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PANTOKRATOR Informativo da Comunidade Católica Pantokrator Ano II - Maio/2013 - nº 16 Caro leitor, Em tempos de feminismo, a verda- deira identidade da mulher desapareceu e, sumindo essa identidade, a chave da humanidade é perdida, ninguém mais sabe nada de si mesmo: o homem, o jovem, a criança, o idoso e, por fim, a própria mulher. Todos estão perdidos. A mulher é a chave da humanidade e na linguagem religiosa isso se confirma: o pecado veio pela mulher e a redenção surge a partir de uma mulher. Acredito que a identidade da mulher é essencial para a identidade de toda a humanidade. Nenhuma categoria hu- mana carrega em si um dom tão eleva- do e sublime. O que ela faz é realmente digno, por assim dizer, dos “deuses”. Quem poderia dar a vida a outro ser? Somente o Criador. Mas o Criador deu a algumas criaturas a incomparável missão de: gerar, gestar, dar à luz, edu- car. O homem também participa desse dom, mas como coadjuvante. O ator, cheio de dons, graça, beleza, enfim, a estrela da humanidade é a mulher. A maternidade é o que melhor de- fine a mulher. Daí decorrem inúmeros dons que a tornam especial em todos os campos: a sensibilidade, a visão am- pliada, a fortaleza (as mulheres, de frágil não têm nada!), paciência, delicadeza e tantos dons; e por que não lembrar que os dons são tantos que formam sua es- tética, vislumbre de uma beleza divina que encanta os homens desde quando o primeiro a viu? [1] Nesta pequena reflexão, digo às mu- lheres: sejam mães e isso é tudo. Tudo vem daí. Mesmo que você, mulher, não tenha um filho biológico, sua materni- dade pode se realizar de diversas for- mas, porque todos querem e precisam de mães. Que pena ver esse dom tão desvalorizado e sufocado numa menta- lidade feminista que tenta fazer da mu- lher um homem com genitália femini- na! A “mulher executiva” é bem-vinda ao mundo, mas uma mulher não pode- ria deixar que ninguém roubasse sua soberania sobre seus filhos, sua realeza sobre seu lar, enfim, seu dom materno sobre a humanidade. Uma mulher que construa mil prédios, que administre multinacionais, que descubra novas tecnologias não vale uma mulher que é mãe de verdade. Todas essas coisas, por mais grandiosas que pareçam, passam; somente a vida humana é eterna, e essa O trabalho dignifica o homem p. 2 - Compreenda a visão cristã sobre o trabalho como caminho para Deus História da Igreja do Brasil p. 3 - Saiba mais sobre o desenvolvimento da Igreja no Brasil desde 1500 até hoje Uma grande missão p. 4 - Conheça o testemunho de fé de quem assumiu a maternidade como missão o eternidade só é descoberta sob os bra- ços de uma mulher, de uma mãe. A humanidade sem a mulher é uma humanidade sem eternidade, e o homem sem eternidade é um animal porque se torna escravo das coisas efêmeras e passageiras. Então, Deus, querendo restaurar a eternidade dos homens, querendo salvá-los, deu a eles - a nós - uma mãe. Maria é essa Mãe Santíssima que toma sobre si cada filho e filha, enche-os da ternura de Deus e assim, na graça de Seu Filho Jesus, res- taura a eternidade de cada um e ensina novamente a ser gente de verdade, ser gente grande, filho de Deus. [1] Gn 2,23. André Luiz Botelho de Andrade Fundador e Moderador Geral da Comunidade Católica Pantokrator Mulher: a eternidade da humanidade

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PANTOKRATORInformativo da Comunidade Católica Pantokrator Ano II - Maio/2013 - nº 16

Caro leitor,

Em tempos de feminismo, a verda-deira identidade da mulher desapareceu e, sumindo essa identidade, a chave da humanidade é perdida, ninguém mais sabe nada de si mesmo: o homem, o jovem, a criança, o idoso e, por fim, a própria mulher. Todos estão perdidos. A mulher é a chave da humanidade e na linguagem religiosa isso se confirma: o pecado veio pela mulher e a redenção surge a partir de uma mulher.

Acredito que a identidade da mulher é essencial para a identidade de toda a humanidade. Nenhuma categoria hu-mana carrega em si um dom tão eleva-do e sublime. O que ela faz é realmente digno, por assim dizer, dos “deuses”. Quem poderia dar a vida a outro ser? Somente o Criador. Mas o Criador deu a algumas criaturas a incomparável missão de: gerar, gestar, dar à luz, edu-car. O homem também participa desse dom, mas como coadjuvante. O ator, cheio de dons, graça, beleza, enfim, a estrela da humanidade é a mulher.

A maternidade é o que melhor de-fine a mulher. Daí decorrem inúmeros dons que a tornam especial em todos os campos: a sensibilidade, a visão am-pliada, a fortaleza (as mulheres, de frágil não têm nada!), paciência, delicadeza e tantos dons; e por que não lembrar que os dons são tantos que formam sua es-tética, vislumbre de uma beleza divina que encanta os homens desde quando o primeiro a viu? [1]

Nesta pequena reflexão, digo às mu-

lheres: sejam mães e isso é tudo. Tudo vem daí. Mesmo que você, mulher, não tenha um filho biológico, sua materni-dade pode se realizar de diversas for-mas, porque todos querem e precisam de mães. Que pena ver esse dom tão desvalorizado e sufocado numa menta-lidade feminista que tenta fazer da mu-lher um homem com genitália femini-na! A “mulher executiva” é bem-vinda ao mundo, mas uma mulher não pode-ria deixar que ninguém roubasse sua soberania sobre seus filhos, sua realeza sobre seu lar, enfim, seu dom materno sobre a humanidade. Uma mulher que construa mil prédios, que administre multinacionais, que descubra novas tecnologias não vale uma mulher que é mãe de verdade. Todas essas coisas, por mais grandiosas que pareçam, passam; somente a vida humana é eterna, e essa

O trabalho dignifica o homem p. 2 - Compreenda a visão cristã sobre o trabalho como caminho para Deus

História da Igreja do Brasil p. 3- Saiba mais sobre o desenvolvimento da Igreja no Brasil desde 1500 até hoje

Uma grande missão p. 4 - Conheça o testemunho de fé de quem assumiu a maternidade como missão

o

eternidade só é descoberta sob os bra-ços de uma mulher, de uma mãe.

A humanidade sem a mulher é uma humanidade sem eternidade, e o homem sem eternidade é um animal porque se torna escravo das coisas efêmeras e passageiras. Então, Deus, querendo restaurar a eternidade dos homens, querendo salvá-los, deu a eles - a nós - uma mãe. Maria é essa Mãe Santíssima que toma sobre si cada filho e filha, enche-os da ternura de Deus e assim, na graça de Seu Filho Jesus, res-taura a eternidade de cada um e ensina novamente a ser gente de verdade, ser gente grande, filho de Deus.

[1] Gn 2,23.

André Luiz Botelho de Andrade Fundador e Moderador Geral

da Comunidade Católica Pantokrator

Mulher: a eternidade da humanidade

EXPEDIENTE O Pantokrator é uma publicação mensal dirigida aos sócios, membros, engajados e amigos da Comunidade Católica PantokratorDireção Geral: Edgard Gonçalves | Grupo de Comunicação: Eliana Alcântara, Jildevânio Souza, Juliana Campos, Vanessa Cícera, Vanessa Ozelin, Vanusa Silva e Renata Andrade | Jornalista Responsável: Renata Andrade MTB 56 525 | Planejamento, Criação, Edição e Revisão: Comuni-dade Católica Pantokrator - www.pantokrator.org.br

O Pantokrator .2

Sou mãe de 2 meninos bem criati-vos, e trabalho aproximadamente 10 horas por dia em uma empresa multi-nacional. Confesso que já me preocupei muito de talvez passar mais tempo com as crianças e com meu marido, que tal-vez poderia ser diferente... até descobrir que essa é minha vocação e caminho de salvação. Explico melhor citando nosso Catecismo “357. Porque é «à imagem de Deus», o indivíduo humano possui a dignidade de pessoa: ele não é somente alguma coisa, mas alguém. É capaz de se conhecer, de se possuir e de livremen-te se dar e entrar em comunhão com outras pessoas. E é chamado, pela gra-ça, a uma Aliança com o seu Criador, a dar-Lhe uma resposta de fé e amor que mais ninguém pode dar em seu lugar.” Essa é a Vontade de Deus para minha vida que ninguém mais pode viver em meu lugar e eu preciso dar o meu “sim, faça-se a Sua Vontade” sempre que for necessário e viver em Intimidade com Deus para poder santificar o meu traba-lho como nos diz S. José Maria Escri-vá “... é preciso que estejam fortes por dentro, para poder dar a mão a outros e levá-los pelos caminhos de Deus”.” E não posso deixar de citar nosso queri-do São José, que “graças ao seu banco de trabalho, junto do qual exercitava o próprio ofício juntamente com Jesus, José aproximou o trabalho humano do mistério da Redenção” (B. João Paulo II, Ex. Apost. Redemptoris Custos). É maravilhoso poder viver essa plenitu-de de vida no meio do mundo! Nem sempre é fácil conciliar uma vida de tra-balho intensa seja na empresa, seja em casa com uma piedade profunda, mas a vocação dá a graça necessária para vi-ver bem cada dia e em cada situação, essa é minha vocação não vou ter outro tempo para exercê-la. Tenho que me alimentar de todos os momentos que Deus me oferece, no meu caso as ora-ções, formações, celebração das véspe-

ras, partilhas e Missas na Comunidade Pantokrator para estar preparada a ser agradável ao nosso bom Deus vivendo a santidade comum. Claro que existem situações difíceis... mas não posso me deixar abater, tenho um propósito de sempre recomeçar e ser persistente porque é para isso que fui chamada e é vivendo assim que sou feliz. Outro dia quando estava andando do esta-cionamento da empresa para o prédio onde trabalho, fui rezando como de costume e me veio uma alegria tão grande de estar ali, caminhando para o trabalho, de ter deixado as crianças na escola sem pesar porque elas estão sendo bem cuidadas no colo de Nossa Senhora, que Deus esta cuidando delas, e que eu estava ali caminhando com o vento batendo no meu rosto e meu ca-belo voando...o sol aquecendo minha pele, as árvores verdes, o céu azul... que

ótima sensação.. sentia que Deus esta-va feliz comigo indo fazer a Vontade D’Ele para aquele dia, que ele estava feliz por minha alegria e entrega e eu queria louvá-lo e agradecê-lo e o que me veio nos lábios foi: “minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, pois olhou para a sua pobre serva...” Louvo a Deus pelo meu trabalho, pelos meus filhos, pelo meu marido e quero muito que ao chegar ao final da minha vida, eu olhe para trás e sinta verdadeiramente como São Paulo: “combati o bom com-bate... guardei a fé.”

Márcia MassolaConsagrada da Comunidade Católica Pantokrator

O trabalho dignifica o homem

O Pantokrator .3

Páscoa é a passagem da morte para Vida, do pecado para Graça, da escra-vidão para liberdade, por meio de Jesus Cristo. Jesus nos comunica Seu Amor e Se entrega por nós. O tempo litúrgico que vai do Domingo da Páscoa ao Do-mingo de Pentecostes chama-se Tempo Pascal, um período de cinquenta dias, nos quais brilha mais intensamente a luz do mistério da Páscoa, na alegria do Senhor ressuscitado. O Círio Pascal, sinal do Senhor ressuscitado, é o sím-bolo mais importante da Páscoa; mos-tra o caráter festivo que a Igreja quer dar ao Tempo Pascal, que, além de ser um tempo de viva alegria, é também preparação para a grande solenidade de Pentecostes, que encerra e coroa as festas pascais. Segundo Santo Ataná-sio, o Tempo Pascal deve ser celebrado como um “grande domingo”, ou seja, um domingo com duração de cinquenta dias, e o domingo da Páscoa, segundo Santo Agostinho, deve ser considerado e celebrado como o “domingo dos do-mingos”. São sete tais domingos e, no sétimo, no Brasil se celebra a Solenidade da Ascensão do Senhor. Os dias de se-mana depois da Ascensão até o sábado antes de Pentecostes inclusive servem de preparação para a vinda do Espírito Santo, Paráclito. Além disso, a semana que vai da Ascensão a Pentecostes é de

Oração pela Unidade dos Cristãos. No Antigo Testamento, Pentecos-

tes era uma festa agrícola, a “Festa das Semanas”, adquirindo depois sentido simbólico e histórico, relacionado com o evento do Sinai. Para nós, cristãos, é uma festa nova, pascal, e na liturgia é o coroamento de todo o ciclo da Páscoa, numa solenidade que celebramos após cinquenta dias da Ressurreição, o que acontece na Igreja desde o século II. A Solenidade marca, pois, o início solene da vida da Igreja (cf. At 2,1-41), não o seu nascimento, uma vez que este se dá, misteriosamente, na Sexta-Feira Santa, do lado do Cristo Crucificado e ador-mecido na Cruz. Encerrando o Ciclo da Páscoa, e coroando-o, Pentecostes nos revela o cumprimento da promessa de Cristo, feita aos Apóstolos, segundo a qual ele enviaria o Espírito Santo Con-solador, para confirmá-los e os fortale-cer na missão apostólica. Assim, a vinda do Espírito Santo, no episódio bíblico de At 2,1-12, deve ser entendida como manifestação da Igreja a toda a huma-nidade, em dimensão, pois, universal. No final da celebração, o Círio Pascal é guardado, com veneração, no Batistério ou em outro lugar digno, acendendo-se nas celebrações do Batismo, da Crisma e nas exéquias, quando estas são feitas na igreja.

Na quinta-feira seguinte ao Domin-go de Pentecostes, celebramos a So-lenidade do Santo Corpo e Sangue de Cristo, o mistério de Sua presença real nas espécies do pão e do vinho: Cor-pus Christi. A data comemorativa foi instituída pelo Papa Urbano V, no ano de 1240. Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição do Sacramento da Eucaristia. Por meio de Sua Paixão, Morte e Ressurreição, Jesus Cristo reconciliou o mundo com o Pai e enviou o Espírito Santo para a remis-são dos pecados; tudo para permanecer para sempre conosco (“Eis que esta-rei convosco até o fim do mundo” Mt 28,20), o que se dá por meio da Eucaris-tia (“O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. “ (Jo 6, 55- 58).

Jesus Cristo é o Alfa e o Ômega, o princípio e fim de tudo. É também o centro para onde tudo converge: “Tudo foi criado por ele e para Ele” (Cl 1, 16). Ele é a Vida de nossa vida! Por isso, diz São Paulo, “todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” (2Cor 5, 17)

Kátia Maria Bouez AzziConsagrada da Comunidade Católica Pantokrator

Aquele que está em CRISTO é uma nova criatura!

Curso de História da Igreja do Brasil

O curso tem como objetivo apresentar a História da Igreja Católica no Brasil, percorrendo os fatos históricos, políticos e sociais que permearam seu percurso pelos séculos desde 1500 até hoje, apresentando sua correta leitura a fim de desmistificar alguns assuntos, tais como: Invasão Cultural, Imposição Religiosa, dentre outros.

Somente o conhecimento apurado do contexto em que os fatos históricos relacionados à Igreja ocorreram é que darão uma visão de conjunto capaz de esclarecer falsas visões a respeito da atuação da Igraja no Brasil.

Os encontros serão ministrados às quartas-feiras pelo Padre Rafael Cape-latto, Mestre em História da Igreja e Doutorando pela Pontifícia Universidade Gregoriana – Roma. Pe. Rafael atualmente é Vigário da Paróquia Nossa Se-nhora da Conceição – Catedral de Campinas/SP..

Para mais informações entre em contato através do telefone (19) 3232-4400

O Pantokrator .4

Meu nome é Elane, tenho 37 anos, casada com Edinaldo e fomos agracia-dos com 5 lindos filhos, são eles: Mi-guel de 9 anos, Eline 8, Elisa 6, Samuel 2, e Daniel com 7 meses.

Não trabalho em um local oficial-mente com horário de entrada e saída, mas o meu trabalho tem horários a cumprir e os “chefes” são bem exigen-tes. Muitas vezes tenho que repetir a tarefa várias vezes durante o dia, deixar nossa cama arrumada, por exemplo, é um grande desafio, a cada momento tem um pulando nela, mas enfim, não vou falar de meus afazeres como dona de casa, vou falar sim do desafio do sé-culo XXI de ser mulher, esposa, mãe de cinco filhos e consagrada. Tudo está fora do padrão dos dias de hoje, fazer qualquer passeio ou mesmo as coisas do dia-a-dia é muito difícil, a começar pelo carro, desce um, dois, três... nossa são cinco!”.

Quando o Daniel (meu 5º filho) es-tava com dois meses e foi ao posto de vacinação, saí com os cinco, chegando

lá, comecei à observar que outras mu-lheres comentavam, cutucavam uma a outra e aos poucos foram chegando e junto com elas a grande pergunta: - “São todos seus?”

E eu respondo: sim, são todos meus! As pessoas ficam surpresas, pois nos dias de hoje isso não é algo comum, infelizmente está se pregando em ter poucos filhos para não atrapa-lhar os projetos pessoais ou até mesmo o lazer. Muitas vezes fazem a opção de ter um animal de estimação para suprir a carência de um filho.

As pessoas dizem que sou corajo-sa por ter tantos filhos, que deve ser uma loucura, mas na verdade é Deus que me encoraja e derrama seu Espí-rito Santo para conseguir educar cada um, respeitando sua individualidade. Faço do meu cuido da casa, dos filhos e de meu esposo a minha oração, tenho meus momentos a sós com Deus, mas tenho que a cada atividade ir ofertando ao Bom Deus, louvando e agradecendo a Ele por cada filho que me deu, cada

vez que um ia chegando as bênçãos iam chegando junto.

Quando estava grávida do Samuel (meu 4º filho) rezei muito para saber o que Deus queria para minha vida, pois tinha muitos planos, gostaria de voltar a estudar, fazer um curso... enfim, me atualizar profissionalmente, até que ouvi a voz de Deus pedindo para que assumisse esta missão de ser mãe, assim como Maria foi, de ser “simplesmente mãe”. Ela assumiu a missão de cuidar e educar O Filho de Deus, com amor, simplicidade e vivendo a pequenez, assim eu deveria também assumir esta missão.

E todas as vezes que olho no fundo dos olhinhos atentos de cada um vejo a renovação da felicidade de ser Con-sagrada a Deus e vejo que tudo vale a pena ... Esta é a minha grande missão!

Elane LopesConsagrada da Comunidade Católica Pantokrator

Uma grande missão

Para vivenciar o Ano da Fé, o informativo ‘O Pantokrator’ está publicando testemunhos de pessoas que tiveram uma experiência profunda de fé. Envie para nós você também a sua história pelo email [email protected]

Dicas de livros e filmes

Santa Gianna: médica, esposa e mãe

Este livro leva a refletir sobre como podemos dizer nosso sim a Deus em situações difíceis de se-rem aceitas, veremos o testemunho de Gianna através de circunstâncias concretas em sua vida, veremos como foi sua juventude, a vivência familiar, o tempo de maturidade na sua profissão e também no matri-mônio e, principalmente, na sua vo-cação como mãe.

“Por isso se somos atingido por alguma dor, elevemos os nossos pensamentos a Deus aceitando serenamento enquanto seja vonta-de de dele” (Santa Gianna Beretta Molla).

Santa Rita de Cássia Neste filme tocaremos a vida de

uma mulher que teve como principal luta pela santidade na sua vida coti-diana, como esposa e mãe, durante toda sua vida Santa Rita precisou se abraçar a Cristo para poder viver o cotidiano, onde seu esposo era um assassino e seus filhos acabaram por querer viver essa mesma vida. Teve que antes mesmo de julgar apenas amar e perdoar e aí descobriu que o perdão e a misericórdia era viver o seu dia-a-dia como Cristo. Após a morte do marido e filhos lutou pela paz entre as famílias.

“Estava completamente perdi-da sem o amor de meu marido e o amor de meus filhos e Tu me mos-trou a estrada e a via do perdão” (Santa Rita de Cássia).

Jildevãnio Souza e Eliana AlcântaraDiscípulos da Comunidade Católica Pantokrator