Prefeitura Municipal apoia a Caravana Siga Bem

Caminhoneiro

2 brasileiros mais ricos es-tão presos por conta das inves-tigações da Operação Lava Jato

Brasil destina menos recur-sos para pagar professores do

que países da OCDE

ONU alerta: catástrofes naturais mataram 600 mil

pessoas em 20 anos

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EDIÇÃO 462 VALOR R$ 3,00Rondonópolis, 23 a 29 de Novembro de 2015

CORTESIA

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Avanços em saneamento em Rondonópolis são destacados no Fórum Municípios e Soluções

Crescimento de Mato Gros-so foi o maior do país de 2010 a 2013

Para 67%, corrupção cau-sou crise econômica, diz pesquisa

Microcefalia: Uma grave doença que passou a assombrar as grávidas no Brasil

O nascimento de 739 bebês com um perímetro cerebral menor do que o normal acendeu um alerta vermelho na saúde pública brasileira. A relação com o contágio das mães pelo zika ví-rus, transmitido pelo mesmo vetor da dengue, coloca em foco a dificuldade do país em combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Microcefalia é uma má formação congênita em que

o cérebro do feto não se desenvolve de maneira adequada. O bebê, quando nasce, apresenta um perímetro cefálico menor do que os 33 centímetros considerados normais.

O número de casos suspeitos de microcefalia neste ano é mais de 400% maior do que o re-gistrado no ano passado, quando 147 bebês nasceram com o problema – em 2013, foram 167 casos.

Veja pág. 04

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Expediente

Delcídio, o Senado e os TribunaisA prisão do sena-

dor petista Delcídio do Amaral, de fato, mostra que a Republica está mu-dada em vários aspectos.

Um deles e que mais chama a atenção está no fato de que o petista estava na ple-nitude do mandato, quando foi preso, algo inédito no se-nado, pois nunca um ocupante de cadeiras da chamada Câma-ra Alta, foi preso no exercício do mandato.

Outro fator que deve ser levado em consideração é que Delcídio era o líder da presidente Dilma no Senado, em pou-cas palavras ele era o homem que dava o aval para as reuni-ões onde são tratados os projetos enviados pela chefe do execu-tivo e trabalhava a aprovação de projetos de interesse da presidente.

Fora isso, o sena-dor era uma das figu-ras com boas relações em todos os setores do congresso, da situação à oposição.

Mas o que chama realmente a atenção é que a nossa constituição

ainda precisa de mu-danças, pois a prisão de Delcídio, mostrou de forma clara que a ma-nutenção ou não de um senador na cadeia; não depende diretamente de uma decisão da Justiça e

sim do próprio senado, que se quisesse poderia sim, relaxar a prisão de Delcidio.

Porém, diante da pressão popular, a deci-são tomada pelo senado foi manter o parlamentar preso, até uma nova deci-são do Supremo Tribunal Federal.

O certo seria man-ter aos tribunais a deci-são em manter ou não um senador preso, e não deixar que a classe po-lítica decida o destino de um companheiro de bancada, por exemplo.

Se o atual gover-no não estivesse com tanto desgaste junto à população, com cer-teza, haveria sim con-dições favoráveis para que o Senado, tomasse uma posição diferente da que foi tomada no caso Delcídio.

Portanto, talvez, seja o momento de uma nova pressão po-pular para que esse tipo de julgamento passe a ser uma atri-buição exclusiva do Poder Judiciário e não do Legislativo como tem sido nos tempos atuais.

Talvez, desta for-ma, esse tipo de ação de combate a crimes seja revista e reposicionada, tanto por quem comete como por quem julga, que passaria a ter mais liberdade e garantias na hora de tomar as medi-das e decisões cabíveis. É aguardar para ver.

“Portanto, talvez, seja o momento

de uma nova pres-são popular para que esse tipo de

julgamento passe a ser uma atribui-ção exclusiva do

Poder Judiciário e não do Legislativo como tem sido nos

tempos atuais”

As diferentes tragédias brasileiras têm pelo menos um ponto em comum: a omissão do Estado

O Brasil está de luto. Morreu o rio Doce, um dos maiores e mais espetaculares rios de nosso país. Seu curso re-presentava a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste. Agora, a água deu lugar a lama.

Morre um pedaço do Brasil. Um rio com história, pois teve importância decisi-va na conquista do Espírito Santo e de Minas Gerais pelos conquistadores europeus no século XVIII, como Sebastião Fernandes Tourinho, Antônio Dias de Oliveira e Borba Gato.

No século XIX, pes-quisadores como o príncipe renano Maximilian Von Wied, a princesa Teresa da Baviera e o botânico Frederico Sellow mantiveram contatos pacíficos com os índios Botocudos, dei-xando um vasto conhecimento sobre esses grupos nativos.

O rio Doce, a exemplo de Minas Gerais, destacou-se em todas as grandes etapas da história política, econômica e social do país.

Estava presente nas pri-meiras explorações de ouro e pedras preciosas, participou do ciclo do café, da pecuária, da cana-de-açúcar, da extração

da madeira e contribuiu ativa-mente, com grandes sacrifícios, para o desenvolvimento das indústrias e da siderurgia.

Agora, um rio com águas venenosas matando tudo que encontra pela frente.

Como bem disse a ex--senadora Marina Silva: “um dos maiores crimes ambientais da história deste país. Esse crime está sendo tratado como se fosse um desastre natural. Vemos que há um retrocesso enorme”.

Mais de duas semanas depois do rompimento da barragem em Mariana, que soterrou povoados, além de provocar a morte de pelo me-nos 11 pessoas e deixar 12 de-saparecidos, algumas verdades começam a aparecer.

A primeira delas, a au-sência de plano de emergência conhecido e factível para uma situação como a que se viu.

Outra verdade, é que o órgão responsável pela fis-calização – Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) – não possui estrutura adequada para emitir laudos periódicos sobre a operação de barragens de contenção de rejeitos, que pudesse evitar tal tragédia.

Finalmente, fortes evi-dências indicam que a Samar-co participou ativamente de campanhas eleitorais, sendo um dos principais doadores aos partidos, o que talvez explique a reação tímida de políticos envolvidos no desastre.

As diferentes tragédias brasileiras têm pelo menos um ponto em comum: a omissão do Estado, que, direta ou indireta-mente, contribui para a perda de vidas e para as grandes destruições ocorridas no país.

Foi assim no incêndio da boate Kiss em Santa Maria (RS), nas explosões de gás no Rio de Janeiro, no desmoro-namento do Morro do Bumba,

em Niterói, em acidentes nas estradas e em tantos outros desastres.

Em todos esses casos, a ganância dos empresários somou-se à falta de competên-cia e de interesse dos governos em regulamentar, fiscalizar e punir com rigor atividades irregulares.

O desenvolvimento não pode ser impedido pela falta de competência de órgãos e agentes públicos, nem servir de desculpa para a inação do Estado.

Desenvolvimento é uma equação que envolve interesse público (incluindo-se preser-vação da vida e do meio am-biente) e o interesse privado, o presente e o futuro, e só tem sentido se for para melhorar.

No caso que estamos assistindo em Minas Gerais, as empresas envolvidas, entre elas a maior empresa privada brasileira, a Vale do rio Doce, nesses últimos anos dobraram e até triplicaram a produção de minério na área, para fazer frente à queda dos preços in-ternacionais.

A busca do lucro a todo custo, custou a vida de pessoas e de um rio. Vale a pena?

Devemos reforçar a ação do Estado para que isso não volte a acontecer. Fortalecer o Estado significa criar condi-ções para que investimentos produtivos possam ser feitos com garantias jurídicas e eco-nômicas e que o bem público seja preservado.

É possível conciliar esses interesses. Basta vontade política e estratégia.

Espero que nosso luto se transforme em consciência e em ações que impeçam a re-petição dessas tragédias.

VICENTE VUOLO é economista,

cientista político e analista legislativo do Senado Federal.

E-mail: vicente.vuolo10@gmail.com

* POR VICENTE VUOLO

A morte do Rio Doce

23 a 29 de Novembro de 2015 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Arrependimento e perdãoSalmos 51Salmo de Davi. Ao regente do coro.

Escrito depois que o profeta Natã falou com Davi a respeito do pecado que este havia cometido com Bate-Seba.

Por causa do teu amor, ó Deus, tem mi-sericórdia de mim. Por causa da tua gran-de compaixão apaga os meus pecados.

Purifica-me de todas as minhas malda-des e lava-me do meu pecado.

Pois eu conheço bem os meus erros, e o meu pecado está sempre diante de mim.

Contra ti eu pequei — somente contra ti — e fiz o que detestas. Tu tens razão quando me julgas e estás certo quando me condenas.

De fato, tenho sido mau desde que nasci; tenho sido pecador desde o dia em que fui concebido.

O que tu queres é um coração sincero; enche o meu coração com a tua sabedoria.

Tira de mim o meu pecado, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve.

Faze-me ouvir outra vez os sons de alegria e de felicidade; e, ainda que te-nhas me esmagado e quebrado, eu serei feliz de novo.

Não olhes para os meus pecados e apaga todas as minhas maldades.

Ó Deus, cria em mim um coração puro e dá-me uma vontade nova e firme!

Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu santo Espírito.

Dá-me novamente a alegria da tua salvação e conserva em mim o desejo de ser obediente.

Então ensinarei aos desobedientes as tuas leis, e eles voltarão a ti.

Ó Deus, meu Salvador, livra-me da morte, e com alegria eu anunciarei a tua salvação!

Ó Senhor, põe as palavras certas na minha boca, e eu te louvarei!

Tu não queres que eu te ofereça sacri-fícios; tu não gostas que animais sejam queimados como oferta a ti.

Ó Deus, o meu sacrifício é um es-pírito humilde; tu não rejeitarás um coração humilde e arrependido.

Ó Deus, com a tua bondade, ajuda Jerusalém e constrói de novo as suas muralhas!

Então terás prazer em receber os sacrifícios certos e os animais que são totalmente queimados. E touros novos serão oferecidos no teu altar.

Não se deve levar a sério a CPI da Petrobras, que se desmancha em blin-dagens grosseiras

A sede da PF no bairro Santa Candida, em Curitiba, já não tem mais espaço para presos na Operação Lava Jato. As instâncias da PFMP continuam colocando nas mãos de Sérgio Moro, inves-tigações que têm culminado, na maioria das vezes em sen-tenças condenatórias.

Moro tem um PL pro-posto no congresso para prisão de condenados por crimes graves, e após deci-sões da segunda instância ou júri. É que hoje, ainda os com sentença definida recorrem em liberdade até o julgamento dos Tribunais Superiores.

A campanha do MPF sobre combate à corrupção propõe 10 medidas, que irão ao Congresso somente quando colherem assinatu-ras suficientes.

Claro que não se deve levar a sério a CPI da Câma-ra Federal (Petrobras), que se desmancha em blinda-gens grosseiras.

Em debate promo-vido pelo MPF-PR, neste

tema, o procurador Dalton Dalgnol afirmou que a ope-ração Lava Jato localizou um tumor que desdobra em tumores um atrás do outro. Disse que fazem o que está dentro do processo. Nas instâncias fora do processo, tem que acontecer mudan-ças, o que está muito difícil.

Apontou a necessida-de de mudança na legislação brasileira e nas práticas das instituições responsáveis para investigar e punir cor-ruptos. Defende as 10 medi-das anticorrupção propostas pelo MPF.

Alguns itens preocu-pam-se com a prevenção, no sentido de proteger fontes de informação. Citou a redução do tempo de investigação e o aumento da punição aos corruptos, afirmando que no Brasil, ou não se aplicam as punições, ou são simbólicas.

Aponta como essen-cial a diminuição do núme-ro de recursos (mudança no Código Penal ) e criar estratégias para evitar as prescrições. Isto funciona como uma das fontes de descrédito da justiça.

Outra figura jurídica necessária seria adotar o cri-me por enriquecimento ilí-cito. Na estrutura eleitoral, responsabilizar os partidos e criminalizar Caixa 2.

Reafirma a proposta encaminhada pelo então senador Pedro Taques, de constituir a corrupção como crime hediondo, aumento das penas e a celeridade nas ações de improbidade administrativa.

Citou a prisão pre-ventiva como forma de re-cuperar o dinheiro desviado e de recuperação do lucro

proveniente do crime. Por fim, defende que

é preciso evitar a ocorrência da nulidade em processos por pequenos erros ou omis-sões na investigação e ação penal.

No Paraná, o Gaeco investiga pela Operação Pu-blicano, auditores fiscais em ações como sonegação fiscal e amortização fraudulenta ou anulação de dívidas com o Fisco Estadual. As inves-tigações avançaram muito com as contribuições da ‘ Delação Premiada‘.

Conluio entre fiscais, auditores, inspetores, de-legados regionais, inspetor geral de fiscalização, advo-gados e contadores. Objeto do desvio é a negociação de propinas com empresários, escolhendo aqueles de maior potencial de sonegação.

Até onde poderá che-gar investigações no fisco es-tadual de MT, além da farra dos incentivos fiscais? E esta situação ao nível federal? A Operação Zelotes pode ter ‘fio de meada‘.

Tanto o Promotor Da-lagnol, quanto o juiz Moro deixam antever que com este Congresso e este governo, pouquíssimo ou quase nada podemos esperar no campo das mudanças institucio-nais. Acrescentaria aqui, os Tribunais Superiores!

As forças democráti-cas da sociedade brasileira é que podem mudar isto de fato.

WALDIR BERTÚLIO é pro-fessor da Universidade Fede-ral de Mato Grosso (UFMT).

waldir.bertulio@bol.com.br

*POR wALDIR BERTULIO Combate à corrupção

Vereador solicita verificação de legalidade do pagamento de pedágio nas BRs 163/364

A cobrança de pedágio no trecho das BRs 163/364 de Rondo-nópolis para Cuiabá foi questionada ao Ministério Público Federal pelo vereador Ibrahim Zaher (PSD). O documento foi encaminhado na semana passada e solicita verifica-ção da legalidade do pagamento do pedágio pelos motoristas tendo em

vista que a rodovia que une as duas BRs está em condições precárias, cheia de buracos e não oferece se-gurança para os motoristas. Outro ponto destacado é que as empresas que executam as obras no trecho o fazem de forma lenta e a cobrança do pedágio é realizada por uma terceira empresa, a Rota do Oeste.

Para o vereador, a população já pagou pelas obras através do reco-lhimento de impostos à União que contratou as empresas para execu-tar a recuperação da referida via, o que não ocorre a contento tendo em vista a quantidade de buracos e falta de segurança. E agora paga novamente, desta vez, o pedágio

para trafegar no referido trecho para outra empresa que não tem compromisso nem contrato para recuperar o trecho que possui o asfalto danificado. No documento encaminhado ao MPF, o vereador solicita revisão dos contratos e análise para verificar andamento das obras, cobrar agilidade na execução do que está no contrato e também a legalidade do paga-mento do pedágio pelo motorista que está trafegando numa via sem segurança. “Estamos falan-do de um trecho com alto índice de acidentes e encontro de duas rodovias, BRs 163 e 364, único caminho para escoamento de toda a safra do Estado e também via de acesso para o Norte do estado e do país. Queremos uma solução para o problema, não achamos justo que a população pague duas vezes por uma via cheia de buracos e sem segurança alguma”, concluiu. O documento foi protocolado no 1º Ofício do Ministério Público Fe-deral em Rondonópolis no último dia 17 de novembro.

“Senado sai engrandecido pelo seu posicionamento quanto a Delcídio, já o PT novamente mostrou sua cara”, analisa Medeiros

Dois dos brasileiros mais ricos estão presos por conta das in-vestigações da Operação Lava Jato

preso, em meio a um mandato, a conduta de respeitar a decisão do STF acabou por engrandecer a Casa de Leis a que integra. “Foi um dia penoso, certamente. Mas penso que depois que tudo que ocorreu, os se-nadores mostraram que respeitam a autonomia e a fortificação das instituições, ressaltando, sobretudo, que estão atentos ao movimento po-pular que repudia veementemente qualquer sinalização de impunidade contra crimes deste tipo. O Senado sai engrandecido pelo posiciona-mento quanto ao caso Delcídio, já o PT novamente mostrou sua cara”, criticou o mato-grossense.

Para Medeiros, o Partido dos Trabalhadores não teve ne-nhum pudor em tentar se esquivar de mais um escândalo, na estraté-gia recorrente de tentar individu-alizar o desgaste apenas sobre o envolvido. “O PT, mais uma vez,

tenta se descolar da enorme crise política a que está inteiramente entrelaçado, demonizando os seus. Literalmente soltaram o Delcídio na ladeira, isentando to-talmente a sigla de responsabilida-de. A nota que a direção nacional do partido lançou na imprensa foi qualquer coisa de lamentável, já que até mesmo em organizações criminosas é sabido que há solida-riedade entre os membros. Nesta ótica, os petistas conseguiram ser ainda mais crueis”, alfinetou.

Líder pelo PPS, no Sena-do Federal, Medeiros foi um dos primeiros a protocolar na Casa o pedido de questão de ordem para que a votação sobre o caso Delcídio fosse aberta, ou seja, que fossem conhecidos os votos individuais de cada parlamentar. A iniciativa acabou ganhando o reforço de vários partidos da oposição e

culminou com decisão favorável dada já próximo as 22 horas. Logo em seguida, os parlamentares de-cidiram, em ampla maioria, pelo seguimento da reclusão do petista. “A oposição foi responsável”, resu-miu o parlamentar.

DelcíDio e cerveró

Em uma gravação de 1 hora e 35 minutos, Delcídio caiu nas mãos da justiça oferecendo R$ 50 mil de salário para que o ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró, já condenado por corrupção e lava-gem de dinheiro, na estatal, não acertasse com a justiça o acordo de delação premiada, que poderia o incriminar. O petista ainda teria sinalizado uma rota de fuga para Cerveró. Desde 1985, é a primeira vez que o STF decide mandar prender um senador em exercício.

O senador por Mato Grosso, José Medeiros (PPS), foi o dono de um dos 59 votos favoráveis, dados no Senado Federal, em votação aberta, na última se-mana, que definiram a manutenção da ordem de pri-são, expedida pelo Supremo Tribunal Federal – STF, no mesmo dia, contra o senador Delcídio do Amaral (PT/MS). Com apenas 13 parlamentares a favor da

revogação da medida e uma abstenção, o petista não poderá gozar de sua imunidade parlamentar e só será solto quando o STF entender que ele não mais oferece riscos as investigações da Operação Lava à Jato – que trata sobre crimes na Petrobrás.

Medeiros avaliou que apesar da “mancha” na história do Senado em ter um de seus parlamentares

Além de aparecerem nas listas de homens mais ricos do País, André Esteves, dono do banco BTG Pactual, e Marcelo Odebrecht, funda-dor do grupo Odebrecht, têm em comum o fato de estarem presos por conta das investiga-ções da Operação Lava Jato. O banqueiro André Esteves preso na última semana pela Polícia

Federal tem um patrimônio estimado em R$ 9,55 bilhões. O empreiteiro Marcelo Ode-brecht, que está preso desde o dia 19 de junho, tem uma fortuna de R$ 14 bilhões. Se-gundo o ranking de bilionários brasileiros da Forbes, Marcelo Odebrecht ocupa a oitava po-sição. Já André Esteves é o 12° mais rico do País.

Avanços em saneamento em Rondonópolis são destacados no Fórum Municípios e Soluções

de cobertura de rede esgoto no final de 2012 para os mais de 70% atuais. Todo o esgoto coletado nos bairros é transportado, com suporte de 17 elevatórias, sendo nove inauguradas a partir de 2013, para uma moderna Estação de Tratamento de Esgoto – ETE, que entrou em operação no início de 2014. A nova ETE conta com cinco novas lagoas, todas com o sistema de aeração, tecnologia para tirar o mau cheiro.

“Com a nova ETE, que era um sonho de dez anos, ampliamos a capacidade e a eficiência de tra-tamento do esgoto coletado. Além disso, minimizamos o mau cheiro que tomava conta da redondeza e os danos ao Rio Vermelho”, salientou o prefeito, completando que a antiga ETE está sendo mo-dernizada e outras obras estão an-damento, como novas elevatórias e coletores, pois a meta é atingir 100% do esgoto coletado e tratado até o final de 2016.

ÁguaO prefeito destacou, tam-

bém, os investimentos feitos para superar o déficit na produção de água tratada que a cidade vivenciou em 2012. Produzia-se 760 litros por

segundo, mas a necessidade de con-sumo era de 920 litros por segundo. Era necessário se fazer rodízio no abastecimento entre os bairros. Com isso, mais de 70 mil pessoas ficavam sem água todos os dias.

“Hoje, o rodízio é coisa do passado. Seis novos poços já foram perfurados, com produção de mais de 180 litros por segundo”, disse Per-cival, acrescentando que a produção atual de água tratada da cidade é de 940 litros por segundo. “Também foram feitos investimentos em no-vos reservatórios. “A capacidade de reservação teve acréscimos de 8,5 milhões de litros”, completou.

Além de resolver os pro-blemas do presente, o prefeito disse que o desafio dos gestores é de também preparar alternativas para o futuro. Em Rondonópolis, onde a captação de água é feita pelo Rio Vermelho e 42 poços, a estratégia é fazer com que se produza 1.000 litros por segundos de um e 1.000 litros por segundo do outro.

Por isso, segundo o prefeito, está sendo feito um grande esforço para se concluir a nova Estação de Tratamento de Água, a ETA 2, que se encontra em fase final de constru-ção e terá capacidade de tratar 600

litros por segundos. A ETA 1 tem ca-pacidade de 400 litros por segundo. Está prevista, ainda, a finalização de dois super poços, com a produção de 270 litros por segundo. Com isso, praticamente se dobrará a disponibi-lidade de água tratada. “Permitindo que a cidade esteja preparada para o crescimento dos próximos anos. Além de dar estabilidade ao sistema, que poderá melhor ser administra-do”, destacou Percival.

resíDuosNa palestra, o prefeito

abordou, ainda, a questão dos re-síduos sólidos, a qual o município está trabalhando para se adequar a Política Nacional de Resíduos Sólidos, fazendo a destinação final do lixo ambientalmente correta. O que, em breve, se tornará realidade com a construção do Aterro Sani-tário pela empresa contratada para fazer a coleta, transporte e destina-ção final dos resíduos sólidos.

O futuro aterro ficará apro-ximadamente a 15 quilômetros da cidade, na MT-270, que dá acesso a São Lourenço de Fátima. Além disso, está prevista a construção de um polo municipal de tratamento de resíduos sólidos, numa área ao lado do aterro.

Os avanços alcançados por Rondonópolis em saneamento básico e abastecimento de água nos últimos anos foram destaques na última semana em Cuiabá, no IV Fórum Município e Soluções, que tem como tema: “Desafios e boas práticas na implementação das políticas de saneamento básico e resíduos sólidos em Mato Grosso”. O prefeito Percival Muniz foi um dos palestrantes. O Fórum, que termina nestou na última semana, foi uma realização do Tribunal de Contas

de Mato Grosso - TCE/MT, para de-bater os desafios na implementação das políticas de saneamento básico e resíduos sólidos no estado.

Percival foi convidado pelo TCE para falar sobre as ações em saneamento implementadas em Rondonópolis, uma vez que a cidade está se destacando na política de implantação e incentivo ao sanea-mento básico em âmbito regional e nacional. Os investimentos em saneamento e abastecimento na cidade somam mais de R$ 100

milhões, entre recursos próprios e convênios com a União. “Fazer saneamento com recursos públicos não é fácil, mas estamos teimando. Somos um dos poucos municípios do país que está conseguindo mostrar que é possível fazer saneamento sem privatizar. E, ao mesmo tempo, com qualidade. Isto é um orgulho muito grande para cidade”, afirmou.

Em sua fala, Percival ressal-tou o esforço feito a partir de 2013 para que se avançasse nos índices de saneamento básico, saltando de 26%

23 a 29 de Novembro de 2015Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

NO TCE

Foto: Roger Andrade

23 a 29 de Novembro de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

Rotativo Rondon voltou a operar com as altera-ções já anunciadas pelo prefeito Percival Muniz

ONU alerta: catástrofes naturais ma-taram 600 mil pessoas em 20 anos

Equipes da Saúde e Meio Am-biente efetuam operação de com-bate ao mosquito Aedes aegypti

de Zika, em Uganda, em 1947, em macacos usados como senti-nelas da febre amarela (animais usados para que se monitore o aparecimento de uma doença). A doença caracterizada por uma inflamação aguda do sistema ner-voso. Isso seria um indicativo de que o zika tem uma atração pelo sistema nervoso.

No Brasil até o mês passa-do 84.931 casos de zika por algum dos sistemas de vigilância do país

- esses dados, entretanto, não são finais e podem estar bastante su-bestimados, já que a doença não era de notificação compulsória.

Em Pernambuco, onde estão concentrados os maiores casos de microcefalia, só há registros de dois casos de zika neste relatório. Segundo o mesmo relatório do ministério, o Estado notificou 80.338 casos suspeitos de dengue do início de 2015 a 19 de outubro.

O nascimento de 739 be-bês com um perímetro cerebral menor do que o normal acendeu um alerta vermelho na saúde pública brasileira. A relação com o contágio das mães pelo zika vírus, transmitido pelo mesmo vetor da dengue, coloca em foco a dificuldade do país em comba-ter a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Microcefalia é uma má formação congênita em que o cérebro do feto não se desenvolve de maneira ade-quada. O bebê, quando nasce, apresenta um perímetro cefálico

menor do que os 33 centímetros considerados normais.

O número de casos sus-peitos de microcefalia neste ano é mais de 400% maior do que o registrado no ano passado, quando 147 bebês nasceram com o problema – em 2013, foram 167 casos. Até o momento, o aumento anormal foi registrado em 160 municípios de oito Es-tados do Nordeste e em Goiás, com um óbito possivelmente relacionado. A maior parte dos casos (487) se concentra em Pernambuco. “Uma vez que a

causa da microcefalia ainda não é conhecida, as mulheres que planejam engravidar neste mo-mento devem conversar com sua família e a equipe de saúde sobre a conveniência de engravidar neste momento ou não”, chegou a afirmar o diretor do Departa-mento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, no portal do órgão, em orientação às mulheres do Nordeste.

O pediatra infectologista Marco Aurélio Safadi, professor da Santa Casa de São Paulo e

secretário do Departamento Científico de Infectologia da So-ciedade Brasileira de Pediatria, concorda com a orientação de Maierovitch. “Não tem vacina, tratamento e intervenção que possa alterar essa consequência. É o momento de se evitar a gravi-dez, especialmente nessas áreas mais afetadas.”

surto no BrasilO vírus zika é semelhante

filogeneticamente aos da dengue e da febre amarela. Ele foi desco-berto pela primeira vez na floresta

Foi realizada na última semana uma operação com o intuito de prevenir e punir locais com possíveis criadouros do mos-quito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, febre Chikungunya e vírus Zyca. A ação foi organizada pela Prefeitura de Rondonópolis através da Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental, Vigilância do Trabalhador, Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente – Semma, Gabinete de Apoio a Segurança Pública – Gasp e apoio do Minis-tério Público Estadual.

De acordo com Janaína Araújo Estollano, gerente da divisão de Vigilância Sanitária Municipal, doze equipes foram encaminhadas a 36 locais críticos e com maior risco de criação de mosquitos, como borracharias, depósitos de sucata e locais de reciclagem.

“Com o início do período chuvoso o mosquito está se pro-liferando e agora com três verten-tes de doenças, e isso gerou uma preocupação dos órgãos de saúde e do meio ambiente muito grande, então através de uma reunião en-

tre todos os envolvidos decidiu-se por essa ação conjunta”, explica.

Os pneus encontrados foram identificados com dois números, um referente à equipe de trabalho e outro da borracha-ria, pois muitas vezes quando é pedido o correto descarte dos pneus, as pessoas, por não ter conhecimento, ou por não querer ter despesa, acabam jogando em terrenos baldios, nas margens de rodovias e rios, e com as mar-cações será possível identificar quem foram os infratores.

“Está foi uma ação de cunho punitivo, porém não ti-vemos atritos com os donos de borracharias, inclusive alguns que foram notificados já entraram em contato com a empresa que faz o recolhimento dos pneus. Acredito que de 60 a 70% dos focos com o mosquitos foram desativados e quem esteve com acúmulo de ma-terial terá um prazo de 72 horas para dar a destinação correta, e caso não seja providenciado nesse período sofrerá as multas e outras sanções cabíveis”, complementa Janaína.

Microcefalia: Uma grave doença que passou a assombrar as grávidas no Brasil

do UNISDR, Margareta Wahls-torm, durante a apresentação do relatório.

A COP21 ocorrerá em Bourget, na região nordeste de Paris, de 30 de novembro a 11 de dezembro, para que 195 países, sob a égide das Nações Unidas, adotem um acordo mundial para frear o aquecimento climático do planeta.

O objetivo do encontro é conseguir o compromisso dos países participantes no sentido de conter a elevação da temperatura do planeta a 2 graus Celsius (ºC) desde a era pré-industrial.

“A alteração climática, a variabilidade climática e os fenômenos meteorológicos cons-tituem uma ameaça à erradicação da pobreza extrema no mundo”, explicou Margareta.

A diretora pediu aos pa-íses que, entre outras medidas, reduzam as emissões de gases de efeito estufa, melhorem a urbani-zação dos seus territórios e impe-çam a degradação do ambiente.

De acordo com o relatório, que analisa apenas os últimos 20 anos, “as catástrofes climáticas são cada vez mais frequentes, sobretudo devido ao aumento

consistente do número de inun-dações e tempestades”.

Essa progressão vai con-tinuar “nas próximas décadas”, embora os cientistas ainda não tenham conseguido determinar em que medida o aumento desses fenômenos se deve às alterações climáticas, avisou a ONU.

Apenas as inundações re-presentaram 47% das catástrofes climáticas entre 1995 e 2015 e afetaram 2,3 bilhões de pessoas, 95% das quais na Ásia.

Apesar de menos fre-quentes que as inundações, as tempestades foram as catástrofes climáticas mais letais, com 242 mil mortos.

Ao todo, os Estados Uni-dos e a China registaram o maior número de catástrofes climáticas desde 1995, devido à dimensão territorial.

A China e a Índia domi-nam a classificação dos países mais atingidos em termos de população afetada, seguidas por Bangladesh, Filipinas e Tailândia.

Na América, o Brasil lide-ra o ranking de população mais afetada e na África estão no topo da lista o Quênia e a Etiópia.

A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou na última semana que as catástrofes natu-rais, cada vez mais frequentes, mataram cerca de 600 mil pes-soas em 20 anos. A organização destacou a importância de a Conferência do Clima (COP 21), que começa no dia 30 em Paris, chegar a um acordo.

Desde 1995, “as catástro-fes meteorológicas mataram 606 mil pessoas, média de 30 mil por ano, deixando mais de 4,1 bilhões

de feridos, desabrigados ou ne-cessitados de ajuda emergencial”, indicou um relatório do Gabinete da ONU para Redução dos Riscos de Catástrofes (UNISDR).

A maioria das mortes (89%) ocorreu em países mais po-bres e causou perdas financeiras avaliadas em 1,8 bilhões de euros.

“O conteúdo deste rela-tório sublinha a importância de um novo acordo sobre altera-ções climáticas na COP21”, em dezembro, afirmou a diretora

Depois de muita nego-ciação e de comum acordo com a empresa concessionária do es-tacionamento rotativo no centro da cidade – Rotativo Rondon – os serviços voltaram a funcionar na última semana. As alterações já anunciadas pelo prefeito Percival Muniz estão mantidas, bem como o pagamento por hora fracionada.

O preço da hora baixou dos antigos R$ 2,50 para carros para R$ 2,20. E, de R$ 1,50 para motocicletas para R$ 1,00. Se-rão mantidos os 20 minutos de tolerância desde que o usuário utilize o cartão ou o aplicativo do Rotativo Rondon. Além disso, o tempo de permanência nas vagas que era de no máximo duas horas, passa para três.

Para buscar amenizar o impacto do estacionamento rotativo para os comerciários ficam criados dois ‘bolsões’ – áreas livres de pagamento. O primeiro ‘bolsão’ é demarcado apenas com vagas para cerca de 200 motocicletas e fica localizado na rua 13 de Maio, entre as avenidas Cuiabá e Marechal Dutra. O segundo

pode ser utilizado por carros e motocicletas e está localizado na avenida Arnaldo Estevan, entre a rua Rui Barbosa e ave-nida Bandeirantes.

A empresa também tem um período de 90 dias para implantar a internet de fibra óptica, já que há problemas no sistema ocasionados pela queda de rede.

FECHANDO O CERCO

ESTACIONAMENTO

Jornal Folha Regional página 523 a 29 de Novembro de 2015AGRO ECONOMIA

Para 67%, corrupção causou crise econômica, diz pesquisa

Crescimento de MT foi o maior do país de 2010 a 2013

Gestores municipais recebem capacitação sobre sistema de financiamento da Sucedo

Etanol sobe 12,6% nas usinas em Mato Grosso; alta é credi-tada a custos de produção

Prefeitura Municipal apoia a Ca-ravana Siga Bem Caminhoneiro

nário com condições normais de temperatura e pressão. “Não é o que eu acho que vá acontecer nas próximas eleições presidenciais. O cenário de descontentamento com a classe política é tão grande, a insatisfação popular é tão gran-de, que pode surgir um nome que ainda não está posto nas candida-turas [atuais].”

Indagado se via risco de um “outsider”, um salvador da pátria, responde: “Vejo, sim, um risco do “outsider”, mas não acre-dito que qualquer “outsider” seja necessariamente um novo Collor ou um aventureiro. É possível que venha um “outsider” que tenha, sim, muito a contribuir para que o Brasil consiga voltar a crescer, voltar a oferecer igualdade de oportunidade a todos, que é a maior demanda da população.”

Meirelles acredita que, se o ex-presidente Fernando Henri-que Cardoso orientar o próximo candidato tucano a presidente, isso elevará a chance do PSDB na disputa. Para ele, se Marina Silva (Rede) tiver aprendido com os erros em duas campanhas, poderá ser forte candidata na próxima sucessão presidencial.

O presidente do Datapo-pular acha que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, tem chance de reeleição, apesar das

baixas popularidade e intenção de voto: “Podem me chamar de maluco, mas tem. É um dos favo-ritos hoje na eleição municipal. […] Começa a se constituir um rol de candidatos tão diversificados em que, sim, o Fernando Haddad, com o discurso pró-cidade, talvez consiga convencer parcela do elei-torado de que ele deva continuar e ter um segundo mandato”.

A respeito da Operação Lava Jato, Meirelles afirma: “É

importante nem que seja para botar medo nas empresas e nos políticos. A gente pode discutir se a forma de condução da Lava Jato foi a forma que melhor res-peitou os preceitos democráticos de ampla defesa, isso é uma dis-cussão. Mas é indiscutível o papel educativo que a Lava Jato tem para deixar muito claro de que não existe meio ladrão. Ladrão é ladrão. E não dá para a ladroagem conviver com a democracia”.

O presidente do Datapo-pular, Renato Meirelles, diz que pesquisa do instituto “mostrou que, para 67% dos brasileiros, a corrupção é a principal motiva-dora da crise econômica que o nosso país vive hoje”. Segundo ele, a percepção é que o preço da gasolina subiu por causa da corrupção na Petrobras.

“A corrupção passou a ser vista como a de toda essa crise econômica. E é por isso que o brasileiro nunca esteve tão into-

lerante com relação à corrupção”, afirma Meirelles.

De acordo com ele, o governo e a oposição recorreram a estelionato eleitoral na campa-nha de 2014. A presidente Dilma Rousseff frustrou o eleitorado que votou nela por não cumprir o que prometeu.

Já a oposição defendeu austeridade mas votou a favor da “pauta-bomba”. Na opinião de Meirelles, “a oposição errou ao não conseguir apontar uma

solução para a economia do país”. “O estelionato existiu dos

dois lados”, avalia. Segundo Meirelles, o ex-

-presidente Lula seria o candidato mais “competitivo” em 2018 “em condições normais de tempera-tura e pressão”. Ele considera que a elevada taxa de rejeição do petista diminuiria e que outros presidenciáveis também índice objeção nas alturas.

No entanto, Meirelles não crê que em 2018 haverá um ce-

Mato Grosso liderou o crescimento econômico dos es-tados do Brasil entre os anos de 2010 e 2013, com variação de 21,9% no Produto Interno Bruto (PIB), indicador que soma os montantes dos gastos governa-mentais, do consumo das famílias, dos investimentos realizados pela iniciativa privada e do saldo da balança comercial no período.

A conclusão é de um le-vantamento divulgado na úlima semana pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) so-bre a evolução das contas regionais do país, com base em números repassados por órgãos de estado em cada unidade da federação.

O estudo completo está disponível no site oficial do IBGE.

De acordo com o estudo, entre 2010 e 2013, Mato Grosso foi líder isolado em variação do PIB no Brasil, com crescimento acumulado de 21,9%.

Logo após Mato Grosso, os estados que apresentaram

Preparar os gestores muni-cipais para saberem orientar empre-sários e empreendedores a captar financiamentos do Fundo Consti-tucional do Centro-Oeste – FCO e do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste – FDCO. Esta é a meta da Superintendência de Desenvol-vimento do Centro-Oeste – Sudeco que realizou na úlima semana, a capacitação de agentes públicos dos 19 municípios da região Sul do Estado. O encontro com projetistas,

secretários municipais, prefeitos e representantes de bancos aconteceu no auditório da Secretaria de Saúde de Rondonópolis.

Cleber Ávila – superin-tendente da Sudeco – explica que o objetivo principal é conseguir mostrar para todos as políticas do Fundo e capacitá-los para saberem acessar o orçamento da ordem de R$ 7,7 bilhões do FCO e do FDCO, juntos. Desse total, R$ 1,8 bilhão está reservado para Mato Grosso

O litro do etanol nas usi-nas em Mato Grosso subiu apro-ximadamente 12,6%, um salto em três semanas de R$ 1,82 em média para R$ 2,05. O aumento do preço é decorrente aos custos de produção, segundo o setor sucroalcooleiro do estado. Entre os principais impactos no setor estão o dólar e a alta de 12% do litro do óleo diesel. Nos postos chega a R$ 2,49 e R$ 2,59.

O Sindicato das Indús-trias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT) confirma os reajustes nas últimas semanas no litro do etanol nas usinas para as distribuidoras.

Hoje, o litro do etanol nas usinas está em média a R$ 2,05 e nos postos na casa dos R$ 2,49, no caso em Cuiabá, podendo a ser encontrado já a R$ 2,59. No interior R$ 2,75 em média, como é o caso de Sinop.

Realmente houve au-mento nas usinas, devido os custos de produção. Somente o óleo diesel, que movimenta as máquinas e caminhões, subiu 12% em 2015. Além disso, temos os impactos nos insumos provo-cados pela oscilação do dólar, que atingiu R$ 4,20 recentemente”, justifica o direto-executivo do Sindalcool-MT, Jorge dos Santos.

Na safra 2015/2016 de cana-de-açúcar, segundo dados do Sindalcool-MT, cerca de 17 milhões de toneladas de cana foram colhidas. Em etanol 1,1 bi-lhão de litros foram produzidos, dos quais 700 milhões de litros em etanol hidratado. “Produziu--se mais hidratado (utilizado para abastecer veículos flex) devido a demanda e seu preço ao consumidor estar mais favorável diante o preço da gasolina”, pon-tua Jorge dos Santos.

Na última semana, as secretarias de Saúde e Promoção e Assistência Social se uniram ao Conselho Municipal da Mulher e ao Creas Municipal para cola-borar na 9ª Edição da Caravana Siga Bem Caminhoneiro, um projeto itinerante que oferece gratuitamente – na Concessio-nária Rodobens de Rondonópolis – atendimentos de saúde, pales-tras e atividades culturais para os caminhoneiros.

A gerente do programa Saúde do Homem, Lúcia Rodri-gues de Andrade, conta que a Se-cretaria de Saúde foi oferecido os serviços de pronto-atendimento, aferição de pressão, IMC, vaci-nação e orientação sobre outras doenças em parceria com alunos da Unic.

“Estamos oferecendo va-cinação contra tétano, hepatite B

e febre amarela, mas o mais im-portante nesta ação é estar perto desse público que é o que menos tem tempo para procurar um serviço de saúde”, conta Lúcia, que participou da ação também no ano passado.

Além do atendimento médico, agentes do Creas e mem-bros do Conselho da Mulher ofe-receram palestras sobre os temas “Violência contra a Mulher” e “Vio-lência contra a Criança”, em uma sala climatizada dentro de uma moderna carreta de caminhão.

O evento aconteceu na última terça-feira desde manhã e foi até às 18h, quando o show da dupla sertaneja Paulo Mafra e Túlio Viola encerraram as ativi-dades. A caravana que por nove meses percorre diversas regiões do Brasil seguiu para a cidade de Rio Verde – GO.

maiores variações de crescimento no estudo foram Amapá (18,3%), Amazonas (17,3%), Mato Grosso do Sul (17%) e Tocantins (16,9%).

O estado vizinho de Goi-ás aparece na nona posição do ranking, com variação de 14% no PIB entre 2010 e 2013.

A variação registrada em Mato Grosso foi superior ao triplo da variação acumulada do país, de 9,1%, abaixo da qual ficaram os crescimentos registrados por Distrito Federal (8,6%), São Paulo (8,3%), Minas Gerais (6,2%) e Rio de Janeiro (5,7%), o último no ranking do crescimento econômi-co no período, segundo o IBGE.

Ou seja, conforme o le-vantamento, entre 2010 e 2013 Mato Grosso conseguiu superar, em crescimento, economias que são responsáveis por mais de 56,8% de participação na produ-ção de riquezas de todo o país, calculada em R$ 5,32 trilhões em 2013.

Só São Paulo - com PIB de R$ 1,71 trilhão registrado naquele ano - responde por quase um terço de toda essa produção nacional.

Ainda conforme o levan-tamento, em 2013 o PIB de Mato Grosso era de R$ 89,1 bilhões. Apesar do crescimento registrado desde 2010, a economia do estado ainda representa apenas 1,7% de participação na produção de riquezas de todo o Brasil.

E, na região Centro-Oes-te, por enquanto só supera a de Mato Grosso do Sul, com PIB calculado em R$ 69,1 bilhões, também superado por Distrito Federal (com R$ 175 bilhões) e Goiás (com R$ 151 bilhões).

Em compensação, quan-do a riqueza somada é dividida pelo número total de habitantes, Mato Grosso supera Goiás na região Centro-Oeste, com PIB per capita de R$ 28 mil contra os R$ 23 mil do estado vizinho.

O pior PIB per capita da região é de Mato Grosso do Sul (R$ 26 mil) e o Distrito Federal lidera em todo o país nesse in-dicador (um dos utilizados para apontar níveis de qualidade de vida), com R$ 62 mil.

Fonte: G1

e pode ser capitado por quem apresentar projetos adequados. No curso os gestores aprenderam como os recursos podem ser opera-cionalizados para financiar projetos nas áreas de agricultura, pecuária, indústria, saúde e turismo. A equi-pe da Sudeco ensinou ainda como desenvolver os projetos.

O superintendente alerta que com projetos bem elaborados, os interessados têm a chance de ob-ter financiamento do Fundo ainda neste ano. Os que deixarem de ser atendidos imediatamente vão ter o benefício assegurado em 2016.

Cleber Ávila abriu a roda de conversa no curso com um desafio para que os gestores da região Sul do Estado inaugurem a contratação de financiamentos do FCO a partir da capacitação. “Meu desafio é que uma destas cidades inaugurem a operação do fundo”, destaca.

Stefânia Pasqualotto – se-cretária de Desenvolvimento Econô-mico de Rondonópolis – avalia que inúmeras empresas em processo de

instalação na cidade podem se be-neficiar do financiamento do FCO.

Angelina Benedita Pereira – prefeita de Planalto da Serra – veio pessoalmente, em busca de informações que possam ajudar empresários da cidade a acessarem os recursos do FCO. Ela trouxe ain-da alguns membros da equipe de governo que precisam compreen-der melhor o processo e trabalhar para atrair financiamentos para projetos em áreas sociais.

O secretário de Agricultu-ra e Pecuária de Rondonópolis, Renato Mendes, também parti-cipou da capacitação interessado em saber quais os caminhos deve seguir para que os recursos do FCO sejam disponibilizados para fomentar a agricultura familiar. “Quero aprender como desenvol-ver os projetos para correr atrás dos recursos do FCO”, defende. O encontro reuniu participantes de Poxoréu, Cuiabá, Guiratinga, Nova Brasilândia, Planalto da Serra e Rondonópolis.

SAÚDE DO HOMEM

Foto: Matusalem

Teixeira

23 a 29 de Novembro de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTES

A Arena Pantanal, em Cuiabá, vai receber entre os dias 04 e 06 de novembro a 1º Pantanal Esportes e Lazer, maior feira de esportes e lazer do Centro-Oeste. O evento é destinado a promover produtos e serviços que oferecem saúde, melhor forma física, alimenta-ção saudável e suplementação alimentar. Serão 40 expositores, programação científica com 10 palestrantes, 10 competições de modalidades diferentes, e pre-visão de 3 mil atletas inscritos.

Segundo os organiza-dores, a feira inédita no esta-do busca expandir o conceito

de vida saudável, criando um ambiente perfeito para que consumidores, fabricantes e profissionais do setor possam interagir através de exposição e comercialização de produtos, desenvolvimento de atividades, competições, troca de experi-ências, palestras e atividades paralelas.

A estrutura da Arena Pantanal será transformada em um ambiente dinâmico, com fabricantes de suplemen-tos alimentares, fitoterápicos, alimentos integrais, Diet, Light e Orgânico, roupas, acessórios e equipamentos, empresas de

esportes, restaurantes de ali-mentação saudável, academias e clínicas de estética.

Uma extensa programa-ção científica está sendo prepa-rada com palestras e workshops sobre treinamento, nutrição e metabolismo. Cada workshop é composto por quatro palestras com certificado. No local tam-bém serão realizadas competi-ções de corrida, bike, crossfit, MMA, obstáculos, entre outras.

Para entrar na feira será cobrado ingresso de R$ 10,00 mais um quilo de alimento não perecível. A participação nos workshops e competições exige

inscrição prévia com pagamento à parte. Inscrições e informa-ções: www.pantanalesportese-lazer.com.br.

No dia 04 de dezembro a bilheteria estará aberta e o dia será voltado para atividades com crianças. Neste dia, o Governo do Estado, por meio do Núcleo de Ações Voluntárias (NAV), vai levar crianças de Escolas Estaduais e Municipais para participação no evento.

Programação das pales-tras e workshops (inscrições no site do evento):

Dia: 04.12 (Sexta-feira), das 14h às 20h - Treinamento.

Jogo será realizado no dia 1º de dezembro, às 20h (horário local)

A seleção brasileira de fu-tebol feminino fará o segundo jogo amistoso contra a Nova Zelândia na Arena Pantanal, em Cuiabá no dia 1º de dezembro, às 20h (horário local).

Os ingressos já estão a venda no ginásio Aecim Tocan-tins, Casas de Festas, localizada no Shopping Goiabeiras e Pantanal Shopping, Casa dos Esportes Várzea-grandense, na Couto Maga-lhães, em Várzea Grande e pelo site ingressos.mt Os valores variam en-tre R$ 30 e R$ 40 e a meia-entrada a R$ 15 e R$ 20.

O jogo é uma organização da empresa Mil Eventos, coman-

dada pelo empresário Kamil Zarour que conseguiu o contrato da partida junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Inicialmente, a partida foi marcada para o dia 28 de novem-bro, mas precisou ser adiada, a pedido do Governo do Estado, por conta da quarta edição do “Vem Pra Arena”.

A partida faz parte de uma série de amistosos que irá preparar a seleção para as Olimpíadas do Rio 2016.

Antes do confronto na Are-na Pantanal, Marta e cia enfrentam a seleção da Nova Zelândia na pró-xima sexta-feira (27), em São Paulo.

Fonte; Mídia News

Cuiabá recebe maior feira de esportes e la-zer do Centro-Oeste

Brasil fará amistoso contra Nova Zelândia na Arena Pantanal

Alan de Oliveira Fabia-no, 26 anos foi preso pela Po-lícia Militar (PM), na última semana, no Jardim Brasília, em Rondonópolis, por posse irregular de arma de fogo. O suspeito foi flagrado no carro dele com 50 munições do ca-libre 22 e uma de calibre 32.

Conforme a PM, uma equipe da Força Tática rea-lizava rondas pela Rua P03, quando visualizou um veículo parado e resolveu abordá-lo. Após checagem do nome do motorista, os policiais des-

cobriram que ele tinha um mandado de prisão em aberto por roubo. Então, a equipe procedeu uma busca detalha-da no carro onde encontrou as munições.

O rapaz informou que não possuía arma de fogo e não tinha registro da compra das munições. Ele foi enca-minhado, juntamente com o material apreendido, para a 1º Delegacia de Polícia, onde foi autuado pelo crime de posse irregular de munições.

Fonte; Primeira Hora

Uma ação integrada das policias Judiciária Civil de Mato Grosso e de Sergipe na última semana conseguiu prender o marido e o filho de uma idosa encontrada morta com um corte de faca no pes-coço. Eles são suspeitos de terem cometido o crime, no dia 28 de julho deste ano, em Sinop (500 km de Cuiabá). José dos Santos, o “Madruga” e o filho Adriano de Santana Nascimento, foram presos em um povoado próximo a Aracaju (SE).

Os suspeitos tiveram o mandado de prisão de-cretado pela Justiça, após serem identificados pela Di-visão de Crime de Homicídios de Sinop como autores do brutal assassinato. A dupla foi identificada no povoado “Sirizinho”, no município de Rosário do Cateto, cerca de 30 quilômetros da Capital.

A idosa foi encontrada morta com um corte de faca no pescoço, no dia 28 de julho deste ano, dentro de sua casa no bairro Maria Vilidiana II, em Sinop. O marido e o filho da vítima entraram em con-tradição no interrogatório, o que os apontou como princi-

pais suspeitos de ter cometido o crime.

O delegado Carlos Eduardo Muniz dos Santos representou pela prisão dos suspeitos e antes que a ordem judicial fosse expedida, pai e filho se mudaram para o Estado de Sergipe. Segundo o delegado, o crime foi mo-tivado por questões patrimo-niais relacionadas a vítima e os suspeitos. “A vítima não tinha desavenças em sua vida pessoal, fato que fez com que a sua morte causasse grande repercussão na cidade”, disse.

O delegado Muniz

disse que o trabalho realiza-do pela equipe da DHPP de Aracaju foi fundamental para a localização dos suspeitos. “Desde o primeiro contato, eles se disponibilizaram a encontrar os foragidos, sendo realizada a troca de informa-ções constante até a prisão dos suspeitos”, destacou o delegado. “Eles já estão sendo interrogados lá e parece que foi muito produtivo. Estamos aguardando o interrogatório”, completou.

Fonte; Olhar Direto

Jovem é preso em Rondonópo-lis com mais de 50 munições dentro do carro

Marido e filho acusados de degolar idosa em MT são presos em Sergipe

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E buscando a vantagem na volta do intervalo, o União não repetiu o erro de recuar demais da primeira etapa e se lançou ao ataque, em bola parada aos 08 minutos, o camisa 9 Marquinhos bateu cruzado pela direita, a bola passou por todo mundo e foi morrer no fundo das redes do Galinho do Norte.

Novamente na frente no placar, o Colorado acalmou os ner-vos e começou a cadenciar a par-tida e só indo não boas nos contra ataques puxados por Juliano Piper e Nenen. E foi justamente esta dupla que fez o terceiro gol que sa-cramentou a vitória do União, com o relógio marcando 38 minutos, o atacante Nenem encontrou Piper livre na entrada da área, o camisa 10 só teve o trabalho de tirar a bola do goleiro e definir o placar para o União. O arbitro Alinor da Paixão deu 7 minutos de acréscimo, oque levou a loucura o presidente Carlos Rufino, mas o jogo terminou assim 3 a 1 para o Vermelhinho.

Fonte: Gazeta MT

Uma vitória com duplo resultado, o União conseguiu dois feitos na última semana, no es-tádio Luthero Lopes, o Colorado venceu o Sinop, por 3 a 1 e con-seguiu a passagem para a final da Copa Federação, além da terceira vaga do Mato Grosso, na Copa do Brasil do Ano que vem. Com

gols de Marquinhos que fez dois e o artilheiro Juliano Piper, e Zé Clock descontando para o Galo do Norte, o jogo bem movimentado contou também com o retorno da torcida ao estádio, o bom público de 1.200 pessoas.

O primeiro gol da partida saiu aos 19 minutos, com Marqui-

nhos que aproveitou uma defesa parcial do goleiro do Galo do Norte e colocou o União na vantagem do placar. Com o gol, o União recuou e deu mais espaço para o Sinop que começou a gostar do jogo e aos 34 minutos, o zagueiro Zé Clock chu-tou sem defesa para Rafael, depois de uma confusão na área colorada.

União vence Sinop por 3 a 1 e ainda de que-bra leva terceira vaga na Copa do Brasil 2016

No Brasil, o percentual destinado a gastos com remuneração de pessoal é abai-xo da média, segundo o relatório Education at a Glance 2015: Panorama da Educação, lançado na última semana mundial-mente. De acordo com a publicação, para os anos iniciais do ensino fundamental, cerca de 73% das despesas correntes são destinadas à remuneração de pessoal.

A porcentagem está abaixo da média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é 79%. O texto diz ainda que um padrão semelhante se repete nos anos finais do ensino funda-mental e no ensino médio.

“Embora não haja uma relação direta, esses valores podem refletir o nível dos salários dos professores dessas etapas de educação no Brasil. Salários iniciais para professores com qualificação mínima são os mesmos para cada nível desde a pré-escola até o ensino médio e estão entre os mais bai-xos para todos os países e parceiros da OCDE com dados disponíveis”, informa o texto.

O Education at a Glance 2015:

Panorama da Edu-cação é a principal fonte de informações comparáveis sobre a educação no mundo. A publicação oferece dados sobre a estru-tura, o financiamento e o desempenho de sistemas educacio-nais de 46 países: 34 países-membros da OCDE, alguns países parceiros e do Grupo dos 20 (G20).

De acordo com o relatório, a média de salário inicial para pro-fessores da pré-escola entre os países da OCDE é mais do que o dobro do que os professores ganham no Brasil e a diferença cresce nos níveis mais elevados de educação. Os salários iniciais dos professores no Brasil também são menores do que em outros países latino--americanos – como Chile, Colômbia e

México – para todos os níveis educacionais, desde a pré-escola até o ensino médio.

No Brasil, o salário dos professores segue a Lei do Piso (Lei 11.738/2008), que estabelece o valor mínimo a ser pago aos professores com formação de nível médio, com jornada de 40 horas semanais. O reajuste é feito anualmente e está em R$

1.917,78.

investimentoO relatório da

OCDE aponta ainda que o gasto público em edu-cação tem aumentado no Brasil, e a parcela dedi-cada à educação no gasto público brasileiro é maior do que quase todos os pa-íses e parceiros da OCDE. Em 2012, o Brasil investiu o equivalente a 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da educação básica à superior. Proporção su-perior à média da OCDE de 4,7%. É ainda a quinta

mais alta entre todos os países e parceiros da OCDE com dados disponíveis.

Quando analisado, no entanto, o gasto anual por aluno, o valor, de US$ 3.441, investido no Brasil é inferior à média dos demais países, que é de US$ 5.876. Apesar de outros países superarem

o valor pago pelo Brasil, o relatório aponta queda em vários países da OCDE no in-vestimento em educação de 2010 a 2012 devido à crise econômica de 2008. “Nos anos seguintes à crise, mesmo que alguns países já tivessem iniciado uma lenta recuperação, os salários dos professores foram congelados ou cortados”, informa.

De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano pas-sado, o Brasil terá que investir pelo menos 10% do PIB em educação até 2024. Dados mais recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de 2013, mostram que o país investe 6,2% do PIB no setor.

A OCDE é uma organização in-ternacional formada, na maioria, por economias com elevados PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano e são considerados países desenvolvidos. Os representantes trocam informações e alinham políticas, com o objetivo de potencializar o crescimento econômico e colaborar com o desenvolvimento de todos os demais países-membros.

Foto: Matusalem

Teixeira

23 a 29 de Novembro de 2015Jornal Folha Regional EDUCAÇÃO E CULTURA página 7

Aconteceu na última sema-na, o final da 3º Conferência Municipal de Educação, quando as avaliações finais do Plano Municipal de Educação de 2013, bem como o alinhamento aos planos Estadual e Nacional fo-ram debatidos. O ordenamento dos planos é necessário a fim de atender a lei federal 13.005 de 2014, em seu artigo 8º.

Segundo a coordenadora Geral da Conferência, Sueli Bonfim, essa é a primeira etapa pra se constituir um sistema nacional de educação.

“A necessidade de alinhar

metas é para que tenhamos exequibilidade. A proposta é que contemos com um plano de estado e não de governo, e que seja uma política pensada nas três esferas”, explica.

Na conferência foram di-vididos oito grupos de trabalho cada qual com sua temática, em que cada um discute suas respectivas metas, para que depois possam ser aprovadas em plenária. A comissão orga-nizadora elaborou o documento final e encaminhou para o Poder Executivo que enviou o Poder Legislativo constituir-se em lei.

Últimos detalhes dos alinhamen-tos dos planos de educação são debatidos em Conferência

Pesquisa feita pela Orga-nização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostrou que 58,27% das faculdades brasileiras in-cluem os temas sexualidade e relação de gênero no currículo básico da formação de professo-res. O estudo foi apresentado na última semana, em seminário na capital paulista.

Entre as instituições con-sultadas, 19,42% informaram que não adotam os assuntos na grade curricular, 11,15% incluem apenas relação de gênero, 5% trabalham apenas sexualidade e 6,42% não souberam responder.

Mariana Braga, oficial de projetos da Unesco no Brasil, disse que o ambiente educa-cional do país apresenta uma

violência de gênero muito forte. “A educação de relação de gênero e sexualidade é importante para que não tenhamos mais uma se-gregação, uma evasão, provoca-da por gênero ou discriminação por orientação sexual dentro das escolas”, disse à Agência Brasil.

A pesquisa revelou que o debate sobre o assunto ainda é limitado por questões de or-dem religiosa, ou por acreditar que a legislação não permite a abordagem dos temas, pela falta de preparo de docentes e de fomento de políticas públicas.

Para Mariana, os resul-tados surpreenderam positi-vamente. “A gente começou pensando que a maioria das faculdades não trabalhava [se-xualidade e relação de gênero], a nossa hipótese é que aquelas que reponderam aos nossos questio-nários são as que mais trabalham essas questões”, declarou.

O estudo começou no ano passado e os dados divul-gados hoje são preliminares. Das 2.276 instituições de ensino superior que oferecem cursos na área de formação docentes no Brasil, foram consultadas 300 instituições. O estudo ouviu

um representante legal de cada universidade, como professores, coordenadores e reitores.

Segundo Mariana, em uma próxima etapa do estudo, um dos pontos a serem questio-nados serão eventuais parcerias com os serviços de saúde, como por exemplo na distribuição de preservativos, quando abordada a questão do sexo e doenças se-xualmente transmissíveis. “Não há um dado nacional de que os profissionais de saúde estão dentro da escola”, apontou.

A maioria das institui-ções ouvidas são particulares; 40% privadas com fins lucra-tivos, 37% privadas sem fins lucrativos, 2,7% privadas bene-ficentes, 11,56% universidades federais, 4,75% universidades estaduais e 1,36% universidades municipais.

Na comparação por graduações em licenciatura, pedagogia respondeu por 66% do total de cursos que incluem a temática nos currículos dos professores. Educação Física registrou 21,7%, Letras respon-deu por 19,2%, Biologia teve 16,7%, Antropologia 14,3% e História 13,3%.

Quase 60% das faculdades incluem sexuali-dade e gênero na formação de professores

Brasil destina menos recursos para pagar professores do que países da OCDE

Inaugurado o espaço de leitura ‘Semear Lei-tores’ na Escola Municipal Tancredo Neves

Foi inaugurado na última semana, o espaço de leitura ‘Seme-ar Leitores’, na Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves, um projeto em parceria entre a Fun-dação Bunge e a Secretaria Mu-nicipal de Educação. O espaço foi construído seguindo os conceitos de ludicidade e interatividade, e, projetado, especialmente, para atender às necessidades das

crianças, com estantes que facili-tam o acesso aos livros, tatames, mesas, adereços como fantasias, fantoches, pelúcias e chapéus, que tornam o momento de leitura mais alegre e prazeroso.

O projeto foi idealizado para incentivar o hábito da leitura entre as crianças a partir da dispo-nibilização de um rico acervo, am-biente agradável e com mediação

de leitura. Segundo a Fundação Bunge, o espaço possui mais de 500 livros dispostos em estan-tes baixas para o fácil acesso das crianças, além de pufes e almofadas para propiciar um ambiente confortável.

“Fico muito feliz em ver Rondonópolis se destacando no Estado e sendo o primeiro mu-nicípio a receber esse projeto de

incentivo à leitura. Quero para-benizar a todos envolvidos nessa parceria da área da educação que fortalece e engrandece as crianças e os jovens da Escola Municipal Tancredo Neves”, disse o prefeito Percival Muniz.

Para a secretária Munici-pal de Educação, Ana Carla Muniz, a equipe da Semed acredita que o hábito da leitura entre as crianças

e adolescentes possibilita um novo conhecimento e, por isso houve tanto empenho na construção da sala e na revitalização de todo o prédio de Escola Municipal Tan-credo Neves. “Estamos muito con-tentes e agradecidos com a Funda-ção Bunge, porque nesse espaço os professores terão oportunidade de trabalhar com os alunos, além da leitura, a dramatização e caracte-

rização das histórias, através das fantasias e aparatos disponíveis eles vivenciam o conteúdo lido.”

Na inauguração, além de apresentações de dança dos alu-nos, houve também um espetáculo circense com Leandro Calado, da Cia Mimi Calado, para despertar o gosto pela leitura e a sensibilização pelo lúdico e apresentação artística dos alunos da escola.

INCENTIVO À LEITURA

ORDENAMENTO DE METAS

23 a 29 de Novembro de 2015 Jornal Folha RegionalAUTOS & CIA

Com vendas em baixa, montadoras aderem a Black FridayAo menos 5 marcas participam, mas elas limitam modelos. Sites de defesa do

consumidor alertam para cuidados com ‘taxa zero’.

A participação de montadoras na Black Friday não é novidade: a promoção começou no Brasil em 2010, e, desde 2012, algumas marcas de carros aderiram. No ano passado, Chevrolet e Fiat anunciaram ofertas. Neste ano, com queda ainda maior nas vendas, ao menos 5 tiveran descontos para a última sexta-feira (27) e que pode se extender para os próximos dias: Chery, Chevrolet, Jac Mo-tors, Renault e Volkswagen. A maioria das promoções vale até este domingo (29), porém costumam prorrogar até os próximos dias.

A Kia antecipou sua Black Friday, lança-da no feriado prolongado de 15 de Novembro. Há ainda campanhas independentes, feitas por redes de concessionárias. Muitas marcas aproveitam a oportunidade para escoar carros modelo 2015. Veja abaixo os destaques.

A oferta é para o SUV Tiggo ano/modelo 2015/2015 e vale até o próximo domingo (29), para compras à vista.

O modelo com câmbio automático tem “desconto de R$ 4 mil”, por R$ 55.990. A versão manual tem corte de R$ 2.400, saindo por R$ 52.990.

O Tiggo deverá ter uma nova geração lançada no Brasil no ano que vem. o modelo deverá se tornar nacional em 2018.

chevroletParticipante da

campanha desde 2012, a Chevrolet é a única montadora listada entre as lojas do site oficial (www.blackfriday.com.br) e é a que colocou mais modelos na ação.

As ofertas come-çaram na noite da últi-ma quinta-feira (26). O cliente precisa selecionar sua cidade e estado e é redirecionado para uma página onde aparecem as promoções por conces-sionárias da região. Ele poderá fazer a reserva pelo site do carro que lhe interessar, mas precisa ir até a loja em até 48 horas para fechar negócio.

Em São Paulo, por exemplo, às 20h20 de quinta, eram ofertadas unidades do ha-tch Onix 1.0 2015/2016 na cor preta por R$ 35.990. O preço sugerido do modelo fora da promoção é R$ 38.390.

As ofertas estão na página www.black-fridaychevrolet.com.br e no www.blackfriday.com.br

Jac motorsA Jac também mira o modelo 2015 do

hatch J2, anunciando que o preço vai de R$ 42.990 por R$ 39.990 à vista.

A oferta vale até domingo (29).

KiaA Kia antecipou a promoção para o

feriado prolongado de 15 de Novembro, com descontos para Sportage, Picanto e Cerato. O site da marca não cita mais a promoção.

renaultA promoção na marca começou na úl-

tima segunda-feira (23) e vai até sábado (28), com unidades limitadas.

Para Sandero e Logan, os descontos são de até R$ 7 mil; para o furgão Kangoo, de R$ 10 mil, nas compras à vista.

Para um consumidor de São Paulo, por exemplo, o hatch Sandero 1.0 na versão mais básica (Authentique) tem unidades a partir de R$ 29.990. Com direção hidráulica, há unidades cujo preço foi de R$ 39.610 para R$ 32.960, segundo o site da montadora. Na intermediária Expression 1.0, começa em R$ 33.610 e tem uni-dades por R$ 34.490, com ar, direção hidráulica e central multimídia com tela sensível ao toque.

O sedã Logan Authentique começa em R$ 38.090 (o preço original, segundo a marca, era R$ 42.200). Mas pode ser encontrado por R$ 38.900 com ar, central multimídia e sensor de estacionamento traseiro.

As ofertas estão descritas na página www.renault.com.br/ofertas/blackfriday.html

volKswagenA montadora escalou o Gol Special, o

mais básico deles, para a promoção, que vale até domingo (29).

A versão em oferta é a 4 portas, ano/modelo 2015/2016, equipada com ar-condicionado, di-reção hidráulica, vidros e travas elétricos, que são opcionais e custam R$ 4.100.

No configurador do site da Volkswagen, para um consumidor de São Paulo, o Special com esses equipamentos sai por R$ 37.790, à vista. Na oferta, o preço anun-ciado é R$ 34.788 (que a montadora chamada de “preço de nota fiscal de fábrica”) e há a opção de financiar pelo Banco Volkswagen, com 50% de entrada (R$ 17.394), e 24 parcelas de R$ 766, o que dá um total de R$ 35.778.

Apesar de chamar a oferta de “taxa zero”, ela é mais cara do que o preço à vista porque o

financiamento sempre inclui o chamado Custo Efetivo Total (CET), que embute, por exemplo, tarifa de cadastro (TC), registro de gravame, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e outras despesas previstas no financiamento.

Os detalhes estão na página ofertas.vw.com.br

cuiDaDosOs órgãos de defesa do consumidor e

de comércio eletrônico alertam para cuidados com promoções como a Black Friday. Até a meia-noite desta sexta, o Procon-SP manterá um atendimento especial para os consumido-res registrarem reclamações pelo telefone 151 (somente para a cidade de São Paulo).

Para compra de carros, algumas re-comendações são ficar atento ao preço final do produto. No caso de carro financiado, por exemplo, a “taxa zero”, na prática, ela não existe, porque, ainda que não sejam cobrados juros, nesse tipo de operação costumam ser cobrados custos de outras taxas e impostos.

Ao consultar os sites das marcas, fique atento a detalhes das ofertas que costumam ser descritos em letras menores, no rodapé das páginas.

Ali constam detalhes do carro (ano/modelo, por exemplo), prazos de validade das ofertas, condições especiais (como exigência de entrada ou número limitado de parcelas para financiamento) e valores de parcelas e o que está embutido.

Para confirmar se o desconto na compra à vista vale a pena, pode-se usar o configurador no site das marcas, geralmente chamado de “Monte o seu (carro)”. É possível ver o preço sugerido (fora de promoção) e acrescentar itens opcionais que estejam sendo ofertados na Black Friday, e comparar o valor final.

Airbag e ABS não são luxoHá marcas destacando a existência

de airbag duplo e freios ABS nos carros da promoção, mas esses equipamentos não são um luxo: são exigidos por lei para carros zero quilômetro desde janeiro de 2014.

O ideal é ir à loja e fazer um test drive, para conhecer aspectos como posição de diri-gir, visibilidade e espaço interno. Diante do vendedor, o cliente também poderá negociar mais.

Especialistas destacam ainda que, na compra do carro, é importante considerar que haverá outros gastos além do valor do veículo, como documentação, IPVA, combustível e ma-nutenção. Veja se o preço das revisões é adequa-do e procure saber da reputação do pós-venda da marca (atendimento na oficina, reposição e preço de peças) em sites de reclamação.

Fonte: G1/AutoEsporte

Ao consultar os sites das marcas, fique atento a detalhes das ofertas que costumam ser descritos em letras menores, no rodapé das páginas.

Fique atento ao que está escrito no rodapé dos

sites das marcas: ali há informa-ções importan-tes, como ano/

modelo do carro, prazo e condi-ções especiais

da oferta