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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015 Palestra Depreciação Fiscal e Contábil Elaborado por: Arnóbio Neto Araújo Durães O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Junho 2015 eXPert PDF Trial

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Page 1: Palestra - CRCSP · Métodos de depreciação Depreciação de bens usados ... de ativos imobilizados no momento em que eles são incorridos. Esses custos incluem custos incorridos

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015

Palestra

Depreciação Fiscal e Contábil

Elaborado por:

Arnóbio Neto Araújo Durães

O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

Junho 2015

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De 14 a 16 de junho de 2015Acesse: www.convecon.com.br

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Conceitos e funções da contabilidade

Conceitos sobre ativo imobilizado

Reconhecimento de um ativo imobilizado

Mensuração de custo do ativo imobilizado

Custos subseqüentes de um ativo imobilizado

Sumário

Taxas de depreciação fiscal

Métodos de depreciação

Depreciação de bens usados

Depreciação acelerada

Depreciação de bens atividade rural

Depreciação contábil x fiscal

Conceitos de depreciação, amortização e exaustãoeXPert

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Conceituação ativo intangível

Custo estimado de desmontagens de um ativo imobilizado

Arrendamento mercantil - Leasing

Classificação de ganho e perda de capital

Nova estrutura do balanço patrimonial

Conceituação e aplicação de ajuste a valor justo

Baixa e contabilização do ativo imobilizado

ConceitoseXPert

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Conceitos e Funções da Contabilidade

A contabilidade é um instrumento da função administrativa que tem como finalidade :

Controlar o patrimônio;

Apurar o resultado e

Prestar informações aos seus usuários.

A Contabilidade não deve ser feita visando basicamente a atender às

exigências do governo (fisco), mas, o que é muito importante, a auxiliar as

pessoas a tomarem decisões.

Conceitos e Funções da Contabilidade

O primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado na cidade do Rio deJaneiro, em agosto de 1924, formulou um conceito oficial para Contabilidade:

“Trata-se de uma ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle ede registro relativas à administração econômica”.

CONTABILIDADE é uma ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades,

mediante o registro, a demonstração expositiva e a interpretação dos fatos nele ocorridos,

com o intuito de oferecer informações sobre sua composição e variação, bem como sobre

o resultado econômico decorrente da GESTÃO DA RIQUEZA PATRIMONIAL.

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Conceitos e Funções da Contabilidade

Interpretando essas definições, podemos dizer que o objeto da

contabilidade é o patrimônio e, para controlá-lo, é feito o registro de

todas as transações que acontecem na entidade por meio dos

lançamentos contábeis, possibilitando posteriormente obter informações

sobre a variação da composição de bens, direitos, obrigações, formação

de lucro ou de prejuízo no período apurado.

Conceitos e Funções da ContabilidadeAS INFORMAÇÕES PRODUZIDAS PELA CONTABILIDADE DEVEM SER:

Confiáveis:Os trabalhos elaborados devem inspirar confiança e segurança aos

usuários.

Ágeis:

Os trabalhos devem ser elaborados em tempo hábil para serem

usufruídos, porque senão perde-se o sentido da informação,

principalmente em países com economia instável.

Elucidativas:

Cada usuário da informação tem um grau de conhecimento; identificá-lo

é primordial para que os trabalhos sejam elucidativos.

Fonte para a

tomada de

decisão:

O que está em jogo é o patrimônio da empresa; dessa forma, quem

controla isso deve gerar o alicerce para as decisões a serem tomadas.

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Conceitos e Funções da Contabilidade

Fazendo uso destes quatro princípios de trabalho, a área contábil é capaz

de ajudar a empresa a controlar suas atividades, ou seja, mostrar se o

comportamento está de acordo com os planos traçados; e também pode

ajudar no planejamento, ou seja, nas linhas de ações a serem tomadas e

na maneira como devem ser executadas para alcançar os objetivos.

Administração

Investidores

Bancos

Governo

OutrosInteressados

Usuários(tomada de decisão)

Administração

Investidores

Bancos

Governo

OutrosInteressados

Usuários(tomada de decisão)Coleta de dadosColeta de dados

Registro de dados eprocessamentoRegistro de dados eprocessamento

RelatóriosRelatóriosUsuários(tomada de decisão)

Usuários da ContabilidadeeXPert

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Conforme o art. 179 inciso IV da Lei 6.404/76, são classificados no ATIVO

IMOBILIZADO, os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à

manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com

essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à

companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.

(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Conceitos de Ativo Imobilizado

Também conceitua o assunto, o CPC nº 27 de 06/06/2009 e a Resolução CFC nº

1.177 de 24/07/2009 , tendo como objetivos estabelecer o tratamento contábil

para Ativos Imobilizados, de forma que os usuários das Demonstrações Contábeis

possam discernir a informação sobre o investimento da entidade em seus ativos

imobilizados, bem como suas mutações.

Conceitos de Ativo Imobilizado

Os principais pontos a serem considerados na contabilização do Ativo Imobilizado

são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis e os

valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em

relação aos mesmos.

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Conceituação de Termos Utilizados

VALOR CONTÁBIL é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução dadepreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

CUSTO é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo dequalquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ouconstrução, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmentereconhecido de acordo com as disposições específicas de outras normas, como, porexemplo, a NBC T 19.15 pagamento baseado em ações.

VALOR DEPRECIÁVEL é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo,menos o seu valor residual.

Principais termos com significados específicos que são utilizados na atualidade:

Conceituação de Termos Utilizados

DEPRECIAÇÃO é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo dasua vida útil.

VALOR ESPECÍFICO PARA A ENTIDADE (valor em uso) é o valor presente dos fluxos decaixa que a entidade espera obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienaçãoao final da sua vida útil ou incorrer para a liquidação de um passivo.

VALOR JUSTO é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partesinteressadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência defatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem umatransação compulsória.

PERDA POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL é o valor pelo qual o valor contábil deum ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.

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Conceituação de Termos Utilizados

I - é mantido para uso na produçãoou fornecimento de mercadorias ouserviços, para aluguel a outros, oupara fins administrativos; e

Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos

destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com

essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a

ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.

Ativo imobilizado é o item tangível que:

II - se espera utilizar por mais deum período.

Conceituação de Termos Utilizados

VALOR RECUPERÁVEL é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda deum ativo e seu valor em uso.

VALOR RESIDUAL DE UM ATIVO é o valor estimado que a entidade obteria com avenda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse aidade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.

VIDA ÚTIL É:

a. o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou

b. o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade

espera obter pela utilização do ativo.

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Reconhecimento de Ativo Imobilizado

RECONHECIMENTO

O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:

For provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para aentidade; e

O custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentosde uso interno são classificados como ativo imobilizado quando aentidade espera usálos por mais de um período. Da mesma forma,se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do ativoimobilizado, também são contabilizados como ativo imobilizado.

Reconhecimento de Ativo Imobilizado

É necessário, o profissional de

contabilidade exercer julgamento ao

aplicar os critérios de reconhecimento às

circunstâncias específicas da empresa.

Pode ser apropriado agregar itens

individualmente insignificantes, tais

como moldes, ferramentas e bases, e

aplicar os critérios ao valor do conjunto.

A empresa avalia segundo esse princípio

de reconhecimento todos os seus custos

de ativos imobilizados no momento em

que eles são incorridos.

Esses custos incluem custos incorridos

inicialmente para adquirir ou construir

um item do ativo imobilizado e os custos

incorridos posteriormente para renová-

lo, substituir suas partes, ou dar

manutenção ao mesmo.

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Mensuração do Custo de um Ativo

1. seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos nãorecuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais eabatimentos;

2. quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condiçãonecessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pelaadministração;

3. a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauraçãodo local (sítio) no qual este está localizado.

Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativodeve ser mensurado pelo seu custo.O CUSTO DE UM ITEM DO ATIVO IMOBILIZADO COMPREENDE:

EXEMPLOS DE CUSTOS DIRETAMENTE ATRIBUÍVEIS

1. custos de benefícios aos empregados (tal como definidos na NBC TS sobrebenefícios a empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição deitem do ativo imobilizado;

2. custos de preparação do local;

3. custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

4. custos de instalação e montagem;

5. custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, apósdedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzidoenquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidasquando se testa o equipamento);e

6. honorários profissionais.

Mensuração do Custo de um AtivoeXPert

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Custos Subseqüentes

Segundo o princípio de reconhecimento, a empresa não reconhece no valor

contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do

item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando

incorridos.

Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-

obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças.

A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para "reparo e

manutenção" de item do ativo imobilizado.

Mensuração do Custo de um Ativo

MÉTODO DO CUSTO

Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve serapresentado ao custo menos qualquer DEPRECIAÇÃO e perda por redução ao valorrecuperável acumuladas (NBC T 19.10 Redução ao valor recuperável de ativos).

MÉTODO DA REAVALIAÇÃO

Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justopossa ser mensurado confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei,pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliaçãomenos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladassubseqüentes.

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Mensuração do Custo de um Ativo

A reavaliação deve ser realizada com suficiente regularidade para assegurar que ovalor contábil do ativo não apresente divergência relevante em relação ao seu valorjusto na data do balanço.

O valor justo de terrenos e edifícios é normalmente determinado a partir de

evidências baseadas no mercado, por meio de avaliações normalmente feitas por

avaliadores profissionalmente qualificados. O valor justo de itens de instalações e

equipamentos é geralmente o seu valor de mercado determinado por avaliação.

Mensuração do Custo de um Ativo

Se não houver evidências do valor justo baseadas no mercado devido à natureza

especializada do item do ativo imobilizado e se o item for raramente vendido,

exceto como parte de um negócio em marcha, a entidade pode precisar estimar o

valor justo usando uma abordagem de receitas ou de custo de reposição

depreciado.

A freqüência das reavaliações depende das mudanças dos valores justos do ativoimobilizado que está sendo reavaliado.

Quando o valor justo de um ativo reavaliado difere materialmente do seu valorcontábil, exige se nova reavaliação.

Alguns itens do ativo imobilizado sofrem mudanças voláteis e significativas no valorjusto, necessitando, portanto, de reavaliação anual.

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Quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada nadata da reavaliação deve ser:

1. atualizada proporcionalmente à variação no valor contábil bruto do ativo, paraque esse valor, após a reavaliação, seja igual ao valor reavaliado do ativo. Essemétodo é freqüentemente usado quando o ativo é reavaliado por meio daaplicação de índice para determinar o seu custo de reposiçãodepreciado;ou

2. eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o valor líquidopelo valor reavaliado do ativo. Esse método é freqüentemente usado paraedifícios.

Nota: O valor do ajuste decorrente da atualização ou da eliminação dadepreciação acumulada faz parte do aumento ou da diminuição no valorcontábil registrado.

Mensuração do Custo de um Ativo

Se o valor contábil do ativo aumentar

em virtude de reavaliação, esseaumento deve ser creditado

diretamente à conta própria dopatrimônio líquido.No entanto, o aumento deve ser

reconhecido no resultado quando setratar da reversão de decréscimo de

reavaliação do mesmo ativoanteriormente reconhecido noresultado.

Mensuração do Custo de um AtivoNota: Se o método de reavaliação for permitido por lei e um item do ativoimobilizado for reavaliado, toda a classe do ativo imobilizado à qual pertence esseativo deve ser reavaliado.

Se o valor contábil do ativo diminuir

em virtude de reavaliação, essa

diminuição deve ser reconhecida no

resultado.

No entanto, se houver saldo de reserva

de reavaliação, a diminuição do ativo

deve ser debitada diretamente ao

patrimônio líquido contra a conta de

reserva de reavaliação, até o seu limite.

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Mensuração do Custo de um Ativo

O saldo relativo à reavaliação acumulada do item do ativo imobilizado incluído nopatrimônio líquido somente pode ser transferido para lucros acumulados quando areserva é realizada. O valor total pode ser realizado com a baixa ou a alienação do ativo.

Entretanto, parte da reserva pode ser transferida enquanto o ativo é usado pelaentidade. Nesse caso, o valor da reserva a ser transferido é a diferença entre adepreciação baseada no valor contábil do ativo e a depreciação que teria sidoreconhecida com base no custo histórico do ativo. As transferências para lucrosacumulados não transitam pelo resultado.

Depreciação – Amortização - Exaustão

Depreciação significa baixa de preço ou de valor ou diminuição progressiva de valor,

legalmente contabilizável, do capital fixo de uma empresa (imóveis, equipamentos,

instalações, etc.), devida ao desgaste físico

Conforme o art. 183 da Lei 6.404/76, a diminuição de valor dos

elementos do ativo imobilizado será registrada periodicamente em

contas de:

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Depreciação – Amortização - Exaustão

DEPRECIAÇÃO: quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por

objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da

natureza ou obsolescência;

AMORTIZAÇÃO: quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na

aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros

com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de

utilização por prazo legal oi contratualmente limitado;

Depreciação – Amortização - Exaustão

EXAUSTÃO: quando corresponder à perda do valor decorrente da sua exploração, de

direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais ou bens aplicados nessa

exploração.

Os investimentos, imobilizado e intangíveis, devem ser avaliados pelo custo de

aquisição deduzida da depreciação, amortização e exaustão, conforme

determina a Lei das Sociedades por Ações. A legislação do Imposto de Renda

fixou o percentual a ser utilizado anualmente para os itens a serem depreciados,

exauridos e amortizados.

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Depreciação – Amortização - Exaustão

Nota: Em qualquer hipótese, o montante acumulados das quotas dedepreciação, exaustão ou amortização, não poderá ultrapassar o custo deaquisição.

Poderá ser computada, como custo ou encargo, em cada período de apuração do

resultado, a importância correspondente à diminuição do valor dos bens do ativo

resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência normal.

A IN SRF nº 162 de 31.12.1998 e a IN SRF nº 130 de 10.11.1999, em relação

extensa de bens, determinam os prazos normais de vida útil e taxas anuais de

depreciação.

As taxas anuais, determinadas nas instruções normativas citadas, são admitidas

pelo Fisco para uso dos bens em um turno de oito horas diárias de trabalho.

Taxas de Depreciação - Fiscal

BEM VIDA ÚTIL % ANUALImóveis 25 anos 4 % aa.

Móveis e utensílios 10 anos 10 % aa.

Máquinas e equipamentos 10 anos 10 % aa.

Instalações 10 anos 10 % aa.

Computadores e periféricos 5 anos 20 % aa.

Veículos 5 anos 20 % aa.Animais vivos 5 anos 20 % aa.

Exemplos de taxas conforme a IN SRF nº 162/1998

Nota: A quota anual de depreciação,exaustão e amortização será ajustadaproporcionalmente no caso de período de apuração com prazo de duração inferior adoze meses.

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Métodos de Depreciação

As taxas mencionadas foram determinadas pelo legislação fiscal, o que levamos acrer que muitas vezes elas não refletem o verdadeiro padrão pelo qual se esperaconsumir os benefício econômicos futuros dos ativos.

Fiscalmente, o Regulamento do Imposto de Renda -RIR/99 determinada que

como regra geral somente é aceita a depreciação efetuada pelo método linear,

porém, societariamente podemos adotar outros métodos de acordo com o

padrão de cada empresa, são eles:• Método da soma dos algarismos (saldos decrescentes ou crescentes);• Método baseado no uso do bem.

Poderá a depreciação, exaustão e amortização ser apropriada em quotas mensais,dispensando o ajuste de taxa para os bens posto em funcionamento ou baixados nocurso do mês. (art.309 § 2º RIR/99)

Métodos de DepreciaçãoDEPRECIAÇÃO PELO MÉTODO LINEAR

ANO DESCRIÇÃO VALOR R$Custo de aquisição do bem em R$ 100.000,00

01 Depreciação do período 01 (20.000,00)

02 Depreciação do período 02 (20.000,00)

03 Depreciação do período 03 (20.000,00)

04 Depreciação do período 04 (20.000,00)

05 Depreciação do período 05 (20.000,00)

05 Custo contábil do bem em 05 -0-

Nota: A depreciação é efetuado em quotas constantes ao longo da vidado bem.

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Métodos de DepreciaçãoDEPRECIAÇÃO PELO MÉTODO DA SOMA DOS ALGARISMOS

CRESCENTE 5 ANOS = 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15

ANO DESCRIÇÃO VALOR R$Custo de aquisição do bem em R$ 100.000,00

01 1/15 X R$ 100.000,00 Depreciação do período 01 (6.667,00)02 2/15 X R$ 100.000,00 Depreciação do período 02 (13.333,00)

03 3/15 X R$ 100.000,00 Depreciação do período 03 (20.000,00)

04 4/15 X R$ 100.000,00 Depreciação do período 04 (26.667,00)

05 5/15 X R$ 100.000,00 Depreciação do período 05 (33.333,00)

05 Custo contábil do bem em 05 -0-

Nota: O valor das quotas de depreciação vai crescendo ao longo davida do bem .

Métodos de DepreciaçãoDEPRECIAÇÃO PELO MÉTODO DA SOMA DOS ALGARISMOS

DECRESCENTE 5 ANOS = 1 + 2 + 3+ 4 + 5 = 15

ANO DESCRIÇÃO VALOR R$Custo de aquisição do bem em R$ 100.000,00

01 5/15 X R$ 100.000,00 Depreciação do período 01 (33.333,00)

02 4/15 X R$ 100.000,00 Depreciação do período 02 (26.667,00)

03 3/15 X R$ 100.000,00 Depreciação do período 03 (20.000,00)04 3/15 X R$ 100.000,00 Depreciação do período 04 (13.333,00)

05 1/15 X R$ 100.000,00 Depreciação do período 05 (6.667,00)

05 Custo contábil do bem em 05 -0-

Nota: O valor das quotas de depreciação vai decrescendo ao longo davida do bem .

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Métodos de DepreciaçãoDEPRECIAÇÃO PELO MÉTODO DAS UNIDADES PRODUZIDAS

Estimativa de produção em peças = 10.000 ao longo da vida do bem

ANO DESCRIÇÃO VALOR R$Custo de aquisição do bem em R$ 100.000,00

01 Produção ano 1 = 800 : 10.000 x R$ 100.000,00 (8.000,00)

02 Produção ano 2 = 1.200 : 10.000 x R$ 100.000,00 (12.000,00)

03 Produção ano 3 = 1.900 : 10.000 x R$ 100.000,00 (19.000,00)

04 Produção ano 4 = 2.800 : 10.000 x R$ 100.000,00 (28.000,00)

05 Produção ano 5 = 2.300 : 10.000 x R$ 100.000,00 (23.000,00)

06 Produção ano 6 = 1.000 : 10.000 x R$ 100.000,00 (10.000,00)06 Custo contábil do bem em 06 -0-

Nota: Percebemos que, no exemplo acima, a vida do bem excedeu aexpectativa de cinco anos, sendo depreciado de acordo com a capacidadeprodutiva ao longo de seis anos.

Métodos de Depreciação Conforme RIR/99

A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa

esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção de seus

rendimentos (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 2º).

A Secretaria da Receita Federal publicará periodicamente o prazo de vida

útil admissível, em condições normais ou médias, para cada espécie de

bem, ficando assegurado ao contribuinte o direito de computar a quota

efetivamente adequada às condições de depreciação de seus bens, desde

que faça a prova dessa adequação, quando adotar taxa diferente (Lei nº

4.506, de 1964, art. 57, § 3º).

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Métodos de Depreciação Conforme RIR/99No caso de dúvida, o contribuinte ou a autoridade lançadora do imposto poderá pedirperícia do Instituto Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisacientífica ou tecnológica, prevalecendo os prazos de vida útil recomendados por essasinstituições, enquanto os mesmos não forem alterados por decisão administrativasuperior ou por sentença judicial, baseadas, igualmente, em laudo técnico idôneo (Lei nº4.506, de 1964, art. 57, § 4º).

Quando o registro do imobilizado for feito por conjunto deinstalação ou equipamentos, sem especificação suficiente parapermitir aplicar as diferentes taxas de depreciação de acordo com anatureza do bem, e o contribuinte não tiver elementos para justificaras taxas médias adotadas para o conjunto, será obrigado a utilizar astaxas aplicáveis aos bens de maior vida útil que integrem oconjunto (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 12).

Depreciação de Bens Usados

Exemplo A

Aquisição de uma máquina em 01.01.2005

Prazo de vida útil previsto = 10 anos

Aquisição pela 2ª vez – uso de 6 anos a partir da instalação

Metade da vida do bem 5 anos (maior)

Período restante do bem 4 anos

Taxa de depreciação anual 20%

DEPRECIAÇÃO DE BENS USADOS

A taxa anual de depreciação de bens adquiridos usados será fixada tendo em vista omaior dos seguintes prazos:I – metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo;II – restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação parautilização do bem.

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Depreciação de Bens UsadosExemplo B

Aquisição de uma máquina em 01.01.2005

Prazo de vida útil previsto = 10 anos

Aquisição pela 2ª vez – uso de 2 anos a partir da instalação

Metade da vida do bem 5 anos

Período restante do bem 8 anos (maior)

Taxa de depreciação anual 12,5%

Assim, quando a empresa adquirir um bem usado, deverá se munir dos

documentos que comprovem a época da sua aquisição em estado novo,

ou em que ele foi instalado para utilização pela primeira vez, para a

aplicação desta regra.

Depreciação de Bens Usados

DEPRECIAÇÃO ACELERADA CONTÁBIL

Em relação aos bens móveis, poderão ser adotados, em função do número de horas

diárias de operação, os seguintes coeficientes de depreciação acelerada (Lei nº 3.470,

de 1958, art. 69):

I – um turno de oito horas............................ 1,0;

II – dois turnos de oito horas........................ 1,5;

III – três turnos de oito horas................. ...... 2,0.

Nota: a depreciação acelerada em função do número de horas de operação dos bensmóveis é registrada, exclusivamente, na escrita contábil. É vedada, portanto, autilização da Parte A do LALUR para a realização dos ajustes decorrentes.

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DEPRECIAÇÃO ACELERADA INCENTIVADA

Com o fim de incentivar a implantação, renovação ou modernização deinstalações e equipamentos, poderão ser adotados coeficientes dedepreciação acelerada, a vigorar durante prazo certo para determinadasindústrias ou atividades (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 5º).

A quota de depreciação acelerada, correspondente ao benefício, constituiráexclusão do lucro líquido, devendo ser escriturada no LALUR (Decreto-Lei nº1.598, de 1977, art. 8º, inciso I, alínea c, e § 2º).

Depreciação Acelerada Incentivada

1. O total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a acelerada, não poderáultrapassar o custo de aquisição do bem (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 6º).

2. A partir do período de apuração em que for atingido o limite de que trata o parágrafoanterior, o valor da depreciação normal, registrado na escrituração comercial, deverá seradicionado ao lucro líquido para efeito de determinar o lucro real.

3. As empresas que exerçam, simultaneamente, atividades comerciais e industriais poderãoutilizar o benefício em relação aos bens destinados exclusivamente à atividadeindustrial.

4. Salvo autorização expressa em lei, o benefício fiscal de que trata este artigo não poderáser usufruído cumulativamente com outros idênticos, exceto a depreciação aceleradaem função dos turnos de trabalho.

Nota: A depreciação acelerada incentivada diferencia-se da depreciação acelerada (emrazão de turnos art.312 ), pela forma de registro. Enquanto a primeira tem a parcela doincentivo controlada no Livro de Apuração do Lucro Real (Parte B), a segunda é registradaexclusivamente na contabilidade.

Depreciação Acelerada IncentivadaeXPert

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Depreciação Ativo Imobilizado – Atividade Rural

ATIVIDADE RURAL

Os bens do ativo permanente imobilizado, exceto a terra nua, adquiridos por

pessoa jurídica que explore a atividade rural (art. 58 RIR/99), para uso nessa

atividade, poderão ser depreciados integralmente no próprio ano de

aquisição (Medida Provisória nº 1.749, de 1998, art. 5º).

DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL x FISCAL

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DETERMINAÇÃO DAS QUOTAS DE DEPRECIAÇÃO

Contabilmente as quotas de depreciação são determinadas pelas regras internacionais

de contabilidade, NBCT TG 27 – Ativo Imobilizado, aprovado pela Resolução

CFC 1.177/2009

Para o fisco, as quotas e o prazo de depreciação são determinadas pela IN RFB

nº 162/1998. Portanto, haverá uma diferença no prazo e valor entre os dois critérios

Nota: Se contabilmente for considerado imobilizado, terá que ser lançado na EscritaFiscal com CFOP 1551.

Caso contabilmente não for considerado imobilizado deve-se lançar com CFOP 1556.

Ativo Imobilizado

O custo de aquisição de bens do ativo não circulante imobilizado e intangível não

poderá ser deduzido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor

unitário não superior a R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) ou prazo de vida útil não

superior a 1 (um) ano.

CUSTO UNITÁRIO

O art. 40 da Lei 12.973/2014 alterou o § 1º e inclui os §§ 15º e 16º do art. 57 da Lei

4.506/1964, que dispõe sobre o cálculo das quotas de depreciação e previa a correção

monetária que foi extinta em 1995.

DEPRECIAÇÃO

Custo Unitário eXPert

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As quota de depreciação continuam sendo dedutíveis na apuração do IRPJ e

da CSLL, segundo as taxas anuais de depreciação sobre o custo de aquisição do

bem depreciável, conforme prevista na IN SRF nº 162/1998.

A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante a qual se

possa esperar a utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção

dos seus rendimentos.

DIFERENÇA APURADA

Depreciação Fiscal x Contábil

Caso a Pessoa Jurídica utilizar taxa de depreciação menor que a prevista na

Legislação Fiscal, a diferença poderá ser excluída na determinação do Lucro Real,

mas não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem.

Quando o encargo de depreciação ultrapassar o valor do custo de aquisição do bem

já totalmente deduzido do Lucro Real, este deverá ser adicionado ao Lucro Líquido

para efeito de determinação do Lucro Real.

As adições e exclusões serão lançada no E-Lalur , que

estará contemplado na ECF.

Depreciação Fiscal x ContábileXPert

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CONTROLE NA PARTE “B” DO LALUR

O valor das exclusões será controlado na Parte B do Lalur para futura adição em

períodos posteriores.

Exemplo:

Custo de aquisição do bem ativado R$ 150.000,00

Prazo de vida útil do bem ativado 5 anos

Taxa permitida pela legislação do IR 20%

Taxa utilizada contabilmente 12%

Depreciação Fiscal x Contábil

Ano Taxa Permitida20%

Taxa Utilizada12%

Diferença Excluir no

E-Lalur

DiferençaAdicionar no

E-Lalur

2014 30.000,00 18.000,00 12.000,00

2015 30.000,00 18.000,00 12.000,00

2016 30.000,00 18.000,00 12.000,00

2017 30.000,00 18.000,00 12.000,00

2018 30.000,00 18.000,00 12.000,00

Total 150.000,00 90.000,00 60.000,00

2019 18.000,00 18.000,00

2020 18.000,00 18.000,00

2021 18.000,00 18.000,00

2022 6.000,00 6.000,00

Total 150.000,00 60.000,00

Depreciação Fiscal x ContábileXPert

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O ativo intangível é um dos temas novos da estrutura do

Balanço Patrimonial. A NBCT TG 04 , aprovada pela Resolução CFC 1303/2010, dispõe

sobre os aspectos contábeis do ativo intangível. O fisco, até a Lei 12.973, não havia

disposto sobre o assunto, e neutralizávamos os seus efeitos através do RTT.

A Lei 12.973 não determina por quanto tempo o intangível deva ser

amortizado. Pelo parágrafo 327 do RIR/99, o prazo mínimo é de 5 anos. A

norma contábil NBTC TG 4, determina que:

Ativo Intangível

Os ativos intangíveis com prazo de vida útil determinada devem ser

amortizados durante esse prazo sem, contudo, mencioná-los;

Os ativos intangíveis com prazo de vida útil indeterminada não devem ser

amortizados. Neste caso, o ativo será objeto do teste de recuperabilidade, no

mínimo, anualmente e sempre que houver evidências de que este tenha perdido

valor (Resolução CFC 1303/2010, itens 89, 107 e 108).

Nota: Portanto verifica-se mais uma diferença entre o Fisco e a contabilidade.

Ativo IntangíveleXPert

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DEDUTIBILIDADE:

A amortização de direitos classificados no intangível É DEDUTÍVEL DO IRPJ E CSLL,

desde que intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos

bens e serviços (art. 41 da Lei 12.973/2014).

GASTOS COM INOVAÇÃO TECNOLÓGICA:

Os gastos computados no resultado PODERÃO SER EXCLUÍDOS, para fins de

determinação do Lucro Real, no período de apuração em que forem incorridos, e

desde que classificados no intangível.

Ativo Intangível

CONTROLE NO LALUR

Os gastos com desenvolvimento de inovação tecnológica, excluídos na

determinação do Lucro Real, serão controlados na Parte B do Lalur para futura

adição.

ADIÇÃO NO LALUR

O contribuinte que se utilizar desse benefício fiscal deverá adicionar ao Lucro

Líquido, para fins de determinação do Lucro Real, o valor da realização do Ativo

Intangível, inclusive por amortização, alienação ou baixa.

(art. 42º da Lei 12.973/2014).

Ativo IntangíveleXPert

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Com esta disposição, o contribuinte mantém o

benefício fiscal previsto no inciso I e no §2 do art. 17

da Lei 11.196/2005, sem que precise registrar estes

gastos como custo ou despesa operacional.

Ativo Intangível

Nesse caso, poderão ser excluídos 100% do valor do gasto no Lalur para apuração do

IRPJ e da CSLL.

A parcela de amortização no valor de R$ 30.000,00, registrada contabilmente, deverá

ser adicionada ao Lucro Real e à base de cálculo da CSLL em cada ano lançada na

contabilidade. (Lei 12973, art. 41 e 42).

EXEMPLO:

Gastos com desenvolvimento de inovação tecnológica R$ 150.000,00

Registrado no Ativo Intangível

Amortização 5 anos

Parcela amortizável por ano R$ 30.000,00

Ativo IntangíveleXPert

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Caso constitua provisão para gastos de desmontagem e retirada de item de ativo

imobilizado ou restauração do local em que está situado, a Pessoa Jurídica deverá

proceder ao ajuste no Lucro Líquido para fins de apuração do Lucro Real, no período

de apuração em que o imobilizado for realizado, inclusive por depreciação, amortização,

exaustão, alienação ou baixa.(art. 45 Lei 12.973/2014).

Os gastos de desmontagem e retirada de item de ativo imobilizado ou restauração do

local em que está situado somente serão dedutíveis quando efetivamente incorridos.

Custo Estimados de Desmontagens

Eventuais efeitos contabilizados no resultado, provenientes de ajustes na

provisão destes custos, ou de atualização de seu valor, não serão computados

na determinação do Lucro Real.

Custo Estimados de DesmontagenseXPert

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ARRENDAMENTO MERCANTIL – LEASING (CPC 6)

CUSTO - DEPRECIAÇÃO LEASING

O §3 do art. 13 do Decreto-Lei 1598/77, incluído pelo art. 2 da Lei 12.973/14,

RETIROU do §1 do art. 13 do Decreto-Lei 1598/77 o valor referente aos

encargos de depreciação, amortização e exaustão dos bens objeto de

arrendamento mercantil que são alocados ao custo de produção.

Esses encargos são alocados ao custo de produção quando os bens são registrados

no ativo imobilizado. Se o leasing for ativado, o valor dos encargos de

depreciação, amortização ou exaustão dos bens NÃO PODERÁ SER ALOCADO AO

CUSTO DE PRODUÇÃO.

Nota: O arrendamento mercantil pode ser Financeiro ou Operacional.

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CONCEITOS:

ARRENDAMENTOMERCANTIL FINANCEIRO: – Resolução 1.141/08 - CPC6

É aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à

propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido.

(Transfere a propriedade no final, valor residual baixo, etc)

ARRENDAMENTOMERCANTIL OPERACIONAL :

É um arrendamento mercantil diferente de um arrendamento mercantil financeiro

(Locação,despesas por competência,etc. )

ARRENDAMENTOMERCANTIL

É um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento

ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado.

LEI nº 12.973/14 – Controle no E-Lalur / E-Lacs

LEASING FINANCEIRO NA ARRENDATÁRIA:

DEPRECIAÇÃO Indedutível art.13º, VII, Lei nº 9.249/95)

Despesas de Juros Indedutível (art.48)

Despesas de Contraprestação Dedutível (Excluir no E-Lalur / E-Lacs)

LEASING OPERACIONAL DA ARRENDATÁRIA:

Despesas Mensais de Aluguel Dedutível

Base Legal: Arts. 46 a 48 da Lei nº 12.973/14

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Os encargos de depreciação, amortização e exaustão de bens objetos de

arrendamento mercantil NÃO MAIS integrarão o custo de produção dos bens e

serviços da pessoa jurídica arrendatária.

Caso a arrendatária tenha registrado o bem no Ativo Circulante, os encargos de

depreciação, amortização ou exaustão do bem arrendado, contabilizados como

custo de produção, DEVERÃO SER ADICIONADOS na Parte A do Lalur, para fins de

apuração do Lucro Real no momento de sua apropriação.

CUSTO - DEPRECIAÇÃO LEASING

Exemplo:

Custo da matéria-prima..................... R$ 10.000,00

Mão de obra aplicada........................ R$ 3.000,00

Outros materiais diretos.................... R$ 2.000,00

Depreciação de bens arrendado...... R$ 500,00

(=) Custo Total................................... R$ 15.500,00

Como podemos perceber, os R$ 500,00 não poderá fazer parte do custo de produção

e deverá ser adicionado ao Lucro Líquido Contábil para fins de determinação do

Lucro Real e da base de cálculo da Contribuição Social.

CUSTO - DEPRECIAÇÃO LEASINGeXPert

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ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING

Nota: Considera-se Arrendamento Mercantil, para os efeitos da Lei 6.099, o negócio

jurídico realizado entre Pessoa Jurídica, na qualidade de arrendadora, e Pessoa Física

ou Jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de

bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso

próprio desta.

Na hipótese de operações de arrendamento mercantil que não estejam sujeitas

ao tratamento tributário previsto pela Lei no 6.099, de 12/09/74, as Pessoas

Jurídicas arrendadoras deverão reconhecer, para fins de apuração do Lucro Real, o

resultado relativo à operação de Arrendamento Mercantil proporcionalmente ao

valor de cada contraprestação durante o período de vigência do contrato.

A Pessoa Jurídica deverá proceder, caso seja necessário, aos ajustes ao Lucro Líquido

para fins de apuração do Lucro Real, no livro LALUR.

Estas disposições aplica-se somente às operações de Arrendamento Mercantil em

que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do

ativo.

Entende-se por resultado a diferença entre o valor do contrato de arrendamento e

somatório dos custos diretos iniciais e o custo de aquisição ou construção dos bens

arrendados.

ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASINGeXPert

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PODERÃO SER COMPUTADAS NA DETERMINAÇÃO DO LUCRO REAL da Pessoa Jurídica

arrendatária as contraprestações pagas ou creditadas por força de contrato de

arrendamento mercantil, referentes a bens móveis ou imóveis intrinsecamente

relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços, inclusive as

despesas financeiras nelas consideradas.

Na hipótese de a Pessoa Jurídica ser tributada pelo Lucro Presumido ou arbitrado,

O VALOR DA CONTRAPRESTAÇÃO DEVERÁ SER COMPUTADO na determinação da

base de cálculo do Imposto sobre a Renda.

ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING

Esta disposição também se aplica aos

valores decorrentes do Ajuste a Valor

Presente.

São indedutíveis na determinação do

Lucro Real as despesas financeiras

incorridas pela arrendatária em

contratos de Arrendamento Mercantil.

ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASINGeXPert

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No caso de operação de arrendamento mercantil não sujeita ao tratamento tributário

previsto na Lei no 6.099/74, em que haja transferência substancial dos riscos e benefícios

inerentes à propriedade do ativo, o valor da contraprestação (receita) deverá ser

computado na base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins pela

Pessoa Jurídica arrendadora.

As Pessoas Jurídicas sujeitas ao regime de tributação de que tratam as Leis

nos 10.637/02 e 10.833/03, poderão descontar créditos calculados sobre o valor

do custo de aquisição ou construção dos bens arrendados proporcionalmente ao

valor de cada contraprestação durante o período de vigência do contrato.

ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING

Serão classificados como ganhos ou perdas de capital, e computados na

determinação do Lucro Real, os resultados na alienação, inclusive por

desapropriação, na baixa por perecimento, extinção, desgaste, obsolescência ou

exaustão, ou na liquidação de bens do Ativo Não Circulante, classificados como

Investimentos, Imobilizado ou Intangível.

Ressalvadas as disposições especiais, a determinação do ganho ou perda de

capital terá por base o valor contábil do bem, assim entendido o que estiver

registrado na escrituração do contribuinte, diminuído, se for o caso, da

depreciação, amortização ou exaustão acumulada e das perdas estimadas no

valor de ativos.

Classificação Ganhos e Perdas de CapitaleXPert

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Nas vendas de bens do Ativo Não Circulante classificados como Investimentos,

Imobilizado ou Intangível, para recebimento do preço, no todo ou em parte, após o

término do exercício social seguinte ao da contratação, o contribuinte poderá, para

efeito de determinar o Lucro Real, reconhecer o lucro na proporção da parcela do

preço recebida em cada período de apuração - (Regime de Caixa).

A parcela de depreciação anteriormente excluída do Lucro Líquido na apuração

do Lucro Real deverá ser adicionada na apuração do imposto no período de

apuração em que ocorrer a alienação ou baixa do ativo.

A RFB, no âmbito de suas atribuições, disciplinará o disposto

Classificação Ganhos e Perdas de Capital

A T I V O P A S S I V O

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE

ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Realizável a Longo Prazo

Investimentos PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Imobilizado Capital SocialIntangível Reserva de Capital

Reserva de Lucro

Ações em Tesouraria

Ajuste de Avaliação Patrimonial

Prejuízos Acumulados

MP nº 449 - art. 36 e art. 178/179 Lei nº 6.404/76

Balanço Patrimonial eXPert

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Ajuste a Valor JustoDEFINIÇÃO DE VALOR JUSTO

Valor Justo é o valor pelo qual um Ativo pode ser negociado, ou um Passivo liquidado,

entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com

ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que

caracterizem uma transação compulsória.

Os principais métodos para determinar o valor justo são:

O valor de mercado ao ativo;

O valor de mercado de ativos similares;

Custo de reposição;

O valor presente dos fluxos futuros de caixa (valor em uso)

EXEMPLO:

VALOR JUSTO DE UM TERRENO

Valor justo ativo==================== R$ 500.000,00

Valor contábil====================== R$ 200.000,00

Ganho decorrente do ajuste a valor justo=R$ 300.000,00

Os arts. 13 a 19 da Lei 12.973/14 disciplinam os impactos fiscais aplicáveis a receitas

e despesas decorrentes do reconhecimento de ajustes positivos e negativos do valor

justo de ativos e passivos.

Ajuste a Valor JustoeXPert

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CONTABILIZAÇÃO – AJUSTE A VALOR JUSTO

DÉBITO/CRÉDITO CONTAS CONTÁBEIS VALOR R$

DÉBITO Ajuste a valor justo de terrenos - ANC 300.000,00

CRÉDITO Ajuste de avaliação patrimonial - PL 300.000,00

DÉBITO/CRÉDITO CONTAS CONTÁBEIS VALOR R$

DÉBITO Tributos s/ ganho de ajustes a valor justo de terreno ( redutora do PL) 102.000,00

CRÉDITO IPRJ s/ ganhos de AVJ – Diferido - PNC 75.000,00

CRÉDITO CLSS s/ ganho de AVJ – Diferido – PNC 27.000,00

Ajuste a Valor Justo

Baixa do Ativo Imobilizado

A empresa deve baixar um item do ativo imobilizado:

a) Por ocasião de sua alienação;

b) Quando não existir expectativa de benefícios econômicos futuros pelo seu uso ou alienação.

A empresa deve reconhecer no resultado o ganho ou perda na baixa de item doativo imobilizado quando o item é baixado e não deve classificar tal ganho comoreceita da atividade.

Na DIPJ, as transações com ativo imobilizado são informadas destacando o preçode venda e o preço de custo do ativo baixado.

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Baixa do Ativo Imobilizado

EXEMPLO – ALIENAÇÃO DE UMA MÁQUINA

Máquina - valor contábil R$ 100.000,00

Depreciação acumulada até o mês da baixa R$ 45.000,00

Valor da alienação R$ 80.000,00

1º LANÇAMENTO - PELA ALIENAÇÃO

DÉBITO/CRÉDITO CONTAS CONTÁBEIS VALOR R$

DÉBITO Banco conta movimento (AC) 80.000,00

CRÉDITO Venda do ativo imobilizado 80.000,00

Baixa do Ativo Imobilizado2º LANÇAMENTO - PELA BAIXA DO BEM ALIENADO

DÉBITO/CRÉDITO CONTAS CONTÁBEIS VALOR R$

DÉBITO Custo do ativo imobilizado vendido 100.000,00

CRÉDITO Máquinas 100.000,00

3º LANÇAMENTO - PELA BAIXA DA DEPRECIAÇÃO ACUMULADA

DÉBITO/CRÉDITO CONTAS CONTÁBEIS VALOR R$

DÉBITO Depreciação acumulada - máquinas 45.000,00

CRÉDITO Custo do imobilizado vendido 45.000,00

Evidenciação:Venda do ativo imobilizado.................................. R$ 80.000,00 Custo do ativo imobilizado vendido..................... R$ (55.000,00)Ganho na alienação do imobilizado..................... R$ 25.000,00

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EXCELÊNCIA

No que diz respeito ao empenho, compromisso, ao esforço, à

dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem

feita ou não faz.

Ayrton Senna

Bibliografia

IN.SRF, Instrução Normativa da Secretaria da Receita FederalBRASIL. Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999. Regulamento Imposto de Renda- (RIR-99)._____. Lei 6.404, de 15 de Dezembro de 1976. Lei das Sociedades Anônimas._____. Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995. Altera a legislação do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas,bem como da contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outras providências. ______. Lei nº 9.430, de 30 dedezembro de 1996._____. Lei nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002. Novo Código Civil.

_____.Lei nº 11.638, de 28 de Dezembro de 2007.

_____.Lei nº 11.941, de 27 de Maio de 2009.

_____.Lei nº 12.973, de 13 de Maio de 2014.

Imposto de Renda Pessoa Jurídica para Contadores,Editora IOB Thonsom;FIPECAFI. Manual de contabilidade das sociedades por ações. Ed. Atlas -2009Normas Brasileiras de Contabilidade.Silva, Lourivaldo Lopes da, Contabilidade Geral e Tributária, 8ª edição, IOB Folhamatic, 2013.

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