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Panorama Nutricional da População da América Latina,
Europa e Brasil
Maria Rita Marques de Oliveira
1- MEIO AMBIENTE E PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
2- ACESSO AOS ALIMENTOS
3- ALIMENTO SEGURO
4- PREVENÇÃO E CONTROLE DOS DESVIOS NUTRICIONAIS DA POPULAÇÃO
5- EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR
DoençaSaúde
Fenótipo Nutricional
DIETAGenes
Medicamento
Ambiente
Comportamento
NutriçãoFisiologiaBioquímicaQuímicagenéticaBioinformáticaMedicinaBiotecnologiaBiologia molecularEngenharia
Ambientecelular
Função orgânica
NutriçãoMedicinaAntropometriaFisiologia do exercícioPsicologia
Nutrição: uma ciência biológica, social e ambiental
INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
Consumo de alimentos
Antropometria (1852, Guillot)
O homem caranguejo hoje vive na periferia com outros nomes
842 milhões de desnutridos10 milhões nos países desenvolvidos34 milhões nos países em transição econômica798 milhões nos países em desenvolvimento53,4 milhões na América Latina e Caribe (10% da população)
30 milhões nascem com desnutrição intra-uterina
182 milhões de crianças menores de 5 anos apresentam baixa estatura
149 milhões de crianças menores de 5 anos apresentam baixo peso
3.5 bilhões de pessoas apresentam anemia
DOENÇAS CARENCIAIS
DOENÇA CRÔNICA
59% dos 56,5 milhões de óbitos anuais
7,1 milhões ligados à hipertensão (13%);16,6 milhões às doenças cardiovasculares;4,4 milhões ao elevação do colesterol no sangue (7,9%);7,1 milhões ao câncer
2,7 milhões dos óbitos poderiam ser evitados pelo aumento do consumo de frutas e hortaliças
600 milhões dos habitantes do planeta são hipertensos
177 milhões diabéticos (o índice deverá dobar em 2030)
60% não realiza o mínima de 30 minutos de exercício ao dia.
17,6 milhões de crianças menores de cinco anos são obesas
1 bilhão de pessoas está acima do peso desejado
300 milhões dos quais sofrem de obesidade
DESNUTRIÇÃO DE PRÉ – ESCOLARES
Déficit de peso Déficit de altura
Chile (1996) 0,8% 2,3%Brasil (1996) 5,7% 10,5% Peru (1996) 7,8% 25,8%
Nos países desenvolvidos a desnutrição do idoso é elevada
Estudos apontam prevalência de 20 a 40%.
- Acesso ao alimento- Autonomia para o preparo e a ingestão- Escolha adequada- Sentido para a vida
CAUSAS DO AUMENTO DA OBESIDADE
Aumento do tamanho das porções dos alimentos Fast foods para crianças
Estilo de vida sedentário Urbanização
OBESIDADE EM PORTUGAL E NA ITÁLIA
PORTUGAL - Inquérito Nacional de Saúde (1995/1996)
850.000 obesos
12,9% das mulheres10,4% dos homens
ITÁLIA - Inquérito Nacional de Saúde (1990 – 1991) 7% homens6,1% mulheres
Pré-obesos (2005)
36% das crianças de 7-9 anos56,4% dos homens 25,9% das mulheres
Área Rural (Palermo, 2001)
27,7% da população obesa
Mudança na prevalência de obesidade (IMC > 30 kg/m2) no Brasil (A) e no Chile (B) para homens e mulheres adultos.
BRASIL
CHILE
INSEGURANÇA EXPLICITA- Insegurança sem fome- Insegurança com fome moderada- Insegurança com fome grave
INSEGURANÇA IMPLICITA- Fome oculta- Não nutrientes- Excessos- Alimentos impróprios para o consumo
DAFNE (Data Food Networtking)
Diversidade: geográfica, cultural, econômica, geográfica
18 - 361 -18Queijo
152 - 263152 - 263Leite
1 - 271 - 27Frutas processadas
240 - 286160 - 140Frutas frescas
40 - 591 - 22Vegetais processados
121 - 163121 - 163Vegetais frescos
49 - 7349 - 73Óleo vegetal
1 - 91 - 9Gordura vegetal
0 -130 -13Gordura animal
46 - 6046 - 60Gordura adicional
148 -168127-147Carne e derivados
ItáliaPortugal
EUROPA
PORTUGAL
Pesquisa Nacional 1998-1999
Quanto maior a escolaridade, maior o consumo de: vegetaisfrutaspeixesvinho e destilados
e menor o consumo de: pãomassascarnes
1990 – 1995Redução do consumo de azeite de oliva e carboidratos complexosAumento do consumo de proteínas
ITALIA
EPIC – European Prospective Investigation into Cancer Nutrition (1995 – 2000)(Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Holanda e Reino Unido)
Itália:> consumo de Cereais;> frutas;> óleos vegetais;> molho de tomate
Dieta do mediterrâneo
CHILE
Aumento do consumo de:- gordura total- gordura saturada- colesterol- carboidratos beneficiados - alimentos processados- comidas preparadas
Redução do consumo de- fibras- frutas e hortaliças
BRASIL (POF, 2004)
Consumo diário:
Frutas 35 – 74%
Verduras e legumes 21 – 57%
Redução do consumo de: cereaisfeijõesovosaçúcar
Aumento no consumo de: carnegordura animalgordura vegetalpratos prontos
Estabilidade no consumo de: frutasverduraslegumes
PROGRAMAS BRASILEIROS DE GRANDE ABRANGÊNCIA
- Programa de Alimentação do Trabalhador (1940 )
- Programa de Alimentação do Escolar (1954)
- Programa de Saúde da Família (1994)
- Pastoral da criança (Igreja Católica)
VIGILÂNCIA processo analítico contínuo e sintético que permita medir, caracterizar e explicar o estado de saúde da população. Inclui ainda a disseminação das informações, as quais devem ser consideradas na tomada de decisão em saúde.
Pequenas mudanças
Mudanças estruturais
Redesenho
DoençaSaúde
Controle social Compromisso político