geografia da américa latina

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GEOGRAFIA DA AMÉRICA LATINA

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Page 1: Geografia da américa latina

GEOGRAFIA DA AMÉRICA LATINA

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VEGETAÇÃO

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A maior parte da vegetação presente na América Latina do século XVI já não existe mais. A vegetação somente foi preservada nos locais de pequeno interesse econômico ou em áreas de relevo abrupto. Mas, mesmo assim, é muito fácil reconstituir a formação vegetal primitiva, uma vez que ela era resultado do clima e do tipo de solo em que se desenvolveu. Assim, é possível identificar na região :

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Vegetação de clima equatorial : florestas da Amazônia e de parte da América Central . São florestas emaranhadas, formadas por árvores de diversas alturas, de folhas largas, recobertas e circundadas por uma infinidade de trepadeiras e formações vegetais variadas, de tal maneira densas que até mesmo a luz do Sol tem dificuldade em atravessá-las.

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Vegetação de clima tropical : florestas ou savanas, na maior parte da América Central e nas partes norte e central da América do Sul. As áreas mais úmidas são recobertas por densas e emaranhadas florestas nas regiões menos úmidas, ganha destaque a savana, constituída por árvores baixas e arbustos associados a uma vegetação rasteira, como o cerrado no Brasil, os Llanos na Venezuela e o Chaco na Argentina e no Paraguai. Nas áreas de clima tropical semiárido aparece uma vegetação ainda mais rarefeita, como é o caso da caatinga brasileira.

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Vegetação de clima temperado: florestas temperadas ou subtropicais e pampas na Argentina, no Uruguai, Chile e sul do Brasil. As primeiras são mata de pinheiros, geralmente associados a outras espécies; os pampas constituem uma área de vegetação rasteira, excelente pastagem natural.

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Vegetação de clima frio: coníferas no sul da Argentina e do Chile. Trata-se de uma formação florestal arbórea, com plantas que apresentam folhas muito duras e pontiagudas (aciculifoliadas).

Vegetação de altas montanhas: Nos Andes, a vegetação apresenta variações devido às elevadas altitudes, que ocasionam temperaturas mais baixas e pluviosidade reduzida.

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Vegetação de clima desértico: Constituída principalmente por espécies arbustivas e xerófilas, caracteriza-se por ser uma formação vegetal muito esparsa. As punas do deserto de Atacama, no Chile e no Peru, sobressaem dentre as demais formações desérticas da América Latina, pois a altitude do relevo faz de sua área de ocorrência um deserto frio.

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HIDROGRAFIA

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Devido à disposição do relevo, a grande maioria dos rios da América Latina é drenada de oeste para leste, pois o paredão da cordilheira dos Andes faz com que eles se dirijam para o Atlântico sendo, de maneira geral, uma região bastante úmida, a América Latina possui, na maior parte de sua extensão, uma vasta rede hidrográfica. Destacam-se na América do Norte, o rio Grande, separando os Estados Unidos do México; na América Central, em Honduras, o rio Patuca.

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Na América do Sul, em sua porção norte, merecem destaque os rios Madalena, na Colômbia, e Orinoco (na Venezuela) que deságuam no mar das Antilhas e banham importante área agropastoril da fachada norte do continente, além de outros rios importantes que ganham projeção nas suas partes central e meridional, como o colossal Amazonas e os rios Paraná, Paraguai e Uruguai, que formam a bacia Platina, todos desaguando no oceano Atlântico.

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A América Latina não apresenta, ao contrário da América do Norte, grandes extensões lacustres, mas ainda assim possui inúmeras lagoas costeiras, sobretudo na vertente atlântica, como a lagoa dos Patos, no Brasil; lagoas de inundação nas planícies Amazônica e do Orinoco; e lagos de altitude, como o Titicaca, entre o Peru e a Bolívia.

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RELEVO

A América Latina, em qualquer latitude, apresenta, de oeste para leste, a mesma sequência de formas do relevo.Assim, as principais unidades do relevo latino-americano são:

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Assim, as principais unidades do relevo latino-americano são:

Planícies costeiras junto ao oceano Pacífico: que se apresentam bastante estreitas.

Extensas planícies fluviais: na América do Sul (Amazônica, do rio Orinoco, do rio Magdalena, Platina, do Pantanal ou Chaco, etc.), situadas entre as cordilheiras do oeste e os planaltos do leste.

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Altas cordilheiras: formadas durante o período terciário, no qual ocorreu intenso tectonismo, com o posterior dobramento das camadas de rochas, o que provocou o aparecimento de cordilheiras. Apresentando altitudes superiores a 5 mil metros e picos geralmente cobertos por neve, as altas cordilheiras da América Latina resultaram ainda de outras manifestações tectônicas, como terremotos, e da ação de vários vulcões, alguns dos quais prontos para entrar em atividade. No México a cordilheira recebe o nome de Sierra Madre e forma duas cristas paralelas (linhas no relevo que reúnem os pontos mais altos, denominadas Sierra Madre Ocidental e Sierra Madre Oriental...

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Na América Central, a continuação dessa cordilheira é constituída por serras, como as de Isabela e Talamanca. Na América do Sul, surgem os Andes, cujo ponto mais alto é o pico Aconcágua, com 6.959 metros, na Argentina. Tal como na Sierra Madre, os Andes apresentam cristas, entre as quais se localizam planaltos soerguidos, conhecidos na região como altiplanos, com altitudes superiores a 3 mil metros.

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Planaltos desgastados na parte leste da América do Sul: cujas altitudes são baixas, raramente ultrapassando 2 mil metros. Isso ocorre porque o relevo dessa área é constituído por rochas muito antigas, bastante desgastadas pela erosão e que não apresentam manifestações tectônicas. Fazem parte desse relevo os planaltos das Guianas e Brasileiro, cujos pontos mais elevados são os picos da Neblina, (3.014 metros), 31 de Março, da Bandeira, das Agulhas Negras.

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Planícies costeiras junto ao oceano Atlântico: que ora se estreitam e desaparecem, entrar em atividade. permitindo o surgimento de falésias ou costas.No México, a cordilheira recebe o nome de altas, ora se apresentam bastante largas, dando origem a extensas praias.

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FORMAÇÃO GEOLÓGICA

Shild- escudo Exdendence crost- crostaBasin- bacias sedimentares Platiform- plataforma Largo ignecus province- província ígnea de grandes dimensões Oragen- orógeno

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Os primeiros terrenos formaram-se na era paleozóica, em consequência dos dobramentos caledoniano e huroniano; data dessa fase geológica existiam as seguintes formações , o continente Norte-atlântico (América Central e norte da Europa), e o continente Gondwana (América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártica.

Na era mesozóica ocorreu a separação do escudo sul-americano, que se tornou um continente independente. Na era geológica seguinte, a terciária,deram à formação das montanhas Rochosas, das cordilheiras da América Central e dos Andes.

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Por toda a América Latina apresentam-se três grandes zonas estruturais. A parte oriental é constituída por planícies e montanhas muito erodidas: o planalto das Guianas, o planalto brasileiro e a Patagônia. A cordilheira dos Andes, a oeste, estende-se ao longo de todo o subcontinente em vários setores e com diversas ramificações. As cadeias andinas flanqueiam numerosos vales e extensos planaltos interiores, como o altiplano, situado a mais de 3.500m de altura, e a puna de Atacama. Entre os elevados cumes andinos, muitos deles de origem vulcânica, destacam-se o Aconcágua (6.959m), o Ojos del Salado (6.893m), o Huascarán (6.768m), o Llullaillaco (6.723m), o Tupungato (6.650m), o Sajama (6.520m), o Illimani (6.462m), o Coropuna (6.425m) e o Chimborazo (6.267m). Por último, cabe assinalar a presença de grandes extensões planas situadas entre os maciços orientais e as cordilheiras ocidentais. Essas terras baixas, constituídas por sedimentos terciários e quaternários, formam as bacias dos grandes rios sul-americanos: as planícies do Orinoco, a Amazônia e as planícies do Chaco, dos Pampas e da Patagônia.

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CLIMA

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AF - CLIMA EQUATORIALAM - CLIMA DE MONÇÃOAW - CLIMA TROPICAL/SECABWH - CLIMA DESÉRTICOBWK - CLIMA DESÉRTICOBSH - CLIMA SEMI ÁRIDOBSK - CLIMA SEMI ÁRIDOCWA - CLIMA SUB-TROPICAL/HUMIDOCWB - CLIMA TEMPERADO MARÍTIMOCWC - CLIMA TEMPERADO MARÍTIMO FIROCFA - CLIMA OCEÂNICO DWA - CLIMA CONTINENTAL HUMIDO ET - CLIMA TUNDRAEF - CLIMA POLAR

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O clima de qualquer região depende de muitos fatores: latitude, altitude e disposição do relevo, massas de ar, continentalidade, maritimidade, correntes marítimas, etc. Uma menor ou maior latitude indica se uma área está mais próxima ou mais distante do Equador e, conseqüentemente, se é mais ou menos quente. Além disso, em função do relevo, essa área pode apresentar, conforme a altitude, diferentes faixas de temperatura.

Com base nisso, não é difícil deduzir que em quase toda a América Latina predominam altas temperaturas e que estas vão se reduzindo em direção ao Pólo Sul. Por isso, a parte meridional da América Latina, chamada de Cone Sul, é uma região de verões amenos e invernos frios

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Devido à sua alongada disposição norte-sul, que faz o território americano situar-se em diferentes latitudes, ele apresenta grande diversificação climática.

Na América Latina destacam-se os climas tropicais, úmidos ou secos, aparecendo, em alguns pontos, o tropical de altitude. Em meio a essa vasta extensão tropical, existe um trecho de clima equatorial, também muito amplo, marcado por reduzida amplitude térmica, elevadas temperaturas e chuvas constantes.

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A partir do Trópico de Capricórnio, na América do Sul, os tipos climáticos dominantes modificam-se progressivamente com o aumento da latitude, passando a predominar os climas temperados e frios. A influência do relevo sobre a temperatura é mais nítida na parte oeste, onde as cordilheiras apresentam faixas de terras quentes, temperadas e frias. Essas faixas vão desaparecendo à medida que diminui a distância em relação ao pólo sul, onde mesmo ao nível do mar já se encontram áreas permanentemente geladas.

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GRUPO 4 : 2° ANO – B VESPERTINO Mateus Brito Mateus Sobrinho Alessandro Pereira Vanessa Moreira Viviane

CIENB 27 de Setembro de 2012 , Vitoria da Conquista.