palestra doença mental e crime

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  • 7/26/2019 Palestra Doena Mental e Crime

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    ANNA KARINA E SILVANA SANTANA

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    OLIGOFRENIA EPILEPSIA NEUROSE PSICOPATIA

    PSICOSE

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    Doena mental que se apresenta no indivduo por um no desenvolvimento dascapacidades cognitivas, sua idade cronolgica no corresponde a sua idademental.

    Na prtica utiliza-se o termo como sinnimo de atraso intelectual ou seja da

    inteligncia. Atualmente a classificao que se faz entre os sujeitos com oligofrenia distingue-

    se entre no recuperveis (aqueles que no desenvolvem a linguagem),dificilmente recuperveis (desenvolvem a linguagem embora de formaimperfeita) e os recuperveis ou dbeis mentais. O conjunto dos dbeismentais pode subdividir-se entre aqueles que frequentam uma escola comum e

    aqueles que frequentam um estabelecimento de ensino especial.

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    A Epilepsia a primeira doena mental que se tem registro no mundo, j queatingiu no s o homem, mas tambm outros mamferos que o precederam.

    O ataque epiltico pode ser precedido de um conjunto de manifestaescaractersticas, conhecido como aura, nesse momento ele tem percepes

    sensitivas que avisam a proximidade do ataque epiltico. Se caracteriza pelaperda da conscincia e pela presena de movimentos motoresinvoluntariamente.

    Aps ou antes da crise epiltica o crime pode se verificar em razo daagressividade e incoerncia de pensamentos que afligem o paciente, levando-o auma experincia angustiante e de intensa agitao, a qual determina a violncia

    e os mpetos de raiva.

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    Psicopatia se desvela como um tipo de comportamento social em que os sujeitos sodesprovidos de conscincia moral, tica e humana, possuem atitudesdescompromissadas com o outro e com as regras sociais, caracterizam-se por umadeficincia significativa de empatia.

    Ao pensarmos em psicopatia, temos a idia de que os indivduos que possuem esseperfil apresentam comportamentos, traos e atitudes caractersticos e que seria

    muito fcil reconhec-los na prtica. Entretanto, os psicopatas enganam erepresentam situaes de forma muito bem articulada, passando despercebidos aosolhos da sociedade.

    Os indivduos que desenvolvem esse comportamento so desprovidos de culpa,remorso, sensibilidade e senso de responsabilidade tica, so pessoas de todos osextratos sociais, homens, mulheres que esto infiltrados nos mais diversos contextosculturais e sociais.

    Os psicopatas possuem nveis de gravidade, dentre eles: leve, moderado e grave.Podem praticar desde atos menos danosos, pequenos golpes ou roubos, at um perfilque utiliza mtodos mais brutais e violentos, podendo cometer crimes hediondos dealta complexidade.

    queles sujeitos com tendncia psicoptica possuem uma deficincia significante deempatia, isto , no tm habilidade de se colocar no lugar do outro; so indiferentesaos sentimentos e sofrimentos de outrem, no se sentem constrangidos ao mentir eno sentem nenhum remorso ao serem desmascarados.

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    A psiquiatria forense no caracteriza a psicopatia na viso tradicional de doenamental, visto que o sujeito no apresenta nenhum tipo de desordenao,desorientao ou desequilbrio, ou seja, no manifestam nenhum tipo desofrimento psicolgico.

    A psicopatia entendida atualmente no meio forense como um grupo de traosou alteraes de conduta em sujeitos com tendncia ativa do comportamento,tais como avidez por estmulos, delinqncia juvenil, descontrolescomportamentais, reincidncia criminal, entre outros. considerada como amais grave alterao de personalidade, uma vez que os indivduos caracterizados

    por essa patologia so responsveis pela maioria dos crimes violentos, cometemvrios tipos de crime com maior freqncia do que os no-psicopatas e, ainda,tm os maiores ndices de reincidncia apresentados. (AMBIEL, 2006).

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    Existe no sujeito o conjunto de conflitos interpessoais e intrapessoais que seiniciou nos primeiros anos de vida.

    O neurtico no se adapta a realidade, pois regride infncia, e, quando surgem os primeiros problemas da fase adulta, reage de maneira infantil, no conseguindo superar sua prpria infncia.

    A neurose nada mais do que o conflito entre admitir e rejeitar a realidade interior no campo da conscincia, quando essa realidade contraria os princpiosmorais, ticos e religiosos. uma fuga do conflito entre o incio impulso instintivo e as exigncias do mundo exterior, entre o desejo de prazer e a ansiedade resultante desse prazer. (DOURADO, 1965).

    De um modo geral, uma pessoa neurtica no consegue controlar seus impulsosaceitandoos conscientemente.

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    Histricas:As reaes histricas se manifestam tanto no corpo quanto namente. No corpo, elas alteram as funes sensoriais e motoras e na mente, amemria, a percepo e a conscincia.

    Disfricas: Comportamento agitado, tremor.

    Reao psicossomtica: reao psicossomtica, uma reao do corpotemporria, ao ponto do organismo preparar uma resposta orgnica simblica,uma forma inconsciente de auto-proteo.

    A forma mais tpica da neurose : A neurose obsessiva e se caracteriza comouma doena mental grave, podendo ser entenda a partir de um conflito

    decorrente de uma experincia traumtica que acomete a estrutura do sujeito nocontexto libidinal. O trabalho defensivo da neurose obsessiva consiste, portanto,em transformar a representao forte da experincia infantil penosa numarepresentao enfraquecida e em orientar para outros usos a soma de excitao,por esse estratagema.

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    Denominao comum de qualquer doena mental caracterizada pelas distoresna percepo da vida real do indivduo.

    um estado mental patolgico que leva o indivduo a apresentar comportamentoantissocial. caracterizado por momentos de descontrole, agitao e tambmmomentos de estados agressivos. um quadro de doena mental em que oindivduo tem dificuldade de se relacionar com todos em sua volta, criando ideiasfantasiosas em seu contato com a sociedade.

    A Esquizofrenia um tipo de psicose mais frequente. uma doena mental

    complexa que envolve diversos sintomas como delrio, alucinaes,hiperatividade ou apatia, incoerncia etc. Geralmente a esquizofrenia comea naadolescncia podendo tambm ocorrer na fase adulta. O indivduoesquizofrnico apresenta mania de perseguio e dificuldade de se adaptar aoseu meio ambiente.

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    A INIMPUTABILIDADE DOS LOUCOS E OS IMPUTVEIS QUE NO SO LOUCOS!

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    Artigo 26 do Cdigo Penal Brasileiro:

    isento de pena o agente que, por doena mental ou desenvolvimento mentalincompleto ou retardo, era, ao tempo da ao ou omisso, inteiramente

    incapaz de entender o carter ilcito do fato ou determinar-se de acordo comesse entendimento.

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    I EXAME MENTAL (REALIZADO PELO PSIQUIATRA FORENSE):

    1 ) Identificao da psicopatologia pela avaliao clnica das funes mentais:conscincia, ateno, sensopercepo, orientao, comunicao, memria,

    inteligncia, senso crtico, etc;

    2 )Presena de sintomas produtivos: delrios e alucinaes na esquizofrenia eo comprometimento psquico;

    3 ) A conduta: interao social, ajuste s normas e leis;

    4 ) Histria de vida e a etiologia do transtorno.

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    II EXAMES COMPLEMENTARES:

    1 ) Avaliao neurolgica : tomografdia, EEG, etc.

    2 ) Avaliao psicolgica: psicodiagnstico para identificar aestrutura e a dinmica da personalidade

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    III HISTRIA DO SUJEITO E O DELITO POR ELE PRATICADO :Considerar a multifatorialidade para evitar o binmio delito-delinquente ;

    IV DIAGNSTICO CONFORME O CID-10E O DSM-IV.

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    NEM TODOS AS PESSOAS QUE COMETEM CRIME SO PSICOPATAS;

    H A MULTIFATORILIDADE DO COMPORTAMENTO CRIMINOSO:EX. A SOCIEDADE CONSUMISTA

    H TAMBM A CRUELDADE HUMANA

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    Padro de comportamento antisocial em que o sujeito desprovido deconscincia moral, tica e humana. Tem conscincia e discernimento do atodelituoso;

    um transtorno da personalidade;

    No necessariamente tem comprometimento orgnico;

    Consegue dirigir sua vida coerentemente;

    Tem sua interao social comprometida;

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    No expressa angustia nem sentimento de culpa;

    Suas formas de expresso: trapaa, mentiroso patolgico, sadismo,serial killers;

    Demanda estratgias comportamentais para viver em sociedade.

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    A insanidade um termo jurdico e no psicolgico e se

    refere a uma sujeio s regras polticas e sociais, aoscostumes aos interesses econmicos e histria (FOUCAULT, 1975)

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    CLASSIFICAO INTERNACIONAL DE DOENAS, 10 EDIO- disponvelem WWW.datasus.gov.br/cid10.

    DALGALARRONDO, Paulo. PSICOPATOLOGIA E SEMIOLOGIA DOS

    TRANSTORNOS MENTAIS. Artmed. So Paulo. 2000.

    BRASIL. CDIGO PENAL. Presidncia da Repblica.Lei 7209 de 1984.

    DSM-IV- Manual de Diagnstico e Estatstica da Associao Norte-

    Americana de Psiquiatria. 4 Ed.

    disponvel em WWW.psicosite.com.br FOUCAULT, Michel. VIGIAR E PUNIR. Nascimento das priso. Ed. Vozes.

    Petrpolis. 2004. PENTEADO, Conceio. Psicopatologia Forense.

    http://www.datasus.gov.br/cid10http://www.psicosite.com.br/http://www.psicosite.com.br/http://www.datasus.gov.br/cid10