estásubordinada ao CDC muito maispor inércia do segmento do que porfundamentos técnico-jurídicos. Aclasse médica precisa cada vez maisse mobilizar para exigir que se pro-clame à exclusão dessa subordina-ção injusta, uma vez que os mesmosfundamentos utilizados para os ad-vogados, por razões óbvias, podeme devem ser adotados aos médicos,tendo em vista tratar-se de profis-são liberal autônoma, ajustando-seàs pretensões dos médicos.

O início da constituição de umacomissão mista dentro da Frente Par-lamentar de Saúde formada por mé-dicos, advogados e parlamentares, sefaz necessária para definitivamenteestabelecer lugar de destaque para osegmento, através do pretendidoCódigo Nacional de Saúde. Aliás, talproposta já se encontra no Congres-so, há algum tempo, onde alguns par-lamentares já estudam tal possibili-dade. Paulatinamente estamos avan-çando e não podemos e nem desisti-remos do nosso objetivo principal,que é implantar um código, baseadoprimordialmente na ética, organi-zando o segmento saúde no Brasil.

O CDC merece os nossos para-béns pelos os seus 15 anos de vi-gência, mas a saúde dos médicoscontinua sofrendo.

*Presidente da Comissão deBiodireito do IAB - Instituto de Advoga-

dos Brasileiros e consultor Jurídico doColégio Brasileiro de Cirurgiões

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Dr. Antônio FerreiraCouto Filho*

Anestesia em revista - março/abril, 2006 - 22

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Anestesia em revista - março/abril, 2006 - 23

Provas daSBA 2006

Como efetuar a inscrição:

Redigir requerimento solicitando a inscrição, identificando a prova e o nome do requerente. (vide modeloportal SBA)

Informações importantes:

1. Efetuar depósito bancário no valor da inscrição, encaminhando à Secretaria da SBA pelo correio,comprovante de depósito, juntamente com o requerimento de inscrição.

2. Esclarecemos que somente serão aceitas as inscrições cujos requerentes estejam devidamente re-gularizados com a SBA e Regional.

3. Não serão efetuadas inscrições com pendências de documentos.4. Observar os documentos necessários no Regulamento das provas e exigências para casa tipo de

prova no Portal da SBA.5. NÃO SERÃO ACEITAS INSCRIÇÕES VIA FAX OU E-MAIL.

Dados para depósito:

Favorecido: Sociedade Brasileira de AnestesiologiaDepositante: Não esquecer de mencionar seu nomeBanco Real � Agência: 0826 � Conta-Corrente: 7805109-6Tel: (21) 2537-8100(maiores esclarecimentos anotar o nome do atendente)

Segundo Semestre � Rio de Janeiro / RJProvas: Novembro/2006 - durante 53º CBAData limite para inscrições: 21 de agosto de 2006 � segunda-feiraValor inscrição: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais)

Prova Nacional para Médicos em Especialização09/12/2006 � sábado � horário de Brasília

ME1 � 10:00 / 12:00 H ME2 � 14:00 / 16:00 H ME3 � 17:00 / 19:00 H

Local: Consulte sua Regional

Provas daSBA 2006