parÓquia e iniciaÇÃo À vida cristà de inspiraÇÃo catecumenal

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PARÓQUIA E INICIAÇÃO À CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL A interdependência entre renovação paroquial e consolidação catecumenal

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Page 1: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

PARÓQUIA E INICIAÇÃO À CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

A interdependência entre renovação paroquial e consolidação

catecumenal

Page 2: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

A renovação das estruturas eclesiais para a iniciação à vida cristã

Page 3: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Por que metodologia catecumenal?

• Mudança de época

• O que mudou nos últimos anos?

Page 4: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Inversão (não anulação) das escalas de valores:

Razão x Emoção autoridade x testemunhOntem x hojeTradição x escolhaColetivo x indivíduoUniformidade x pluralidadeInstituição x indivíduo.Estático x movimento/novidadeHierarquia x autonomiaÉtica e estética

Page 5: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

‘Cristãos não nascem’

Os alicerces não iniciam mais

Fé não é mais um pré-suposto

Crise de fé

Page 6: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

A função da catequese quando a fé era um pré-suposto

Pastoral (catequese) de manutenção

Page 7: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

O que é o catecumenato?

• Curso x per-curso

Page 8: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Progressividade (tempos e etapas);

• Catequese-liturgia (ritualidade)

• Centralidade do ano litúrgico)

• Adultos

• Participação da comunidade

• Não desconsidera o primeiro anúncio

Page 9: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Aula x encontro

• Curso x per-curso, caminhada

• Do catecismo ao Evangelho/

• Livro x Bíblia

• Do decorar ao experimentar/

• Do saber ao conhecer

• Professor x mistagogo/

• preparar para a vida cristã x preparar para os sacramentos

Page 10: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Pressupostos da catequese tradicional e do catecumenato

Massa

Sacramento

Conteúdo

Doutrina

Doutrinador

Individualidade

Evangelização

experiência

Kerigma

Mistagogo

Page 11: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Dois dos maiores desafios pastorais

• Iniciação à fé (Cristo)

• Metodologia catecumenal

• Ser comunidade (Igreja)

Renovação paroquial

Page 12: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• não podem ser esforços paralelos, mas tarefas complementares

Page 13: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Dilema

• Pertinência do catecumenato

Dificuldade de implantação/conso-lidação

Page 14: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Interdepêndencia

• Adultos na fé

estrutura eclesial adulta

Futuro do catecumenato requer renovado rosto de comunidade eclesial

Onde estão tais comunidades renovadas?

Page 15: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Porque não há comunidades

não há catecumenato

e

porque não há catecumenato, não chegamos a comunidades adultas.

Page 16: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Solução?

Procurar comunidades paroquiais ideais para a implantação catecumenal

Ou

implantar a iniciação catecumenal para daí esperar a conversão pastoral-estrutural da paróquia

Page 17: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Primeira etapaPré-catecumenato

• Período que provoca a fé em Jesus Cristo.

• (Re) despertar a fé

• Primeiro anúncio.

• Introdutor: ministério novo:

• Acolhida em qualquer época do ano – anuncio do querigma, mistério pascal.

Page 18: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Evangelhos – o encontro de Jesus com a samaritana / Jesus com Nicodemos; Jesus com Zaqueu.

• Tempo para primeira adesão ( que será) aprofundada no período posterior

• Suscitar o desejo de conversão

Page 19: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Clareza do Queriga

Qual a centralidade da fé cristã?

O que é o kerigma

Confusão em relação a kerigma/normas, preceitos etc

Page 20: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Pré-catecumenato e a missionariedade

Como seria uma paróquia no espírito pré-catecumenal?

Paróquia e missão

Page 21: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Espírito pré-catecumenal em todas as atividades da paróquia (costumeiras)

• otimização do primeiro anúncio na paróquia

Page 22: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• A (re)descoberta de novos espaços de anúncio

• Presença pública nas artérias da sociedade.

Page 23: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

O acompanhamento pessoal do pré-catecumenato e a acolhida paroquial

• Acolhida catecumenal x tendência à burocracia paroquial

• Investimento no ministério do introdutor - pensá-lo para além do catecumenato

• Secretaria paroquial

Page 24: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Catecumenato

• Aprofundamento da tempo anterior

• Sólida formação

• Maior vivência litúrgica (integração catequese liturgia)

Page 25: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

O segundo momento do processo catecumenal e o “catecumenato

permanente”

• Formação permanente como fator de renovação paroquial

• Formação inicial e formação permanente = momentos distintos de um único processo na construção de comunidades eclesiais adultas

Page 26: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Relação entre catecumenato e catecumenato permanente

• O não investimento na formação continuadacompromete a missão da paróquia a iniciaçãocristã.

Page 27: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Leigo - atuar na realidade secular

Qualificação

Page 28: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Novo paradigma formativo à luz do catecumenato: repasse de conteúdos ou assimilação intelectual e celebrativa dos elementos da fé?

Page 29: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Formar-se para formar: o desafio da formação inicial e permanente dos

catequistas

• Experimentar o processo catecumenal,percorrendo ele mesmo, na condição de jáiniciados na fé, a experiência catecumenal,saboreando os ritos e símbolos, interaçãoconteúdo-liturgia, fé-vida, ...

Page 30: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Formação inicial dos seminaristas e a formação permanente dos sacerdotes

e bispos

• Preparação para dialogar com os desafios atuais enovos interlocutores. Sociedade plural.

• Mudança de época atinge também o clero – crisede identidade sacerdotal - que conduz aosquadros de carreirismo institucional etc.

• O tornar-se adulto na fé ↔ tornar-se adulto noministério

• Formação teológica - eclesiologia de comunhão

Page 31: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• O modelo eclesiológico nos seminários

• Relação entre sacerdócio comum de todos osfiéis e sacerdócio ministerial?

Page 32: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Da ministerialidade do catecumenato a uma paróquia toda ministerial

Ministérios no catecumenato

Real situação ministerial paroquial em que o catecumenato é realizado.

Page 33: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Riqueza ministerial – não ponto de partida mas realidade a ser conquistada

Page 34: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

à medida que a comunidadeparticipar da vida e doacompanhamento doscatecúmenos,.

ela mesma desperta para aconsciência missionária eministerial

Page 35: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Ao perceber que a paróquiaé ou está se tornandouma rede de ministérios-serviços

o catecúmeno estará mais disposto a assumir um serviço eclesial.

O modelo de Igreja que ele encontrar é o que ele vai assimilar em sua vivência cristã

Page 36: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Binômio “clero-leigo” ou “comunidade-carismas e ministérios”?

• Relação clero-leigo é uma relação de adultos?

• Relação ministério ordenado e o conjunto da comunidade.

Page 37: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• No paradigma comunidade-ministério -acento está na comunidade e na rede deministérios, carismas e serviços

Page 38: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Laicato: “ajuda” ou corresponsabilidade?

• Ajuda permissão, autorização.

• Corresponsabilidade compromisso, identidade da comunidade.

Page 39: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Antes de novos ministérios, um ministério novo:

• repensando o modelo sacerdotal cultual em prol da figura ministerial do presbítero

Page 40: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Modelo cultual – ministrador dossacramentos, poder, alter Christi

• Modelo ministerial – líder-companheiro

• A natureza “cultual-sacrifical” do sacerdócioprevalece sobre a natureza “diaconal” doministério cristão.

Page 41: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Iluminação/purificação

• Iluminação/purificação

dimensão mais orante e experiencial da fé; interiorização

Grande retiro/ aprofundamento da conversão; maior vivência de oração; exame de consciência

Tempo da quaresma

No diálogo com a paróquia = conversão pastoral e estrutural.

Page 42: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Conversão pastoral Quais as necessárias conversões pastorais e estruturais?

Page 43: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Mistagogia

• Aprofundar a graça celebrada

• Degustar a caminhada percorrida

• Maior engajamento na comunidade/ nova relação com a comunidade

Page 44: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• RICA 237 “Para encerrar o tempo damistagogia, realiza-se uma celebração aoterminar o tempo pascal, nas proximidades dodomingo de Pentecostes, até mesmo comfestividades externas”.

Page 45: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

Mistagogia

Experiência de Deus

Page 46: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Grande parte dos já batizados não é iniciadana fé

• em perspectiva mistagógica = considerávelnúmero de batizados carece de experiência deDeus, de uma fé mais vivencial. Consequência:ou se cumpre preceito, ou se afasta daparóquia.

Page 47: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Mistagogia no catecumenato = experiência deDeus na paróquia

• Pastorais mistagógicas; centralidade daPalavra como potencial mistagógico; liturgiasmistagógicas ...

Page 48: PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL

• Grande parte dos já batizados não é iniciada na fé

considerável número de batizados carece de experiência de Deus, de uma fé mais vivencia

Consequência: ou se cumpre preceito, ou se afasta da paróquia. l