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PALESTRA PROFERIDA NO XVIII ENA PALESTRA PROFERIDA NO XVIII ENA Encontro Nacional da Associação Brasileira de Encontro Nacional da Associação Brasileira de Truticultores Truticultores Campos do Jordão – outubro de 2006 Campos do Jordão – outubro de 2006 Palestrante: Palestrante: SEBASTIÃO FONSECA CESAR SEBASTIÃO FONSECA CESAR ENGENHEIRO FLORESTAL ENGENHEIRO FLORESTAL

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Page 1: PALESTRA PROFERIDA NO XVIII ENA Encontro Nacional da Associação Brasileira de Truticultores Campos do Jordão – outubro de 2006 Palestrante: SEBASTIÃO FONSECA

PALESTRA PROFERIDA NO XVIII ENA PALESTRA PROFERIDA NO XVIII ENA Encontro Nacional da Associação Brasileira de TruticultoresEncontro Nacional da Associação Brasileira de Truticultores

Campos do Jordão – outubro de 2006Campos do Jordão – outubro de 2006

Palestrante:Palestrante:

SEBASTIÃO FONSECA CESARSEBASTIÃO FONSECA CESARENGENHEIRO FLORESTALENGENHEIRO FLORESTAL

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ATUALIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

SOBRE A UTILIZAÇÃO DAS SOBRE A UTILIZAÇÃO DAS ÁGUAS NAS ÁGUAS NAS

PISCICULTURAS E REGULARIZAÇÃO JUNTO PISCICULTURAS E REGULARIZAÇÃO JUNTO

AOS ORGÃOS OFICIAISAOS ORGÃOS OFICIAIS

SEBASTIÃO FONSECA CESARSEBASTIÃO FONSECA CESAR

ENGENHEIRO FLORESTALENGENHEIRO FLORESTAL

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1 - CONSIDERAÇÕES1 - CONSIDERAÇÕES

Com a expansão populacional e o desenvolvimento urbano, tecnológico e Com a expansão populacional e o desenvolvimento urbano, tecnológico e industrial, as intervenções antrópicas agressivas e descuidadas sobre o meio industrial, as intervenções antrópicas agressivas e descuidadas sobre o meio ambiente cada vez mais foram crescentes e prejudiciais, o que gerou além ambiente cada vez mais foram crescentes e prejudiciais, o que gerou além dos desmatamentos, assoreamentos e poluição dos cursos d’água e poluição dos desmatamentos, assoreamentos e poluição dos cursos d’água e poluição atmosférica, até o desaparecimento de algumas espécies animais e vegetais, atmosférica, até o desaparecimento de algumas espécies animais e vegetais, bem como a ameaça de extinção de outras tantas. Tal fato, despertou ao bem como a ameaça de extinção de outras tantas. Tal fato, despertou ao longo destas últimas décadas do século passado o interesse pelas pesquisas longo destas últimas décadas do século passado o interesse pelas pesquisas com algumas espécies para criação confinada com fins de preservação da com algumas espécies para criação confinada com fins de preservação da espécie e produção de alimentos, bem como a experimentação com outras espécie e produção de alimentos, bem como a experimentação com outras de potencial, hoje algumas já sendo pesquisadas. Associado a estes de potencial, hoje algumas já sendo pesquisadas. Associado a estes procedimentos, também há que se ressaltar, que a sociedade e órgãos procedimentos, também há que se ressaltar, que a sociedade e órgãos governamentais, preocupados ante ao iminente perigo que representava governamentais, preocupados ante ao iminente perigo que representava estas agressões ao ambiente, estabeleceram mecanismos não só para coibi-estas agressões ao ambiente, estabeleceram mecanismos não só para coibi-los, mas principalmente para o disciplinamento, controle e garantia de uso los, mas principalmente para o disciplinamento, controle e garantia de uso para todos, inclusive para gerações futuras, através de ampla legislação para todos, inclusive para gerações futuras, através de ampla legislação (Federal, Estadual e Municipal) ambiental, ora em vigência. Esta legislação (Federal, Estadual e Municipal) ambiental, ora em vigência. Esta legislação é o tema que iremos abordar.é o tema que iremos abordar.

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2 - LEGISLAÇÃO AMBIENTAL:2 - LEGISLAÇÃO AMBIENTAL:2.1 - FLORESTAL2.1 - FLORESTAL

Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965.Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965.

Institui o novo Código Florestal.Institui o novo Código Florestal.

Art.1º - As florestas existentes no território nacional e as demais formas Art.1º - As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, de vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral e direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem.especialmente esta Lei estabelecem.

Parágrafo único – As ações ou omissões contrárias às disposições deste Parágrafo único – As ações ou omissões contrárias às disposições deste Código na utilização e exploração das florestas são consideradas uso Código na utilização e exploração das florestas são consideradas uso nocivo da propriedade (Art.302,XI,b do Código Civil).nocivo da propriedade (Art.302,XI,b do Código Civil).

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2.1 - FLORESTAL2.1 - FLORESTAL

Art.2º - Consideram-se de preservação permanente pelo só efeito desta Art.2º - Consideram-se de preservação permanente pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: 

a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde o seu nível mais o seu nível mais alto alto em faixa marginal cuja largura mínima seja:em faixa marginal cuja largura mínima seja:

de 30 (trinta) metros para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de 30 (trinta) metros para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;de largura;

de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d’água que tenham 10 (dez) a 50 de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d’água que tenham 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de largura;(cinqüenta) metros de largura;

b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d’água naturais ou b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d’água naturais ou artificiais;artificiais;

c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados “olhos d’água”, c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados “olhos d’água”, qualquer seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 qualquer seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de largura;(cinqüenta) metros de largura;

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2.1 - FLORESTAL2.1 - FLORESTAL As alterações do Art.2º da Lei 4.771 de 15/09/65 foram promovidas pela Lei nº 7.803, As alterações do Art.2º da Lei 4.771 de 15/09/65 foram promovidas pela Lei nº 7.803,

de 15/07/89. Esta Lei deveria ser regulamentada no prazo de 90 (noventa) dias contados de 15/07/89. Esta Lei deveria ser regulamentada no prazo de 90 (noventa) dias contados da sua publicação. Entretanto, somente foi regulamentada através da Resolução nº 303, da sua publicação. Entretanto, somente foi regulamentada através da Resolução nº 303, de 20 de março de 2002 (quase 13 anos após).de 20 de março de 2002 (quase 13 anos após).

   Art. 1º - Constitui objeto da presente Resolução o estabelecimento de parâmetros, Art. 1º - Constitui objeto da presente Resolução o estabelecimento de parâmetros,

definições e limites referentes às Áreas de Preservação Permanente – APP.definições e limites referentes às Áreas de Preservação Permanente – APP.   Art. 2º - Para efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:Art. 2º - Para efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:   I – nível mais alto: nível alcançado por ocasião de cheia sazonal do curso d’água perene I – nível mais alto: nível alcançado por ocasião de cheia sazonal do curso d’água perene

ou intermitente;ou intermitente;   II – nascente ou olho d’água: local onde aflora naturalmente, mesmo de forma II – nascente ou olho d’água: local onde aflora naturalmente, mesmo de forma

intermitente, a água subterrânea;intermitente, a água subterrânea;   III – vereda: espaço brejoso ou encharcado, que contém nascentes ou cabeceiras de III – vereda: espaço brejoso ou encharcado, que contém nascentes ou cabeceiras de

cursos d’água, onde há ocorrência de solos hidromórficos, caracterizado cursos d’água, onde há ocorrência de solos hidromórficos, caracterizado predominantemente por renques de buritis do brejo (predominantemente por renques de buritis do brejo (Mauritia flexuosa)Mauritia flexuosa) e outras formas e outras formas de vegetação típica;de vegetação típica;

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2.1 - FLORESTAL2.1 - FLORESTAL

Decreto 49.566, de 25 de abril de 2005.Decreto 49.566, de 25 de abril de 2005.   Dispõe sobre a intervenção de baixo impacto ambiental em áreas consideradas Dispõe sobre a intervenção de baixo impacto ambiental em áreas consideradas

de Preservação Permanente pelo Código Florestal.de Preservação Permanente pelo Código Florestal.

Resolução 369 de 28 de março de 2006.Resolução 369 de 28 de março de 2006.   Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou

baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão da baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão da vegetação em Área de Preservação Permanente – APP.vegetação em Área de Preservação Permanente – APP.

   Há que se ressaltar que a aqüicultura privada é considerada de Utilidade Há que se ressaltar que a aqüicultura privada é considerada de Utilidade

Pública (Artigo 2º, Inciso I, letra g)Pública (Artigo 2º, Inciso I, letra g) Há que se proceder a averbação de Reserva Legal.Há que se proceder a averbação de Reserva Legal.   Resolução SMA 40, de 22 de setembro de 2006.Resolução SMA 40, de 22 de setembro de 2006.   Regula a emissão de Certificado Florestal, criado pelo Decreto 47.400, de 04 Regula a emissão de Certificado Florestal, criado pelo Decreto 47.400, de 04

de dezembro de 2002, a ser expedido pelo DEPRN.de dezembro de 2002, a ser expedido pelo DEPRN.

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2.2 – RECURSOS HÍDRICOS2.2 – RECURSOS HÍDRICOS

Constituição Federal de 1988:Constituição Federal de 1988: Título III - Da organização do EstadoTítulo III - Da organização do Estado Capítulo III - Dos Estados FederadosCapítulo III - Dos Estados Federados Art. 26 – Incluem-se entre os bens dos Estados:Art. 26 – Incluem-se entre os bens dos Estados: I – As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em I – As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em

depósito, ressalvadas neste caso, na forma da Lei, as decorrentes de obras depósito, ressalvadas neste caso, na forma da Lei, as decorrentes de obras da União.da União.

Constituição do Estado de São Paulo de 1989.Constituição do Estado de São Paulo de 1989. Título VI - Capítulo IV - Seção IITítulo VI - Capítulo IV - Seção II Dos Recursos HídricosDos Recursos Hídricos Art. 205 – O Estado instituirá, por Lei, sistema integrado de gerenciamento Art. 205 – O Estado instituirá, por Lei, sistema integrado de gerenciamento

dos recursos hídricos, congregando órgãos estaduais e municipais e dos recursos hídricos, congregando órgãos estaduais e municipais e sociedade civil, e assegurará meios financeiros e institucionais para:sociedade civil, e assegurará meios financeiros e institucionais para:

I – a utilização racional das águas superficiais e subterrâneas e sua I – a utilização racional das águas superficiais e subterrâneas e sua prioridade para abastecimentos às populações:prioridade para abastecimentos às populações:

III – a proteção das águas contra ação que possam comprometer o seu uso III – a proteção das águas contra ação que possam comprometer o seu uso atual e futuro;atual e futuro;

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2.2 – RECURSOS HÍDRICOS2.2 – RECURSOS HÍDRICOS

Art. 210 – Para proteger e conservar as águas e prevenir seus efeitos Art. 210 – Para proteger e conservar as águas e prevenir seus efeitos adversos, o Estado incentivará a adoção, pelos Municípios, de medidas adversos, o Estado incentivará a adoção, pelos Municípios, de medidas no sentido:no sentido:

IV – do condicionamento, à aprovação prévia por organismos IV – do condicionamento, à aprovação prévia por organismos estaduais de controle ambiental e de gestão de recursos hídricos, na estaduais de controle ambiental e de gestão de recursos hídricos, na forma da Lei, dos atos de outorga de direitos que possam influir na forma da Lei, dos atos de outorga de direitos que possam influir na qualidade ou quantidade das águas superficiais e subterrâneas;qualidade ou quantidade das águas superficiais e subterrâneas;

Art. 211 – Para garantir a ações previstas no artigo 205, a utilização Art. 211 – Para garantir a ações previstas no artigo 205, a utilização dos recursos hídricos será cobrada segundo as peculiaridades de cada dos recursos hídricos será cobrada segundo as peculiaridades de cada bacia hidrográfica, na forma da Lei, e o produto aplicado nos serviços bacia hidrográfica, na forma da Lei, e o produto aplicado nos serviços e obras referidos no inciso I do parágrafo único, deste artigo.e obras referidos no inciso I do parágrafo único, deste artigo.

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2.2 – RECURSOS HÍDRICOS2.2 – RECURSOS HÍDRICOS

Lei nº 7.663, de 30 de dezembro de 1991. (Estadual)Lei nº 7.663, de 30 de dezembro de 1991. (Estadual)

   Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos

Hídricos, bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos, bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos.Hídricos.

- que a água possa ser controlada e utilizada com padrões de qualidades - que a água possa ser controlada e utilizada com padrões de qualidades satisfatórios;satisfatórios;

- cobrança da utilização observados os aspectos de quantidade e - cobrança da utilização observados os aspectos de quantidade e qualidade e as peculiaridades das bacias;qualidade e as peculiaridades das bacias;

- outorga de uso mediante prévia manifestação, autorização ou licença - outorga de uso mediante prévia manifestação, autorização ou licença dos órgãos e entidades competentes (Art. 9º - Capítulo II, Seção I);dos órgãos e entidades competentes (Art. 9º - Capítulo II, Seção I);

- derivação da água de seu curso ou depósito, superficial ou subterrânea - derivação da água de seu curso ou depósito, superficial ou subterrânea para os diversos fins ( Art. 10 – Capítulo II, Seção I)para os diversos fins ( Art. 10 – Capítulo II, Seção I)

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2.2 – RECURSOS HÍDRICOS2.2 – RECURSOS HÍDRICOS

Decreto Estadual nº 41.258, de 31 de outubro de 1996.Decreto Estadual nº 41.258, de 31 de outubro de 1996.   Aprova o regulamento dos artigos 9º a 13º da Lei 7.663 de 30/12/1991.Aprova o regulamento dos artigos 9º a 13º da Lei 7.663 de 30/12/1991. (outorgas, infrações e penalidades).(outorgas, infrações e penalidades). Seção ISeção I Da outorga e suas modalidades.Da outorga e suas modalidades.   Art. 1º - Outorga é o ato pelo qual o DAEE defere:Art. 1º - Outorga é o ato pelo qual o DAEE defere: I – implantação de qualquer empreendimento que possa demandar a I – implantação de qualquer empreendimento que possa demandar a

utilização deutilização de Recursos Hídricos, superficiais ou subterrâneos;Recursos Hídricos, superficiais ou subterrâneos; II – a execução de obras ou serviços que possa alterar o regime, II – a execução de obras ou serviços que possa alterar o regime,

quantidade e qualidade desses mesmos recursos;quantidade e qualidade desses mesmos recursos; IV – a derivação de águas do seu curso ou depósito, superficial ou IV – a derivação de águas do seu curso ou depósito, superficial ou

subterrânea;subterrânea; V – lançamento de efluentes nos corpos d’água.V – lançamento de efluentes nos corpos d’água.

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2.2 – RECURSOS HÍDRICOS2.2 – RECURSOS HÍDRICOS

Portaria DAEE nº 717, de 12 de dezembro de 1996. Portaria DAEE nº 717, de 12 de dezembro de 1996.  Fundamentada na Política de Recursos Hídricos (Lei 7.663, de Fundamentada na Política de Recursos Hídricos (Lei 7.663, de

30/12/96) e de seu regulamento aprovado pelo Decreto Estadual 30/12/96) e de seu regulamento aprovado pelo Decreto Estadual 41.258, de 31 de outubro de 1996, que dispõe sobre outorga e 41.258, de 31 de outubro de 1996, que dispõe sobre outorga e fiscalização.fiscalização.

   Lei Federal nº 9. 433, de 08 de janeiro de 1997.Lei Federal nº 9. 433, de 08 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema

Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o Inciso XIX do Artigo 21 da Constituição Federal e altera o Artigo 1º Inciso XIX do Artigo 21 da Constituição Federal e altera o Artigo 1º da Lei nº 8001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei 7.990, da Lei nº 8001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei 7.990, de 28 de dezembro de 1989. de 28 de dezembro de 1989. 

fundamenta o uso da água como bem público;fundamenta o uso da água como bem público; uso da gestão água com o uso do solo;uso da gestão água com o uso do solo; outorga ( para que,modalidades e quem faz)outorga ( para que,modalidades e quem faz) cobrança de uso;cobrança de uso; penalidades.penalidades.

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2.2 – RECURSOS HÍDRICOS2.2 – RECURSOS HÍDRICOS

Lei nº 12.183, de 29 de dezembro de 2005.(Estadual)Lei nº 12.183, de 29 de dezembro de 2005.(Estadual)

   Dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos do domínio Dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos do domínio

do Estado de São Paulo, os procedimentos para fixação dos seus limites, do Estado de São Paulo, os procedimentos para fixação dos seus limites, condicionantes e valores e dá outras providências.condicionantes e valores e dá outras providências.

   Resolução Conjunta SMA-SERHI – 1, de 23 de fevereiro de 2005.Resolução Conjunta SMA-SERHI – 1, de 23 de fevereiro de 2005.

Regula o procedimento para o Licenciamento Ambiental Integrado às Regula o procedimento para o Licenciamento Ambiental Integrado às Outorgas de Recursos Hídricos.Outorgas de Recursos Hídricos.

   Decreto nº 4895, de 25 de novembro de 2003.(Federal)Decreto nº 4895, de 25 de novembro de 2003.(Federal)

   Dispõe sobre a autorização de uso de espaços físicos de corpos d’água de Dispõe sobre a autorização de uso de espaços físicos de corpos d’água de

domínio da União para fins de aqüicultura e dá outras providências.domínio da União para fins de aqüicultura e dá outras providências.

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3 – REGULARIZAÇÃO 3 – REGULARIZAÇÃO 3.1 – CERTIFICADO FLORESTAL3.1 – CERTIFICADO FLORESTAL

Tem por objetivo atestar a situação regular de uma propriedade, Tem por objetivo atestar a situação regular de uma propriedade, empreendimento ou obra em relação à Legislação Florestal.empreendimento ou obra em relação à Legislação Florestal.

Requisitos para a obtenção:Requisitos para a obtenção: 1 – não existir passivo ambiental sobre a propriedade, e se existir, que tenham 1 – não existir passivo ambiental sobre a propriedade, e se existir, que tenham

sido tomadas às providências para sana-los.sido tomadas às providências para sana-los.

2 - manutenção da cobertura vegetal nativa em APP ou recuperação das 2 - manutenção da cobertura vegetal nativa em APP ou recuperação das mesmas quando determinado pelo DEPRN.mesmas quando determinado pelo DEPRN.

   3 – manutenção da cobertura vegetal nativa das áreas de Reserva Legal ou 3 – manutenção da cobertura vegetal nativa das áreas de Reserva Legal ou

recuperação das mesmas quando assim determinado pelo DEPRN.recuperação das mesmas quando assim determinado pelo DEPRN.   4 – Averbação(registro) da Reserva Legal à margem da matrícula no Cartório 4 – Averbação(registro) da Reserva Legal à margem da matrícula no Cartório

Imobiliário competente, ou assinatura de Termo de Compromisso de Imobiliário competente, ou assinatura de Termo de Compromisso de instituição, recomposição ou compensação da Reserva Legal nos termos da instituição, recomposição ou compensação da Reserva Legal nos termos da legislação vigente.legislação vigente.

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3 – REGULARIZAÇÃO 3 – REGULARIZAÇÃO 3.1 – CERTIFICADO FLORESTAL3.1 – CERTIFICADO FLORESTAL

5 – atendimento as disposições do Zoneamento Ambiental caso a 5 – atendimento as disposições do Zoneamento Ambiental caso a propriedade tenha sido abrangida por ele.propriedade tenha sido abrangida por ele.

   6 – atendimento a legislação que institui a Unidade de Conservação e seu 6 – atendimento a legislação que institui a Unidade de Conservação e seu

Plano de Manejo, caso a propriedade esteja abrangida ou localizada no Plano de Manejo, caso a propriedade esteja abrangida ou localizada no entorno da mesma.entorno da mesma.

     OBS:OBS: Há que se atentar para os prazos e condições estipulados pela Há que se atentar para os prazos e condições estipulados pela

autoridade ambiental.autoridade ambiental.   A validade do Certificado Florestal será de 02 anos.A validade do Certificado Florestal será de 02 anos.   O DEPRN, para emissão do Certificado Florestal poderá se valer de O DEPRN, para emissão do Certificado Florestal poderá se valer de

Laudos Técnicos elaborados por profissionais autônomos, desde que Laudos Técnicos elaborados por profissionais autônomos, desde que sejam habilitados pelo CREA e recolham as devidas ARTs.sejam habilitados pelo CREA e recolham as devidas ARTs.

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3 – REGULARIZAÇÃO 3 – REGULARIZAÇÃO 3.2 – LICENCIAMENTO AMBIENTAL 3.2 – LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Requerimento em duas vias (Fornecido pelo DEPRN)Requerimento em duas vias (Fornecido pelo DEPRN) Comprovante do pagamento da taxa de análiseComprovante do pagamento da taxa de análise Prova dominial (certidão)Prova dominial (certidão) Roteiro de acesso ao local da propriedadeRoteiro de acesso ao local da propriedade Certidão da Prefeitura atualizada em até 180 dias, declarando o tipo de Certidão da Prefeitura atualizada em até 180 dias, declarando o tipo de

empreendimento ou atividade, se estão em conformidade com a empreendimento ou atividade, se estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo.legislação aplicável ao uso e ocupação do solo.

Cópia de quitação de multa e ou documento de regularização junto ao Cópia de quitação de multa e ou documento de regularização junto ao DEPRN.DEPRN.

Planta planialtimétrica em 03 vias, com escala compatível, com os Planta planialtimétrica em 03 vias, com escala compatível, com os elementos essenciais.elementos essenciais.

Laudo Técnico de vegetação.Laudo Técnico de vegetação. ART.ART.

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3 – REGULARIZAÇÃO 3 – REGULARIZAÇÃO 3.3 – OUTORGA3.3 – OUTORGA

É intransferível.É intransferível.

Derivação, captação, barramento, lançamento, travessia.Derivação, captação, barramento, lançamento, travessia.

Vazão ecológica .Vazão ecológica .

Laudo técnico hidrológico.Laudo técnico hidrológico.

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Eng. Florestal SEBASTIÃO FONSECA CESAREng. Florestal SEBASTIÃO FONSECA CESARFones: (11) 6953.8251 e 9294.6842Fones: (11) 6953.8251 e 9294.6842

E-mail: [email protected] E-mail: [email protected]