p e d a g Ó g i c o - colÉgio estadual de paranavaÍ · 9.6 de ensino aprendizagem 35 9.7 de...

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COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ - E. F. M.N.P P R O J E T O P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O 2010 Paranavaí, Pr.

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COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ - E. F. M.N.P

P R O J E T O

P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O

2010

Paranavaí, Pr.

Governo do Estado do ParanáSEED - Secretaria de Estado da Educação

COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – ENS.FUND., MÉD., NORMAL E PROFISSIONALDecreto nº 2777/77 de 04/01/1977 - C.G.C. 076.416.965/0001-21

Rua Guaporé nº 2425 Tel.(044)423-6311 N.R.E.: ParanavaíC.E.P. - 87.705-120 - Paranavaí - Paraná

E-MAIL: [email protected]

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO 041.1 Identificação 061.2 Histórico do Colégio Estadual de Paranavaí 07

2. OFERTAS DE CURSOS E MODALIDADES 123. RECURSOS HUMANOS 144. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 155. OBJETIVOS GERAIS 176. MARCO SITUACIONAL 18

6.1 Descrição e Análise da Realidade 186.2 A Educação no Brasil 186.3 A Educação no Paraná 196.4 A Educação no Município 206.5 O Colégio Estadual de Paranavaí 20

7. MARCO CONCEITUAL 247.1 Concepção de Currículo 247.2 Organização Curricular 25

8. PRINCIPIOS NORTEADORES 288.1 Princípios Constitucionais 29

9. AS CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM ESTE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 31 9.1 De Sociedade 31 9.2 De Homem 32 9.3 De Educação 32 9.4 De Escola 33 9.5 De Conhecimento 34 9.6 De Ensino Aprendizagem 35 9.7 De Educação Inclusiva 36 9.8 Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais 37 9.9 Da Avaliação Escolar 38 9.9.1 Dos Instrumentos de avaliação 3910. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO 40

10.1 Resultados da Avaliação 42 10.2 A Comunicação dos Resultados da Avaliação 43

11. MARCO OPERACIONAL 44 11.1 Gestão democrática 44 11.2 Formação Continuada 46 11.3 Projeto Político Pedagógico 46 11.4 Qualificação dos Espaços e dos Equipamentos da Escola 4612. LINHAS DE AÇÃO 4713. ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA 49 13.1 Da Direção e Direção Auxiliar 49 13.2 Do Pedagogo 49

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13.3 Dos Educadores 50 13.4 Do Coordenador(a) de Curso 51 13.5 Coordenador(a) de Estágio 52 13.6 Do Professor Laboratorista 52 13.7 Da Equipe Administrativa 52 13.8 Dos Educandos 5214. O PAPEL DAS INSTANCIAS COLEGIADAS 54

14.1 Da Associação de Pais, Mestres e Funcionários 5414.2 Do Conselho Escolar 54

14.3 Conselho de Classe 5515. RECURSOS DIPONÍVEIS PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO 5616. REGIMENTO ESCOLAR 5717. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR 5818. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS 59

18.1 Laboratório de Ciências 5918.2 Laboratório de Informática 5918.3 Biblioteca 5918.4 Salas de Aula 5918.5 Quadras Esportivas 6018.6 Sala de Vídeo 6018.7 Pátio 6018.8 Sala de Recurso 6018.9 Celem 60

19. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS 6120. ORGANIZAÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 62

20.1 Pela Mantenedora 6220.2 Hora Atividade 6220.3 Reuniões Pedagógicas 6220.4 Conselho de Classe 6220.5 Semana Pedagógica 6220.6 Mundo do trabalho 62

21. PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO 6422. BIBLIOGRAFIA 6523. ADENDO DE ACRÉSCIMO NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – Estagio não obrigatório 66

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1 - APRESENTAÇÃO

A construção de um projeto político pedagógico proporciona a escola

maior autonomia e abertura para a realização de experiência inovadoras e

desafiadoras.

Muitos são os caminhos da educação, que deve ser entendida num

sentido amplo, em que membros mais experientes de uma sociedade compartilham

com os mais jovens regras, costumes e valores sociais e num sentido mais

específico, em que intenções educativas se realizam em espaços especialmente

desenhados para tanto.

O Projeto Político Pedagógico de nossa escola, entende que uma

instituição de ensino é uma agência sócio-cultural, isto é, um lugar de acesso

democrático ao conhecimento elaborado.

Acreditamos que este projeto possa resgatar o papel da escola, ou

seja, ao invés de meramente instrutora, seja também formadora, socializadora e

transmissora do conhecimento sistematizado, e ofereça um espaço de construção e

vivência de um currículo pautado na ética, justiça e respeito, onde educadores e

educandos possam construir a esperança num projeto de vida, onde a incorporação

dos conhecimentos propiciem o desenvolvimento de capacidades, de comunicar

idéias, ter iniciativa e autonomia intelectual, superando a exclusão social, num

contexto de respeito às regras de convivência democrática.

Nesse sentido, o Colégio Estadual de Paranavaí, busca

constantemente, superar os Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação

Ambiental, Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que tentam emperrar o

processo ensino aprendizagem e que necessitam de ações firmes, por parte da

escola como um todo, para o sucesso de tal enfrentamento.

Ainda nessa perspectiva, nossa escola, em suas ações pedagógicas,

entende que o resgate e o conhecimento de nossas origens tem influência

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preponderante na sociedade atual, para tanto o Ensino de História e Cultura Afro

Brasileira, Africana e Indígena (Lei 11645/08) integram todas as disciplinas

curriculares, afim de que preconceitos sejam superados através do conhecimento.

Pretendemos, finalmente, que esse projeto estabeleça com clareza,

as diretrizes filosóficas que nortearão o processo ensino-aprendizagem na escola,

de acordo com as orientações globais da política educacional da SEED.

“Todo jardim começa com um sonho de amor.

Antes que qualquer árvore seja plantada, ou qualquer lago seja construído, é

preciso que as árvores e os lagos tenham nascido dentro da alma. Quem não tem

jardins por dentro, não planta jardins por fora.

E nem passeia por ele”.

Rubem Alves

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1.1 - IDENTIFICAÇÃO

ESTABELECIMENTO

COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – E.F.M.N.P.

ENDEREÇO

RUA.GUAPORÉ, 2425

CEP 87705-120 -

BAIRRO: JARDIM ANTIGO AEROPORTO

FONE/FAX: (0XX)44 3423-6311

E-MAIL: [email protected]

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1.2 - HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – EFMNP.

Foi apresentado no dia 08/06/54 na Câmara Municipal de Paranavaí pelo

Vereador Loureiro Junior, o anteprojeto para criação de um "GINÁSIO MUNICIPAL",

o qual ofereceria o curso Ginasial sendo aprovado numa segunda discussão em

14/06/1954 através da lei nº 80 promulgada em 03/07/1964.(dez anos depois).

1955 a 1956 - Aprovado o anteprojeto foi designado Diretor João Albino

Werlang e secretário Agostinho Veronese, pessoas estas que montaram o processo

de autorização e funcionamento do Ginásio recém criado.

Em fevereiro de 1955 são convocados os primeiros alunos a prestar o Exame

de Admissão. Com 137 alunos aprovados em 01/03/55, ocorre a solenidade de

inauguração do "Ginásio Municipal de Paranavaí", localizado à rua Minas Gerais

fazendo-se presente no ato, o Inspetor Federal de Ensino Dr. Aristino Flausino

Teixeira de Almeida, o Prefeito Municipal Dr. José Vaz de Carvalho e o Juiz de

Direito da comarca Dr. Sinval Reis. Três turmas foram formadas, com inicio das

atividades em 01/04/55.

Em 1956 acontece a transferência do prédio, ou seja, o Ginásio Municipal de

Paranavaí passa a ocupar as instalações do prédio recém construído pelo município

à Rua Rio Grande do Norte (hoje SENAC). Neste mesmo ano em 18/06 o Vereador

Ivo Carvalho Duarte apresentou um anteprojeto que originou a lei N.º/56 para a

doação de terreno para a construção do prédio próprio ao Estado.

1957 - Teve início o processo de estadualização, passando a chamar-se

"Ginásio Estadual". Nesta época o ginásio contava com 18 professores e 537

alunos, estando sob a Direção de Lauro Ramos. O processo de estadualização se

concretizou em 15/10/1958, quando foi iniciada a construção do atual prédio. No ano

de 1959 o Ginásio Estadual passa a ser Colégio Estadual, sendo também instalado

e criado neste ano o CURSO CIENTIFICO.

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1960- Estando na direção Antônio Oinegue Gomes Pereira, em decorrência

da demanda escolar do 1º ciclo, é acelerada a construção e o processo de

transferência das instalações antigas para o novo prédio de forma gradativa.

Entre o ano de 1961 a 1963 estiveram na direção: Pedro Real (1961),

Benjamim Antônio Johann (1962) e João Albino Werlang (1963). No período de 1964

a 1965 a direção ficou a cargo de Benjamim Antônio Johann período que se concluiu

a transferência de prédio, e o colégio comportava uma demanda de 1124 alunos

com um currículo multicurricular organizado de acordo com a LDB para o 1º e 2º

ciclo da seguinte forma:

a)Curso Colegial de Ciências Matemática

b)Curso Colegial de Ciências Biológicas

c)Curso Colegial de Letras

1966 - 1967 - Assumiu a Direção Atílio João Andriolli (1966), e em 1967 foi

criado o curso TECNICO EXPERIMENTAL DE AGRICULTURA, estando a direção a

cargo de Sylvia Ribeiro Guimarães e vice Roberto Ferreira.

1968 a 1970 - Sob a direção de Ângelo Sebastião Andrade foi criada a

Extensão Iguaçu com 215 alunos, hoje Colégio Enira Morais Ribeiro.e também

fundado o Grêmio Esportivo CECEP em 26/09/70, o qual tinha o objetivo de inovar

as práticas esportivas, torneios e intercâmbios com as demais Ligas do Paraná.

1971 a 1973 - Neste período João Borba de Camargo e Emílio Eugênio

Niece se encontravam na direção, estando em 1973 o colégio com uma demanda de

3150 alunos matriculados nos diversos cursos do currículo multicurricular do 2º ciclo,

e ainda 118 professores, 22 funcionários adm. 26 zeladores.

1974 - Nomeado diretor Emílio Eugênio Niece na coordenação do Ensino de

2º Grau, implantou a reforma neste Estabelecimento de ensino, trazendo a ESCOLA

NORMAL COLEGIAL LEONEL FRANCA, com a integração o colégio passou a

comportar 3800 alunos distribuídos em 3 períodos. Foi neste ano que se criou na

sala 206 um consultório médico/ odontológico que atendia alunos/professores e

funcionários.

1975 a 1977 - Em 1975 foi nomeado Diretor Ângelo Sebastião Andrade. De

acordo com o parecer 087/74 em 1976 a Escola Normal Colegial Leonel Franca

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passou a denominar-se "Magistério", sendo assim o Colégio de Paranavaí, o único

Colégio a ofertar o ensino de 1º e 2º Graus. Neste período quem ocupava a direção

era Delciro Pereira Garrido e vice Neusa Pereira Braga que mais tarde em 1977

deixou o cargo para Benjamim Antônio Johann que em seguida voltou a ocupar o

cargo de Diretor ate o ano de 1978, período que o prédio sofreu algumas

modificações, reformas, construção de secretaria e uma das salas foi cedida para

criação de uma Capela.

1979 a 1982 - Pôr determinação da Inspetoria Regional de Ensino, a direção

deixa de ser resultado de nomeação política, para assumir um caráter definido pôr

votação direta através de lista sêxtupla. Assumiu então a direção o prof. Emílio

Eugênio Niece e como vice Maria Marques Z. Pires de Almeida que em 1981 deixou

o cargo para Elza Gabriel da Silva. Nesta época o colégio sofreu uma reforma

completa, onde para angariação dos recursos junto ao Governo Estadual teve a

colaboração do Prefeito Municipal Dr. José Vaz de Carvalho e do Dep. Estadual

Benedito Pinto Dias. Foi implantado em 1981 de acordo com a LDB (5692/71), o

curso de 1º Grau Regular/Pré-escola/1ª a 4ª série e os seguintes cursos de 2º grau

regular:

• Habilitação plena: Magistério/Assistente de Administração e Redator Auxiliar.

• Habilitação parcial: Desenhista de Arquitetura/Agente de Defesa Sanitária

Animal e Auxiliar de Patologia Clínica.

1983 a 1984 - Aconteceu em 1984 a implantação do CURSO

PROPEDÊUTICO desativando assim vários cursos profissionalizantes criados pela

Lei 5692/71, também neste ano o Governador do Estado José Richa e a secretária

da Educação Gilda Poli Rocha Loure instituiu o sistema de eleição direta para os

diretores, sendo eleito pelo voto direto o prof. Vicente Messias dos Santos.

No período de 1985 a 1987 - o colégio esteve sob a direção de Rafael Barbosa

Evangelista e vice Dr. Jurandy Seyer.

1988 a 1994 - Foi eleito em 04/01/1988 para direção, pelo voto direto de

professores, serventes, auxiliares administrativos, alunos e pais Saul Bogoni e vice

Mara Lucia Feres Braz. Neste ano o Curso Propedêutico recebeu nova

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denominação Curso de Educação Geral, ofertando além deste o curso de Magistério

e Auxiliar de Administração do 2º Grau, pré-escola e 1º Grau.

Em 1989 foram implantados o CELEM - Centro de Estudos Lingüísticos,

tendo como primeira turma o FRANCÊS e no ano sequente ALEMÃO/ITALIANO e

ESPANHOL. De acordo com a SEED nas duas séries iniciais do ensino de 1º grau,

Já em 1990 para atender as crianças com necessidades especiais foi criada a Sala

Especial. E para o aperfeiçoamento dos profissionais da educação em 1993

tínhamos o curso Salto para o Futuro.

1995 - 2000 - Assumiu a Direção do CEP JOSÉ GOMES FILHO e vice SONIA

MARIA N. Milani. Nesta época o colégio já possuía um Laboratório para aulas

práticas de Física, Química e Biologia. No ano de 1995 foi autorizado a implantação

das habilitações TÉCNICO EM INFORMÁTICA, sendo criado o PRIMEIRO

LABORATÓRIO DE INFORMATICA e a habilitação AUXILIAR DE ENFERMAGEM

de forma gradativa e retroativa. Ainda neste ano foi desativado o consultório

médico/odontológico, devido ao afastamento do Dr. Rui Pedruzzi pôr processo de

aposentadoria. Nesta época o colégio recebeu o credenciamento de guarda para

expedição de documentação escolar da Escola Normal Colegial Profª. Maria Ruth

Junqueira mantida pelo Lar das Meninas de Paranavaí em 1973.

Em 1996 é eleito pelo voto direto José Gomes Filho e vice Deolinda de Jesus

de Mattos Barradas. Sendo firmado pelo Diretor José Gomes Filho em 1997 o termo

de Adesão ao PROEM, onde através deste programa a lei 9394/96 implantou o

Curso Ensino Médio (antigo Educação Geral) em substituição dos cursos

profissionalizantes. Portanto permanecendo somente o Magistério em 31/08/1998 o

Colégio passa a denominar-se Colégio Estadual de Paranavaí - Ensino Fundamental

e Médio, e se é criado o 1º Curso de PÓS MÉDIO - Técnico em Informática.

Aconteceu em 1998 a municipalização do Ensino de 1ª/4ª série, sendo

inserida neste prédio a Escola Municipal João Albino Werlang - EIEF sob a direção

do Prof. José Gomes Filho e Orientadora Educ. Marilena Cardoso.

Com a implantação do Pós Médio em 1999 o Colégio passou a ser Colégio

Estadual de Paranavaí - Ensino Fundamental Médio e Profissional. No dia 01/10/99

foi realizada a solenidade de inauguração da Galeria dos Diretores, a construção do

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novo Laboratório de Informática, Biblioteca, cozinha, refeitório amplo, cantina com

quiosques, pátio para recreio e outras reformas como cancha esportiva coberta e

pista de atletismo.

O Colégio Estadual concluiu a homenagem ao CEP com a criação do

MEMORIAL DO CEP em 2000.

Em 2001 assumiu a direção o prof. Ademir Nicola Francisco, que permaneceu

até 31 de julho, e a partir de 01/08/01 quem assumiu a direção foi o prof. José

Gomes Filho.

O prof. José Gomes Filho em 2003 é reeleito para gestão de 2004 e 2005,

onde no ano de 2004 foi construído a casa do vigilante do Colégio, sendo

implantado também o curso de nível médio FORMAÇÃO DE DOCENTES DA

EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL no período

matutino, vespertino e noturno.

Foi implantado em 2005 o curso TÉCNICO EM INFORMÁTICA, modalidade

subsequente, com duração de 1 ano e meio tendo três turmas ativa no período

noturno e modalidade integrado, com duração de 4 anos e uma turma de 40 alunos

ativa no período matutino.

Em 2006 foi implantado o Curso Pró-Funcionário com 30 alunos.

No ano de 2008 assumiu a direção do Colégio Estadual de Paranavaí a

Professora Adriana Zanelli Carvalho, a primeira mulher a assumir esta função nesta

instituição de ensino.

No 2º semestre de 2009, foi implantado o Curso Técnico em Administração -

modalidade subsequente, com duração de 1 ano e meio, com uma turma de 40

alunos no período noturno. Em 2010, o Curso Técnico Administração, modalidade

integrado, com uma turma de 40 alunos ativa no período matutino.

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2 - OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES

O Colégio Estadual de Paranavaí - EFMNP oferece:

• Ensino Fundamental de 7ª e 8ª série, no período

matutino e 5ª a 8ª série no período vespertino;

• Salas de Apoio para alunos de 5ª série – período

vespertino;

• Sala de Recurso para alunos com dificuldades de

aprendizagem – período matutino;

• Ensino Médio - período matutino e noturno;

• Ensino Profissionalizante:

Ensino Fundamental na Modalidade Normal - período matutino e noturno;

Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos iniciais do

Ensino Fundamental na Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos - período

noturno:

Curso Técnico em Informática – Integrado - período matutino;

Curso Técnico em Informática – Subseqüente - período noturno;

Centro de Estudos de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM –

Espanhol - período vespertino;

Profuncionário – Curso Técnico de Profissionalização dos Funcionários da

Educação – Horário Diferenciado;

Proinfantil – Curso ofertado para os atendentes de creche (Educação

Infantil);

Adolescente Aprendiz – Qualificação Profissional – aos sábados no

período matutino;

Curso Técnico em Administração – Integrado - período matutino;

Curso Técnico em Administração – Subseqüente - período noturno;

O Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP funciona em três turnos: matutino

– das 07 horas e 30 minutos às 11 horas e 55 minutos, vespertino – das 13 horas e

20 minutos às 17 horas e 40 minutos e noturno – das 19 horas às 23 horas.

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No período matutino o colégio conta com quatro turmas do Ensino

Fundamental, sendo duas 7ªs séries e duas 8ªs séries; quatorze turmas do Ensino

Médio, sendo: três 1ºs anos, dois 2ºs anos e dois 3ºs anos, Formação de Docentes

Integrado: um 1ºs ano, um 2º ano, um 3º ano e um 4º ano; Técnico em Informática

Integrado: dois 1ºs anos, dois 2ºs anos e um 3º ano, Técnico em Administração

Intregrado: um 1º ano, uma Sala de Recursos e uma Sala de Apoio de Matemática e

Português.

No período Vespertino funcionam oito turmas de Ensino Fundamental, sendo:

três 5ªs séries, três 6ªs séries e uma 7ª série e uma 8ª série. Quatro salas de estágio

do Curso de Formação de Docentes e duas turmas de CELEM de Língua

Espanhola.

No período noturno funcionam 11 turmas, sendo: um 1º ano do Ensino Médio,

um 2º ano do Ensino Médio, um 3º ano do Ensino Médio, um 1º e um 3º ano do

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de, um 1º ano, um 2º ano e um

3º ano do Curso de Técnico em Informática – Subseqüente. Curso Técnico em

Administração Subseqüente, sendo um 1º ano, um 2º ano e um 3º ano.

Aos sábados o colégio funciona com sete turmas do Curso Profuncionário e

uma turma do Programa de Qualificação Profissional – Adolescente Aprendiz.

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3 - RECURSOS HUMANOS

O quadro de funcionários do Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP é

composto por auxiliares de Agentes de Apoio, Auxiliares Administrativos, Secretária,

Equipe Pedagógica, Diretora e Diretoras Auxiliares.

O quadro de Agentes de Apoio conta com 14 pessoas, três concluíram o

Ensino Fundamental, nove concluíram o Ensino Médio, duas cursando o nível

superior.

A equipe técnico Administrativa é composta por dez pessoas, entre estas,

uma laboratorista e duas bibliotecárias com o seguinte grau de escolaridade: nove

com graduação e uma cursando o nível superior.

A Equipe Pedagógica é composta por 14 pessoas, destas um diretora, uma

diretora auxiliar, uma coordenadora do Curso de Formação de Docentes, duas

coordenadoras do Curso de Técnico em Informática, duas coordenadoras do curso

Técnico em Administração, uma professora de Educação Especial readaptada.

Todas possuem especialização.

O corpo docente é composto por 120 professores.

Contamos também com uma professora interprete (profissional que atua na

Língua de Sinais na educação para intermediar as relações entre professores e

alunos, bem como, colegas surdas e colegas ouvintes) para atendimento de duas

alunas portadoras de dificuldades auditivas incluídas ao ensino regular profissional,

Formação de Docentes.

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4 - ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

Situado entre as ruas Guaporé, Luiz Spigolon e Adib Aburad. O Colégio

Estadual de Paranavaí – E. F. M. N. P., tem seu espaço físico constituído por um

prédio de três pavimentos:

Térreo:

• Sala de Direção;

• Sala de Direção Auxiliar;

• Sala dos Professores;

• Sala da Equipe Pedagógica;

• Dois banheiros masculinos;

• Dois banheiros femininos;

• Secretaria;

• Sala para guardar os livros didáticos;

• Uma cozinha;

• Um refeitório;

• Uma dispensa para merenda;

• Uma sala para guardar os materiais da Fanfarra;

• Um salão para reunião;

• Uma cantina;

• Três salas de aula;

• Dez bebedouros;

• Pista de Atletismo;

• Uma quadra coberta;

• Uma sala de Hora Atividade;

• Uma sala de Memorial;

• Duas quadras sem cobertura;

• Um departamento de Educação Física;

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• Uma Biblioteca com um banheiro;

• Um Laboratório de Informática com internet.

• Uma sala de Material Pedagógico

No 1º andar:

• Um Laboratório de Informática;

• Um Laboratório de Matemática;

• Um Laboratório PROINFO;

• Nove salas de aula;

• Sala de Coordenação do Curso de Formação de

Docentes, Técnico em Informática e Técnico em Administração;

• Sala de Coordenação do Ensino Fundamental;

• Uma sala de aulas práticas para o Curso de

Técnico em Informática para Montagem e desmontagem de

computadores.

No 2º andar:

• Um Laboratório de Química, Física e Ciências

Biológicas;

• Um almoxarifado;

• Dez salas de aula;

• Sala de coordenação do Ensino Médio

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5 - OBJETIVOS GERAIS

A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico tem por objetivo cumprir

a legislação no que dispõe a Lei 9394/96 em seu artigo 12, I, que estabelece o

seguinte:

“Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as

do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – elaborar e executar sua proposta pedagógica”

Na seqüência, o artigo 13 determina:

“Os docentes incumbir-se-ão de:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;

II – elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta

pedagógica do estabelecimento do ensino”

E o artigo 14 enuncia:

“Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática

do ensino público na Educação Básica, de acordo com as peculiaridades e conforme

os seguintes princípios:

I – participação dos profissionais da educação na elaboração do

projeto pedagógico da escola”

Tem a finalidade de buscar uma nova direção as ações da escola,

ultrapassando assim a mera elaboração de planos, que só se prestam a cumprir

exigências burocráticas.

- Estabelecer, através da reflexão, as ações necessárias à construção

de uma nova realidade.

- Formar cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a

realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser

humano.

- Garantir as condições necessárias de acesso e apropriação crítica

do conhecimento por parte de todos os alunos da escola.

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6 - MARCO SITUACIONAL

6.1 - DESCRIÇÃO E ANALISE DA REALIDADE

6.2 - A EDUCAÇÃO NO BRASIL

A dinâmica da sociedade atual está sendo determinada pelo modelo

econômico neoliberal. Essa realidade se apresenta e se consolida pela imposição

dos valores éticos, morais e culturais dominantes, que ditam o estilo de vida atual.

Observa-se, nesse contexto, a imputação de necessidades de consumo exagerado

de bens e serviços, a mercantilização da ciência e tecnologia, além da condução do

pensamento mercantil ao planejamento pedagógico, na esfera educacional. Em

contrapartida, existe um movimento emergente de regulação social, expresso

através dos movimentos sociais e segmentos organizados da sociedade. Há

necessidade da revisão das políticas que estão sendo implantadas no Brasil, porque

visam a inclusão social, mas acabam contribuindo para a exclusão. Assim sendo,

vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, a desigualdade entre

nações e entre grupos sociais, o desemprego em nível mundial, a institucionalização

da corrupção, a perda de identidade cultural das nações e a submissão da

sociedade ao modelo neoliberal, para o qual o ser humano não é prioridade. A

sociedade possível se constitui num processo de construção coletiva, onde o ser

humano, enquanto parte integrante da natureza, deve ser o parâmetro de vida.

Dessa forma, o modelo econômico-social vigente precisa ser rompido.

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6.3 - A EDUCAÇÃO NO PARANÁ

O Estado do Paraná apresenta uma ampla trajetória assentada em

constantes reflexões e discussões entre os educadores, bem como, estudos de

atualizações e assessoramentos que subsidiam e possibilitam o aprofundamento

das questões relativas ao ensino e aprendizagem.

O estado obteve um grande avanço tecnológico criando o Portal

Educacional Dia-a-Dia Educação, um projeto arrojado que informa e dá suporte para

pesquisas e inter-relaciona professores de todo o Paraná. Todas as informações

referentes às escolas estão disponíveis neste portal. O Sistema Escola é outro

projeto que coloca o Paraná em lugar de destaque, interligando o sistema à SEED,

possibilitando o acesso à vida escolar dos alunos.

Mais um importante subsídio implementado pelo governo do estado é

distribuição dos livros didáticos para os alunos do Ensino Médio. Estes livros são

fruto do Projeto Folhas, que é mais um dos projetos que visam o aperfeiçoamento

dos professores.

Com relação a melhoria nas condições de vida para a população

menos favorecida, o Governo do Estado implantou o Luz Fraterna, que diminuiu o

valor da conta de energia elétrica e o Programa Leite na Escola, que distribui leite

para as famílias carentes.

Houve no ano de 2006, com vistas na educação progressista, a

reestruturação do Plano Estadual de Educação, e Proposta Curricular. O Projeto

Político Pedagógico começou a ser reestruturado a partir de estudos fundamentais

no ano de 2004. Com o estudo de todos estes documentos, os profissionais tiveram

e tem a oportunidade de participar ativamente dos rumos da educação em sua

escola e conseqüentemente no estado.

No Estado do Paraná, com o governador Roberto Requião, houve

uma retomada de concursos para: professores, pedagogos e funcionários. Iniciou-se

o processo de reabertura de Cursos profissionalizantes, no qual nosso

estabelecimento foi contemplado com abertura de dois cursos: Formação de

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Docentes nas modalidades Integrado e Aproveitamento de Estudos e Técnico de

Informática, também nas modalidades Integrado e Subseqüente.

Finalmente é sabido que o Estado do Paraná, entende que a

Educação é prioridade, prova disso, é o resultado do IDEB brasileiro, onde nosso

Estado teve o melhor índice nacional , no ano de 2008, completando com o

resultado do ENEM que também destacou o Paraná, como um dos melhores do

país.

6.4 - A EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO

Em Paranavaí atende-se quase que a totalidade da população em

idade escolar. A população escolar distribui-se entre rede municipal, estadual e

particular.

A rede municipal atende alunos de Educação Infantil e Ensino

Fundamental, de 1ª a 4ª série;

A rede estadual atende alunos de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª

série, Ensino Médio e EJA, profissional e ensino superior;

A rede federal oferece cursos de graduação e pós-graduação;

A rede particular atende alunos de Educação Infantil, Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior.

O município conta também com o CECAP, Casa da Criança e

Conselho Tutelar, que auxiliam na manutenção da educação municipal e estadual.

6.5 - O COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ

O Colégio Estadual de Paranavaí, inserido num contexto educacional,

onde a educação é imprescindível, para o desenvolvimento social, científico,

tecnológico e econômico do Município,do Estado, e conseqüentemente do País,

busca incessantemente enfrentar as dificuldades que tentam emperrar o processo

educativo.

Ressalte-se, que por se tratar de uma instituição de porte grande, ou

seja, o Colégio Estadual de Paranavaí tem matriculados, atualmente, cerca de 1300

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alunos. Grandes também são os desafios a serem superados, na busca de uma

educação de qualidade.

Neste sentido, após levantamentos estatísticos, análises e reflexões

de nossa sociedade, a comunidade escolar apontou como um dos maiores

problemas, que trava todo o trabalho educacional, a falta de motivação dos alunos,

que vivem numa espécie de depressão escolar, pois não crêem que através da

educação possam ter uma vida melhor.

Segundo esse levantamento, realizado durante anos de trabalho, as

condições socioeconômicas do país refletem nas relações estabelecidas na família,

na escola, no trabalho e gera, na maioria das vezes, violência e conflitos que levam

a desestrutura familiar colocando a educação e a aprendizagem em segundo plano.

Diante das grandes dificuldades enfrentadas pelos pais na luta pela sobrevivência,

estudar nem sempre significa comida na mesa. O futuro quase inexiste em um

presente que se faz cada vez mais difícil.

Mudar esta visão de mundo, esta realidade, é uma tarefa árdua para

a escola, que trabalha o futuro no presente e procura transformar o inatingível em

objetivo.

Outro desafio para essa instituição de ensino é a formação do aluno

como cidadão íntegro e responsável pela sociedade em que vive, alicerçado no

conhecimento científico e nos valores humanos.

Pensar a escola que abarque os elementos das grandes questões

sociais, econômicas, políticas e comunitárias de nossa sociedade significa pensar a

formação do cidadão crítico e capaz de acompanhar as constantes transformações

sociais.

Formação essa, capaz de oferecer ao jovem uma educação de

qualidade, adaptando-se às suas necessidades e as suas aspirações de autonomia,

de autenticidade, de participação, de mudança e acima de tudo de qualificação

profissional.

Para tanto, a escola deve assumir a tarefa de reestruturar sua

realidade, tornar-se uma instituição, capaz de transmitir conhecimentos sistemáticos

produzidos historicamente.

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Outro problema apontado pelos professores, é a falta de contato

com professores da mesma área durante a hora atividade. Para atender as

necessidades de horários, dias vagos e aulas que os professores possuem em

outras escolas, as horas atividades são encaixadas nos espaços que restam. Os

professores se queixam que a hora atividade, apesar de ser um avanço, ainda é

insuficiente e alguns argumentam que este horário poderia ser cumprido em outro

período ou em suas respectivas residências, o que causa transtornos para a equipe

pedagógica, que faz valer a lei.

A Equipe Pedagógica, por sua vez, apresenta como dificuldades o

acúmulo de tarefas e falta de tempo para estudo e planejamento em conjunto, que

ocorre devido ao número insuficiente desses profissionais na escola.

Os funcionários do setor administrativo e serviços gerais apresentam

dificuldades para realização de suas atividades, uma vez que o número desses

profissionais é reduzido, acarretando sobrecarga de trabalho.

Mesmo com o Concurso Público realizado em 2006, os funcionários

continuam inseguros, sem saber qual será o destino dos que não foram aprovados.

Parece sempre estar insatisfeitos, situação que é agravada pela falta de respeito

que alguns alunos demonstram com atitudes e palavras.

Outro sério problema enfrentado é a falta de entendimento entre estes

funcionários. Discussões e desentendimentos acontecem com certa freqüência,

gerando um clima tenso e desagradável para trabalhar. Apesar de o serviço ser

dividido, a maioria deles sente-se com mais trabalho que o outro. Por outro lado, o

trabalho é realizado com capricho e qualidade.

No setor Administrativo (secretaria), a estrutura física deixa a desejar

pela falta de repartições e móveis com melhores condições de uso.

A biblioteca do Colégio Estadual de Paranavaí é uma das maiores da

região contendo um acervo que chega a 11.000 (onze mil) exemplares todos

registrados e informatizados, embora um grande número esteja em precário estado

para manuseio devido à ação do tempo.

Os Cursos-Técnico em Informática e Formação de Docentes contam

agora com bibliografia específica e laboratórios de informática que melhoraram

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consideravelmente a possibilidade de pesquisa entre os professores e a

aprendizagem dos alunos.

Entre os alunos os pontos positivos que destacam o colégio são as

atividades culturais e esportivas, o intervalo (recreio) animado pela programação de

uma “estação de rádio” feita pelos próprios alunos, o espaço dos quiosques

existentes próximos a cantina, a merenda escolar variada, de boa qualidade e

saborosa.

Há um interesse especial pelos cursos profissionalizantes que podem

facilitar a entrada do aluno no mundo de trabalho.

Os aspectos negativos segundo os alunos são a falta de verbas para

reformas na parte física do colégio. Os banheiros precisam de melhorias, a cancha

esportiva precisa de cobertura e as quadras necessitam de telas protetoras para

evitar que as bolas sejam lançadas para fora do colégio.

Apesar de o colégio contar com laboratório de Ciências (Química,

Física e Biologia), os materiais necessários para desenvolver aulas práticas, estão,

na sua maioria obsoletos, sem condições de uso.

No que diz respeito aos pais dos alunos, há apreciação na forma

como o colégio desenvolve seus projetos. Eles se fazem presentes nas reuniões,

com sugestões para a melhoria da qualidade de ensino tais como desenvolvimento

de temas para palestras, e parcerias nas atividades Culturais, Esportivas e Feira de

Ciência.

Por último e ante todo o exposto, é urgente resgatar os sonhos dos

educandos e educadores, e quando se fala em sonhos, se fala em futuro, família e

profissão, nesse sentido, a oferta dos cursos técnicos estão nos ajudando a criar

tais sonhos – o sonho da realização profissional que leva a realização pessoal -

executado de forma responsável e consciente.

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7 - MARCO CONCEITUAL

7.1 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO.

O Currículo Escolar deve ser reflexo da produção humana

construída no coletivo da escola, de forma intencional, com clareza da função

precípua e específica da escola, na transmissão, apropriação e socialização do

conhecimento, no espaço institucional que se constitui a escola e lhe confere sentido

social no processo de transformação. (Yvelise Freitas de Souza Arco-verde,

Desafios Educacionais Contemporâneos e o Currículo Escolar).

Segundo Sacristán, currículo é o conjunto de conhecimentos ou

matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou

modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como

um programa de atividades planejadas, devidamente seqüencializadas, ordenadas

metodologicamente tal como se mostra num manual ou num guia do professor, o

currículo como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como

concretização do plano reprodutor para escola de determinada sociedade, contendo

conhecimentos, valores e atitudes, o currículo como experiência recriada nos alunos

por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como programa, que

proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em

relação à reconstrução social da mesma.

Segundo os professores dessa escola, o currículo possibilita ao

professor e aluno interpretarem o mundo que os cerca, com base no conhecimento

historicamente acumulado a partir de uma análise da sociedade e da cultura, que

levam a uma reflexão e ação política e social dos sujeitos.

O currículo a ser implementado na proposta pedagógica de nossa

instituição de ensino, terá base disciplinar, permitindo desenvolvimento de projetos

multi e interdisciplinares.

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7.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR:

A organização curricular garantirá a todas as disciplinas e

modalidades de ensino uma educação inclusiva que valoriza a diversidade. Para

tanto, não haverá um currículo adaptado para os alunos que apresentarem

necessidades especiais, mas sim uma flexibilização visando atender as dificuldades

de aprendizagem.

A organização dos conteúdos será por séries no Ensino

Fundamental, Ensino Médio, Regular, Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio.

Será organizado por período (Semestre) no Ensino Técnico Subseqüente ao Ensino

Médio. Por séries no Normal, tanto Integrado, como Aproveitamento de Estudos.

Garantindo, dessa forma as modalidades de ensino, a inclusão e a

diversidade. Para tanto, não haverá um currículo adaptado para os alunos que

apresentarem necessidades especiais, mas sim, uma flexibilização para atender

às dificuldades de aprendizagem.

A organização do Ensino Fundamental será estruturada em quatro

séries anuais, com a carga horária estabelecida para cada série desenvolvida em

200 dias de efetivo trabalho escolar, abrangendo conteúdos das disciplinas do

núcleo comum, sendo: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia,

Ciências, Artes, Educação Física, Ensino Religioso e na parte diversificada Língua

estrangeira Moderna – Inglês.

O Ensino Médio será estruturado em três séries anuais, com carga

horária estabelecida para cada série desenvolvida em 200 dias de efetivo trabalho

escolar abrangendo conteúdos das disciplinas do núcleo comum como: Língua

Portuguesa, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia, Artes,

Educação Física, Sociologia e Filosofia e LEM - Inglês na parte Diversifica.

O Curso de Formação de Docentes da Educação infantil e dos anos

Iniciais do Ensino Fundamental será estruturado em quatro séries anuais,

seguindo os critérios de distribuição da carga horária em 200 dias letivos

tendo como disciplinas do núcleo comum: Língua Portuguesa, Arte, Educação

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Física, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia, Sociologia

e Filosofia e Disciplinas Específicas: Fundamentos Históricos da Educação,

Fundamentos Filosóficos da Educação, Fundamentos Sociológicos da

Educação, Fundamentos Psicológicos da Educação, Fundamentos Históricos

e Políticos da Educação Infantil, Concepções Norteadoras da Educação

Infantil, Trabalho Pedagógico na Educação Infantil, Organização do Trabalho

Pedagógico, Literatura Infantil, Metodologia do Ensino de

Português/Alfabetização, Metodologia do Ensino de Matemática, Metodologia

do Ensino de História, Metodologia do Ensino de Geografia, Metodologia do

Ensino de Ciências, Metodologia do Ensino de Arte, Metodologia do Ensino

de Educação Física e Prática de Formação – estágio Supervisionado.

O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos

iniciais do Ensino Fundamental – Aproveitamento de Estudos será estruturado

em três séries, com carga horária de 840 horas contempladas somente nas

disciplinas Específicas: Fundamentos Históricos da Educação, Fundamentos

Filosóficos da Educação, Fundamentos Sociológicos da Educação,

Fundamentos Psicológicos da Educação, Fundamentos Históricos e Políticos

da Educação Infantil, Concepções Norteadoras da Educação Especial,

Trabalho Pedagógico na Educação Infantil, Organização do Trabalho

Pedagógico, Literatura Infantil, Metodologia do Ensino de

Português/Alfabetização, Metodologia do Ensino da Matemática, Metodologia

do Ensino de História, Metodologia do Ensino de História, Metodologia do

Ensino de Geografia, Metodologia do Ensino de Ciências, Metodologia do

Ensino de Arte, Metodologia do Ensino de Educação Física e Estágio

Supervisionado.

O Curso de Técnico em informática com Organização Curricular ao

Ensino Médio será estruturado em quatro séries tendo as disciplinas da Base

Nacional Comum: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Matemática,

Física, Química, Biologia, História, Geografia, Filosofia e Sociologia e Parte

Diversificada: Informática Instrumental. Na Formação Específica as disciplinas

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são: Fundamentos e Arquitetura, Redes e sistemas Operacionais, Suporte

Técnico, Internet e Programação Web, Lógica de Programação, Linguagem

de Programação, banco de Dados e Análises e Projetos.

O Curso Técnico em Informática – Suporte e Manutenção será

estruturado semestralmente com implantação gradativa contando com as

Disciplinas Específicas: Fundamentos de Informática, Informática

Instrumental, Inglês Técnico, Arquitetura de Computador, Redes e Sistemas

Operacionais, Suporte Técnico, Serviços de Internet, Gestão Comercial,

Metodologia Científica, Recursos Humanos, Lógica e Programação,

Linguagem de Programação, Banco de Dados, Análise e Projeto e

Programação WEB.

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8 - PRINCÍPIOS NORTEADORES CURRICULARES

São princípios da organização e da gestão curricular:

Coerência e Seqüencialidade entre as modalidades

de ensino básico e articulação destes com o ensino superior;

Integração do currículo e da avaliação, assegurando

que esta constitua o elemento regulador do ensino e da

aprendizagem;

Valorização das aprendizagens experimentais nas

diferentes áreas e disciplinas, em particular, e com caráter

obrigatório, no ensino das ciências, promovendo a integração

das dimensões teóricas e práticas;

Reconhecimento da autonomia da escola no sentido

da definição de um projeto de desenvolvimento do currículo

adequado ao seu contexto e integrado no respectivo projeto

educativo;

Valorização da diversidade de metodologias e

estratégias de ensino e atividades de aprendizagem, visando

favorecer o desenvolvimento da formação do cidadão agente

transformador.

Interdisciplinaridade e contextualização.

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8.1- PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS:

Igualdade: todos têm direito ao acesso e permanência na

escola. Todos devem respeitar e ser respeitados nas suas

diferenças de etnia e diversidade cultural, orientação sexual,

religião, condição sócio-econômica, necessidades educativas

especiais, numa perspectiva inclusiva. Para os alunos com

necessidades especiais será ofertado apoio e serviço

especializado, de acordo com o previsto e disponibilizado pela

mantenedora.

Qualidade: a qualidade buscada diz respeito à qualidade

social. Não pode ser vista apenas como domínio da

informação, mas aprender a fazer e a reprocessar as

informações que fundam o saber e o fazer. Não significa

ensinar para responder as necessidades do mercado, mas

considerar o saber como um instrumento para a conquista da

cidadania.

Valorização dos Trabalhadores em Educação: a

valorização se dará através da oportunidade de promoção,

formação continuada, condições dignas de trabalho, carreira e

salários dignos proporcionadas pela escola e mantenedora,

cada uma em seu âmbito de atuação.

Gestão Democrática: a gestão democrática será garantida

pela participação na construção de instrumentos de gestão

democrática através de eleição direta de diretor e diretor

auxiliar, participação no Conselho Escolar e órgãos

representativos dos diversos segmentos da comunidade

escolar: APMF e Conselho de Classe.

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Liberdade: todos exercerão o direito de aprender, ensinar,

pesquisar, divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

Será construída na vivência coletiva e nas relações

interpessoais.

Autonomia: a comunidade escolar usufruirá da autonomia

que lhe for garantida na forma da lei.

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9 - AS CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM ESTE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Todo Projeto Político Pedagógico tem como objetivo organizar a

instituição escolar buscando a formação dos educandos dentro de posicionamentos

políticos e pedagógicos de quem o construiu. A visão de homem, sociedade,

educação, conhecimento, ensino, aprendizagem e avaliação o direcionam para tema

uma concepção crítica ou não crítica de educação.

A partir da realidade apresentada no ato situacional e atendendo aos

princípios norteadores da educação: igualdade, qualidade, valorização dos

trabalhadores em educação, gestão democrática, liberdade e autonomia, da

Constituição Federal e LDB, o Colégio Estadual de Paranavaí, após estudos e

discussões acerca de todos os elementos citados, expõe as suas concepções,

optando pelo entendimento de educação proposto pela tendência pedagógica

histórico-crítica, dentro de uma concepção psicológica sócio-histórica e tendo a

Dialética como concepção filosófica.

9.1 – Sociedade

A sociedade deve caminhar vislumbrando um desenvolvimento capaz

de equalizar as diferenças geradas pelo antigo modelo econômico-social. Deve

buscar um desenvolvimento social que contemple todos os campos, quais sejam:

economia, educação, saúde, moradia e lazer. Há necessidade de se ultrapassar a

visão ideológica imposta pela globalização e desmistificar o domínio que o capital

continua exercendo em cada momento histórico.

“Queremos uma sociedade mais justa, fraterna e democrática, com

homens críticos, politizados, de ampla visão de mundo, capazes de superar os

preconceitos sociais, uma sociedade em que todos usufruam dos direitos e deveres

presentes na Constituição Brasileira”( Professores do CEP).

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Partindo desses pressupostos, defendemos uma sociedade em que

valores como solidariedade, fraternidade e honestidade devem transcender as

barreiras do individualismo, pois a cada momento de nossas vidas estamos juntos,

construindo a nossa história de forma solidária, buscando a liberdade e a felicidade

desejada.

Estamos empenhados na educação de pessoas que valorizem sua

época de vida e seu meio, para poder atuar positivamente na sociedade. Sabemos

que o ser humano é o sujeito principal da construção na sociedade e por

conseguinte, da história. Queremos, portanto, que este homem busque a verdade,

que tenha idéias e objetivos definidos e que seja agente de transformação social.

”Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo” (Freire. 1997 , 58 e 59).

9.2 - De Homem

O homem é um ser histórico, síntese de múltiplas relações sociais.

Um ser inacabado, pois, se constitui a si mesmo ao longo de sua existência social,

criando um mundo humano, necessitando produzir continuamente sua própria

existência. O que diferencia o homem dos outros animais é o trabalho (Saviani, 1992

pg-19 a 30).

O homem chegará a ser sujeito através da reflexão sobre seu

ambiente concreto, tanto mais ele reflete sobre a realidade, sobre a sua própria

situação concreta, mais se torna progressiva e gradualmente consciente,

comprometido a intervir na realidade para mudá-la.

9.3 - De Educação

A função fundamental da educação é criar condições político –

pedagógicas para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e ajudá-lo a

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tornar-se um ser humano completo, em suas dimensões sociais, afetivas e

intelectuais.

Segundo FREIRE, é preciso que a educação esteja em seu conteúdo,

em seus programas e em seus métodos, adaptada ao fim que se persegue: permitir

ao homem chegar a ser sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo e

estabelecer com os outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a

história (Freire, p.42).

Sendo assim, o objetivo primeiro de toda a educação é provocar e

criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica,

comprometida com a ação e transformação da realidade.

Desta forma, poderemos ter uma educação que defenda uma

pedagogia progressista fundamentada em processos de decisões coletiva, na

socialização do conhecimento e na construção da cidadania, como forma de

crescimento do indivíduo. (Freire, 1995).

9.4 - De Escola

A escola deve ser democrática, aberta e trabalhar em conjunto com a

família, autoridades e líderes comunitários conscientizando cada um desses

segmentos dos seus direitos, em contrapartida com o cumprimento de seus deveres

para que se construa uma sociedade justa onde cada um tenha um papel efetivo e

se possa viver bem.

Segundo SAVIANI, página 15:

“A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos instrumentos que

possibilitam o acesso dos saber elaborado (ciência), bem como o

próprio acesso dos rudimentos desse saber. As atividades da escola

básica devem organizar-se a partir desta questão. Se chamarmos isso

de currículo poderemos então afirmar que é a partir do saber

sistematizado que se estrutura o currículo da escola elementar. Ora, o

saber sistematizado a cultura erudita, é uma cultura letrada. Daí que a

primeira exigência para o acesso para este tipo de saber seja

aprender a ler escrever. Além disso, é preciso conhecer também a

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linguagem dos números linguagem da natureza, linguagem da

sociedade. Está aí o conteúdo fundamental da escola elementar: ler,

escrever, contar, os rudimentos das ciências naturais e das ciências

sociais (história e geografia humanas)”.

Para tanto, se faz necessário o planejamento de ações que visem

uma série de transformações, a começar a recuperação da imagem da escola que

deixa de ser uma instituição assistencialista para assumir sua real e verdadeira

função social, garantir a aprendizagem de todos os alunos.

Sendo assim, a escola deve fazer bem o que tem de fazer, que é

ensinar a todos, com educadores bem preparados, num clima de acolhimento e

confiança, vivenciando experiências e aprendizagens dos conteúdos e de atitudes

necessárias para a vida, como a cooperação, a ação positiva para resolução de

conflitos e problemas, postura firme de resistência e segurança para a tomada de

decisões, criando oportunidades para que todos participem e tenham

responsabilidade. Portanto, a escola é um espaço social rico em possibilidade de

trabalho cooperativo, intelectual e criativo, onde o aluno é visto como cidadão, que

constrói e reconstrói o seu conhecimento, tendo acesso a todo conhecimento

sistematizado e construído historicamente pelo homem.

9.5 - De Conhecimento

Na afirmação de Pinto “é o produto da existência real, objetiva,

concreta, material do homem em seu mundo, imprimindo-se em seu espírito sobre a

forma de idéias e pensamentos que se concatenam regulamente. É portanto,

produção histórico-social” (1994).

Segundo Frigotto, o conhecimento em sua totalidade não se efetiva

se não formos capazes de buscar ir para além da aparência, da fragmentação, e do

plano fenomênico – heranças do empirismo e do positivismo.

O conhecimento nasce da relação entre o sujeito e o objeto. Do

ponto de vista epistemológico, os objetos de conhecimento existem na medida em

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que são inventados pelo sujeito do conhecimento na sua interação com um mundo

físico e social no qual ele vive.

O conhecimento científico, na perspectiva construtivista se constitui

na construção de teorias, de modelos, de representações, através de uma

metodologia específica, com regras específicas que constituem o método científico.

Em outras palavras, o conhecimento científico vem a ser uma interpretação que o

homem faz da natureza e não uma descrição da mesma. Assim o conhecimento

científico é visto na escola como um conjunto de formulações teóricas que foram

construídas e reconstruídas ao longo da história da humanidade, sendo objeto da

aprendizagem do aluno.

Cabe a escola fazer a mediação do saber difuso, parcial e

desarticulado, que o educando apresenta no início do processo de escolarização,

para o saber sistematizado, mais organicamente articulado ao final da escolarização

do aluno, favorecendo desta forma, a compreensão das relações sociais nas quais

está inserido, instrumentalizando-o para a possibilidade de superar-se, gerar

conhecimento e transformar a realidade.

9.6 – De Ensino Aprendizagem

O projeto político pedagógico deve ser entendido como uma luta pela

construção da qualidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica.

Portanto, a busca de concretização desse projeto tem como

compromisso, os interesses e necessidades dos alunos da escola pública,

enfatizando o processo de aprendizagem.

É no processo de ensino – aprendizagem que ocorre a apropriação

da cultura e o conseqüente desenvolvimento do indivíduo. Pois segundo Vygotsky a

aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. A relação do indivíduo com

o mundo está sempre mediada pelo outro. Não há como apreender o mundo se não

tivermos o outro, aquele que nos fornece os significados que permitem pensar o

mundo a nossa volta.

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Nesse sentido, faz-se necessário uma mudança de postura de todos

os profissionais envolvidos no processo educacional. Deve-se criar condições para

que os alunos possam desenvolver suas capacidades, desenvolver sua identidade

pessoal e socialização, construir valores, ter acesso ao conhecimento científico que

os preparem para uma atuação ética, crítica e participativa na sociedade, no âmbito

cultural, social e político, bem como valorizar a cultura de sua comunidade, a cultura

brasileira e a universal entre outras.

Para que esse trabalho se efetive na prática cabe ao professor mediar esse

conhecimento, uma vez que ele já tenha adquirido uma aguda consciência da

realidade e uma sólida fundamentação, teórica que lhe permita interpretar e

direcionar essa realidade, além de uma consistente instrumentalização, interferindo

na realidade de cada um.

9.7 – Da Educação Inclusiva

A flexibilidade da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

9394/96, tem sido reconhecida por muitos educadores como sendo uma de suas

características mais expressivas (Cunha, 1997; Gadotti, 1997; Carvalho, 1997). Na

expectativa de uma educação voltada, não apenas, para a produção e difusão de

saberes construídos pela humanidade, a Lei preconiza a formação do cidadão

participativo e responsável às demandas cada vez mais complexas da sociedade

moderna.

O desafio é construir uma sociedade democrática, calcada na

liberdade, onde os direitos humanos sejam respeitados e protegidos.

A escola evidencia as dificuldades em lidar com a diversidade da

população e reconhecer essas limitações é o passo inicial para chegar a respostas

educacionais eficientes que atendam a real demanda escolar, com alunos com

necessidades educacionais especiais e condições específicas de aprendizagens.

A Declaração de Salamanca (1994) em sintonia com a Declaração

Mundial sobre Educação para Todos, conclama a universalização do ensino e a

educação de qualidade para alunos que apresentam dificuldades de escolarização.

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A Constituição Federal, no seu art. 208, expressa a garantia de

direitos dos alunos com necessidades educacionais especiais, ao atendimento

especializado, preferencialmente na rede regular de ensino.

A nova LDB, introduz inovações que mudam e favorecem a prática

de uma educação inclusiva em nosso país. O artigo 27, em seu inciso II, da referida

lei, garante a observância das condições de escolaridade individual nos currículos

dos estabelecimentos de ensino. O dispositivo reafirma o espírito da Lei em dar

atenção a diversidade, a acessibilidade do público que necessita da oferta da

Educação Especial, legitimando e justificando sua oferta.

Quanto a implantação e implementação dos serviços e apoios especializados,ainda

encontra-se em processo de estruturação, aonde a comunidade escolar, juntamente

com o governo buscam superar os obstáculos que dificultam a educação inclusiva.

9.8 – Da Diversidade Cultural e Desigualdade Sociais

Sabemos que a sociedade brasileira constitui-se de diferentes

matrizes étnicas e culturais.

Sendo assim, em uma sala de aula estão reunidos educandos e

educadores de gêneros diferentes; religiosidades, grupos étnicos, culturais,

trajetórias de vida, saberes acumulados, fazeres, especialidades vividas,

temporalidade, concepções, etc. Devemos reconhecer que a diferença não pode ser

considerada como marginalidade ou “minorias” e perceber o quanto a pluralidade é

fértil e colaborativa. Entender que as diferenças culturais e condição de classe social

são categorias que não se excluem e devem ser focalizadas de modo inseparável,

pois contém situações entendidas como culturais que tem servido ao propósito do

capital neoliberal gerando a exclusão.

Desenvolver um trabalho pedagógico acolhedor, alternativo e

sustentável que permita encontrar novos paradigmas úteis e abrangentes, é nesse

foco que o ensino-aprendizagem tem que apresentar uma ação reflexiva onde o

docente mediador do processo ensino aprendizagem deve oportunizar as

manifestações pluralistas que podem contribuir para o equilíbrio sócio-cultural na

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sala de aula e na comunidade. Essa diversidade de sujeitos implica práticas

pedagógicas que não podem ser as mesmas para todos.

9.9 – Da avaliação

Para Luckesi “Avaliação da aprendizagem escolar adquiri seu

sentido na medida que se articula a um projeto pedagógico com seu conseqüente

projeto de ensino, não possuindo uma finalidade em si” (2003, página 85).

A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de

compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno tendo em

vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu

processo de aprendizagem.

Numa escola pautada na Pedagogia Progressista, fundamentada

numa tendência Histórico-Crítica, a avaliação deve ser entendida como um dos

aspectos do ensino/aprendizagem pelo qual o professor estuda e interpreta os

dados (resultados) da aprendizagem dos educandos, bem como diagnostica seus

resultados e atribui-lhes valor.

A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor

tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem. Deve

proporcionar dados que permitam à escola promover a reformulação do currículo

com adequação dos conteúdos e métodos de ensino, preponderando os aspectos

qualitativos da aprendizagem levando em conta a interdisciplinaridade e a

contextualização dos conteúdos.

Portanto, a avaliação escolar consiste num processo sistemático e

rigoroso de coleta de dados, que se realiza desde o início do processo de

conhecimento, tornando-se disponível como informação contínua de aprendizagem

e referências para formar juízo de valor, de modo a indicar caminhos a serem

trilhados na busca do aprendizado e conseqüentemente o desenvolvimento do

educando. Os dados coletados por meios de instrumentos devem ser lidos com rigor

científico.

Para Freire (1982, p. 94) “A avaliação é da prática educativa, e não

de um pedaço dela”

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Nesse sentido, a avaliação não deve ser entendida como um

instrumento estático e linear, mas como observação de um processo dinâmico, que

busca obter informações sobre o que foi aprendido e de que maneira como elemento

de reflexão para o professor sobre sua prática pedagógica e como instrumento que

possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e

possibilidades.

Sendo assim a avaliação deverá ter a dimensão formadora, com o

acompanhamento do processo contínuo e diagnóstico do desenvolvimento do aluno

e da apropriação do conhecimento, tornando-se o suporte para a ação educativa.

9.9.1- Dos Instrumentos de Avaliação

Para obter informações em relação aos processos de aprendizagem,

é necessário considerar a importância de uma diversidade de instrumentos e

situações, para possibilitar, avaliar as diferentes capacidades e conteúdos

curriculares e, por outro lado, contrastar os dados obtidos.

É fundamental a utilização de diferentes formas de avaliar. Sendo

assim, o professor pode avaliar através de:

• Observação Sistemática: acompanhamento do

processo de aprendizagem dos alunos através da utilização de

registros, fichas de acompanhamento do desenvolvimento, diário

de classe,...

• Análise das Produções dos Alunos: através deste

instrumento será considerado as diversas formas do aluno

produzir.

• Atividades Específicas para Avaliação: neste

momento será avaliado atividades que tenham maior objetividade,

por exemplo, questionários, resoluções de problemas, exercícios

dirigidos e avaliação individual.

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É importante observar que quanto mais os alunos tenham clareza dos

conteúdos e da expectativa da aprendizagem que se espera, mais terão condições

de desenvolver as atividades, buscando desta forma a sua autonomia na produção,

análise e interpretação dos conteúdos trabalhados.

10 - Avaliação da Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno, é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Deve-se relevância à atividade crítica, à

capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas no Projeto Político-Pedagógico desta escola. É vedado submeter o aluno

a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação e do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular aqui descrita, a mesma deverá utilizar

procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do

aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. E seu resultado deve

proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo

para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno, devem ser considerados os resultados obtidos

durante todo o ano letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Os resultados das atividades

avaliativas serão analisados durante o período, pelo aluno e pelo professor,

observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de

novas ações pedagógicas.

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A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos e dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino aprendizagem e será organizada com atividades

significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Sua

proposta deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala

de 0 (zero) a 10,0 (dez, vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas à regularidade e autenticidade de sua vida

escolar e os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de

Classe.

A promoção é o resultado da avaliação e do aproveitamento do aluno, aliada

à apuração da sua freqüência sendo que na promoção ou certificação de conclusão,

para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional,

a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência

mínima exigida por lei, portanto, os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental,

do Ensino Médio e Educação profissional, que apresentarem freqüência mínima de

75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula

zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Os mesmos serão considerados retidos ao final do ano letivo quando

apresentarem:

• Freqüência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar;

• Freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior

a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

A média trimestre será obtida pela somatória dos melhores resultados (nota

maior) em cada conteúdo (s) sendo oportunizado a todos os alunos, diferentes

procedimentos avaliativos por conteúdo (s), sendo realizada assim, a recuperação

de estudos durante o trimestre. Cada conteúdo (s) deverá ter diferentes

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procedimentos avaliativos, prevalecendo sempre a nota em que o educando

demonstre maior aquisição de conhecimento. A média final será obtida pelo seguinte

cálculo: 1º trimestre + 2º trimestre + 3º trimestre divididos por 3 (três). A disciplina

de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, já que não tem

registro de notas.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

10.1 - Resultados da Avaliação

Tão importante quanto o que e como avaliar são as decisões

decorrentes dos resultados da avaliação, que não devem se restringir à

reorganização do trabalho pedagógico do professor, mas também a uma série de

medidas complementares. O Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP na busca de

melhor ajustar-se às necessidades da comunidade e da contemporaneidade, adota

procedimento avaliativos que compõem o conceito de uma avaliação diagnóstica e

processual, tais como: acompanhamento individualizado, trabalhos extra classe,

orientação aos pais quanto à necessidade de atendê-los em casa e quando possível

ajuda de outros profissionais.

A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem seu

desenvolvimento contínuo, pelo qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,

dispõe de condições que possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

Os estudos de recuperação serão de obrigatoriedade e ofertados

paralelos ao período letivo.

A aprovação ou a reprovação é uma decisão pedagógica que visa

garantir as melhores condições de aprendizagem. Para tal, o Colégio Estadual de

Paranavaí – EFMNP, solicitará uma análise dos professores a respeito das

diferentes capacidades do aluno e para tal, é importante considerar,

simultaneamente os critérios de avaliação, e o desempenho do aluno como um todo,

para que a decisão de aprovação ou reprovação seja a melhor opção a ser

considerada.

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10.2 - A Comunicação dos Resultados da Avaliação

À escola é socialmente delegada a tarefa de promover o ensino e a

aprendizagem e contribuir de maneira efetiva na formação de seus cidadãos; por

isso, a escola deve responder à sociedade por essa responsabilidade. Para tal,

estabelece uma série de instrumentos e registros da avaliação e processa os

atestados através de : reunião de pais ou responsáveis, entrega de boletins e

atendimento individualizado.

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11 - MARCO OPERACIONAL

11.1 Gestão Democrática: A Gestão Democrática da escola é

responsável pela administração, elaboração e acompanhamento do projeto de

educação que se deseja. A gestão é aqui entendida como um “fazer coletivo” que

leva em consideração a sociedade em que vivemos e suas constantes mudanças,

as quais irão influenciar a qualidade e a finalidade da educação.

A participação, a democratização da escola se expressa no

aprendizado de práticas democráticas, no exercício da cidadania, efetivando-se

como um exercício permanente de formação de sujeitos participativos e

democráticos.

Valores e princípios da Gestão Democrática:

- O aluno é sujeito do processo, razão de ser da escola.

- O Projeto Político-Pedagógico define as políticas de educação da escola.

- O eixo do poder está situado no Conselho Escolar.

- Abertura de espaços para a implementação de experiências inovadoras,

para o espírito científico criador e para a livre expressão da pluralidade.

- A coerência entre o discurso e a prática.

- A cultura do querer fazer em lugar do dever fazer.

- O cultivo do clima organizacional positivo que leva as pessoas ao desafio da

construção coletiva e à valorização profissional e afetiva, que gera o prazer de

freqüentar o ambiente de trabalho.

- O compromisso com a democracia, com a defesa dos direitos humanos,

com a não discriminação e com a preservação do meio ambiente.

- A partir destes princípios, alguns elementos são essenciais à prática da

gestão democrática:

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- Autonomia: luta para resgatar o papel e o lugar da escola como eixo do

processo educativo autônomo, não sendo a escola um mera reprodutora de ordens

e decisões elaboradas fora do seu contexto.

- Participação: a participação é condição para a gestão democrática, uma não

e possível sem a outra. Participar é todos contribuírem com igualdade de

oportunidades de algo que pertence a todos: a escola pública. Requer a repartição

coletiva do sucesso, não apenas da responsabilidade. A participação não diz

respeito somente à comunidade interna, mas à comunidade externa a quem a

escola serve.

- Clima organizacional: determina a vontade dos membros de participar ou

alienar-se do processo educativo. É importante que as pessoas gostem do que

fazem e sintam prazer em estar ali. Para isso é fundamental que:

- A finalidade e os objetivos estejam claramente definidos e sejam conhecidos

de todos os participantes.

- As responsabilidades e ações de cada um estejam claramente atribuídas

pelo coletivo.

- A direção seja concebida como a coordenação das “alteridades”, das

diferenças entre os iguais.

- As pessoas sejam situadas como sujeitos, porque somente sujeitos são

cidadãos, capazes de se comprometer e participar com autonomia.

- Os conflitos não sejam negados, mas mediados dialeticamente, pois são

inerentes à condição humana emancipada e resultam da pluralidade dos saberes e

visões de mundo, que constituem a riqueza da instituição.

- A informação flua límpida e transparente, pois é a matéria-prima da gestão.

- O respeito profissional seja cultivado acima das divergências.

- Proporcionar condições ao educando, para participar de todo processo

escolar, estimulando, organizações em eventos com o apoio do APMF e o Conselho

Escolar.

- Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa

forma, para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública, gratuita

e universal.

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- Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e

toda a comunidade através de atividades sócio-educativa – cultural desportiva,

ouvindo o Conselho escolar.

- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações conscientizando sempre a comunidade para importância desta ação.

11.2 - Formação Continuada

Garantir ao profissional da educação o direito de aperfeiçoamento

profissional permanente. Ofertando cursos de capacitação e grupos de Estudos.

Aprender a aprender e continuar aprendendo durante toda a vida é

uma competência exigida não só para os alunos mas todos os profissionais inserido

no mundo do trabalho.

11.3 - Projeto Político Pedagógico

Proporcionar a escola maior autonomia e abertura para a realização de

experiências inovadoras e desafiadoras.

Que o projeto ofereça um espaço de construção e vivência de um

currículo com idéias de ética, justiça, respeito, amor, etc. uma escola onde

educadores e educandos possam construir esperança num projeto de vida.

11.4 - Qualificação dos espaços e dos equipamentos da escola

Manter os espaços adequados para o bom desenvolvimento dos

trabalhos a serem desenvolvidos no ambiente escolar.

Conservar e adquirir equipamentos escolares necessários ao

desempenho das atividades durante o período letivo em benefícios à aprendizagem.

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12 - LINHAS DE AÇÃO

A APMF exerce papel de suma importância na gestão democrática da

escola, com o objetivo de defender os interesses da comunidade escolar. Dessa

forma gestão democrática da escola é o canal para superar a idéia de ser bem

sucedido sozinho e fazer o enfrentamento a mais perversa forma de exclusão da

escola: a reprovação ou seja, deixar de aprender, na escola pública, significa negar

o acesso ao patrimônio cultural / intelectual da cidadania sobre a qual as camadas

populares tem direito a própria ação. Nesse sentido faz-se necessário de

direcionarmos o nosso trabalho pedagógico as seguintes ações:

- Que a escola crie projetos que ofereçam condições ao educando de participar de

eventos que estimulem a aprendizagem, cognitiva e o desenvolvimento físico.

- Que a comunidade escolar participe de atividades que colaborem com a

manutenção e conservação do prédio escolar.

- Que assegure os direitos cabíveis aos pais, informações sobre:

- sistema de avaliação;

- freqüência e programa curricular da escola;

- informações sobre os projetos a serem desenvolvidos na escola.

- Que a escola ofereça à comunidade escolar abertura para participar das práticas

desenvolvidas nas diversas áreas.

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- Que proporcione aos educandos e aos profissionais da educação cursos de

Capacitação e Grupos de Estudos;

- Que faça utilização e conservação adequada de espaço e equipamentos

existentes na escola;

- Que adquira novos materiais necessários para o bom desenvolvimento do ano

letivo;

- Que a inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais,

garanta condições objetivas e subjetivas básicas de que os necessitam para

aprender;

- Que seja oferecido aos profissionais da educação e aos educandos dinâmicas

que promovam a auto-estima e o bem estar;

- Que se busque a melhoria do prédio do meio físico do colégio;

- Que a questão ambiental não se limite a projetos, mas que o uso racional dos

bens naturais sejam uma realidade (agenda 21);

- Que o cidadão tenha consciência da importância dos impostos para o

crescimento do município, estado e país e que esta consciência tenha início nos

bancos escolares (Educação Fiscal).

Para pleno desenvolvimento deste plano a Equipe Pedagógica

subsidiará os professores durante a Hora Atividade incentivando-os na busca de

novos conhecimentos e metodologias por meio de livros, revistas, vídeos, DVDs,

sites na Internet, trocas de experiências feitas durante as Reuniões Pedagógicas, e

o Conselho de Classe onde poderemos junto aos professores, funcionários, equipe

pedagógica discutirmos metodologia, relacionamento e avaliação para melhoria da

prática pedagógica e cursos oferecidos pela SEED, participação em Simpósios e

NRE.

Para dar continuidade a Formação Continuada o Colégio fará parceria com

entidades como: FAFIPA, SESC, UNIPAR.

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13 – ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

A escola não é somente um lugar de aprendizagem, é também um

lugar de socialização, onde a criança e o jovem aprendem a viver e a desenvolver-

se no seio da coletividade. (MEC, 1994).

Desta forma, é fundamental que o clima criado na escola permita não

só uma ação sobre a inteligência das crianças, mas igualdade sobre a sua

sensibilidade, sobre sua vontade, sobre sua adaptação à sociedade de hoje e do

futuro.

Portanto, a gestão administrativa e pedagógica deve ser organizada

através de uma consciência que privilegia um projeto de construção coletiva, onde

diretores, equipe pedagógica, professores, pais, alunos e funcionários se integrem

na busca de propostas e soluções que efetivamente propicie a participação de

todos, através de métodos ativos em oposição aos dogmáticos.

13.1 - Da Direção e Direção AuxiliarA função do diretor e diretor auxiliar devem estar alicerçadas em uma

nova perspectiva global: a de promover a melhoria e o bom funcionamento da

escola; a de encontrar soluções para os problemas que se colocam localmente para

a implantação de novas finalidades educacionais; principalmente a de introduzir

inovação para melhorar a qualidade e a eficácia do ensino pois, a rotina tem um

efeito paralisante no trabalho escolar.

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13.2 – Pedagogo

O Pedagogo deve subsidiar o trabalho do professor, que não pode ser

confundido como assessoria ou consultoria, pois requer envolvimento e

comprometimento. É no diálogo do professor com a equipe que surgem as formas

para encaminhar o acompanhamento da aprendizagem dos alunos.

• O pensar, o agir e o reagir da ação do pedagogo,

implica em ter uma concepção clara a respeito;

• Da escola como instituição social;

• Do sentido que têm a educação e o ensino para o

país na contemporaneidade;

• Da posição que o sistema de ensino atribui para

equipe como um dos agentes educacionais;

• Do objeto específico de trabalho do pedagogo e da

capacidade de observar o cotidiano para através dele, transformar

a sua ação.

A prática do pedagogo requer profundo esforço teórico-prático e

prático-teórico. Isto significa compreender a realidade escolar, inserir-se neste

processo, indicar possibilidades de mudanças e assegura-las através do

compromisso com a formação dos cidadãos inseridos no contexto social, político e

educacional. Também cabe ao pedagogo buscar elementos que propiciem debates

sobre as questões que, direta ou indiretamente, dizem respeito ao aluno, em relação

ao processo ensino-aprendizagem, com o propósito de contribuir para a reflexão de

todos os profissionais da educação.

13.3 - Dos Educadores

“A escola é uma instância de luta pela transformação da sociedade;

entretanto, ela sozinha não poderá fazer a revolução social. É por intermédio da

escola que se obtém a cultura elaborada, elemento essencial para se efetivar a

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transformação, pelo fato de participar dos processos sociais contraditórios que são

importantes para a reprodução/transformação social”. (Cavalcante, p. 100, 1994).

Considerando a afirmação acima, podemos afirmar que o professor,

hoje os profissionais da educação, reconhecidos assim na LDB 9394/96, é o

elemento mediador entre a cultura elaborada e os alunos. Desta forma, deverá o

profissional da educação desenvolver atividades educativas a partir de alguns

indicadores:

• Ter capacidade e desenvolver com êxito sua área

de conhecimento;

• Estar preparado para o desempenho e,

instrumentalizado para o desenvolvimento do programa ou

atividade curricular;

• Conhecer e colocar em prática a concepção

educacional que a escola se propõe;

• Estabelecer uma relação afetiva e ética com os

alunos e demais componentes do processo;

• Ser um líder participativo no desenvolvimento do

currículo;

• Atualizar-se constantemente e acompanhar o

desenvolvimento da tecnologia;

• Desenvolver uma prática interdisciplinar;

• Conhecer as diferentes formas de avaliar o

processo ensino e aprendizagem;

• Elevar, efetivamente a qualidade e o nível da

educação brasileira;

• Atuar com profissionalismo e eficiência, redefinindo

sempre que necessário os paradigmas educacionais e

profissionais.

A partir desse conjunto de reflexões, os profissionais da educação

deverão construir o projeto pedagógico numa síntese dialética, concebendo um

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paradigma de ensinar e aprender ancorado num paradigma de ciência,

conhecimento e mundo. Deverão tratar os alunos como seus parceiros no processo

de ensinar e aprender, sabendo de que os desafios, a curiosidade, o limite do

improvável devem servir de meios para que se possa retirar o conhecimento do seu

isolamento histórico e da forma cristalizada de apresentar o pronto.

13.4 – Do Coordenador (a) de Curso:

Compete ao coordenador de curso elaborar, orientar e acompanhar a

execução do plano de curso; assessorar os docentes nas questões pedagógicas;

articular junto aos docentes, coordenação de estágio e equipe pedagógica para o

bom desenvolvimento do curso, sem perder de vista o presente projeto político

pedagógica.

13.5 – Do Coordenador (a) de Estágio

Acompanhar e orientar os estagiários de curso, definindo cronograma,

controlando freqüência providenciar contatos e convênios de estágio; assegurar a

integração com os componentes curriculares do curso e com o presente projeto.

13.6 – Do Professor Laboratorista

Preparar as aulas práticas, de acordo com agendamento. Reorganizar o espaço

físico, vidrarias, reagentes e equipamentos ao termino de cada aula.

13.7 – Da Equipe Administrativa

É função de todos os integrantes conhecer as necessidades, os

projetos da escola, bem como se integrar em todos os momentos destas tarefas: da

elaboração, execução e avaliação.

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Tomando por base que a educação é claramente um trabalho em

equipe, de que participa, não só os professores, mas também os demais

funcionários, entende-se que um trabalho em conjunto torna-se mais produtivo

quanto mais a equipe for capaz de trabalhar entrosadamente, sem distinção de

funções ou responsabilidades. Portanto, bibliotecários, secretários, escriturários,

serventes e merendeiras devem se fazer presentes e participarem ativamente das

atividades propostas pela escola, buscando sempre a qualidade de vida humana, o

respeito e o profissionalismo necessário às ações do cotidiano.

13.8 – Dos Educandos

A escola existe porque existem alunos. Considerando esta afirmação,

concluímos que os alunos representam um importante papel no processo educativo.

É de responsabilidade da escola, oferecer condições favoráveis de

aprendizagem, mas é necessário ressaltar que os alunos deverão estar imbuídos

das melhores intenções para que esse processo se efetive. Isso significa, que ao

ingressarem na escola, os alunos, deverão conhecer as normas de funcionamento e

atendimento já estabelecido no Regimento Escolar e através do diálogo pautado no

cotidiano, apresentar as suas propostas e reivindicações, consideradas necessárias

para o melhor aproveitamento da vida escolar.

Deverão comprometer-se com a participação e pesquisa para que a

construção de conhecimento se dê numa linha progressiva. Cônscios dos direitos e

deveres deverão proporcionar um clima favorável de aprendizagem onde as

diferenças sociais, econômicas, culturais e religiosas sejam respeitadas e

vivenciadas de forma que a pluralidade de idéias seja tratada como uma

contribuição significativa para a melhor compreensão do mundo que vivem.

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14 - O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

14.1 - Da Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários deve ter como objetivo

principal a defesa dos interesses morais e materiais da escola, representa os pais

em nível local junto aos poderes públicos e junto às autoridades da educação.

Houve época em que a escola podia fechar-se para a comunidade e,

assim, continuar funcionando razoavelmente. Era uma época em que a escola

constituía, na expressão de Anísio Teixeira, um clube fechado, onde o diálogo entre

pais e direção era negado.

Essa atitude vem sendo substituída por uma nova maneira de

entender o relacionamento que deve ser mantido entre a escola e a comunidade.

Isto se deve a compreensão que temos hoje de que a escola não se esgota dentro

de suas paredes, mas advêm de uma realidade mais ampla, em que se incluem não

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só a comunidade, mas também a sociedade como um todo. A sociedade que

provêm as idéias, os conhecimentos, não há sentido e nem podemos pretender

manter a escola alheia às necessidades advindas do seu meio social.

Sendo assim, os pais devem ter uma participação permanente

quando falamos em busca de soluções para possíveis problemas, quando falamos

em projetos e novas realizações.

14.2 - Do Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da

Comunidade Escolar de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora,

sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da

instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da

SEED.

É presidido pelo diretor, encontra-se nele representado os

professores, os pedagogos, funcionários, pais, alunos e representantes dos

movimentos sociais organizados da comunidade.

O regulamento do Conselho Escolar, encontra-se no Regimento

Escolar. O Conselho Escolar deverá permitir e fazer cumprir a legislação em vigor, a

autonomia escolar, as propostas elaboradas no Projeto Político-Pedagógico de

forma que o respeito, a democracia, os direitos e os deveres dos cidadãos, o acesso

e a permanência na escola e aos saberes produzidos historicamente pela

humanidade sejam garantidos através de uma educação de qualidade.

14.3 - Conselho de Classe

É aqui entendido, de acordo com DALBEN, como:

Um órgão colegiado, presente na organização da escola, em que os vários professores das diversas disciplinas, juntamente com a equipe pedagógica, direção, reúnem-se para refletir e avaliar o processo pedagógico desencadeado em cada turma. (Dalben, 2004, p. 31).

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O Conselho de Classe estará articulado ao presente Projeto Político

Pedagógico, sendo entendido como um espaço democrático de tomada de decisão

sobre o trabalho pedagógico.

Com os alunos será realizado o pré-conselho, um momento de auto-

avaliação e discussão com a Equipe Pedagógica sobre o processo Ensino-

Aprendiagem.

15 - Recursos disponíveis para a realização do projeto

A escola, através do seu Projeto Político Pedagógico, consegue uma

autonomia relativa, uma vez que os recursos humanos, materiais e financeiros ficam

na dependência da mantenedora, a qual nomeia e contrata pessoal e repassa

recursos para aquisição de materiais de consumo e equipamentos. Esta instituição

escolar, para cumprir o presente projeto, disponibilizará todos os recursos possíveis

e espera contrapartida da mantenedora na revisão do porte da escola e agilidade no

repasse de recursos financeiros.

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16 - Regimento Escolar

O Regimento Escolar do Colégio Estadual de Paranavaí – Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional, organizado, discutido e aprovado com a

participação do colegiado deste colégio, atende as necessidades deste contexto

escolar e cumpre as exigências estabelecidas na LDB 9394/96 e demais orientações

oriundas da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná.

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17 - Critérios Para Elaboração do Calendário Escolar

O Calendário Escolar do Colégio Estadual de Paranavaí – Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional, é elaborado com a participação do

Núcleo Regional de Educação de Paranavaí e complementada com as atividades

anuais da escola.

A Carga Horária mínima estabelecida no Calendário Escolar da

educação básica ofertada por este Colégio, é de 800 (oitocentas) horas, distribuídas

em 200 (duzentos) dias letivos de trabalho escolar, conforme o artigo 24, I, da LDB

9394/96. Ainda, consta do calendário o pedido de férias escolares, recessos,

planejamentos, feriados e dias facultativos.

As reuniões do Conselho de Classe, do Conselho Escolar, da APMF,

das Atividades Extra-Classe, das Reuniões Pedagógicas e Orientações para os pais,

serão realizadas de acordo com as necessidades do Colégio no decorrer do ano.

As férias escolares estabelecidas aos alunos são distribuídas nos

meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro.

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A Escola oferecerá reposição de aula e complementação de carga

horária em período contrário e/ou aos sábados sempre que necessário, garantindo

assim, o cumprimento da lei.

18- Critérios para organização e utilização dos espaços educativos:

Os espaços escolares são todos espaços educativos e devem ser

otimizados de forma a contribuir para a melhoria da aprendizagem e das relações

sociais de entre os diversos segmentos da comunidade escolar.

18.1 - Laboratório de Ciências: Será requisitado pelos professores

através de agendamento, de acordo com o conteúdo a ser desenvolvido e a

necessidade de cada disciplina.

18.2 - Laboratório de Informática: Será utilizado por todas as

turmas, desde que o professor que vá utilizá-lo tenha conhecimento dos programas

instalados e como acessar a internet. A responsabilidade de preparação do espaço

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e do equipamento para a utilização didática será do professor enquanto não houver

funcionário designado para tal função.

18.3 - Biblioteca: A biblioteca poderá ser usada por todos os alunos

regularmente matriculados, professores e funcionários deste estabelecimento de

ensino. Os alunos deverão freqüentar a biblioteca em horário diferente do seu

horário de aulas, a não ser que estejam acompanhados pelo professor, em comum

acordo com os funcionários responsáveis pelo setor. Os alunos terão direito a

empréstimo de exemplares da biblioteca mediante carteirinha e seguindo normas

estabelecidas.

18.4 - Salas de Aula: Cada turma terá uma sala de aula determinada

no início do período letivo, levando-se em consideração o número de alunos. Todas

as salas de aula possuem ventiladores de teto, fazendo-se necessário para arejar

melhor o ambiente interno, principalmente no verão.

18.5 - Quadras Esportivas: A quadra coberta e a quadra descoberta

serão utilizadas para aulas de Educação Física, treinos, atividades esportivas,

culturais e científicas em consonância com este Projeto Político Pedagógico.

18.6 - Sala de Vídeo: A sala de vídeo será utilizada mediante

proposta pedagógica e agendamento feito junto à equipe pedagógica.

18.7 - Pátio: O pátio é um espaço importante de confraternização e

congraçamento e será utilizado para práticas previstas na proposta pedagógica.

18.8 - Sala de Recurso: Será disponibilizada sala de recursos a fim

de trabalhar a individualidade do aluno, suas dificuldades cognitivas e possíveis

distúrbios de aprendizagem, funcionando em contra-turno. Serão atendidos alunos

de Ensino Fundamental, mediante relatório dos professores e equipe pedagógica

com a avaliação do professor responsável pela sala de recurso.

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18.9 - CELEM: Visa atender alunos desta escola e outras escolas da

Rede Pública Estadual, comunidade escolar (professores, funcionários, pais de

alunos) e comunidade externa. O curso tem a duração de quatro períodos, com

duração semestral e promoção a cada período. Ao final do curso o aluno receberá

certificado reconhecido pelo MEC.

19 - Critérios para organização de turmas e distribuição de aulas

A distribuição de aulas seguirá critérios do edital de distribuição de

aulas expedido pela mantenedora.

As turmas serão organizadas pela equipe pedagógica, após consulta

aos professores de cada turma acerca de dificuldades de relacionamento e

aprendizagem, atendendo os preceitos legais.

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20 - Organização da formação continuada dos profissionais da educação

20.1 - Pela Mantenedora: A Direção disponibilizará profissionais para

participar de eventos organizados pela mantenedora de acordo com critérios da

mesma e critérios aprovados coletivamente pelos profissionais desta instituição

escolar.

20.2 - Hora-atividade: Será trabalhado pela Equipe Pedagógica, de

forma individualizada, priorizando questões apresentadas pelos professores, visando

a consolidação do presente Projeto Político-Pedagógico.

20.3 - Reuniões pedagógicas: São reuniões previstas no

calendário escolar e que priorizam a formação coletiva, tendo como prioridade a

discussão de temas escolhidos coletivamente, na perspectiva do desenvolvimento

do presente projeto.

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20.4 - Conselho de Classe: O Conselho de Classe é um espaço de

discussão da metodologia, avaliação e relacionamento envolvendo cada turma,

corpo docente, equipe pedagógica, direção e demais funcionários.

20.5 - Semana Pedagógica: Realizada no início do ano letivo e

também no reinício das atividades escolares após as férias de julho, com a

finalidade de discutir assuntos pré-determinados pela mantenedora, em nível de

capacitação, bem como assuntos referentes ao planejamento e à organização

interna.

Cursos de interesse de cada segmento escolar: Serão ofertados com

deliberação conjunta, de acordo com recursos humanos e financeiros disponíveis,

podendo ser em parceria com o NRE, Centro Tecnológico e outras instituições

educacionais.

20.6 – Mundo do trabalho: Sabemos que a reforma educacional no

Brasil e o avanço tecnológico acelerado exige um novo profissional. A constante

formação durante a vida é exigida não só para os alunos, mas para todos os

profissionais inseridos no mundo do trabalho.

Nesse sentido, o reforço a valorização dos profissionais da

educação, garantindo-lhes o direito ao aperfeiçoamento profissional permanente,

significa valorizar a experiência e o conhecimento que os professores têm a partir de

sua prática pedagógica, garantindo ao mesmo tempo, um ensino público de

qualidade, pois à medida que se aperfeiçoa, o professor melhora a qualidade de

suas aulas.

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21 - Plano de Avaliação do Projeto

O processo de avaliação é uma oportunidade de aprendizado e

evolução. Ele é antes de tudo uma ampla ação pedagógica, onde se avalia, reflete e

reelabora, reexamina as atitudes, avança em propostas e perspectivas, nas quais se

englobam uma série de operações inter-relacionadas que envolvem:

• Estabelecimento de padrões de qualidade;

• Elaboração de instrumentos a serem utilizados para

controle de resultados, através de reuniões e questionários, onde

o resultado será divulgado para a Comunidade Escolar, com a

finalidade de retomar aquilo que se fizer necessário;

1. Monitoramento do trabalho efetivado pela escola, e

a partir desses indicadores, empregar instrumentos

adequados;

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• Introdução de ações corretivas visando aperfeiçoar

e melhorar o processo escolar, bem como divulgar os resultados.

A garantia do padrão de qualidade, é presentes nos artigos 3º e 4º da

LDB 9394/96 considera dever do Estado a garantia de:

“... padrões mínimos de qualidade do ensino, definidos como a

variedade e quantidade mínima, por aluno, de insumos indispensáveis ao

desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem”.

A tarefa avaliativa inicia-se na escola (Arts. 12 e 13), e não obstante a

amplitude de variedades admitida para a classificação de alunos (Art. 24, inc. II), é

submetida a critérios (Art. 24, inc. V) que têm como indicação o seguinte:

“Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo do período sobre os de eventuais provas finais” (Art.24, inc. V, letra “a”).

Este plano será efetivado no final do ano escolar de forma sistemática

e abrangente, objetivando dignificar os processos de avaliação e entendê-los ligados

à qualidade do processo educacional e será avaliado pela Comissão.

A escola se propõe a rever, reavaliar o presente projeto quando

necessário fazer as devidas reformulações e implementações.

22. -BIBLIOGRAFIA

- Coletânea de Texto fornecido pelo Núcleo Regional de Educação de Paranavaí.

DALBEN, Ângela L. L. de Freitas. O que é Conselho de Classe. In: Conselhos de

Classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP.

Papirus, 2004, p. 55-68.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo, SP. 1996

GRAMSCI, Antonio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Civilização

Brasileira. São Paulo, SP. 1979

KRAMER, Sônia. Propostas Curriculares. 1999

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública, a Pedagogia Crítico-

Social dos Conteúdos. Loyola 1984. São Paulo, SP.

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MIZUKAMI, Ana Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As Abordagens do Processo. São

Paulo, 1986.

NOGUEIRA, Nildo Ribeiro. Interdisciplinaridade. São Paulo, SP: Érica, 1998

PIMENTA, Garrido Selma. A Organização do Trabalho na Escola.

PINTO, Álvaro Vieira. Conceito de Educação - 1994

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª Ed. Porto Alegre.

Artmed, 2000.

SAVIANI, Dermerval. Escola de Democracia. 13ª edição. São Paulo, SP. 1986

SAVIANI, Dermerval. Pedagogia Histórico – Crítica. 3ª edição. São Paulo, SP. 1992

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. ESCOLA: Espaço do Projeto Político-Pedagógico.

Campinas, SP: Papirus, 1998.

23 - ADENDO DE ACRÉSCIMO NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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Acrescenta: No Marco Conceitual, página 27,

Estágio não obrigatório;

No Marco Operacional, página 47;

Nas atribuições do Professor Pedagogo,

página 52.

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1. O Marco conceitual, Marco Operacional e as Atribuições do Professor Pedagogo,

do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual de Paranavaí, do município de

Paranavaí passam a vigorar com o acréscimo das seguintes redações:

ESTAGIO NÃO OBRIGATÓRIO

MARCO CONCEITUAL:

Segundo a Lei nº11. 788, de 25 de setembro de 2008, Art. 1º, “Estágio

é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho,

que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de

educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais

do ensino fundamental, na modalidade profissional de jovens e adultos”.

O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme

determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e

da proposta pedagógica do curso. O estágio obrigatório tem definida carga

horária e requisito para aprovação e obtenção de diploma. O estágio não-

obrigatório é atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

Os conhecimentos escolares buscam uma educação que possibilite a

compreensão dos princípios científicos-técnológicos e históricos da produção

moderna, de modo a orientar os estagiários a desenvolverem as ações no

ambiente de trabalho relacionando aos conhecimentos universais necessários

para compreendê-los a partir das relações de trabalho. Formar para o mundo do

trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos

historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro

trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e

operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade.

MARCO OPERACIONAL:

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- que a escola incentive e acompanhe estágios não obrigatório, efetivados pelos

alunos e desenvolvidos em ambiente de trabalho, que vise à preparação para o

trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando regularmente a

escola, de acordo com a legislação em vigência.

ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR PEDAGOGO:

- acompanhar as práticas de estágio não obrigatório desenvolvidas pelo aluno;

- manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividade de

estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes

possam contribuir para esta relação prática;

- orientar e receber relatórios periódicos do estagiário;

- elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de

seus educandos;

- zelar pelo cumprimento do termo de compromisso com o educando, com a

parte concedente e o estabelecimento.

2. Este Adendo entra em vigor no ato de sua aprovação pelo Núcleo Regional de

Educação de Paranavaí.

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Paranavaí, 29 de outubro de 2010.

__________________________

ADRIANA ZANELLI CARVALHO

Diretora

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