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Palestra realizada no 1 Seminário de pecuária da serra catarinense: Produção de pasto para uma pecuária rentável.TRANSCRIPT
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Governo do Estado de Santa Catarina
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri
Eng-agr. M.Sc. Ulisses de Arruda Córdova
Pesquisador Equipe Forrageiras – Epagri/EEL
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Adaptadas a climas mais frios: inverno, geadas, neves, ventos de altitude
Variável em sua resistência a calor e seca segundo espécies ou cultivares
Alta qualidade de forragem
Demandam fertilidade em geral
Menor potencial de produção total
Grande progresso genético e desenvolvimento de sementes
Uso de tecnologias estabelecidas
Menos exigentes em horas luz
Plantio no outono/inverno
Fonte: Adaptado de Wrigtson Past
1 CARACTERIZAÇÃO DAS FORRAGEIRAS TEMPERADAS
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• Melhor aproveitamento dos nutrientes do solo
• Intensificação da captação da energia solar
• Melhor distribuição da produção ao longo do ano
• Dieta mais completa e equilibrada
• Não há necessidade de aplicação de nitrogênio
• Redução do risco de timpanismo
• Utilização de espécies de diferentes grupos funcionais
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2 CONSÓRCIO DE GRAMÍNEAS E LEGUMINOSAS
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ATLAS CLIMÁTICO DO SUL DO BRASIL
SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO DE KÖPPEN
CFa
CFb
CFa
CFb
Melhor região do Brasil
para se utilizar forrageiras
temperadas
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Grupo de Forrageiras Temperatura ºC
Mínima Ótima Máxima
Gramíneas e leguminosas tropicais 15 30-35 50
Gramíneas e leguminosas temperadas 5-10 20-25 35
TEMPERATURAS PARA O CRESCIMENTO DE FORRAGEIRAS
Fonte: Rodrigues et al. 1993 (Adaptado)
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Descrição Outono Inverno Primavera Verão
Produção Média Baixa Máxima Baixa
Digestibilidade Muito alta Muito alta Média Média/baixa
Proteína Máxima Muito alta Alta Média
Caracterização geral de forrageiras perenes de clima temperado quanto a produção,
digestibilidade e proteína bruta de acordo com as estações do ano.
(ADAPTAÇÃO)
“A qualidade nutritiva das forrageiras temperadas é incomparável com as tropicais.
É possível tê-las no Sudeste ou no Centro-Oeste em regiões de altitude e/ou com
pouco déficit hídrico”. (Prof. Paulo Cesar de Faccio Carvalho, UFRGS, Revista Leite
DPA, set./2010).
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3 FORRAGEIRAS TEMPERADAS: MOTIVOS DE INSUCESSOS...
• Uso de cultivares sem critérios ou não adaptadas ao ambiente
• Uso de material genético comum
• Densidade abaixo da recomendação
• Fertilização e correção do solo insuficientes
• Manejo inadequado
• Utilização antes do estabelecimento completo das pastagens (perenes)
• Plantio fora da época recomendada (muito tarde)
• Ausência de inoculação/peletização ou ineficiente
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Fonte: Epagri/EEL/Laboratório de Biotecnologia.
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Fornecimento de N
pelas leguminosas.
Comparação entre área com leguminosas e somente gramíneas, em
função do nitrogênio fornecido às forrageiras .
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Hemártria + leguminosas (cornichão e trevo-branco)
Hemártria extreme
Hemártria extreme
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Efeito da introdução de leguminosas em pastagem de hemártria
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2.800
800
200
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
Mar/abril Maio/jun Jul/ago
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Época de plantio
Azevém-anual: produção x em função da época de plantio
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Fonte: Facultad de Agronomía, eng-agr. R. Zanoniani, Uruguai
Em muitas situações é mais indicado adiar um ano a implantação de uma
pastagem do que implantar fora de época!
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5 SEMENTE COMUM OU CULTIVARES...
DESCRIÇÃO SEMENTE COMUM CULTIVAR
Características agronômicas Desconhecidas Conhecidas
Germinação, pureza, VC Normalmente menor ...maior
Risco de doenças e pragas Maior Menor
Planejamento forrageiro Imprevisível Previsível
Aptidão Grãos/forragem (?) Forrageira
Densidade (kg/ha) Maior Menor
Exigência em fertilidade Desconhecida Conhecida
Tolerância a frio Desconhecida Conhecida
Custo da semente Menor Maior
Custo/benefício Menor Maior
Procedência/origem Sem identificação Identificada
Produção de matéria seca Normalmente menor ...maior
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SEMENTES CRIOULAS SEMENTES COMUNS!
PASTAGEM TEM QUE TER NOME E SOBRENOME = FESTUCA CULTIVAR EPAGRI 312 LAGES!
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EFEITOS DA GEADA DO DIA 15/07/2010 EM DIVERSAS
CULTIVARES DE AVEIAS NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE
LAGES
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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FUNDACEP 43
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Azevém-anual
(Lolium multiflorum)
Matéria Seca Kg/ha¹
1º Corte 2º Corte 3º Corte 4º Corte 5º Corte 6º Corte 7º Corte 8º Corte Total
14/10/09 28/10/09 11/11/09 25/11/09 11/12/09 05/01/10 28/01/10 24/02/10
1 - Empasc 304 775 611 236 645 590 682 0 0 3539
2 - ESCORPIO 346 517 287 844 969 910 683 385 4941
3 - CAMARO 677 530 310 934 440 758 384 103 4136
4 - INIA TITAN 395 580 221 914 655 792 411 263 4231
5 - WINTER STAR 444 650 224 598 744 675 233 21 3589
6 - KLM 138 346 480 241 740 862 853 800 874 5196
7 - BAKARAT 583 610 326 838 536 626 0 271 3790
COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE AZEVÉM-ANUAL
NAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE SÃO JOAQUIM
1º E 2º ANO DE AVALIAÇÃO
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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DIFERENÇAS DE CICLO DE CULTIVARES DE AZEVÉM-ANUAL
SÃO JOAQUIM
02/12/2009
20/07/2010
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GRAMÍNEAS PERENES EM SÃO JOAQUIM (SC) EM 20/07/2010 - 1.412m a.n.m.
• Produtividade no outono-inverno
Campo nativo
.../07/10 °C Relva
13 -6,7
14 -6,2
15 -10,2
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4 AZEVENS-ANUAIS E CAPIM-LANUDO
• Características azevens-anuais
Excelente palatibilidade
Teor elevado de proteína
Alta digestibilidade
Capacidade de competição com outras plantas
Exigente em fertilidade
Grande diferença agronômica dentro da própria espécie
Dois grupos bem distintos:
o Tipo tradicional (ciclo curto a médio): Empasc 304, LE 284, INIA Camaro, Winter Star....
- Produzem grande quantidade de semente (ressemeadura natural)
o Tipo italiano (ciclo longo): KLm 138, INIA Escórpio, INIA Titan, Barjumbo, Potro...
- Podem perenizar em regiões de altitude (conforme regime hídrico e fertilidade do solo)
- Produzem pouco semente
• Tetraplóide x diplóide
Não tem relação com o ciclo de produção (persistência)
Existem azevéns tetraplóides: anuais tradicionais, ciclo longo, híbridos e perenes
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• Recomendações de utilização
Azevém-anual Utilização
Italiano
Para formação de pastagem em regiões de altitude ou com irrigação
utilizando dosagens altas de fertilizante. Preferencialmente plantar no
outono, admitindo plantio em pouco mais tarde.
Tradicional
Pastagem anual de inverno, sucessão lavoura-pecuária, melhoramento de
campo nativo e em áreas de pastagens de subtropicais e tropicais no
inverno. Época de plantio definida: março a abril.
• Características do capim-lanudo
Rusticidade;
Tolerância ao frio;
Grande capacidade de ressemeadura natural
Pereniza em regiões de altitude
Bom teor de proteína ( + 17%)
Cultivar disponível no mercado: La Magnólia
Vegeta espontânea em muitos ambientes de baixas temperaturas.
• Principal recomendação
Melhoramento de pastagens naturais (principal gramínea) ou naturalizadas.
PASTAGEM DE AZEVÉM-ANUAL
PRODUTIVA É AQUELA
PLANTADA NA ÉPOCA
RECOMENDADA!
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9.247
4.941
4.231 4.136 3.790
3.589 3.539
4782
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
KLm 138 Escorpio Inia Titan Camaro Bakarat Winter Star Empasc 304 Média
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Azevém-anual – São Joaquim
Rendimento de matéria seca de cultivares de azevém-anual na Estação
Experimental de São Joaquim, SC. Período: 14/10/2009 a 16/09/2010.
Fonte: Epagri/EEL (Dados não publicados)
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7201
4968 4924 4858 4704
4487
3371
3001
2292
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
Morro da Igreja
La Magnolia Santa Cecília Hipódromo Raposo Painel Urubici Urupema Coxilha Rica
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Cultivar e genótipos avaliados
Produção de matéria seca de diversos acessos e uma cultivar de capim-lanudo
(Holcus lanatus) em São Joaquim (Epagri/Estação Experimental de São Joaquim)
Fonte: Epagri/EEL (Dados não publicados)
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Programa Pecuária
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4 AVEIAS E CENTEIO
• Características das aveias
Três espécies:
o Aveia-preta (Avena strigosa)
o Aveia-branca (A. sativa)
o Aveia-amarela (A. bizantina)
Tolerância ao frio: baixa a alta
Exigência em fertilidade média
Bom teor de proteína
Tolerância a estiagem: baixa
• Recomendações de espécies/cultivares
Até 1.000m de altitude: aveias-pretas (Iapar 61 e BRS 139)
Superior a 1.000m: Fapa 2, Fundacep 43 e IPR 126
NORMALMENTE AS SEMENTES COMUNS APRESENTAM BAIXA TOLERÂNCIA AO FRIO!
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Novilhas em pastejo de consórcio de azevém-anual, aveia-branca e centeio.
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• Características do centeio
Alta tolerância ao frio
É a espécie mais precoce entre as de “inverno”
Exigência média em fertilidade
Alto teor de proteína
Não suporta pastejos muito pesados
Encerra o ciclo cedo, necessidade de consórcio
Produz forragem em pleno inverno
Indicado para regiões de altitude (frias).
• Recomendações de espécies/cultivares
Cultivar BRS Serrano
Observação: não utilizar material comum
como semente, pois normalmente são
destinados a produção de grãos e não
pastejo.
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Fonte: Nabinger, C.; Paim, N. R. Alternativas de uso das espécies forrageiras de
produção hibernal. Lavoura Arrozeira, Porto Alegre, agosto, 1985.
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7.216 7.156 7.090
4.888 4.570
3.373
5.716
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
C-L La Magnólia Az-A Empasc 304 A-P Iapar 61 Centeio BR 1 A-B Fapa 2 Cevadilha Média
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Gramíneas anuais avaliadas
Produção primaveril
Produção hibernal
Rendimento de matéria seca de gramíneas anuais de clima
temperado em São Joaquim, SC
Fonte: Rosa, Córdova & Prestes, 2008.
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5 FESTUCAS
• Características das festucas
Alta tolerância a geadas, ventos de altitude, neves, etc.
Suporta bem solos compactados e úmidos
Boa tolerância a estiagens
Tolera sombreamento
Boa resistência a ataque de insetos e doenças
Exigência média em fertilidade
Adapta-se ao consórcio com trevo-branco e cornichão
• Seis (6) regras básicas para implantar pastagens com festuca
1. Não consorciar com trevo-vermelho e gramíneas anuais (principalmente aveias e azevéns)
2. Evitar áreas que o azevém-anual tenha ressemeadura natural
3. Sempre implantar em março-abril, evitar plantios em pleno inverno
4. Consorciar apenas com trevo-branco e cornichão
5. Não implantar em áreas contaminadas por plantas invasoras/indicadoras
6. Somente utilizar depois de completamente estabelecida (90 a 120 dias)
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Festuca Rizomat, Irani, SC.
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Principais cultivares de festuca Resultados experimentais e observações de “campo”
Cultivar Característica Ambiente de plantio
Rizomat
(Seleção
natural)
Produção intermediária; rápida
implantação; compete bem com
outras plantas; suporta pastoreio e
pisoteio pesados, muito rústica,
possui rizomas.
Solos de média fertilidade; tolera áreas com
algumas invasoras/indicadoras que venham se
estabelecer; não é exigente em sistema de
manejo, porém deve ser pastejada sempre
baixa.
Epagri 312
Lages
Uma das mais produtivas; rápida
implantação; boa capacidade de
competir com outras plantas; boa
tolerância a pisoteio e pastoreio;
pastagem densa; boa produção
outonal.
Muito semelhante a cultivar Rizomat; não exige
muita fertilidade e nem muita exigência de
manejo. Manter resíduo baixo na saída dos
animais da pastagem para preservar a
qualidade.
Quantum II
Boa produtividade; rápida
implantação; boa qualidade em
todo o ciclo
Preferencialmente solos bem fertilizados e
livre de inços, principalmente azevém-anual.
Aurora
Muito palatável; produz bem em
todas as estações do ano; alto
vigor inicial; não compete bem
com outras espécies.
Áreas de boa fertilidade; totalmente livre de
inços; exigente em manejo; em consórcio não
exagerar na densidade de trevo-branco.
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13
11
8
29
13
10
0 5 10 15 20 25 30 35
5-10 °C
10°C
15°C
DIAS PARA ALCANÇAR 75% DE GERMINAÇÃO
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
Germinação de festuca e azevém-anual em função da temperatura de solo
Festuca
Azevém-anual
Festuca cultivar Quantum II
+ trevo-branco
Governo do Estado
8597
7449
6555
5722
4605
6626
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
Aurora Dátilo PG 68 Quantum II Epagri Rizomat Média
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Dátilo e festuca – São Joaquim
Rendimento de matéria seca de festucas e dátilo na Estação Experimental de
São Joaquim, SC. Tempo de avaliação: 303 dias.
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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Rendimento de matéria seca de festucas e dátilo na Estação
Experimental de Campos Novos, SC. Período de avaliação: 03/2010 a
02/2011
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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9078 9022
8390
7690 7108
8258
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
Aurora Epagri 312 Dátilo PG 68 Rizomat Quantum II Média
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Dátilo e festuca – Campos Novos
Governo do Estado
5 AZEVÉM-PERENE E HÍBRIDO • Características
Ciclo muito longo (perene ou no mínimo dois anos)
Persiste por vários anos em regiões de altitude
Alta digestibilidade
Alto teor de proteína
Boa produção de matéria seca
Indicado para sistemas intensivos
Alta tolerância a baixas temperaturas
Não tolera temperaturas altas no verão
Sensível a estiagens
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• Cultivar, implantação e manejo
Cultivar disponível no mercado: Banquet II
Altitudes superiores a 1.000m ou inferiores com sistema de irrigação
Consórcio: trevo-branco e cornichão
Bom manejo (pastoreio rotativo)
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Azevém-perene Banquet II consorciado com trevo-
branco (Fazenda São Sebastião, Bom Retiro, SC)
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Rendimento total de matéria seca de gramíneas temperadas nas condições
ambientais de São Joaquim, SC. Período de avaliação: 03/2010 a 02/2011
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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11123
9417
8699 8485 8338 8181
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
11000
12000
Epagri 312 Aveia-perene Banquet II Delish Extreme Média
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Forrageiras temperadas avaliadas
Governo do Estado
6 LEGUMINOSAS
• Características
Utilizadas em consórcio com gramíneas
Necessidade de inoculação e peletização
Fixam em torno de 26 a 34 kg de nitrogênio por tonelada de leguminosa
produzida (matéria seca)
5t de MS = 150kg de N = 330kg de ureia
Tolerância média a baixas temperaturas, com exceção do cornichão
Trevo-branco e vermelho podem causar timpanismo, o cornichão não
induz ao timpanismo;
Trevo-vermelho é bianual, necessita de ressemeadura natural
O cornichão tem florescimento em dezembro/janeiro e precisa de
diferimento ou utilização em pastoreio rotativo
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• Recomendações de utilização
Espécie Utilização
Trevo-vermelho Melhoramento de pastagens naturais e naturalizadas;
consórcio com gramíneas subtropicais e tropicais
Trevo-branco Formação de pastagens perenes; melhoramento de
pastagens naturais e naturalizadas
Cornichão
Mesma utilização do trevo-branco, indicado para solos
leves e bem drenados, alta tolerância a estiagens e baixas
temperaturas. Exigente em manejo.
• Principais cultivares
Trevo-branco: Zapican
Trevo-vermelho: Quiniquelli, E 116
Cornichão: São Gabriel
Governo do Estado
5544 5485
5003
4034
3674 3637
3304
3018
4212
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
TB Jacuí S2 TB Zapican LT Larranaga LU Serrano TB Trophi TB Kopu II TB Tribute LU Trojan Média
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Leguminosas avaliadas
Rendimento de matéria seca de leguminosas perenes na Estação
Experimental de Lages, SC. Tempo de avaliação: 317 dias.
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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Programa Pecuária
Governo do Estado
14292
8505
7682 7671 7511 6899
6494 6273
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
Lt Larranaga TB Zapican TB Kopu Lu SCS 313 Serrano
LuTrojan TB Jacuí S2 TB Trophy TB Tribute
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Leguminosas avaliadas - 03/2011 a 02/2012
Produção de leguminosas perenes na Estação Experimental de Canoinhas,
SC. Período de avaliação/cortes: 03/2011 a 02/2012
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Programa Pecuária
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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7 PERSISTÊNCIA /CICLO X PRECOCIDADE
LE 284 (m)
Empasc 304 (m)
WINTER STAR (m)
CAMARO, BAKARAT (m)
INIA TITAN (m), CONCORD (m)
ESCÓRPIO, BARJUMBO (m)
KLm 138 (m)
DELISH, BANQUET II (h)
PG 150, HORIZON, EXTREME (p)
RIZOMAT, AURORA, QUANTUM II, FORTUNA, Empasc 312 (f)
-
+
CIC
LO
/PE
RS
IST
ÊN
CIA
PR
EC
OC
IDA
DE
-
+
Governo do Estado
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
%PB %DIVMO % NDT
22,7
68,2
60,1
Teor de proteína bruta (PB), digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO) e nutrientes
digestíveis totais (NDT) de forrageiras de clima temperado. Média de primavera, verão e outono.
Fonte: Epagri/ELL/LNA, 2010 (Pesquisa em andamento).
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9 QUALIDADE NUTRICIONAL
Governo do Estado
Bacharis e outras
indicadoras Campo limpo
M A N E J O
Governo do Estado de Santa Catarina
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri
9 MANEJO
Governo do Estado
Governo do Estado de Santa Catarina
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri
PRÁTICAS FUNDAMENTAIS PARA A PERSISTÊNCIA E PRODUTIVIDADE
PASTOREIO ROTATIVO
ALTURA DE ENTRADA E SAÍDA DOS PIQUETES
SUBDIVISÃO
AJUSTE DE LOTAÇÃO
CONTROLE DE PLANTAS INDICADORAS/INVASORAS
ADUBAÇÃO
DIFERIMENTO (É o descanso estratégico das pastagens)
INTRODUÇÃO DE GRAMÍNEAS ANUAIS EM ÁREAS DE LEGUMINOSAS
PRINCÍPIOS DE MANEJO DE PASTAGENS
1º Equilibrar o melhor possível a produção com a demanda
2 º Formar uma pastagem de composição que atenda as necessidades do rebanho
3º Assegura uma pastagem densa e de cobertura foliar
4º Manter a qualidade nutricional do pasto
5º Ser flexível no manejo das pastagens
Governo do EstadoKLm 138 (Az-a) + trevo-branco (São Joaquim, SC, 19/03/2012, implantação em 2012 )
9 PASTAGENS IMPLANTADAS
Governo do EstadoBanquet II (Az-h) + trevo-branco (São Joaquim, SC, 19/03/2012, implantação em 2012 )
Governo do EstadoKLm 138 (Az-a) + trevo-branco (Bom Retiro, SC, 15/11/2012)
Governo do Estado KLm 138 (Az-a) + trevo-branco (Irani, SC, 15/12/2012)
Governo do EstadoAzevém-anual KLm 138 em 27/02/2012 plantado em abril de 2011.
Governo do Estado Festuca Rizomat + trevo-branco (Irani, 15/12/2012) Área de 75 ha de festucas: Empasc 312, Rizomat e Quantum II (Mafra, SC, 30/07/12)
Governo do Estado Festuca Rizomat + trevo-branco (Irani, 15/12/2012)
Governo do EstadoFestuca Rizomat estabelecida em MCN (Lages, Projeto Cajurú, 03/03/2013)
Governo do Estado Festuca INIA Aurora + trevo-branco (Irani, 15/12/2012)
Governo do EstadoFestuca INIA Aurora + trevo-branco (Itaiópolis, SC, 02/2012)
Governo do Estado Festuca INIA Fortuna + trevo-branco (Irani, 15/12/2012)
Governo do Estado Festuca INIA Fortuna + trevo-branco (Irani, 15/12/2012)
Governo do EstadoFestuca Quantum II + trevo-branco (Bom Retiro, SC, 15/11/2012)
Governo do EstadoFestuca Quantum II + trevo-branco (Bom Jesus, RS, 26/01/2012)
Governo do EstadoFestuca Quantum II + trevo-branco (Itaiópolis, SC, 18/08/2012) – Área sombreada
Governo do EstadoFestuca Quantum II + trevo-branco (Itaiópolis, SC, 18/08/2012) – Área sombreada
Governo do Estado
Vaqueiro + leguminosas (Itaiópolis, SC, 15/01/2012)
Governo do Estado
Vaqueiro + leguminosas (Itaiópolis, SC, 15/01/2012)
Governo do EstadoBraquiária brizantha MG – 5 + leguminosas (Ventania, PR, 18/01/2012)
Governo do Estado Azevém-anual INIA Titan em 27/02/2012 plantado em abril de 2011.
Governo do EstadoAzevém-anual Winter Star – Granja Quatro Irmãos, Rio Grande, RS
Governo do EstadoAzevém-anual Winter Star em 02/06/2012 plantado em final de março de 2012
Governo do Estado Aveia-branca Fapa 2 (13/06/12, Bom Retiro,SC)
Governo do Estado
11 PROPOSIÇÕES DE RECOMEDAÇÕES
MELHORAMENTO DE CAMPO NATIVO
Espécies Cultivar Quantidade Kg/ha
Trevo-branco Zapican 2-3
Trevo-vermelho Quiniquelli 5
Cornichão São Gabriel 5
Azevém-anual Winter Star, Camaro, LE 284 25
Capim-lanudo La Magnólia 6
Governo do Estado de Santa Catarina
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca
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Governo do Estado
INTRODUÇÃO DE GRAMÍNEAS ANUAIS EM ÁREAS DE
LEGUMINOSAS OU PASTAGEM ANUAL DE “INVERNO”
Espécies Cultivar Quantidade - kg/ha
Aveia-branca Fapa 2 ou Fundacep 43 80 ou 60
Azevém-anual KLm 138, Inia Titan, Escórpio, Barjumbo 25
Centeio BRS Serrano 60
Regiões superior a 1000m a.n.m.
Regiões inferior a 1000m a.n.m.
Espécies Cultivar Quantidade - kg/ha
Aveia-branca Iapar 61 ou Fapa 2 60 ou 80
Azevém-anual KLm 138, Inia Titan, Escórpio, Barjumbo 25
Centeio BRS Serrano 60
Recomendado ; “Opcional”
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Programa Pecuária
Governo do Estado
INTRODUÇÃO DE GRAMÍNEAS ANUAIS EM
ÁREAS DE LAVOURA
Espécies Cultivar Quantidade - kg/ha
Aveia-branca Fapa 2 ou Fundacep 43 80 ou 60
Azevém-anual Winter Star, Camaro, Bakarat, LE 284 25
Centeio BRS Serrano 60
Regiões inferior a 1.000 a.n.m.
Espécies Cultivar Quantidade - kg/ha
Aveia-branca Iapar 61 ou Fapa 2 60 ou 80
Azevém-anual Winter Star, Camaro, Bakarat, LE 284 25
Centeio BRS Serrano 60
Regiões superior a 1.000m a.n.m.
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Programa Pecuária
Governo do Estado
IMPLANTAÇÃO DE PASTAGEM PERENE DE CLIMA TEMPERADO
Especificação Cultivar Quantidade - kg/ha
Trevo-branco Zapican 2 - 3
Cornichão1 São Gabriel 5
Festuca2 Aurora, Quantum II, Rizomat,
Epagri 312 20 - 25
OU
Azevém-perene3 Banquet II 22
1 – Para locais com menos umidade (encostas) e solos mais leves; 2 - Implantação mais lenta, porém muito persistente depois de implantada; 3 - Para regiões de altitude com verão ameno.
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Programa Pecuária
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