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ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA COMISSÃO SETORIAL DE LICITAÇÃO - CSL Página 1 de 111 Folhas nº ____________ Processo Nº 0155559/17 Rubrica: ___________ EDITAL DE LICITAÇÃO TOMADA DE PREÇO N° 12/2017 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0155559/2017 O ESTADO DO MARANHÃO, por intermédio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária – SEAP, através de seu Presidente da CSL, designado pela Portaria nº 945, de 09 de agosto de 2017, torna público que às 15:00 horas do dia 30 de Agosto de 2017 , na sala da Comissão Setorial de Licitação da SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA –SEAP, sediada na rua Antônio Raposo, nº 405-A , Cutim – Anil – São Luis-MA, onde serão recebidos os envelopes contendo a Proposta de Preços e Documentação de Habilitação e iniciada a abertura destes envelopes relativos à TOMADA DE PREÇO, sob o N°. 12/2017 – CSL/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, em epígrafe, do tipo MENOR PREÇO, sob regime de EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO, destinado a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA A IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, ETE, NA UNIDADE PRISIONAL SÃO LUÍS 06, UPSL 06, (antigo Centro de Detenção Provisório, CDP, de Pedrinhas), DIVIDIDA EM DOIS LOTES: LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA, conforme especificações contidas no ANEXO VIII (Projeto Básico), constantes do presente Edital, em conformidade com o presente Instrumento Convocatório e seus Anexos cujo certame reger-se-á pela Lei Federal nº 8.666/1993, a Lei Complementar nº 123/2006 e demais normas pertinentes à espécie, tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº. 0155559/2017 –SEAP, atendidas as especificações e formalidades seguintes: 1. DO OBJETO /DO VALOR/DA EXECUÇÃO/ DA DOTAÇÃO: 1.1 A presente TOMADA DE PREÇO, sob regime de EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO, tem por objeto a IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, ETE, NA UNIDADE PRISIONAL SÃO LUÍS 06, UPSL 06, (antigo Centro de Detenção Provisório, CDP, de Pedrinhas), DIVIDIDA EM DOIS LOTES: LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA, conforme especificações contidas no ANEXO VIII (Projeto Básico), constantes do presente Edital. 1.2 O valor global estimado para a presente contratação para cada lote é de: a) LOTE 1: R$ 438.579,26 (Quatrocentos e trinta e oito mil, quinhentos e setenta e nove reais e vinte e seis centavos) b) LOTE 2: R$ 373.455,69 (Trezentos e setenta e três mil, quatrocentos e cinquenta e cinco reais e sessenta e nove centavos) 1.3. O prazo para execução das obras serão de 06 (seis) meses no total; sendo 03 (três) meses, para o Lote 01; 03 (três) meses, Lote 02, contados a partir da data de emissão da ordem de serviço.

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ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA COMISSÃO SETORIAL DE LICITAÇÃO - CSL

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Folhas nº ____________ Processo Nº 0155559/17 Rubrica: ___________

EDITAL DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇO N° 12/2017

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0155559/2017

O ESTADO DO MARANHÃO, por intermédio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária – SEAP, através de seu Presidente da CSL, designado pela Portaria nº 945, de 09 de agosto de 2017, torna público que às 15:00 horas do dia 30 de Agosto de 2017, na sala da Comissão Setorial de Licitação da SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA –SEAP, sediada na rua Antônio Raposo, nº 405-A , Cutim – Anil – São Luis-MA, onde serão recebidos os envelopes contendo a Proposta de Preços e Documentação de Habilitação e iniciada a abertura destes envelopes relativos à TOMADA DE PREÇO, sob o N°. 12/2017 – CSL/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, em epígrafe, do tipo MENOR PREÇO, sob regime de EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO, destinado a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA A IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, ETE, NA UNIDADE PRISIONAL SÃO LUÍS 06, UPSL 06, (antigo Centro de Detenção Provisório, CDP, de Pedrinhas), DIVIDIDA EM DOIS LOTES: LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA, conforme especificações contidas no ANEXO VIII (Projeto Básico), constantes do presente Edital, em conformidade com o presente Instrumento Convocatório e seus Anexos cujo certame reger-se-á pela Lei Federal nº 8.666/1993, a Lei Complementar nº 123/2006 e demais normas pertinentes à espécie, tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº. 0155559/2017 –SEAP, atendidas as especificações e formalidades seguintes: 1. DO OBJETO /DO VALOR/DA EXECUÇÃO/ DA DOTAÇÃO:

1.1 A presente TOMADA DE PREÇO, sob regime de EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO, tem por objeto a IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, ETE, NA UNIDADE PRISIONAL SÃO LUÍS 06, UPSL 06, (antigo Centro de Detenção Provisório, CDP, de Pedrinhas), DIVIDIDA EM DOIS LOTES: LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA, conforme especificações contidas no ANEXO VIII (Projeto Básico), constantes do presente Edital.

1.2 O valor global estimado para a presente contratação para cada lote é de:

a) LOTE 1: R$ 438.579,26 (Quatrocentos e trinta e oito mil, quinhentos e setenta e nove reais e vinte e seis

centavos) b) LOTE 2: R$ 373.455,69 (Trezentos e setenta e três mil, quatrocentos e cinquenta e cinco reais e sessenta e

nove centavos)

1.3. O prazo para execução das obras serão de 06 (seis) meses no total; sendo 03 (três) meses, para o Lote 01; 03

(três) meses, Lote 02, contados a partir da data de emissão da ordem de serviço.

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1.4 O prazo de vigência do contrato será de 09 (nove) meses para o Lote XX, contados a partir da sua

assinatura.

.1.5 DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Orgão – 56.000 – Secretaria de Estado de Administração Penitenciária Unidade Orçamentaria – 56101 – SEAP Função – 14 Subfunção – 421 Programa – 0554 Ação 3107 – IMPLANTAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS PI – INFRAFÍSICA Natureza da Despesa – 44.90.51 Fonte – 0101

2. DOS PRAZOS E DAS CONDIÇÕES PARA ASSINATURA DO CONTRATO:

2.1 A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o Termo de Contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente dentro do prazo de 5 (cinco) dias e condições estabelecidas, sob pena de decair o direito de contratação.

2.2 A Assinatura do Contrato ou retirada do documento Equivalente obedecerão às seguintes condições: 2.2.1 A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, dentro do prazo estabelecido no

subitem 2.1, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas, na forma preconizada no artigo 81, da Lei 8.666/1993;

2.2.2 O disposto no artigo citado no subitem anterior não se aplica aos licitantes convocados nos termos do art. 64, § 2º desta Lei, que não aceitarem a contratação, nas mesmas condições propostas pelo primeiro adjudicatário, inclusive quanto ao prazo e preço;

2.2.3 A recusa injustificada da licitante vencedora em aceitar a assinar o contrato, dentro do prazo estabelecido pela administração, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidade legalmente estabelecidas;

2.2.4 Ocorrendo desatendimento ao prazo estabelecido no subitem 2.1, o titular da organização interessada convocará, o segundo na ordem de classificação, outro licitante, se não preferir proceder à nova licitação;

2.2.5 Ao licitante convocado, em substituição ao primeiro, será adjudicado o objeto da licitação e com ele será assinado o contrato, observada as normas inerentes ao certame;

2.2.6 A contratação a ser firmada em decorrência desta licitação terá vigência contada a partir da assinatura, podendo ser prorrogada na forma da lei, ouvida a Assessoria Jurídica.

3. DAS SANÇÕES PARA OS CASOS DE INADIMPLEMENTO

3.1 O atraso injustificado no cumprimento do objeto da Licitação sujeitará o prestador de serviço à multa de mora de até 10% (dez por cento) sobre o valor do serviço.

3.2 Além da multa aludida no subitem 3.1, a SEAP poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao prestador de

serviço, na hipótese de inexecução total ou parcial do objeto, as seguintes sanções: 3.2.1 Advertência 3.2.2 Multa de até 10% (dez por cento) sobre o valor da quantidade não executada 3.2.3 Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a

Administração, por prazo não superior a 02 (dois) anos.

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3.2.4 Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto

perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a licitante ressarcir os prejuízos resultantes de sua ação ou omissão, depois de decorrido o prazo limite para suspensão.

3.3 A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, dentro do prazo estabelecido no subitem

2.1, caracteriza o desatendimento total da obrigação assumida, sujeitando-o à pena de multa correspondente até 10% (dez por cento) do valor que lhe foi adjudicado.

3.4 As sanções previstas nos subitens 3.2.1, 3.2.3 e 3.3 poderão ser aplicadas conjuntamente com a prevista no

subitem 3.2.4.

4. DO LOCAL DE AQUISIÇÃO DO PROJETO BÁSICO:

4.1 O Projeto Básico e seus anexos que compõem este Edital, estarão à disposição dos interessados no endereço Rua Antonio Raposo, nº 405 – Cutim Anil – São Luís/MA, de segunda a sexta-feira, no horário das 14:00 às 17:00 horas.

5. DO LOCAL DE AQUISIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO:

5.1 O Projeto Executivo será fornecido, juntamente com o Edital, na sala da Comissão Setorial de Licitação,

desta SEAP.

6. DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO:

6.1 Poderão participar desta TOMADA DE PREÇO, os interessados que tenham ramo de atividade compatível com o objeto constante neste Edital e seus Anexos e que atenderem a todas as exigências, inclusive quanto à documentação e requisitos mínimos de classificação das propostas.

6.2 Não poderão participar, direta ou indiretamente, desta Licitação:

6.2.1 Empresas que estejam cumprindo pena de suspensão de licitar com a SEAP ou tenham sido declarados inidôneas para licitar ou contratar com a Administração Pública;

6.2.2 Empresa que tenham sócios ou gerente que sejam servidor ou dirigente desta entidade contratante ou da responsável pela licitação, aplicando-se supletivamente as disposições da Lei nº. 6.107/94;

6.2.3 Empresas apresentadas na qualidade de subcontratadas, em regime de Consórcio, qualquer que seja sua forma de constituição ou ainda empresas que se encontram sob falência, recuperação judicial, dissolução ou liquidação;

6.2.4 Empresas incluídas no Cadastro de Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), criado pela Portaria nº. 540, de 15/10/2004, com decisão administrativa transitada em julgado em processo administrativo instaurado em decorrência de auto de infração pela pratica de trabalho escravo ou por terem mantido trabalhadores em condições análogas à de escravos, nos termos do inciso V, do art. 1º da Lei nº. 8.566, de 12/01/2007.

6.3 Os licitantes deverão apresentar, pessoalmente (através de representante credenciado), a Proposta de

Preços e toda Documentação de Habilitação, no dia, hora e local citados no preâmbulo deste Edital, em 02 (dois) envelopes opacos distintos, devidamente fechados, em cuja parte externa e frontal, é obrigatoriamente conter as seguintes informações:

6.3.1 ENVELOPE nº. 01 – Documentação de Habilitação:

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TOMADA DE PREÇO Nº 12/2017 – CSL/COMISSÃO SETORIAL DE LICITAÇÃO Rua Antônio Raposo, nº 405-A, Cutim Anil-São Luis-MA Razão Social e Endereço da Licitante 6.3.2 ENVELOPE nº. 02 – Proposta de Preço: TOMADA DE PREÇO Nº. 12/2017 – CSL/COMISSÃO SETORIAL DE LICITAÇÃO Rua Antônio Raposo, nº 405-A, Cutim Anil-São Luis-MA Razão Social e Endereço da Licitante

6.4 Não será admitida a entrega de apenas um envelope.

6.5 Após a entrega dos envelopes, aquele indicado como “DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO” será rubricado pelo Presidente e/ou membros da Comissão Setorial de Licitação e os representantes credenciados das licitantes.

6.6 QUANTO AO CREDENCIAMENTO:

6.6.1 As empresas deverão credenciar representante nesta licitação por meio de instrumento público ou particular de procuração, ou por Carta Credencial, firmada pelo representante legal da licitante, no modelo do ANEXO I deste Edital, onde constem, expressamente, poderes para formular ofertas e lances de preços e praticar todos os demais atos pertinentes ao certame, em nome da licitante. O documento deverá estar acompanhado do Ato Constitutivo da Empresa representada que permita identificar o representante legal que assinou aquele documento.

6.6.2 É obrigatória a apresentação do credenciamento de que trata subitem 6.6, sendo que quando o representante for o sócio-administrador ou dirigente, o credenciamento far-se-á pela apresentação do contrato social ou estatuto social, conforme o caso e documento de identidade.

6.6.3 Cada credenciado poderá representar apenas uma licitante e cada licitante terá apenas uma pessoa credenciada a lhe representar, que poderá ser substituída a qualquer tempo, sempre no interesse da licitante representada.

6.6.4 Na fase de credenciamento o interessado deverá comprovar a existência dos necessários poderes para a formulação de propostas/lances verbais e para a prática de todos os demais atos inerentes à TOMADA DE PREÇO;

6.6.5 As Microempresas e/ou Empresas de Pequeno Porte deverão apresentar para efeito do disposto nos arts. 43 a 45 da Lei Complementar n° 123, de 14/12/2006, no momento do credenciamento, fora dos envelopes, Certidão Específica, emitida nos termos do art. 8° da Instrução Normativa do Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC, n° 103, de 30/04/2007, expedida pela Junta Comercial ou pelo Registro Civil de Pessoas Jurídicas, competente para a inscrição do Ato Constitutivo ou Contrato Social da licitante interessada em utilizar-se das prerrogativas do diploma legal supra mencionado;

6.6.6 Os documentos de credenciamento serão conferidos pelo(a) Presidente, ou membro da Equipe de Apoio, a quem ele atribuir tal missão, a cada Sessão Pública realizada.

6.6.7 Após o credenciamento será declarada a abertura da sessão e não mais serão admitidos novos licitantes, dando-se início ao recebimento dos envelopes.

6.6.8 No ato de entrega dos envelopes o credenciado deverá identificar-se exibindo a Carteira de Identidade ou outro documento equivalente;

6.6.8 A documentação apresentada para fins de credenciamento do representante e habilitação da licitante fará parte dos autos do processo e não será devolvida ao proponente.

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6.7 QUANTO À HABILITAÇÃO: 6.7.1 Deverá constar do Envelope 01, de Habilitação, a Declaração de Habilitação Prévia, consoante

modelo constante do ANEXO II, deste Edital; 6.7.2 As Microempresas e/ou Empresas de Pequeno Porte deverão apresentar Declaração de

Enquadramento ao art. 3º da Lei Complementar nº. 123/2006 (Anexo III, do Edital) na qual conste, também, que a participante não incorre em nenhum dos impedimentos previstos do § 4º do artigo supracitado;

6.7.3 A não entrega da Declaração referida no item anterior indicará que a licitante optou por não utilizar os benefícios previstos na Lei Complementar nº. 123/2006;

6.7.4 Com os documentos de habilitação as participantes deverão apresentar, ainda, Declaração de que a empresa não emprega menor, conforme modelo no Anexo IV.

6.7.5 Deverá constar nos envelopes de Habilitação, “Declaração de Inexistência de fato impeditivo de habilitação”, conforme modelo constante do ANEXO V.

6.7.7 Certidão Simplificada da JUCEMA, na forma do Decreto Estadual n° 21.040, de 17/02/2005. 6.8 A documentação de habilitação, constante do Envelope nº. 01 deverá ser apresentada em via única, de

forma ordenada, obrigatoriamente, em original ou cópia previamente autenticada, por cartório competente, por servidor da Unidade de Licitações ou por publicação na imprensa oficial, não se admitindo apresentação de cópias simples para autenticação na própria sessão pública. E deverão constar os seguintes documentos:

6.8.1 HABILITAÇÃO JURÍDICA: a) Cédula de Identidade do Empresário ou de todos os sócios; b) Registro comercial, no caso de empresa individual, através da certidão da Junta Comercial; c) Ato constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documento de eleição de seus administradores. No caso de alterações será admitido o estatuto ou o contrato consolidado; d) Inscrição do ato constitutivo no caso de sociedade civil, acompanhado de prova da diretoria em exercício; e) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira, em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, se a atividade assim o exigir, bem assim, documento em que sejam identificados os seus administradores.

6.8.2 REGULARIDADE FISCAL E TRABALHISTA:

a) Prova de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) atualizada com emissão, no máximo,de 90 (noventa) dias pela Internet. b) Prova de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Fisica (CPF) do empresário individual ou de todos os sócios, através de Comprovante de Inscrição e/ou de Situação Cadastro do CPF, emitido pela Secretária da Receita Federal do Ministério da Fazenda, comprovando a regularidade para com a Fazenda Federal; c) Prova de Inscrição no Cadastro de Contribuinte Municipal ou Estadual, se houver, relativo a sede ou domicílio do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual, comprovando possuir inscrição ativa no cadastro de contribuintes municipal. d) Prova de Regularidade com a Fazenda Federal, mediante apresentação da:

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• Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, emitida pela Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);

e) Prova de Regularidade com a Fazenda Estadual do domicílio ou sede da licitante, mediante a:

• Certidão Negativa dos Débitos Fiscais; • Certidão Negativa de Inscrição de Débitos na Dívida Ativa.

f) Prova de Regularidade com a Fazenda Municipal do domicílio ou sede da licitante, mediante a Certidão Negativa de Débitos Municipais relativos a:

• Certidão Negativa dos Débitos Municipais; • Certidão Negativa quanto à Dívida Ativa Municipal.

g) Prova de situação regular perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, mediante a apresentação do CRF Certificado de Regularidade do FGTS. h) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação da:

• Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT.

6.9 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA:

A) LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE

1. Registro da empresa no CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, ou no CAU –

Conselho de Arquitetura e Urbanismo, competente da região a que estiver vinculada a licitante, que

comprove atividade relacionada com o objeto do certame;

1.1 Corpo Técnico - Prova da licitante de profissional detentor de atestado de responsabilidade

técnica para execução de obras e/ou serviços de complexidade tecnológica operacional equivalente

ou superior à parcela de maior relevância, devidamente atestado pelo CREA ou CAU, devendo tal

prova ser produzida da seguinte forma:

1.1.1 Em se tratando de sócio da empresa, por intermédio da apresentação do Ato Constitutivo da

mesma e Certidão do CREA ou CAU, devidamente atualizados. No caso de empregado, mediante a

cópia do Contrato de Trabalho, Carteira de Trabalho ou Ficha de Registro de Empregados (FRE) que

demonstre a identificação do profissional, com o visto do órgão competente.

1.1.2 A prova de que o profissional é detentor de responsabilidade técnica será feita mediante a

apresentação de atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado,

devidamente registrado no CREA ou CAU e certidão do mesmo.

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2. Capacidade Técnica Operacional da empresa - Atestado de capacidade técnica da empresa licitante,

devidamente certificado pelo CREA, comprovando a mesma ter executado, obras e/ou serviços de

complexidade tecnológica operacional equivalente ou superior à parcela de maior relevância, que

sejam compatíveis com o seu objeto, em características, quantidades e prazos.

Os atestados deverão demonstrar as parcelas de maior relevância descritas a seguir:

2.1 Parcelas de maior relevância, com percentuais de 40%:

• Concreto Convencional em estrutura fck = 30.0 Mpa ........................................ 64,47 m³

• Armação de uma estrutura convencional de concreto armado ................... 2.299,97 kg

• Aterro de valas com areia ..................................................................................... 207,42 m³

• Forma para estruturas convencionais de concreto armado, em madeira ...... 151,52 m²

• Demolição de piso em concreto ............................................................................ 100,19 m³

2.2 A comprovação das parcelas acima exigidas poderá ser atendida por atestado comprobatório de

execução de obra caracterizada em espécie e quantitativo como similar, e que tenha demonstrado

complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior.

B) LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

1. Registro da empresa no CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, competente da

região a que estiver vinculada a licitante, que comprove atividade relacionada com o objeto do

certame;

2. Corpo Técnico - Prova da licitante de garantir em seu quadro funcional profissional de nível

superior detentor de atestado de responsabilidade técnica para execução de obras e/ou serviços de

complexidade tecnológica operacional equivalente ou superior ao objeto desta lic itação,

devidamente atestado pelo CREA, devendo tal prova ser produzida da seguinte forma:

2.2.1 Em se tratando de sócio da empresa, por intermédio da apresentação do Ato Constitutivo da

mesma e Certidão do CREA, devidamente atualizados. No caso de empregado, mediante a cópia do

Contrato de Trabalho, Carteira de Trabalho ou Ficha de Registro de Empregados (FRE) que

demonstre a identificação do profissional, com o visto do órgão competente;

2.2.2 A prova de que o profissional é detentor de responsabilidade técnica será feita mediante a

apresentação de atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente

registrado no CREA ou CAU e certidão do mesmo.

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3. Capacidade Técnica Operacional da empresa - Atestado de capacidade técnica da empresa

licitante, devidamente certificado pelo CREA, comprovando a mesma ter executado, obras e/ou

serviços de complexidade tecnológica operacional equivalente ou superior ao objeto desta

licitação, que sejam compatíveis com o seu objeto, em características, quantidades e prazos.

A empresa deverá atestar a execução de uma ETE - Estação de Tratamento de Esgoto, de qualquer

tipo, com volume de vazão igual ou superior a 100m³/dia.

3.2 A comprovação da parcela acima exigida poderá ser atendida por atestado comprobatório de

execução de obra caracterizada em espécie e quantitativo como similar, e que tenha demonstrado

complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior.

6.10 QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA:

6.10.1. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por indicies oficiais quando encerradas a mais de três meses da data de sua apresentação;

a) A comprovação de boa situação financeira da empresa licitante será demonstrada através de índices financeiros utilizando-se as fórmulas abaixo, cujos resultados deverão estar de acordo com os valores ali estabelecidos:

► ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE: (ILC) ILC = Ativo Circulante ≥ 1,00 Passivo Circulante

► ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL: (ILG)

ILG=Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo ≥ 1,00 Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

b) As empresas que apresentarem resultado menor do que o exigido, quando de sua habilitação deverão comprovar, considerados os riscos para a administração, Capital Social ou Patrimônio Líquido no valor mínimo de 10% (dez por cento) do valor estimado da contratação, admitida a atualização para a data de apresentação da proposta através de índices oficiais.

6.10.2 As empresas com menos de um exercício financeiro devem cumprir a exigência deste subitem mediante a apresentação do Balanço de Abertura.

6.10.3 Serão considerados aceitos como na forma da lei o balanço patrimonial e demonstrações contábeis assim apresentados:

a) Publicados em Diário Oficial ou; b) Publicados em jornal de grande circulação ou; c) Registrados na Junta Comercial da sede ou domicílio do licitante ou; d) Por cópia do Livro Diário, devidamente autenticado na Junta Comercial da sede ou domicílio da licitante, na forma da IN nº 65 do Departamento Nacional do Registro do Comércio - DNRC, de 1º de agosto de 1997, art. 6º, acompanhada obrigatoriamente dos Termos de Abertura e de Encerramento.

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6.10.4 Na hipótese de alteração do Capital Social, após a realização do Balanço Patrimonial, a licitante deverá apresentar documentação de alteração do Capital Social, devidamente registrada na Junta Comercial ou Entidade em que o Balanço foi arquivado. 6.10.5 A pessoa jurídica optante do Sistema de Lucro Presumido, que no decorrer do ano-calendário, mantiver Livro Caixa nos termos da Lei n° 8.981, de 20/01/1995, deverá apresentar, juntamente com o Balanço Patrimonial, cópias dos Termos de Abertura e Encerramento do Livro Caixa. 6.10.6. Certidão Negativa de Falência ou Recuperação Judicial ou Extrajudicial, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, com data não excedente a 60 (sessenta) dias de antecedência da data de apresentação da Documentação e Proposta, quando não vier expresso o prazo de validade.

6.11 DA PROPOSTA DE PREÇOS:

6.11.1 A PROPOSTA DE PREÇOS – Envelope nº. 02 deverá ser apresentada em 01 (uma) via digitada e

impressa por qualquer meio usual, em papel timbrado ou outro que contenha os dados de identificação da Proponente, redigida em língua portuguesa, salvo quanto às expressões técnicas de uso corrente, devidamente datadas e assinadas, sem emendas, rasuras, borrões ou entrelinhas, sendo desejável que esteja com todas as folhas numeradas e rubricadas pelo representante legal da proponente. Devendo apresentar o seguinte conteúdo:

6.11.2 Número desta TOMADA DE PREÇO, razão social, Inscrição no CNPJ e endereço completo da sede da Proponente, contemplando também CEP, telefone, fax e endereço eletrônico (e-mail), este último, se houver.

6.11.3 Descrição detalhada dos itens/materias, de modo a garantir a correta aferição do objeto proposto, em estrita conformidade com as especificações contidas no Anexo VIII deste Edital, sob pena de ter sua proposta desclassificada;

6.11.4 Indicação do valor unitário e total do objeto, por item, expresso em algarismos e o preço global da proposta, em algarismo e por extenso, em REAL, com o máximo de 02 (duas) casas decimais após a vírgula. Sendo considerados preços irreajustáveis;

6.11.5 O prazo de validade da proposta que não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias, contados da data de sua entrega;

6.11.6 O prazo de execução do contrato observará o disposto no item 1.3 deste Edital; 6.11.7 Nome, Cargo, RG, CPF, nacionalidade, profissão e cargo na empresa do representante legal da

proponente que assinará o instrumento de contratação. 6.11.8 Banco, Agência e Conta Corrente onde poderão ser efetuados os pagamentos. 6.11.9 A proposta apresentada deverá, ainda, levar em conta as especificações constantes do PROJETO

BÁSICO (Anexo VIII), sendo de exclusiva responsabilidade dos licitantes a descrição de todos os dados da proposta e a juntada da documentação solicitada.

6.11.10 Não serão consideradas as propostas apresentada fora do prazo, e, uma vez aberta, vinculará o licitante, obrigando-o a executar os serviços, caso lhe seja adjudicado o objeto da licitação.

6.12 No envelope de proposta de preços, deverão constar também, sob pena de desclassificação:

6.12.1 DECLARAÇÃO EXPRESSA, na proposta ou a ela anexa, emitida pelo licitante, de que nos valores das propostas estão incluídas todas as despesas com tributos e fornecimento de certidões e documentos, bem como encargos fiscais, sociais, trabalhistas, previdenciários comerciais, e outros de qualquer natureza e ainda, gastos com transportes, frete, entrega dos bens, montagem no local e desmontagem, quando for o caso.

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6.12.2 Em nenhuma hipótese poderá ser concedida prorrogação de prazo para apresentação dos documentos exigidos, sendo de exclusiva responsabilidade dos licitantes a juntada de todos os documentos necessários à habilitação, respeitado o disposto na Lei Complementar Nacional nº. 123, de 14/12/2006.

6.13 CONDIÇÕES GERAIS DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS:

a) Os serviços deverão ser executados de acordo com as normas técnicas ambientais e de engenharia, com fiel observância das especificações contidas neste instrumento e seus anexos. b) Os empregados do licitante vencedor deverão trabalhar devidamente uniformizados e providos de equipamentos de proteção individual, nos termos da legislação vigente. Ressalta-se que deverá haver um cadastro prévio de todos os funcionários que prestarão os serviços. c) Os veículos disponibilizados pelo licitante vencedor para execução dos serviços deverão conter a identificação de que estão prestando serviços à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, nos termos da legislação Federal vigente. d) Será de responsabilidade integral do licitante vencedor a sinalização dos locais que serão executados os serviços. e) Caso ocorram acidentes nos locais de execução dos serviços, envolvendo veículos e máquinas do licitante vencedor com veículos de terceiros, toda e qualquer responsabilidade, civil ou criminal, deverá ser assumida pela empresa contratada. f) O objeto da presente licitação não poderá ser objeto de cessão ou transferência no todo ou em parte, a não ser com o prévio consentimento por escrito da CONTRATANTE, sob pena de imediata rescisão. g) O licitante vencedor deverá apresentar Programa de Controle Médico de Saúde Operacional.

7. DOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO:

7.1 Análise dos documentos e julgamento das propostas:

7.1.1 Ultrapassado o momento do credenciamento, proceder-se-á a abertura do Envelope nº. 01, contendo a documentação relativa à Habilitação, os proponentes e membros da comissão irão examinar e rubricar, sendo que qualquer manifestação deverá ser feita durante fase de abertura do envelope nº1, por representante devidamente credenciado, sendo inserida em ata, a pedido das partes toda e qualquer observação ou declaração pertinente, a qual será assinada pelos membros da Comissão e licitantes.

7.1.2 Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original ou cópia

previamente autenticada, através de Cartório competente ou pelo Setor de Protocolo desta SEAP, mediante a apresentação dos originais para confronto, com antecedência de no mínimo 2 (dois) dias úteis da data prevista para a sessão pública.

7.1.3 Não serão aceitos protocolos de entrega ou solicitação de documentos em substituição aos documentos requeridos no presente Edital e seus Anexos.

7.1.4 Se a documentação de Habilitação não estiver completa e correta ou contrariar qualquer dispositivo

deste Edital e seus Anexos, será assinada pelo Presidente e pelos representantes dos proponentes presentes..

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7.1.5 As microempresas, empresas de pequeno porte, e cooperativas, deverão apresentar toda a

documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal relacionadas no item 6.8.2, alíneas de “a” a “h”, mesmo que esta apresente alguma restrição, assegurado, todavia, o prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar do momento que o proponente for declarado vencedor do certame, prorrogáveis por igual período, a critério do Presidente para reapresentação da documentação devidamente regularizada, tudo em conformidade com o que preceitua a Lei Complementar Nacional nº. 123/2006.

7.1.6 A não-regularização das documentações previstas neste Edital, bem como a recusa em assinar o

contrato ou retirar o documento equivalente, imotivada ou não aceita pela Administração, implicará em decadência do direito à contratação, sem prejuízo de multa correspondente a 5% (cinco) por cento do valor de sua proposta, além do descredenciamento do Registro Cadastral de fornecedores, e suspensão do direito de licitar e contratar com a Administração por 01 (um) ano, sendo facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação.

7.1.7 Da reunião lavrar-se-á Ata Circunstanciada, na qual serão registradas as ocorrências relevantes e

que, ao final, será assinada pelo Presidente e pelos representantes dos proponentes presentes.

7.2 Julgamento das Propostas:

7.2.1 No segundo momento após a Habilitação das licitantes aptas ao processo licitatório, serão abertos os Envelopes de nº. 02, divulgando o Presidente, aos licitantes presentes, as condições oferecidas pelas proponentes, sendo as propostas rubricadas por este que nessa oportunidade procederá a avaliação de conformidade das propostas com as exigências do edital.

7.2.2 As propostas que não atenderem a exigência serão desclassificadas. A proposta que atender a

exigência editalícia será proclamada pelo Presidente a vencedora por apresentar Menor Preço. 7.2.3 O empate entre 02 (duas) ou mais propostas de preço será resolvido por sorteio em ato público, com

a participação de todas as licitantes, depois de observadas as disposições legais aplicáveis, ficando reservado a Comissão de Licitação o direito de sugerir à autoridade superior, que seja anulada ou revogada a presente licitação.

7.2.4 O critério de desempate, terá preferência de contratação para as Microempresas e empresas de

Pequeno Porte. Entendendo por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada.

7.2.5 O Presidente examinará a aceitabilidade quanto ao objeto da proposta com MENOR PREÇO,

conforme definido neste Edital e seus Anexos, decidindo motivadamente a respeito e divulgando o resultado do julgamento. E aceita a proposta de MENOR PREÇO, o Presidente, se julgar necessário, poderá suspender a sessão para que o Setor Solicitante proceda à apreciação das propostas ofertadas mediante a emissão de Parecer Técnico, a ser feito e entregue ao Presidente para subsidiar sua decisão.

7.2.5 Serão desclassificadas aquelas propostas que:

7.2.5.1 Não atenderem às exigências do presente Edital e seus Anexos; 7.2.5.2 Contenham preços excessivos ou manifestamente inexeqüíveis, assim considerados aqueles que

não venham a ter demonstrado sua viabilidade por meio de documentação que comprove que os custos dos serviços são coerentes com os praticados no mercado.

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7.2.6 Se a proposta escrita de EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO não for aceitável ou se a

respectiva licitante desatender às exigências habilitatórias, será examinad a a oferta seguinte e a sua aceitabilidade, procedida à habilitação da licitante que tiver formulado tal proposta, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda às condições deste Edital.

7.2.7 Da reunião lavrar-se-á Ata Circunstanciada, na qual serão registradas as ocorrências relevantes e

que, ao final, será assinada pelo Presidente e pelos representantes dos proponentes presentes.

8. DOS MEIOS PARA OBTER ESCLARECIMENTOS E INFORMAÇÕES:

8.1 Os licitantes poderão colher informações adicionais, eventualmente necessárias, sobre o certame, bem como apresentar impugnação contra o presente Edital que serão processadas e julgadas na forma e nos prazos legais, devendo ser entregues diretamente ao Presidente da Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, em sua sede retro mencionada, no seu horário normal de funcionamento, das 08:00 as 17:00 hs de segunda a sexta-feira.

8.2 Não serão levados em consideração quaisquer esclarecimentos verbais. 8.3 Fica desde logo esclarecido que as licitantes deste processo, pelo simples fato de nele participarem,

sujeitam-se a todos os seus termos, condições e normas, especificações e detalhes que se comprometem a cumprir plenamente, independentemente de qualquer manifestação ou reclamação escrita ou verbal.

8.4 Qualquer pessoa poderá solicitar esclarecimentos, providências ou impugnar o ato convocatório da

TOMADA DE PREÇO, até 05 (cinco) dias úteis antes da data fixada para recebimento das propostas. 8.5 Caberá ao Presidente decidir sobre a petição no prazo de 03 (três) dias úteis. 8.6 A entrega da proposta, sem que tenha sido tempestivamente impugnado o presente Edital, implicará na

plena aceitação, por parte dos interessados, das condições nele estabelecidas. 9. DAS CONDIÇÕES DE EQUIVALENCIAS ENTRE BRASILEIRA E ESTRANGEIRAS:

9.1 Na hipótese de participação de empresa estrangeira, aplicar-se-ão as disposições contidas em legislação

nacional, conforme preceitua o parágrafo 3º, artigo 32 da Lei 8.666/1993 e os artigos 33 e 40 do mesmo

dispositivo legal.

10. DOS CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE DOS PREÇOS:

10.1 Havendo divergência entre os preços unitários e totais, prevalecerão os primeiros. E, havendo discrepâncias entre os valores expressos em algarismos e por extenso, predominarão os últimos, devendo o Presidente, proceder aos necessários ajustes e, na hipótese da proponente não acatar o valor ajustado àquela firma (proponente) será desclassificado.

10.2 Não serão aceitos preços unitários ou totais simbólicos irrisórios ou zero, bem como excessivos ou

manifestamente inexeqüíveis, em conformidade com as disposições da legislação aplicável.

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11. DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO:

11.1 Prazo de pagamento: 11.1.1 O pagamento dar-se-á até no prazo de até 30 (trinta) dias, contados a partir da data de

apresentação do documento de cobrança pela CONTRATADA, desde que devidamente atestados os seus serviços pelo setor competente desta Secretaria.

11.1.2 Constitui-se documentos de cobrança para fins deste dispositivo além da Nota Fiscal/Fatura, acompanhada de cópia da GPS, GFIP, CND, CRF, Certidão Negativa Conjunta de Tributos Federais e Dívida Ativa da União, expedida pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, Certidão Negativa do ICMS, emitida pela Secretaria de Estado da Fazenda, ou equivalentes na forma da lei, como forma de atender a Decisão n° 705/1994-TCU – Plenário. No ato da assinatura do contrato, a adjudicatária estabelecida no Maranhão, deverá apresentar Certidão Negativa de Débito com a CAEMA, conforme determina o Decreto Estadual nº 21.178, de 26 de abril de 2005.

11.2 Não serão aplicadas as disposições da alínea “c” do inciso XIV, do art. 40. da Lei nº. 8.666/93, em face

de que tais disposições, colidem com as Lei nº. 8.880/94; 9.069/95 e 10.192/2001.

11.3 Na hipótese de eventuais atraso o licitante poderá pleitear compensação financeira, tendo por parâmetro a remuneração da caderneta de poupança. E, sendo possível a antecipação de pagamento, ficará a Administração autorizada a proceder a desconto na forma que for negociado com a empresa interessada.

11.4 O pagamento dos serviços a que se refere este item será efetuado na conta corrente apresentada na

proposta de preço apresentada pela Contratada.

12. DAS INSTRUÇÕES PARA RECURSOS:

12.1 Dos atos do Presidente neste processo licitatório poderá o licitante, ao final da sessão pública manifestar, imediata e motivadamente, a intenção de interpor recurso, sendo registrado em Ata Síntese dos motivos que o leva a recorrer.

12.2 A falta de manifestação imediata e motivada de interpor recurso, no momento próprio da sessão desta

TOMADA DE PREÇO, importará na decadência do direito de recurso e adjudicação do objeto pela Presidente ao vencedor.

12.3 Caberá à licitante juntar os memoriais relativos aos recursos registrados em Ata, no prazo de até 03 (três) dias úteis, contados da lavratura da citada ata nos casos de:

12.3.1 Classificação das Propostas; 12.3.2 Habilitação ou Inabilitação de Licitantes; 12.3.3 Revogação ou Anulação da Licitação.

12.4 O recurso será dirigido à autoridade superior por intermédio da que praticou o ato recorrido.

12.5 Cientes os demais licitantes da manifesta intenção de recorrer por parte de algum dos licitantes, ficam

desde logo intimados a apresentarem contra razões também em até 05 (cinco) dias úteis, contados do término do prazo de apresentação das razões do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.

12.6 Qualquer recurso e impugnação contra a decisão do Presidente terá efeito suspensivo e, se acolhido,

invalidará apenas os atos insuscetíveis de aproveitamento.

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12.7 Se não reconsiderar sua decisão o Presidente submeterá o recurso, devidamente informado, à

consideração do Secretário, que proferirá decisão definitiva antes da homologação do procedimento. 12.8 Depois de decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos procedimentais, será dado

seguimento ao certame licitatório.

13. DAS OUTRAS INDICAÇÕES E DISPOSIÇÕES:

13.1 Ocorrendo feriado ou ponto facultativo na data da licitação, será a mesma realizada no primeiro dia útil subseqüente, no mesmo horário; e na hipótese do processo licitatório vir a ser interrompido, os prazos de validade das propostas ficam automaticamente prorrogados por igual número de dias que estiver suspenso.

13.2 Os participantes desta licitação sujeitam-se a todos os seus termos, condições, especificações e detalhes que se comprometem a cumprir plenamente, decaindo do direito de impugnar os seus termos o licitante que, tendo-o aceito sem objeção, vier, após julgamento desfavorável, apresentar falhas e irregularidades que o viciem.

13.3 A licitante reconhece os direitos da Administração enquanto tomadora dos serviços para a aplicação do

Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

13.4 Enquanto perdurarem os motivos determinantes de punições, ou até que seja promovida a reabilitação, não poderão participar da presente licitação, as empresas ou profissionais que tenham sofrido penalidades resultantes de contratos firmados anteriormente com esta Secretaria, na condição de prestadores de serviços ou fornecedores, tais como suspensão e declaração de inidoneidade, e ainda aqueles impedidos de com ela operar.

13.5 O prestador de serviço fica obrigado a aceitar nas mesmas condições da Proposta apresentada os

acréscimos e supressões até o limite de 25% (vinte e cinco) por cento do valor inicial atualizado. 13.6 Quando todas as Licitantes forem inabilitadas ou todas as propostas forem desclassificadas, o

Presidente poderá conceder o prazo de 8 (oito) dias úteis para a apresentação de nova documentação ou outras propostas escoimadas dos vícios que ensejam a decisão.

13.7 Na hipótese de ocorrência de irregularidades formais quem evidencie lapso isento de má-fé e que não

afete o conteúdo ou a idoneidade da documentação e/ou proposta, poderão ser relevados pelo Presidente, e, assim considerados, não será causa de inabilitação de licitantes ou desclassificação de propostas.

13.8 A empresa Licitante deverá apresentar Declaração assinada pelo proprietário da empresa licitante e pelo

responsável técnico devidamente registrado no CREA, de que possuem pleno conhecimento do objeto deste certame, redigida e impressa por qualquer meio usual, em papel timbrado contendo os dados de identificação da Proponente, redigida em língua portuguesa, sem emendas, rasuras, borrões ou entrelinhas, devendo apresentar o seguinte conteúdo:

13.8.1 Nome, Cargo, RG, CPF, estado civil, nacionalidade, profissão e cargo na empresa do representante legal da proponente que assinará o instrumento de contratação.

13.9 Aplica-se ao presente certame o tratamento diferenciado e favorecido para as “microempresas” e

“empresas de pequeno porte”, consoante às disposições dos art. 42 a 45 da Lei Complementar Nacional nº. 123, de 14/12/2006, e suas alterações, bem como às sociedades cooperativas, na forma do art. 34 da Lei nº. 11.488, de 15/06/2007, devendo em qualquer caso, para o exercício desses direitos ser apresentado junto com as credenciais a Certidão Específica emitida nos termos do art. 8º da Instrução Normativa do Departamento Nacional d

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Registro de Comércio - DNRC nº. 103, de 30/04/2007 ou do Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, competente para a inscrição do Ato Constitutivo ou Contrato Social da licitante interessada em utilizar-se das prerrogativas do diploma legal supra mencionado.

13.10 Os licitantes que pretenderem a autenticação de documentos por servidor desta CSL, deverão

apresentar a copia com os respectivos originais com no mínimo 48 (quarenta e oito) horas de antecedência do Certame a que se refere.

13.11 Com fulcro na Lei Estadual 6.690 de 11 de julho de 1996, em seu artigo 6º, incisos III e VIII, esta

Secretaria fará a consulta no CEI; verificando não constar a empresa vencedora no CEI, proceder-se-á a homologação da licitação, a licitante vencedora será convocada, por escrito, para no prazo de 05 (cinco) dias úteis, retirar, assinar e devolver o instrumento contratual, na forma da minuta apresentada no Anexo VI, adaptado à proposta vencedora. 14. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO 14.1 A CONTRATADA responderá pela correção, segurança e solidez dos serviços executados por ela própria, ou por suas subcontratadas, ficando obrigada a reparar ou refazer, às suas custas e dentro de prazo compatível acordado entre as Partes, todos os defeitos, erros, falhas, omissões e quaisquer irregularidades, exceto aquelas decorrentes de utilização inadequada ou em desconformidade com as instruções, que no decurso de prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de emissão do Termo de Recebimento Definitivo, venham a ser verificados nos serviços, conforme previsto no Código Civil Brasileiro. 14.2 Garantia do Fiel Cumprimento das Obrigações Contratuais - Como garantia do fiel cumprimento de suas obrigações contratuais, e sem prejuízo das demais garantias aqui previstas, a CONTRATADA deverá apresentar, dentro de 30 (trinta) dias a contar do início de contagem de prazo para os serviços, Carta de Fiança Bancária ou Seguro Garantia, com cobertura de 5% (cincopor cento) do preço inicial do Contrato, como garantia do cumprimento de suas obrigações assumidas no Contrato.

14.2.1 A garantia apresentada deverá ter validade de 30 (trinta) dias após a emissão do Termo de Recebimento Definitivo dos serviços.

14.2.1.1 Se, por qualquer razão, até 30 (trinta) dias do vencimento da Carta de Fiança Bancária ou do Seguro Garantia, ainda não tiver sido emitido o Termo de Recebimento Definitivo, a CONTRATADA obriga-se a substituir a garantia por outra cujo valor será calculado com base no saldo previsto a ser executado, e cuja validade será de 30 (trinta) dias após a nova data estimada para a emissão do referido Termo de Recebimento Definitivo do Contrato. A referida substituição efetuada até 20 (vinte) dias antes do vencimento da Carta de Fiança Bancária ou Seguro Garantia a ser substituído. 14.3 - Garantia para Pagamentos Antecipados – Como garantia de adiantamentos por conta de obra, serviços, aquisição ou compra de materiais ou equipamentos, a serem prestados para posterior prestação de contas ou como pagamento prévio à prestação de obrigação, a CONTRATADA deverá apresentar a CONTRATANTE em até 15 (quinze) dias da apresentação do(s) documento(s) de cobrança ou respectiva(s) fatura(s), Carta de Fiança Bancária ou Seguro Garantia, no valor do adiantamento, com validade até 30 (trinta) dias após a data estimada para o cumprimento da obrigação. 14.3.1 - Esta garantia poderá ser reduzida proporcionalmente à compensação do respectivo valor adiantado; se até 30 (trinta) dias do vencimento da Carta de Fiança Bancária ou do Seguro Garantia, ainda que não houver ocorrido o cumprimento da obrigação, a CONTRATADA obriga-se a substituir ou aditar a garantia, por outra correspondente ao valor devido, que terá validade de 30 (trinta) dias após a nova data estimada para o cumprimento da obrigação. A referida substituição deverá ser efetuada em até 20 (vinte) dias do vencimento da Carta de Fiança Bancária ou do seguro Garantia a ser substituído. 14.4 - As apólices de garantia deverão ser devolvidas pela CONTRATANTE à CONTRATADA em até 30 (trinta) dias do cumprimento da obrigação.

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14.5 Não serão aceitas garantias que incluam outras isenções de responsabilidade que não as previstas neste item. 14.6 A Contratante não executará a garantia na ocorrência de uma ou mais das seguintes hipóteses:

14.6.1 Caso fortuito ou força maior; 14.6.2 Alteração, sem prévia anuência da seguradora, das obrigações contratuais; 14.6.3 Descumprimento das obrigações pela Contratada decorrentes de atos ou fatos praticados pela Contratante; 14.6.4 Atos ilícitos dolosos praticados por servidores da Administração.

14.7 Será considerada extinta a garantia:

14.7.1 Com a devolução da apólice, carta fiança ou autorização para o levantamento de importâncias depositadas em dinheiro a título de garantia, acompanhada de declaração da Contratante, mediante termo circunstanciado, de que a Contratada cumpriu todas as cláusulas do contrato.

14.7.2 No prazo de três meses após o término da vigência, caso a Contratante não comunique a ocorrência de sinistros. 14.8 Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a Contratada não tenha concorrido, de alguma forma, para tanto, fica convencionado que a taxa de compensação financeira devida pela Contratante, entre a data do vencimento e o efetivo adimplemento da parcela, é calculada mediante a aplicação da seguinte fórmula:

EM = I x N x VP, sendo: EM = Encargos moratórios; N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento; VP = Valor da parcela a ser paga. I = Índice de compensação financeira = 0,00016438, assim apurado:

I = (TX)

I = (6/100) 365

I = 0,00016438 TX = Percentual da taxa anual = 6%.

15. São partes integrantes deste Edital: 15.1 ANEXO I – Modelo de Carta de Credenciamento; 15.2 ANEXO II – Declaração de Habilitação Prévia; 15.3 ANEXO III – Declaração de Enquadramento (ME), (EPP) ou Cooperativa; 15.4 ANEXO IV - Declaração de Pessoa Jurídica Não Emprega Menor; 15.5 ANEXO V – Declaração de Inexistência de fato impeditivo de habilitação; 15.6 ANEXO VI - Minuta do Contrato. 15.7 ANEXO VII – Modelo de Garantia Bancaria 15.8 ANEXO VIII – Anexos Projetos básicos/planilhas/componentes

AUTORIDADE COMPETENTE Presidente da CSL-SEAP

TOMADA DE PREÇO POR EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2017 – CSL/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP

ANEXO I

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MODELO DE CARTA CREDENCIAL

O PRESIDENTE DA CSL DA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP NESTA/ Ref.: CARTA CREDENCIAL O signatário da presente, na qualidade de representante legal da Empresa ................................................................, vem pela presente, informar a V.Sa., que o Sr.......................portador da Carteira de Identidade nº.........................................., é constituído como nosso representante legal perante a licitação na modalidade TOMADA DE PREÇO, POR EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2017-CSL/SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP realizada pelo PRESIDENTE oficial da CSL/SEAP, para o qual outorgamos poderes necessários e suficientes para atuar em todas as fases desse processo licitatório e com poderes expressos para desistir de recursos, interpor recursos e assinar em nome da empresa e a tudo que se fizer necessário para o fiel cumprimento deste mandato. São Luis(MA), __ de ___________ de 2017. ............................................................................ (representante legal) Cargo/Função RG nº _______ SSP/__ CPF(MF) nº ___.___.___-__ OBS: Elaborar em papel timbrado (ou que contenha os elementos de identificação) da licitante.

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ANEXO II

MODELO DE DECLARAÇÃO DE HABILITAÇÃO PRÉVIA

.................................................. , inscrito no CNPJ nº ................... , por intermédio de seu representante legal o (a) Sr (a) ......................................................... , portador (a) da Carteira de Identidade nº .......................... e do CPF nº ........................... , Declara, para fins do disposto na Lei Federal nº 8.666/93, que satisfaz todas as exigências de habilitação constantes do Certame em referência, submetendo-se às penas da Lei, na eventualidade de falsidade da presente declaração, pelo que é firmado o presente documento. São Luis (MA), __ de ___________ de 2017. ............................................................................ (representante legal) Cargo/Função RG nº _______ SSP/__ CPF (MF) nº ___.___.___-__ OBS: 1 - Elaborar em papel timbrado (ou que contenha os elementos de identificação) da licitante; 2 – No caso de Microempresa, Empresas de Pequeno Porte ou Cooperativa, é permitida a ressalva, quanto

aos documentos de regularidade fiscal.

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ANEXO III DECLARAÇÃO DE ENQUADRAMENTO COMO MICROEMPRESA, EMPRESA DE PEQUENO PORTE OU COOPERATIVA, NOS TERMOS DA LEI COMPLEMENTAR Nº. 123/2006 Ref: TOMADA DE PREÇO POR EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2017 – CSL/ SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP

A empresa _______________, inscrita no CNPJ nº ______________, por intermédio de seu representante legal, o(a) Sr.(a.) _____________________, portador(a) da Carteira de Identidade nº _______________ e do CPF nº _______________________, DECLARA, para fins do disposto no subitem 6.6.7 do Edital, da TOMADA DE PREÇO POR EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2017 – CSL / SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA – SEAP, sob as sanções administrativas cabíveis e sob as penas da lei, que esta empresa, na presente data, é considerada:

( ) MICROEMPRESA, conforme Inciso I do artigo 3º da Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006. ( ) EMPRESA DE PEQUENO PORTE, conforme Inciso II do artigo 3º da Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006. ( ) COOPERATIVA, conforme art. 34, da Lei n.º 11.488, de 15 de junho de 2007, uma vez que auferiu no ano calendário anterior, receita bruta até o limite de 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).

Declara ainda que a empresa está excluída das vedações constantes do parágrafo 4º do artigo 3º da Lei Complementar nº. 123, de 14 de dezembro de 2006. ________________________, __ de _______ de 2017. __________________________________________________________________ Nome: Cargo: RG: OBS. 1) Assinalar com um “X” a condição da empresa.

2) Esta declaração deverá ser entregue à Pregoeira, após a abertura da Sessão, antes e separadamente dos envelopes (Proposta de Preço e Habilitação) exigidos nesta licitação, pelas empresas que pretenderem se beneficiar nesta licitação do regime diferenciado e favorecido previsto Lei Complementar nº 123/2006.

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ANEXO IV

DECLARAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA NÃO EMPREGA MENOR

REF.: TOMADA DE PREÇO POR EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2017 – CSL / SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP

........................................., inscrita no CNPJ n.°................, por intermédio de seu representante legal o(a) Sr(a)..................................................., portador (a) da CI n.°.................... e do CPF n.º ......................., DECLARA, para fins do disposto no inciso V, do art. 27, da Lei n.° 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei n.° 9.854, de 27 de outubro de 1999, que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos.

Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ....................................... Local e data .................................................................... Nome e assinatura do representante legal (Observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima)

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ANEXO V

DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO DA HABILITAÇÃO

A empresa ___________________________, signatária, inscrita no CNPJ sob o n.º _______________, sediada na ____________________(endereço completo), por seu representante legal, declara, sob as penas da lei, nos termos do artigo 32, § 2.º, da Lei Federal n.º 8.666/93, que até a presente data nenhum fato ocorreu que a inabilite a participar da TOMADA DE PREÇO em epígrafe, e que contra ela não existe nenhum pedido de falência ou concordata.

Declara, outrossim, conhecer na íntegra o Edital e que se submete a todos os seus termos. São Luis(MA), __ de ___________ de 2017. ............................................................................ (representante legal) Cargo/Função RG nº _______ SSP/__

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ANEXO VI

MINUTA DO CONTRATO

CONTRATO Nº /2017 – SEAP

CONTRATO DE EXECUÇÃO QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DO MARANHÃO, POR INTERMÉDIO DA SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, E A EMPRESA _________________________________.

O ESTADO DO MARANHÃO, por intermédio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, CNPJ/MF n.º 13.127.340/0001-20, situada na Rua Antônio Raposo, nº 405 – Outeiro da Cruz, CEP: 65.045-215, doravante denominada CONTRATANTE, neste ato representado por seu Secretário, Sr. __, portador do RG de nº e CPF nº e a empresa _____________________, inscrita no C.N.P.J sob o n.º_________, com sede na ___________, doravante denominada CONTRATADA, neste ato, representada por seu representante legal, ________________ , RG n.º _________ e CPF n.º ___________________, têm, entre si, ajustado o presente CONTRATO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS, decorrente da TOMADA DE PREÇO n°_____/2017, com base nas disposições da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro 2006, na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho 1993, submetendo-se às cláusulas e condições abaixo.

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO - CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, ETE, NA UNIDADE PRISIONAL SÃO LUÍS 06, UPSL 06, (antigo Centro de Detenção Provisório, CDP, de Pedrinhas), DIVIDIDA EM DOIS LOTES: LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA, conforme quantitativos e especificações contidas no anexo VIII (Projeto Básico) da Tomada de Preço nº __/2017. CLÁUSULA SEGUNDA – DA VIGÊNCIA – O prazo de vigência do contrato será de 09 (nove) meses para o Lote XX, contados a partir da sua assinatura. O prazo para execução das obras serão de 06 (seis) meses no total; sendo 03 (três) meses, para o Lote 01; 03 (três) meses, Lote 02, contados a partir da data de emissão da ordem de serviço. PARÁGRAFO ÚNICO – O prazo de execução contratual só poderá ser prorrogado, a critério da Administração, desde que ocorra um dos motivos previstos no artigo 57, inciso II da Lei 8.666/93, mediante termo aditivo. CLÁUSULA TERCEIRA – DO VALOR - O valor do contrato para o LOTE XX é de R$ ______ (xxxxxxxx). PARÁGRAFO PRIMEIRO - Nos preços estão inclusos todos os tributos, encargos e contribuições, bem como quaisquer insumos, custos e/ou despesas relacionadas direta ou indiretamente com a execução dos serviços contratados.

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CLÁUSULA QUARTA – DA VINCULAÇÃO – Integram o presente Contrato, independente de transcrição: I – Edital da Tomada de Preço nº ___/2017/CSL

II – Proposta e documentos anexos firmados pela Contratada em ___de___ de 2017.

III – Projeto Básico.

CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA E CONTRATANTE – Caberá a ambas:

PARÁGRAFO PRIMEIRO: À CONTRATADA, além das obrigações estabelecidas em cláusulas próprias deste instrumento e seus anexos, bem como daquelas estabelecidas em lei, em especial as definidas nos diplomas federal e estadual sobre licitações, cabe: I - Manter durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as demais obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação indicada no preâmbulo deste termo. II - Responsabilizar-se integralmente pelas obras e/ou serviços porventura executados com vícios ou defeitos, em virtude de ação ou omissão, negligência, imperícia, imprudência ou emprego de material inadequado ou de qualidade inferior, inclusive aqueles que acarretem infiltrações de qualquer espécie ou natureza, que deverão ser demolidos e/ou refeitos, sem ônus para o CONTRATANTE. III - Responsabilizar-se pelos serviços de proteção provisórios, necessários à execução do objeto deste contrato, bem como pelas despesas provenientes do uso de equipamentos. IV - Manter durante toda execução contratual os seguintes seguros, encaminhando as respectivas apólices ao CONTRATANTE:

a) risco de responsabilidade civil do construtor. b) contra acidentes do trabalho; e c) riscos diversos de acidentes físicos decorrentes da execução do objeto deste contrato, além de outros

exigidos pela legislação pertinente. V - Responsabilizar-se pelas despesas decorrentes de acidentes do trabalho, não cobertas pelo seguro. VI - Reparar ou reconstruir partes da obra danificadas por incêndio ou qualquer sinistro ocorrido na obra, independentemente da cobertura seguro, no prazo determinado pelo CONTRATANTE, contado a partir da notificação expedida para tanto. VII - Manter vigilância, constante e permanente, sobre os trabalhos executados, materiais e equipamentos, cabendo-lhe toda a responsabilidade por quaisquer perdas e/ou danos que eventualmente venham a ocorrer. VIII - Informar à área de segurança do CONTRATANTE os nomes e funções dos empregados da CONTRATADA que estarão atuando na execução das obras em questão. IX - Fornecer, ao CONTRATANTE, os dados técnicos de seu interesse, e todos os elementos e informações necessárias, quando por este solicitados. X - Apresentar no prazo de até 15 (quinze) dias após o inicio dos serviços, relação de todos os empregados que serão alocados na execução dos trabalhos; XI - Organizar o almoxarifado, estocando, convenientemente, os materiais de sua propriedade e os fornecidos para a execução da obra objeto deste contrato, responsabilizando-se pela sua guarda e distribuição. XII - Cumprir e fazer com que todo o pessoal em serviço no canteiro de obras observe os regulamentos disciplinares, de segurança e de higiene existentes no local de trabalho, devendo observar as exigências emanadas da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e, principalmente, as contidas na legislação em vigor. XIII - Providenciar a confecção e colocação, às suas expensas, de placa de acordo com o modelo que será fornecido pelo CONTRATANTE. XIV - Assegurar livre acesso à fiscalização do CONTRATANTE aos locais de trabalho e atender a eventuais exigências solicitadas, no prazo por ele estabelecido, bem como fornecer as informações solicitadas. XV - Apresentar para controle e exame, sempre que o CONTRATANTE o exigir, a Carteira de Trabalho e Previdência Social de seus empregados e comprovantes de pagamentos de salários, apólices de seguro contra

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acidente de trabalho, quitação de suas obrigações trabalhistas e previdenciárias relativas aos empregados que prestam ou tenham prestado serviços ao CONTRATANTE, por força deste contrato. XVI - Assumir inteira responsabilidade pelos danos ou prejuízos causados ao CONTRATANTE ou a terceiros, decorrentes de dolo ou culpa na execução do objeto deste contrato, diretamente por seu preposto e/ou empregados, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou acompanhamento feito pelo CONTRATANTE. Nessa hipótese o CONTRATANTE poderá reter pagamentos devidos à CONTRATADA, na proporção dos prejuízos verificados, até a solução da pendência. XVII - Providenciar o licenciamento e outros requisitos para a instalação do canteiro de obras e execução dos serviços, sendo também responsável por todas as providências, bem como pelo pagamento de taxas e emolumentos junto às concessionárias de serviços públicos, para efetivação das ligações definitivas de água, telefone, energia elétrica, esgoto, gás e outros pertinentes, sendo estas condições necessárias ao recebimento definitivo da obra. XVIII - Responsabilizar-se, pelo período de 5 (cinco) anos, contados a partir da emissão do “Termo de Recebimento Definitivo”, pela reparação, às suas expensas, de qualquer defeito, quando decorrente de falha técnica comprovada, na execução das obras objeto deste contrato, sendo responsável pela segurança e solidez dos trabalhos executados, assim em razão dos materiais, como do solo,conforme preceitua o artigo 618 do Código Civil Brasileiro. XIX - Ter pleno conhecimento das condições locais e da região onde serão executados os serviços. XX - Propiciar aos seus empregados as condições necessárias para o perfeito desenvolvimento dos serviços, fornecendo-lhes os equipamentos e materiais para o bom desempenho e controle de tarefas afins. XXI - Identificar todos os equipamentos de sua propriedade, de forma a não serem confundidos com similares de propriedade do CONTRATANTE. XXII - Manter a disciplina entre seus empregados, aos quais será expressamente vedado o uso de qualquer bebida alcoólica ou substâncias de efeitos análogos, bem como, durante a jornada de trabalho, desviar a atenção do serviço. XXIII - Substituir qualquer integrante de sua equipe, cuja permanência no serviço for considerada inconveniente, no prazo determinado pelo CONTRATANTE. XXIV - Manter pessoal habilitado, uniformizado, num só padrão, devidamente identificado através de crachás com fotografia recente. XXV - Instruir os seus empregados quanto à prevenção de incêndios nas áreas do CONTRATANTE. XXVI - Dar ciência imediata e por escrito ao CONTRATANTE de qualquer anormalidade que verificar na execução dos serviços. XXVII - Prestar os esclarecimentos solicitados e atender prontamente as reclamações sobre seus serviços. XXVIII - Assumir todas as responsabilidades e tomar as medidas necessárias ao atendimento dos seus empregados acidentados ou com mal súbito, por meio de seus encarregados. XXIX - Preservar e manter o CONTRATANTE à margem de todas as reivindicações, queixas e representações de quaisquer natureza referentes aos serviços. XXX - Entregar a obra no prazo estabelecido no Projeto Básico, contados a partir do inicio de sua execução; XXXI - Manter, permanentemente, no canteiro de obras, pelo menos um representante autorizado/preposto, devidamente credenciado junto ao CONTRATANTE, para receber instruções, bem como para proporcionar à equipe de fiscalização do CONTRATANTE toda a assistência necessária ao bom cumprimento e desempenho de suas tarefas. PARÁGRAFO SEGUNDO - São obrigações da CONTRATANTE além de outras previstas ou decorrentes do presente CONTRATO: a) Proceder às advertências, multas e demais cominações legais pelo descumprimento das obrigações assumidas pela CONTRATADA. b) Comunicar à CONTRATADA toda e qualquer ocorrência relacionada com o serviço contratado do objeto deste contrato.

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c) Promover o pagamento dentro do prazo estipulado para tal. d) Fornecer atestados de capacidade técnica quando solicitado, desde que atendidas as obrigações contratuais. e) Atestar os documentos fiscais pertinentes, quando comprovada os serviços prestados pela Contratada, podendo recusar aqueles que não estejam de acordo com os termos deste Contrato. f) Fiscalizar a execução da obra e serviços através de uma Equipe de Fiscalização por ela dimensionada para tal fim, mantendo no canteiro de trabalho os profissionais que forem necessários, todos devidamente credenciados junto à Contratada e sempre adiante designados por FISCALIZAÇÃO, com autoridade para exercer, em nome da CONTRATANTE, toda e qualquer ação de orientação geral, controle e fiscalização das obras e serviços contratados. À FISCALIZAÇÃO fica assegurado o direito de:

I) exigir o cumprimento de todas as disposições firmadas nos documentos contratuais; II) examinar todos os materiais recebidos na obra antes de sua utilização e decidir sobre a aceitação ou rejeição dos mesmos; IV) rejeitar todo e qualquer material de má qualidade ou que não tenha sido especificado e estipular o prazo para sua retirada da obra; V) solicitar imediata retirada da obra de Engenheiros, Mestres ou qualquer elemento que venha a demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica, não podendo tal providência implicar modificações de prazo ou de condições contratuais.

CLÁUSULA SEXTA – DO PAGAMENTO - O pagamento da execução dos serviços a que se refere esta cláusula será efetuado no prazo de até 30 (trinta) dias, contados a partir da data de apresentação do documento de cobrança pela Contratada desde que devidamente atestado os seus serviços, depositado na conta corrente conforme apresentada na proposta de preço, qual seja: Banco ___, Agência ____, Conta __.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A CONTRATANTE se obriga a pagar à CONTRATADA apenas o valor dos serviços, efetivamente prestados, depois de conferidos e aprovados pelo setor competente, nos moldes previstos no Edital e Projeto Básico. PARÁGRAFO SEGUNDO - Os documentos de cobrança deverão vir instruídos também com cópia da CND do INSS, CRF do FGTS e Certidão Conjunta Negativa de Tributos e Divida Ativa da União, com vista a comprovação da regularidade para com a Seguridade Social. No ato da assinatura deste contrato, a adjudicatária estabelecida no Maranhão, deverá apresentar Certidão Negativa de Débitos junto a CAEMA, como condição indispensável para celebração do Contrato, conforme previsto no Decreto Estadual nº 21.178, de 26 de abril de 2005. CLÁUSULA SÉTIMA – DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E DA ACEITAÇÃO - Os serviços contratados deverão ser executados nos endereços indicados pelo CONTRATANTE, conforme orientação e fiscalização da Administração referente as obras em seus devidos pontos. PARÁGRAFO PRIMEIRO - Serão inteiramente recusados os serviços prestados para conclusão da obra com especificações diferentes das contidas no Anexo VIII – Projeto Básico da TOMADA DE PREÇO nº XX/2017 – CSL – SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA – SEAP, cabendo a Contratada providenciar sua adequação para cumprimento da obra dentro das conformidades exigidas pela SEAP, sendo de sua inteira responsabilidade, todas as despesas de devolução e reposição. CLÁUSULA OITAVA – DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO - O presente CONTRATO poderá ser alterado, com as devidas justificativas, nas hipóteses previstas na legislação aplicável, através de Termo Aditivo, ouvida a Assessoria Jurídica.

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CLÁUSULA NONA – DOS ACRÉSCIMOS OU SUPRESSÕES - A CONTRATADA obriga-se a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem necessários no fornecimento, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do Contrato. CLÁUSULA DÉCIMA – DAS SANÇÕES CONTRATUAIS - A CONTRATANTE poderá, garantida a prévia defesa, aplicar a CONTRATADA, na hipótese de inexecução total ou parcial do Contrato, multa de mora correspondente a 0,33% (trinta e três centésimos por cento) ao dia, sobre o valor não executado do contrato, até o limite de 10% (dez por cento), nos casos em que não ensejarem sua rescisão, que deverá ser recolhido no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da notificação. Além da multa a que se refere esta cláusula, a CONTRATANTE poderá, ainda, aplicar as seguintes sanções:

a) Advertência; b) Multa de até 10% (dez por cento) sobre o valor da quantidade não executada; c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração,

por prazo não superior a 02 (dois) anos. d) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto

perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a licitante ressarcir os prejuízos resultantes de sua ação ou omissão, depois de decorrido o prazo limite para suspensão. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA RESCISÃO - O presente CONTRATO poderá ser rescindido unilateralmente pela CONTRATANTE e nos demais casos, em conformidade com as disposições da Lei nº. 8.666/93. PARÁGRAFO PRIMEIRO – A inexecução total ou parcial deste Contrato poderá ensejar a sua rescisão, com as consequências contratuais prevista neste instrumento e na Lei nº. 8.666/93. PARÁGRAFO SEGUNDO – A CONTRATANTE poderá rescindir este Contrato, independente de interpelação judicial ou extrajudicial de qualquer indenização nos seguintes casos: a) o não cumprimento ou o cumprimento irregular na execução do Projeto Básico e das cláusulas contratuais e dos prazos definidos neste Contrato; b) a lentidão do seu cumprimento, de forma a impossibilitar a perfeita entrega das obras no prazo estipulado; c) o atraso injustificado da entrega da obra; d) a paralisação dos serviços da obra sem justa causa e prévia comunicação à CONTRATANTE; e) a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação da CONTRATADA com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidos no edital e no Contrato; f) o desatendimento das determinações da fiscalização do Contrato, assim como as de seus superiores; g) o cometimento reiterado de falhas na execução do Contrato, anotadas na forma do § 1º do art. 67 da Lei nº. 8.666/93; h) a decretação de falência ou a instauração de civil; i) alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da empresa contratada que prejudique a execução do Contrato; j) razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa da CONTRATANTE exaradas no processo administrativo a que se refere o Contrato; k) a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do Contrato. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA FISCALIZAÇÃO - A fiscalização da obra (objeto do contrato) será efetuada na forma do disposto no art. 67 da Lei nº. 8.666/93, por servidor designado pela autoridade competente

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que poderá, a qualquer tempo, determinar o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados, bem como propor a aplicação das penalidades previstas neste instrumento. a) Findo o prazo contratual e caso o serviço ainda não esteja concluído, a fiscalização do contrato comunicará o fato à autoridade contratante, através de termo circunstanciado no qual devem estar discriminados os serviços não concluídos, ficando a contratada sujeita as sanções administrativas cabíveis, sendo lavrado o Termo de Entrega Provisória de Obra. b) Serão realizadas vistorias pela CONTRATANTE ou prepostos devidamente qualificados, que terão por objetivo: a avaliação da qualidade e do andamento dos serviços prestados; a medição dos serviços executados para efeito de faturamento; e a recepção de serviços concluídos, por meio do Termo de Entrega Definitiva da Obra.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Todas as vistorias serão realizadas pelo CONTRATANTE e deverão ser acompanhadas pelo arquiteto ou engenheiro indicado pela CONTRATADA. PARÁGRAFO SEGUNDO - A realização das vistorias deverá ser registrada no diário da obra, e as anotações da fiscalização no mesmo terão validade de comunicação escrita, devendo ser rubricadas pelos representantes de ambas as partes. PARÁGRAFO TERCEIRO - A CONTRATADA manterá no local o livro diário da obra, devendo o CONTRATANTE receber as segundas vias das folhas do mesmo. Nesse livro estarão registrados os trabalhos em andamento, condições especiais que afetem o desenvolvimento dos trabalhos e o fornecimento de materiais, fiscalizações ocorridas e suas observações, anotações técnicas, etc., servindo de meio de comunicação formal entre as partes. PARÁGRAFO QUARTO - Apresentar em meio físico e magnético o cronograma de execução dos serviços e fornecimentos, para aprovação da CONTRATANTE, no prazo máximo de 15 dias após assinatura do contrato. Para isso, a CONTRATADA deverá utilizar software específico de planejamento (MS Project ou similar), que atenda às especificações descritas abaixo:

I. Estabelecer a sequência lógica de execução das atividades da estrutura analítica; II. Indicar as interdependências entre as atividades, suas interfaces e caminho crítico; III. Alocar recursos necessários para execução das atividades; IV. Permitir a visualização de percentuais previstos e executados das atividades descritas na estrutura analítica, bem como, datas de execução das atividades previstas na linha de base, apresentação de tendências de início e término e início e término real das atividades. V. Servir de base ao cumprimento dos prazos contratuais; VI. Servir de base para estudo de alternativas para a condução das atividades; VII. Permitir a elaboração das curvas de progresso físico e as subsequentes atualizações da execução física dos serviços do Contrato.

PARÁGRAFO QUINTO - Durante a execução dos serviços a CONTRATADA deverá apresentar, com periodicidade quinzenal, cronograma e Relatório de Acompanhamento de Obra contendo: atualização dos avanço físico quinzenal, relatório fotográfico, comentários, pontos de atenção, relatório financeiro e histograma de mão de obra direta e equipamentos, conforme modelo a ser disponibilizado pela Contratante, sob pena de aplicação das sanções previstas na Cláusula Nona deste Contrato. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DA CESSÃO OU TRANSFERÊNCIA - O presente CONTRATO não poderá ser objeto de cessão ou transferência no todo ou em parte, a não ser com o prévio consentimento por escrito da CONTRATANTE, sob pena de imediata rescisão.

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CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DO REAJUSTE - Os preços não serão reajustados, salvo se o prazo de execução do objeto sofrer prorrogação, observados os termos desta TOMADA DE PREÇO e da Lei de Licitações, de modo que o contrato venha a atingir vigência superior a 12 (doze) meses, exceto se a prorrogação ocorrer por culpa exclusiva da contratada, hipótese em que não haverá reajuste. Para o reajuste, serão observados: periodicidade de 12 (doze) meses, a contar da data da apresentação da proposta, conforme disposto na Lei 8666/93, mediante aplicação do Índice Geral de Edificações – FIPE e outros Indices que a Contratante entender aplicável na época do referido reajuste. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DOCUMENTAÇÃO E REGULARIDADE - A CONTRATADA e seu representante apresentam neste ato, os documentos legais comprobatórios de atendimento das condições jurídico-pessoais indispensáveis à assinatura do presente CONTRATO, inclusive Regularidade de Tributos Federais, Estaduais e Municipais, e ônus previdenciários e se obriga a manter durante todo o prazo de execução contratual todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na contratação, em compatibilidade com as obrigações assumidas. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DA PUBLICAÇÂO E CONTROLE DO CONTRATO - Após assinatura deverá o presente CONTRATO ser publicado, em extrato, no Diário Oficial competente, correndo os encargos por conta da CONTRATANTE, observadas as disposições pertinentes. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS: Orgão – 56.000 – Secretaria de Estado de Administração Penitenciária Unidade Orçamentaria – 56101 – SEAP Função – 14 Subfunção – 421 Programa – 0554 Ação 3107 – IMPLANTAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS Natureza da Despesa – 44.90.51 Fonte – 0101 CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – GARANTIA EXECUÇÃO - A CONTRATADA responderá pela correção, segurança e solidez dos serviços executados por ela própria, ou por suas subcontratadas, ficando obrigada a reparar ou refazer, às suas custas e dentro de prazo compatível acordado entre as Partes, todos os defeitos, erros, falhas, omissões e quaisquer irregularidades, exceto aquelas decorrentes de utilização inadequada ou em desconformidade com as instruções, que no decurso de prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de emissão do Termo de Recebimento Definitivo, venham a ser verificados nos serviços, conforme previsto no Código Civil Brasileiro. PARÁGRAFO PRIMEIRO - Garantia para Pagamentos Antecipados – Como garantia de adiantamentos por conta de obra, serviços, aquisição ou compra de materiais ou equipamentos, a serem prestados para posterior prestação de contas ou como pagamento prévio à prestação de obrigação, a CONTRATADA deverá apresentar a CONTRATANTE em até 15 (quinze) dias da apresentação do(s) documento(s) de cobrança ou respectiva(s) fatura(s), Carta de Fiança Bancária ou Seguro Garantia, no valor do adiantamento, com validade até 30 (trinta) dias após a data estimada para o cumprimento da obrigação. PARÁGRAFO SEGUNDO - Esta garantia poderá ser reduzida proporcionalmente à compensação do respectivo valor adiantado; Se até 30 (trinta) dias do vencimento da Carta de Fiança Bancária ou do Seguro Garantia, ainda que não houver ocorrido o cumprimento da obrigação, a CONTRATADA obriga-se a substituir ou aditar a garantia, por outra correspondente ao valor devido, que terá validade de 30 (trinta) dias após a nova

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data estimada para o cumprimento da obrigação. A referida substituição deverá ser efetuada em até 20 (vinte) dias do vencimento da Carta de Fiança Bancária ou do seguro Garantia a ser substituído. PARÁGRAFO TERCEIRO - As apólices de garantia deverão ser devolvidas pela CONTRATANTE à CONTRATADA em até 30 (trinta) dias do cumprimento da obrigação. CLÁUSULA DÉCIMA NONA – SIGILO - A CONTRATADA deverá manter absoluto sigilo sobre quaisquer dados ou informações a que tiver acesso em razão da prestação de serviços ora pactuada, comprometendo-se, a menos que estritamente necessário à execução dos serviços contratados, a não fornecer informações sobre a natureza ou andamento dos serviços, dar conhecimento, transmitir ou ceder a terceiros, mesmo que parcialmente, qualquer dado de que tiver ciência ou documentação que lhe for entregue ou que preparar em função da execução dos serviços, salvo mediante autorização escrita da CONTRATANTE. PARAGRAFO ÚNICO - A CONTRATADA se compromete a não publicar notas técnicas, fotografias ou imagens relacionadas com os serviços, nem divulgar os mesmos através da imprensa ou outro meio de divulgação, sem autorização prévia e expressa da CONTRATANTE. CLÁUSULA DÉCIMA VIGÉSIMA – DO FORO DE ELEIÇÃO - Fica eleito pelas partes o Foro da Comarca de São Luis, Estado do Maranhão para ação que resulte ou possa resultar no disposto deste CONTRATO, e da execução do seu objeto. CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL – Em casos omissos fica estabelecido que, caso venha a ocorer a ocorrer algum fato não previsto neste instrumento, estes deverão ser resolvidos entre as partes contratantes, respeitados o objeto deste instrumento, a legislação e demais normas da matéria, em especial a Lei 8.666/93. CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - E por estarem assim acordes em todas as condições e cláusulas estabelecidas neste CONTRATO, assinam as partes, o presente instrumento em 04 (quatro) vias, de igual teor e forma, para um só fim na presença das testemunhas.

São Luís (MA), .......... de ....................... de 2017.

CONTRATANTE CONTRATADA TESTEMUNHAS TESTEMUNHAS

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TOMADA DE PREÇO POR REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XXX/2017 – CSL /SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP

ANEXO VII MODELO : GARANTIA BANCÁRIA (INCONDICIONAL) – (Para Pagamento Antecipado) Ao [nome do Contratante] [endereço do Contratante] Ref.: [nome do Contrato] Prezados Senhores: De acordo com as Condições Gerais do Contrato, ínsitas no anexo VI, o [nome e endereço do Contratado] (doravante denominado Contratado) depositará em nome de [nome do Contratante] a Garantia Bancária Incondicional para pagamento antecipado, para garantir a sua adequada e confiável execução decorrente da mencionada cláusula do Contrato no valor de R$__________ [valor da garantia por extenso]. Nós, [nome da instituição bancária], conforme instruídos pelo Contratado, concordamos, incondicionalmente e em caráter irrevogável, em garantir como devedores solidários e principais pagadores e não como meros Fiadores, o pagamento a [nome do Contratante] quando de seu pedido, renunciando ao direito de objeção por beneficio de ordem, até o limite de R$ _________ [montante da garantia por extenso]. Concordamos, outrossim, que nenhuma mudança ou acréscimo, ou outra alteração dos termos do Contrato ou das Obras a serem realizadas em decorrência do mesmo, ou de qualquer um dos documentos do Contrato, que possa ser feita entre [nome do Contratante] e o Contratado, nos liberará de qualquer forma de responsabilidade decorrente desta fiança, e pelo presente dispensamos a notificação destas mudanças, adições ou modificações. Esta garantia será válida desde a data da entrega do adiantamento relacionado com o Contrato até a data de restituição pelo Contratado ao [nome do Contratante] do referido adiantamento. Assinatura: Nome do Banco: Endereço: Data:

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D E C L A R A Ç Ã O

Declaro para devido fins que a planilha orçamentária para a:

IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) NA UNIDADE

PRISIONAL SÃO LUÍS 06, UPSL 06, (ANTIGO CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIO, CDP, DE

PEDRINHAS), NO ESTADO DO MARANHÃO, DIVIDIDA EM DOIS LOTES: LOTE 01:

EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA.

Os preços unitários de custos estão em conformidade com as planilhas:

1. SINAPI (MAIO 2017); 2. ORSE (ABRIL 2017).

São Luís, 07 de julho de 2017.

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TOMADA DE PREÇO POR REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO N°. XX/2017 – CSL/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP

ANEXO VIII

PROJETO BÁSICO PARA A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, NA UNIDADE PRISIONAL DE SÃO LUÍS 06.

SÃO LUÍS, MARANHÃO.

26 DE JULHO DE 2017.

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1 OBJETIVO

O presente Projeto Básico tem por objetivo a contratação de empresa para IMPLANTAÇÃO DE

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, ETE, NA UNIDADE PRISIONAL SÃO LUÍS 06, UPSL 06,

(antigo Centro de Detenção Provisório, CDP, de Pedrinhas), DIVIDIDA EM DOIS LOTES: LOTE 01:

EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO

DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA, a fim de proporcionar estrutura adequada ao tratamento de

esgoto na unidade prisional, conforme as legislações ambientais vigentes.

Desta forma, o referido objeto tem como finalidade garantir o tratamento de todo efluente gerado pela

UPSL 06, visto que a ETE instalada na unidade apresenta estruturas comprometidas, necessitando que seja

realizada a instalação de uma nova ETE, garantindo melhorias à unidade, ao meio ambiente, e, também à

população residente nos arredores da unidade penitenciária. Sendo assim, verifica-se a necessidade de

implantação da ETE na UPSL 06 de modo a garantir o correto descarte de efluente, proporcionando melhorias

nas condições de trabalho dos funcionários e nas condições de vida dos apenados, diante do preocupante

quadro atual de superlotação que traz consigo aumento da população carcerária, e, consequentemente, a

deterioração das condições do presídio. Ressaltamos, ainda, que o esgoto tratado gerado na ETE, impróprio

para o consumo, poderá ser reutilizado, em atividades como irrigação; lavagem de pátios, pisos e calçadas;

lavagem de automóveis; para descargas nos vasos sanitários; contribuindo, assim, com a preservação dos

recursos hídricos, com a diminuição da poluição, além de garantir economia.

Portanto, verificamos que a Unidade Prisional São Luís 06, necessita urgentemente, da construção da

ETE, devido à demanda de carga de efluente e deterioração da estação de tratamento existente, proporcionando,

assim, a integridade da unidade prisional além de melhorias nas condições de vida dos encarcerados.

2 JUSTIFICATIVA

Em atendimento ao que fora solicitado, no despacho do GAB/SUB/SEAP, onde o mesmo ressalta a

necessidade da instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto – ETE, na Unidade Prisional São Luís 06,

UPSL 06, no Estado do Maranhão, a Unidade Gestora de Obras e Serviços de Engenharia desta SEAP elabora

este projeto básico que determinará as melhorias, intervenções e demais serviços a serem executados.

Destacamos que a execução da ETE segue as resoluções 430/2011 e 357/2005 do Conselho Nacional do

Meio Ambiente – CONAMA que se referem às condições e padrões de lançamento do efluente, bem como

dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento.

Todo o projeto foi concretizado com o intuito de proporcionar ao Estado do Maranhão, uma unidade

prisional adequada e com toda estrutura necessária ao encarceramento dos presos, desta forma, a construção da

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ETE na UPSL 06 é indispensável para que a unidade se enquadre dentro dos novos padrões desta SEAP e ainda,

trazer condições mais dignas aos encarcerados, devido ao cenário da superlotação carcerária, visto que a

Estação de Tratamento de Esgoto existente na UPSL 06 apresenta estruturas comprometidas, em virtude do

tempo e da grande demanda de esgoto em relação à crescente população carcerária.

Portanto, considerando a necessidade de minimizar os problemas ambientais e melhorar as condições

de tratamento de efluente da referida unidade prisional, faz-se necessário a execução da ETE a fim de preservar

a integridade da unidade, e ainda, garantir o tratamento dos efluente gerado nesta penitenciária, visto que

devido a numerosa e crescente população carcerária da UPSL6, torna-se necessário medidas emergenciais, que

diante do quadro exposto ressalta a importância e a necessidade da ETE, contribuindo para a melhoria das

condições de vida dos internos, proporcionando condições mais dignas, além de prezar pela saúde dos mesmos,

assim como, também, às dos funcionários e da população, e, em especial, garantir à preservação do meio

ambiente, seja por meio do reuso da água tratada pela ETE, como também pelo descarte da água ao meio

ambiente com padrões adequados.

Deste modo, a construção da ETE é necessária para melhorar a atual situação da unidade prisional

UPSL 06, oferecendo assim, condições dignas, seguras e adequadas de modo a dotar a referida unidade com

toda a estrutura e segurança necessária para acomodar os encarcerados penitenciária.

Destacamos ainda a responsabilidade desta Secretaria de acordo com o Decreto Estadual nº 27.549, de

13 de junho de 2011. E, além disso, o dever da Administração Pública em cumprir com os compromissos

assumidos, qual seja, como a construção da Estação de Tratamento de Esgoto na Unidade Prisional São Luís

06, antigo CDP de Pedrinhas, visto a grande preocupação com as condições de vida e de segurança cada vez

mais comprometidas devido à superpopulação das unidades. Em vista disso, verificamos que o Estado do

Maranhão necessita urgentemente da construção da ETE em tal unidade, a fim de garantir um adequado

tratamento do efluente gerado na unidade, visto que atualmente o efluente é descartado de forma in natura,

fora da unidade prisional, desconforme às legislações ambientais vigentes, e, com a construção da ETE a

UPSL06 proporcionará melhores condições de vida aos apenados, de forma digna, segura e adequada.

3 DESCRIÇÃO DO OBJETO DE CONTRATO

Estação de Tratamento de Esgoto, ETE, é uma estrutura que trata todas as águas residuais de origem

doméstica ou mesmo de origem industrial, chamadas de esgotos sanitários ou despejos industriais, que depois

de tratadas são escoadas para o mar ou para o rio, ou ainda, podem ser reutilizadas com atividades como

lavagem de veículos, de pátios, de pisos ou de calçadas, para rega de jardins e canteiros, na descarga de vasos

sanitários, entre outros. Nestas estações, o processo passa por várias etapas a fim de corrigir as características

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indesejadas das águas residuais de modo que sua disposição final esteja de acordo com a legislação vigente e

posteriormente serem escoadas para a natureza ou, ainda, poderem ser reutilizadas.

Desta forma, a necessidade da implantação da ETE na UPSL 06 tem como principal objetivo adequar a

estrutura física do estabelecimento penal, de modo a garantir a integridade da unidade prisional, devido ao

grande volume de esgoto que atualmente está sendo lançado in natura às margens da BR 135, diminuindo,

assim, os impactos ambientais.

A implantação da ETE na referida unidade prisional, é de suma importância, visto que a unidade

penitenciária UPSL 06 foi inaugurada em 2008, e, devido à crescente população carcerária aliada ao grande

volume de efluente gerado e lançado inadequadamente comprometem à saúde dos encarcerados, dos

funcionários e da população residente nas proximidades da unidade, poluindo os rios, córregos e lençol

freático. Por isto, a implantação da ETE irá garantir melhorias ao meio ambiente, através da preservação do

meio ambiente; por não contribuir com a poluição dos rios, mares e lençóis freáticos, preservando assim a fauna

e a flora; contribuindo com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e do ambiente; e, também, evitará

riscos de contaminação e transmissão de doenças para a saúde dos detentos, funcionários e da população.

No presente objeto constam os serviços para a implantação de Estação de Tratamento de Esgoto na

Unidade Prisional São Luís 06, sendo dividas em dois lotes: Lote 01: Execução de estrutura para recebimento

da ETE; Lote 02: Instalação da Estação de Tratamento de Esgoto Compacta. Desta forma, a implantação da ETE

na unidade prisional proporcionará ao Estado do Maranhão uma unidade penitenciária dotada de estruturas

dignas e adequadas no que tange o descarte das águas residuais, proporcionando este descarte em obediência

às todos os padrões e diretrizes legais vigentes, promovendo, assim, melhorias ao meio ambiente, garantindo

condições mais dignas à unidade penitenciária e promovendo a garantia de melhor qualidade de vida aos

detentos, funcionários e à população.

Dentre os serviços referentes à implantação da ETE na Unidade Prisional São Luís 06, no que se refere

ao Lote 01, contemplam a construção de estação elevatória, casa de operações da ETE, e estrutura em concreto

para recebimento da Estação de Tratamento de Esgoto; enquanto o Lote 02 contempla os serviços e

equipamentos necessários para a instalação da Estação de Tratamento de Esgoto Compacta. Garantindo assim,

uma estrutura física adequada ao estabelecimento penal, de modo a garantir a integridade e o correto descarte

do efluente gerado. Ressaltamos ainda, que a execução dos serviços referentes ao Lote 02 só poderão ser

iniciados após a conclusão do Lote 01.

Portanto, o projeto busca embasar a implantação de Estação de Tratamento de Esgoto na Unidade

Prisional São Luís 06, no Estado do Maranhão, para que possa garantir o tratamento de efluente conforme as

legislações e normas vigentes, na tentativa de minimizar os impactos ambientais e suprir a numerosa demanda

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devido ao preocupante cenário da crescente população carcerária, além de garantir condições mais dignas e

necessárias aos funcionários da referida unidade prisional, à população e, principalmente, aos encarcerados.

3.1 PARÂMETROS ESTABELECIDOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

Partindo do pressuposto em atender todos os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Justiça, a

Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, do Estado do Maranhão tem por finalidade a:

• Implantação de Estação de Tratamento de Esgoto na Unidade Prisional São Luís 06, UPSL 06, (antigo

Centro de Detenção Provisório, CDP, de Pedrinhas), sendo dividido em dois lotes: Lote 01: Execução

de estrutura para recebimento da ETE; Lote 02: Instalação da Estação de Tratamento de Esgoto

Compacta.

Todos os serviços serão executados na Unidade Prisional São Luís 06, UPSL 06, (antigo Centro de

Detenção Provisório, CDP, de Pedrinhas), no Estado do Maranhão, através da metodologia convencional para

construção de Estabelecimentos Penais, atendendo as diretrizes da Política de Segurança Pública Estadual, e,

almejando oferecer a sociedade maranhense uma unidade penal segura, dentro dos padrões exigidos e

regulamentados pela Lei de execução penal, lei nº 7.210/84 (e alterações), resoluções do Conselho Nacional de

Políticas Criminal e Penitenciária (CNPCP).

3.2 LOCALIZAÇÃO

O serviço será executado na Unidade Prisional São Luís 06, UPSL 06, no Estado do Maranhão,

localizada na avenida Engenheiro Emiliano Macieira, sem número, BR 135, KM 13, bairro Pedrinhas, na capital

São Luís, no Estado do Maranhão. Com a instalação da ETE, a Secretaria de Estado e de Administração

Penitenciária garantirá um equipamento prisional dotado de condições humanas mais dignas, suprindo a carga

necessária de efluente gerada diariamente na unidade prisional, evitando riscos de contaminação e transmissão

de doenças para a saúde dos detentos e funcionários da referida unidade, e, também à população; preservando

o meio ambiente através do controle da poluição das águas, contribuindo assim com a preservação da fauna e

da flora, com melhorias da qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente, e, proporcionando uma

convivência saudável entre o homem transgressor e seus familiares.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, na articulação para obtenção desse

investimento, revela-se sem dúvida, uma alternativa promissora para melhorar a política de segurança estadual.

Razão pela qual a implantação da Estação de Tratamento de Esgoto na UPSL 06, no Estado do Maranhão,

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fornecerá estrutura adequada e necessária para unidade prisional, favorecendo o fortalecimento de melhorias

nas condições de saúde e segurança da unidade prisional.

4 REGIME DE EXECUÇÃO

A execução das obras e serviços será feita sob-regime de EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO,

conforme apresentado pela licitante vencedora em sua proposta.

5 CUSTO ESTIMADO

Para execução dos serviços objeto deste Projeto Básico, estima-se o valor de R$ 438.579,26 (QUATROCENTOS

E TRINTA E OITO MIL, QUINHENTOS E SETENTA E NOVE REAIS E VINTE E SEIS CENTAVOS), para o

LOTE 01; e R$ 373.455,69 (TREZENTOS E SETENTA E TRÊS MIL, QUATROCENTOS E OITO E

QUARENTE E SETE CENTAVOS), para o LOTE 02, valor discriminado por item- Planilha Orçamentária.

6 PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo para execução das obras serão de 06 (seis) meses, no total, sendo 03 (três) meses, para o Lote

01; 03 (três) meses, Lote 02, contados a partir da data de emissão da ordem de serviço.

O prazo de vigência do contrato será de 09 (nove) meses para o Lote XX contados a partir da sua

assinatura.

7 PRAZO DE GARANTIA

O prazo de validade da obra constará de 05 (cinco) anos, a contar da data de recebimento da obra, para

o Lote 01. E de 01 (um) ano, a contar da data de recebimento da obra, para o Lote 2.

8 DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Os recursos orçamentários para cobrir as despesas decorrentes desta licitação serão os seguintes:

Projeto/Atividade:

Elemento de Despesa:

Recursos:

9 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

I. LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE

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9.1 Registro da empresa no CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, ou no CAU –

Conselho de Arquitetura e Urbanismo, competente da região a que estiver vinculada a licitante, que

comprove atividade relacionada com o objeto do certame;

9.2 Corpo Técnico - Prova da licitante de garantir em seu quadro funcional profissional de nível

superior detentor de atestado de responsabilidade técnica para execução de obras e/ou serviços de

complexidade tecnológica operacional equivalente ou superior à parcela de maior relevância,

devidamente atestado pelo CREA ou CAU, devendo tal prova ser produzida da seguinte forma:

9.2.1 Em se tratando de sócio da empresa, por intermédio da apresentação do Ato Constitutivo da

mesma e Certidão do CREA ou CAU, devidamente atualizados. No caso de empregado, mediante a

cópia do Contrato de Trabalho, Carteira de Trabalho ou Ficha de Registro de Empregados (FRE) que

demonstre a identificação do profissional, com o visto do órgão competente;

9.2.2 A prova de que o profissional é detentor de responsabilidade técnica será feita mediante a

apresentação de atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente

registrado no CREA ou CAU e certidão do mesmo.

9.3 Capacidade Técnica Operacional da empresa - Atestado de capacidade técnica da empresa

licitante, devidamente certificado pelo CREA, comprovando a mesma ter executado, obras e/ou

serviços de complexidade tecnológica operacional equivalente ou superior à parcela de maior

relevância, que sejam compatíveis com o seu objeto, em características, quantidades e prazos.

Os atestados deverão demonstrar as parcelas de maior relevância descritas a seguir:

9.3.1 Parcelas de maior relevância, com percentuais de 40%:

• Concreto Convencional em estrutura fck = 30.0 Mpa ...................................... 64,47 m³

• Armação de uma estrutura convencional de concreto armado ..................... 2.299,97 kg

• Aterro de valas com areia ...................................................................................... 207,42 m³

• Forma para estruturas convencionais de concreto armado, em madeira ...... 151,52 m²

• Demolição de piso em concreto ........................................................................... 100,19 m³

9.3.2 A comprovação das parcelas acima exigidas poderá ser atendida por atestado comprobatório

de execução de obra caracterizada em espécie e quantitativo como similar, e que tenha demonstrado

complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior.

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II. LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

9.1 Registro da empresa no CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, competente da

região a que estiver vinculada a licitante, que comprove atividade relacionada com o objeto do

certame;

9.2 Corpo Técnico - Prova da licitante de garantir em seu quadro funcional profissional de nível

superior detentor de atestado de responsabilidade técnica para execução de obras e/ou serviços de

complexidade tecnológica operacional equivalente ou superior ao objeto desta lic itação,

devidamente atestado pelo CREA, devendo tal prova ser produzida da seguinte forma:

9.2.1 Em se tratando de sócio da empresa, por intermédio da apresentação do Ato Constitutivo da

mesma e Certidão do CREA, devidamente atualizados. No caso de empregado, mediante a cópia do

Contrato de Trabalho, Carteira de Trabalho ou Ficha de Registro de Empregados (FRE) que

demonstre a identificação do profissional, com o visto do órgão competente;

9.2.2 A prova de que o profissional é detentor de responsabilidade técnica será feita mediante a

apresentação de atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente

registrado no CREA ou CAU e certidão do mesmo.

9.3 Capacidade Técnica Operacional da empresa - Atestado de capacidade técnica da empresa

licitante, devidamente certificado pelo CREA, comprovando a mesma ter executado, obras e/ou

serviços de complexidade tecnológica operacional equivalente ou superior ao objeto desta

licitação, que sejam compatíveis com o seu objeto, em características, quantidades e prazos.

A empresa deverá atestar a execução de uma ETE - Estação de Tratamento de Esgoto, de qualquer

tipo, com volume de vazão igual ou superior a 100m³/dia.

9.3.2 A comprovação da parcela acima exigida poderá ser atendida por atestado comprobatório de

execução de obra caracterizada em espécie e quantitativo como similar, e que tenha demonstrado

complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior.

9.4 RELATIVA À QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

9.4.1 Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício, que comprovem a boa

situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios,

podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerradas a mais de três meses da data de sua

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apresentação;

a) A comprovação de boa situação financeira da empresa licitante será demonstrada através de índices

financeiros utilizando-se as fórmulas abaixo, cujos resultados deverão estar de acordo com os valores

ali estabelecidos:

► ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE: (ILC)

► ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL: (ILG)

c) As empresas que apresentarem resultado menor do que o exigido, quando de sua habilitação

deverão comprovar, considerados os riscos para a administração, Capital Social ou Patrimônio

Líquido no valor mínimo de 10% (Dez por cento) do valor estimado da contratação, admitida a

atualização para a data de apresentação da proposta através de índices oficiais.

9.4.2 As empresas com menos de um exercício financeiro devem cumprir a exigência deste subitem

mediante a apresentação do Balanço de Abertura;

9.4.3 Serão considerados aceitos como na forma da lei o balanço patrimonial e demonstrações

contábeis assim apresentados:

a) Publicados em Diário Oficial ou;

b) Publicados em jornal de grande circulação ou;

c) Registrados na Junta Comercial da sede ou domicílio do licitante ou;

d) Por cópia do Livro Diário, devidamente autenticado na Junta Comercial da sede ou

domicílio da licitante, na forma da IN nº 65 do Departamento Nacional do Registro do

Comércio - DNRC, de 1º de agosto de 1997, art. 6º, acompanhada obrigatoriamente dos Termos

de Abertura e de Encerramento.

9.4.4 Na hipótese de alteração do Capital Social, após a realização do Balanço Patrimonial, a licitante

deverá apresentar documentação de alteração do Capital Social, devidamente registrada na

Junta Comercial ou Entidade em que o Balanço foi arquivado.

9.4.5 A pessoa jurídica optante do Sistema de Lucro Presumido, que no decorrer do ano-calendário,

mantiver Livro Caixa nos termos da Lei n° 8.981, de 20/01/1995, deverá apresentar, juntamente

com o Balanço Patrimonial, cópias dos Termos de Abertura e Encerramento do Livro Caixa.

9.4.6 Certidão Negativa de Falência ou Recuperação Judicial ou Extrajudicial, expedida pelo

distribuidor da sede da pessoa jurídica, com data não excedente a 60 (sessenta) dias de

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antecedência da data de apresentação da Documentação e Proposta, quando não vier expresso o

prazo de validade.

10 DAS OBRIGAÇÕES:

À CONTRATADA, cabe:

I - Manter durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as demais obrigações assumidas, todas

as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação indicada no preâmbulo deste termo.

II - Responsabilizar-se integralmente pelas obras e/ou serviços porventura executados com vícios ou defeitos,

em virtude de ação ou omissão, negligência, imperícia, imprudência ou emprego de material inadequado ou de

qualidade inferior, inclusive aqueles que acarretem infiltrações de qualquer espécie ou natureza, que deverão

ser demolidos e/ou refeitos, sem ônus para o CONTRATANTE.

III - Responsabilizar-se pelos serviços de proteção provisórios, necessários à execução do objeto deste contrato,

bem como pelas despesas provenientes do uso de equipamentos.

IV - Manter durante toda execução contratual os seguintes seguros, encaminhando as respectivas apólices ao

CONTRATANTE:

a) risco de responsabilidade civil do construtor;

b) contra acidentes do trabalho;

c) riscos diversos de acidentes físicos decorrentes da execução do objeto deste contrato, além de outros

exigidos pela legislação pertinente.

V - Responsabilizar-se pelas despesas decorrentes de acidentes do trabalho, não cobertas pelo seguro.

VI - Reparar ou reconstruir partes da obra danificadas por incêndio ou qualquer sinistro ocorrido na obra,

independentemente da cobertura seguro, no prazo determinado pelo CONTRATANTE, contado a partir da

notificação expedida para tanto.

VII - Manter vigilância, constante e permanente, sobre os trabalhos executados, materiais e equipamentos,

cabendo-lhe toda a responsabilidade por quaisquer perdas e/ou danos que eventualmente venham a ocorrer.

VIII - Informar à área de segurança do CONTRATANTE os nomes e funções dos empregados da

CONTRATADA que estarão atuando na execução das obras em questão.

IX - Fornecer, ao CONTRATANTE, os dados técnicos de seu interesse, e todos os elementos e informações

necessárias, quando por estes solicitados.

X - Apresentar no prazo de até 15 (quinze) dias após o início dos serviços, relação de todos os empregados que

serão alocados na execução dos trabalhos;

XI - Organizar o almoxarifado, estocando, convenientemente, os materiais de sua propriedade e os fornecidos

para a execução da obra objeto deste contrato, responsabilizando-se pela sua guarda e distribuição.

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XII - Cumprir e fazer com que todo o pessoal em serviço no canteiro de obras observe os regulamentos

disciplinares, de segurança e de higiene existentes no local de trabalho, devendo observar as exigências

emanadas da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e, principalmente, as contidas na legislação

em vigor.

XIII - Providenciar a confecção e colocação, às suas expensas, de placa de acordo com o modelo que será

fornecido pelo CONTRATANTE.

XIV - Assegurar livre acesso à fiscalização do CONTRATANTE aos locais de trabalho e atender a eventuais

exigências solicitadas, no prazo por ele estabelecido, bem como fornecer as informações solicitadas.

XV - Apresentar para controle e exame, sempre que o CONTRATANTE o exigir, a Carteira de Trabalho e

Previdência Social de seus empregados e comprovantes de pagamentos de salários, apólices de seguro contra

acidente de trabalho, quitação de suas obrigações trabalhistas e previdenciárias relativas aos empregados que

prestam ou tenham prestado serviços ao CONTRATANTE, por força deste contrato.

XVI - Assumir inteira responsabilidade pelos danos ou prejuízos causados ao CONTRATANTE ou a terceiros,

decorrentes de dolo ou culpa na execução do objeto deste contrato, diretamente por seu preposto e/ou

empregados, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou acompanhamento feito pelo

CONTRATANTE. Nessa hipótese o CONTRATANTE poderá reter pagamentos devidos à CONTRATADA,

na proporção dos prejuízos verificados, até a solução da pendência.

XVII - Providenciar o licenciamento e outros requisitos para a instalação do canteiro de obras e execução dos

serviços, sendo também responsável por todas as providências, bem como pelo pagamento de taxas e

emolumentos junto às concessionárias de serviços públicos, para efetivação das ligações definitivas de água,

telefone, energia elétrica, esgoto, gás e outros pertinentes, sendo estas condições necessárias ao recebimento

definitivo da obra.

XVIII - Responsabilizar-se, pelo período de 5 (cinco) anos, contados a partir da emissão do “Termo de

Recebimento Definitivo”, pela reparação, às suas expensas, de qualquer defeito, quando decorrente de falha

técnica comprovada, na execução das obras objeto deste contrato, sendo responsável pela segurança e solidez

dos trabalhos executados, assim em razão dos materiais, como do solo, conforme preceitua o artigo 618 do

Código Civil Brasileiro.

XIX - Ter pleno conhecimento das condições locais e da região onde serão executados os serviços.

XX - Propiciar aos seus empregados as condições necessárias para o perfeito desenvolvimento dos serviços,

fornecendo-lhes os equipamentos e materiais para o bom desempenho e controle de tarefas afins.

XXI - Identificar todos os equipamentos de sua propriedade, de forma a não serem confundidos com similares

de propriedade do CONTRATANTE.

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XXII - Manter a disciplina entre seus empregados, aos quais será expressamente vedado o uso de qualquer

bebida alcoólica ou substâncias de efeitos análogos, bem como, durante a jornada de trabalho, desviar a atenção

do serviço.

XXIII - Substituir qualquer integrante de sua equipe, cuja permanência no serviço for considerada

inconveniente, no prazo determinado pelo CONTRATANTE.

XXIV - Manter pessoal habilitado, uniformizado, num só padrão, devidamente identificado através de crachás

com fotografia recente.

XXV - Instruir os seus empregados quanto à prevenção de incêndios nas áreas do CONTRATANTE.

XXVI - Dar ciência imediata e por escrito ao CONTRATANTE de qualquer anormalidade que verificar na

execução dos serviços.

XXVII - Prestar os esclarecimentos solicitados e atender prontamente as reclamações sobre seus serviços.

XXVIII - Assumir todas as responsabilidades e tomar as medidas necessárias ao atendimento dos seus

empregados acidentados ou com mal súbito, por meio de seus encarregados.

XXIX - Preservar e manter o CONTRATANTE à margem de todas as reivindicações, queixas e representações

de quaisquer naturezas referentes aos serviços.

XXX – Executar os serviços no prazo fixado pelo item “6 Prazo de execução” deste Projeto Básico, contados a

partir da data de emissão da ordem de serviço;

XXXI - Manter, permanentemente, no canteiro de obras, pelo menos um representante autorizado/preposto,

devidamente credenciado junto ao CONTRATANTE, para receber instruções, bem como para proporcionar à

equipe de fiscalização do CONTRATANTE toda a assistência necessária ao bom cumprimento e desempenho

de suas tarefas.

XXXII - O CONSTRUTOR deverá dar início aos serviços e obras dentro do prazo máximo de 05 (cinco) dias

corridos, a contar do recebimento da ordem de serviço pelo CONTRATANTE.

São obrigações da CONTRATANTE além de outras previstas ou decorrentes do presente CONTRATO;

a) proceder às advertências, multas e demais cominações legais pelo descumprimento das obrigações assumidas

pela CONTRATADA.

b) comunicar à CONTRATADA toda e qualquer ocorrência relacionada com o serviço contratado no objeto

deste contrato.

c) promover o pagamento dentro do prazo estipulado para tal.

d) fornecer atestados de capacidade técnica quando solicitado, desde que atendidas as obrigações contratuais.

e) atestar os documentos fiscais pertinentes, quando comprovada a entrega das etapas dos serviços prestados

para entrega da obra licitada, podendo recusar aqueles que não estejam de acordo com os termos deste

Contrato.

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11 NORMAS TÉCNICAS

A execução dos serviços deverá obedecer às normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –

ABNT e demais normas pertinentes, no que diz respeito a todos os serviços que compõem a planilha

orçamentária e descrita no memorial descritivo com especificações da obra.

12 FORMA E PRAZO DE PAGAMENTO

I – O pagamento dos serviços prestados será efetivado mediante solicitação da CONTRATADA à

CONTRATANTE, mencionando o número do Contrato, acompanhada da fatura que descreva de forma

apropriada os serviços prestados, o número e data da emissão da Nota de Empenho.

II – Os pagamentos deverão ser autorizados pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária –

SEAP no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de apresentação do documento de

cobrança pela CONTRATADA, desde que devidamente atestado os seus serviços.

III – A medição da administração local não será um montante fixo, para não distorcer os pagamentos e

levar ao recebimento indevido de valores para o CONTRATADO. Sendo assim, como recomenda o TCU,

o pagamento do item será realizado como uma proporção da execução financeira dos demais serviços da

obra, estipulando, desta forma, pagamentos proporcionais à execução financeira da obra.

13 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Na interpretação deste Contrato será aplicada a Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993, e a legislação

complementar.

14 NOTIFICAÇÃO

Qualquer comunicação entre as partes, a respeito do Contrato, só produzirá efeitos legais se processada por

escrito, mediante protocolo ou outro meio registro, que comprove a sua efetivação, não sendo consideradas

comunicações verbais.

15 RESCISÃO

Constituem motivos para a rescisão do Contrato, os enumerados no artigo 78 da Lei n° 8.666/93, e se efetivará

nos termos do art. 79 do mesmo diploma legal.

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16 DA SUBCONTRATAÇÃO, CESSÃO E TRANSFERÊNCIA

É vedada a subcontratação, cessão ou transferência total do objeto de contrato, podendo haver a subcontratação,

cessão ou transferência parcial mediante aprovação desta Secretaria de Estado e Administração Penitenciária,

SEAP.

17 DAS SANÇÕES CONTRATUAIS

No caso de infração de qualquer obrigação, e, após assegurados a ampla defesa e contraditório, a SEAP poderá

aplicar as seguintes penalidades:

No caso de atraso injustificado do objeto desta licitação, a Administração poderá aplicar a seguinte multa:

a) Multa moratória diária de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) do valor total da Nota de

Empenho, em caso de atraso na prestação dos serviços, até o limite de 10% (dez por cento);

No caso de inexecução total ou parcial do objeto desta licitação, a Administração poderá, garantida a prévia

defesa, aplicar as seguintes sanções:

a) Advertência escrita;

b) Multa de até 10% (dez por cento) sobre o valor total do Contrato, bem como quando ensejar a

rescisão da contratação, cuja importância deverá ser recolhida no prazo de 15 (quinze) dias, contados

da comunicação oficial;

c) Suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a Administração,

pelo prazo de até 02 (dois) anos;

d) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto

perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a

própria autoridade que aplicou a penalidade.

e) As sanções previstas nas alíneas “a”, “c” e “d” poderão ser aplicadas conjuntamente com a prevista

na alínea “b”.

Caberá ao Gestor do Contrato ou, não tendo sido esse designado, a Subsecretario (a) de Estado da

Administração Penitenciária propor a aplicação das penalidades previstas, mediante relatório circunstanciado,

apresentando provas que justifiquem a proposição.

As multas deverão ser recolhidas no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da data da notificação, em conta

bancária a ser informada pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária.

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O valor da multa poderá ser descontado dos pagamentos devidos pela Secretaria de Estado da Administração

Penitenciária ou cobradas diretamente da CONTRATADA, amigável ou judicialmente.

Nenhum pagamento será feito à CONTRATADA antes de pagas ou relevadas as multas que lhe tenham sido

aplicadas.

Após a aplicação de qualquer penalidade prevista neste capítulo, realizar-se à comunicação escrita à

CONTRATADA e publicação no Diário Oficial da União, DOU, e no Diário Oficial do Estado, DOE, (excluídas

as penalidades de advertência e multa de mora), constando o fundamento legal.

18 PUBLICAÇÃO

O Contrato será publicado no Diário Oficial do Estado, em conformidade com o Parágrafo Único, do

Artigo 61, da Lei 8.666, de 21.06.93, a expensas da CONTRATANTE.

19 TRIBUTOS E DESPESAS

Constituirão encargos exclusivos da CONTRATADA, o pagamento de tributos, tarifas, emolumentos e

despesas decorrentes de formalização do contrato e da execução do seu objeto.

20 DOCUMENTOS DO PROJETO

Será fornecido a cada licitante um Compact Disc (CD) contendo os arquivos digitais dos desenhos

técnicos no formato DWG ou PDF, das Especificações Técnicas, do Memorial Descritivo e das Planilhas

Orçamentárias. Os documentos que compõem o projeto básico estão relacionados abaixo:

• Memorial descritivo e especificações técnica;

• Memorial justificativo;

• Plano de gerenciamento da obra;

• Composição do BDI;

• Planilha de encargos sociais;

• Projetos;

• Planilha orçamentária detalhada;

• Composições de preços unitários;

• Cronograma físico financeiro;

• Curva ABC.

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CADERNO DE ENCARGOS E

MEMORIAL DESCRITIVO

OBRA: IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, ETE, NA UNIDADE PRISIONAL SÃO LUÍS 06, UPSL 06, NO ESTADO DO MARANHÃO, DIVIDIDA EM DOIS LOTES: LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA.

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I – GENERALIDADES

1 - OBJETIVO

O presente Caderno de Encargos tem por objetivo estatuir as condições que presidirão ao

desenvolvimento da IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, ETE, NA

UNIDADE PRISIONAL SÃO LUÍS 06, UPSL 06, (antigo Centro de Detenção Provisório, CDP, de

Pedrinhas), dividido em dois lotes: LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO

DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA, e

fixar as obrigações e direitos do mesmo, sempre adiante designado CONTRATANTE e da firma

construtora, designada CONTRATADA, à qual for confiada a execução das obras e serviços.

O referido objeto tem como finalidade garantir o tratamento de todo efluente gerado pela UPSL 06,

visto que a ETE instalada na unidade apresenta estruturas comprometidas, necessitando que seja

realizada a instalação de uma nova ETE, garantindo melhorias à unidade, ao meio ambiente, e, também

à população residente nos arredores da unidade penitenciária. Sendo assim, verifica-se a necessidade de

implantação da ETE na UPSL 06 de modo a garantir o correto descarte de efluente, proporcionando

melhorias nas condições de trabalho dos funcionários e nas condições de vida dos apenados, diante do

preocupante quadro atual de superlotação que traz consigo aumento da população carcerária, e,

consequentemente, a deterioração das condições do presídio. Ressaltamos, ainda, que o esgoto tratado

gerado na ETE, impróprio para o consumo, poderá ser reutilizado, em atividades como irrigação;

lavagem de pátios, pisos e calçadas; lavagem de automóveis; para descargas nos vasos sanitários;

contribuindo, assim, com a preservação dos recursos hídricos, com a diminuição da poluição, além de

garantir economia.

A referida obra deverá ter prazo de execução fixado em 03 (três) meses corridos, para o Lote 01, e 03

(três) meses corridos para o Lote 02.

2 - PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES

Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos dos projetos e respectivos

detalhes, bem como em escrita obediência às prescrições e exigências contidas neste Caderno de

Encargos e nas Normas da ABNT, todos eles convenientemente autenticados por ambas as partes como

elementos integrantes do Contrato e valendo como se, no mesmo Contrato, efetivamente transcritos

fossem.

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Concluídas as obras, o CONSTRUTOR fornecerá ao CONTRATANTE os desenhos atualizados de

qualquer elemento ou instalação da obra que, por motivo diverso, haja sofrido modificação no decorrer

dos trabalhos.

3 - DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO

Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão

sempre as primeiras.

Em caso de divergência entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão, sempre, os de maior

escala.

Em caso de divergência entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes.

Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos desenhos do projeto, do Caderno de Encargos ou das

Instruções de Concorrência, será consultado o CONTRATANTE.

4 - ORIENTAÇÃO GERAL

Toda a comunicação entre a CONTRATADA e a CONTRATANTE, ou vice-versa, correspondentes às

obras e serviços, serão transmitidas por escrito no Diário de Obras, em 03 (três) vias, pelo titular da

firma ou Engenheiro Residente, da parte da CONTRATADA e por Engenheiro Fiscal, da parte da

CONTRATANTE.

É de competência da CONTRATADA registrar no Diário de Obras todas as ocorrências diárias, bem

como especificar detalhadamente os serviços em execução, devendo a Fiscalização, neste mesmo Diário,

confirmar ou retificar o registro da Empresa. Caso o Diário de Obras não seja preenchido no prazo de 48

horas, a Fiscalização poderá fazer o registro que achar conveniente e destacar imediatamente as folhas,

ficando a empreiteira, sem direito a nenhuma reivindicação.

Todos os detalhes de execução de serviços constantes dos desenhos e não mencionados nas

Especificações, assim como todos os detalhes de execução de serviços mencionados nas Especificações e

que não constarem dos desenhos, serão interpretados como parte integrante dos Projetos.

Todas as dúvidas existentes quanto aos elementos técnicos deverão ser sanadas junto à Fiscalização por

escrito cabendo à CONTRATADA aguardar deliberação do Fiscal para prosseguir nas atividades daí

decorrentes.

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5 - CONTRATO

Será adotado o Regime de Empreitada por preço unitário, conforme a lei 8.666 para a execução das

obras e serviços, incluindo materiais, mão-de-obra, encargos sociais, equipamentos, EPI´s, transportes,

vigilância e demais insumos necessários à execução total da obra.

6 - FISCALIZAÇÃO

A CONTRATANTE fiscalizará a execução da obra através de uma Equipe de Fiscalização por ela

dimensionada para tal fim, mantendo no canteiro de trabalho os profissionais que forem necessários,

todos devidamente credenciados junto à CONTRATADA e sempre adiante designados por

FISCALIZAÇÃO, com autoridade para exercer, em nome da CONTRATANTE, toda e qualquer ação de

orientação geral, controle e fiscalização das obras e serviços contratados.

À FISCALIZAÇÃO fica assegurado o direito de:

a) exigir o cumprimento de todas as disposições firmadas nos documentos contratuais;

b) examinar todos os materiais recebidos na obra antes de sua utilização e decidir sobre a aceitação ou

rejeição dos mesmos;

c) rejeitar todo e qualquer material de má qualidade ou que não tenha sido especificado e estipular o prazo para sua retirada da obra;

d) solicitar imediata retirada da obra de Engenheiros, Mestres ou qualquer elemento que venha a

demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica, não podendo tal providência implicar

modificações de prazo ou de condições contratuais.

A FISCALIZAÇÃO deverá ser notificada da entrada no canteiro de obras de qualquer equipamento a

ser utilizado na edificação.

A retirada de qualquer material não rejeitado do canteiro de obras só será permitida após a prévia

anuência da FISCALIZAÇÃO no Diário de Obras.

A presença da FISCALIZAÇÃO na obra não diminuirá a responsabilidade da CONTRATADA.

7 - RESPONSABILIDADE E GARANTIA

O CONSTRUTOR assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que

efetuar, de acordo com o Caderno de Encargos, Instruções de Concorrência e demais documentos

técnicos fornecidos, bem assim pelos danos decorrentes da realização de ditos trabalhos.

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Fica estabelecido que a realização, pelo CONSTRUTOR, de qualquer elemento ou seção de serviços,

implicará na tácita aceitação e ratificação, por parte dele, dos materiais, processos e dispositivos

adotados e preconizados no Caderno de Encargos para o elemento ou seção de serviços executados.

Nenhuma ocorrência de responsabilidade da CONTRATADA constituirá ônus à CONTRATANTE e

nem motivará a ampliação dos prazos contratuais.

A CONTRATADA providenciará a contratação de todo o seu pessoal necessário, bem como o

cumprimento das leis trabalhista e de Previdência Social e à legislação vigente sobre saúde, higiene e

segurança do trabalho.

A CONTRATADA designará Engenheiro(s), Mestre(s) Geral(is) e Encarregados de Serviços para

atuarem profissionalmente na obra contratada, respeitadas as seguintes premissas básicas:

a) Todos deverão ter experiência anterior comprovada, na execução de obras de complexidade técnica

e administrativa igual ou superior ao objeto da contratação, onde tenham desempenhado função

equivalente àquela para a qual estejam sendo designados;

b) Todos deverão dedicar-se à obra em tempo integral e com exclusividade;

c) O(s) Engenheiro(s) deverá(ão) ter habilitação legal para a função que irá desempenhar e seu

currículo profissional será submetido à aprovação prévia e explícita da CONTRATANTE;

Cabe à CONTRATADA:

a) Arquivo ordenado das Ordens de Serviço, relatórios, pareceres e demais documentos

administrativos;

b) Uma via do Contrato e de suas partes integrante;

c) Cronograma de execução permanentemente atualizado.

Caberá também à CONTRATADA:

a) Obtenção do alvará de construção;

b) Informar à FISCALIZAÇÃO, por escrito, no último dia útil de cada semana, o plano de trabalho

para semana seguinte, do qual devem constar os serviços que serão executados e os recursos

humanos e materiais que serão alocados ao canteiro de trabalho.

Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir e refazer os trabalhos impugnados pela FISCALIZAÇÃO,

logo após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, ficando por sua conta exclusiva as

despesas decorrentes desta providência.

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A CONTRATADA manterá, no canteiro de obras, perfeito e ininterrupto serviço de vigilância até a

aceitação definitiva das obras e serviços.

Após a aceitação provisória dos serviços, a CONTRATADA deverá manter no local um encarregado,

auxiliado por pedreiro, eletricista, bombeiro e tantos outros operários quanto sejam necessários para a

execução de eventuais até a aceitação definitiva dos serviços.

A CONTRATADA responderá pela segurança e solidez da obra nos termos do Código Civil Brasileiro,

a partir da aceitação definitiva da obra.

8 - MATERIAIS, MÃO DE OBRA E EQUIPAMENTOS

Para as obras e serviços que foram ajustados, caberá ao CONSTRUTOR fornecer e conservar

equipamento mecânico e o ferramental necessário, aliciar mão-de-obra idônea, de modo a reunir

permanentemente em serviço uma equipe homogênea e suficiente de operários, mestres e encarregados,

que assegurem progresso satisfatório às obras bem assim obter os materiais necessários, em quantidade

suficiente para a conclusão das obras no prazo fixado, conforme adiante referido.

Os materiais serão sempre novos, exceto quando indicado em contrário nesta especificação, de primeira

qualidade e em perfeitas condições de funcionamento.

Na eventualidade de uma equivalência, a substituição se processará sem haver compensação financeira

para as partes.

Na eventualidade de uma semelhança, a substituição se processará com a correspondente compensação

financeira para as partes.

A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da CONTRATANTE, catálogos e amostras dos

materiais e equipamentos passíveis de serem utilizados na obra, antes de sua efetiva aquisição.

As amostras dos materiais aprovados pela CONTRATANTE serão cuidadosamente conservadas no

canteiro de obras, até o fim dos trabalhos, de forma a facultar a verificação, a qualquer tempo, de sua

perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados.

9 - LICENÇAS E FRANQUIAS

A CONTRATADA é obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias aos serviços que

contratar, pagando os emolumentos prescritos por leis e observando todas as leis, regulamentos e

posturas referentes à obra e segurança pública, bem assim atender ao pagamento de seguro de pessoal,

despesas decorrentes das leis trabalhistas e obrigações previdenciárias, impostos e consumo de água,

luz e força, que digam diretamente respeito às obras e serviços contratados. É obrigado, outrossim, ao

cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento, a sua custa, das multas porventura impostas

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pelas autoridades, mesmo daquelas que por força dos dispositivos legais, sejam impostas a

CONTATANTE, desde que pertinentes à obra.

II – NORMAS DE EXECUÇÃO

1. NORMAS E RECOMENDAÇÕES

Ficam fazendo parte integrante das presentes especificações, no que forem aplicados:

a) O Decreto 52.147 de 25/06/63, que estabelece as Normas e Métodos de execução de serviços em imóveis públicos.

b) O artigo dezesseis da Lei Federal n.º 5.194/66, que determina a colocação de Placa de Obra, conforme a orientação do CREA.

c) As Normas Brasileiras aprovadas pela ABNT. d) Os regulamentos, as especificações e as recomendações da CEMAR, da CAEMA, e do CORPO DE

BOMBEIROS do Maranhão. e) As Normas Regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho do M.T.E. f) As Normas de procedimentos operacionais do P.B.Q.P.

2. VERIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÕES

Compete à firma empreiteira fazer minucioso estudo, verificação e comparação, de toda a documentação técnica fornecida pela SEAP/MA, bem como, providenciar os registros dos mesmos nos órgãos competentes, quando determinado por lei. Para efeito de interpretação quanto a divergências entre as especificações e os eventuais projetos, prevalecerão estes. Caso surjam dúvidas, caberá a SEAP/MA esclarecer. A Planilha Orçamentária, parte integrante da documentação fornecida pela SEAP/MA, servirá também para esclarecimentos, em todos os itens de serviços, através das indicações de características, dimensões, unidades, quantidades e detalhes nela contidas. Os serviços, conforme suas quantidades e unidades serão executadas nos locais indicados, de acordo com o Quadro de Ambientes, quando existir. Os valores dos insumos dos serviços afins, que não constarem explicitamente na Planilha Orçamentária, deverão ser consideradas nas composições de custos dos mesmos.

3. OCORRÊNCIA E CONTROLE

A empreiteira ficará obrigada a manter, no local dos serviços, um Livro Diário, destinado a anotações pela Contratada sobre o andamento dos mesmos, bem como observações a serem feitas pela Fiscalização.

A empresa responsável, em decorrência de eventuais alterações feitas nos serviços, de acordo com a Fiscalização, deverá apresentar o “As Built”, através de documentos que se tornem necessários, tais como memoriais, plantas, croquis, desenhos, detalhes etc.

4. INÍCIO DOS SERVIÇOS

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O CONSTRUTOR deverá dar início aos serviços e obras dentro do prazo máximo de 05 (cinco) dias corridos, a contar da data da Ordem de Serviço expedida pelo CONTRATANTE.

5. SEGUROS E ACIDENTES

Correrá, por conta exclusiva do CONSTRUTOR, a responsabilidade de quaisquer acidentes no trabalho de execução das obras e serviços contratados, uso indevido de patentes registradas e, ainda que resultante de caso fortuito e por qualquer causa, a destruição ou danificação da obra em reforma até a definitiva aceitação da mesma pelo PROPRIETÁRIO, bem como as indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que corridos na via pública.

As medidas de proteção aos empregados e a terceiros, durante a construção, obedecerão ao disposto nas “Normas de Segurança do Trabalho nas atividades da Construção Civil”, de acordo com a lei nº 6514 de 22/12/77 – portaria NR –18 e NR – 05 DE 08/06/78, baixada pelo Ministério do Trabalho.

6. MATERIAIS A EMPREGAR

Os materiais e equipamentos deverão ser de primeira qualidade e obedecerão às prescrições das especificações da ABNT e demais normas citadas, entendendo-se como sendo de primeira qualidade de um mesmo produto, a gradação de qualidade superior, e ainda, serem de qualidade, modelo e tipos especificados no projeto, nos memoriais de cada projeto, neste memorial ou nas especificações gerais, e devidamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

A citação de quaisquer marcas sejam elas de materiais, metais, tintas, aparelhos ou produtos visam somente caracterizá-los, e o termo similar significa igualdade em termos de qualidade, acabamento, aparência, durabilidade, conceito e aceitação no mercado, cabendo à Fiscalização o julgamento, aceitação ou recusa de qualquer eventual substituição de elementos a serem aplicados na obra. Em todos os serviços, deverão ser observadas rigorosamente as recomendações dos fabricantes dos materiais utilizados, quanto ao método executivo e às ferramentas apropriadas a empregar.

Todos os materiais deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO, antes da sua aplicação.

A FISCALIZAÇÃO deverá ter livre acesso a todos os almoxarifados de materiais, equipamentos, ferramentas etc., para acompanhar os trabalhos e conferir modelos, especificações, prazos de validade etc.

É vedada a utilização de materiais e ou equipamentos improvisados e ou usados, em substituição aos tecnicamente indicados para o fim a que se destinam, assim como não será tolerado adaptar peças, seja por corte ou outro processo, de modo a utilizá-las em substituição às peças recomendadas e de dimensões adequadas.

Nestas Especificações Técnicas, toda madeira que for citada como “de primeira categoria”, também deverá ser: da espécie indicada, sem empenamento, imune a cupim e a punilha, e a outras pragas, maciça, seca, isenta de carunchos, brocas, nós, fendas ou outras imperfeições que comprometam sua resistência, durabilidade e aparência. A madeira de primeira categoria que for mencionada, e que tenha função estrutural ou portante, incluindo a de fundação, deverá ser da classe de resistência C60, conforme o especificado nos itens 9.6 e 5.3.5 da Norma Brasileira NBR 7190, com o valor mínimo de resistência característica à compressão fck = 60Mpa.

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A utilização de todos os materiais deverá ser em fiel cumprimento às prescrições, normas e métodos, estabelecidos pelos seus fabricantes.

O emprego de qualquer material estará sujeito à prévia aprovação da Fiscalização. A empreiteira será obrigada a mandar retirar do local todo o material que tenha sido impugnado pelo Fiscal, dentro do prazo estipulado, o que será devidamente registrado no Livro Diário, especialmente se algo for aplicado sem aprovação da Fiscalização.

7. ADMINISTRAÇÃO

A Contratada deverá manter, na direção dos serviços, um preposto seu, com conhecimentos técnicos que permitam a execução, com perfeição, dos mesmos, além dos demais empregados necessários à administração, como mestre, almoxarife, apontador, vigia, etc. A Contratada deverá comunicar com antecedência, à SEAP/MA, o nome do responsável técnico pelos serviços, com suas prerrogativas profissionais. A SEAP/MA fica no direito de exigir a substituição de todo e qualquer profissional em atividade no local, no decorrer dos serviços, caso o mesmo não demonstre suficiente perícia nos trabalhos, ou disposição em executar as ordens da Fiscalização. Toda a mão-de-obra a ser empregada deverá ser especializada, oportunidade em que será obrigatória a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), apropriados a cada caso, visando a melhor segurança de todos. Além do uso de crachás de identificação, desde que não atrapalhem os seus desempenhos, nem coloquem em risco os seus usuários. A Contratada será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais, direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas. Durante a execução dos serviços, a Contratada deverá: - Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica – ART’s referentes ao objeto do contrato e especificações pertinentes, nos termos da Lei nº 6496-77. - Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos a legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado para os serviços, objeto do contrato. - Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento definitivo dos serviços.

8. TAXAS E LICENÇAS

A obra deverá ser registrada pela CONTRATADA no CREA/MA, logo após a assinatura do Contrato e uma cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART entregue à FISCALIZAÇÃO, assim como as Licenças referentes aos Órgãos Municipais Locais.

9. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

9.1 – IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA

A contratada deverá providenciar às suas expensas, os serviços necessários a execução dos serviços. Para isto deverá obter junto aos órgãos e concessionárias locais as respectivas licenças e permissões. As

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despesas de taxas e consumo são de responsabilidade da Contratada. A contratada é responsável pela guarda, vigia e segurança de todos os elementos do canteiro de obras, garantindo seu perfeito fechamento e evitando intrusões. Para os escritórios da obra, alojamento de pessoal e almoxarifado de materiais, deverá ser obedecido projeto específico fornecido pela contratada. Tanto o canteiro de obras, como demais instalações deverão atender a NR-18 “Condições do Meio Ambiente de trabalho na Indústria da Construção Civil”, além das seguintes prescrições: - Escritório; - Refeitório contendo instalações para cozinha; - Depósito almoxarifado; - Vestiários masculino e feminino, conjugados a banheiros e contendo as instalações e aparelhos necessários e suficientes para a quantidade de empregados na obra. Os vestiários e inerentes instalações deverão ter sua respectiva área e quantidades proporcionais ao número de funcionários masculinos e femininos, atendidos os critérios da NR-18. Todas instalações provisórias (hidráulica, esgoto, elétrica e outras) do canteiro de obras, bem como todos aparelhos e mobiliário necessários, ficarão a cargo da Contratada. A instalação do canteiro de obras poderá sofrer alterações a qualquer tempo, conforme a Fiscalização julgue pertinente, ao considerar que algum critério não esteja em acordo com o estabelecido ou algo não esteja funcionando a contento. A Contratada deverá manter em perfeitas condições todas as instalações pertencentes ao canteiro, primando pela limpeza e conservação também das áreas externas e contíguas ao canteiro. Correrão, por conta exclusiva da CONTRATADA, todas as despesas com as instalações provisórias da obra, tais como: 1) Torre para guincho, bandejas salva-vidas e andaimes com eventual tela de proteção (quando as

condições da obra assim exigirem);

2) Maquinária, equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços;

3) Ligações provisórias de luz, força e telefone;

4) Barracões provisórias para guarda de materiais e equipamentos, guarita para vigias;

5) Escritório da obra, com instalações condignas para uso da Fiscalização;

6) Instalações sanitárias para operários;

Correrão igualmente, por conta da CONTRATADA, outras despesas de caráter geral ou legal que incidam diretamente sobre o custo das obras e serviços, tais como:

1) Administração local da obra (engenheiros residentes, auxiliares, mestres e encarregados, apontadores e almoxarifes, vigilantes etc);

2) Consumos mensais de água, luz, força e telefone;

3) Transportes externos e internos (verticais e horizontais);

4) Extintores de incêndio;

5) Seguro de responsabilidade civil;

6) Despesas diversas, tais como: medicamentos de urgência; materiais de escritório e de limpeza.

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10. INSTALAÇÃO PROVISÓRIA DE ENERGIA ELÉTRICA

A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro de obras, será responsabilidade da CONTRATADA e obedecerá rigorosamente, às prescrições da CEMAR.

Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada termoplástica devidamente dimensionados.

Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores PVC.

Nas instalações elétricas, é vedado o uso de chaves de faca com fusíveis de cartucho para operações de serras circulares e betoneiras. Todas as máquinas e equipamentos com motores elétricos serão operados a partir de quadros protegidos da ação do tempo dotados de chaves e botoeiras dimensionadas de acordo com as características dos motores.

11. PLACA DA OBRA

Em local indicado pela Fiscalização, deverá ser colocada a placa da Obra (2,00m x 3,00m), constituída de chapa de ferro galvanizado, conforme especificado em planilha orçamentária, com acabamento em tinta a óleo sobre fundo antióxido cromato de zinco, e estruturada com régua de madeira aparelhada de 3” x 1”, e obedecendo o modelo fornecido pela Fiscalização, que objetiva a exposição de informações.

Ao término dos serviços, a Contratada se obriga a retirar a placa da obra, tão logo seja solicitado pela Fiscalização.

12. MOVIMENTO DE TERRAS E SERVIÇOS DE FUNDAÇÃO

Os serviços de preparação e terraplenagem serão executados nas áreas onde forem necessários para o nivelamento do terreno, e incluirão: limpeza manual do terreno, escavação, transporte do material escavado.

Os materiais selecionados para aterro deverão ser isentos de materiais orgânicos, micácea e domácea. Turfas e argilas orgânicas não podem ser empregadas.

Para os aterros de caixa serão utilizados equipamentos apropriados, tipo sapo mecânico, e as camadas terão espessura máxima de 20cm e serão molhadas convenientemente.

Os alicerces e baldrames deverão ser executados em alvenaria de pedra argamassada com cimento e areia, ou ainda em concreto, com traços e materiais especificados em projetos.

13.1 ESCAVAÇÃO MANUAL DE SOLO

As escavações necessárias à construção de fundações, saneamento e as que se destinam a obras permanentes serão executadas de modo a não ocasionar danos à vida, a propriedades ou a ambos. As escavações para as fundações das edificações observarão as especificações contidas no projeto de estruturas. Conforme o tipo de terreno encontrado, pode haver necessidade que as cavas sejam escoradas ou haver esgotamento de água. A execução dos trabalhos de escavações obedecerá, além do transcrito no presente capítulo, a todas as prescrições da NBR 6122/1986 (NB-51/1985) e da NBR 9061/1985 (NB-942/1985).

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13.2 ESCAVAÇÃO MECÂNICA DO SOLO

Serviços de escavação, incluindo remoção da camada vegetal, estrutura de antigas pavimentações bem como remoção de solos inadequados, de modo que tenhamos no final o greide de terraplenagem estabelecido no projeto. Estes serviços são classificados em três categorias de acordo com os materiais a serem escavados: a) Primeira categoria: são os classificados em solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior de 0,15 metros. b) Segunda categoria: são os constituídos por rocha em decomposição, que permitem a remoção com o uso de escarificador, lâminas ou canto de lâminas de equipamento rodoviário, sem uso de explosivo. Serão incluídos nesta classificação, os blocos de rocha de volume inferior a 1,0m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15m e 1,0m. c) Terceira categoria: são os constituídos por rocha sã, em que será necessário o uso de explosivo para sua remoção, e blocos da rocha com diâmetro superior a 1,0m³, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento, necessitem o emprego de explosivos.

A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume extraído, medido na cava, sendo o cálculo dos volumes resultante da aplicação do método das “médias das áreas”. A classificação do material de escavação será definida previamente pela FISCALIZAÇÃO, havendo uma especial atenção quando ocorrer mistura de categorias com limites poucos definidos. Não serão computados excessos de escavação que venham ocorrer, sendo obrigatoriedade da empreiteira a reposição do material que se fizer necessário, em condições técnicas compatíveis com o projeto. Receberão tratamento especial por parte da fiscalização, no que se refere a volume de escavação, bem como de sua medição, as áreas localizadas de solo com baixo poder de suporte. Os serviços serão medidos pela categoria de material devendo incluir as operações de escavação, mão-de-obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários a completa execução dos serviços. O material de aterro, extraído de jazidas deverá ter CBR igual ou maior a 12%, comprovado através de ensaios tecnológicos, e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

13.3 ESCAVACAO, CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE 1A CATEGORIA COM TRATOR SOBRE ESTEIRAS

Escavação e Carga de Material A escavação e carga de material são medidas e pagas por metro cúbico (m³) do volume escavado, medido no corte. A medição dos serviços executados é realizada da seguinte forma: a) a área da seção transversal a ser considerada, para cálculo e medição do volume escavado é a da seção transversal medida após a escavação; b) o volume das escavações não previstas em projeto, mas autorizadas pela fiscalização é obtido através da seção medida após a escavação; c) os materiais escavados são classificados em conformidade com o descrito no item 3desta especificação;

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d) quando ocorrerem, em uma região, materiais de categorias diferentes, os volumes devem ser medidos para cada categoria, e se não for possível definir, na cava, horizonte sou linhas de separação entre os materiais, é feita a classificação em porcentagens dos volumes: - Os volumes de blocos, matacões ou fragmentos de rocha maiores 0,5 m, isolados uns dos outros, são calculados considerando sua forma geométrica; - Blocos de dimensões menores que 0,50 m são amontoados e o volume do monte obtido considerando sua forma geométrica e dimensões aproximadas, o total de espaços vazios no monte admitido é de 40%; - No caso dos blocos de dimensões menores que 0,50 m misturados com material de outra categoria, o volume de cada material é obtido com base na avaliação decomposição percentual da mistura) é objeto de medição a escavação e carga de material estocado, para posterior utilização, cujo o volume é determinado através da seção transversal medida no corte, após escavação.

Transporte de Material Escavado A unidade de transporte de material escavado é o metro cúbico pela distância de transporte. A distância de transporte é a menor distância real entre os centros de gravidade de corte reaterro ou depósito de materiais excedentes, considerando o percurso de ida e volta.

A menor fração a ser considerada para efeito de medição é de 10 dam (100m). Não é objeto de medição o transporte de terra vegetal brejosa, quando a distância de transporte for inferior a 5 decâmetros; e de qualquer categoria quando a distância de transporte for inferior ou igual a 1decâmetro.

13.4 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA MECANICA

Transporte da carga de solo retirada e da carga de fornecimento do solo a ser aplicado no local.

13.5 ATERRO MECANIZADO COMPACTADO C/EMPRESTIMO

A primeira camada de solo importado deverá ter espessura suficiente para garantir o suporte dos equipamentos, porém as demais deverão ser em camadas de no máximo 20 cm, compactadas a no mínimo 90% do P.N.. O material de aterro, extraído de jazidas, deverá ter boa qualidade e CBR igual ou maior a 12%, comprovado através de ensaios tecnológicos, e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. O aterro deverá ser executado em camada com espessura de 15 cm acabada, compactadas até atingir pelo menos 95% do P.N.. A última camada do aterro, caso servir de subleito para o pavimento, deverá ser compactada a 100% do P.N. Nas regiões de corte, se o material for de boa qualidade, escarificar a camada superficial, a qual, depois de compactada a no mínimo 100% do P.N., deverá apresentar espessura de 15 cm.

13.6 ESPALHAMENTO DE MATERIAL DE 1ª CATEGORIA COM TRATOR ESTEIRA COM 153HP

Execução do espalhamento do solo e/ou areia na área será com a utilização de trator esteira com 153HP de potência para posterior compactação, em obras de terraplenagem.

13.7 COMPACTACAO MECANICA C/ CONTROLE DO GC>=95% DO PN (AREAS)

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Todo o material de aterro deverá ser compactado por meio de rolos compactadores, em velocidade apropriada para o tipo de equipamento empregado e material a ser compactado. O número de passadas do rolo compactador deverá ser o necessário para atingir o grau de compactação especificado. Cada passagem do rolo deverá cobrir toda a extensão de cada faixa a ser compactada, com recobrimento lateral da faixa seguinte de no mínimo 30 centímetros. O lançamento de qualquer camada deverá ser precedido pela liberação da camada anterior, onde a Fiscalização verificará através dos resultados dos ensaios de campo (método de Hilf), se a camada de solo atende às exigências de projeto, com relação ao grau de compactação (G.C.) e o desvio de umidade (Dh). Caso seja constatado que, após a compactação, a superfície acabada esteja lisa, a mesma deverá ser escarificada com grade de disco ou outro equipamento apropriado, previamente ao lançamento da nova camada. Em nenhuma hipótese poderão ser feitos novos lançamentos de materiais em superfície lisa. Após a escarificação, a Empreiteira deverá proceder ao destorroamento, à correção de umidade do solo (se necessário) e à homogeneização do material antes do lançamento de nova camada. Nos locais onde não seja possível o uso de rolos compactadores, a compactação será feita com compactadores mecânicos manuais (soquetes pneumáticos). Neste caso, a espessura da camada solta, a ser compactada, será de no máximo 15centímetros, podendo ser alterada pela Fiscalização, em função do tipo de solo e equipamento que estiver sendo utilizado.

13. LOCAÇÃO DA OBRA COM APARELHO E CONFECÇÃO DE GABARITO

As locações serão realizadas a aparelho com confecção de gabarito sobre um ou mais quadros de madeira, que envolvam o perímetro das edificações, e obedecerão rigorosamente ao projeto e suas cotas de níveis. Será de responsabilidade da Contratada e verificação do RN e alinhamento geral de acordo com o projeto. Caso o terreno apresente problemas com relação aos níveis, a Contratada deverá comunicar por escrito à Fiscalização da SEAP/MA, a fim de se dar solução ao problema. A empreiteira não executará nenhum serviço antes da aprovação da locação pela Fiscalização. A aprovação não desobriga a Contratada de responsabilidade pela locação da obra.

14. TAPUME

O canteiro da obra será fechado por tapume de vedação com placas de compensado de madeira resinado 6 mm, com 2,20 m de altura, perfeitamente aprumadas e alinhadas, garantindo segurança a obra.

15. DEMOLIÇÕES E RETIRADAS

Antes do início dos serviços, a CONTRATADA procederá a um detalhado exame e levantamento da edificação. Deverão ser considerados aspectos importantes tais como a natureza da estrutura, os métodos utilizados na construção da edificação, as condições das construções da edificação e as condições das construções vizinhas. As linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como as canalizações de esgoto e águas pluviais deverão ser removidas ou protegidas, respeitando as normas e determinações das empresas concessionárias de serviços públicos. Precauções especiais serão tomadas, se existirem instalações elétricas, antenas de radiodifusão e pára-raios nas proximidades.

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Os serviços de demolição deverão ser iniciados pelas partes superiores da edificação, mediante o emprego de calhas, evitando o lançamento do produto da demolição em queda livre. As partes a serem demolidas deverão ser previamente molhadas para evitar poeira em excesso durante o processo demolição. Os materiais provenientes da demolição, reaproveitáveis ou não, serão convenientemente removidos para os locais indicados pela FISCALIZAÇÃO. A demolição manual será executada progressivamente, utilizando ferramentas portáteis motorizadas ou manuais. Peças de grande porte de concreto, aço ou madeira poderão ser arreadas até o solo, por meio de guindaste, ou removidas através de calhas, desde que reduzidas a pequenos fragmentos. A demolição mecânica será executada com os equipamentos indicados para cada caso, segundo sempre as recomendações dos fabricantes. As demolições realizadas em alvenarias solidárias à elementos estruturais deverão ser realizadas com extremo apuro técnico para se evitar danos que comprometam a sua estabilidade. Os serviços serão aceitos após a efetiva demolição definida no projeto e a posterior remoção da totalidade dos entulhos resultantes. A execução de serviços de Demolição deverá atender às especificações da NBR 5682, NR 18 e demais normas e práticas complementares. Serão de responsabilidade da CONTRATADA todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários para a perfeita execução dos serviços acima discriminados. 15.1. - DEMOLIÇÃO PISO CIMENTADO: A demolição do piso cimentado consistirá na remoção

integral do material empregado, visando sua substituição, após a retirada das camadas de material orgânico nas áreas envolvidas. É permissível o reaproveitamento do material removido desde que eliminadas as argamassas e outros elementos apodrecidos.

15.2. - DEMOLIÇÃO PISO CERÂMICO: A demolição do piso cerâmico consistirá na remoção dos materiais cerâmicos do revestimento das áreas trabalhadas, podendo, quando necessário, incluir o contra piso. Não é permitido o reemprego do material retirado.

15.3. - DEMOLIÇÃO PAREDES DE ALVENARIA: A demolição das alvenarias, eliminados os elementos estruturais existentes, será objeto de cuidadoso trabalho, visando o reaproveitamento de 30 a 40% dos tijolos existentes, bem como das tubulações e caixas nelas embutidas.

15.4. - DEMOLIÇÃO DE CONCRETO ARMADO: A demolição de pilares, vigas, lajes e outros elementos estruturais obedecerá à orientação da FISCALIZAÇÃO; o trabalho será feito paulatinamente de modo a evitar danos a outras peças do conjunto.

15.5. - REMOÇÃO DE REVESTIMENTOS: Os revestimentos deverão ser removidos sem danificar os demais elementos existentes na edificação como instalações elétricas e hidrossanitárias. A remoção dos revestimentos também não deverá danificar os componentes estruturais da edificação. O material resultante poderá ser reaproveitado com orientação da FISCALIZAÇÃO.

15.6. - DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO CERÂMICO: A demolição dos revestimentos cerâmicos, como dos pisos, consistirá na retirada dos materiais, azulejos ou lajotas, com o cuidado necessário à que se obtenha a maior quantidade possível de peças reutilizáveis. A retirada do emboço deverá deixar “em osso” as áreas envolvidas, sendo nessa oportunidade retiradas as tubulações, caixas e ferragens existentes.

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15.7. - RETIRADA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: A demolição de instalações elétricas, telefônicas e lógica seguirá a orientação da FISCALIZAÇÃO no tocante à seleção do material retirado – tubos, caixas e fiações e à provável reutilização dos mesmos.

15.8. - RETIRADA DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS: A demolição das instalações hidrossanitárias nas áreas internas ocorrerá após a retirada dos revestimentos dos pisos e paredes. As tubulações de água fria e ferragens serão desmontadas visando o reaproveitamento do material. Do mesmo modo, as tubulações de esgotos. Externamente, as caixas existentes serão totalmente demolidas, sendo permissível apenas o aproveitamento parcial das tubulações.

15.9. - RETIRADA COBERTURA DE TELHA CERÂMICA E MADEIRAMENO: A retirada das telhas, eliminados os encaliçamentos e cumeeiras, deverá resultar em reaproveitamento superior a 90%; no desmonte do madeiramento, eliminados as ripas apodrecidas, caibros e terças empenadas e retirados os pregos e parafusos, o material será colecionado para reaproveitamento. Todas as telhas serão lavadas e arrumadas em local abrigado.

15.10. - RASPAGEM PINTURA ANTIGA: A pintura antiga será removida utilizando-se de equipamentos e técnica adequada. Sua remoção será executada uniformemente, sem danificar os revestimentos existentes. Ao final do serviço, a superfície deverá estar preparada para receber a nova pintura.

15.11. - RETIRADA DE APARELHOS SANITÁRIOS: Os aparelhos sanitários serão removidos cuidadosamente sem danificar os revestimentos e demais instalações da edificação. Os equipamentos deverão ser removidos de forma integra, ou seja, no momento da remoção destes não deverão ser quebrados ou danificados.

15.12. - RETIRADA DE ESQUADRIAS: As esquadrias metálicas e de madeira deverão ser removidas cuidadosamente para que possam ser reutilizadas. Será de responsabilidade da empresa CONTRATADA zelar pela integridade das esquadrias.

16. ESTRUTURA DE CONCRETO

Condições gerais

Deverão ser obedecidas as prescrições das normas da ABNT aplicáveis a cada caso.

A execução de qualquer parte da estrutura implica a integral responsabilidade da CONTRATADA por sua resistência e estabilidade.

Todos os elementos estruturais só poderão ser concretados depois de uma minuciosa verificação, feita pela CONTRATADA e pela FISCALIZAÇÃO, da perfeição da disposição, dimensões e escoramentos das formas e armaduras correspondentes.

16.1 – Materiais

Não poderão ser empregados na obra, aços de qualidades diferentes das especificadas no projeto sem aprovação prévia do projetista e da CONTRATANTE, quando previsto o emprego de aços de qualidades diversas, deverão ser tomadas as necessárias precauções para evitar a troca involuntária.

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16.2 – Dosagem

As proporções corretas de cimento, agregados e água, que deverão entrar na mistura do concreto, serão rigorosamente controladas pela FISCALIZAÇÃO, não sendo permitida qualquer alteração do traço do concreto no canteiro de obra.

Todo o concreto empregado na construção será preparado mecanicamente, em betoneiras ou por central de concreto, também será permitido o emprego de concreto preparado em caminhões-betoneira, sendo que o controle da resistência caberá à CONTRATADA que deverá ter, à disposição da FISCALIZAÇÃO, os dados comprobatórios da qualidade do concreto.

16.3 - Controle Tecnológico

O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, na trabalhabilidade, das características dos constituintes e da resistência mecânica, tudo em conformidade com a NBR 5673 (diretrizes para controle de processos executivos em estruturas de concreto).

A verificação da dosagem utilizada será procedida com frequência de, pelo menos, 1 (uma) vez por dia.

A verificação da trabalhabilidade será efetuada através de ensaios de consistência, esses ensaios serão realizados para cada 25 (vinte e cinco) m³ de concreto.

A resistência mecânica será verificada, na frequência indicada pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com a MB-2 e MB-3, cabendo à CONTRATADA o encaminhamento de cópias dos resultados dos ensaios à FISCALIZAÇÃO.

Todo controle tecnológico será efetuado por empresa especializada e correrá por conta da CONTRATADA. Além dos itens já citados, o controle tecnológico abrangerá:

1 – Definição dos traços dos concretos utilizados na obra de acordo com os materiais utilizados na obra;

2 – Extração de corpos de prova e ensaios de resistência à compressão;

3 – Ensaio de dobramento, tração e bitola de aço;

4– Ensaio de agregados e cimento.

16.4 – Formas para estruturas de concreto

a) Painéis.

Os painéis de formas, conforme os locais a que se destinarem e rigorosamente de acordo com desenhos dos projetos, e em função de acabamento superficial do concreto aparente ou não deverão ser de chapas de madeira compensada, à prova d'água, de primeiro uso, revestidas de plástico, com espessura adequada à dimensão da peça a ser concretada, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

As formas destinadas a concretos aparentes só poderão ser reaproveitadas se estiverem em bom estado, para utilização de maior número de vezes do que especificado em itens da planilha orçamentária, consultar a FISCALIZAÇÃO mediante anotação em Diário de Obras.

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As posições e o tipo das peças componentes das formas deverão obedecer rigorosamente aos desenhos do projeto referentes a concreto aparente e, em nenhuma hipótese, poderão ser modificadas sem autorização, por escrito dos projetistas.

A fim de não se deformarem por ação de variações térmicas e de umidade, ou quando da montagem de armadura, e do lançamento do concreto, as formas deverão ser suficientemente reforçadas por travessas, gravatas, escoras e chapuzes.

Poderão ser exigidos pela FISCALIZAÇÃO reforços especiais nos painéis de forma da estrutura, para que seja garantida uma superfície plana, sem ondulações e com bom acabamento.

Para evitar o escoamento de água e da nata de cimento, as formas deverão ser tanto quanto possíveis, estanques e as juntas entre as placas de madeira deverão ser "secas", de topo e vedadas com mata-juntas, sendo que os mata-juntas deverão ser aplicados no exterior das formas.

Os painéis de forma poderão ser várias vezes reaproveitados, desde que não apresentem defeitos em suas superfícies, que não possam deixar marcas no concreto, e que o revestimento impermeabilizante não esteja danificado, podendo ser recusados pela FISCALIZAÇÃO.

As formas deverão ser rigorosamente alinhadas, niveladas e aprumadas (com instrumento ótico, quando for o caso), conforme projeto arquitetônico e estrutural, mantendo vivas as arestas e sem ondulações nas superfícies.

Não será permitido o contato direto entre o concreto e ferros introduzidos nas formas para fixação de suas paredes e manutenção do paralelismo entre elas.

Para facilitar a desforma, as faces internas das formas deverão ser pintadas com agentes de desforma do tipo óleo diesel misturado com parafina aquecido em banho maria, para não danificar o concreto, manchando-o ou interferindo em sua cor ou textura.

b) Travamentos.

Todos os materiais necessários aos reforços e travamentos dos painéis, quer seja de madeira ou metálicos, deverão ser convenientemente dimensionados e posicionados, de tal forma a garantir a perfeita estabilidade dos painéis.

Nas peças esbeltas, para que sejam garantidos os alinhamentos e paralelismo dos painéis das formas, poderão ser utilizados tirantes metálicos passantes que se fixarão externamente nas peças de travamento.

Para estruturas aparentes e não estanques, estes tirantes poderão ser isolados através de bainhas plásticas, encabeçadas por dispositivos de apoio, de plástico semi-flexível, de formato tronco-cônico.

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Após a desforma, estes dispositivos de plástico serão removidos e as cavidades preenchidas com argamassa forte e compacta.

c) Cimbramentos

Os cimbramentos deverão ser convenientemente dimensionados de modo a não sofrer, sob ação do peso próprio da estrutura e das sobrecargas advindas dos trabalhos de concretagem, deformações ou movimentos prejudiciais à estrutura.

Todos os cimbramentos poderão ser executados com peças de madeira retangulares ou roliças ou metálicas em perfis tubulares, de acordo com as normas NBR 7190 e NBR 8800 e ou sucessoras.

Para peças retangulares de madeira, a seção mínima deverá ser de 8 cm x 8 cm e quando roliças, o diâmetro mínimo deverá ser de 10 cm, não sendo permitida a utilização de madeiras leves do tipo pinus, cuja carga de trabalho é muito pequena.

Escoras verticais de madeira, quando não dimensionadas a flambagem, não poderão ter comprimento livre superior a 3 metros.

Em qualquer caso, será necessário o travamento horizontal em duas direções ortogonais.

Em cada escora de madeira só poderá existir uma emenda e esta deverá estar posicionada fora do terço médio da sua altura.

Os topos de duas peças emendadas deverão ser bem justapostos e sem excentricidades, e acoplados por cobre-juntas em todo o perímetro de emenda.

Os pontos de apoio das peças do cimbramento deverão ter condições de suporte condizentes com as cargas e não estar sujeitas a recalques.

Quando de madeiras, as peças deverão ser calçadas com cunhas de madeira, de forma a facilitar a operação de descimbramento.

Antes do lançamento do concreto devem ser vedadas as juntas das formas e feita a limpeza, para que as superfícies em contato com o concreto fiquem isentas de impurezas que possam influenciar a qualidade dos acabamentos.

As formas de madeira deverão, imediatamente antes do lançamento, ser molhadas até a saturação. Para o escoamento da água em excesso, deverão ser previstos furos nas formas, desde que se evitem prejuízos estéticos nas superfícies destinadas a ser aparentes.

A construção das formas deve ser tal que facilite a desforma e retirada total dos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes e vigas evitando-se assim esforços e choques violentos sobre o concreto endurecido.

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As formas terão acompanhamento rigoroso de execução por parte dos encarregados e mestres dedicando especial atenção:

a) à reprodução fiel do desenho; b) à utilização de material apropriado; c) à adoção de contra flechas; d) ao nivelamento das lajes e vigas; e) à suficiência do escoramento adotado; f) à superposição dos pilares; g) ao contraventamento de painéis que possam ser deslocados quando do lançamento do concreto; h) à vedação das juntas; i) à limpeza.

16.5 – Armaduras

As armaduras deverão ser executadas de acordo com os projetos, observando-se estritamente o número, camadas, dobramentos, espaçamento e bitolas dos diversos tipos de barra retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarrações de maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a sua concretagem.

Emendas somente serão permitidas nos lugares indicados no projeto estrutural. As barras de aço, os dobramentos, a colocação e as demais condições da armadura deverão obedecer rigorosamente os requisitos estabelecidos pelas instruções da NB-1 da ABNT.

O tipo de aço está indicado no projeto estrutural e obedecerá às Especificações da ABNT pertinentes a cada caso. Para as sapatas serão utilizados aço CA-50 de diâmetro especificado em planilha e/ou projeto; nas esperas de pilar, aço CA-50 e estribros, com diâmetros especificados em planilha e/ou projeto, as mesmas especificações de aço serão utilizadas para vigas e pilares. Já nas lajes serão utilizadas tela metálica soldada ou barras de aço, conforme disposto em projeto e/ou planilha orçamentária. As escadas de concreto, executadas no módulo de treliches, deverão obedecer aos projetos.

As armaduras colocadas deverão ser perfeitamente limpas, sem sinal de ferrugem, pintura, de graxa, cimento ou terra. Para isso, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir que, antes da colocação ou mesmo antes da concretagem, a ferrugem ou as impurezas sejam retiradas, empregando-se escovas metálicas, estopas ou tratamento equivalente.

A CONTRATADA evitará que as barras de aço e/ou as armaduras se danifiquem ou se deformem, nos depósitos, apoiando-as sobre as vigas ou toras de madeira estáveis. A armazenagem deverá permitir a classificação das diversas partidas segundo categorias, diâmetro e lotes de fornecimento.

As armaduras deverão ocupar exatamente as posições previstas nos projetos de execução com as tolerâncias adiante mencionadas e serão fixadas por ligações metálicas, espaçadores e calços de aço ou de argamassa, necessários para que não possam se deslocar durante a operação de concretagem, e garantir o recobrimento do concreto de acordo com o indicado no projeto e não menos daqueles especificados na NB-1, da ABNT.

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Os calços de argamassa serão os únicos admitidos em contato com as formas. Sua qualidade deverá ser comparável à do concreto da obra em execução.

As posições corretas dos ferros de armação dos blocos de fundação poderão ser garantidas por meio de ferros suplementares fixados no terreno.

As tolerâncias para colocação das armaduras são as executadas conforme normas da ABNT pertinente a esse tipo de serviço

16.6 - Misturas e amassamento do concreto

O amassamento mecânico deverá ser contínuo e suficiente para homogeneizar a mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos, por período não inferior a 1 (um) minuto.

Sempre que o volume de concreto a ser lançamento nas peças liberadas pela FISCALIZAÇÃO for superior a 5 m³ (cinco metros cúbicos) será obrigatoriamente utilizado concreto usinado ou bombeado.

Somente será admitido o amassamento manual, excepcionalmente, em obras de pequeno vulto, a critério da FISCALIZAÇÃO.

16.7 - Transporte e lançamento do concreto

O transporte do concreto deverá ser programado de tal maneira que nunca falte concreto e nem haja acúmulo de material à espera no local de lançamento. O transporte entre os locais de mistura e lançamento deverá ser efetuado o mais rápido possível e de forma a evitar segregação e perda de material. Os tempos de transporte poderão, a qualquer tempo, serem revistos pela Fiscalização em caso de ocorrência de perda de trabalhabilidade da mistura ou outros tipos de problemas.

A Contratada deverá obedecer ao plano de concretagem, aprovado pela FISCALIZAÇÃO, após consulta ao autor do projeto estrutural. E somente poderá ser lançado após a liberação, por parte da Fiscalização, da preparação das superfícies contra as quais será lançado, das formas, da instalação de embutidos, das armaduras etc.

Qualquer lançamento de concreto somente poderá ser realizado na presença de um representante da Fiscalização, devidamente autorizado. O concreto durante o lançamento, assim como as superfícies de concreto fresco, deverão ser protegidos da chuva com encerados ou outros materiais aceitáveis, até que o concreto tenha adquirido consistência final.

Os métodos e equipamentos a serem empregados no lançamento deverão ser tais que evitem a ocorrência de segregação do concreto, sendo lançado de modo a preencher completamente todos os espaços confinados pelas formas e em volta das barras de armaduras e peças embutidas.

Uma vez iniciado o lançamento de uma camada de concreto, os serviços não deverão ser interrompidos até a sua conclusão. Entretanto, caso seja impossível evitar a ocorrência de uma junta fria, imediatamente após a interrupção do lançamento deverá ser efetuada vibração das superfícies expostas da camada, formando uma rampa de inclinação suave.

O adensamento do concreto deverá ser efetuado por meio de vibradores de imersão de acionamento elétrico ou pneumático, com potência, frequência de vibração, alimentação de ar, se for o caso, diâmetro

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de agulha etc., compatíveis com as recomendações do fabricante e/ou com as características do concreto, tais como consistência, diâmetro máximo de agregado e teor de argamassa.

Antes do início de qualquer lançamento, os vibradores e as mangueiras necessários à execução do adensamento deverão ser inspecionados de modo a garantir que as operações possam ser realizadas sem interrupções.

Em nenhum caso os vibradores poderão ser utilizados no deslocamento do concreto dentro das formas.

O concreto deverá ser vibrado até que seja obtida a densidade máxima praticável e esteja livre de bolsas de ar, devendo acomodar-se, firmemente e sem segregação, às superfícies das formas e em torno das barras de armaduras e peças embutidas.

Quando do adensamento de cada subcamada, o vibrador deverá operar dentro das especificações do fabricante e em posição o mais próximo possível da vertical, penetrando, a curtos intervalos de tempo, no concreto das subcamadas inferiores e adjacentes.

Deverão ser evitadas vibrações excessivas que causem segregação ou aparecimento de nata ou de quantidade excessiva de água na superfície do concreto. Se, com o tempo de vibração normal, ocorrer o aparecimento de excesso de argamassa mole livre de agregado graúdo, deverá ser reduzido o abatimento da mistura e não o tempo de vibração.

Cuidados deverão ser tomados de modo a evitar contatos do vibrador com as faces das formas, barras de armaduras e peças embutidas.

Serão rejeitados concretos que tenham entre o instante de adição da água ao cimento e agregados e o lançamento, intervalo superior à uma hora; esse intervalo poderá ser modificado a critério da FISCALIZAÇÃO. Não se admitirá o uso de concreto remisturado. Quando a temperatura ambiente for elevada, o concreto deve ser lançado e vibrado num intervalo de tempo de trinta minutos, contados a partir da saída da Central do concreto.

16.8 - Junta de concretagem

Quando o lançamento do concreto for interrompido, dever-se-á tomar as providências necessárias para que, ao reiniciar-se o novo lançamento, exista uma ligação do trecho endurecido com o novo concreto. As juntas de concretagem deverão ser localizadas pela CONTRATADA de maneira a reduzir ao mínimo, o enfraquecimento da estrutura. Deverão ser obedecidas rigorosamente as posições das juntas de concretagem indicadas no projeto, ou de acordo com a orientação do calculista, ciente previamente do plano de concretagem.

As juntas, antes de receberem o novo concreto deverão ser limpas, sendo sua nata removida por meio de jatos de água sob pressão ou areia. Reinício de concretagem em superfícies já em início de cura só será feito após a aplicação de adesivos adequados. Deverá ser sempre evitada a formação de ninhos e superfícies empedradas nas juntas de concretagem. Nunca deve ser perturbado o concreto na superfície das juntas de concretagem durante os estágios iniciais de endurecimento.

16.9 – Cura/retirada de formas

Deverá ser vedado o trânsito de pessoas e o acúmulo de material nas partes concretadas, até 24 (vinte e quatro) horas depois do lançamento.

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Durante 07 (sete) dias, as superfícies expostas do concreto deverão conservadas úmidas.

A retirada das formas não deverá ocorrer antes do seguinte prazo:

- 03 (três) dias para as faces laterais;

- 14(quatorze) dias para as fases inferiores, deixando-se pontaletes perfeitamente acunhados e devidamente espaçados;

- 21 (vinte e um) dias para as faces inferiores sem pontaletes.

Para desformas em prazos menores, deverá haver um acompanhamento rigoroso dos resultados de laboratório para resistência e deformações do concreto e ainda a anuência, por escrito, do autor do projeto.

As formas deverão ser retiradas sem choque, obedecendo-se a um programa descimbramento; o escoramento deverá ser retirado de maneira progressiva, particularmente o de peças em balanço.

Nos casos de se deixar pontaletes após a desforma, estes não devem produzir momentos de sinais contrários aos do carregamento com que a viga foi projetada, que possam vir a romper ou trincar a peça.

Para execução das sapatas, pilares e vigas serão utilizados concreto armado com fck de 30MPa, obedecendo a sua confecção rigorosamente o projeto específico e as normas técnicas vigentes.

No que se refere à execução do concreto e das armaduras este item abrange os requisitos especificados para materiais, equipamentos e mão-de-obra a serem empregados na produção, transporte, lançamento, forma, adensamento, cura, desforma, acabamento e proteção do concreto.

As estruturas de concreto deverão obedecer às resistências especificadas, assim como as formas. As lajes serão do tipo pré-moldada, sendo executado um capeamento de 40cm de concreto.

17. PAREDES E PAINÉIS

Generalidades para as alvenarias

Serão utilizados tijolos cerâmicos, de primeira qualidade com ranhuras, fabricados segundo a NBR 7171 e ensaiados segundo a NBR 6461, e ou sucessoras.

As alvenarias deverão ser executadas utilizando como material, o tijolo cerâmico com furos e argamassa de assentamento de cimento e areia no traço especificado em planilha, deve-se ressaltar que o material da alvenaria assim como suas características e dimensões estão especificadas em planilha orçamentária, podendo esta ser de tijolo cerâmico, ou ainda, de blocos de concreto estrutural.

Os tijolos devem ser molhados até a saturação na ocasião do emprego e assentes com regularidade, executando-se fiadas perfeitamente niveladas, aprumadas e alinhadas, de modo a evitar revestimentos com excessiva espessura.

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A espessura das juntas não deve ultrapassar a 15mm, depois da compressão dos tijolos contra a argamassa, tomando-se o devido cuidado para se evitar juntas abertas ou secas.

As juntas serão escavadas a colher a fim de facilitar a aderência do revestimento que será aplicado sobre a alvenaria.

Na execução das alvenarias deve-se cuidar dos detalhes de esquadrias a fim de que as mesmas possam ser perfeitamente assentadas sem cortes posteriores e prejudiciais a alvenaria.

As paredes que repousam sobre as vigas contínuas devem ser levantadas simultaneamente, não sendo permitidas diferenças superiores a 1,00m entre as alturas levantadas em vão contíguos.

As alvenarias serão iniciadas após a execução total das estruturas, ou logo após as mesmas atingirem a resistência de projeto, de acordo com programação do cálculo estrutural.

Os pontos principais a cuidar na execução das alvenarias são: prumo, alinhamento, nivelamento, extremidades e ângulos.

O local de trabalho das alvenarias deve permanecer sempre limpo.

Serão colocadas vergas nos paramentos de alvenaria, e que serão em concreto armado, com seção e armaduras devidamente dimensionadas, sobre os vãos de portas, janelas e outras esquadrias, que não estejam imediatamente sob vigamento, excedendo-se 50 cm de cada lado ou em todo o vão entre estruturas, ou engastadas em estrutura, tal excedente sofrerá alteração de tamanho salvo esteja especificado em planilhas e/ou projetos tais dimensões.

Todos os vãos com nível de peitoril acima do piso, receberão uma segunda verga, imediatamente sob a abertura, excedendo no mínimo 50 cm de cada lado ou em todo o vão entre estruturas, e devidamente dimensionadas, tal excedente sofrerá alteração de tamanho salvo esteja especificado em planilhas e/ou projetos tais dimensões.

As paredes do projeto serão em alvenaria de tijolo cerâmico ou ainda de blocos de concreto estrutural, tais materiais estarão especificados em projetos e/ou planilhas orçamentárias. As espessuras das paredes internas e externas, devem ser realizadas conforme indicadas no projeto com o traçado característico, obedecendo às dimensões, alinhamentos e níveis indicados. Só será permitida a utilização de tijolos com superfície e textura homogêneas, vértices e arestas vivas e resistentes, cozimento adequado, leves, duros, sonoros e isentos de fissuras, fragmentos calcários ou outro corpo químico. Na qual as alvenarias deverão apresentar boas condições de resistência, durabilidade e impermeabilidade.

NOTA: As paredes do corredor de celas e do solário a serem construídas, serão executadas em alvenaria de blocos estruturais grauteados, salvo especificado o contrário em projeto ou planilha orçamentária.

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ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO

As paredes em alvenaria serão erguidas com tijolo cerâmico a singelo e bloco de cimento maciço assentados com argamassa de cimento, areia e aditivo ligante de fabricação industrial na dosagem definida, obedecendo as dimensões e alinhamento indicados. Os tijolos deverão ser assentados formando fiadas, perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas. A espessura das juntas deverá ser no máximo de 1,5cm, ficando regularmente colocadas em linhas horizontais contínuas e verticais descontínuas. Sobre os vãos das portas e janelas, quando houver, deverão ser usadas vergas de concreto armado, convenientemente dimensionadas com o mínimo de 20cm de apoio para cada lado. As paredes de vedação, sem função estrutural, serão encunhadas nas vigas e lajes de teto, com tijolos dispostos obliquamente. Esse respaldo só poderá ser executado depois de decorridos pelo menos oito dias após a execução de cada pano de parede. Ocorrendo falhas no preenchimento das juntas, deverá ser procedida uma tomada de junta, antes de ser iniciado o revestimento. Antes da execução do revestimento, deverá ser feito o encaliçamento com argamassa (cimento e areia), nos vazios existentes entre a alvenaria e os elementos de concreto que contornam a parede. As reentrâncias, maiores que 40mm, deverão ser preenchidas com cacos de tijolo e argamassa.

OBS: Para efeito da medição deverá ser descontado, da área de alvenaria, todos os vãos de esquadrias.

18. COBERTURA

A estrutura da cobertura quando executada em madeira de lei, deverá estar bem seca, isenta de brancos, carunchos ou brocas, não ardido e sem fendas que comprometam sua durabilidade, resistência ou aparência As ripas deverão ser perfeitamente linheiras, com dimensões mínimas de 1,5 x 5,00 cm. Deverão ser utilizadas três ripas por telhas e no beiral serão utilizadas duas ripas sobrepostas. Os caibros serão de dimensões mínima (2”x3”), perfeitamente linheiros com espaçamento máximo de 50cm entre eles deverá ter apoio nas terças em distância não superior a dois metros. No caso de serem necessárias emendas entre as peças, estas devem ser executadas obrigatoriamente no ponto de apoio nos caibros com as terças. As terças terão dimensões mínimas de (3”x 6”), perfeitamente linheiras, devem ser apoiadas sobre as tesouras ou empenas e nos oitões das paredes. Terão espaçamentos máximos de dois metros e quando apoiadas nas tesouras este apoio será obrigatoriamente sobre os nós e travados por chapuzes. Nos rincões deverão ser utilizadas calhas de zinco com largura de 1,00m, assente em cama de ripa. As bitolas aqui apresentadas são mínimas e os espaçamentos entre as peças máximas, ficando a contratada responsável pelo correto dimensionamento da estrutura do telhado, aplicável a cada caso.

18.1 - TELHAS DE FIBROCIMENTO

As telhas do tipo fibrocimento deverão ser presas na estrutura de ferro através dos acessórios fornecidos pelo fabricante. Deverá haver particular cuidado com o transporte, carga, descarga e armazenamento das telhas para não danificá-las. Não deverão andar sobre as telhas. Deverão ser sempre colocadas passarelas de madeira para trânsito sobre as mesmas. Todas as orientações fornecidas pelo fabricante quanto à montagem e armazenamento deverão ser seguidas.

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O telhamento de fibrocimento ondulado, não deverá apresentar defeitos sistemáticos, tais como fissuras, esfoliações, quebras ou rebarbas.

19. TRATAMENTOS

IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJES, CALHAS E RUFOS

As lajes, calhas e rufos expostos terão tratamento impermeabilizante com manta asfáltica SBS-3mm c/ filme de polietileno à quente aplicada por empresa especializada. A empresa escolhida para execução do serviço terá que ser aprovada pela Fiscalização.

IMPERMEABILIZAÇÃO DE CISTERNA EM CONCRETO E RESERVATÓRIO ELEVADO As cisternas em concreto e os reservatórios, terão tratamento impermeabilizante com manta asfáltica SBS-3mm c/ filme de polietileno, aplicada por empresa especializada. A empresa escolhida para execução do serviço terá que ser aprovada pela Fiscalização.

IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA ASFÁLTICA

Deverão ser utilizados o feltro asfáltico e o asfalto tipo 1, 2 ou 3, de conformidade com as Normas Brasileiras e especificações de projeto. O feltro ou manta asfáltica não poderá apresentar furos, quebras ou fissuras e deverá ser recebido em bobinas embaladas em invólucro adequado. O armazenamento será realizado em local coberto e seco. O asfalto será homogêneo e isento de água. Quando armazenado em sacos, deverá ser resguardado do sol. Os serviços de impermeabilização deverão ser realizados por empresa especializada e de comprovada experiência. A superfície a ser impermeabilizada será convenientemente regularizada, observando os caimentos mínimos em direção aos condutores de águas pluviais, com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1: 3 e espessura de 2 cm (em torno dos condutores de águas pluviais). Todas as arestas e cantos deverão ser arredondados e a superfície apresentar-se lisa, limpa, seca e isenta de graxas e óleos. As áreas mal aderidas ou trincadas serão refeitas. Aplicação da Membrana ou Manta Inicialmente a superfície será imprimada com uma solução de asfalto em solventes orgânicos. Esta solução será aplicada a frio, com pincel ou broxa. Quando a imprimação estiver perfeitamente seca, deverá ser iniciada a aplicação da membrana ou manta, que será comporá de diversas camadas de feltro ou manta colados entre si com asfalto. O número de camadas e as quantidades de materiais a serem aplicados deverão obedecer às indicações de projeto, respeitadas as disposições das Normas Brasileiras. As emendas das mantas deverão se sobrepor no mínimo 10 cm e serão defasadas em ambas as direções das várias camadas sucessivas. Nos pontos de localização de tubos de escoamento de águas pluviais, deverão ser aplicadas bandejas de cobre sob a manta asfáltica, a fim de dar rigidez local, evitando o rompimento da manta originado pela movimentação do tubo e a infiltração de água entre o tubo e a manta aplicada. A última camada deverá receber uma demão de asfalto de acabamento. Finalmente, a camada impermeabilizada em toda a superfície receberá proteção com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1: 3, na espessura mínima de 2 cm, com requadros de 2x2 m, e juntas preenchidas com asfalto e caimento adequado, conforme detalhes do projeto. As áreas verticais receberão argamassa traço volumétrico 1: 4, precedida de chapisco. Se apresentarem alturas superiores a 10 cm, dever-se-á estruturá-las com tela metálica.

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IMPERMEABILIZAÇÃO COM HIDROASFALTO

A impregnação será executada com hidroasfalto, isento de óleos, misturado com solventes alifáticos e aguarrás mineral, construindo uma solução com a fluidez compatível com a permeabilidade da superfície. A aplicação será a frio, com esfregalho, friccionando-se com energia para remoção da poeira residual eventualmente existente na superfície. Após a aplicação, o hidroasfalto será pulverizado com areia grossa, em, no mínimo, 4 (quatro) demãos.

IMPERMEABILIZAÇÃO COM ARGAMASSA IMPERMEÁVEL

Serão utilizados cimento Portland, areia e aditivo impermeabilizante em traço especificado. O cimento Portland deverá satisfazer às Normas do INMETRO e será armazenado sobre uma plataforma de madeira, em local coberto e seco. Preparo da Superfície: A superfície a ser impermeabilizada deverá se apresentar limpa, isenta de corpos estranhos, sem falhas, pedaços de madeira, pregos ou pontas de ferragens. Todas as irregularidades serão tratadas, de modo a obter uma superfície contínua e regular. Os cantos e arestas deverão ser arredondados e a superfície com caimento mínimo adequado, em direção aos coletores. Preparo e Aplicação de Argamassa: A superfície a ser impermeabilizada receberá um chapisco com cimento e areia no traço 1: 2. A argamassa impermeável será executada com cimento, areia peneirada e aditivo impermeabilizante no traço volumétrico 1: 3. A proporção de aditivo/ água deverá obedecer às recomendações do fabricante. Após a “pega” do chapisco, será aplicada uma camada de argamassa impermeável, com espessura máxima de 1 cm. Será aplicado novo chapisco nas condições descritas, após a “pega”, nova demão de argamassa impermeável, com espessura de 2 cm, que será sarrafeada e desempenada com ferramenta de madeira, de modo a dar acabamento liso. A cura úmida da argamassa será executada no mínimo durante 3 dias. Finalmente, após a cura, toda a superfície receberá colmatagem com aplicação de uma demão de tinta primária de imprimação e, em seguida, duas demãos de asfalto oxidado e quente, reforçada nos cantos, arestas e em volta dos tubos com véu de fibra de vidro amarelo, de conformidade com o projeto e as Normas Brasileiras.

JUNTA DE DILATAÇÃO (MASTIQUE ELÁSTICO)

As juntas de dilatação existentes na edificação deverão ser tratadas e preenchidas. Inicialmente a superfície das juntas deverá ser limpa, de forma que todo o madeiramento, isopor ou outro tipo de material existente seja removido. Após a remoção deste material, será aplicado o mastique elástico, também denominado massa e cimento plástico. Estes produtos deverão conservar sua elasticidade após a aplicação procedida a frio com espátula. Após a aplicação do mastique os excessos existentes sobre a superfície deverão ser limpos. Ao final do procedimento a junta de dilatação deverá garantir estanqueidade à estrutura.

20. REVESTIMENTO

As superfícies a serem revestidas deverão ser limpas e molhadas antes de receberem qualquer revestimento. A limpeza deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos e outras impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos.

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As argamassas deverão ser preparadas mecanicamente, de preferência, inicialmente, a seco, até ser obtida uma coloração uniforme e, somente depois de completada a mistura será adicionada água em quantidade necessária para se obter à argamassa de consistência pastosa e firme.

20.1 Chapisco

Todas as superfícies indicadas serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa no traço especificado em planilha orçamentária e composições, na espessura máxima de 5mm. Deverão ser utilizados cimento comum tipo Portland e areia grossa, limpa, isenta de argila, sais e substâncias orgânicas ou terrosas.

Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços a executar, de maneira a ser evitado o início do endurecimento da mesma antes do seu emprego. Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígios de endurecimento, sendo proibido o seu reaproveitamento.

As superfícies a serem chapiscadas deverão ser limpas e molhadas. Deverão também ser eliminadas gorduras, matérias orgânicas e outras impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos.

A execução terá como diretriz, o lançamento vigoroso da argamassa contra a superfície, com a preocupação de não haver uniformidade na chapiscagem.

Quando a superfície a ser chapiscada for muito lisa, para melhor aderência deverá ser adicionado à água, aditivo à base de cola.

O chapisco comum sobre alvenarias de tijolos de barro ou cerâmicos, ou ainda, outras alvenarias, consiste na aplicação de uma camada irregular e descontínua de argamassa forte sobre estas superfícies, com a finalidade de se obter maior aderência para os posteriores revestimentos.

O chapisco comum é lançado diretamente sobre a superfície mecanicamente ou manualmente, sendo que o excedente da argamassa que não aderir à superfície não poderá ser reutilizado, sendo vedado seu reamassamento.

20.2 Emboço

O emboço, também denominado massa grossa, é a primeira camada de revestimento que se aplica sobre superfícies chapiscadas de concreto ou alvenarias. Esse revestimento em alguns casos, é a camada final, ou ainda, poderá servir de base para outro revestimento.

Qualquer alteração na proporção dos componentes deverá ser submetida à aprovação da Fiscalização.

Nas superfícies indicadas será aplicado emboço, com argamassa de cimento, areia média e aditivo ligante de fabricação industrial na dosagem definida, no traço especificado em planilha orçamentária ou em composições. A granulometria da areia será média, com diâmetro máximo de 3mm. O emboço só será iniciado após a completa pega das argamassas das alvenarias e chapiscos, e depois de embutidas e testadas todas as canalizações que por ele deverão passar, bem como depois da colocação

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dos caixilhos. Ele deverá ser fortemente comprimido contra as superfícies, a fim de garantir sua perfeita aderência. A espessura do emboço não deverá ultrapassar a 20mm se for acabamento final, e 15mm quando receber outro acabamento como reboco, cerâmica, epóxi etc. Nos tetos em que a espessura de argamassa necessite ser superior a 20mm, deverão ser fixadas telas metálicas galvanizadas, de abertura mínima de malha igual a 6mm, na altura intermediária da camada. O emboço será desempenado quando destinado a receber aplicação de fino acabamento. Quando se observar o menor endurecimento ou começo de pega na argamassa preparada, esta deverá ser imediatamente rejeitada e inutilizada. Antes de iniciar o revestimento (emboço), as superfícies deverão ser limpas e abundantemente molhadas para evitar absorção repentina de água e argamassa, mas nunca exageradamente, pois poderia provocar o “escorrimento” da mesma argamassa. A limpeza deverá eliminar gorduras, eventuais vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc.) A execução do revestimento mecânico ou manual terá como diretriz o lançamento vigoroso da argamassa contra a superfície, de modo a ficar fortemente comprimido e garantir boa aderência, tendo-se a preocupação de que, dentro das espessuras limites acomodadas, todas as depressões e irregularidades sejam perfeitamente preenchidas. As superfícies deverão apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e nivelados, exigindo-se o emprego de referências localizadas e faixas-guias, para apoio e deslize das réguas de madeira. As guias serão constituídas de taliscas de madeira, fixadas nas extremidades superiores e inferiores, por meio de botões de argamassa, entre as quais deverão ser executadas as faixas afastadas de um a dois metros, destinadas a servir de referência. Uma vez molhada a superfície, é aplicada a argamassa, chapada fortemente com a colher. A superfície deverá ser sarrafeada com régua, apoiada sobre as faixas-guias, de modo que ela fique regularizada, sendo recolhido o excesso de argamassa que vai se depositar na régua, e recolocado no caixão para reemprego imediato. Todas as paredes deverão ser chapiscadas com argamassa de cimento e areia. 20.3 Reboco

Serão executados com argamassa de cimento sobre as superfícies da alvenaria previamente chapiscadas, após a colocação de batentes, canalizações embutidas e chumbadores. Para a aplicação do reboco liso, este deverá ser fortemente comprimido contra a superfície a revestir, seguindo-se seu desempeno à régua e desempenadeira de madeira.

O reboco liso somente será iniciado após a pega do chapisco (onde houver), assentamento de peitoris e marcos.

A execução deste revestimento merecerá cuidados especiais quanto ao alinhamento e prumo, sendo vetada a correção de qualquer imperfeição da alvenaria neste sentido, com o uso de argamassa.

A superfície para aplicação do reboco liso deverá também ser bastante molhada antes de sua aplicação.

A espessura final do reboco liso não deverá ultrapassar a 2 cm, sendo o paramento da superfície perfeitamente liso e plano.

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O reboco interno e externo terá espessura média de 2 cm e traço especificado em planilha orçamentária, ou nas composições de custos unitários, preparado de acordo com o que estabelecem as técnicas consagradas de execução de argamassas. Após a adição do cimento, o emprego da argamassa será imediato não se admitindo, em hipótese alguma, que o mesmo ocorra “oportunamente”. Para obter-se um acabamento camurçado, a massa única, depois de desempenada, deverá ser alisada com o emprego de uma esponja molhada, em movimentos circulares sobre a superfície molhada.

O reboco será aplicado sobre todas as paredes internas e externas e superfícies de concreto, exceto onde for indicado nos projetos, outro tipo de revestimento.

21. PISO (PAVIMENTAÇÃO)

Todos os pisos, antes da pavimentação final, deverão ser previamente conferidos a fim de que obedeçam os níveis ou inclinações previstas para o tipo de acabamento.

O nível dos pisos dos banheiros e WC’s será rebaixado, de acordo com especificação em projeto, em relação ao nível dos outros pisos.

22.1 CAMADA IMPERMEABILIZADORA

A camada impermeabilizadora será executada com pedra britada nº 1, rejuntada com argamassa de cimento e areia com a finalidade de proteger o piso e as paredes de uma possível percolação de umidade do solo. Também poderá ser utilizado concreto simples traço 1:3:6 (cimento, areia e seixo).

Se possível, sua concretagem se dará de maneira contínua, isto é, sem interrupções, visando melhorar a estanqueidade do piso.

A execução da camada impermeabilizadora será com pedra britada nº 1 nas bitolas convencionais, rejuntadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:6 e espessura de 10 cm. Na hipótese de ser usado concreto simples a espessura será de 10 cm.

Essa camada só será lançada, depois de estar o aterro interno compactado apropriadamente, nivelado e liberado pela Fiscalização.

22.2 LASTRO MATACOADO EM CONCRETO

O concreto deve ser lançado e espalhado sobre o solo compactado ou sobre lastro de pedra preta, completamente nivelada.

A superfície deve ser nivelada.

22.3 ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO DE PISO

Argamassa de cimento e areia, traço especificado em projeto e/ou planilha, com espessura mínima de 3,0 cm.

A superfície deverá estar limpa e após picotar a superfície da base. Em caso de solicitação pesada do piso ou superfície muito suja, providenciar um jateamento com água e areia.

Lançar a argamassa em quadros dispostos em xadrez em dimensões compatíveis para a garantia de uma base firme, desempenada e bem nivelada para o acabamento do piso.

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Considerar declividade de 0,5% em direção aos ralos ou condutores para escoamento de água.

22.4 CONTRAPISO EM LASTRO DE CONCRETO e = 5cm

O terreno sobre o qual será assentado este piso deverá estar limpo, regularizado, apiloado, nivelado, compactado e umedecido. Sobre ele deverá ser executada uma camada de 5 cm de espessura (lastro de concreto não estrutural), no traço especificado em planilha.

22.5 LASTRO DE CONCRETO MAGRO

LASTRO DE CONCRETO MAGRO E= 3 CM

Após vigorosa compactação do solo deve ser lançado o concreto magro no fundo das valas com altura de 3 cm, o serviço inclui o lançamento do concreto e o acabamento do serviço com o pedreiro de obras. O preparo do concreto magro deverá ser com a utilização de betoneira. O lançamento do concreto, bem como o preparo deste deverá seguir os critérios normativos e técnicos para sua perfeita funcionalidade. O traço do concreto com os materiais da empresa a ser utilizado deverá ser encaminhado a Fiscalização.

LASTRO DE CONCRETO MAGRO E= 5 CM

Após vigorosa compactação do solo deve ser lançado o concreto magro no fundo das valas com altura de 5 cm, o serviço inclui o lançamento do concreto e o acabamento do serviço com o pedreiro de obras. O preparo do concreto magro deverá ser com a utilização de betoneira. O lançamento do concreto, bem como o preparo deste deverá seguir os critérios normativos e técnicos para sua perfeita funcionalidade. O traço do concreto com os materiais da empresa a ser utilizado deverá ser encaminhado a Fiscalização.

22.6 PISO DE CONCRETO

Deverá obedecer aos traços e especificações dispostas em planilha orçamentária ou em projetos. A espessura do piso deverá estar em conformidade com as especificações.

Em casos de piso de concreto armado deve-se obedecer às normas de execução estabelecidas para estruturas de concreto.

Se for necessário evitar a umidade ascendente (que passa do solo para a superfície), será preciso utilizar lona plástica com, no mínimo, 200 micra de espessura, tal espessura será alterada apenas se for especificado outra dimensão em planilha orçametária, entre o concreto e a sub-base, barreira de estanqueidade. A lona permite ainda que o piso se movimente livremente sobre a sub-base. O ideal é que haja superposição de 30 cm nas emendas.

22. INSTALAÇÕES

22.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

22.1.1 Condições Gerais

A instalação deverá satisfazer às prescrições da ABNT, da Concessionária local e deste Caderno e atender as determinações dos projetos.

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Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente arrumados em posição e firmemente ligados às estruturas de suporte e aos respectivos pertences.

As redes de tubulações, caixas, quadros etc., deverão estar ligadas à terra por sistema independente do terra.

Para condutores de bitola igual ou superior a 6,00 mm², só serão permitidas emendas e ligações através de conectores de pressão, sem soldas.

As caixas embutidas nas paredes deverão facear o revestimento da alvenaria e estar niveladas e aprumadas.

Todas as caixas quadros ou visitas deverão ser entregues com tampa, sem ônus para a CONTRATANTE.

22.1.2 Quadros

Os quadros de distribuição e iluminação deverão obedecer às determinações do projeto, dotados de barramento, quando indicado, e serão entregues completos, montados e interligados todos ao equipamento. Os quadros, exceto onde indicado em contrário, serão instalados contra parede, embutidos de preferência, com o centro a 1,50 m do piso acabado.

Todos os quadros de distribuição e iluminação deverão ter previsão para instalação de circuitos de reserva.

Todos os quadros de distribuição deverão ser de fabricação própria para o seu destino, devendo possuir as aberturas necessárias para a ligação de todos os eletrodutos; não será permitida que na obra sejam feitas adaptações nos quadros.

22.1.3 Eletrodutos

Quando da colocação dos eletrodutos rígidos serão observadas as seguintes recomendações:

a) os cortes dos mesmos só poderão ser feitos em seção reta, removendo-se as rebarbas deixadas com o corte ou abertura de roscas;

b) a ligação entre eletrodutos será feita por meio de luvas ou outras peças que assegurem regularidade na superfície interna, bem como na continuidade elétrica;

Serão utilizados eletrodutos de PVC rígido preto pesado roscável, conforme indicado em projeto. Nas paredes os eletrodutos serão embutidos. Onde indicado em projeto serão utilizadas caneletas para suporte de cabos elétricos.

22.1.4 Caixas

Serão empregadas caixas:

a) nos pontos de entrada e saída de condutores; b) nos pontos de emenda ou derivação de condutores; c) nos pontos de instalação de aparelhos ou dispositivos; d) nas divisões das tubulações.

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Nas redes de distribuição, quando não indicados nas especificações ou no projeto, o emprego das caixas será feito da seguinte forma:

a) octogonais de fundo móvel, nas lajes para pontos de luz; b) octogonais estampadas, de “3 x 3” entre lados paralelos, nos extremos dos ramais de arandelas; c) Retangulares estampadas, de “4 x 2”, para pontos de tomadas ou interruptores com conjunto igual

ao inferior a 3 (três); d) Quadradas estampadas, de “4 x 4”, para passagem ou para conjunto de tomadas e interruptores

superior a 3 (três).

22.1.5 Enfiação

Todos os condutores de energia deverão estar de acordo com o dimensionamento expresso no projeto; serão de cobre e deverão satisfazer integralmente às prescrições da NB-3.

A enfiação somente será executada nos eletrodutos, com condutores para 750V ou indicada em projeto e que tenham proteção resistente à abrasão.

A instalação dos condutores só poderá ser procedida depois da execução dos seguintes serviços:

a) telhados ou impermeabilização de cobertura; b) revestimento de argamassa ou que levam argamassa; c) assentamento de portas, janelas e vedações que impeçam a penetração de chuva; d) pavimentações que levam argamassa (cimentados, cerâmicas, granitos, etc).

A fim de facilitar a enfiação poderão ser usados como lubrificantes: talco, diatomita, pedra-sabão ou equivalente.

As emendas dos condutores só poderão ser feitas nas caixas, não sendo permitida a enfiação de condutores emendados.

Para auxiliar a enfiação poderão ser usados fios ou fitas magnéticas.

Na enfiação em instalações subterrâneas, os cabos não deverão sofrer esforços de tração, capazes de danificar sua capa de chumbo ou o isolamento resistente dos condutores.

O isolamento das emendas e derivações deverá ter, no mínimo, características equivalentes às dos condutores.

Os fios e cabos serão de fabricação Pirelli ou similar.

22.1.6 Interruptores e Tomadas

Os tipos de tomada, se trifásicas, monofásicas, com fio terra estão indicados no projeto elétrico. As tomadas deverão estar instaladas embutidas na parede.

Os interruptores serão embutidos em paredes de alvenaria, pilares de concreto ou montantes de divisórias, nos tipos indicados no projeto.

22.1.7 Disjuntores e chaves

Disjuntores de baixa tensão serão do tipo:

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Caixa moldada com mecanismo térmico magnético, com correntes nominais calibrados à 40ºC.

Serão do tipo de alta capacidade de interrupção, com um ou três pólos, com indicação da posição da alavanca de acionamento “ligado”, “desligado”.

22.2 INSTALAÇÕES HIDRAÚLICOSSANITÁRIAS

22.2.1 Condições Gerais

A execução dos serviços deverá obedecer:

a) às prescrições contidas na ABNT, específicas para cada instalação; b) às disposições constantes de atos legais da Companhia Concessionária; c) às especificações e detalhes do Projeto; d) às recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

Não se permitirá a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares, vigas ou outros elementos estruturais; as buchas, bainhas e caixas necessárias à passagem prevista de tubulações através de elementos estruturais deverão ser executadas e colocadas antes da concretagem.

Durante a construção e a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões rosqueados ou plug’s.

As tubulações de distribuição de água serão, antes do fechamento dos rasgos das alvenarias ou de seu envolvimento por capas de argamassa ou de isolamento térmico, lentamente cheias de água, para eliminação completa de ar e, em seguida, submetida a prova de pressão interna.

23. PINTURA

GENERALIDADES

Todas as tintas deverão ser do tipo “preparado e pronto para o uso”, em embalagem original e intacta, recomendando-se apenas o emprego de solvente adequado. Será proibida a adição de secantes, pigmentos, ou qualquer outro material estranho.

Antes do uso de qualquer tinta, o conteúdo deve ser agitado muito bem para a homogeneização dos seus componentes, operação que deve se repetir durante os trabalhos.

Em caso de uso de mais de 1 lata de tinta, deve ser feita a mistura prévia de toda a quantidade, em recipiente maior, para uniformização da cor, viscosidade e facilidade de aplicação.

Em acabamentos mais apurados, a tinta a ser usada deve ser filtrada em nylon.

Todos os panos, estopas, trapos oleosos e outros elementos que possam ocasionar fogo deverão ser mantidos em recipiente de metal e removidos da construção, cada noite, e sob nenhuma hipótese será deixado acumular. Todas as precauções deverão ser tomadas para evitar combustão espontânea.

Para cada demão de pintura, deverão ser utilizadas tintas de fundo e acabamento de um mesmo fabricante.

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As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que se destinem. A eliminação da poeira deverá ser completa, tornando-se precauções especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos, até que as tintas sequem inteiramente. As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente secas. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, sendo conveniente observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas, salvo especificação contrário. Os trabalhos de pintura em locais não totalmente abrigados serão suspensos em tempo de chuva. Serão tomadas precauções especiais no sentido de evitar respingos de tinta em superfícies não destinada a pintura, tais como, vidros, ferragens de esquadrias e etc. Os respingos de tinta que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado, sempre que necessário. As pinturas das paredes internas serão em tinta látex 02 demãos, e nas paredes externas as pinturas deverão ser realizadas em conformidade com os itens de pinturas especificados em projetos e/ou planilhas, observando-se, sempre, as especificações do fabricante para cada produto. A pintura do logotipo do governo como as das letras do nome do Prédio, será em tinta a óleo, e conforme modelo a ser fornecido pelo contratante. Na estrutura de madeira da cobertura será aplicado óleo queimado, como proteção contra ataques por cupins. 24.1 Tinta acrílica

MATERIAL

Tinta à base de emulsão 100% acrílica, solúvel em água. Acabamento fosco acetinado, resistente à água, alcalinidade, maresia e intempéries.

Selador acrílico, para preparação de superfícies muito porosas.

Massa acrílica, para nivelar ou corrigir pequenas imperfeições.

Tinta texturizada acrílica, para acabamentos texturizados.

SERVIÇOS

A superfície porosa deve ser preparada e receber uma demão de seladora.

Aplicar 2 demãos de acabamento, com diluição máxima de 20% de água.

24.2 Tinta látex PVA

MATERIAL

Tinta plástica à base de PVA, acabamento fosco aveludado.

Diluente: água.

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Primer: selador de fundo à base de PVA.

SERVIÇOS

Nos casos indicados no projeto, aplicação à massa corrida PVA.

Aplicar demão de líquido selador, à base de PVA, recomendando-se sua mistura com u pouco de tinta de acabamento.

Após a secagem do fundo, aplicar 2 demãos de látex à base de PVA, espaçadas de no mínimo 2 horas.

24.3 Tinta esmalte sintético

MATERIAL

Tinta à base de resinas alquídicas, acabamento acetinado, lavável.

Diluente: aguarrás

Primer-tinta de fundo, sintético, no tipo adequado à superfície a ser pintada.

Massa a óleo para nivelar madeiras.

Tinta anticorrosiva, à base de óxido de ferro-zarcão, para 1a demão em estruturas e peças em ferro.

Primer-tinta de fundo, para ferro galvanizado.

Primer-tinta de fundo, wash Primer-Alumínio, como 1a demão em alumínio.

SERVIÇOS

A superfície deve estar completamente limpa, seca, isenta de poeira, mofo e manchas gordurosas.

Deverá receber duas demãos primária de anticorrosivo, no caso de esquadrias de ferro, e de seladora, no caso de esquadrias de madeira.

Após a secagem da base, aplicar 2 a 3 demãos de tinta esmalte, com espaçamento mínimo de 12 horas entre cada uma

24. ESQUADRIAS

Generalidade quanto a execução As esquadrias deverão ser em madeira, vidro e alumínio ou em grades, conforme especificadas em planilhas e projetos. O fornecimento das esquadrias compreende todos os materiais e pertences a serem instalados e seu perfeito funcionamento, inclusive todas as ferragens necessárias, todos de qualidade extra e com acessórios e demais peças indicadas pelos fabricantes.

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Os desenhos básicos, dimensões aproximadas e as especificações particulares das esquadrias, encontram-se no detalhamento do projeto arquitetônico, e caso não estejam contempladas no mesmo seguir a orientações deste memorial, dos projetistas e/ou da FISCALIZAÇÃO.

As medidas indicadas nos projetos deverão ser conferidas nos locais de assentamento de cada esquadria ou similar metálico, depois de concluídas as estruturas, alvenarias, arremates e enchimentos diversos, e antes do início da fabricação das esquadrias.

Todos os trabalhos de serralheria, quais sejam: portas, janelas, caixilhos, gradis, grades etc., serão executados com precisão de cortes e ajustes e de acordo com os respectivos desenhos de arquitetura e de fabricação e com as normas da ABNT no que couber.

Todo o material a ser empregado deverá ser novo e de boa qualidade e sem defeito de fabricação, ou falhas de laminação, e deverá satisfazer rigorosamente as normas especificações e métodos recomendados pela ABNT.

Todos os quadros fixos ou móveis serão perfeitamente esquadriados ou limados, de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências da solda. A estrutura da esquadria deverá ser rígida e perfeita.

As folgas verticais e horizontais deverão ser as mínimas necessárias ao perfeito funcionamento da esquadria, e deverão ser uniformes em todas as esquadrias.

Os perfis deverão ser compatíveis com as dimensões dos vãos e com a função da esquadria objetivando rigidez do conjunto, durabilidade e menor necessidade de manutenções.

Os cortes das esquadrias de alumínio deverão ser aplainados e lixados, sendo as justaposições retilíneas à 45° sem folgas e perfeitamente ajustadas.

Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escareados e as asperezas limadas.

Todas as junções por justaposição nas chapas dobradas serão feitas por meio de parafusos, rebites ou soldas por pontos, terão os pontos de amarração de 8 cm e no máximo 15 cm, havendo sempre pontos de amarração nas extremidades, ou conforme indicação dos projetos.

Todas as peças de ferro desmontáveis e baguetes serão fixadas com parafusos de aço galvanizado quando se destinarem à pintura, e de latão niquelado ou cromado quando fixarem peças com este acabamento.

As partes das peças que necessitarem de atendimento, manutenção ou substituição periódica, deverão ser facilmente acessíveis e projetadas de modo a facilitar as operações citadas.

Todas as ferragens, tais como: dobradiças, cremonas, fechaduras, fechos etc., para as esquadrias de ferro, terão especificação particular nos projetos ou serão com acabamento cromado.

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As dobradiças de portas, de esquadrias metálicas, deverão ser cromadas, e fixadas com parafusos galvanizados, visando facilitar a manutenção e não com dobradiças soldadas no requadro.

Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapa testa, etc., terão exatamente a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas ou empenamentos que exijam emendas ou outros artifícios, não sendo permitidos esforços na ferragem para seu funcionamento.

Deverá ser prevista na execução de portas e peças pesadas, a colocação de travessas, tirantes e mãos francesas para a perfeita rigidez da estrutura; e em peças de grandes dimensões, expostas ao tempo, deverão ser previstas juntas de dilatação, caso não estejam indicadas nos projetos.

Para caixilhos cuja menor dimensão seja igual ou superior à 2 metros, deverão ser colocados internamente reforço dos cantos, objetivando uma maior rigidez do conjunto.

Todos os caixilhos com peças móveis ou peças fixas, com ventilação permanente, serão devidamente protegidos contra infiltração de águas pluviais, pó e vento, devendo os requadros externos dispor de sistema apropriado e eficiente de vedação à chuva de vento.

Todas as esquadrias deverão ser dotadas de contramarcos próprios (estanques às chuvas), e quando não de alumínio, ou não especificados deverão ser em chapa de ferro 16, tratados para resistir aos ataques químicos das argamassas e cimentos devidamente protegidos do contato com o alumínio dos caixilhos (corrosão por par termoelétrico); idem com relação a parafusos etc.

Poderão ser realizados antes do assentamento na presença da FISCALIZAÇÃO e ao critério desta, teste de vedação com jatos de água.

Antes de iniciar a fabricação em série, fornecer e montar na obra um conjunto completo, com vidros e todos os acessórios para a aprovação pela FISCALIZAÇÃO, e a critério desta.

Todas as esquadrias recebidas na obra deverão ser cuidadosamente inspecionadas e conferidas com régua e esquadros, a linearidade e ortogonalidade das peças, para fins de aprovação pela FISCALIZAÇÃO.

A FISCALIZAÇÃO poderá designar um representante para acompanhar na fábrica das esquadrias, durante todo período de fabricação, com poderes para recusar peças defeituosas e sustar serviços inadequados.

Antes da colocação dos caixilhos em alumínio, serão executados todos os arremates necessários (chumbamento e pintura de contramarcos, complementação de alvenaria, emboço e reboco perimetrais ao caixilho, furações no contramarco para a passagem de condutores elétricos pelos montantes etc.). A proteção dos caixilhos colocados, durante as obras, se fará com vaselina o similar.

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Onde houver necessidade, nas esquadrias de alumínio, serão utilizadas juntas telescópicas onde a fixação for no concreto ou juntas de dilatação, bem como colunas e requadros que deem bom acabamento, e também braços de reversão.

Deverão ser fornecidas à FISCALIZAÇÃO, amostras de todas as ferragens a serem usadas para aprovação.

Demais detalhes, tipos, quantidades, e acabamentos das esquadrias metálicas e de alumínio, deverão ser executados conforme desenhos básicos de execução, e demais detalhes constantes do projeto arquitetônico.

Toda superfície metálica deverá receber tratamento anticorrosivo do tipo especificado no item pinturas.

As dobradiças de portas, de esquadrias metálicas, deverão ser cromadas, e fixadas com parafusos galvanizados, e não deverão em hipótese alguma serem soldadas.

FERRAGENS:

Deverão ser obedecidas as indicações, especificações do projeto e especificações gerais, quanto à localização, marca, qualidade e acabamento das ferragens.

Os parafusos de fixação terão dimensões e serão dos materiais e acabamentos apropriados e idênticos aos das dobradiças, ou outros materiais a serem fixados.

Na colocação e fixação das ferragens deverão ser tomados cuidados especiais para que os rebordos e os encaixes na esquadria tenham a forma exata, não sendo permitidos esforços na ferragem para seu funcionamento.

As ferragens em geral serão do tipo pesado, com dimensões apropriadas à porta ou caixilho em que serão aplicadas, bem como deverão desempenhar com eficiência e precisão, suas funções de abrir, deslizar, travar ou qualquer outra finalidade.

As peças em geral terão acabamento cromado brilhante.

As dobradiças de portas, de esquadrias metálicas, deverão ser cromadas, e fixadas com parafusos galvanizados, e não deverão em hipótese alguma serem soldadas.

De acordo com o projeto a janela deverá ser instalada na casa de operação da Estação de tratamento de esgoto, ETE, possuindo dimensões de 1,00m x 1,10m, conforme especificado em projeto. A casa de operação constará, também com porta em chapas de aço, de duas folhas, com dimensão de 0,80m x 2,10m, cada folha.

25. LIMPEZA

25.1 Condições gerais

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A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, devendo apresentar perfeito funcionamento em todas as suas instalações, equipamentos e aparelhos.

Na execução dos serviços de limpeza deverão ser tomadas todas as precauções no sentido de se evitar danos aos materiais de acabamento.

25.2 Limpeza geral

O desentulho da obra deverá ser feito periodicamente e de acordo com as recomendações da FISCALIZAÇÃO, para evitar a acumulação de restos de materiais no canteiro. Todo o entulho proveniente da limpeza deve ser removido para fora do canteiro, e colocado em local conveniente Ao término dos serviços, será removido todo o entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos.

26. DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Considerando que os órgãos e entidades da administração pública devem atender ao princípio constitucional da transparência dos gastos públicos, à jurisprudência do TCU e com fundamento no art. 30, § 6º, e no art. 40, inciso XIII, da Lei n. 8.666/1993 e no art. 17 do Decreto n. 7.983/2013, deve-se estabelecer a melhor forma possível de o contratante pagar por tal parcela da obra. Desta forma, a medição da administração local não será um montante fixo, para não distorcer os pagamentos e levar ao recebimento indevido de valores para o CONTRATADO. Sendo assim, como recomenda o TCU, o pagamento do item será realizado como uma proporção da execução financeira do demais serviços da obra, estipulando, desta forma, pagamentos proporcionais à execução financeira da obra.

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MEMORIAL JUSTIFICATIVO PARA IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

NA UNIDADE PRISIONAL SÃO LUÍS 06, UPSL 06, (ANTIGO CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIO,

CDP, DE PEDRINHAS), NO ESTADO DO MARANHÃO, DIVIDA EM DOIS LOTES: LOTE 01:

EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO

DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA.

Introdução

O Presente memorial justificativo tem por finalidade a implantação de Estação de Tratamento de

Esgoto na Unidade Prisional São Luís 06, UPSL 06, no Estado do Maranhão, separado em dois lotes: LOTE 01:

EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO

DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA, bem como definir os parâmetros necessários à continuidade

do projeto arquitetônico e dos demais projetos complementares específicos dos módulos que integram

estabelecimento penal do tipo Cadeia Pública.

O projeto em questão, visa atender todas as normas e legislações vigentes relativas à execução de

estabelecimentos Penais regida pela Resolução nº 09/2011 do Conselho Nacional de Política Criminal e

Penitenciária (CNPCP), Portaria nº 317/2012 do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) assim como a

qualidade, durabilidade, segurança e estabilidade das edificações penais em todos aspectos.

Todo o projeto foi concretizado com o intuito de proporcionar ao Estado do Maranhão, uma unidade

prisional adequada e com toda estrutura necessária ao encarceramento dos presos, desta forma, a construção da

ETE na UPSL 06 é indispensável para que a unidade se enquadre dentro dos novos padrões desta SEAP e ainda,

trazer condições mais dignas aos encarcerados, devido ao cenário da superlotação carcerária, visto que a

Estação de Tratamento de Esgoto existente na UPSL 06 apresenta estruturas comprometidas, em virtude do

tempo e da grande demanda de esgoto em relação à crescente população carcerária.

Vale ressaltar, ainda, que a construção da ETE é necessária para melhorar a atual situação da unidade

prisional UPSL 06, oferecendo assim, condições dignas, seguras e adequadas de modo a dotar a referida

unidade com toda a estrutura e segurança necessária para acomodar os encarcerados penitenciária.

Descrição do projeto

O projeto básico refere-se à implantação de Estação de Tratamento de Esgoto na Unidade Prisional

São Luís 06, UPSL 06, no Estado do Maranhão, tipo de estabelecimento penal, destinados ao recolhimento de

pessoas presas em caráter provisório.

A necessidade da implantação da ETE na UPSL 06 tem como principal objetivo adequar a estrutura

física do estabelecimento penal, de modo a garantir a integridade da unidade prisional, devido ao grande

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volume de esgoto que atualmente está sendo lançado in natura às margens da BR 135, diminuindo, assim, os

impactos ambientais.

A implantação da ETE na referida unidade prisional, é de suma importância, visto que a unidade

penitenciária UPSL 06 foi inaugurada em 2008, e, devido à crescente população carcerária aliada ao grande

volume de efluente gerado e lançado inadequadamente comprometem à saúde dos encarcerados, dos

funcionários e da população residente nas proximidades da unidade, poluindo os rios, córregos e lençol

freático. Por isto, a implantação da ETE irá garantir melhorias ao meio ambiente, através da preservação do

meio ambiente; por não contribuir com a poluição dos rios, mares e lençóis freáticos, preservando assim a fauna

e a flora; contribuindo com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e do ambiente; e, também, evitará

riscos de contaminação e transmissão de doenças para a saúde dos detentos, funcionários e da população.

No presente objeto constam os serviços para a implantação de Estação de Tratamento de Esgoto na

Unidade Prisional São Luís 06, sendo dividas em dois lotes: Lote 01: Execução de estrutura para recebimento

da ETE; Lote 02: Instalação da Estação de Tratamento de Esgoto Compacta. Desta forma, a implantação da ETE

na unidade prisional proporcionará ao Estado do Maranhão uma unidade penitenciária dotada de estruturas

dignas e adequadas no que tange o descarte das águas residuais, proporcionando este descarte em obediência

às todos os padrões e diretrizes legais vigentes, promovendo, assim, melhorias ao meio ambiente, garantindo

condições mais dignas à unidade penitenciária e promovendo a garantia de melhor qualidade de vida aos

detentos, funcionários e à população.

Dentre os serviços referentes à implantação da ETE na Unidade Prisional São Luís 06, no que se refere

ao Lote 01, contemplam a construção de estação elevatória, casa de operações da ETE, e estrutura em concreto

para recebimento da Estação de Tratamento de Esgoto; enquanto o Lote 02 contempla os serviços e

equipamentos necessários para a instalação da Estação de Tratamento de Esgoto Compacta. Garantindo assim,

uma estrutura física adequada ao estabelecimento penal, de modo a garantir a integridade e o correto descarte

do efluente gerado. Ressaltamos ainda, que a execução dos serviços referentes ao Lote 02 só poderão ser

iniciados após a conclusão do Lote 01.

No tocante, o projeto busca embasar a implantação de Estação de Tratamento de Esgoto na Unidade

Prisional São Luís 06, de forma que as edificações a serem construídas atenderão ao programa de atividades,

sejam elas na parte administrativas técnicas ou operacionais do ambiente carcerário.

Programa de atividades do estabelecimento penal

A concepção dos projetos apresentados foi focada para atender ao programa descriminado para

construção das unidades penais, estabelecidos nas Diretrizes básicas para arquitetura penal do Conselho

Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP).

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Abaixo será descrito os serviços completados na implantação de Estação de Tratamento de Esgoto na

Unidade Prisional São Luís 06, de acordo com os lotes 1 e 2.

I. LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE

A) Módulo da estrutura de concreto

O módulo contempla a execução de aterros e de estrutura de concreto, laje, para recebimento dos

tanques da ETE, possuindo duas escadas de acesso nas laterais, e impermeabilização da área da

laje.

B) Módulo da casa de operação da ETE

O módulo contempla a construção de casa de operação para a Estação de Tratamento de Esgoto,

possuindo dimensões de 3,10m x 3,40m com janela 1,00m x 1,10m e portão de acesso, de abrir,

com duas folhas, possuindo dimensões de 0,80m x 2,10m cada folha. Tal módulo será executado

em alvenaria, revestimentos e pinturas, além de apresentar cobertura em telhas de fibrocimento.

C) Módulo da Estação Elevatória de Esgoto – EEE

O referido módulo refere-se à construção da estação elevatória que é uma unidade de

bombeamento que servem para elevar as águas residuais para a ETE. A estação elevatória de

esgoto, EEE, também age na retirada de parte dos resíduos sólidos existentes nessas águas

residuais, evitando o entupimento e danos às tubulações do sistema, portanto a estação elevatória

de esgoto funciona como uma espécie de filtro e geralmente está equipada com dispositivos de

pré-tratamento como grades, barras ou cestos. Neste caso, a construção da unidade de pré-

tratamento para remoção de sólidos grosseiros do esgoto que afluem às estações elevatórias será

realizado através da calha Parshall. Ressaltamos ainda, que tanto a calha Parshall como a estação

elevatória serão executadas em concreto armado recebendo tratamento de impermeabilização.

II. LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA.

Tal lote contempla a instalação da ETE compacta, de alta eficiência. Ressaltamos que a estação

de tratamento de esgoto compacta possui menos etapas que a estação de tratamento comum,

reduzindo os equipamentos que são utilizados e as fases pelas quais a água passa, sendo

devidamente indicada para casos em que se tenha interesse em fazer a reutilização da água

tratada, como, por exemplo, para a lavagem de pátios, pisos, calçadas e veículos, rega de

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jardins, descargas em vasos sanitários e diversas outras situações, além disso, dentre os

benefícios da estação de tratamento de esgoto compacta destaca-se o fato de ser possível tratar

as águas servidas em um próprio local de sua geração.

As etapas da ETE compacta, são:

Etapa Anaeróbica: Ocorre o desenvolvimento dos microrganismos anaeróbios, estes que são as

substâncias que permitem retirar 60% dos resíduos contidos na água. O processo é realizado em

um tanque anaeróbio, coletando todos os sólidos encontrados no esgoto para seu correto

tratamento, detendo as sujeiras maiores.

Etapa Aeróbia: Esta é a fase onde o esgoto passa por sopradores e difusores de ar, permitindo

que a água saia aerada, também conhecida como etapa aeróbia, realizando o refinamento e

retirando mais de 80% das sujeiras e substâncias prejudiciais que estão contidas nos efluentes. A

etapa é feita em um tanque com peças de polipropileno que servem como filtro.

Decantador: No decantador, toda a água é separada das partículas sólidas, ou seja, das sujeiras

que ainda estão contidas no esgoto, com a suspensão do líquido para a liberação dos resíduos.

Desinfecção: No processo de desinfecção o esgoto é separado de microrganismos patogênicos,

realizando a última limpeza da água, colocando-a em tubos cloradores para receber a

substância necessária para ser reutilizada e tratada corretamente por meio do contato com

pastilhas de hipoclorito de cálcio e outros esterilizantes.

Portanto o módulo contempla a instalação da Estação de Tratamento de Esgoto compacta, de

alta eficiência, com sistema aeróbio, decantação e desinfecção por hipoclorito de sódio e sistema

de polimento final. Desta forma, os efluentes sanitários provenientes dos banheiros, vestiário e

cozinha escoarão por gravidade até o canal de gradeamento e seguirá diretamente para uma

estação elevatória enterrada construída com volume suficiente, de acordo com o volume de

efluente da unidade prisional.

Destacamos que o efluente deverá passar por caixa(s) de gordura instalada(s) na(s) linha(s)

antes da chegada ao reservatório enterrado da elevatória. O sistema será configurado para

instalação elevada com tanques em polietileno; compreendendo bomba de alimentação, reator

aeróbico com enchimento biológico, decantador com módulos tubulares e desinfecção por

hipoclorito de sódio e sistema de polimento final; o volume de lodo excedente deverá ser

removido periodicamente por caminhão limpa-fossa, já o liquido clarificado do decantador

seguirá, por gravidade, para um tanque de contato para desinfecção através da adição de

hipoclorito de sódio. Após esta etapa, inicia-se o processo de polimento final para atingir os

parâmetros de reuso do efluente final, utilizando-se filtros de areia e carvão; a etapa biológica

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por processo aeróbio prolongado por lodo ativado terá a introdução de oxigênio realizada por

meio de soprador de ar com rampa de distribuição de ar provida de difusores de membrana do

tipo bolha fina.

A probabilidade de eficiência é em torno 95 % na remoção de DBO (Demanda Biológica de

Oxigênio). Complementa o sistema para reuso do efluente tratado, aumentando a eficiência da

estação de tratamento para atender os parâmetros ambientais vigentes, com a incorporação de

sistema de polimento com filtros de remoção de sedimentos e redução da carga de DBO, odor,

sabor por filtro com leito de carvão ativado.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DA OBRA

OBRA: IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, ETE, NA UNIDADE PRISIONAL DE SÃO LUÍS 06, MARANHÃO, DIVIDIDA EM DOIS LOTES: LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA.

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I – GENERALIDADES

1 - OBJETIVO

O presente Plano de Gerenciamento tem por objetivo estatuir as condições que presidirão ao

desenvolvimento da IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, ETE, NA

UNIDADE PRISIONAL SÃO LUÍS 06, UPSL 06, (antigo Centro de Detenção Provisório, CDP, de

Pedrinhas), dividido em dois lotes: LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO

DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA; e

fixar as obrigações e direitos do mesmo, sempre adiante designado CONTRATANTE e da firma

construtora, designada CONTRATADA, à qual for confiada a execução das obras e serviços.

O referido objeto tem como finalidade garantir o tratamento de todo efluente gerado pela UPSL 06,

visto que a ETE instalada na unidade apresenta estruturas comprometidas, necessitando que seja

realizada a instalação de uma nova ETE, garantindo melhorias à unidade, ao meio ambiente, e, também

à população residente nos arredores da unidade penitenciária. Sendo assim, verifica-se a necessidade de

implantação da ETE na UPSL 06 de modo a garantir o correto descarte de efluente, proporcionando

melhorias nas condições de trabalho dos funcionários e nas condições de vida dos apenados, diante do

preocupante quadro atual de superlotação que traz consigo aumento da população carcerária, e,

consequentemente, a deterioração das condições do presídio. Ressaltamos, ainda, que o esgoto tratado

gerado na ETE, impróprio para o consumo, poderá ser reutilizado, em atividades como irrigação;

lavagem de pátios, pisos e calçadas; lavagem de automóveis; para descargas nos vasos sanitários;

contribuindo, assim, com a preservação dos recursos hídricos, com a diminuição da poluição, além de

garantir economia.

A referida obra deverá ter prazo de execução fixado em 03 (três) meses corridos, para o Lote 01 e de 03

(três) meses corridos para o Lote 02.

2 - PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES

Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos dos projetos e respectivos

detalhes, bem como em escrita obediência às prescrições e exigências contidas neste Caderno de

Encargos e nas Normas da ABNT, todos eles convenientemente autenticados por ambas as partes como

elementos integrantes do Contrato e valendo como se, no mesmo Contrato, efetivamente transcritos

fossem.

Concluídas as obras, o CONSTRUTOR fornecerá ao CONTRATANTE os desenhos atualizados de

qualquer elemento ou instalação da obra que, por motivo diverso, haja sofrido modificação no decorrer

dos trabalhos.

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3 - DISCREPÂNCIAS, PRIORIDAES E INTERPRETAÇÃO.

Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão

sempre as primeiras.

Em caso de divergência entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão, sempre, os de maior

escala.

Em caso de divergência entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes.

Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos desenhos do projeto, do Caderno de Encargos ou das

Instruções de Concorrência, será consultado o CONTRATANTE.

4 - ORIENTAÇÃO GERAL

Toda a comunicação entre a CONTRATADA e a CONTRATANTE, ou vice-versa, correspondentes às

obras e serviços, serão transmitidas por escrito no Diário de Obras, em 03 (três) vias, pelo titular da

firma ou Engenheiro Residente, da parte da CONTRATADA e por Engenheiro Fiscal, da parte da

CONTRATANTE.

É de competência da CONTRATADA registrar no Diário de Obras todas as ocorrências diárias, bem

como especificar detalhadamente os serviços em execução, devendo a Fiscalização, neste mesmo Diário,

confirmar ou retificar o registro da Empresa. Caso o Diário de Obras não seja preenchido no prazo de 48

horas, a Fiscalização poderá fazer o registro que achar conveniente e destacar imediatamente as folhas,

ficando a empreiteira, sem direito a nenhuma reivindicação.

Todos os detalhes de execução de serviços constantes dos desenhos e não mencionados nas

Especificações, assim como todos os detalhes de execução de serviços mencionados nas Especificações e

que não constarem dos desenhos, serão interpretados como parte integrante dos Projetos.

Todas as dúvidas existentes quanto aos elementos técnicos deverão ser sanadas junto à Fiscalização por

escrito cabendo à CONTRATADA aguardar deliberação do Fiscal para prosseguir nas atividades daí

decorrentes.

5 - CONTRATO

Será adotado o Regime de Empreitada por preço unitário, conforme a lei 8.666/93 para a execução das

obras e serviços, incluindo materiais, mão-de-obra, encargos sociais, equipamentos, EPI´s, transportes,

vigilância e demais insumos necessários à execução total da obra.

6 - FISCALIZAÇÃO

A CONTRATANTE fiscalizará a execução da obra através de uma Equipe de Fiscalização por ela

dimensionada para tal fim, mantendo no canteiro de trabalho os profissionais que forem necessários,

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Folhas nº ____________ Processo Nº 0155559/17 Rubrica: ___________

todos devidamente credenciados junto à CONTRATADA e sempre adiante designados por

FISCALIZAÇÃO, com autoridade para exercer, em nome da CONTRATANTE, toda e qualquer ação de

orientação geral, controle e fiscalização das obras e serviços contratados.

À FISCALIZAÇÃO fica assegurado o direito de:

a) Exigir o cumprimento de todas as disposições firmadas nos documentos contratuais;

b) Examinar todos os materiais recebidos na obra antes de sua utilização e decidir sobre a aceitação ou

rejeição dos mesmos;

c) Rejeitar todo e qualquer material de má qualidade ou que não tenha sido especificado e estipular o

prazo para sua retirada da obra;

d) Solicitar imediata retirada da obra de Engenheiros, Mestres ou qualquer elemento que venha a

demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica, não podendo tal providência implicar

modificações de prazo ou de condições contratuais.

A FISCALIZAÇÃO deverá ser notificada da entrada no canteiro de obras de qualquer equipamento a

ser utilizado na edificação.

A retirada de qualquer material não rejeitado do canteiro de obras só será permitida após a prévia

anuência da FISCALIZAÇÃO no Diário de Obras.

A presença da FISCALIZAÇÃO na obra não diminuirá a responsabilidade da CONTRATADA.

7 - RESPONSABILIDADE E GARANTIA

O CONSTRUTOR assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que

efetuar, de acordo com o Caderno de Encargos, Instruções de Concorrência e demais documentos

técnicos fornecidos, bem assim pelos danos decorrentes da realização de ditos trabalhos.

Fica estabelecido que a realização, pelo CONSTRUTOR, de qualquer elemento ou seção de serviços,

implicará na tácita aceitação e ratificação, por parte dele, dos materiais, processos e dispositivos

adotados e preconizados no Caderno de Encargos para o elemento ou seção de serviços executados.

Nenhuma ocorrência de responsabilidade da CONTRATADA constituirá ônus à CONTRATANTE e

nem motivará a ampliação dos prazos contratuais.

A CONTRATADA providenciará a contratação de todo o seu pessoal necessário, bem como o

cumprimento das leis trabalhista e de Previdência Social e à legislação vigente sobre saúde, higiene e

segurança do trabalho.

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Folhas nº ____________ Processo Nº 0155559/17 Rubrica: ___________

A CONTRATADA designará Engenheiro(s), Mestre(s) Geral(is) e Encarregados de Serviços para

atuarem profissionalmente na obra contratada, respeitadas as seguintes premissas básicas:

a) Todos deverão ter experiência anterior comprovada, na execução de obras de complexidade técnica

e administrativa igual ou superior a objeto da contratação, onde tenham desempenhado função

equivalente àquela para a qual estejam sendo designados;

b) Todos deverão dedicar-se à obra em tempo integral e com exclusividade;

c) O(s) Engenheiro(s) deverá(ão) ter habilitação legal para a função que irá desempenhar e seu

currículo profissional será submetido à aprovação prévia e explícita da CONTRATANTE;

Cabe à CONTRATADA:

a) Arquivo ordenado das Ordens de Serviço, relatórios, pareceres e demais documentos

administrativos;

b) Uma via do Contrato e de suas partes integrante;

c) Cronograma de execução permanentemente atualizado.

Caberá também à CONTRATADA:

a) Obtenção do alvará de construção;

b) Informar à FISCALIZAÇÃO, por escrito, no último dia útil de cada semana, o plano de trabalho

para semana seguinte, do qual devem constar os serviços que serão executados e os recursos

humanos e materiais que serão alocados ao canteiro de trabalho.

Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir e refazer os trabalhos impugnados pela FISCALIZAÇÃO,

logo após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, ficando por sua conta exclusiva as

despesas decorrentes desta providência.

A CONTRATADA manterá, no canteiro de obras, perfeito e ininterrupto serviço de vigilância até a

aceitação definitiva das obras e serviços.

Após a aceitação provisória dos serviços, a CONTRATADA deverá manter no local um encarregado,

auxiliado por pedreiro, eletricista, bombeiro e tantos outros operários quanto sejam necessários para a

execução de eventuais até a aceitação definitiva dos serviços.

A CONTRATADA responderá pela segurança e solidez da obra nos termos do Código Civil Brasileiro,

a partir da aceitação definitiva da obra.

8 - MATERIAIS, MÃO DE OBRA E EQUIPAMENTOS

Para as obras e serviços que foram ajustados, caberá ao CONSTRUTOR fornecer e conservar

equipamento mecânico e o ferramental necessário, aliciar mão-de-obra idônea, de modo a reunir

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permanentemente em serviço uma equipe homogênea e suficiente de operários, mestres e encarregados,

que assegurem progresso satisfatório às obras bem assim obter os materiais necessários, em quantidade

suficiente para a conclusão das obras no prazo fixado, conforme adiante referido.

Os materiais serão sempre novos, exceto quando indicado em contrário nesta especificação, de primeira

qualidade e em perfeitas condições de funcionamento.

Na eventualidade de uma equivalência, a substituição se processará sem haver compensação financeira

para as partes.

Na eventualidade de uma semelhança, a substituição se processará com a correspondente compensação

financeira para as partes.

A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da CONTRATANTE, catálogos e amostras dos

materiais e equipamentos passíveis de serem utilizados na obra, antes de sua efetiva aquisição.

As amostras dos materiais aprovados pela CONTRATANTE serão cuidadosamente conservadas no

canteiro de obras, até o fim dos trabalhos, de forma a facultar a verificação, a qualquer tempo, de sua

perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados.

9 - LICENÇAS E FRANQUIAS

A CONTRATADA é obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias aos serviços que

contratar, pagando os emolumentos prescritos por leis e observando todas as leis, regulamentos e

posturas referentes à obra e segurança pública, bem assim atender ao pagamento de seguro de pessoal,

despesas decorrentes das leis trabalhistas e obrigações previdenciárias, impostos e consumo de água,

luz e força, que digam diretamente respeito às obras e serviços contratados. É obrigado, outrossim, ao

cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento, a sua custa, das multas porventura impostas

pelas autoridades, mesmo daquelas que por força dos dispositivos legais, sejam impostas a

CONTRATANTE, desde que pertinentes à obra.

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ESTADO DO MARANHÃO

OBRA: IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NA UNIDADE PRISIONAL SÃO LUÍS 06 - UPSL 06, DIVIDIDA EM DOIS LOTES: LOTE 01: EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE; LOTE 02: INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA.

PLANILHA COMPOSIÇÃO DO BDI

FÓRMULA PADRÃO: Onde:

AC: taxa de administração central 3,00% S: taxa de seguros 0,50% R: taxa de riscos 1,00% G: taxa de garantias 0,50% DF: taxa de despesas financeiras

0,60%

L: taxa de lucro/remuneração

6,33% I: taxas de impostos (PIS, COFINS, ISS, CPRB) 10,15%

PIS 0,65%

COFINS 3,00%

ISS 2,00%

CPRB 4,50%

TAXA GLOBAL DE BDI: 25,00%

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ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA UNIDADE GESTORA DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

PLANILHA DE ENCARGOS SOCIAIS DE LEI

ORDEM DISCRIMINAÇÃO DO ITEM TAXAS Horista (%)

GRUPO A ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS

A1 INSS 0,00%

A2 SESI 1,50%

A3 SENAI 1,00%

A4 INCRA 0,20%

A5 SEBRAE 0,60%

A6 SALÁRIO EDUCAÇÃO 2,50%

A7 SEGURO CONTRA ACIDENTE DE TRABALHO 3,00%

A8 FGTS 8,00%

A9 SECONCI 0,00%

TOTAL GRUPO A 16,80%

GRUPO B ENCARGOS SOCIAIS QUE RECEBEM AS INCIDÊNCIAS DO GRUPO A

B1 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 17,91%

B2 FERIADOS 3,96%

B3 AUX. ENFERMIDADE 0,91%

B4 13º SALARIO 10,90%

B5 LICENÇA PATERNIDADE 0,08%

B6 FALTAS JUSTIFICADAS 0,73%

B7 AUSÊNCIA ABONADA - DIAS DE CHUVAS 1,63%

B8 AUXÍLIO ACIDENTE DE TRABALHO 0,12%

B9 FÉRIAS GOZADAS 9,74%

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B10 SALÁRIO MATERNIDADE 0,03%

TOTAL GRUPO B 46,01%

GRUPO C ENCARGOS SOCIAS QUE NÃO RECEBEM AS INCIDÊNCIAS DO GRUPO A

C1 AVISO PRÉVIO INDENIZADO 6,37%

C2 AVISO PRÉVIO TRABALHADO 0,15%

C3 FÉRIAS INDENIZADAS 4,29%

C4 DEPÓSITO RESCISÃO SEM JUSTA CAUSA 5,19%

C5 INDENIZAÇÃO ADICIONAL 0,54%

TOTAL GRUPO C 16,54%

GRUPO D TAXA DE REINCIDÊNCIA

D1 REINCIDÊNCIA DE A SOBRE B 7,73%

D2 REINCIDÊNCIA DE A SOBRE AVISO PRÉVIO TRABALHADO E REINCIDÊNCIA DO FGTS SOBRE AVISO PRÉVIO INDENIZADO

0,53%

TOTAL GRUPO D 8,26%

TOTAL GERAL A + B + C + D 87,61%

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ITEM DESCRIÇÃO UND. QTD. REFERÊNCIA CÓDIGO PREÇO UNIT. S/BDI

PREÇO UNIT. C/BDI TOTAL

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 17.300,431.1 Placa de obra em chapa de aco galvanizado M² 6,00 SINAPI 74209/001 241,31 301,64 1.809,841.2 Taxa do Crea UND 1,00 CREA/2017 214,82 268,53 268,531.3 Entrada provisória de energia elétrica aérea trifasica 40a em poste madeira UND 1,00 SINAPI 41598 1.272,41 1.590,51 1.590,511.4 Instalações provisórias de água UND 1,00 COMPOSIÇÃO

CPU OSE/31 1.238,43 1.548,04 1.548,04

1.5 Instalações provisórias da rede de esgoto UND 1,00 COMPOSIÇÃOCPU

OSE/32 182,94 228,68 228,68

1.6Aluguel container/escrit. incl. Inst. Elet. larg=2,20 comp=6,20m, alt=2,50m chapa aco c/nerv. Trapez. forro c/isol. termo/acustico chassis reforc piso compens naval exc transp/carga/descarga MÊS

3,00SINAPI 73847/001 564,72 705,90 2.117,70

1.7 Mobilização / desmobilização UND 1,00 COMPOSIÇÃOCPU

OSE/02 7.789,70 9.737,13 9.737,13

2.0 ADMINISTRAÇÃO LOCAL 35.637,602.1 Administração local da obra (1 mês) MÊS 3,00 COMPOSIÇÃO

CPU OSE/04 9.503,36 11.879,20 35.637,60

3.0 SERVIÇOS EM TERRA / TERRAPLENAGEM/LIMPEZA DA ETE EXISTENTE 59.394,933.1 ESCAVAÇÃO DE CAVAS E VALAS

3.1.3 Escavação mecanizada de cavas ou valas em material de 1ª categoria - profundidade até 4,5m, para execução da caixa elevatória m3 51,59 ORSE 4548 4,22 5,28 272,40

3.1.4 Escavação mecanizada de cavas ou valas em material de 1ª categoria - profundidade até 4,5m, para execução da caixa pashall m3 29,70 ORSE 4548 4,22 5,28 156,82

3.1.5 Remoção de solo existente (esp. 55cm) na área onde havia pavimentação externa (área atras do galpão multiuso)

m³ 137,76 SINAPI 72915 8,92 11,15 1.536,01

3.1.6 Remoção de solo existente (esp. 1,00m) na lateral entre o muro do CDP e a estação de tratamento atual

m³ 46,20 SINAPI 72915 8,92 11,15 515,13

3.1.7 Aterro sem controle do grau de compactação na área onde será removida a Caixa da Estação de tratamento existente m³ 132,00 SINAPI 94342 64,26 80,33 10.603,56

3.2 REATERRO DE CAVAS E VALAS3.2.1 Reaterro compactado de cavas ou valas, a 95% do Proctor Normal m3 40,70 ORSE 0069 15,72 19,65 799,763.3 BOTA-FORA DE MATERIAL EXCEDENTE - USO GERAL

3.3.1 Carga, transporte e descarga de material de 1ª categoria em bota-fora - uso geral m3 331,65 ORSE 7085 7,01 8,76 2.905,25

3.3.2 Espalhamento de material em bota fora, com utilizacao de trator de esteiras de 165 hp m3 331,65 SINAPI 83344 0,87 1,09 361,50

3.4 DEMOLIÇÃO/REMOÇÃO3.4.1 Demolição de piso em concreto (área atrás do Galpão Multiuso) m3 250,47 ORSE 27 61,92 77,40 19.386,38

3.4.2 Demolição de estrutura de concreto da estação de tratamento existente (considerar paredes, tampa e fundo de 25 cm e profundidade de 3,00m) m3 45,10 SINAPI 85364 158,69 198,36 8.946,04

3.4.3 Demolição de alvenaria de tijolo, revestida sem reaproveitamento do material m3 59,40 SINAPI 73899/002 61,03 76,29 4.531,63

3.4.4 Remoção de estrutura de cobertura em telha de fibrocimento de edificação existente

m² 33,00 ORSE 04977 9,10 11,38 375,54

3.4.5 Remoção de cerca e mourão de concreto com reaproveitamento do material

m 18,48 COMPOSIÇÃOCPU

OSE/34 32,68 40,85 754,913.5 LIMPEZA DA ETE EXISTENTE

3.5.1 Limpeza/esgotamento da estação de tratamento existente (considerar profundidade de 3,00m) m3 132,00 ORSE 1716 50,00 62,50 8.250,00

4.0 COMPACTAÇÃO DE ATERRO 50.303,57

4.1 Serviços de tearrplanagem na área a ser retirada a pavimentação externa (área atras do galpão multiuso-esp. 55cm)

4.1.1 Aterro manual de valas com areia para aterro e compactação mecanizada. m3 137,72 SINAPI 94342 64,26 80,33 11.063,054.1.2 Carga, transporte e descarga de material de 1ª categoria m3 137,72 ORSE 7085 7,01 8,76 1.206,43

4.1.3 Espalhamento de material de 1a categoria com trator de esteira com 153 hp m3 137,72 SINAPI 74034/001 1,83 2,29 315,38

4.1.4 Compactação mecânica c/ controle do gc>=95% do pn (areas) (c/moniveladora 140 hp e rolo compressor vibratório 80 hp) m3 137,72 SINAPI 74005/002 4,50 5,63 775,36

4.2 Serviços de tearrplanagem na área de implantação da ETE(esp. 1,05cm)

4.2.1 Aterro manual de valas com areia para aterro e compactação mecanizada. m3 380,82 SINAPI 94342 64,26 80,33 30.591,274.2.2 Carga, transporte e descarga de material de 1ª categoria m3 380,82 ORSE 7085 7,01 8,76 3.335,98

4.2.3 Espalhamento de material de 1a categoria com trator de esteira com 153 hp m3 380,82 SINAPI 74034/001 1,83 2,29 872,08

4.2.4 Compactação mecânica c/ controle do gc>=95% do pn (areas) (c/moniveladora 140 hp e rolo compressor vibratório 80 hp) m3 380,82 SINAPI 74005/002 4,50 5,63 2.144,02

ESTADO DO MARANHÃOSECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP

UNIDADE GESTORA DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

OBJETO: LOTE 1 - EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE (IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, NA UNIDADE PRISIONAL DE SÃO LUÍS 06)FONTE DE COMPOSIÇÃO DOS PREÇOS UNITARIOS - DATA BASE : ORSE: ABRIL - 2017/ SINAPI: MAIO - 2017LOCAL: UPSL 06 - MARANHÃOLeis sociais = 87,61% BDI = 25,00%

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

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5.0 FUNDAÇÃO DA ETE 205.869,925.1 PAVIMENTAÇÃO - FORNECIMENTO E APLICAÇÃO

5.1.1 SUB-BASE DE SOLO ESTABILIZADO

5.5.1.1

Transporte, lançamento, espalhamento e compactação de Sub-base de solo estabilizado granulometricamente com mistura de brita graduada nas proporções (40% de brita 1, 40% de brita 2, 20% de areia) na área da bacia de contenção

m3

57,38 SINAPI 73711 82,58 103,23 5.922,925.2 ESTRUTURAS DE CONCRETO

5.2.1 FORMAS E CIMBRAMENTOS

5.2.1.1Forma plana com madeirite resinado para estrutura de fundação inclusive escoramento de estruturas verticais, incluso escada de acesso

m2 218,25 ORSE 107 60,44 75,55 16.488,865.3 ARMADURA PARA CONCRETO

5.3.1 Armadura em aço CA-50, fornecimento, corte, dobra e aplicação - qualquer diâmetro, aplicados na mureta e escada de acesso

kg 4.114,00 COMPOSIÇÃOCPU

OSE/35 6,39 7,99 32.870,86

5.3.2 Armadura em tela de aço soldada, fornecimento, corte e aplicação de qualquer malha e/ou bitola (Telcon Q-246 - 3,91KG/M²)

M² 469,12 ORSE 11324 20,92 26,15 12.267,43

5.3.3 Armadura em tela de aço soldada, fornecimento, corte e aplicação de qualquer malha e/ou bitola (Telcon Q-636 - 5,84kg/m²)

M² 640,18 ORSE 11790 49,54 61,93 39.646,65

5.3.4 Aço CA-25 ∅32mm espaçado a cada 30cm comprimento L=50cm, 168 barras de 50,00 cm. Metade mais 5cm pintado e engraxada.

und 168,00 COMPOSIÇÃOCPU

OSE/36 48,42 60,53 10.169,04

5.3.5 Espaçador de tela treliçado h=24cm, quant. de 161 com 2,00m. (tr 25856-1,678kg/m)

kg 233,25 COMPOSIÇÃOCPU

OSE/37 13,06 16,33 3.808,95

5.3.6 Espaçador de barra treliçado h=12cm, quant. 55 com 2,00m. (tr 12645-0,886kg/m)

m 125,23 ORSE 2707 9,78 12,23 1.531,615.4 CONCRETOS

5.4.1 Concreto Convencional em estrutura de fundação fck = 10.0 Mpa.(esp. 5cm) m3 2,01 SINAPI 94962 208,71 260,89 525,175.4.2 Concreto Convencional em estrutura de fundação fck = 30.0 Mpa. m3 146,30 SINAPI 94972 289,57 361,96 52.954,75

5.4.3 Lançamento com uso de baldes, adensamento e acabamento de concreto em estruturas. af_12/2015

M³ 148,31 SINAPI 92873 113,47 141,84 21.036,725.5 JUNTA DE CONSTRUÇÃO

5.5.1Junta de controle serrada em concreto, com corte de até 2,5cm de profundidade e 6mm de largura, inclusive enchimento com Cordão de Polietileno

m 55,00 ORSE 0768114,82 18,53 1.019,15

5.5.2 Selante de mastique base poliuretano m 55,00 ORSE 11672 33,56 41,95 2.307,255.6 JUNTA DE ENCONTRO - Fornecimento e Aplicação

5.6.1 Junta de dilatação com poliestireno expandido (isopor) m2 7,50 SINAPI 68328 9,93 12,41 93,085.6.2 Selante de mastique base poliuretano m 75,00 ORSE 11672 33,56 41,95 3.146,255.7 IMPERMEABILIZAÇÕES - Fornecimento e Aplicação

5.7.1 Impermeabilização com Lona plática preta 100 micras m2 407,29 SINAPI 68053 4,09 5,11 2.081,236.0 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA 23.175,066.1 FORMAS E CIMBRAMENTOS

6.1.1 Forma plana com madeirite resinado para estrutura de fundação, inclusive escoramento de estruturas verticais

m2 77,18 ORSE 107 60,44 75,55 5.830,656.2 ARMADURA PARA CONCRETO

6.2.1Armadura em aço CA-50, fornecimento, corte, dobra e aplicação - qualquer diâmetro kg 1.015,19 COMPOSIÇÃO

CPU OSE/35 6,39 7,99 8.111,37

6.3 CONCRETOS

6.3.1 Concreto Convencional em estrutura de fundação fck = 10.0 Mpa.(esp. 5cm) m3 0,55SINAPI 94962 208,71 260,89 143,49

6.3.2 Concreto Convencional em estrutura de fundação fck = 30.0 Mpa. m3 9,23 SINAPI 94972 289,57 361,96 3.340,53

6.3.3Lançamento com uso de baldes, adensamento e acabamento de concreto em estruturas. af_12/2015 m3 9,78 SINAPI 92873 113,47 141,84 1.387,05

6.4 IMPERMEABILIZAÇÕES - Fornecimento e Aplicação

6.4.1 Impermeabilização com tinta a base de Alcatrão e Epoxi para proteção de tanques de armazenamento de esgoto (paredes internas e fundo)

m2 41,09 SINAPI 73872/002 47,41 59,26 2.434,706.4.2 Impermeabilização com manta de Pead esp.=0,5mm. (paredes externas) m2 41,89 SINAPI 74033/001 36,81 46,01 1.927,27

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7.0 CALHA PARSHALL 14.827,317.1 FORMAS E CIMBRAMENTOS

7.1.1 Forma plana com madeirite resinado para estrutura de fundação, inclusive escoramento de estruturas verticais

m2 55,07 ORSE 107 60,44 75,55 4.160,247.2 ARMADURA PARA CONCRETO

7.2.1 Armadura em aço CA-50, fornecimento, corte, dobra e aplicação - qualquer diâmetro kg 536,03 COMPOSIÇÃO

CPU OSE/35 6,39 7,99 4.282,88

7.3 CONCRETOS

7.3.1 Concreto Convencional em estrutura de fundação fck = 10.0 Mpa.(esp. 5cm) m3 0,45 SINAPI 94962 208,71 260,89 117,667.3.2 Concreto Convencional em estrutura de fundação fck = 30.0 Mpa. m3 4,87 SINAPI 94972 289,57 361,96 1.763,83

7.3.3 Lançamento com uso de baldes, adensamento e acabamento de concreto em estruturas. af_12/2015 m3 5,32 SINAPI 92873 113,47 141,84 755,16

7.4 IMPERMEABILIZAÇÕES - Fornecimento e Aplicação

7.4.1 Impermeabilização com tinta a base de Alcatrão e Epoxi para proteção de tanques de armazenamento de esgoto (paredes internas e fundo)

m2 43,03 SINAPI 73872/002 47,41 59,26 2.550,087.4.2 Impermeabilização com manta de Pead esp.=0,5mm. (paredes externas) m2 26,03 SINAPI 74033/001 36,81 46,01 1.197,468.0 CASA DE OPERAÇÃO DA ETE 13.430,578.1 ALVENARIA EM PEÇAS DE BARRO OU CERÂMICA

8.1.1 Alvenaria em Tijolo ceramico esp. 15cm m² 33,26 SINAPI 87507 61,51 76,89 2.557,678.2 REVESTIMENTOS DE PAREDES E LAJES

8.2.1 Chapisco comum, em parede, com argamassa de cimento e areia - Traço 1:3 m2 66,53 SINAPI 87878 2,62 3,28 218,21

8.2.2 Reboco, em parede, com argamassa de cimento, areia - Traço 1:3 espessura de 20mm m2 66,53 ORSE 03317 22,60 28,25 1.879,42

8.3 PINTURA EM PAREDES 8.3.1 Pintura interna com tinta látex, em superfície sem emassamento m2 33,26 SINAPI 88487 7,66 9,58 318,678.3.2 Pintura externa com tinta látex, em superfície com emassamento m2 33,26 ORSE 02292 26,87 33,59 1.117,348.4 COBERTURAS - FORNECIMENTO E MONTAGEM

8.4.1Trama de madeira composta por terças para telhados de até 2 águas para telha ondulada de fibrocimento, metálica, plástica ou termoacústica, incluso transporte vertical. af_12/2015

M² 16,28SINAPI 92543 16,05 20,06 326,58

8.4.2 Cobertura em telha de fibocimento m² 16,28 ORSE 00235 33,43 41,79 680,348.5 ESQUADRIAS DE JANELAS

8.5.1 Janela veneziana em chapas de aço fixa, perfis de ferro, completa, incluindo ferragens, dim. 1,00 x 1,10m

m² 1,10 SINAPI 73933/003 463,83 579,79 637,778.6 ESQUADRIAS DE JANELAS

8.6.1 Porta em chapas de aço 2 folhas 0,80x2,10 completa, incluindo ferragens m² 3,36 ORSE 4407 490,12 612,65 2.058,508.7 ESTRUTURAS DE CONCRETO

8.7.1montagem e desmontagem de fôrma de pilares retangulares e estruturas similares com área média das seções maior que 0,25 m², pé-direito simples, em chapa de madeira compensada resinada, 6 utilizações. af_12/2015

14,15 SINAPI 92423 31,07 38,84 549,59

8.7.2montagem e desmontagem de fôrma de viga, escoramento metálico, pé-direito simples, em chapa de madeira resinada, 6 utilizações. af_12/2015 M²

14,15 SINAPI 92460 49,65 62,06 878,158.8 ARMADURA PARA CONCRETO

8.8.1 Armadura em aço CA-50, fornecimento, corte, dobra e aplicação - qualquer diâmetro kg 84,70 COMPOSIÇÃO

CPU OSE/35 6,39 7,99 676,75

8.9 CONCRETOS8.9.1 Concreto Convencional em estrutura de fundação fck = 30.0 Mpa. m3 0,77 SINAPI 94972 289,57 361,96 278,718.10 INSTALAÇÕES ELETRICAS

8.10.1 Instalações de ponto de luz no teto und 1,00 SINAPI 93137 94,34 117,93 117,938.10.2 Instalações de ponto de força trifásico embutido no parede und 2,00 SINAPI 93144 132,59 165,74 331,488.10.3 Instalações de ponto de força de uso geral embutido na parede und 2,00 SINAPI 93144 132,59 165,74 331,48

8.10.4 Instalações de quadro de distribuição com capacidade para até 18 disjuntores und 1,00 SINAPI 74131/004 377,58 471,98 471,98

9.0 URBANIZAÇÃO 17.906,10

9.1Recupeção de pavimentação externa no entorno da estação de tratamento de esgoto m² 250,47 SINAPI 72183 57,19 71,49 17.906,10

10.0 LIMPEZA DA OBRA 733,7710.1 Limpeza final da obra m² 347,76 SINAPI 9537 1,69 2,11 733,77

438.579,26TOTAL GERAL

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Folhas nº ____________ Processo Nº 0155559/17 Rubrica: ___________

CPU OSE/31 UND Código: SINAPI-

MA/ ORSEItem Descrição Unid. Índice Preço Unit. Total R$

A Mão de Obra 88316 A.2 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 4,00 10,77 43,08

88267 A.3ENCANADOR OU BOMBEIRO HIDRÁULICO COM ENCARGOSCOMPLEMENTARES

H 4,00 14,32 57,28

B ServiçosMERCADO LIGAÇÃO DE ÁGUA -CAEMA UN 1,00 72,53 72,53 00009869 TUBO PVC, SOLDAVEL, DN 32 MM, AGUA FRIA (NBR-5648) M 12,00 6,75 81,00

93214 EXECUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO DE ÁGUA (1000 LITROS) EMCANTEIRO DE OBRA, APOIADO EM ESTRUTURA DE MADEIRA.AF_02/2016

UN 1,00 984,54 984,54

1.238,43

CPU OSE/32 UND Código: SINAPI-

MA/ ORSEItem Descrição Unid. Índice Preço Unit. Total R$

A MateriaisMERCADO LIGAÇÃO DA REDE DE ESGOTO -CAEMA UN 1,00 182,94 182,94

182,94

CPU OSE/02 UND Código: SINAPI-

MA/ ORSE/ SEINFRA-CE

Item Descrição Unid. Quantidade Preço Unit. Total R$

A Mão de Obra88316 A.1 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 128,00 10,77 1.378,56 88309 A.2 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 64,00 14,37 919,68

B Equipamentos

89279 B.1BETONEIRA CAPACIDADE NOMINAL DE 600 L, CAPACIDADE DEMISTURA 440 L, MOTOR A DIESEL POTÊNCIA 10 HP, COMCARREGADOR - CHI DIURNO. AF_11/2014

CHI 1,00 1,46 1,46

B.3 Ferramentaria HT 45,00 122,00 5.490,00 7.789,70

CPU OSE/04 MÊSCódigo: SINAPI-

MA/ ORSE/ SEINFRA-CE

Item Descrição Unid. Quantidade Preço Unit. Total R$

A Mão de Obra90777 A.1 ENGENHEIRO CIVIL COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 36,00 69,16 2.489,76 90776 A.3 ENCARREGADO GERAL COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 220,00 19,00 4.180,00 90766 A.4 ALMOXARIFE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 220,00 12,88 2.833,60

9.503,36

INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA

SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAPUNIDADE GESTORA DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS

OBJETO: LOTE 1 - EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE (IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DETRATAMENTO DE ESGOTO, NA UNIDADE PRISIONAL DE SÃO LUÍS 06)

TOTAL DO ITEM

TOTAL DO ITEM

INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DA REDE DE ESGOTO

TOTAL DO ITEM

MOBILIZAÇÃO / DESMOBILIZAÇÃO

TOTAL DO ITEM

ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA (1 MÊS)

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Folhas nº ____________ Processo Nº 0155559/17 Rubrica: ___________

CPU OSE/34 UND Código: SINAPI-

MA/ ORSEItem Descrição Unid. Índice Preço Unit. Total R$

A Mão de Obra 88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 1,30 10,77 14,00 88309 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 1,30 14,37 18,68

32,68

CPU OSE/35 KG

Código: SINAPI-MA/ ORSE

Item Descrição Unid. Índice Preço Unit. Total R$

A Mão de Obra 88238 AJUDANTE DE ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,1000 11,27 1,13 88245 ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,1000 14,28 1,43

B Materiais - 00000031 ACO CA-50, 12,5 MM, VERGALHAO KG 1,1000 3,14 3,45 00000337 ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) KG 0,0300 9,84 0,30

00039016 ESPACADOR / DISTANCIADOR TIPO PINO EM PLASTICO, PARAVERGALHAO ATE 10 MM, PARA APOIO DE ARMADURA

UND 0,3570 0,22 0,08

6,39

CPU OSE/36 UND

Código: SINAPI-MA/ ORSE

Item Descrição Unid. Índice Preço Unit. Total R$

A Mão de Obra 88238 AJUDANTE DE ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,1000 11,27 1,13 88245 ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,1000 14,28 1,43 88317 SOLDADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 14,28 -

B Materiais - COMPOSIÇÃO Barra de transferência - btg 32 - ø = 32mm - 50CM UM 1,0000 27,83 27,83

00004229 GRAXA LUBRIFICANTE KG 0,0502 26,42 1,33

00010997ELETRODO REVESTIDO AWS - E7018, DIAMETRO IGUAL A 4,00 MM(SOLDA ELETRICA)

KG 0,45 17,12 7,70

39,42

CPU OSE/37 UND Código: SINAPI-

MA/ ORSEItem Descrição Unid. Índice Preço Unit. Total R$

A Mão de Obra 88238 AJUDANTE DE ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,2500 11,27 2,82 88245 ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,2500 14,28 3,57

B Materiais - COMPOSIÇÃO treliça h=24cm - 12,00m m 1,1000 6,06 6,67

13,06

ESPAÇADOR DE TELA TRELIÇADO H=24CM, QUANT. DE 161 COM 2,00M. (TR 25856-1,678KG/M)

TOTAL DO ITEM

TOTAL DO ITEM

ARMADURA EM AÇO CA-50, FORNECIMENTO, CORTE, DOBRA E APLICAÇÃO - QUALQUER DIÂMETRO, APLICADOS NA MURETA E ESCADA DE ACESSO

TOTAL DO ITEM

AÇO CA-25 ∅32MM ESPAÇADO A CADA 30CM COMPRIMENTO L=50CM, 168 BARRAS DE 50,00 CM. METADE MAIS 5CM PINTADO E ENGRAXADA.

TOTAL DO ITEM

REMOÇÃO DE CERCA E MOURÃO DE CONCRETO COM REAPROVEITAMENTO DO MATERIAL

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Folhas nº ____________ Processo Nº 0155559/17 Rubrica: ___________

% VALOR % VALOR % VALOR

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 3,94% 17.300,43 100,00% 17.300,432.0 ADMINISTRAÇÃO LOCAL 8,13% 35.637,60 33,33% 11.879,20 33,33% 11.879,20 33,33% 11.879,203.0 SERVIÇOS EM TERRA / TERRAPLENAGEM/LIMPEZA DA ETE EXISTENTE 13,54% 59.394,93 100,00% 59.394,934.0 COMPACTAÇÃO DE ATERRO 11,47% 50.303,57 100,00% 50.303,575.0 FUNDAÇÃO DA ETE 46,94% 205.869,92 20,00% 41.173,98 50,00% 102.934,96 30,00% 61.760,986.0 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA 5,28% 23.175,06 100,00% 100,00% 23.175,067.0 CALHA PARSHALL 3,38% 14.827,31 100,00% 60,00% 8.896,39 40,00% 5.930,92

8.0 CASA DE OPERAÇÃO DA ETE 3,06% 13.430,57 100,00% 40,00% 5.372,23 60,00% 8.058,349.0 URBANIZAÇÃO 4,08% 17.906,10 100,00% 100,00% 17.906,10

10.0 LIMPEZA DA OBRA 0,17% 733,77 100,00% 100,00% 733,77

100,00% 438.579,26R$ 41,05% 180.052,11R$ 29,43% 129.082,77R$ 29,51% 129.444,37R$ 100,00% 438.579,26R$ 41,05% 180.052,11R$ 70,49% 309.134,89R$ 100,00% 438.579,26R$

TOTAL GERALVALOR ACUMULADO

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIROITEM DISCRIMINAÇÃO % VALOR

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3

LOCAL: SÃO LUÍS - MARANHÃO

ESTADO DO MARANHÃOSECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SEAP

UNIDADE GESTORA DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

OBJETO: LOTE 1 - EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE (IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, NA UNIDADE PRISIONAL DE SÃO LUÍS 06)

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ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA COMISSÃO SETORIAL DE LICITAÇÃO - CSL

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Folhas nº ____________ Processo Nº 0155559/17 Rubrica: ___________

ITEM DESCRIÇÃO UND. QTD. REFERÊNCIA CÓDIGO PREÇO UNIT. S/BDI

PREÇO UNIT. C/BDI

TOTAL

5.4.2 // 6.3.2 // 7.3.2 // 8.9.1

Concreto Convencional em estrutura de fundação fck = 30.0 Mpa. m3 161,17

SINAPI 94972 289,57 361,96 58.337,825.3.2 // 5.3.3

Armadura em tela de aço soldada, fornecimento, corte e aplicação de qualquer malha e/ou bitola (Telcon Q-246 - 3,91KG/M²) M² 1.109,30 ORSE

11324 // 11790 20,92 // 49,54 26,15 // 61,93 51.914,08

6.2.1 // 7.2.1 // 8.8.1 // 5.3.1

Armadura em aço CA-50, fornecimento, corte, dobra e aplicação - qualquer diâmetro kg 5.749,92

COMPOSIÇÃOCPU

OSE/35 6,39 7,99 45.941,864.2.1 // 4.1.1 Aterro manual de valas com areia para aterro e compactação mecanizada. m3 518,54 SINAPI 94342 64,26 80,33 41.654,32

2.1 Administração local da obra (1 mês) MÊS 3,00 COMPOSIÇÃOCPU

OSE/04 9.503,36 11.879,20 35.637,605.2.1.1 // 6.1.1 // 7.1.1 // 8.7.1 // 8.7.2

Forma para estruturas convencionais de concreto armado, em madeira m2 378,79

ORSE 107 60,44 75,55 27.907,495.4.3 // 6.3.3 // 7.3.3

Lançamento com uso de baldes, adensamento e acabamento de concreto em estruturas. af_12/2015 M³ 163,42

SINAPI 92873 113,47 141,84 23.178,933.4.1 Demolição de piso em concreto (área atrás do Galpão Multiuso) m3 250,47 ORSE 27 61,92 77,40 19.386,38

9.1Recupeção de pavimentação externa no entorno da estação de tratamento de esgoto m² 250,47 SINAPI 72183 57,19 71,49 17.906,10

3.1.7 Aterro sem controle do grau de compactação na área onde será removida a Caixa da Estação de tratamento existente m³ 132,00 SINAPI 94342 64,26 80,33 10.603,56

5.3.4 Aço CA-25 ∅32mm espaçado a cada 30cm comprimento L=50cm, 168 barras de 50,00 cm. Metade mais 5cm pintado e engraxada. und 168,00 COMPOSIÇÃO

CPU OSE/36 48,42 60,53 10.169,04

1.7 Mobilização / desmobilização UND 1,00 COMPOSIÇÃOCPU

OSE/02 7.789,70 9.737,13 9.737,13

3.4.2 Demolição de estrutura de concreto da estação de tratamento existente (considerar paredes, tampa e fundo de 25 cm e profundidade de 3,00m) m3 45,10 SINAPI 85364 158,69 198,36 8.946,04

3.5.1 Limpeza/esgotamento da estação de tratamento existente (considerar profundidade de 3,00m) m3 132,00 ORSE 1716 50,00 62,50 8.250,00

4.2.2 // 4.1.2 // 3.3.1

Carga, transporte e descarga de material de 1ª categoria m3 850,19ORSE 7085 7,01 8,76 7.447,66

5.5.1.1

Transporte, lançamento, espalhamento e compactação de Sub-base de solo estabilizado granulometricamente com mistura de brita graduada nas proporções (40% de brita 1, 40% de brita 2, 20% de areia) na área da bacia de contenção

m3

57,38 SINAPI 73711 82,58 103,23 5.922,925.6.2 // 5.5.2 Selante de mastique base poliuretano m 130,00 ORSE 11672 33,56 41,95 5.453,50

LOCAL: UPSL 06 - MARANHÃOLeis sociais = 87,61% BDI = 25,00%

CURVA ABC

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UNIDADE GESTORA DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

OBJETO: LOTE 1 - EXECUÇÃO DE ESTRUTURA PARA RECEBIMENTO DA ETE (IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, NA UNIDADE PRISIONAL DE SÃO LUÍS 06)FONTE DE COMPOSIÇÃO DOS PREÇOS UNITARIOS - DATA BASE : ORSE: ABRIL - 2017/ SINAPI: MAIO - 2017

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Folhas nº ____________ Processo Nº 0155559/17 Rubrica: ___________

7.4.1 // 6.4.1

Impermeabilização com tinta a base de Alcatrão e Epoxi para proteção de tanques de armazenamento de esgoto (paredes internas e fundo) m2 84,12 SINAPI 73872/002 47,41 59,26 4.984,78

3.4.3 Demolição de alvenaria de tijolo, revestida sem reaproveitamento do material m3 59,40 SINAPI 73899/002 61,03 76,29 4.531,63

5.3.5 Espaçador de tela treliçado h=24cm, quant. de 161 com 2,00m. (tr 25856-1,678kg/m) kg 233,25 COMPOSIÇÃO

CPU OSE/37 13,06 16,33 3.808,95

6.4.2 // 7.4.2 Impermeabilização com manta de Pead esp.=0,5mm. (paredes externas) m2 67,91 SINAPI 74033/001 36,81 46,01 3.124,73

4.2.4 // 4.1.4

Compactação mecânica c/ controle do gc>=95% do pn (areas) (c/moniveladora 140 hp e rolo compressor vibratório 80 hp) m3 518,54 SINAPI 74005/002 4,50 5,63 2.919,38

8.1.1 Alvenaria em Tijolo ceramico esp. 15cm m² 33,26 SINAPI 87507 61,51 76,89 2.557,67

1.6Aluguel container/escrit. incl. Inst. Elet. larg=2,20 comp=6,20m, alt=2,50m chapa aco c/nerv. Trapez. forro c/isol. termo/acustico chassis reforc piso compens naval exc transp/carga/descarga MÊS

3,00SINAPI 73847/001 564,72 705,90 2.117,70

5.7.1 Impermeabilização com Lona plática preta 100 micras m2 407,29 SINAPI 68053 4,09 5,11 2.081,238.6.1 Porta em chapas de aço 2 folhas 0,80x2,10 completa, incluindo ferragens m² 3,36 ORSE 4407 490,12 612,65 2.058,50

3.1.6 // 3.1.5

Remoção de solo existente m³ 183,96 SINAPI 72915 8,92 11,15 2.051,14

8.2.2 Reboco, em parede, com argamassa de cimento, areia - Traço 1:3 espessura de 20mm m2 66,53 ORSE 03317 22,60 28,25 1.879,42

1.1 Placa de obra em chapa de aco galvanizado M² 6,00 SINAPI 74209/001 241,31 301,64 1.809,84

1.3 Entrada provisória de energia elétrica aérea trifasica 40a em poste madeira UND 1,00 SINAPI 41598 1.272,41 1.590,51 1.590,51

1.4 Instalações provisórias de água UND 1,00 COMPOSIÇÃOCPU

OSE/31 1.238,43 1.548,04 1.548,04

5.3.6 Espaçador de barra treliçado h=12cm, quant. 55 com 2,00m. (tr 12645-0,886kg/m)

m 125,23 ORSE 2707 9,78 12,23 1.531,614.2.3 // 4.1.3 Espalhamento de material de 1a categoria com trator de esteira com 153 hp m3 518,54 SINAPI 74034/001 1,83 2,29 1.187,468.3.2 Pintura externa com tinta látex, em superfície com emassamento m2 33,26 ORSE 02292 26,87 33,59 1.117,34

5.5.1Junta de controle serrada em concreto, com corte de até 2,5cm de profundidade e 6mm de largura, inclusive enchimento com Cordão de Polietileno

m 55,00 ORSE 0768114,82 18,53 1.019,15

3.2.1 Reaterro compactado de cavas ou valas, a 95% do Proctor Normal m3 40,70 ORSE 0069 15,72 19,65 799,765.4.1 // 6.3.1 // 7.3.1

Concreto Convencional em estrutura de fundação fck = 10.0 Mpa.(esp. 5cm) m3 3,01SINAPI 94962 208,71 260,89 786,32

3.4.5 Remoção de cerca e mourão de concreto com reaproveitamento do material m 18,48 COMPOSIÇÃO

CPU OSE/34 32,68 40,85 754,91

10.1 Limpeza final da obra m² 347,76 SINAPI 9537 1,69 2,11 733,778.4.2 Cobertura em telha de fibocimento m² 16,28 ORSE 00235 33,43 41,79 680,34

8.5.1 Janela veneziana em chapas de aço fixa, perfis de ferro, completa, incluindo ferragens, dim. 1,00 x 1,10m m² 1,10 SINAPI 73933/003 463,83 579,79 637,77

8.10.4 Instalações de quadro de distribuição com capacidade para até 18 disjuntores und 1,00 SINAPI 74131/004 377,58 471,98 471,98

3.1.3 // 3.1.4

Escavação mecanizada de cavas ou valas em material de 1ª categoria - profundidade até 4,5m, para execução da caixa elevatória m3 81,29 ORSE 4548 4,22 5,28 429,22

3.4.4 Remoção de estrutura de cobertura em telha de fibrocimento de edificação existente m² 33,00 ORSE 04977 9,10 11,38 375,54

3.3.2 Espalhamento de material em bota fora, com utilizacao de trator de esteiras de 165 hp m3 331,65 SINAPI 83344 0,87 1,09 361,50

8.10.3 Instalações de ponto de força de uso geral embutido na parede und 2,00 SINAPI 93144 132,59 165,74 331,488.10.2 Instalações de ponto de força trifásico embutido no parede und 2,00 SINAPI 93144 132,59 165,74 331,48

8.4.1Trama de madeira composta por terças para telhados de até 2 águas para telha ondulada de fibrocimento, metálica, plástica ou termoacústica, incluso transporte vertical. af_12/2015

M² 16,28SINAPI 92543 16,05 20,06 326,58

8.3.1 Pintura interna com tinta látex, em superfície sem emassamento m2 33,26 SINAPI 88487 7,66 9,58 318,671.2 Taxa do Crea UND 1,00 CREA/2017 214,82 268,53 268,53

1.5 Instalações provisórias da rede de esgoto UND 1,00 COMPOSIÇÃOCPU

OSE/32 182,94 228,68 228,68

8.2.1 Chapisco comum, em parede, com argamassa de cimento e areia - Traço 1:3 m2 66,53 SINAPI 87878 2,62 3,28 218,21

8.10.1 Instalações de ponto de luz no teto und 1,00 SINAPI 93137 94,34 117,93 117,935.6.1 Junta de dilatação com poliestireno expandido (isopor) m2 7,50 SINAPI 68328 9,93 12,41 93,08

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ITENS DISCRIMINAÇÃO UND QUANT REFERÊNCIA CÓDIGO P.UNITÁRIO P. UNITARIO C/BDI TOTAL1. SERVIÇOS PRELIMINARES 7.867,56R$

1.1 PLACA DE OBRA EM CHAPA DE ACO GALVANIZADO M² 6,00 SINAPI 74209/001 241,31R$ 301,64R$ 1.809,84R$

1.2 ENTRADA PROVISORIA DE ENERGIA ELETRICA AEREA TRIFASICA 40AEM POSTE MADEIRA

UND 1,00SINAPI 41598

1.272,41R$ 1.590,51R$ 1.590,51R$

1.3 REDE DE ESGOTO UND 1,00 COMPOSIÇÃO CPU OSE/02 182,94R$ 228,68R$ 228,68R$ 1.4 LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA UND 1,00 COMPOSIÇÃO CPU OSE/01 1.696,66R$ 2.120,83R$ 2.120,83R$

1.5

ALUGUEL CONTAINER/ESCRIT INCL INST ELET LARG=2,20COMP=6,20M ALT=2,50M CHAPA ACO C/NERV TRAPEZ FORRO C/ISOLTERMO/ACUSTICO CHASSIS REFORC PISO COMPENS NAVAL EXCTRANSP/CARGA/DESCARGA

MÊS 3,00 SINAPI 73847/001 564,72R$ 705,90R$ 2.117,70R$

2. ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA (3 MESES) 11.404,80R$ 2.2 Encarregado geral com encargos complementares H 480,00 SINAPI 90776 19,01R$ 23,76R$ 11.404,80R$

3. INSTALAÇÃO E FORNECIMENTO DE ETE 353.676,33R$

3.1FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DEEFUENTES SANITÁRIO=250M³/DIA

UND 1,00 COTAÇÃO 353.676,33R$ 353.676,33R$

4. LIMPEZA GERAL DA OBRA 507,00R$ 4.1 LIMPEZA FINAL DA OBRA M² 240,00 SINAPI 9537 1,69R$ 2,11R$ 507,00R$

373.455,69R$

FONTE DE COMPOSIÇÃO DOS PREÇOS UNITARIOS - DATA BASE : ORSE - ABRIL 2017/ SINAPI - MAIO 2017

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UNIDADE GESTORA DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIAOBJETO: LOTE 02 INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA (IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, NA UNIDADE PRISIONAL DE SÃO LUÍS 06)

LOCAL: RODOVIA BR- 135, PEDRINHAS, SÃO LUIS - MALEIS SOCIAIS = 87,61% BDI = 25,00%

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

TOTAL GERAL

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CPU OSE/01 UND Código: SINAPI-

MA/ ORSEItem Descrição Unid. Índice Preço Unit. Total R$

A Mão de Obra 88316 A.1 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 4,00 10,77 43,08

88267A.2

ENCANADOR OU BOMBEIRO HIDRÁULICO COM ENCARGOSCOMPLEMENTARES

H4,00 14,34 57,36

B ServiçosCAEMA B.1 LIGAÇÃO DE ÁGUA -CAEMA UN 1,00 72,53 72,53

94649

B.2TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 32 MM, INSTALADO EM RESERVAÇÃO DEÁGUA DE EDIFICAÇÃO QUE POSSUA RESERVATÓRIO DEFIBRA/FIBROCIMENTO FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_06/2016

M

12,00 10,44 125,28

93214 B.3EXECUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO DE ÁGUA (1000 LITROS) EMCANTEIRO DE OBRA, APOIADO EM ESTRUTURA DE MADEIRA.AF_02/2016

UN1,00 981,51 981,51

1.279,76

CPU OSE/02 UND Item Descrição Unid. Índice Preço Unit. Total R$

A MateriaisCAEMA A.1 LIGAÇÃO DA REDE DE ESGOTO -CAEMA UN 1,00 182,94 182,94

182,94

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COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS

INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DA REDE DE ESGOTO

TOTAL DO ITEM

INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA

TOTAL DO ITEM

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LOCAL: RODOVIA BR- 135, PEDRINHAS, SÃO LUIS - MA

01 SERVIÇOS PRELIMINARES 2,11% 7.867,56R$ 100,00% 7.867,5602 ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA (5 MESES) 3,05% 11.404,80R$ 33,33% 3.801,60 33,33% 3.801,60 33,33% 3.801,60 03 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DA ETE 94,70% 353.676,33R$ 30,00% 106.102,90 50,00% 176.838,17 20,00% 70.735,27 04 LIMPEZA GERAL DO TERRENO 0,14% 507,00R$ 100,00% 507,00

VALOR TOTAL 100,00% 373.455,69R$ 31,54% 117.772,06 48,37% 180.639,77 20,09% 75.043,87VALOR ACUMULADO 100,00% 373.455,69R$ 31,54% 117.772,06 79,91% 298.411,82 100,00% 373.455,69

% R$

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R$

CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO

Item DESCRIÇÃO DO SERVIÇO % VALORMÊS 01

%

MÊS 02

% R$

MÊS 3

ÁGUAS CLARAS ALFAMEC HIDROMARANHÃO4.7 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIA

4.7.5 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFUENTES SANITÁRIO=250M³/DIA

UND 1,00 COTAÇÃO 389.650,00R$ 391.780,00R$ 279.599,00R$ 353.676,33R$ 353.676,33R$

REFERÊNCIAVALOR UNITÁRIO PREÇO TOTALPREÇO UNIT.ITEM DESCRIÇÃO UNID. QUANT.

COTAÇÃO DE PREÇOS

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UNIDADE GESTORA DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIAOBJETO: LOTE 02 INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA (IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, NA UNIDADE PRISIONAL DE SÃO LUÍS 06)LOCAL: RODOVIA BR- 135, PEDRINHAS, SÃO LUIS - MA