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Paróquia São João Batista ANO IV - Nº XV. ABRIL 2018 DOCUMENTO 105 DA CNBB Leigos e leigas (3) O Documento 105, a partir do número 38, chama nossa atenção para alguns “recuos” que existem na compreensão e na atuação do laicato. Essa atuação não pode se restringir ao interior da Igreja, mas precisa se dar no meio do mundo, na sociedade, que é justamente o campo específico dos leigos e leigas. Inspirado nas palavras do Papa Francisco, o texto alerta para o perigo de “grupos de elite”, “católicos iluminados”, que se julgam donos da verdade, o “regresso ao tradicionalismo”, a “obsessão por doutrinas, as propostas místicas desprovidas de compromisso social, os comodismos, a fofoca...” (n. 41). “O profetismo e a dimensão social do Evangelho estão enfraquecidos e são, às vezes, até rejeitados por setores da Igreja. O Papa Francisco, autoridades e lideranças na Igreja têm sido alvo de preconceitos e até de desrespeito, por causa de sua visão de Igreja e de seu testemunho” (n. 42). Preocupam ainda o devocionismo e o ritualismo exagerados, a falta de diálogo, “o desconhecimento e a oposição às comunidades eclesiais de base, às questões agrárias, indígenas e afrodescendentes, à teologia da libertação” além da “rejeição à política” (nn. 43-45). “Há resistência quanto à opção pelos pobres... O clamor dos pobres por vida, justiça, dignidade e inclusão social não são apenas questões teológicas, sociais, políticas, mas uma questão de fé e de fidelidade ao Evangelho”. Ou, como diz o Papa Bento XVI, é uma “questão cristológica” (n. 46). Somos ainda desafiados a superar o apego ao poder e ao dinheiro, a corrupção, que é um ‘câncer social’, o analfabetismo bíblico, além de nos preocupar mais com os afastados, deixar nossa zona de conforto, melhorar a qualidade de nossas reuniões, ter transparência na administração das finanças (nn. 49 e 50). Vale a pena ler e reler essas orientações que a Igreja nos passa, tanto individualmente, como na família e no seu grupo de atuação na comunidade, para ver o que precisamos mudar e como. Pe. José Antonio de Oliveira Tempo de celebrar e sonhar No ventre escuro da terra, uma semente dorme. Enterrada, pisada, esquecida. Parece morta a semente. Mas ela dorme. Embalada pela esperança, regada de sonhos, grávida de vida. Pouco a pouco, a noite se vai e a aurora vem chegando. A luz expulsa as trevas e invade a terra. A semente explode. A vida brota. Brilha a alegria. É páscoa novamente! Jesus ressuscitou! Ninguém jamais conseguirá sepultar Jesus Cristo e o seu sonho. É hora de celebrar a páscoa. Mas, como celebrá-la? Seria apenas recordar o que aconteceu há quase dois mil anos? Claro que não: é hora de fazer a verdadeira “passagem”. Cada uma, cada um. Aqui e agora. E como fazer isso? Há muitas formas. Quando a pessoa começa a gostar de si mesma, curtir a própria companhia, e consegue ser uma boa companhia para os outros, isso é ressurreição. Quando um grupo de pessoas ou uma comunidade assumem juntas sonhar um mundo diferente, superando o individualismo, vencendo a desesperança, acreditando que é possível mudar a sociedade, a começar por nós e nossas famílias, isso é “passagem”. Quando alguém de nós, por exemplo, é capaz de sair do isolamento, superar a tentação do egoísmo, e descobre o outro, entra em contato com outras pessoas, estabelece o diálogo, partilha, isso é páscoa. Quando a pessoa e a comunidade resolvem olhar de modo diferente para o próximo, não como ameaça, mas como irmã e irmão; não como concorrente ou adversário, mas como companheira e companheiro de caminhada e de sonhos, superando a tentação da violência e construindo uma cultura de paz, isso é uma verdadeira páscoa. Quando olhamos para a economia e a política como forma de garantir vida digna a todos e promover a justiça, a dignidade, colocando o bem comum acima dos interesses pessoais, a páscoa está acontecendo. Quando conseguimos fazer de nosso lar, da nossa comunidade um lugar marcado pela fraternidade, onde dá prazer estar, onde a alegria é marca registrada, podemos dizer que o sangue de Jesus está circulando em nossas veias, e que a vida de Jesus está acontecendo em nossa vida. Se conseguirmos matar em nós o vírus do consumismo, abrindo o túmulo do nosso egoísmo, podemos ter a certeza de que estaremos passando da morte para a Vida, o mundo estará se salvando. Estaremos ensaiando, já aqui na terra, o Reino que Jesus Cristo veio instaurar. Porque a páscoa é isto: ensaio e antecipação do mundo novo sonhado por Jesus. Pe. José Antônio de Oliveira Visiste nossa página no Facebook: www.facebook.com/santuariosaojoaobatista Para início de conversa... Para início de conversa...

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Paróquia São João BatistaANO IV - Nº XV. ABRIL 2018

DOCUMENTO 105 DA CNBBLeigos e leigas (3)

O Documento 105, a partir do número 38, chama nossa atenção para alguns “recuos” que existem na compreensão e na atuação do laicato. Essa atuação não pode se restringir ao interior da Igreja, mas precisa se dar no meio do mundo, na sociedade, que é justamente o campo específico dos leigos e leigas.

Inspirado nas palavras do Papa Francisco, o texto alerta para o perigo de “grupos de elite”, “católicos iluminados”, que se julgam donos da verdade, o “regresso ao tradicionalismo”, a “obsessão por doutrinas, as propostas místicas desprovidas de compromisso social, os comodismos, a fofoca...” (n. 41). “O profetismo e a dimensão social do Evangelho estão enfraquecidos e são, às vezes, até rejeitados por setores da Igreja. O Papa Francisco, autoridades e lideranças na Igreja têm sido alvo de preconceitos e até de desrespeito, por causa de sua visão de Igreja e de seu testemunho” (n. 42).

Preocupam ainda o devocionismo e o ritualismo exagerados, a falta de diálogo, “o desconhecimento e a oposição às comunidades eclesiais de base, às questões agrárias, indígenas e afrodescendentes, à teologia da libertação” além da “rejeição à política” (nn. 43-45). “Há resistência quanto à opção pelos pobres... O clamor dos pobres por vida, justiça, dignidade e inclusão social não são apenas questões teológicas, sociais, políticas, mas uma questão de fé e de fidelidade ao Evangelho”. Ou, como diz o Papa Bento XVI, é uma “questão cristológica” (n. 46).

Somos ainda desafiados a superar o apego ao poder e ao dinheiro, a corrupção, que é um ‘câncer social’, o analfabetismo bíblico, além de nos preocupar mais com os afastados, deixar nossa zona de conforto, melhorar a qualidade de nossas reuniões, ter transparência na administração das finanças (nn. 49 e 50).

Vale a pena ler e reler essas orientações que a Igreja nos passa, tanto individualmente, como na família e no seu grupo de atuação na comunidade, para ver o que precisamos mudar e como.

Pe. José Antonio de Oliveira

Tempo de celebrar e sonhar

No ventre escuro da terra, uma semente dorme. Enterrada, pisada, esquecida. Parece morta a semente. Mas ela dorme. Embalada pela esperança, regada de sonhos, grávida de vida.

Pouco a pouco, a noite se vai e a aurora vem chegando. A luz expulsa as trevas e invade a terra. A semente explode. A vida brota. Brilha a alegria. É páscoa novamente! Jesus ressuscitou! Ninguém jamais conseguirá sepultar Jesus Cristo e o seu sonho.

É hora de celebrar a páscoa. Mas, como celebrá-la? Seria apenas recordar o que aconteceu há quase dois mil anos? Claro que não: é hora de fazer a verdadeira “passagem”. Cada uma, cada um. Aqui e agora. E como fazer isso? Há muitas formas.

Quando a pessoa começa a gostar de si mesma, curtir a própria companhia, e consegue ser uma boa companhia para os outros, isso é ressurreição. Quando um grupo de pessoas ou uma comunidade assumem juntas sonhar um mundo diferente, superando o individualismo, vencendo a desesperança, acreditando que é possível mudar a sociedade, a começar por nós e nossas famílias, isso é “passagem”.

Quando alguém de nós, por exemplo, é capaz de sair do isolamento, superar a tentação do egoísmo, e descobre o outro, entra em contato com outras pessoas, estabelece o diálogo, partilha, isso é páscoa.

Quando a pessoa e a comunidade resolvem olhar de modo diferente para o próximo, não como ameaça, mas como irmã e irmão; não como concorrente ou adversário, mas como companheira e companheiro de caminhada e de sonhos, superando a tentação da violência e construindo uma cultura de paz, isso é uma verdadeira páscoa.

Quando olhamos para a economia e a política como forma de garantir vida digna a todos e promover a justiça, a dignidade, colocando o bem comum acima dos interesses pessoais, a páscoa está acontecendo.

Quando conseguimos fazer de nosso lar, da nossa comunidade um lugar marcado pela fraternidade, onde dá prazer estar, onde a alegria é marca registrada, podemos dizer que o sangue de Jesus está circulando em nossas veias, e que a vida de Jesus está acontecendo em nossa vida.

Se conseguirmos matar em nós o vírus do consumismo, abrindo o túmulo do nosso egoísmo, podemos ter a certeza de que estaremos passando da morte para a Vida, o mundo estará se salvando. Estaremos ensaiando, já aqui na terra, o Reino que Jesus Cristo veio instaurar. Porque a páscoa é isto: ensaio e antecipação do mundo novo sonhado por Jesus.

Pe. José Antônio de Oliveira

Visiste nossa página no Facebook: www.facebook.com/santuariosaojoaobatista

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Expediente - O Precursor Realização: Paróquia São João BatistaDireção: Pe. José Antonio /Pe. Rodrigo ArturProdução: PASCOMImpressão: Gráfica e Editora Dom ViçosoCirculação / Tiragem: Mensal - 1.500 exemplares

Distribuição gratuitaEndereço: Praça Monsenhor Gerardo Magela, nº 12

Centro - Barão de Cocais / MG

Espaço Litúrgico

É Pascoa!!! Celebramos a vitória do Cristo sobre a morte! “A Páscoa não é simplesmente uma festa entre outras: é a festa das festas, a solenidade das solenidades” (CIC 1169).

Páscoa é passagem para uma situação melhor, da morte para a vida, do pecado para a graça, da escravidão para a liberdade. É tempo propício de renovação; de deixarmos o homem e a mulher velhos e nos tornamos homens e mulheres novos, pois o Senhor nos diz “Eis que faço novas todas as coisas (Ap 21,6)”.

O Tempo Pascal se inicia no Sábado Santo, segue por mais sete domingos – incluindo o Domingo de Páscoa – e encerra-se com a Solenidade de Pentecostes. E a mensagem do Tempo é esta: Cristo Ressuscitou! Está vivo entre nós e nos enviará o seu Espírito! A Igreja vive então, cinquenta dias na presença do Ressuscitado, preparando-se para receber o Pentecostes, o Espírito Santo prometido.

Esta nossa preparação se dá por sua vez, na Eucaristia; o grande presente que Cristo nos deixou porque quis estar sempre presente junto de nós. A Eucaristia é o banquete sagrado no qual recebemos Jesus Cristo sacramentado como alimento de nossas almas. Ao comungarmos, entra em nós Jesus Cristo vivo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, com seu corpo, sangue, alma

e divindade, o que faz a Eucaristia ser a fonte e o ápice da vida da Igreja, e também de nossa vida com Deus.

Por isso, é muito importante receber a Primeira Comunhão Eucarística quando se chega ao uso da razão, com a devida preparação. Para receber a Primeira Comunhão Eucarística é necessário que a pessoa conheça os mandamentos da Lei de Deus, os fundamentos da Igreja Católica, seus mandamentos e sacramentos, participe das celebrações, tenha contato com as Sagradas Escrituras, e, acima de tudo, compreenda que receberá o corpo e o sangue, a alma e a divindade de Jesus vivo e verdadeiro.

Então fica recomendado às crianças da catequese, devidamente preparadas, conforme as etapas do Programa Arquidiocesano de Catequese, que recebam Jesus na Sagrada Comunhão Eucarística pela primeira vez no Tempo Pascal.

E que tal encararmos o desafio de celebrarmos a Primeira Comunhão Eucarística das crianças neste tempo favorável? Que tal mudarmos o calendário catequético de nossa comunidade paroquial, e, não mais darmos a ideia de formatura, de encerramento ou de conclusão de curso como ocorre na escola? Lembremo-nos de que a catequese é um processo permanente.

O Senhor ressuscitou, aleluia!!!

Catequese

A Igreja nos ensinaA Igreja nos ensina

Já dizia Santo Agostinho que “cantar é próprio de quem ama”. Essa afirmação corresponde à prática dos cristãos de todos os tempos: cantam o seu amor por Cristo, através da Santa Liturgia.

A música tem o poder de nos comover e tocar as fibras mais íntimas do coração humano. Entretanto, há um modo de fazer música para a Igreja e na Igreja. A diferença está no sentido, na forma, no conteúdo e na finalidade.

O canto é parte integrante da Liturgia e também é serviço que auxilia o anúncio do Reino. O canto na liturgia não é mero enfeite na celebração. Quem é responsável pelo canto não canta na Liturgia, mas canta a Liturgia. O canto litúrgico deve expressar o mistério celebrado, traduzir o rito, estar em sintonia com o tempo litúrgico, promover a participação dos fiéis. Não basta cantar a letra, é preciso rezá-la.

Para uma Liturgia bem cantada, é preciso distinguir a enorme diferença que existe entre canto litúrgico e música religiosa. Cada tempo litúrgico e cada solenidade comemora uma determinada faceta do mistério de Cristo. O canto dá o colorido típico de cada tempo e de cada festa e é parte integrante da celebração, tendo como finalidade meditar o que rezamos com os textos e as orações. Já a música religiosa (cantos-mensagens) é utilizada para encontros, reuniões, grupos de oração e exercícios de piedade.

O canto litúrgico deve ter conteúdo bíblico e melodia fácil para a assembleia assimilar e cantar, podendo ser acompanhado por instrumentos, desde que sejam tocados

“sempre de forma adequada ao momento celebrativo e à natureza da assembleia, nunca abafando as vozes [...]. Muitas vezes este aspecto é descuidado quando, por exemplo, [...] uma banda musical, sem levar em conta o pequeno espaço de uma capela, carrega demasiadamente na quantidade de instrumentos e no volume do som” (CNBB, A música litúrgica no Brasil, nº 266). Parece haver o esquecimento de que ‘o bem não faz barulho, e o barulho não faz bem’.Os instrumentistas e o grupo de canto têm papel importante na execução das músicas: precisam tocar bem, apoiar, sustentar o canto e integrar-se na liturgia. Isto porque instrumentistas e cantores também fazem parte da assembleia; não devem, pois, abafar a voz dos fiéis e sim incentivá-los a rezar junto por meio do canto. Aliás, ainda que não seja necessário cantar sempre todos os textos destinados ao canto, são eles os primeiros a zelar para que não falte o canto de toda a assembleia litúrgica nas celebrações, especialmente nos domingos e festas de preceito (cf. IGMR, 39; CIC 1156-1158). “A verdadeira música litúrgica é oração, é liturgia; não nos dispersa, não se limita a dar-nos uma alegria sensível ou um prazer estético: recolhe-nos, nos coloca no mistério de Deus” (Papa Francisco, Homilia 20/12/2014). Por isso, é fato: quando o canto está de acordo com o mistério celebrado, a comunidade participa com mais vivacidade e a mensagem da celebração é compreendida com mais facilidade.

Cantem a Deus um cântico novo, pois ele fez maravilhas

Como devemos fazer o jejum na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira da Paixão? Temos que ficar sem comer nada?

Levando em conta o devido respeito pela voz da sua consciência (cf. Gaudium et Spes,16), a Igreja, embora determine “o jejum na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Cân.1251), não determina o modo de sua prática. A única prescrição explícita junto à prática do jejum é a do período etário ao qual ele deve estender-se: segundo o Direito Eclesiástico, “estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados” (Cân.1252). Deixando ainda mais claro: a sexta-feira da Paixão deste ano, por exemplo, foi no dia 30 de março. Portanto, se você nasceu no dia 30 de março de 1959, em 2018 na mesma data, completou 59 anos e começou o sexagésimo. Logo, a partir de então não está mais obrigado/a ao jejum para cujo começo, porém, a Igreja é clara ao determinar os 18 anos completos e não começados. Mas, voltando à questão colocada, a maneira como fazer o jejum não está indicada pelo magistério da Igreja. Entretanto, a nota de rodapé referente ao Cân.1252 afirma que “de acordo com a tradição jurídica anterior, trata-se de não tomar mais que uma refeição completa, permitindo-se, porém, algum alimento outras duas vezes por dia” e ainda que esta norma pode ser seguida “enquanto a Conferência Episcopal [no nosso caso, a CNBB] não determinar algo diferente”. Uma vez, pois, que, até o presente, não existe nenhuma determinação contrária da CNBB sobre o assunto, valha-nos para o jejum nas duas ocasiões em questão o costume acima citado, que se explica com simples palavras: ou você se alimenta com o almoço ou com o jantar; não com os dois. E, além disso, se quiser, pode tomar um ‘cafezinho magro’ ou qualquer alimento outras duas vezes no mesmo dia, desde que juntos sejam “menos que uma refeição inteira” (cf. Cân.1251/1 do Código de Direito Canônico de 1917). Então não precisa ficar sem comer nada, a não ser que queira. No entanto, comendo alguma coisa ou não, é necessário que você e eu saibamos que o nosso jejum só terá verdadeiro sentido se nos fizer “adquirir domínio sobre os nossos instintos e liberdade de coração” (Catecismo, §2043) à necessidade do próximo; só terá verdadeiro sentido se nos levar a medir o amor de Deus por nós à medida do nosso amor pelos nossos irmãos/ãs: “Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?” (1Jo 3,17). Comendo alguma coisa ou não na quarta de cinzas e/ou na sexta da Paixão, devemos saber que a livre privação do alimento para o outro/a é dom e a forçada privação, injustiça, ato que desagrada a Deus (Mt.25,41-42.45).

Pe. Rodrigo Artur

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Pauta Jovem

03/04 Reunião da Pascom 18h3003/04 Reunião de Liturgia e Música 19h04/04 Reunião da Pastoral da Criança 15h04/04 Reunião da Pastoral do Batismo 18h3006/04 Reunião do Apostolado da Oração 08h

07/04 Festa de São Benedito (Missa e logo após procissão) 19h30

08/04 Primeira Comunhão Eucaristica (Chácara II) 19h30

08/04 Festa da DIvina Misericórdia - Encontro Forâneo da RCC 15h

08/04Jogada da Saúde - Jogo beneficente

(Campo do Metalusina)Ingresso: fralda geriátrica

10h

10/04 Reunião da Pastoral da Saúde 19h10/04 CAEP11/04 Reunião da Pastoral do Dízimo 17h14/04 Forania - São José

21/04 Encontro de Formação para Equipes de Liturgia (Setor N. Sra. Perpetuo Socorro) 13h30 às 17h

22/04 Encontro de Formação da Pastoral do Batismo 08h30 as 13h

24 e 25/04

Inscrições para preparação para o batismo

26/04 Celebração no hospital 16h27/04 Celebração do Perdão 19h30

28/04 Virada Jovem - Cristoteca (Morro Grande Tênis Clube) 19h às 0h30

29/04 Virada Jovem - Encontro Vinde e Vede (Salão Paroquial) 09h às 18h

Abril/2018

Ser jovem é possuir o seu próprio estilo musical, pessoal, modo de ser, vestir, falar, demonstrar seus sentimentos, ter suas próprias amizades.

E é assim, com esse jeito peculiar, que Deus deseja que nós, jovens, ajudemos a ‘anunciar o evangelho a todos’ (cf. Mc 16, 15). Essa missão também é a nós confiada, como bem diz a primeira carta de João: “Filhinhos, eu escrevi a vocês porque conhecem o Pai. Pais, eu escrevi a vocês porque conhecem aquele que é desde o princípio. Jovens, eu escrevi a vocês, porque são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece, e vocês venceram o Maligno”(Jo 2, 14).

Se Deus nos confia a responsabilidade de difundir o evangelho à nossa maneira, saiba que Ele nos fortalece para, assim, fortalecermos os outros, que muitas vezes se sentem sem vez e sem lugar, numa sociedade que se impõe e esmaga os menores. Deus também nos pede que sejamos fortes pois, uma vez que conhecemos a Sua Palavra, não nos afastemos dela; nem caiamos e nem deixemos que outros caiam nas garras do maligno. Tenhamos confiança: o Senhor afirma que nós jovens somos capazes até mesmo de vencer o maligno.

Essa missão da juventude é tão importante quanto a de um pai educar bem um filho ou um professor lecionar bem ao aluno; pois, uma vez que somos tomados pelo conhecimento da Verdade, jamais devemos deixar que essa se mantenha escondida.

Sempre é tempo de perdão e conversão. Quando olhamos para o nosso interior e analisamos quantas vezes a Verdade foi ocultada, não sendo luz para iluminar as vidas, devemos lembrar que, graças à misericórdia do Pai, temos a garantia de que Ele nos perdoa quantas vezes os nossos corações se sentirem agoniados e contritos. Assim, temos sempre uma nova chance de MUDAR, EVANGELIZAR e AMAR.

Portanto, jovens, todas as vezes que pensarem que não somos capazes ou dignos de evangelizar o próximo, lembremo-nos de 4 coisas:

1- Somos fortes;2- A palavra de Deus está em nós;3- Já vencemos o maligno;4- Deus ama seus filhos e tem misericórdia sempre.

Jovens Precursores

Mensagem para o Jovem

Fruto da Generosidade“Todos os dízimos da terra pertencem ao Senhor” (Lv 27,30).

Desde o início do povo de Deus que eles tinham essa convicção: nós abrimos mão de uma parte do que recebemos, porque reconhecemos que é Deus que nos dá a vida, a inteligência, a força de trabalho... Por isso, se diz que o dízimo é uma devolução. Uma entrega motivada pela gratidão e pelo reconhecimento. Algo que nos vem pela fé, por acreditar que Deus é o Senhor de nossa vida.

Veja um pouco do que fizemos em fevereiro com o seu dízimo e suas ofertas:

Salários e férias: .................................................................................................R$ 10.979,05Construção Igreja de N. Sra. Perp. Socorro e outras obras: .............R$ 6.956,11Dimensão Social e promoção humana: ....................................................R$ 4.550,00Para o trabalho pastoral da Arquidiocese: .............................................R$ 2.984,45Trabalho pastoral da Região Norte: ...........................................................R$ 2.984,45Para despesas do Seminário: ........................................................................R$ 2.984,45Água/ luz/tel/ internet: ..................................................................................R$ 2.445,70Manutenção e limpeza: ....................................................................................R$ 2.149,52Jornal Precursor: ................................................................................................R$ 1.300,00

“Façam a experiência do dízimo, diz o Senhor, e vocês verão se não abro as comportas do céu, se não derramo sobre vocês as minhas bênçãos” (Ml 3,10).

Cada um dê de acordo com o seu coração. E que não seja de qualquer jeito, resmungando, achando ruim, mas com alegria e gratidão. Quem semeia pouco, colhe pouco. Quem semeia muito colhe muito (cf. 2Cor 9,6-7).

No mês de Abril, a Paróquia de São João Batista promoverá sua primeira Virada Jovem, organizada pela Pastoral da Juventude e Comunidade Palavra Viva.Será um fim de semana animado para a juventude!!!

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Aconteceu...

Nos dias 24 e 25 de fevereiro , como muita alegria, a nossa paróquia acolheu o Irmão Clemente para as comemorações do seu jubileu de ouro de vida consagrada.No sábado, no Santuário São João Batista, foi celebrada a missa de ação de graças pelos cinquenta anos de vida religiosa do irmão redentorista. A celebração foi presidida por Dom Darci José Nicioli, Arcebispo de Diamantina e grande amigo do Irmão Clemente. No domingo, na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, houve a entronização do Ícone de Nossa Senhora para implantação da novena perpetua em honra a Nossa Senhora, Mãe do Perpétuo Socorro.O Irmão Clemente quis deixar algo de presente para o povo de Barão de Cocais, por quem ele tem tanto apreço: o ícone e a novena. O desejo é que o povo aproxime mais de Jesus pelas mãos Maria, sobre o título de Mãe do Perpetuo Socorro.E a partir do mês de março, sob a coordenação da Fraternidade Filhos de Maria de Barão de Cocais, na Igreja de Nosso Senhora do Perpétuo Socorro, todas as sextas-feiras acontecerá a novena perpétua em honra a Nossa Senhora.

Encontro de Espiritualidade da Pastoral Familiar:

No dia 03 de março, na Associação dos Colaboradores da Gerdau, aconteceu o “Café com Fé”, encontro de espiritualidade promovido pela Pastoral Familiar para casais que já participaram dos encontros de revisão matrimonial.

Encontro de Mulheres

Dia 08 de março, dia internacional da mulher, aconteceu o 4º encontro de mulheres da paróquia de São João Batista. Esta edição do evento refletiu sobre o tema “ Se calarem a voz das mulheres, as pedras falarão”, e foi assessorado pela advogada Eliana Teixeira Dias.

Encontro de Formação da Pastoral do Dízimo:No dia 17 março, a Pastoral do Dízimo realizou encontro de formação para seus agentes, refletindo sobre as dimensões do dízimo e os desafios que a nossa paróquia possui.

Jubileu de Ouro do Irmão Clemente: