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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA www.pnsbv.com.br JUNHO 2010 • ANO XVI • nº 187 Acontece em todo mês de junho na paróquia. Pág.3 Você sabe como deve ser o namoro segundo a vontade de Cristo? Pág.7 O sacramento em estudo este mês é a comunhão. Pág.5 Quermesse Namoro Cristão Eucaristia Momento de oração na Capela Santa Filomena Recordações Formação Cristã Vida em Comunidade Jovens em Ação Todos os paroquianos estão convidados a participar de um novo momento especial de ora- ção. Aos sábados, a partir das 10h, na Capela Santa Filomena (rua Marechal Deodoro, 637), é rezado o ofício de Nossa Senhora, um ato de louvor e agradecimen- to à Virgem Maria, Mãe de Deus, pela sua Imaculada Conceição. Embora de origem medieval, o ofício é patrimônio da fé do povo brasileiro à Maria. Uma antiga tradição diz que Nossa Senhora se ajoelha no Céu quando alguém na Terra reza o ofício. Se una você também a este grupo de fé e devoção à Mãe do Céu. Conheça a história de Dona Ma- ria, que dedicou mais de 30 anos à paróquia. Pág.6 Por Pastoral da Comunicação Participe da Festa de Corpus Christi na comunidade Convite Especial No próximo dia 3 de junho, a Igreja estará em festa, celebrando a presença real e substancial de Cris- to na Eucaristia. A festa de Corpus Christi (expressão latina que signi- fica Corpo de Cristo) é sempre re- alizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. Na nossa paróquia, os prepara- tivos para a procissão terá início à meia noite de quarta-feira (dia 2 para o dia 3), quando a comunidade se reunirá para fazer a montagem dos tapetes de serragem, que dei- xam a festa ainda mais bonita, com os desenhos sobre a Eucaristia, pas- sagem bíblica, Espírito Santo, Nos- sa Senhora, entre outros. Já na manhã de quinta-feira, a Igreja convida todo o seu povo para participar das santas missas (às 7h, 9h e às 19h). Logo após a missa das 9h, será organizada ainda uma pro- cissão pelas ruas próximas à Igreja, para que possamos testemunhar pu- blicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia. Vamos todos juntos participar da solenidade do Corpo e Sangue de Cristo! FOTO: INTERNET FOTO: DIVULGAÇÃO FOTO: INTERNET IMAGEM: RAUL BERZOSA FOTO: MARCOS Convidamos a todos para colaborarem também com a montagem dos ta- petes. Para participar deste momento, basta comparecer na hora marcada. É importante levar luvas para não manchar as mãos com a tinta da serragem, além, é claro, de um casaco bem quente devido ao frio que faz de madruga- da. Se quiser levar um lanche para uma refeição comunitária com os demais participantes, também será muito bem-vindo. Caso você não possa participar, mas quiser colaborar, faça a doação de alguns materiais necessários para a criação dos tapetes, como casca de ovo (que deve estar bem lavada) e borra de café. As doações podem ser entregues na secretaria paroquial.

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

www.pnsbv.com.brJUNHO 2010 • ANO XVI • nº 187

Acontece em todo mês de junho na paróquia. Pág.3

Você sabe como deve ser o namoro segundo a vontade de Cristo? Pág.7

O sacramento emestudo estemês é acomunhão.Pág.5

QuermesseNamoroCristão

Eucaristia

Momento deoração na CapelaSanta Filomena

Recordações

Formação CristãVida emComunidade

Jovensem Ação

Todos os paroquianos estão convidados a participar de um novo momento especial de ora-ção. Aos sábados, a partir das 10h, na Capela Santa Filomena (rua Marechal Deodoro, 637), é rezado o ofício de Nossa Senhora, um ato de louvor e agradecimen-to à Virgem Maria, Mãe de Deus, pela sua Imaculada Conceição. Embora de origem medieval, o ofício é patrimônio da fé do povo brasileiro à Maria. Uma antiga tradição diz que Nossa Senhora se ajoelha no Céu quando alguém na Terra reza o ofício. Se una você também a este grupo de fé e devoção à Mãe do Céu.

Conheça a história de Dona Ma-ria, que dedicou mais de 30 anos à paróquia. Pág.6

Por Pastoral da Comunicação

Participe da Festa de Corpus Christina comunidade

Convite Especial

No próximo dia 3 de junho, a Igreja estará em festa, celebrando a presença real e substancial de Cris-to na Eucaristia. A festa de Corpus Christi (expressão latina que signi-fica Corpo de Cristo) é sempre re-alizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. Na nossa paróquia, os prepara-tivos para a procissão terá início

à meia noite de quarta-feira (dia 2 para o dia 3), quando a comunidade se reunirá para fazer a montagem dos tapetes de serragem, que dei-xam a festa ainda mais bonita, com os desenhos sobre a Eucaristia, pas-sagem bíblica, Espírito Santo, Nos-sa Senhora, entre outros. Já na manhã de quinta-feira, a Igreja convida todo o seu povo para

participar das santas missas (às 7h, 9h e às 19h). Logo após a missa das 9h, será organizada ainda uma pro-cissão pelas ruas próximas à Igreja, para que possamos testemunhar pu-blicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia. Vamos todos juntos participar da solenidade do Corpo e Sangue de Cristo!

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Convidamos a todos para colaborarem também com a montagem dos ta-petes. Para participar deste momento, basta comparecer na hora marcada. É importante levar luvas para não manchar as mãos com a tinta da serragem, além, é claro, de um casaco bem quente devido ao frio que faz de madruga-da. Se quiser levar um lanche para uma refeição comunitária com os demais participantes, também será muito bem-vindo. Caso você não possa participar, mas quiser colaborar, faça a doação de alguns materiais necessários para a criação dos tapetes, como casca de ovo (que deve estar bem lavada) e borra de café. As doações podem ser entregues na secretaria paroquial.

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JUNHO 20102|

Car í ss imos irmãos (ãs), Estamos viven-do em tempos de grandes contras-tes e desafios. Por tantos sinais des-cobrimos a gran-deza do ser huma-no que consegue realizar prodígios

em muitos campos da existência hu-mana. Tanto isso é verdade, que nós desfrutamos com orgulho os resulta-dos de tamanho progresso e podemos nos considerar gerações privilegiadas em comparação com aquelas que nos precederam. Como se isso não bastas-se, sabemos que o progresso não pára por aqui e veremos coisas ainda mais fantásticas com o passar dos anos. Porém, não faltam, para o nosso tempo, sinais de alerta, que nos per-mitem também constatar que existem sombras indicando os perigos que se escondem por detrás do fascínio do mundo presente. E, nisso tudo, o ser humano fica quase que embriaga-do por tantos “barulhos”, correndo o risco de perder a sua identidade e o verdadeiro sentido de sua existência, achando que a vida acontece fora de si mesmo, nos bens, nas coisas, nos

Vinde Espírito Santo... estamos precisando!acontecimentos, esquecendo o verda-deiro centro e sentido último da sua vida. Também na vida da Igreja estamos vivendo momentos de graça e de re-novação, no meio das contradições de acontecimentos que nos fazem expe-rimentar a presença do Ressuscitado e, no mesmo tempo, nos fazem tocar com as nossas mãos, a nossa limita-ção e a fraqueza e, porque não dizer, o nosso pecado. No Brasil e no mundo inteiro per-cebemos como a Igreja se renova e assume com grande entusiasmo sua vocação missionária, muitas vezes com o sacrifício da vida de muitos missionários, chegando até ao martí-rio. Por outro lado, fica cada vez mais evidente o lado humano e frágil de muitos seus membros, particularmen-te quando se afastam do caminho e da proposta do Senhor. Parece-me que surge dos nossos corações com maior urgência a ora-ção dos discípulos de Emaus: “Fica conosco Senhor, pois a noite já se aproxima”! Sim, temos a impressão que nuvens densas estão aparecendo no horizonte da humanidade, neste começo do terceiro milênio. Neste tempo de crise, nos perguntamos: “A quem iremos nós, Senhor? Só Tu tens

palavras de vida eterna!” E os nossos jovens, as nossas crianças se pergun-tam: Em quem nós devemos acredi-tar? Em quem podemos confiar? São muitas as verdades que se nos apre-sentam, qual delas é a Verdadeira? São muitos os ideais que brilham aos nossos olhos, para qual deles vale a pena investir a nossa vida? Quantas religiões acontecem a cada esquina, cada qual se dizendo a verdadeira! E muitos católicos, deixando se iludir abandonam a única Igreja de Jesus Cristo para seguir aquela dos ho-mens. Sabemos dos pecados dos homens da Igreja, (será que não existe pecado fora da Igreja?), mas não temos ne-nhuma dúvida de que Esta é de Jesus Cristo. Nela acreditamos e por ela estamos dispostos a entregar a nossa vida, se for necessário. A Igreja precisa hoje de cristãos autênticos, verdadeiros, coerentes, esclarecidos, para mostrar ao mundo o verdadeiro rosto, a genuína identi-dade daquela Igreja que Jesus Cristo quis e quer! Ela precisa de sacerdotes segundo o coração de Deus, santos, que vivam com alegria e por inteiro a sua missão de ser os continuadores da missão de Jesus Cristo, em favor do povo de Deus. Eles devem anunciar

com destemor a boa nova do Evange-lho com a palavra e, sobretudo, com a vida, não descuidando do rebanho que lhes foi confiado, proporcionan-do-lhe, com incansável dedicação, os sacramentos da salvação. Sempre, mas especialmente neste Pentecostes, invoquemos com toda a força da nossa fé: “Vinde Espírito Santo, enchei o coração dos vossos sacerdotes, dos vossos bispos, com mais sede de santidade, de doação e generosidade para o ministério da salvação nas nossas comunidades. Espírito Santificador despertai nos corações do nosso povo fiel, mais in-teresse para se evangelizar no conta-to com a vossa Palavra e evangelizar os irmãos com o testemunho de uma vida fiel e coerente com a fé que pro-fessa”. Que Maria, a Estrela da Nova Evangelização, acompanhe a Igreja e em particular a nossa comunidade, num novo esforço de renovação e evangelização.

Que Deus nos abençoe a todos e a cada um em particular.

Com amizade sincera e sempre à disposição,

Padre Giuseppe

João Batista Scalabrini: fundador daCongregação dos Missionários de São Carlos No dia 1º de junho lembramos do bem-aventurado João Batista Scala-brini, fundador dos Missionários de São Carlos. Ele nasceu em Fino Mor-nasco, Província de Como (Itália), no dia 8 de julho de 1839. Ao completar 18 anos, João ingressou no seminá-rio de Santo Abôndio, na cidade de Como. Após cinco anos e meio, foi ordenado padre. Nos primeiros meses de sacerdócio, João Batista auxiliou os padres de Fino Mornasco, sua terra natal, e localidades vizinhas. Scalabrini queria ser missionário na Índia, mas o seu bispo não lhe deu permissão para partir. Ali perma-necendo, trabalhou por vários anos como formador no seminário onde ha-via estudado. Em 1870, foi designado pároco da Igreja de São Bartolomeu, na cidade de Como. Priorizou em sua pastoral, a catequese das crianças. Aos 30 de janeiro de 1876, Scalabrini

foi sagrado Bispo de Placência, pelo papa Pio IX. A sua atividade pastoral e social foi bastante vasta: realizou pessoalmente visitas pastorais às 365 paróquias da diocese; celebrou três Sínodos; reor-ganizou os Seminários; e desvelou-se na assistência aos doentes de cólera,

na visita às famílias empobrecidas e na generosidade ao perdão. Definido por Pio IX como “apóstolo do cate-cismo”, quis que este fosse ensinado em todas as paróquias, incentivando a catequese dos adultos. Com a aprovação de Leão XIII, no dia 28 de novembro de 1887 fundou a Congregação dos Missionários de São Carlos (Scalabrinianos), que é responsável por nossa paróquia, para a assistência religiosa, moral, social e legal dos emigrantes. Em 1895 fun-dou, com esta mesma finalidade, a Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos. Morreu no dia 1 de Junho de 1905, tendo pronunciado estas palavras: “Senhor, estou pronto, vamos!”. De fato tinha cumprido o seu programa: “Fazer-se tudo para todos”. O Papa João Paulo II, o beatificou com o títu-lo de “Pai dos Migrantes” em 1997.

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JUNHO 2010|3

A Promoção Humana arrecadou no Domingo da Solidariedade, do dia 26 de abril, 840kg de alimentos, 125 peças de roupas e seis pares de sapa-tos. Todas as doações foram entre-gues, ao longo do mês de maio, para as seguintes instituições: - Casa do Migrante - Paróquia Jesus de Nazaré - Paróquia Santa Terezinha - Missão Belém - Creche Margarida

É com muita alegria que mando este recado para os casais “sacra-mentados pelo matrimônio”: o ECC (Encontro de Casais com Cristo) é um serviço da Igreja que visa levar Jesus ao maior número de famílias possível. Por isso, em nossa comunida-de, sempre há um casal sorrindo, prestando um apoio ao irmão, par-ticipando dos eventos festivos e religiosos e, sem dúvida, adorando

A grande festa da comunidade, a tradicional quermesse da nossa paró-quia, continua com muita animação durante o mês de junho. Todos os finais de semana (sábados e domin-gos, a partir das 17h30), até o dia 27, a comunidade poderá saborear as co-midas típicas juninas, além de se di-vertir nas barracas da lata, palhaço, pesca, dado e bingo. As pastorais têm se dedicado ao trabalho voluntário nas barracas, o que torna a festa um momento úni-co de integração dos serviços, que vivem e testemunham a fraternidade cristã. A quermesse na nossa paróquia se destaca ainda por ser um ambiente cristão, familiar e acolhedor. Confira o que os participantes têm a dizer sobre esta importante festa na comunidade: “Me sinto feliz em poder ajudar. Gosto muito deste contato com as pessoas que a quermesse permite” - Antonio de Caldas Neto, voluntário

na barraca do bingo e participante da Equipe da Padroeira. Atua na quer-messe há 10 anos. “Acredito que seja um momento muito importante para unir a comu-nidade, as pastorais. Isso quebra bar-reiras. Vemos a sacrifício que todos fazem para estar aqui” - Rita Fassio da Rocha, voluntária na barraca dos

doces e participante do Grupo de Oração. Atua na quermesse pela se-gunda vez. “Venho na quermesse há mais de quinze anos e tenho ótimas recorda-ções da festa, inclusive do tempo que trabalhava na barraca da pesca. Para mim a festa continua maravilhosa, com este espírito familiar” - Denise

Martins Pedroso. “Participo da festa há mais de 17 anos. A minha filha, a Michele, tam-bém adora vir à quermesse. Hoje mesmo, por exemplo, ela ficou a tar-de inteira perguntando se já estava na hora de ir ‘pescar’. A comida também é uma delícia” - Moncerrat Estevez Costa.

Quermesse movimenta a paróquia no mês de junho

Domingo daSolidariedade

Próximo encontro de pais e catequistas Olá pais, Como está sendo bom encontrar-nos nas reuniões que acontecem todas as primeiras segundas-feiras do mês, reunindo as famílias, com as catequistas e o padre Giuseppe, para juntos aprendermos mais so-bre as coisas de Deus e também tirar dúvidas a respeito da nossa re-ligião. Nestes momentos, podemos re-ceber a orientação necessária para sabermos como transmitir aos nos-sos filhos este grande amor que Deus tem por todos nós. Como o

padre Giuseppe enfatizou na última reunião, os pais têm por vocação, por meio do Sacramento do Matri-mônio, educar seus filhos não só para o mundo mas, em primeiro lu-gar, fazê-los conhecer a Deus, amá-lo e servi-lo em sua vida. É importante lembrar que os pais são exemplos para este crescimento da fé de seus filhos. Assim, depen-dem de vocês para, mais tarde, com estes ensinamentos, poderem ser verdadeiramente cristãos no mundo em que vivem. Por isso, é essencial que todos

possam participar dos nossos en-contros. Lembramos que a próxima reunião será no dia 07 de junho, às 20h, no salão paroquial. Que a Sagrada Família os orien-te e os abençoe. Até lá!

Jesus, ou seja, pronto para servir ao próximo. Em maio, tivemos mais um En-contro de Casais com Cristo e o nú-mero de casais brilhando com a luz do Espírito Santo aumentou, graças a Deus. Tenho encontrado muitos deles participando da nossa quer-messe, dos momentos de oração, das missas e também das reuniões de círculo - que acontecem sempre às quartas-feiras, às 20h, no salão

paroquial. Se você que ficou curioso para saber como isso acontece e como eles encontraram Jesus na vida de-les, só tem uma forma de descobrir: participe do próximo ECC. Esta é uma das formas que a Igreja nos oferece para nos aproxi-marmos de Jesus! Só depende de você tomar a decisão de ser feliz! O resto Jesus vai encaminhar com os dons do Espírito Santo.

ECC promove encontro na paróquiaIMAGEM: INTERNET

FOTOS: PASCOM

Por Neli Próspero (Pastoral da Catequese Infantil)

Por Pastoral da Comunicação

Por Osmar (ECC)

Vida em Comunidade

Agenda dos próximos en-contros com os pais: 05 de julho 02 de agosto 06 de setembro 04 de outubro 01 de novembro 06 de dezembro

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Para Fazer em Casa

JUNHO 20104|

Por Pastoral da Comunicação

Recordações da Festa de São João

Santos do Mês

Santo Antônio A memória de Santo Antônio - doutor da Igreja - é celebrada no dia 13 de ju-nho. Ele é um dos santos mais populares do Brasil, conhecido por ser o Padroeiro dos pobres, santo casamenteiro, sempre sendo invocado para se achar objetos perdidos. Mas, acima de tudo, foi um ser-vo fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo e um grande pregador de sua palavra. Santo Antônio nasceu em Lisboa (Portugal), em 1195, e morreu nas vizi-nhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo. Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares e não encontrou di-ficuldade nos estudos, porque era de in-teligência e memória formidáveis. Em Portugal, Antônio conheceu a família dos franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho de mártires em Marro-cos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças. São bastante conhecidos também al-guns milagres que aconteceram pela fé e testemunho de Santo Antônio. Certa vez na cidade de Rimini na Itália, sem ter para quem pregar a palavra de Deus, por estar isolado devido a manisfestações de hereges, Antônio coloca-se diante do mar Adriático e chama o seu auditório: “Ve-nham vocês, peixes, ouvir a palavra de Deus, já que os homens petulantes não se

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o Batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande mis-sionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi co-roado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Dedicou-se à evangelização dos gentios.

São João Batista No dia 24 de junho comemoramos a solenidade do nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela li-turgia. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Mes-sias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Os evangelhos nos revelam a inaugu-ração da missão salvífica de Jesus a partir do Batismo recebido pelas mãos do pre-cursor João e da manifestação da Trinda-de Santa. Grande anunciador do Reino e denun-ciador dos pecados, morreu na santida-de e foi reconhecido pelo próprio Cris-to: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu nin-guém maior que João, o Batista” (Mateus 11,11).

As tradicionais festas em come-moração à São João, realizadas du-rante dezenas de anos na nossa cida-de, deixam ainda muitas recordações. A Ministra da Eucaristia, Lurdes Da-neluz, lembra com saudade a festa de São João organizada na sua família. As comemorações começaram, na verdade, ainda no tempo de sua avó, que iniciou um terço na família para que seu filho Benedito não fosse con-vocado para a guerra. A intensa oração foi atendida e, desde então, a família se reúne sem-pre no dia 23 à noite, véspera do dia

No mês de junho a Igreja comemora e relembra a vida de vários Santos, que dedicaram a sua vida a pregar e disseminar os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Conheça a história destes homens de fé:

dignam ouvi-la”. Logo apareceram cen-tenas de peixes.

São Pedro e São Paulo No dia 29 de junho a Igreja do mun-do inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo, mas pela grande importância, a festa foi transferida para o domingo, dia 4 de julho. Estes santos são considerados “os cabeças dos após-tolos”, por terem sido os principais líde-res da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários. Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chama-do pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pre-gador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes. Dedicou-se especialmente à evangelização dos judeus. Foi o primei-ro Papa da Igreja, ministério confirmado pelas palavras do próprio Jesus: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei mi-nha Igreja”. Já Paulo, que tinha como nome antes da conversão Saulo, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada e tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Santo Antônio

São Pedro

São João Batista

de São João, para rezar junta. A tradição passou de mãe para fi-lho e o pai de Lurdes, o seu Benedito Daneluz, virou um festeiro de mão cheia, movimentando o Riacho Gran-de, na década de 50. Lurdes conta que vinham festeiros de todas as partes da cidade e até de São Paulo para participar das come-morações. A sala da casa se tornava um altar todo enfeitado com as flores trazidas pelos participantes. Às 19h em ponto, do dia 23, era levantado o mastro com as imagens dos santos, dando início à festa. Já às 20h, todo o

povo se reunia para cantar o terço. Logo que o relógio marcava 23h50, todos ficavam em silêncio, esperando chegar meia noite, momento este em que as brasas da fogueira – com qua-se 3 metros – eram espalhadas pelo terreno. Seu Benedito era o primeiro a passar pela fogueira, seguido de-pois por vários corajosos que, com muita fé, pediam graças a São João. Lurdes conta que o mais impressio-nante é que muitas pessoas passa-vam, inclusive sua irmã Joana, e não se queimavam. Lembra até mesmo de algumas mulheres que passavam sem calçados, apenas com a meia-calça, e não se queimavam. A festa continuava com muitos co-

mes e bebes, dança da quadrilha e até uma bateria de fogos. Hoje, já não há mais espaço para fogueiras e fogos, mas a família Da-neluz mantém a tradição, reunindo a comunidade para um terço, que conta com uma bonita oração ao final: “Bendita de Deus, bendita Maria, que o terço nos deste de tanta valia. De Maria é o terço, de tão forte es-pada que na vista dela o inferno é nada. Contemos o inferno, faremos tensão sempre combatendo com a espada na mão. Da forte batalha vitória teremos quem reza o terço. Sempre rezaremos com muito fervor e muita alegria, não tem mais casti-go quem louva a Maria”.

Em clima de festas juninas, O Caminhante preparou para você o passo-a-passo de como fazer um vaso de palha de milho. Confira:

Materiais utilizados: palha de milho, cola branca, tesoura, pin-cel, verniz marítimo, plantas se-cas, lixa (100 ou 120), garrafa pet já cortada no tamanho desejado e base arredondada (de plástico, ma-deira, papelão, cortiça, etc.)

1) Lixe bem a pet, após, cole a palha sobre a superfície da peça, sempre esticando bem, pois a palha tende a encolher. Lembre-se: é preciso paciência com a palha. 2) Em seguida, cole as plantas secas de maneira harmoniosa. Note como fica no fundo. Se quiser, invente. Siga a sua intuição. 3) Após a fixação das plantas, aplique duas demão de verniz por toda a superfície, inclusive sobre as plantas secas. Entre uma demão e outra, dê um tempo de 4 a 6 horas para secagem. 4) Colar a base redonda. Você pode incrementá-la se assim desejar.

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JUNHO 2010|5

Por Padre Ervino Vivian A vida ne-cessita de alimen-to. O alimento da vida do espírito é Jesus. Na sua na-tureza divina ali-menta nossa in-teligência com a

PALAVRA, que é de Deus. Com a natureza humana, que assumiu, ali-menta nossa vontade de ser fiel como Ele com o PÃO e o VINHO que Ele transforma no seu CORPO e SAN-GUE no Sacramento da EUCARIS-TIA. O pão e o vinho da CEIA são o SI-NAL da realidade: a DIVINDADE e a HUMANIDADE de Jesus presentes milagrosamente. A celebração da Eucaristia – que fazemos na MISSA – é encontro da Comunidade-Família na festa de ir-mãos com o Pai. Recordamos como Jesus, antes de sacrificar sua vida, quis permanecer entre nós: “Tendo amado os seus, amou-os até ao extre-mo” (Jo.13,1). “Tomou o pão e disse: ‘Isto é o meu corpo’ e o vinho ‘Isto

Conhecendo os Sacramentos: Eucaristiaé o meu sangue’. Fazei isto em me-mória de mim” (Mt.26,26-28). Na memória das palavras de Jesus e na “Fração do Pão” as primeiras comu-nidades se incentivaram na Fé, que é adesão a Jesus. É o que continuamos fazendo hoje na MISSA, que é o ato mais valioso do encontro com Deus. Nela temos presente a PALAVRA que revela, ensina, orienta e a PESSOA de Jesus que, sob a aparência de pão, é assimilado para gerar santidade. Nem só a PALVRA, nem só o PÃO. O Corpo de Jesus, comido com a disposição da vontade de obedecer à PALAVRA DELE, fortifica a amiza-de com Ele. Se fortalece, precisa que a amizade exista (= estado de Graça). Portanto, nunca se pode comungar es-tando rompidos com o pecado grave. É necessário antes reconciliar-se no Sacramento da Confissão, para não fazer a Jesus um desaforo a mais com sacrilégio. São Paulo adverte: “Quem come indignamente (em pecado grave) o Corpo do Senhor come a sua CON-DENAÇÃO porque não respeita o

Corpo de Cristo” (1 Cor.11,28-29). O próprio Jesus, mesmo tolerando a traição de Judas não conteve um la-mento: “Judas, com um BEIJO (sinal de amizade) trais?” (Lc.22,48). Co-mungar com pecado grave é um de-saforo, uma culpa a mais. É bom co-mungar com frequência, mas precisa estar na graça sempre. Quantos comungam e vivem em pecado grave? Alegam que sentem o desejo de Jesus (o que é elogiável), mas precisa estar limpo para a festa. Veja a parábola do rei que faz ban-quete (Mt. 22,1-14): O homem que entrou sem a veste de festa foi sen-tenciado, pelo rei, amarrado e jogado nas trevas. O mesmo é a Comunhão sem a graça santificante. Como não ficar triste diante de muitas Comu-nhões recebidas só por sentimento, em pecado grave e sem oração? Além da Missa, Jesus fica presen-te no Pão consagrado que conserva-mos no tabernáculo de nossos tem-plos a fim de que possamos adorá-Lo, visitá-Lo, rezar perante Ele, receber consolo. Causa dor a atitude de cris-

tãos que, antes e terminada a Missa, transformam o templo num salão so-cial de conversa, e até algazarra, sem respeitar a continuada presença divi-na de Jesus e estorvam quem deseja rezar. Lamentável também os que se apresentam em trajes e atitudes desrespeitosos ao sagrado. A Eucaristia celebrada, comunga-da, adorada é força transformadora do homem para a santidade e garantia de vida eterna feliz - “Quem come des-te pão viverá eternamente” (Jo.6,51) - faz a união da Comunidade-Igreja, fortalece a prática das virtudes ven-cendo o pecado. “Quem come a mi-nha carne e bebe o meu sangue per-manece em mim e eu nele” (Jo. 6,56). A hora da comunhão é o melhor mo-mento de rezar no recolhimento, de agradecer, de comunicar-nos com Jesus que está dentro do nosso cor-po com sua humanidade e divindade. Nenhum povo possui o seu DEUS as-sim tão perto e tão íntimo.

Especial do Mês

Formação Cristã

Participe: O Apostolado da Oração convida a todos que queiram fazer parte do grupo a participar das atividades, todas as sextas-feiras, após a Missa das 7 horas da manhã. O Coração de Jesus bate forte para cada um de nós. Venha trabalhar por ele!

Neste mês celebramos as festas de Corpus Christi e do Sagrado Coração de Jesus. É o próprio Jesus que toma a iniciativa de nos apresentar o Seu Coração como fonte de restauração e de paz: “Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encon-trareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu far-do é leve”. (Mt. 11, 28-30) Deus é apaixonado pelo ser huma-no. É apaixonado por você! Ele nos deu o seu maior tesouro: Jesus! E Je-sus nos ama tanto que se deu inteira-mente por nós na cruz e ressuscitou para que tivéssemos uma vida nova. Seu coração aberto nos salva, acolhe, perdoa e ama imensamente. Ele se fez nosso alimento na Eucaristia! Seu coração sedento de amor te espera a cada momento.

Por Cristiane Próspero de Souza (MECE)

Um Deus apaixonado por nós Não tenha medo, se lance ao co-ração de Jesus e sinta o quanto Ele te ama e quer fazer morada em seu coração. Isso me faz lembrar um trecho da música do Padre Zezinho, que gosta-ria de partilhar com todos, pois sinto algo profundo a tocar no meu cora-ção ao ouvi-la: “Um Deus apaixona-do mandou o seu recado por meio do seu Filho e o Filho foi Jesus. Mandou dizer que é Pai e ama tanto, tanto, a cada um que até o fio de cabelo que nos cai, porque Ele é Pai seu coração percebe”. Isso é lindo e verdadeiro! Rezemos então: “Jesus, manso e hu-milde de coração fazei o nosso cora-ção semelhante ao Vosso”.

IMAGENS: INTERNET

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Rumo aos 200 Anos

JUNHO 20106|

Por João Nascimento

Após mais de 30 anos de servi-ços prestados à comunidade, como funcionária da Paróquia Nossa Se-nhora da Boa Viagem, Maria da Conceição do Nascimento Oliveira, a “dona Maria Morena” está se apo-sentando. Parte da vida dela se con-funde com a história de nossa Igreja quando percebemos que, ao longo dos 200 anos de sua existência, ela é uma das pessoas mais “velhas de casa”. Talvez, o padre Lustosa, que aqui trabalhou por 44 anos, seja o mais antigo. Filha de Santo José do Nasci-mento e de Maria Luiza da Cunha, nasceu em Diamantina, Minas Ge-rais, em um abril de xxxx. Veio para São Bernardo, ain-da solteira, em 1972. Casou-se em 1978 e é mãe de Alex, hoje formado em Psicologia. Aqui em São Ber-nardo trabalhou como doméstica em uma tecelagem antes de ser contra-tada pela nossa paróquia. Em sua última semana como fun-cionária, Maria Oliveira nos conce-deu esta entrevista:

O Caminhante (C): A senhora co-meçou a trabalhar aqui na Igreja como funcionária em 1980. Quem era o padre e como foi o início?Dona Maria (M): Eu havia saído de uma tecelagem porque precisa-va cuidar deu meu filho Alex, que era muito pequeno. Minha irmã já trabalhava aqui na Igreja, na casa paroquial. Fazia comida e cuidava da casa no geral. Em conversa com o padre ele perguntou-lhe se não conhecia alguém que fosse de con-fiança e precisasse trabalhar, pois, estava precisando de alguém para ajudar nos serviços da Igreja. Mi-nha irmã me indicou, porém havia o impedimento de meu filho. O padre Adelino de Carli, então, conseguiu uma vaga na creche São Francis-co para o meu filho. Assim eu pude vir trabalhar aqui na Igreja. Era o ano 1980 e eu comecei ajudando o saudoso amigo Djalma, que era o sacristão.

C: Como era ser zeladora da Igre-ja naquela época?M: As irmãs do Colégio São José cuidavam do altar principal. Apren-di com elas e ajudava a lavar e pas-sar tudo o que pertencia ao altar e às celebrações, varria, limpava, en-fim, fazia tudo para manter a Igreja sempre bonita.

C: E os outros altares?M: Cada um tinha uma “madrinha” que se encarregava de mantê-lo sempre em ordem. Levavam as toa-lhas para casa, lavavam, passavam, engomavam e traziam para cobrir

Maria Oliveira,aquela que zelava de fato

o altar e colocavam flores. Eu me lembro de algumas delas. Da dona Catarina, que faleceu há pouco tempo e que cuidava do altar de São José; da dona Conceição, da dona Assunta; da dona Tereza; da dona Anunciata... Mas, elas foram fican-do velhinhas e foram “devolvendo as toalhas”, pois não podiam mais ficar com a incumbência de zelar pelo altar. Então eu fui assumin-do também esses serviços. Tempos depois minha irmã se demitiu e eu fui para a casa paroquial no lugar dela.

C: Então a senhora foi preparar as refeições para os padres?M: É verdade, além do padre Adeli-no tinha também o padre Emir, que logo foi embora, mas veio o padre Adair. Fiquei na casa por dois anos, até quando o padre Adelino foi subs-tituído pelo padre Artemino Brug-narotto. Então voltei para a Igreja, pois o padre Artemino trouxe uma senhora que já trabalhava com ele em outro local.

C:De quais padres a senhora se lembra, no período em que esteve aqui?M: Acho que de todos. Começou com os padres Adelino e Emir, de-pois Adair, Toninho, Reinaldo, Ja-cob, Egidio, João, Alfredinho e ago-ra Ervino, Romano e José.

C: Nesse tempo todo, qual foi o acontecimento bom que mais lhe marcou?M: Foi a comemoração dos 50 anos de sacerdócio do padre Toninho, em 1994. Foi uma celebração muito bonita. Ele estava bastante emocio-nado e me chamou ao altar. Falou a meu respeito de uma forma elogio-sa e agradeceu pelo meu trabalho. Enfim, é muito bom sentir-se reco-nhecida. Eu sou (ou fui) paga para

fazer o meu trabalho, porém o di-nheiro não paga o amor, o carinho que a gente coloca naquilo que faz e, quando alguém reconhece isso, é muito gratificante!

C: E de alguma coisa não muito boa que possa ter acontecido? M: Acredito que foram as greves de 1980 e 81. Eram tempos difíceis e a gente vivia com medo. A polícia jo-gava bombas na praça e até dentro da Igreja. Quando saíamos os poli-ciais nos cercavam com os cassete-tes prontos para nos bater ou pelo menos para nos colocar medo.Os sindicalistas ficavam abrigados dentro da Igreja. O próprio Lula escondeu-se aqui e eu mesma vim trazer-lhe uma marmita com comi-da mandada pelo padre Adelino. Se a polícia me visse, eu iria apanhar. Também ajudava a receber alimen-tos para o fundo de greve, que eram guardados lá na quadra, mas sem-pre com medo. Acho que foram os piores momentos que passei.

C: Mas o tempo passou e agora a senhora vai se aposentar. Vai sen-tir saudades?M: Eu estou me aposentando. Estou tranquila, meu filho está criado e só tenho que agradecer a todos os padres. Todos me trataram sempre muito bem. Foram como pais para mim. Só tenho agradecimentos a fa-zer. Estou saindo de cabeça ergui-da, cumpri a minha tarefa. Saudades já estou sentindo, mas como pretendo não me afastar da comunidade, acho que consigo su-perar. Agradeço muito a todos, tan-to os padres como as pessoas das pastorais e da comunidade. Acho que a convivência foi boa e agra-deço principalmente a Deus que me deu saúde e coragem para enfrentar o meu dia a dia sempre com o cora-ção feliz.

Todos os documentos emi-tidos pela secretaria paroquial estão com uma nova marca es-pecial: o selo comemorativo aos 200 anos da instituição da nossa paróquia. A ação visa divulgar e chamar a atenção para a grande data que comemoraremos em 2012. Somos a paróquia mais antiga do todo grande ABC e “inspira-dora” de várias outras paróquias que se originaram da nossa, como capelas, em tempos remotos, como as Igrejas dos bairros As-sunção, Baeta Neves, Demarchi, Santa Terezinha, Piraporinha, Rudge Ramos, Riacho Grande e Batistini.

Em comemoração aos 200 anos, o grupo de jovens Fanuel também lan-çou seu logo comemorativo para ce-lebrar esta data tão importante para a paróquia.

Por Pastoral da Comunicação

Por Pastoral da Comunicação

Selo emcomemoraçãoaos 200 anosda paróquia

Jovens tambémcelebram obicentenário

FOTO: RUTH CORRADI

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JUNHO 2010|7

Já que no próximo dia 12 comemora-se o Dia dos Namorados, listamos três dicas bem legais so-bre o tema para saber mais ou presentear quem você gosta!

Livro: “Namoro”,de Felipe Aquino

Filme: “Um amorpara recordar”

CD: “Namorando”,do Grecco

Jovens em Ação

O namoro é um tempo muito boni-to na vida de um casal, seja ele mais jovem ou mais adulto. É o tempo da verificação, da descoberta, da pre-paração... tempo da escolha. Nesse período devemos cultivar e exercitar o diálogo, a paciência e a espirituali-dade. Crescer juntos na fé. Descobrir os defeitos e as qualidades do outro e perceber se é capaz de conviver com aquela pessoa do jeito que ela é. Pode ser que algumas mudanças aconte-çam, mas a essência permanece. O namoro não pode ser algo por acaso, somente para diversão. Namo-ro exige compromisso com o outro, responsabilidade, maturidade e res-peito. Esse tempo deve ser a prepara-ção para o matrimônio. O casal deve ter uma meta. Quando queremos ser profissionais em uma área precisa-mos estudar, aprender para se formar e exercer no mundo o conhecimento adquirido. O namoro é como esse tempo de aprendizagem e a formatura é o casamento! É só um exemplo para compreendermos um pouco melhor. Não devemos viver neste tempo aquilo que é próprio do casamento. Tudo tem a sua hora, vale a pena es-perar... vale a pena se guardar. Todos sabemos os desafios que temos que enfrentar, os apelos do mundo, da so-

Amados jovens estudantes, espor-tistas, artistas, músicos, políticos, re-ligiosos, leigos, enfim...jovens! Como é bom ser jovem, já que é nessa época da vida em que fazemos importantes escolhas que podem definir o nosso futuro. Na nossa juventude, começamos a

sonhar mais. Escolhemos a faculda-de, profissão, descobrimos o namoro, formamos nosso vínculo de amizade, sempre, é claro, procurando nossa fe-licidade. O mundo nos oferece escolhas boas e também ruins. Hoje, presen-ciamos o consumismo desenfreado, as festas “estranhas”, a internet com informações não legítimas, as drogas, enfim, temos várias influências que podem nos fazer perder o foco. Mas, também, temos bons caminhos a se-guir. Ser um jovem cristão é fazer essa escolha boa. Experimentar e viver esse caminho é a melhor escolha, não olhando somente para as nossas von-tades, mas descobrindo o que Deus quer para cada um de nós. A sociedade necessita de jovens cristãos, que praticam esportes, estu-

dam, trabalham, cuidam do meio am-biente, gostam de música, enfim, que exercem as diversas atividades dentro da sociedade, mas que participam da Igreja e da caridade com o próximo. Deus chama você a ser um jovem cristão, com sua alegria, força, ideias e a fé que cada um de nós recebeu no nosso batizado. A descoberta da sua vocação é certeza de felicidade. Sem Deus nada somos e nada consegui-mos. Por isso, o Grupo de Jovens Fa-nuel convida você para participar das nossas próximas reuniões, que acontecem aos sábados das 17h30 às 19h00 e nas missas aos domingos, às 10h30. Coloque seu talento à dispo-sição de Deus. Venha ser um jovem cristão, viver em comunidade com a sua família. Unidos somos mais for-tes. Faça a diferença. Paz e alegria!

ciedade. Mas precisamos ser firmes, não desistir se queremos ter um na-moro santo, um namoro em Deus. O tempo do namoro é uma escola. Uma escola onde aprendemos a amar e ser pessoas melhores para o outro. Amar é colocar o outro em primeiro lugar, colocar a felicidade do outro acima da sua. É um grande desafio! Namorar é aprender a olhar na mesma direção e não somente um para o outro. É aprender a enxergar no outro a presença de Deus: um companheiro de caminhada e de vida. É sonhar juntos! Muitas vezes é preciso olhar para o nosso namoro com radicalidade e, se acaso percebermos que algo não vai como deveria, ter atitude para to-mar as decisões que precisam ser to-madas. Devemos colocar na balança e perceber se ao lado da pessoa esta-mos sendo tristes ou felizes. O casamento é um namoro que deu certo! Fica aqui um trecho de uma lin-da canção que marcou e ainda marca a história de muitos casais: “Nossos caminhos não se cruzaram por acaso, pois Deus no seu carinho, te queria ao meu lado. Te amo, tu me amas. Há entre nós a mesma chama, a chama do amor. Há entre nós a chama fé...”

O assunto é namoro!

Seja um jovem cristão

Por Fernanda Callegher (Crisma)

Por André Munhoz (Fanuel)

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JUNHO 20108|

Missionário | Jesus | Padres | Irmãos | AlegriaMissa | Milagres | Vida | Evangelho | Eucaristia

Caça-Palavras: Procure as 10 palavras escondidas

Junho de 2010

1 (Ter) 19h Festa litúrgica do Beato João B. Scalabrini

4 (Sex) 19h Missa em louvor ao sagrado coração de Jesus

20 (Dom) 12h Missa em italiano

20h Momento de adoração ao Santíssimo Sacramento

18h Momento mariano com apresentações musicais

Encerramento do Ano Sacerdotal

15h Adoração ao Santíssimo Sacramento.

8 (Ter) 19h Missa da padroeira com benção das chaves

24 (Qui) Dia de São João Batista

25 (Sex) 20h Reunião de pastorais

27 (Dom) Domingo da solidariedade

11 (Sex) Solenidade do sagrado coração de Jesus Dia de oração pela santificação do clero

13 (Dom) Dia de Santo Antônio - benção dos pães em todas as missas

3 (Qui) Solenidade de Corpus Christi: missas às 7h, 9h (com procissão) e 19 horas.

Dia Horário Atividade

Calendário Litúrgico

Igreja no Mundo

A cidade de Brasília foi o palco do XVI Congresso Eucarístico Na-cional, realizado de 13 a 16 de maio, tendo como tema “Eucaristia, pão da unidade dos discípulos missionários” e por lema “Fica conosco, Senhor!” (cf. Lc 24,29). Foram dias intensos de atividades de reflexão e estudo sobre temas atu-ais e relevantes para a vivência do sa-cramento da Eucaristia, celebrações eucarísticas, adoração ao Santíssimo Sacramento e atividades culturais. Um momento importante do Con-gresso, no dia 14, foi a celebração da Santa Missa de solidariedade com os excluídos e em especial com os catadores de materiais recicláveis e moradores de rua, no Santuário Nos-sa Senhora de Fátima. Já no dia 15, durante uma celebração Eucarística, mais de mil crianças receberam a Pri-meira Comunhão e, na mesma tarde, foi realizada uma procissão até a Es-planada dos Ministérios onde, a partir

a Igreja no Brasil, também se man-teve em oração durante a realização do Congresso Eucaristico com adora-ções ao Santíssimo Sacramento após

Por Pastoral da Comunicação

XVI Congresso Eucarístico Nacional tem como tema a Eucaristia

das 19h, realizou-se a celebração da Santa Missa com os jovens e em se-guida a Vigília de Oração. O evento foi finalizado com uma Santa Missa na Esplanada dos Minis-térios, presidida pelo Cardeal Dom Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo. Mais de 300 mil pesso-as participaram da celebração, prove-nientes de todo o Brasil: 300 bispos e 1.500 sacerdotes concelebraram a Missa. Em sua homilia, Dom Cláudio enfatizou: “O Congresso manifestou uma vez mais que a Eucaristia é fonte e centro da vida da Igreja e de cada cristão. Neste dias, ao participar da Eucaristia e da adoração eucarísti-ca, de modo mais intenso, pedimos a Cristo que desenvolvesse, em cada um de nós, a consciência de sermos seus discípulos, para sermos também seus missionários. De fato, a Eucaris-tia é força do discípulo e nossa atua-ção na sociedade humana”. A nossa paróquia, em união com

as missas de 13 a 16 de maio.Fonte: Sites

www.radiovaticana.orgwww.cen2010.org.br

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Dom Cláudio Hummes preside a Missa de Abertura do Congresso

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Vamos colorir!

Todos os domingos, após a missa das 9h, todas as crianças da nossa paróquia, a partir dos 3 anos, estão convidadas a participar de uma nova obra que começa a ser assumida pela comunidade: a Infância Missionária. A proposta é envolver as crianças ativamente no conhe-cimento e na amizade com Jesus, incentivando o espírito missionário universal nas crianças e adolescentes. O lema é: “Ajudar as crianças por meio das crianças”. Para participar, basta conversar com as catequistas Ânge-la ou Rita nos dias de catequese ou aos domingos na missa.

Temos um convite especial à todas as crianças:

Olá amigos!Este mês temosduas atividades

super legaispara brincar!