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MESTRADO EM EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO - DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CULTURAL 1º ANO – 2º SEMESTRE Seminário de Investigação e Projecto Pré-Projeto “Desafios e Oportunidades para museus universitários – estudo caso ISTDOCENTES: Prof. Ana Paula Caetano Prof. Carmen Cavaco Prof. Isabel Freire DISCENTE: Natália de Jesus Sousa Rocha, N.º 4448

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MESTRADO EM EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO -

DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CULTURAL

1º ANO – 2º SEMESTRE

Seminário de Investigação e Projecto

Pré-Projeto

“Desafios e Oportunidades para museus universitários – estudo caso IST”

DOCENTES: Prof. Ana Paula Caetano

Prof. Carmen Cavaco

Prof. Isabel Freire

DISCENTE: Natália de Jesus Sousa Rocha, N.º 4448

Ano letivo 2014/2015

1. TÍTULO PROVISÓRIO

“Desafios e Oportunidades para museus universitários” – estudo caso IST

2. INTRODUÇÃO

Uma vez que o Mestrado de Educação e Formação oferece a possibilidade de realização de um projeto, para a obtenção do grau de Mestre, escolhi esta modalidade. Considero que o projeto, na minha situação pessoal pode ser uma oportunidade de consolidar e pôr em prática os conhecimentos obtidos no decorrer do Mestrado.

Optei por escolher a instituição do Instituto Superior Técnico tendo em conta a ligação profissional, o que me faz sentir mais confortável em poder desenvolver um projeto útil para a instituição onde trabalho.

Este projeto surgiu da necessidade de proporcionar uma maior proximidade com os públicos, através de um contributo para a criação e estruturação de um serviço educativo neste espaço. O serviço educativo é uma forma de comunicar e tornar os museus mais abertos ao público, especialmente ao público mais jovem. Os museus do IST devido ao seu acervo e grande coleção, constitui um grande recurso a explorar, de importância para a comunidade local e para a história do país, são recursos que proporcionam a sua exploração por meio do serviço educativo.

O projeto tem o intuito de dinamizar a instituição e de criar condições, com vista a dar o contributo para a estruturação e criação de um futuro serviço educativo do IST.

3. IDENTIFICAÇÃO DO CONTEXTO DE INTERVENÇÃO

3.1 – Caraterização da Instituição

O Instituto Superior Técnico (IST) é uma instituição de Engenharia, Arquitectura, Ciência e Tecnologia. É considerada como a mais reputada instituição de Engenharia de Portugal, foi fundada a 23 de Maio de 1911 por Alfredo Bensaúde. A partir de 2013 integra a maior universidade portuguesa: a nova Universidade de Lisboa tendo, até então e desde 1930, feito parte da Universidade Técnica de Lisboa.

O IST faz parte da rede Cluster (Consortium Linking Universities of Science and Technology for Education and Research), que reúne as 12 melhores universidades europeias de Ciência e Tecnologia.

Fundação do IST - Alfredo Bensaúde nomeado Diretor

O Instituto Superior Técnico (IST) foi criado em 1911 fruto da divisão do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa. O primeiro Diretor do IST (1911-1922) foi o Engenheiro Alfredo Bensaúde que, para além de promover uma profunda renovação nos métodos de ensino da Engenharia em Portugal, foi o responsável pela criação no IST dos primeiros cursos de Engenharia: Minas, Civil, Mecânica, Eletrotécnica e Químico-Industrial. Mais tarde, com o Engenheiro Duarte Pacheco como Diretor do IST (1927-1932), dá-se início à construção do atual campus universitário da Alameda, em Lisboa. É durante este período que o IST passa a integrar a Universidade Técnica de Lisboa. Ao longo da década seguinte os engenheiros formados no IST vão aumentando a sua reputação como profissionais de elevada competência técnica, visível através da concretização de grandes obras de engenharia impulsionadas por Duarte Pacheco, então Ministro das Obras Públicas de Portugal.

Os primeiros Centros de Estudos e Investigação do IST

Entre 1952 e 1972 são criados em Portugal 12 centros de estudos, três dos quais sediados no IST, abrangendo os domínios da Química, Geologia e Mineralogia, e Eletrónica. Estes centros são responsáveis pela formação e qualificação científica do corpo docente do IST, nomeadamente através do fomento e realização de doutoramentos em universidades e centros de investigação no estrangeiro. Entretanto, a partir de 1970 o período mínimo para obtenção do grau de licenciatura altera-se de 6 para 5 anos, dando resposta a um aumento significativo do número de alunos matriculados no IST. Assiste-se, nesse período, a um crescimento considerável da investigação científica realizada no IST, nomeadamente através da criação do edifício Complexo Interdisciplinar que congrega várias Unidades de Investigação autónomas, tornando definitivamente o IST numa escola de referência a nível europeu.

IST - Uma referência nacional e internacional

O IST de hoje em dia é reconhecido nacional e internacionalmente, como uma Grande Escola de Engenharia, Arquitetura, Ciência e Tecnologia. Integra atualmente os mais prestigiados Laboratórios e Institutos de ID&I e transferência de tecnologia existentes em Portugal, cujo impacto internacional é bem patente em diversos domínios da investigação científica. A oferta formativa atual cobre um vasto leque de cursos de 1º ciclo, e também de formação pós-graduada em cursos de Mestrado e programas de Doutoramento. O IST está envolvido ativamente em várias redes e programas internacionais que visam a mobilidade dos seus estudantes, nomeadamente através de programas de graduação e pós-graduação. Atualmente o IST oferece mais de 20 programas conjuntos de Mestrado (Duplo Diploma) com várias escolas internacionais e participa em programas de Doutoramento conjuntos com o MIT, CMU, UT-Austin e EPFL.

Fonte: https://tecnico.ulisboa.pt/

Dados e Números Parte superior do formulário

Parte inferior do formulário

Fonte: https://tecnico.ulisboa.pt/

3.2 - Museus do IST

3.2.1 - Museu do Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos (Museu DECivil)

O Museu DECivil foi inaugurado a 20 de Dezembro de 1993, no piso 0 do Pavilhão de Engenharia Civil do IST, e teve como primeiro director o Prof. Artur Mendes Magalhães. O acervo do Museu é composto pelas peças recolhidas e mantidas no Departamento, património didático que, até à formação do Museu, se encontrava nos gabinetes, laboratórios e salas de aula, e por peças, de interesse museológico, que têm vindo a ser doadas, relacionadas com as áreas de conhecimento desenvolvidas no DECivil. O património, exibido na sala de exposições do Museu, tem um caracter pedagógico e é regularmente alterado de forma a permitir a divulgação de todo o seu espólio. No espaço de exibição são ainda efectuadas, com a eventual participação de entidades exteriores, exposições temporárias, o lançamento de livros, a atribuição de prémios, a realização de palestras e de outros eventos, sob temas afins às áreas da Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos. A sala de exposição do Museu é de entrada livre, no horário das 14h30 às 18h30, de 2ªf a 6ªf.

Responsável: Profª Alcínia Zita Sampaio, email: [email protected]: Maria José Silva, Tel. 21.8418023, Email: [email protected]

Fonte: http://www.museu.civil.ist.utl.pt/museu/

3.2.2 – Museus de Geociências - Museu Alfredo Bensaúde e Museu Décio Thadeu

Os Museus de Geociências do Instituto Superior Técnico - Universidade de Lisboa, tutelados pela Área Curricular de Geociências, localizam-se nos pisos 2 e 3 do Pavilhão de Minas (campus Alameda).

O Museu Alfredo Bensaúde, localizado no piso 3 do Pavilhão de Minas e inaugurado em 1936, preserva a sua original concepção, evidenciando o grande valor da colecção, tendo sido definida segundo os planos de Duarte Pacheco e com o projecto de arquitectura da responsabilidade de Pardal Monteiro, uma referência arquitectónica da fase inicial do Estado Novo, marcada por uma forte componente funcionalista. O Museu, dedicado essencialmente à mineralogia, cristalografia e petrologia, inclui no seu acervo vasto material geológico, na sua maioria de proveniência nacional e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), algum relativo a ocorrências mineiras históricas não acessíveis actualmente. O património museológico é, ainda, composto por instrumentos e materiais didácticos, livros, mapas e fotografias de relevância histórica e pelo espólio científico e pessoal de professores, com destaque para Alfredo Bensaúde (1856-1941), fundador do IST e seu director entre 1910 e 1920 (http://alfredobensaude.ist.utl.pt/), Amílcar Mário de Jesus (1895-1960), e Luís Aires-Barros.

O Museu Décio Thadeu, concebido igualmente por Pardal Monteiro e inaugurado no mesmo ano, localiza-se no Piso 2 do Pavilhão de Minas. O museu contém o espólio científico de Décio Thadeu (1919-1995), professor de Geologia e Paleontologia Portuguesas do IST e importante estudioso dos jazigos minerais em Portugal, nomeadamente de estanho, volfrâmio e tungsténio que lhe trouxe reconhecimento internacional e, ainda, de Ernest Fleury (1878-1958), de origem suíça, professor e investigador responsável pelo laboratório de Geologia e pela organização das colecções de Geologia e Paleontologia utilizadas no ensino. O espaço museológico apresenta ainda uma importante colecção de estratigrafia e paleontogia, uma significativa amostragem das principais minas históricas portuguesas e equipamento datado de finais do século XIX e início do século XX.

Responsável: Prof. Manuel Francisco, email: [email protected]

Os Museus de Geociências organizam:

1. Atividades de formação e divulgação na área da geologia e da engenharia geológica e mineira;

2. Programas: Geopaper, Geokids;

3. Laboratórios abertos;

4. Ações de formação ao longo da vida;

5. Atividades no âmbito da História da Ciência;

6. Atividades no âmbito da História do IST;

7. Atividades interdisciplinares com outros Departamentos do IST.

O Público Alvo são:

1. Alunos do Ensino Básico e Secundário ;

2. Professores de Geologia/Biologia e de História;

3. Professores e Historiadores;

4. Comunidade em geral.

Muitas atividades contam com o apoio dos alunos da licenciatura e mestrado, assim como do quadro de pessoal técnico.

Localização dos museus do IST no campus Alameda

Figura 1 – Mapa do IST – campus Alameda

4. DESENHO DO PROJETO

Os museus do IST inserem-se na categoria de museus de instituições, neste caso de museus de uma instituição de ensino. Como tal, estes museus, para além de uma componente ligada à investigação, possuem também uma forte componente pedagógica, que pode e deve ser explorada por aqueles que frequentam a instituição enquanto professores e alunos, mas também por alunos e professores de outros graus de ensino, assim como pelo público em geral que se interesse pelos seus temas específicos. Portugal possui uma quantidade significativa de museus universitários de qualidade, alguns, como os da universidade de Coimbra, bastante conhecidos pela comunidade escolar portuguesa, outros, como é o caso destes museus do IST, são pouco explorados tendo em conta o seu potencial e as atividades organizadas. Devemos, pois, fazer os possíveis para pôr estes museus “na lista”, de museus a visitar. O Serviço Educativo é, uma das melhores formas de trabalhar diretamente com os públicos.

O ICOM, organismo responsável pela gestão dos Museus, este conselho propôs no código deontológico (em Portugal1) que dentro da gestão de um museu fossem criados serviços de ações educativas ou serviços educativos, como forma a garantir e aprofundar relações de lazer e de aprendizagens com o público em geral. Este critério é impeditivo para a credenciação pela Rede Portuguesa de Museus.

O projeto pretende dar uma possível estrutura e criação do Serviço Educativo, através da criação de uma programação de atividades organizada e com base nas atividades já existentes nos Museus do IST. As etapas desenvolvidas durante a construção do projeto serão importantes para os Museus do IST, pois a instituição não possui um Serviço Educativo, com atividades regulares, num espaço próprio para o efeito. Apenas existe acção educativa pontual2 (Camacho, Clara, 2007:28) - dado que têm sido realizadas algumas atividades, sobre coleções e exposições temporárias, assumo desta forma que os Museus do IST têm uma ação educativa pontual.

Para melhor enquadrar o projeto é importante fazer referência à definição e objetivos de serviço educativo.

“serviço educativo”(…), corresponde a uma estrutura organizada, dotada derecursos mínimos, designadamente pessoal, inscrita organicamente nomuseu em que se insere, mesmo que de maneira informal, que desenvolveacções dirigidas ao público, com objectivos educativos. Ao serviço educativocompete o cumprimento da função museológica de educação, uma dasindispensáveis funções inerentes ao conceito de museu, que se articula comas restantes funções museológicas de estudo e de investigação, deincorporação, de inventário e de documentação, de interpretação e deexposição. (Camacho, C.,2007, p.28)

1 ICOM - _ http://www.icom-portugal.org/documentos_cd,129,131,lista.aspx Artigo 4. Os museus criam condições para o conhecimento, a compreensão e a promoção do patrimónionatural e culturalPrincípio: Os museus têm o importante dever de desenvolver o seu papel educativo atraindo e ampliando ospúblicos saídos da comunidade, localidade ou grupo a que servem. Interagir com a comunidade e promover o seu património é parte integrante do papel educativo dos museus.

2 Camacho, Clara, (2007) Serviços Educativos na rede portuguesa de museus: panorâmica e perspectvias. Serviços Educativos na Cultura. Colecção Públicos nº2.Sete Pés, 1ª ed., Porto. “… não possuem serviço educativo os museus que não tenham adstritos quaisquer recursos específico para o desenvolvimento de actividades de natureza educativa, embora possam realizar de forma irregular algumas atividades nesta área. A essas situações chamaremos “acção educativa pontual”.

Segundo Filipe (2011) “De acordo com os princípios da política museológica definidos pela Lei-Quadro dos Museus Portugueses, nomeadamente do primado da pessoa, da promoção da cidadania responsável, de serviço público e da coordenação de medidas no âmbito de museus com outras políticas culturais e com as políticas da educação, devem inserir-se serviços educativos na programação dos museus, com planificação e actividade transversais tanto às funções de comunicação, como às funções de preservação e gestão dos respectivos acervos”.

4.1 Desenvolvimento do projeto

1.ª Etapa – análise da situação e diagnóstico

a) Pesquisar Bibliografia, Literatura, sítios Web, etc. (fichas de leitura e pesquisa);

b) Realizar um levantamento do trabalho desenvolvido pelos Museus do IST até à data, que vai servir de apoio para a estruturação do projeto (entrevistas aos responsáveis dos museus);

c) Visitar Serviços Educativos de museus, de preferência de museus universitários (grelhas de observação);

d) Conhecer os interesses e preferências da comunidade do IST (professores, alunos, funcionários) e comunidade local para atividades a realizar nos Museus (questionário).

2.ª Etapa – Estratégia geral de Intervenção

a) Desenvolver e aprofundar a relação com determinados segmentos de outros serviços do IST;

b) Integrar o serviço educativo, entendendo-se como um verdadeiro recurso educativo dos Museus do IST: criando laços institucionais com outras entidades.

3ª Etapa – Conclusões e Elaboração do relatório de projeto

a) Redigir o relatório do projeto final;

b) Dar a conhecer o Serviço Educativo dos Museus do IST, o seu espólio e funções,potenciando junto da comunidade escolar e da população em geral;

c) Preparar a proposta de credenciação dos Museus do IST pela Rede Portuguesa de Museus.

Tipificação das atividades

As atividades devem ser estruturadas de acordo com o público-alvo, direcionadas á comunidade escolar ou a públicos em geral, como se segue:

· Actividades permanentes destinadas a dar a conhecer o IST e o serviço educativo;

· Actividades permanentes destinadas a explorar os museus do IST e aprofundar o conhecimento da ciência e tecnologia;

· Disponibilização de materiais pedagógicos, acompanhados de sugestões de utilização e a atividades em sala de aula;

· Formação de Professores

· Actividades esporádicas: dinamização de exposições, do lançamento de algumapublicação do IST, concursos, workshops, palestras e visitas orientadas a grupos específios, etc.

4.2 - Metodologia

No âmbito dos objetivos deste projeto será um estudo caso qualitativo. Será feita uma recolha de bibliografia especializada sobre o assunto, visando um maior conhecimento e aprofundamento desta temática. A recolha será baseada em sites da internet, centros de documentação, artigos, dissertações. Serão elaborados diferentes inquéritos para aplicar á comunidade do IST. Estes inquéritos serão elaborados em forma de questionário, pois consideramos como o melhor método de recolha de dados para o projeto. Serão também elaboradas entrevistas aos responsáveis dos museus do IST e responsáveis dos Núcleos e Gabinetes que podem vir a ser parceiros neste projeto. Serão também realizadas grelhas de observação nas visitas aos serviços educativos dos museus.

Fundamentação teórica

O projeto terá como fundamentação teórica, para melhor compreendermos o papel do museu no seu contexto educativo, cultural e social e a importância do serviço educativo, serão aprofundadas as seguintes temáticas:

- Espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica;

- História do aparecimento do museu;

- Definição museu - cultura – património – identidade;

- Nova Museologia;

- Museu espaço de educação cultural e social;

- Relação Museu/escola;

- Breve História dos serviços educativos museológicos;

- Serviços educativos na Rede Portuguesa de Museus;

- O papel do museu na aprendizagem escolar através dos serviços educativos;

- Os museus interativos e a alfabetzação científica;

- Diferentes estratégias comunicacionais entre museu e os públicos.

4.3 -Calendarização

Ano Letivo

Etapas

9/15

10/15

11/15

12/15

1/16

2/16

3/16

4/16

5/16

Pesquisar Bibliografia, Literatura, sítios Web

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Realizar um levantamento do trabalho desenvolvido pelos Museus do IST

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Visitar Serviços Educativos de Museus

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Conhecer os interesses e preferências da comunidade do IST e comunidade local

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Desenvolver e aprofundar a relação com outros serviços do IST

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Testar as potencialidades do serviço educativo

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Integrar o serviço educativo

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Redigir o relatório do projeto final

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Dar a conhecer o Serviço Educativo dos Museus do IST

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Preparar a proposta de credenciação dos Museus do IST pela RPM

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Entrega do Projeto

X

De momento não é possível prever o número de horas ou dias que estas etapas irão ocupar durante a construção do projeto, uma vez que ainda não existe a confirmação por parte da Instituição para a realização do projeto.

5 - QUESTÕES ÉTICAS

Neste projeto os sujeitos envolvidos na investigação têm de ser informados acerca dos objetivos e da natureza da investigação, dos métodos, do tempo e dos resultados. Desta forma será respeitado um princípio ético fundamental relacionado com o consentimento informado destes sujeitos. Os resultados podem ser apresentados de forma que nenhum dos participantes no estudo possa ser reconhecido.

A participação no projeto no caso das entrevistas pressupõe o consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, deve ser obtido por escrito após explicação das fases da investigação e das potenciais consequências para o participante. Deve também ficar claro que a pessoa pode retirar o seu consentimento em qualquer momento da investigação, sem que isso implique quaisquer consequências para o próprio. No caso dos participantes nos questionários esta situação não se aplica, uma vez, que são anónimos .

No entanto, os aspetos como anonimato e confidencialidade devem ser preocupação durante todo o percurso da investigação. Uma forma de materializar é a codificação dos instrumentos de colheita, sejam quais forem (questionários, entrevistas, observações,...).

Durante as 1ª e 2ª fases ao investigador pode-se colocar a questao da sobreposição de papéis assumidos funcionária/investigadora poderá induzir a algumas tendências para ambas as situações. Como resolver, ou não, esta questão?

Já na 3ª fase na análise e redação do relatório final do rojeto onde se pretende uma atitude mais reflexiva sobre as dificuldades que se podem vir a sentir e na construção de um conhecimento, a sobreposição de pápeis pode ser encarado como um mais valia e não um constangimento.

Não esquecer a autencidade na elaboração do relatório final de projeto no que diz respeito aos resultados.

6 – RESULTADOS ESPERADOS

Profissionalmente espera-se com este projeto o apoio da instituição para a criação e implementação do serviço educativo dos Museus do IST e da possibilidade de fazer parte do mesmo, dando continuidade ao trabalho desenvolvido neste projeto, numa perspetiva dinâmica de melhoria e aperfeiçoamento constante.

A nível pessoal este projeto vai permitir consolidar algumas áreas de conhecimento de interesse pessoal, que me vai permitir envolver noutros projetos, que até á data não foi possível concretizar por falta de “Know-how”.

As expetativas do impacto da prática educativa:

• Algumas das actividades devem ter caráter permanente, passíveis de serem dinamizadas por vários anos, embora com adaptações pontuais, de forma a rentabilizar os recursos;

• Parte das atividades devem refletir as funções do IST e enquadrar-se no normaldesenvolvimento da sua missão;

•Envolver a comunidade do IST e a comunidade local na programação das atividades;

•As atividades com o público escolar inicialmente devem dirigir-se, preferencialmente, aosalunos a partir do 2.º ciclo, privilegiando o ensino secundário e os estudantes universitários também seriam alvo do serviço educativo;

•Envolver a comunidade do IST e a comunidade local na programação das atividades;

• Essas atividades seriam calendarizadas de acordo com o calendário escolar, e por tal motivo, programadas com antecedência. Para além disso, seria prudente ter em conta os programas escolares e as sugestões dos professores;

•Para qualquer atividade tipo seriam criados instrumentos pedagógicos adequados à transmissão dos conhecimentos pretendidos, com uma qualidade estética e gráficaapropriadas;

•Credenciar os Museus do IST pela Rede Portuguesa de Museus.

BIBLIOGRAFIA

- Camacho, Clara, (2007) Serviços Educativos na rede portuguesa de museus: panorâmica e perspectvias. Serviços Educativos na Cultura. Colecção Públicos nº2. Sete Pés, 1ª ed., Porto;

- Filipe, G. (2011) Diálogos, aprendizagens e educação nos museus: formulando uma visão, Encontro Nacional Serviços Educativos em Portugal: Ponto da Situação, - Museu Nacional de Arte Antiga , Lisboa, recuperado em 31 de maio, 2015 de http://www.icom-portugal.org/iniciativas_seminarios,0,193.aspx;

- http://alfredobensaude.ist.utl.pt/consultado em 31 de maio de 2015;

- http://www.museu.civil.ist.utl.pt/ consultado em 31 de maio de 2015;

- http://www.patrimoniocultural.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/ consultado em 31 de maio de 2015;

- http://www.roteirodeminas.pt/ consultado em 31 de maio de 2015;

- https://tecnico.ulisboa.pt/ consultado em 31 de maio de 2015;

- http://www.icom-portugal.org/documentos_cd,129,131,lista.aspx consultado em 31 de maio de 2015.

- Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação (2014), Instrumento de Regulação Ético-Deontológica, recuperado do moodle

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