palavra tempo pascal fraterna · 2017-05-22 · nascem da vida nova em cristo. ... exemplo de...

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A Igreja em sua infinita sabe- doria nos convida a marcar nossa vida com os tempos litúrgicos comtemplando em cada tempo uma experiência da vida de Jesus. No Tempo Pascal somos convidados a contemplar e experimentar a vida nova em Cristo, ressuscitar com Ele a cada dia na esperança de um dia estarmos face a face com Ele. Em nosso dia a dia muitas são as experiências de morte, dor e tristeza. Cenas que nos chocam, nos paralisam são realçadas em nossos olhos constantemente. Guerras, bombas, ameaças, vio- lência, dor, reformas políticas que oprimem o povo... estão presentes nos jornais, revistas e em meios de comunicação, em nossa realidade local, estadual, nacional e mundial. Em meio a tantos desafios so- mos motivados pela experiência da Ressurreição, vida nova que nos move ao amor, ao bem, à doação de si para o irmão. Cristo venceu a morte, a dor, a violência, o medo, a angústia, o sofrimento. Nele nossa vida ganha sentido, aleluia, aleluia! ”. É possível nas- cer de novo, é possível vencer a dor, é possível perdoar, é possível continuar mesmo diante de todas as dificuldades se nossa fé e esperança nascem da vida nova em Cristo. Que o tempo pascal seja viven- ciado pelo cristão na alegria de sermos testemunhas do ressuscita- do, levando assim a luz, a alegria, o amor, o perdão, a partilha para todos os que não conhecem a vida nova em Cristo. Mariana Lopes PALAVRA FRATERNA E sta coluna cedeu o seu espaço para que fos - sem colocadas na primeira página do Informativo as notícias da ordenação de Dom Geovane. A ele, ini- cialmente, gostaria de dirigir a palavra fraterna desejando sucesso na nova missão em Belo Horizonte e pedindo que a Senhora da Piedade o acompanhe. Gostaria também de agra- decer aos agentes de pasto- rais, aos que fazem parte de movimentos e associações, pela dedicação à paróquia. Que Deus os abençoe e que a Senhora da Piedade proteja a todos. Ao mesmo tempo, gos- taria de dizer-lhes o quanto é importante o trabalho comprometido com a evan- gelização e realizado com solicitude. Que continuem colaborando! A quantos se tornam uma referência na articulação dos vários tra- balhos eclesiais, é apresen- tado, como modelo único e insuperável, o próprio Cristo Bom Pastor. A cada ano, no final do mês de maio, celebramos a Visitação de Nossa Se- nhora a santa Isabel. Que o exemplo de Maria, Estrela da evangelização, sirva a todos vocês de estímulo e incentivo para que sempre levem Jesus às pessoas. Padre Isauro S. Biazutti Adm. paroquial PARÓQUIA E SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Ano 12 - nº 145 Maio de 2017 Barbacena - MG JORNAL TEMPO PASCAL nossa dor tem valor. Pela expe- riência do Filho de Deus o nosso coração se enche de esperança, a nossa vida se renova e a nossa condição humana ganha novo sentido. A morte foi vencida pela vida de Jesus. Como cristãos que creem na Ressurreição de Jesus podemos cantar com os corações revesti- dos de esperança: “Banhados em Cristo, somos uma nova criatura. As coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo. Aleluia, Era o ano de 1886. Nos estados Unidos milhares de pessoas foram às ruas reivindicar melhores con- dições de trabalho. A redução de treze para oito horas de trabalho era uma das prioridades. Era um primeiro de maio. Muitos conflitos, nesse dia e noutros. E, nos dias seguintes, com muitas mortes. Para homenagear aqueles que morreram, foi criado na França, em 1889, o dia do trabalho. No Brasil foi oficia- lizado em 1925. Até hoje há muitas comemorações com ênfase em todas as partes do mundo, neste dia. Cada ano que passa mais pessoas levantam sua voz reivindicando melhores condições de trabalho, mais direitos e, por que não dizer, mais empregos. O primeiro de maio não só lembra a história, mas as conquistas já adquiridas e a esperança de outras que virão. Para isso, não devemos esquecer a história. O indivíduo tem sonhos, busca metas, tem de se ocupar, tem de ter segurança, para cuidar de si e de sua família. Todos os traba- lhadores devem ser respeitados na sua profissão, pois todas são importantes para as comunidades. Sempre ouvi dizer que o trabalho dignifica o homem. O emprego dignifica o trabalhador. Também, no primeiro de maio comemoramos São José Operário - aquele que com o trabalho de carpinteiro cuidou de sua família e moldou com cari- nho a humildade e a vontade de servir no coração de Jesus. Servir também é um tra- balho. Muitos precisam e contam com a disponibi - lidade e com o carinho de um trabalho voluntário que pode abrir corações, dar luz, ajudar na libertação de muitos. Vamos refletir neste primeiro de maio sobre o trabalho que temos, que queremos e que podemos fazer. Dinair Augusta TRABALHADOR

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1JORNAL VOz dA PAdROeiRA • MAiO / 2017

A Igreja em sua infinita sabe-doria nos convida a marcar nossa vida com os tempos litúrgicos comtemplando em cada tempo uma experiência da vida de Jesus. No Tempo Pascal somos convidados a contemplar e experimentar a vida nova em Cristo, ressuscitar com Ele a cada dia na esperança de um dia estarmos face a face com Ele.

Em nosso dia a dia muitas são as experiências de morte, dor e tristeza. Cenas que nos chocam, nos paralisam são realçadas em nossos olhos constantemente. Guerras, bombas, ameaças, vio-lência, dor, reformas políticas que oprimem o povo... estão presentes nos jornais, revistas e em meios de comunicação, em nossa realidade local, estadual, nacional e mundial.

Em meio a tantos desafios so-mos motivados pela experiência da Ressurreição, vida nova que nos move ao amor, ao bem, à doação de si para o irmão. Cristo venceu a morte, a dor, a violência, o medo, a angústia, o sofrimento. Nele nossa vida ganha sentido,

aleluia, aleluia! ”. É possível nas-cer de novo, é possível vencer a dor, é possível perdoar, é possível continuar mesmo diante de todas as dificuldades se nossa fé e esperança nascem da vida nova em Cristo.

Que o tempo pascal seja viven-ciado pelo cristão na alegria de sermos testemunhas do ressuscita-do, levando assim a luz, a alegria, o amor, o perdão, a partilha para todos os que não conhecem a vida nova em Cristo.

Mariana Lopes

palavra fraterna

Esta coluna cedeu o seu espaço para que fos-

sem colocadas na primeira página do Informativo as notícias da ordenação de Dom Geovane. A ele, ini-cialmente, gostaria de dirigir a palavra fraterna desejando sucesso na nova missão em Belo Horizonte e pedindo que a Senhora da Piedade o acompanhe.

Gostaria também de agra-decer aos agentes de pasto-rais, aos que fazem parte de movimentos e associações, pela dedicação à paróquia. Que Deus os abençoe e que a Senhora da Piedade proteja a todos.

Ao mesmo tempo, gos-taria de dizer-lhes o quanto é importante o trabalho comprometido com a evan-gelização e realizado com solicitude. Que continuem colaborando! A quantos se tornam uma referência na articulação dos vários tra-balhos eclesiais, é apresen-tado, como modelo único e insuperável, o próprio Cristo Bom Pastor.

A cada ano, no final do mês de maio, celebramos a Visitação de Nossa Se-nhora a santa Isabel. Que o exemplo de Maria, Estrela da evangelização, sirva a todos vocês de estímulo e incentivo para que sempre levem Jesus às pessoas.

Padre Isauro S. Biazutti Adm. paroquial

Paróquia e santuário

nossa senhora

da Piedade

Ano 12 - nº 145 Maio de 2017

barbacena - Mg

Jor

nal

tempo pascal

nossa dor tem valor. Pela expe-riência do Filho de Deus o nosso coração se enche de esperança, a nossa vida se renova e a nossa condição humana ganha novo sentido. A morte foi vencida pela vida de Jesus.

Como cristãos que creem na Ressurreição de Jesus podemos cantar com os corações revesti-dos de esperança: “Banhados em Cristo, somos uma nova criatura. As coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo. Aleluia,

Era o ano de 1886. Nos estados Unidos milhares de pessoas foram às ruas reivindicar melhores con-dições de trabalho. A redução de treze para oito horas de trabalho era uma das prioridades. Era um primeiro de maio. Muitos conflitos, nesse dia e noutros. E, nos dias seguintes, com muitas mortes.

Para homenagear aqueles que morreram, foi criado na França, em 1889, o dia do trabalho. No Brasil foi oficia-lizado em 1925. Até hoje há muitas comemorações com ênfase em todas as partes do mundo, neste dia. Cada ano que passa mais pessoas levantam sua voz reivindicando melhores condições de trabalho, mais direitos e, por que não dizer, mais empregos. O primeiro de

maio não só lembra a história, mas as conquistas já adquiridas e a esperança de outras que virão. Para isso, não devemos esquecer a história. O indivíduo tem sonhos, busca metas, tem de se ocupar, tem

de ter segurança, para cuidar de si e de sua família. Todos os traba-lhadores devem ser respeitados na sua profissão, pois todas são

importantes para as comunidades. Sempre ouvi dizer que o trabalho dignifica o homem. O emprego dignifica o trabalhador.

Também, no primeiro de maio comemoramos São José Operário

- aquele que com o trabalho de carpinteiro cuidou de sua família e moldou com cari-nho a humildade e a vontade de servir no coração de Jesus.

Servir também é um tra-balho. Muitos precisam e contam com a disponibi-lidade e com o carinho de um trabalho voluntário que pode abrir corações, dar luz, ajudar na libertação de muitos. Vamos refletir neste

primeiro de maio sobre o trabalho que temos, que queremos e que podemos fazer.

Dinair Augusta

trabalhador

JORNAL VOZ DA PADROEIRA • MAIO / 20172

“Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” (Lc 1, 28).

Foi assim que o anjo Gabriel saudou Maria ao anunciar que ela seria a mãe de Jesus. Deus quis precisar de uma mulher humilde para servir de modelo para nós.

O “SIM” de Maria não foi para o seu próprio orgulho, mas para a salvação de toda a huma-nidade. Foi esta mulher simples que embalou Jesus em seus bra-ços, ensinou-O a falar, a andar e a rezar. Assim como todas as mães, Maria passou por angústias, teve que fugir da fúria de Herodes. Ela passou pelo sofrimento da perda de seu fi lho no templo e o reencontrou pregando para os doutores da lei. Maria intercedeu pelo milagre nas bodas de Caná. Ela acompanhou Jesus pelo ca-minho do calvário, Jesus, que agonizar na cruz nos entregou sua mãe dizendo: “Filho, eis aí tua mãe”. Maria é intercessora, exemplo e modelo de fé para tantas mães desesperadas no mundo de hoje .

Neste mês de maio, come-moramos o dia das mães. Nossa homenagem a todas as mães, principalmente à Mãe das mães, MARIA. Pedimos a intercessão dela por nós, que ela esteja sem-pre ao nosso lado nos ensinando a ser fi éis, humildes e evangeli-zadores.

Fabiana Flores Carneiro do Carmo

Nosso mundo está muito rui-doso: motores roncam, pessoas falam alto, a poluição sonora é enorme, tão grande que nos impe-de de ouvir os sons da natureza, a nossa voz interior e até mesmo a voz de Deus. O pior de tudo isso é que nos acostumamos com essa situação e deixamos fi car do jeito que vem cami-nhando. Péssimo negócio!

Enquanto nos envolvemos no vozerio desenfreado da so-ciedade gritante, nos encanta-mos com a novidade dos sons estridentes, nos acostumamos com o barulho das marteladas e das máquinas da construção civil

A Iniciação Cristã é um pro-cesso, uma ação contínua através da qual a pessoa é incorporada, inserida no Mistério Pascal de Cristo: Morte e Ressurreição, independente da faixa etária. Se destina aqueles “que ainda não foram iniciados na vida de fé, como também aos que não com-pletaram o processo de iniciação, ou aqueles que necessitam de aprofundar sua prática cristã na comunidade”. A Iniciação Cristã dá-se por meio da admissão aos Sacramentos, respectivamente, o Batismo, a Crisma e a Eucaristia, porque são os alicerces de toda a vida cristã e porque dão aos cate-quizandos o início de um itinerário de conhecimento e seguimento de Jesus Cristo, de vivência cristã, de engajamento na comunidade e de ardor missionário.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica pelo “Sacramento do Batismo somos libertados do pe-cado e regenerados como fi lhos de Deus, tornando-nos membros de Cristo; somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão (CIC 1213). O Sacramento da Crisma aperfeiçoa a graça ba-tismal; é o sacramento que evoca o Espírito Santo para enraizar-nos

mais profundamente na fi liação divina, incorporar-nos mais fi rme-mente a Cristo, tornar mais sólida a nossa vinculação com a Igreja, associar-nos mais à sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada das obras (CIC 1316). O Sacra-mento da Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros a seu sacrifício de

louvor e de ação de graças ofereci-do uma vez por todas na cruz a seu Pai, por seu sacrifício Ele derrama as graças da salvação sobre seu corpo, que é a Igreja (CIC 1407). Se a pessoa não recebeu um desses Sacramentos, sua iniciação Cristã não está completa.

Um pouco de história: a Ini-

silÊncio

e SPeCiaL

B eM ViVer

voz, a voz de Deus? Estão todos onde sempre estiveram! Continu-am tentando fazerem-se ouvir! O problema não está no som, está sim no aparelho auditivo.

A solução do impasse é simples e cabe a cada um tomar a decisão de se silenciar, de se afastar do barulho do mundo exterior para escutar as pessoas e as criaturas que nos cercam, para escutar o próprio coração, para escutar o que Deus tem a nos dizer. Silêncio. Falta de as-sunto? Solidão? Não! Silêncio

é bom, faz bem, é necessário.

Rosa Cimino

F OrMaÇÃOiniciação cristã de adultosmaria,

nossa mãe ciação Cristã era realizada pelo método chamado Catecumenato, que tinha como objetivo levar a pessoa a fazer uma experiência profunda com Jesus Cristo e seu Reino. Era uma experiência ver-dadeira de encontro, de vida que encantava, empolgava e que con-duzia o catequizando para o amor a Deus e aos irmãos. Chamada de Iniciação Cristã, porque era o ini-cio de uma caminhada, realizada em diversas etapas com ritos, sím-bolos e celebrações que ajudavam o catequizando a experimentar os mistérios da fé e vivenciar o que ele aprendia, objetivava potencia-lizar no catequizando a sabedoria e a maturidade, a profundidade e a transformação de sua vida, pessoal e comunitária, fortalecendo sua participação plena e alegre nas celebrações Litúrgicas.

Através da Iniciação “a pessoa de simples criatura se tornava filha de Deus”. Esse processo transformava a vida da pessoa e formava discípulos missionários, engajados na comunidade eclesial. Celebrações e símbolos ajudavam o catequizando a participar dos mistérios da fé e viver o que ele aprendia.

Irmã Lucenir Fernandes

e permitimos que encham nossos ouvidos de nada; perdemos a ca-pacidade de escutar o que nos faz crescer e ser feliz.

Onde estão os pássaros canto-

res, o sussurro do vento nas folhas das árvores, a canção da água que corre, o som do trovão, a minha

3JORNAL VOZ DA PADROEIRA • MAIO / 2017

Você é importante no mundo, é uma pérola preciosa cultivada e escolhida por Deus, brilhante, amada e distinta entre as cria-turas da Terra. Com orgulho cumprimos nossa missão de aprender, assimilar, refl etir, tes-temunhar e de divulgar o bem e a palavra de Deus. Muitos estão divididos sem certeza da verda-de suprema e da experiência da grande misericórdia do Senhor. A força do Evangelho nos apon-ta a salvação. O amor de Deus é a oferta generosa, sustentáculo e vigor nas difi culdades e nos desafi os da vida. Por isso uma comunidade evangeliza pelo testemunho, por sua presença na Igreja, nas missas e ora-ções, na catequese, que é fonte benéfi ca e abençoada. Vamos contribuir cada qual utilizando os dons concedidos por Deus. Sem egoísmo e com prodiga-lidade adotamos nova postura sob os auspícios e graça do

COMuNidade ViVa a ÇÃO eVaNgeLiZadOra

Fundador: Pe. José Alvim BarrosoResponsável: Pe. Isauro Santana BiazuttiRedação: Pe. Isauro Biazutti, Rosa Cimino, Irmã Lucenir Fernandes, Kleber Camargo, Heloisa Barbosa, Fátima Tostes, Dinair Augusta, Áurea Flisch, Elimar Johann.

R. Vigário Brito, 26 - Centro CEP 36200-004 (32) 3331-6530/0270 [email protected]

Diagramação e impressãoEditora Dom Viçoso 31 3557-1233Tiragem: 1.600 exemplares

Pastoral do Dízimo

Jorn

al

MineiraCantina

Espírito Santo. Jesus capacita os escolhidos e não escolhe os capacitados. Todos nós somos responsáveis. O mundo nos conclama para apaziguar co-rações e restabelecer a união, instaurar nova ordem para transfi gurar e reverter as ideias mirabolantes ou aterradoras. Seguir os passos de Jesus é fl orir o caminho e adornar a existência. O Papa Francisco nos diz que devemos sair à pro-cura das pessoas que sofrem. Viva com dinamismo dentro de sua comunidade. “Devo fl orir aonde Deus me plantou”. Evangelize.

Heloisa M. Horta Barbosa

novena jubilarSerá realizada no dia 15 de maio, a novena Jubilar em honra a Nossa

Senhora da Piedade. Participe você e sua família da celebração euca-rística e novena nos horários de 7h, 15h e 19h. Logo após a missa das 19h, procissão luminosa no adro do Santuário.

estudo do paeConvocamos todos os agentes de pastorais para o estudo do Programa

Arquidiocesano de Evangelização -PAE. O estudo será ministrado pela Equipe Regional e vai acontecer dia 20 de maio, às 14h na sala Dom Luciano. Participemos.

jubileu de são josÉ operÁrioNossa Paróquia participou do Jubileu de São José Operário no dia

22 de abril. A celebração foi presidida por Dom Geovane Luís da Silva e concelebrada pelos padres: Isauro, Administrador Paroquial, Walter Jorge, pároco em São José, e Danival Milagres.

a Flor da vida

R. Comendador João Fernandes, 51 • Centro tel.: (32) 3333-7944 / (32) 3331-7656

JORNAL VOz dA PAdROeiRA • MAiO / 20174

L iturgia e Vida i greJa-MÃe

O Papa Francisco, no final da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (287-288), nos fala sobre a Virgem Maria como “A Estrela da nova evangelização”. Eis um resumo do tema.

287. Maria é a Mãe do Evan-gelho vivente. Ela é a mulher que vive e caminha na fé, e «a sua excepcional peregrinação da fé representa um ponto de referên-cia constante para a Igreja». Ela deixou-Se conduzir pelo Espírito, através dum itinerário de fé, rumo a uma destinação feita de servi-ço e fecundidade. Hoje fixamos n’Ela o olhar, para que nos ajude a anunciar a todos a mensagem de salvação e para que os novos discípulos se tornem operosos evangelizadores. Nesta peregri-nação evangelizadora, não faltam as fases de aridez, de ocultação e até de um certo cansaço, como as que viveu Maria nos anos de Nazaré enquanto Jesus crescia: «Este é o início do Evangelho, isto é, da boa nova, da jubilosa nova. Foi deste modo efetivamente que Maria, durante muitos anos, permaneceu na intimidade com o mistério do seu Filho, e avançou no seu itinerário de fé».

288. Há um estilo mariano na atividade evangelizadora da Igreja. Sempre que olhamos para

Ao final da série de artigos sobre o espaço da celebração litúrgica, passo a expor algumas considerações a título de avaliação final. De início, uma pergunta: o que pretendem arquitetos, pinto-res, escultores e a comunidade cristã ao se decidirem pela cons-trução ou reforma de uma igreja?

Qualidades importantes do edifício são certamente a beleza e a autenticidade dos materiais. A igreja deve tanto conservar o pa-trimônio cultural herdado quanto assumir as expressões culturais do tempo presente.

A Instrução Geral do Missal Romano, em seu número 257, declara: “... a disposição geral do edifício sagrado seja tal que ofereça uma imagem da assem-bleia reunida”. Isso traz como consequência a necessidade de a assembleia ter um lugar que seja sua imagem, que lhe correspon-da. Sem espaço físico não existe assembleia litúrgica. Da mesma forma pode-se afirmar que sem uma comunidade reunida não há espaço que de direito se possa chamar de igreja. Isso remete a At

um espaço à imagem da igreja maria, estrela da evangelização

Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto. N’Ela, vemos que a humildade e a ternura não são vir-tudes dos fracos, mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentir importantes. Fixando-A, descobrimos que aquela que louvava a Deus porque «derrubou os poderosos de seus tronos» e «aos ricos despediu de mãos vazias» (Lc 1, 52.53) é mes-ma que assegura o aconchego dum lar à nossa busca de justiça. Maria sabe reconhecer os vestígios do Espírito de Deus tanto nos grandes acontecimentos como naqueles que parecem imperceptíveis. É contemplativa do mistério de Deus no mundo, na história e na vida diária de cada um e de todos. É a mulher orante e trabalhadora em Nazaré, mas é também nossa Senhora da prontidão, a que sai «às pressas» (Lc 1, 39) da sua povoação para ir ajudar os outros. Esta dinâmica de justiça e ternura, de contemplação e de caminho para os outros faz d’Ela um mo-delo eclesial para a evangelização. Pedimos-Lhe que nos ajude, com a sua oração materna, para que a Igreja se torne uma casa para mui-tos, uma mãe para todos os povos, e torne possível o nascimento dum mundo novo.

2, 1: “.... estavam todos reunidos no mesmo lugar”.

Daí segue a importância do nome: igreja. O termo associa-se à Igreja, Povo de Deus. A igreja templo constitui um sinal visível e concreto da essência da Igreja. Tanto a assembleia quanto o edi-fício se definem para e pela euca-ristia, da qual decorre a celebração dos outros sacramentos. Se o edifício é imagem da Igreja, a sua expressão máxima é a assembleia reunida em torno de seu pastor para a celebração da eucaristia. Através da assembleia cria-se a estreita ligação entre a celebração da eucaristia e o edifício do culto.

ConclusãoDe tudo o que se afirmou, de-

corre a importância de se educar a comunidade para ser assembleia e educar a assembleia para ser imagem da Igreja. Se é importante a existência de um espaço físico para a celebração, nunca é demais recordar que sua construção se dá a partir de “pedras vivas”.

Elimar Johann

“O verdadeiro templo é o Corpo de Cristo, a Igreja” (A.M. Roguet)

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