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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – SEMAD INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF Plano de Manejo do Parque Estadual do Sumidouro Lagoa Santa – Pedro Leopoldo Minas Gerais ENCARTE 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO Outubro – 2010

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Page 1: PARQUE ESTADUAL DO SUMIDOURO PLANO DE MANEJO … · SESC – Serviço Social do Comércio SETUR – Secretaria de Turismo SGPA – Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – SEMAD

INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF

Plano de Manejo do Parque Estadual do Sumidouro

Lagoa Santa – Pedro Leopoldo

Minas Gerais

ENCARTE 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO

Outubro – 2010

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GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS: Antônio Augusto Junho Anastasia

SECRETÁRIO DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - SEMAD: José Carlos Carvalho

SECRETÁRIO ADJUNTO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - SEMAD: Shelley de Souza Carneiro

INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF Diretor Geral: Shelley de Souza Carneiro

Vice-Diretor Geral: Inês Razuck DIRETORIA DE ÁREAS PROTEGIDAS – DIAP Ronaldo José Ferreira Magalhães

GERÊNCIA DE GESTÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS – GEARP Roberto Coelho Alvarenga GERÊNCIA PARQUE ESTADUAL DO SUMIDOURO Rogério Tavares de Oliveira - Gerente do Parque Estadual do Sumidouro

EQUIPE TÉCNICA IEF Adélia Alves de Lima Silva

Benito Drummond

Cristiane Fróes

Denize Fontes Nogueira

Infaide Patrícia do Espírito Santo

Janaína Aparecida Batista Aguiar

Olíria Fontani Villarinhos

Sônia Maria C. Carvalho

Vitor Cassano

EQUIPE DE ELABORAÇÃO GHEOSFERA CONSULTORIA AMBIENTAL LTDA. COORDENAÇÃO GERAL Marco Antônio Pereira Pessoa

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EQUIPE TÉCNICA Alenice Baeta - Patrimônio Arqueológico/Histórico

Astolfo Araújo - Patrimônio Arqueológico

Augusto Auler - Patrimônio Espeleológico

Bruno Teixeira – Anfíbios e Répteis

Gabriel Drumond Reis - Percepção Ambiental

Henrique Pilo - Patrimônio Arqueológico/Histórico

Marco Antônio Pereira Pessoa - Caracterização do Meio Físico, Uso Público, Planejamento e Gestão

Maria das Graças Máfia Araújo - Meio Antrópico

Maria Olímpia Garcia Lopes – Mastofauna Terrestre e Quirópteros

Mariana Mauro - Percepção Ambiental

Francisco Mourão Vasconcelos - Planejamento Estratégico

Leonardo Vianna da Costa e Silva - Cobertura Vegetal, Planejamento e Gestão

Paulo Fernando Pereira Pessoa - Caracterização Geológica/Hidrogeológica

Raquel Furtado Martins de Paula - Meio Antrópico

Regina Célia Ribeiro – Turismo e Uso Público

Rogério Palhares Zschaber de Araújo - Meio Antrópico

Rubem Lima de Sá Fortes - Meio Antrópico

Samantha Nery – Mediadora 1ª Oficina

Simone Maria Cancella Duarte - Patrimônio Edificado, Uso Público

Suzana Las Casas Pessoa - Meio Físico e Geoprocessamento, Uso Público, Planejamento e Gestão

William Telles Lobo – Aves

Apoio Técnico Cahuê Rando Carolino – Estudante de Arquitetura

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Agradecimentos A Gheosfera vem prestar sinceros agradecimentos às muitas pessoas que foram, de alguma forma, muito importantes para a elaboração deste Plano de Manejo, para quem o interesse na efetivação do processo de implantação da unidade de conservação e a realização do sonho de ver seu patrimônio protegido e disponível para proveito público foi sempre prepoderante. Dentre todos, é justo que sejam explicitados alguns nomes e instituições, cuja contribuição oferecida cumpre-nos ressaltar: Associação Mineira de Escalada – AME; Funcionários do Parque Estadual do Sumidouro; Guano Speleo; Instituto do Carste; Luís Beethoven Piló; Francisco Mourão Vasconcelos; Prof. Walter A.Neves; Rogério Tavares de Oliveira; Vitor Moura.

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Sumário Página

4. PLANEJAMENTO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO....................................................... 1 4.1. Avaliação Estratégica..................................................................................................... 5 4.2. Objetivos Específicos de Manejo ................................................................................... 7 4.3. Visão de Futuro do Parque Estadual do Sumidouro....................................................... 9 4.4. Ações Estratégicas ........................................................................................................ 11 4.5. Zoneamento................................................................................................................... 13

4.5.1. Condicionantes e Critérios do Zoneamento.............................................................. 13 4.5.2. Categorização das Zonas......................................................................................... 14

4.5.2.1. Zona Intangível................................................................................................... 17 4.5.2.2. Zona Primitiva .................................................................................................... 18 4.5.2.3. Zona de Uso Extensivo....................................................................................... 20 4.5.2.4. Zona de Uso Intensivo........................................................................................ 23 4.5.2.5. Zona Histórico-cultural........................................................................................ 25 4.5.2.6. Zona de Recuperação ........................................................................................ 26 4.5.2.7. Zona de Uso Especial ........................................................................................ 28 4.5.2.8. Zona de Uso Conflitante..................................................................................... 30 4.5.2.9. Zona de Ocupação Temporária .......................................................................... 31 4.5.2.10. Zona de Amortecimento ................................................................................... 32

4.6. Programas de Manejo.................................................................................................... 35 4.6.1. Programa de Proteção e Manejo do Meio Ambiente ................................................ 35

4.6.1.1. Subprograma de Proteção dos Recursos no Parque.......................................... 34 4.6.1.2. Subprograma de Controle Ambiental no Entorno................................................ 36 4.6.1.3. Subprograma de Manejo dos Recursos Naturais ............................................... 37 4.6.1.4. Subprograma de Manejo do Patrimônio Histórico e Cultural............................... 39

4.6.2. Programa de Visitação ............................................................................................. 40 4.6.2.1. Subprograma de Recreação e Ecoturismo ......................................................... 43 4.6.2.2. Subprograma de Interpretação e Educação Ambiental....................................... 45 4.6.2.3. Capacidade de Suporte...................................................................................... 47

4.6.3. Programa de Integração com a Área do Entorno...................................................... 49 4.6.3.1. Subprograma de Relações Públicas................................................................... 51 4.6.3.2. Subprograma de Incentivo a Alternativas de Desenvolvimento .......................... 52 4.6.3.3. Subprograma de Cooperação Institucional ......................................................... 53

4.6.4. Programa de Operacionalização .............................................................................. 55 4.6.4.1. Subprograma de Regularização Fundiária.......................................................... 55 4.6.4.2. Subprograma de Administração e Manutenção .................................................. 56 4.6.4.3. Subprograma de Infra-Estrutura e Equipamentos............................................... 57 4.6.4.4. Subprograma de Recursos Humanos................................................................. 59 4.6.4.5. Subprograma de Plano de Negócios .................................................................. 60

4.6.5. Programa de Pesquisa e Monitoramento.................................................................. 73 4.6.5.1. Subprograma de Pesquisa ................................................................................. 73 4.6.5.2. Subprograma de Monitoramento Ecológico ........................................................ 75

4.7. Bibliografia ..................................................................................................................... 76

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Lista de Siglas ABETA – Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventuras

AIA – Área de Interesse Ambiental

AICT – Áreas de Interesse Cultural e Turístico

AIU – Áreas de Interesse Urbanístico

AME – Associação Mineira de Escalada

AMM – Associação Mineira de Montanhismo

APA – Área de Proteção Ambiental

APE – Área de Proteção Especial

APEF – Autorização para Exploração Florestal

APP – Área de Proteção Permanente

CDTN – Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear

CECAV – Centro Nacional de Estudos, Proteção e Manejo de Cavernas

CEMIG – Ccmpanhia Energética de Minas Gerais

CETEC – Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais

CNC – Cadastro Nacional de Cavidades

CNSA – Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos

CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente

COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental

COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais

CPRM – Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais

DER – Departamento de Estradas de Rodagem

DNIT – Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes

DNPM – Departamento Nacional da Produção Mineral

EIA – Estudo de Impacto Ambiental

EMATER/MG – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais

FCA – Ferrovia Centro Atlântica

FEAM – Fundação Estadual de Meio Ambiente

GBPE – Grupo Bambuí de Pesquisass Espeleológicas

GPS – Sistema de Posicionamento por Satélites

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICAL – Indústria de Calcinação

ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

IEF – Instituto Estadual de Florestas

IEFHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico

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IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas

IMA – Instituto Mineiro de Agropecuária

INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

INFRAERO – Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária

INMET – Instituto Nacional de Meteorologia

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

IQA – Índice de Qualidade de água

MHNJB – Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais

NAE – Núcleo de Atividades Espeleológicas

OAQs – Ocorrências Arqueológicas

ONG – Organização não Governamental

PAC – Plano Nacional de Aceleração do Crescimento

PESU – Parque Estadual do Sumidouro

PM – Plano de Manejo

PMDI – Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado

PNMA – Programa Nacional de Meio Ambiente

PQSP – Programa da Qualidade no Serviço Público

RMBH – Região Metropolitana de Belo Horizonte

RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural

SAP – Sistema de Áreas Protegidas

SBE – Sociedade Brasileira de Espeleologia

SEBRAE – Servoço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Médias Empresas

SEDRU – Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano

SEE – Sociedade Excurcionista Espeleológica

SEMAD – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

SEPLAN – Secretaria de Estado de Planejamento

SESC – Serviço Social do Comércio

SETUR – Secretaria de Turismo

SGPA – Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico

SISEMA – Sistema Estadual de Meio Ambienta

SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação

SUS – Sistema Único de Saúde

UC – Unidade de Conservação

UFMG – Universidade Federal de Minad Gerais

USP – Universidade de São Paulo

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WWF – World Wide Fund for Nature

ZA – Zona de Amortecimento

ZAR – Zona de Adensamento Restrito

ZEA – Zona Especial de Adensamento

ZEE – Zonamento Ecológico Econômico de Minas Gerais

ZPA – Zona de Proteção Ambiental

ZPPC – Zona de Proteção do Patrimônio Cultural

ZPPD – Zona de Proteção do Planalto de Dolinas

ZR – Zona Rural

ZU – Zona Urbana

ZUE – Zona Urbana Especial

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Índice de Figuras Figura 4.1. Perspectivas do Balanced Scorecard..................................................................... 11 Figura 4.2. Mapa de Zoneamento ............................................................................................ 15 Lista de Quadros Quadro 4.1. Matriz de avaliação estratégica ............................................................................ 5 Lista de Tabelas Tabela 4.1. Cronograma Físico-Financeiro para Implementação do Plano de Negócios ......... 62

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4. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Vem da visão de futuro exposta pela primeira fase do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI 2003 – Tornar Minas o Melhor Estado para se Viver – e assumida pela segunda etapa deste plano, projetada para o período 2007-2023, as estratégias de ação delineadas pelo governo do estado para alcançar este objetivo. Tais estratégias encontram sustentação em premissas que se tornaram marcas desse propósito: Choque de Gestão e Estado de Resultados. O planejamento de ações balizadas nesta perspectiva levou o governo do estado de Minas Gerais a definir destinatários das políticas públicas e Áreas de Resultados entre as quais está a de Qualidade Ambiental, reunindo metas mais específicas como: “aumentar o Índice de Qualidade da Água (IQA) do Rio das Velhas, consolidar a gestão das bacias hidrográficas, conservar o Cerrado e recuperar a Mata Atlântica, ampliar o tratamento de resíduos sólidos e tornar mais ágil e efetivo o licenciamento ambiental”. Os Secretários de Estado são os responsáveis pelo cumprimento das metas das respectivas Áreas de Resultados e elaboraram os Projetos Estruturadores que são o detalhamento gerencial das ações que conduzirão o estado à visão de futuro e se constituem as principais prioridades do Governo Aécio Neves e, por extensão, do Governo Antonio Augusto Junho Anastasia. A implantação do Parque Estadual do Sumidouro constitui uma das metas a serem cumpridas neste projeto, em conformidade aos princípios de governança ambiental assumidos e atendendo a um de seus objetivos estratégicos: Ampliar o percentual do território ambientalmente protegido e promover a gestão eficiente das Unidades de Conservação. Como instrumentos do Choque de Gestão e do Estado de Resultados, o governo incentivou entre seus órgãos executivos a implementação do Programa da Qualidade no Serviço Público – PQSP e firmou o Acordo de Resultados dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais, que deverão pautar as políticas de gestão de pessoal e de acompanhamento de resultados, conforme determinam as disposições contidas na Lei Estadual 14.694, de 30/07/2003, que disciplina a avaliação de desempenho institucional, o Acordo de Resultados, a autonomia gerencial, orçamentária e financeira e a aplicação de recursos orçamentários provenientes de economias com despesas correntes no âmbito do Poder Executivo, regulamentada pelo Decreto nº. 43.674. O Programa da Qualidade no Serviço Público – PQSP fundamenta-se nos princípios da excelência em gestão pública, baseados na incorporação de valores que precisam ser paulatinamente internalizados até se tornarem definidores da gestão da organização. Esses valores podem ser representados pelas seguintes premissas definidas por Avelar (2003) e adaptadas ao Parque Estadual do Sumidouro: Gestão centrada no cidadão: princípio que indica atenção prioritária ao cidadão e à sociedade na condição de usuários dos serviços públicos oferecidos pelo Parque Estadual do Sumidouro e destinatários da ação decorrente do poder de Estado. Com a submissão à avaliação dos usuários, é possível obter o conhecimento necessário para gerar produtos de valor para nossos clientes, proporcionando-lhes maior satisfação. Envolvimento de todos: a capacidade de gerentes e gerenciados trabalharem de forma integrada e harmônica é pré-requisito para que o Parque Estadual do Sumidouro aprenda continuamente e dê sustentabilidade ao seu desenvolvimento. É imprescindível que todos se identifiquem com os desafios e resultados desejados pela unidade de conservação.

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Gestão participativa: esse princípio determina uma atitude gerencial de liderança, que busca o máximo de cooperação das pessoas, reconhecendo a capacidade e o potencial de cada um e harmonizando os interesses individuais e coletivos, de forma a conseguir a sinergia positiva das equipes de trabalho. Gerência de processos e informações: Centro prático da ação. Gerenciar um processo do ponto de vista da excelência significa planejar, desenvolver e executar as suas atividades, bem como avaliar, analisar e melhorar seu desempenho. A gestão de processos permite a transformação das hierarquias burocráticas em redes de unidades de alto desempenho. Os dados e fatos fornecidos nos processos geram informações que cobrem todo o espectro organizacional, dando ao Parque Estadual do Sumidouro capacidade de ação, poder para inovar, inteligência para dar satisfação aos usuários e para construir e manter uma imagem positiva junto à sociedade. Valorização das pessoas: essa valorização pressupõe dar autonomia para atingir metas e criar oportunidades de aprendizado, de desenvolvimento das potencialidades e de reconhecimento pelo bom desempenho. Visão de futuro: a visão de futuro indica o rumo para a organização e a constância de propósitos. A gestão de excelência é fortemente orientada para o futuro e expressa com clareza o que pretendemos ser nesse futuro. Gestão pró-ativa: a noção de antecipação e resposta rápida às mudanças do ambiente fortalece a instituição na medida em que percebem os sinais do ambiente e conseguem antecipar-se, evitando problemas e/ou aproveitando oportunidades. A resposta rápida agrega valor à prestação dos serviços e aos resultados do poder de Estado. Aprendizado: organizações que aprendem são aquelas que desenvolvem práticas e instrumentos de avaliação e melhoria contínuos. Essa é uma poderosa estratégia de elevação da qualidade da gestão pública, uma forma segura de atingir a excelência gerencial e o alto desempenho. Foco em resultados: o resultado é o principal fator de avaliação de uma organização. Estar focado em resultados pressupõe a utilização de um conjunto de indicadores que refletem o posicionamento da organização em relação aos seus planos e metas, às expectativas das partes interessadas e aos referenciais comparativos adequados. Por seu turno, o primeiro Acordo de Resultados foi assinado, em 2004, entre o Governador do Estado e o Instituto Estadual de Florestas – IEF/MG, operacionalizando a implantação de mais este instrumento de gestão no modelo adotado pelo estado. O Acordo de Resultados é um contrato de gestão no qual são definidos, pelo governo, os resultados esperados para cada área de atuação governamental, também chamadas de Sistemas Operacionais. Posteriormente, esses resultados esperados são desdobrados para cada órgão e entidade do Poder Executivo Estadual na forma de metas por equipes de trabalho. O principal objetivo desse instrumento de gestão é a definição de prioridades representadas por indicadores e metas garantindo que os resultados esperados seja o foco de atuação das instituições e dos servidores públicos mineiros. Em contrapartida, é oferecido aos órgãos e entidades um conjunto de autonomias gerenciais e financeiras e, em caso de desempenho satisfatório, pagamento de prêmio por produtividade aos servidores, como incentivo.

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Visando alinhar o planejamento e as ações dos órgãos e instituições do executivo com o planejamento estratégico do Governo, sob a perspectiva da visão de futuro – Tornar Minas o Melhor Estado para se Viver – estão os princípios adotados pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente – SISEMA e o Instituto Estadual de Florestas – IEF, viabilizando uma rede de implementação da estratégia comum de desenvolvimento sustentável do Estado de Minas Gerais, juntamente com os demais órgãos do sistema. Visão do SISEMA Ser excelência em promoção de qualidade ambiental. Missão do SISEMA Garantir aos cidadãos o direito ao meio ambiente sadio e assegurar a implementação de políticas compatíveis com o desenvolvimento sustentável. Missão do IEF Assegurar o desenvolvimento sustentável, através da execução das políticas florestal e de proteção da biodiversidade. Negócio do IEF Conservar a vida, com qualidade, em ambiente sustentável. Visão de Futuro do IEF Ser excelência em desenvolvimento sustentável e proteção da biodiversidade. Valores do IEF - Compromisso com a Missão; - Respeito ao cliente cidadão no exercício das atividades com profissionalismo, cordialidade,

sociabilidade e qualidade; - Equidade, sensibilidade, ética, integridade e transparência como balizadores de nossas

ações; - Gestão compartilhada com a sociedade. Buscando alinhar-se, na dimensão de seu objeto, com as estratégias delineadas pelo Governo do Estado de Minas Gerais, através do PMDI, do SISEMA e do IEF, o Parque Estadual do Sumidouro mira sua parcela de responsabilidade sócio-ambiental com o cumprimento de seus objetivos de manejo, através das orientações expressas na sua missão e na sua visão de futuro. A missão do Parque Estadual do Sumidouro decorre dos valores dos atributos naturais e histórico-culturais que encerra, tanto quanto dos objetivos delegados à categoria de manejo à qual pertence pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação, refletindo, portanto, aos cenários internacional, nacional e estadual, o caráter intrínseco de seus atributos, que deverão marcar sua posição e importância dentre os sistemas de unidades de conservação. Ao seu curso, a visão de futuro do Parque Estadual do Sumidouro representa vetor de mira resultante da análise estratégica da conformação estrutural e funcional de seus espaços internos e envolventes, obtendo daí a percepção dos atributos que representam suas vulnerabilidades e potencialidades intrínsecas e suas oportunidades e ameaças exteriores.

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Missão do Parque Estadual do Sumidouro Ser referência da memória do patrimônio natural e cultural do carste de Lagoa Santa e

da preservação da biodiversidade associada. A missão do Parque Estadual do Sumidouro se impôs ao grupo reunido na Oficina de Planejamento do Plano de Manejo após exaustiva reflexão sobre seus elementos diagnósticos e valores que remontam tempos remotos da história da Terra e da pré-história das civilizações humanas na América. Resgatar as memórias ocultas nos registros da natureza e das sociedades pré-históricas que viveram na região do Sumidouro tem sido a tarefa de muitos naturalistas, pesquisadores, cientistas e estudiosos há quase dois pares de séculos, no afã de entender e explicar os ambientes e a vida pretérita dos ancestrais do povo sul-americano. Depois de tanto tempo, o Parque Estadual do Sumidouro ressurge desde que foi criado em janeiro de 1980, e pretende ser o espaço para novas descobertas acerca de nossas origens, buscando-se nos registros guardados na sua natureza até o presente, as respostas que queremos ter sobre o passado. Muitas instigantes respostas têm sido dadas por pesquisadores que, como Lund, desejam saber e contar para a humanidade, por exemplo, que o homem de Lagoa Santa conviveu com a mega-fauna de mamíferos extintos como o tigre-dente-de-sabre, preguiças gigantes ou o cavalo americano. Ou ainda como viviam e quais eram os hábitos alimentares dos primeiros americanos e dos paleo-índios que habitavam as margens da lagoa do Sumidouro. Como era o clima? E a vegetação? As respostas estão impressas nas rochas, nas estalactites que se formam nas grutas, nos sedimentos nos fundos das cavernas e lagoas cársticas, nos depósitos aluvionares do rio das Velhas, enterradas nas jazidas fossilíferas, pintadas nos paredões calcários. O Parque Estadual do Sumidouro guarda essa memória e tem como missão contá-la para as gerações atuais e futuras. Mas, que não se pense que a história acaba aí, na pré-história. Vestígios da ocupação pré-colonial e colonial, das bandeiras que adentraram pelo Brasil pelas Minas Gerais também deixaram seus registros no Sumidouro e fazem parte da missão reveladora do surpreendente Parque Estadual do Sumidouro. Assim como, as manifestações mais contemporâneas da história das relações homem e natureza deverão ser retratadas por este parque, que também guarda registros materiais e imateriais da cultura rural mineira, de mineiros e minerações, e de grupos afro-descendentes, impressos nos remanescentes do casario, no folclore, na culinária, no fabrico da cachaça e do fubá e nas marcas deixadas na paisagem. Ainda, o abrigo e a proteção aos exemplares da fauna e da flora atual, assegurando a capacidade de reprodução das espécies e contribuindo para a preservação de nichos e para a expansão da biodiversidade, simplificada pelas intervenções históricas sobre os biótopos agora degradados, completam a missão do Parque Estadual do Sumidouro.

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4.1. Avaliação Estratégica Para evidenciar aspectos descritores das forças positivas e negativas que atuarão sobre o Parque Estadual do Sumidouro, foram eleitos pelos participantes da Oficina de Planejamento do Plano de Manejo diversos fatores que representam os indicadores mais expressivos para exprimir potencialidades e vulnerabilidades da unidade de conservação, empregando-se, para tanto, um modelo de avaliação estratégica que contrapõe fortalezas, oportunidades, fragilidades e ameaças (FOFA), apresentadas no Quadro 4.1., a seguir. Tais aspectos, assim abordados, contribuem para elucidar objetivos da unidade de conservação e apoiar definição de compartimentação em unidades de manejo, bem como estabelecer diretrizes normativas de ocupação e uso indireto dos recursos naturais, na perspectiva de cumprimento dos objetivos de manejo e de aplicação como instrumento de gestão estratégica.

Quadro 4.1. Matriz de avaliação estratégica AMBIENTE INTERNO AMBIENTE EXTERNO

FORÇAS I

MPULSORAS

FORTALEZAS

União de forças institucionais;

Presença de atributos do patrimônio arqueológico, histórico cultural e natural de importância mundial;

Presença de gerente envolvido;

Presença de guardas parque;

Conselho Consultivo em atividade;

Plano de Manejo em elaboração;

Administração do IEF;

Inserção em projeto estruturador do estado;

Presença de pessoas engajadas na proteção do parque;

Aparato legal de proteção;

Condições de acessibilidade;

Oportunidades de pesquisa, estudos científicos;

Oportunidade de descoberta e iniciação pedagógica;

Característica de museu a céu aberto com potencial de turismo pedagógico;

Ofertas de equipamento para projetos de educação ambiental decorrentes dos Projetos do Vetor Norte;

Oportunidade de preservação e resgate da biodiversidade;

Oportunidade de recuperação das lagoas cársticas;

Presença de fruteiras nativas;

Matéria-prima local para utilização na infra-estrutura da UC;

Existência de benfeitorias e edificações para apoio a infra-estrutura do parque;

Oportunidade de co-gestão na gruta da Lapinha;

Espaço de aculturamento, educação e conscientização, crescimento do conhecimento intelectual;

Produção de conhecimentos na recuperação de áreas;

Oportunidade de realização de oficinas com recursos naturais do parque.

OPORTUNIDADES

Visibilidade por sua proximidade urbana;

Inserção na bacia do rio das velhas - Projeto Manuelzão;

Capacitação de mão-de-obra e oportunidade de trabalho;

Desenvolvimento humano;

Investimento do setor privado no turismo;

Crescimento da economia local;

Destaque e reconhecimento internacional;

Presença do Aeroporto Internacional de Confins;

Influência de Projetos do Vetor Norte da RMBH/ Projeto Estruturador do Estado;

Existência de circuitos turísticos regionais;

Atratividade de públicos diferenciados;

Atração de turismo de qualidade;

Proximidade de instituições de pesquisa;

Parcerias institucionais fortalecidas;

Parcerias internacionais;

Oportunidade de desenvolvimento e valorização da cultura local;

Aquecimento do mercado internacional de commodities gerando medidas compensatórias com implantação de novos investimentos;

Urbanização fomentando a existência de grupos de pressão pela criação de áreas protegidas;

Proximidade de Belo Horizonte;

Oportunidade de parcerias e co-gestão com as prefeituras de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo;

Desenvolvimento da cultura e história local;

Aumento da arrecadação do ICMS ecológico;

Formação de banco de dados regional;

Apoio a políticas públicas de educação ambiental;

Oportunidade de fomento e aplicação de práticas de reabilitação no entorno;

Resgate da memória histórico-cultural da região.

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Continuação...

AMBIENTE INTERNO AMBIENTE EXTERNO

F O R Ç A S

R E S T R I T I V A S

FRAGILIDADES

Acessibilidade e transposição por estradas;

Contato direto com o meio urbano;

Visitação indiscriminada e predatória;

Retirada de lenha;

Invasão do gado;

Pesca predatória;

Caça;

Desenho da unidade de conservação;

Falta de recursos humanos e materiais;

Refúgio de cidadão infrator;

Desconhecimento das riquezas biológicas;

Visitação pública desordenada;

Equipe da UC não capacitada para gestão;

Plano de manejo inexistente;

Uso desordenado da lagoa do Sumidouro;

Vias de escalada em locais não regulamentados;

Incompatibilidade dos prazos do projeto estruturador com o cumprimento de metas do planejamento;

Grandes áreas de pastagens no interior do parque;

Biomassa combustível dentro do parque;

Lagoas poluídas e contaminadas;

Presença de mineração no interior do parque;

Pouca disponibilidade de água no interior para o lazer;

Longo tempo decorrido desde o decreto de criação da UC;

Não conter as bacias de contribuição hídrica;

Falta de estruturas interpretativas, informativas e educativas;

Fragilidade de sítios arqueológicos;

Custo elevado da manutenção e gestão.

AMEAÇAS

Uso indiscriminado dos recursos naturais;

Manejo de pastagem com utilização de queimadas;

Fogo;

Lixo;

Ausência de educação ambiental;

Falta de planejamento urbano e regional no entorno;

Especulação imobiliária;

Falta de informação e comunicação;

Falta de articulação dos poderes públicos;

Falta de conscientização e políticas públicas;

Fragilidade das políticas ambientais do estado;

Hostilidade da comunidade relacionada ao turista e ao parque;

Possibilidade de perda da cultura local;

Existência de direitos minerários;

Êxodo das populações locais em função da especulação imobiliária;

Pressão ao parcelamento do solo urbano;

Ausência de saneamento urbano e rural;

Mudança de quadro político a cada eleição;

Baixo nível de renda da população do entorno;

Usos conflitantes (agropecuária, mineração, beneficiamento de pedra Lagoa Santa);

Instalação de empreendimentos conflitantes com os objetivos do parque.

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4.2. Objetivos Específicos de Manejo Quando são criadas, as unidades de conservação destinam-se, desde o início, a cumprir alguns objetivos de proteção dos recursos naturais e do patrimônio histórico e cultural que encerram, podendo ser mais gerais num primeiro momento, mas ao longo do tempo podendo referir-se a outros propósitos, compatíveis com sua categoria de manejo, que deverão orientar a gestão da unidade de conservação e o seu planejamento estratégico. De maneira geral, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC (Lei Federal nº. 9.985, de 18 de julho de 2000) define no Art. 4º os seus próprios objetivos para implementação da política nacional de conservação da natureza, quais sejam: I - contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais; II - proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional; III - contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas naturais; IV - promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais; V - promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza no processo de desenvolvimento; VI - proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica; VII - proteger as características relevantes de natureza geológica, geomorfológica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural; VIII - proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos; IX - recuperar ou restaurar ecossistemas degradados; X - proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental; XI - valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica; XII - favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico; XIII - proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e economicamente. Através do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, que reúne diferentes categorias de manejo dos recursos naturais, o país procura dar cumprimento a estes objetivos, especificando-os ainda mais, correlativamente a cada categoria de manejo. Dessa forma, em sua dimensão, o Parque Estadual deve cumprir também aos seus objetivos para a complementaridade do sistema nacional de proteção da natureza. O objetivo geral da categoria parque é a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. O conjunto de objetivos específicos para o Parque Estadual do Sumidouro foi proposto pelos participantes da Oficina de Planejamento realizada durante a elaboração deste Plano de Manejo, procurando com isso alcançar todo o potencial de valorização de recursos locais, de expressão nacional e internacional, a serem protegidos na dimensão de sua área de abrangência, que inclui zona de amortecimento e corredores ecológicos, perseguindo-se as principais diretrizes a serem cumpridas no seu processo de implementação e gestão, mas, sobretudo, buscar através destes objetivos a permanente realização de sua missão, a projeção de sua visão de futuro e a definição das estratégias de consecução desses mesmos objetivos:

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Resgatar e manter vivas as memórias dos registros naturais e culturais, materiais e imateriais, presentes no Parque Estadual do Sumidouro e entorno para as gerações futuras;

Integrar o acervo histórico-cultural à paisagem natural envolvente; Incentivar a conservação dos monumentos históricos da Lapinha, Quinta do Sumidouro

e Fidalgo, no contexto de musealização do parque; Conservar a diversidade dos ecossistemas e o equilíbrio das paisagens; Proteger espécies raras, em perigo ou ameaçadas de extinção; Conservar a produção hídrica e a qualidade dos corpos d’água, protegendo as bacias

hidrográficas e lagoas cársticas; Integrar o Parque Estadual do Sumidouro aos programas de turismo regional com

destaque para o Circuito das Grutas e a Rota Lund; Propiciar flexibilidade de manejo sustentável, visando aproveitar todo o potencial

oferecido pelos atrativos e infra-estruturas do Parque Estadual do Sumidouro; Administrar e manter serviços em diferentes modalidades de recreação em contato com

a natureza e o turismo ecológico; Propiciar opções de lazer, vivência e desenvolvimento pessoal na natureza para os

visitantes; Buscar formas adequadas de convívio com o parque pelas populações da Lapinha,

Quinta do Sumidouro e Fidalgo; Oferecer oportunidades de investigação, iniciação e estudos científicos, educação

ambiental e patrimonial; Monitorar a evolução e sustentabilidade dos processos de reabilitação e recuperação na

transição dos ecossistemas agropecuários para ecossistemas naturais climácicos; Incentivar o uso sustentado de áreas marginais e a conectividade entre espaços naturais

no entorno, notadamente entre as unidades de conservação do SAP Vetor Norte; Implementar e incrementar as potencialidades de geração de renda que viabilizem apoio

à sustentabilidade financeira do Parque Estadual do Sumidouro.

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4.3. Visão de Futuro do Parque Estadual do Sumidouro Na perspectiva do horizonte de planejamento, o manejo do Parque Estadual do Sumidouro deve orientar-se por uma referência, a indicar o rumo a que a realização de suas ações estratégicas deverá conduzir, para alcançar determinadas metas de proteção e manejo, estabelecidas com coerência de propósitos, pelo desenvolvimento de programas e projetos de uso indireto e sustentável dos recursos da unidade de conservação, na busca do aproveitamento integrado de suas potencialidades intrínsecas e extrínsecas e da mitigação de suas fragilidades e vulnerabilidades. A construção gradativa de novos cenários deverá refletir, a cada etapa, a contemplação da visão de futuro, como linha de conduta da realização de sua missão, buscando exprimir como o Parque Estadual do Sumidouro deverá ser visto pelos gestores e por seus usuários, clientes, público e sociedade, de maneira geral, como beneficiários diretos dos serviços, atrações e promoções oferecidas pela unidade de conservação:

Ser referência na conservação e preservação do patrimônio natural, espeleológico, arqueológico, paleontológico e histórico-cultural em ambientes cársticos.

Para ser alcançada, a visão de futuro do Parque Estadual do Sumidouro é alicerçada por um conjunto de objetivos específicos, que deflagrarão um plano de gestão estratégica, especialmente destinado ao cumprimento de cada uma das ações e metas que, paulatinamente, constituirão cenários prospectivos da unidade de conservação em diferentes etapas e lugares de seu espaço territorial de influência. Visto de maneira global, neste momento em que efetivamente se inicia o processo de implantação do Parque Estadual do Sumidouro, a perspectiva apresentada pelo Plano de Manejo pode parecer demasiado pretensiosa, para ser integralmente executada em curto prazo, mas quando se considera a implantação progressiva, com resultados palpáveis em curto, médio e longo prazo, percebe-se logo a sua viabilidade, na atual contextualização político-econômica que vigora no estado de Minas Gerais. Não obstante o fato de algumas ações estruturantes exigirem agilidade na sua execução, o encaminhamento delas deve pautar-se por hierarquização de prioridades e distribuição equilibrada em cronogramas executivos, visando alcançar condições mínimas necessárias à abertura do parque ao uso público e atendimento progressivo da demanda reprimida por áreas de lazer e vivência a céu aberto na natureza, no âmbito do espaço metropolitano de Belo Horizonte. A construção de cenários prospectivos surge do diagnóstico das características das estruturas ambientais da unidade de conservação em seu espaço de inserção, determinantes de suas potencialidades e vulnerabilidades, analisadas e organizadas conforme os atributos que representam suas fraquezas, de um lado, e suas fortalezas de outro. A matriz de avaliação estratégica aponta para as ações que devem ser priorizadas e executadas, visando atenuar os pontos fracos e as ameaças ao parque e incrementar seus pontos fortes e as oportunidades e potencialidades latentes. O zoneamento ambiental constitui outro poderoso instrumento de planificação para organização espacial das atividades e propósitos de manejo, pautado nas características dos atributos ambientais da unidade de conservação. A compartimentação em unidades de manejo permite estabelecer normatização própria para cada zona de ocupação e uso indireto dos recursos naturais, mas, sobretudo, permite a construção espacializada dos cenários prospectivos que deverão ser alcançados para satisfazer ao cumprimento dos objetivos de manejo do parque e à realização de sua missão.

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A mensuração de resultados deve pautar-se sempre pela qualidade dos produtos esperados e nunca meramente por prazos arbitrariamente impostos para cumprimento de metas pouco flexíveis que os sistemas gerenciais normalmente impõem, notadamente por força de planejamentos e cronogramas orçamentários pouco realistas. Algumas realizações requerem prazos mais dilatados para sua consecução, sobretudo por exigirem qualificações nem sempre muito disponíveis pelos circuitos comerciais acessados pelos centros gerenciais. Muitas vezes, para as unidades de conservação, as soluções estão nos recursos do lugar, na própria região, que detém mão-de-obra, tecnologia e recursos materiais para reproduzir elementos e traços culturais autóctones, típicos e característicos do lugar. De qualquer forma, indicadores de resultados de transformação das realidades atuais da unidade de conservação no sentido dos cenários desenhados para as sucessivas etapas de sua implantação devem sempre estar disponíveis, para aferir cumprimento de metas e realizações, efetuar medidas de performance e desempenho, cotejar ofertas e demandas, parâmetros de evolução das formas de ocupação e uso do solo e de qualificação de ambientes naturais, entre tantos outros indicadores de resultados das ações executadas em cada período ou etapa de implantação do Plano de Manejo. Conforme modelo de gestão estratégica de Kaplan e Norton (1997), o BSC (Balanced Scorecard) representa sigla que pode ser traduzida como Indicadores Balanceados de Desempenho, cujo termo “Indicadores Balanceados” significa que a escolha dos indicadores de uma organização não se restringirem unicamente no foco econômico-financeiro; as organizações também se utilizam de indicadores focados em ativos intangíveis como: desempenho de mercado junto a clientes, desempenhos dos processos internos e pessoas, inovação e tecnologia. Isto porque a somatória destes fatores alavancará o desempenho desejado pelas organizações, conseqüentemente criando valores futuros, que refletem a visão e estratégia empresarial. A Figura 4.1, a seguir, apresenta as quatro perspectivas consideradas pelo BSC (Balanced Scorecard). Aplicada a uma unidade de conservação, a ferramenta de gestão estratégica de Kaplan e Norton (op. cit.) deve considerar que o foco central na perspectiva financeira não é o lucro, mas a sustentabilidade financeira, o que para uma unidade de conservação pública já constitui grande desafio gerencial e administrativo. Ativos intangíveis neste caso, referem-se ao desempenho do parque no sentido do aproveitamento das suas capacidades intrínsecas para suprir demandas de uso público, ofertando padrões de convívio na natureza em níveis de qualidade ambiental que superam a mera sustentabilidade dos ecossistemas para atender objetivos de proteção e preservação de seus recursos de biodiversidade, considerando espécies mais exigentes em qualidade e complexidade de habitats. Na perspectiva do desempenho dos processos internos dos negócios da unidade de conservação estão o cuidado com o patrimônio cultural, material e imaterial, e a memória histórica e pré-histórica. Aqui é preciso pautar a importância qualitativa do patrimônio histórico edificado que ainda guarda valor arquitetônico, como é o caso da fazenda Samambaia, e foi o caso da fazenda do Sobrado, esta totalmente descaracterizada pela reforma perpetrada recentemente pelo IEF. A originalidade deste patrimônio é que lhe atribui valor e que sustentará diferencial apreciado pelos clientes do parque.

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Figura 4.1. Perspectivas do Balanced Scorecard (Fonte: Wikipédia)

A perspectiva de aprendizado e crescimento oferece oportunidades de avaliação das ações implementadas para as necessidades de correção de rumos, ajustes e aperfeiçoamentos também para incremento das medidas acertadas. 4.4. Ações Estratégicas A visão de futuro para o Parque Estadual do Sumidouro deverá incorporar a cada etapa, no curto (2 anos), médio (5 anos) e longo (10 anos) prazos, aquelas realizações que permitem, num primeiro momento, a abertura da unidade de conservação ao público, agregando gradativamente, recursos, meios de vivência e interpretação, implementando programas de manejo prioritários, recuperando áreas e completando ciclos sucessivos de investimentos em regularização fundiária e infra-estrutura. A visão de futuro projetada por ações estratégicas pelos horizontes de realizações a curto, médio e longo prazo, configura as conformações de cenários esperados para o Parque Estadual do Sumidouro, ou seja, representam como a unidade de conservação deverá, concretamente, ser vista a cada período de execução da planificação. Estas realizações cumprirão metas programáticas dentro do planejamento orçamentário anual do IEF, na perspectiva do Estado de Resultados preconizado pelo PMDI e dos Acordos de Resultados firmados entre o Governo do Estado e os servidores públicos do IEF. Os recursos, a princípio, serão alocados no âmbito dos projetos estruturadores do estado de Minas Gerais, do qual o Parque Estadual do Sumidouro é componente, mas eventualmente poderão ser originados de parcerias público-privadas, recursos provenientes das contas de compensação ambiental, e ainda de financiamentos de projetos junto aos fundos com finalidade de dotação em programas de conservação ambiental. Ações de curto prazo Regularização fundiária em 100% da área abrangida pelo Parque Estadual do

Sumidouro; Incorporação integral da fazenda Samambaia ao Parque Estadual do Sumidouro, com a

ampliação de sua área e alteração de seus limites;

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Implantação dos portais de referência nos acessos ao parque; Implantação do Centro de Visitantes; Implantação do centro receptivo da Gruta da Lapinha; Implantação de sistema de iluminação de mínimo impacto na gruta da Lapinha; Ação emergencial de proteção na antiga sede da fazenda Samambaia; Implantação de sede administrativa, alojamento de pesquisadores e recuperação do

conjunto dos moinhos de fubá nas instalações da fazenda do Sobrado; Implantação de meio de hospedagem na fazenda Poções; Implantação de meio de hospedagem na fazenda Girassol; Implantação de meio de hospedagem na fazenda Chácara; Implantação da estrutura administrativa e de apoio operacional; Operacionalização e manutenção dos moinhos de fubá da fazenda Samambaia; Operacionalização e manutenção dos moinhos de fubá da fazenda do Sobrado; Implantação de pelo menos uma trilha interpretativa; Implantação de 20% das estruturas de uso público; Sinalização indicativa e informativa na estrada Lapinha – Quinta do Sumidouro; Reabilitação de 100 ha. das Zonas de Recuperação e Ocupação temporária; Implantação de sistema informatizado de proteção e segurança patrimonial; Elaboração do Plano de Manejo da Gruta da Lapinha; Operacionalização de programa de saneamento básico urbano e rural nas comunidades

de Fidalgo, Quinta do Sumidouro e Lapinha; Operacionalização prioritária de programa de saneamento básico urbano e rural na sub-

bacia do córrego da Bucha; Implantação de programa de coleta seletiva de resíduos sólidos; Implementação de pelo menos três convênios/projetos no âmbito dos programas de

Proteção e Manejo, Integração com o Entorno e Investigação Científica e Pesquisa. Ações de médio prazo Implantação de 75% das estruturas de uso público; Restauração do conjunto de edificações da fazenda Samambaia e implantação de meio

de hospedagem; Implantação de meio de hospedagem na fazenda Poço Azul; Implantação de meio de hospedagem na fazenda Palestina; Operacionalização e manutenção dos moinhos de fubá da fazenda Poço Azul; Operacionalização e manutenção do alambique da fazenda Poço Azul; Reabilitação de 300 ha. das Zonas de Recuperação e Ocupação temporária; Reabilitação da mata ciliar no corredor ecológico do córrego Samambaia; Implantação do mirante do planalto de dolinas; Implantação de pelo menos três trilhas interpretativas; Implementação de projeto de musealização do Parque Estadual do Sumidouro; Operacionalização de programa de saneamento básico urbano e rural nas comunidades

de Fidalgo, Quinta do Sumidouro e Lapinha; Elaboração do Plano de Manejo da Gruta Túneis; Implementação de pelo menos seis convênios/projetos no âmbito dos programas de

Proteção e Manejo, Integração com o Entorno e Investigação Científica e Pesquisa.

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Ações de longo prazo Implantação de 100% das estruturas de uso público; Disposição adequada de esgotos sanitários em 100% dos domicílios das comunidades

de Fidalgo, Quinta do Sumidouro e Lapinha; Reabilitação de 1.000 ha. das Zonas de Recuperação e Ocupação temporária. 4.5. Zoneamento 4.5.1. Condicionantes e Critérios do Zoneamento O Zoneamento Ambiental é um dos mais importantes instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente para servir aos propósitos do desenvolvimento sustentável, conduzido em bases ecologicamente corretas e economicamente viáveis. Este instrumento aplicado às unidades de conservação fornece meios de gestão planificada dos espaços constituintes, oferecendo subsídios às tomadas de decisões por parte do gestor, quanto à localização de diferentes estruturas e atividades ou quanto às formas de utilização dos recursos naturais. Constituindo um instrumento de planificação de ordenamento territorial, o zoneamento regulamenta a ocupação do espaço pelas atividades, bem como normatiza o uso da terra e dos recursos naturais nas diferentes zonas definidas para o manejo das unidades de conservação, representando o cumprimento de uma exigência legal expressa pelo Decreto nº. 4.340/2002, que regulamenta a Lei do SNUC. Assim sendo, o zoneamento ambiental deve impor-se como instrumento de ordenação do território para garantir que os objetivos de manejo da UC sejam atendidos e evitar que as transformações indesejáveis da paisagem se processem a margem da regulamentação correlata. O Zoneamento Ambiental deve ser um instrumento de planejamento absolutamente dinâmico, atualizado periodicamente, no máximo a cada dez anos, resultado de um processo interativo de normatização e regulamentação, visando sempre à proteção do patrimônio natural, histórico e cultural e à conservação da qualidade ambiental, objetivos primordiais dessa unidade de conservação. As metas a serem alcançadas pelo Parque Estadual do Sumidouro, através do zoneamento ambiental e da implementação das ações estratégicas e dos programas de manejo, é a justaposição de cenários futuros à realidade, em que, numa perspectiva dinâmica de tempo e espaço, formas de ocupação e uso da unidade de conservação se tornem mais próximas daquelas preconizadas na planificação estratégica e de ordenamento territorial. Quanto mais às modalidades de ocupação e uso do espaço se aproximarem do desenho projetado pelo zoneamento ambiental, mais próximo de seus objetivos e de sua visão de futuro estará o Parque Estadual do Sumidouro, o que significa que os padrões e os níveis da qualidade ambiental estarão próximos daqueles almejados. Pretende-se, portanto, com o processo de zoneamento ambiental, enquadrar a realidade expressada nas formas de ocupação e uso do espaço aos objetivos de qualidade ambiental e na visão de futuro ensejados na planificação estratégica. As intervenções preventivas sobre condições ambientais extremas devem ocorrer mediante ações reparadoras das formas agressivas de uso do solo e dos demais recursos naturais, através da ordenação do modo de apropriação dos recursos e das formas de ocupação da terra, a partir da reorientação das atividades e do manejo dos recursos naturais, a fim de

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adequá-las às diretrizes impostas pela regulamentação do zoneamento ambiental, que visa os estados de estabilidade dos ambientes. O zoneamento ambiental representa cenário futuro que deve ser atingido para ajustar as situações incompatíveis de ocupação e uso das terras do Parque Estadual do Sumidouro e entorno em relação aos objetivos propostos. Depende, portanto, da execução das ações descritas nas diretrizes de ocupação e uso da terra, da implementação dos programas de manejo, e, sobretudo, de um sistema eficaz de gestão ambiental, capaz de envolver a comunidade vizinha e demais usuários do parque no processo de efetivação do zoneamento ambiental. 4.5.2. Categorização das Zonas O IBAMA, ao publicar o Roteiro Metodológico para o Planejamento de Unidades de Conservação de Uso Indireto (IBAMA/GTZ, 1996), fez referência a todos os tipos de zonas que podem ser consideradas para o zoneamento daquelas categorias de manejo, definindo-as e estabelecendo seus objetivos. As zonas consideradas para a categoria Parque são: Zona Intangível; Zona Primitiva; Zona de Uso Extensivo; Zona de Uso Intensivo; Zona Histórico-Cultural; Zona de Recuperação; Zona de Uso Especial; Zona de Uso Conflitante; Zona de Ocupação Temporária; e Zona de Superposição Indígena. Além dessas zonas aplicáveis ao zoneamento do espaço interior desta categoria de unidade de conservação, há a Zona de Amortecimento a ser definida para o espaço envolvente, adjacente à unidade de conservação. O referido roteiro ressalta, contudo, que de acordo com as necessidades de desenvolvimento ambiental e manejo do parque e com as especificidades intrínsecas da unidade de conservação, pode-se opinar sobre quais serão as zonas a serem adotadas. Nessa perspectiva, manteve-se neste plano nove categorias de ordenamento territorial para o Parque Estadual do Sumidouro, além da Zona de Amortecimento, conforme se passa a descrever adiante. O Mapa de Zoneamento Ambiental do Parque Estadual do Sumidouro é apresentado na Figura 4.2, a seguir. A concepção do plano de manejo considerou, fundamentalmente, os recursos do parque, mas sem se ater exclusivamente a ele, lançando sua atenção para mirar aspectos da totalidade da sua região de inserção, com a qual mantém indissociáveis relações orgânicas, na continuidade espacial dos sistemas ecológicos e dos geossistemas; tais como: conectividades ecológicas, sistemas hidrográficos e hidrológicos, superficiais e subterrâneos, sistemas antrópicos, como os povoados, bairros, domicílios e demais formas de ocupação vizinhas, além de vias de circulação e acessos, notadamente para a definição da Zona de Amortecimento.

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4.5.2.1. Zona Intangível Definição “É aquela onde a primitividade da natureza permanece mais preservada possível, não se tolerando quaisquer alterações humanas, representando o mais alto grau de preservação. Funciona como matriz de repovoamento de outras zonas onde já são permitidas atividades humanas regulamentadas. Esta zona é dedicada à proteção integral de ecossistemas, dos recursos genéticos e ao monitoramento ambiental. O objetivo básico do manejo é a preservação, garantindo a evolução natural” (IBAMA, 2002). Descrição No Parque Estadual do Sumidouro esta zona corresponde a dois tipos de áreas: todas as cavidades subterrâneas ainda não abertas a qualquer modalidade de uso público (caso em que planos de manejo espeleológicos específicos se farão necessários), as únicas exceções são as grutas da Macumba e da Lapinha, abertas ao turismo há muitos anos, mas que também terão necessidade de plano de manejo; e as áreas ocupadas por topos de afloramentos rochosos dos maciços calcários, que perfazem área de cerca de 9,6582 ha. na unidade de conservação localizados nos topos dos maciços da gruta da Lapinha e entorno, onde as formações vegetais rupícolas caracterizam-se pelo xeromorfismo em ambientes de elevado estresse hídrico e acentuada amplitude térmica diária na superfície rochosa. Esta se apresenta às vezes, bastante fragmentada em lascas soltas, decorrentes do intemperismo térmico e com arestas agudas cortantes (lapiás). As áreas de distribuição da Zona Intangível, em superfície, estão representadas na Figura 4.2, onde se observa sua localização na região centro-sul do Parque Estadual do Sumidouro, situada ao norte da Gruta da Lapinha e ao sul da antiga sede da fazenda Poções, distribuída em quatro áreas disjuntas e irregulares correspondentes aos topos aplainados dos maciços calcários, envolvidos pela Zona Primitiva. É importante salientar que os topos dos maciços calcários inseridos na Zona Intangível situam-se em posição topográfica mais elevada do que as áreas arredores dos maciços, acessíveis apenas pelas bordas escarpadas dessas encostas, que em alguns segmentos só pode ser feita através de escalada. Esta prática, dentre as modalidades de uso público previstas na unidade de conservação, é realizada em algumas vias já mapeadas e restritas às escarpas dos paredões e borda superior. As partes aplainadas do interior dos maciços, definidas como Zona Intangível, não têm interesse e não serão acessadas pelos praticantes do esporte, estando vedadas ao uso público. Em níveis topográficos inferiores aos topos dos maciços estão as áreas situadas na Zona Primitiva, em alguns trechos perpassadas pelos lineamentos da Zona de Uso Extensivo. Na Zona Intangível, propriamente, apenas pesquisas restritivas e proteção deverão ocorrer, sendo vedada sua utilização por outras finalidades, notadamente a presença de escaladores no topo dos maciços. Não será admitida implantação de qualquer infra-estrutura de apoio aos usos previstos. Objetivos Na Zona Intangível deverão ser cumpridos os seguintes objetivos: Conservar amostras de ecossistemas em estado natural;

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Conservar a diversidade ecológica e o equilíbrio natural; Preservar o patrimônio natural e espeleológico; Proteger espécies raras, em perigo ou ameaçadas de extinção; Proteger e conservar afloramentos rochosos e a paisagem e ambientes cavernícolas. Atividades Pesquisa restritiva (quando impossível de ser realizada em outras zonas da UC); Proteção da flora e da fauna (em casos de evidência de caça, coleta de plantas e fogo); Fiscalização e controle, notadamente nas áreas dos paredões calcários onde existe a prática de escalada e nas cavernas mais acessíveis ao público; Proteção e prevenção contra incêndios florestais; Fiscalização e controle de invasões e exploração clandestina de recursos naturais. Normas Não será permitida a visitação a qualquer título; As atividades humanas serão limitadas à pesquisa, ao monitoramento e à fiscalização, exercidas somente em casos especiais; A pesquisa ocorrerá exclusivamente com fins científicos, desde que não possa ser realizada em outras zonas. Todas as pesquisas a serem realizadas na UC deverão ser devidamente autorizadas pela Gerência de Projetos e Pesquisas do IEF – GPROP/IEF; A fiscalização será eventual, em casos de necessidade de proteção da zona contra: caçadores, fogo e outras formas de degradação ambiental; As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais; Não serão permitidas quaisquer instalações de infra-estrutura. 4.5.2.2. Zona Primitiva Definição “É aquela onde tenha ocorrido pequena ou mínima intervenção humana, contendo espécies da flora e da fauna ou fenômenos naturais de grande valor científico. Deve possuir características de transição entre a Zona Intangível e a Zona de Uso Extensivo. O objetivo geral do manejo é a preservação do ambiente natural e ao mesmo tempo facilitar as atividades de pesquisa científica e educação ambiental permitindo-se formas primitivas de recreação” (IBAMA, 2002). Descrição Consideram-se Zona Primitiva, as áreas situadas no Parque Estadual do Sumidouro onde as formações florestais apresentam estágios sucessórios moderados e avançados e

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mantenham elementos arbóreos de destaque, evidenciando menores intervenções antrópicas no passado mais recente e menor pressão de uso dos recursos florestais. É composta por áreas em ambientes de cerrado, mata seca sobre calcário e florestas estacionais e ciliares. Corresponde a maior extensão em área no interior do parque, totalizando superfície de cerca de 711,5266 ha, podendo ser ampliada no futuro com a incorporação de áreas das Zonas de Recuperação e de Uso Temporário. Reúne os mesmos objetivos de manejo da Zona Intangível. Possui também relevante funcionalidade ecológica destinada a promover a preservação das áreas mais interiores da Zona Intangível e da própria Zona Primitiva, promovendo ainda a manutenção da conectividade ecológica entre as áreas mais bem conservadas dessas zonas e as áreas que constituirão as zonas de Uso Extensivo e Uso Intensivo da unidade de conservação. Circunscreve, protegendo as áreas mais restritivas da Zona Intangível, mas consistindo também importantes áreas nucleares de preservação na UC. Objetivos Conservar amostras de ecossistemas em estado natural; Conservar a diversidade ecológica e o equilíbrio natural; Preservar o patrimônio natural; Proteger espécies raras, em perigo ou ameaçadas de extinção; Oferecer oportunidades de investigação, iniciação e estudos científicos, educação

ambiental e patrimonial; Proteger e conservar as áreas verdes e a paisagem; Valorizar junto à população humana do entorno o convívio com a fauna e a flora nativas; Monitorar a evolução e sustentabilidade dos processos de transição de ecossistemas

antropogênicos para ecossistemas naturais climácicos; Servir como banco genético de fauna e flora; Proteger os mananciais e nascentes de corpos d'água presentes nesta zona. Atividades Pesquisas e estudos científicos desenvolvidos por universidades e instituições, credenciadas pela gerência do Parque, sobre temas de interesse para o manejo dos ambientes; Proteção da flora e da fauna, do solo e dos mananciais hídricos; Proteção e prevenção contra incêndios florestais; Proteção e controle de escoamento superficial concentrado e de processos de erosão dos solos; Monitoramento da integridade dos ambientes e da qualidade ambiental;

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Manutenção de espécies exóticas tais como bambuais e árvores frutíferas; Atividades de educação ambiental relacionadas à pesquisa e estudos avançados; Visitação restritiva e de baixo impacto para grupos credenciados. Normas As atividades humanas permitidas nessa zona são aquelas de fiscalização, proteção, pesquisa científica, visitação restritiva e de baixo impacto, voltadas para educação e interpretação ambiental; As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais; As pesquisas científicas e coletas deverão ser autorizadas pelos órgãos competentes e pela Gerência de Projetos e Pesquisas do IEF – GPROP/IEF; Não são permitidas instalações de quaisquer infra-estruturas; Não é permitido o depósito de lixo nessa zona; A visitação nessa zona deverá ser autorizada pela gerência do Parque; A interpretação dos atributos desta zona se dará somente através de folhetos e/ou recursos indiretos, inclusive aqueles oferecidos pelo Centro de Visitantes. 4.5.2.3. Zona de Uso Extensivo Definição “É aquela constituída em sua maior parte por áreas naturais, podendo apresentar algumas alterações humanas. Caracteriza-se como uma transição entre a Zona Primitiva e a Zona de Uso Intensivo. O objetivo do manejo é a manutenção de um ambiente natural com mínimo impacto humano, apesar de oferecer acesso aos públicos com facilidade, para fins educativos e recreativos” (IBAMA, 2002). Descrição Esta zona caracteriza-se principalmente por espaços amplos, abertos, onde a vegetação predominante é a cobertura graminosa tais como as duas grandes áreas situadas respectivamente na grande dolina frontal ao abrigo Samambaia e o espaço mais central da unidade de conservação, acessado pela trilha da Travessia e transposto pela trilha das Cavernas. Contempla também espaços de desenvolvimento linear constituídos por uma malha de trilhas e vias de circulação, classificadas segundo hierarquia relativa ao porte e aos usos preconizados para o desenvolvimento das atividades desta zona. As trilhas que compõe esta zona caracterizam-se por unir áreas de interesse para recreação passiva e ativa e para turismo ecológico e de aventura, ou, simplesmente, formando circuitos destinados a oferecer aos usuários oportunidades de contato com ambientes florestais e com os principais atrativos naturais e equipamentos instalados, para permitir seu mínimo conforto, fruição e entretenimento no interior do parque. Assim, alguns segmentos de trilhas têm alargamentos da Zona de Uso Extensivo para incorporar estruturas básicas de apoio de trilha como bancos e mesas rústicas. Um desses espaços da Zona de Uso

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Extensivo localiza-se entre as trilhas Perimetral da Lagoa e Caminho dos Pesquisadores. O outro está conectado ao circuito do abrigo Samambaia. A lagoa do Sumidouro integra suas margens ao conjunto de trilhas pelo circuito perimetral, para receber formas de recreação passiva, como espaço de vivência, contemplação e desenvolvimento pessoal; e recreação ativa, em caminhadas, turismo equestre e ciclotirismo. Constitui o mais amplo espaço aberto no interior do parque, marcado pela sazonalidade do regime hidrológico que pode variar do secamento periódico total da lagoa, restringindo o pequeno fluxo ao leito do córrego Samambaia, aos máximos níveis de cheias, quando pode alcançar e inundar algumas das edificações situadas às suas margens. As trilhas que compõem a Zona de Uso Extensivo são na grande maioria pré-existentes na área do parque, percorrendo seu interior, transpondo as zonas. Os usos previstos em cada uma correspondem à capacidade de suporte que deverão ter para o desenvolvimento das atividades propostas sem que isso gere efeitos adversos indesejáveis, com o comprometimento da qualidade ambiental ao longo dos percursos. Compõe-se, portanto, de trilhas de 1ª, 2ª e 3ª ordens, compostas da trilha, propriamente, e das respectivas faixas de domínio laterais. As trilhas da Zona de Uso Extensivo foram classificadas segundo suas características e dos ambientes que percorrem, da seguinte forma: - Trilhas de primeira ordem: trilhas estreitas, com segmentos onde só é possível passar uma pessoa por vez, geralmente sinuosas em planta e perfil, com faixa de domínio reduzida (2 metros em cada margem), cujo grau de dificuldade do percurso deverá ser informado para cada trilha. São trilhas destinadas apenas a pequenos grupos para caminhadas, observação de fauna e flora, caça fotográfica e lazer contemplativo. - Trilhas de segunda ordem: trilhas de porte mais largo, cerca de 2 m de largura na maior parte do percurso, podendo ser sinuosas em planta e perfil e destinar-se, potencialmente, às práticas de caminhadas, cicloturismo e do turismo equestre, conforme sinalização de cada trilha. - Trilhas de terceira ordem: são trilhas mais largas (4 m) que, em geral, constituíam antigas estradas de acesso às propriedades cituadas hoje no interior do parque; moderadamente sinuosas em planta, podem ser utilizadas para caminhadas em alguns segmentos, mas são mais adequadas para cicloturismo e turismo eqüestre, por exemplo, ou tráfego restrito de veículos motorizados exclusivamente para hóspedes dos meios de hospedagem. É ao longo das trilhas de 3ª ordem que deverão ser instalados os principais equipamentos de lazer e apoio ao turismo ecológico, bem como os acessos principais aos meios de hospedagem. A esta categoria de trilha correspondem também os principais eixos de circulação para apoio às atividades operacionais de fiscalização e proteção da unidade de conservação. A Zona de Uso Extensivo perfaz uma área total de 99,2021 ha. Objetivos Propiciar atividades de visitação menos restritivas; Servir de zona tampão para a Zona Primitiva;

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Proteger e conservar as áreas verdes e a paisagem e aspectos da herança cultural e histórica;

Permitir o deslocamento de visitantes; Oferecer opções de lazer e convívio com a natureza principalmente para as populações

de Quinta, Fidalgo e Lapinha; Conciliar preservação de recursos naturais com atividades de ecoturismo no Parque; Oferecer oportunidades de vivência e desenvolvimento pessoal na natureza; Promover atividade de educação e interpretação ambiental, através de temas como os

ecossistemas e a beleza cênica, presentes no Parque; Viabilizar o uso público no Parque, em todas as modalidades compatíveis com a sua

categoria de manejo; Proporcionar a abertura de trilhas interpretativas para uso público em geral e para

educação ambiental, através dos ecossistemas e belezas cênicas presentes no Parque; Monitorar a sustentabilidade e evolução de ecossistemas antropogênicos terrestres e

lacustres. Atividades Recreação passiva (relaxamento e repouso, contemplação da paisagem, convívio, leitura e estudo, piqueniques); Fiscalização e controle para proteção ambiental; Observação de aves, em grupos limitados ao longo das trilhas; Caminhadas a pé, guiadas ou auto-guiadas, por grupos limitados nas trilhas; Monitoramento da integridade dos ambientes e da qualidade ambiental. Normas As atividades humanas permitidas nessa zona são aquelas de visitação, educação e interpretação ambiental, fiscalização, proteção e pesquisa científica; As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais, devendo ocorrer de maneira a não conflitarem com os objetivos de manejo desta zona; É permitido e incentivado o desenvolvimento de atividades interpretativas e de educação ambiental, especialmente para facilitar a apreciação e o conhecimento do Parque; A implantação de infra-estrutura nesta zona será permitida somente quando necessárias às atividades previstas nos programas, e desde que não venha a interferir significativamente na paisagem natural; Todas as obras e instalações deverão ter um mesmo padrão arquitetônico, devendo causar mínimo impacto visual e estar em harmonia com a paisagem e os objetivos dessa zona;

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A sinalização admitida é aquela indispensável à proteção dos recursos do Parque e à segurança e proteção do visitante, sendo que as trilhas deverão ser sinalizadas com informações educativas e/ou interpretativas, bem como sobre os cuidados a serem tomados pelos visitantes; A circulação de pedestres somente poderá ser realizada nas trilhas destinadas a tal finalidade. Não serão permitidos deslocamentos fora dos locais autorizados; Educação ambiental para visitantes, turismo cultural e pedagógico por grupos limitados, orientados por monitores e guias credenciados; As normas básicas e fundamentais do comportamento esperado dos visitantes deverão ser informadas aos mesmos no Centro de Visitantes. Os usuários sejam visitantes ou funcionários do Parque, serão responsáveis pelas instalações que ocuparem; Fiscalização e controle para proteção ambiental; A utilização de veículos motorizados somente será permitida em casos de pesquisa, prestação de socorro, fiscalização e outras situações consideradas especiais; Circulação de veículos automotores de visitantes restritos às trilhas de 3ª ordem, exclusivamente para acesso aos meios de hospedagem. 4.5.2.4. Zona de Uso Intensivo Definição “É aquela constituída por áreas naturais ou alteradas pelo homem. O ambiente é mantido o mais próximo possível do natural, devendo conter: centro de visitantes, museus, outras facilidades e serviços”, dentre os quais os meios de hospedagem, propostos para o plano de uso público do parque. “O objetivo geral do manejo é conter os núcleos centrais de gestão da unidade de conservação, receber visitantes, cadastrar usuários, além de “facilitar a recreação intensiva, a educação ambiental em harmonia com o meio” e oferecer oportunidades de enriquecimento cultural e convívio na natureza” (IBAMA, 2002). Descrição Esta zona se materializará espacialmente pelos diversos núcleos de gestão e uso público, existentes e planejados para o manejo da unidade de conservação, distribuídos em diversos pontos de sua área de abrangência, onde se encontram as principais edificações, infra-estruturas, equipamentos e benfeitorias, compostos pela sede administrativa do Parque Estadual do Sumidouro e do Sistema de Áreas Protegidas do Vetor Norte da RMBH e Casa dos Pesquisadores, recém inaugurados no conjunto de instalações da antiga sede da fazenda do Sobrado, e ainda: centro de recepção de visitantes; centro receptivo da gruta da Lapinha; espaço público de recreação e lazer de Fidalgo; solários da lagoa do Sumidouro; meios de hospedagem localizados nas antigas fazendas Samambaia, Poço Azul, Chácara, Poções, Palestina e Girassol; mirantes da lapa do Sumidouro e do planalto de dolinas. Nesta zona, portanto, estarão reunidos todos os centros de informações, o banco de dados dinâmico, a biblioteca, museus e reservas técnicas, a gerência técnica e o centro de administração. Congrega o núcleo gestor da unidade de conservação que organiza e determina todas as ações de logística e manejo para cada zona do parque. Em alguns casos, os meios de hospedagem como os das fazendas Samambaia, Poço Azul e Poções,

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assim com a fazenda do Sobrado, compartilham seus espaços entre esta zona de Uso Intensivo e a zona Histórico-Cultural. A Zona de Uso Intensivo perfaz 32,3185 ha. Objetivos De maneira geral, a Zona de Uso Intensivo reúne a responsabilidade de implementação de muitos dos objetivos da unidade de conservação, como também a maior parte das instalações de infra-estrutura necessárias à implementação da grande maioria desses objetivos, e, ainda, concentra alguns mais específicos, tais como: Recepcionar, credenciar, encaminhar e acompanhar visitantes e usuários; Promover eventos, atividades, cursos e preparar calendários com agendas de

programas de animação a serem realizados no Parque Estadual do Sumidouro; Estruturar as áreas destinadas a receber os usos recreativos e ecoturísticos de forma a

obter o máximo benefício desse uso, com segurança ao visitante, com o mínimo impacto sobre o meio ambiente e compatível com os objetivos específicos desta categoria de Unidade de Conservação;

Propiciar atividades de visitação nas diversas modalidades de turismo esportivo,

ecológico e de aventuras, lazer, recreação, educação ambiental e interpretação, fiscalização, proteção, investigação e pesquisa científica;

Proporcionar temas de recreação e lazer orientado para os diferentes tipos de visitantes,

em contato com os diversos ambientes e ecossistemas oferecidos pelo Parque Estadual do Sumidouro.

Atividades Agendamentos de visitas e hospedagens, eventos e promoções; Musealização; Instalação de centro de pesquisas científicas sobre o carste da região; Valorização dos recursos humanos locais como fonte da cultura imaterial da região; Reuniões comunitárias de associações e entidades civis de interesse público; Atividades demonstrativas da cultura rural mineira restritas às áreas destinadas a esta utilização; Monitoramento da integridade dos ambientes e da qualidade ambiental. Normas As atividades humanas permitidas nessa zona são aquelas de educação e interpretação ambiental, lazer e recreação, fiscalização, proteção, pesquisa científica; Será permitida a visitação de forma mais intensiva, visando ampliar, diversificar e ofertar atividades de uso público, diminuindo o impacto sobre os recursos naturais da Unidade; As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais;

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As atividades previstas devem levar o visitante a entender a filosofia e as práticas de conservação da natureza; Todo visitante, para ter acesso aos atrativos, deverá passar pelo Centro de Visitante onde deverão ser instruídos a respeito das normas e regulamentos do Parque; A implantação de infra-estrutura será permitida somente quando necessárias às atividades previstas nos programas e todas as obras e instalações deverão ter um mesmo padrão arquitetônico, devendo causar mínimo impacto visual e estar em harmonia com a paisagem e os objetivos dessa zona; Os materiais para a construção ou a reforma de quaisquer infra-estruturas não poderão ser retirados dos recursos naturais da Unidade, salvo o caso de produtos e subprodutos advindos do manejo de espécies exóticas e/ou invasoras; A sinalização admitida é aquela indispensável à proteção dos recursos do Parque e à segurança e proteção do visitante; A circulação de veículos particulares será restrita às estradas que levam ao estacionamento, sendo que os veículos deverão transitar em baixa velocidade (40 km) e será proibida a utilização de buzinas; É permitido e incentivado o desenvolvimento de atividades interpretativas e de educação ambiental, especialmente para facilitar a apreciação e o conhecimento do Parque; Utilização das instalações para hospedagens, oficinas e palestras de educação ambiental, reuniões empresariais. 4.5.2.5. Zona Histórico-cultural Definição “É aquela onde são encontradas amostras do patrimônio histórico/cultural ou arqueo-paleontológico, que serão preservadas, estudadas, restauradas e interpretadas para o público, servindo à pesquisa, educação e uso científico. O objetivo geral do manejo é o de proteger sítios históricos ou arqueológicos, em harmonia com o meio ambiente” (IBAMA, 2002). Descrição Constitui esta zona uma coleção de sítios de interesse pré-histórico, arqueológico e paleontológico, e histórico-cultural, distribuídos em diversas áreas da unidade de conservação, muitas vezes superpostos a outras zonas de manejo, notadamente a Zona de Uso Intensivo. Inclui paredões com pinturas rupestres, sítios de mineração, moinhos, engenhos, alambique, antigas sedes de fazendas, currais, e estruturas correlatas tais como regos d’água, canais e ruínas, cascalheiras, cavas de minas, etc. A Zona de Uso Histórico Cultural perfaz 27,5775 ha. Objetivos Resgatar registros da memória pré-histórica e histórica colonial e contemporânea; Criar meios de interpretação e musealização do parque;

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Proteger aspectos da herança cultural e histórica; Promover a despoluição de sítios degradados e ou depredados; Implantar trilhas interpretativas de temas histórico-culturais; Integrar elementos dos circuitos histórico-culturais do Parque Estadual do Sumidouro

com os do entorno da unidade de conservação; Fomentar a pesquisa sobre os bens histórico-culturais, materiais e imateriais da unidade

de conservação e região. Atividades Pesquisa, interpretação e divulgação dos aspectos históricos e culturais da região; Ações emergenciais de manutenção e proteção de bens históricos de valor sob risco eminente de destruição; Catalogar e cadastrar bens patrimoniais junto ao IEPHA e IPHAN; Estabelecer meios de guarda, fiscalização, e proteção de bens patrimoniais existentes no parque e região; Promover a restauração do patrimônio edificado da sede e demais instalações da fazenda Samambaia; Ocupação temporária em caráter preventivo contra riscos de depredação e destruição do patrimônio edificado e móvel. Normas Não será permitida a visitação do público em geral, sendo que em casos excepcionais, que levem à valorização da área, a visitação será permitida mediante licença da administração e baseada em estudos que garantam a manutenção da integridade do sítio; Os atributos desta zona serão interpretados para os usuários no Centro de Visitantes; Deverá haver fiscalização periódica em toda esta zona; É proibida coleta de material arqueológico, paleontológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração; O Parque como um todo deverá estar sob critérios de avaliação e proteção considerados nesta zona, pois os remanescentes arqueológicos encontrados representam apenas uma parcela do Patrimônio Cultural do parque e seu entorno. 4.5.2.6. Zona de Recuperação Definição “É aquela que contém áreas consideravelmente antropizadas. Zona provisória, uma vez restaurada, será incorporada novamente a uma das zonas permanentes. As espécies

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exóticas introduzidas deverão ser removidas e a restauração deverá ser natural ou naturalmente induzida. O objetivo geral de manejo é deter a degradação dos recursos ou restaurar a área. Esta Zona permite uso público somente para a educação ambiental e pesquisas científicas.” (IBAMA, 2002) Descrição São áreas que estão disseminadas pelo parque permeando todas as zonas e que exigem diferentes graus de intervenção para restabelecimento de condições mais favoráveis de manejo, segundo os objetivos previstos para cada zona respectivamente. As atividades de recuperação se referem, às vezes à limpeza da área, para remoção de resíduos, outras vezes ao manejo e remoção de espécies exóticas, ao controle de drenagem e escoamento superficial, e também às intervenções para a implantação ou remoção de infra-estrutura. Na maioria, constituem locais que sofreram intervenções sobre a cobertura vegetal e áreas que sofrem desbaste para extração de lenha ou que foram objeto de intervenções mais drásticas no passado e exigem ações de reabilitação. perfaz 288,6702 ha. À medida que as ações de recuperação forem sendo efetivadas, as áreas poderão restabelecer as funções de uso e ocupação a que se destinam nas proposições deste plano de manejo. Objetivos Recuperar a cobertura pedológica e os substratos expostos em áreas degradadas; Controlar a erosão e o assoreamento dos cursos d’água; Monitorar a sustentabilidade e evolução de ecossistemas antropogênicos; Restaurar os processos de sucessão vegetal e de estabilidade ecológica; Promover a recuperação dessa zona de maneira natural ou induzida e a reintegração ao

ambiente natural; Deter a degradação dos recursos naturais; Proporcionar temas de pesquisa e monitoramento ambiental; Promover a recuperação de áreas degradadas, tendo como base projetos piloto de

pesquisa, e como premissa a manutenção do ecossistema original; Enriquecer a flora do parque com essências florestais nativas da região e de cada tipo

de ecossistema florestal do parque; Assegurar a integridade das Zonas com as quais se limita. Atividades Reabilitação passiva ou ativa da cobertura pedológica e vegetal, conforme a tipologia e o estágio seral de cada ambiente; Monitoramento da evolução dos processos biológicos e da qualidade ambiental;

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Manejo de poda e corte seletivo de espécies de plantas exóticas, visando recuperação da vegetação nativa; Normas As atividades desenvolvidas terão como objetivo recuperar as áreas alteradas priorizando a recuperação natural; Nas atividades de recuperação induzida somente deverão ser utilizadas espécies nativas, devendo ser controladas e gradativamente eliminadas as espécies exóticas; No caso de recuperação induzida, só poderá ser realizada mediante a elaboração de projeto específico devidamente autorizado pelo IEF; O acesso a esta Zona será restrito aos pesquisadores, pessoas em visitas técnicas e educativas, e funcionários do Parque; Serão permitidas técnicas de recuperação direcionadas, indicadas e apoiadas por estudos científicos compatíveis com os objetivos desta zona e devidamente autorizados pela gerência do Parque. 4.5.2.7. Zona de Uso Especial Definição “É aquela que contém as áreas necessárias à administração, manutenção e serviços da unidade de conservação, abrangendo habitações, oficinas e outros. Estas áreas serão escolhidas e controladas de forma a não conflitarem com seu caráter natural e devem localizar-se, sempre que possível, na periferia da unidade de conservação. O objetivo geral de manejo é minimizar o impacto da implantação das estruturas ou os efeitos das obras no ambiente natural ou cultural da unidade” (IBAMA, 2002). Descrição A Zona de Uso Especial reúne no seu conjunto, centro administrativo de manutenção, de proteção e os equipamentos necessários à gestão e operacionalização. Esta zona se materializará em espaços existentes na área do Parque localizados em situação estratégica e de fácil acesso, quase sempre na periferia da unidade, como residências com infra-estruturas que poderão ser aproveitadas para alojamentos de funcionários, depósito de materiais e brigada de incêndio do Parque, currais e cobertas com grandes extensões e que poderão ser aproveitados como estacionamento para funcionários do Parque. A Zona de Uso Especial perfaz 2,3576 ha. Objetivos De maneira geral, a Zona de Uso Especial reúne a responsabilidade de execução da manutenção e proteção da unidade de conservação e concentra alguns objetivos mais específicos, tais como: Gestão administrativa, logística e operacional; Fiscalização, controle e manutenção de equipamentos, instalações e acessos;

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Abrigar a infra-estrutura necessária ao desempenho das atividades de administração, fiscalização e controle, manutenção do Parque e pesquisa científica;

Possibilitar o desenvolvimento das atividades de fiscalização, manutenção, proteção e

pesquisa no Parque; Monitorização de qualidade ambiental, de visitantes e de acessos em áreas remotas; Atualização de informações e de banco de dados; Fiscalização e controle de segurança do usuário. Atividades Monitoramento da integridade dos ambientes e da qualidade ambiental; Manutenção de equipamentos e trilhas; Disposição e recolhimento adequados de resíduos sólidos nas áreas operacionais do parque; Disposição adequada de efluentes sanitários em fossas sépticas; Avaliação e manutenção de segurança de equipamentos oferecidos aos usuários; Sinalização de proteção e segurança do usuário e dos recursos do parque; Limpeza de equipamentos e máquinas; Remoção e disposição de troncos caídos em trilhas e acessos. Normas Essa zona é destinada a conter infra-estrutura necessária à administração do Parque e a centralização dos serviços de manutenção, não comportando visitação; A fiscalização será permanente nessa zona; O acesso e circulação a essa zona somente serão permitidos a pessoas autorizadas; A implantação de qualquer infra-estrutura deverá ser proposta pela gerência do Parque e devidamente autorizada pelo gerente, sendo que as construções e reformas deverão estar em harmonia com o meio ambiente e preferencialmente utilizar tecnologias de baixo impacto; Os veículos deverão transitar em baixa velocidade (máximo 40 km) e será proibida a utilização de buzinas; O estacionamento de veículos nesta zona somente será permitido aos funcionários e prestadores de serviços; Esta Zona deverá conter locais específicos para o depósito dos resíduos gerados no Parque, os quais deverão ser removidos tendo como destino final local específico nos municípios de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo;

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Os esgotos deverão receber tratamento suficiente para não contaminarem rios, riachos ou nascentes. 4.5.2.8. Zona de Uso Conflitante Definição “Constituem-se em espaços localizados dentro de uma Unidade de Conservação, cujos usos e finalidades, estabelecidos antes da criação da Unidade, conflitam com os objetivos de conservação da área protegida. São áreas ocupadas por empreendimentos de utilidade pública, como gasodutos, oleodutos, linhas de transmissão, antenas, captação de água, barragens, estradas, cabos óticos e outros. Seu objetivo de manejo é contemporizar a situação existente, estabelecendo procedimentos que minimizem os impactos sobre a Unidades de Conservação” (IBAMA, 2002). Descrição Na maioria constituem locais que sofreram intervenções sobre a cobertura vegetal e em alguns casos também sobre os solos e o substrato rochoso. Incluem as faixas marginais e as estradas de acesso à Quinta do Sumidouro que atravessam o interior do parque; os poços da COPASA na área do parque junto à localidade de Fidalgo; as minerações Finacal, situada na extremidade noroeste do parque e outra de beneficiamento de pedra Lagoa Santa, situada na extremidade nordeste do Parque Estadual do Sumidouro. A faixa de contato abrupto entre o parque e Quinta do Sumidouro onde a regeneração florestal ocorre entre antigos pomares. A Zona de Uso Conflitante perfaz 48,7768 ha. Objetivos Recuperar a cobertura pedológica e os substratos expostos em áreas que sofreram

intervenção; Controlar a erosão e o assoreamento dos cursos d’água; Fiscalização, controle e manutenção de equipamentos, instalações e acessos. Atividades Fiscalização e controle para proteção ambiental Fiscalização e controle de segurança; Monitoramento da integridade dos ambientes e da qualidade ambiental; Atividades de limpeza e manutenção das áreas ocupadas com instalações públicas; Avaliação e manutenção de segurança de equipamentos. Normas A fiscalização será intensiva no entorno e/ou dentro da área de uso conflitante, conforme o caso.

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Os serviços de manutenção destas áreas deverão ser sempre acompanhados por funcionários do Parque. Em caso de acidentes ambientais a gerência do Parque deverá buscar orientação para procedimentos junto ao órgão ambiental. 4.5.2.9. Zona de Ocupação Temporária Definição São áreas dentro da unidade de conservação onde ocorrem concentrações de pastagens plantadas, em geral empregando gramíneas do gênero Brachiaria. Zona provisória, uma vez substituídas às pastagens, será incorporada a uma das zonas permanentes. Descrição Trata-se de um espaço destinado à aplicação de técnicas de manejo especiais, visando o controle de gramíneas invasoras, prevenção de incêndios florestais e a recuperação progressiva destes ambientes. Corresponde a segunda maior extensão em área no interior do parque, totalizando superfície total de 668,9176 ha., em razão de representar extensas pastagens plantadas nas antigas propriedades rurais incluídas na unidade de conservação, cuja principal atividade era a pecuária de bovino de leite e corte. Distingue-se da Zona de Recuperação por exigir técnicas de manejo diferenciado para eliminação das gramíneas exóticas e substituição de ocupação por essências florestais nativas. Objetivos Empregar técnicas brandas, ecológicas, de substituição de gramíneas exóticas; Induzir processos de sucessão vegetal; Evitar a vedação das pastagens e o crescimento excessivo das gramíneas, que

possuem elevado potencial combustível e de riscos de incêndios florestais; Estabelecer parcerias e formas de interação com proprietários rurais do entorno a cerca

dos objetivos do parque e de manejo ecológico de pastagens; Implementar a integração institucional entre IEF, IMA e EMATER para apoio e

orientação técnica sobre os métodos sugeridos de substituição de pastagens e eliminação de gramíneas exóticas.

Atividades Coroamento mecânico de plantas florestais jovens existentes nas pastagens; Aplicação de adubos orgânicos, calcário e fosfato (pó de rocha) na adubação das covas de plantio de mudas de essências florestais nativas; Utilização de roçadeiras motorizadas, movidas a gasolina e óleo.

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4.5.2.10. Zona de Amortecimento (ZA) A Zona de Amortecimento foi definida e delimitada a partir dos critérios que foram apresentados no Encarte 2, do presente Plano de Manejo. Entretanto, como faz parte do planejamento e gestão da UC, são apresentados, a seguir, os objetivos, normas e atividades que devem nortear o uso desta categoria de zoneamento externa à UC, mas que merece atenção especial para o ordenamento e ocupação do solo da região do Parque Estadual do Sumidouro, visando a atenuação das pressões do entorno sobre o parque. Objetivos Amortecimento de pressões antrópicas de áreas vizinhas; Interagir, regionalmente, com os empreendimentos minerários na busca de parcerias

para a preservação, proteção, controle e recuperação de ambientes situados na área de influência do Parque Estadual do Sumidouro;

Criar alternativas de amortecimento mútuo entre o Parque Estadual do Sumidouro e o

distrito mineral de exploração e beneficiamento de pedra Lagoa Santa, que poderia, facultativamente, vir a ser instalado no vale do córrego Bebedouro;

Evitar a implantação de outras formas de ocupação e uso dos recursos naturais

incompatíveis com os objetivos de proteção do parque, notadamente a expansão urbana;

Proteção da flora e da fauna, do solo e dos mananciais hídricos da bacia cárstica de

contribuição; Permitir o fluxo gênico entre espécies de áreas vizinhas; Proteção contra riscos potenciais de danos ao parque, principalmente por fogo e

contaminação de aqüíferos a montante; Oferecer à Região Metropolitana de Belo Horizonte espaços de descontinuidade dos

processos de metropolização urbana maciça. Normas Gerais de Manejo No processo de licenciamento de empreendimentos novos para o entorno da UC

deverão ser observados o grau de comprometimento da conectividade dos fragmentos de vegetação nativa e a instalação de atividades compatíveis com os objetivos da UC;

Nas propriedades, os agrotóxicos e seus componentes e afins deverão ser armazenados

em local adequado, evitando que eventuais acidentes, derrames ou vazamentos, possam comprometer o solo e os cursos d’água superficiais e subterrâneos;

O uso de todos os equipamentos de proteção na atividade de aplicação do agrotóxico é

obrigatório, bem como o destino dos recipientes e embalagens de tais produtos; A manutenção das estradas asfaltadas deverá observar técnicas que permitam o

escoamento de águas pluviais para locais adequados;

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Adoção nas áreas urbanas de Quinta do Sumidouro, Fidalgo e Lapinha dos parâmetros mínimos de ocupação determinados pelo zoneamento da APA Carste de Lagoa Santa;

Promoção de gestões junto à Prefeitura de Pedro Leopoldo em reforço às determinações

do Plano Diretor do município no que concerne à Área de Interesse Cultural e Turístico – AICT, que abrange as localidades de Fidalgo e Quinta do Sumidouro, notadamente quanto ao módulo mínimo de parcelamento do solo urbano e aos padrões construtivos, que não devem permitir a verticalização comprometedora da qualidade paisagística do conjunto, que em parte foi tombado pelo IEPHA entorno da lagoa e maciço do Sumidouro, no município;

Adoção de módulo mínimo de 5 hectares, com taxa de ocupação de 4%, nos

parcelamentos de propriedades rurais situadas na Zona de Amortecimento; Os condomínios deverão contar com sistema mínimo de coleta e tratamento de esgotos

domésticos; As indústrias deverão possuir adequados sistemas de tratamento e disposição de

efluentes líquidos e de resíduos sólidos; As atividades de turismo não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais

da região. Atividades Observação de riscos de queimadas e incêndios florestais; Saneamento com destinação adequada e tratamento de esgotos sanitários; Proteção das nascentes de água e das demais áreas de preservação permanente; Monitorização da integridade dos ambientes e da qualidade ambiental; Conversão das propriedades rurais da Zona de Amortecimento ao modelo de agricultura

orgânica; Programa de Educação Ambiental destinado ao público situado na Zona de

Amortecimento; Fiscalização e controle; Planificação das áreas de reservas legais, buscando sua conectividade em corredores

ecológicos; Ações de esclarecimento aos proprietários, vizinhos ao parque; Implantação de aceiros nas áreas limítrofes ocupadas por pastagens; Reflorestamento com espécies florestais nativas da região, prioritariamente em zonas de

ligação de fragmentos florestais e na recomposição da mata ciliar do rio das Velhas;

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Integração de objetivos comuns de manejo e busca de sinergias de proteção entre as unidades de conservação do Sistema de Áreas Protegidas – SAP do Vetor Norte da RMBH, sobretudo quanto à conectividade ecológica entre essas unidades;

Gestões regionais junto aos municípios da Zona de Amortecimento e aos

empreendimentos de iniciativa pública e privada, visando alertar para as fragilidades do domínio cárstico onde estão instalados ou em instalação e da necessidade de adequação de seus projetos a essa realidade.

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4.6. Programas de Manejo 4.6.1. Programa de Proteção e Manejo do Meio Ambiente O objetivo deste programa é garantir a dinâmica dos ecossistemas, a recuperação gradativa e a manutenção da biodiversidade no Parque Estadual do Sumidouro e a proteção do patrimônio natural e cultural. Visa também coibir as ações que comprometam os recursos naturais e culturais, bem como, garantir a segurança do visitante, do patrimônio imobiliário e equipamentos existentes, além de constituir-se numa atividade de monitoramento da área (IBAMA/GTZ 1996). 4.6.1.1. Subprograma de Proteção dos Recursos no Parque Objetivo Proteção do parque contra ações antrópicas adversas ou em desacordo com as normas estabelecidas neste Plano de Manejo, através de sistemas de vigilância e fiscalização dentro de seus limites e na Zona de Amortecimento. Resultados esperados Integridade do Parque Estadual do Sumidouro garantida; Sistema de vigilância e fiscalização implantados; Segurança dos visitantes, funcionários e pesquisadores garantida; Apoio e voluntarismo de entidades e da população para a vigilância e fiscalização do uso

do bem público. Diretrizes, atividades e normas Implementar pelo menos um convênio/projeto no âmbito do programa de Proteção e

Manejo no primeiro ano, Implementar pelo menos dois convênios/projetos no âmbito do programa de Proteção e

Manejo, no segundo ano; Recuperar e revegetar as áreas erodidas; Realizar cursos e outros treinamentos para fiscalização; Desenvolver ações de fiscalização, mediante presença física e virtual de vigilância em

toda a área do parque; Exercer vigilância e fiscalização sobre os bens patrimoniais do parque, zelando pela sua

integridade; Inibir qualquer ação, emissão de som ou ruído que cause dano ou afete o sossego da

fauna e o bem-estar dos usuários do parque; Observar cuidadosamente os procedimentos no caso de autuação de infratores, para

não desobedecer à legislação vigente;

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Informar a população do entorno sobre a necessidade de se manter a integridade da UC; Procurar sempre que possível, estabelecer contato e bom relacionamento com os

infratores no sentido de tê-los como colaboradores futuros. Requisitos Conhecimentos disponíveis sobre a UC; Disponibilidade de pessoal qualificado; Equipamento de vigilância eletrônica; Manter convênio com a Polícia Militar e a Polícia Ambiental para manutenção de guarda

permanente durante o horário de funcionamento do parque; Base administrativa e operacional dotada de recursos humanos e materiais. 4.6.1.2. Subprograma de Controle Ambiental no Entorno Objetivo Implantar ações de controle ambiental no Parque Estadual do Sumidouro e no entorno, notadamente junto às comunidades de Fidalgo, Quinta do Sumidouro e Lapinha, na Zona de Amortecimento e na bacia hidrográfica do córrego Samambaia, de modo a prevenir e minimizar impactos ambientais adversos e incrementar a conectividade ecológica entre o parque e o entorno. Resultados esperados Parque Estadual do Sumidouro e região efetivamente protegidos por ações preventivas

de controle ambiental; Estabelecimento de rede de conectividade ecológica regional; Manutenção da estabilidade e da qualidade dos ambientes em cada zona de manejo da

UC e extensivamente ao entorno, incluindo a bacia hidrográfica do córrego Samambaia; Progressiva melhoria da qualidade ambiental no Parque Estadual do Sumidouro, nas

localidades de Fidalgo, Quinta do Sumidouro e Lapinha e na Zona de Amortecimento; Integração interinstitucional, notadamente entre IEF e IBAMA, mas também com toda

SEMAD, COPASA e secretarias municipais. Diretrizes, atividades e normas Operacionalizar programa de saneamento básico urbano e rural na sub-bacia do córrego

da Bucha; Operacionalizar programa de saneamento básico urbano e rural nas comunidades de

Fidalgo, Quinta do Sumidouro e Lapinha; Dispor adequadamente esgotos sanitários em 100% dos domicílios das comunidades de

Fidalgo, Quinta do Sumidouro e Lapinha;

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Promover campanhas sobre saneamento básico e tratamento de esgotos sanitários e de valorização dos córregos e das nascentes contribuintes na área do parque e Zona de Amortecimento;

Apoiar a criação de programa para coleta, reciclagem e disposição adequada do lixo

com auxílio das Prefeituras de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo; Atuar nos pontos críticos de ocupação e degradação ambiental, atuais ou potenciais,

que venham a afetar a integridade da UC e que sejam identificados no Subprograma de Monitoramento Ecológico;

Promover campanhas de regularização de uso dos recursos hídricos, mediante obtenção

de outorgas pelos usuários; Promover campanhas de regulamentação de reservas legais nas propriedades rurais

vizinhas ao parque e em sua Zona de Amortecimento; Promover campanhas regionais de regularização de uso e ocupação de APP’s; Atuar junto à prefeitura de Pedro Leopoldo no encaminhamento de solução para o

problema locacional e as atividades irregulares de exploração e beneficiamento de pedra Lagoa Santa, nas áreas urbanas de Fidalgo e Quinta do Sumidouro.

Requisitos Planejamento regional integrado para estabelecimento de reservas legais, efetivação de

APP’s e formação de corredores ecológicos; Articulação com o Programa de Integração com a Área do Entorno; Acordos com prefeituras e órgãos de proteção ambiental; Convênios de pesquisa com entidades públicas e privadas; Manter sempre boa a relação com a comunidade em geral; Integração interinstitucional; Coordenação e gerência técnica. 4.6.1.3. Subprograma de Manejo dos Recursos Naturais Objetivo Este subprograma tem por objetivo a proteção dos recursos naturais, físicos e bióticos, do parque. Seu objetivo maior é promover e garantir a estabilidade dos ambientes e a evolução natural dos processos ecológicos e das espécies, ampliando naturalmente a biodiversidade na UC. Visa conservar e recuperar as condições primárias da área, manejando os recursos bióticos e abióticos conforme recomendações científicas e promovendo a recuperação integral dos elementos que experimentaram alteração antrópica dentro do Parque.

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Resultados esperados Recursos naturais adequadamente manejados; Estabilidade e qualidade dos ambientes naturais; Auto-regulação dos processos naturais e ecológicos; Recuperação de áreas degradadas; Integração com as comunidades do entorno; Reversão progressiva de áreas das Zonas de Recuperação e Uso Temporário para

outras zonas de manejo; Colonização gradual por espécies da fauna mais exigentes em qualidade ambiental,

através da malha de conectividade ecológica; Registros de espécies de fauna que há muito tempo não ocorriam na região do Parque

Estadual do Sumidouro. Diretrizes, atividades e normas Estando a vegetação do parque em regeneração, as intervenções voltadas para beneficiar biologicamente o ambiente se restringem a: Reabilitar 100 ha. das Zonas de Recuperação e Ocupação temporária; Implementar 1 convênios/projetos no âmbito do programa de Proteção e Manejo, Reabilitar 300 ha. das Zonas de Recuperação e Ocupação temporária; Reabilitar a mata ciliar no corredor ecológico do córrego Samambaia; Implementar 2 convênios/projetos no âmbito do programa de Proteção e Manejo; Reabilitar 1.000 ha. das Zonas de Recuperação e Ocupação temporária; Otimizar o processo de sucessão, acelerando a reconstrução da estrutura arbórea; Promover a maior possibilidade de fluxo genético interligando fragmentos florestais

vizinhos, dentro e fora do parque, através da formação de corredores ecológicos; Promover plantios de reflorestamento empregando-se essências florestais nativas de

cerradão e floresta estacional decidual e semi-decidual; Priorizar nos plantios de reflorestamento as áreas com maior potencialidade de união de

fragmentos florestais; Manter espécies arbóreas exóticas existentes, tais como frutíferas, bambu, eucalipto,

etc.;

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Organizar e gerenciar programa de aproveitamento de frutos nativos como pequi e goiaba, por membros cadastrados das comunidades vizinhas ao parque (Lapinha, Fidalgo e Quinta do Sumidouro);

Eucalipto e bambu poderão ser utilizados a qualquer tempo pela administração do

parque, nas necessidades de manutenção; Aproveitamento “in loco” de madeira de qualidade, oriunda de antigos cortes dispersa

pelas áreas do parque, para confecção de bancos e mesas rústicas para apoio de trilha; Requisitos Articulação com o Programa de Pesquisa; Articulação com o Programa de Integração com a Área do Entorno; Coordenação e gerência técnica; Disponibilidade de mudas diversificadas de essências florestais nativas; Disponibilidade de maquinário, equipamentos e ferramentas. 4.6.1.4. Subprograma de Manejo do Patrimônio Histórico e Cultural Objetivo Recuperação emergencial, restauração, proteção e conservação dos bens patrimoniais pré-históricos, históricos e culturais, materiais (móveis e imóveis), e imateriais, que agregam valores e reúnem memórias de ocupação do Parque Estadual do Sumidouro e região. Resultados esperados Reconhecimento e valorização de aspectos histórico-culturais que compõem o

patrimônio material e imaterial do parque e região; Resgate das memórias históricas e pré-históricas e sua difusão social por meios de

interpretação do parque; Restauração do patrimônio edificado do parque e entorno. Diretrizes, atividades e normas Promover ação emergencial de proteção na antiga sede da fazenda Samambaia; Elaborar o Plano de Manejo da Gruta da Lapinha; Restaurar o conjunto de edificações da fazenda Samambaia e implantar meio de

hospedagem; Elaborar o Plano de Manejo da Gruta Túneis; Promover gestões junto ao IPHAN, IEPHA e prefeituras municipais de Lagoa Santa e

Pedro Leopoldo para a recuperação, revitalização e inserção turística de bens do patrimônio histórico-cultural identificado na região do Parque Estadual do Sumidouro;

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Promover gestões de apoio à proteção do patrimônio histórico-cultural junto ao setor privado;

Promover cursos e treinamentos sobre educação patrimonial; Promover a formação de guias ou guardas-parque sobre Patrimônio Arqueológico; Promover orientação sobre valores patrimoniais, específica e emergencial, para os

moradores do entorno e escolas locais; Promover a despoluição e retirada das pichações na Lapa do Sumidouro; Promover o cadastro, catalogação e documentação das figurações rupestres; Executar monitoramento do estado de conservação dos sítios arqueológicos pré-

coloniais e históricos do Parque Estadual do Sumidouro e Zona de Amortecimento; Executar monitoramento da obra do anexo da casa Fernão Dias; Contribuir para a implementação do Caminho Real do Sumidouro, como roteiro integrado

ao circuito de trilhas de 3ª ordem do parque; Incentivar as manifestações culturais e folclóricas tradicionais; Produzir, nas instalações do Parque Estadual do Sumidouro, fubá de milho e cachaça do

Sumidouro, para comercialização com selo e logomarca do parque; Executar a vigilância permanente dos bens patrimoniais; Permitir manifestações da religiosidade afro-brasileira na gruta da Macumba; Visitação pública controlada deverá ocorrer somente em alguns sítios arqueológicos,

históricos e pré-coloniais, seguindo um roteiro pré-estabelecido; Sinalização nos sítios arqueológicos deverá ser orientada e autorizada pelo IPHAN,

seguindo modelo específico; Requisitos Coordenação e gerência técnica; Integração interinstitucional; Preparação de projetos para apresentação às variadas fontes de financiamento; Políticas públicas municipais voltadas à proteção do patrimônio histórico-cultural. 4.6.2. Programa de Visitação Objetivo Este programa tem como objetivo “ordenar, orientar e direcionar o uso da unidade de conservação pelo público, promovendo o conhecimento do meio ambiente e do patrimônio histórico-cultural, como um todo”. IBAMA (1996).

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O Programa de Visitação da unidade de conservação será importante à medida que irá direcionar o uso público de acordo com as características das áreas do parque. Nas áreas de livre acesso o turista terá a sua disposição roteiros pré-definidos para a visitação do parque com atividades educativas, recreativas e interpretativas sendo auxiliado por guias e guarda-parques. Nas áreas com alguma fragilidade o uso será liberado aos visitantes técnicos especializados como espeleólogos, arqueólogos, paleontólogos, biólogos e outros que comprovem algum vínculo técnico com a área mediante autorização do IEF para a visitação. Nas áreas de extrema fragilidade será permitido o uso estritamente científico, sendo o acesso liberado apenas a pesquisadores mediante também autorização do órgão gestor, com a possibilidade de ser obrigatória a apresentação também de um projeto de pesquisa. O Programa deve, sobretudo, despertar no usuário o significado que o bem público é dele, é de todos, e como tal deve ser protegido e conservado por todos, despertando assim a afetividade e o voluntarismo cooperativo com os objetivos da unidade de conservação. Resultados esperados Cumprimento das funções sociais da unidade de conservação e da categoria de manejo,

conforme previsto no Sistema Nacional de Unidades de Conservação e no Sistema Estadual de Unidades de Conservação;

Oferecer meios de desenvolvimento de atividades de educação e interpretação

ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico; Constituir espaço metropolitano de vivência, convívio, fruição e lazer na natureza; Constituir espaço fonte de conhecimento sobre o carste, a espeleologia, a paleontologia,

a arqueologia pré-histórica, colonial e contemporânea; Constituir espaço de valorização da cultura local; Estabelecer vínculos de topofilia com a população local e regional. Diretrizes, atividades e normas De caráter geral Considerar o zoneamento, o monitoramento de impactos e riscos e as pesquisas

científicas, para, em qualquer tempo, definir restrições à visitação; Incentivar a realização de expedições de caráter técnico, visando o levantamento de

subsídios para o planejamento e gestão da visitação no parque; Promover a capacitação continuada da equipe gestora no que diz respeito às técnicas de

manejo da visitação, da manutenção das trilhas, atendimento ao público entre outras; Conhecer e adotar técnicas de manejo e procedimentos de monitoramento dos impactos

da visitação, visando à minimização dos efeitos negativos e a maximização dos efeitos positivos;

Estabelecer, sistema de agendamento da visitação para evitar o excesso de visitantes

em determinadas áreas;

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Incentivar a discussão de aspectos do uso público no âmbito do Conselho Consultivo do parque;

Considerar as potencialidades e vocações do entorno do parque no planejamento e

gestão da visitação; Estabelecer regras claras de visitação, fundamentadas em estratégias de manejo e

comunica-las de forma eficiente; Disponibilizar informações para o visitante antes e durante a visita ao parque para que os

mesmos possam prevenir acidentes, minimizar os impactos ambientais e culturais e maximizar a qualidade de sua experiência;

Adotar as normas da ABNT aplicadas ao turismo de aventura, divulgando-as aos

visitantes, conforme aquelas constantes da NBR 15.286 Turismo de aventura – Informações mínimas preliminares a clientes;

A gratuidade das visitas será restringida aos estudantes de escolas públicas mineiras,

municipais e estaduais, mediante agendamento e acompanhamento por professores; Não será permitida visitação às grutas ainda não incluídas no circuito turístico do parque,

cuja modalidade de visitação será orientada pelo respectivo plano de manejo de cada caverna;

A circulação de visitantes pela rede de trilhas do parque deverá respeitar as

modalidades de uso previstas para as trilhas de 1ª, 2ª e 3ª ordens; O visitante poderá optar por percorrer as trilhas de forma guiada ou auto-guiada; Os percursos em cavernas deverão ser sempre guiados; É proibido o trânsito de veículos automotores de visitantes nas vias internas do parque,

exceto nas trilhas de 3ª ordem para acesso de hóspedes aos meios de hospedagem; É proibido o camping no Parque Estadual do Sumidouro. Os acessos aos atrativos podem ser feitos de diversas formas: por meio de trilhas interpretativas ou percursos roteirizados de modo a proporcionar a compreensão de processos históricos de colonização, contextualizando atividades de época, costumes e tecnologias, ou serem feitos de maneira aleatória, livremente, pelo visitante, sem respeitar uma seqüência de visitação pré-determinada, realizada com o apoio de guias credenciados. De maneira geral, as visitações poderão ser ou não acompanhadas por guias credenciados pelo parque, devidamente qualificados, obedecendo a um número restrito de visitantes, concomitantemente, em cada sítio, conforme o caso. As orientações iniciais devem ser dadas no centro de visitantes, tais como a postura e diretrizes do visitante em um sítio arqueológico; o que vem a ser patrimônio arqueológico; a importância das pinturas rupestres no contexto regional; a importância histórica da região; sendo estas considerações ilustradas preferencialmente por material audiovisual. As visitações controladas deverão ser feitas após instalação de placas indicativas, guarda corpos, com trilhas pré-definidas e, caso seja necessário, em ambiente iluminado artificialmente. Devem ser previstas instalações necessárias a deficientes físicos e idosos, para que estes possam ter acesso ao local das pinturas.

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Requisitos Suporte gerencial e administrativo para atendimento ao visitante; Programa de qualidade aplicado ao atendimento dos visitantes; Guarda de valores pecuniários; Sinalização informativa de trilhas; Disponibilidade de condutores de trilhas treinados; Disponibilidade de guias com treinamento espeleológico; Fiscalização e controle de trilhas por guardas-parque; Policiamento durante o horário de funcionamento do parque. 4.6.2.1. Subprograma de Recreação e Ecoturismo Destina-se ao estabelecimento e ordenamento das atividades que o público pode desenvolver, com segurança, na UC em relação às modalidades de recreação e lazer. O Parque Estadual do Sumidouro oferece algumas opções de lazer ativo e modalidades esportivas de turismo de aventura, mas podem ser amplamente exploradas muitas alternativas de lazer passivo e contemplativo. Objetivo O objetivo é o enriquecimento das experiências de caráter ambiental dos visitantes, de acordo com as aptidões e potencialidades dos recursos específicos da área. Visa criar espaços de vivência e oportunidades de atividades ao ar livre, para o bem estar dos usuários. Resultados esperados Visitantes atendidos em suas expectativas de contato com a natureza; Visitantes satisfeitos com os serviços oferecidos pelo parque; Patrimônio natural e histórico-cultural, atrativos do parque, preservados; Retorno financeiro para aplicação nos programas de manejo do parque; Sentimento de orgulho dos usuários em relação ao seu parque. Diretrizes, atividades e normas Sinalizar a estrada Lapinha – Quinta do Sumidouro; Implantar o mirante do planalto de dolinas; Elaborar regulamento para as atividades de uso público, notadamente em relação aos

meios de hospedagem e práticas esportivas (caminhadas, escaladas, pedaladas, cavalgadas, espeleo);

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Elaborar Termo de Responsabilidade a ser assinado pelos visitantes sobre riscos inerentes ao parque e às atividades esportivas;

Manter equipe de resgate treinada e especializada; Criar manuais ou cartilhas de recomendações aos visitantes do parque, relativamente às

diferentes modalidades de uso e recreação; Implantar sinalização informativa de apoio ao usuário; Adotar a Proposta de Zoneamento das Áreas de Escalada em Rocha para o Parque

Estadual do Sumidouro, elaborada pela Associação Mineira de Escalada (em anexo); Estabelecer parcerias formais com associações de escalada e espeleologia para gestão

dessas atividades; Terceirizar, quando indicado, os serviços de atendimento aos visitantes; Avisar intensivamente aos visitantes que o lixo deve ser disposto adequadamente nas

lixeiras encontradas ao longo das trilhas, obedecendo ao sistema seletivo de coleta; Incentivar diferentes modalidades de lazer passivo; Divulgar a avifauna do parque e incentivar atividade de grupos de observadores de aves; Incentivar a caça fotográfica e a divulgação de imagens e a promoção de concursos

anuais de fotografia do Parque Estadual do Sumidouro; Implementar área de recreação e lazer no setor da Zona de Uso Intensivo contíguo à

área urbana de Fidalgo; Incentivar atividades lúdicas a céu aberto, como gincanas educativas, geojogos com

apoio de aparelhos de GPS (Geocaching); Implantar o mirante do Planalto de Dolinas, marginal à estrada Lagoa de Santo Antônio a

Fidalgo, para acesso por veículos; Equipar as áreas de lazer nos diferentes setores das Zonas de Uso Intensivo e

Extensivo, com recursos de apoio ao usuário; Analisar os aspectos de segurança dos visitantes; Regulamentar o uso dos equipamentos de lazer conforme a faixa etária dos usuários. Requisitos Coordenação e gerência técnica; Infra-estruturas, equipamentos e materiais necessários, bem como para a implantação

das trilhas; Guias turísticos e pessoal treinado para o acompanhamento dos visitantes; Disponibilização de espaços e equipamentos de recreação e lazer;

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Treinamento de pessoal em técnicas de resgate e socorro; Policiamento durante o horário de funcionamento do parque. 4.6.2.2. Subprograma de Interpretação e Educação Ambiental Segundo o Roteiro Metodológico (IBAMA/GTZ 1996), este subprograma trata da organização de serviços que transmitam aos visitantes conhecimentos e valores do patrimônio histórico, natural e cultural da área, interpretando seus recursos. O principal objetivo é a promoção da compreensão do meio ambiente e de suas inter-relações na unidade de conservação. Objetivo Este Subprograma tem como objetivos proporcionar aos visitantes um maior aproveitamento de sua visita ao Parque Estadual do Sumidouro, levando-os à compreensão do meio ambiente, de suas inter-relações, bem como da história e cultura da região especialmente quanto aos aspectos arqueológicos e históricos das ocupações pretéritas da região. Visa ainda a integração da UC no contexto educacional da região, através do desenvolvimento de ações que visem à conscientização para a causa ambiental, provocando atitudes que auxiliem na conservação dos recursos naturais e do patrimônio histórico-cultural. Resultados esperados Visitantes esclarecidos e satisfeitos nas suas expectativas; Guias e condutores capacitados com melhores condições de atenderem os visitantes; Restauração de bens patrimoniais histórico-culturais e inclusão nos circuitos turísticos; Áreas de uso público e trilhas funcionando com sinalização interpretativa e informativa

implantada; Conhecimentos ecológicos, culturais e históricos do parque divulgados por técnicas de

museografia a céu aberto e em ambiente fechado; Material informativo produzido e distribuído; Integração de atrativos internos e externos ao parque na composição dos circuitos

turísticos de trilhas; Visitantes melhor orientados e conscientizados; Programa de Educação Ambiental ampliado a toda a comunidade de Quinta, Fidalgo e

Lapinha e escolas de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo; Elaborar subprograma de educação ambiental assistida para públicos selecionados

(escolares de outros estados, idosos, turistas estrangeiros); Integração com programas de educação ambiental de empresas da região; Servir como espaço de investimento e aplicação de programas de educação ambiental

dos empreendimentos do Vetor Norte;

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Comunidades conscientizadas dos valores do parque e região. Diretrizes, atividades e normas Elaborar "folders" de interpretação das trilhas para os visitantes; Elaborar um programa de visitação assistida para públicos selecionados (escolares,

idosos, turistas estrangeiros); Implementar sistemas de interpretação e sinalização claros, sugestivos, “mimetizados”

na paisagem, evitando-se uso excessivo de placas e a poluição visual; Implementar projetos de musealização do parque, explorando diversos temas que

resgatam suas memórias – pré-históricas, coloniais e contemporâneas, na forma de ecomuseus e/ou museus vivos;

Implantar a trilha interpretativa da travessia Lapinha – Lapa do Sumidouro, integradas

por circuitos menores na Lapinha e na Lapa do Sumidouro; Implementar trilhas interpretativas marginais à lagoa do Sumidouro, versando sobre o

ecossistema lacustre e sua sazonalidade e sobre a ocupação pré-histórica das margens; Implementar trilhas interpretativas no circuito histórico entre o Parque e áreas vizinhas

na Quinta do Sumidouro; Implementar circuitos externos de trilhas interpretativas, na Zona de Amortecimento, tais

como o do Caminho Real do Sumidouro até as fazendas da Jaguara e Fidalgo; Implantar sinalização interpretativa no mirante do Planalto de Dolinas; Implementar circuitos interpretativos de geocache em circuitos de trilhas dentro e fora do

parque; Promover visitas ao parque direcionadas aos moradores locais e proprietários de áreas

do entorno; Colocar lixeiras de coleta seletiva no centro de visitantes, trilhas e áreas de uso público

nas Zonas de Uso Intensivo e Extensivo; Elaborar e operacionalizar Programa de Educação Ambiental formal e informal; Elaborar programa de integração escolas-parque; Promover campanhas de recolhimento de lixo na área do parque; Produzir material educativo sobre a região e sua ecologia, bem como de seus aspectos

históricos, arqueológicos e culturais, direcionado às escolas com a utilização de linguagens adequadas às diferentes faixas etárias e níveis de escolaridade;

Criar programas de conscientização sobre: agrotóxicos, destino do lixo, água e esgoto

em regiões cársticas, bem como, sobre áreas de preservação; Promover oficinas sobre temas úteis para solução de problemas ambientais e de

valorização das relações homem e natureza;

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Promover oficinas e cursos sobre agricultura orgânica para as populações rurais do entorno;

Promover oficinas sobre reabilitação ambiental em APP’s e reflorestamento de reservas

legais, com aulas práticas nas áreas em reabilitação no parque; Promover oficinas sobre a culinária local e o uso das frutas que poderão,

condicionalmente, ser colhidas no parque; Buscar intercâmbio e apoio inter-institucional para as atividades de Educação Ambiental

junto a outros centros existentes na região. Requisitos Coordenação gerencial e técnica; Contratação de serviços especializados; Infra-estruturas, aquisição de equipamentos e implantação das trilhas; Integração interinstitucional; Coordenação gerencial e técnica; Centro de Visitantes construído e equipado; Integração interinstitucional. 4.6.2.3. Capacidade de suporte Os usos e atividades realizadas nas unidades de conservação são condicionados por necessidades dadas pelas funções sociais e ecológicas que desempenham e pelas oportunidades e potenciais que elas representam. Entretanto, é necessário haver planejamento, balanceamento e controle dessas atividades e usos, para que a unidade não seja afetada na capacidade de atendimento a todas as funções. Essas atividades e usos devem de ser limitados pelo monitoramento e por uma avaliação dos danos identificados e os potenciais, aos recursos do parque, pelas estruturas e pelo funcionamento do mesmo, garantindo limites aceitáveis para cada tipo de atividade ou uso, ocasionado por diferentes perfis de públicos, que também precisam ser conhecidos. O uso recreativo, por exemplo, tem componentes biofísicos relacionados à qualidade ambiental (impacto dos visitantes sobre os recursos) e componentes sociais (tipo e qualidade da experiência recebida). Os impactos das atividades de recreação devem ser observados por meio dos impactos ecológicos e recreativos reais e potenciais (McCool, 1996). Conforme Kuss et al. (1990), as diferentes modalidades de uso público podem influenciar diversamente a composição de espécies e a diversidade de vegetação, as propriedades do solo, assim como a estabilidade do ambiente e o comportamento e níveis populacionais de várias espécies da fauna silvestre. Para esse autor, a capacidade de carga biofísica é governada pelo grau de resposta das plantas e do solo em relação ao uso recreativo e pela possibilidade de controle destes impactos, necessitando-se compreender a natureza dos impactos e dos fatores a eles relacionados.

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Já Cole (1988) mostra que o pisoteio dos visitantes compacta os solos reduzindo a porosidade em razão da redução do volume de macroporos. Este aumento na compactação eleva a resistência mecânica do solo à penetração de raízes, reduzindo inclusive a regeneração natural. E Kuss et al. (1990) ressaltam que essas mudanças nas propriedades físicas do solo podem estar acompanhadas de mudanças na biologia e na química do solo. Para Hendee et al. (1990), entretanto, uma das mais importantes conseqüências da compactação do solo é a redução da taxa de infiltração de água, aumentando o escoamento superficial, que favorece o processo erosivo. O conceito de Capacidade de Carga, emprestado e adaptado do manejo de campos de pastagens para as unidades de conservação, considera a questão do limite quantitativo de pessoas aceitável para cada tipo de uso público, sem que danos significativos sejam causados ao patrimônio da unidade. Mais recentemente, vários estudos têm demonstrado que muitos problemas decorrentes do uso público ocorrem em função não exatamente do número de pessoas, mas de seu comportamento. Assim sendo, a capacidade de carga pode ou não especificar o número de visitantes. Se os recursos são adequados e as condições recreativas podem ser medidas e mantidas, a quantidade de visitantes é de importância secundária. Para Kuss et al. (1990) e McCool (1996) esta definição simplesmente explicita o reconhecimento de que a capacidade de carga recreativa possui dois componentes básicos: um componente biofísico - relacionado à qualidade ambiental (impacto dos visitantes sobre os recursos naturais) - e um componente social relacionado ao tipo e qualidade da experiência recebida. Já o conceito de Limite Aceitável de Câmbio (LAC) busca precisamente realçar isso, ampliando o conceito de Capacidade de Carga para constituir um sistema de planejamento. Isto o torna, muitas vezes, mais indicado para a utilização em unidades de conservação. A sua maior adequação reside no fato de o LAC preocupar-se com as condições desejadas e quanto de mudança pode ser tolerado em diferentes partes da unidade de conservação, além de admitir que o verdadeiro interesse é o efeito do uso, e não quanto de uso está ocorrendo (Stankey et al., 1985; Reed & Merigliano, 1990). Com a comprovação de que não existe relação direta entre o número de visitantes e a quantidade de impactos negativos em uma área e que esses impactos estão muito mais ligados ao comportamento dos visitantes do que propriamente ao número de pessoas (Stankey et al., 1985), o sistema de planejamento denominado Limite Aceitável de Câmbio - LAC tem sido crescentemente utilizado, por representar um sistema de planejamento integral da unidade de conservação. Tanto mais isso é verdade quando os níveis de derivação antrópica de ambientes formados sob intensa intervenção de atividades agropecuárias são destinados à proteção, como no caso do Parque Estadual do Sumidouro, onde as alterações sofridas antes da instalação da unidade de conservação e dos usos públicos propostos já são significativas. Perde-se aí um tanto da referência dos impactos decorrentes do uso público para constatar alterações positivas da reversão do uso agropecuário para o de conservação da natureza. Apesar disso, ainda assim, a vegetação, as espécies vegetais surgidas para iniciar processos sucessórios serão respostas aos efeitos sofridos pelas intervenções passadas na maior parte das terras da unidade de conservação. Basta observar as dimensões das zonas de recuperação e uso temporário para perceber que ao longo de um largo período que agora se inicia, os efeitos da reversão de usos para a reabilitação e proteção dos ambientes

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deverão ser bem mais notórias do que os efeitos adversos do uso público, que ocorrerá em áreas de dimensões inversamente proporcionais àquelas destinadas à preservação. A questão que se coloca aqui para os horizontes de manejo deste plano corrobora as orientações do LAC como já apontadas antes por Stankey et al., 1985 e Reed & Merigliano, 1990, preocupada em oferecer oportunidades de uso público, lazer e recreação como objetivo da unidade de conservação em ambientes que, em geral, tenderão a tornar-se cada vez mais qualificados ecológica e ambientalmente nos próximos anos, em que pese toda a carga de uso público a ser recebida. Isso, contudo, não significa dizer que os cuidados com a pressão de uso e, sobretudo, com o acompanhamento e gestão das atividades recreativas oferecidas ao uso público não devam ser monitorizadas sistematicamente e efeitos adversos não venham a ser percebidos e corrigidos antes mesmo que se configurem como impactos e danos à qualidade ambiental. O Parque Estadual do Sumidouro não dispõe, até o presente momento, de uma avaliação de Capacidade de Carga ou de um sistema de planejamento como o citado, sendo alvo deste plano e das ações por ele orientadas avançar na coleta e sistematização de dados que permitam, ao longo de sua implantação, a realização de avaliações criteriosas para a elaboração da sua Capacidade de Uso Sustentável e para, posteriormente, a estruturação de um sistema nos moldes do LAC, a serem disponibilizados na primeira revisão deste Plano de Manejo. As possíveis etapas previstas para a avaliação da Capacidade de Uso Sustentável e a implantação de um sistema de planejamento e controle de impactos, são as seguintes: -levantamento de valores e interesses especiais da unidade de conservação; -levantamento de condições ecológicas e recreativas (incluindo perfis de público e tipo e

quantidade de danos causados); -revisão do Zoneamento de atividades; -determinação de indicadores; -determinação de padrões para os indicadores; -identificação de ações e opções de manejo; -avaliação e seleção de opções; -implantação e monitoramento. 4.6.3. Programa de Integração com a Área do Entorno Objetivo A busca da integração com a área de entorno é um dos aspectos fundamentais para a consolidação efetiva de uma unidade de conservação. Esta integração será conseguida com um trabalho comunitário de informação, conscientização e educação da população que direta ou indiretamente interage com a unidade. Consiste no desenvolvimento de ações e atitudes que visem proteger a UC dos impactos ambientais do passado e do presente.

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Este programa deve ser destinado às populações diretamente envolvidas com o parque, mas paralelamente deve-se ampliar a área de atuação do programa, visando buscar a interação com a sociedade científica, ambientalista e entidades financiadoras de projetos e pesquisas, que serão fundamentais para a implantação da unidade de conservação. Resultados esperados Estabelecer vínculos de topofilia entre a população do entorno e o parque; Estimular sentimentos de estima através da vivência nas áreas do parque; Desenvolver o sentimento de que o bem público, no caso o parque, pertence a cada um

e a toda a comunidade; Valorização das comunidades de entorno e de seus valores culturais; Privilegiar as comunidades do entorno e seus produtos nos negócios do parque; Despertar o voluntarismo nas ações de proteção ao parque. Diretrizes, atividades e normas Disponibilizar cochos d’água públicos para dessedentação de animais em pontos

estratégicos da localidade de Fidalgo e Quinta do Sumidouro; Implantar área de recreação e lazer no setor da Zona de Uso Intensivo localizado junto à

área urbana de Fidalgo; Empreender gestões conjuntas com a APA Carste de Lagoa Santa no sentido de

implantação e revisão de reservas legais, visando à conectividade ecológica entre o parque e os fragmentos florestais da região de entorno;

Empreender gestões de integração interinstitucional para a solução definitiva dos

problemas ambientais relacionados à exploração e beneficiamento de pedra Lagoa Santa entorno do parque, direcionando a atividade para o vale do córrego Bebedouro;

Promover gestões junto à COPASA para ressarcimento financeiro pela exploração de

água subterrânea na área do parque e execução de obras emergenciais de saneamento básico na sub-bacia do córrego da Bucha, bem como abastecimento dos cochos d’água públicos em Fidalgo e Quinta do Sumidouro;

Estabelecer meios de convivência pacífica e produtiva com as populações do entorno,

através do gerenciamento de conflitos potenciais, decorrentes das imposições da categoria de manejo e os usos dos recursos naturais na unidade de conservação;

Estabelecer parcerias de suporte e apoio ao turismo e ao controle ambiental na região

com os poderes públicos de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo; Estabelecer parceria de trabalho conjunto com a APA Carste de Lagoa Santa e CECAV

para gerenciamento ambiental na região de entorno do parque; Permitir a pesca, de subsistência e amadora, na lagoa do Sumidouro e represa da

fazenda Samambaia pela população, cadastrada, residente de Fidalgo, Quinta do Sumidouro e Lapinha, até que estudos sobre a ictiofauna possam apontar a necessidade

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de proibir ou regulamentar melhor essa atividade, divulgando-os e discutindo-os com a comunidade;

Orientar aos usuários dos recursos hídricos sobre a necessidade de obtenção de

outorgas de uso das águas, superficiais e subterrâneas, na região entorno do parque, notadamente na bacia do córrego Samambaia;

Valorizar a mão-de-obra local nos processos de contratação do parque; Valorizar empreendedores e produtos locais entre os prestadores de serviços ao parque; Privilegiar produtores rurais da região nas ofertas de matéria-prima, para produção de

fubá de milho e cachaça no parque; Contribuir para implementar a restauração e inclusão de bens patrimoniais do entorno

nos roteiros turísticos do parque e região; Requisitos Integração com as comunidades do entorno; Relacionamento com proprietários rurais do entorno; Integração interinstitucional; Atuação política do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Sumidouro, convidando

setores e atores do entorno a discutirem os problemas comuns. 4.6.3.1. Subprograma de Relações Públicas Objetivo Divulgar o Parque Estadual do Sumidouro junto às populações dos municípios de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, a sociedade científica, ambientalista e a imprensa, buscando uma maior relação com as comunidades vizinhas (Quinta do Sumidouro, Fidalgo e Lapinha), promovendo uma maior interação com a sociedade em geral e com o setor privado, captando recursos para o melhor manejo do parque. Resultados esperados Divulgação de valores e atrações do parque e de resultados de pesquisas científicas; Ter o Parque inserido no contexto municipal, estadual e federal e sua importância

reconhecida. Diretrizes, atividades e normas Promover gestões com as comunidades de entorno, mostrando o parque na perspectiva

do que ele pode oferecer; Divulgar o Plano de Manejo na mídia local e regional; Resumir o Plano de Manejo, assim que aprovado, confeccionando cartilhas populares

com linguagem adequada;

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Editar informativo periódico sobre o parque; Organizar campanhas populares de apoio ao parque; Criar uma assessoria de comunicação para o parque; Criar e gerenciar banco de imagens do parque; Participar de fóruns de discussão sobre políticas municipais e regionais, que estejam

relacionadas ao parque; Informar todas autoridades judiciárias e policiais da região sobre a implantação e

abertura do Parque Estadual do Sumidouro ao uso público, seus objetivos e sua base legal.

Requisitos Equipamento fotográfico básico; Equipamento de audiovisual; Cadastro das entidades e da imprensa especializada que tenham ou que possam ter

relação com o parque; Coordenação gerencial e técnica; Integração interinstitucional. 4.6.3.2. Subprograma de Incentivo a Alternativas de Desenvolvimento Objetivo Visa a informar e a incentivar a população residente nas vizinhanças do Parque Estadual do Sumidouro, sobre a utilização sustentada dos recursos, colaborando com a conservação das Zonas Intangível e Primitiva de modo a não pressionar os recursos naturais da unidade. Resultados esperados Prefeituras dos municípios da região conscientes das vantagens que o Parque possibilita

para o desenvolvimento do ecoturismo e da necessidade desta atividade estar integrada a uma política regional, nacional e internacional;

Vantagens do ecoturismo como atividade econômica para a região e para as

comunidades do entorno; Benefícios indiretos da implantação do parque sobre o crescimento da atividade

econômica local e a geração de empregos diretos e indiretos; Oportunidades de novos negócios em parceria com o parque; Oportunidades para propriedades rurais credenciarem-se como fornecedoras de

matéria-prima agrícola para o Parque Estadual do Sumidouro.

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Diretrizes, atividades e normas Estimular a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural nas propriedades

vizinhas; Incentivar a realização de diagnóstico do potencial de formas de exploração dos

recursos na região do parque de maneira sustentável, visando ao desenvolvimento econômico dos municípios e das populações de Quinta do Sumidouro, Fidalgo e Lapinha;

Incentivar e apoiar os municípios de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, ao desenvolvimento

de projetos de saneamento básico no entorno do parque, para incentivar os órgãos de turismo à inclusão destas cidades na lista das cidades aptas a receberem turistas;

Levar ao conhecimento dos moradores do entorno do parque as experiências positivas

de uso dos recursos naturais, que favoreçam a conservação da cobertura vegetal vizinha à unidade de conservação;

Avaliar os resultados da atividade turística após algum tempo da implantação do parque,

para apoiar estudos de viabilidade de implantação de novos e melhores meios de hospedagem na região.

Requisitos Integração interinstitucional; Percepção de oportunidades de negócios por empreendedores locais; Organização das estruturas familiares para a prestação de serviços ao parque; Apoio da EMATER na organização das famílias e das economias domésticas para a

prestação de serviços ao parque; Organização de associações locais para prestação de serviços ao parque; Atuação política do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Sumidouro, convidando

setores e atores do entorno a discutirem as potencialidades e as necessidades de organização local, para atendimento às demandas do parque.

4.6.3.3. Subprograma de Cooperação Institucional Objetivo Manter amplo espectro de relacionamentos inter-institucionais, de modo a catalisar ações para a gestão sustentada da unidade de conservação e das oportunidades de desenvolvimento do entorno. Resultados esperados Parcerias estabelecidas (acordos, convênios ou outros) para a implantação dos

Programas e Subprogramas e do Plano de Manejo como um todo; Apresentação de projetos de pesquisa às fontes de financiamento;

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Subprograma de Educação Ambiental operativo; Subprograma de Manejo do Patrimônio Histórico e Cultural operativo; Conselho Consultivo atuante nas relações interinstitucionais do parque; Soluções para problemas crônicos da região entorno do parque. Diretrizes, atividades e normas Estabelecer parcerias com instituições de ensino e pesquisa; Identificar, contatar e estabelecer parcerias com instituições de apoio e fomento à

pesquisa e a programas ambientais; Estabelecer parcerias com institutos de pesquisa aptos ao estudo e controle da

esquistossomose na lagoa do Sumidouro; Estabelecer parceria com a Fundação Osvaldo Cruz, quanto à continuidade dos estudos

de material entomológico coletado na Gruta da Lapinha, de fundamental importância nos estudos de biologia, taxonomia, infectividade aos parasitos, bem como nos ensaios de controle (suscetibilidade a inseticidas) realizados pelo próprio Ministério da Saúde;

Estabelecer parcerias com IPHAN e IEPHA, visando à revitalização de elementos

notáveis do patrimônio histórico regional; Estabelecer parcerias com a SETUR, secretarias municipais de turismo e a Associação

Circuito Turístico das Grutas, para desenvolvimento de produtos específicos, incluindo o Parque Estadual do Sumidouro e região;

Estabelecer parcerias de trabalho conjunto com escritórios locais de órgãos estaduais

como EMATER e IMA, sobre objetivos específicos; Estabelecer parcerias com associações de escalada e espeleologia para condução

dessas atividades no parque; Estabelecer parceria com a COPASA para abastecimento de água e saneamento básico

das instalações do parque e entorno; Demandar a atuação de órgãos do SISEMA para as ações de controle ambiental na

região; Promover gestões junto aos órgãos competemtes para a tranferência das instalações de

beneficiamento de pedra Lagoa Santa das áreas urbanas de Fidalgo e Quinta do Sumidouro para o vale do córrego Bebedouro;

Estabelecer parcerias para o desenvolvimento das atividades em educação ambiental. Requisitos Coordenação gerencial e técnica;

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Manutenção de relações institucionais e contatos com entidades que atuam na região, tais como entidades financiadoras de projetos de pesquisa, empresas privadas, instituições de ensino e pesquisa e prefeituras de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo.

4.6.4. Programa de Operacionalização Objetivo Garantir a funcionalidade da unidade de conservação, fornecendo a estrutura necessária para o desenvolvimento dos outros subprogramas (IBAMA/GTZ 1996). 4.6.4.1. Subprograma de Regularização Fundiária Objetivo Este Sub-Programa visa ao conhecimento da situação fundiária do Parque Estadual do Sumidouro e a definição da estratégia para obtenção da posse real da totalidade da área. Resultados esperados Estratégia para regularização fundiária definida; Plano de regularização fundiária em andamento; Pendências judiciais resolvidas. Diretrizes, atividades e normas Regularizar a situação fundiária em 100% da área abrangida pelo Parque Estadual do

Sumidouro; Incorporar integral a fazenda Samambaia ao Parque Estadual do Sumidouro, com a

ampliação de sua área e alteração de seus limites; Executar o Projeto de Regularização Fundiária; Proceder à aquisição, indenização das posses e sua desocupação; Acompanhar os processos de desapropriação que estiverem em curso; Mapear as áreas das propriedades já regularizadas, em processo de regularização, com

pendências judiciais e a serem regularizadas; Estabelecer prioridades de regularização fundiária de acordo com os principais

interesses de proteção do parque. Requisitos Acompanhamento técnico e jurídico para a regularização fundiária; Infra-estrutura e equipamentos adequados; Dotação orçamentária.

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4.6.4.2. Subprograma de Administração e Manutenção Objetivo Dotar o futuro Parque Estadual do Sumidouro de estrutura administrativa básica, de modo a garantir o seu funcionamento, buscando-se sua autonomia gerencial e financeira. Resultados esperados Pessoal suficiente para a execução de todos os programas disponibilizados; Unidade de conservação preservada e atendendo seus objetivos; Patrimônio material do parque conservado; Parque administrado eficientemente segundo normas estabelecidas; Comunidades do entorno orgulhosas do “seu” parque; Visitantes e usuários bem atendidos e satisfeitos. Diretrizes, atividades e normas Implantar sistema informatizado de proteção e segurança patrimonial; Criar uma agenda de trabalho com base nas orientações deste Plano de Manejo; Qualificar os servidores para exercerem boa administração do parque, focada na sua

missão, visão de futuro e objetivos; Empregar pessoal qualificado para recepção e atendimento público nos meios de

hospedagem; Privilegiar mão-de-obra local, de base familiar, nas contratações de prestações de

serviços; Cuidar da manutenção e conservação das instalações e equipamentos; Promover gestões junto à prefeitura de Pedro Leopoldo, visando à progressiva

desativação da estrada de acesso à MG 10 por Quinta do Sumidouro, por questão de segurança da comunidade local e de fragilização do parque por esta via;

Identificar os funcionários do parque com uniformes distintivos; A área do parque deverá ser mantida limpa, segundo plano de disposição e recolhimento

seletivo de resíduos sólidos. Requisitos Contratação ou deslocamento de funcionários para o parque; Realização dos cursos de capacitação; Convênios com entidades governamentais, não governamentais e privadas;

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Coordenação gerencial e técnica. 4.6.4.3. Subprograma de Infra-Estrutura e Equipamentos Objetivo Dotar a unidade de conservação de infra-estrutura e equipamentos básicos de forma a garantir o atendimento às atividades previstas em seus programas e subprogramas e ao cumprimento de seus objetivos de manejo. Resultados esperados Centro de Visitantes instalado e funcionando; Centro receptivo da Lapinha instalado e operando; Museus devidamente instalados e equipados, reunindo acervos e reservas técnicas; Sede de apoio administrativo e operacional instalada e equipada; Unidades móveis de fiscalização, apoio operacional e administrativo adquiridas; Trilhas interpretativas do parque e entorno implantadas e operando; Equipamentos básicos para a manutenção do parque e fiscalização adquiridos; Equipamentos de rádio-comunicação e internet adquiridos; Infra-estruturas de visitação e equipamentos de lazer instalados e funcionando; Meios de hospedagem progressivamente instalados e equipados para receber visitantes. Diretrizes, atividades e normas Implantar os portais de referência nos acessos ao parque; Implantar o Centro de Visitantes; Implantar o centro receptivo da Gruta da Lapinha; Implantar sistema de iluminação de mínimo impacto na gruta da Lapinha; Implantar a sede administrativa, alojamento de pesquisadores e recuperação do

conjunto dos moinhos de fubá nas instalações da fazenda do Sobrado; Implantar meio de hospedagem na fazenda Poções; Implantar meio de hospedagem na fazenda Girassol; Implantar meio de hospedagem na fazenda Chácara; Implantar a estrutura administrativa e de apoio operacional; Operacionalizar e cuidar da manutenção dos moinhos de fubá da fazenda Samambaia;

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Operacionalizar e cuidar da manutenção dos moinhos de fubá da fazenda do Sobrado; Implantar de programa de coleta seletiva de resíduos sólidos; Implantar meio de hospedagem na fazenda Poço Azul; Implantar meio de hospedagem na fazenda Palestina; Operacionalizar e cuidar da manutenção dos moinhos de fubá da fazenda Poço Azul; Operacionalizar e cuidar da manutenção do alambique da fazenda Poço Azul; Adquirir móveis, equipamentos, programas e materiais para a base administrativa e

gerencial (conjuntos para escritório e recepção); Mobiliar e equipar as instalações de hospedagem; Operacionalizar as instalações das unidades demonstrativas de produção de fubá de

milho e cachaça; Preparar ambiente de exposição da canoa histórica, resgatada no rio das Velhas, em

galpão existente na fazenda Poço Azul; Implantar sistemas informatizados de cadastro e controle de visitantes e hospedagens; Implantar sistema de geoprocessamento; Implantar sistema eletrônico de vigilância, fiscalização e controle no Centro de

Visitantes, receptivo da Lapinha e meios de hospedagem ; Providenciar projetos de trilhas e a confecção de placas de sinalização; Construir aceiros em segmentos estratégicos; Adquirir os equipamentos necessários para a fiscalização, monitoramento, Educação

Ambiental e outras atividades; Remover as cercas internas das antigas propriedades componentes do parque,

recolhendo e dispondo adequadamente os materiais em almoxarifado, na Zona de Uso Especial;

Demolir e remover entulhos e materiais inservíveis das edificações apontadas para esse

fim nas áreas do parque, gerenciando a disposição em local adequado, caso não seja viável a reciclagem em usinas destinadas ao processamento destes materiais e sua reutilização na construção civil;

Reutilizar os materiais aproveitáveis provenientes da remoção das edificações e cercas,

no cercamento de segmentos perimetrais onde este se fizer necessário; Reutilizar estacas e mourões de cerca em novas aplicações rústicas, como mesas e

bancos de apoio de trilha ao visitante; Adequar as vias internas e infra-estruturas do parque, segundo a normatização das

zonas e diretrizes dos programas de manejo;

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Instalar guaritas de controle de acesso de visitantes nas entradas dos meios de hospedagem, a saber: fazenda Samambaia, fazenda Poço Azul, fazenda Girassol e fazenda do Sobrado;

Instalar porteiras para controle de acesso aos meios de hospedagem das fazendas

Palestina e Poções; na Lapinha: no acesso à rua do Baldo e na entrada do beco de acesso à fazenda do Sobrado; no acesso norte à fazenda Samambaia, na rodovia Lagoa de Santo Antônio - Fidalgo; no acesso aos poços da COPASA, em Fidalgo, junto à lagoa do Sumidouro;

Nos processos de manutenção das infra-estruturas deverão ser obedecidos os padrões

construtivos e arquitetônicos originais, promovendo-se a restauração dos bens e não apenas a sua reforma.

Requisitos Coordenação técnica e gerencial; Padronização do estilo colonial mineiro no mobiliário a ser utilizado nos meios de

hospedagem; Recursos financeiros garantidos para a construção das estruturas e aquisição do

mobiliário e dos equipamentos. 4.6.4.4. Subprograma de Recursos Humanos Objetivo Estruturar e preparar as equipes de administração e operacionalização do Parque Estadual do Sumidouro para a execução dos programas de manejo e cumprimento de seus objetivos, notadamente quanto ao atendimento público e à proteção da unidade de conservação. Resultados esperados Compor equipes dedicadas, treinadas e qualificadas em número suficiente para atender

as propostas dos programas de manejo da unidade de conservação; Empregar mão-de-obra local, com conhecimento da região e de tarefas específicas, na

composição das equipes de trabalho do parque; Proporcionar a efetivação da oferta de empregos indiretos na região, com a

operacionalização dos programas de manejo do parque. Diretrizes, atividades e normas Contratação de doze guardas-parque; Contratação de duas recepcionistas; Contratação de quatro agentes de serviços gerais e zeladoria; Contratação de dois profissionais de múltiplas habilidades, privilegiando mão-de-obra

local;

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Contratação de serviços terceirizados para operacionalização dos meios de hospedagem;

Contratação de mão-de-obra local para operacionalização dos moinhos de fubá e

alambiques; Contratação de serviços terceirizados para conservação e limpeza; Assistência freqüente de profissional de relações públicas coorporativo; Assistência freqüente de profissional de turismo coorporativo; Contratação de curadoria para preparação e montagem dos espaços museográficos; Convênios com associação local de condutores e guias turísticos. Requisitos Coordenação técnica e gerencial; Implementação de programas de treinamento e qualificação; Conhecimento da oferta local de mão-de-obra; Engajamento da equipe em programas de trabalho baseados em multi-tarefas; Incorporação de conceitos de qualidade total na execução de funções e serviços; Valorizar o atendimento aos visitantes, clientes do parque. 4.6.4.5. Subprograma de Plano de Negócios Objetivo Dotar o Parque Estadual do Sumidouro de meios de sustentabilidade econômico-financeira baseados nas potencialidades internas de aproveitamento e exploração de seus atrativos, disponibilizados ao uso público, no aporte de fundos de pesquisa, de compensações ambientais, de recursos de projetos de implantação de meios de interpretação de valores intrínsecos, da inversão de impostos, doações e venda direta de produtos com a marca do parque. Resultados esperados Equilíbrio gradativo entre despesas e receitas; Ampliação da oferta de produtos de lazer oferecidos pelo parque, explorando todo o

potencial de uso público sustentável que esta categoria de manejo proporciona; Posicionamento político do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Sumidouro na

representação dos interesses da unidade de conservação junto ao estado e a sociedade civil;

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Estruturação do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Sumidouro em câmaras técnicas, para análise e encaminhamento de projetos, para submissão às fontes de financiamento;

Estabelecimento de parcerias com universidades e institutos de pesquisa; Estruturação de núcleo de Projetos e Pesquisas, coorporativo ou em parceria com

ONG’s e institutos de pesquisa; Gestão permanente de carteira de projetos de interesse do Parque Estadual do

Sumidouro, com o apoio do Conselho Consultivo; Implementação das metas, ações e atividades detalhadas no cronograma físico-

financeiro, apresentado a seguir, consolidado por subprograma do Plano de Manejo. Diretrizes, atividades e normas Estabelecer, através de consulta ao Conselho Consultivo do Parque Estadual do

Sumidouro, a priorização das ações de programas e projetos apontados pelo Plano de Manejo, que deverão ser objeto de encaminhamento executivo;

Relacionar projetos às respectivas fontes potenciais de financiamento e prepará-los para

avaliação e aprovação pelas mesmas, segundo suas prioridades de financiamento; Buscar manter sempre o mínimo de dois projetos em operação anualmente; Preparar calendário anual de elaboração de projetos, segundo temas de interesse do

parque e as normas das entidades financiadoras; Implementar parcerias para exploração de eco-lojinha anexa ao espaço museográfico do

Centro de Visitantes, para comercialização de produtos diversos com a marca do parque;

Implementar todo o potencial instalado no Parque Estadual do Sumidouro, para

viabilização dos meios de hospedagem, visando à permanência do turista na região; Implementar todo o potencial instalado no Parque Estadual do Sumidouro, para

produção artesanal e comercialização de fubá de milho e cachaça com a marca da unidade de conservação;

Implementar parcerias com produtores rurais e associações locais para

operacionalização de atividades de produção artesanal e comercialização de fubá de milho e cachaça com a marca da unidade de conservação;

Implementar parcerias com associações locais para produção de doces e produtos

tradicionais da culinária local, utilizando frutas, fubá e cachaça colhidos e produzidos no parque;

Promover parcerias com EMATER e SEBRAE/SESC/SENAC, para treinamento e

organização de mão-de-obra, empregando estruturas familiares locais, para valorização e desenvolvimento de produtos para comercialização;

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Preparar e divulgar relatórios anuais de resultados das atividades do parque, visando a gestão sustentável dos negócios, correção de rumos e planejamento do ano subseqüente.

Requisitos Coordenação técnica e gerencial; Efetiva participação do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Sumidouro; Apoio da estrutura coorporativa do IEF; Integração interinstitucional; Mobilização de agentes e lideranças das comunidades de entorno; Flexibilização do plano de gestão, própria da categoria de manejo de parque, visando

uso múltiplo pelo público e aproveitamento sustentável de potencialidades da unidade de conservação;

A seguir é apresentada a Tabela 4.1 com o cronograma físico-financeiro para implementação do Plano de Negócios, segundo consolidação das estimativas de custos das ações por subprograma de manejo do Parque Estadual do Sumidouro.

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Tabela 4.1 Cronograma Físico-Financeiro para Implementação do Plano de Negócios, segundo consolidação das estimativas de custos das ações por subprograma de manejo do Parque Estadual do Sumidouro.

Recursos necessários estimados para implantação (Valores expressos em Reais) Programas/Subprogramas Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

PROGRAMA DE PROTEÇÃO E MANEJO DO MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES/METAS Subprograma de Proteção dos Recursos do Parque 126.000 116.000 140.000 130.000 140.000 652.000,00

Implementar pelo menos um convênio/projeto no âmbito do subprograma de Proteção dos Recursos 3.000 3.000 0 0 0 6.000,00 Implementar pelo menos dois convênios/projetos no subprograma de Proteção dos Recursos 0 0 5.000 5.000 5.000 15.000,00 Recuperar e revegetar as áreas erodidas 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 25.000,00 Realizar cursos e outros treinamentos para fiscalização 10.000 0 10.000 0 10.0000 30.000,00 Desenvolver ações de fiscalização, mediante presença física e virtual de vigilância do parque 60.000 48.000 48.000 48.000 48.000 252.000,00 Exercer vigilância e fiscalização sobre os bens patrimoniais do parque, zelando pela sua integridade 48.000 60.000 72.000 72.000 72.000 324.000,00

Subprograma de Controle Ambiental no Entorno 3.000 4.500 4.500 4.500 4.500 21.000,00 Operacionalizar programa de saneamento básico urbano e rural nas comunidades de Fidalgo, Quinta do Sumidouro e Lapinha 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 5.000,00

Operacionalizar programa de saneamento básico urbano e rural na sub-bacia do córrego da Bucha 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 5.000,00 Dispor adequadamente esgotos sanitários em 100% dos domicílios das comunidades de Fidalgo, Quinta do Sumidouro e Lapinha 0 0 0 0 0 0

Apoiar a criação de programa para coleta, reciclagem e disposição adequada do lixo com auxílio das Prefeituras de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 5.000,00

Atuar nos pontos críticos de ocupação e degradação ambiental, atuais ou potenciais, que venham a afetar a integridade da UC e que sejam identificados no Subprograma de Monitoramento Ecológico 0 0 0 0 0 0

Promover campanhas sobre saneamento básico e tratamento de esgotos sanitários e de valorização dos córregos e das nascentes contribuintes na área do parque e Zona de Amortecimento 0 500 500 500 500 2.000,00

Promover campanhas de regularização de uso dos recursos hídricos, mediante obtenção de outorgas pelos usuários 0 0 0 0 0 0

Promover campanhas de regulamentação de reservas legais nas propriedades rurais vizinhas ao parque e em sua Zona de Amortecimento 0 500 500 500 500 2.000,00

Promover campanhas regionais de regularização de uso e ocupação de APP’s 0 500 500 500 500 2.000,00 Atuar junto à prefeitura de Pedro Leopoldo no encaminhamento de solução para o problema locacional e das atividades irregulares de exploração e beneficiamento de pedra Lagoa Santa, nas áreas urbanas de Fidalgo e Quinta do Sumidouro

0 0 0 0 0 0

Subprograma de Manejo dos Recursos Naturais 25.000 25.000 62.000 62.000 62.000 236.000,00 Reabilitar 100 ha das Zonas de Recuperação e Ocupação Temporária 20.000 20.000 0 0 0 40.000,00 Implementar 1 convênio/projeto no âmbito do programa de Manejo dos Recursos Naturais 3.000 3.000 0 0 0 6.000,00 Reabilitar 300 ha das Zonas de Recuperação e Ocupação Temporária 0 0 20.000 20.000 20.000 60.000,00 Reabilitar a mata ciliar no corredor ecológico do córrego Samambaia 0 0 5.000 5.000 5.000 15.000,00

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Implementar 2 convênios/projetos no âmbito do programa de Manejo dos Recursos Naturais 0 0 5.000 5.000 5.000 15.000,00 Reabilitar 1.000 ha. das Zonas de Recuperação e Ocupação temporária 0 0 30.000 30.000 30.000 90.000,00 Otimizar o processo de sucessão, acelerando a reconstrução da estrutura arbórea 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 5.000,00 Promover a maior possibilidade de fluxo genético interligando fragmentos florestais vizinhos, dentro e fora do parque, através da formação de corredores ecológicos 0 0 0 0 0 0

Promover plantios de reflorestamento empregando-se essências florestais nativas de cerradão e floresta estacional decidual e semi-decidual; 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 5.000,00

Priorizar plantios de reflorestamento nas áreas com maior potencialidade de união de fragmentos 0 0 0 0 0 0 Manter espécies arbóreas exóticas existentes, tais como frutíferas, bambu, eucalipto, etc. 0 0 0 0 0 0 Organizar e gerenciar programa de aproveitamento de frutos nativos (pequi, goiaba), por membros cadastrados das comunidades vizinhas ao parque (Lapinha, Fidalgo e Quinta do Sumidouro) 0 0 0 0 0 0

Eucalipto e bambu poderão ser utilizados a qualquer tempo pela administração do parque, nas necessidades de manutenção 0 0 0 0 0 0

Aproveitamento “in loco” de madeira de qualidade, oriunda de antigos cortes dispersa pelas áreas do parque, para confecção de bancos e mesas rústicas para apoio de trilha. 0 0 0 0 0 0

Subprograma de Manejo do Patrimônio Histórico e Cultural 158.000,00 149.000,00 319.000,00 324.000,00 141.000,00 1.091.000,00 Promover ação emergencial de proteção na antiga sede da fazenda Samambaia 80.000 130.000 0 0 0 210.000,00 Elaborar o Plano de Manejo das grutas do circuito da Lapinha 60.000 0 0 0 0 60.000,00 Restaurar o conjunto de edificações da fazenda Samambaia e implantar meio de hospedagem 0 0 300.000 200.000 100.000 600.000,00 Elaborar o Plano de Manejo da Gruta Túneis 0 0 0 80.000 0 80.000,00 Promover gestões junto ao IPHAN, IEPHA e prefeituras municipais de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo para a recuperação, revitalização e inserção turística de bens do patrimônio histórico-cultural identificado na região do Parque Estadual do Sumidouro

0 0 0 0 0 0

Promover gestões de apoio à proteção do patrimônio histórico-cultural junto ao setor privado 0 0 0 0 0 0 Promover cursos e treinamentos sobre educação patrimonial 3.000 0 3.000 0 3.000 9.000,00 Promover o treinamento de guias ou guardas-parque sobre Patrimônio Arqueológico 3.000 0 3.000 0 0 6.000,00 Promover orientação sobre valores patrimoniais, específica e emergencial, para os moradores do entorno e escolas locais 0 3.000 0 3.000 0 6.000,00

Promover a despoluição e retirada das pichações na Lapa do Sumidouro 0 0 0 15.000 15.000 30.000,00 Promover o cadastro, catalogação e documentação das figurações rupestres 0 0 0 10.000 10.000 20.000,00 Executar monitoramento do estado de conservação dos sítios arqueológicos pré-coloniais e históricos do Parque Estadual do Sumidouro e Zona de Amortecimento 0 3.000 0 3.000 0 6.000,00

Incentivar as manifestações culturais e folclóricas tradicionais 0 1000 1000 1000 1000 4.000,00 Contribuir para a implementação do Caminho Real do Sumidouro, como roteiro integrado ao circuito de trilhas de 3ª ordem do parque 0 0 0 0 0 0

Produzir, nas instalações do Parque Estadual do Sumidouro, fubá de milho e cachaça do Sumidouro, para comercialização com selo e logomarca do parque 0 0 0 0 0 0

Executar a vigilância permanente dos bens patrimoniais 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 60.000,00 Subtotal 312.000,00 294.500,00 525.500,00 520.500,00 347.500,00 2.000.000,00

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Recursos Necessários Estimados para Implantação (Valores Expressos em Reais) Programas/Subprogramas Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

PROGRAMA DE VISITAÇÃO - ATIVIDADES/METAS Subprograma de Recreação e Ecoturismo 149.000,00 81.000,00 79.000,00 36.500,00 33.500,00 379.000,00

Sinalizar a estrada Lapinha – Quinta do Sumidouro 8.000 0 0 0 0 8.000,00 Regulamentar as atividades de uso público, notadamente em relação aos meios de hospedagem e práticas esportivas (caminhadas, escaladas, cicloturismo, turismo eqüestre, espeleoturismo)

0 0 0 0 0 0

Elaborar Termo de Responsabilidade a ser assinado pelos visitantes sobre riscos inerentes ao parque e às atividades esportivas 0 0 0 0 0 0

Manter equipe de resgate treinada e especializada 5.000 0 3.000 3.000 11.000,00 Criar manuais ou cartilhas de recomendações aos visitantes do parque, relativamente às diferentes modalidades de uso e recreação 2.000 2.000 0 2.000 0 6.000,00

Implantar sinalização informativa de apoio ao usuário 15.000 5.000 3.000 2.000 2.000 27.000,00 Adotar a Proposta de Zoneamento das Áreas de Escalada em Rocha para o Parque Estadual do Sumidouro, elaborada pela Associação Mineira de Escalada (em anexo) 0 0 0 0 0 0

Estabelecer parcerias formais com associações de escalada e espeleologia para gestão dessas atividades 0 0 0 0 0 0

Terceirizar, quando indicado, os serviços de atendimento aos visitantes 0 0 0 0 0 0 Avisar intensivamente aos visitantes que o lixo deve ser disposto adequadamente nas lixeiras encontradas ao longo das trilhas, obedecendo ao sistema seletivo de coleta 5.000 1.000 1.000 500 500 8.000,00

Incentivar diferentes modalidades de lazer passivo 0 0 0 0 0 0 Divulgar a avifauna do parque e incentivar atividade de grupos de observadores de aves 4.000 0 0 2.000 0 6.000,00 Incentivar a caça fotográfica e a divulgação de imagens e a promoção de concursos anuais de fotografia do Parque Estadual do Sumidouro 0 0 1.000 0 0 1.000,00

Implementar área de recreação e lazer no setor da Zona de Uso Intensivo contíguo à área urbana de Fidalgo 30.000 20.000 5.000 3.000 2.000 60.000,00

Implementar novas trilhas interpretativas unindo atrações dentro e fora do parque 0 12.000 6.000 6.000 6.000 30.000,00 Incentivar atividades lúdicas a céu aberto, como gincanas educativas, geojogos com apoio de aparelhos de GPS (Geocaching) 0 1.000 1.000 0 2.000,00

Implantar o mirante do Planalto de Dolinas, marginal à estrada Lagoa de Santo Antônio a Fidalgo, para acesso por veículos 0 0 30.000 0 0 30.000,00

Equipar as áreas de lazer nos diferentes setores das Zonas de Uso Intensivo e Extensivo, com recursos de apoio ao usuário 80.000 40.000 30.000 20.000 20.000 190.000,00

Regulamentar o uso dos equipamentos de lazer conforme a faixa etária dos usuários 0 0 0 0 0 0 Analisar os aspectos de segurança dos visitantes 0 0 0 0 0 0

Subprograma de Interpretação e Educação Ambiental 122.000,00 126.500,00 106.500,00 119.500,00 102.500,00 577.000,00 Implantar pelo menos uma trilha interpretativa 15.000 0 0 0 0 15.000,00 Implantar pelo menos três trilhas interpretativas 15.000 15.000 15.000 15.000 60.000,00

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Implementar projeto de musealização do Parque Estadual do Sumidouro 40.000 20.000 20.000 20.000 20.000 120.000,00 Elaborar "folders" de interpretação das trilhas para os visitantes 1.000 2.000 2.000 2.000 3.000 10.000,00 Elaborar programas de visitação assistida para públicos selecionados (escolares, idosos, turistas estrangeiros) 0 0 3.000 3.000 3.000 9.000,00

Implementar sistemas de interpretação e sinalização claros, sugestivos, “mimetizados” na paisagem, evitando-se uso excessivo de placas e a poluição visual 20.000 10.000 5.000 5.000 5.000 45.000,00

Implementar projetos de musealização do parque, explorando diversos temas que resgatam suas memórias – pré-históricas, coloniais e contemporâneas, na forma de ecomuseus e/ou museus vivos

0 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000,00

Implantar a trilha interpretativa da travessia Lapinha – Lapa do Sumidouro, integradas por circuitos menores na Lapinha e na Lapa do Sumidouro 15.000 0 0 0 0 15.000,00

Implementar trilhas interpretativas marginais à lagoa do Sumidouro, versando sobre o ecossistema lacustre e sua sazonalidade e sobre a ocupação pré-histórica das margens 0 15.000 15.000 0 30.000,00

Implementar trilhas interpretativas no circuito histórico entre o Parque e áreas vizinhas na Quinta do Sumidouro 4.000 4.000 0 0 0 8.000,00

Implementar circuitos externos de trilhas interpretativas, na Zona de Amortecimento, tais como o do Caminho Real do Sumidouro até as fazendas da Jaguara e Fidalgo 0 0 0 10.000 0 10.000,00

Implantar sinalização interpretativa no mirante do Planalto de Dolinas 0 0 12.000 0 0 12.000,00 Implementar circuitos interpretativos de geocache em circuitos de trilhas dentro e fora do parque 0 2.500 0 2.500 0 5.000,00

Promover visitas ao parque direcionadas aos moradores locais e proprietários de áreas do entorno 1.000 1.000 1.000 500 500 4.000,00

Colocar lixeiras de coleta seletiva no centro de visitantes, trilhas e áreas de uso público nas Zonas de Uso Intensivo e Extensivo 5.000 3.000 2.000 2.000 1.000 13.000,00

Elaborar e operacionalizar Programa de Educação Ambiental formal e informal 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 25.000,00 Elaborar programa de integração escolas-parque 0 0 0 0 0 0 Promover campanhas de recolhimento de lixo na área do parque 1.000 0 500 500 1.000 3.000,00 Produzir material educativo sobre a região e sua ecologia, bem como de seus aspectos históricos, arqueológicos e culturais, direcionado às escolas com a utilização de linguagens adequadas às diferentes faixas etárias e níveis de escolaridade

8.000 6.000 4.000 4.000 4.000 26.000,00

Criar programas de conscientização sobre: agrotóxicos, destino do lixo, água e esgoto em regiões cársticas, bem como, sobre áreas de preservação 0 2.000 0 2.000 0 4.000,00

Promover oficinas sobre temas úteis para solução de problemas ambientais e de valorização das relações homem e natureza 0 8.000 0 0 8.000 16.000,00

Promover oficinas e cursos sobre agricultura orgânica para as populações rurais do entorno 5.000 0 5.000 0 5.000 15.000,00 Promover oficinas sobre reabilitação ambiental em APP’s e reflorestamento de reservas legais, com aulas práticas nas áreas em reabilitação no parque 0 3.000 0 3.000 0 6.000,00

Promover oficinas sobre a culinária local e o uso das frutas que poderão, condicionalmente, ser colhidas no parque 2.000 0 2.000 0 2.000 6.000,00

Buscar intercâmbio e apoio inter-institucional para as atividades de Educação Ambiental junto a outros centros existentes na região 0 0 0 0 0 0

Subtotal 271.000,00 207.500,00 185.500,00 156.000,00 136.000,00 956.000,00

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Recursos Necessários Estimados para Implantação (Valores Expressos em Reais) Programas/Subprogramas Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM A ÁREA DO ENTORNO - ATIVIDADES /METAS Subprograma de Relações Públicas 10.400,00 8.400,00 4.400,00 4.400,00 4.400,00 32.000,00

Promover gestões com as comunidades de entorno, mostrando o parque na perspectiva do que ele pode oferecer 0 0 0 0 0 0

Divulgar o Plano de Manejo na mídia local e regional 0 0 0 0 0 0 Resumir o Plano de Manejo, assim que aprovado, confeccionando cartilhas populares com linguagem adequada 3.000 3.000 0 0 0 6.000,00

Editar informativo periódico sobre o parque 5.000 3.000 2.000 2.000 2.000 14.000,00 Organizar campanhas populares de apoio ao parque 0 0 0 0 0 0 Criar uma assessoria de comunicação para o parque 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 10.000,00 Criar e gerenciar banco de imagens do parque 200 200 200 200 200 1.000,00 Participar de fóruns de discussão sobre políticas municipais e regionais, que estejam relacionadas ao parque 200 200 200 200 200 1.000,00

Informar todas autoridades judiciárias e policiais da região sobre a implantação e abertura do Parque Estadual do Sumidouro ao uso público, seus objetivos e sua base legal 0 0 0 0 0 0

Subprograma de Incentivo a Alternativas de Desenvolvimento 0 0 0 20.000,00 0 20.000,00

Estimular a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural nas propriedades vizinhas 0 0 0 0 0 0 Incentivar a realização de diagnóstico do potencial de formas de exploração dos recursos na região do parque de maneira sustentável, visando ao desenvolvimento econômico dos municípios e das populações de Quinta do Sumidouro, Fidalgo e Lapinha

0 0 0 0 0 0

Incentivar e apoiar os municípios de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, ao desenvolvimento de projetos de saneamento básico no entorno do parque, para incentivar os órgãos de turismo à inclusão destas cidades na lista das cidades aptas a receberem turistas

0 0 0 0 0 0

Levar ao conhecimento dos moradores do entorno do parque as experiências positivas de uso dos recursos naturais, que favoreçam a conservação da cobertura vegetal vizinha à unidade de conservação

0 0 0 0 0 0

Avaliar os resultados da atividade turística após algum tempo da implantação do parque, para apoiar estudos de viabilidade de implantação de novos e melhores meios de hospedagem na região 0 0 0 20.000 20.000,00

Subprograma de Cooperação Institucional 15.500,00 15.500,00 15.500,00 15.500,00 15.500,00 77.500,00

Implementar pelo menos um convênio/projeto no âmbito do programa de Integração com o entorno 10.000 10.000 20.000,00 Implementar pelo menos dois convênios/projetos no âmbito do programa de Integração com o entorno 0 0 10.000 10.000 10.000 30.000,00

Estabelecer parcerias com instituições de ensino e pesquisa 0 0 0 0 0 0 Identificar, contatar e estabelecer parcerias com instituições de apoio e fomento à pesquisa e a programas ambientais 500 500 500 500 500 2.500,00

Estabelecer parcerias com institutos de pesquisa aptos ao estudo e controle da esquistossomose na lagoa do Sumidouro 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 15.000,00

Estabelecer parceria com a Fundação Osvaldo Cruz, quanto à continuidade dos estudos de material entomológico coletado na Gruta da Lapinha, de fundamental importância nos estudos de 0 0 0 0 0 0

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biologia, taxonomia, infectividade aos parasitos, bem como nos ensaios de controle. Estabelecer parcerias com IPHAN e IEPHA, visando à revitalização de elementos notáveis do patrimônio histórico regional 0 0 0 0 0 0

Estabelecer parcerias com a SETUR, secretarias municipais de turismo e a Associação Circuito Turístico das Grutas, para desenvolvimento de produtos específicos, incluindo o Parque Estadual do Sumidouro e região

0 0 0 0 0 0

Estabelecer parcerias de trabalho conjunto com escritórios locais de órgãos estaduais como EMATER e IMA, sobre objetivos específicos 0 0 0 0 0 0

Estabelecer parcerias com associações de escalada e espeleologia para condução dessas atividades no parque 0 0 0 0 0 0

Estabelecer parceria com a COPASA para abastecimento de água e saneamento básico das instalações do parque e entorno 0 0 0 0 0 0

Demandar a atuação de órgãos do SISEMA para as ações de controle ambiental na região 0 0 0 0 0 0 Promover gestões junto aos órgãos competentes para a transferência das instalações de beneficiamento de pedra Lagoa Santa das áreas urbanas de Fidalgo e Quinta do Sumidouro para o vale do córrego Bebedouro

0 0 0 0 0 0

Estabelecer parcerias para o desenvolvimento das atividades em educação ambiental 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 10.000,00 Subtotal 25.900,00 23.900,00 19.900,00 39.900,00 19.900,00 129.500,00

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Recursos Necessários Estimados para Implantação (Valores Expressos em Reais) Programas/Subprogramas Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO - ATIVIDADES /METAS Subprograma de Regularização Fundiária 7.501.000,00 7.501.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 15.005.000,00

Regularizar situação fundiária em 100% da área abrangida pelo Parque Estadual do Sumidouro1 7.500.000 7.500.000 0 0 0 15.000.000,00 Incorporar integralmente a fazenda Samambaia ao Parque Estadual do Sumidouro, com a ampliação de sua área e alteração de seus limites2 0 0 0 0 0 0

Executar o Projeto de Regularização Fundiária 0 0 0 0 0 0 Proceder à aquisição, indenização das posses e sua desocupação3 0 0 0 0 0 0 Acompanhar os processos de desapropriação que estiverem em curso 500 500 500 500 500 2.500,00 Mapear as áreas das propriedades já regularizadas, em processo de regularização, com pendências judiciais e a serem regularizadas 500 500 500 500 500 2.500,00

Estabelecer prioridades de regularização fundiária de acordo com os principais interesses de proteção do parque 0 0 0 0 0 0

Subprograma de Administração e Manutenção 70.000,00 65.000,00 67.000,00 75.000,00 85.000,00 362.000,00

Implantar sistema informatizado de proteção e segurança patrimonial 30.000 25.000 15.000 15.000 10.000 95.000,00 Criar uma agenda de trabalho com base nas orientações deste Plano de Manejo 0 0 0 0 0 0 Qualificar os servidores para exercerem boa administração do parque, focada na sua missão, visão de futuro e objetivos 5.000 5.000 5.000 15.000,00

Empregar pessoal qualificado para recepção e atendimento público nos meios de hospedagem 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 100.000,00 Privilegiar mão-de-obra local, de base familiar, nas contratações de prestações de serviços 0 0 0 0 0 0 Cuidar da manutenção e conservação das instalações e equipamentos 15.000 15.000 15.000 20.000 25.000 90.000,00 Promover gestões junto à prefeitura de Pedro Leopoldo, visando à progressiva desativação da estrada de acesso à MG 10 por Quinta do Sumidouro, por questão de segurança da comunidade local e de fragilização do parque por esta via

0 0 0 0 0 0

Identificar os funcionários do parque com uniformes distintivos 10.000 10.000 12.000 15.000 15.000 62.000,00 Subprograma de Infra-estrutura e Equipamentos 4.003.000,00 988.500,00 581.500,00 493.500,00 434.500,00 6.501.000,00

Implantar o Centro de Visitantes 2.000.000 100.000 100.000 30.000 30.000 2.260.000,00 Implantar o centro receptivo da Gruta da Lapinha 1.500.000 200.000 100.000 50.000 50.000 1.900.000,00 Implantar meio de hospedagem na fazenda Poções 50.000 350.000 10.000 5.000 5.000 420.000,00 Implantar meio de hospedagem na fazenda Girassol 80.000 50.000 50.000 30.000 20.000 230.000,00 Implantar meio de hospedagem na fazenda Chácara 80.000 50.000 30.000 30.000 20.000 210.000,00 Implantar a estrutura administrativa e de apoio operacional 75.000 75.000 50.000 50.000 30.000 280.000,00 Operacionalizar e cuidar da manutenção dos moinhos de fubá da fazenda Samambaia 15.000 10.000 1.000 1.000 1.000 28.000,00 Operacionalizar e cuidar da manutenção dos moinhos de fubá da fazenda do Sobrado 1.000 500 500 500 500 3.000,00 Implantar de programa de coleta seletiva de resíduos sólidos 5.000 1.000 1.000 1.000 1.000 9.000,00

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Implantar meio de hospedagem na fazenda Poço Azul 0 30.000 100.000 100.000 100.000 330.000,00 Implantar meio de hospedagem na fazenda Palestina 0 15.000 25.000 80.000 100.000 220.000,00 Operacionalizar e cuidar da manutenção dos moinhos de fubá da fazenda Poço Azul 0 0 15.000 5.000 1.000 21.000,00 Operacionalizar e cuidar da manutenção do alambique da fazenda Poço Azul 0 0 20.000 10.000 5.000 35.000,00 Adquirir móveis, equipamentos, programas e materiais para a base administrativa e gerencial (conjuntos para escritório e recepção) 20.000 20.000 15.000 15.000 15.000 85.000,00

Mobiliar e equipar as instalações de hospedagem 80.000 30.000 10.000 30.000 20.000 170.000,00 Preparar ambiente de exposição da canoa histórica, resgatada no rio das Velhas, em galpão existente na fazenda Poço Azul 0 0 0 20.000 0 20.000,00

Implantar sistemas informatizados de cadastro e controle de visitantes e hospedagens 5.000 5.000 1.000 1.000 1.000 13.000,00 Implantar sistema de geoprocessamento 10.000 2.000 2.000 1.000 1.000 16.000,00 Implantar sistema eletrônico de vigilância, fiscalização e controle no Centro de Visitantes, receptivo da Lapinha e meios de hospedagem 25.000 10.000 25.000 10.000 10.000 80.000,00

Providenciar projetos de trilhas e a confecção de placas de sinalização 10.000 10.000 5.000 5.000 5.000 35.000,00 Construir aceiros em segmentos estratégicos 10.000 5.000 5.000 5.000 5.000 30.000,00 Adquirir os equipamentos necessários para a fiscalização, monitoramento, Educação Ambiental e outras atividades 5.000 5.000 3.000 2.000 2.000 17.000,00

Remover as cercas internas das antigas propriedades componentes do parque, recolhendo e dispondo adequadamente os materiais em almoxarifado, na Zona de Uso Especial 0 0 0 0 0 0

Demolir e remover entulhos e materiais inservíveis das edificações apontadas para esse fim nas áreas do parque, gerenciando a disposição em local adequado, caso não seja viável a reciclagem em usinas destinadas ao processamento destes materiais e sua reutilização na construção civil

10.000 5.000 5.000 5.000 5.000 30.000,00

Reutilizar os materiais aproveitáveis provenientes da remoção das edificações e cercas, no cercamento de segmentos perimetrais onde este se fizer necessário 0 0 0 0 0 0

Reutilizar estacas e mourões de cerca em novas aplicações rústicas, como mesas e bancos de apoio de trilha ao visitante 0 0 0 0 0 0

Adequar as vias internas e infra-estruturas do parque, segundo a normatização das zonas e diretrizes dos programas de manejo 5.000 3.000 2.000 1.000 1.000 12.000,00

Instalar guaritas de controle de acesso de visitantes nas entradas dos meios de hospedagem, a saber: fazenda Samambaia, fazenda Poço Azul, fazenda Girassol e fazenda do Sobrado 15.000 10.000 5.000 5.000 5.000 40.000,00

Instalar porteiras para controle de acesso aos meios de hospedagem das fazendas Palestina e Poções; na Lapinha: no acesso à rua do Baldo e na entrada do beco de acesso à fazenda do Sobrado; no acesso norte à fazenda Samambaia, na rodovia Lagoa de Santo Antônio - Fidalgo; no acesso aos poços da COPASA, em Fidalgo, junto à lagoa do Sumidouro

2.000 2.000 1.000 1.000 1.000 7.000,00

Subprograma de Recursos Humanos 47.000,00 55.000,00 55.000,00 55.000,00 55.000,00 267.000,00

Contratação de doze guardas-parque 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 75.000,00 Contratação de duas recepcionistas 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 20.000,00 Contratação de quatro agentes de serviços gerais e zeladoria 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 25.000,00 Contratação de dois profissionais de múltiplas habilidades, privilegiando mão-de-obra local 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 17.500,00 Contratação de serviços terceirizados para operacionalização dos meios de hospedagem 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 40.000,00

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Contratação de mão-de-obra local para operacionalização dos moinhos de fubá e alambiques 3.500 3.500 3.500 3.500 3500 17.500,00 Contratação de serviços terceirizados para conservação e limpeza 7.000 7.000 7.000 7.000 7.000 35.000,00 Assistência freqüente de profissional de relações públicas coorporativo 500 500 500 500 500 2.500,00 Assistência freqüente de profissional de turismo coorporativo 500 500 500 500 500 2.500,00 Contratação de curadoria para preparação e montagem dos espaços museográficos 0 8.000 8.000 8.000 8.000 32.000,00 Convênios com associação local de condutores e guias turísticos 0 0 0 0 0 0

Subprograma de Plano de Negócios 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 10.000,00 Estabelecer, através do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Sumidouro, a priorização das ações de programas e projetos apontados pelo Plano de Manejo, que deverão ser objeto de encaminhamento executivo

0 0 0 0 0 0

Relacionar projetos às respectivas fontes potenciais de financiamento e prepará-los para avaliação e aprovação pelas mesmas, segundo suas prioridades de financiamento 0 0 0 0 0 0

Buscar manter sempre o mínimo de dois projetos em operação anualmente 0 0 0 0 0 0 Preparar calendário anual de elaboração de projetos, segundo temas de interesse do parque e as normas das entidades financiadoras 0 0 0 0 0 0

Implementar parcerias para exploração de eco-lojinha anexa ao espaço museográfico do Centro de Visitantes, para comercialização de produtos diversos com a marca do parque 0 0 0 0 0 0

Implementar todo o potencial instalado no Parque Estadual do Sumidouro, para viabilização dos meios de hospedagem, visando à permanência do turista na região 0 0 0 0 0 0

Implementar todo o potencial instalado no Parque Estadual do Sumidouro, para produção artesanal e comercialização de fubá de milho e cachaça com a marca da unidade de conservação

0 0 0 0 0 0

Implementar parcerias com associações locais para operacionalização de atividades de produção artesanal e comercialização de fubá de milho e cachaça com a marca da unidade de conservação

0 0 0 0 0 0

Implementar parcerias com associações locais para produção de doces e produtos tradicionais da culinária local, utilizando frutas, fubá e cachaça colhidos e produzidos no parque 0 0 0 0 0 0

Promover parcerias com EMATER e SESC/SENAC, para treinamento e organização de mão-de-obra, empregando estruturas familiares locais, para valorização e desenvolvimento de produtos locais para a comercialização

0 0 0 0 0 0

Preparar e divulgar relatórios anuais de resultados das atividades do parque, visando à gestão sustentável dos negócios, correção de rumos e planejamento do ano subseqüente 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 10.000,00

Subtotal 11.623.000,00 8.611.500,00 706.500,00 626.500,00 577.500,00 22.145.000,00

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Recursos Necessários Estimados para Implantação (Valores Expressos em Reais) Programas/Subprogramas Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

PROGRAMA DE PESQUISA E MONITORAMENTO ATIVIDADES /METAS Subprograma de Pesquisa 13.000,00 13.000,00 13.000,00 13.000,00 13.000,00 65.000,00

Implementar pelo menos um convênio/projeto no âmbito do programa de Investigação Científica e Pesquisa 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 10.000,00

Implementar pelo menos dois convênios/projetos no âmbito do programa de Investigação Científica e Pesquisa 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 25.000,00 Aprimorar a definição provisória da capacidade de carga do parque, mediante monitoramento da pressão de uso 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 10.000,00

Elaborar diagnóstico do perfil dos visitantes e dos usuários do parque 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 5.000,00 Completar caracterização socioeconômico-histórico-cultural das comunidades envolvidas, bem como, o perfil dos ocupantes da área do entorno 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 10.000,00

Acompanhar os processos de reabilitação ambiental e de sucessão vegetal 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 5.000,00 Articular apoio junto às instituições de fomento à pesquisa para financiamento dos projetos submetidos de interesse da unidade 0 0 0 0 0 0

Informar aos pesquisadores sobre as normas da UC a serem seguidas 0 0 0 0 0 0 Identificar pesquisadores, contatá-los e solicitar aos mesmos a elaboração de projetos de pesquisa específicos inseridos no Programa de Pesquisa 0 0 0 0 0 0

Articular apoio junto às instituições de fomento à pesquisa para financiamento dos projetos submetidos de interesse da unidade 0 0 0 0 0 0

Subprograma de Monitoramento Ecológico 16.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 32.000,00 Elaborar o Plano de Monitoramento 12.000 0 0 0 0 12.000,00 Monitorar a qualidade das águas do parque, inclusive da Zona de Amortecimento 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 10.000,00 Monitorar usos antrópicos na área do parque 500 500 500 500 500 2.500,00 Monitorar a ocupação e o uso dos solos da Zona de Amortecimento 500 500 500 500 500 2.500,00 Monitorar a recuperação das áreas degradadas, principalmente, e das zonas de Recuperação e Uso Temporário 500 500 500 500 500 2.500,00

Monitorar os impactos da visitação (número de visitantes, danos à vegetação, efeitos sobre as trilhas e outros parâmetros a serem estabelecidos) nas Zonas de Uso Intensivo, Extensivo e de Uso Especial. Qualquer sinal de degradação dos recursos naturais ou de alteração no comportamento da fauna, especialmente da avifauna, causado pela visitação deve conduzir a uma diminuição imediata do número de pessoas desenvolvendo atividades, ao mesmo tempo e/ou alteração das normas de visitação

500 500 500 500 500 2.500,00

Subtotal 29.000,00 17.000,00 17.000,00 17.000,00 17.000,00 97.000,00

Total Geral 12.260.900,00 9.154.400,00 1.454.400,00 1.359.900,00 1.097.900,00 25.327.500,00

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4.6.5. Programa de Pesquisa e Monitoramento Este programa está relacionado aos estudos, pesquisas científicas e ao monitoramento ambiental a serem desenvolvidos no Parque Estadual do Sumidouro, que subsidiem preferencialmente o manejo e a proteção ambiental. Suas atividades e normas devem orientar as áreas temáticas das investigações científicas e os pesquisadores, visando obter os conhecimentos necessários ao melhor manejo do parque. 4.6.5.1. Subprograma de Pesquisa O objetivo deste subprograma é conhecer melhor e de forma progressiva os recursos naturais e culturais da unidade de conservação e proporcionar subsídios para o detalhamento, cada vez maior, do manejo da mesma. Neste subprograma foram sugeridas pesquisas que visam ampliar os conhecimentos já adquiridos bem como iniciar estudos em áreas ainda carentes. As pesquisas na UC serão mais facilmente efetivadas se houver a participação de pesquisadores e instituições científicas no detalhamento dos projetos. Portanto, para a condução das atividades recomenda-se a formação de uma Comissão Técnica. Para a realização deste subprograma devem-se adotar estratégias de captação e administração de recursos, previstas no Programa de Operacionalização. Objetivo Aumentar o conhecimento sobre o patrimônio histórico-cultural, a estrutura dos ambientes cársticos e os recursos naturais e parâmetros de utilização do Parque Estadual do Sumidouro, visando sua proteção, interpretação e manejo. Resultados esperados Dinamizar os programas de manejo do parque; Implantar centro de pesquisa e estudos integrados do carste; Ampliar conhecimentos sobre recursos de fauna e flora e de recuperação ambiental; Recomendações de manejo com base científica; Permitir revisões bem fundamentadas do plano de manejo. Pesquisas básicas Implementar pelo menos um convênio/projeto no âmbito do programa de Investigação

Científica e Pesquisa no primeiro ano; Implementar pelo menos dois convênios/projetos no âmbito do programa de

Investigação Científica e Pesquisa no segundo ano; Ampliar e aprofundar conhecimentos sobre a dinâmica do carste na região do parque; Desenvolver linhas de pesquisa em espeleologia e endocarste; Priorizar estudos de cavidades com interesse em aproveitamento turístico, visando seu

plano de manejo;

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Promover continuidade dos estudos arqueológicos e paleontológicos no parque e região; Priorizar pesquisas sobre processo de musealização do Parque Estadual do Sumidouro; Implementar sistema de informações geográficas do Parque Estadual do Sumidouro,

incrementando banco de dados pluri-temático georreferenciado; Detalhar mapas temáticos com resultados de novas pesquisas e registros de

ocorrências; Pesquisar a estrutura das comunidades de aves e sua dinâmica populacional; Realizar inventários quali-quantitativos, áreas relevantes para reprodução, alimentação e

manutenção da fauna; Promover pesquisas sobre os casos de esquistossomose e níveis de infestação da lagoa

do Sumidouro e represa da Samambaia e meios de controle e eliminação; Regulamentar as pesquisas com flebótomos realizadas pela Fundação Osvaldo Cruz; Promover pesquisa sobre técnicas de reabilitação ambiental e substituição de

pastagens; Elaborar modelo ecológico para o parque de forma a prever impactos decorrentes de

variações ambientais naturais ou induzidas pelo manejo. Diretrizes, atividades e normas Aprimorar a definição provisória da capacidade de carga do parque, mediante

monitoramento da pressão de uso; Elaborar diagnóstico do perfil dos visitantes e dos usuários do parque; Completar caracterização socioeconômico-histórico-cultural das comunidades

envolvidas, bem como, o perfil dos ocupantes da área do entorno; Acompanhar os processos de reabilitação ambiental e de sucessão vegetal; Articular apoio junto às instituições de fomento à pesquisa para financiamento dos

projetos submetidos de interesse da unidade; Informar aos pesquisadores sobre as normas da UC a serem seguidas; Identificar pesquisadores, contatá-los e solicitar aos mesmos a elaboração de projetos

de pesquisa específicos inseridos no Programa de Pesquisa; Articular apoio junto às instituições de fomento à pesquisa para financiamento dos

projetos submetidos de interesse da unidade. Requisitos Uma Câmara Técnica no Conselho Gestor para ser coordenadora da execução dos

Subprogramas de Monitoramento Ambiental, Controle Ambiental e Manejo dos Recursos;

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Fontes financiadoras identificadas e acionadas; Capacitação do pessoal da UC para apoiar o desempenho das atividades deste

subprograma. 4.6.5.2. Subprograma de Monitoramento Ecológico Este subprograma tem por objetivo o registro e a avaliação dos resultados de qualquer alteração natural ou induzida através do acompanhamento da evolução dos recursos da UC. Inclui-se aí, o acompanhamento da regeneração de áreas degradadas bem como o monitoramento como: administração, fiscalização, manutenção visitação, e pesquisa. Objetivo Iniciar o monitoramento da área do parque de modo que todas as modificações que lá ocorram sejam conhecidas, fornecendo subsídios para que medidas de controle possam ser empregadas. Resultados esperados Conhecimento sobre processos impactantes que estejam afetando o parque,

possibilitando manejo adequado e subsídios às ações de fiscalização e controle. Revisão fundamentada do plano de manejo. Diretrizes, atividades e normas Elaborar o Plano de Monitoramento; Monitorar a qualidade das águas do parque, inclusive da Zona de Amortecimento; Monitorar usos antrópicos na área do parque; Monitorar a ocupação e o uso dos solos da Zona de Amortecimento; Monitorar os impactos da visitação (número de visitantes, danos à vegetação, efeitos

sobre as trilhas e outros parâmetros a serem estabelecidos) nas Zonas de Uso Intensivo, Extensivo e de Uso Especial. Qualquer sinal de degradação dos recursos naturais ou de alteração no comportamento da fauna, especialmente da avifauna, causado pela visitação deve conduzir a uma diminuição imediata do número de pessoas desenvolvendo atividades, ao mesmo tempo e/ou alteração das normas de visitação;

Monitorar a recuperação das áreas degradadas, principalmente, e das zonas de

Recuperação e Uso Temporário. Requisitos Coordenação técnica e gerencial; Recursos humanos capacitados para executar o monitoramento; Convênios de cooperação com instituições afins; Equipamentos e infra-estrutura necessários.

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