parÓquias de castanheiro do sul, espinhosa, … · acesas e preparados para a grande parusia. ......

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PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES N.º 28 DEZEMBRO 2012 ANO 8 EDITORIAL Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net Caros paroquianos e amigos. Em primeiro lugar, manifesto a mi- nha alegria pela preocupação manifesta- da por muitos paroquianos pela ausência do PARTILHAR. Como sabem, no verão passado, o PARTILHAR não foi publicado. Este facto deveu-se à minha ausência em Moçambique e ao muito trabalho en- contrado no dia-a-dia. Mas ei-lo novamente em vossas casas para poder ler, refletir e partilhar. Chegamos até vós em pleno tempo de Advento. Advento, é a vinda do Senhor, já começada. Tempo que leva o cris- tão a não ficar preso àquilo que passou, mas Àquele que virá. O nosso olhar deve estar voltado para o Senhor que vem. Nes- te mistério do Advento precisamos ter uma posi- ção ativa diante do Senhor e em preparação para Cristo fazer parte da nossa vida e vir ao nosso encontro. Por isso, este tempo é de penitência, mas com alegria predominante e não tristeza. Com a espiritualidade da esperança. Tempo de vigilância com lâmpadas acesas e preparados para a grande parusia. O tempo do Advento possui dupla característica: sendo tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos”. O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança. Esperança na re- novação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna. Esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições. O Advento impulsiona-nos a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão. O Advento começa quatro domingos antes do Natal e marca o início do Ano Litúrgico. No seu início, os textos litúrgicos referem-se à segunda vinda de Cristo, mas logo, com mais ênfase a partir de 17 de Dezembro, pas- sam à preparação imediata de sua vinda na carne, seu nascimento em Belém. É a celebração do verdadeiro Natal. Todos os celebradores do Natal, ou pelo menos, quase todos, deixaram-se enredar por toda a tradição que é suposta en- volver o mesmo, tornando todos os passos verdadeiros rituais, monopolizando to- das as horas da noite para fazerem, imperativamente, a coisa certa na hora certa. A hora de abrir os presen- tes, a altura em que se come o bacalhau, entre outras, são regras que parece que jamais poderão ser violadas. Claro, que o erro, não está em abrir os presentes, nem tão pouco em comer o bacalhau, mas o erro reside, exatamente, quando as pessoas deixaram que a tradição abafasse o verdadeiro sentido de Natal, ligando a tudo e a todos, menos a JESUS. O verdadeiro significado do Natal é a celebração do nascimento de Jesus, a Sua vinda até nós, como Salva- dor. Deixemo-nos levar e imbuir por este verdadeiro ambiente e espírito natalício. NATAL é o nascimento do Menino Jesus. É tempo de Paz…Esperança…Amor. Desejo que este Natal seja mais um momento em que as pessoas acreditem que vale a pena viver um ANO NOVO cheio de ESPERNAÇA! P.e Amadeu Castro

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PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES

N.º 28 DEZEMBRO 2012 ANO 8

ED

ITO

RIA

L

Consulte o Jornal Par tilhar ON-LINE em www.trevoes.net

Caros paroquianos e amigos.

Em primeiro lugar, manifesto a mi-nha alegria pela preocupação manifesta-da por muitos paroquianos pela ausência do PARTILHAR.

Como sabem, no verão passado, o PARTILHAR não foi publicado. Este facto deveu-se à minha ausência em Moçambique e ao muito trabalho en-contrado no dia-a-dia. Mas ei-lo novamente em vossas casas para poder ler, refl etir e partilhar.

Chegamos até vós em pleno tempo de Advento. Advento, é a vinda do Senhor, já começada. Tempo que leva o cris-tão a não ficar preso àquilo que passou, mas Àquele que virá. O nosso olhar deve estar voltado para o Senhor que vem. Nes-te mistério do Advento precisamos ter uma posi-ção ativa diante do Senhor e em preparação para Cristo fazer parte da nossa vida e vir ao nosso encontro. Por isso, este tempo é de penitência, mas com alegria predominante e não tristeza. Com a espiritualidade da esperança. Tempo de vigilância com lâmpadas acesas e preparados para a grande parusia.

O tempo do Advento possui dupla característica: sendo tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fi m dos tempos”.

O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança. Esperança na re-novação de todas as coisas, na libertação das nossas

misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna. Esperança que nos forma na paciência diante das difi culdades e tribulações da vida, diante das perseguições.

O Advento impulsiona-nos a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.

O Advento começa quatro domingos antes do Natal e marca o início do Ano Litúrgico. No seu início, os textos litúrgicos referem-se à segunda vinda de Cristo, mas logo, com mais ênfase a partir de 17 de Dezembro, pas-

sam à preparação imediata de sua vinda na carne, seu nascimento em Belém. É a celebração

do verdadeiro Natal.Todos os celebradores do Natal,

ou pelo menos, quase todos, deixaram-se enredar por toda

a tradição que é suposta en-volver o mesmo, tornando todos os passos verdadeiros rituais, monopolizando to-das as horas da noite para fazerem, imperativamente, a coisa certa na hora certa. A hora de abrir os presen-

tes, a altura em que se come o bacalhau, entre outras, são

regras que parece que jamais poderão ser violadas.Claro, que o erro, não está em

abrir os presentes, nem tão pouco em comer o bacalhau, mas o erro reside,

exa tamente, quando as pessoas deixaram que a tradição abafasse o verdadeiro sentido de Natal, ligando a tudo e a todos, menos a JESUS.

O verdadeiro signifi cado do Natal é a celebração do nascimento de Jesus, a Sua vinda até nós, como Salva-dor. Deixemo-nos levar e imbuir por este verdadeiro ambiente e espírito natalício.

NATAL é o nascimento do Menino Jesus. É tempo de Paz…Esperança…Amor.

Desejo que este Natal seja mais um momento em que as pessoas acreditem que vale a pena viver um ANO NOVO cheio de ESPERNAÇA!

P.e Amadeu Castro

contrado no dia-a-dia. Mas ei-lo novamente em vossas casas para poder ler, refl etir

Chegamos até vós em pleno tempo de Advento.

Senhor, já começada.

sam à preparação imediata de sua vinda na carne, seu nascimento em Belém. É a celebração

do verdadeiro Natal.

ou pelo menos, quase todos, deixaram-se enredar por toda

a tradição que é suposta en-volver o mesmo, tornando todos os passos verdadeiros rituais, monopolizando to-

contrado no dia-a-dia. Mas ei-lo novamente em vossas casas para poder ler, refl etir

Chegamos até vós em pleno tempo de Advento. Advento, é a vinda do Senhor, já começada.

sam à preparação imediata de sua vinda na carne, seu nascimento em Belém. É a celebração

do verdadeiro Natal.

ou pelo menos, quase todos, deixaram-se enredar por toda

a tradição que é suposta en-volver o mesmo, tornando todos os passos verdadeiros rituais, monopolizando to-das as horas da noite para

a coisa certa na hora certa.

contrado no dia-a-dia. Mas ei-lo novamente em vossas casas para poder ler, refl etir

Chegamos até vós em pleno tempo de Advento. Advento, é a vinda do Senhor, já começada.

sam à preparação imediata de sua vinda na carne, seu nascimento em Belém. É a celebração

do verdadeiro Natal.

ou pelo menos, quase todos, deixaram-se enredar por toda

a tradição que é suposta en-volver o mesmo, tornando todos os passos verdadeiros rituais, monopolizando to-

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No mês de Outubro iniciamos, nas nossas comunidades, mais um ano de catequese.

A catequese é fundamental na iniciação cristã e está estreitamente ligada aos sacramentos de iniciação cristã, de modo particular ao baptis-mo – Sacramento de Fé.

A catequese, que tem como fi-nalidade fazer com que alguém se ponha, não apenas em contacto, mas em comunhão, em intimidade com Jesus Cristo, está ao serviço da Pa-lavra, da transmissão da Revelação. Esta é sempre um dom gratuito de Deus, no qual Ele se dá a conhecer à Humanidade, lhe mostra o Seu mistério, convidando cada pessoa a uma relação pessoal de Amizade com Deus - o Deus que quer sal-var o mundo e todas as pessoas. Esse Deus é dado a conhecer na catequese. A Sua vida por palavras, milagres e gestos! Cristo é o cen-tro da catequese e, conhecendo-o, passamos a amá-lo, pois o AMOR é o caminho da nossa salvação. Por isso, devemos orar com simplicida-de, reconhecendo e aceitando a Sua vontade acima de tudo pois Ele é o nosso Salvador.

Importância da Catequese

A catequese foi sempre conside-rada pela Igreja como uma das suas tarefas primordiais, porque Cristo ressuscitado, antes de voltar para o Pai, deu aos Apóstolos uma última ordem: fazer discípulos de todas as nações e ensinar-lhes a observar tudo aquilo que lhes tinha mandado. Deste modo lhes confiava Cristo a missão e o poder de anunciar aos homens aquilo que eles próprios tinham ouvido do Verbo da Vida, visto com os seus olhos, contempla-do e tocado com as suas mãos. Ao mesmo tempo, confiava-lhes ainda a missão e o poder de explicar com

Eis as crianças que este ano frequentam a catequese nas nossas paróquias:Castanheiro do SulBruno Gabriel Cardoso MouraPedro Fonseca SalgueiroFlávio José Joaquim Vilas BoasLuciana Cristina Monteiro LopesGonçalo Dinis Penela Lopes Agostinho Amaral dos Santos Cardoso Simão dos Santos GuedesBernardo Fonseca MonteiroGabriel Barradas Bezelga Tiago José Lopes Barradas Américo Augusto Garcia Costa Catarina Isabel Alves Duarte Leonardo Jorge Monteiro Lopes Virgínia Raquel Rodrigues Guedes Leonardo Miguel Lopes Figueiredo Fabiano Fonseca Monteiro Renato de Jesus Vilas Boas Marcelo Dinis Bezelga Vilas Boas João Filipe Vital Santos Mariana Lemos Caseiro

PereiroIsaura Maria Apolinário Craveiro Santos Francisco Tomás Amaral Juliana Augusto Saraiva

Ana Rita Augusto Pacheco VicenteAntónio Manuel dos Santos CostaBeatriz Alexandra Bastos MartinhoPedro Alexandre Coelho SobralCláudia Isabel Pinto da Costa AfonsoDiogo Filipe Leal RamosAna Isabel Gomes SilvaRafael Costa Ferreira SalgueiroSofia Raquel Castro TavaresDiana Filipa Thiel SequeiraRafael Santos SimãoHugo Edgar Santos Almeida

Várzea de TrevõesPedro Eduardo Guerra Vilas BoasLuís Filipe Beselga Vilas BoasPaulo André Beselga Vilas BoasAndreia Filipa Beselga Vilas BoasSara Filipa Fidalgo AugustoAntónio Carlos Andrade de Seves TojalMariana Brites Aguiar NevesInês Brites Aguiar NevesRita Alexandra Garrido CostaJorge Daniel Andrade BentoDiana Maria Vilas Boas SantosRodrigo Almeida Bento

Ana Sofia Augusto VilarFátima Catarina Saraiva Santos Gabriela Augusto Ferreira Maria Carolina Augusto SaraivaMargarida Anunciação Caulino João Pedro Augusto Sarariva Carina Tomás Amaral Leandro Ferreira de Oliveira Daniel Alexandre Saraiva Santos

TrevõesFilipa Isabel Magalhães MarquesCarlota Catarino dos SantosLuís Miguel Diogo SilvaMatilde da Silva MarquesBárbara Carneiro PiresDaniel Alexandre Thiel SequeiraHugo Alexandre Brilhante MourãoNuno Costa Ferreira SalgueiroRicardo Augusto PachecoSoraia Rafaela Gabriel AmaroMafalda Sofia Cristino FidalgoBernardo Brilhante MourãoJosé Pedro Magalhães MarquesBeatriz dos Santos AmaroHenrique Manuel do Castro Andrade

autoridade aquilo que Ele lhes tinha ensinado, as suas palavras e os seus atos, os seus sinais e os seus man-damentos. E dava-lhes o Espírito Santo, para realizar tal missão.

Bem depressa se começou a cha-mar catequese ao conjunto dos es-forços envidados na Igreja para fazer discípulos, para ajudar os homens a acreditar que Jesus é o Filho de Deus, a fim de que, mediante a fé, tenham a vida em Seu nome, para os educar e instruir quanto a esta vida e assim edificar o Corpo de Cristo. A Igreja nunca cessou de consagrar a tudo isto as suas energias.

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TREVÕES

Festa S. Paio e Santa Rita - Ano 2012Apresentação de Contas

mordomos para 2013

Casados:Rui Pedro Gomes AmaroLuís Miguel Quadrado PiresJorge Manuel FigueiredoRui Miguel Catarino SilvaJosé Guilherme VicenteManuel Alfredo Anunciação AlmeidaAntónio Augusto Marques SilvaLuís Manuel Catarino SilvaManuel António Augusto CostaAntónio Pinto RodriguesJoão Batista PereiraManuel António Lino Caramelo

Solteiros:José Carlos Santos NascimentoJoão Paulo SilvaTiago João Coelho SilvaAndré Marques PereiraAntónio Alexandre Lino Santos

dESPESASConjunto (COSTA RICA) ............................................................... 1400.00 €Conjunto (R.J.B.) ............................................................................. 1300.00 € Conjunto (VITOR PICA) .................................................................. 400.00 €Conjunto (SÉRGIO LOPES) ............................................................. 400.00 €Fogo ..................................................................................................1150.00 €Flores dos Andores ............................................................................ 450.00 €Licenças da Festa ............................................................................... 985.00 €Despesas (Bar) ................................................................................. 3877.00 €Alimentação ....................................................................................... 750.00 €Outras Despesas ................................................................................. 550.00 €Total ...............................................................................................11.262,00 €

LUCRoSOfertas do povo ............................................................................... 4294.50 €Outras Ofertas .................................................................................... 732.50 €Patrocínios ........................................................................................ 1280.00 €Lucros (Bar) .................................................................................... 5.035.00 €Total ...............................................................................................11.342.00 €Banda Musical (oferta da Câmara Municipal)

SALdo PoSiTiVo - 80.00 €

O saldo foi entregue à Fábrica da Igreja Paroquial de Trevões

CONTO DE NATAL

Era uma vez um pequeno abe-to que tinha crescido na floresta. Durante quase todo o ano os seus vizinhos troçavam dele.

- És tão pequeno! - disse-lhe o enorme cedro.

- Nem sequer podes dar sombra! - troçou o carvalho de ramos fortes e copa larga.

- Tens agulhas em vez de folhas! - disse-lhe o plátano.

Uma certa noite, o pequeno abeto olhou para a estrela mais brilhante que havia no céu e fez-lhe um pedido:

- Estrela cintilante, faz com que eu seja uma verdadeira árvore!

Mas na manhã do dia seguinte o abeto continuava a ser ainda uma árvore pequena.

O tempo foi passando. Estava mesmo a chegar o Inverno e tam-bém o Natal. Os vizinhos do pe-

queno abeto - o cedro, o carvalho e o plátano - há muito tempo que ti-nham adormecido no longo sono de Inverno, todos despidos de folhas. Pareciam mortos! Só o abeto estava desperto no silêncio da fl oresta!

De repente, ouviu barulho. Eram três crianças que se aproximavam,

acompanhadas por um adulto. - Ora aqui está a árvore que vamos

enfeitar este ano! - disse o senhor. - É tão lindo! - disse uma das

crianças, colocando-lhe uma estrela na cabeça.

- É tão bem feito! - disse outra criança, enfeitando-o com um fio de Natal.

- Tem umas folhas tão fi ninhas! - disse a terceira criança, colocando--lhe uma linda e brilhante bola de Natal.

Depois de o terem enfeitado, os quatro amigos afastaram-se e sorriram.

- Está lindo, não está? - perguntou o senhor. E todos concordaram com ele e sorriram ainda mais. O abeto, muito satisfeito e mesmo sabendo que os humanos não conseguiam ver, sorriu também.

Autor Desconhecido

O pequeno abeto

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RECEiTASPeditório ao povo ...............................................................................3370.00€Patrocínios ............................................................................................960.00€Leilão .................................................................................................1050.00€Bar ......................................................................................................2655.42€Flores e Andores ..................................................................................734.00€Eventos ...............................................................................................1394.73€Barraqueiros .........................................................................................130.00€Fitas ......................................................................................................150.00€Rifas + Cabazes ...................................................................................315.00€ToTAL ...........................................................................................10.759,15€

dESPESASDespesa Comissão 2010/2011 ..........................................................1.505.00€Grupo INEMM .................................................................................1.250.00€Grupo INOVAÇÃO 3 .......................................................................1.250.00€Grupo MC ............................................................................................400.00€Acordeonista ........................................................................................350.00€Fogo de Artífi cio ................................................................................1500.00€Serviços Gráfi cos .................................................................................214.65€Direitos de Autores ..............................................................................199.26€GNR .....................................................................................................105.20€Seguro ..................................................................................................120.00€Licença ...................................................................................................46.00€Jantares de Grupo ................................................................................220.00€Andores ................................................................................................194.00€Despesas de Eventos ............................................................................827.64€Bebidas ...............................................................................................1542.21€Aluguer de Palco ...................................................................................150.00Outras Despesas ...................................................................................602.75€ToTAL ...........................................................................................10.476.71€

Banda de Música – Oferta do Município de São João da PesqueiraTotal das Receitas ...........................................................................10.759.15€Total das Despesas ..........................................................................10.476.71€Saldo Positivo ......................................................................................282.44€Saldo em Caixa ....................................................................................484.00€Saldo Final ..........................................................................................766.44€

O Saldo foi entregue à Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Casta-nheiro do Sul

mordomos para 2013– José Manuel Guedes Vilas Boas– João Paulo Olaio Cruz– Sérgio Gil Guedes Figueiredo– Fernando António Olaio Cruz– Pedro Inácio Lopes– Bruno Inácio Lopes

CASTANHEIRO DO SUL

Festa de Santa Cruz - Ano 2012Apresentação de Contas

– Sabem porque é que as ár-vores de Natal têm um anjinho em cima? É uma longa historia ... Na véspera de um destes Natais, o Pai Natal estava muito afl ito por-que ainda não tinha embrulhado as prendas todas, tinha uma rena coxa e outra constipada. Desespe-rado foi beber um copo, chega à adega e não havia nada. Voltou à cozinha para comer alguma coisa e os ratos tinham comido tudo. Para alegrar-lhe a vida, a mulher avisou-o que a sogra ia passar o Natal com eles. No meio do de-sespero, tocam-lhe à porta. Com a pressa de abrir a porta, tropeça e amassa a cara toda, começando a sangrar. Abre a porta neste lindo estado e aparece-lhe um anjinho dizendo com uma voz angelical: - Olá Pai Natal! Boas Festas! Venho visitar-te nesta quadra tão feliz, cheia de paz e amor. Trago-te aqui esta árvore de natal. Onde é que queres que a meta?

– Estavam uns garotos a brin-car no pátio da igrejas por alturas do Natal. Até que um deles sem querer esbarra num dos bonecos do presépio e parte-o. Passado um bocado chega o padre: - Quem é que partiu o pastor? Todos fi cam muito calados até que depois de muita insistência o culpado se acusa. - Então tens de pagar o estrago. - Eu não tenho dinheiro senhor padre. - Então paga o teu pai. - Eu não tenho pai. - Paga a tua mãe! - Também não tenho mãe... - Então não tens ninguém? És sozinho no mundo? - Não! Eu tenho uma irmã mais velha. - Pronto paga ela. - Ela também não pode pagar, não tem dinheiro. É freira. - Não se diz freira; diz-se esposa de Cristo. - Ah, então o meu cunhado que pague!...

RIR FAZ BEM ÀS RUGAS...

ANEDOTAS SOBRE O NATAL

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dESPESAS:Bombeiros ........................................................................................... 185.00 €Seguro ................................................................................................. 120.00 €Direitos de Autor ................................................................................ 220.00 €Cartazes ............................................................................................... 130.00 €Aparelho TDT ..................................................................................... 110.00 €GNR .................................................................................................... 105.00 €Porco no Espeto .................................................................................. 610.00 €Grupos Musicais:MC ...................................................................................................... 900.00 €XCA ................................................................................................. 1.500,00 €BANDA JOVEM ............................................................................. 1.600,00 €Paulo Star ............................................................................................ 350.00 €Banda de Música ............................................................................. 1.750,00 €Pequeno-almoço da Banda ................................................................. 100.00 €Jantares dos Músicos e dos Grupos .................................................. 380.00 €Bebidas dos Músicos e dos Grupos ................................................... 320.00 €Padaria ................................................................................................. 100.00 €Limpezas ............................................................................................. 120.00 €Fogo ................................................................................................. 2.000,00 €Montagem da Iluminação ................................................................... 180.00 €Jantar Convívio da Comissão ............................................................. 150.00 €Outras Despesas .................................................................................. 190.00 €ToTAL .......................................................................................... 11.120,00 €

RECEiTAS:Peditório ........................................................................................... 6.015,00 €Patrocínios ........................................................................................ 2.165,00 €Andores ............................................................................................... 215.00 €Pino ao GALO .................................................................................... 160.00 €Leilões .............................................................................................. 1.225,00 €Bar .................................................................................................... 2.740,00 €ToTAL .......................................................................................... 12.520,00 €

SALdo PoSiTiVo: 1.400,00€Saldo para a realização da festa de Nossa Senhora da Conceição, (padroeira da nossa paróquia) e o restante entregue à Fábrica da Igreja Paroquial da Espinhosa.

ESPINHOSA

Festa Senhor dos A flitos - Ano 2012Apresentação de Contas

mordomos para 2013

Residentes

– Zé Cruz– Rui Azevedo– Zé Zeferino– Armando Frade– António Ramos– António Vilela

Emigrantes

– Jorge Frade– Paulo Mesquita– Kevin Fernandes– Amadeu Pádua– Sérgio Lopes Barros– Zé Santa Marta– Roger Lopes– João Carlos Pádua– Fernando Nascimento– Fábio Meireles– Arménio Costa– Zé Pádua

meninas

– Liliana Correia– Cátia Marques– Ana Cruz– Alexandra Barros– Vanessa Pádua

– A árvore de Natal foi criada na Alemanha e tratava-se de um pinhei-ro enfeitado com maçãs. O primeiro registro sobre a montagem de uma árvore de Natal, no entanto, vem da Letônia, em 1510.

– Afinal, em que dia devemos montar a árvore de Natal? E quando

devemos desmontá-la? A tradição diz que a árvore deve ser montada em 6 de dezembro, dia de São Nicolau, e desmontada em 7 de janeiro, depois do Dia de Reis.

– O hábito de comer peru no Na-tal surgiu em Plymouth, Massachus-sets, Estados Unidos, em 1621.

Devido ao calor no hemisfério sul nessa época do ano, os sul--africanos realizam a ceia de Natal ao ar livre, normalmente no quintal de casa.

Aliás, você sabia que na Áus-tralia (também por causa do forte calor), é comum comemorar o Natal na praia.

Curiosidades sobre o Natal

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Caminhada que as nossas comunidades fizeram no tempo de Advento

O tempo do Advento é para todos os cristãos o início de um novo ano litúrgico. Nestes quatro domingos, somos convidados a caminhar numa atitude de vigilância, de oração, de conversão e de abertura para ouvir e acolher a pa-lavra de Deus, preparando-nos para a celebração do nascimento de Jesus Cristo. Mas também é um tempo de alegria e esperança na vivência do mistério da encarnação de Deus que veio para nos salvar.

Apesar de sermos crianças, propomo-nos viver esta caminhada em comunhão com todas as crianças da Ásia, vítimas da fome e que ainda não conhecem Jesus, o nosso grande amigo.

A Luz, símbolo deste tempo do Advento, vai ajudar-nos a iluminar o nosso caminho para mais facilmente en-contrarmos o nosso amigo Jesus e O levarmos aos outros meninos e meninas para que também eles se tornem seus amigos.

casa acolhedora na qual também haja espaço para Ti e para todos. Torna--nos capazes de olhar com simpatia cada pessoa que encontremos para que, através da nossa amizade, possa reconhecer-Te como o amigo mais precioso do mundo.

Cântico

4.º domingo

Neste quarto e último domingo, colocamos uma vela de cor verde que simboliza o verde que encon-tramos na natureza, em toda a sua diversidade e nas tonalidades. Verde da esperança para sermos capazes de acolher-Te.

Agradecemos-Te Senhor porque simplesmente nos escolheste e nos enviaste pelo mundo a falar de Ti. Agradecemos-te porque nos amas e nos fazes sentir amados. Todos confiamos em Ti. Ajuda-nos a ouvir, a estar com as pessoas a fim de que elas possam ver-Te refletido em nós.

CânticoAcendemos hoje a última velaPois logo o Emanuel vai chegar.Com Maria, Todos juntos, na espera“Deus-Connosco”, p’ro seu Reino implantar.

Refrão: meus irmãos, penitência e oração!Arrumemos nossa casa com alegria! Logo a ela, o Senhor vai chegar, Pelo ventre imaculado de maria! (2x)

Trabalho realizado por

Flávio Sequeira

1.º domingo

Neste primeiro domingo, colo-camos, na coroa do Advento, a vela cor de laranja que simboliza a cor do fogo, à volta do qual muitos meninos se aquecem.

Senhor, ensina-nos a acolher e a ser acolhedores dos nossos irmãos, a ser melhores meninos e meninas, à semelhança de Jesus.

CânticoUma vela, na coroa, acendemos, Tod’a sombra se esvai com sua luz; Vigilantes, o Senhor esperemos Chegou o tempo do Advento de Jesus! Refrão: meus irmãos, penitência e oração!Arrumemos nossa casa com ale-gria! Logo a ela, o Senhor vai chegar,Pelo ventre imaculado de maria! (2x)

2.º domingo

Neste segundo domingo, coloca-mos uma vela de cor azul que simbo-liza que somos todos irmãos debaixo do mesmo céu.

Senhor Jesus, ensina-nos a abrir os nossos olhos para que possamos acolher aqueles que estão à nossa volta, na nossa família, mas também, tantos que no mundo vivem sós. Que a nossa pequenina oração nos ajude a recordar que somos todos filhos do mesmo Deus Pai.

Cântico

3.º domingo

Neste terceiro domingo, colocamos uma vela de cor amarela que como o sol ilumina os nossos dias mais tristes e nos dá alegria para espalhar.

Senhor Jesus, escolheste habitar no meio de nós. Ajuda-nos a fazer do nosso coração e da nossa vida uma

77

De 11 a 18 de Novembro cele-bramos a Semana dos Seminários, procurando sensibilizar todos os fi éis, e ressaltando as palavras do papa Bento XVI: “O mundo tem necessi-dade de sacerdotes, de pastores hoje, amanhã e sempre enquanto existir”

Dos seminários diocesanos saem para as paróquias, organismos dioce-sanos e outros serviços da Igreja os novos padres. São como um viveiro no qual as plantas são cuidadas para depois poderem ser transplantadas e darem fruto. Esta imagem é a que está na origem etimológica do nome seminário: viveiro. Assim o seminá-

Semana dos Semináriosrio é o “viveiro” de vocações.

Para um viveiro poder produzir é necessário que nele sejam deposita-das as sementes, é necessário cuidar desses rebentos. E isto é tarefa de todos os cristãos. É das comunida-des locais, como as paróquias, que saem as vocações sacerdotais, é das comunidades que sai a oração que “rega e aduba” as vocações que es-tão em “viveiro”. E nisto ninguém se pode demitir, pois todos podemos rezar para que os nossos seminários se encham e de jovens disponíveis e atentos à vocação a que Deus lhes chama.

É obrigação de todos os fi éis ali-mentar o seminário quer com novas vocações, quer com a oração, quer materialmente. Pois é obrigação de todos os cristãos pedir para se reali-zar o mandato do Senhor: “Pedi ao Senhor da messe que mande trabalha-dores para a Sua messe” (Mt 9,38).

Eis o resultado da nossa oferta material para os nossos S eminários:– Castanheiro do Sul .....260,50 €– Espinhosa ....................155,45 €– Pereiro ..........................75,80 €– Trevões .......................199,10 €– Várzea de Trevões ......150,00 €

Dia Mundial das MissõesA celebração do Dia Mundial

das Missões dá o tom ao mês de Outubro e traz a dimensão mis-sionária da Igreja para o centro das preocupações pastorais. Este ano o Dia Mundial das Missões revestiu-se de um significado mui-to particular. A ocorrência do cin-quentenário do início do Concílio Vaticano II, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos cujo tema é a nova evangelização, con-correm para reafirmar a vontade da Igreja em se empenhar, com maior coragem e ardor para que o

Evangelho chegue até aos últimos confins da terra”.

As palavras são de Bento XVI, na mensagem para este Dia Mundial das Missões, salientam, que, nestes anos conturbados, é cada vez maior a necessidade de evangelizar.

Peditório para as missões das nos-sas Comunidades:– Castanheiro do Sul .......... 75,10 €– Espinhosa ......................... 27,00 €– Pereiro .............................. 21,60 €– Trevões ........................... 115,16 €– Várzea de Trevões ........... 60,00 €

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Pedido de Natal

Nessa noite de Natal,vou abrir meu coração,vou enchê-lo com pedidos,pedidos de Paz e Amor,e, vou pedir ao meu anjo,que o entregue com carinho,nas mãos de Jesus, Nosso Senhor.

Vou pedir Paz entre os homens,muito Amor nos corações,e, o presente do Perdão,para que os homens se unam,e se amem como irmãos. Vou pedir, que o Senhor com o toque,de suas mãos abençoadas,acalme as dores, sare as feridas,e expulse as enfermidades.

Que visite os presidiários,que nessa noite tão linda,parecem animais enjaulados,e, choram no corpo e na alma,pela dor de terem pecado.

Vou pedir nesse Natal, pelos irmãos excluídos,pelas famílias carentes,pelos pais de família que sofrem,a fome que seus filhos sentem.

Ó Senhor, quantos presentes,te pede meu coração,mas, os presentes que eu quero,não encontro em lojas não,porque estão todos Contigo,nas palmas das tuas mãos.

E de manhã bem cedinho,quando a vida em mim despertar,vou abrir meu coração,e todos os presentes tirar.

E vou sair pelo mundo,distribuindo as dádivas preciosas,que nessa noite de Natal recebi,das tuas mãos tão generosas.

Autor Desconhecido

Era uma vez uma velhinha que vivia só, na sua casinha da aldeia.

Certo dia, recebeu uma carta da sua neta, que vivia numa terra distante. A carta trazia-lhe uma grande alegria – a neta ia casar-se e convidava a avozinha para assistir ao seu casamento.

Tão contente ficou que imedia-tamente se pôs a caminho para não chegar atrasada.

Depois de ter andado alguns quiló-metros, surgiu à sua frente um grande lobo que lhe disse numa voz rouca:

Ai, velhinha, que eu como-te!Ai, não me comas, que eu estou

muito magrinha. Vou ao casamento da minha neta e, quando de lá voltar, já venho mais gordinha!

Está bem na volta cá te espero! – respondeu o lobo e deixou-a seguir caminho.

Lá mais adiante, surgiu-lhe na frente um urso, que, pousando-lhe as patas nos ombros, lhe disse ao ouvido:

Ai, velhinha, que eu como-te!Ai, não me comas, que eu estou

muito magrinha. Vou ao casamento da minha neta e, quando de lá voltar, já venho mais gordinha!

Tal como o lobo, o urso achou que a velhinha tinha razão e deixou--a seguir viagem, dizendo:

Está bem na volta cá te espero!Já quase no fim da viagem, uma

terceira fera apareceu à velhinha – era um leão.

Ai, velhinha, que eu como-te!Ai, não me comas, que eu estou

muito magrinha. Vou ao casamento da minha neta e, quando de lá voltar, já venho mais gordinha!

O leão também acho que era melhor esperar que ela voltasse mais gordinha. Então disse-lhe:

Está bem na volta cá te espero!Muito assustada a velhinha con-

tinuou o seu caminho até que che-gou, por fim a casa da neta. Contou tudo o que lhe acontecera e a neta aclamou-a dizendo que não haveria problema nenhum.

O casamento foi muito bonito e a velhinha estava muito feliz.

Mas, quando se decidiu a voltar para a sua casa, começou a ficar com muito medo. A neta correu ao quintal, cortou a cabacinha maior e mais re-dondinha que lá tinha abriu-lhe uma pequena porta e a velhinha entrou nela. A neta voltou a fechar a cabacinha.

Então a viagem começou quando a cabacinha e a velhinha rebolavam estrada fora.

A certa altura passaram ao pé do leão, que perguntou:

- Oh cabacinha não viste para aí uma velhinha?

A velhinha de dentro da cabaci-nha respondeu:

Não vi velhinha, nem velhãoCorre corre cabacinhaCorre corre cabação!!!O leão fez cara de admirado!A cabacinha continuou rebolando

pela estrada fora. Um pouco mais à frente estava o urso, esperando. Este resolveu perguntar:

Oh cabacinha não viste para aí uma velhinha?

De dentro da cabacinha, a mes-ma voz respondeu:

Não vi velhinha, nem velhãoCorre corre cabacinhaCorre corre cabação!!!A cabacinha continuou rebolando,

rebolando, sempre a toda a pressa.O urso não percebeu nada do que

via e ouvia…Mais perto de casa estava o lobo

esfomeado. Ao ver a cabacinha perguntou-lhe:

Oh cabacinha não viste para aí uma velhinha?

De dentro da cabacinha a voz da velhinha fez-se ouvir:

Não vi velhinha, nem velhãoCorre corre cabacinhaCorre corre cabação!!!O lobo pulou de raiva.Finalmente a nossa velhinha che-

gou a casa. Não havia mais perigos.Pela estrada fora tinham ficado,

enganados, os seus três inimigos.A cabacinha salvara-lhe a vida.

Autor desconhecido

CONTO TRADICIONAL

A velha cabaça

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normas Pastorais para a Celebração das Festas

1 – MordomiasArt.º 1.º - Mordomias são Co-

missões constituídas por fiéis das comunidades locais que se dispõem a colaborar com o pároco na pro-gramação e realização das festas religiosas que são celebradas nas igrejas existentes dentro da paró-quia.

Art.º 2.º - Estas mordomias re-ger-se-ão, na nossa Diocese, pelo Direito Universal da Igreja e por estas normas pastorais.

Art.º 3.º - Estas mordomias são constituídas:

a) Pelo Pároco, como seu Pre-sidente.

b) Por um número suficiente de fiéis das comunidades locais.

Art.º 4.º - Os Mordomos propos-tos pelas respetivas comunidades ou pelos Mordomos anteriores carecem da aprovação do pároco e só podem ser nomeados por este, sem o que não podem, exercer funções.

§ Únicos – Os nomes dos novos mordomos devem ser comunicados ao pároco ao menos um mês antes da festa. Só então se lhes pergun-tará se querem ou não aceitar este encargo.

Art.º 5.º - Na escolha dos mor-domos, devem ter-se presentes os seguintes princípios:

Que sejam fiéis cristãos, honestos e praticantes.

Que sejam conhecedores do seu meio, das orientações da Igreja, nomeadamente destas Normas Pas-torais, e que estejam dispostos a cumpri-las.

Que sejam capazes de trabalhar em harmonia com as comissões de Culto e com o respetivo pároco.

§ Único – Ainda que, excecio-nalmente, haja pessoas não prati-cantes nas mordomias, a sua cola-

boração será de apreciar se todos, em conjunto, se propuserem aceitar as leis da Igreja e realizar as festas religiosas com a dignidade que se impõe.

Art.º 6.º Os mordomos são no-meados por um ano, tomam posse nos trinta dias a seguir à festa em que foram nomeados; cessam as suas funções um ano depois, no dia em que os novos mordomos toma-rem posse.

§ 1 – A nomeação será feita pela leitura pública dos seus nomes, no dia da festa.

§ 2- A tomada de posse será feita normalmente no momento da apresentação das contas, por parte dos mordomos anteriores, perante o pároco da freguesia.

Art.º 7.º - Compete aos Mordo-mos:

Organizar o programa das festas religiosas de que são mordomos, de acordo com as Normas Pastorais da Diocese e em estreita colaboração com o Pároco.

Elaborar o orçamento das recei-tas e das despesas dessas festas, de acordo com o pároco.

Fazer os peditórios e receber as esmolas, conforme os costumes locais, e recolher as esmolas no dia da Festa.

Preparar convenientemente a Igreja e o adro onde vai realizar-se a festa, assim como os andores, a aparelhagem sonora e tudo o mais que for necessário para a celebração da festa.

Propor ao pároco os nomes dos mordomos, com a devida antece-dência, de acordo com os artigos anteriores.

Prestar contas ao pároco e às co-missões de Culto, dentro dos prazos estabelecidos.

Organizar uma tarde de convívio, quando for julgado oportuno, dentro do espírito próprio da festa. (cf. Art.º

18.º).§ Único – Nas Igrejas onde não

houver Comissões de Culto, com-pete também aos mordomos, sob a responsabilidade do pároco, tomar conta das chaves, cuidar da limpeza da Igreja, arranjo das toalhas e de outras alfaias litúrgicas.

Art.º 8.º – Compete ao pároco, como presidente:

Aprovar e nomear os mordomos que lhe forem propostos, em confor-midade com estas Normas Pastorais.

Superintender na programação das festas religiosas, na aprovação dos cartazes de publicidade e dos textos de anúncio para as rádios ou televisão.

Aprovar os orçamentos das recei-tas e despesas.

Presidir e orientar todos os atos litúrgicos das festas, mormente os que se relacionam com a preparação espiritual.

Convidar o clero necessário, se for o caso.

2 – As festas, sua preparação e realização

Art.º 9.º - O programa das festas religiosas deve ser elaborado com a devida antecedência e, tanto quanto possível, nunca com menos de um mês. Uma vez aprovado pelo páro-co, poderão imprimir-se os cartazes.

§ Únicas – Nos cartazes, devem ser eliminadas todas as expressões ou gravuras destoantes da dignidade das festas religiosas.

Art.º 10.º - Nos casos em que, pelo Direito, é exigida uma licença da Autoridade Eclesiástica, atempa-damente enviar-se-á à Cúria Dioce-sana um requerimento a pedir essa licença, assinado, como mínimo, por um mordomo, se o houver, e pelo pároco.

Art.º 11.º - A parte mais impor-tante da festa é a celebração da Eu-caristia. Bom seria que nela partici-

Normas para as Comissões de FestasPublicamos neste Partilhar uma nota muito importante para orientação das Comissões de Festas. Ultima-

mente, tem havido confusão na organização das festas paroquiais. Para que não haja confusão aqui ficam os regulamentos das mesmas.

(Continua na página seguinte)

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passem todos os fiéis, tomando parte no canto e na Comunhão sacramen-tal, a começar pelos mordomos.

§ 1 – A fim de incrementar a participação cada vez mais ativa de todos os fiéis na festa, é muito de louvar que se faça a preparação da mesma com novenas ou tríduos de oração e pregação da Palavra de Deus e a possibilidade oferecida a todos os fiéis de se aproximarem do sacramento da penitência.

§ 2 – Durante a celebração da Eucaristia, não deve permitir-se o toque de clarins, nem o lançamento de foguetes.

Art.º 12.º - Havendo grupos co-rais ou bandas nas paróquias, são estes agrupamentos os vocacionados para a animação litúrgica das festas locais. Por tal motivo, só a titulo excecional, serão convidados outros grupos corais ou bandas e desde que se orientem pelos princípios estabe-lecidos pelas normas litúrgicas.

Art.º 13.º - As Procissões devem ser manifestações públicas de fé. Os cristãos, que puderem fazê-lo, deve-rão incorporar-se nelas com dignida-de e respeito, não se limitando a ser meros espectadores.

§ Único – Não se deve consentir afixar dinheiro nas imagens e nos mantos. Todos os dinheiros deverão deitar-se num recipiente, colocado discretamente à disposição dos fiéis. Os fiéis não se vistam de modo in-conveniente nem vão amortalhados. As velas das promessas devem poder servir para arder nos atos de culto. Por tal motivo, tenham o ta-manho normal das que são utilizadas para o feito.

Art.º 14.º - O itinerário das Pro-cissões não pode ser alterado sem a devida autorização. Devem rever-se os itinerários que ocuparem estradas de considerável movimento rodovi-ário, bem como os exageradamente longos. Estes poderão resultar mes-mo numa insuportável fadiga para todos, em prejuízo do respeito e do recolhimento que se deve guardar

nestes atos de culto.Art.º 15.º - O dinheiro das promes-

sas é sagrado. Salva a intenção mani-festada pelos oferentes, tais importân-cias destinam-se à promoção do culto, à evangelização e catequese, e à prati-ca da caridade, sempre de acordo com o pároco.

§ Único – Não devem fazer-se despesas exageradas com as festas religiosas. O louvar a Deus e honrar os Santos não podem ofender a dig-nidade das pessoas, especialmente dos mais pobres. Elas devem sempre deixar transparecer a sobriedade que a solidariedade humana e cristã exigem.

Art.º 16.º - As contas da festa religiosa devem ser tornadas públi-cas no prazo de trinta dias após a realização da mesma, não podendo em caso algum, apresentar saldo negativo. Nenhuma festa será auto-rizada, enquanto as contas da festa, realizada no ano anterior, não tive-rem sido apresentadas ao pároco e devidamente saldadas e publicadas.

Art.º 17.º - O saldo positivo, se o houver, será entregue às Co-missões de Culto e ao Conselho Económico da Paróquia, para que seja administrado de acordo com a legislação diocesana. Seria abusivo gastar de qualquer modo o dinheiro que sobrou da festa, quer em diver-timentos, prolongando a festa para além do programa, quer na compra de objetos cuja utilidade as mordo-mias não estão, frequentemente, em condições de avaliar.

Art.º 18.º - Os divertimentos que, porventura, venham a ser progra-mados para o dia da festa religiosa sejam de molde a integrar-se no espírito próprio da festa. Devem ser sempre dignos, de modo a proporcio-nar a todos uma verdadeira alegria fraterna, distração sadia e descanso para as pessoas.

§ Único – As coletividades ou grupos, cujo reportório ou maneiras de atuar firam a sensibilidade mo-ral e religiosa dos assistentes, não devem ser convidadas a atuar nas

festas religiosas. A organização de leilões, a atuação de ranchos folcló-ricos, de bandas musicais, provas desportivas, programas culturais, jogos tradicionais – podem e devem ser um bom contributo para valo-rizar a festa e fazer dela um alegre convívio. As verdadeiras alegrias nunca afastam de Deus. Pelo contrá-rio, estimulam o encontro com Ele.

Art.º 19.º - As festas religiosas devem, como regra, realizar-se no dia determinado pelo calendário li-túrgico ou dentro da oitava.

Na ocorrência dos dias mais sole-nes da Igreja Universal (solenidades do Natal, Santa Maria Mãe de Deus, Epifania, Páscoa, Pentecostes, Corpo e Sangue de Cristo, Cristo Rei, Todos os Santos, Imaculada Conceição), as festividades diferentes do mistério do dia não o substituirão, podendo ser transferidas para outro dia, con-siderado pastoralmente oportuno, no respeito pelas normas litúrgicas.

§ Único – Nos tempos de Adven-to e da Quaresma, devem excluir-se todas as manifestações festivas que possam vir a desvirtuar a moderação e o carácter penitencial que caracte-riza esses tempos litúrgicos.

Art.º 20.º - As festas, desde que envolvam Procissão ou qualquer outra manifestação fora do templo, carecem da autorização do Ordinário da Diocese.

Art.º 21.º - Nos recintos ou adros devidamente murados, como prolon-gamento que são da própria Igreja, não devem permitir-se tendas, bar-racas ou outros postos de negócio.

ConclusãoArt.º 22.º - As presentes normas

Pastorais pretendem apenas que as festas religiosas sejam ocasião privilegiada de evangelização, de encontro fraterno e de aproximação de Deus.

Que elas sejam sempre saudáveis manifestações de alegria, de conví-vio e de amizade fraterna; e ocasião de maior honra e glória para Deus e Seus Santos.

Normas para as Comissões de Festas(Continuação da página anterior)

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Carta aberta para JesusMeu querido e bom Jesus

É com muito amor e respeito que me tens aqui para te desejar um Bom Natal, ou seja, um bom dia de anos, a 25 deste mês de Dezem-bro.

Digo eu que o faço com amor e respeito porque, apesar de já ter lido e ouvido dizer que devemos ser tementes a Deus, eu prefi ro acreditar que onde há amor não há temor e se tu nos amas tanto, porque havemos de temer?

Devemos sim ter a preocupação de não te ofender com os nossos pecados, porque isso te faz sofrer e não é justo que nós façamos mal a quem tanto nos ama.

É que tu abominas o pecado, mas amas o pecador.Já que esta conversa se encaminhou para tão delicado assunto digo-Te

sinceramente, que tenho muita pena de Ti quando, nas tuas igrejas, há tão pouca gente a comungar e as poucas que comungamos nem sempre estaremos bem preparados para o fazer.

Por vezes falta uma confi ssão bem-feita, mas vou deixar este pro-blema nas tuas santas mãos, porque só Tu o podes resolver. Contudo fi ca aqui mais este apontamento para refl etirmos: «quem vai à missa e não comunga é como se fosse a um casamento e não tomasse parte nas bodas».

E agora, Senhor, vamos mudar de assunto para Te dar notícias cá da Terra.

Para já digo-Te que não são as melhores. As pessoas andam tristes e preocupadas porque o mundo está a mudar a uma grande velocidade e não sabemos onde isto irá parar. Fala-se em crise, mas somente na crise económica, quando me parece que a maior crise é a crise moral, a falta de valores e a pouca falta que a as pessoas sentem do seu Deus. Ao mesmo tempo a televisão e os jornais só nos trazem más notícias: furacões, cheias, tornados, guerras, homicídios, etc., etc., etc., nada de bom.

Lembras-Te, Senhor, de Tu dizeres, há dois mil anos, que quando vís-semos estas coisas acontecer seria o fi m dos tempos?

Fundamentados nestas palavras já há quem marque dia, mês e ano para este grande acontecimento, mas em datas não acredito, porque Tu mesmo disseste que nem mesmo Tu o sabias, só o Pai.

O melhor é estarmos tranquilos e confi ar apenas no Teu amor, que será a nossa única e grande proteção.

E, por agora, vou terminando, não sem primeiro fazer os meus pedidos ao Menino Jesus, que és Tu, um pouco mais crescidinho mas intemporal.

Então aí vai a lista:Que não haja mais crianças violadas e de qualquer modo maltra-

tadas.Que não haja mais esposas assassinadas. (Tu disseste que os esposos

deviam amar as suas esposas como Cristo ama a sua Igreja)Que a paz, o amor e a concórdia desçam à terra.E agora sim, meu querido Jesus, peço-Te que escutes os meus pedidos

e se faça luz, mas luz divina, na cabeça de quem tanto sofrimento tem causado, inclusivamente ao Nosso Senhor e Rei.

Mil beijinhos e muitas saudades da Maria da Terra

POESIA POPULAR

I Doente tem paciênciaTrevões já tem ambulânciaQue nos leva ao hospitalÉ só ligarmos ao LarPara ela nos ir buscarSe a gente se encontra mal.

IIO bombeiro e a bombeira Deslocam-se da PesqueiraComem no Lar de TrevõesSe alguém se encontrar doente Vão logo rapidamenteCumprir suas missões.

RefrãoVai sempre uma funcionáriaE acompanha o doentePara ajudar os bombeirosE ver se dão vida à gente.

Ali a vontade é tantaVer se nos tiram o mal Se não vão para MoimentaSeguem para Vila Real. IIITrevões não está esquecidoPorque tem desenvolvidoAlguém se lembra de nósBem-haja essa boa genteQue nos faz andar para a frentePara não fi carmos sós.

IVNesta Vila de TrevõesFazem-se reuniõesCá dentro do nosso LarAjunta-se boa gentePara Trevões ir em frenteE não se deixar parar.

VIOs bombeiros que cá estãoMedem logo a tensãoSe a gente se encontra malTemos que ter paciênciaLá vamos nós na ambulânciaDire tos ao hospital.

VIIE se o mal não tiver curaA gente já pouco duraTem que dar contas a DeusE este mundo cá fi caMas uma coisa bonitaCada qual reza pelos seus.

Luís Fernandes Carvalho

Trevões tem Ambulância

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Rua Fundo de Vila, 1 • 5130-421 TREVÕES • Telemóvel 965 069 027 • Telefone 254 473 924E-mail: [email protected]

Deseja a todos os seus Clientes e Amigos um um Feliz Natal e Próspero Ano Novo

António Manuel Froufe BastosMediador de Seguros

SUMÁRIO

Ficha TécnicaPropriedade: Paróquias de: Castanheiro do Sul,Espinhosa, Pereiro, Trevões e Várzea de TrevõesDirector: Pe Amadeu da Costa e CastroRevisão de Provas: Prof. Flávio SequeiraImpressão: Tipografi a Voz de Lamego, Lda.Tiragem: 600 exemplares

EDITORIAL........................................................................................01

IMPORTÂNCIA DA CATEQUESE ........................................... 02

TREVÕES - APRESENTAÇÃO DE CONTAS DA FESTA DE S. PAIO E SANTA RITA - ANO 2012 .........................................03

CONTO DE NATAL - O PEQUENO ABETO .........................03

CASTANHEIRO DO SUL - APRESENTAÇÃO DE CONTAS DA FESTA DE SANTA CRUZ - ANO 2012 ..........04

ANEDOTAS ........................................................................................04

ESPINHOSA - APRESENTAÇÃO DE CONTAS DA FESTA DO SENHOR DOS AFLITOS - ANO 2012 ...............05

CURIOSIDADES SOBRE O NATAL...........................................05

CAMINHADA QUE AS NOSSAS COMUNIDADESFIZERAM NO TEMPO DE ADVENTO....................................06

SEMANA DOS SEMINÁRIOS ......................................................07

DIA MUNDIAL DAS MISSÕES ...................................................07

CONTO TRADICIONAL - A VELHA CABAÇA .....................08

PEDIDO DE NATAL .......................................................................08

NORMAS PARA AS COMISSÕES DE FESTAS. .............09 e 10

POESIA POPULAR - TREVÕES TEM AMBULÂNCIA .........11

CARTA ABERTA PARA JESUS ......................................................11

AQUECIMENTO NAS IGREJAS .................................................12

Como sabem, as nossas igrejas, templos físicos, são por natureza muito frias.

Depois de vários anos ter pensado nesta realidade e, sabendo que a maioria dos paroquianos se queixava do frio gélido que, no inverno, sentiam durante as nossas celebrações, achei por bem fazer mais um investimento de forma a tornar o ambien-te mais quente e acolhedor durante a celebração da Eu-caristia ou outras celebrações.

Assim, e depois de reunir com os Conselhos Económicos das cinco paróquias; Castanheiro do Sul, Espinhosa, Pereiro e Várzea de Trevões decidiram fazer este in-vestimento.

Eis os investimentos:– Castanheiro do Sul ......................................................... 3.023,34 €– Espinhosa ........................................................................ 1.671,57 €– Pereiro ............................................................................. 1.512,90 €– Várzea de Trevões .......................................................... 3.023,34 €

De realçar a diferença nas temperaturas que já sentimos quando ligamos o aquecimento.

Uma palavra amiga e sincera a todos aqueles que têm, de uma forma anónima e livre, contribuído com donativos para nos ajudar a pagar esta dívida.

De modo particular agradeço à Junta de Freguesia de Várzea de Tre-vões, que pagou na totalidade a obra de drenagem da igreja (3.000,00 €), e às Comissões de Festas do Senhor dos Afl itos da Espinhosa e da Santa Cruz de Castanheiro do Sul que ofertaram o saldo das festas que organizaram para ajudar a pagar os respetivos aquecimentos.

O meu sincero bem haja.

Aquecimento nas igrejas

António Manuel Froufe Bastos

organizaram para ajudar a pagar os respetivos aquecimentos.