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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Subsecretaria de Gestão e Regularização Ambiental Integrada Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana PU 08/2013 Pág. 1 de 69 Rua Espírito Santo, nº 495, 4º Andar, Centro, Belo Horizonte, MG, CEP: 30.160-030 Telefax: (31)3228-7704 PARECER ÚNICO Nº 0111523/2013 (SIAM) INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO: Licenciamento Ambiental 00022/1980/053/2010 Deferimento FASE DO LICENCIAMENTO: Revalidação da Licença de Operação VALIDADE DA LICENÇA: 04 anos PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS: PA COPAM: SITUAÇÃO: Outorga 1310/2010 5178/2010 Deferida Reserva Legal Não se aplica Não se aplica EMPREENDEDOR: PETRÓLEO BRASILEIRO S/A CNPJ: 33.000.167/0093.20 EMPREENDIMENTO: PETRÓLEO BRASILEIRO S/A CNPJ: 33.000.167/0093-20 MUNICÍPIO(S): Betim ZONA: Urbana COORDENADAS GEOGRÁFICA (SAD 69 23k): LAT/Y 19º 57’ 57,2” LONG/X 44º 05’ 43,1” LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO: INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO X USO SUSTENTÁVEL NÃO NOME: APEE SERRA DO ROLA MOÇA E PARQUE ESTADUAL SERRA DO ROLA MOÇA. BACIA FEDERAL: Rio São Francisco BACIA ESTADUAL: Rio São Francisco UPGRH: SF3-Região da Bacia do Rio Paraopebas SUB-BACIA: Rio Paraopebas CÓDIGO: ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM 74/04): CLASSE C-04-02-0 Refino de Petróleo 5 CONSULTORIA/RESPONSÁVEL TÉCNICO: REGISTRO: Leandro Generoso de Matos (REGAP) CRQ 02300758 Flávio Roberto Costa Diniz (BRANDT Consultoria) CREA 63891D RELATÓRIO DE VISTORIA: 44499/2011 DATA: 19/04/2011 EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA Elaine Cristina Campos 1.197.557-0 Celso Rocha Barbalho 1.149.001-8 Gustavo de Araújo Soares 1.153.428-6 Iara Righi Amaral Furtado 1.226.881-9 Michele Simões e Simões 1.251.904-7 Angélica de Araújo Oliveira – Analista Ambiental de Formação Jurídica 1.213.696-6 De acordo: Anderson Marques Martinez Lara – Diretor Regional de Apoio Técnico 1.147.779-1 De acordo: Bruno Malta Pinto – Diretor de Controle Processual 1.220.033-3

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Rua Espírito Santo, nº 495, 4º Andar, Centro, Belo Horizonte, MG, CEP: 30.160-030 Telefax: (31)3228-7704

PARECER ÚNICO Nº 0111523/2013 (SIAM)

INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO:

Licenciamento Ambiental 00022/1980/053/2010 Deferimento

FASE DO LICENCIAMENTO: Revalidação da Licença de Operação VALIDADE DA LICENÇA: 04 anos

PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS: PA COPAM: SITUAÇÃO:

Outorga 1310/2010 5178/2010

Deferida

Reserva Legal Não se aplica Não se aplica

EMPREENDEDOR: PETRÓLEO BRASILEIRO S/A CNPJ: 33.000.167/0093.20

EMPREENDIMENTO: PETRÓLEO BRASILEIRO S/A CNPJ: 33.000.167/0093-20

MUNICÍPIO(S): Betim ZONA: Urbana

COORDENADAS GEOGRÁFICA (SAD 69 23k):

LAT/Y 19º 57’ 57,2” LONG/X 44º 05’ 43,1”

LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO:

INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO X USO SUSTENTÁVEL NÃO

NOME: APEE SERRA DO ROLA MOÇA E PARQUE ESTADUAL SERRA DO ROLA MOÇA.

BACIA FEDERAL: Rio São Francisco BACIA ESTADUAL: Rio São Francisco

UPGRH: SF3-Região da Bacia do Rio Paraopebas SUB-BACIA: Rio Paraopebas

CÓDIGO: ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM 74/04): CLASSE

C-04-02-0 Refino de Petróleo 5

CONSULTORIA/RESPONSÁVEL TÉCNICO:

REGISTRO:

Leandro Generoso de Matos (REGAP) CRQ 02300758

Flávio Roberto Costa Diniz (BRANDT Consultoria) CREA 63891D

RELATÓRIO DE VISTORIA: 44499/2011 DATA: 19/04/2011

EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA

Elaine Cristina Campos 1.197.557-0

Celso Rocha Barbalho 1.149.001-8

Gustavo de Araújo Soares 1.153.428-6

Iara Righi Amaral Furtado 1.226.881-9

Michele Simões e Simões 1.251.904-7

Angélica de Araújo Oliveira – Analista Ambiental de Formação Jurídica 1.213.696-6

De acordo: Anderson Marques Martinez Lara – Diretor Regional de Apoio Técnico

1.147.779-1

De acordo: Bruno Malta Pinto – Diretor de Controle Processual 1.220.033-3

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1. Introdução Este Parecer único tem por objetivo subsidiar o julgamento do pedido de Revalidação da Licença de Operação – REVLO do empreendimento PETROBRAS S/A - Refinaria Gabriel Passos – REGAP. Trata-se da terceira REVLO pela qual a refinaria passa. A última revalidação ocorreu em 06/12/2005 (Certificado de LO 755/2009) com validade por 4 (quatro) anos tendo sido prorrogada por mais 1(um) pelo fato da refinaria ter Certificação NBR ISO 14.001. Em 30/07/2010 o empreendedor formalizou o processo (PA Nº 00022/1980/053/2010) em epígrafe. Além da LO 755/2009 inclui-se em revalidação as Licenças de Operação das unidades licenciadas a posteriori, como segue:

• Dutos de Diesel para atender o Proconve – PA Nº 22/1980/049/2009 – LO 311/2009 válida até 14/12/2015;

• Ampliação da Carteira de Gasolina PA Nº 22/1980/052/2010 – LO 266/2010 válida até 26/10/2016;

• Unidade de Cogeração – PA nº 22/1980/056/2011 – LO 10/2012 válida até 27/02/2016; • Unidade de Hidrotratamento de Diesel – PA 22/1980/058/2012 – LO 295/2012 válida até

17/12/2018. A atividade exercida pelo empreendimento refere-se àquelas ligadas ao Refino de Petróleo e atividades de apoio como centros de pesquisas, dutos e unidades de produção de energia. As atividades acima descriminadas como atividades da refinaria são enquadradas pela DN 74/2004 nos códigos C-04-02-2 (Refino de Petróleo), F-03-03-4 (Centro de Pesquisa), E-01-12-0 (Dutos para o transporte de diesel) e E-02-02-1 (Cogeração), contribuindo assim para a permanência do enquadramento para o empreendimento em classe 5. A análise técnica apresentada neste parecer único baseou-se na apreciação do RADA, nas observações feitas durante vistoria realizada em 19/04/2011 (Auto de Fiscalização 44499/2011), nas informações complementares apresentadas em 04/02/2013 e nos relatórios técnicos enviados pela Gerência de Áreas Contaminadas (GERAC 01/2012) e da Gerência de Qualidade do Ar da FEAM para subsidiar a análise da equipe da Supram CM.

2. Caracterização do Empreendimento O empreendimento tem como lista de produtos comercializados os itens a seguir: gasolina; naftas, petroquímica, querosene, óleos combustíveis, óleo diesel, diesel, combustível marítimo, gás liquefeito de petróleo, asfalto, cimento asfáltico, aguarrás, coque de petróleo, enxofre, gás carbônico e dissulfeto. Possui capacidade instalada de 24.000 m³/dia de refino de petróleo (7,8% da capacidade de refino do Brasil), utilizando em média 101,7% da capacidade instalada em 2012. A matéria prima é o Petróleo Bruto, consumindo uma média de 732,474 m³/mês, contando com uma capacidade máxima de 720.000 m³/mês. O empreendimento opera com 903 empregados da indústria (sendo 313 na produção e 590 no administrativo), e com 1176 trabalhadores terceirizados. O regime de trabalho é de 8 horas/dia

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durante todo o ano. A área total do terreno de posse do empreendimento é de 12.800.000 m², com área útil declarada de 2.305.515 m², totalizando uma área construída atual de 2.359.533 m². Situa-se na região metropolitana de Belo Horizonte, sendo que a maioria das unidades de processamentos de petróleo estão localizadas em Betim. A área total abrange os municípios de Ibirité e Sarzedo nos vales do córrego Pintados e ribeirão Ibirité, corpos d´água da bacia do rio Paraopeba. Os principais bairros que estão situados na área de influencia direta da refinaria são: Petrovale, Ouro Negro, Cascata, Petrolina, Jardim das Rosas e Canaã. A refinaria possui dois barramentos destinados para regularização de vazão para captação e abastecimento do empreendimento, localizados a jusante da refinaria e da área central do município de Ibirité. A barragem das Palmeiras foi construída em 1960, durante a implantação do empreendimento e posteriormente, em 1965 foi construída a barragem de Ibirité, que possui maior capacidade de acumulação. A barragem de Ibirité constitui a principal fonte de abastecimento da refinaria, possui as portarias de outorga 662/2005 e 663/2005, com parecer de renovação favorável ao deferimento. A barragem de Ibirité é mantida como reserva de emergência, com parecer de outorga favorável ao deferimento. Ambos os barramentos foram convocados para o licenciamento corretivo, conforme classificação da DN 74/2004, tem fobi emitido aguardando a conclusão da elaboração dos estudos para formalização do processo. O fornecimento de energia elétrica ao empreendimento é feito através da concessionária CEMIG com consumo médio mensal de 33.220 kW. O empreendimento possui 02 Geradores a Óleo Diesel para situações de Emergência com potência de 1360 kVA, 60 Hz cada, uma unidade de Cogeração em operação desde 27/02/2012, para produção de vapor e energia com potência de 45 MW e produção de 200 t/h de vapor de alta pressão, 3 (três) caldeiras de capacidade de 120.000Kg/H cada e uma para CO de 15.000kg/h. Os principais combustíveis utilizados na operação do mesmo consta de óleo combustível tipo 2B, gás natural, coque e gás de refinaria. A empresa possui Sistema de Gestão Integrado – SGI (Meio Ambiente, Qualidade, Segurança e Saúde Ocupacional), com certificado NBR ISO 14.001 e BS 8800 ou OHSAS 18.001 (segurança e saúde). Uma parceria entre a refinaria e a FEAM possibilitou a criação de uma rede de monitoramento da qualidade do ar, com 6 (seis) estações automáticas que foram projetadas para vigilância de atendimento de padrões de qualidade do ar onde são monitorados os parâmetros: PM10, SO2, CO, O3 e NOx, além de direção e velocidade dos ventos, temperatura e umidade relativa do ar.

2.1. Processo produtivo

O processo produtivo de forma simplificada é composto pelas seguintes etapas principais: destilação atmosférica, destilação a vácuo, craqueamento catalítico, coqueamento retardado, hidrodessulfurização (HDS), hidrotratamento (HDT) e armazenagem/expedição. Fazem parte também do processo de refino, as seguintes unidades de tratamento ambiental: unidades de

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tratamento de águas ácidas (UTAAs) e de recuperação de enxofre (URE) e de conversão de Amônia e da estação de Tratamento de Efluentes além dos sistemas auxiliares e de apoio. O petróleo bruto é processado dando origem a combustíveis diversos. A destilação atmosférica constitui-se na primeira etapa de refino do petróleo bruto, onde o mesmo é fracionado em produtos. Na destilação a vácuo, faz-se o fracionamento do resíduo da destilação atmosférica. No craqueamento e no coqueamento ocorre a quebra das moléculas mais pesadas para obtenção de hidrocarbonetos de maior valor comercial. Os combustíveis obtidos passam ainda por unidades de processos de tratamentos específicos, para remoção de enxofre e nitrogênio. Os produtos são armazenados no pátio de tancagem.

Figura 01: Fluxograma do refino de petróleo.

Em 12/02/2008 foi deferido pela CID COPAM a modificação na LO 755/2005 autorizando o consumo de até 450 m3/dia de óleos vegetais oriundos de fontes renováveis para serem processados as unidades de tratamento de U108, U110 e U120 para produção de HBIO e, mais, autorizando também o armazenamento destes materiais de fontes renováveis em tanques do parque de álcool, conforme Relatório Técnico CM 01/2008.

2.2. Matérias primas e Insumos

A matéria prima utilizada no empreendimento é o petróleo bruto, sendo os insumos principais para o refino e produção de subprodutos: gás natural, ácido clorídrico, ácido sulfúrico, aditivos para combustível, antiespumantes, argila ativada, auxiliar de floculação, bicarbonato de sódio, biocida, catalisador, cloro, corante, dispersante, floculante, hidróxidos, inibidores de corrosão. 3. Utilização e Intervenção em Recursos Hídricos

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A refinaria possui dois processos de outorga referentes aos barramentos de Ibirité, no ribeirão Ibirité, e das Palmeiras, no córrego das Palmeiras, com capacidade de regularização de vazão, construídos na década de 1960, para abastecimento do empreendimento, localizados a jusante da refinaria e da área central do município de Ibirité.

A captação é realizada regularmente na barragem de Ibirité, que possui maior capacidade de acumulação e regularização de vazão, e parte dessa vazão é fornecida para o abastecimento da Ibiritermo S/A. São captados um total de 0,485 m³/s, com recirculação de 0,152 m³/s para o reservatorio, gerando um consumo efetivo total de 0,333 m³/s. A captação da barragem de Palmeiras é destinada apenas ao atendimento de situações emergenciais, e não compõe a operação rotineira da refinaria, sendo assim foi solicitada a outorga para captação de 0,6 m³/s, durante 24h, em dois dias por ano.

A adução é realizada através de uma tubulação que se bifurca em “Y”, e possui um ramal para a barragem das palmeiras e um para a barragem de Ibirité, sendo subterrânea em sua maior parte a tubulação de adução tem comprimento total aproximado de 6600 m. A água bruta aduzida é enviada para a estação de tratamento ou para o tanque TQ-01F, que opera em pulmão com o sistema que alimenta a ETA, quando as bombas de adução da barragem de Ibirité estão paradas.

Em qualquer momento deverá ser mantida a jusante dos barramentos, no mínimo, a vazão residual de 70% da Q7,10.

Ressalta-se também, que nos estudos de outorga foi identificado um processo de assoreamento existente em ambos os reservatórios, e foi estabelecido como condicionantes desses processos a apresentação de levantamento topobatimétrico e novos estudos sobre a condição de regularização de vazão e operação dos reservatórios no momento da renovação das portarias.

Por apresentarem área inundada superior a 5 ha, o empreendimento foi convocado à regularização do licenciamento ambiental das barragens de Palmeiras e Ibirité, e foi emitido o fobi (formulário de orientação básica) número 439283/2012, estando sob aguardo de formalização do referido processo.

Considerando a necessidade da vazão regularizada pela Barragem de Ibirité para o abastecimento do empreendimento, estabelece-se como condicionante a esse parecer que seja apresentado cronograma de desasoreamento do reservatório, iniciando ainda no ano de 2013, com comprovação da destinação dos sedimentos retirados da área, conforme classificação dos mesmos.

4. Autorização para Intervenção Ambiental (AIA) Não se aplica ao caso em questão. 5. Reserva Legal Não se aplica ao caso em questão por este encontrar-se em área urbana. 6. Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras

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Efluentes Líquidos

Os efluentes líquidos industriais gerados pela refinaria, provenientes do processo industrial, oficinas, laboratório, drenagens dos tanques, tubovias, base de distribuição de combustíveis e lavagem de piso e equipamentos, bem como os efluentes pluviais contaminados com óleo, são conduzidos à Estação de Tratamento de Despejos Industriais - ETDI. Já os efluentes provenientes das instalações sanitárias e refeitório, após passagem por tratamento anaeróbio tipo In-Hoff (digestor), são conduzidos para a ETDI. Os pontos de entrada e saída desta instalação são monitorados de maneira periódica, conforme exigido pela Condicionante nº 50 da LO 755.

A ETDI é composta pelos sistemas de tratamento primário, separador de água e óleo, tanque pulmão, flotador, biodigestor, bacias de aeração, biodiscos e lagoa de polimento, conforme mostra o fluxograma na figura a seguir:

FIGURA 02: Fluxograma da ETDI.

Além do monitoramento dos parâmetros de entrada e saída da estação de tratamento de efluentes, são monitorados também pontos no Córrego Pintados, montante e jusante do ponto de lançamento de efluentes, no Ribeirão Ibirité e Lagoa de Ibirité. A Avaliação de Desempenho Ambiental dos referimentos monitoramentos será apresentada no item 8 deste parecer.

Emissões Atmosféricas

Segundo MARIANO (2005), os poluentes tipicamente gerados em uma unidade de refino incluem hidrocarbonetos voláteis, monóxido de carbono (CO), óxidos de enxofre (SOx), óxidos de nitrogênio, material particulado, amônia (NH3), sulfeto de hidrogênio (H2S), metais e ácidos exaustos. Emissões significativas de compostos orgânicos voláteis tais como benzeno, tolueno e xileno (BTX) também devem ser levados em conta (WORD BANK GROUP, 1998).

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As cargas poluidoras atmosféricas geradas pela refinaria e sob controle dos programas de monitoramentos são aquelas geradas em diversas unidades como principalmente em chaminés dos fornos, caldeiras e das unidades de destilação, conforme listado abaixo:

• Chaminé de Destilação Atmosférica 101- F01 • Chaminé de Destilação à Vácuo 102-F01 • Chaminé Única da Destilação Atmosférica • Chaminé de Caldeira 121 F-1 – A Unidade de Utilidades • Chaminé de Caldeira 121 F-1 – B Unidade de Utilidades • Chaminé de Caldeira 121 F-1 – C Unidade de Utilidades • Unidade de Craqueamento Catalítico 103 Z-11: • Chaminé do Forno F1 A/B – Unidade de Coque 52 • Chaminé do Forno 210 F-01- Unidade de Hidrotratamento • Chaminé da Caldeira 03-F-03 – Unidade de Craqueamento Catalítico • Chaminé de Forno 106 F-1 Unidade de Hidrodessulfurização • Chaminé de Forno 110 F1 Unidade de Hidrodessulfurização

E a chaminé final da URE 114 após o incinerador... Com as LO’s concedidas durante a vigência da LO 755/2005 as fontes de emissões aumentaram incluindo:

• Chaminé dos Fornos 206 F -01 e 206 F -02 – Unidade de Hidrodessulfurização de Nafta da Nova Carteira de Gasolina

• Chaminé do Forno 306 - F01 – Unidade de Hidrodessulfurização de Nafta de Coque da Nova Carteira de Gasolina.

• Chaminés 221 Z-01 e 221 Z-02 – Unidade de Cogeração • Chaminé 210 C-04 – Unidadade da Torre de Absorvedora de Enxofre da Nova UHDT.

Resíduos Sólidos

O gerenciamento dos resíduos gerados é realizado conforme plano existente, e em atendimento a condicionantes de sua licença de operação envia periodicamente à SUPRAM CM planilhas mensais de controle da geração e disposição dos resíduos sólidos gerados. Os principais resíduos gerados no empreendimento de forma crescente de geração e classificação conforme NBR 10.004, são: Classe I – borra oleosa, catalisador (HDT, URE), material contaminado com óleo, concreto refratário, concreto refratário contaminado, enxofre sólido contaminado, refratário contaminado, baterias, bombonas plásticas contaminadas, material com amianto, dentre outros. Classe II A – catalisado UFCC, silicato sem amianto, lixo comum, refratários não contaminados, resíduos orgânicos (restos de alimentos)resina d3e troca iônica, recheio de torre (metálico, dentre outros.

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Classe II B – entulho de construção, sucata metálica, sucata metálica não ferrosa, madeiras, plástico não contaminado, lumina desumidificante, dentre outros. Conforme plano apresentado e verificado em vistoria, a segregação do resíduo inicia no momento da geração, observando-se a compatibilidade existente entre os materiais, de forma a evitar a mistura de resíduos perigosos e não perigosos, com programa de coleta seletiva na área industrial e administrativa. Os recipientes destinados às áreas de armazenamento temporário e/ou para os Pontos de Coleta Intermediários são identificados com o tipo de resíduo. Todo o resíduo gerado pela REGAP é classificado conforme a NBR 10004, armazenado em local impermeável, sendo utilizados, para transporte de resíduos, transportadores regularizados de acordo com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestre). Todos os receptores para destinação final dos resíduos também são licenciados. Ruídos O empreendimento está situado no distrito industrial de Betim, fazendo divisa com outros empreendimentos industriais e a uma certa distância de assentamentos residenciais. As fontes geradoras de ruídos estão relacionadas à operação dos equipamentos envolvidos no processo da refinaria, inclusive transporte. No ultimo relatório de monitoramento de ruído ambiental realizado pelo empreendimento foi em 2007. O monitoramento foi realizado em cinco pontos distintos com amostragens diurnas e noturnas. Estes pontos foram definidos em áreas residenciais ou próximos a escolas localizadas na AID. Ponto 01 - Localizado na Rua Bulgária, 48 - Petrovale Ponto 02 - Localizado na Rua Seis, 116 - Jardim das Rosas Ponto 03 - Localizado na Rua Trinta e Quatro, 93 - Petrolina. Ponto 04 - Localizado em frente à Escola Estadual José Rodrigues Betim, Ponto 05 - Localizado na Rua Firmino Alves, 120 - Cascata. Conforme dados apresentados no RADA, nos pontos 1,2 e 4 foi verificado que os ruídos da REGAP não era audível, já nos pontos 3 e 5 o ruído da REGAP era audível, porém em baixa intensidade.

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FIGURA 03: Resultado da medição de ruído – Diurno e Noturno referente ao ano de 2007.

6.1 Passivos Ambientais

Conforme indicado no Relatório de Desempenho Ambiental – RADA apresentado pelo empreendedor e informado através do Relatório Técnico (GERAC 01/2012) enviado pela Gerência de Áreas Contaminadas da FEAM à SUPRAM. No RADA o empreendedor indicou as seguintes áreas como sendo passivos ambientais ao licenciamento e que foram remediadas e encontram-se sob constantes monitoramentos: Faixa de servidão dos dutos de venda: Área onde foi detectado vazamento no duto. Foi realizado diagnostico e mapeamento da pluma, sendo instalado sistema de bombeamento que se encontra em operação. Remediação e monitoramento. Área de bacia do TQ 01G (PM-52) Armazenamento de petróleo e tancagem de petróleo sul: área suspeita de contaminação, onde houve ocorrência de derrame de petróleo através da gaxeta de misturadores e em drenagem de fundo. No diagnóstico ambiental, em algumas sondagens foi detectada a ocorrência de valores anômalos para alguns hidrocarbonetos e metais. Área de bacia do TQs 36 A e B (próximo PM 25): área suspeita de contaminação, onde foi detectada a presença de compostos BETEX em alguns poços, nas campanhas de monitoramento do lençol freático. Área em monitoramento sendo investigada para confirmação.

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Deposito de resíduos oleosos – DRO: área onde eram depositados resíduos oleosos diretamente no solo. Já foi realizada a remediação com remoção completa do material e destinação externa co-processamento. Está sob monitoramento constante as águas subterrâneas próximas ao local. Área do aterro de catalisadores: área onde eram dispostos em solo os catalisadores utilizados no processo. Tal área foi diagnosticada, com elaboração da análise de risco e implementação de remediação, com a devida impermeabilização do solo no local, conforme consta a condicionante 27 da LO 755/2005. No Relatório Técnico GERAC Nº 01/2012 enviado pela Gerência de Áreas Contaminadas da FEAM em 05/03/2012 indica que as áreas que se encontram cadastradas no banco de dados e sobre contínuo monitoramento são: - Depósito de Resíduos Oleosos – DRO; - Área do aterro de catalisadores; - Tancagem de Claros (TQs 36 A e B); - Tancagem de Petróleo Sul (TQ 01k). as áreas do Posto de Gasolina e do antigo Landfarming não se encontram declaradas, mas estão sob contínuo monitoramentos também. Pelo relatório da GERAC sobre as áreas declaradas como contaminadas e as em avaliação sabe-se: - Deposito de resíduos oleosos – DRO: A área do Antigo Depósito de resíduos Oleosos foi utilizada para a disposição de borras oleosas durante o período de 1969 a 1989. Encontrava-se inicialmente depositados nesta área uma quantidade máxima estimada de resíduo oleoso de 140.000t. Foram apresentados cinco relatórios da Avaliação Trimestral dos Serviços de Tratamento realizados na área de Disposição de Resíduos Oleosos- DRO, constando as etapas realizadas durante o tratamento como escavação, transporte, amostragem de solo, de água superficial e subterrânea, recomposição da área e fornecendo informações sobre a destinação final. O acompanhamento desta área está sendo feito pela Gerência de Áreas contaminadas da FEAM - Tancagem de Petróleo Sul – Tanque 01G: Esta área está localizada ao Sul da área da REGAP, possui aproximadamente 4,0ha, sendo um parque de armazenamento de petróleo cru. É limitada pela Estação de tratamento de Despejos Industriais (ETDI) e pela Unidade de Coque, o local não possui pavimentação. Tal área está sob avaliação da GERAC quanto ao diagnostico complementar e avaliação de risco da área. - Depósito de Catalisador – DECAT: Foram apresentados campanhas Hidroquímicas e Monitoramento das Águas Subterrâneas das áreas da REGAP e do Depósito de Catalisador - DECAT, porém os estudos são gerais e não específico da área do Catalisador. Na reunião realizada pela GERAC e a REGAP foi informado que a área possui o Diagnóstico Ambiental e Avaliação de risco, porém estes estudos não se encontram na FEAM. Foi informado também que a Avaliação de Risco, demonstrou risco e, portanto, a área já foi impermeabilizada. Tal área também se encontra sob o acompanhamento da GERAC.

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- Tancagens de Claros: A área de claros possui aproximadamente 23,36ha e foi informado pela REGAP na reunião realizada dia 17/11/2011 que houve a ocorrência de vazamento de Hidrocarbonetos com variações de concentrações, a investigação ambiental foi realizada sendo detectada a presença de fase livre. De acordo com informação dada pelo empreendedor o sistema de remediação emergencial está sendo implantado no local para a remoção do produto em fase livre. Após conclusão do relatório será elaborada a Avaliação de Risco. - Posto de Gasolina: Durante 15 anos, tanques de armazenamento de gasolina e Diesel encontravam-se enterrado no subsolo do local. Esses tanques foram retirados em 1984. Estes tanques recebiam chumbo tetraetila, parâmetro que pode causar contaminação no solo. Atualmente permanece um tanque aéreo de Gasolina na área do Posto de Abastecimento. Foi apresentado um estudo realizado pela BRAIN Tecnologia, em Março de 2007, onde apresentam um diagnostico da área, contendo a investigação de contaminação no solo e na água subterrânea do local. A partir de então está passou a ser monitorada e sob controle pela refinaria. - Antiga Área do Landfarming: A área de Landfarming iniciou-se no final da década de oitenta, contendo 09 células para o tratamento de resíduos oleosos da EDI e da Unidade de Flotação U-36, totalizando uma área de 41.980 m². A atividade foi encerrada em 2005, e a área foi desativada. A empresa BRAIN Tecnologia realizou um Diagnóstico Geoambiental em Maio/2007 em toda área da Refinaria, inclusive na antiga área de landfarming denominada hoje de Carteira de Gasolina e Carteira de Diesel. O solo da área de landfarming foi removido posteriormente devido a presença de resíduos oleosos na superfície, totalizando 46.000 toneladas de resíduos que foram direcionados ao co-processamento em fábricas de cimento. De acordo com a reunião realizada com representantes da REGAP dia 17/11/2011, foi informado que após a retirada do solo os monitoramentos não indicaram a presença de contaminação. Foi realizada também uma avaliação de risco à saúde humana e que esta indicou risco somente para o consumo da água. No entanto, hoje no local encontra-se implantadas as unidades denominadas Carteira de Gasolina e Carteira de Diesel. Ressalta-se que a avaliação dos monitoramentos e acompanhamento destes passivos são

acompanhados de perto pela GERAC e não pela SUPRAM CM.

7. Compensações O empreendimento PETRÓLEO BRASILEIRO S/A – REFINO DE PETRÓLEO é passível de incidência da Compensação Ambiental, nos termos da Lei Nº. 9.985, de 18 de julho de 2000 e do Decreto 45.175, de 17 de setembro de 2009, considerando que, apesar das medidas mitigadoras e de controle ambiental apresentadas, a operação do empreendimento gerará significativos impactos ambientais como a emissão de gases contribuintes para o efeito estufa, lançamento de efluentes com potencial para contaminação de cursos d’água, potencial de contaminação de águas subterrânea pelo passivo ambiental do empreendimento independente do processo de remediação realizado na área. Implicará a devida Compensação Ambiental exceto aquelas que já foram implicadas anteriormente a esta revalidação.

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8. Avaliação do Desempenho Ambiental 8.1. Cumprimento das Condicionantes de LO • A Licença de Operação 755/2005 foi aprovada com a inclusão das seguintes

condicionantes:

Condicionante Nº 01: Promover e participar de reuniões e oficinas para discussão das condições da represa de Ibirité com a comunidade local e o Comitê de Bacia do Paraopeba. Apresentar programação. Prazo: Durante a vigência da licença. No mínimo duas vezes ao ano. Condicionante atendida conforme comprovações apresentadas em 30/01/2007 junto ao IGAM comunicando da 1ª Reunião, relatório de atendimento para os anos de 2006 e 2007 apresentadas em 26/05/2008 protocolo R 058738/2008, documentos projetos de educação ambiental apresentados no relatório apresentado em 07/01/2009 protocolo R 171153/2009, tendo sido realizados para os demais anos, ficando o empreendedor pendente da formalização das devidas comprovações de atendimento da referida condicionante nos anos de 2010, 2011 e 2012. Condicionante Nº 02: Promover campanhas para a conscientização da população em relação à situação da lagoa. Apresentar programa das campanhas. Prazo: Durante a vigência da licença. Condicionante atendida conforme carta apresentada junto ao IGAM em 30/01/2007 encaminhando relatório das campanhas de conscientização realizadas em 2006, projetos de educação ambiental apresentados no relatório apresentado em 26/05/2008 protocolo R 058725/2008 e em 07/01/2009 protocolo R 171153/2009, tendo sido realizados para os demais anos, ficando o empreendedor pendente da formalização das devidas comprovações de atendimento da referida condicionante nos anos de 2010, 2011 e 2012. Condicionante Nº 03: Apresentar estudo atualizado de controle de cianobactérias através de outros métodos, que não provoquem lise celular, evitando a liberação de toxinas para a água. Prazo: 6 meses a partir da emissão da licença. Condicionante cumprida conforme relatório apresentado pelo empreendedor. As conclusões finais do referido estudo destaca as seguintes considerações:

“Como foi evidenciado nessa revisão, o efetivo sucesso para o manejo e controle de

florações de cianobactérias depende muito mais de medidas preventivas que de medidas

corretivas. As ações que permitam minimizar os processos de eutrofização e manter a

biodiversidade aquática natural, num dado ecossistema, serão sempre as mais efetivas.

Entretanto, hoje se observa em grande parte dos nossos mananciais, sejam rios, lagoas

naturais e reservatórios artificiais, um grande impacto antrópico que tem promovido acelerados

processos de eutrofização artificial, tendo com uma das conseqüências o aumento da ocorrência

de florações de cianobactérias. Nesses casos é importante que as medidas de controle a serem

adotadas considerem as particularidades do sistema; em especial as estratégias ecológicas das

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cianobactérias dominantes, os usos preponderantes desse recurso hídrico (abastecimento

público, desedentação animal, irrigação, pesca, lazer, geração de energia, etc), suas

características físicas, químicas e biológicas.

Nenhuma técnica de manejo pode ser adotada sem o conhecimento prévio das

características principais do manancial e não há maneira de se prever o sucesso de uma ação

escolhida sem uma avaliação detalhada dessas características.

Portanto, fica claro que esse desafio é fundamentalmente multidisciplinar e, portanto, todos

os atores envolvidos nas diferentes áreas de qualidade ambiental e saúde (biólogos, engenheiros,

químicos, sanitaristas, etc) precisam atuar de forma integrada e cooperativa nas tomadas de

decisões, para garantir uma visão integrada do problema e minimizar os riscos ambientais e de

saúde pública.” Condicionante Nº 04: Executar o programa de monitoramento, conforme definido no Anexo I-A enviando os relatórios ao IGAM, especificando os métodos de análise e os limites de detecção. Prazo: Durante a vigência da licença. A condicionante vem sendo cumprida corretamente, conforme relatado nos levantamento da qualidade das águas item 8.2. Condicionante Nº 05: Apresentar o relatório de auditoria ambiental independente previsto na Resolução Conama 306, objetivando avaliar os sistemas de gestão e controle ambiental. Prazo: A cada dois anos, o primeiro em 2006. Ofício protocolado em 26/12/06 Protocolo F098428/2006, empresa certificadora atesta que REGAP atende à Resolução CONAMA 265/2000, e portanto, fica dispensada do cumprimento da Resolução CONAMA 306 com frequência bianual. Não foi verificado nenhuma manifestação do órgão dispensando da obrigação do cumprimento dos demais períodos de monitoramento. Considera-se que a condicionante foi cumprida parcialmente, por isso foi lavrado o AI 59121/2013. Condicionante Nº 06: Apresentar proposta de análise em duplicata das amostras de águas e medições de emissões atmosféricas conjuntamente com a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. Prazo: 3 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida. Protocolos F016929/2006, R213786/2009 (04/05/2009) – relatórios de efluentes e corpos hídricos (informa apenas que foi realizada a coleta), R275449/2009 – laudo de efluentes líquidos). Tais laudos de análise de águas e medições de emissões atmosféricas estão sendo incluídas no programa de monitoramento da refinaria. Condicionante Nº 07: Apresentar os fluxogramas de processo atualizados por unidade e geral. Prazo: A cada dois anos. Primeira apresentação em Junho de 2006.

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Condicionante cumprida. Protocolos F042540/2006, R077658/2008 (02/07/2008) e R031689/2010, R347747/2013. Condicionante Nº 08: Apresentar fichas completas de Informação de Segurança de Produtos Químicos das matérias primas e produtos, conforme Norma ABNT NBR 14.725/2001. Prazo: A cada dois anos. Primeira apresentação 30 dias após a revalidação LO. Condicionante cumprida. Protocolos F000923/2006, R082035/2008 e R34347748/2013. Condicionante Nº 09: Apresentar os procedimentos operacionais da EDTI. Prazo: 6 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida em de 05/06/2006, Protocolo F042535/2006. Os procedimentos operacionais apresentados atenderam ao solicitado. Condicionante Nº10: Apresentar os procedimentos operacionais do novo sistema de tratamento de águas ácidas incluindo o Conversor de Amônia. Prazo: 6 meses após estabilização do Conversor de Amônia. Condicionante cumprida em 30/05/2008, Protocolo R0601425/2008. Condicionante Nº 11: Emitir anualmente, relatório técnico reapresentando os resultados do automonitoramento ambiental do ano anterior, sem cálculo de médias. O documento deverá ser emitido em uma via, em papel e em meio digital. Prazo: Durante a vigência da licença. Condicionante cumprida. Foram apresentados os relatórios referentes a cada ano, conforme relação a seguir: 2006 - F039022/2006 de 23/05/2006, 2007 - F047755/2007 de 30/05/2007, 2008 - R061429/2008 de 30/05/2008, 2009 - R248536/2009 de 24/07/2009, 2010 – R112460/2010 e R112467/2010 de 07/10/2010, 2011 – R084820/2011 de 31/05/2011, 2012 – R331504/2012 de 17/12/2012. Condicionante Nº 12: Emitir semestralmente, (15-2 e 15-8 de cada ano) os seguintes relatórios:

1-Volume mensal de óleo cru processado. 2-Consumo mensal de água (m3 / volume óleo cru processado) detalhando volume

consumido pela REGAP e terceiros como Ibiritermo e TEBET. 3-Consumo específico de energia total e por tipo de combustível queimado na REGAP

(gás combustível e combustível líquido). 4-Inventário estimado do volume de resíduos perigosos armazenados no aterro industrial. 5-Inventário de cada substância classificada como poluente orgânico persistente e

abrangida pela Convenção de Estocolmo de 22-5-2001, ratificado pelo Brasil, através do Decreto Legislativo n.º 204 de 2004.

6-Inventário de substâncias controladas especificadas nos Anexos A e B do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (Resolução CONAMA n.º 267, de 14 de Setembro de 2000).

7-Relatório de paradas programadas de unidades (início e corte de carga).

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8-Balanço de massa mensal de enxofre apresentando: (1) concentração média de óleo cru na carga de destilação; (2) massa de enxofre contida nos combustíveis utilizados na REGAP (gás combustível, combustível líquido e gás residual do sistema de águas ácidas); (3) produção da Unidade de Recuperação do Enxofre.

9-Volume e análise de enxofre de cada tanque de óleo cru recebido. 10-Estimativa de emissões de dióxido de nitrogênio, dióxido de carbono, dióxido de

enxofre, material particulado e compostos orgânicos voláteis de toda refinaria, a partir de estimativa das emissões por fontes.

11-Estimativa mensal do percentual da área da edificação disponível para armazenamento de resíduos perigosos.

12-Monitoramento do tempo médio diário (minutos) de indisponibilidade do incinerador de amônia. Apresentação das medições diárias e médias semanais. Prazo: Durante a vigência da LO. A condicionante vem sendo cumprida corretamente, conforme os protocolos F064258/2006 (23/08/2006), F013053/2006, F013832/2007 (15/02/2007), R075671/2007 (16/08/2007), (16/08/2007) , R076739/2007, R076739/2007, R099021/2008 (11/08/2008), R028305/2008 (12/03/2008), R257530/2009, R184207/2009 (09/02/2008), R016577/2010 (11/02/2010) R091185/2010 (16/08/2010), R091185/2010, R020192/2011 (15/02/2011), R132469/2011 (16/08/2011), R205219/2012 (16/02/2012) e R285083/2012 (21/08/2012). Condicionante Nº 13: Apresentar declaração de carga poluidora, nos termos do artigo 46 da Resolução CONAMA 357/2005. Prazo: Março de 2006. Condicionante cumprida em 02/04/2007, protocolo F028154/2007. Tal declaração é realizada de forma on line no site da FEAM tendo sido realizada a última em 30/12/2012 protocolo CP0055342012. Condicionante Nº 14: Apresentar propostas de monitoramento do tempo médio diário (minutos) de operação das tochas comuns (flares). Condicionante cumprida em 02/02/2006, protocolo F200851/2006. A empresa declarou que já possui sistema de controle e monitoramento por câmeras instaladas na torre das tochas. Condicionante Nº 15: Apresentar projeto executivo da ETA proposto para reuso da água da purga dos clarificadores, água de retrolavagem dos filtros de areia e água de lavagem de membranas da unidade de ultrafiltração (fututo), conforme ofício REGAP 33-0465/02 de 3-5-2002 (protocolo FEAM 021583/2002 de 6-5-2002). Prazo: 12 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida em 31/05/2006, conforme protocolo F041407/2006 e comprovação de conclusão em 05/03/2009 protocolo R192960/2009 (condicionante 16). Condicionante Nº 16: Iniciar a operação do sistema de reciclagem dos seguintes fluxos da Estação de Tratamento de Água - ETA: água da purga dos clarificadores; água de retrolavagem

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dos filtros de areia; e água de lavagem das membranas da unidade de ultrafiltração (futuro), conforme ofício REGAP 33-0465/02 de 3-5-2002 ( protocolo FEAM 021583/2002 de 6-5-2002). Condicionante cumprida. Em 08/11/2007, através do protocolo R108408/2007, o empreendedor solicitou prorrogação de prazo para atender a condicionante. Desta forma em 11/12/2007, documento 0650075/2007, este pedido foi deferido com prorrogação de 12 meses adicionais, decisão esta que foi comunicada ao empreendedor em 26/12/2007 através do documento 0677967/2007. O atendimento desta condicionante foi apresentado através de relatório fotográfico em 05/03/2009 protocolo R192960/2009. Condicionante Nº 17: Apresentar comprovação da eficiência do sistema de tratamento de esgotos sanitários quanto à redução de DBO5 e DQO, antes do lançamento dos efluentes tratados na bacia de aeração sul. Prazo: 2 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida em 02/02/2006, conforme protocolo F200852/2006, o qual apresenta eficiência satisfatória para o sistema. Condicionante Nº 18: Apresentar proposta de adequação da Estação de Tratamento de Despejos Industriais para atendimento dos limites estabelecidos para o córrego Pintados pela Deliberação Normativa COPAM 10/86. Prazo: 3 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida, apresentada em 07/03/2006, protocolo F016933/2006, a qual propõe a discussão da viabilidade da construção de um duto para condução do efluente final da REGAP até o Córrego Ibirité. No protocolo de 21/05/2009, nº R221686/2009, foram apresentadas as especificação do projeto proposto e seu cronograma para a construção do emissário, no qual tem como data inicial março/2009 e data final dezembro/2010. Condicionante Nº 19: Dar início à implementação da proposta de adequação da EDTI (a ser apresentada na condicionante 18) após aprovação da proposta pela FEAM. Prazo: 4 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). No protocolo de 21/05/2009, nº R221686/2009, foram apresentadas as especificação do projeto proposto e seu cronograma para a construção do emissário, no qual tem como data inicial março/2009 e data final dezembro/2010. Não foi verificado qualquer pedido de prorrogação de prazo para atendimento desta condicionante, o que indica o cumprimento da condicionante fora do prazo estabelecido, tendo o empreendimento sido autuado através do AI 59121/2013. Condicionante Nº 20: Apresentar proposta de um programa de ações para a redução de emissões de VOC por fontes fixas ou fugitivas, que contemplará propostas e ações voltadas para a redução de emissões VOC, cronologicamente referenciadas. Prazo: 6 meses a partir da emissão da licença (06/12/05).

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Uma das medidas adotadas pelo empreendimento foi apresentada em 05/06/2006 (Protocolo F042539/2006) sendo esta o tampamento das caixas separadoras de água e óleo (CSAO). Em reunião ocorrida na FEAM em 3/4/2009, a REGAP comunicou que agiria para redução dos precursores de ozônio. Mas, que a questão requeria um estudo global com uso de modelos matemáticos de avaliação dessas emissões. Foi mencionado que a REGAP tem investido em melhorias como, parada de unidades; queima de menos combustível para menor aquecimento do petróleo; troca de queimadores por outros mais eficientes para aquecer o produto; mudança do sistema analógico para digital visando controle mais apurado e estável do processo. Aplicação de estudos 6-sigma nos últimos 5 anos e projeto de controle de emissões fugitivas inspirado em padrões de excelência internacional como o Leak Detection and Repair – LDAR. Tal Plano de Trabalho foi apresentado em 04/05/2009 (Protocolo R 213789/2009). Nesse projeto seriam medidos pequenos vazamentos em toda a área industrial, incluindo tubovias e teria uma duração de 3 a 5 anos. Esse projeto seria voltado para tanques, válvulas, tubulações de diversos portes, abrangeria trinta e cinco mil (35.000) pontos de emissões fugitivas de Compostos Orgânicos Voláteis (VOC). Todavia, nenhum relatório escrito de proposta contendo programa de ações para redução de emissões pontuais ou fugitivas de Compostos Orgânicos Voláteis - VOC por fontes fixas foi encaminhado à SUPRAM pela REGAP em 2009. Uma Análise da Qualidade do Ar e Dispersão de Poluentes das Unidades Existentes e estimativas das Unidades em Ampliação, feita por empresa de consultoria contratada, limitou-se apenas a citar o seguinte, nesse relatório, relativamente ao VOC: “(...) não foram fornecidos dados de emissão de compostos orgânicos voláteis, visto que

sua emissão origina-se predominantemente na área de tancagem, não considerada neste

estudo, visto que o objeto de licenciamento é a área de produção da refinaria, e não o

armazenamento, objeto de licença específica.”

Conforme relatório de subsídios enviado pela GESAR à Supram CM foi relatado a seguinte consideração: “O VOC juntamente com o NOx são precursores da formação de ozônio. No estudo desse poluente na qualidade do ar, realizado pela FEAM, no período de 2006 a 2009, na região de Betim e Área de Influência Direta (AID) da REGAP, as Estações de monitoramento de Petrovale, Cascata e Safran registraram nos anos de 2008; 2009 e 2010, respectivamente, 18; 29 e 35 ultrapassagens de ozônio, sendo que a Resolução CONAMA 03/1990 permite apenas 1 ultrapassagem por ano. As maiores concentrações de ozônio encontradas estão diretamente relacionadas com a incidência solar. Em todas as estações as maiores concentrações ficaram situadas entre –1 e +1, ou seja, entre uma hora antes do horário de ocorrência da temperatura máxima do dia e até uma hora após o horário de ocorrência da temperatura máxima. O valor zero indica que o horário da temperatura máxima do dia coincidiu com o horário de concentração máxima de ozônio, que ocorreram entre as 12 horas e as 16 horas (gráficos da Figura 1).

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Figura 04: Gráficos da diferença de horas entre a ocorrência da temperatura máxima e o máximo de ozônio em função da concentração máxima de ozônio (µg/m3) para a Estação Bairro Petrovale, Betim, 2006 a 2009. Considerando que tanto a concentração do ozônio quanto a temperatura é influenciada pela radiação solar, o estudo mostrou que o ritmo de crescimento de ozônio é mais acelerado na região de influência direta de indústrias que lançam componentes orgânicos voláteis na atmosfera. Neste aspecto, Refinarias de Petróleo e empresas envasadoras de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) são as grandes contribuintes da emissão primária dos precursores: compostos orgânicos voláteis (VOC) e óxidos de nitrogênio (NOx) e por conseguinte, os maiores responsáveis pelos níveis elevados de ozônio e ultrapassagens do PQAR na região. Apenas as baixas concentrações de ozônio que ocorrem muitas horas antes do horário de temperatura máxima pode ser, realmente, um indício de que essas concentrações foram transportadas de outras regiões até a estação de monitoramento, pois, além de não acompanharem a evolução da temperatura, a freqüência das mesmas é pequena , em decorrência do ozônio não ser estável na atmosfera, principalmente na ausência de radiação solar e componentes orgânicos voláteis.”

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Conclui-se, portanto, que a condicionante foi cumprida parcialmente, por isso foi lavrado o AI 59121/2013. Condicionante Nº 21: Iniciar a operação completa do sistema que permite a redução da queima do gás residual proveniente das unidades de águas ácidas (desdobramento da condicionante 38 da LO anterior). Prazo: 6 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida. Em 30/05/2006 o empreendedor solicitou através do protocolo F041055/2006 a prorrogação de mais 5 (cinco) meses no prazo de vencimento da referida condicionante. Os protocolos de atendimento desta condicionante foram apresentados juntamente com o cumprimento da condicionante 12. Condicionante Nº 22: Apresentar proposta com cronograma de instalação de nova unidade de recuperação de enxofre, de alta eficiência, para a operação durante as paradas de manutenção da URE atual. Prazo: 6 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Em 05/06/2006 o empreendedor protocolou o ofício F042537/2006 com o cronograma para implantação da

nova Unidade Recuperadora de Enxofre (URE) condicionada. No referido cronograma a empresa se

comprometia a iniciar a operação, após todos os procedimentos de instalação, da nova URE (U-214) em

19/09/2011 fato este que não ocorreu. O licenciamento para a instalação da U-214 se deu em 09/07/2012

(Certificado 125/2012), com o cronograma para início da operação previsto para o segundo semestre de

2015. Portanto, o empreendedor cumpriu o prazo de apresentação do referido cronograma, mas o

cumprimento deste cronograma não foi atendimento. Condicionante não cumprida, por isso foi lavrado o

AI 59121/2013. Condicionante Nº 23: Manter a limitação do teor de máximo de enxofre em 0,87% na carga de gasóleo para as unidades de craqueamento catalítico e em 1,4% para o óleo combustível queimado nos fornos e caldeiras. Prazo: Durante a vigência da licença. Condicionante cumprida. Em 20/08/2007 o empreendedor apresentou através do protocolo R076739/2007 informações relativas aos teores de enxofre nas cargas das unidades, bem como no petróleo, para o período do 1º semestre do ano de 2007, conforme a tabela abaixo:

As informações relativas aos outros teores dos períodos seguintes foram apresentados juntamente com o cumprimento da condicionante 12. Condicionante Nº 24: Apresentar comprovação de saneamento do solo na área ocupada pelo Landfarming após a remoção total de resíduos oleosos. Prazo: 6 meses a partir da emissão da licença (06/12/05).

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Condicionante cumprida. A empresa iniciou a comprovação em 16/02/2006 apresentando uma prévia de monitoramento através do protocolo F013055/2006, onde foi apresentado o relatório de destinação de resíduos sólidos e monitoramento do solo e lençol freático da área do landfarming. Em 12/07/2006 foi realmente apresentado o estudo da comprovação de saneamento do solo na área ocupada pelo landfarming através do protocolo F052245/2006. Condicionante Nº 25: Avaliar a presença de contaminantes das águas subterrâneas sob influência da área ocupada pelas células do landfarming que foram desativadas até 7/10/2005 e da célula 1 (ainda em processo de desativação). Caso seja constatada a contaminação deste “aqüífero”, proceder as medidas necessárias para a recuperação. Prazo: 24 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida. A empresa iniciou o atendimento da referida condicionante em 22/02/2007 através do protocolo F017844/2007, os seguintes monitoramentos foram comprovados através dos protocolos R116366/2007, R080024/2007, F047761/2007, R155247/2008, R037620/2008, R134741/2008, R072039/2008, R248532/2009, R002344/2010, R086628/2010, R122699/2010, R137378/2011, R 164554/2011 e etc. A avaliação final de cada monitoramento está sob controle da Gerência de Áreas Contaminadas da FEAM. Condicionante Nº 26: Remover todo material oleoso da antiga área de disposição de resíduos oleosos próximo à lagoa de polimento e caso constatado que a água subterrânea esteja impactada por essa disposição, descontaminá-la e comprovar o saneamento do solo e água na área de entorno. Prazo: 24 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Em 12/11/2007 foi solicitado através do protocolo R109581/2007 a prorrogação de mais 12 (doze) meses para cumprimento da condicionante, aprovada. Em 10/11/2008 o empreendedor apresentou o primeiro relatório de atendimento à condicionante através do protocolo R146782/2008. Porém em 18/02/2009 foi aprovado pelo COPAM o pedido de nova prorrogação para cumprimento através do parecer único 08/2009, no entanto o empreendedor teve que firmar junto ao órgão ambiental um Termo de Ajustamento de Conduta –TAC em 19/03/2009 como substituição à referida condicionante. O mesmo contemplava em seu Parágrado Segundo: “Os Plano de Tratamento Ambiental (TAC) deverá conter cronograma, metas e relatórios de desempenho com entra dos relatórios a cada trimestre a durante o prazo de 15 meses.” O prazo de vigência do TAC foi de 16 meses, válido até 19/07/2010. A partir do qual iniciou-se a apresentação dos seguintes relatórios: Protocolos R184210/2009, R589559/2009 (08/01/2009), R589684/2009 Plano de Tratamento Ambiental ( 03/04/2009), R231742/2009 1º Relatório (19/06/2009), R273557/2009 2º Relatório (17/09/2009), R309748/2009 3º Relatório (21/12/2009), R152753/2009, R010808/2010 Relatório Parcial Sondagem de Solo (29/01/2010), R029460/2010 4º Relatório (16/03/2010), R071736/2010 (29/06/2010), R053427/2010 Relatório de sondagens (13/05/2010), R057715/2010, R068588/2010, R068577/2010 5º Relatório (21/06/2010), R103055/2010 Relatório Final (14/09/2010).

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A avaliação final do procedimento de remediação da área está sob controle da Gerência de Áreas Contaminadas da FEAM, e dentro em breve teremos um parecer final sobre a efetividade da mesma. O relatório conclusivo para o referido trabalho foi apresentado em 14/09/2010, prazo este posterior à vigência do TAC, através do protocolo R 103055/2010. No mesmo foram indicadas as seguintes informações à cerca da conclusão dos trabalhos no local: - Foram co-processados 123.951 toneladas de material contaminado; - Os monitoramentos de águas superficiais à montante e à jusante do local não apresentaram variações em decorrência do procedimento de remediação no local; - O monitoramento do solo e das águas subterrâneas no entorno da área de trabalho foram realizados a pedido da equipe da Supram CM tendo sido observado que não foram verificados parâmetros a serem acompanhados. Condicionante cumprida fora do prazo por diversos motivos com acompanhamento do órgão ambiental. Condicionante Nº 27: Apresentar relatório sobre a investigação dos resultados referentes às concentrações anômalas de TPH no ponto SD-02 e de concentração de arsênio no ponto SD-35, conforme proposto pelo Diagnóstico Geoambiental da Antiga Área de Disposição de Catalisadores - DCAT (doc. FEAM 34754/2005, de 8-7-2005), bem como as analises de água subterrânea na área a jusante do depósito de catalisador em direção ao Córrego Pintados. Implementar ações de remediação, caso necessário. Prazo: 6 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). A condicionante cumprida através do protocolo F042533/2006. O acompanhamento dos monitoramentos da área estão sendo realizados sob controle da Gerência de Áreas Contaminadas da FEAM. Condicionante Nº 28: Apresentar proposta de estabelecimento de malha de monitoramento de águas subterrâneas para toda área da Refinaria. O monitoramento deverá iniciar-se em até 6 meses após a aprovação da proposta pela FEAM. Condicionante cumprida. Em 03/05/2006 o empreendedor solicitou através do protocolo F033198/2006 a prorrogação do prazo para cumprimento da referida condicionante em mais 5 meses, aprovada através do Parecer Técnico 81/2006. Desde então são monitorados 39 poços de monitoramento e 5 poços tubulares. • Os resultados da 2º Campanha de monitoramento foram apresentados através do Diagnóstico

Hidrogeoquímicos e Monitoramento de Águas Subterrâneas (Protocolo F 017844/2007) foram constatadas a presença de BTEX, HPA, HTP e metais poluentes prioritários em alguns dos pontos da malha de monitoramento, porém apenas os parâmetros de benzeno e xilenos apresentaram-se resultados fora dos parâmetros de referência (CETESB, 2005).

As últimas 4 campanhas apresentadas ocorreram em:

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• 10º Campanha 31/10/2011 (R164554/2011): Indicou a presença de benzeno na análise de BTEX em 3 poços de monitoramentos com concentração máxima de 714,632 µg/L no poço PM 25A e no mesmo apresentou concentrações altas de etilbenzeno, tolueno e xilenos totais, todos superiores aos parâmetros de investigação da Resolução Conama 420/2009. As análises de TPH apresentaram valores acima dos valores de intervenção da CETESB 195/2007 para 8 poços. A análise de metais totais e dissolvidos apresentou valores de concentração acima do previsto para prevenção na Lista Holandesa para Al, Pb, Fe, Mn e V. • 11º Campanha 06/02/2012 (R200295/2012) Indicou a presença de benzeno na análise de BTEX em 3 poços de monitoramentos com concentração máxima de 1146 µg/L no poço PM-25A e no mesmo apresentou concentrações altas de etilbenzeno e xilenos totais, todos superiores aos parâmetros de investigação da Resolução Conama 420/2009. As análises de TPH apresentaram valores acima dos valores de intervenção da CETESB 195/2007 para 8 poços. As análises de PAH apresentaram concentrações de antraceno (4 poços) e fluoretano (2 poços) acima dos valores de referência da lista Holandesa. A análise de metais totais e dissolvidos apresentou valores de concentração acima do previsto para prevenção na Lista Holandesa para Al, Ba, Pb, Cr, Fe, Ni, Mn e V. • 12º Campanha 03/05/2012 (R 235318/2012) A análise de BTEX indicou presença de benzeno em 1 poço de monitoramentos com concentração máxima de 122 µg/L no poço PM-25A. As análises de TPH apresentaram valores acima dos valores de intervenção da CETESB 195/2007 para 2 poços. As análises de PAH apresentaram concentrações de criseno (1 poços) e fluoranteno (4 poços) acima dos valores de referência da lista Holandesa. A análise de metais totais e dissolvidos apresentou valores de concentração acima do limite de investigação da Resolução Conama 420/2009 para Al, Ba, Pb, Fe, Ni, Mn e V. • 13º Campanha 02/08/2012 (R276931/2012) A análise de BTEX indicou presença de benzeno em 1 poço de monitoramentos com concentração máxima de 124 µg/L no poço PM-25A. As análises de TPH apresentaram valores acima dos valores de intervenção da CETESB 195/2007 para 3 poços. As análises de PAH apresentaram concentrações de criseno (1 poços) e fluoranteno (1 poços) acima dos valores de referência da lista Holandesa. A análise de metais totais e dissolvidos apresentou valores de concentração acima do limite de investigação da Resolução Conama 420/2009 para Al, Ba, Pb, Fe, Mn e V. Durante as campanhas realizadas não foram apresentadas nenhuma concentração acima dos valores orientadores utilizados.

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A partir do exposto quando as campanhas realizadas tal monitoramento da malha de águas subterrâneas deverá ser recondicionado no referido parecer além da solicitação quanto a remedição dos pontos mais críticos identificados nas campanhas. Condicionante Nº 29: Apresentar relatório técnico para confirmação da origem anômala de valores de concentração de alumínio acima do normal no monitoramento das águas subterrâneas na área do aterro de resíduos industriais perigosos – ARIP. Prazo: 6 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida. O pedido de prorrogação em 5 meses do prazo para cumprimento da referida condicionante foi realizado no mesmo protocolo F033198/2006, também aprovada através do Parecer Técnico 81/2006. Para atendimento desta condicionante não foi apresentado nenhuma relatório técnico específico para confirmação. Porém os acompanhamentos de análise de alumínio encontram-se nas Campanhas de Diagnóstico Hidrogeoquímicos e Monitoramento de Águas Subterrâneas da área da refinaria. O acompanhamento destas campanhas é avaliado também pela Gerência de Áreas Contaminadas da FEAM. Estas campanhas foram apresentadas, conforme, condicionante 28. Condicionanente nº 30: Apresentar o relatório de diagnóstico geoambiental abrangendo a área de posto de abastecimento. Detalhar o diagnóstico das áreas contaminadas da REGAP, para a delimitação e implementação das ações de recuperação, baseado no “Relatório de Diagnóstico Geoambiental - técnicas GPR 2D, 3D, sondagem vertical multieletrodos associadas às sondagens e análises geoquímicas”, protocolo FEAM F009575/2005 e documento FEAM/2005. Apresentar o relatório de diagnóstico geoambiental abrangendo a área de posto de abastecimento. Prazo: Durante a vigência da licença. Condicionante cumprida através do protocolo F033532/2007. A análise da referida área de abastecimento encontra-se sob a análise da Gerência de Áreas Contaminadas da FEAM. Condicionante nº 31: Apresentar semestralmente comprovação de coprocessamento do Iodo desidratado a ser obtido a partir da operação do sistema de reuso de água da ETA. Prazo: Durante a vigência da licença. Condicionante cumprida. A ETA de reuso iniciou a operação em março/2009, evidenciado através do protocolo R192960/2009, como comprimento da condicionante nº16. A comprovação do envio do lodo foi apresentada apenas em uma única vez em 21/06/2010 protocolo R068608/2010, visto que nos demais tais informações foram apresentadas juntamente com os relatórios de monitoramento de resíduos sólidos e declarados no inventário de resíduos sólidos industriais apresentados anualmente junto à FEAM. Tendo sido apresentado o último em março de 2012 (protocolo RI001618/2011). Condicionante nº 32: Apresentar cronograma de entrega dos certificados de incineração dos capacitores contendo bifenilas policloradas. Prazo: 30/12/2005

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A condicionante iniciou seu cumprimento em 28/12/2005 através do protocolo F 087250/2005, onde foi informado que a destinação final se dará através da empresa Tratamento de Resíduos Industriais de Belford Roxo S/A TRIBEL. Demais protocolos apresentados ocorreu em F072822/2006. Condicionante cumprida. Condicionante nº 33: Colocar todos os equipamentos da rede de monitoramento em pleno funcionamento, garantindo a geração de dados válidos para todos os equipamentos que constem da configuração das Estações. Prazo: 3 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida. No prazo inicial estabelecido de 90 dias a condicionante foi cumprida. Entretanto, no decorrer do tempo a REGAP não conseguiu manter a rede em pleno funcionamento de modo a garantir a geração de dados válidos, protocolo R098427/2007. Conforme pode ser verificado relativamente à operação dos equipamentos durante a análise das demais condicionantes relativas à qualidade do ar e anexos, a REGAP não está cumprindo satisfatoriamente essa condicionante, conforme mostram as tabelas apresentadas no relatório técnico para suporte à análise deste pedido de REVLO elaborado pela Gerência de Qualidade do Ar GESAR da FEAM, cuja cópia encontra-se inserida nas pastas do processo. Condicionante nº 34: Adquirir os Kits de peças necessárias para a manutenção preventiva e os gases de calibração. O sistema de calibração por gases deverá permanecer até o início do sistema de multipontos. Prazo: 3 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida. Porém conforme consta no relatório técnico para suporte à análise deste pedido de REVLO elaborado pela Gerência de Qualidade do Ar da FEAM a aquisição e manutenção destes kits não foram mantidas durante todo o período de vigência da licença. Protocolo R098427/2007. Condicionante nº 35: Iniciar a calibração dos analisadores pelo sistema de Multipontos. Prazo: 1 ano a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida, protocolo R098427/2007. Condicionante nº 36: Patrocinar, sob orientação do setor de comunicação e após aprovação dos técnicos da DIMOG da FEAM, os materiais de divulgação (folhetos, cartazes, e folders) para programa de educação ambiental sobre qualidade do ar destinado à comunidade dos bairros vizinhos à empresa. Prazo: Anualmente Até o momento não pode ser comprovado o devido cumprimento desta condicionante. Considera-se, portanto, que a condicionante não foi cumprida, por isso foi lavrado o AI 59121/2013. Condicionante nº 37: Enviar anualmente para a DIMOG/FEAM o mapa de acompanhamento do Plano de Monitoramento e os Relatórios de Calibração dos equipamentos das estações, conforme modelo apresentado. Prazo: Durante a vigência da licença.

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Acertado com a FEAM através da Ata de Reunião Nº 001100/2006 que seria apresentada anualmente até o dia 10 de dezembro. Protocolo R 181619/2009 (02/02/2009). Porém, pelo relatório de subsídios da GESAR, esta condicionante não vem sendo cumprida satisfatoriamente pela REGAP, por isso foi lavrado o AI 59121/2013. Condicionante nº 38: Informar as calibrações corretivas, inclusive quando houver mudanças nos valores das curvas de calibração e nos limites de detecção. Prazo: Durante a vigência da licença. O único protocolo encontrado para comprovação do cumprimento desta condicionante é o Protocolo R 181619/2009 (02/02/2009). Pelo relatório da GESAR percebe-se que há um descompasso entre as informações recolhidas do Relatório da Cohidro e o banco de dados da FEAM. Indicando assim que a REGAP não está cumprindo satisfatoriamente essa condicionante, por isso foi lavrado o AI 59121/2013. Condicionante nº 39: Dar continuidade à calibração, operação e manutenção (preventiva e de rotina) nos equipamentos de monitoramento da qualidade do ar, de forma a garantir a geração de dados e a representatividade de pelo menos 50% dos dados válidos e de cada parâmetro meteorológico e poluente por quadrimestre, assim como garantir a representatividade anual desses parâmetros (respeitando o critério de 75% das médias diárias). Prazo: Durante a vigência da licença. Acertado com a FEAM através da Ata de Reunião Nº 001100/2006 que seria realizada quadrimestralmente. Condicionante cumprida estando esta sob a análise da equipe da GESAR, porém pelo relatório de subsídios enviado à SUPRAM CM a refinaria não está cumprindo satisfatoriamente essa condicionante, por isso foi lavrado o AI 59121/2013. Condicionante nº 40: Estabelecer em conjunto com a FEAM/DIMOG, estratégias para a parceria no gerenciamento do controle das Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar, considerando a renovação do contrato, em Julho de 2006, com a empresa de operação e manutenção. Prazo: 6 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Condicionante cumprida parcialmente. Condicionante nº 41: Apresentar o detalhamento da proposta para implementação da Rede de Percepção de Odores. Prazo: 4 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). Acertado com a FEAM através da Ata de Reunião Nº 001100/2006 em 16/05/2006 as seguintes alterações: - inclusão do levantamento do total populacional nos municípios ao entorno do empreendimento; - aumento do número de pesquisados de 400 para 500; - inclusão do software simulador da consideração dos dados topográficos e meteorológicos. Em 20/6/2008, a FEAM solicitou a revisão do relatório "Implantação da rede de percepção de odor na área de entorno da REGAP-BETIM-MG", apontando a necessidade de apresentar um roteiro de quais informações seriam apresentadas e a utilização

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das mesmas em cada parte do estudo, como também citar as fontes dos dados analisados e o número de observações utilizadas em cada análise estatística. Em seguida apresentou as inconsistências do texto desse relatório e, principalmente, a necessidade da metodologia de identificação e amostragem da população, a ser estudada; bem como da apresentação de mais detalhes. Segundo a análise efetuada verificou-se o seguinte no relatório apresentado: 1. Em todas as tabelas e gráficos não foi informado o número de observações que participaram

de cada análise. 2. De que modo deveriam ser utilizadas as informações do item 5 “Análise de dados de

concentrações ambientais” para a definição da rede de odor, no qual dever-se-ia utilizar as concentrações extremas e não a média.

3. Ausência da metodologia para cálculo das populações de interesse em Betim, Sarzedo, Ibirité, Contagem, cujos resultados estão apresentados na tabela 4.1. Um dos itens a ser detalhado é se a informação utilizada para delimitar essa população, corresponde aos valores máximos de qual poluente.

4. Ausência da justificativa da faixa de idade de 20 e 39 anos para cada pessoa participar do estudo.

5. Ausência do detalhamento da metodologia de cálculo para determinar a população apresentada na tabela 4.3, informando o erro de estimação, nível de confiança, variância da informação analisada, e, a fórmula utilizada, citando a referência bibliográfica da mesma. Justificar o título da tabela 4.3 “Amostras calculadas, considerando toda a população demarcada em Betim”, pois, pelos resultados apresentados, trata-se de mais de um município.

6. Não foi realizado o planejamento, de forma que mais pessoas pertencentes às áreas com maior número de reclamações de odor, tenham uma maior probabilidade de serem selecionadas.

7. Não foram justificados os cálculos apresentados na tabela 4.4, que difere da tabela 4.3, apenas para Betim. Qual a diferença na metodologia de cálculo entre as duas tabelas?

8. Foi utilizado o cálculo da amostra unificada, porém é desejável utilizar a amostra por área,

para que seja representativa para cada região em estudo.

9. Não foi definida qual tipo de amostragem será utilizada para selecionar as pessoas, bem como quantas pessoas por residência e a distribuição dessas residências por região.

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10. Não foi apresentado o questionário na formatação que será aplicada em campo, incluindo a identificação do entrevistado: nome, endereço completo, telefone para contato, data da entrevista, nome do entrevistador.

Em 27/7/2009, a REGAP enviou um conjunto de transparências (slides) intitulado: “Relatório das Pesquisas.rtf” da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES referente às pesquisas da rede. Em 3/8/2009, a FEAM informou à REGAP que o relatório da UFES era, na verdade, um conjunto de saídas de um programa de estatística, acrescido de uma página de considerações; não havia referência dos códigos utilizados nas tabelas, por exemplo, código 182 para bairro e códigos 3-4 para descrição do odor e que o mapa solicitado com as residências amostradas não fora localizado. Conclusão: Condicionante foi parcialmente cumprida, por isso foi lavrado o AI 59121/2013. Condicionante nº 42: Implementar a Rede de Percepção de Odores, conforme proposta e prazos aprovados pela FEAM. Prazo: 6 meses a partir da emissão da licença (06/12/05). A refinaria apresentou um Plano Geral de Amostragens apresentado pela FEST/UFES em 04/03/2009 Protocolo R 192271/2009. Em 18/05/2010 a refinaria apresentou através do Protocolo R055313/2010 o relatório de implementação da rede de percepção de odor elaborado pela FEST/UFES com delimitação dos bairros, municípios e número de entrevistados no levantamento, modelagem de dispersão atmosférica a partir de um suposto gás causador de odor utilizando os modelos de ISCST e AERMOD. Como mencionado no referido relatório o Projeto de Funcionamento da Rede de Percepção de Odores contemplava na época a montagem fixa da rede de colaboradores, a operação cotidiana da rede e a avaliação semestral da mesma. O início da implantação se deu em 12/02/2011 tendo sido organizado pela refinaria uma inauguração com participação dos membros colaboradores (R014225/2011). Em 10/08/2011 foi apresentado o Relatório Técnico da Implementação da Rede de Percepção de Odores FEST/UFES após a implementação deste (R129534/2011) Faltou neste um relatório final com apresentação da metodologia e a determinação das subáreas, por cota do relevo, apresentação do mapa das residências amostradas ou setores censitários e justificativas para a realização das entrevistas com os residentes próximos ao empreendimento. Conclusão: Condicionante cumprida. Condicionante nº 43: Continuar as pesquisas, que já vem sendo realizadas proativamente, para obtenção de taxas crescentes de reuso de efluentes e apresentar proposta de reuso de parte do efluente industrial proveniente da EDTI - Estação de Tratamento de Despejos Industriais. Prazo: Durante a vigência da licença. Condicionante cumprida. Conforme apresentado no item 12.2 do RADA (Atualização Tecnológica - Controle Ambiental).

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Estas inovações estão relacionadas ao posto avançado de pesquisas do Centro de Pesquisas Leopoldo Miguez- CENPES, locado dentro da REGAP, com ênfase específica no desenvolvimento tecnológico e realização de pesquisas em recursos hídricos e meio ambiente. Como resultado das pesquisas realizadas houve a aplicação do processo de eletrodiálise reversa (EDR) no reuso de efluentes de refinaria, descrita no processo ambiental apresentado. Outra melhoria ocorrida no período foi a implantação de uma centrífuga de lodo visando possibilitar a recuperação da fração aquosa do lodo gerado nas descargas dos clarificadores existentes e retrolavagens dos filtros e descloradoras, que era enviado para a lagoa de polimentos. As tecnologias de reuso implantadas permitem recuperar uma vazão acima de 50 m3/h (em período seco) podendo chegar até a mais de 220 m3/h (em um período de chuvas e de turbidez elevada). As atualizações estão descritas de forma detalhada no RADA apresentado. Condicionante nº 44: Dar continuidade aos instrumentos de gestão de riscos incorporados pela REGAP em relação às unidades já instaladas, informando à FEAM qualquer alteração, fatos, ou implementação de medidas que possam vir a alterar atual o cenário ou no mínimo potencializar perigo de um acidente ampliado. Prazo: Durante a vigência da licença. Condicionante cumprida. Foram apresentados estudos e informações diversas nos quais verifica-se a gestão dos riscos assim como fatos e medidas implementadas na vigência das licenças em renovação. Citam-se seguintes protocolos, evidenciando o atendimento da condicionante: . R257543/2009: relatório contemplando o histórico, planejamento e realização, do Programa de Comunicação de Riscos (PCR) no período de 2004 a 2008, assim como relatório das atividades realizadas nos anos de 2005 a 2008. O “Programa de Comunicação de Riscos” vem sendo desenvolvido na REGAP desde 2001, tendo como principal objetivo a integração das comunidades vizinhas aos procedimentos de emergência das empresas. O Plano de Ação de Emergência da REGAP, com seu conjunto de procedimentos que envolve os empregados próprios, contratados e comunidade tem no Programa de Comunicação de Riscos o seu vetor de integração com os bairros vizinhos à REGAP e poder público local, abrangendo diversas atividades, sendo citadas: reuniões técnicas, envolvendo população, poder público e indústrias próximas; visitas técnicas às escolas no entorno do empreendimento; reuniões com postos de saúde e agentes comunitários; realização de palestras e treinamentos diversos; execução de testes e exercício simulados sobre emergências envolvendo parceiros externos. Outro aspecto, a partir de premissas emanadas do PCR foi a criação do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) da região de Betim e Ibirité, o qual é um acordo cooperativo entre as empresas vizinhas ao pólo de combustíveis com o objetivo de prestar ajuda mútua em caso de sinistros em qualquer dessas instalações. No PAM, as instituições públicas envolvidas com as questões de emergência (como o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e órgão ambiental) têm participação ativa, além de

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representantes das prefeituras e dos setores ligados às áreas da saúde. A cooperação prevê o compartilhamento de um kit mínimo de equipamentos e de pessoas para a composição das equipes de combate, além de procedimentos de acionamento em caso de emergência. Adicionalmente, uma das ferramentas do PAM é um calendário anual de eventos (reuniões mensais, vistorias nos kits de equipamento, exercícios simulados e similares). . R018767/2008: consulta acerca utilização, parcial, de nafta leve em substituição ao gás natural na unidade de Geração de Hidrogênio com apresentação de estudos das modificações propostas, com a correspondente análise preliminar de risco. . R188108/2009: solicitação para instalação de um novo tanque de carga de águas ácidas com apresentação de estudos e análise sobre perigos e riscos operacionais. Na mesma linha dos dois últimos protocolos a REGAP apresentou, através de diversos protocolos, dados e informações sobre processos e estudos de análise de riscos em relação às tecnologias de osmose reversa (em adição ao processo de tratamento de água desmineralizada) e do teste de microondas, tecnologia visando tratamento de emulsões de hidrocarbonetos da emulsão água/óleo/borra e na separação do óleo emulsionado da dessalgadora da Unidade de Destilação. Como anteriormente citado, a condicionante foi atendida pela REGAP. Condicionante nº 45: Considerando os contextos de conhecimento; congruência; recursos e confiança essenciais no processo de Comunicação de Riscos, encaminhar à FEAM um Plano de Ação propondo otimizar junto à população adjacente, FEAM e demais órgãos intervenientes no assunto quanto a eficiência/eficácia do canal de Comunicação Imediata para informação de acidentes, fatos ou qualquer alteração que possa no mínimo, potencializar perigo de danos aos bens vulneráveis (população interna-externa, infra-estrutura e meio ambiente). Prazo: Durante a vigência da licença. Condicionante atendida, sendo que o plano de ação citado está materializado no protocolo R257543/2009, conforme comentado na condicionante 44. Condicionante nº 46: Informar imediatamente ao NEA - Núcleo de Emergência Ambiental da FEAM, qualquer alteração ou fatos que possa no mínimo potencializar perigo de danos aos bens vulneráveis (população interna-externa, infra-estrutura e meio ambiente). Prazo: Imediatamente após à emissão da licença. 06/12/05. Condicionante atendida, conforme evidência contida no protocolo R300661/2009 onde são abordadas questões envolvidas no incêndio ocorrido na Unidade de Coque da REGAP. Condicionante nº 47: Encaminhar à FEAM um relatório referente às implementações recomendadas no Plano de Ação, recém elaborado, para atendimento ao Protocolo de Auditoria do Programa de Gerenciamento de Riscos da REGAP. Prazo: 30 dias após o vencimento do prazo determinado no referido plano de cada uma das implementações das 3 condicionantes anteriores

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Condicionante atendida, sendo que relatórios contendo ações e a operacionalização das mesmas foram apresentados no protocolo R257543/2009, conforme exposto na condicionante 44. Condicionante nº 48: 1.Considerando a manifestação do empreendedor através do FOBI - Formulário de Orientação Básica Integrada e outros documentos protocolizados na FEAM referente a projetos tecnológicos envolvendo a expansão da Refinaria Gabriel Passos - REGAP, para a implementação dos seguintes empreendimentos:

1.1 - Unidade de Propeno - UPP (processo já formalizado na FEAM em 06/06/2005) 1.2 - Unidades de Tratamento de Gasolina (HDS de Nafta Craqueada; Cogeração de

Energia Elétrica futura Reforma). 1.3 - Nova Unidade de HDT 50 PPM.

1.4 - Nova Unidade de Coque (ampliação), capacidade instalada: 3000 m3/d. Em relação a essas unidades ainda deve ser levado em consideração a implantação de

instalações periféricas como de Águas Ácidas; Instalações de Utilidades como Sistemas de Resfriamento; Energia Elétrica e de outras instalações como a de Transferência de Produtos (tubovias, etc.) Neste cenário de projeção de riscos futuros, somados àqueles já impostos pela REGAP, deverão ser apresentados à FEAM antes da formalização do processo de Licenciamento Ambiental para as unidades mencionadas nos itens 1.2, 1.3 e 1.4, e seus agregados, os seguintes estudos:

a) Estudos de Análise de Riscos, em caráter preliminar, considerando os resultados dos Estudos já existentes e os critérios de tolerabilidade para o Risco Individual (RI) e Social (RS), agregando os cenários acidentais decorrentes da ampliação, verificando se o risco agregado indica ou não a viabilidade de cada empreendimento a ser implantado, contextualizando e projetando à época os elementos de Pressão, Estado, Impacto e Resposta.

b) Perfil de vulnerabilidade definido para cada um desses empreendimentos, considerando o contexto de vulnerabilidade social e ambiental da área adjacente à refinaria.

c) A partir dos resultados obtidos, apresentar à FEAM a Avaliação de Impacto (AIA) - para subsidiar tomada de decisão junto a todos os atores sociais envolvidos quanto à gestão do uso de ocupação do solo nesta região - considerando osbens vulneráveis já citados (população externa e interna, infra-estrutura e Ambiente); Estudo de Riscos Ecológicos já em desenvolvimento pela refinaria. Relevar o incremento populacional, possíveis empreendimentos para atender ademanda da refinaria (insumos, matéria prima, etc.) ou escoamento de sua produção (fábrica de acrilato), além da projeção da movimentação de veículos durante a após a implantação desses empreendimentos. d) Concluídas as etapas a), b) e c) apresentar à FEAM inicialmente para fins de aprovação, um cronograma de eventos como subsídio à comunicação de riscos - Direitos e a Necessidade de saber - envolvendo todos atores sociais intervenientes no assunto, órgãos públicos (Prefeitura de Ibirité e Betim, Saúde, Ambiente, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, MTE, Polícia Militar e etc.) além da população dos bairros adjacentes à refinaria correspondentes a esses dois municípios. Prazo: Conforme o corpo da condicionante.

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Condicionante com 4 (quatro) tópicos (itens a, b, c, d) para os quais ocorreu abordagem através do contido no protocolo R049417/2008 (itens a e b); para o item c estudos conforme EIA do protocolo 028528/2008 (processo de Licença Prévia no 22/1988/044/2008 ) e R021985/2008 (processo de Licença Prévia no 656/2001/003/2007 – Petrobrás, Unidade Complexo Acrílico). Com referência ao item d a REGAP implantou o Plano de Ajuda Mútua (PAM) que, conforme comentários realizados na condicionante 44, possui todo um planejamento e execução de eventos direcionados à comunicação de riscos envolvendo a comunidade e todos os atores com participantes no tema. Através do protocolo R049417/2008 foi apresentada a Análise de Riscos para a ampliação da REGAP, contendo as unidades citadas e outras, estudo que teve como objetivo “identificar possíveis acidentes, cujas repercussões possam colocar em risco a saúde e segurança dos trabalhadores e da população presente no entorno das instalações, bem como causar danos às instalações e ao meio ambiente.” O estudo teve 5 (cinco) etapas desaguando na quinta etapa a qual consistiu na avaliação geral dos riscos levantados, com a construção das denominadas curvas F-N (risco social – risco para um determinado número ou agrupamento de pessoas expostas aos danos de um ou mais acidentes) e das curvas de Iso-risco (risco individual – risco para uma pessoa presente na vizinhança de um perigo) e comparação de tais riscos com critérios de aceitabilidade da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (CETESB). Os estudos foram realizados levando em conta os riscos de cada uma das novas instalações per si e da agregação das mesmas às instalações já existentes à época. Considerando-se o critério de aceitabilidade da norma CETESB (P4.261 – Manual de Elaboração de Estudos de Análise de Risco) tanto as unidades analisadas quanto a agregação das mesmas às unidades existentes estão em um patamar de risco na região ALARP (As Low As Reasonably Practicable – tão baixo quanto possível). A condição da REGAP, portanto, tem níveis de risco compatíveis com instalações de seu porte, apresentando cenários com abrangência externa, mas associados a valores baixos de freqüência esperada de ocorrência. Relativo ao item c os estudos apresentados foram analisados nos processos citados, com conclusões favoráveis, em função dos estudos apresentados e suas conclusões às solicitações de Licença Prévia, objeto dos processos de licenciamento citados. Em função do exposto, a condicionante é considerada atendida. Condicionante nº 49: “Continuar o desenvolvimento da Avaliação de Risco, de acordo com os itens previstos no documento intitulado “Termo de Referência para elaboração do Estudo de Avaliação de Risco Sócio-ambiental das emissões regulares da REGAP”, estabelecido em março de 2002 e encaminhado a FEAM. Para tal a REGAP, tomando sempre como base o termo de referência elaborado em março de 2002 para realização do Estudo de Avaliação de Risco Sócio-Ambiental das emissões regulares da REGAP, e dando continuidade ao Estudo protocolizado sob número FEAM 155.004/2004 de 10-12-2004, apresentar estudo visando a definição dos agentes estressores. A seguir, deverá ser definido, em conjunto com a FEAM, um Plano de Trabalho para as demais etapas do Estudo de

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Avaliação de Risco Sócio-Ambiental das emissões regulares da REGAP. Prazo: Durante a vigência da licença. Através do protocolo R061700/2010 a REGAP informou que estão sendo realizados seguintes estudos: . Diagnostico e Avaliação de Risco de solo e água das áreas declaradas como suspeitas ou potencialmente contaminadas; . Monitoramento e avaliação dos efluentes, da água superficial do Córrego Pintados e da Lagoa de Ibirité e dos seus sedimentos e peixes, conforme previsto na condicionante 50; . Monitoramento das emissões das fontes estacionárias e da quantificação das emissões fugitivas pela metodologia de LDAR e da qualidade do ar no entorno e implantação da Rede de Percepção de Odores junto à comunidade, que se encontram em execução. A REGAP posicionou, no protocolo citado, “que com a continuidade das avaliações e monitoramentos acima elencados poderemos obter informações precisas e confiáveis que permitam modelar, avaliar e isolar a influência da REGAP sobre o seu entorno.” A condicionante é considerada atendida. Condicionante nº 50: Executar o programa do monitoramento, conforme definido nos Anexos II-A, II-B, II-C, II D enviando os relatórios à FEAM, especificando os métodos de análise e os limites de detecção. Prazo: Durante a vigência da licença. Anexo II-A Programa de monitoramento da qualidade de águas na área de influência direta da REGAP Monitoramento do ambiente lêntico: amostragem simples, de 30 a 50 cm de profundidade e dos sedimentos. Ponto de amostragem

Parâmetro Freqüência

2,3 e 4 Concentração de metais: mercúrio, cádmio, chumbo, cobre, arsênio, cromo e zinco, assim como de cianotoxinas, nos filés e vísceras de peixes da lagoa de Ibirité.

Semestral

2,3 e 4 Cianotoxinas na coluna de água da represa. Trimestral 2,3 e 4 Zinco, cromo, manganês, ferro, arsênio, cádmio, chumbo,

mercúrio e cobre nos sedimentos e águas intersticionais da represa.

*Trimestral

*Podendo passar para semestral, se os parâmetros não indicarem alterações significativas ao longo do primeiro ano de monitoramento.

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Descrição dos pontos de amostragem: Ponto 2: Lagoa de Ibirité, próximo ao ponto de captação de água da REGAP; Ponto 3: Lagoa de Ibirité, na entrada do braço do clube dos funcionários da REGAP; Ponto 4: Lagoa de Ibirité, no braço do Córrego Pintado. Condicionante cumprida. Anexo II-B Programa de monitoramento de Efluentes Líquidos e de qualidade de águas na área de influência direta da REGAP Parte 1: Monitoramento de efluentes líquidos: amostragem simples. Ponto de amostragem

Parâmetro Frequência

A, C Vazão, DQO, nitrogênio amoniacal, óleos e graxas, pH, sólidos sedimentáveis e sólidos em suspensão.

Diária

A, C Arsênio, benzeno, benzo-pireno, cádmio, chumbo, cianetos, cobalto, cobre, cromo, DBO, fenóis, fosfato, mercúrio, níquel, sulfato e sulfeto.

Bimestral

Descrição dos pontos de amostragem A – entrada da estação de tratamento, antes do separador API (efluente bruto) C – lagoa de polimento (efluente final). Parte 2 – Monitoramento de ambiente lótico: amostragem simples, de superfície Ponto de amostragem

Parâmetro Frequência

0 1

1A 1B 1C

Coliformes fecais, condutividade elétrica, DBO, fosfato total, nitrato, nitrogênio amoniacal, óleos e graxas, oxigênio dissolvido, pH, sólidos totais dissolvidos, substâncias tensoativas e turbidez.

Trimestral (fevereiro, maio, agosto e novembro)

0 1

1A 1B 1C

Arsênio, chumbo, clorofila-a, cobalto, cobre, fenóis, mercúrio, níquel, sulfato e sulfeto.

Fevereiro e Novembro

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0 1

1A 1B 1C

Teste ecotoxicológico crônico, conforme NBR 13.373, utilizando o organismo-teste Ceriodaphinia Dubia.

Fevereiro e Novembro

Descrição dos pontos de amostragem: Ponto 0: Córrego Pintado, a montante da área da REGAP; Ponto 1: Córrego Pintado, a jusante do lançamento dos efluentes da REGAP; Ponto 1A: Córrego Pintado, a montante da confluência com o Ribeirão Ibirité; Ponto 1B: Ribeirão Ibirité, a montante da confluência com o Córrego Ibirité; Ponto 1C: Ribeirão Ibirité, a jusante da confluência com o córrego Pintados e próximos à foz com a lagoa Ibirité. Parte 3 – Monitoramento de ambiente lêntico: amostragem simples, de 30 a 50 cm de profundidade. Ponto de amostragem

Parâmetro Frequência

2,3 e 4 Arsênio, chumbo, clorofila-a, cobalto, cobre, coliformes fecais, condutividade elétrica, cromo, DBO, DQO, fenóis, fosfato total, mercúrio, nitrato, nitrogênio amoniacal, óleos e graxas, oxigênio dissolvido, sulfatos, sulfetos, turbidez e pH.

Trimestral (Fevereiro, maio, agosto e novembro)

2,3 e 4 Teste ecotoxicológico crônico, conforme NBR 13.373 utilizando o organismo-teste Ceriodaphina dúbia.

Trimestral (Fevereiro, maio, agosto e novembro)

Descrição dos pontos de amostragem: Ponto 2: Lagoa de Ibirité, próximo ao ponto de captação de água da REGAP; Ponto 3: Lagoa de Ibirité, na entrada do braço do clube dos funcionários da REGAP; Ponto 4: Lagoa de Ibirité, no braço do Córrego Pintado. A partir desse monitoramento pode-se fazer um agrupamento distinto dos pontos monitorados pela empresa: Pontos 0 e 1 (montante e jusante do lançamento do efluente pela REGAP); Pontos 1A,1B e 1C (“contribuições” do Córrego Pintado e Ribeirão Ibirité para a Lagoa de Ibirité); e o Ponto 2, 3 e 4 (Lagoa de Ibirité). Serão avaliados em conjunto o cumprimento dos programas A e B como segue: A partir desse monitoramento pode-se fazer um agrupamento distinto dos pontos monitorados pela empresa: Pontos 0 e 1 (montante e jusante do lançamento do efluente pela REGAP); Pontos

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1A,1B e 1C (“contribuições” do Córrego Pintado e Ribeirão Ibirité para a Lagoa de Ibirité); e o Ponto 2, 3 e 4 (Lagoa de Ibirité):

Fonte: Relatório de Controle de Desempenho Ambiental – RADA (Processo 00022/1988/053/2010) Os resultados de monitoramento da Lagoa de Ibirité (Monitoramente Parte 1) realizados em 2010 e 2011, e os resultados do monitoramento dos metais traços nas vísceras e filés de peixes apresentados em julho/2010 e janeiro/2011 percebe-se pelos padrões estabelecidos pela Portaria 685/1998 da ANVISA/MS que: - Os estado eutrófico do reservatório tem grande influência na dinâmica e na biodisponibilidade dos elementos traço presente na água e no sedimento. Os fatores que controlam a forma do metal no sedimento/água não está bem clara. - Os elementos traço As, Cd, Cu, Hg, e Pb não apresentam biomagnificação na ictiofauna da represa. - O Zn e Cr apresentaram bioacumulação mas não houve biomagnificação na cadeia trófica da represa. Os dados abaixo foram retirados do Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental (RADA) que acompanha a revalidação da LO 755/2005,e através dos mesmos pode-se verificar um resumo dos monitoramentos realizados no Córrego Pintados à montante e a jusante do ponto de lançamento de efluentes líquidos da refinaria, tendo destaque apenas aqueles de maior relevância e influência:

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Fonte: Relatório de Controle de Desempenho Ambiental – RADA (Processo 00022/1988/053/2010) Observando-se os gráficos apresentados e considerando os limites para a qualidade das águas, definidos pela DN COPAM/CERH 01/2008 - águas Classe II, para qualidade podemos fazer as seguintes afirmações: DBO: Todos os monitoramentos de 2008, a jusante e a montante, apresentaram valores acima do máximo de 5 mg/L O2 . Entretanto, a partir de outubro de 2008, todos os monitoramentos a montante apresentaram valores abaixo do limite. Óleos e graxas: Os pontos monitorados apresentaram valores acima do limite que, para este parâmetro, é virtualmente ausente. pH: Todos os pontos encontram-se dentro dos limites de referência. OD: Com exceção do monitoramento em junho de 2008, todos os demais monitoramentos a jusante e a montante estão conforme o valor mínimo de 5 mg/L de O2. Nitratos e Sulfatos: Todos os monitoramentos se encontram com valores dentro do exigido. Fenóis: O monitoramento a jusante em junho de 2008 apresentou valores acima do permitido. Coliformes Fecais: A maior parte dos monitoramentos apresentou valores acima do limite de 1000 NMP/1000 mL. Por se tratar de área dentro da malha urbanizada existem contribuições difusas de esgoto que são descartadas para este corpo receptor e que estão influindo na qualidade d’água deste corpo receptor independentemente do descarte de efluentes da REGAP. Condicionante cumprida tendo sido apresentados diversos protocolos ao longo da vigência da licença. Anexo II-C Programa de monitoramento de Efluentes Atmosféricos da REGAP

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Enviar semestralmente à FEAM os resultados de análises efetuadas nas seguintes unidades: Local de Amostragem Parâmetro Frequência Caldeira 121-F1-A; caldeira 121-F1-B; caldeira 121-F1-C; chaminé única dos fornos 01 –F-1 e 02-F-2; forno 101-F-1; forno 102-F-1; chaminé 03-F-3; chaminé 103-Z-11; chaminé 210 F-01 (anual, após 4 amostragem).

Material Particulado, dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre

Semestral

Forno 52-F-1ª/B; forno 110-F-1/2; chaminé [única dos fornos 106-F-1/2; chaminé única dos fornos 108-F1/2.

Material Particulado, dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre

Anual

� Quanto à chaminé 210 F-01, de acordo com LO da nova Unidade de Hidrotratamento de Diesel, manter freqüência semestral de amostragem na chaminé do forno 210-F-01 até a obtenção de pelo menos 4 resultados consecutivos dentro dos padrões de emissão. A seguir passar a freqüência anual. � Padrões a serem observados para emissões de NOx;

Fonte emissora mg NOx/NM3 Fornos de craqueamento ou que utilizarem óleo combustível

500

Fontes que utilizam gás de refinaria

110

Protocolos: F 005673/2007 (22/01/2007), R104267/2008 e R164627/2008 fora dos parâmetros de emissão ambos fora dos padrões de emissão para MP, NOx e SO2 (Ofício GEMOG 77/2009 R 190844/2009), Protocolo R 272671/2009 (24/09/2009) fora dos parâmetros de emissão (Ofício GEMOG 1701/2009 676765/2009), R140851/2010 ultrapassou os limites de emissão para MP, SO2 e NOX (28/12/2010), R116092/2011 (19/07/2011), os parâmetros MP e NOx foram ultrapassados ao previsto na legislação e o SO2 não foi apresentado para os Fornos 101F1 e 102F1 e 03F03 UFCC1 103Z11 UFCC2. R189714/2012 (10/01/2012), apresentou resultados de monitoramento fora dos padrões para NOx em 4 das 8 fontes monitoradas. O protocolo R297291/2012 apresentado em 18/09/2012 não indicou nenhum parâmetro fora dos limites previstos. Condicionante cumprida, porém a empresa foi autuada através do Auto de Infração 59121/2013 pelas emissões fora dos padrões. Maiores esclarecimentos quanto ao cumprimento deste programa de monitoramento foi apresentado pela equipe da GESAR no relatório de subsídio à análise da SUPRAM CM, o qual encontra-se anexo ao processo em epígrafe.

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Anexo II-D Programa de Monitoramento de Qualidade do Ar na Região Metropolitana de Belo Horizonte Local de amostragem Parâmetros Frequência Estação automática e telemétrica da Pça Rui Barbosa, em Belo Horizonte

Partículas inaláveis (PM-10); monóxido de carbono; dióxido de enxofre e velocidade de vento; temperatura e umidade relativa do ar.

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da licença

Estação automática e telemétrica da Pça da Cemig, em Contagem

Partículas inaláveis (PM-10); dióxido de enxofre; ozônio; direção e velocidade de vento; temperatura e umidade relativa do ar.

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da licença

Estação automática e telemétrica do Bairro Jardim das Alterosas, em Betim

Partículas inaláveis (PM-10); dióxido de enxofre; direção e velocidade de vento; temperatura e umidade relativa do ar.

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da licença

Estação automática e telemétrica da Petrovale, em Betim

Partículas inaláveis (PM-10); monóxido de carbono; dióxido de enxofre; óxidos de nitrogênio; ozônio; direção e velocidade de vento; temperatura e umidade relativa do ar.

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da licença

Estação automática e telemétrica de Safram, em Betim

Partículas inaláveis (PM-10); monóxido de carbono; dióxido de enxofre; óxidos de nitrogênio; ozônio; direção e velocidade de vento; temperatura e umidade relativa do ar.

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da licença

Estação automática e telemétrica de Cascata, em Ibirité

Partículas inaláveis (PM-10); monóxido de carbono; dióxido de enxofre; óxidos de nitrogênio; ozônio; direção e velocidade de vento; temperatura e umidade relativa do ar.

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da licença

(1) Os resultados das medições deverão ser enviados para as centrais instaladas na REGAP e na FEAM.

Além destas 6 estações de monitoramento, foi incluído mais uma estação no Bairro Piratininga (Ex. Ibiritermo) em agosto de 2004. A estação da Praça da Cemig encontra-se paralisada desde 2007 devido a ocorrência de vandalismo no local.

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Condicionante cumprida. Todos os monitoramentos deste anexo foram encaminhados diretamente para a GESAR da FEAM. As considerações feitas pela equipe da GESAR sobre tal programa de monitoramento foram: “O programa do anexo II-D contempla as 7 estações automáticas da REGAP pertencentes à rede de monitoramento da qualidade do ar. No relatório de diagnóstico e otimização da Rede de monitoramento automático da RMBH elaborado em 2009 pela FEAM/GESAR, com base em consultoria contratada, foram apontados os seguintes pontos críticos visando a definição de ações para melhorar o desempenho de operação do sistema de monitoramento de cada estação: • Ausência dos manuais dos analisadores de gases e material particulado, assim como de

sensores meteorológicos nas estações. Essa rotina fora previamente estabelecida para solução de eventuais problemas no local.

• O caderno para registro para anotação das ocorrências de visitantes, de limpeza, troca de filtros calibrações e de qualquer ocorrência nas estações que possam ser usadas para melhor interpretação e validação dos dados monitorados, também não foram encontrados.

• A necessidade de aquisição de geradores externos de ozônio, para operação do analisador de

ozônio conforme manual do fabricante foi identificada para as estações Rui Barbosa, Safran (atual Centro Administrativo), Ibiritermo, Petrovale, Cascata e Alterosa.

• Identificou-se a necessidade de reforçar a segurança para evitar acesso indevido ao padrão da CEMIG e vandalismo nas estações Safran, Ibiritermo, Cascata e Rui Barbosa.

• Com relação à transmissão de dados das estações para o Centro Supervisório de Qualidade do Ar da FEAM, o sistema atualmente implantado está desatualizado e não atende às necessidades da rede tanto quanto a hardware quanto a software.

Diante desse diagnóstico a equipe da GESAR solicitou da empresa contratada pela REGAP, responsável pela calibração, manutenção e operação de cada estação, encaminhar mensalmente as informações sobre a condição de operação de cada analisador, assim como do relatório das calibrações realizadas, necessárias para a validação dos dados obtidos que é de responsabilidade da FEAM/GESAR.” Anexo II-E Programa de Monitoramento de Resíduos Sólidos da REGAP

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Enviar semestralmente à FEAM planilhas mensais de controle da geração e disposição dos resíduos sólidos gerados contendo, no mínimo, os dados do modelo a seguir, bem como a identificação, o registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações.

Resíduo

Denominação

Origem

Classe(*)

Taxa de geração no período

Transportador (nome,endereço, telefone)

Forma de disposição final (**)

Empresa responsável pela disposição final (razão social e endereço)

(*) Conforme NBR 10.004 ou a que sucedê-la. (**) Tabela de códigos para formas de disposição final de resíduos de origem industrial. Condicionante cumprida parcialmente. Foi apresentado o cumprimento desta condicionante no 1º semestre de 2006, 1º e 2º semestre de 2007, 2º semestre de 2009, 1º semestre de 2010 e 2º semestre de 2011. As demais planilhas não foram apresentadas, por isso foi lavrado o AI 59121/2013. • Condicionante aprovadas em 12/02/2008 quando do deferimento pelo COPAM da

inclusão do consumo de até 450 m3/dia de óleos vegetais para produção de HBIO e, o

armazenamento destes, conforme Relatório Técnico CM 01/2008. Condicionante 01: Informar a data de início da operação do processamento de óleos de fontes renováveis para a produção de HBIO nas unidades U 108, U110 e U210. Prazo: Não foi solicitado. Condicionante cumprida. O início da campanha de adição de óleo vegetal como carga do processo de hidrotratamento em 22/11/2010. Protocolo R132512/2010 (30/11/2010). Condicionante 02: Informar o número de veículos envolvidos no transporte da matéria prima renovável. Prazo: Não foi solicitado. Condicionante cumprida. Foram utilizadas 30 cargas de 30 m3 de óleo vegetal que totalizaram o recebimento de 900 m3 de óleo vegetal refinado de soja que foram armazenados na REGAP. Protocolo R132512/2010 (30/11/2010). Condicionante 03: Apresentar no automonitoramento da LO, os dados referentes ao HBIO. Prazo: Não foi solicitado.

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Condicionante cumprida conforme indicado no Protocolo R132512/2010 (30/11/2010) e apresentado nos monitoramentos subseqüentes da LO 755/2005. Condicionante 04: Informar os fornecedores da matéria prima renovável para a produção de HBIO. Prazo: Não foi solicitado. Condicionante cumprida. O óleo vegetal refinado foi fornecido pela empresa Faroléo Comércio de Produtos Alimentícios Ltda, CNPJ 05.055.406/0001-95, com endereço a Rua Santa Rita, 539, Bairro Pari, em São Paulo, SP. Protocolo R132512/2010 (30/11/2010). Condicionante 05: Apresentar os documentos e projetos pertinentes para a utilização de gordura animal no processo. Prazo: ao foi solicitado. Condicionante cumprida. Não será utilizada a rota de processamento com gordura animal. Previamente a este processamento serão apresentadas as informações solicitadas. Protocolo R132512/2010 (30/11/2010). • Na LO 311/2009 – Dutos de Diesel foram aprovadas as seguintes condicionantes:

Condicionante 01: Informar à SUPRAM Central a efetivação da interligação das demais distribuidoras, comprovando a instalação das medidas de controle em cada uma. Prazo: Conforme cronograma de interligação. Condicionante cumprida. A condicionante foi atendida em 09/04/2010, protocolo R 039338/2010. • Na LO 266/2010 – Carteira de Gasolina foram aprovadas as seguintes condicionantes:

Condicionante 01: Manter o programa de monitoramento de resíduos sólidos, efluentes líquidos industriais e sanitários e ruídos conforme previsto como condicionante da Licença de Operação LO Nº 755/2005. Prazo: Durante a vigência da licença. Condicionante cumprida. O programa de monitoramento tem sido mantido conforme informações acima. Condicionante 02: Caso a fonte de combustíveis para consumo nos fornos 206-F01, 206-F02, 306-F01 e 309-F01 seja alterada da que foi informada no projeto inicial, o órgão ambiental deverá ser comunicado para que seja incluído o monitoramento de emissões atmosféricas de tais fontes. Prazo: Durante a vigência da licença. Condicionante cumprida. Até o presente momento não foi informado sobre nenhuma alteração na fonte de combustível utilizada pela refinaria.

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Condicionante 03: Incidência da compensação ambiental da lei do SNUC (lei 9.985/00) em virtude da ocorrência de significativo impacto ambiental. Prazo: 30 dias após. Condicionante cumprida. Anteriormente ao cumprimento da referida condicionante o empreendedor solicitou junto à Supram CM o pedido de recurso junto à Câmara Recursão para cancelamento desta condicionante em 36/11/2010 (R131573/2010), conforme disposto no capítulo iV, Arts.19, e seu parágrafo único, 20 e 26, do Decreto Estadual de Minas Gerais nº 44.844/2008, em 11/01/2011 protocolo R 002341/2011. No entanto, a SUPRAM CM encaminhou memorando, com parecer técnico jurídico a respeito do recurso, ao Secretário Executivo do COPAM para que faça o juízo de admissibilidade do mesmo, nos termos do caput do art. 19 do Decreto 44.844/2008. Cumpre ressaltar que conforme parecer citado, o presente recurso, a despeito da tempestividade, no mérito não merece ser examinado porquanto não estão presentes os requisitos de admissibilidade. Tal informação foi encaminhada ao empreendedor através do Ofício 251/2012 de 23/10/2012 (Documento 0858235/2012) informando o indeferimento do mesmo. O empreendedor foi convocado a protocolar junto ao Núcleo de Compensação Ambiental do IEF o referimento pedido de avaliação de incidência para tal unidade

• Na LO 10/2012 – Cogeração foram aprovadas as seguintes condicionantes:

Condicionante 01: Apresentar comprovação da regularização final junto à ANEEL relativamente à geração de energia termoelétrica, pela queima de combustíveis líquidos e gasosos. Prazo: Quando da concessão da ANEEL. Condicionante cumprida. Tal condicionante foi apresentada em 20/03/2012 através do protocolo R217134/2012. Condicionante 02: Realizar o monitoramento diário online das emissões atmosféricas da chaminé da Turbina e da Caldeira para os parâmetros MP, NOx, SO2 e O2, enviando relatório mensal das médias dos resultados monitorados e demais informações de operação dos sistemas para a SUPRAM CM e para a Gerência de Monitoramento de Qualidade do Ar da FEAM, até que seja implantado o serviço de fornecimento de dados online ao órgão ambiental. Prazo: Mensalmente. Até o presente momento não foi apresentado nenhum relatório de fornecimento de dados de monitoramento online das emissões e também não houve nenhum comunicado de implantação de sistema de dados online ao órgão ambiental. Assumi-se, portanto, que a condicionante não vem sendo cumprida e por isso o empreendimento será autuado através do AI Nº 59122/2013.

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Em relação à tal condicionante foi apresentado em 21/01/2013 (Protocolo R340696/2013) informações que foram realizadas manutenções nos analisadores no dia 18/01/2013 e que o analisador de O2 encontra-se sob reparo. Condicionante 03: Comunicar ao órgão ambiental sempre que houver qualquer variação da normalidade de operação da Unidade de Cogeração, indicando os impactos causados e as medidas de controle adotadas. Prazo: Durante a validade da Licença. Condicionante cumprida. Até o presente momento não foi apresentado nenhum comunicado ao órgão. Condicionante 04: Incluir a Unidade de Cogeração no Plano de Atendimento Emergencial implantado na Refinaria Gabriel Passos e implantar todas as medidas de controle indicadas no Estudo de Análise de Risco – EAR elaborado para a unidade quando da concessão da Licença de Instalação. Prazo: Durante a validade da Licença. Condicionante cumprida. A primeira comprovação do cumprimento da referida condicionante foi apresentada em 09/08/2012 através do protocolo R280433/2012, tendo sido apresentado o Plano de Resposta a Emergência revisado incluindo todas as novas unidades da refinaria.

• Condicionantes aprovadas na LO 295/2012 – Hidrotratamento de Diesel Condicionante 01: Incorporar ao programa de monitoramento da LO 755/2005, a ser revalidada, o monitoramento de H2S e S na nova Torre Absorvedora de Enxofre (210-C-04), encaminhando ao orgão ambiental o referido laudo de análise. Prazo: 1º Medição em 90 dias a partir da concessão desta e o restante junto com o plano de monitoramento da LO principal da refinaria. O prazo para cumprimento da condicionante ainda não chegou ao seu fim, estando com o prazo de vigência válida. Condicionante 02: Comunicar ao orgão ambiental sempre que houver parada de operação da unidade incluindo as motivações para tal e quais seriam as medidas preventivas e de controle tomadas a partir desta parada. Prazo: Durante a vigência da Licença. Condicionante cumprida. Até o presente momento não foi apresentado nenhum comunicado ao órgão. Condicionante 03: Encaminhar ao orgão ambiental informativo sempre que houver troca de solução de Dietanolamina e informar o destino para a mesma. Prazo: Durante a vigência da Licença. Condicionante cumprida. Até o presente momento não foi necessário nenhuma comunicação ao órgão.

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Considerando o descumprimento de algumas condicionantes e até mesmo o cumprimento parcial, ou intempestivo, foram lavrados os seguintes autos de infração: AI nº 59121/2013, referente a LO 755/2005 PA nº00022/1980/032/2004, AI nº59122/2013, referente a LO 10/2012 PA nº 00022/1980/056/2011. 8.2. Avaliação dos Sistemas de Controle Ambiental

Efluentes líquidos industriais e sanitários

Os efluentes líquidos do empreendimento consistem em efluentes industriais e esgoto sanitário. Abaixo segue a correspondência dos efluentes gerados com suas respectivas fontes, sistemas de controle e vazão: Todos os efluentes industriais, juntamente com os efluentes pluviais são direcionados à ETDI – Estação de Tratamento de Despejos Industriais. Os efluentes provenientes das instalação sanitárias e também do refeitório passam por tratamento anaeróbio do tipo In-Hoff (digestor), para depois serem conduzidos também à ETDI. Os pontos de entrada e saída da ETDI foram monitorados conforme a Condicionante 50 da LO 755 no período de janeiro/2008 a dezembro/2009. Em comprimento à Condicionante 50, o empreendedor apresentou os dados do monitoramento deste período. Foram analisados os parâmetros DBO, DQO, óleos e graxas, amônia, fenol, cianeto e pH. Os resultados obtidos foram comparados ao limites estabelecidos pela DN Conjunta COPAM / CERH 01/2008 – Elfuentes líquidos lançados em corpos receptores. Quanto à variação bimestral de DBO de entrada e saída da ETDI: para todo o período monitorado, a carga de DBO na saída da ETDI esteve abaixo do limite estabelecido. A variação de DQO na saída da ETDI também esteve abaixo do padrão em todo o período. Óleos e Graxas: também esteve abaixo do estabelecido, tanto para o limite de óleos e graxas minerais quanto para óleos vegetais e gorduras minerais. Quanto à variação de Amônia, tomando como parâmetro a DN COPAM/CERH (nitrogênio amoniacal total), também notou-se a eficiência do tratamento na ETDI, estando todo o efluente abaixo do nível após o tratamento. A mesma eficiência notou-se para a variação de Fenol. Para a variação de Cianeto percebe-se a mesma eficiência, notando-se que o efluente na entrada da ETDI estava bem acima dos padrões em contraste com a saída. Em relação à variação de pH, o efluente na saída da ETDI esteve acima do limite inferior estabelecido pela DN e abaixo do limite superior. Emissões atmosféricas a – Análise da emissão de SOx nas chaminés dos fornos e caldeiras

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Concentrações de SO2 e SO3 produzidas dependem principalmente da qualidade do combustível. A maioria das turbinas a gás utiliza como combustível o gás natural limpo, por isso as emissões de SOx são desprezíveis. Entretanto, para os demais combustíveis, se o resultado das emissões de SOx não são aceitáveis, o modo mais econômico de reduzir as emissões é tratar diretamente o conteúdo de enxofre no combustível removendo enxofre ou misturando o combustível com um outro com baixa quantidade de enxofre. A REGAP utiliza gás de refinaria, óleo combustível e na pior condição óleo diesel ou mistura. Para avaliar as emissões de SO2 da REGAP frente a Deliberação Normativa nº 11/1986. Os dados apresentados no Relatório de Dispersão Atmosférica encaminhado à FEAM pela REGAP mostram que o somatório das taxas de emissão dos fornos em funcionamento da REGAP apresenta um valor de 2.480,3 g/milhão kcal para uma potência nominal total de 131,4 MW. Para o conjunto desses fornos somados, sem levar em consideração os fornos não quantificados: U-111, U108 e U114; fornos em construção e as caldeiras, o valor encontrado está abaixo do padrão estabelecido na DN 11/1986, que é de 2.750,0 g/milhão kcal (Potência Nominal Total > 70MW) para fornos existentes. Já o somatório das taxas de emissão caldeiras convencionais da REGAP apresenta um valor de 3.219,60 g/milhão kcal para uma potência nominal total de 329,4 MW. Isso significa que o valor encontrado está 1,17 vezes acima do padrão estabelecido na DN 11/1986, que é de 2.750,0 g/milhão kcal (Potência Nominal total > 70MW). Esse valor somado àquele encontrado para os fornos existentes resulta na taxa total de emissão 5699,9, o que significa que esta 2,1 vezes acima do padrão. Os resultados do somatório das taxas de emissão das unidades de Craqueamento da REGAP apresentam um valor expressivo para a unidade I, de 11.350,6 g/milhão kcal e para a Unidade II, de 11.961,7 g/milhão kcal. Entretanto, como a unidade U-03/103 representa uma chaminé única das Unidades U-03 e U-103, presume-se que as elevadas taxas mencionadas foram abatidas durante o processo resultando em 530 g/106 kcal. Conforme determinado pelas Resoluções CONAMA 382/2006 e 436/2011, bem como para subsidiar a complementação do Anexo III da proposta de revisão da DN COPAM 11/1986 a REGAP deverá atentar para as solicitações abaixo para que seja possível ser definido o Limite Máximo de Emissão (LME) de SOx no conversor de amônia e assegurar o permanente atendimento à esse limite:.

a) assegurar que as 4 unidades de águas ácidas atualmente existentes (U-113, U-213, U-413 e U-513) estarão adaptadas para enviar, até 26/12/2020, pelo menos 90% da carga de entrada do H2S para a URE e que após a referida data essa condição será mantida;

(OBS.: para cumprimento do previsto nesta alínea “a” a REGAP deverá considerar as flutuações na vazão de água e/ou no teor de H2S inerentes às diversas condições de processo, bem como as possíveis ampliações até a data em questão)

b) assegurar que novas unidades de águas ácidas que porventura venham a ser instaladas já iniciem operação enviando pelo menos 90% da carga de entrada do H2S para a URE.

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Cabe ressaltar que em função destas recomendações acima serão incluídas 2 (duas)

condicionantes no Anexo I deste aparecer para que seja possível o levantamento destes dados.

b – Emissão de NOx e MP O mesmo Relatório de Dispersão Atmosférica Segundo indicam que os valores de NOx, liberados por fonte, encontram-se dentro dos limites preconizados pela Resolução CONAMA 382/2006,já que não há limite para esse parâmetro estabelecido na Deliberação Normativa n° 11/1986. Os dados de Material Particulado também estão em conformidade com os padrões de emissão das legislações citadas no relatório, exceto para caldeiras a óleo que se encontram acima do limite de 100 mg/Nm3 definido na DN 11/1986 e Resolução CONAMA 382/2006 para caldeiras com potência térmica nominal acima de 70 MW. Ruídos O úlitmo monitoramento realizado pela Petrobrás foi em abril de 2007, com amostragens diurnas e noturnas em cinco pontos distintos. Tais pontos foram definidos em áreas residenciais e próximas às escolas localizadas na Área de Influência Direta. Os limites são definidos no Estado pela Lei Estadual nº 7.302, de 21 de julho de 1978. Nesta Lei são estipualdos os valores máximos de 70db para o dia e 60db para a noite. Os resultados de monitoramento estão apresentados na tabela abaixo: Quanto à interferência dos ruídos na AID, os índices gerados pela REGAP estão dentro dos estabelecidos pela Lei Estadual. Gerenciamento de Riscos / Sistema de prevenção e Combate a Incêndio A REGAP possui o seu sistema de prevenção e combate a incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, conforme atesta o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros série MG – No 157295, emitido em 25/09/2008, documento aquele com validade até 24/09/2013. Em relação às situações de emergências, ocorreram duas situações na REGAP, nos anos de 2008 e 2009: Trata-se de um incendio na Unidade de Coque em 22/07/2008; e a parada da Refinaria por falha do sistema elétrico, em 08/05/2009. Nos dois eventos a empresa apresentou no RADA considerações sobre os mesmos contendo o histórico de cada situação de emergência identificada, bem como um detalhamento das seguintes informações: descrição da ocorrência e unidades afetadas, causas apuradas, forma e tempo para detecção da ocorência, duração da ocorrência, tempo de interrupção da operação das unidades afetadas, instituições informadas sobre a ocorrência, identificação e quantificação dos danos ambientais causados, procedimentos

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adotados para anular, neutralizar ou atenuar as causas da ocorrência, bem como a destinação dos materiais de rescaldo e resíduos coletados nas áreas afetadas. Os procedimentos e etapas para o adequado Gerenciamento de Riscos foram realizados pela REGAP conforme indicado no parágrafo anterior, sendo descrito a seguir, exemplicadamente, com fins de conhecimento, síntese das atividades relacionadas ao Incêndio na Unidade de Coque. Relativo à parada da Refinaria por falha do sistema elétrico a mesma teve duração de 3 (três) horas, sem incidência de danos ambientais e sem geração de resíduos. O incêndio na Unidade de Coque foi relatado da seguinte forma no RADA apresentado: “às 11:06

horas de 21 de julho de 2008, houve vazamento de hidrocarboneto, seguido de incêndio, na

bateria de pre-aquecimento (52-E-05 / 52-E-06), levando à parada geral da Unidade de Coque. Foi identificado como causa que o material de fabricação da tubulação não era o material mais moderno e resistente às condições do processo – tubulação em aço carbono para serviços com hidrocarbonetos contendo compostos de enxofre em alta temperatura (>260º C). Na ocasião do vazamento que ocasionou o acidente, havia trabalhadores nas proximidades - a detecção ocorreu imediatamente ao início. A duração do acidente foi de 1 hora, que porventura interrompeu a operação da unidade por 1 semana. As áreas afetadas foram: Unidade de Coque, região dos trocadores de calor da unidade 52, alguns equipamentos próximos, cabos e fios. As instituições informadas sobre a ocorrência foram: unidades da própria REGAP, ANP, FEAM, Comunidade, Clientes, imprensa, e Sindicato. Como danos ambientais causados, podem ser mencionados a emissão de fumaça e envio de efluente contaminado para ETDI (Estação de Tratamento de Despejos Industriais), o vazamento de GOP (gás/óleo pesado) sobre piso impermeabilizado foi estimado em 2m³. Como procedimentos adotados para anular as causas da ocorrência podem ser citados: Execução do primeiro combate pela operação; acionamento da Estrutura Organizacional de Resposta – EOR, desencadeamento da parada geral da Unidade de Coque, realização da adequação do material das linhas para as condições de processo, revisão do plano de inspeção da unidade, verificação da abrangência nas demais unidades. Os procedimentos adotados para neutralizar ou minimizar os impactos sobre os meios físico, biológico ou antrópico foram: a verificação da condição de funcionamento do sistema de tratamento de efluentes (ETDI), em funçao do grande volume de água remanescente do combate a emergência. Contato com as comunidades vizinhas, informando-os e tranquilando-os. Monitoramento da fumaça no meio externo com avaliação do incomodo à população. A sucata metálica gerada foi considerada como equipamento danificado sendo que os efluentes do combate ao incêndio foram conduzidos para a Estação de Tratamento de Despejos Industriais (ETDI). Além dos procedimentos citados nos paragráfos anteriores, a REGAP informou que durante a vigência da LO 755/2005 seu Programa de Gestão de Riscos passou por ajustes e orientações especificas buscando disciplinar para toda a unidade industrial linhas de ações e metodologias a serem seguidas. Novas ferramentas foram criadas e incorporadas ao sistema de gestão de risco, sendo aqui citadas:

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. ferramenta denominada Sistema de Gestão de Mudanças que permite analisar na fase de planejamento e concepção dos riscos envolvidos em uma mudança qualquer, desde o retorno de férias de um funcionário em um setor onde houve modificações de padrões até a construção e operação de novas unidades de processamento; . ferramenta denominada AST – Análise de Segurança da Tarefa, que permite ao executante de uma tarefa reconhecer os riscos existentes na área de atividade, bem como decorrentes da atividade e a propositura de medidas de prevenção e controle; . a integração da ferramenta Permissão de Trabalho, já existente, com a Análise Peliminar de Risco que impede a realização de qualquer trabalho na Refinaria sem a realização desta análise preliminar e com toda a equipe de operação, manutenção e de segurança industrial envolvidos. Outro ponto abordado foram os trabalhos conduzidos por grupo especifico de trabalho que procurou fomentar a disseminação de boas práticas, entre as quais citam-se: - a propositura da realização de revisões periódicas das avaliações de risco; - o acompanhamento das recomendações das análises de risco em implantação; - a realização de auditorias dos processos de Gestão de Riscos da REGAP; - a realizaçaão de eventos de capacitação e treinamento para toda força de trabalho. Desta forma, foi revisto e aprovado, à época, o padrão interno para a Avaliação e Gestão de Riscos de todas as unidades da REGAP, o que envolveu a análise crítica dos estudos existentes na Refinaria, verificando a situação dos mesmos. Em relação a melhorias ocorridas no período, em relação aos recursos materiais acrescidos aos existentes, lista-se a seguir alguns indicados no RADA: . aquisição de canhões de alta vazão, atendendo aos cenários de riscos modelados na REGAP; . aquisição de 2 viaturas de combate a emergências; . ampliação e adequação da rede de água de combate a incêndio e do sistema de refrigeração e dilúvio em equipamentos em operação com grandes inventários armazenados; . adequação do sistema de drenagem e contenção de vazamentos nas esferas de GLP; . implantação do sistema de refrigeração de tanques de derivados combustíveis mantidos abaixo de 1000C. A REGAP atendendo ao comando contido na Resolução 398/2008 (Dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional, originados em portos organizados, instalações portuárias, terminais, dutos, sondas terrestres, plataformas e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas, clubes náuticos e instalações similares, e orienta a sua elaboração) apresentou através do protocolo R064991/2010 o seu Plano de Emergência Individual. O documento apresentado tem como objetivo estabelecer procedimentos técnicos e administrativos a serem adotados em incidentes de poluição por óleo, que eventualmente possam ocorrer durante as operações realizadas pela REGAP, abrangendo além das suas instalações, os dutos de venda de produtos para as Companhias Distribuidoras e a parte do Terminal de carregamento ferroviário de Imbiruçu, cuja operação é de sua responsabilidade.

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Em função do observado nos estudos apresentados, comentados e avaliados no presente tópico, assim como nas análises das condicionantes inseridas na licença de operação em revalidação (de números 44 a 49), a equipe da Supram CM entende que a condicionante a ser inserida no Anexo I do presente Parecer Único, devido ao atual estágio de desenvolvimento do Sistema de Análise e Gerenciamento de Riscos da REGAP, é: Condicionante: “Apresentar relatório contendo o atual estado da arte relativo aos estudos de Análise de Riscos e os seus Programas, Planos e Ferramentas correlatos, implementados tanto para a Unidade Industrial como para as Instalações e Terminais cujas operações estejam sob a responsabilidade da REGAP. Para tanto a empresa deve adotar as melhores práticas existentes em nível nacional e internacional em termos de legislação, equipamentos, procedimentos e diretrizes, assim como ter como elaboradora dos Estudos, a serem apresentados, empresa especializada na Área de Análise e Gerenciamento de Riscos em Indústrias Petrolíferas”. Prazo: até 31/12/2013. Residuos sólidos A REGAP apresentou as planilhas mensais de acompanhamento da geração, armazenamento temporario, transporte e destinação final dos resíduos sólidos industriais gerados no periodo de 2008 e 2009. Algumas medidas foram adotas pela REGAP, visando otimizar o gerenciamento de resíduos sólidos. Essas medidas são: 1. Medidas de Educação Ambiental: Reforço no treinamento e capacitação para toda força de

trabalho realizado através de cursos, DDSMS (diálogos diários de segurança, meio ambiente e saúde) visando a segregação correta dos resíduos, seguindo as cores dos recipientes da coleta seletiva.

2. Foi criado na Central de Recebimentos de Resíduos um escritorio próprio, equipado com ar

condicionado, banheiros, telefones, computadores, para melhoria da ambiência dos funcionários lotados junto à Central, melhorando a comunicação com os setores da Refinaria e aumentando a agilidade da coleta interna dos resíduos sólidos.

3. A PETROBRÁS desenvolveu e implantou um software a fim de melhorar a gestão de

Resíduo das Refinarias.

4. Reaproveitamento de todos os óleos lubrificantes queimados dos veiculos, bombas e compressores de propriedade PETROBRÁS. Estes resíudos estao sendo incorporados na carga bruta de petroléo a ser processada evitando o descarte externo e contribuindo com a redução de ersiduo gerado. Ainda assim, a partir de 2010 os quantitativos serao incorporados ao inventario de resíduos sólidos.

5. Iniciaram uma rotina de auditoria e avaliação externa de todas as empresas cadastradas no

banco de dados de prestadores de serviços da refinaria relativas ao gerenciamento de resíduos, que visa a avaliação quanto à adequação legal e cumprimento das normas.

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Qualidade da água Desde a ocasião da concessão da Licença de Operação 755/2005 já se tinha conhecimento de que tanto os efluentes líquidos industriais como os sanitários são tratados em estação de tratamento composta de tratamento anaeróbio, separadores de água e óleo, flotadores/sedimentadores, lagoas aeradas, denitrificação por tratamento aeróbio em biodiscos e lagoa de polimento, e que apesar de atenderem aos padrões definidos na legislação em vigor na época Deliberação Normativa 10/86, os mesmos comprometem os limites estabelecidos para a classificação Córrego Pintados, qual seja, Classe 2. O córrego Pintados, o Ribeirão Ibirité e a Lagoa da REGAP, corpos d’água que recebem os efluentes tratados da Regap apresentam as características típicas de corpos d’água que recebem efluentes in natura (sem tratamento), neste caso, tanto os do município de Betim, Contagem, Ibirité e Sarzedo. Sendo as águas impróprias para recreação de contato primário, devido as constantes florações de algas cianofíceas. Já havia sido levantada a avaliação da Divisão de Monitoramento e Geoprocessamento – DIMOG em 2005 destacando que: “... a efetiva sustentabilidade ambiental da região no entorno da

REGAP, incluindo a lagoa de Ibirité e outros cursos d’água, somente poderá ser alcançada após o

poder público, Prefeituras, Copasa, órgãos ambientais e representantes das comunidades locais

realizarem trabalho de parceria”. A partir das várias considerações realizadas na época, foram colocadas como condicionantes, referentes aos cursos d’água e qualidade de águas na região, junto ao parecer único para revalidação da licença de operação do empreendimento as Condicionantes de Nº 01 a 04 especificadas no Item 8. A REGAP mantém o monitoramento periódico de qualidade da água superficial em 8 pontos, situados nas proximidades do empreendimento, realizados trimestralmente, conforme condicionante 50 da LO 755/2005 . Dentre eles o Ponto 1 destaca-se por estar localizado no córrego Pintado, a jusante do lançamento do lançamento de efluentes da REGAP. É recorrente a presença de pontos com presença de coliformes termotolerantes, fósforo, clorofila, fenóis e amônia acima dos limites permitidos pela legislação. A análise dos monitoramentos de qualidade da água nos pontos indicados apresenta conclusão de “ecotoxicidade crônica”. Mas é preciso ressaltar novamente que os cursos d’água monitorados recebem a contribuição de efluentes não tratados, vindos dos municípios a montante e que o monitoramento dos efluentes tratados do empreendimento tem apresentado dentro dos parâmetros. Ressalta-se ainda que o comportamento das amostras do Ponto 1, em geral acompanha o comportamento dos demais pontos amostrados. Qualidade do Ar Foi apresentado pelo empreendedor os monitoramentos da qualidade do ar na imediações da REGAP. Tal monitoramento abrangeu o biênio de 2007/2008. A análise é feita referenciada no

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limite estabelecido pela Resolução CONAMA 03/1990. Os poluentes analisados são: Partículas Inaláveis (PM10); Dióxido de Enxofre (SO2 ); Monóxido de Carbono (CO); Ozônio (O3) e Óxidos de Nitrogênio (Nox). As estações que se encontram na ADA – Área Diretamente Afetada - do empreendimento, localizadas em escolas estaduais são: Petrovale (Betim) e Casacata (Ibirité). A TABELA 01 mostra os poluentes medidos, parâmetros meteorológicos, a localização e a data de início de operação das 7 estações de monitoramento automático da qualidade do ar adquiridas pela REGAP. TABELA 01: Estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar da RMBH adquiridas e instaladas pela Petrobras/Regap.

Estas 7 estações são objeto de acompanhamento das condicionante de nº 33 a 39 descritas no item 8. A TABELA 02 apresenta uma síntese das estações e parâmetros que não atenderam o percentual (%) de dados válidos anual relativamente ao período de 2005 a 2009, conforme dados da GESAR. TABELA 02 - Estações e parâmetros que não atenderam o percentual de dados válidos de 2005

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a 2009

Ressalta-se que esses resultados avaliam a eficiência de funcionamento na rede não entrando no mérito do número de ultrapassagens de cada parâmetro relativamente ao atendimento da Resolução CONAMA 03/1990. EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS Durante a vigência da licença ocasionaram os seguintes fatos de emergência ambiental • Tocha Alta do Flare no período de 4:00 às 17:30h do dia 18/07/2006 devido à instabilidade no

sistema de óleo de controle do compressor de gases (104-K-1) da UFCC-2 (Protocolo F055897/2006).

• Tocha Alta do Flare no período de 01h às 03h da madrugada do dia 30/07/2007 devido à instabilidade no sistema de ó9leo de controle do compressor de gases (53-K-1) da Unidade de Coque (Protocolo R070660/2007).

• Queima na tocha do Flare no período de 21:38h do dia 26/12 até 4:40h do dia 27/12/2009 devido à fallha no sistema elétrico de acionamento e controle do compressor 04-MK-01 que faz o envio do gás de refinaria gerado na UCCF-1 para o sistema interno de distribuição e tratamento de gás da REGAP (Protocolo R169593/2009).

• Anormalidade na Unidade U-104 no dia 03/09/2010 a partir das 6:20h (Protocolo R 101742/2010).

Devido a estas ocorrências que causaram e/ou propriciaram a causa de uma poluição ambiental foi lavrado o Auto de Infração 59121/2013.

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8.1. Educação Ambiental A refinaria na pessoa da Petrobras tem realizado os seguintes projetos como forma de promover a educação ambiental entre os funcionários e a comunidade dos municípios de Betim, Sarzedo e Ibirité: Ação 1 - Programa de Criança com parceria em diversas escolas da rede municipal. Ação 2 - Programa Plantando o Futuro Ação 3 - Salão do Encontro Ação 4 - Patrocínio de 5 projetos sociais concebidos e realizados em Rede: a) Criança e Cidadania; b) Música e Cidadania; c) Escolas em Rede; d) Tecendo e somando sonhos; e) Multiplicação. Ação 5 - Apoio ao Comitê de Cidadania dos Empregados com apoio em instituições. Ação 6 - Aulas para adolescentes e jovens da comunidade Ação 7 - Curso para Lideranças “Direitos Humanos e Responsabilidade Social: pilares na construção de projetos sociais” Ação 8 - Promoção de Feiras de Artesanato na REGAP Ação 9 - Promoção de Campanhas de Doação Ação 10 - Participação de Jovens do Programa de Voluntariado na 1ª. Conferência Nacional da Juventude e elaboração de vídeo para ONU Ação 11 - Agenda 21 Ação 12 - Projeto Sambalelê Ação 13 - Missão Ramacrisna Ação 14 - Educação ambiental em relação às condições ambientais da Lagoa de Ibirité: Ação 14. 1 - Projeto Conhecendo Ibirité: Uma lagoa para se preservar Ação 14. 2 - Projeto Lagoa da gente 8.2. Unidade em Fase de Instalação no empreendimento

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Além dos licenciamentos já em operação na refinaria encontram-se em fase de implantação as seguintes unidades:

• Nova Unidade Recuperadora de Enxofre (URE) - U-214, e melhorias na URE existente U-114

Tal Unidade já havia sido solicitada como objeto de condicionante na LO 755/2005. Porém o licenciamento de implantação da unidade foi realizado apenas em 2011 através do processo PA 00022/1980/054/2011, tendo sido concedida a Licença de Instalação em 09/07/2012 através da LI 125/2012 válida até 09/07/2016 e com cronograma de finalização da Instalação para 2º Semestre de 2015 e para término das melhorias da U-114 até segundo semestre de 2013.

• Base de Armazenamento de Diesel A refinaria solicitou por meio do processo 00022/1980/050/2010, a implantação de 3 tanques de capacidade de 24.000 m3 cada para armazenamento de Diesel S50 e S500 a ser comercializado. A licença de prévia e de instalação foi concedida concomitantemente em 28/02/2011 através do Certificado de LP + Li Nº 27/2011 com validade até 28/02/2017.

• Carteira de Diesel Em 20/07/2009 foi concedida à refinaria a Licença de Instalação (Certificado de LI Nº 144/2009) para instalação de novas unidades de tratamento de diesel denominada de Carteira de Diesel (PA Nº 00022/1980/045/2009). Tal licença encontra-se válida até 20/07/2015.

• Tanque de Diesel A refinaria em parceria com a Usina Térmica de Ibirité – Ibiritermo solicitou através do PA 00022/1980/037/2006) a instalação de um tanque de diesel de capacidade de 13.000m3 e das tubulações necessárias para enviar o combustível até a termoelétrica. Tal licença encontra-se válida até 12/02/2014. 9. Controle Processual O processo encontra-se devidamente formalizado e instruído com a documentação listada no FOB, constando dentre outros a certidão negativa de débitos ambientais, de nº 29859/2013 e a comprovação de ressarcimentos dos custos de análise, fls. 15 e 16. O requerimento de revalidação refere-se às Licenças de Operação cujos processos administrativos são nº 022/1980/032/2004 – válida até 6/12/2010, 022/1980/049/2009 – válida até 14/12/2015, 022/1980/052/2010 – válida até 26/10/2016, 022/1980/056/2011 – válida até 27/02/16, 022/1980/058/2012 – válida até 17/12/2018, e o processo de revalidação foi formalizado tempestivamente, em 30/07/2010.

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O RADA apresentado está acompanhado das anotações de responsabilidade técnica dos elaboradores junto aos seus respectivos conselhos profissionais, fls. 51/58. Em atendimento à DN 13/95 foi dado publicidade pelo empreendedor da concessão das licenças a revalidar, bem como da solicitação de revalidação, em jornal de grande circulação. Pelo órgão ambiental foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais. Dispõe o artigo 2º do Decreto 45.175/2009, alterado pelo Decreto 45.629/2011, que, incide a compensação ambiental nos casos de licenciamento de empreendimentos considerados, com fundamento em EIA/RIMA, como causadores de significativo impacto ambiental pelo órgão competente. O §3º do artigo 5º, do mesmo diploma, estabelece que os empreendimentos que concluíram o processo de licenciamento com a obtenção da licença de operação a partir da publicação da Lei Federal 9.985/2000, que não tiveram a compensação definida, estarão sujeitas a esta exigência legal no momento de revalidação da licença de operação, considerados os significativos impactos ocorridos a partir de 19 de julho de 2000. Identificada pela análise técnica a ocorrência de significativos impactos ambientais, nos termos acima expostos, incide a compensação ambiental, com fundamento no artigo 10 do decreto 45.629/2011, que afasta, nesta hipótese, a obrigatoriedade da apresentação de EIA/RIMA para identificação de impactos significativos e fundamento de tal incidência. A análise técnica conclui sugerindo a revalidação das licenças de operação condicionada às determinações constantes nos Anexos deste Parecer único e ao atendimento dos padrões da Legislação Ambiental do Estado. O empreendimento, de classe 5 (cinco), foi objeto de duas autuações graves, PA nº 022/1980/041/2006 e 022/1980/048/2009, transitadas em julgado. Desta monta, a empresa teria o decréscimo de 02 (dois) anos no prazo de validade da revalidação das Licenças de Operação, caso a mesma fosse concedida, mas considerando que o prazo fixado não pode ser inferior ao mínimo da classe, este deverá ser fixado em 4 (quatro) anos, conforme assevera a norma. Transcreve-se o ditame legal expresso no artigo 1º, § 1º, da Deliberação Normativa nº 17, de 17-12-1996, in verbis:

“Caso o empreendimento ou atividade tenha incorrido em penalidade prevista na legislação ambiental, transitada em julgado até a data do requerimento de revalidação da Licença de Operação, o prazo de validade subseqüente será reduzido de 2 (dois) anos, até o limite mínimo de 4 (quatro) anos, assegurado àquele que não sofrer penalidade o acréscimo de 2 (dois) anos ao respectivo prazo, até o limite máximo de 8 (oito) anos.

A redução do prazo de validade ocorrerá caso o empreendimento ou atividade tenha atingido 6 (seis) ou mais pontos, de acordo com a seguinte escala:

1 – infração leve:2 pontos; 2 – infração grave:3 pontos; 3 – infração gravíssima:6 pontos”

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Dessa forma, a concessão da licença em análise deverá ter prazo de validade de 4 (quatro) anos.

10. Conclusão

A equipe interdisciplinar da Supram Central Metropolitana sugere o deferimento da Revalidação da Licença de Operação, para o empreendimento PETRÓLEO BRASILEIRO S/A – REFINARIA GABRIEL PASSOS para a atividade de “Refino de Petróleo”, no município de Betim/MG, pelo prazo de 4 anos, vinculada ao cumprimento das condicionantes e programas propostos.

As orientações descritas em estudos, e as recomendações técnicas e jurídicas descritas neste parecer, através das condicionantes listadas em Anexo, devem ser apreciadas pela Unidade Regional Colegiada do Copam da Bacia do Rio Paraopebas.

Oportuno advertir ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer condicionantes previstas ao final deste parecer único (Anexo I) e qualquer alteração, modificação e ampliação sem a devida e prévia comunicação a Supram Central Metropolitana, tornam o empreendimento em questão passível de autuação.

Cabe esclarecer que a Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana, não possui responsabilidade técnica e jurídica sobre os estudos ambientais apresentados nesta licença, sendo a elaboração, instalação e operação, assim como a comprovação quanto a eficiência destes de inteira responsabilidade da(s) empresa(s) responsável(is) e/ou seu(s) responsável(is) técnico(s).

Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção,

pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Opina-se que a observação acima

conste do certificado de licenciamento a ser emitido. 11. Anexos Anexo I. Condicionantes para Revalidação da Licença de Operação (REVLO) da PETROLEO BRASILEIRO S/A – REFINARIA GABRIEL PASSOS. Anexo II. Programa de Automonitoramento da Revalidação da Licença de Operação (REVLO) da PETROLEO BRASILEIRO S/A – REFINARIA GABRIEL PASSOS.

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ANEXO I

Condicionantes para Revalidação da Licença de Operação (REVLO) PETROLEO BRASILEIRO S/A – REFINARIA GABRIEL PASSOS

Empreendedor: Petróleo Brasileiro S/A Empreendimento: Petróleo Brasileiro S/A – Refinaria Gabriel Passos CNPJ: 33.000.167/0093-20 Município: Betim Atividade: Refino de Petróleo Código DN 74/04: C-04-02-02

Processo: 00022/1980/053/2010

Validade: 04 anos

Item Descrição da Condicionante Prazo*

01 Executar o Programa de Automonitoramento, conforme definido no Anexo II.

Durante a vigência da LO.

02 Fornecer histórico de dados existentes das análises de H2S e amônia, das unidades de tratamento de águas ácidas.

30 dias.

03

Realizar campanhas quadrimestrais de monitoramento, durante no mínimo 5 dias de amostragens com 3 coletas por dia, na chaminé do conversor de amônia e unidades de água ácida, para que seja conhecida a carga de H2S que alimenta o conversor de amônia – carga essa remanescente das unidades de águas ácidas – e, de posse desse valor, consideradas as flutuações inerentes ao processo, discutir com o referido órgão ambiental o LME de SOx aplicável ao conversor, de forma a preencher a lacuna da Tabela que integra o Anexo III da proposta de revisão da DN 11/86, analisar em conjunto os parâmetros MP, SOx, NOX e Amônia. No primeiro ano de campanha o empreendedor deverá realizar o seguinte monitoramento:

• 1 análise do teor de amônia e 1 de H2S na entrada e na saída da 1ª torre de águas ácidas;

• 1 análise do teor de amônia e 1 de H2S na entrada e na saída da 2ª torre de águas ácidas.

No segundo e terceiro ano de campanha deverão ser realizados os seguintes monitoramentos:

• 3 análises do teor de amônia e 3 de H2S na entrada e na saída da 1ª torre de águas ácidas;

• 3 análises do teor de amônia e 3 de H2S na entrada e na saída da 2ª torre de águas ácidas.

Durante 3 anos, com início previsto da 1ª Campanha para 30 dias após a emissão da LO.

04 Apresentar proposta técnica para instalação de dispositivo para medição contínua do aporte de H2S no conversor de amônia e na URE, para que se possa conhecer em tempo real o valor das

1 ano

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respectivas cargas, bem como seus valores médio, mínimo e máximo diários e suas séries históricas.

05

Caso a proposta indicada na condicionante acima seja aceita pelo órgão ambiental (SUPRAM CM/FEAM), o empreendedor deverá promover a implantação e operacionalização da mesma.

Até 3 anos após a concessão da LO.

06 Apresentar proposta e cronograma, que contemple a vigência desta revalidação de LO, para inclusão de mais uma unidade de conversão de amônia.

1 ano

07

Realizar as adequações necessárias para que as caldeiras e fornos atendam aos parâmetros previstos na revisão da DN 11/86 e da Resolução Conama 436/11.

A partir da publicação da nova

DN.

08

Apresentação de projeto para instalação de um sistema informatizado completo para aquisição, armazenamento e gerenciamento de dados das emissões, on-line, medido e transmitido pelo sistema de monitoramento contínuo dos poluentes atmosféricos: dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio e material particulado nas chaminés 221-Z-01 e 221-Z-02 da Unidade de Cogeração, U-221, em formato compatível com o software utilizado pela FEAM.

Até 6 meses para apresentação de projeto e 1 ano para iniciar a

operacionalização do sistema aprovado.

09

Atualizar o inventário das fontes de emissão de poluentes atmosféricos da região de Belo Horizonte, Contagem e Betim mediante o Sistema de Informação Ambiental (SIA 4.6) em uso na FEAM.

2 anos.

10

Apresentar inventário das emissões de VOC por fontes fixas ou fugitivas e relatório das propostas e ações voltadas para a redução de emissões de VOC, cronologicamente referenciadas.

1 ano

11 Manter a operação completa do sistema que permite a redução da queima do gás residual proveniente das unidades de águas ácidas.

Durante a vigência da LO

12 As unidades de Recuperação de Enxofre – URE deverão atender às exigências da Resolução Conama 382/2006.

Durante a vigência da LO

13

Manter a limitação do teor máximo de enxofre em 0,87% na carga de gasóleo para as unidades de craqueamento catalítico e em 1,4% para o óleo combustível queimado nos fornos e caldeiras.

Durante a vigência da LO

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14

Manter programa de monitoramento de Qualidade do Ar, garantindo a geração de dados e a representatividade de pelo menos 75% dos dados válidos de cada parâmetro meteorológico e poluente por quadrimestre, Assim como garantir a representatividade anual desses parâmetros (respeitando o critério de 75% das médias diárias) nas 7 cabines compostas de acordo com a determinação do Órgão Ambiental em acordo com a Nota Técnica Nº 1 FEAM/GESAR 2001).

Durante a vigência da LO

15

Estabelecer, em conjunto com a GESAR/FEAM, estratégia para a parceria no gerenciamento do controle das Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar, considerando a renovação do contrato, com a empresa de operação e manutenção.

Durante a vigência da LO

16 Apresentar nova proposta com detalhamento para implementação da Rede de Percepção de Odores.

Durante a vigência da LO

17 Implementar a Rede de Percepção de Odores, conforme proposta e prazos aprovados pela FEAM.

Durante a vigência da LO

18

Atualizar e modernizar as 7 estações rede de monitoramento automático da qualidade do ar, sob sua responsabilidade. Para atingir esse objetivo deverá substituir todos os sensores meteorológicos e analisadores de poluentes que estão a mais de 10 anos em operação ou fabricados a mais de 10 anos, atendendo a orientação do fabricante; implantação em todas as cabines de dataloggers compatíveis com o Sistema de Informações Ambientais (SIA 4.6) adotado pela FEAM; analisadores de PM2,5; radiômetros ou medidores de radiação solar; multicalibradores, geradores de ar zero, pluviômetro; e sistema para calibração dos analisadores de gás em multiponto composto dos seguintes equipamentos: gerador de ar zero, multicalibrador e cilindros de gases padrão devidamente certificado.

1 ano.

19

Implantar 2 estações completas de monitoramento automático da qualidade do ar à rede de monitoramento de poluentes atmosféricos da FEAM, em local a ser definido pela FEAM e com sistema de aquisição/armazenamento dos dados com datalogger capaz de transmitir on-line em formato compatível com sistema de informativa adotada pela FEAM.

2 anos.

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20

Implantação, manutenção e operação de 2 estações completas de monitoramento automático da qualidade do ar e integração à rede de monitoramento de poluentes atmosféricos da FEAM, em local a ser definido pela SUPRAM/FEAM, com sistema de aquisição/armazenamento dos dados com datalogger capaz de transmitir on-line em formato compatível com sistema de informática adotado pela FEAM.

Para início de operação: 2 anos a partir da data de de aprovação da LO.

21

Realizar o levantamento de estabilidade e estanqueidade, conforme normas técnicas vigentes, de todas as bacias de tancagem existente no empreendimento, enviando relatórios técnicos dos estudos e conclusões com devidas ART’s dos profissionais responsáveis.

1 ano

22

Caso o estudo do item acima seja conclusivo para melhorias na impermeabilização o empreendedor deverá apresentar cronograma das obras e relatórios técnicos semestral para cada situação à SUPRAM CM durante todo o período de obras.

Máximo de 2 anos para término após a concessão desta

licença.

23

Apresentar o relatório de auditoria ambiental independente previsto na Resolução Conama 306, objetivando avaliar os sistemas de gestão e controle ambiental.

A cada dois anos, o primeiro no final

de 2013.

24

Promover Auditoria Técnica de Segurança nas Barragens (Ibirité, Palmeiras e Polimento) de posse da refinaria conforme prevê a DN 87/2005, DN 124/2008 e a Lei 12.334/2010 de Política Nacional de Segurança de Barragens. Enviar à SUPRAM CM relatório técnico descritivo e fotográfico de confirmação do atendimento dos itens declarados como recomendações apresentadas nas auditorias

Auditoria: Anualmente Relatório de

adequação: Em até 30 dias após a realização de

auditoria.

25

Apresentar cronograma de desasoreamento do reservatório, iniciando as atividades ainda no ano de 2013 e prevendo a apresentação de comprovação da destinação adequada dos sedimentos retirados da área à SUPRAM CM, conforme classificação dos mesmos.

60 dias.

26

Dar prosseguimento ao licenciamento da Lagoa de Ibirité dando subsídios ao órgão ambiental e à comunidade para busca de soluções para o problema de poluição da mesma. Enviar relatório semestral de atendimento.

Durante a vigência da LO.

27

Apresentar relatório contendo o atual estado da arte relativo aos estudos de Análise de Riscos e os seus Programas, Planos e Ferramentas correlatos, implementados tanto para a Unidade Industrial como para as Instalações e Terminais cujas operações estejam sob a responsabilidade da REGAP. Para tanto a empresa deve adotar as melhores práticas existentes em nível nacional e

Até 31/12/2013.

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internacional em termos de legislação, equipamentos, procedimentos e diretrizes, assim como ter como elaboradora dos Estudos, a serem apresentados, empresa especializada na Área de Análise e Gerenciamento de Riscos em Indústrias Petrolíferas.

28

Solicitar junto à Supram CM o arquivamento da AAF 2323/2011 válida 27/06/2015 para atividade de Centro de Pesquisa Científica e Tecnológica – PA Nº 22/1980/055/2011, visto que a empresa não pretende construir o referimento empreendimento.

30 dias.

29

Promover e participar de reuniões e oficinas para discussão das condições da represa de Ibirité com a comunidade local e o Comitê de Bacia do Paraopeba. Apresentar programação e comprovação semestralmente à SUPRAM CM.

Durante a vigência da LO. No mínimo duas vezes ao ano

30

Promover campanhas para a conscientização da população em relação à situação da lagoa. Apresentar programação e comprovação semestralmente à SUPRAM CM.

Durante a vigência da LO

31

Executar as etapas de gerenciamento de áreas contaminadas

previstas pela Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH N°

02/2010, conforme os prazos a serem definidos pela Gerência de

Áreas Contaminadas/FEAM. Enviando comprovação semestral

tanto para a SUPRAM CM quanto para a GERAC/FEAM.

Durante a vigência da LO

32

Comprovar o cumprimento da execução das etapas de gerenciamento do passivo ambiental determinada pela Gerência de Áreas Contaminadas GERAC/FEAM. Enviando comprovação semestral tanto para a SUPRAM CM quanto para a GERAC/FEAM.

Durante a vigência da LO.

* Salvo especificações, os prazos são contados a partir da data de publicação da Licença na Imprensa Oficial do Estado. Obs. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos anexos deste parecer poderão ser resolvidos junto à própria Supram, mediante análise técnica e jurídica, desde que não altere o seu mérito/conteúdo.

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ANEXO II

Programa de Automonitoramento da Revalidação da Licença de Operação (REVLO) da PETROLEO BRASILEIRO S/A – REFINARIA GABRIEL PASSOS

Empreendedor: PETROLEO BRASILEIRO S/A Empreendimento: PETROLEO BRASILEIRO S/A CNPJ: 33.000.167/0093-20 Município: Betim Atividade: Refino de Petróleo Código DN 74/04: C-04-02-02 Processo: 00022/1980/053/2010

Validade: 04 anos Referencia: Programa de Automonitoramento da Revalidação da Licença de Operação

1. Efluentes líquidos gerados e qualidade de águas nos Córregos Pintados, Ribeirão Ibirité e Lagoa de Ibirité e análise de sedimentos da Lagoa de Ibirité.

Parte 1: Monitoramento de efluentes líquidos: amostragem simples. Ponto de amostragem

Parâmetro Frequência

A, C Vazão, DQO, nitrogênio amoniacal, óleos e graxas, pH, sólidos sedimentáveis e sólidos em suspensão.

Diária

A, C Arsênio, benzeno, benzo-pireno, cádmio, chumbo, cianetos, cobalto, cobre, cromo, DBO, fenóis, fosfato, mercúrio, níquel, sulfato e sulfeto.

Trimestral

Descrição dos pontos de amostragem A – entrada da estação de tratamento, antes do separador API (efluente bruto) C – lagoa de polimento (efluente final). Parte 2 – Monitoramento de ambiente lótico: amostragem simples, de superfície Ponto de amostragem

Parâmetro Frequência

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0 1

1A 1B 1C

Coliformes fecais, condutividade elétrica, DBO, fosfato total, nitrato, nitrogênio amoniacal, óleos e graxas, oxigênio dissolvido, pH, sólidos totais dissolvidos, substâncias tensoativas e turbidez.

Semestral (fevereiro e agosto)

0 1

1A 1B 1C

Arsênio, chumbo, clorofila-a, cobalto, cobre, fenóis, mercúrio, níquel, sulfato e sulfeto.

Semestral (fevereiro e agosto)

0 1

1A 1B 1C

Teste ecotoxicológico crônico, conforme NBR 13.373, utilizando o organismo-teste Ceriodaphinia Dubia.

Semestral (fevereiro e agosto)

Descrição dos pontos de amostragem: Ponto 0: Córrego Pintado, a montante da área da REGAP; Ponto 1: Córrego Pintado, a jusante do lançamento dos efluentes da REGAP; Ponto 1A: Córrego Pintado, a montante da confluência com o Ribeirão Ibirité; Ponto 1B: Ribeirão Ibirité, a montante da confluência com o Córrego Ibirité; Ponto 1C: Ribeirão Ibirité, a jusante da confluência com o córrego Pintados e próximos à foz com a lagoa Ibirité. Parte 3 – Monitoramento de ambiente lêntico: amostragem simples, de 30 a 50 cm de profundidade. Ponto de amostragem

Parâmetro Frequência

2,3 e 4 Arsênio, chumbo, clorofila-a, cobalto, cobre, coliformes fecais, condutividade elétrica, cromo, DBO, DQO, fenóis, fosfato total, mercúrio, nitrato, nitrogênio amoniacal, óleos e graxas, oxigênio dissolvido, sulfatos, sulfetos, turbidez e pH.

Semestral (fevereiro e agosto)

2,3 e 4 Teste ecotoxicológico crônico, conforme NBR 13.373 utilizando o organismo-teste Ceriodaphina dúbia.

Semestral (fevereiro e agosto)

Descrição dos pontos de amostragem: Ponto 2: Lagoa de Ibirité, próximo ao ponto de captação de água da REGAP; Ponto 3: Lagoa de Ibirité, na entrada do braço do clube dos funcionários da REGAP; Ponto 4: Lagoa de Ibirité, no braço do Córrego Pintado. Parte 4 - Monitoramento do ambiente lêntico: amostragem simples, de 30 a 50 cm de profundidade e dos sedimentos. Ponto de amostragem

Parâmetro Freqüência

2,3 e 4 Concentração de metais: mercúrio, cádmio, chumbo, cobre, Semestral

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arsênio, cromo e zinco, assim como de cianotoxinas, nos filés e vísceras de peixes da lagoa de Ibirité.

2,3 e 4 Cianotoxinas na coluna de água da represa. Semestral 2,3 e 4 Zinco, cromo, manganês, ferro, arsênio, cádmio, chumbo,

mercúrio e cobre nos sedimentos e águas intersticionais da represa.

Semestral

Descrição dos pontos de amostragem: Ponto 2: Lagoa de Ibirité, próximo ao ponto de captação de água da REGAP; Ponto 3: Lagoa de Ibirité, na entrada do braço do clube dos funcionários da REGAP; Ponto 4: Lagoa de Ibirité, no braço do Córrego Pintado. Relatórios: Enviar trimestralmente e/ou semestralmente, conforme frequência acima, a Supram-CM os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá ser de laboratórios em conformidade com a DN COPAM n.º 167/2011 e deve conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises. Na ocorrência de qualquer anormalidade nos resultados nas análises realizadas durante o ano, o

órgão ambiental deverá ser imediatamente informado. Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição. 2. Resíduos Sólidos e Oleosos

Enviar semestralmente a Supram-CM, os relatórios de controle e disposição dos resíduos sólidos gerados contendo, no mínimo os dados do modelo abaixo, bem como a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações.

Resíduo Transportador Disposição final

Empresa responsável Denominação

Origem Classe NBR

10.004 (*)

Taxa de geraçã

o kg/mês

Razão

social

Endereço completo

Forma (*)

Razão social

Endereço completo

Obs. (**)

(*) Conforme NBR 10.004 ou a que sucedê-la. (**) Tabela de códigos para formas de disposição final de resíduos de origem industrial 1- Reutilização 2 - Reciclagem 3 - Aterro sanitário 4 - Aterro industrial 5 - Incineração 6 - Co-processamento 7 - Aplicação no solo

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8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada) 9 - Outras (especificar)

Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente à Supram-CM, para verificação da necessidade de licenciamento específico.

As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendedor. Fica proibida a destinação dos resíduos Classe I, considerados como Resíduos Perigosos segundo a NBR 10.004/04, em lixões, bota-fora e/ou aterros sanitários, devendo o empreendedor cumprir as diretrizes fixadas pela legislação vigente.

Comprovar a destinação adequada dos resíduos sólidos de construção civil que deverão ser gerenciados em conformidade com as Resoluções CONAMA n.º 307/2002 e 348/2004.

As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor.

3. Efluentes Atmosféricos Local de Amostragem Parâmetro Frequência Caldeira 121-F1-A, caldeira 121-F1-B, caldeira 121-F1-C, chaminé única dos fornos 01 –F-1 e 02-F-2, forno 101-F-1; forno 102-F-1, chaminé 03-F-3, chaminé 103-Z-11.

Material Particulado, NOx e SO2.

Semestral

Forno 52-F-1ª/B, forno 110-F-1/2; chaminé [única dos fornos 106-F-1/2, chaminé única dos fornos 108-F1/2 e chaminé 210 F-01.

Material Particulado, NOx e SO2.

Anual

Relatórios: Enviar semestralmente e/ou anualmente a Supram-CM os resultados das análises efetuadas, acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratório, bem como a dos certificados de calibração do equipamento de amostragem. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional, anotação de responsabilidade técnica e a assinatura do responsável pelas amostragens. Deverão também ser informados os dados operacionais. Os resultados apresentados nos laudos analíticos deverão ser expressos nas mesmas unidades dos padrões de emissão previstos na DN COPAM n.º 11/1986 (em processo de revisão), na Resolução CONAMA n.º 382/2006 e Resolução CONAMA 436/2011. Na ocorrência de qualquer anormalidade nos resultados nas análises realizadas durante o ano, o

órgão ambiental deverá ser imediatamente informado. Método de amostragem: Normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency – EPA.

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4. Qualidade do Ar na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Local de amostragem

Parâmetros Outras considerações

Frequência

Estação automática Pça Rui Barbosa, em Belo Horizonte

• Poluentes: Partículas inaláveis (PM-10) e PM2,5; ozônio (O3); monóxido de carbono (CO); dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx).

• Meteorológicos: velocidade do vento; temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar e pluviosidade.

(Ver Nota Técnica Nº 1/FEAM/GESAR).

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da LO.

Estação automática Pça da Cemig, em Contagem

• Poluentes: Partículas inaláveis (PM-10) e PM2,5; ozônio (O3); monóxido de carbono (CO); dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx).

• Meteorológicos: velocidade do vento; temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar e pluviosidade.

(Ver Nota Técnica Nº 1/FEAM/GESAR).

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da LO.

Estação automática Bairro Jardim das Alterosas, em Betim

• Poluentes: Partículas inaláveis (PM-10) e PM2,5; ozônio (O3); monóxido de carbono (CO); dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx).

• Meteorológicos: velocidade do vento; temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar e pluviosidade.

(Ver Nota Técnica Nº 1/FEAM/GESAR).

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da LO.

Estação automática Petrovale, em Betim

• Poluentes: Partículas inaláveis (PM-10) e PM2,5; ozônio (O3); monóxido de carbono (CO); dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e hidrocarbonetos (HCT).

• Meteorológicos: velocidade do vento; temperatura, umidade

(Ver Nota Técnica Nº 1/FEAM/GESAR).

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da LO.

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relativa do ar, radiação solar e pluviosidade.

Estação automática Centro Administrativo, em Betim

• Poluentes: Partículas inaláveis (PM-10) e PM2,5; ozônio (O3); monóxido de carbono (CO); dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx).

• Meteorológicos: velocidade do vento; temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar e pluviosidade.

(Ver Nota Técnica Nº 1/FEAM/GESAR).

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da LO.

Estação automática Cascata, em Ibirité

• Poluentes: Partículas inaláveis (PM-10) e PM2,5; ozônio (O3); monóxido de carbono (CO); dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e hidrocarbonetos (HCT).

• Meteorológicos: velocidade do vento; temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar e pluviosidade.

(Ver Nota Técnica Nº 1/FEAM/GESAR).

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da LO.

Estação automática B. Piratininga, em ibirité

• Poluentes: Partículas inaláveis (PM-10) e PM2,5; ozônio (O3); monóxido de carbono (CO); dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx).

• Meteorológicos: velocidade do vento; temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar e pluviosidade.

(Ver Nota Técnica Nº 1/FEAM/GESAR).

Prosseguir com a medição em tempo real(1) já realizada atualmente durante a vigência da LO.

(1) Os resultados das medições deverão ser enviados para as estações telemétricas da FEAM e da REGAP

5. Ruídos

Local de amostragem Parâmetros Freqüência de análise

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Conforme estabelecido na Lei Estadual nº 10.100 de 17 de janeiro de 1990 e NBR 10.151.

Medição do nível de pressão sonora

Semestral

Enviar semestralmente à Supram-CM relatório contendo os resultados das medições

efetuadas; neste deverá conter a identificação, registro profissional e assinatura do responsável técnico pelas amostragens.

As amostragens deverão verificar o atendimento às condições da Lei Estadual n° 10.100/1990 e Resolução CONAMA n.º 01/1990.

O relatório deverá ser de laboratórios em conformidade com a DN COPAM n.º 167/2011 e deve conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises, acompanhado da respectiva anotação de responsabilidade técnica – ART.

IMPORTANTE

• Os parâmetros e frequências especificadas para o programa de Automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da Supram-CM, face ao desempenho apresentado;

• A comprovação do atendimento aos itens deste programa deverá estar acompanhada da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), emitida pelo(s) responsável(eis) técnico(s), devidamente habilitado(s);

Qualquer mudança promovida no empreendimento que venha a alterar a condição original

do projeto das instalações e causar interferência neste programa deverá ser previamente

informada e aprovada pelo órgão ambiental.