parque do almourol
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Tiragem: 8500
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
Pág: 12
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Área: 27,76 x 32,70 cm²
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O parque de escultura con-temporânea de Vila Nova da Barquinha só será inaugura-do no próximo dia 7, mas esta segunda-feira os jornalistas tiveram a oportunidade de fazer uma visita guiada e o privilégio de ouvir os artistas representados falarem das suas obras.
Pela primeira vez em Portu-gal, existe um parque de escul-tura onde se reúnem obras dos artistas mais representativos da escultura contemporânea portuguesa. O parque conta com 11 esculturas dos mais conceituados artistas portu-gueses e pretende transfor-mar a Barquinha num polo de atração turística e cultural no país.
A visita percorreu uma a
Parque de esculturas mete a Barquinha no mapa da arte
Pela primeira vez em Portugal, existe um parque de escultura onde se reúnem obras dos artistas mais representativos da escultura contemporânea portuguesa.
“Nesta casa, todo o interior são degraus, uma escapatória para o céu...” Zulmiro de Carvalho concebeu uma escultura que “enaltece a horizontaliudade do rio Tejo”. -
O comissário artístico do Parque João Pinharanda dis-se que a escolha dos artistas representados partiu da ideia de criar um percurso históri-co, cobrindo autores e obras cujo trabalho se desenvolveu
da década de 60 até à atualida-de, e como a história não para no futuro poderemos vir a ter outras obras aqui no parque”. Para já, o parque integra obras de Alberto Carneiro, Ângela Ferreira, Carlos Nogueira, Cristina Ataíde, Fernanda Fragateiro, Joana Vasconce-los, José Pedro Croft, Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes, Xana e Zulmiro de Carvalho. À exceção de Carlos Nogueira,
uma, todas as obras repre-sentadas no parque, com os artistas a explicarem as suas obras aos jornalistas. Joana Vasconcelos, que fez furor com a recente exposi-ção no Palácio de Versalhes, em Paris, sublinha que “este é o primeiro projeto de arte pública que há no país, pelo que é para mim um statement fi car associada a este projeto maravilhoso com uma peça que é para mim emblemática”. A artista recordou que esta peça foi concebida, há 17 anos, para a sua primeira instalação de arte pública, nos jardins da Casa de Serralves, tendo sido destruída após a exposição. “É pois uma peça pela qual tenho especial carinho”, disse Joana Vasconcelos, explicando que “as duas peças são inspiradas nas pérgulas, coretos e cara-manchões, locais acolhedores onde as pessoas podem des-cansar durante o passeio no jardim”.
Em comum, todos os artis-tas disseram que conceberam as suas obras tendo em con-ta o espaço deste parque e a sua proximidade ao rio Tejo na conceção das suas obras. Alberto Carneiro concebeu o conjunto escultórico “sobre a fl oresta” com 33 elementos verticais em granito e bronze e outras tantas lajes com pala-vras gravadas no chão.
Angela Ferreira criou a escultura de um pivot, “ins-
trumento de rega muito vultar nesta região do Ribatejo, aqui transformado em brinquedo no espaço público”, Cristina Ataide criou uma escultura à imagem de uma merujona, arte de pesca usada no rio Tejo, “uma espécie de bola onde se pode entrar, usar e usufruir, caraterísticas que permitem concentrar nela todos os atributos de uma escultura pública”.
Fernanda Fragateiro apre-senta uma escultura formada por um conjunto de vigas em betão com o título “concrete poem, uma instalação que é ativada pelas pessoas”.
José Pedro Croft criou um conjunto de quatro “estelas de aço polido que funcionam com duplos dos enormes choupos da margem do rio”.
Pedro Cabrita Reis escolheu o tema do castelo para criar uma construção formada por esteios de granito, que “remete para a memória do vizinho castelo de Almourol”. Rui Chafes criou um “contra-mundo, escultura que evoca uma couraça que se encerra sobre si própria, um animal que se isola do mundo e que anseia ser encoberta pelo canavial da margem do rio”. Xana concebeu uma “casa no céu”, inspirada no facto des-ta região sofrer as cheias do Tejo, que obrigam as pessoas a procurar refúgio nos pisos superiores das habitações.
João Baptista
esculturas de grandes dimensões formam este museu ao ar livre da escultura contemporânea portuguesa. O projeto da Câmara da Barquinha demorou dois anos a tornar-se uma realidade, conta com o apoio da Fundação EDP e um fi nanciamento de 80% de fundos comunitários.
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Tiragem: 8500
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
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todos estes artistas estiveram presentes neste encontro com os jornalistas e falaram das suas obras.
As obras localizam-se nos sete hectares do Barquinha Parque, Prémio Nacional de Arquitetura Paisagista 2007 na categoria “Espaços Exterio-res de Uso Público”, da autoria da dupla de Arquitetos Paisa-gistas – Hipólito Bettencourt e Joana Sena Rego.
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02 Joana Vasconcelos.
03 Cristina Ataíde.
04 Rui Chafes.
. A Câmara de Vila Nova da Barquinha investiu cerca de 2,2 milhões de euros no Parque de Escultura Contemporânea ao ar livre.
. A inauguração do parque de escultura contemporânea Almourol, em Vila Nova da Barquinha, está marcada para dia 6 de Julho pelas 19h00, em cerimónia presidida pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
. O projeto é fi nanciado a 80% pelo Programa Operacional da região Centro e conta ainda com o apoio mecenático da Fundação EDP.
Um projeto pioneiro em Portugal
PTS.
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05 Alberto Carneiro.
06 Pedro Cabrita Reis.
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01 Foto de família: os artistas representados no parque, com o presidente da Câmara da Barquinha Vítor Pombeiro, o diretor cultural da Fundação EDP José Manuel dos Santos e o comissário do parque João Pinharanda.
Veja o vídeo e as
fotografi as em
www.oribatejo.pt
07 Fernanda Fragateiro
Tiragem: 8500
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
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Área: 26,45 x 17,40 cm²
Corte: 3 de 3ID: 42547950 28-06-2012€0,80 // 28 de junho 2012 // Semanário // Ano XXVII // N.º 1391 Diretor Joaquim Duarte
Joana Vasconcelos, depois da exposição no palácio de Versalhes, veio à Barquinha inaugurar a sua peça escultórica com mais 10 artistas de dimensão internacional.PÁGS. 12-13
Joana Vasconcelos depois da exposição
De Versalhes
à Barquinha,
um lugar de
peregrinação
artística