XI ENEE - Painel 5 Recursos Humanos: Desafios e

Soluções para a Indústria Nacional de Defesa

Maurício PAZINI Brandão, Brig Eng R1, PhD Escola Naval, 17 Nov 2011

Ciência Tecnologia

Universidade Indústria

Centro de

Pesquisa

Inovação

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Níveis de Maturidade Tecnológica

Evolução da Tecnologia

Pergunta #1

Como viabilizar uma política de

formação e substituição constante

de mão-de-obra, a fim de garantir a

perenidade dos conhecimentos e

tecnologias adquiridos?

Perenidade de C&T

Ludwig Prandtl

1875-1953

Theodore von Kármán

1881-1963 William R. Sears

1913-2002

Desafios

1. Falta de mentalidade de defesa e segurança da

sociedade brasileira

2. Falta de divulgação e de aprofundamento dos temas

da Estratégia Nacional de Defesa (END)

3. Relutância política em apoiar grandes programas de

interesse da defesa e segurança nacionais

4. Insuficiência de educação voltada para Ciência,

Tecnologia e Inovação (CT&I)

5. Falta de engenheiros em quantidade suficiente face às

necessidades de defesa e segurança nacionais

Soluções

1. Programas educacionais, desde o primeiro grau, voltados para a defesa e segurança da sociedade

2. Discussão, em vários ambientes, dos temas levantados pela END e geração de planos decorrentes

3. Efetiva implementação de programas de defesa e segurança do Estado, não do Governo Brasileiro

4. Programas de educação em todos os graus com ênfase nas Matemáticas, Ciências, Empreendedorismo e Responsabilidade Social (ISO-26000)

5. Aumento do número de escolas e de vagas para as engenharias de interesse da defesa e segurança

Qual a influência do atual sistema

educacional do Brasil para o

fortalecimento da Indústria

Nacional de Defesa?

Pergunta #2

BRASIL SOFRE COM ESCASSEZ DE ENGENHEIROS

Formandos em Engenharia

China 40 %

Coreia do Sul 26 %

Japão 19,7 %

México 14,3 %

Brasil 4 %

30 NOV 2009

Desafios

1. Perfil de formação de nossos engenheiros, atualmente

voltado para a produção

2. Grande evasão dos estudantes de graduação de nossas

escolas de engenharia

3. Falta de atração e de retenção de talentos nas escolas

para estudos de pós-graduação em engenharia

4. Falta de maior diálogo e de sinergias entre Defesa,

Academia e Indústria

5. Falta de centros de Pesquisa e Desenvolvimento

(P&D) nas indústrias nacionais

Soluções

1. Incentivo às escolas para a formação de engenheiros de concepção e de desenvolvimento

2. Modernização do ensino de engenharia, com laboratórios adequados aos arranjos produtivos locais

3. Dissertações e teses voltadas à resolução de problemas industriais reais, com efetiva contratação dos especialistas, além de bolsas de pesquisas

4. Painéis permanentes de relacionamento entre Defesa, Academia e Indústria (modelo europeu)

5. Incentivos à internalização do conhecimento e à geração de patentes industriais, com base acadêmica

Como a Indústria Nacional de

Defesa pode se beneficiar dos

programas de capacitação

profissional existentes?

Pergunta #3

ITA - Engenharia Aeroespacial

Desafios

1. Pouco diálogo entre a Indústria de Defesa, Institutos

de P&D e a Academia

2. Falta de identificação das necessidades de recursos

humanos para médio e longo prazo

3. Falta de políticas e ações de suporte, pelo Estado, em

áreas estratégicas e inovadoras de interesse da Defesa

4. Falta de centros de P&D nas indústrias para retenção

e potencialização do conhecimento

5. Falta de laboratórios estatais ou industriais de suporte

ao desenvolvimento de novos programas

Soluções

1. Criação de painéis consultivos permanentes entre

Indústria, Institutos de P&D e Academia, e adoção,

pelas indústrias, de universidades corporativas

2. Planejamento estratégico de RH com base nos novos

programas de P&D e gestão por competências

3. Lançamento de programas mobilizadores do Estado

Brasileiro para a Indústria de Defesa

4. Cada indústria com o seu centro próprio de P&D, de

escopo focado e dimensão adequada

5. Construção urgente de laboratórios nacionais de apoio

a novos programas industriais

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♦ Servidor

■ Servidora

● Recebendo Abono de Permanência

▬ Ingressantes Concurso 2009/2010

Requisitos mínimos servidora

Requisitos mínimos servidor

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

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Idade

Síntese de Desafios

1. Falta de mentalidade de defesa e segurança da sociedade brasileira

2. Falta de divulgação e de aprofundamento da END

3. Relutância política em apoiar grandes programas de defesa e segurança

4. Insuficiência de educação voltada para CT&I

5. Falta de engenheiros face às necessidades de defesa e segurança nacionais

6. Adequação do perfil de formação de nossos engenheiros

7. Grande evasão dos estudantes de graduação em engenharia

8. Falta de atração e retenção de talentos de pós-graduação em engenharia

9. Falta de maior diálogo e de sinergias entre Defesa, Academia e Indústria

10. Falta de centros de P&D nas indústrias nacionais

11. Falta de identificação das necessidades de RH para médio e longo prazo

12. Falta de políticas e ações do Estado em áreas estratégicas e inovadoras

13. Falta de laboratórios de suporte ao desenvolvimento de novos programas

Síntese de Soluções

1. Programas educacionais voltados para defesa e segurança

2. Discussão, em vários ambientes, dos temas levantados pela END

3. Implementação de programas de defesa e segurança do Estado Brasileiro

4. Foco nas Ciências, Empreendedorismo e Responsabilidade Social

5. Aumento do número de escolas e vagas para as engenharias

6. Incentivos à formação de engenheiros de concepção e desenvolvimento

7. Modernização do ensino de engenharia e laboratórios adequados aos APL

8. Pesquisas voltadas a problemas reais, contratação de especialistas e bolsas

9. Painéis permanentes de relacionamento entre Defesa, Academia e Indústria

10. Incentivos à internalização do conhecimento e à geração de patentes

11. Adoção, pelas indústrias, de universidades corporativas

12. Lançamento de programas mobilizadores para a Indústria de Defesa

13. Planejamento estratégico de RH para programas e gestão por competências

14. Cada indústria com o seu centro próprio de P&D

15. Construção de laboratórios nacionais para novos programas industriais