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§- ‹r ` .ifl ¬-.- .- É Hi MAURA ELOIZA BOROS ABU-JAMRA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PARAO SETOR CARCERÁIÍIQ CURITIBA 2002 Monografia apresentada ao 'Curso de Especialização para Formação de PfQf¢§§QFÊ5 PU? Ed“°aÇ50...-? .Dͧ.t_â,U¢Í3› do_,Núcleo de .Educação a Distância ff como regu1s1to_'_¿p_arc¿al para i a,______obtenção do titulo de Especialista em Educação a Distância.

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Page 1: PARAO - UFPR

§- ‹r `.ifl ¬-.- .­É HiMAURA ELOIZA BOROS ABU-JAMRA

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PARAO

SETOR CARCERÁIÍIQ

CURITIBA2002

Monografia apresentada ao 'Curso deEspecialização para Formação dePfQf¢§§QFÊ5 PU? Ed“°aÇ50...-? .Dͧ.t_â,U¢Í3›

do_,Núcleo de .Educação a Distância ffcomo regu1s1to_'_¿p_arc¿alpara i a,______obtenção do titulo deEspecialista em Educação a Distância.

Page 2: PARAO - UFPR

AGRADECIMENTOS À; ,SR. WANDERLEI MARAN - Diretor do CEEBJ A DR. MARIO FARACO.SRA. IRECILSE DRONGEK - Chefe da DIED ( Divisão de Educação) da Secretaria deSegurança Pública. " '+ . ~` _

' 1

SUMÁRIO‹' _ É _ U.

INTRODUÇAAO .... ;;.;_j.,.,,_. .... ..... ,A ..... ;A.,, ..... S S ....'.ÇÇQ3"JUSTl`FICATIVA.;;;;.`;'š;;. ..... .... : .............................. _. ......... ¿ .... 1 ..... ` ....... ¿ ....... . ........ .¿...;Ç..Zl.06

F UNDAMENTAÇAO HISTÓRICA ........................ .I ....... ......... ;; ............ . .... .... ..06A) RESUMO DA EVOLUÇAO POLICIAL E CARCERARIA ND BRAsILz. ..06

. B ) EVOLUÇÃOBISTORICA E CRONOLOGICA No PARANA ..................... llBUNDAMENTACAOINLEGAL .................... . ............. .......... .......

'LEI'COMPLEMENTARiN.° 79 ....... Q. .... . .......... Ç...;...; ........................ ........ . .IS_. °°°° tfff. °°°°°°° '°'f.f°fO ÍFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .... ..;..;;17

A PROGRAMAS EM EAD ..... ..... ...i;.;.2lOBJETIVOS..;...; .... ;; ..................... ....... 2 sOBJETIVO GERAL .................. .......2s_.() BJETI\{().S_iES PECIFIC()S...'..... ......;2sMETODOLOGIÁDA'ÁP`ESQUISA...'....;. .......... .......... . ...... ;;....Á;2sDADOS PESQUISADÁOS ......... .. .............. .Ç .... IJ....*.L.G.;...;Á;*;';; .... .. .~;;;ƒ;;~.z9

~ .DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL." ...... ..;;.;.29...... Ç;;.;;;..; ...... L.; .... ;;¿¿.;.;§¿; ...... ¿..

30..¿_PLAN EJAMENTO' ATUAL DO DEPEN ........ ..;...;ESTATÍSTICAS DO DEPEN ...... ....... . ..... .... i..í4;;:;4;34j

` ESPANHA Aiei UNED ............................... . .................. .';".Ç`Ç.Í36'1 .N .............. 1... ........ f ..;; ....... ..... ;..ESTADOS UNIDOS .DA AMÉRICADO NORTE .... A ..... ;.¿~.4.:f.4o

Ç_QMENIÁ¶OS.f.¿f§i...Z....ÇL;`;_ÂÇ`..".L1`;*IÃ'";:.ši;`.`.ÇÇL§I`Ç`1ÁLQIÇ~;L.`;Ç';Li.Ç" * ..`}iÃli.Ç~iÇi44i44”ii-f-ÂRINGLATERRÀ-'ÂLONDRES .............. ..... ....;; ..... A......-`45

ANÁLISE DOS DADOS ~-.COMPARACÃO.... .... ..';...A.45_OBJÉTIVO_S..i....¿.. .... ............. .......... ... ........ ..... L ;."..4s*DÍMETODQLONGIA .... A 'Á ..ÂÂ...iL45f.i'_'CLIENTELA.¿.Ç'i§i.44i:;.'Q. ...... , ......... .... ...;:;;46

YERBAS ..... .. .......... E ....................................... . ........... . .......... . ......... ..... A . .§.146.eINSTRUÇÕES DE MATRÍCULAS ....... .. ....... ;..;..... ............ R. ........... Á .... ... .Ã;iii'ÂÁ';46ii'CRONOGRAMA DO CURSO E* PROPOSTA CURRICULAR ....... ....;;`.§.;4óRCORPO DOCENTE ....................................... . .................................. .......... 4 õf¬ PROFESSOR ESPECIALISTA ...... Á Á Á ......... Ç46A TUTORIA ...................................... .......... 4 6

CONCLUSÃO ........................................................ ; ............ '.,...:...;47.REFERÊNCLAS BLBLIOGRÁFIAS ........................................ ÍÍ. ....... 43REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS ......... ......... 5 0.... ' ....... Á .... ; ................... ; ................... ¿ .......... ;.ó..¿ .... Ç... .,....,. ;~.52

Page 3: PARAO - UFPR

INTRODUÇÃO

L .

A globalização do capitalismo e as constantes modificações da economia nacional eintemacional, criaram 'uma situação dentro da economia_ atual, em que___o constantedesenvolvimento técnico e científico leva os individuos a procurarem uma constante aquisiçãode novos conhecimentos. "Os indivíduosmais valorizados são' aqueles que têm a capacidade deserem epolivalentes de estejam em constante ~adaptaç_ão`_,_ _redefinlndo_ ___competências__ehabilidades@mFatos comofi zt imzmzzioeziztiizzçâo do mercado; a crescente competitividade; maiorpoder de compra; a constante busca do indivíduo a uma melhor qualidade de vida; asocialização e, a constante busca do crescimento e aprirnoramento pessoais, são somentealguns dos muitos motivos que estão 'direcionando os adultos e profissionais a redefinir suasescolandades e qualific_ações.

.Em muitos países, existe háialgum tempo, 'a modalidade de ensino a 'distância comoopção criada para atender a esta clientela adulta, que trabalha--e não dispõem de tempo, ou queestão geograficamente impossibilitados de participar diariamente de cursos tradicionais, e quequerem ampliar ou especializar seus conhecimentos. O alcance do 'ensino adistância toma-semaior que do ensino tradicional por não estar restrito 'ao espaço 'fisico sala de aula,sendo que a aprendizagern ocorreaonde o aluno quer que ocorra. -__' “ _

__ _. A proposta de um Programa de`Estudo a Distância para atenderfo sistema carcerário,.<=SP@°ifi¢fi121¢flf¢ às P1íiSÕ@S›...¢fi@dfl -.@SP@¢ifl1mf=nf@ Para. sSta,_r>.flr¢¢_ ..;SQ¢i¢dad@., que ,está

totalmente marginalizada, lnsatlsfeita e muitas vezes sem qualquer esperança _de__uma melhorade _v1da_futura,_ pod_e__contr1bu1r,_e muito, para o conjuntode so_luço_es__neces_sarias__:_para_I'I11I1lITl1Z8.lf_ os problemas sociais que atualmente enfirentamos. _S_abemo_s.que___a educaça_o_e_umpoderoso " instrumento para promover o desenvolvimentoÍ;liumaitoffmaislíprofufidoffáe'harmonioso 'e assimfcombater a pobreza, a exclusão, falignorância e a nopressãoffljfff _ Vários setoresjidlaiszociedade estão preocupados em forneceraíproblemática situação carcerária do pais, como é o caso'de"OAB/PR (Ordem 'dos'fAdvo"gadosiBrasileira/Setorfdo Paraná), em parceria com o S_ENAC__(Se_rjfiço _Nacional__deComercial), fjunto' *óóàzeàe Secretaria' Estadual de Segurança Pública, lançaram 'no i'dia__ 8_ deeu A __ 0 U 0 O c , ,mflfÇ° de 200% °.PHfl1¢1fQ [email protected] DE EDUCAÇAQ.!3D.1SÍANC1A.z-pela 0.'sis`tema'_icarceráriofdotestado do Paraná. Um artigo publicado l'1C).jÇ)I`I1.2l.l_“GflZ_6Í8.' do Povoff-no'dia`do_`_flançamento"Ídeste"__=_sprog_rarna,'17inois¡'dizeo seguinte; 'e-“São cursos?profissionalizantes,totalmente 'à "distância,;'Íde_'"curta" `"ii d uração (de 60 a` ldias), dirigidos -inicialmente àsmulheres? que cumprem penaem regime fechado ou semièaberto._ A cada 18 horas deestudoserá* abatido um diaida penaf :A finalídade é dar efetivo cumprimento à Lei de ExecuçãoPenal, ressocializando o encarcerado e preparando-0 para a_ vida em liberdade. z 1 _ __.. . _. t. __'.z._ O SENAC será responsável pelos cursos ofertados, que`são,Ínumaprimeira' etapàá "*~_'24_ arte de redigir”, “A administração em salões de beleza”,~f_'Contabilidade bási_ca'f,­"ltyformática gerencial 'Matemática básica” e “Venda: ação e resultados _ Ç 5 __ E_ .Numa segunda fase, será analisada a possibilidade de extensão do programa aos

demais detentos do Sistema Prisional _ do Paraná. Os cursos custarão em média R8 I2,00,sendo inicialmente cobertos pelo Fundo Penitenciário.” `~ ' P H

Vale a pena mostrar como este programa está funcionando, pois ele foi especialmente(de programas já existentes no SENAC) reformulado para atender a população carcerária:

1 UNESCO - Relatório da Comissão de Educação, 19952 Penitenciária Feminina do Paraná, em Piraquara.

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MATRÍCULA;

A matrícula pode ser feita em qualquer época do ano. Basta preencher a ficha deinscrição própria do SENAC responsável, que se encontra no presídio que oferece estamodalidade de ensino, que deverá estar completa, com as devidas autorizações superiores.

' O(a) aluno(a) recebe todo o material (apostilado) ao efetiifar a matríëula.O(a) aluno(a) gerencia o próprio estudo e não depende do professor ou da sala de

aula.Para maior aproveitamento, recomenda-se a participação de um curso decada vez.A matrícula no curso é intransferível. _ _; -',, _ _ _ _Após a matrícula ou no decorrer do curso, caso o(a) aluno(a) não' entre em contato

como 'SENAC no prazo de dois' mes_es,'a sua matrícula' será cancelada automaticamente. ` "ÍPara agilizar a matrícula, a ficha preenchida pode ser enviada via fax ou carta. _ _

O PROCESSO DE APRENDIZAGEM: _Após efetivar a matrícula, o(a) aluno(a) recebe, no presídio, os materiais apostiladosdo curso. -â -- ~- ~_Mesmo estudando a distância, ele(a) não estará sozinho(a) nesse trabalho, existe um

Orientador, de Aprendizagem que o(a) acompanhará. respondendo suas dúvidas, quanto aoconteúdo, avaliando suas Tarefas e comentando seu desempenho, tudo isto, via carta, fax ouIntemet. Assim,"o(a) aluno(a) pode se comunicar com eletodas asvezesque precisar.Ao final do curso, o(a) alu:no(a) receberá o Certificado de Conclusão, desde que cumpra todasas etapas exigidas.

_ z _ _ .CONTEÚDO Dos cunsoszA Arte de Rediggr 'Redaçãof_'criativa_ Comunicação. _Tipos de redação _í(descrição_, narração__ e ___i __dissert_ação)._Recursos de estilo. Redação comercialeoficial. V V ' ` `~i` " * ”`Requisito: Ensino médio incompleto _; '''''Administração de Salões de Beleza e Centros de Estética _ _Os segredos do salão. Compras. Estoque. Serviços de conservação e' limpeza. Cadastro ide'Clientes. Comofixar preços._Legaljzação. Montagen1_ 2 '"Acompanha oflivro "_Quzi¡âzi<1e em Prestação de Serviços".Requisito: Ensino fundamental completoContabilidade Bâsiea” ' . _ .Patriimônioj Capital. Plano de Contas. Classificação CO1'lÍábll.'ES_CI`ÍÍllI'ãÇãO.i'-'ÍÍ ;.Requisito: 'Ensino médio incompleto '''i i A 'C E ' ..Informática Gerencial _O computadori e você. Conhecendo os programas. Estabelecendo conexões. Valo_rizando eprotegendo as inforrnações. Automatizando a empresa __ _ 'Requisito:_ Ensino médio completo ' AMatemática Básica _ ..Matematica Básica - Números Naturais e F racionários _Leitura, escrita e comparação. Adição, subtração, multiplicação e divisão.Requisito: Ensino fundamental incompleto 'Venda - Açãoe Resultados _Motivadores de_ vendas. Técnicas de vendas (intema e emema). Fechamento da venda.Requisito: Ensino fundamental completo.

AVALIAÇÃO:

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Inclusa nas apostilas, exercícios e avaliações que deveram ser destacadas e remetidaspara o SENAC via correio, após o devido preenchimento.”

Existe_um grande interesse por parte da Secretaria de Estado da Segurança Pública(SESP), tanto pela parte das delegacias. e principalmente špõr parte 'do departamento'penitenciário, em fomecer estudos, tanto básico como a sua continuidade, para os detentos. .

O que está em vigor atualmente é o chamado “Programa de Profissionalização eRessocialização”: _ __ ~¿ƒ;Este programa de profissionalização é dirigido pela SESPÍ (Secretaria _de Segurança

Publica) dorestado do Parana, e no ano de 2000, realizou 40 cursos Q1`CS€I1Clê1.lS,“__3l1flgl11ClQ_r54Ointemos, distribuídos em todas as Unidades Penais do Sistema Penitenciário, comexceçãoifida'Prisão Provisória de Curitiba (PPC) e da Penitenciária Industrial _de Guarapuava,(PIG).:NaPrisão Provisória de Curitiba os cursos foram cancelados principalmente por razões desegurança e super lotação. Já na Penitenciária Industrial de Guarapuava, estes cursos nãoforam oferecidos, pois o gerenciamento desta unidade é terceirizado (convênio entre a SSP-PRe o 'Setor privado), 'e os intemos' que ali cumprem pena já recebem forrnação para executartrabalhos pré-definidos (este sistema é inédito no País).como em 1999, o Programa de Profrssionalização,..além decontar comrecursos do FUPEN'(Fundo Penitenciário), executou, por meio de créditos recebidos doFundo de Amparo' ao Trabalhador, juntoiiao SENAI3__e ao SENAC4,'28 cursos, todospresenciais. Os outros 12 cursos restantes, bem como todo' o material pemianente e deconsumo, foram pagos com recursos do Fundo Penitenciário. ,_ _ ' _

_ desnecessário dizer que as rebeliões ocorridas _no Sistema Penitenciário do Paraná,no ano de 1999, 2000 eu 2001, abalaram demais iilosuprojetoçsf ido.s'"cursos_iem andamento, taisc'onio':"§Prótese Dentária, Fabricação ide"Detergentes, Jomal, Informática,°e os programadosFâbrizçà de Vassouras, Esportes na PCE, Fábrica de Sapataria, entreque ser adiados por tempo indeterminado. Projetos como zo AteliêrdeProdução de Material de Higiene Pessoal, apesar de terem sofiido _atraso,estão, em anàzzizgppze deverão se concretizar no 1°. Semestre de 2001. Por outro_ lado foi, ainda no2000, recomposto o acervo destruíClQ'nas I€beliõe$. ¿ - `*;ri Ei *fala ``i' -H _'i_i Fail; 'i~i '_”i

_. ,A equipe responsável pelo Programa de Profissionalizaçãoçligadafao_departarnento_penitenciário' (DEPEN), acredita que_ a _Educação formal. ea profissionalizante é__ ar_"_me`lhoíri_ . . % _ . . _ . _ . _ _altematrva para aefetivarecuperaçao__do_encarcerad_o.¿ __~. _z_. ___. .__... i.~. _. 'jz-_; A utilização desta metodologia em sua fomia ampla irá perrnitirfaois"detentios,'""no 'seudevido: tempo,"io'iiiacesiso ` aos réswóos rrniversitáriosf ém_¿ idênticas condições que _io',zresto_ffdosÍ_;.,..; _ -_ . I; _. .:.. . ria- _.__ _. 'Í _.: '.;. _' F., '. ¿;. u.

__íj Esta mono grafia em EAD (Educação à Distância) para o setor carcerário é um estudoque ireúne__dadosihistóricos, teóricos e estatísticos deste setor, bem como Leis BrasileirasO dlreclonarn' . .+i; - .._ _' ._ J . -- '~~. l ~'.'l

Utilizando io que foi aprendido `neste"curso,“e`com'o que existe de infonnaçãofdisponível, levantarei as metodologias em EAD aplicadas para os centros`penitenciários"einoutros países (alguns), para comparar e ressaltar os pontos positivos.

Naturalmente vou levar em consideração as realidades dos presídiosie penitenciáriasdo Estado do Paraná sendo que os pontos mais relevantese vulneráveis do `sisternacarcerário`,'de acordo comiseus funcionários são: a segurançaido tutor, ausência de zgpàçiótfizâóóinstalações, super lotação, total falta de verba, alta rotatividade e trãnsito`de.detentos queimpede uma continuidade deestudo..-‹‹_ .__` _ .3 SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial4 SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

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,JUSTIFICATIVA 5'

FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA..--. 1- ~_-.. _Os resumos históricos a seguir descrevem brevemente a evolução do policiamento no

Brasil e no Estado do Paraná, desde o descobrimento até o ano de 2001."É importante conhecer a evolução histórica para poder ter uma visão global e

entender a política e a atual situação carcerána, tanto brasileira como paranaense.e Quando falo em Educação à Distância para o Setor Carcerário, estouvisando não só o

interno que cumpre pena' (preso ou detento), mas tambémas pessoasírque trabalham neste setor(policiais e funcionários em geral). É

A ) RESUMO DA EVOLUÇÃO POLICIAL E CARCERÂRIA NO BRASIL:- DE 1500 A 1822: ` COLONIA _ ._ 1 H u

,_A_ partirdo descobrimento, do Brasil, vigorou acolonização de exploração, em que opovoamento e ocupação -das terras eram feitos com-oiobjetivo principal de extrair ou deproduzir riquezasuquederam levadas para al Europa Não havia preocupação _e nem interesse_ emdesenvolver a_então colônia portuguesa Os próprios colonos c_onI_a.intenção_de enriquecer e de voltar à Europa para ostentar e gastar suasfortunas. <;š#~-I _'¶j§~f:' ~“fÍf'.L'11Íi-. " *

'O _Íi_O sistema colonial era uns empreendimentos estatais, "militares e econômicos.colônias pertenciam ao rei, que era' a representação do EstadoÇlNa'conquista`de` na defesa dascolônias, o. exército iprofissional foiffundamental. 'Os"capitãese"'dasffiotas, encarregadas dasconquistas eram_militares. Os naveganteslfaziam parte da tripulação, _mas eo comando estavasempre nas mãos de um militar. As embarcações' *estavam sempre preparadas para fazer guerra,se necessárias. A justiça ficava ao cargo dos militares. Para__evitar_,que agyiguezzs encontradas(ouroprata,'pauébrasil, etc.) fossem escoadas de maneira irregular(outros_ povos, piratas, etc.)foi organizadafuma expedição sem 1531, cujoçscomandofçfoi _'entregu'e"a”Martirn"Áfonso“deSouza' 'O com affinalidade de “.i.."desenvolver ai limpeiai dacostà,`infestada, ainda e cada 'vezmais, pela atividade __ de comerciantes 'intrusos”.Ainda 'competia ¬a._ele “... meter padrões(marcos) nos lugares que descobrisse, dentro da demarcação pontificia (a de Tordesilhas),tomar posse deles ~e _constituir capitão-mor .eu govemador, em seu nome, a pessoa queentendesse-eequisesse deixar nas refendasterras, criar" e nomear tabeliães_e mais oficiais dejustiça, assim como_dar sesmanas àqueles que desejassem ali mo_rar°Í.5 _ _, _ .ç .A

Em 1532 ocorreu a fundação de São Vicente, a primeira jvila do Brasil, Em 1548ocorreu a criação do sistema de governos gerais e no ano seguinte, chega ao Brasil o primeirogovernador geral, Toméde Souza, no mesmo ano que é fundado a cidade e capital do vice­reino, Salvador. A mudança da capital do vice-reino para o Rio dellaneiro (fundação 1565)ocorreu em 1763 no govemo do Marques de Pombal. ~

Q

É5 Ségio Buarque de Holanda. Op. Cit. 5

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A primeira polícia que se tem conhecimento foi as Guardas Escocesas, trazidas porVillegagnon - em 1555, quando os franceses invadiram o Rio de'Janeiro e fundaram ar FrançaAntártica Ela permitiu colocar em execução um regime opressor e severo.

_ A primeira Cadeia Pública foi construida em 1567, [lQ___¬1\/ÍOITO do Castelo, ano daexpulsão definitiva dos franceses do Rio de Janeiro. Em 1627 jÊestava em"n1ínas - local ondehoje se ergue o Palácio Tiradentes. Dela, o mártir da Inconfidência Mineira saiu para a forca.

O Conselho de Vereança - criado por Mem de Sá (1557 -terceiro govemador geral)foi quem editou asiprimeiras posturas referentes à atividade policial, sendo que a inauguralestabeleceu severaspenas para o vício de jogo. Afiscalização e aferição de pesos e medidas,os preços dos comestíveis, o asseio da`Cidade e o policiamento também foram objeto denormas govemamentais. As "diligências ãnórúmas com o intuito 'de realizar “prisões foramatribuídas ao Alcaide Pequeno, que, quando necessário, se fazia acompanhar do tabelião quedava fé.

A organização dosigzuadrilheiros, já existente em Lisboa desde 1603, com a finalidade'de prender malfeitores, foi criada pelo Ouvidor Geral Luiz Nogueira de Brito nos moldes dacriada na metrópole. 'Esta organização estava prevista nas Ordenações Filipinas, em seu Livrol°,'Título 73. "" v'.. -_ ..., . -Os quadrilheiros eram escolhidos em Assembléia por juizes e vereadores, do rol detodos os moradores da localidade, exerciam suas fimções, gratuitarnente, por três /anos.Deviam andariannados de lança "de 118 palmos; "prestavanrjuramento e competiam-lhesdescobrir furtos, prender criminosos, vadios e estrangeiros, exercer vigilância sobre casas detavolagens, alcoviteiras, etc. j

_, _ Não recebiam remuneração dos cofies públicos. Podiam, porém, apossar-se dasarmasarrecadadasidos ladrõesemalfeitores. 'C _ i

'Além dos' Quadrilheiros, 'existiam os Alcaides que faziam suas rondas reprimindo_vadios,_ibêbadosficapoeiras e meretrizesescandalosas. Nomeados por CartaRégia, tinhamra'fiinção de prender, mas só o faziam com certas' forrnalidadespsendo uma delas ai de seracompanhado de um escrivão ou tabelião, encarregado de dar fé _do que fizessem ou tivessemencontradolzi --7 i_is 1 'C _ i OI H r i'

Í' Rei de Portugal D. José I cria em 1760, o' cargo de Intendente Geral de Polícia daCorte e do, Reino, _com_amplos poderes re ilimitada jurisdição, estendendo-se,“portanto, aoBrasil,'com o objetivo 'de garantirá ordem, a segurança e a paz públicas. Nas vilas haviam os_Delegados e Subdelegados do Interidente, corno seu representante. _ _ _. . ._ 'ir 1 “Em 1763 àjóàpirài do vicarernó té transfer-ióacpàfà O Riojàe Janerfoi.¬ "Li vinda"do_s"viceéreisjpara of'Brasil não modificou” muita asituação policial. -OTerceiro Vice-Rei 4; Luiz de Almeida'Portugal `SoaresiDéça"Alarcão Silva Mascarenhas,Marquês do Lavradio; e Conde de Avintes, alarmado com o incremento" da criminalidade ecoma decadênciae descrédito da organização dos.Quadrilheiros crioue regulamentou oCorpo dos Guardas Vigilantes, bem como organizou uma Guarda Montada. r“Atéiachegadaide D.'JoãoVI ao Brasil em” 22”dei janeiro de 1808, os vice-reis

enfeixavam nas mãos, não só as funções administrativas, mas também as policiais, juntamentecomos ouvidores gerais. Coma chegada do monarca, o sisterna policial experimentou comiacriação da Intendência Geral de Polícia da Corte do Estado do Brasil uma fase de efetivoprogresso. Em 28 de janeiro do mesmo ano, o Brasil abre seus portos às nações arnigas.

Pelo Alvará de 10 de maio de 1808, Dom João VI criou com as mesmas atribuiçõesque tinha em Portugal - o cargo de Intendente Geral de Polícia da Corte, nomeando paraexercê-lo o Desembargador e Ouvidor da Corte, Paulo Femandes Viana, iniciando, assim, umanova fase para a vida da cidade, e grandes' modificações no organismo policial.

É

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Dom João VI tinha por escopo organizar uma Polícia eficiente, visando a precaver-secontra espiões e agitadores franceses, não representando essa organização, na realidade, ummecanismo repressor de crimes comtms. Sua idéia era dispor de um Corpo Policialprincipalmente político, que amparasse a Corte desses infonnes sqbre o comportamento dopovo e o preservasse do contágio das temíveis idéias liberais que .fievolução ñancesa irradiavapelo mundo.

Essa polícia além de dar cobertura politica a D. João VI foi à estrutura básica daatividade policial no Brasil.

_ Paulo Femandes Viana exerceu durante doze anos o cargo de _Intendente Geral dePolícia Tinha o Intendente Geralde Polícia da Corte do Brasil, jurisdição ampla e ilimitada, aele submetendo-se, em matéria policial, ministros :criminais e cíveis. Era um ' verdadeiroMinistro da Segurança Pública. Enfeixava em suas mãos todos os órgãos policiais do Brasil,inclusive. Ouvidores Gerais, Alcaides Maiores e _Menores, Corregedores, Inquiiidores,Meirinhos e Capitães de Estradas e Assaltos. Foi o organizador da Guarda Real da Polícia daCorte, com um efetivo de 218 homens, sendo seu prirneiro Comandante o Coronel José MariaRabelo, tendo por ajudante o Menor Miguel Vidigal, que se tomou famoso como o braçodireito do Intendente-Geral de Policia Paulo Femzndés Viana._ Paulo Femandes Viana lutou contra as Sociedades Secretas que_ seformavam sob ainfluência das idéias liberais e contrala própriaMaçonaria, cuja operosidade - em prol dosinteresses brasileiros - ia-se tomando temível. Foi demitido por D. João VI, dois meses antesde seu regresso a Portugal, porque o povo - insuflado pela Maçonaria - exigia a substituiçãodo ministério e do ,Intendente Geral de Polícia. Influiu na sua saída também, o rancor que lhedevotava o príncipe D. Pedro I, 'grandemente influenciado pelo seu valido Francisco Gomes daSilva,`a_Chalaça_i H L

C” .Depois do afastamento de Paulo Femandes Viana, a polícia passou por nova época degrande _ progressocom a_nomeação do '_ Conselheiro Francisco _Alberto_ Teixeira dehârragão(1824 a 1827). Teixeira deAragão, 6° Intendente Geral de Polícia foi_'quemi_organizÓuprimeiro Corpo de Comissários de Polícia ` __ _ ' _ -=.fƒ¡_z.~.:zz.§¿' ` O Corpo de Comissários de Polícia criado "pelo Aviso de 25 de maio de 1810_só`se

tomourealidade em 1825, por força da portaria denovembro de 1825, do Intendente'Geral 'deiPolicia_Teixeirande_Aragão. Para esse Quadro so podiam ser nomeadas pessoas de reconhecidahonra, pro_bidadee_patriotismo. n ' `~ _

É ..._ .-.Em 1315_°°Q.1T€U e elevaeãe de Brasil àeetegerie de Reifle Uflíde de Brasil, Peãtegel..e Algaves.___,Emf1_818__ocorreu an coroação _Çde Dom_João__.VI, e o retomo`da`família_ real _a

Portugal em 1821, ñcando Dom Pedrocomouèo príncipe regente 'do Brasil. íííf ._

'C ' DÊ iai: .À.dl88Q: CÍMPÉBIGH -BRASIL CÍNDEPENDENTE- .. '- ..;‹- . __ Proclamação àz'ínâependên¢iz do brasil no dia sete de setembro de _1 822. Dom PedroIjé coroado irnperador. _ __ W _

De 1808 _a 1827, as funções policiais e judiciárias permaneceram acumuladas, sendoexercidas pela autoridade policial. 'Em 15 de outubro de 1827, foi criado o Juizado de Paz, restringindo-se a função á

sirnples vigilância e manutenção da ordem pública. Com ele, tentou-se separar as funçõespoliciais da judiciária, que estavam sendo exercidas cumulativamente desde_ 1807, pelaautoridade policial. Com a promulgação do Código de Processo Criminal do Império, teve apolícia uma nova organização descentralizada. O exercício dasifunções policiais foi conferidoaos juizes de paz, e a um dos Juizes de Direito das cidades populosas. Este desempenhava as

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funções de Chefe de Polícia. Não funcionou esse sistema, dada a crescente criminalidade e aefervescência politica então reinante no Brasil. '

Em 1831 ocorreu a abdicação de Dom Pedro I e foi criada a Guarda Nacional, em1840 foi antecipada a maioridade de Dom Pedro II. _ _,

i A reforina de 1841 extinguiu a Intendência Geral de Políõia, e criou`o cargo de Chefede Polícia. Pela Lei de três de dezembro de 1841, o' aparelho policial sofreu radicaltransfomiação com a criação no município da corte e em cada província, de um Chefe dePolícia, auxiliado por Delegados e Subdelegados de Polícia, extinguindo-se as atividades dosJuizes de Paz, no que dizia respeito às atribuições_policiais,__administrativas e judiciais. Asautoridades policiais deveriam usar, em serviço, uma faixa com listras_verde e amarela, e suasresidências tinham à porta, as armas do Império com a indicação do" cargo.'Em 31 de'Janeirode 1842, o regulamento 120 definiu 'as funções da' polícia administrativa e judiciária,colocando-as sob chefia supremado Ministro da justiça ' i 5

-~ DE 1890 ATÉ AATUALIDADE

Em 14 de fevereiro de 1891, é promulgada a Primeira Constituição Republicana: AConstituição dos Estados Unidos do Brasil. _ __ _

' ' nesteifinal de século, "que os operários começaram zt se unir para defender eestabelecer seus direitos. No campo politico, o imperialismo surgiu como uma novafase docolonialismo.

Com muitos conflitos políticos, atentados e guerras, o século XX ficou marcadoprincipahnente pelo ' grande desenvolvimento global. Com este desenvolvimento, ocorreu váriareforma policia1.`”O advento da Lei noi" 947- de 29 de dezembroide _1902, reformou faorganização policial. O Chefe 'de Policia tinha de ser formado em Direito, obrigatoriedade'.. . .._..,._.. ..-~ ~extintanoegoverno de Artur_Bemardes._ e _ s _ se _ .¿ _ _ _ ;__; __```' precitada lei autorizou o poder executivo, a reorganizar apolícia do DistritoFederal, dividindo-a em civil e _militar; a fazer a nova divisão das circunscrições policiais,atendendo ao desenvolvimento ae extensão do Distrito; - a regulamentar os _* serviços "de'estatística policial e judiciáriaíe de 'identificação antropométrica; a 'criar colôniasicorrecionaisiparareabilitação de mendigos, vadios, capoeiras e menores.Essa` mesma lei subordinouja~¡¿íóíí¢izttç_iy11 à1;ç:_a;1à¢n1eàQ chéfefóé, Poucizz âeiez-minau fosse é1¿;éxé;¢i<1àipê1ç"s aaíegadósauxiliares, pêlos delegados de circunscrições urbanas e suburbánas eseus suplentes; inspetores'seecronaís "agentes de segurançae por Guarda Civil integrada por 1500 homens. _ _ _. __z~¿§j:'".,:¿' ___._ _ _t_i _'-_ E m 1907 ¬__Ísob a chefia de Alfredo_Pinto - a polícia sofreu nova modificação em sua

organização, ficando sob a` superintendência geral do Ministro da Justiça e à direção de mnchefe de polícia, esteiassistido por três 'delegados auxiliares; A Lei no. 1.631 de 1907_dividiuas"oito"circuns_crições policiais em entrâncias: 8 de primeira , .10 de segunda e 10 de terceira. Aorganização policial era constituída de um chefe de polícia, três delegados auxiliares, 28delegados distritais, de '1“,`2” ie 33 entrãncia, 30 comissários de policia de la classe e 100 de 23_c1asse. _ 1 ,_ 1 Í' _

Aurelino Leal - chefe de polícia dos mais destacados pleiteou em 1917- uma policiade carreira, recrutada através de concurso público, profissionalizada e submetida a cursosespecificos. H

No ano de 1920, 75 % da população brasileira era analfabeta, e, através do decretonr. 14.079, de 25 de fevereiro de 1920-foi dado novo regulamento à Inspetoria deInvestigações e Segurança Pública, sendo aventada a criação de uma escola de investigaçãocriminal,.parte, -porem, não cumprida Essa reforma visava a dar maior amplitude ao serviço deinvestigação policial e o estabelecimento de uma polícia técnica. e

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No_va reforma sofieu a polícia em 1923 com a criação da 4” Delegacia Auxiliar peloDecreto nr. 16107, de dois de agosto de 1923. A direção dessa delegacia cabia a um delegadoauxiliar, de escolha do chefe de polícia e tirado dentre os bacharéis em direito. Competia a essadelegacia a repressão aos crimes contra a fé pública e 0 património, a vigilância geral, acaptura de foragidos etc. Ao 4? delegado auxiliar estava subordinada a Seção "de Ordem Sociale Segurança Pública. Seu efetivo era de 225 homens, alem de8 auxiliares de escrita, 100investigadores de 3° classe, 80 de segunda e 45 de 1° classe. Essa delegacia foi o embrião daDivisão de Polícia Política cuja finalidade foi combater o comunismo.

Em 1932, o_ projeto Batista Luzardo propunha refomia geral na polícia,pretendendo rnodernizá-la e atualizá-la, para transforma-la em uma polícia técnica O projeto ­elaborado por técnicos - não foi postoem execução, mas seu espínto reformista foi adqu_irindoforça e provocou modificações ocorridas posteriomrente. Nesse ano, foi criada por JoãoAlberto a Policia Especial, extinta em 1960.

A.4a Delegacia Auxiliar foi extinta em 1933, com a criação da Delegacia Especial deSegurança Política e Social. _ =O Govemo provisório reajustou o organismo policial, fomecendo às autoridades

mais amplos recursos, para o desempenho de suas funções. A organização policial continuousendo regida pelo Decreto nr..22.631, de 1933, que reestruturou o serviço policial do DistritoFederal. A Delegacia Especial de Segurança Política e Social eraindependente da políciaadministrativa e judiciária, e ficava diretamente subordinada ao chefe de polícia

Foi o Decreto nr. 22.332, de 1933, que autorizou o chefe de polícia a criar» a Escolade Polícia, sem ônus para o Tesouro Federal.. Em março de 1944, na antiga Capital da Repúbiicà, Rio .de Janeiro, a Polícia doDistrito Federal foi transformada em DEPARTAMENTO FEDERAL DE SEGURANÇAPÚBLICA-DFSP. 'Apesar de no seu nome trazer"'a expressão Federal, o DFSP, como ficouconhecido, somente atuava na área do Distrito Federal, no __que diziarespeito à segurançaem nível nacional apenas na parte de polícia maritima, zéreàle de fionteirasfi

" `',i ÍQ _.a' ' to DFSP tinha a seu cargo - no Distrito Federal - os serviços de polícia e segurançapública e - no território nacional - os de polícia maritima, 'aérea e de segurança de fionteiras.Suaidireçãocabia a`umChefe de Polícia. A' " ' u__ Em 1955, Coronel Menezes Clortês levou a efeito uma reforma geral do organismo

policial." Criou várias Divisões como a Divisão de Administração, a de'iPolícia Marítima, Aéreae de ronteiras; várias delegacias especializadas, a rádio patrulha e instalou a___re_de _de_telex,queenormes vantagens trouxe aos serviços policiais. ' ' 'Coma transferência da Capital para Brasilia em 1960, a Lei Federal nr. 34752 de 14de abril de 1960 + Lei San Thiago Dantas - transferiu os órgãos e serviços policiais de caráterlocal para_o Estado da Guanabara 'Nessa ocasião, o Govemo provisório do novo Estadomodificou a antigadenominação do DESP, que passou' a 'chamar-se Departamento Estadual deSegurança Pública 5 DESP continuando a sua estrutura organizacional sem modificações derealce. ' i` L O V- r z

A nova estrutura da Secretaria de Segurança - estabelecida pelo DECRETO N._ 253,de oito de julhode 1964 - complementou as modificações anterionrnente iniciadas, 'criando'novas delegacias especializadas eextinguindo outras. _ H

Com a criação das três Superintendências, as atribuições - anteriormente enfeixadasínas mãos do chefe de polícia - foram distribuídas entre os três superintendentes,desaparecendo o cargo de chefe de polícia. As funções policiais passaram a ser exercida pelosuperintendente de policia judiciária As frmções administrativas ficararn a cargo 'dosuperintendente de administração e serviços. O policiamento -ostensivo e o trânsito integravama competência do superintendente executivos, ao qual estava, também subordinados o

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Departamento de Ordem Política e Social. Todos, porém, estavam subordinados ao Secretáriode Segurança Pública. 'Atualmente, os Órgãos estaduais responsáveis pelo sistema penitenciário do Brasil,seguem a seguinte hierarquia: ,__ _

Ministerio da Justiça > Secretaria Nacional da Justiça > DEPEN (Departamento PenitenciárioNacional).

B ) EvoLUÇÃo HISTÓRICA E cRoNoLÓG1cA NO PARANÁ

Como já dito anteriormente, “o Rei de Portugal D.~José I_ cria em 1760, o cargo deIntendente Geral de Polícia da Corte e do Reino. Nas vilas haviam os Delegados eSubdelegados do Intendente, como seu representante”, z

J' No início as atividades jurídicas confundiam-se com as policiais. Pôr Decreto Imperialé nomeado- o primeiro Chefe de Polícia do Paraná, o Bacharel Antônio Manoel FemandesJúnior que veio do Rio de Janeiro, juntamente com o Presidente da Província, Zacarias de

IGoes e¿Vasconcelos. _ _. .Em 22 de novembro de 1871, pôr Decreto Imperial N. ° 4824, foi instituído o

inquérito policial. Em 17 de junho de 1911, pelo Decreto N. ° 262, foi criada a Guarda Civil doParaná, órgão civil, incumbido de auxiliar .na manutenção da ordem e segurança públicas, eteve honrosa atuação, sendo considerada corporação de elite da Polícia Civil.

_ publicada em 1_918 a obra "O_ _Agente Policial", deautoria de Antônio FranciscoNaufial que se constitui numa dasuprimeiras manifestações sobre to óeéémpéniio, a utilidade eos meiosnecessários para a missão policial, enriquecida com a divulgação de tecnicas deP01í.¢i21-<=i¢ntífi¢fi» wio USO na.ér><>¢21 era .C0fl$Êd¢Í.3d9 hfirfisifi- E§Sfi..°bIfl» .i.110í¢Â..?f1fíSSifÍ1fiz ]f°í

publicada“pela,Tip'ografia da Penitenciária do Estado e republicada no volume seis (1978) _daRevista 'da Polícia Civil do Paraná. _ _ _ .~.t ~ jr '~__ j1Somente em 1922, pela Lei N. ° 3052 foi criada a polícia de carreira."5A' EmendaConstitucional N. ° O3 de 1971 fixou a organização da Polícia Civil com carreiras funcionais,,criou o Conselho da Polícia Civil e determinou o__ provimento'da'carreira_'de Delegado dePolícia por Bacharel em Direito, aprovado em concurso público." . _'~' H _* .ff Í' ~ fi_ _, ,, _O primeiro' Estatuto da Polícia Civilfoi ídetenrrinado pela'Lei_ Complementar N.i° O3

Íde 21974, estabelecendo a organização da Polícia Civil. Segue-seiem_"_1_9_78_ o regulamento ea:eSÍ1Í1Íuf3.d3P9lícia Civil. _.'tÍA Lei Complementar N. ° 14 de'1982 À Segundo Estatuto da Polícia Civil 5 muda adenominação do órgão, para Departamento da Polícia Civil, com a mesma subordinação, tendocomo titular, o Delegado Geral, cargo a ser exercido obrigatoriamente por um Bacharel emDireito, preferencialmente_ocupante do cargo de Delegado de Polícia, da classe mais e1evada.”°

.. já O sistema carclerário no Paraná atualmente está a cargo do “DEPEM - UnidadeFederativa do Paraná”, e é composto das segui.ntes`unidades:- Complexo Médico Penal (Curitiba) - sigla: CA/LP- (Penitenciária Central do Estado (Piraquara) - sigla: PCE- Penitenciária Feminina do Paraná (Piraquara) - sigla: PFP- Colônia Penal Agrícola - sigla: CPA- Prisão Provisória de Curitiba - sigla: PPC

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Texto fomecido pelo Professor Ernani Costa Straube. Publicado no n° 37 da Revista da Academia Paranaense de Letras .

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_ Penitenciária Feminina para regime semi-aberto (Piraquara) - sigla: PFA_ Patronato Penitenciário_ (jcntro de Observação Criminológica e de Triagem - sigla: COCT_ Penitenciária Estadual de Londrina - sigla: PEL .­_ Penitenciária Estadual de Maringá - sigla: PEM_ Penitenciária Industrial de Guarapuava - sigla: PIG _ _

Se atualmente, nas prisões e penitenciárias do estado do Paraná, a situação `é precária,nar; delegacias do estado, a situação é_ ainda mais alarmante. Vários são os fatores sociais _eeconômicos que levam ao ser humano ao roubo e a violência O Secretário deSegurariçaPública, José Tavares, admite que oproblema da superlotação das cadeias é crítico. Segundoelc, de 1994 até hoje o número de presossaltou de quatro mil para 5,5 mil. Apesar disso, eleafirma que até o fim do ano de 2001, os presos já julgados de região 'metropolitana de Curitibadevem ser transferidos para o sistema penitenciário. Os 13' distritos de polícia de' Curitiba ­somados às delegacias de Furtos e Roubos, Furtos e Roubos de Veículos; Antitóxicos e oCentro de triagem -z-poderiam manter 356 presos. Hoje, estão presas 1073 pessoas nesteslugares. Ou seja, três vezes mais que o recomendável. A estimativa de Marco Antônio Lagana,delegado chefe da divisão policial da capital, é de_que 4_O% dos detentos ,mantidos nestes locaisjá estejarn condenados, aguardando vagas em presídios - tarnbém"superlotadosÇ Para 'areversão deste quadro desanimador, deimediato está previsto:

- A inauguração da Penitenciária Estadual de Piraquara abrirá 600 vagas.- Uma reforma da Penitenciária Central do Estado deve garantir mais 150.- O Caldeirão de Curitiba, sem previsão de conclusão, deve receber 500 presos ainda nãojulgàdose -' ' ~' _ __- No interior, estão praticamente prontas as penitenciárias de-Londrina (320 vagas) zé dei “Ca5°aVe1(24Q)~ . ._ ._ . .~.z ~ . ;'~ _. .-z. ii ..-~ Ê* ninu0- Existe um convênio assinado para a ampliaçãode cadeias 21_'municipios_'_ i.''

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

.Í ...« f Lei de Diretrizes e Bases daPúblicot'.1'incentivaria'_o Desenvolvimento de programas de Educação ià_Distância,em todos osníveis e -modalidades de Ensino, introduziu urna abertura de grande alcance para a políticaeducacional .ii_ l _ _. _ "_ O artigo 5f° da Lei_ de _Diretrizes e Bases ri 9394/96 cita que_'_o acesso ao ensino

fundamental é direito públicos subjetivos, podendo-fqualquer cidadão,._grupo"de__cidadãos,associações comunitárias, “organização sindical, e outras, têm o direito de'Educação'e o PoderlPublico dever de oferece-lo. ____ _. ._:.__, . __ __,_r. _ _-_~ , -a__

No (capítulo III da referida lei (7), no parágrafo 5°, o Poder`“Públicoaltemativas de acesso aos diferentes níveis de ensirro independentemente da escolaridadeanterior. Também no capítulo IV, artigo 47, parágrafo 3°, é assegurado na Ensino 'à Distâriciafo não comparecimento “presencial” aos que cursam E no artigo 80, do título VIII,~"o_ PoderPúblico incentivará o desenvolvimento e a vinculação de programas _de Ensino já Distânciatodos os níveis e modalidades de ensino e de educação continuada, ressaltando no parágrafo 1°que a Educação a- Distância será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela

7 Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96 7

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União que, no parágrafo 2° regulamentará a realização de exames e registros de diplomas que,no parágrafo 3° ditará as normas para produção, controle e avaliação dos programas de Ensinoà Distância.

É importante salientar o Art. _1° do Decreto n. 2494/98 (;),,___,que decreta: _“Educação adistância é uma forma de ensino. que possibilita a auto-aprendizrägem, con? a mediação derecursos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de infomração,utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação”.

A Lei Complementar N° 79 que cria o Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), e oDecreto N° 1.093, que regulamenta a Lei Complementar N. ° 79, de sete de janeiro de 1994,criando o Fundo Penitenciário Nacional_ (Funpen), ,são as legislações que fundamentam eregularizarn"o'DEPEN. 'Este órgãomé of-p responsável pela manutenção 'e direção dosmpresídiosbrasileiros. `

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LEI COMPLEMENTAR N.° 79(DE 7 DE JANEIRO DE 1994)

' __ __ __ _f'O PRESIDENT UBLIÇA”.

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono 'a seguinte lei:

Art. 1°iFica instituído, no âmbito do Ministério da Justiça, o Fundo Penitenciário Nacional(F unpen), a ser ,gerido pelo Departamento de Assuntos Penitenciários da Secretaria dosDireitos da Cidadaniaue Justiça, com a finalidade de proporcionar recursos e meios parafinanciar e apoiar as atividades e programas de modernização e aprimoramento do Sistema'Penitenciário Brasileiro. _ A çArt. 2° Constituirão recursos do F unpen:

I - dotações orçamentárias da União;

II- doações, contribuições em dinheiro, valores, bens móveis e imóveis, que venh_a a receberáde organismos ou entidades nacionais, internacionais ou estrangeiras, bem como de pessoasfisicC1S Bjurídicas, nacionais ou estrangeiras; ' Í H Ínifi "

III 'Ã recursos provenientes de convênios, contratos ou acordos firmados com entidadespúblicas ou privados, nacionais, internacionais ou estrangeiros; A 1

IV - recursos confiscados ou provenientes da alienação dos bens perdidos em favor da UniãoFederal, nos termos dcifi legislação _ penal ou processual penal, excluindo-se aqueles, jádestinados ao fundo de que trata a Lei N ° 7. 560, de 19 de dezembro de 1986; _ .H _gs__- ' - . . _.._ ._ .-,.V- multas decorrentes de sentenças penais condenatórias com trânsito em julgadoj _ ._

VI - fianças quebradas ou perdidas, em conformidade com o disposto. na lei processualpenal; _8

DECRETÇ) n.2494, de lO de fevereiro de 1998 - Regulamenta o Art. 80 da LDB (Lei n. 9394/96).

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VII - cinqüenta pôr cento do montante total das custas judiciais recolhidas em favor daUnião Federais, relativas aos seus serviços forenses;

VIII , - três pôr cento do montante arrecadado dos concursos gçileprognósticos, sorteios seloterias, no âmbito do Governo Federal; "* ` `IX - rendimentos de qualquer natureza, auferidos* como remuneração, 'decorrentes deaplicação do patrimônio do F unpen;

X - outros recursos que lhe forem destinados pôr lei.

Art. 3° Os recursos do F unpen serão aplicados em:_

I -construção reforma, ampliação e aprimoramento de estabelecimentos penais;

II - manutenção dos serviços penitenciários;

III - formação, aperfeiçoamento e especialização do serviço penitenciário;

IV - aquisição de `material permanente, equipamentos e veículos especializados,imprescindíveis ao funcionamento dos estabelecimentos penais; ' `

V -í implantação de medidas pedagógicas relacionadas ao trabalho profissionalizante dopresoedointernado' I ' l '” ` ' ` ' _.)

VI - formação educacional e cultural do preso se do internado;_._ s s

-VII 2- elaboração e execução de projetos voltados alreinserção social de presos, internados eegressos; " ' ^ H H z:f¿VIII - programas de assistência jurídicos aos presos e internados carentes;

IX - programa de assistência às vítimas de crime; __ _ s 1..._.. _ -._ , " ' _'. , _ - , _ _- programa 'de assistência aos dependentes de presos e internados;

XI f participação de representantes oficiais' em eventos cieritãicos sobre matérias penais,penitenciárias ou criminológica, realizados no Brasil ou no exterior;_

XII - publicações: e, programas "delbpesquisa científica naiárea penal, penitenciária oucriminológica; _g`, ç '_,s ¿ , ;_XIII -' custos desua própria gestão, excetuando-se despesas de pessoal relativasa servidores'públicos já remunerados pêlos cofies públicos. V ' `1° Os recursos do Funpen poderão ser repassados mediante convênio, acordos ,ou ajustes,que se enquadrem nos objetivos fixados neste artigo. _

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2°Serão obrigatoriamente repassados aos estados de origem, na proporção de cinqüenta pôrcento, os recursos previstos no inciso VII do art. 2°desta lei complementar.

3° Os saldos vergicados no final de cada exercício serão obrigatoriamente transferidos paracrédito do F unpen no exerc1'cio seguinte. É* "Art. 4° O Poder Executivo baixará os atos necessários à regulamentação desta -leicomplementar. - ~ _Art. 5 °Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação. _ ¿.í¿'_1_~f_<

Brasília, sete de janeiro de 1994, I 73 °da Independência e 106° da República.

ITAA/LAR FRANCOMaurício Corrêa “

DECRETO N.° 1.093

(DE 3 DE MARÇO DE 1994)

“O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, incisoI K Ilda Constituição, e tendo em' vista odispostono art. 4° da Lei Complementar N ° 79, desete dejaneiróde I994”, L H 'L O 9DECRETA;

Art. 1° O Fundo ,Penitenciário Nacional (F unpen),`instituído pela Lei ComplementarN 1° 79,de sete de janeiro ide '1994, tem pôr finalidade proporcionar recursos e meios destinados afinanciar 2 f1pQiflf. [email protected]¢._ O5 Pf08ffl'??Ç?S....¿Í@ .?i?.0¢¿@'Í'*1Í2€¿Çã0 ¿?_0PTÍm0mm¿fif0 510Sistema Penitenciário Brasileiro."  ` ' ` E 1 I' "ÂArt. 2° Os recursos do°F unpen serão aplicados: D' 1I ll- nas construção reforma, ampliação e reeauipamento deinstalações e serviços deperzitenciáriase outros estabelecimentos prisionais;II -I na manutenção dos serviços penitenciários, mediante a celebração de convêriios,;acordos, ajustes ou contratos com entidades públicas oiÍ`privadas; C" ` ` Íf. ~ .

III f na formação, aperfeiçoamento e especialização de servidores das áreasb deadministração, de segurança e de vigilância dos estabelecimentos penitenciários;

IV - na formação educacional e cultural do preso e do internado, mediante cursoscurriculares de I °e 2° graus, ou profissionalizantes de nível médio ou superior;

É

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V - na elaboração e execução de projetos destinados a reinserção social de presos,internados e egressos;

VI - _na execução de programas voltados à assistência jurídica¬`__gos presos me internadoscarentes; 73 `"VII -na execução de programas destinados a dar assistência às vítimas de crime e aosdependentes do preso ou do internado;

_VIII - na participaçãode representantes oficiais em eventos cientqicos, realizados no Brasil eno exterior, sobre matéria penal, penitenciária ou criminológica; ` " 'D C' " `

IX - nas publicações e na pesquisa cientqfica na área penal, penitenciária ou criminológica;

X ' - nos custos decorrentes de sua própria gestão, excetuadas as despesas de pessoalreferentes a servidores públicos que já percebem remuneração dos cofies públicos.

Parágrafo único. Na aplicação dos recursos do Funpen, o __ Departamento jde __AssuntosPenitenciários observará os critérios e prioridades estabelecidas pela Secretaria dos Direitosda Cidadania e Justiça "ie as resoluções do Conselho Nacional de Pol1'tica Criminal ePenitenciária. '

Art. .3° O Funpen será gerido pelo Diretor do Departamento de Assuntos Penitenciários daSecretaria dos Direitos da Cidadania e Justiça. " 9 " 'Art._';'4°'Constituem recursos do F unpen os enumerados' no art. 92° da Lei Complementar N~._°.79,°de°J994. 9, i " ci s¬*r i‹., cgrtt r,t e fg1--. _. _-.. ._ - . ' . -'-' 'Parágrafo único. Os recursos referidos no "inciso LX do art. 2° da Lei Complementar N .°¿79,“'de 1994, compreendendo os rendimentos de qualquer natureza, 'auferidos como remuneraçãode aplicações financeiras, reverterão automaticamente àq receita do F unpen. f I' 1

Art. 5 °A Caixa Económica Federal, até 'o quinto diade cadaumiês, procederánao ,depósitodasquantias *devidas ao F unpen, relativas Nao percentual arrecadado dos concursos`if~._'deprognósticos, fsorteiose loterias, no âmbito 'do Governo Federal, . previsto no art. 2° incisoVHL da Lei CotnPlementarN ° 79, de 1994. DO A 9°. -t 4:?;"¿5"Í~'-Í¿`ti¿':"l

Parágrafo único. Os demais recursos j. do Funpen, estabelecidos no' art.. 2° da: libeiComplementar N ° 79,; de 1994, serão depositados pêlos respectivos gestores públicos,responsáveis ou titulares legais. ` g:Art. 6° Os recursos do F unpen poderão ser repassados aos Estados, para 'íconsecuçãoldos'objetivos previstos no art. 2° mediante acordos, convênios, ajustes ou lqualqúerjoutrámodalidade estabelecida em lei. ` ' ,iii r ;, Y ',°' 1§ 1° Serão repassados aos Estados de origem, na proporção de cinqüenta por cento, asquantias relativas às custas judiciais recolhidas em favor da União Federal, pertinentes aosseus servi ços forenses.

É

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§ 2° Para a programação do repasse dos recursos a que se refere este artigo, oDepartamento de Assuntos Penitenciarios da Secretaria dos Direitos da Cidadania e Justiçamanterá permanente articulação com as áreas especãicas das unidades federativasbeneficiadas. .,y...›,

.._,_)­

Art. 7° As receitas do F unpen serão permanentemente aplicadas em fundos de investimentos,geridos pelo Banco do Brasil S.A. revertidos, automaticamente, seus rendimentos.

Art. 8°Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 23 de março de 1994, il 73° da Independência en] 06° da Republica.

ITAMAR FRANCOMaurício Corrêa

Fernando Henrique Cardoso “ø .

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

.. ._~. . .A_Fundamentação Teórica e a Fundamentação Legal são correlacionadas, ou seja aaplicação f“teóricaÍ° de qualquer_ curso, em qualquer moâaudzàzt de ensino, está diretamenterelacionada com a aplicação da Lei. _ _. ;,j

~ z ç- .~- ~#--§De--acordo com o “Relatório sobre o sistema prisional -ano__l996”: _,

“Entre os fatores capazes de contribuirem para a reinserçãofsociali dos reclusos,encontra-se aformação profissional”. 'zjff R ' leo; ~_i_ _'»z

R A população prisional comporta uma larga percentagemdeijovens antes¿que, pelas circunstân_ci_as _sociais em que cresceram, não beneficiaramideformação adequada.~.i Além de acelerar o processo de reinserção social, af formação'tem`Ío"'ëfeitoe'de_rnelhorar~as condições _de reclusão, permitindo_que o ,condenado _ffescape'f _ãmonotoniaç do~,me;Qfez1z;;t¢0_¢ possa geririo seu tempo na perspectiva da reabilitação.",Permite ainda que secriem efequipas de_e_trabalhoe'no meio prisional, desenvolvendo ol zspúâtsetae °'Porioutrolado, favorece o contato do recluso com pessoas estranhas ao-mundo prisional." ' ' .'`'. r _Para ser_ eficaze e oportuna, a forrnação profissional deverá estar adaptada àsexigências domercado de trabalho, sendo conveniente que responda às necessidades 'sociaise culturais dosreclusos e que lhes permita; depois_°da_libe1tação, desenvolver uma atividade para a qual'existam ofertas “efetivas de emPreg0. R '»,, _ _, . ` «e-- ...° Ígíf 'i :I __ "

_ __ As fonnação não deverá estar limitada a uma transmissão de oonhecimentos.`-Qpseudinamismo estará associado à preocupação dos reclusos (re) encontrarem as suas" aptidõesprofissionais. Neste sentido, entende-se que a escolha' da fomiação profissional eàóequzâzdeverá ser apreciada à luz do plano individual de readaptação. _, g _ _

Nestes termos, recomenda-se que se promovam e intensifiquem nos estabelecimentosprisionais, as atividades de fomfiação profissional, à data A- consideradas insuficientes edesadequadas; que a escolha ~_dos programas de fomiação tenha em vista as exigências domercado de trabalho de modo apemiitir aos reclusos que a recebam, desenvolveruumaatividade profissional após a libertação; que, por fim, se generalize a concessão de bolsas de

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formação, assim como, em situações especiais, prêmios ou gratificações de modo a incentivaros reclusos a procurar as ferramentas de que necessitarão na sua vida pós-penitenciária ““.

Neste mesmo relatório, as conclusões sobre EDUCAÇÃ_Q,_foram __ 'Ã '-ÇI .“A educação noquadro do sistema penitenciário, permite aos reclusos a aquisição de

conhecimentos novos que os poderão auxiliar no seu propósito de reinserção social. Permite,em simultâneo, ocupa-los utilmente, em especial numaépoca em que fas ipossibilidadesde' lhesoferecer uma atividade laboral se encontram, como já foi referido, muito: lirnitadasff.

A educação, enquanto atividade do regime penitenciário, não'podei'estarrlimitada`aoensino devendo, de acordo 'com' as"Regras“Penitenciárias:i'Eu'ropéias Í šér=:'désenv'olvido'fem”7 7 3 _ _cada estabelecimento, um programa completo _de esruâosjcóin a finalidadede__`oferecer__aosreclusos a possibilidade de cultivar algums doszseus centros de interesse. O objetivo destesprogramas será o de “aumentar as possibilidades de reinserção social, de _-apoio moral, demelhoria do seu comportamento e de ajud-a na salvaguarda na Sua dignidade”. * ­

'-Assim, não _.deverá o ensino cingir-se às matérias básicas, 'devendo-se formar osreclusos ainda a outros niveis, como sejam os relativos à saúde; à higiene, aos problemasligados a- toxico -à-dependência, à descrição do_ sistema político, fetc.,._sempre_ que possível,através da organização de conferências e debates nos estabelecimentos envolvendo aparticipação deentidades extemas ““. " *s _

_ _Su_as recomendações, visando incrementar a educação -dos reclusos, são muito_1P“P9f*êf?Í¢S~

_ __ “Seja criado" um programa completo de ensino que, "para além das matérias constantes,do programa geral, inclua outras que contribuam para a 'melhoria _da_formação_ dos reclusos; emcada estabelecimento prisional se promova a afetação de 'professores em nórnefowsuficierlte e`comas condições pedagógicas necessárias”, _ _, a ~-_ _,'~ agru i _`s.~ Sedisponibilize espaço para que as salas de aulaasejamutilizadasunicarnente paraofim aque se destinam, equipando-as com os meios suficientes;'< -eia 'z'e'' _it`E i"._ “

__ __ Seja desenvolvida a participação de entidades externas _'_ed_ucação___dos_reçlusos_,através da realização de fcursos, conferências e debates jet que jsé 'perrnita.,"r1a medida dopossível, que os reclusos freqüentem oensino 110 _€Xf€Yi0Í;Íj,i_i_______~ __ .z `. ti_'z ; .._, ,.'_., _ .í_;. _

Tendo emeonta as características peculiares __da_populaçãofprisiorial, sei recorra' aprogramas destinados' à motivação .dos alunos,'em*espe'cial_àqueles que "são "analfabetos ou..... ' ' ' " ' _. " _. ' i '_

Que se estude a viabilidade de conceder bolsas àe”ssef¢i+mzçâ<5 aos .reclusos quefreqüentam oensino”. ` i _ _ H _ " 1 i. ' 'TI-'€~ . . '' f_=.Ç'-; 3 l _ 'dos p0m<›s`ii`ëm que a nossa legislação, nãoeobstantera

ainda constituir referência importante, é. precisamenteo _que__conceme___à problemáticadaQcupação dos tempos livres. assistência moral e espiritual, zónfofmznàó-àé,siàuâs,'r"e‹z‹›m“ààconcepções básicas políticoàcriminais do_ Código Penal. Neste mesmo relatório prisional, existeuma seção que reza: ' '

“No que respeita ateste tema, podemos até afirmar que mantém plena atualidade emrelação às orientações do Conselho da Europa, plasmadas nas Regras Penitenciárias Européias,queassentam numa idéia básica: a privação da liberdade deve, em todos os casos, ser levada a'cabo em condições morais e materiais que garantam o respeito pela dignidade do Homem”.

Page 19: PARAO - UFPR

Com efeito, em termos genéricos, logo no artigo dois.° do Decreto-Lei n. ° 265/79, sedeclara que "a execução das medidas privativas' da liberdade deve orientar-se de forma areintegrar o recluso na sociedade preparando-o para, no futuro, conduzir a sua vida de formasocialmente responsável, sem que pratique crimes".”“.,`f:› *" ~

Concluindo os dados extraídos da Lei Brasileira, tendo em .vista tudo o que foi dito:

“... constata-se, assim, que a legislação nacional tem como preocupação fundamentala .ressocialização dos _ reclusos, assegurando-lhes, com algumas _restrições decorrentes doestatuto próprio que detêm, que a pena que lhes está a ser aplicada contribua para que possamconduzir as suas vidas de 'futuro de forma socialmente aceitável”. , 7 *Í 1 H

Toma-se indispensável, por isso mesmo, que o -estabelecimento prisional seja dotadode condições materiais, morais e humanas que permitam prosseguir esse desiderato. _

O estabelecimento prisional deve assim funcionar como uma verdadeira sociedade,regida por princípios e regras mais restritivas do que no mundo em liberdade, mas onde orecluso possa ter oportunidade de se desenvolver integralmente.

De resto, no mesmo sentido parecem ir as Regras Mínimas das Nações Unidas para oTratamento de Reclusos, designadamente quando no ponto 60 _afirmarnÍexpressamente_que f'oregime do estabelecimento deve procurar reduzir as .diferenças quepodem existir entre a vidana prisão e a vida em liberdade, na medida em que ,essas diferenças tendam a esbater o sentidode responsabilidade do detido ou o respeito pela digni_dade da pessoa".”

_ No 'estado qdo Paraná, existe um convênio da Secretaria de Educação com aSecretariaxde Segurança, para atender aialfabetização' érzgrààuzçâo de 1°. e 2°. Grau, atravésdos___CEEBJASi decada região. Para Curitiba, Pinhais e Piraquara este serviço é prestadoexclusivamente pelo CEEBJA Dr. MÁRIOFARACO. Para Londrina e`_para Maringá, foicriado em cada cidade um CEEBJA¬ Para atender oset0Í Penitenciáriofv 5" ' f 2 *Í

_ ___Segue agora, algumas estatísticas cedidas pelo DEPEN'(Departamento Penitenciáriodo Estado do Paraná), e pelo setor de Educação e do CEEBJA Dr; MARIO FARACO: P'

TABELA I : População de detentos em penitenciáriasno Estado do Paraná ” *

UNIDADES (Estado do Paraná) 1 POPULAÇÃO PRESA .SEXO çCo'mplexo'Médico Legal -j . ç ' ii " '345 e FPenitenciária Central do Estado 7 T1331 ~ MPenitenciária Feminina do Paraná ' ~ 154 . ç FColônia Penal Agricola 1 768 M çPrisão Provisória de Curitiba , 780 . . M z_Penitenciária Feminina ( semi-aberto ) ç ” ' 2,8 1 FPatronato Penitenciário (*) ç ç r VARIÁVEL IM e FCentro de Observação Criminologia e de a VARIÁVEL qMtriagem -ç cor (**) » = L' 105 úPenitenciária Estadual de Londrina W 375 ç MPenitenciária Estadual de Maringá 361 M çPenitenciária Industrial de Guarapuava 211 ~ MFONT E: Dados fornecidos pelo DEPEN (Janeiro/Março de 2001)

Page 20: PARAO - UFPR

(*) : O Patronato Penitenciário é uma unidade criada para atender somente presos emliberdade condicional e quem cumpre pena em regime aberto, por isto sua população éflutuante e heterogênea (masculina e feminina).(**) _: O Centro de triagem e Observação - COT , foi criado para direçionar os novos detentos,conduzindo-os até as unidades que cumprirão a pena estabeleéida pelo ƒuiz. " Não existeacomodação feminina, portanto as mulheres são encaminhadas primeiras. Existe atualmenteuma população de 105 detentos (do sexo masculino) aguardando acomodação em prisões epenitenciárias.

TABELAILDistribuição cronológica dos detentos

Com estes dadosjobservamos que63,20% da população tem de 21 a 35 anos,ou seja, é umas populações adultas, excluídas

.IDADE CRONOLÓGICA % de Ocupação e carentes de formação. De acordo com osF18a20anos ' O O O A O 4,70% orientadores educacionais, .existe muito_21 2 25 8005 - V 21.90% interesse nos presos em dar continuidade em*25 3 30 ams 'P 24›70% sua formação. A falta de oportunidade por31 a 35 anos L 16'6O% motivos econômicos, necessidades, etc... São36 a 40 anos . r 14'OO% -A---fatores que ...levam .à . criminalidade e à41 a 45 anos 4 8,20% _ _ ~ , , .. . . . ..46 a 50 anos r 5 40% reincidência do cnme. Não- só o preso, como(51 3 55 angsi 2:4O% 'O “toda sociedade, sabe que está na educação e56 a 60 aos 1,10% no aprimoramento profissional, a reintegração01 3 05 3005 . 0.40% da parcela da sociedade excluída.66 a 70 anos 0,30%,acima de 70 anos . 7 0,30% g ,ToTAL - » 4 1oo,oo%,

FONTE: Dados fornecidos pelo DEPEN ~':¿¿; ..s,~ ...z-:._; __ _­(Janeiro/Março de 2001) ,_ _ ' '~.q_ 1 H 'Í ,:A TABELA III nos fomecerá dados irnportantes da fomlação_e'scolar!_dos'ipresos`"a(p@r<=@ntuah11eflI¢)-O ea _s.., Ê ' O ­

ir ABELA III: Perfil Escolar - .if Com' base nestas estatísticas observa-se

[PERFIL ESCOLAR %Analfabetos g O 10,20%.semi-ànalfzbers E 16,50%l1o. Grau incompleto 57,30%,1~o. Grau completo 6,30%2o. Grau incompleto 4,80%l2o_ Grau completo 3,90%Superior Incompleto 0,40%,Superior Completo, _ 0,60%'TOTAL O DO il 100,00% OFONTE: Dados fornecidos pelo DEPEN

(Janeiro/Março de 2001)

-- -.=- . , ¡.. _ . _ __¡___.__ ._ __:,_\__,_; i. _._ _- '~queçmzis de ,metade da população prisional naofreqüentou lo * ensino básico, Íde nove anos,instituídopela Lei de Bases do Sistema Educativo(Lei n. 946/36, de 1_4`_de_ Outubro). Por outrolado, ;16,00% O da população ,já se ,encontracapacitada para imediatamente' :dar continuidadeem sua formação. Um total de 7 3,30% dos presosestá _apto para receber 'cursos de educaçãocontinuada . A possibilidade de`i°idar“iumacontinuidade em seus estudos de maneira séria econsciente incentivaria até mesmo os que sãoanalfabetos e semi-analfabetos, a refazerem a suacondição.

Page 21: PARAO - UFPR

O ensino de reclusos analfabetos, infelizmente ainda em número significativo no meioprisional, deverá merecer maior preocupação e incentivo.

A TABELA IV nos resume o perfil profissional dos presos, ou seja, de que setor elesatuavam antes de serem encarcerados. Este é um dado importantâfiaara o direcionamento doscursos de educação continuada em EAD. °

Com relação a estes dados, eles são vistos como pouco confiáveis até mesmo polocoordenador do Depen, Pedro Marcondes. O motivo: “os presos, muitas vezes orientados poradvogados inexperientes, costumam dizer que tinham uma profissão antes do crime, mesmoquando não trabalhavam, na esperança de que isso alivie a pena que terão de"cump1ir°Í_ O dadoreal permitiria relacionar o crime com oidesemprego. ' À E' 7 ÍÍ'-~Í

De acordo com o perfil profissional dos presos masculinos, existem dois grandesgrupos: 24,5% são profissionais da construção civil cuja grande maioria trabalha como pintorou pedreiro, e 23,9% prestadores de serviços ou profissionais liberais sem qualificação fomiale especializada. :

A população feminina 'está concentrada na área de serviços, e atuavamprincipalmente como domésticas faxineiras ,diaristas e cozinheiras (trivial), ou comocabeleireiras ou manicures. A grande maioria tem pelo menos uma pessoa dependente, _ou criasozinhos seus filhos (85,00%).

TABELA IV: Perfil Profissional dos Presos

DE ATUAÇÃO _,Mascu|inoFenin¡no E %Agricultura . g 638 .7 1 14,30%,Comercio , Í 486 49 1 11,90%Const. câvu 1100 0 g 24,50%Mecânica 1 . 303 g 0 0,70%Serviços 9, '94O 134 23,90%_|nc¡c1z~¡a - ç E E558 10 1 18,70%roTAL .FONTE: Dados fomecidos pelo DEPEN - (Jan./Mar. de 2001) ~ ~­

, 100,00%,

Variossão os cursos quepodem ser 'oferecidos aosdetentos, do rzí curso ' ,,_rápido,ff.,àgraduação' universitária, ' pois ointeresse existe, é real e podefuncionar de ,forma "redentoraEles terão em comum, “o desafiode ,serem_ conduzidos namcdàridâóc de EDUCAÇÃO ÀDISTÂNCIAD

z PROGRAMAS EM EAD_ . ' "' ' " ._ ¬>_,'~. ..;-.:¬.,_ - ..1- .. _. __., z

estaduais como particulares, mas nenhum especificamente voltado pzúà o_ setor carceráriof Não,vou considerar para este trabalho, os programas particulares pôr um único motivo: _o alto custo_envolvido. i G H

Estes são os principais programas envolvendo o âmbito estadual (paranaense) enacional (MEC): ­SENAC

. . _ -.,- ..._ . -.f

Existe atualmente no Brasil, uma série. de programas'em.EAD,_tanto_Í_federais,¿;

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SENAC: O programa de Educação a Distância está centralizado, no Parana na RuaAndré de Barros, 750, Curitiba - PR, Telesenac (41) 219-4800, Telefones (41) 219-4786 ou219-47 87, E-mail: [email protected]. br.

Este programa está voltado para o público em geral: E __- A matrícula pode -ser feita em qualquer época do ano. _ v- Você recebe todo o material em sua casa ou no trabalho (se na sua cidade houver

uma Unidade do SENA C, o material será entregue ao efetivar a matrícula).- Você gerencia seu próprio estudo e não depende do professor ou da sala de aula.

O processo de aprendizagem: _Após efetivar a matrícula, você recebe, no endereço indicado, os primeiros

materiais do curso (caso não tenha realizado a matricula na Unidade do SENA C).Mesmo estudando a distância, você não estará sozinho (a) nesse trabalho, o seu

Orientador de Aprendizagem o acompanhará respondendosuas duvidas, quanto ao conteudo,avaliando suas_Tarefas ecomentando seu desempenho, tudo isto, via carla, fax ou Internet!Assim, não deixe de se comunicar com ele todas as vezes que precisar.

_ Ao final do curso, você receberá o Certüicado de Conclusão, desde que cumpratodas a$ etapaseitigidasf” ` "''' -­A matrícula: __ Preencha a ficha de matrícula (deverá ser solicitado via Correio ou FAX e se na sua

cidade houver uma Unidade do SENAC, poderá preenchê-la no balcão de atendimento).~~ Envie aficha preenchida e o valor do curso para: W

. SENAC›EDUCAÇÃ O A DISTÂNCIACAIXA POSTAL J 045

â CEP 80011-970" Curitiba - Paraná

¢ié_z›‹z,_‹;zzzn¢zzi0.- __ _ __ _Cheque Nominal ao SENAC -EDUCAÇÂOA DISTÂNCIAVale Postal, pagável naAgência Central de Curitiba. _ Ê . __ _ _

'_~¬Através de depósito na CALXA ECONOMICA FEDERAL/Conta _corrente _N° 60}_'_

Q/ÁgêI'2CÍã ~- ' '_-' __ l. * A z›z.iT.t.×zCu s

. Hoje. ninguém mais contesta o peso dos recursos humanos na produtividade de umaempresa. É importante' que cada um saiba e tenha condições mínimas para desempenhar seupapel. Para isso, empresa deve investir em treinamento. O SENAC - Educação a Distânciaoferece essa oportunidade sem deslocar o funcionário do local de trabalho. Consulte essaalternativa. ' 1 E A l 1 ` U'__ Conteudo programático dos cursos de Educação a Distância:

A Arte de Redigir: Comunicação. _'Tipos de redação (descrição, narração e dissertação).Recursos de-estilo. Redação comercial 'e oficial. - Requisito; Ensino médio incompleto -'Investimento: RS 30,00 `

6

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Administração de Salões de Beleza e Centros de Estética: Os segredos do salão. Compras.Estoque. Serviços de conservação e limpeza. Cadastro de Clientes. Como fixarl preços.Legalização. Montagem. Acompanha o livro "Qualidade em Prestação de Serviços ".Requisito: Ensino fizndamental completo - Investimento: R$ 30, . `Chefia e Liderançg: Estilos de liderança. Cargos e funções.) T écnicas`de entrevista eplanejamento de reuniões. Requisito: Ensino médio incompleto - Investimento: R$ 25, 00Contabilidade Básica: Patrimônio. Capital. Plano de Contas. Classyícação Contábil.Escrituração. Requisito: Ensino médio incompleto - Investimento: R$ 30, 00 'Desenvolvimento de Habilidades Gerenciais: Papel e funções gerenciais. O Gerentelcomolíder de grupo. Comunicação interpessoal _e organizacional. Atuação lgerenciat.g_Ç1fecntças_gerenciais. Requisito: Ensino médio completo - Investimento: R$ 30, 00 ' 3 r~:~ 0­Gerência Administrativa: Organizações empresariais. Ambiente organizacional. OrganizaçãoDe Métodos. Segurança empresarial. Planejamento e Wgilância. Requisito: Ensino médiocompleto - Investimento: R$ 30,00Gerência de Marketing: O Marketing e as orientações empresariais. Marketing e mercado.Pesquisa. de mercado. Planejamento e Eficácia fem Marketing. Novas tendências doMarketing; Requisito: Ensino médio completo - Investimento: R$ 30, 00Gerência de Recursos Humanos: Evolução dos recursos humanos. Descrição e análise decargos. Recrutamento e Seleção. Avaliação de desempenho. Cargos, salários e beneficios.Requisito:'Ensino médio completo - Investimento: R$ 30, 00Informática Gerencial: O computador e você. Conhecendo os programas. Estabelecendoconexões. Valorizando e protegendo as informações. Automatizando _a empresa. Requisito:Ensino, médio completo f Investimento: R$ 30, 00 _ _ _ __ _Matemática" Básica D- Números Naturais e Fracionários: Leitura, l escrita e comparação.Adição, subtração, multiplicação e divisão. Requisito: Ensinofundamental incompleto. ­I”VeS.Úme"¡0¡ 25' ` . . _ _; _ 1 Í.-.~: I -Í ~~ ~ Ê.- ~¿ ~;;..; .Matemática Comercial : Razão, proporção, _média, regra-de-três, porcentagem, juros_simples, montante. Requisito: Ensino_médio'incompleto - Investimento: R$ 30,00 HNoções de Secretariadog' O (a) secretário (a) e seu ambiente de trabalho.” Planejamento___"erotina 'de trabalho. Recepção de visitantes. Preparação de 1 viagens. Correspondências'Requisitos: Ensino fundamental completo.-Investimento: R$ 25,00 E _ 'Qperações de 'S Comércio Exterior -_ Exportação:l_Aspectos administrativos. Documentos.:Câmbi_o._ Incentivos fiscais. Modalidades de transporte. Drawback. Mercosul - tratados eacordos. Requisito: Ensino médio completo - Investimento: R$ 30, 00 ~'Qperações de -Comércio Exterior) -WImportação.fl'l"Política de -importação."ÂAspectósadministrativosfiAutorização ` de importação. Regimes aduaneiros. Classyficação ' tarU'ária.SISCOMEX -Despesas do processo de importação. Requisito: Ensino médio completo ­Investimento: R$ 30,00 ' `'.` _Português. Básico 1: . Compreensãogde textos e vocabulário. .Uso de dicionário. Sujeito epredicado. Aajunto (acfietivo). Verbo. Requisito: Ensino médio incompleto - Investimento:__R$25, 00 _ _ _ _ - .._.Português Básico 2: Compreensão de fábulas. Substantivos. Aajetivos. Advérbiosf Requisito:Ensino médio incompleto - Investimento: R$ 25, 00 ' " _.'~Português Básico 3: Compreensão e interpretação de textos que focalizam fábulasle mitosgregos. Espécies de Substantivos e Aajetivos. Acfiunto en Complemento. Parónimos.iRequisito.'Ensino médio incompleto - Investimento: R$ 25, 00 ._Português Básico 4: Compreensão e interpretação de textos que recriam a realidadefimaginação realista). Preposição. cz~à.‹z@.. Artigo. Conjunção. Pronome. Requisito: Ensinomédio incompleto - Investimento: R$ 25, 00 .¢

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._assun_to;.Requisito:_Ensino médio incompleto flnvestimento: R$ 30,00 _ 0~z H

Português Básico 5: Compreensão de crónicas. Sinonímia. Pronomes relativos e indefinidos.Frases interrogativas direta e indiretas. Tempos verbais e numerais. Requisito: Ensino médioincompleto - Investimento: R$ 25,00Português Básico 6: Compreensão e interpretação de textos (crônica fábula e conto). Sintaxe.Homónimos. Szgeito determinado e indeterminado. Eufemísmo. Hipérbolel Íëquisito: Ensinomédio incompleto - Investimento: R$ 25, 00 'Português Básico Z: Compreensão e interpretação de textos descritivos e poéticos. Termos daoração. Tipos de predicado. Verbos transitivo, intransitivo e de ligação. Complementos.Aajuntos. Predicativos, Vozes verbais. Regência verbal. Requisito: Ensino médio incompleto_- Investimento: R$ 25, 00 _ 'Português Básico 8: Estudo de textos dissertativos, narrativos e poéticos.. 'Complementosnominais e verbais. Aajunto adnominal e verbal. Aposto. Vocativo. Orações coordenadas esubordinadas. Requisito: Ensino médio incompleto - Investimento: R$ 25, 00 _Português: Questões Práticas: Divisão silábica, acentuação gráfica, ortografia, uso de hqfen,crase e pontuação. Requisito: Ensino fundamental completo - Investimento: R$ 25, 00Português: Classes das Palavras: Substantivo, aajetivo, artigo, pronome, verbo, advérbio,preposição. Requisito: Ensino fundamental completo -' Investimento: R$ 25, 00Secretário Auxiliar:-«I Técnicas secretariaís, de forma a organizar e controlar documentos,redigir “correspondências Postura profissional. Áreas: técnico-cientãicos e socio..econômicos: Introdução à Administração; Ética e Trabalho; Negociação para o Trabalho emEquipe; Qualidade em Prestação de Serviços. Técnicas de Recepção; Matemática Comercial;Redação Empresarial; Técnicas de Arquivo e Protocolo; Noções de Secretariado. Requisitos:Ensino médio incompleto - Investimento: R$ 90,00 _ __ _Técnicas de Arquivo e Protocolo: Arquivo: sua documentação e organização. Serviços dearquivo e protocolo. Métodos de arquivamento: abfabético, *geográfico, numérico e por

Técnicas de Recepção: Qualidade no atendimento. Imagem do recepcionista. Comunicação erelações públicas. Formas de atendimento. Requisito: " Ensino fundamental completo ­Investimento: R$ 25, 00 " ” _ _ _ ÇIT écnicas. “de 'sézzézços I para Restaurante - Garçom: Imagem pessoal e organizacio¡ial.iMóveiseutensílios. Serviços de garçom¡(sala e bar). Recepção do cliente. ___T ipos__de serviços.Finalizando o atendimento. ' Requisito: Ensino fundamental completozà_"Investimento: R$" '“_: " -. " - -­Venda: Ação e Resultados: Motivadores de vendas. Técnicas de vendas finterna e externa)._Fe_clzamgento da venda.`_Requisito: Ensinofitndamental completo élnvestimento: R$ 25, 00. 1... .,, ~' _.. Se o aluno' dispõe de um microcomputador, poderá fazer os cursos de Domínio deTeclado para Digitação, Word 2000, Excel 20-0.0. e Power Point 2000 na modalidade deeducação à distância. Estes cursos :funcionam da seguinte maneira: _.

Ao efetuar a -matrícula, o aluno adquire o material com explicações detalhadas,'eexercícios para serem resolvidos em casa O sistema prevê de 2 a Bcomparecimentos a.Unidades do SENAC, para orientações e avaliações. O prazo para o término éde 2 a 6 meses,de acordo com o curso escolhido, ea contar do primeiro comparecimento ao SENAC. `

PRoGRAMAs no MEC (Ministério da Eauezçâo e Cultura) .

.Estas sãoas principais ações' e programas do Ministério da Educação e da Culturabrasileiro, relacionado com a Educação à Distância: ,

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- TV Escola- Programa Nacional de Informática na Educação - PROINFOf Programa de Formação de Professores em Exercício - Próforrnação- Programa de Apoio à Pesquisa em Educação a Distância - PAPED "- Rádio Escola '

_. A Secretaria de Educação a Distância - SEED representa a clara intenção do atualgoverno de investirna educação à distância e nas novas tecnologia como uma das estratégiaspara democratizar e elevar o padrão de qualidade da educação brasileira." "` "

Proformação

Cumprindo suas metas de expansão, o Programa de Fom1ação~de Professores emExercício - Proformação iniciou sua implantação nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia,Maranhão e _Tocantins, em janeiro de 2000. A previsão é de que cerca de 15.000 professoresda redepública que não possuem habilitação mínima exigida por lei, ingressem no Programano mês dejulho. 'A

Prolnfo

, A Instituído em 1997, o Prolnfo já chegou a 2.700 escolas do país, 'onde estãoinstalados cerca. de.30 mil microcomputadores; ,O__ uso pedagógico desses equipamentos éassegurado por meio da capacitação de professores das 'escolas fbeneficiadas .._e_'_ dosmultiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE). Mais de 20 milprofessores jáforam capacitados e 223 NTE estão instalados. ~~s' '_1_'í .â ~..r Í

TV Escola 's _ _'A'TV.:Esco1a entrou na reforma do Ensino Médio. Utiliziadomna icapacitiaçãouéatualização do'"pro*fessoir,'i'io ' Programa é um dos :instrumentos 'utilizados pelo MEC naimplementação da reforma nas escolas. A ¡ t­Em caráter experimental, desde outubro do ano passado, a programação, agoradefinitiva, temuma hora diária,“rep1isada duas vezes durante o dia. Confira a novidade na página da TV"EscolaPAPED

. O Programa de Apoio à Pesquisa em Educação a Distância - PAPED, lançado em"1997, consiste no apoio financeiro à realização de dissertações de mestrado e teses dedoutorado que tratem de temas afetos à educação à distância (EAD) e às tecnologias dainformação, e da comunicação (TIC) aplicadas à educação.

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Rádio Escola

O projeto Rádio Escola produz séries de programas educativos que se destinam àcapacitação e atualização de professores alfabetizadores de jovensleadultos. Desenvolvido emparceria com o Programa Alfabetização Solidária, o projeto ofganiza-se sob a forma deprogramas radiofônicos, materiais impressos e orientação técnica, servindo de apoio aotrabalho desenvolvido em localidades com altos índices de analfabetismo.

H As bases legais da educação à distância no Brasil foram estabelecidas pela Lei deDiretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. ° 9.394, de 20 de dezembro de 1996), peloDecreto n. ° 2.494, de 10 de fevereiro de 1998 (publicado no Decreto*n. ° 2.561, de 274 de abril de 1998 (publicado no D.O.U.* de 28/04/98) e pela PortariaMinisterial n. ° 301, de 07 de abril de 1998 (publicada no D.O.U. de 09/O4/98).

Em 3 de abril de 2001, a Resolução n. ° 1, do Conselho Nacional de Educaçãoestabeleceu as nomias para a pós-graduação lato e stricto sensu. '

ENSINO A DISTANCIA:

A. Ensino fundamental, médio e técnico à distância:" De acordo com o Art. 2° do Decreto n. p° 2.494/98, "os cursos a distância que

conferem certificado ou diploma de conclusão do ensino fiindamental para jovens e adulto, doensino médio, 'da educação profissional e de graduação serão oferecidos por instituiçõespúblicas ou privadas especificamente credenciadas par_a esse fim (...)".

Para oferta de cursos a distância dirigida á educação fundamental de jovens e adulta,ensinomédio e educação profissional de nível técnico,`o Decreto n. ° 2.561/98 delegoucompetênciatás_autoridades integrantes dos sistemas de ensinode que 'trata o artigo 8° daLDB, para promover os atos de credenciamento de instituições _localizadas no âmbito de suasrespectivas atribuições. _ ç _ _ ,_Í 'iç Em Curitiba, a escola estadual que proporciona desde a alfabetização atéo EnsinoMédios para jovens e adultos, que não conseguiram completar seus estudos _ na idadeapropriada, é o CEEBJA f PAULO FREIRE. Oferece uma metodologia diferenciada_ doregular, onde' a ,matrícula é feita pôr disciplina, a qual será cursadafcorrespondentçe a todas asséries douprimeiro segmento do Ensino Fundamental ( .l 3 _à,4 't série) e do segundo segmentodo Ensino Fundamental ( 5 8 á 3 série), e também do Ensino Médio (2 É Ç- Grau) ouipode-secursar adisciplina apartir da série que parou de estudar ( aproveitamento de estudos).. 4

B. Ensino superior,(graduação) eeducação profissional em nível tecnológico.t ç No caso da oferta de cursos de graduação -e educação profissional em níveltecnológico, a instituição interessada deve credenciar-se junto ao MEC, isolicitando,~para isto,zrzúroúzzçâo de funcionamento para cada curso que pretenda oferecer. processo seráanalisado na Secretaria _de Educação Superior - SESU, por uma Comissão de Especialistas naárea do curso em questão e por especialistas em educação à distância. O Parecer dessaComissão será encaminhado ao Conselho Nacional de Educação. O trâmite, portanto, é omesmo aplicável aos cursos presenciais. A qualidade do projeto da instituição será ofocoprincipal da análise. Para orientar a elaboração de um projeto de curso de graduação àdistância, a SEED elaborou o documento Indicador de qualidade para cursos de graduação àdistância, disponivel no site do MEC para consulta. As bases legais são as indicadas noprimeiro parágrafo deste texto. i ,

Page 27: PARAO - UFPR

C. Pós-graduação à distânciaA possibilidade de cursos de mestrado, doutorado e especialização a distância foi

disciplinada pela Resolução n. ° 01, da Câmara de Ensino superiore_s,-do Conselho Nacional deEducação-CNE, em 3 de abril de 2001. '› `

O artigo 3°, tendo em vista o disposto no §_ 1° do artigo 80 da Lei n. ° 9.394, de 1996,determina que os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) à distânciaserão oferecidos exclusivamente por instituições credenciadas para tal fim pela União eobedecem às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimentoestabelecidas na referida Resolução. _ _ '

No artigo 11, a Resolução n. ° 1, de 2001, também conforme o disposto no § 1° doart. 80 da Lei n. ° 9.394/96, de 1996, estabelece que os cursos de .pós-graduação lato sensu adistância só poderão ser oferecidos por instituições credenciadas pela União.

Os cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos a distância -deverão incluir,necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia :ou trabalho deconclusão de curso “.

_---. . _. _. ._ . ... ... .. ..'.. .._. ... _.-_. ._ _ _. .___INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS e CURSOS ou PROGRAMAS AUTORIZADOSEM EAD: S

Até o presente momento, são as seguintes às instituições universitárias credenciadaspara oferta de cursos de graduação à distância:

1

(Instituição - UF - Curso(s) - Parecer Homologação/Portaria) _ _ _ _L - Universidade Federal do Pará - PA - Matemática (Bacharelado e'Licenciatura Plena) - CES670/98 D.O.U.-de 9/3/99 _ "TZ

4 Universidade Federal "do Ceará - CE - Biologia, Física, Matemática e Quimica'(LicenciaturaPlena) -H CES 887/98 D.O.U. de 9/3/99. _ _ _*Ii Universidade do Estado de Santa Catarina - SC - Pedagogia (Licenciatura Plena) ¬ CES305/2000 Portaria MEC 769/2000 _j#`Universidade Federal do Paraná - PR - Pedagogia, hab. Mag. das Séries Iniciais e Mag. da

_E_ducação_' Infantil, (Licenciatura Plena) - CES 358/2000 Portaria MEC 576/2000.g- Universidade Federal do Mato Grosso -“MT - Educação Básica” de 1° a_4'? séries(Licenciatura Plena) ¿"CES 654/2000 - CES 95/2001 - Portaria MEC 372/2001 '_ _ 1 '

- 'Associação Intemacional de Educação Continua/ Faculdade Intemacional de"Brasília 4 DF ­Administração, habilitação em Administração Geral, com 1000 (mil) vagas totais anuais para oconjunto, dos pólos previstos' nas 10 (dez) capitais (Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba,Fortaleza,/Mari`aus, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo) 4- CES 896/2001 PortariaMEC 1.604/2001. 3

- Universidade Federal Fluminense - RJ - Matemática (Licenciatura Plena) - CES_ 966/2001Portaria MEC 1.809/2001- Universidade Estadual do Norte Fluminense - RJ - Ciências Biológicas (Licenciatura Plena).

- CES 1006/2001 Portaria MEC 1.762/2001 _ _- Universidade Federal de Mato Grosso do /Sul MS Pedagogia, licenciatura plena, com a

habilitação em Formação de Professores para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental - cursode pós-graduação lato sensu Orientadores Pedagógicos em Educação a__Distância, ambos namodalidade de ensino a distância - CES 1114/2001 Portaria MEC 2.013/2001.

C'o

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- Universidade Federal do Espírito Santo - ES -r Pedagogia: Séries Iniciais do EnsinoFundamental, licenciatura plena - CES 1214/2001 Portaria MEC 2.215/2001.- Universidade Estadual do Maranhão - MA - Magistério das Séries Iniciais do Ensino

Fundamental, licenciatura plena - CES 1236/2001 Portaria MEC 22.1-6/2001. __

As instituições credenciadas para oferta de cursos de pós-graduação lato sensu adistância são:

(Instituição -_UF - Curso(s) - Parecer Homologação/Portaria)- Universidade Braz Cubas, (Mogi das Cruzes) - SP_¿_ Direito Civil, Direito Penal - -CES

796/2000, Portaria MEC 1.556-A/2000.- Faculdade de Educação São Luís (Jaboticabal) - SP - Didática: fundamentos teóricos depratica pedagógica, Metodologia de Ensino-Aprendizagem em Lmgua Portuguesa,Metodologia de Ensino-Aprendizagem em Matemática, Metodologia de Ensino-Aprendizagemem Geografia, Psico-Pedagogia - CES 1036/2000 Aguardando Homologação.- Universidade Federal de Mato _Grosso do Sul' (Campo _Grande) - MS ¬ Orientadores

Pedagógicos em Educação a Distância - CES 1114/2001 Portaria MEC 2.013/2001.

OBJETIVO GERAL

Levantar dados referentes aos programas de Educação À Distância existentes para oSetor Carcerário em países que usam esta modalidade de educação neste setor.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Verificar e comentar as estruturas dos cursos em EAD para o setor penitenciário.

Comparar os programas em EAD para o setor penitenciário de outros países,levantando elementos que respondam aos problemas existentes no Paraná.

METODOLOGIA E ESTRATÉGIA

O desenvolvirnento desta pesquisa é bibliográfico, com alguns dados recolhidosdiretamente no Dentro Educacional do Presídio Central do Paraná, através de relatóriosanuais. Outros dados foram recolhidos através de documentos, revistas, jomais eprincipalrnente via Intemet. A possibilidade de levantar respostas, para os problemas brasileirosde educação que envolve o setor penitenciário, é uma das inúmeras soluções para melhorar aqualidade de vida dos presídios, acalmando e diminuindo as rebeliões. A pesquisa vai procuraro conhecimento das soluções intemacionais em EAD para a continuidade dos estudos dospresos e das pessoas envolvidas no setor penitenciário;

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DADOS PESQUISADOS

Inicialmente, é necessário um conhecimento mais___§-profundo___ da estrutura,competências e funcionamento do DEPEN, bem como o seu planejamento. Estes dados e suasestatísticas, 'irão nos fomecer uma visão atual e definida deste setor.

Anterionnente, já vimos a Lei Complementar N. ° 79 e o Decreto N. ° 1.093, quefundamentam e regularizam o DEPEN.

DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL

- DEPEN ­

_ O Departamento Penitenciário Nacional ¬ DEPEN é órgão superiordo Ministério daJustiça, integrante da Secretaria Nacional de Justiça, com a função de exézurzi a PolíticaPenitenciária Nacional e apoiar administrativa e financeiramente o Conselho Nacional dePolitica Criminal e Penitenciária

ORGANOGRAMA

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Atual Administração : __ __ Diretor z ÃNGELO RONCALLI DE RAMOS BARROS- Coordenação-Geral de Assuntos Penitenciários : ROBERVAL RODRIGUES NAVES- Coordenação de Acompanham_entQ_de Normas : CÉLIA REGINA DE A. E SOUZA- -Divisão de Análise e rAzóm.pàzz1zàn&ëm0 de Projetos : CELESTE AINDA FALCÃOAZEVEDO NOVAIS â

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- Divisão de orçamento e rinzinçzs z FRANCISCA TEoNÚSIAsoARES DE SOUZA- Divisão Penitenciária z Kízro MAKICÉLIO S. DE SoUzA *_ Divisão Juridica z VERA LÚCIA BATISTA- Central Nacional de Pernas Alternativas : HELOÍSA HELENA PIRES ADÁRIO- Serviço de Apoio Administrativo : CÉLIA MARIA DE MATTOÍSTIGUEREDO

É importante salientar_as competências do DEPEM, (DECRETO N. ° 3.698, DE 21DE DEZEMBRO DE 2000) item V, pois ele salienta a importância da criação de cursos para ahabilitação do contingente carcerário:

“Ao Departamento Penitenciário Nacional compete ”:

I - acompanhar a fiel aplicação das normas de execução*-* penal em todo o territórionacional;II '- inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e serviços penais;III - assistir tecnicamente às unidades federativas na implementação dos principios eregras da execução penal;IV 7 __ colaborar __com as unidades federativas, mediante convênios, na implantação deestabelecimentos' e serviços penais; O OV - colaborar com as unidades federativas na realização de cursos deformação de pessoalpenitenciário e de ensino profissionalizante do condenado e do internado;VI - coordenar e supervisionar os estabelecimentos penais e de intern am en to federais;VII - processar, estudar e encaminhar, na forma prevista em Lei, os pedidos de IndultosIndividuais; 1 I AVIII _- gerir os recursos do Fundo Penitenciário 'Nacional' -A F UNPEM criado pela LeiConmlementar N ” 79, de sete de janeiro de 1994; e.'IX f _apoiar zzdzzzizzismzzivzzt e financeiramente o Cozzséllzo Nacional de Politica cfzzzzzzzzzz ePenitenciáriaf” H 1 I I I. u

PLANEJAMENTO ATUAL DO DEPEN z (Eiiez-¢i¿ióf‹I¿ zoiozj I A

gil) PROGRAMA REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA PENITENCIÁRIO:_ Integrantedo rol de programas estratégicos do Governo Federal tem como objetivo a

busca pôr soluçõesflque promovam a gradual recuperação dos indicadores de' aferição: dosistemajgpenitenciário, trazendo-os a níveis ideais ,de 'aceitação a_ serem conferidos pelasociedade brasileira e pôr organismos intemacionais.

No seu contexto destacafse um conjunto de ações integradas visando o atendimentode fientes de ataque simultâneas, permitindo cobrir todos os aspectos relacionados à custódia eà reintegração social das 'pessoas condenadas a penas privativas de liberdade e restritivas dedireitos_ de fomaa geral. '

2) CONSTRUÇÃO, REFORMA, AMPLIAÇÃO E APARELIIAMENTO DEESTABELECIMENTOS PENITENCIÁRIOS:

Diz respeito ao provimento de vagas, em quantidade suficiente para atender àdemanda colocada pêlos mandados de prisões oriundos do poder judiciário, emestabelecimentos próprios do poder executivo, devidamente, classiñcado e especializado,garantindo as condições ideais de habitabilidade, segurança e dignidade; para com as pessoaspresas.

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. . _ ¬

O limite orçamentário PROPOSTO para 2002, nessa ação, conferido pela Secretariade Orçamento Federal (SOF), monta em R$127 .390.882,00, considerando apenas as previsõesde arrecadação das fontes primárias de recursos arrecadados pelo Fundo PenitenciárioNacional - FUNPEN (receitas de custa judiciais, loterias federais e outras receitas diretamentearrecadadas como multas, fianças quebradas, etc.), não agreganelÍo'parcela alguma da fonterecursos do TESOURO NACIONAL. ç

A meta fisica a ser atingida em 2002 é da ordem de 23.000 novas vagas distribuídaspreferencialmente entre estabelecimentos de segurança primária (destinados a presos de baixapericulosidade e tempo de condenação), de segurança secundária (destinados a presos deconsagrada reincidência criminal e alto tempo de condenação) e de segurança máxima(destinados a presos de alta periculosidade e outras facções que põr suas naturezas devammerecer tratamento especial).

O planejamento dessa ação tem mn horizonte até 2005, baseia-se na política de zeraro déficit de vagas do sistema prisional e está orientado pela diretriz de reduzir a zero o déficitpara os Estados cuja carência é inferior a 1000 vagas, já no exercício de 2002, para os Estadoscuja carência é inferior a 2000 vagas o déficit será zerado até 2003, e assirn sucessivamente atézerar o déficit da totalidade dos Estados, mediante distribuição proporcional dos recursosorçamentários de conformidade com odéficit de vagas, revisto anualmente.

3) REAPARELHAMENTO DE ESTABELECIMENTOS PENAIS:A modernização dos estabelecimentos penitenciários é o principal objetivo dessa ação

que visa à implantação de equipamentos voltados para os aspectos da vigilância, segurança edemais serviços prestados pelo estabelecimento. '

Ao Congresso Nacional, através das bancadas estaduais ficará a responsabilidade deaportar recursos oriundos da ,fonte recursos do Tesouro Nacional, corroborando para amelhoria da qualidade operacional dos estabelecimentos penitenciários. _

O planejamento dessa ação tem umhorizonte até 2005, baseia-se na política demodemização /operacional dos estabelecimentos penitenciários, orientadapela diretriz de cobrira cada ano um número de estabelecimentos suficiente para ao final do período ter atendido atodos os Estados nas suas demandas.

_ 4)IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES PENITENCIÁRIAS ­INFOPEN:

_'A questão da informação erntodos os níveis do processo de tornada de decisão,_envolvendo o sistema penitenciário, 'é mn dosiprincipaisiobjetivos a ser alcançado. Essa açãoestá direcionada especificamente para as necessidades de infomiatização. dos estabelecirnentospenitenciários, sen/indo tanto aos administradores locais quanto aos demais agentes envolvidoscom questão prisional brasileira. ` 'H

' A meta fisica a ser ,atingida em 2002 'será a continuação do processo deinformatização dos estabelecirnentos prisionais, mediante o atendimento de pleitos paraaplicação do software "Banco Nacional de Infonnações Penitenciárias - INFOPEN" doMinistério da Justiça e demais software de administração penitenciária colocados à disposiçãodo Departamento Penitenciário Nacional - DEPEN, para aplicação nos Estados que nãopossuarn adequado nível de processamento de dados. i "

O planejamento dessa ação tem um horizonte até 2005, baseia-se na política demodemização operacional dos estabelecimentos penitenciários, orientada pela diretriz de cobrira cada ano um númer_o.¿de estabelecimentos suficiente para ao final do período ter atendido atodos os Estados nasišuas-demandas, priorizando os estabelecirnentos de maior número depresos e intemos. I j

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5) MUTIRÃO NA EXECUÇÃO PENAL:Essencialmente, esta ação esta voltada para a assistência jurídica aos presos e intemos

carentes, procurando harmonizar o fluxo de ingressos com o deggressos e ao mesmo tempopropiciar ações que inibarn que a pena vá além da condenação péla inoperâhcia de qualquerdos sujeitos da execução penal. O planejamento dessa ação tem umhorizonte até 2005, baseia­se na politica de rnanter em caráter permanente a assistência jurídica junto O aosestabelecimentos prisionais, orientada pela diretriz de cobrir a cada ano,`em cada Estado 25%da população carcerárjia Esta ação em muito contribuirá para .a eliminação da ocupaçãoindevida de vagas, resultando melhoria na questão do déficit de vagas. _ _ __ ___"-_Í_- __

6) PROFISSIONALIZAÇÃO DE DETENTOS:Educar e profissionalizar presos e intemos de modo a perrnitir a sua pacífica

reintegração ao convivio da sociedade é o objeto dessa ação que se associa a urn outro nãomenos importante objetivo que é o de eliminar a ociosidade das pessoas presas, o maior dosmales que assola o sistema penitenciário na atualidade. _­

O limite orçamentário PROPOSTO para 2002, nessa ação, conferido pela Secretariade Orçamento Federal (SOF), monta em R$3.3l0._000,00 c_onsiderando apenas as previsões dearrecadação das fontes primárias de recursos arrecadados pelo Fundo Penitenciário Nacional ­F UNPEN (receitas de custa. judiciais, loterias .federais e outras receitas diretamentearrecadadas como multas, fianças quebradas, etc.), não agregando parcela alguma da fonterecursos do TESOURO NACIONAL. _ _

A proposta do Departamento Penitenciário Nacional - DEPEN, na qualidade deGestor dos recursos vinculados ao FUNPEN é arnpliar o limite orçamentário para no mínimoR$8.020.740,00, mediante suplementos de créditos a serem suportados "pelo saldo de recursosacumulado (diferença entre recursos arrecadados erecursos" aplicados) demonstrado ao longoda existência do FUNDO. u H H I ­

Ao Congresso Nacional, através das bancadas estaduais, ficará a responsabilidade deaportar recursos oriundos da' fonte do Tesouro Nacional 'corroborando para a que a Lei deExecução possa ser' efetivamente aplicada no seu mais básico e elementar mandamento que é o_de promover_ a reintegração do preso e do intemado. '

A metafisica buscada para 2002 é atingir 10% da população carcerária emcadaEstado, considerados assim aqueles que estiverem mais próximos de se tomarem egressos,através' do fortalecimento deinstituições voltadas para este segmento, procurando parceriasjunto àsáreaside ensino público e_de qualificação "profissional vinculados ,aossegmentos daatividade econômica, 'como SENAI, SESC, SEBRAE, etc.) _ A _

O planejamento dessa ação tem um horizonte até 2005, baseia-se na política demanter em caráter permanente a prestação do~'senfiço.Ç`de ensino fundamental e o traballioocupacional do preso e dointemo, voltado para as suas qualificações profissionais, orientadas_pela diretriz de atenderá cada ano' em cada Estado o equivalente a 10% dapopulaçãocarcerária prestes a sair do sistema. O

7) CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DE AGENTES RESPONSÁVEIS PELACUSTÓDIA DO PRESO: IFalar em reintegração social do preso sem falar em pessoal penitenciário devidamente

capacitado e especializado é negar o princípio maior da aplicação da pena, que é o.de segregaro indivíduo, para no tempo da execução da pena, ser-lhe dado condições favoráveis à suareintegração social. Esta ação é considerada a mais importante do prograrna de reestruturaçãodo sistema penitenciário. É pela boa e competente administração que o sistema dará a volta pôr

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cima. A carreira de administrador penitenciário em todos os seus níveis deve ser buscadaatravés da formação e qualificação educacional do pessoal penitenciário.

O limite orçamentário PROPOSTO para 2002, nessa ação, conferido pela Secretariade Orçamento Federal (SOF), monta em R$4.240.366,00 considerando apenas as previsões dearrecadação das fontes primárias de recursos arrecadados pelo Fun‹Io'Penitenc.iário Nacional ­FUNPEN (receitas de custa judiciais, loterias federais e outras receitas diretamentearrecadadas como multas, fianças quebradas, etc.), não agregando parcela alguma da fonterecursos do TESOURO NACIONAL.

O A meta fisica buscada para 2002 é capacitar/reciclar 30% do quadro de pessoalpenitenciário em cada Estado, estimado em função da população carcerária. atual, na razão 1servidor para 5 presos, incentivando a implantação e o reconhecimento oficialdas escolas deformação penitenciária, com aprovação de grade curricular para os ' diversos segmentosdevidamente integrado ao sistema de ensino convencional até o curso de graduação emadministração penitenciária.

O planejamento dessa ação tem um horizonte até 2005, baseia-s_e na política debuscar_ o reconhecimento ,oficial da carreira e dos cargos para o pessoal responsável pelacustódia dos presos, orientada pela diretriz de capacitar/reciclar a cadaf ano-. em cada Estado oequivalente a 30% do efetivo do quadro de pessoal penitenciário.

s)AssrsTÊNcrA AO PRESO, À VÍTIMA E AO EGRESSO DO SISTEMAPENITENCIÁRIO:

Assistir à pessoa presa, à vítirna de crirne e ao egresso do sistema é dever do Estado,pôr conseqüência, da familia e da sociedade como run todo. Esta ação visa canalizar recursosde apoio àimanutenção de atividades de amparo às pessoas a que se refere, no contexto dosistema penitenciário, através de incentivos à participação ampla de instituições públicas e. dasociedade organizada. , .

A meta fisica buscada para 2002 é assistir cerca de 10% da população zàfzéfàúzatravés de programas de fomento à participação das instituições públicas e organizações não_govemamentais nocontexto daassistência social, religiosa, saúde, etc. i_

.O planejamento dessa ação tem um horizonte até 2005, rbzmia-seanz política demanter em caráter permanente junto aos estabelecimentos penitenciáriosestruturas de apoio eassistência social ampla dirigida ao preso, a vitima de crime eaoegresso, ,orientada peladiretriz defortalecer instituições públicas e não govemamentais, voltadas para este segmento,assistindo a cada ano cerca de 10% do efetivo da população carcerária em cada Estado.

j _ 9)j SERVIÇO ADE .ATENDIMENTO A CONDENADOS A _PENASALTERNATIVAS:

Além das .penas privativas de liberdade, modemamente tem-se envidado esforçospara, altemativamente, aplicar penas restritivas de direitos, onde o condenado seráacompanhado através órgãos especializados no cumprirnento daexecução da sua penaPrincipal objetivo dessa ação é buscar a efetividade da aplicação das penas restritivas de direitopelo`iPoder Judiciário, mediante a facilitação dos meios necessários ao acompanhamento daexecução da pena altemativa.

A meta fisica buscada para 2002 é possibilitar a criação e ampliação de novas varas ecentrais, de penas e medidas altemativas, a realização de seminários visando à mudança dementalidade dos operadores do direito, especialmente juizes e promotores e o monitoramentoda penas e medidas altemativas aplicadas. O planejamento desta ação, leva em conta aspolíticas e diretrizes traçadas parase obter um melhor desempenho na sua execução, pretende­se estabelecer uma programação para expandir esse serviço para todas as unidades da

C

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federação, fixando para O período de 2002/2005 uma meta anual suficiente para cobrir todo oterritório nacional.

ESTATÍSTICAS QUE VISUALIZAM O SISTEMA CÃRCERÁRIO z

A) NO BRASIL: PERFIL DOS ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS

A - 1)_O.UANTO AO TIPOz

TIPO DE ESTABELECIMENTO QUANTIDADECadeia Pública ou Similar 479 `Casa de Albergado 6- '28Centro de Observação 4Colônia Agrícola, Ind. ou Similar 22Hospital de Custódia e Trat. Psiquiátrico 25Penitenciária 337Total de Estabelecimentos 895

A _ 2)QUANTO A VAGAS POR REGIME E SEXO;

REGIME g HOMENS MULHERES TOTALAb€I'ÍO 3805 238 " 4043 1Semi-Ab8I'tO 18.263 568 18.831Fechado 105.981 4.216 110.197 .­Medida de Segurança ' 7.685 541 8.226TOÍZII 135.734 5.563 141.297'A 43) PRESOS POR SEXO;

Presos pôr Sexo Homens Mulheres Total de PresosSistema 165.679 5.687 171.366P61í<zia(*) . g ' g 58.307 4.186 62.493 2Total " 4 ' 223.986 9.873 O g 233.859 A ' O(*) Polícia; delegacias

A - 4) PRESOS POR RÉGIME DE (ÍONDENAÇÃOPresos _ u 'Totalpôr Regime Aberto Semi-Aberto Fechado Medida de Segurança de Presos

Sistema 6.639 24.457 132.053 8.217 I 171.366Polícia (*) - - 62.493 .- 62.493Total 6.639 24.457 194.564 8.217 . 233.859

(*) Polícia: delegacias

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A - 5) PRESOS QUANTO A CONDENAÇÃO

Presos quanto aCondenação ondenados Provisórios tal de Presos

Sistema 128.809 42.557 #171366 _Polícia (*) 26.613 35.880 62.493Total O 155.422 78.437 233.859

(*) Polícia: delegacias

A - 6) PRESOS POR 100.000 HABITANTES: 150População Do Brasil (IBGE/1997) z 157.070.667População Do Brasil (IBGE/2000) : 169.799.170População Carcerária : 233.859Vagas Disponíveis : 167.207Déficit de vagas (Brasil) : 66.917_

B) NO _PARANÁ :_PERF1L DOS ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS

B ¬ 11_QUANTO AO TIPO

TIPO DE ESTABELECIMENTO QUANTIDADECadeia Pública ou Similar g 0Casa de Albergado . .. 0Centro de Observação 1Colônia Agrícola, Ind. Ollgslfllllâl' . 1Penitenciária' 8Hospital de Custódia e Tratamento ` 1Psiquiátrico gTotal de Estabelecimentos 11B- 2)__QUAl\ITO A VAGAS POR REGIME. E SEXO

.Presos H H .Totalpõr Regime' p Aberto ' Semi-Aberto Fechado Medida de Segurança dePresOs

Homens 0 810 3.360 150 4.320Mulheres' O 40 7122 30 192Total 0 S50 1 3.4iš§i" 180 4.512B - 3) PRESOS POR SEXO

Presospôr.Sexo HOMENS g MULHERES 8 TOTALSistema 4.442 vz 201 ° . _ 4.643Polícia (*) 4.884 21 g 4.905Total 9.326 . 222 9.548'(*) Polícia: delegacias

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B -4) PRESOS, .POR REGIME DE coNDENAÇÃoPresos Totalpôr Regime _ Aberto Serni-Aberto Fechado Medida de Segurança dePresos4 .. .E 4. 4 IF- ­SÍSÍGIHZI p O 878 3.560 205 4.643Policia (*) › 0 0 4.905 0 4.905Total p 0 U 878 8.465 205 . 9.548(*) Polícia: delegacias

B - 5) PRESQSLQUANTO A CONDENAÇÃO

Tipo de Condenação Condenados g g Provisórios Total de Presossistema ` 4.075 g 568 g 4.643 gPolícia (*) . g . g 2.211 g 2.694 4.905Total 6.286 3.262 ` z 9.548(*) Polícia: À delegacias E EB - 6) PRESOS POR 100.000 HABITANTES: 106

População Do Paraná (IBGE/2000) : 9.563.458População Carcerária: 9.548Vagas Disponíveis : 8.284Déficit de_ vagas (Estado) 2 1.264

Abaixo caracterizamos algumas experiências intemacionais de ensino aldistância paraa população Hcarcerária (presídios). Elas utilizam esta modalidade' de ensino tanto" para osdetentos como para os funcionários. Para os detentos ou para of grande contingente de pessoasreclusas, a perspectiva é de reduzir o número de pessoas que retomam para os presídios(regressos), e a habilitação, formação e educação para uma vida em liberdade.`Í~`Para o' pessoalque trabalha neste setor, a importância é para uma formação continuada e especializada `

SUNED -_ ESPANHA

M Na Espanha, os prisioneiros e pessoas ligadas ao setor, têm à sua disposição, todos--osníveis de estudo, desde a alfabetização até o doutorado. Todos os estudos são realizados namodalidade de EAD. _

O “Programa de Estudos Universitários em Prisões” é Ó fiuto dos convênios de:ø 20 de julho de 1989, entre: a Secretaria' de Estado de

Universidades e Investigación (SEUT), a Dirección General deInstituciones Penitenciarias e a UNED;

v 28 de noviembre de 1989, entre: a c0zzzej1eúà.àe Justicia de laGeneralidad de Cataluña, aSEUI e a UNED;

6

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0 2 de abril de 1986, entre: a Dirección General de AsuntosConsulares del Ministerio de Asuntos Exteriores, a SEUI e aUNED.

Seu objetivo é incrementar o nivel forrnativo e cultural da população reclusaespanhola, em território nacional e estabelecimentos penitenciários estÍãngeiros,_pos_sibilitando,através da 'metodologia à distância, seu acesso aos estudos universitários, em idênticascondições que o resto Da população.

Para eles, a UNED põem a disposição dos alunos_intemos nos centros penitenciários:- Sistema de orientação, informação e matricula- Material didático básico das carreiras universitárias e o Curso de Acesso Direto.

Nas bibliotecas dos centros penitenciários prioritários, se encontrará o material didáticocomplementar de consulta.

- Tutorias semanais nos centros penitenciários prioritários das matérias que sedeterminem nas principais carreiras. g i

- Apoio do_ centro associado da UNED mais próximo para os alunos em regimeaberto e em liberdade condicional.

- Programa radiofônico geral._Estudos que podem cursar a través do programa de estudos universitários em prisões:

A) Carreiras universitárias: A A E H `0 Administração e Direção de Empresas0 Direito0 Ciências Econômicas0 Ciências Empresariais0 Ciências Físicas0 Ciências Químicas0 Ciências Matemáticas0 Ciências Politicas0 Economia0 Educação0 Filosofia Espanhola0 ~~ Filosofia

0 Geografia e História0 Engenharia Industrial Superior0 Engenharia Técnica em Informática de Gestão0 _Engenharia Técnica em Informática de Sistemas0 Psicologia

i 0 SociologiaB) Curso de Acesso Direto para maiores de 25 anos:C) Doutorado g 'D)iEnsino não Regrado (profissionalizante) :

0 Programa de Formação de Professorado0 Programa de Ensino Aberto 'I

Estas são as instruções especificas para os altmos de este Programa:

A) Instrução de matricula:

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- O material de matricula será remitido aos Centros Penitenciários antes da abertura do periodode “matrícula Os Coordenadores, Diretores Docentes e Mestres que coordenam osensinamentos da UNED enviarão os impressos completos do Programa de EstudosUniversitários em Prisões (UNED. Apartado de Correos 50.487. 28980 Madrid), nos prazosestabelecidos para a efetivação e uma vez verificados as normas esfiecíficas para os alunos, elesserão acolhidos ao Programa. '- Os alunos que se encontrem em regime aberto deveram tramitar suas matrículas através doPrograrna.- Os intemos que já realizaram a prova de Pré-Acesso poderão remeter seu impresso antes daapertura do prazo de matricula, com o objetivo de acelerar o envio do material didático básico.+ Aqueles alunos que desejem matricular-se em mais de uma carreira e/ou curso, deverão optarpôr um deles.

B) Ajuda para Estudos:° Os alunos matriculados no Programa devem estar a par das condições estabelecidas

pela Comissão Mista de Seguimento _dos respectivos Convênios, e gozaram de isenção dospreços públicos de matrícula ' i

C) Regime AcadêmicosA UNED organizará as Provas Presenciais (fevereiro, junho e em setembro para

estudos superiores, e em junho e setembro, para o C.A.D.), que se realizaram nos CentrosPrioritários a serem determinados. Os alunos que não se encontrem reclusos em um destesCentros poderão solicitar o traslado, com antecipação suficiente às datas de exames, 'através daDireção do Centro em que se encontrem intemos. ' '

O aluno deverá realizar as PED (Pruebas de Evaluación a Distancia) nos prazosestabelecidos e enviá-las aos tutores de cada matéria, ao_'Centro Associado daiUNED maispróximo' a'seu`_Centro Penitenciário Prioritário, que os devolveram corrigidos el comentado,devendo incluir nos informe preceptivo ao professor do Departamento responsável pela cadeira(ou matéria). u' E *Í _.

Para as assinaturas do C.A.D. os tutores que realizam _- a tutoria no CentroPenitenciário Prioritário, corrigem e comentaram as PED e enviaram os informes à SedeCentral. __ ` `

já _ Os alunos podem, mediante conferência' telefônica e/ou correio comum, fazer contatocommos Professores dos Departamentos da Universidade.'No uso' telefônico estará deacordocomas regras do seu Centro Penitenciário. i ' ' S' H 'S " '

" A orientação do aluno intemo se fará através dos tutores que com caráter permanenteconcordam em realizar as tutorias. _ _

Sem prejuízo das funções de intermediação 'que pode realizar o Prograrna, são decompetência exclusivaldas Faculdades/Escolas o CAD, a admissão das matrículas, a expediçãode certificados acadêmicose a comunicação das notas. ' _ _

Os alunos que queiram cursar as carreiras de CC Físicas, CC Químicas, CCMatemáticas, Engenharia Industrial Superior, Engenharia_Técnica em Informática de_Ges'tão"eEngenharia Técrrica em Informática de Sistemas, devem Ter emconta que a realização daspráticas de laboratório que estas carreiras requerem, estará condicionada à possibilidade dointemo de deslocar-se ao Centro Associado da UNED indicado pela direção do Programa, pôrmeio de permissões que estabelece a legislação perritenciaria. _

D) Condições estabelecidas para os alunos que se rnatriculem pela primeira vez:

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Curso de Acesso Direto: Será necessário superar urna prova de pré-acesso que serealizará nos Centros Prioritários no mês de junho. Aqueles alunos portadores de diplomasregularizados estarão dispensados desta prova

Ensino não Regrado: Para o Programa de Ensino Aberto, deveram documentar teremsuperado o COU (semelhante ao nosso 2° grau). Para o Prbgraina. de Formação deProfessorado, se acreditará documentalmente a posse do titulo de Licenciado, Diplomado ouequivalente.

E) Condições estabelecidas para os alunos que já freqüentaram a este Programa:Curso de Acesso Direto: Superar as provas do Curso de Aceso em um máximo dedois cursos acadêmicos. . MCarreiras Universitárias: Aprovados nos dos últimos cursosacadêmicos ao menos três

cadeiras.

Ensino não Regrado: Superar o curso correspondente em um máximo de dois cursosacadêmicos.

F) Alunos em liberdade:._ __ Os alunos em liberdade deveram solicitar àdireção do_Programa, caso desejem a

possibilidade de usufruir os beneficios do mesmo, comprovando seu rendimento 'acadêmicoanterior e portando adocumentação que comprove sua situação de liberdade.

Estes alunos, assim como os alunos classificados no terceiro grau, podem inscrever-seno Centro Associado da UNED mais próximo de sua residência, para receber as tutorias emqualquer caso, devem prestar exames no Centro Associado que estão inscritos.

` ' Em todos os casos será necessário":Apresentar-se ao menos a uma das convocações do curso escolar. O não

cumprimento deste requisito suspenderá de fonna automática sua matrícula_ neste Programa,salva causa justificada e comunicada ao mesmo. p f

Não se matricular em mais de um curso completo (ou mais de cinco cadeiras anuais/ou 10 quadrimestrais), salva aquele aluno que tenha demostrado um rendimento acadêmicomuito satisfatório, devendo, em todo caso, solicita-lo pôr escrito à Direção do Programa” L(Cumprir as condições anteriormente citadas no item E), em caso contrario perderam o direitopara voltar a matricular-se no Programa, salva causa justificada comunicada ao mesmo. z' ' - ---' -- - _- ._ _. . _ _COMENTARIOS: Este modelo de Ensino à Distância é muitosemelhante ao " existente eaplicado pelo NEAD - UFPR estando muito bem estruturado, comitutoriasipresenciais outelefônicas, materiais didáticos próprios, professores especialistas, recursostecnológicos, etc.Enfim, ele utiliza toda a estrutura já existente em seus Centros Associados na Espanha ei foradela, para dar urna formação completa para as pessoas deste setor, proso ou funcionário. Comalguns ajustes para a nossa realidade, este modelo seria perfeitamente viável para nós, poissatisfaz as exigências do Ministério de Educação para tomar possível a validação dosdiplomas, eno futuro, poderiam ser expandidos para o :nível superior ou mais. Poderia serestendido, não só para o Paraná (via Centro Associado), para qualquer presídio dentro doterritório nacional. 'D

Muito irnportante o item B, de ajuda para o estudo, «pois devido ao perfil deanalfabetismo e pobreza dos detentos, e tendo em vista os familiares dos detentos, a educaçãodeverá ser gratuita em termos de dinheiro, mas paga, em termos de trabalho que o detentoprestaria dentro do presídio (requer uma análise de caso a caso). Os mais habilitados poderiarn,pôr exemplo, ajudar na alfabetização de seus companheiros, ou organizar recolhimento eentregas de trabalhos, notas, recados dos tutores, etc. _

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A idéia de o trabalho gerar produtos e insumos que pagem pela educação maisespecializada não é nova Quando bem controlada, sem desvios, funciona perfeitamente,gerando recursos para não só para a educação, mas para a melhoria geral das condições devida de cada presídio. A Penitenciária Industrial de Guarapuava é o presídio que tem menoríndice de regressos do Estado do Paraná, resultado da profissionalização que nela ocorre.

Não devemos esquecer que a educação à distância é abrangente, portanto tem que seroferecida para todos dentro do presídio. É uma modalidade que requer .aprimoramento eespecialização de professores, tutores e materiais didáticos. Tem um perfil a princípio caropara implantar, mas os custos são diluídos pelo universo que pode alcançar. No Brasil, pode-sefazer como na Espanha: utilizar o que já estão feitos, cursos que estejam funcionando, compoucas alterações, para reduzir os custos iniciais. _

Ao meu ver: o que é totalmente gratuito não é valorizado. A gratuitade e a reduçãoda pena para detentos que participam dos cursos profissionalizantes à distância, são atrativos eestímulos para os detentos. A forma de pagamento dos detentos para o programa de estudo adistancia, não éh tão importante como amaneira que ela é feita, éra filosofia que importa. Oprograma americano a seguir soluciona este fato simplesmente:

Trabalho ¿ pagamento = estudo + dinheiro + beneficios

13sTADos UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE - (USA)

É um país em que é grande o níunero de presídios. A população de prisioneirosamericanos dá 'muito valor aos estudos que são as eles oferecidos. Somente 51% dosprisioneiros tem o “high school” (equivalente ao nosso 2° Grau) completo, índices baixos,'comparados com os 76% do resto da população em geral. Também, 11% dos prisioneiros nãosabem ler ou tem muita dificuldade para ler, contrastando com a média geral da população de3% i_, z A Divisão de Industria, Educação e Treinamento Vocacional ~(IE&VT) éresponsabilidade de um programa do Bureau Federal de Prisões (BOP) - `Ver maioresinfomaações no ANEXO I - assim como esta divisão administra as Prisões Federais Industriais(FPU . _. .

O sistema de presídio federal começou o seu sistema de aprendizado (em salas' de-aula) para as séries iniciais (para os detentos) em _1 982, e em 19Q1__do :8 ao 12° grau.

A percentagem de prisioneiros que atuahnente recebem _o 'aprendizado inicial, é ÊdeflOW 'O_a 1 0.2 s demais se encontram em estágios mais adiantados de estudo. Ú I' H '

Vários' estudos comprovam" que a educação diminui a 'taxa de reincidência. Umestudo feito pelo ' “Federal Bureau of Prisons ” concluiu que: "quanto maior a participaçãoativa no programa de educação para presídios, menor será a reincidência", e de fato, noestado da Wrginia, sob uma população de detentos reincidentes (3. 000 presos), 49% que nãoparticiparam de nenhum programa correcional, e, somente 20% haviam participado destesprogramas.

Federal Bureau. of Prisons

O Federal Bureau of Prisons opera as instituições penais. Está subdividida emBureaus que oferecem programas e serviços (beneficios) baseados nas características enecessidades dos policiais e dos detentos. São elas:

-~ Institution Designation and Orientation- Classification and Unit Management c

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- Work Programs- Education, Vocational Training, and Job Training- Substance Abuse Treatment- Health Care Services _ _-` Mental Health Treatment and Counseling *­- Religious Programs- Personal Property- Visiting, Telephones, and Correspondence- Temporary Releases From Custody- Release and Employment Preparation

Todos presos" em «presídios federais e fisicamente capacitados têm que- trabalhar emserviços como: preparação de comida, serviço de cozinha em geral, distribuição de alimentos,faxina, encanados, eletricista, pintor, lavanderia em geral, jardinagem Para estes trabalhos,existe uma remimeração de l"2¢ a 4O¢ pôr hora

' Cerca de 25% dos presos, trabalham em Prisões Industriais Federais ( Federal PrisonIndustries - FPI). Elas estão-voltadas para as áreas de: metal, móveis, eletrônicos, têxteis e áreagráfica Para estes empregos, é pago de 23¢ a $l.15 pôr hora' É exigido o diploma de highschool .ou .o certificado: General Educational, Development (GED), para ser alocado _etrabalhar nestas instituições FPI. ' 1 `

O Bureau oferece uma variedade' de programas em todas unidades como: classes deliteratura, inglesas como uma segunda lingua, recreação, complemento educacional (2° Grau),educação adulta continuada e serviços de biblioteca. Para a obtenção de GED, além de higtschool, é exigido o minimo de 240 horas da participação *do programa de literatura. Quanto'mais qualificadoe diplomado for o detento, mais ele receberá pôr hora de trabalho, portantomais dinheiro elereceberá. no momento de sua soltura - ~`

O programa de ocupação e treinamento vocacional está baseada nas necessidades dosreclusos, nas suas vocações e nas necessidades do presídio em que estão' alocados. O Bureaufacilita a educação universitária, pagando urna parte dos estudos, em alguns dos tradicionaisestabelecimentos- de ensino que oferecem seus serviços aos presídios (PRESÍDIOS). 'Osreclusos pagam a diferença com o sfi'uto de seu trabalho. Para estes cursos universitários, 'osreclusos recebem orientação, tutoria e as provas são presenciais. 'Os materiais (livros, etc.)ficam somentedisponibilizados nas bibliotecas. Não consegui obtermaiores detalhes de comoa_tutoria é realizada, mas ela é feita pelo professor acadêmico responsável pela matéria, 'oupelo seu professorusubstituto. Algumas Universidades disponibilizam computadores (hardwaree software), televisões, etc. para algumas penitenciárias,'geralmente'as de minirno risco. Estasfacilidades visão fazer que as tutorias e' provas, assim como algumas aulas, sejarn realizadassem o deslocamento do professor até a prisão. _ __

O programa de Educação à Distância: que consegui o maior número de dados é oprograrna: ”SAFETY-NET”: Systems Applications for Educating T roubled Youth Network.Este ré um programa criado em 1999, originalmente somente para jovens com problemas decomportamento e delinqüentes. Graças ao seu sucesso, ele foi estendido para outros presídios.Este programa pode ser aplicado não só para prisões de baixo risco, mas para as de médiorisco também A_fim1a Phoebus Communications, Inc, tem contrato como consórcio deeducação à distância para operar e gerenciar este prograrna. 9 _ ~O consórcio formado pelos: _ _

- Departamento de Justiça - setor de Educação Distancia (Justice Distanpe LearningConsortium - JDLC); _ _ __ '.- Comissão Texana da Juventude (Texas Youth Commission) ' J'

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- O Escritório de Serviço para Crianças e Familia do Estado de Nova York (New YorkState Oflice of Children and Family Services);

- E o Departamento correcional do Estado da Flórid_a,__§Floria'a Department ofCorrections). Ê' ` *- No momento somente estes três estados: Nova York, Texas, e a Flórida estão utilizando

este programa, mas já existem estudos para ampliações para outros estados.O SAFETY-NET opera com o uso' dell duas tecnologias: satélites e computadores.

Oferece programas de vídeo de alta qualidade via satélite (20" DBS). O equipamento e ainstalação básica é cara ( $800). A programação é transmitida 24 horas pôr dia, sete dias pôrsernana, em seis blocos,'repetida quatro vezes pôr dia, conforme a conveniência do professor,do administrador, do oficial correcional ou do funcionário responsável.

Via computador, após a inscrição existe a facilidades da comtuiicação mais direta comos professores que põe à disposição seus e-mails pessoais. Os inscritos poderão acessar àscentenas de recursos que o website SAFETY-NET oferece, inclusive fóruns de debates.

Nos últimos quatro anos, 63 locais na Florida, Texas e New York surgiram paraproduzir materiais para o SAFETY-NET, testando vídeos pilotos variados, produtos paracomputador ei Intemet baseado em produtos educacionais _de multimídia e suporte de serviços.Estes serviços não estão disponiveis em todos presídios, pôr motivo de segurança Mas foidirecionado para ser instalado em prisões, delegacias, centro de detenção, escolas altemativaspara jovens e qualquer outra instituição que queira, ou via satélite, ou via computador.

SAFETY-NET via computador oferece uma enormidade de produtos e serviços tantopara o detento, que pode ter seu computador pessoal na sela ou utilizarum coletivo conformeo horário estabelecido pelo presídio na Biblioteca, - como para o professor quepodeutilizá-lodiretamente na classe ou em casa, e trabalhar diretamente com o detento.

Via satélite, o custo dilui, em 'comparação da quantidade _de alunos que_ podemusufi'uir. ` `_ Na Florida o'SAFE'IY-NET via satélite é oferecido coletivamente em sete InstitutosCorrecionais e dois Campos de Trabalho (FPI): '

- Brevard Correctional Institution `& Workcamp 4 E- Hendry Correctional Institution- Hernando Correctional Institution

Hillsborough Correctional Institution- C Indian River Correctionalulnstitution

- Lancaster Correctional Institution &,Work camp'- "SLunter Correctional Institution ' ' O

Em NOVA YORK:- Adirondack Residential Center- Adirondack Wildemess Challenge- AlleniResidential Center- Annville Residential Center- Aubum Residential Center- Brace Residential Center- Brentwood Residential Center- Brooklyn Residential Center- Brook wood Secure Center- Cass Residential Center- Columbia Center- Cattaraugus Residential Center ,.- City Challenge Facility

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- Goshen Residential- Great Valley Residential Center- Harlem Valley Secure Center- Õ- _ ~._7'.­..._- Highland Residential Center E "'- Lansing Residential Center- Lou Gosset Jr. Residential Center- Industry School- Sgt. Henry Johnson YLA- MacCom1icl< Residential Center- Middletown Residential Center- Ella McQueen Residential Center- Oatka Residential Center- Pyramid Residential Center

1)-- Programas desenvolvidos pôr profissionais atendendo não só ao interesse dos alunoscomo dos professores (se o inscrito for uma escola).

2) Exclusivo acesso a dinâmicos e interativos Website com professores e adrninistradores que.- iram auxiliar na educação correcional. _ _ .

Exclusiva área desenhada no website para o uso do aluno. Fórum quando permitido.Descontos para a obtenção dos equipamentos.Um detalhado guia de uso.Um Guia com o programa de cada professor para programar o estudo.U número de ligação gratuita a disposição do aluno para o suporte técnico.'Sitel Coordenador 'para treinamento do uso de todas as facilidades que poderão serencontra* e como acessa-las no SAF ETY-NET.

9) Os e-mails de cada professor e administrados. A10) Recebimento -via satélite com transmissor de satélite lincado à televisão (aparelho

fo_mecido pela Dish Network quando requerido, gratuitamente) em um canal exclusivo,que poderá ser gravado se necessário. Recurso para quem não tem computador.CUSTOS: ç

- C_usto do_equipamento DishNetvvork : $8O(). (Instalação básica)- 'Se to local que vai ser transmitido já tem o recurso ou equipamento: Dish Network parasintonizar os_ programas de SAFETY¿NET, a escola correcional ou o presídio deveram seinscrever nos programa para Phoebus Communications, (Inc, que iram verificar a necessidadeou' não de outro receptor de satélite. ç _ H ~' ~- Precisaram urna TV ou VCR para a retransmissão via satélite." Preço variável.-' Um computador. .Preço Variável.- Taíâaƒz -r=_ anual para uso da facilidade $7,500 para 112 horas, ou $7,51O para 24 horas detransmissão. À , _ Í- Qualquer programa de vídeo sem taxa adicional - muito para a Intemet também- Avaliações gratuitas via Intemet.

3)4)5)6)7)3)

CURRICULUM ÁREAsz .- Artes (musica, poesia, pintura, dança).- Inglês/Linguagem Artística 1- Caracteristicas da Educação- Saúde r- Literatura- Economia- Estudos Sociais

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- Matemática- Ciência- Preparação para o GED- Escola para Trabalho É `

“SAFETY-NET” é o mais importante desenvolvimento em educação correcional adistancia.

COMENTÁRIOS: É grande a preocupação destes pais para a continuidade e especializaçãodos estudos. Apesar de ser um pais jovem, sua riqueza e desenvolvimento proporciona a todosos setores,'um crescimento rápido. É com facilidade que modelos de Ensino à Distância sãotestados, analisados e aproveitados imediatamente. Não existe a falta de recursos, pois é dointeresse dos empresários a utilização pessoas especializadas parado trabalho".

A pobreza, assim como a falta de oportunidade para as pessoas de classes maisbaixas, existe em todos os países do mundo pôr mais rico que seja. O que mais chama atençãona estrutura dos presídios americanos é a falta de ociosidade dos presos. Os tipos de leis e ostipos de presídios, na maioria industriais, é que fazem a diferença, principalmente na hora dedirecionarfundos ou financiamentos para a educação. Ognível de escolaridadedos detentos ésuperior ao dos nossos detentos, mas a discrepância existente não é tão grande. Existe trabalhopara 'qualquertipo de prisioneiro, habilitado ou não. É importante_o pagamento para estestrabalhos, pois o dinheiro é acumulado é entregue no momento da soltura, ou direcionado paraa família É com uma pequena parte deste pagamento que os presos podem pagar seus estudos.Como a maior parte do valor _dos estudos são subsidiadas pelo Bureau ou pelo consórcio, e,recebe um salário melhor quem. fizer um trabalho mais especializado, é fácil ver o porque dosucesso das aplicações dos programas de estudo em presídios americanos. Existe capacidadefisica nos presídios' e estão muito bem estruturado não. existe falta e superlotação _de'presídio_s_como no Brasil. Podem contar com tutorias presenciais ou telefônicas,'materiais_didáticospróprios, professores especialistas, recursos tecnológicos, etc. O trabalho voluntário é muitovalorizado e alguns professores trabalham de graça, produzindo materiais. _ _ ' `~

Paraanossa realidade, o modelo “SAFETY-NET” não é viável, pelo menosiemmédio prazo, pois não contamos com a tecnologia e nem com os recursos que eles contam H

" LONDRES

Prisoners' Education Trust, Argyll House, la All Saint's' Passage, London SW18IEP., E a entidade nacional que está encarregada ,daeducação para os encarcerados ecarcereiros. ' À H _

Muitosde nós já fomos vítimas de crimes e simpatizarnos com o criminoso que écriminoso pôr falta de opção ou estudo. Prisoners' Education Trust oferece um caminhoprático para ajudar a reduzir principalmente a reincidência do crime dando aos prisioneiros achance de estudo para qualificação que concluído, darámelhores chances para encontrartrabalho.

Prisoners' Education Trust foi fundado em 1989 para prover subvenção para a educação dosprisioneiros. Mesmo assim, esta educação não é_totalmente gratuita, se algum prisioneiroquiser algum tipo de educação que geralmente não está disponível nos departamentos deeducação das prisões, pagaram pôr ela Mas os cursos oferecidos nos departamentos dospresídios são quase na sua totalidade (90%) subsidiada, os 10% restante é pôr conta do preso.

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O estudo a distancia para alguns de' nós é muito dificil e solitário. Este estudo subjetivo queinclui habilidade em computador, a construção da pessoa, a construção de novas profissõesleva algtms prisioneiros ao estudo em graduações ou outros estudgnão usuais, com o mesmonível (se não maior) de estudantes comuns. 3 ' '

Estudo a distancia requer resistência, perseverança e auto disciplina, qualidadesquetrazem confiança a quem precisa de qualificação . O prisioneiro(a) que desejar participar destetipo de estudo, deverá convencer o presídio que ele (ela) estará hábil para fazer a inscrição eque irá contribuir com 10% do valor total do curso.

Em 2001, o Trust ofertou perto de 500 cursos em 43 prisões. Para 2002, ele esperaofertar 600 cursos em 58 prisões. O trabalho do Trust depende totalmente de doações.Quando sabemos que custa £24,000 para manter alguém na prisão, vemos que uma fomraçãopara uma vida melhor custa muito pouco - cerca de em média £172 pôr ano.

COMENTÁRIOS: Apesar de não ter conseguido dados sobre a estrutura pedagógica destemodelo, eu considerei importante citá-lo, pois pode ser considerado como um exemplo desolução para o problema: “verba para qualificação do contingente recluso”. É muito grande apreocupação dos londrinos para a continuidade, atualização e especialização dos estudos. OSUBSÍDIO POR DOAÇÕES é um poderoso instrumento de realização de projetos. Ogovemo tem meios de incentivar estas' doações, como acontece com as Leis Londrinas. Oabatimento de impostos, pôr exemplo, para a nossa realidade, traria bons frutos.

O modelo londrino tarnbém não acredita na gratuidade total dos estudos.

ANÁLISE nos DADOS - COMPARAÇÃO:

No exterior, a educação a distância já existe a muito mais tempo do que no Brasil.Aquificou realmente conhecido somente a partir dos anos 90, apesar de já eiçistir desde adécada ',' de 70. Nota-se que na maioria dos setores, a especialização e aperfeiçoamento, vemsendo ...feito através da EAD. No Brasil, existe uma forte separação da educação e _datecnologia,'embora atualmente haja urna tendência à superação desta dicotomia. No exterior apreocupação. é maior com a relação custo e beneficio das tecnologias de comunicação _einformação. O iOBJETIVOS:

As buscas de estudo básicas, especializadas, contínuas ou mais aprimoradas, é agrande preocupação em qualquer segmento das sociedades atuais. Fazer que a populaçãoreclusa, e quem atuam neste setor, receba uma educação contínua e especializada, que capaciteo indivíduo, é a 'grande preocupação de todos os govemos. A capacitação e habilitaçãodoindivíduo preso trazem uma nova luz para o seu futuro. A possibilidade de após pagar a suadívida com a sociedade, ter um emprego digno, remunerado, ou, a possibilidade de abririumnegocio próprio, em que sua mão de obra seja o essencial, é o estímulo que qualquer presoprecisa para 'querer se reintegrar na sociedade. AMETODOLOGIA:

A Metodologia da UNED - ESPANHA é a mais próxima da metodologia praticadapelo NEAD/UFPR. O modelo espanhol está bem completo, não restando dúvidas pendentes.em qualquer aspecto. Ele pode ser aplicado tanto para os detentos como para o pessoal quetrabalha nos presídios. O modelo de ensino aprendizagem poderia ser facilmente posto em

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execução, com alguns ajustes para a nossa realidade, bastando solucionar Ó item: VERBA (oufinanciamento, ou subvenção) e SEGURANÇA, para os tutores trabalharem com tranqüilidadee satisfação. O item SEGURANÇA é o mais delicado, uma vez que nossos presídios estãosuperlotados e desguarneciidos, pois nossa polícia é mal paga e nãiöié especializada. O modelodo programa SAFETY-NET não é viável para o Brasil, pelo preço, disponibilidade de satélitetransmissor, aparelhagem, etc.

CLIENTELA :Em todos os _países analisados, a clientela dos programas de EAD em presídios é

formada não só dos presos, mas de todo o contingente de pessoas que trabalham neste setor. Agratuidade total é somente para os detentos da Espanha

VERBAS :` ESPANHA: O govemo Espanhol e o setor carcerário arcam com os custos. Para o

prisioneiro o custo é zero. _ _USA`:"'A educação básica é gratuita. Como em todos os presídios americanos, os

presos que estão fisicamente capacitados trabalha-mzistocreduz custos_ de manutenção egeralucros dos artigos vendidos. Com o custo reduzido, e com os lucros revertidos para o presídio,existe verba de 'sobra para financiar e subsidiar os programas de estudo em EAD. Cursosespecíficos e mais especializados são pagos com o prolabore dos prisioneiros no própriopresídio, sempre existe algum subsídio que o presídio oferece, ou algum acordo entrefaculdade e presídios que barateiam o estudo para o preso. _

INGLATERRA: 90% do valor dos programas de EAD são' pagos pelo Trust e 10%pagos pelo detento, que pode pagar em forma de trabalho.

INSTRUÇÕES DE MATRÍCULA: ,Para cada pais, difere as regras, pois cada país tem leis diferenciadas.

O CRONOGRAMA DO CURSO E A PROPOSTA CURRICULAR :Difere de pais para pais _e de curso para curso, mas todos utilizam materiais especiais

para educação a distancia.

CORPO DOCENTEPROFESSOR ESPECIALISTA : rTanto “na Espanha como nos EUA, a presença do professor especialista _é`

importantíssima, pois ele deverá ser não só especialista em sua disciplina, como especialista emA pres_ença daipessoa do professor especialista é mais acentuada nos EUA que naEspanha, pois ele conta mais com o recurso de software, e hardware. Também as transmissõesvia satélite exclusiva, e fóruns de debates. Na Espanha o professor especialista é responsávelpêlos materiais didáticos, notas, etc., mas conta com a intermediação do tutor. No modeloamericano, na maioria das matérias, não existe tutor.TUTORIA .

Existe a Tutoria nos dois países, mas a espanhola é constante e atuante. O tutor éuma figura irnportante na educação à distância, pois ele também fica em constantecomunicação com o aluno, não deixando esmorecer e desistir do estudo. A modalidade deestudo a distancia é a modalidade de ensino maissolitária que existe, e neste seto_r (presídio) émais solitáriaainda, pois envolve a segurança pessoal dos agenciadores de ensino. Como estaparte da sociedade é segregada e confinada, existe muito preconceitp para o trato com osencarcerados. O preconceito existe tarnbém pôr parte dos detentos, que acham que uma vez

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que foi presa, serão marginalizadas as vidas toda O tutor neste setor leva muitas melhorias nosrelacionamentos dos presos. Portanto a especialização do tutor para o setor carcerário éimportantíssima

O Q'­_`_ __.......1 I z;-.,_p

CONCLUSÃO

Países altamente industrializados não acreditam na ociosidade e na gratuidade dosestudos, principalmente os de educação continuada. Quando é um país da dimensão territorialdos Estados Unidos, que pode ser comparada com as dimensões_br_asileiras, eu ressaltodamaneira individual que cada região é tratada, considerando os aspectos de cultura, clima, e atéde religião. A industrialização dos presídios, com a utilização da mão de obra remunerada dopróprio presídio (os presos), gerando produtos para atender os presídios, as policias, os órgãose instituições federais e estaduais, assim como o próprio mercado, acredita que seja a soluçãopara a geração de recursos. Estes recursos seriam destinados à construção de novosfpresídios,melhoria da educação de todos deste setor, programas em EAD, 'programas de saúde,programas de auxilio a família, enfim, na melhoria das condições de vida dentro dos presídios,que_atualmente são alarmantes. - ~~ - - g -fi -z Ez:ç Estes são alguns aspectos que deram resultados nos moldes americanos e merecem

mais atenção e um estudo deviabilidade para serem copiados para o nosso setor:A- Número maior de presídios de média capacidade (até 300 prisioneiros);- Trabalho obrigatório para todos os detentos;_ n š _ ¡ 0 o0 .3 PnSOeS1nduStna1S7` _ Í _ _ . .~ ­_ Ensino Básico gratuito (de 1° à 83 série), basicamente presencial principalmente dela

4 sene, com onentaçao em programasde EAD, ____ _ (_,~ _.___« Ensino,-Médio (2 Grau) à distância q-_ subsidiado; uma_pequena.¿par_cela__é paga pêlos_, presos. com recursos gerados pelo trabalho feito; ia;t »'"“ `'.§- ,_ Ensino Superior em EAD pzgoipziø preso (preço de convênios). Também subsidiado_: 'q'ç fz Í'5:~'_COII1'iI`€CUISQS :ido próprio presídio qe _com_" parcela' pagafrpelofpróprio

~ interessado, com recursos gerados pelo trabalho feito no presídio. ;' ' “ ¬ *ff._,s' Â __'Para. complementar os recursos necessários para as transformações .que _devem

ocorrer 'no setor óéiipfesíóios, a geração dzgírécúrsósíj para "oiSUBSÍDIO_fÍda`ed_ucaçãoqç____via_D0AÇ0ES›, wnfsfffifi 0 Sifiwmfl inglês também é,Yiáv@1¬ C°m°,,,°,Br@Sfl umrspais dedimensões grandes e está em desenvolvimento, somente o recurso de doações não solucionariaos problemas eiiistenties, mas pode ser usado`con^iomn'recurso inicial_(o primeiro passo). ,_Para todo problema existe uma solução correta, basta que `ela`seja`änalisada; A rapidez dosprocessos_ de inovação tecnológica exige esforço cada vez maior em formação, treinamento ereciclagem profissional. fundamental neste processo a integração entre as i_i' universidades,escolas de 1*?¡_e 2° graus,_escolas técnicas, o setor produtivo e agente institucionais como baseparaa buscada qualificação da mão-de-obra. Nesteisentido, o uso 'de tecnologia de ensino asdistância apresenta-se como uma altemativa viável para a melhoriaem qualidade e aumento .naquantidadeide atendimento em educação no pais com a busca de oportunidades de melhoria deperformance a partir de programas de formação, especialização, atualização e requalificação demão-de-obra com o uso de modemas tecnologia de comunicação aplicadas à educação,

b

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' ISÍNTESE HISTÓRICA DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

Temo' fOmeci_dO pelo Professor Emani Costa Straube _~ ¿¿ Publicado nO.n.°._37 ga Revista da Academia Paranaense de Letras. ..\.'.` ','¬ ' `.

RELATÓRIO DO SISTEMA PRISIONAL-- ANO 1996 _ DEPEM, Brasília

JORNAIS i

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JORNAL DO ESTADO-JORNAL DO ESTADOJORNAL DO ESTADO.

JORNAL DO ESTADO.

Cademo CidadesCademo CidadesCademo CidadesCademo Cidades

ENDEREÇOS NA INTERNET :

://www.ened.es

Curitiba., O4 de setembro de 2001

C1lI`ÍÍÍb2l, 05 de setembro de 2001

Curitiba, 06 de setembro de 2001

Curitiba, 07 de setembrozdg 2001` fi

Pág

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.A8A7 eA8A7 eA8

.A8

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SEWART, D_; __KEEGAN, D., .I-lOLMBERG," íDistance Education. IntemationaliPerspectives.',London : Routledge, 1988. ` `i'i`SISTEMA PRISIONAL NA EUROPA. MODELO PARA Ô BRASIL?Autores: Ary Sarubbi e Afonso Celso F; Rezende ` A ~~ E fPERITAS EDITORA, Cãlnpinas-SP, 1988. .SACRISTÁN, J. Gimeno; GOMES, I. Péres. Compreender e Transformar o Ensino. Edi

Artes Médicas Sul Ltda.. Porto Alegre, RS. 1998 i .

s1srEMA UNO DE ENSINO. Livro do 4' . Bimestre do 1° . colegial. Hamburg DonneuzyGráfica Editora São Paulo, SP. Ano 2001. História; Cap. 11 e 12 .â

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UFPR - NEAD.LA Eanençân ,n Distância na Uin¡ver¿¡dnde_FÊ'‹iÊië¿i1iún`Pàrnnâi¿iNnvnsCenários e Novos Caminhos. Avaliação da Aprendizagem em Educação à DistânciaCuritiba, PR. Imprensa Universitária - UFPR, 2000. ' 1

WAGNER, E.D. In suport of a functional definition of interaction.__ [S.l.]: The` Jmlmal Q.f_dl$ÍaU.Ç3 educatlofë V'8. ›.n7_22.-p' 6'29° _. H "~i_ O .~.. ` '..i ;fÍ.i2L' _".

LEITURAS DE REVISTAS; . , . OERIC Digest : "Literacy Behind Prison Walls, _

" National Center for Education Statistics"Prison Literacy Programs, '

" "Literacy in Corrections i f - ;" Correctional Education Association.

“Justice Distance Learning Consortiurn”_-1-Revised: January 10, 2002

JORNAIS z pGAZETA DO POVO. Caderno Justiça. 10 de março de 2001, pág. 17.GAZETA DO POVO. Cademo Curífiba. I3 de agosto de 2001, pág. 4.GAZETA DO POVO. Caderno Clll'Ífib.2i..3 de 2001, pág:FOLHA COTIDIANO.. Caderno rc if. sânpanió, 4 de iznznçn de zooi.FOLHA DE SÃo PAULO. Caderno Opinião, Sân Paulo, S de marçoide 2001. Pàg. A3.,FÍOLHAODESÃO PAULO. Caderno Cotidiano. Sâo Pau1o,i22 de zbfii de 2001.'PágL'-C4: f

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ANEXO 1 ~BUREAU OF PRISIONS OFF ICES:

While the primary business of the Federal Bureau of Prisonsis operating correctional facilities,certain administrative, support, and policy functions are carriedout by the Central__Office, sixregional oftices, and tvvo training centers.. _ '_ _ _ _. i`''`.~ C' `___. . _. ._ .... ._ . _... ._ ..-_ ..... ..._ _ .. .__... _ . _._-_-;_..-.. _.- _ _... ...., _ . __' .. .. _ `

, CENTRAL oFF1cEz , À `The Federal Bureau of Pnsons Central Office islocated at 320 First St., NW., Washington,­D.C. 20534. Office hours_are 8:00 a.m to 5:00 p.n1, Eastem time, Monday 'through Friday.For 'general information, call 202-307-3198. i iAdministratior},_Division. “Community Corrections and Detention Division..Correctional Programs Division. ..Health Services Division.Human Resource Management Division.Industries, Education, _and Vocational Training Division.Information, Policy, and Public Affairs Division.Nat_iona1 Institute of Corrections.Office of General Counsel. iProgram Review Division.Regional Offices.Mid-AtlanticRegional OfficeNorth Central_Regional Office_No_rt_heast Regional OfiiceSouth Central Regional OfficeS.0Ufh@flSÍ Regiwwl Office _ _Western_Region'al Oflice ,_ _ '~`* i''.. 5 -r~" *iis ÍiifStaff Training '-__BOP__Staff Training Academy -,Federal Lavv_Enforcen1ent Training`Center -ÍG1YT1ÓÓ§G€0Igia`Í;_Í T a C s F gi, a . . . .c ÍlÉaÍ.}=2}Management and Specialty Training Center '.:_ ._ƒÍ__s _, -- _National Institute of Corrections _'`i * íff'_NIC_Administrative ffices/Prisons Division/Community Corrections DivisionNIC Jails Division/Academy Division HNIC Infonnation Center __

. _.g_ _ ,_ BOP Program Statements5000 Series - 'Inmate and Custodial Management _Program Statements referenced in the Inmate Programs and Services' overview are in bold.5040,05 - FBI Forms, submission to the FBI (3/23/98)5050.46 -"` Compassionate Release, Procedures Forhlmplementation 18 USC 35 82/4205(5/19/98) ­5050.47 - Parole Hearings, Employees Serving as Inmate Representatives (12/16/98).5070. 10 - Judicial -Recommendations and U.S. Attomey Reports, Responses to (6/30/97)5070.11 - Study and Observation Report (12/31/97) ' ,

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5100.075110.135110.14

5110.155111.015111.035130.065140.285140.335140.345140.35

Security Designation and Custody Classification Manual (2/17/00) - AcrobatPolygraph Tests, Administering of (12/15/99) "Administration of Sentence for Military and Coast Guard Inmates (1/7/00)Notification of Release to State and Local_Law Enforcenlent Officials (8/30/00)Institution Hearing Program (8/25/97) ig? 'A'Mariel Cuban Detainees (10/25/99)Detainers and the Interstate Agreement on Detainers Act (3/1/99)Unescorted Transfers and Voluntary Surrenders (12/9/96)Civil Contempt of Court Commitments (5/26/00) , -- . _Transfer of Oífenders To or From Foreign Countries (3/8/01)` .

. Transfer of à'1›úSónéf to`State Custody Priorto Releasefiom the.'Federal Sentence(9/12/01) _ _. .5140.36 Release of Inmates Prior to a Weekend orLegal Holiday (11/23/01)5141.02 Sex Olfender Notification and Registration (12/14/98)5160.04 State Institution for Service of Federal Sentence, Designaiion of (4/19/00)5162.02 Definition of Term - Crimes of Violence (4/23/96)5162.04 - Categorization of Ofifenses (10/9/97)5180.04 Central Imnate Monitoring System (PS only) (12/12/96)5200.01 Female Offenders, Management of (8/4/97) A ` A Â" _ i5212.07 Control Unit Programs (2/20/01) ~5214.04 Q HIV 'Positive Inmates Who Pose Danger to Other, Procedures for 4 Handling of(2/4/93) 4 . ~ A5215.05 é_Youth Corrections Act (Y CA), Imnates and Programs (3/17/99)5216.05 -t'JuvenileDelir1quentš (9/1/99) '5230.05 Grooming (11/4/96) y5_250.02_§'Public Works and Community Service Projects (10/2/00) .5251.05 É_.Workiand Performance Pay Program, Inmate (12/31/98) Q'5264.06 Telephone Regulations for Inmates (12/22/95) I_5265.1l ytytcçrmpondénze (7/9/99) 4 'zƒ A5266.09 Incoming Publications (7/29/99)5267.06 _Visiting Regulations (5/17/99) _ _ _ _ _ " ` _.5270.07 - "Discipline and Special HousingHUl1ÍÍS' (1_ Í/00) i-CHÂCÍ5230.08.-.Fur1‹›ughS(2/4/98) . Ç Â - . _ . , E Ç 35290.11¿_à-_Admission_ and Orientation Program (3/5/98) __] :_ .i5290.12_.-_f_Inta1~:e Screeningt(3/16/99) ._ . . f -._*r f_ '~.-~ , '§;l' Í. ,.'i" . M5300.17 -' Educatiion,`Training, and trasmé Time Program Standards (9/4/96) `i`' - "`._ ii5300.18 Occupational Education Programs (12/23/96) __.. A _ ~' L'5300.20 Volunte_ers and _Citizen Participation Programs (6/1/99)5310.12 -Psychology Services Manual (3/7/95) 4 Acrobat _5310.13 -'Mentally Ill Inmates, Institution Management of (3/3 1/95) _ 5" _5310.15 Standards for Admin., Interpret., and Use of Edu. Tests (9/4/96)5321.07 -Um: Management (9/16/99) A .532_2.11 Classification and Program Review of Inmates (3/11/99)5324.03 Suicide Prevention Program (5/3/95)5324.04 Sexual Abuse/Assault Preventionand Intervention Programs (12/31/97)5325.05 Release Preparation Program; Institution (7/18/96) _5326.04 Marriages of Inmates (12/17/98) `5330.10 Drug Abuse Programs Manual, Inmate (10/9/97) - Acrobat5350.24 English as a Second Language Program (ESL) (7/24/97) _;

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5350.255350.265350.27

5354.025355.035360.085370.105380.065380.07

5381.055390.085500.105500.085502.075508.025509.045510.095510.105511.065511.07

5521.055538.045550.065553.065557.065558.135558.145562.045566-O55580.065800.075800.105800.115800.125803.07

5840.045873.055875.105880.285880.305880.325882.03

5884.015890.13

Literacy Program (GED Standard) (9/29/ 97)Selective Service System/BOP Registration Program (8/17/98)Inmate Manuscripts (7/27/99)Postsecondary Education Programs for Inmates (5/7/97)Parenting Program Standards (1/20/95) É `Religious Beliefs and Practices (5/25/01)Recreation Programs, Inmate (2/23/OO)Cost of Incarceration Fee (COIF) (8/11/99)Financial Responsibiljty Program, Inmate (1/3/OO)imgare organizations (2/13/01) TIntensiye'Confinement Center (ICC) Program (1 1/4/99)-“Acrobat 'Guard Service at Local Medical Facilities (3/1/99) 'Canine Units (9/17/97)Duty Oflicers (12/31/97)Hostage Situations or Criminal Actions Requiring FBI Presence (12/12/96)Informal Contact Between Institution'Adrninistrators and Inmates (7/21/98)Searching and Detaining or Arresting Persons Other Than Inmates (3/6/98) 'Posted Picture File (9/12/01), ¿.. . -_ _. .Imnate Accountability (8/4/97)Request to Stafi, Inmate'(8/14/98)Searches' of Housing Units,Inmates, and Inmate Work Areas (6/3 O/97)Escorted Trips (12/23/98)Escape From Extended Limits of Confinement (10/22/99)Escapes/Deaths Nfotification (8/23/99) M * ÍHostage Situation Management (7/18/96) _Stun Gun (Federal 203 -A Gas_Gun with MK Ballistics Adapter) (10/7/97)Firearms and Badges (8/25/OO) '`:t S ` _ A E 'Hunger Strikes, Inmate (6/20/94) _ ­Useof Force and Application of Restrairits on Inmates (12/31/96)Inrnate Personal Property (7/19/99) › _ _.Inmate Systems Management_iMan_ual"(8[1]/98) ¢__Acrobat`MailManagement Manual (8/19/98) -“Acrobat ____ ` affif __ _Inrnate Central-File, Privacy Folder, and ,Parole Mini-Files (12/31/97) - AcrobatReceivmg and Discharge Manual (8/_l7/98) ;_ Acrobat, 1 _.~'_. ` ._Pfóg1essRepQr1s(3/1ó/98)-.g“ _. ,. at.. if; ..55 .*. ._ . :tzStaff Correspondence Aboutlnmates (9/1/99) 'Z' _Release Gratuities, Transportation, and Clothing (9/4/96) _Transfer of Inmates to State Agents for Producti_on on State'Writs (3/17/97)Sentence Computation Manual (CCCA of 1984) (9/2_O/99) - Acrobat _Sentence Computation Manual/Old Law/Pre CCCA_1984 (9/8/99) - AcrobatDistrict of Columbia Sentence Computation Manual (1/23/01)Fines and Costs for "O_ld LaW"iInmates' (2/4/98) 'C _Good Conduct Tirne"`Credits Under the Prison Litigation Refonn Act (9/29/97)SENTRY: National On-Line Automated Information System (12/14/99)

BOP Program Statements _1000 Series - General Administration and Manavementi1001.13 - Naming Bureau Property (11/16/98) F1010.03 - StaffMeetings (3/11/99) ,

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1040.041060.111066.03

1070.071070.081110.101120.161120.181150.05

1170.051210.191210.201210.211210.2212.21.661222.061227.05

1232.051232.061237.101237.111237.121240.051241.02

1280.1_1(1/7/00)1290.041310.031315.07_-1320.05

1330.131330.151350.01

1350.02135_1.04

1380.0641400.04

01400.051411.011415.031434.061440.01

1470.011480,051490.051505.031520.081520.091542.06

Non-Discr1m1nat1on Towards Inmates (1/29/99)Rated Capacities for Bureau Factlitres (6/30/97)Pilot Initiatrves Approval and Evaluat1on(3/5/99)

-_ Research (5/12/99)Institution Character Profile (8/ 1 6/ 01)Management Services Central Ofiice (1/24/92)Personal Property Clauns Staff (1/30/95)Delegating Authority in the Absence of Ch1efExecut1ve Ofiãcer (3/16/99)Security Technology Office of (1/29/99)BOP.Facts (9/4/96Liaison With External Audit Authonties (8/28/98)Management Control and Program Review Manual (11/24/99) AcrobatBoards of Inquuy and Inquuy Teams (3/9/OO)Intemal Affairs Oflice of (10/1/01)Directives Management Manual (7/21/98) AcrobatForms Management (9/ 1 7/ 97)Archival and Historical Programs (9/21/OO)Personal Computers (11/10/97)Windows NT ADP Factones FPI (12/15/99)

{_Personal Computers Network Standards Manual (11/24/97)Information Secunty Programs (10/24/97)Information Resources Protection (2/20/01)

-' Records and Information Management Programs (9/21/OO)Intemet and the World Wide Web (3/6/98)ST, NCIC and NLETS Telecommunrcations Systems (Management and Use)AcrobatCorrectional Standards and Accreditation (4/26/OO)Legal Assistance to Bureau of Pnsons Staff (8/28/98)Legal ACÍIVIÍIÕS Inmate (11/5/99)Federal Tort Claims Act (6/28/OO)

- Administratwe Remedy Program (10/7/97)Commutation of Sentence Pet1t1on For (8/23/01)

__ Matter Referrals (1/11/96)-*Acceptance ofDonat1ons (6/29/98)i'%Q'Release"ofIr1fonnat1on (12/5/96) Acrobat

Disclosing Potential Impeachment Infommation Regardmg Employees (2/ 10/ 98)Contacts With Other Agencies and Organizations (9/9/96)Mandatory Confidential Financial Disclosure (7/21/97)Employee Speeches and Publications Review Process Policy (1/28/99)

-'Community Relations Boards (8/14/98)Jurisdictron on Escape Related Issues MOU USMS/FBI/BOP (7/25/94)Emergency Assistance to Non Federal Correctional S) stems (5/18/94)Historic Preservation of Bureau Properties (3/5/97)News Medla Contacts (9/21/OO)Victirn and Witness Notification Pro gram(6/21/OO)Language Translations Used rn Official Documents (10/31/97)Publications Penodrcals and Pamphlets (4/23/97)Printing Distribution Management and Electromc Documents (5/21/97) Acrobat_Library Services Imnate (2/18/97)

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1580.041600.081601.031602.03

1627.011640.03

Audiovisual Productions (3/5/98)Occupational Health and Environmental Safety (8/16/99) -" AcrobatWorker's Compensation Program Administration (8/21/98)

-Life Safety and Fire Protection Review Program (6/16/971 __Commercial Drivers, Testing Controlled Substances/Alcöhol (11/29f96) - AcrobatSmoking/No Smoking Areas (7/1/94)

BOP Program Statements __ _7000 Series - Community Corrections, Correctional Contract Services7010.05 - Interagency.Agreement Between BOP and USMS (12/6/93)7300.09 - Comn1unityiCorrections Manual (5/19/99) -_ Acrobat ff __ _7310.04 - Community Corrections Center (CCC) Utilization and Transfer Procedures(1 2/ 1 6/ 98) H7320.01 - Home Confinement (9/6/95)7331.03 - Pretrial Inmates (11/22/94) z7430.02 _- Community Transitional Drug Abuse“Treatment for Inmates (8/25/99) - Acrobat7570.02 -_Contract_Stafi` Integrity for Privately Operated Community Corrections ResidentlalFac1l1t1es(l1/2/99) ¬__Acrobat._.___._ _ _ _. __ __7740.01 - Private Sector Secure Correctional Faci1ities,iOversight of (6/1 3/00)'i7740.02 - Private Sector Secure Correctional Beds, Acquisition of (8/24/00)

BOP Program Statements8000 Series -Industrial Management - UNICOR8000.01_-HUNICOR Coiriorate Policy and Procedures (11/24/97) - Acrobat8020.02 f 'FPI Satellite Business Oflice - General Responsibilities (11/8/95)8041.03 -"C0flSÍI'LlCÍ1011i8I1d Activation Manual, FPI (12/11/97) _- Acrobat8051,02 UNICOR'Information Systems -Administration a(9/ 1 7/ 97)8053.02 Engineering Bulletin, FPI (2/28/97) Q8060.03

8120.028121.038200.048221.02

8224.018240.028241.02

8247.018260.02

8264.018270.028281.01

8331.028340.068340.078340.09 ­8400.028450.018510.018520.03

:ÂÍFactory Gainsharing Award, FPI (3/11/99)4 _Worl;.Programs for Imnates, FPI (7/15/99) - Acrobat-.FPI App@¬[email protected]¢fQ1y_(1PRPS) (8/9/95)

Marketingand Sales Manual, FPI (6/11/97)§.iCu¿i_emez Çoodwill Program (ó/25/98)-Pricing Pröcedures, FPI (2/ 18/ 98)-Sales Report, FPI (1/14/00) _

Customer Order Entry Data Accuracy (8/7/01)-_ Liquidated Damages in Customer Contracts (9/4/96)

Product Development, FPI (3/6/98) fiProduct Design___Control_ (3/6/98) C CCustomer Service Center 'Manual - UNICOR (2/18/98)

-_ FPI Work.Measiurement Program (6/1/95) 8 HPhysical Inventories --FPI (1/11/00)Production Scheduling - FP1_(3/22/99)Quality Program Manual (1/14/2000) - AcrobatBill of Material and Item Standard Routing Data_Accuracy - FPI (8/7/01)Prison-Made Products and Services, Definition of (8/14/00)Furniture Testing Procedures (3/19/99) 8Factory Costing Procedures (11/21/97)Capital Expenditures, Authorization for (3/9/00)

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8530.028531.038531.048531.058531.068532.058532.078533.028533.038534.028534.05

3534.068540.02

8561.018561.028562.018563.048563.05

3563z0.Õ.__'.8582.01

UNICOR Acquisition Policy (7/13/OO) - Acrobat _FPI Plastic Card Collection Network (Accounts Receivable) (1/12/98)Overdue Accounts Receivable (3/8/99)Collecting Non-Federal Debt - FPI (3/ l O/ 99) _;,_,._,Deposits (Accounts Receivable) (5/19/99) E' ` _Disbursements Through the Electronic Schedule Processing System - FPI (6/11/99)Check Cancellation - FPI (8/7/01) _ iInter-Industry Transfer (Ledgers and Chart of Accounts) - FPI (3/8/99)Assignment of Accounts to FPI Chart of Accounts (3/8/99). ..1Third Party Draft Payment System - FPI - Cash Management (8/4/95)Cash Reporting, FPI Cash Management (3/19/99) --Í- 55 H 'H H “Í” _ HAdvance Payments - FPI (Cash Management) (10/26/99)Value Engineering - F PI (8/13/96)Excess and Obsolete Inventory - FPI (7/9/99)Transfer of Inventory Within FPI ( 12/ 15/99)Disposition of Personal Property and FPI Form 30, Report of Survey (1/18/OO) 'Buildings and Improvements (Fixed Assets), FPI - Chart of Accounts (7/8/98)Depreciation of Fixed Assets, FPI (3/19/99) -­Machinery and Equipment - Fixed Assets (6/11/99)Govemrnent-Wide Commercial Credit Cards, 'FPI (6/29/98)

ÇORRECTIONAL FACILITIES;

Ahbreviations: FCC .- Federa1i,Correctional Complex; _F .- ,Fe‹1¢i-ai _Correcfionallnsfitution; FDC - Federal Detentionz Center; FMC -.Federal ,Medical Center; FPC ÃFederal Prison 'i Camp; FTC Federal Transfer Center; 'MCC - .MetropolitanCgi-ifécfionzi Center; 'MCFP1-Í "Medical 'Center for Federal Prisoners;“¡iMDCp Í.Metropolitan Detenfion Center;'USP -i U.S. Penitentiary. ' ~i5i ' ii'

Mm.ifLiNTizRzG10N. - "tFPC Alderson - Security Level: Minimum/Female _FCI # lsécuúty ,Level:p_Low/Male (adjacent Minimum/Male camp)FCI Beckley - Security Level:'fMe'diurn/Male (adjacent Minimum/Male' camp) - __FCI Butner (Lovv) f SecurityiLev`el: Loiv/Male H "FCI_ '_i_' * Butner " (Medium)_ ,- Security -Level: Medium/Administrative/Male .(adjacentMinimum/Male zamp) y 0 .FMC Butner - «Security Level: Male /Administrative Security _F CI 'Curnberland - Security Level: Medium/Male (adjacent Minimum/Male camp)USP Lee ¬ Security Level: High/Male (adjacent Minimum/Male camp)FMC_Lexington - Security Level: Administrative/Male (adjacent_ emale camp)FCI_Manchester - Security Level: Medium/Male (adjacent Minimum/Male camp)FCI Memphis - Security Level: Medium/Male (adjacent Minimum/Male camp) AFCI,Morgantown - Security Level: Minimum/MaleFCI Petersburg - Security Level: Low/Male (adjacent Minimum/Male camp)FPC Seymour Johnson - Security Level: Minimum/Male

NORTH CENTRAL REGION: z

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MCC Chicago - Security Level: Administrative/Male./FemaleFPC Duluth - Security Level: Minimum/MaleFCI Englewood - Security Level: Medium/Administrative/Male (adjacent.Minimum/MaleCamp) : y tu :ADX Florence - Security Level: Administrative/Male *'F CI Florence - Security Level: Medium/Male (adjacent Minimum/Male camp)USP Florence - Security Level: High/MaleF Cl Greenville - Security Level: Medium/Ma.le (adjacent Minimum/Female camp)_USP Leaverrworth :- Security Level: High/Ma1e(adjacent_Minirnum/Male camp) _USP Marion - Security Level: High/Male (adjacent Minimum/Male camp) _:FCI Milan ?Security'Level: Low/Administrative/Male""L '':' '_'.~" " '" _FCI;Oxford r- .Security Level: Medium/Male (adjacent Minimum/Male camp)FCI Pekin - Security Level: Medium/Male (adjacent Minimum/Female camp)FMC Rochester - Security Level: Administrative/MaleFCI Sandstone - Security Level: Low/AdministrativeMCFP Springfield - Security Level: Administrative/MaleUSP Terre Haute - Security Level: High/Male (adjacent Minimurn/Male camp)F CI .Waseca - Security Level: Low/Male _ __FPC Yankton - Security Level: Minimurn/Male

NoRTrrEAsT REGION:FCI Allenwood (Low) - Security Level: Low/MaleFCI Allenwood (Medium) - Sectuity Level: Medium/MaleFPC-Allenwood -Security Level: Minimurn/MaleUSP Allenwood - Security Level: High/MaleMDC Brooklyn - Security Level: Admirristrative/Male/Female _ ' _FCIiDanbu1y éJSecuiity Level: Low/Female (adjacent emalecamp)FMC Devens -'Security Level: Administrative*FCI Elkton - Security Level: Low/Ma1e(adjacent Minimum/MaleFCI Fairton - Security Level: Meditrrn/Admirristratixfe/1\/Iale (adjacent Minirnum/Male camp)FCI Fort Dix -Security Level: Low/Male _ H _(usp Lewisburg ê Security Level: Higiz/rvrzietààjzçenr Minimum/Male camp and rmzfigivéConfrnement Center) _ r r ` ­.. ._ .... V... -._.......¿.

FCI`Loretto”`{Security Level: Low/Ma1e(adjacentMinirnum/Male camp)'@5i`i'-' ' ~ l ~ H.FCI¿McKean 4'Security Level: Medium/Male (adjacent Minimum/Male camp) 'S

FCI Otisvillie - Security Level: Administrative/Male (adjacent Minimum/Male camp)FDC Philadelphia L Security Level: Administrative “FCI_Ray Brook - Security Level: Medium/Male 1FCI Schuylkill à Security Level: "Medium/Male (adjacent Minimum/Male camp)

SOUTH CENTRAL REGION:FCC Beaumont (Administrative) - Beaumont, Texas 77720FCI Beaumont (Low) - Security Level: Low/MaleF CI Beaurnont (Mediurn) - Security Level: Medium/MaleUSP Beaumont - Security Level: High/Male (adjacent Minimum/Male carnp) _F CI Big Spring - Security Level: Low/Male (adjacent Minimum/Male camp)FPC Bryan - Security Level: _ Minimum/Female (adjacent -Minimum/FemzzieConfinement Center) 4

MCC New York - Security Level: Administrative/Male/Female ¿ # ~~--- "`ri

Intensive

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FMC Carswell - Security Level: Administrative/Female (adjacent Minimum/Female camp)F PC El Paso - Security Level: Minimum/Low/Male (satellite camp to FCI La Tuna)F CI El Reno - Security Level: Mediurn/Male (adjacent Minimum/Male camp)FCI Forrest City; Security Level: Low/Male _ emFMC Fort Worth - Security Level: Administrative/Male Ê* "'FDC Houston - Security Level: Administrative 'F CI La Tuna - Security Level: Low/Male (adjacent Minimtun/Male camp)FCI Oakdale - Security Level: Medium/MaleFDC Oakdale - Security Level: Administrative/Male (adjacent Minimum/Male camp)FTC Oklahoma City - Security Level: Administrative/Male/FemaleUSP Pollock - Security'Level: High/Male ' A'FCI Seagoville - Security Level: Low/Administrative/MaleFCI Texarkana - Security Level: Low/Male (adjacent Minimum/Male camp)FCI Three Rivers- Security Level: Medium/Male (adjacent Minimum/Male camp)

SOUTHEAST REGION: _ _)USP Atlanta - Security Level: High/Administrative/Male (adjacent Minimum/Male camp)FCC Coleman (Administrative) - Coleman, Florida 33521-1029.FCI Coleman (Low) - Secunty Level: Low/Male FF CI Coleman_(Medium) - Security Level: Medium/Male 'USP Coleman -S Security Level: High/MaleFCI Edgefield - Security Level: Medium/Male(adjacent Minimum/Male Camp):FPC Eglin- Security Level:1Minimum/Male ¿ u `FCI Estill - Security Level: Meditun/Male (adjacent Minimum/Male camp)MDC Guaynabo- Security Level: Administrative/Male/FemaleFCI Jesup -Security Level: Low/Male (adjacent Minimum/Male satellite Low) _ _FCI Marianna - Security Level: Medium/Male (adjacent Minimum/Female camp) A HFCI - Security Level: Medium/Male (adjacent Minimum/Male campFDC - Security Level: Administrative/Male/Female MFPC) Montgomery - Security Level: Minimum/MaleFPC Pensacola - Sectuity Level: Minimum/Male __y_ _FCI Talladega -Security _Level: Medium/Male (adjacent Minimum/Male camp)FCI Tàuzhasseeai"- Security Level: Low/Female, Administrative/MaleFCI Yazoo City - Sectuity Level: Low/Male ' ` 'l '

WESTERN RÉCION°USP_ Atwater -_ Security Level: High/Ma1e(adjacent Minimum/Male camp)FPC Boron - (Deactivated 8/99)FCI Dublin - Security Level: Low/Female' and Administrative/Male (adjacent Minimum/Female

Honolulu - Security Level: Administrative/Male/Female, _ .FCI Lompoc -Security Level: Low/Male (adjacent Intensive Confinement Center) AUSP Lompoc - Security Level: High/Male (adjacent Minimum/Male camp)MDC Los Angeles - Security Level: Administrative/Male/FemaleF PC Nellis - Security Level: Minimum/MaleF CI Phoenix - Security Level: Medium/Male (adjacent emale camp) _F CI Safford - Security Level: Low/Male _MCC San Diego' - Security Level: Administrative/Male/Female ~.FDC SeaTac - Security Level: Administrative/Male/Female

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F CI Sheridan -.Security Level: Medium/Administrative/Male (adjacent Minimtun/Male camp)FCI Terminal Island - Security Level: Medium/Male 'F CI Tucson - Security Level: Medium/Male, Administrative/Male/FemaleFCI Victorville - Security Level: Medium/Male Q _¬:-. ­

zflän:

COMMUNITY .CORRECTIONS MANAGEMENT OFFICES za

Atlanta~CCM Ofiice - Districts: Savannah, Georgia, Soutl*¿fCarolinaBaltimore+MARO CCM ' Office - ` Districts: Maryland, `Delaware,"É Northem ' WestVirginia, Eastem Virginia _ _ ._Boston CCM- Office - Districts: Massachusetts, Vermont, Connecticut, Maine, RhodeIsland, New Hampshire _ OChicago CCM Oflice -Districts: Central/Northern Illinois, Eastem/Westem'WisconsinCincinnati CCM Oflice - Districts: Northern/Southem Ohio I lDallas CCM Ofltice - Districts: Oklahoma, Northem TexasDenver CCM Oñice - District:__Colorado ,,,. _ _ __ _ _ __ _Detroit CCM Oflice - Districts: Eastern/Westem Miz,iúgàn,lN0úh¢mt IndianaDistrict of Columbia Community Corrections Office - District: Washington, D.C.El Paso ccM Office - 'Districts: New Mexico, ~Westem Texas (Midland, ___Pecos;f'<~~DelRio, and El Paso Division)Houston CCM Office - Districts: _S_outhem/Eastem'Texas _Kansas City CCM Office 'L Districtsi Nzmhem/s0uihem,_1<>wa, Kansas, Nebraska,Westem iMissou1i ' I" " N' S' H. * iiLong Beach CCM Office ¬District: Central California __ __ _Miami _CCM Ofiice - ,Districts: Puerto Rico, viigizrisrznós, Southern FloridaMinneapolis/St. Paul CCM Office ¬jlDistricts: North Dakota,~South Dakota, MinnesotaMontgomery “ CCM Ofiice" ' F*f`*¬*DistrictsfÍi¿--Í*Southern/Middle/Northem Alabama,Southern/Northern Mis_sissi_ppi,_Northern Florida' 5 _ 'TNashville CCM Ofiice i¬`Diist1icts§ Eastern/Middle/Western Tennessee, Eastern/WestemKCÚÍÚCKY ~ 'ii ".'Ê_Í;':_ Í*Í'ÍÍtÍ`Í_i ' 'H _'i`' “Ei '*t, * 'ffíif ia':'. a,*i I -- iNGW Oafleafis CCM iOffice_¬ DÍ$ÍfÍÇÍ_$3_ _L<>uiSifiH21§ f _"ri ~ _ 'Neiv York`Í_CCM Ofiice - Districts: iEzziem/só_mh@mtNe»v York,_NeWiJersey_~'Í _W''i_ÔYÍÉUIÕQ CCM Ôffice éfDistrict: Middle FIOrida"~aÂ`¿"`Tí_*í':`.'Í_- .~ _. É 'L APhiladelphia CCM Office - Districts: Eastern/Middle Pennsylvania ' O " 'Í~ “_Phoenix_` CCM Office à Disricts: Southern California, Arizona _ ' ___ _ __ __ _ _ _ -__Pittsburgh' CCM Office - Districts: °Northem/Western' York, WestemPennsylvama' -_ 'z :_ __ _ _” __ -_ _ -_Raleigh CCM_Office - >Districts: Southem _West“Virginia, Eastem/Middle/WestemNorth Carolina, Westem Virginia i U 'I _ ¿_ÊSacramento CCM Office - District: Northernand Eastem Califomia, Guam, HawaiiSt. Louis CCM Ofiice - Districts: Southem Illinois, Southem Indiana, Eastem MissouriSalt Lake City CCM Ofiãce - Districts: Utah, 'Wyoming,Nevada, IdahoSan Antonio CCM Office - District: Westem Texas (Austin, San Antonio, Waco)Seattle, CCM Oñice - Districts: Alaska, Oregon, Western/Eastem Washington,Montana_