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PAVIMENTOS

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Orientação sobre pavimentação

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  • PAVIMENTOS

  • Conceito

    O pavimento uma estrutura constituda aps a

    terraplenagem e destinada, econmica e simultaneamente,

    em seu conjunto:

    a) a resistir e distribuir ao subleito os esforos verticais

    produzidos pelo trfego;

    b) melhorar as condies de rolamento quanto comodidade e

    segurana;

    c) a resistir aos esforos horizontais que nela atuam, tornando

    mais durvel a superfcie de rolamento.

  • CARGA Q

    Revestimento

    Subleito

    Base

    V

    t t

    Resistir aos esforos horizontais de cisalhamento (t).

    Diluir a tenso vertical gerada por pela carga Q de modo que o subleito receba

    uma tenso compatvel com sua resistncia. Para tanto o pavimento deve possuir

    uma dimenso (espessura) mnima.

    Aspecto Estrutural

  • - Funcionalidade:

    Conforto:

    Relacionado ao ndice de Serventia - Alto ndice de Serventia

    - Baixo ndice de Serventia

    Aspecto Funcional

  • Segurana:

    A segurana ao trfego de veculos

    est relacionada interao veculo-

    revestimento;

    - Sinalizao satisfatria das rodovias.

    - Boas condies de drenagem

    (reduo da lmina de gua)

    - Revestimento com mistura Densa

    - Revestimento com mistura Aberta

    Aspecto de Segurana

  • Estrutura Durvel

    -Resistir s aes do trfego

    Revestimento Coesivo- Resistir ao Intemperismo

    Resistir ao da gua (impermevel)

    Revestimento Asfltico (CBUQ)

    Revestimento Primrio

    Aspecto de Durabilidade

  • Tipos de Pavimento

    - So constitudos por uma ou mais camadas (reforo de sub-leito, sub-

    base, base), que no trabalham trao, e a camada superior

    (revestimento), resistente trao, normalmente executada com

    materiais betuminosos.

    - Dimensionamento governado pela resistncia do subleito (fundao).

    O mtodo de dimensionamento mais utilizado no Brasil o Mtodo do

    DNER.

    PAVIMENTOS FLEXVEIS:

  • - So constitudos, predominantemente, por camadas que trabalham trao.

    So tambm conhecidos por pavimentos de concreto de cimento Portland;

    - O dimensionamento governado pela resistncia trao na flexo

    caracterstica (fckt) da camada de concreto;

    Tipos de Pavimento

    PAVIMENTO RGIDO:

    Estrutura tpica de um pavimento rgido

  • PAVIMENTO FLEXVEL

    CAMADAS CONSTITUINTES DOS PAVIMENTOS FLEXVEIS:

    FLEXVEIS

    SUB-BASE

    REVESTIMENTO

    BASE

    REFORO DO SUBLEITO

    SUBLEITO

    Camada superficial dos pavimentos flexveis,

    com as seguintes funes:

    - Resistir diretamente s aes do trfego;

    - Impermeabilizar o pavimento;

    - Melhorar as condies de rolamento;

    - Transmitir de forma atenuada o

    carregamento proveniente do trfego s

    camadas inferiores do pavimento

    REVESTIMENTO

  • SUB-LEITO

    A rigor no parte da estrutura do pavimento:

    o terreno de fundao do pavimento (infra-estrutura);

    Sua superfcie superior chamada de leito;

    O subleito deve ser estudado at a profundidade onde atuam, de forma significativa, as cargas impostas pelo

    trfego (0,60 a 1,50 m).

  • DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    TRFEGO

    EIXO SIMPLES PADRO (ESP)

    Convencionou-se chamar internacionalmente de eixo simples padro (ESP) ao

    eixo simples com roda dupla com carga total de 8,2 tf (82 KN ou 18000 lbf) e

    presso de pneu de 5,6 kgf/cm2 (560 kPa ou 80 psi)

    Eixo Simples Padro (ESP)

    82 kN (8,2 tf ou 18 kps)

    560 kPa

    (80 psi)

  • Fator equivalente de operao (FEO) referente a um dado eixo o nmerode ESP equivalente ao eixo considerado. Por exemplo, um eixo simples com

    roda simples e carga de 5 tf possui um FEO igual 0,15.

    Fator de veculo (FV)i de um dado veculo do tipo i o nmero de ESPequivalente a este veculo. Por exemplo, um caminho tipo 2C (eixo simples,

    roda simples na dianteira e eixo simples, roda dupla na traseira) com carga

    mxima possui FV2C igual a 4,15. Isto significa que a passagem de um caminho

    2C provocaria o mesmo efeito degradador no pavimento que 4,15 passagens de

    um eixo simples padro de 8,2 tf.

    FATOR DE EQUIVALENTE DE OPERAO (FEO) E FATOR DE VECULO (FV)

    TRFEGO

  • A definio de mesmo efeito degradador muito complexa. No Brasil so

    adotados duas definies (DNER e AASHTO):

    Mtodo de Dimensionamento do DNER/1966, baseado no Corpo deEngenheiros do Exrcito Americano (USCE). Neste mtodo duas cargas/eixo

    so equivalentes quando provocam a mesma tenso de cisalhamento no

    subleito. usado para dimensionar pavimentos novos ou reconstruo;

    Procedimento de Restaurao para Pavimentos do DNER PRO-159/85,baseado em frmulas da AASHTO. Neste mtodo duas cargas/eixo so

    equivalentes quando produzem a mesma reduo no ndice de serventia do

    pavimento. usado para dimensionar reforos de pavimentos antigos.

    TRFEGO

    FATOR DE EQUIVALENTE DE OPERAO (FEO) E FATOR DE VECULO (FV)

  • DETERMINAO DO FEO E DO (FV)i

    A) MTODO DA AASHTO

    Com base no peso total (Q) do eixo em tf.

    RODA SIMPLES:

    Eixo Simples:

    PLANTA - RS/ES

    FEOQ

    7,77

    4 32,

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    TRFEGO

  • RODA DUPLA:

    Eixo Simples: PLANTA - RD/ES

    32,4

    17,8

    QFEO

    Eixo Duplo:

    PLANTA - RD/ED

    FEOQ

    15 08

    4 14

    ,

    ,

    Eixo Triplo:

    PLANTA - RD/ET

    FEOQ

    22 95

    4 22

    ,

    ,

    TRFEGO

  • 16/01/1968 - Decreto Lei n. 62.127: aprovou o

    Regulamento do Cdigo Nacional de Trnsito e estabeleceu

    as condicionantes para o transporte de cargas rodovirias;

    LEI DA BALANA

    25/11/1985 - Lei n. 7.408: estabeleceu uma tolerncia

    mxima de 5% sobre o Peso Bruto Total (PBT) e Peso

    Bruto Transmitido por Eixo;

    07/02/1990 - Decreto Lei n. 98.933: alterou o limite do

    Peso Bruto Transmitido pelo eixo simples de rodagem

    simples e regulamentou o eixo tandem constitudo por 2

    eixos com 6 (seis) rodas

  • 6,3 t

    Eixo Simples de Rodas Simples

    Carga Mxima com Tolerncia de 5%

    Acima de 6,8 t :

    Transbordo

    10,5 t

    Eixo Simples de Rodas Duplas

    Acima de 11,5 t :

    Transbordo

    Carga Mxima com Tolerncia de 5%

  • 17,85 tf

    Eixo Tandem Duplo de Rodas DuplasAcima de 19,35 t :

    Transbordo

    Carga Mxima com Tolerncia de 5%

    Eixo Tandem Duplo de Rodas Simples e Duplas

    14,18 tf

    Acima de 15,175 t :

    Transbordo

    Carga Mxima com Tolerncia de 5%

  • Carga Mxima com

    Tolerncia de 5%

    26,78 tf

    Eixos Tandem Triplo de Rodas Duplas

    Acima de 29,03 t :

    Transbordo

  • Carga Mxima com Tolerncia de 5%

    16,8 t

    24,15 t

    2C

    3C

    Fatores de veculos para os veculos comerciais mais usuais no

    Brasil com carregamento mximo.

  • Carga Mxima com Tolerncia de 5%

    27,3 t

    34,65 t

    43,58 t

    47,5 t

    2S1

    2S2

    2S3

    3S3

  • NMERO NO nmero N (ou Nt) o nmero de repeties do eixo padro

    simples (ESP) durante a vida de projeto de t anos de um

    pavimento.

    p mN = V .365.P.( ).FRFV

    Vm = Volume mdio dirio de veculos comerciais na faixa

    considerada durante o perodo de projeto de P anos;

    FV = Mdia ponderada dos fatores de veculos (FV)i;

    FR = Fator regional em funo da mdia anual de chuvas.

    Onde:

    TRFEGO

  • Clculo do Volume mdio dirio no perodo

    V0 = volume inicial dirio de trfego em um sentido

    r = taxa de crescimento linear do trfego

    VP = volume dirio de trfego no fim do perodo de projeto de P anos

    Vm = volume mdio dirio durante a vida til da obra

    VT = volume total

    .(1 . )P oV V P r

    365. .T mV PV

    .(2 . )

    2

    oV P rVm

    Tempo

    (anos)

    Volume

    t=0 t=P

    Vo

    Vpr

    Vm

  • Volume Mdio Dirio:

    Obtido a partir da contagem de trfego. Se Vm o volume mdio

    dirio de veculos comerciais (peso > 5 tf) nas duas direes e n o

    nmero de faixas de trfego num s sentido, tem-se:

    Nmero de faixas num s sentido (n) Vm

    1 Vm=0,50 Vm

    2 Vm=0,42 Vm

    3 Vm=0,37 Vm

    Clculo de Vm por faixa num nico sentido

    TRFEGO

  • MDIA DE FATOR DE VECULO :

    100/.)(1

    m

    i

    ii pFVFV ( ) ( )FV FEOi jj

    n

    1

    (FEO)j = Fator de equivalente de operaes do eixo j

    (FV)i = Fator do veculo tipo i com n eixos (simples, duplos, triplos)

    pj = Participao (em %) de veculos tipo i na composio do trfego

    TRFEGO

  • Altura mdia anual de chuva (mm) FR

    at 800 0,7

    800 a 1500 1,4

    mais de 1500 1,9

    Fatores regionais em funo da pluviosidade

    No Brasil a tendncia usar sempre FR=1,0.

    FATOR REGIONAL :

    TRFEGO

  • Exemplo:

    Calcular NP para uma rodovia de 2 faixas de trfego, pelos mtodos

    da AASHTO e do DNER, sendo P= 10 anos, FR = 1,0, Vm = 800

    veculos comerciais/dia nas duas direes distribudos da seguinte

    forma:

    Tipo 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S3

    Participao (%) 40,0 35,0 - 5,0 20,0 - 100,0

    Soluo:

    Vm = 0,5Vm = 0,5x800 = 400 v.c./dia

    TRFEGO

  • Eixo Carga

    (tf)

    FEO

    DNER-66

    FEO

    AASHTO

    RS-ES 5,0 - 0,15

    RD-ES 10,0 4,00 2,39

    RD-ED 17,0 9,50 1,64

    RD-ET 25,5 9,20 1,56

    DNER/66: FV(3S3)=0,15 + 9,50 + 9,20 = 18,85

    AASHTO: FV(3S3)=0,15 + 1,64 + 1,56 = 3,35

  • FV = 0,40 x 2,54 + 0,35 x 1,79 + 0,05 x 4,18 + 0,20 x 4,10 = 2,7

    N10 = 400 x 365 x 10 x 2,7 x 1,0 = 3,9 x 106

    AASHTO

    Note que neste caso N10(DNER) / N10(AASHTO) = 3,1. Em geral esta

    relao varia no intervalo 1,6 a 5,6, adotando-se 5,0 como referncia

    Supondo-se carga mxima por eixo:

    FV= 0,40 x 4,15 + 0,35 x 9,65 + 0,05 x 11,65 + 0,20 x 13,35 = 8,3

    N10 = 400 x 365 x 10 x 8,3 x 1,0 = 1,2x107

    DNER

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    TRFEGO

  • CLASSIFICAO DO TRFEGO

    Trfego N (DNER/66) N (AASHTO)

    Leve N106 N2x105

    Mdio 106N

  • O Projeto de Engenharia em sua fase final intitula-se Projeto Executivo

    e objetiva permitir a perfeita execuo da obra. Passa por etapas

    sucessivas:

    Estudos Preliminares - Levantamento expedito das condicionantes deprojeto. Esta fase subsidiada por planos diretores, mapeamentos,

    reconhecimentos, etc.

    Anteprojeto - Definio de alternativas que permitam a escolha dotraado e estimativas de custo. So desenvolvidos os seguintes

    estudos: Estudos de trfego, Estudos Geolgicos, Estudos

    Topogrficos, Estudos Hidrolgicos, Estudos Geotcnicos.

    Projeto Executivo - Detalhamento do anteprojeto. Projeto Geomtrico,Projeto de Terraplanagem, Projeto de Drenagem, Projeto de

    Pavimentao, Projeto de Obras-de-Arte Especiais, Projetos de

    Intersees, Projeto de Obras Complementares, Projeto de

    Desapropriao.

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    PROJETO

  • *Mtodo baseado no trabalho do Corpo do Exrcito Americano (U.S.C.E.)

    e concluses obtidas na pista experimental da AASHTO.

    Dimensionamento de pavimentos pelo METDO DO DNER

    *Consideraes do mtodo:

    a) Resistncia do material do subleito e camadas do pavimento

    b) Caractersticas de compactao

    c) Caractersticas de resistncia

    d) Clculo do nmero de solicitaes do eixo padro (N)

    e) Coeficiente de equivalncia estrutural

    f) Espessuras mnimas de revestimento betuminoso

    g) Dimensionamento do pavimento

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

  • CBR ou ISC

    presso do ensaioISC ou CBR

    presso da brita padro

    Avalia a capacidade de suporte relativa da

    camada compactada, comparada de

    uma brita padro

    Penetrao (mm)

    Presso

    (kgf/cm2)

    p1

    2,54 5,08

    Fora (F)

    Presso: F/A

    p2

    Penetrao

    Amostra

    compactada

    Imerso (4 dias) e expanso

    2 21 21 2

    1 2

    100 100max( ; ) brita padro: 7,0 kgf/cm ; 10,5 kgf/cmref ref

    ref ref

    p pCBR p p

    p p

    padro

    ensaiado

    10,5

    7,0

  • *A capacidade de suporte do subleito e

    dos materiais do pavimento feita pelo

    CBR em corpos de prova indeformados ou

    moldados em laboratrio para as

    condies de massa aparente e umidade

    especificadas para o servio.

    Formas de determinar o valor do CBR:

    1) Pelo prprio valor do CBR

    2) Pelo CBR corrigido em funo do IG, ao qual se

    denomina IS:

    IS = CBR + CBRIG

    2

    Respeitando: IS CBR

    Dimensionamento de pavimentos pelo METDO DO DNER

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    IG CBR IG

    0 20

    1 18

    2 15

    3 13

    4 12

    5 10

    6 9

    7 8

    8 7

    9-10 6

    11-12 5

    13-14 4

    15-17 3

    18-20 2

  • NDICE DE GRUPO (IG):

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    IG = 0,2 x a + 0,005 x a x c + 0,01 x b x d

    onde:

    a = % do material que passa na peneira de no 200, menos 35;

    caso esta % for >75, adota-se a = 40; caso esta % seja < 35, adota-se a = 0;

    b = % do material que passa na peneira de no 200, menos 15;

    caso esta % for >55, adota-se b = 40; caso esta % seja < 15, adota-se b = 0;

    c = valor de limite de liquidez (LL) menos 40;

    caso o LL > 60%, adota-se c = 20; se o LL < 40%, adota-se c = 0;

    d = valor de ndice de plasticidade (IP) menos 10;

    caso o IP > 30%, adota-se d = 20; se o IP< 10%, adota-se d = 0;

  • Caractersticas de Compactao:

    Caractersticas de Resistncia:

    A sub-base : CBR 20%, IG = 0, expanso 1% (com sobrecarga de 10 lb)

    Os materiais do subleito: CBR 2% e uma expanso 2%;

    O reforo do subleito: CBR superior ao do subleito e, expanso 1% (com sobrecarga

    de 10 lb)

    Dimensionamento de pavimentos pelo METDO DO DNER

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    As misturas betuminosas, quanto estabilidade, sero dosadas pelo ensaio Marshall;

    O subleito e as diferentes camadas do pavimento devem ser

    compactadas de acordo com os valores fixados nas EspecificaesGerais, recomendando-se que o grau de compactao deve ser igual ousuperior a 100%.

  • CBR 80% , LL 25% , IP 6% , EA 20% e expanso 0,5%.

    - Se LL > 25% e/ou IP > 6%, pode-se empregar o material em base desde que o

    Equivalente de Areia (EA) seja superior a 30.

    - Pode-se empregar material de base com CBR 40% se, na carncia de material de

    melhor qualidade, o N 106 solicitaes.

    100 100

    75-90 100 100

    30-65 40-75 50-85 60-100

    25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 70-100

    15-40 20-45 25-50 40-70 40-100 50-100

    8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70

    2-8 5-20 5-15 10-25 6-20 8-25

    n0 10

    n0 40

    n0 200

    1"

    3/8"

    2"

    n0 4

    Percentagem que Passa

    PeneirasA C D E FB

    Granulometrias para materiais de base.

    Restries para a base

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

  • - As faixas para a camada de base devem obedecer tambm:

    *N > 108 solicitaes : faixas A a C;

    *106 N 107 solicitaes : faixas A, B, C e D;

    *N < 106 solicitaes : faixas A, B, C, D, E e F

    - Faixas A, B, C ou D;

    -% que passa na #200 < 2/3 da % que passa na #40

    - Desgaste da frao grada: Los Angeles 50%

    Para um nmero de repeties de eixo-padro N 5x106, podem serempregados materiais com CBR 60% e as faixas granulomtricas E e F.

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    Restries para a base

  • Espessuras mnimas recomendadas para revestimento betuminoso.

    Espessura Mnima de Revestimento Betuminoso

    ***As espessuras referem-se ao material concreto betuminoso de KR = 1,0.

    Dimensionamento de pavimentos pelo METDO DO DNER

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    N Espessura Mnima de Revestimento Betuminoso

    N 106 Tratamentos superficiais betuminosos

    106

  • Coeficientes de Equivalncia Estrutural:

    COMPONENTES DO PAVIMENTO COEFICIENTE K

    Base ou revestimento de concreto betuminoso 2,00

    Base ou revestimento de pr-misturado a quente, grad. densa 1,70

    Base ou revestimento de pr-misturado a frio, grad. densa 1,40

    Base ou revestimento betuminoso por penetrao 1,20

    Camadas Granulares 1,00

    Solo-cimento, RC7 > 45 kg/cm2 1,70

    Solo-cimento, 28 kg/cm2 < RC7 < 45 kg/cm

    2 1,40

    Solo-cimento, 21 kg/cm2 < RC7 < 28 kg/cm

    2 1,20

    A espessura mnima para camadas granulares de 10 cm. A espessura totalmnima para estas camadas de 15 cm. A espessura mxima para

    compactao de 20 cm.

    Mesmo que o CBR da sub-base seja superior a 20, usa-se sempre 20 nodimensionamento

    Dimensionamento de pavimentos pelo METDO DO DNER

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

  • Recomenda-se adotar o coeficiente estrutural do reforo ou da sub-base

    igual a 1,0 todas as vezes em que o CBR do reforo ou da sub-base, denominado

    E1, for maior ou igual a 3 vezes o CBR do sub-leito, chamado E2. Para as situaes

    em que E1 resultar menor do que 3*E2, o coeficiente estrutural do reforo ou da

    sub-base deve ser calculado pela relao:

    Coeficientes de Equivalncia Estrutural:

    Dimensionamento de pavimentos pelo METDO DO DNER

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    (reforo ou sub-base)

    ou

    (sub-leito)3.S ref

    CBRK

    CBR

    Ks = 0,77 0,8

    Kref = 0,71 0,7

  • R KR+ B KB H20R KR+ B KB + h20KS HnR KR+ B KB+ h20 KS+ hnKRef Hm

    KR = 2,0 para CBUQ

    K = 1,0 para materiais

    granulares

    Inequaes:

    IS=m subleito

    IS=n reforo de subleito

    IS=20 sub-base

    CBR 60 base

    revestimentoR

    B

    h20hn

    H20HnHm

    N

  • A frmula que permite calcular a espessura total de material granular H (em cm) necessria para proteger um material com ndice de suporte IS (em %) e sujeito a um trfego de N passadas do eixo simples padro dada a seguir:

    Dimensionamento de pavimentos pelo METDO DO DNER

    10

    70119,2 (0,23.log 0,05). 234,44H N

    IS

  • O procedimento de dimensionamento segue as seguintes etapas:

    1.Com o valor de suporte do Subleito (CBR=m) encontra-se na figura Hm;

    2.Com o valor de suporte do Reforo de subleito (CBR=n) encontra-se na

    figura Hn;

    3.Com valor de suporte da Sub-base fixo em 20 (CBR=20%) encontra-se

    na figura H20;

    4.Com o valor da espessura do Revestimento (R) tirada da Tabela

    apropriada, calcula-se a espessura de Base (B) a partir da seguinte

    inequao:

    Dimensionamento de pavimentos pelo METDO DO DNER

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    R.KR + B.KB H20

  • 5.Com o valor acima calculado de B, determina-se a espessura da

    camada de sub-base (h20)

    R.KR + B.KB + h20.KS Hn

    6.Com os valores de R, B e h20 calcula-se finalmente a espessura da

    camada de reforo (hn)

    R.KR + B.KB + h20.KS + hn.KRef Hm

    Dimensionamento de pavimentos pelo METDO DO DNER

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

  • Reduo na Espessura da Camada de Base + Revestimento

    O DNER tem concordado com a reduo do valor

    de H20 de 30% em relao espessura indicada para a

    sub-base com CBR = 20%, desde que se tenha sub-

    base em material estabilizado de CBR 40% e reforo

    com CBR 20%.

    Dimensionamento de pavimentos pelo MTODO DO DNER

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

  • Clculo do nmero de solicitaes do eixo-padro (N):

    Para os casos em que se considere uma taxa de crescimento no linear constante t :

    Conhecendo-se a composio do trfego:Fator de eixos FE

    Fator de cargas FC

    Np = nmero equivalente de operaes do eixo-padro no

    perodo de p anos

    Dimensionamento de pavimentos pelo METDO DO DNER

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS

    .(1 ) 1365.

    P

    oV rVTr

    .(1 )PoVP V r

    365. . . . .P mN PV FE FC FR