parâmetros curriculares nacionais de 5.ª à 8.ª série do ensino fundamental
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7/25/2019 Parâmetros Curriculares Nacionais de 5.ª à 8.ª Série Do Ensino Fundamental
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PARÂMETROS CURRICULARESNACIONAIS DE 5.ª À 8.ª SÉRIE DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais de 5.ª à 8.ª série do Ensino Fundamental, o MEC propõe,
igualmente, a inser!o de temas trans"ersais, #ue de"em merecer aten!o especial no ensino das
disciplinas tradicionais, como geogra$ia, %ist&ria e matem'tica. (nsiste na estimula!o do aprendi)ado
cr*tico das disciplinas tradicionais. + matem'tica, por eemplo, de"e ser ensinada com -n$ase nas
resoluões de prolemas em sua aplica!o pr'tica, em lugar de c'lculos astratos. No ensino da l*ngua
estrangeira, de"e/se dar -n$ase à leitura sore a escrita e a $ala0 em geogra$ia, e"itar a simples
memori)a!o de nomes e de$iniões.
1s Parâmetros Curriculares Nacionais de 5.ª à 8.ª série do Ensino Fundamental a"anam na proposta
2Pluralidade Cultural3 e coloca como uma das principais no"idades o $im do 2mito da democracia racial3.
Entendem os especialistas do MEC #ue se de"e p4r $im a esse mito, por#ue 2a no!o de #ue o rasil é
uma democracia racial e o rasileiro, uma raa $ormada pela $us!o do negro, do *ndio e do ranco, de"e
ser condenada3.
Nesse tema, pluralidade cultural, o MEC in"este em conceitos 6' tradicionais nas escolas, como o #ue ele
c%ama de 2mito da democracia racial3, a no!o de 2raas3 e de %omogeneidade cultural rasileira. 7i) #ue
a $us!o de raas, de$endida até nos li"ros did'ticos, encoriu as di$erenas culturais no rasil e ser"iu
para suordinar algumas culturas. (sso impregnou/se nas pr&prias escolas, le"ando pro$essores aatitudes de discrimina!o eistentes na sociedade, #uando atriuem a culpa, pelo mau desempen%o de
alunos, à origem racial ou social.
27i"ulgou/se uma concep!o de cultura uni$orme, depreciando as di"ersas contriuiões #ue
compuseram e compõem a identidade nacional... + escola tem um papel $undamental no traal%o de
mostrar aos alunos os di"ersos costumes e crenas das "'rias culturas e sua participa!o na $orma!o
%ist&rica do Pa*s3. Para cumprir o princ*pio da igualdade de #ue $ala a Constitui!o, a escola precisa 2ter
sensiilidade para a #uest!o da di"ersidade cultural e aões decididas em rela!o aos prolemas
gerados pela in6ustia social3, analisa o teto.
Nesta altura, n!o podemos deiar de lemrar Paulo Freire, #uando di) #ue a escola precisa a$astar o
isolamento, ter mais conecti"idade, mais amor, mais "erdade. 1 isolamento 6' est' na sociedade e o #ue
acontece com a sociedade acaa acontecendo com a escola. preciso le"ar a escola para a "ida. Ele se
di)ia 2um menino conecti"o3. 9nia os pores e n!o/pores, os oprimidos e os n!o/oprimidos,
comprometidos com os oprimidos. 7i)ia #ue 2a gente tem #ue estar ensopado de "ida, tem #ue estar
enc%arcado de a$eti"idade3. 2N!o sou um ser no mundo, sou um ser com o mundo3, apregoa"a Paulo
Freire.
1s 2Parâmetros Curriculares Nacionais3 so$reram cr*ticas por estar em acima da capacidade de
assimila!o da maior parte dos pro$essores. Por isso, o MEC se prop4s a orientar o traal%a da
:ecretarias da Educa!o, instituiões de $orma!o de pro$essores e editoras de li"ros did'ticos.
7/25/2019 Parâmetros Curriculares Nacionais de 5.ª à 8.ª Série Do Ensino Fundamental
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1 MEC tem/se pautado por estaelecer diretri)es #ue atin6am metas de #ualidade. Essas metas
perpassam, tamém os “Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio”, onde a preocupa!o
com a educa!o plena, com o cotidiano e a realidade do aluno continuam. Propõem "ariar as $ormas de
ensinar e desen"ol"er no aluno %ailidades e compet-ncias relacionadas às suas necessidades do dia/a/
dia.
+tra"és do sistema nacional de a"alia!o, o MEC coletou, 6untamente com outros #uesitos, in$ormaões
para saer se a educa!o est' $ormando cidad!os capa)es, inseridos no mundo atual, isto é, se a escola
est' ministrando um ensino de #ualidade. 1 resultado $oi astante desolador. 1 aio apro"eitamento e a
#ueda do n*"el de aprendi)agem aumentam à medida #ue as séries a"anam e isso "em se con$irmando
desde as a"aliaões $eitas a partir de ;<<=. Em alguns casos, menos de um aluno conseguia dominar os
conte>dos m*nimos da série em #ue esta"a.
:ore o aspecto #ualidade, constatou/se, por eemplo, #ue alunos da ?.ª e da 8.ª séries do ;.@ grau e da
>ltima série do A.@ grau oti"eram sucesso em perguntas diretas, em tetos elementares. + situa!o
complicou/se #uando $oi preciso dedu)ir, analisar criticamente, relacionar, completar ou estaelecer signi$icado. N!o %ou"e 2interpreta!o e racioc*nio3, re"elou a an'lise do Programa das Naões 9nidas
para o 7esen"ol"imento BPnud $eita por especialistas da 1rgani)a!o das Naões 9nidas B1N9,
c%amados pelo MEC para a"aliar o $raco desempen%o dos alunos, constatado no >ltimo :istema de
+"alia!o do Ensino 'sico B:ae.
Esta entidade sugeriu mudanas. + t*tulo de eemplo, citaremos as mudanas no ensino de portugu-sD 21
modelo de ensino de portugu-s de"e ir além dos li"ros did'ticos, o aluno de"e ter contato com tetos
di$erenciados, desde os liter'rios aos mais comuns, contato com 6ornais, re"istas e até mesmo com
manuais de instru!o. Nos testes, os alunos mostraram di$iculdade em consultar um *ndice de re"ista
cient*$ica e em responder #uestões em #ue a resposta se encontra"a dispersa em par'gra$os anteriores.
Essas oser"aões, sore o #ue seria o ensino de #ualidade, de"em ser"ir ao pro$essor para repensar
sua pr'tica pedag&gica, pois, #uem n!o sae procurar a in$orma!o em situa!o "ariada ter' sérios
prolemas pro$issionais no $uturo. Considerar #ue o mercado de traal%o est' passando por
trans$ormaões muito r'pidas e a pes#uisa arangente permite uma amplia!o de con%ecimento #ue
a6udar' o aluno a adaptar/se às di$erentes e inusitadas ocupaões.
* Supervisora de ensino aposentada.
(Publicado em juno!"###$