outubro de 2007 ano 18 - n°140 solidariedade e cidadania...
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OUTUBRO 2007
Jornal SinafrespPublicação oficial do Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo Outubro de 2007 ANO 18 - N°140
SOlidARiEdAdE E cidAdANiA mARcAm O SEguNdO AtO dE PROtEStO dOS AFRs
Assim como aconteceu em 28 de setembro, 70% das delegacias regionais tributárias do Estado
mobilizaram-se, de maneira pacífica, no segundo dia do Ato de Protesto dos AFRs, realizado no dia 26 de outubro. Unidos, todos puderam manifestar seu descon-tentamento diante do descaso dos últimos governos estaduais com a classe. Desta vez, além das reivindicações, diversos colegas exerceram, também, um gesto de cidadania e interesse pelo próximo ao participarem da Campanha de Doação de Sangue. Leia a cobertura completa nas páginas 8, 9, 10 e 11.
Vaz de lima recebe nossas entidades na AlESP
Estiveram reunidos com o presidente da ALESP, deputado Vaz de Lima, no dia 18 de outubro, os presidentes do Sinafresp, Lauro Kuester Marin, e da Afresp, Luiz Carlos Toloi Junior, mais o deputado Vitor Sapienza. Receptivo, Lima ouviu atenciosa-mente os nossos pleitos e afirmou que fará o que estiver dentro do seu alcance para ajudar a resolver as questões que mais afligem a categoria. Página 14
“Aposentados representam 43% da classe”
Única mulher a fazer parte da atual diretoria, a secretária-geral Norma Couto da Rocha Paes fala, em entrevista ao JS, da importância dos aposentados (e da sua Comissão no Sinafresp) na categoria. Além desse tema, ela analisa, com satisfa-ção, o aumento do número de mulheres a cada concurso dos AFRs. Página 12
Jornalista da Rádio Bandeirantes defende Fiscais de Rendas
O jornalista e radialista da Rádio Ban-deirantes, José Paulo de Andrade, fez, du-rante o Jornal Gente de 20 de outubro, um comentário criticando a atual situação pela qual passa o Agente Fiscal de Rendas em São Paulo, com a falta de hierarquia salarial e a pouca perspectiva do AFR com a sua carreira. Saiba mais nas Notas da Diretoria (páginas 2 e 16).
comissão apresenta projeto de reestruturação a mauro Ricardo
No último mês de outubro, comissão da CAT apresentou ao secretário da Fazen-da o projeto de reestruturação da carreira do fisco estadual. Leia os detalhes nas No-tas da Diretoria (páginas 2 e 16).
O deputado estadual e AFR Vitor Sapienza diz, em entrevista ao Jornal Sinafresp, que secretários estaduais da Casa Civil, Plane-jamento e Fazenda estão mais atentos às reivindicações da classe. Leia a entrevista nas páginas 6 e 7.
Sapienza: “Secretários estão sensíveis à causa dos AFRs”
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Jornal Sinafresp
NOtAS dA diREtORiA
continua página 16
FÓRum dA PREVidÊNciA SOciAl: ENcERRAmENtO
O Fórum Nacional da Previdência Social reuniu-se em Brasília pela
última vez nos dias 29 a 31 de outubro passado, encerrando suas reuniões sem recomendar a perda de direitos dos traba-lhadores, uma vez que, apesar de Governo e Empresários quererem implantar idade mínima de aposentadoria para o Regime Geral de Previdência (os empresários sugeriram 67 anos para homens e 62 para mulheres), aumentar o tempo mínimo de contribuição para 40 anos para obten-ção do benefício, restringir as regras de concessão e o valor das pensões e outras mudanças visando diminuir o custo do sistema previdenciário, nada foi oferecido em troca como compensação aos traba-lhadores, motivo pelo qual não se chegou a consenso nestes temas. Como recomen-dações de consenso do Fórum, podemos citar: a recriação do Conselho Nacional de Seguridade Social, o novo modo de calcular o déficit/superávit das contas da previdên-cia, a manutenção dos pisos de benefícios previdenciários e assistenciais em um salá-rio mínimo, etc. O final do Fórum, apesar de discursos em contrário, foi frustrante, pois as bancadas dos Trabalhadores e do Governo se empenharam em encontrar propostas mais substanciais de mudan-ças das regras para futuros trabalhadores com compensações para os atuais (como o fim ou amenização do fator previdenci-ário), porém esbarraram em certa rigidez da bancada dos Empresários, que estavam inflexíveis quanto a alguns pontos, como a idade mínima para aposentadoria.
ASSESSOR dE imPRENSA dAS ENtidAdES
Começa a dar resultados a contra-tação do assessor de imprensa
– Nivaldo Nocelli – realizada pelo Sina-fresp e pela Afresp; a partir de outubro, os presidentes Lauro, do Sindicato, e Toloi, da Associação, reuniram-se em dife-rentes ocasiões, primeiro com o âncora do programa da Rádio Bandeirantes “O Pulo do Gato” – o radialista José Paulo de Andrade - e, em seguida, com o âncora do programa “Jornal da Manhã” da Rádio Jovem Pan – o jornalista Paulo Pontes, explicando a ambos a injustiça que vem sofrendo a carreira do Fisco paulista e mostrando-lhes a alta produtividade dos AFRs em prol da arrecadação do Estado e peculiaridades do cargo. Os dois jornalistas foram muito receptivos às explicações e, para nossa surpresa, o âncora José Paulo de Andrade defendeu em seu programa de rádio no sábado, dia 20, – de forma inédita – nossa carreira e uma melhor remuneração para
nosso cargo. As reuniões com a imprensa prosseguem em novembro, estando agen-dada uma conversa com jornalistas da Rádio Eldorado no dia 5 e outra, com jornalista do Diário de S. Paulo, no dia 6.
ESgOtAmENtO dOS AFRs
Nas visitas que a Diretoria do Sina-fresp tem feito às delegacias tribu-
tárias do Estado e nas reuniões do Conse-lho de Representantes do Sindicato, a reclamação é constante, ou seja, está se constatando já há um bom tempo o esgo-tamento físico e mental de boa parte dos AFRs por excesso de serviços. São opera-ções fiscais ou fisco-policiais, expedien-tes e processos, julgamentos de autos de IPVA, ordens de fiscalização, cobranças infindáveis, prazos curtíssimos para execu-ção dos serviços, etc. Nunca se trabalhou tanto, nunca se colheram tantos resulta-dos, porém nunca também se constatou tanta falta de reconhecimento aos serviços que os agentes fiscais de rendas têm pres-tado ao Estado e à sociedade. Na Segunda Guerra Mundial, os Aliados estiveram pres-tes a perder a Batalha da Inglaterra para a Alemanha nazista porque a RAF (Real Força Aérea) possuía aviões, bombas, combustí-veis, metralhadoras e todo equipamento de combate aéreo, mas no final da bata-lha a Inglaterra começou a sentir a falta de pilotos e não havia como repo-los. Do outro lado, o Eixo (Alemanha, Itália e Japão), também na Batalha do Pacífico, através do Japão começou a perder a guerra, quando igualmente possuía capacidade de produzir aviões e todo equipamento aéreo de combate, porém não possuía mais pilotos para dirigi-los. A Secretaria da Fazenda lembra situação semelhante: tem boa tecnologia e equipamentos de infor-mática, está reformando suas instalações físicas e criando arcabouço administrativo-legal para aumento da arrecadação... Mas, não têm sabido tratar seus “pilotos” com o devido respeito e reconhecimento.
NOVOS REcORdES dE ARREcAdAÇÃO
Mais uma vez fechado o balanço da Arrecadação Tributária do terceiro
trimestre do ano (janeiro a setembro), novos recordes de arrecadação são consta-tados na Receita Tributária ( ICMS + IPVA + ITCMD + TAXAS ) do Estado de São Paulo. Para um valor orçado de R$ 50,352 bilhões nos três trimestres, foram efetivamente recolhidos aos cofres públicos R$ 53,797 bilhões, acusando a arrecadação tributária superávit de R$ 3,445 bilhões. Verificando somente o recolhimento de ICMS de outu-bro (R$ 5,738 bilhões) e do IPVA (R$ 208
milhões), o superávit se eleva a R$ 4,118 bilhões ou mais. São os Agentes Fiscais de Rendas cumprindo sua parte.
PlANEJAmENtO EStRAtÉgicO dA SEcREtARiA dA FAZENdA
O Diário Oficial, de 12 de outubro passado, trouxe a publicação da
Resolução SF-46, de 10/10/2007, que insti-tuiu o Planejamento Estratégico da Secreta-ria da Fazenda. Trata-se de um documento do Gabinete do Secretário da Fazenda que procura divulgar, ao público interno (funcionários da Sefaz) e externo (demais órgãos públicos e sociedade em geral), em que se baseará seu modo de atuação nos três anos e pouco restantes do mandato do atual governo. Em resumo, fala de uma Missão – atuar com justiça e equilíbrio fiscal, contribuindo para o desenvolvimento, de como atingir esta missão (Estratégia) e dos Valores que nortearão sua atuação. Na Estratégia, chamam-nos a atenção os itens “Incrementar receitas não tributá-rias” (Instituir mecanismos de securitiza-ção dos recebíveis do Estado; Incrementar as Parcerias Público-Privadas; Incrementar as concessões comuns e Instituir programa de alienação de ativos desnecessários às atividades do Estado - leia-se aqui a venda, entre outras, da participação do Estado na Cesp, prevista para o primeiro semestre de 2008 e que deverá render ao Governo R$ 5 bilhões -) e “Aprimorar a gestão dos haveres e dívidas do Estado” (Realizar levantamento e avaliação das participa-ções acionárias do Estado; Equacionar os créditos e débitos recíprocos entre órgãos e entidades do Estado e outros entes públicos e privados; Viabilizar redução de custos financeiros dos principais passivos do Estado e Estimular a utilização de crédi-tos acumulados do ICMS para investimen-tos de interesse do Estado). Nos Valores que nortearão a Sefaz sob comando do atual governo, podemos destacar a ênfase na Valorização dos servidores com foco em resultados (Implantar sistema de bonificação por resultados) e a citação da Responsabilidade Sócio-ambiental (Comprometimento com os princípios do desenvolvimento sustentável ), refletindo os novos tempos do mundo de preocupa-ção com o “efeito estufa” e com a degrada-ção ambiental.
cOmiSSÃO dE REFORmulAÇÃO dA cARREiRA
Na reunião solicitada pela Adminis-tração com as entidades do Fisco,
no início de setembro, onde foi entregue Ofício do Coordenador da Administração Tributária solicitando propostas concre-tas destas entidades para a solução dos
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Jornal Sinafresp
SiNAFRESP Em AÇÃO
Reunião realizada no Centro de Convivência da Afresp contou com expressiva presença de colegas fiscais ativos e aposentados
Os colegas AFRs da DRT-2 receberam a diretoria do Sinafresp na manhã
do dia 10 de outubro na sede regional da Afresp, localizada na cidade de Santos. O presidente do Sindicato, Lauro Kuester Marin, a secretária-geral Norma Couto da Rocha Paes e o primeiro tesoureiro, Antônio Carlos Meireles Gama, estiveram presentes. Os conselheiros locais Flávio Werneck Ra-bello e Antônio de Ponte Luís, além do suplente Luiz Jorge da Costa, recepciona-ram a diretoria, igualmente acolhida pelo diretor da regional santista da Afresp, Dé-cio Correa Villela. Luiz Antonio Moroni Amorim, delegado regional tributário da região, também es-teve presente. Ele abriu a reunião dando as boas-vindas à direção sindical e sa-lientou aos presentes que o secretário da Fazenda (Mauro Ricardo Machado Costa)
“deseja resolver nossos problemas”. Se-gundo Moroni, Costa está “disposto a val-orizar a categoria”. Na seqüência, o presidente Lauro Kue-ster fez um resumo da movimentação do primeiro dia do Ato de Protesto, real-izado no dia 28 de setembro, onde 70% das DRTs manifestaram seu descontenta-mento com o Governo. “Foi um sucesso
SantoS é a primeira parada da diretoria do SinafreSp em outubro
a nossa primeira manifestação à frente do Sinafresp. Queremos ser respeitados pelo nosso desempenho, que é de alta qualidade”. O dirigente lembrou o quanto são impor-
tantes essas manifestações contra a atual discrimina-ção do Governo em rela-ção ao servidor público estadual. “Acreditamos nas promessas dos últimos governos estaduais, porém eles vivem prometendo, mas não cumprem. Então,
temos que agir com perspicácia, pois so-mos uma carreira diferenciada”, explicou, após fazer considerações sobre a propos-ta de diálogo da CAT com as entidades. O presidente do Sindicato também deu detalhes do segundo dia do Ato de Pro-testo, realizado em 26 de outubro (outras informações sobre a recente manifesta-ção dos AFRs na página 8). Além desse assunto, o presidente abor-dou a situação atual da PEC 04/07, em São Paulo, e da PEC 89/07, em Brasília; e ainda a abertura do concurso das promoções por merecimento – AFRs 2003. Logo na seqüência, a diretora Norma Couto da Rocha Paes comunicou aos presentes a intenção de o Sindicato ter representantes locais na Comissão dos Aposentados. O chefe do Departamento Jurídico, Thiago Alves, fez uma explana-ção das principais ações coletivas impe-tradas pelo Sinafresp.
Norna Couto esclareceu detalhes da formação de representantes locais na Comissão dos Aposentados
O delegado local, Luiz Antônio Moroni, prestigiou a reunião dos colegas AFRs com a direção sindical
O chefe do Depto. Jurídico, Thiago Alves, esclareceu as principais ações do Sindicato
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SiNAFRESP Em AÇÃO
A cidade de Marília, a 418 Km da capital paulista, sede da DRT-11,
foi palco da segunda reunião da diretoria do Sinafresp, no dia 15 de outubro. A diretoria do Sindicato esteve representada pelo presidente Lauro Kuester Marin, pelo vice-presidente Claudio Fambrini Moraes e pelo primeiro tesoureiro Antonio Carlos Meireles Gama. A reunião, realizada no
ColegaS de marília reCebem diretoria do SinafreSp
centro de convivência da Afresp, foi viabilizada pelos conselheiros representantes Marco Aurélio Meira Garcia e Gilson de Souza Takeya. O representante regional da Associação, Airton Marcos Alves, cedeu o espaço para a realização do encontro.
O presidente Lauro Kuester deu todos os detalhes do segundo Ato de Protesto dos AFRs, realizado no último dia 26, em todo o Estado. “A participação e o empenho de todos os colegas são fundamentais para o sucesso da nossa manifestação contra a discriminação sofrida pelo servidor público estadual”, disse, lembrando do sucesso da manifestação de 26 de setembro, onde 70% das DRTs participaram do primeiro Ato de Protesto.
Cerca de 30 colegas, entre ativos e aposentados, também se informaram sobre as mais recentes ações e lutas do Sindicato: as situações da PEC 89/07 (Brasília) e da PEC 4/07 (ALESP); PLO; Bolão, Auxílio Emergencial; melhoria nas comunicações do Sindicato; promoções; reestruturação da
carreira, entre outros.
O vice-presidente Claudio Fambrini abordou a XIV Conafisco – que será realizada entre os dias 25 e 30 de novembro em Aracaju, Sergipe – e sua participação nas eleições à diretoria executiva da Fenafisco, onde integra a chapa “Construindo o Futuro do Fisco”, encabeçada pelo atual presidente Rogério Macanhão. Fambrini é candidato a diretor de Assuntos Parlamen-tares e Relações Institucionais.
O chefe do Departamento Jurídico, Thiago Alves, abordou detalhes do andamento das principais ações do Sinafresp.
Presidente Lauro Kuester explicou os detalhes do segundo dia do Ato de Protesto
Novamente, o Depto. Jurídico esteve presente para tirar todas as dúvidas dos AFRs
O vice-presidente Claudio Fambrini ressaltou a importância das próximas eleições da Fenafisco
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SiNAFRESP Em AÇÃO
Foi publicado no Diário Oficial do Estado - Poder Executivo, seção II, do
dia 17 de outubro, o despacho do coorde-nador da Administração Tributária, Otávio Fineis Junior, dispensando do ponto os AFRs que participarem do XIV Conafisco, que será realizado entre os dias 25 e 30 de novembro, na cidade de Aracaju, Sergipe.
De acordo com o texto, o afastamento poderá ocorrer “sem prejuízo dos vencimen-tos e demais vantagens do cargo, mas sem qualquer ônus para o Estado”.
Eleição - Durante o encontro em Aracaju, será eleita a nova Diretoria Executiva da Fe-nafisco. O 1º vice-presidente do Sinafresp, Claudio Fambrini Moraes, concorre ao cargo de diretor para Assuntos Parlamentares e Relações Institucionais, na chapa do atual presidente da Federação, Rogério Maca-nhão, do Sindifisco-SC. A outra chapa é en-cabeçada por Antonio Ferreira de Miranda, do Sintaf-CE.
O Sinafresp promoveu, nos dias 27 e 28 de outubro, o curso “Técnicas
de Apresentação e Oratória”, ministrado pela professora Sandra Adalgiza Barboza. Ao todo, 18 membros do Conselho de Representantes, além do AFR José Carlos Fernandes, da Comissão de Aposentados, participaram da capacitação que ocorreu
no Hotel Jaraguá, em São Paulo. O presidente do Sinafresp, Lauro
Kuester Marin, e o 1º tesoureiro, Antonio Carlos Meireles Gama, compareceram à abertura do evento. A supervisão dos dois dias de curso ficou por conta da secretária-geral da entidade, Norma Couto da Rocha Paes.
XiV ConafiSCo: diSpenSa do ponto
ConSelho reúne-Se em mairiporã
Reunião acertou os detalhes do segundo dia do Ato de Protesto
No dia 19 de outubro, foi realizada mais uma reunião
extraordinária do Conselho de Repre-sentantes do Sinafresp. O encontro aconteceu no Hotel Cheiro de Mato, em Mairiporã, Grande São Paulo.
A reunião foi comandada pelo presidente do Sindicato, Lauro Kuester Marin, que na oportunidade deu um panorama geral da movimentação dos AFRs no primeiro Ato de Protesto, realizado em 28 de setembro. “Foi um sucesso! Conseguimos reunir aproxi-madamente 500 fiscais de rendas. Tivemos a participação de mais de 70% das DRTs”, disse.
Kuester Marin lembrou que está havendo, por parte da Sefaz, uma boa receptividade para tratar das questões que preocupam a classe, como a reestruturação em relação à carreira e o restabelecimento da hierarquia salarial. “A Administração passou a nos respeitar mais”, completou o presidente.
O resumo dos encontros com o presidente da ALESP, Vaz de Lima, e com o deputado
Vitor Sapienza também foi passado aos conselheiros presentes. Kuester Marin relatou, ainda, detalhes dos encaminhamentos da PEC Estadual 4/07 e da PEC Federal 89/07.
O presidente abordou também detalhes do segundo dia do Ato de Protesto, realizado no dia 26 de outubro (ver na página 8). conafisco - Já o vice-presidente do Sinafresp, Cláudio Fambrini, explicou como será a eleição para a Diretoria Executiva da Fenafisco, a ser realizada entre os dias 25 e 30 de novembro, na XIV Conafisco, em Aracaju, Sergipe. O diretor concorre na chapa encabeçada pelo atual presidente da entidade, Rogério Macanhão, como diretor de Assuntos Parlamentares e Relações Insti-tucionais.
No final, todos os conselheiros expuseram os problemas encontrados pelas bases e fizeram sugestões à diretoria.
Entidade investe na capacitação da sua diretoria e do Conselho de Representantes
Representantes e diretoria: intensa partici-pação das bases
Sempre ao lado das causas nobres da nossa sociedade, o Sinafresp recebeu
em 22 de outubro um diploma de gratidão do Instituto São Paulo de Ação Voluntária pela participação no 6º Projeto Mutirão de Cirurgia da Catarata – Etapa Leste, realizado no dia 26 de agosto, no Shopping Interlar Aricanduva, na capital. O evento foi uma parceria entre o Instituto, o Centro Comercial Leste Aricanduva, o Espaço Cultural Gilson Barreto e o Centro de Estudos do Hospital Monumento.
“Participar de projetos como este é impor-tante não só para exercermos nosso papel como cidadãos, mas também para mostrar à sociedade que os Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo são solidários com as causas sociais”, disse o presidente do Sindi-cato, Lauro Kuester Marin.
De acordo com o presidente da enti-dade, durante o projeto, que é liderado pelo colega AFR e vereador Gilson Barreto (PSDB), foram atendidas cerca de 25 mil pessoas, das quais 1.936 foram encaminhadas ao Hospi-tal Monumento para serem submetidas à cirurgia de catarata.
SindiCato partiCipa de mutirão de Catarata
SinafreSp promoVe CurSo de téCniCaS de apreSentação
Mais uma vez, Sinafresp contribui com a cidadania
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ENtREViStA
Jornal Sinafresp - Em que fase está a PEC 04/2007, referente ao subteto? O senhor acredita que será votada esse ano?
Vitor Sapienza - A crença é fator primor-dial para o político. Acredito piamente nisso. A defesa do funcionalismo sempre foi uma das nossas principais bandeiras. Assim, estamos empregando todos os nossos esforços para aprovar a PEC ou outro projeto que corrija o valor do teto.
JS - Verificando a proposta do Orçamento de 2008, notamos que não está previsto reajuste para servidores públicos. Isso atrapalha os pleitos salariais dos Agentes Fiscais de Rendas?
VS - O Executivo tem autonomia para suplementar e reajustar dentro do orçamento, de modo a atender aos anseios do funcionalismo. O que não podemos é ficar de braços cruzados, esperando que os nossos pleitos sejam atendidos. Precisamos ter consciência de que as vitórias exigem, sempre, espírito de luta, dedicação e, acima de tudo,
VitOR SAPiENZA AcREditA NO SucESSO dA PEc 04/07
Parceiro dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo, o colega e deputado estadual Vitor Sapienza segue o seu trabalho
pelo estabelecimento do subteto único no nosso Estado. Ex-presidente da ALESP - atualmente exercendo o seu sexto mandato -, Sapienza recebeu a equipe do Jornal Sinafresp e, nesta entrevista, demonstra confiança na aprovação da PEC 04/07 do subteto único em São Paulo, fala das suas funções na Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo paulista, e de seu valoroso empenho para manter em condições dignas as Santas Casas de Misericórdia no Estado.
consciência dos nossos objetivos.
JS - Vimos recentemente dois projetos de Lei - da Educação e da Segurança Pública - serem aprovados com a concessão de parte da licença-prêmio em pecúnia. Isso está para ser estendido para os fiscais de rendas e demais servidores públicos estaduais?
VS - Existia uma emenda de minha autoria que previa a concessão de licença-prêmio em pecúnia para as demais carreiras. Essa era, a meu ver, mais uma iniciativa que ia ao encontro dos anseios dos trabalhadores.
JS - Temos notícia que está em andamento, na Secretaria da Fazenda, um estudo de refor-mulação da carreira dos Agentes Fiscais de Rendas, onde um dos principais pontos é vincular grati-ficações salariais ao cumprimento de metas e ao incremento real da
arrecadação, diferentemente, em parte, do que vigora hoje. O senhor é contra ou a favor dessas mudanças?
VS - Infelizmente, ainda não conheço detalhes do projeto que se encontra na Secretaria da Fazenda, e isso me impede de manifestar a respeito do assunto.
JS - O senhor já foi presidente da ALESP e hoje temos outro colega AFR presidindo a Casa, o deputado estadual Vaz de Lima. O senhor acredita que essa circunstância seja facilitadora no atendimento dos pleitos da categoria?
VS - Sem dúvida, o fato de o deputado Vaz de Lima ter sido Agente Fiscal de Rendas pode facilitar o nosso pleito. E, nos nossos encontros, tanto no Parla-mento, como nos contatos fora da Assembléia Legislativa, ele sempre se manifesta simpático às nossas reivindi-cações. É, claro, mais uma porta aberta ao trabalhador.
JS - Pelos contatos que tem mantido com os demais parlamentares e autoridades do Governo do Estado, o senhor acha que eles estão sensíveis à nossa causa?
VS - Já estive com os secretários da Casa Civil, o de Planejamento e o da Fazenda. E todos eles se mostraram sensíveis à nossa causa. E isso é bom sinal. No entanto, precisamos continuar a nossa luta. Não basta manifestar as nossas reivindica-ções. Isso exige muita persistência e é o que temos feito.
O deputado e o corpo a corpo em busca de assinaturas para a PEC 4/07
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ENtREViStA
JS - O senhor é membro da Comissão de Finanças e Orçamento da Casa. Qual a importância de sua atuação e dos demais membros para viabilização e aprovação dos projetos de interesse do Governo, bancada parla-mentar da qual o senhor é integrante?
VS - O peso da Comissão de Finanças de Orçamento é fundamental para se atingir o objetivo. Participamos de audiências públicas no interior do Estado. Ouvimos todos os segmentos da socie-dade, de modo a aprimorar a lei que, no próximo ano, estará norteando os gastos do Governo. Tem sido muito importante a participação popular e, no que se refere ao funcionalismo, não tem sido diferente. Temos que destacar a garra e a consciência das lideranças dos trabalhadores. A vitória vai depender disso.
JS - O senhor se aposentou na fiscalização em 1989, tendo ocupado altos cargos na Secretaria de Fazenda, como Delegado Tributário da região metropolitana, entre outros. Desta forma, teve a oportunidade de conhecer a fiscalização no período não democrático e no atual. Quais as principais diferenças que o senhor vê no fisco estadual nas duas épocas? Essas diferenças existem?
VS - Boa parte da época em que fui Delegado coincidiu com o regime militar. E isso já diz tudo. As ordens tinham que ser cumpridas, não poderiam ser discutidas. Apesar disso, foram inúmeras as nossas contesta-ções. E essa foi, também, uma época de privações e de apren-dizado. A sociedade como um todo amadureceu nessa época.
JS - Quais as principais diferenças que o senhor vê na composição e na atuação da Casa entre o seu 1º mandato e o atual, que é o 6º de uma carreira parlamentar vitoriosa?
VS - É bem diferente. No primeiro e segundo mandatos éramos do governo. Hoje, somos de um
partido que dá apoio ao governo.
E a diferença entre ser e estar apoiando é muito grande. E isso, se por um lado, nos dá uma certa autonomia, por outro lado nos dá a certeza de que os poderes
são limitados. E temos que conviver com isso, o que também nos serve como aprendizado.
JS - O senhor foi um grande benfeitor das Santas Casas de Misericórdia, com o projeto de lei aprovado que destinou recursos signifi-cativos para seus custeios. Como era antes e como ficou a situação delas depois da aprovação do seu projeto?
VS - O nosso projeto fez nascer uma lei que dá, em média, de oito a
Sapienza e a festa de posse da diretoria do Sinafresp, em janeiro de 2007: sempre presente aos principais atos e conquistas do Sindicato
o fAto dE o dEputAdo VAz dE LImA tER SIdo AgEntE fIScAL dE
REndAS podE fAcILItAR o noSSo pLEIto
“
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dez milhões de reais/ano às Santas Casas de Misericórdia. É muito pouco, bem sabemos, face às imensas dificuldades por que passam essas instituições. Em fins de outubro, a Assembléia Legislativa acabou de aprovar um projeto, de nossa autoria, que destina para as Santas Casas quinze por cento do valor arrecadado pelas multas de trânsito. Só falta a sanção do Governador. Se aprovado, serão de oitenta a cem milhões/ano. Isso será uma grande ajuda para as Santas Casas e, também, um consolo para aqueles que se sentem prejudicados pela “fábrica de multas” existente no Estado. O projeto refere-se às multas aplicadas pelo Der, Dersa, Detran e Polícia Rodoviária estadual.
O deputado e o corpo a corpo em busca de assinaturas para a PEC 4/07O apoio ao presidente Lauro Kuester Marin
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O segundo dia do Ato de Protesto dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado
de São Paulo demonstrou, novamente, o espírito de união da classe fiscal paulista em torno de um mesmo objetivo: o fim da atual discriminação imposta à categoria pelos últi-mos governos (Alckmin e Serra) e o descaso com que tratam as reivindicações dos AFRs. O primeiro Ato, da mesma forma realizado com bom êxito, aconteceu no dia 28 de setembro, reunindo um número significativo de colegas.
Coordenados pela diretoria do Sinafresp - e com apoio da Afresp -, 70% das delega-cias regionais tributárias reuniram aproxima-damente 450 AFRs, entre ativos (externos e internos) e aposentados, para protestar e
maiS uma Vez, 70% daS drtS partiCipam do Segundo ato de proteSto
pedir, de forma respeitosa, o atendimento às reivindicações da nossa classe.
Em menos de um mês, o AFR pôde mostrar novamente sua insatisfação diante dos cortes do subteto, da falta de hierar-quia salarial para os internos, com o atraso nas promoções, da desatenção do Governo do Estado e da discriminação em compara-ção aos tetos salariais dos servidores públi-cos federais, dos procuradores de Estado, membros do ministério público e da magis-tratura.
Assim como no primeiro Ato, o protesto foi exercido de forma democrática e pacífica, buscando apenas e tão somente restabelecer a dignidade da categoria e resguardar seus direitos e sua história de
Pouco mais de 340 AFRs partici-param do segundo dia do Ato
de Protesto na Grande São Paulo e pelo
interior e grande São paulo moStram Sua força e Solidariedade
vanguarda no serviço público. Além das faixas e dos folhetos distribuídos à popula-ção, o AFR pôde ajudar o próximo doando sangue em diversos postos credenciados pela Secretaria do Estado. A mobilização de 26 de outubro foi uma das deliberações tomadas na AGE do dia 25 de agosto.
O presidente do Sinafresp, Lauro Kuester Marin, reconheceu o empenho e a dedicação de todos os fiscais de rendas pelo sucesso do Ato de Protesto: “Mais uma vez, agradeço a todos os colegas fiscais de rendas que se empenharam neste segundo dia do Ato de Protesto, mostrando, novamente, sua indig-nação pela atual situação de descaso do Governo Estadual com a nossa classe”.
interior do Estado. Sob a coordenação da diretoria do Sinafresp, conselheiros representantes e suplentes estiveram
à frente de colegas que demonstra-ram consciência de que uma categoria unida tem mais força para concretizar
Assim como aconteceu no primeiro Ato de 28 de setembro, diversas delegacias regionais tributárias mobilizaram-se paci-ficamente nesse segundo dia do Ato de Protesto dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo, realizado no dia 26 de outubro. Unidos, todos puderam mani-festar seu descontentamento diante do descaso dos últimos governos estaduais com a classe. Desta vez, além de reivindi-car, diversos colegas também exerceram um gesto de cidadania ao participarem da Campanha de Doação de Sangue.
AFRs reunidos em frente à Sefaz: manifestação democrática e pacífica
Jundiaí Araraquara
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seus anseios.Na sede da DRT-2, em Santos, os
conselheiros Flávio Werneck e Antônio de Ponte Luís, além do suplente Luiz Jorge da Costa e do diretor regional da Afresp, Décio Villela, organizaram a mobilização em frente à Delegacia Regional do Litoral.
Em Sorocaba, na DRT-4, sob a orientação do diretor do Sindicato, Abdala Hedjazi, e da conselheira local Keyla Ferreira, um número expressivo de colegas reuniu-se em frente à sede da delegacia.
A delegacia regional tributária de Ribeirão Preto mostrou novamente sua força. Na sede da DRT-6, o diretor Gilson
Bicego reuniu diversos colegas. No Posto Fiscal de São João da Boa Vista, os conselheiros representantes Arlindo Ferreira de Aragão e Célio Almeida Chaves mobilizaram os fiscais de rendas no posto fiscal local.
Outra grande movimentação aconteceu na sede da DRT-8, em São
José do Rio Preto. Lá, o vice-presidente Claudio Fambrini Moraes reuniu um bom número de participantes em frente à sede da delegacia regional tributária local. Os conselheiros Herley Torres e José Xavier de Camargo também partici-param da organização da mobilização.
Desta vez, Presidente Prudente mobilizou-se em torno da causa e reuniu, em frente à DRT-10, bom número de AFRs. A supervisão da movimentação ficou a cargo dos conselheiros Gilmar Macarini e Adolpho Ávalos.
Em Marília, na DRT-11, a participa-ção no Ato de Protesto foi marcada pela doação de sangue. A supervisão do movimento ficou por conta dos
conselheiros Marco Aurélio Meira Garcia e Gilson Takeya.
Já em Jundiaí, na sede da DRT-16, os AFRs também fizeram uma boa movimentação. Os conselheiros Marco Antonio Pezzatto e Hélio Martins Fontes Filho estiveram à frente da ação.
Em Araraquara, a manifestação
ocorreu sem maiores problemas e de forma pacífica, assim como em todo Estado. O conselheiro Fernando Sávio da Costa, mais os suplentes Humberto Arlow e César Fantanppie estiveram organizando e acompanhando a mobilização na sede da DRT-15. Já no Posto Fiscal de Ibitinga, o conselheiro José Francisco Pinto comandou a manifestação no local, conseguindo um número expressivo de fiscais de rendas: 35.
grande São PauloMais uma vez, o ABC mostrou sua
união ao reunir um número considerável de AFRs. Lá, a mobilização foi organizada pelo diretor do Sinafresp, Emílio Bruno,
e pelo conselheiro Divino Cassiano. Os suplentes Rivaldo Ribeiro de Jesus e Pedro Rosálio também participaram ativamente do Ato.
Nota do editor: todas as fotos foram tiradas em horário de almoço.
São José do Rio preto Sorocaba
São João da Boa Vista Ribeirão preto
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Jornal Sinafresp
ESPEciAl
Em São Paulo, mais de 110 Agen-tes Fiscais de Rendas reuniram-
se para o protesto. Na Avenida Rangel Pestana, por volta de 60 colegas junta-ram-se diante da entrada da sede da Secretaria da Fazenda, onde o presiden-
ato em São paulo reúne maiS de Cem ColegaS
São paulo - Sefaz
te do Sinafresp, Lauro Kuester Marin, a secretária-geral Norma Couto da Rocha Paes e o primeiro-tesoureiro Antonio Carlos Meireles Gama, além dos cole-gas ativos e aposentados, participaram ativamente da mobilização, entregando
folhetos e explicando para os populares o motivo da manifestação.
Os conselheiros representantes Luiz Cláudio Rodrigues e Yara Franco pres-tigiaram o Ato na Sede. A diretoria da Afresp também compareceu ao edifício sede da Sefaz.
A Comissão de Aposentados, através dos colegas José Carlos Franco Fernandes, Iêda Maria Gomes, Oswaldo Garcia da Cunha e Alzimiro Cabaúva, também prestigiou a manifestação comparecendo aos locais de mobili-zação. Diversos AFRs aposentados trabalharam de forma efetiva, distri-buindo panfletos e erguendo cartazes pelas delegacias de todo o Estado.
Ainda na Capital, nos prédios das DRTCs II e III, 70 fiscais de rendas partici-param dos atos. Os conselheiros Eliana Pessoa e Victor Aprile, mais os suplen-tes Carlos Ayres Pereira e José Carlos Libano, estiveram no comando das mobilizações.
Não foram poucos os colegas que participaram da doação de sangue, tanto aqui como em todo o interior (veja mais na página 11).
dRtc - II ABc
O presidente do Sitesp (Sindicato dos Técnicos de Apoio à Arrecadação Tributária), Mauro de Campos, e o diretor Samuel Viana, levaram seu apoio à causa dos AFRs
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Jornal Sinafresp
ESPEciAl
A mobilização de 26 de outubro também ficou marcada pela
solidariedade. A preocupação com o próximo e o exercício da cidadania levaram mais de 110 AFRs a participa-rem da campanha de doação de sangue em postos e hospitais credenciados pela Secretaria da Saúde em todo o Estado.
Na Capital, representando a diretoria executiva do Sinafresp, o presidente Lauro Kuester Marin e o primeiro-tesou-reiro, Antonio Carlos Meireles Gama, compareceram ao Hospital Dante Pazzanese, centro nacional de referên-
maiS de 110 afrs partiCiparam da Campanha de doação de Sangue
Presidente Lauro Kuester no Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo: revigorando a cidadania
cia de cardiopatia. No interior do Estado, a
campanha solidária contou com a participação de diversas dele-gacias regionais tributárias. Os colegas de Presidente Prudente, que não haviam participado do 1º Ato de Protesto, destacaram-se ao reunir 16 AFRs para a doação de sangue.
Em São José do Rio Preto (DRT-8), Marília (DRT-11) e São Bernardo do Campo (DRT-12), 15 AFRs (em cada dele-gacia) também abasteceram os postos
Tesoureiro Meireles doa sangue em hemocentro da Capital
de coletas de sangue das respectivas regiões. O posto de saúde de Sorocaba recebeu 10 colegas doadores. No ABC, o diretor Emílio Bruno não deixou por menos: na Associação Beneficente de Doação de Sangue, ligada à Unifesp, prestou sua colaboração.
A cidade de Araraquara também apoiou o movimento e reuniu os AFRs
para doarem na unidade de coleta de sangue da Unesp.
Em Araraquara, vários AFRs participaram da doação,
como o suplente César Fantanppie
Diretor Emílio Bruno participou da doação no ABC
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Jornal Sinafresp
NOSSA gENtE
Jornal Sinafresp - Desde a posse da atual Diretoria, é possível observar que diversas mudanças vêm sendo implan-tadas no Sinafresp. Reforçando esse novo contexto, recentemente deu-se início à reforma da sede. Qual o objetivo dessas mudanças?
norma couto - O objetivo das mudanças é adequar o espaço disponível às necessidades operacionais do Sindi-cato, para que os funcionários desem-penhem suas funções de maneira eficiente e os sindicalizados sejam bem atendidos.
JS - De que maneira a reforma resultará em benefícios para os filiados ao Sindi-cato?
nc - Os colegas serão mais bem atendidos, terão um espaço confortável onde poderão permanecer e interagir com a Diretoria, trazendo-nos suas idéias, sugestões e dificuldades.
JS - O que já mudou e o que ainda está sendo reformado?
nc - Quando assumimos o Sinafresp, constatamos, com surpresa, que não existia uma sala destinada aos AFRs. Os colegas que vinham até aqui e queriam falar com um Diretor, um advogado ou
cOm tOquE FEmiNiNO, NORmA PAES cONduZ OS NOVOS tEmPOS dO SiNdicAtO
É do conhecimento até do mundo mineral as inúmeras conquistas do universo femi-nino na sociedade moderna. Isso fica evidente nas artes, na política, no esporte, na educação e na saúde. Atualmente, o outrora mundo machista do sindicalismo recebe
diversas e combatentes mulheres que lutam em condições de igualdade em prol da suas respec-tivas categorias. Personificando essa importância na carreira dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo está a secretária geral Norma Couto da Rocha Paes, única mulher a fazer parte da atual Diretoria. Nesta entrevista esclarecedora ao Jornal Sinafresp, ela fala das suas várias e fundamentais funções no nosso Sindicato: é responsável pelas comunicações, eventos, administração cotidiana, recursos humanos, aposentados e pensionistas.
resolver algum problema, aguardavam na recepção, sentados nos bancos desti-nados aos fornecedores. Sou sindicalizada desde a fundação do Sindicato mas, antes de sermos eleitos, nunca estivera aqui; em conversa com os colegas, tenho observado que mais de 80% deles também nunca visitaram o Sinafresp. Estamos conclu-indo a reforma do 17º andar, onde fica a diretoria e, brevemente, haverá uma sala confortável para os AFRs, com TV a cabo, computador, jornais e revistas; queremos que os colegas sintam que aqui é sua casa e tenham vontade de nos visitar, encon-trar os amigos, trocar idéias e resolver seus problemas. O Depar-tamento de Contabili-dade agora está conju-gado à Tesouraria, para que os serviços sejam agilizados; o setor da Imprensa foi ampliado e contamos com dois jornalistas e um revisor, além de uma diagrama-dora que nos presta serviços; o Jornal passou a ser mensal e o “site” é atualizado quase em tempo real. Haverá
uma sala para os diretores do Interior, onde cada um terá seu espaço. A reforma do 4º andar já foi, em parte, concluída: o Departamento Jurídico agora conta com uma sala para cada advogado, além de uma sala de reuniões e um arquivo desli-zante, com capacidade para armazenar 5.000 processos; o Departamento de Informática foi ampliado e modernizado; os “softwares” existentes foram todos atualizados; já é possível acompanhar pelo “site” o andamento das ações coletivas e individuais, através do Sistema de Infor-mática do Jurídico, bem como consultar um advogado “on line” através do SOS Jurídico. O próximo passo será reformar o auditório e a sala de cursos do 4º andar. No setor de RH, analisamos durante seis meses o desempenho dos funcionários, e aqueles que não se adequaram à nossa maneira de trabalhar foram substituídos. Atualmente, contamos com um quadro funcional extremamente eficiente e sintonizado com a nossa gestão.
JS - Outra mudança significativa na gestão da atual Diretoria foi a relação com os aposentados, que passou a ser mais próxima e freqüente. Como você vê o papel desses colegas na vida sindical e no próprio funcionalismo público?
nc - Os aposentados constituem 43% de nossa classe; neste contingente há inúmeros colegas com grande potencial, bastante experiência e muita vontade de colaborar; acreditamos que eles podem e devem nos ajudar. Assim que assumimos, formamos a Comissão de Aposentados, constituída por colegas do mais alto nível; eu mesma já trabalhei e aprendi muito com alguns deles. Fui Assistente do Raphael Latorre, na 1ª Inspetoria Seccional de Fiscalização; trabalhei em parceria com o José Renato Adri, quando saí para o serviço externo pela 1ª vez; o Fabre (Newton Glória Fabre) foi da minha
Com Danuza Leão no evento que comemorou o Dia da Mulher AFR, na Afresp
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NOSSA gENtEJornal Sinafresp
A pARtIcIpAção fEmInInA nA cARREIRA VEm AumEntAndo E,
AoS poucoS, EStAmoS conquIStAndo noSSo ESpAço
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equipe e trabalhamos juntos durante muito tempo. A Iêda (Iêda Maria Gomes), o Oswaldo (Oswaldo Cunha), o José Carlos (José Carlos Fernandes) e o Alzimiro (Alzimiro Cambaúva do Nascimento) são colegas que muito têm acrescentado ao nosso trabalho, com seu entusiasmo e dedicação.
JS - Todas as terças-feiras você se reúne com a Comissão de Aposentados. Fale um pouco da função dessa Comissão e do objetivo desses encontros.
nc - A Comissão de Aposentados tem ajudado a diretoria em vários assuntos, como por exemplo o projeto de reforma do Estatuto do Sinafresp, que será votado brevemente; as eleições para Representantes; as mobilizações na ALESP e nos protestos organizados pelo Sindicato contra o subteto. Além disso, Raphael Latorre é um dos colegas que foram indicados pelo Sinafresp para representar as entidades no grupo de estudos de reestruturação de nossa carreira.
JS - Os resultados dessas reuniões já podem ser observados?
nc - Sim, sabemos que podemos contar com os colegas que integram a Comissão de Aposentados; eles participam ativa-mente, com empenho e responsabilidade, dos trabalhos de que são incumbidos. Os resultados têm sido excelentes.
JS - Como anda a formação das Comissões de Aposentados nas Delega-cias Regionais Tributárias pelo interior do Estado?
nc - Temos tentado formar Comissões de Aposentados em todas as DRTs; nas visitas que temos feito ao Interior, enfatizamos a importância da partici-pação dos aposentados na solução dos problemas da classe e apelamos para que os conselheiros locais incentivem a formação dos grupos. Apesar do entusi-asmo suscitado, as comissões do Interior ainda são incipientes.
JS - Como Secretária-Geral do Sinafresp, você é a responsável pelas Atas,
o documento oficial de registro das reuniões, no qual constam os posicionamentos, sugestões, críticas e todo o andamento dos encontros da Diretoria, do Conselho, além das Assembléias Gerais. Como é exercer essa função de tamanha responsabilidade e qual a metodologia utilizada para não deixar escapar nenhuma informação?
nc - Acompanho atenta-mente as reuniões e assembléias, anotando tudo o que acontece
de relevante. Na hora de colocar no papel, tento ser clara e objetiva
para que, mesmo aqueles que não tenham participado da reunião, tenham uma idéia exata do que foi discutido e decidido.
JS - Você é a representante feminina na atual Diretoria. Como vê esse papel?
nc - Creio que, atualmente, a partici-pação da mulher é fundamental em qualquer atividade. Procuro exercer minhas funções de maneira profissional, sem, contudo, perder a sensibilidade
para o lado humano das pessoas com quem trabalho e convivo. Meu relacio-namento com os colegas de Diretoria e com os funcionários do Sindicato tem sido extremamente gratificante. Sinto que todos respeitam e valorizam meu trabalho e estou totalmente integrada à equipe.
JS - As mulheres só puderam ingressar na carreira a partir de 1982. No último concurso, realizado em 2006, foram aprovadas 63 candidatas, o que repre-sentou 1/5 das 350 vagas, um número expressivo se levarmos em conta os resul-tados anteriores. Porém, a presença feminina na carreira ainda é baixa. Qual sua opinião acerca dessa realidade?
nc - Sou do concurso de 1986 e, naquele ano, a proporção de mulheres aprovadas foi de mais ou menos 1/10. Portanto, a participação feminina na carreira vem aumentando e, aos poucos, estamos conquistando nosso espaço.
JS - Como mulher e Agente
Fiscal de Rendas, quais são os pontos que você considera mais importantes a serem debatidos pela classe?
nc - Em nosso trabalho, as mulheres exercem as mesmas funções que os homens, tanto no serviço interno, como no externo, e com a mesma competência; entretanto, poucas são aquelas que ocupam um cargo de chefia. Quantas diretoras, inspetoras e delegadas existem atualmente na classe? Creio que este é um aspecto que deve ser amplamente debatido por nós.
JS - Agora vamos falar um pouco da sua carreira. Quando e por que você ingressou na Fiscalização estadual, quais os postos que ocupou, os locais que trabalhou e o que de relevante você guarda destas experiências?
nc - Ingressei na carreira em 1986 no PFF de Igarapava; passei pelo PFF de Bragança Paulista e cheguei ao Predião em 1988 para trabalhar no 1º Serviço de Programação Fiscal; após alguns meses, passei a Assistente Fiscal da lª Inspetoria Seccional de Fiscalização, onde fiquei até 1992, quando então saí para o serviço externo na Inspetoria Fiscal de Pinheiros. Na IFC de Pinheiros, trabalhei também como ESI nos dois Postos Executivos. Com a reestruturação da Secretaria da Fazenda, em 1999, voltei para a fiscalização direta de tributos no NF-1 da DRTC-III, onde fiquei até janeiro deste ano, quando me afastei para assumir o Sindicato. Nestes 21 anos de carreira trabalhei em muitos lugares, vivi algumas situações inusitadas e outras pitorescas, conheci muitas pessoas e, principalmente, fiz grandes amigos.
JS - Esse ano marcou o início da gestão da atual Diretoria no Sinafresp, além da sua estréia como diretora sindical. Qual o seu balanço para esse primeiro ano de ações e quais as expectativas para 2008?
nc - A classe tem sido extremamente prejudicada pelos últimos governos, porém temos trabalhado incansavel-mente para reverter tal situação. Creio que o balanço do primeiro ano é positivo e os resultados logo aparecerão.
Ativa em todas as mobilizações do Sinafresp, como nos dois dias do Ato de Protesto dos AFRs
Secretária Norma e a Comissão de Aposentados: revitalizando aqueles que construíram nossa história
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Jornal Sinafresp
ASSuNtOS lEgiSlAtiVOS
Dever CumpridoEsta seção tem como objetivo prestar homenagem aos colegas que se aposentaram após anos de dedicação e serviços prestados ao Estado e à sociedade. A todos os AFRs que venham a figurar neste espaço, o nosso sincero agradecimento e votos de paz e harmonia no merecido descanso.
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ERRAtA - Ed 138› Na página 9, a legenda da foto da matéria
“Diretorias da entidades se reúnem e contratam assessor de comunicações” está incorreta. Nivaldo Nocelli está à esquerda do deputado Sapienza, e não à direita.
› O AFR Everaldo de Melo Brandão, eleito su-plente pela DRT-3 nas eleições de setembro, obteve 53 votos, não 51, como consta na matéria “Victor Aprile é o novo conselheiro da Capital” (página 22).
› As fotos da página 9 (“Diretorias das Entidades se reúnem e contratam assessor de comunicações”) e da página 15 (“Atos de Protesto nascem em AGE histórica”) foram gentilmente cedidas pela Afresp.
ÍNdicES IcmS
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tAXA SELIc
ufESp 14,23
Valor Provisório
(Parte estadual, em bilhões)OUTUBRO/07 4.131
1,9691
0,93%
Em 17 de outubro, a diretoria do Sinafresp, representada pelo seu
presidente Lauro Kuester Marin e pelo 2º tesoureiro Abdala Hedjazi, participou do almoço em homenagem aos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo aposen-tados entre maio e agosto deste ano. O encontro foi realizado através da parceria entre o Sindicato e a Afresp e reuniu mais de 100 colegas no Centro de Convivência AFR Luiz Dias, da Associação, em Guarulhos.
Ao todo, 20 AFRs receberam placas de congratulação e agradecimento pelos serviços prestados à categoria e ao Estado. Além dos novos aposentados, a fiscal Maria Renata Silva Botelho, falecida este ano,
SinafreSp e afreSp promoVem almoço em homenagem aoS noVoS apoSentadoS
também foi homenageada, através de sua filha Maria Fernanda Botelho Hernandes.
Após a entrega das placas, Lauro Kuester conversou com os AFRs e ressaltou que, mesmo após a aposentadoria, os colegas continuam participando ativamente dos assuntos referentes ao Fisco estadual e engajados nas lutas da classe. “Estamos batalhando para conseguir melhores condições de trabalho e reconhecimento pelo esforço de toda a categoria, e jamais deixaremos os aposentados de fora das nossas vitórias”, enfatizou o presidente.
Sob aplausos, Lauro finalizou seu discurso: “Não acontecerá conosco o que houve com outras categorias, quando os ativos receberam aumento e os aposentados foram excluídos. Com muito orgulho, podemos falar que, com a fiscalização, é diferente e uma prova disso é o atual projeto que tramita na Administração, onde os aposentados estão plenamente contemplados”.
Também estiveram presentes o delegado regional tributário de Guarulhos, Valter Pedro, os diretores da Afresp Angela Manzoti Nahman e Marcimedes Martins da Silva, além do presidente do conselho deliberativo
05/10 Adelaide Carolina Marques Leitão IV DRTC-III Capital09/10 José Arimatéa Paz V DRTC-I Capital09/10 Miriam Domingos de Oliveira III DRT-2 Santos10/10 Osmar Rosa IV DRT-7 Bauru23/10 Miguel Lopes Jodas V DRT-8 S.J.R. Preto26/10 Milton Cláudio Bessa V DRTC-I Capital
Ao lado do deputado estadual Vitor Sapienza, o presidente do Sinafresp, Lauro Kuester Marin, teve a oportunidade de levar ao líder da Casa as principais demandas da nossa categoria
Vaz de lima reCebe entidadeS do fiSCo na aleSp
O presidente do Sinafresp, Lauro Kuester Marin,
esteve reunido no dia 18 de outubro com o presidente da ALESP, o deputado e AFR Vaz de Lima. O encontro contou ainda com a presença do deputado estadual e também AFR Vitor Sapienza e do presidente da Afresp, Luiz Carlos Toloi Junior.
Receptivo, Vaz de Lima ouviu atenciosamente os presidentes das entidades e afirmou que fará
o que estiver dentro do seu alcance para ajudar a resolver as questões que mais afligem a categoria.
febrafite - No mesmo dia, a convite
do deputado Vitor Sapienza, o presidente Lauro Kuester Marin participou de audiência no gabinete do parlamen-tar, ao lado de Toloi Junior e de Roberto Kupski, presidente da Febrafite (Federa-ção Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais), que solicitou a reunião. Durante a visita, que antecedeu o encontro com o presidente da ALESP, Kupski apresentou propostas de melhorias para o fisco nacional.
Em seguida, no gabinete do presidente da Casa, o deputado Vitor Sapienza deu lugar ao presidente da Febrafite. Na ocasião, os representantes das entidades do Fisco reforçaram as propostas apresentadas anteriormente ao deputado Sapienza.
APOSENtAdOS
da mesma entidade, João Álfaro Soto. Veja abaixo a relação completa dos
homenageados:Veronica Rosina Wenger, Antonio Beretta,
Lilacio Pereira, José Luiz de Jesus, Bernardino Nilson Albanez, Almyr de Almendra Rosado, Vito Albano Carlos, Alzimiro Cambauva do Nascimento, Mair de Toledo Gloria, Themis-tocles Almeida, Wagner de Souza Azevedo, Pedro Sonoda Sadaho, Onofre Gentiluce dos Santos, João Cassiano Lázaro, Luiz Carlos Coque dos Santos, Celso Thibes Prado, Maria Renata Silva Botelho, Salvador Preste Netto, José Dércio Ghidetti, José Ferreira Lafraia, Jorge Keniti Jinzenji.
OUTUBRO/07
OUTUBRO/07
Como de costume, presidente da ALESP recebeu as entidades com atenção
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Jornal Sinafresp
JuRÍdicO
repreSentanteS do fiSCo fazem mutirão para aproVação da peC-89 em braSília
Durante a reunião do Conselho Delibera-tivo da Federação Nacional do Fisco
Estadual – Fenafisco -, realizada no dia 31 de outubro, em Brasília, os representantes das entidades do Fisco nacional promoveram um mutirão na Câmara e no Senado Federal para ressaltar aos parlamentares a importância da
aprovação da PEC 89-2007. O vice-presidente do Sinafresp, Cláudio
Fambrini Moraes, e o presidente Lauro Kuester Marin, participaram das visitas aos deputados e senadores, além do seminário acerca da PEC e do sistema tributário.
PEc 89
PEc contra taxação dos inativos
Desde o ano passado, tramita na Câmara dos Deputados,
em Brasília, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 555/06), de autoria do ex-deputado Carlos Motta (PSB-MG), objetivando a revogação do artigo 4º da Emenda Constitucional nº 41.
Caso a proposta seja aprovada, os aposentados e pensionistas não mais contribuirão para o regime próprio de previdência, ficando, assim, extinta a chamada contribuição dos inativos.
Apenas para lembrar, logo que passou a vigorar, esta contribuição foi atacada por diversas entidades repre-sentativas de categorias do funciona-lismo público mediante ações judici-ais.
Na ocasião, o Sinafresp impe-trou mandado de segurança cole-tivo e obteve decisão favorável na 1ª instância. Contudo, o julgado não chegou a surtir efeitos, pois preexis-tia decisão do STF, proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.105 (ajuizada por entidade de classe de membros do Ministério Público), reconhecendo a constitucionalidade da taxação dos inativos (como se sabe, a decisão proferida numa ADIN tem efeitos gerais, ou seja, vincula toda e qualquer demanda intentada acerca da matéria).
A proposta já teve aprovação da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O próximo passo, de acordo com o regimento interno da Casa, é a criação de uma comissão especial para análise do mérito da proposta. Sendo aprovada por esta comissão, a PEC será remetida ao Plenário da Câmara, onde passará por dois turnos de votação, com intervalo de cinco sessões. Para ser aprovada, a proposta precisa de, no mínimo, 308 votos (3/5 dos deputa-dos) em cada votação.
Assim ocorrendo, a PEC será envia-da à Casa Revisora (Senado), onde sofrerá análise de nova Comissão de Justiça para, depois, ser apreciada pelo plenário (assim como na Câmara, será votada em dois turnos). Se o texto for aprovado nos termos da Casa de origem, finalmente vai à promulga-ção. Caso sofra alterações, retornará à Câmara, até que a mesma redação seja aprovada pelas duas casas legis-lativas.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento de três mandados de
injunção, ocorrido em 25/10/07, decidiu, por unanimidade, declarar a omissão do Congresso Nacional quanto ao dever de editar lei regula-mentadora do exercício do direito de greve no setor público e, por maioria de votos, aplicar ao setor, no que couber, a lei de greve vigente no setor privado (Lei nº 7.783/89), até que seja publicada lei específica.
Os mandados de injunção: 670/ES, 708/MA e 712/PA, foram ajuizados, respectivamente, pelo Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindpol), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (Sintem) e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judi-ciário do Estado do Pará (Sinjep). Estas enti-dades buscaram assegurar o direito de greve para seus filiados e reclamaram da omissão legislativa do Congresso Nacional em regula-mentar a matéria, como manda a Constituição Federal (artigo 37, VII).
Vale esclarecer que a Constituição de 1988 previu o direito de greve do servidor, mas condicionou o seu exercício à aprovação de lei regulamentadora. Dezenove anos se passaram e a lei não foi editada. O governo, detentor da competência legislativa exclusiva sobre a maté-ria, tem um projeto em análise para enviar ao Congresso, mas tal projeto vem sendo atacado pelas centrais sindicais, que são contrárias às restrições nele previstas.
Agora, com a decisão do Supremo, o funcio-nalismo público, que até então não estava sujeito a regras específicas, sofrerá algumas restrições quanto ao exercício do direito de greve. Dentre elas, destacam-se:
1) O serviço público não poderá ser inter-rompido: os grevistas deverão manter, no mínimo, 30% das atividades. A lei do setor privado elenca os serviços essenciais que não podem ser interrompidos, entre eles: saúde, controle de tráfego aéreo e telecomunicações.
2) Será permitido ao órgão público atingi-do por greve pedir a um tribunal a decretação de sua ilegalidade, a proibição de piquetes, a desocupação de locais e a autorização para não pagar os dias parados. O pleito será dirigido ao Tribunal de Justiça, quando tratar-se de servidor municipal ou estadual, e ao Tribunal Regional Federal ou Superior Tribunal de Justiça, caso envolva servidor federal.
A divergência ocorrida no julgamento foi
Stf limita direito de greVe doS SerVidoreS públiCoS
aventada nos votos, nessa parte vencidos, dos Ministros Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbo-sa e Marco Aurélio, que estabeleciam condições para a utilização da lei de greve, considerando a especificidade do setor público, haja vista que a norma foi feita visando o setor privado, e limita-vam a aplicação da decisão apenas às categorias representadas pelos sindicatos requerentes.
A decisão, por outro lado, restabeleceu ao mandado de injunção sua real destinação consti-tucional. Segundo constou do voto do ministro Celso de Mello, em 1994 (há 13 anos, portanto), foi julgado o mandado de injunção nº 20/DF, de sua relatoria, no qual já havia sido reconhecido o estado de mora (inconstitucional) do Poder Legislativo da União acerca da edição de lei que disciplinasse a greve no serviço público.
Ao final de seu voto, o ministro destacou que “não mais se pode tolerar, sob pena de frau-dar-se a vontade da Constituição, esse estado de continuada, inaceitável, irrazoável e abusiva inércia do Congresso Nacional, cuja omissão, além de lesiva ao direito dos servidores públi-cos civis – a quem se vem negando, arbitrari-amente, o exercício do direito de greve, já assegurado pelo texto constitucional -, traduz um incompreensível sentimento de desapreço pela autoridade, pelo valor e pelo significado de que se reveste a Constituição da República.”. E, adiante, asseverou: “Daí a importância da solução preconizada pelos eminentes Minis-tros Eros Grau (MI 712/PA) e Gilmar Mendes (MI 670/ES), cuja abordagem do tema em exame não só restitui ao mandado de injunção a sua real destinação constitucional, mas, em posição absolutamente coerente com essa visão, dá eficácia concretizadora ao direito de greve em favor dos servidores públicos civis.”
Certamente, esta não é a solução que foi desejada pelo servidor, mas, diante da abusiva e contínua omissão do Congresso, foi o caminho encontrado pelo STF para resolver o impasse, sem violar a separação dos poderes, e tornar eficaz sua decisão nesse histórico julgamento (que foi iniciado em 2003 e sofreu sucessi-vos adiamentos em razão de pedidos de vista dos ministros). Resta, agora, a luta para que o governo acate as reivindicações dos servidores, no que se refere a alterações no projeto, antes de enviá-lo ao Congresso, e este as mantenha, disciplinando finalmente a matéria, de modo que sejam respeitados, ao mesmo tempo, os direitos do servidor público e as necessidades da sociedade.
Cristiane PenaCristiane Pena
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Jornal Sinafresp
NOtAS dA diREtORiA
problemas da carreira, foi aceita pela Admi-nistração Tributária a incorporação de dois representantes do Sinafresp e Afresp na Comissão da CAT encarregada de preparar proposta de reformulação da carreira. Mas, esta incorporação ocorreu gradualmente até que os dois colegas assimilassem totalmente o projeto em andamento. Nas apresentações do projeto ao Secretário da Fazenda, no mês de outubro, os represen-tantes das entidades não foram chamados a participar - apenas solicitados a colaborar na preparação e correção do projeto antes e após as reuniões com o Secretário. Por outro lado, até o final de outubro, o Secre-tário da Fazenda ainda não havia aprovado a Proposta de Reformulação da Carreira elaborado pela Comissão, mesmo após três ou quatro reuniões com a mesma, nas quais o Secretário pediu esclarecimentos, solicitou alterações, cálculos de custos, etc. Atrasando, assim, seu envio e tramitação na Assembléia Legislativa.
cOlEtÂNEA dE lEgiSlAÇÃO dE PESSOAl dO AFR
No final de outubro, foram conclu-ídas todas as alterações e atuali-
zações da nova edição da coletânea “AFR – Legislação de Pessoal – Normas Gerais e Específicas”, sendo o material encaminhado para diagramação e arte final. A Diretoria do Sindicato espera até o final de novem-bro, ou no máximo em dezembro, fazer o lançamento oficial da coletânea à classe dos Agentes Fiscais de Rendas.
REFORmA tRiButÁRiA dO gOVERNO FEdERAl
Nas negociações para a aprovação da CPMF no Senado, o Governo Fede-
ral tem acenado com o envio do projeto da Reforma Tributária para agradar a oposição, principalmente o PSDB - se cumprir com a palavra, pois das outras vezes, tão logo a CPMF e a DRU - Desvinculação das Recei-tas da União - foram aprovadas, a União abandonou a Reforma. A idéia é enviar a proposta agora em novembro, para trami-
tar por um ano ou mais antes de ser apro-vada. As novidades do atual projeto do Governo são a criação do IVA federal (com a incorporação de contribuições da União como Cofins, PIS/Pasep e Cide, mais a incorporação do IPI) e do IVA estadual, do IVV municipal em contrapartida à incorpo-ração do ISS ao IVA dos estados e a tenta-tiva da tributação no destino, e não mais na origem, das operações interestaduais do IVA estadual (atual ICMS).
AtAquES dO SiNdFESP cONtRA O SiNAFRESP
No mês de agosto, fomos surpre-endidos com um informativo do
Sindfesp (Sindicato dos Funcionários da Fazenda do Estado de São Paulo) enviado por e-mail pela Intranet da Secretaria da Fazenda pretensamente a seus filiados, com ataques ao Sinafresp, afirmando, entre outras coisas, que o Ato de Protesto marcado por nosso Sindicato era um blefe. Como ambos os órgãos são filiados à mesma federação estadual de sindicatos de servidores públicos (FESSP-ESP), o Sina-fresp solicitou à Federação a abertura de processo contra o Sindfesp por conduta anti-ética do mesmo contra nossa entidade. Não satisfeitos, em seu jornal de setembro, novamente o Sindfesp atacou o Sinafresp, desta vez dizendo que somos privilegia-dos por ganharmos, em média, vencimen-tos líquidos acima do sub-teto estadual e vencimentos brutos em média acima do teto salarial do Ministro do Supremo Tribu-nal Federal. O Sinafresp, ao tomar conhe-cimento do fato, enviou ofício ao Sindfesp solicitando direito de resposta no jornal, com o mesmo espaço e a mesma tiragem daquele que nos atacou - e, sendo negado, irá à justiça, sem prejuízo das demais provi-dências legais que a descabida e inverídica atitude pode ensejar.
ViSitAS AO SiNAFRESP
Estiveram visitando a sede do Sina-fresp, no mês de outubro, o Presi-
dente do Sitesp (Sindicato dos Técnicos de Apoio a Arrecadação Tributária) Mauro de Campos e seu Secretário Geral Samuel Paulo Viana da Silva; a Presidente da Asso-ciação dos Assistentes Sociais e Psicólo-gos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (AASPTJ-SP) Dayse César Franco Bernardi, sua Vice-Presidente Maricler Real e a Assessora Jurídica Sonia Maria Guerra; os Conselheiros do Sinafresp Victor Nuncio Aprille e Eliana Maria Pessoa Ferreira de Oliveira, da Capital, Henrique Fabiano dos Santos e Keyla Ferreira, de Sorocaba, Yara Regina Franco, da Sede, Herley Torres Rossi e José Vicente Xavier de Camargo, de São José do Rio Preto, Valdir Veroneis dos Santos, de Bauru, Gilmar Domingos Macarini, de Presidente Prudente, Marco Antonio Pezzatto, de Jundiaí, o suplente do Conselho da DRT-2 Santos Luiz Jorge da Costa, o Conselheiro da Afresp Honorato Sanchez Duran e diversos AFRs ativos e aposentados.
ViSitAS dO SiNAFRESP
O Sinafresp, através de seu Presi-dente, Vice-Presidente e Direto-
res, participou, entre outros, dos seguin-tes compromissos externos em outubro de 2007: - Reuniões com a Federação de Entidades de Sindicatos de Servidores Públicos – Estado de São Paulo (FESSP-ESP) e outras Entidades de Servidores Esta-duais na ALESP; visita e reunião com AFRs na DRT-02 em Santos; visita e reunião com AFRs na DRT-11 Marília; reunião do Conse-lho Deliberativo da Fenafisco em Brasília-DF; reuniões do Fórum Nacional da Previ-dência Social em Brasília; visita e reunião no gabinete em São Paulo do deputado federal João Eduardo Dado juntamente com o Presidente e demais representantes da Associação e Sindicato dos Inspetores Fiscais da Prefeitura do Município de São Paulo, entre outros compromissos.
Jornal Sinafresp
Pezzatto e Helio Martins Fontes Filho (DRT-16). SupLEntES do conSELHo dE REpRESEntAntES - Auro Sumida, Car-los Eduardo Pastor D´Oliveira, Vilma Fagundes Sanches, João Ramal-ho, Massaki Nelson Fugimoto, Narciso Magalhães Jr., José Carlos Liba-no, Carlos Alberto Ayres Pereira, Luiz Jorge da Costa, Joel Benedicto Cardoso, Miguel Siqueira, Everaldo Melo Brandão, Eduardo Martins, Oswaldo Fonseca Lemos, Florisberto Francisco da Silva, Antonio Cân-dido, Maria Cristina Macedo Savino, Dario Massao Mimura, Samuel Celso Crysóstomo, Wellington Assem Di Giacomo, James Grejo, Sávio Mero Sotero de Menezes, Hugo Paulo Teixeira, Marco Antônio Correa, Claudio de Lemos, Gilberto Ricoboni, Gervásio Antonio Consolaro, Nivaldo Bento da Silva, Oscar Akira Oda, Jair Botero, Rolando Moris, Pedro Rosálio da Cunha Pereira, Rivaldo Ribeiro de Jesus, Alda Matias Lopes, Renato Cialfi Abbondanza, Aldrin da Rocha Pinto, Fernando Martins Navajas, Humberto Arlow, Cesar Augusto Fried Fantanppie, Paulo Eduardo Foresti e Toyomi Kamura.
diretor Responsável: Lauro Kuester Marin
Editor: César Hernandes (MTb 43052/SP)
dIREtoRIA – Presidente: Lauro Kuester Marin; Vice-Presidente: Cláudio Fambrini Moraes; Secretária-Geral: Norma Couto da Rocha Paes; Secre-tário-Adjunto: Emílio Bruno; 1º Tesoureiro: Antonio Carlos Meireles Gama; 2º Tesoureiro: Abdala Hedjazi; Diretor de Assuntos Intersindicais: Gilson Bicego.conSELHo dE REpRESEntAntES - Yara Regina Franco e Luiz Cláudio Rodrigues de Carvalho (SEDE); Victor Nuncio Aprile, Durvail Soares Pom-peo, Odálio Gonçalves da Mota, Marcelo de Albuquerque Felizola, Jorge Augusto Diniz e Eliana Maria Pessoa Ferreira de Oliveira (Capital); Antonio de Ponte Luís e Flávio Werneck Rebello (DRT-2); Oswaldo da Silva Quin-tino e Antonio Guerra (DRT-3); Henrique Fabiano dos Santos e Keyla Fer-reira (DRT-4); Herivelto Azael Archangelo, Elizabeth Hunziker Marques e Helio Lopes da Silva (DRT-5); Arlindo Ferreira de Aragão, Célio Almeida Chaves e Miriam Arado (DRT-6); Renato Saccaro, Valdir Veroneis dos San-tos (DRT-7); Herley Torres Rossi e José Vicente Xavier de Camargo (DRT-8); Marco Antonio Calderaro e Gilberto Antonio de Oliveira (DRT-9); Adolpho Freitas Ávalos e Gilmar Domingos Macarini (DRT-10); Marco Aurélio Meira Garcia e Gilson de Souza Takeya (DRT-11); Divino Cassiano Rosa e Carlos José de Souza (DRT-12); Raimundo Bispo Teles e José Geraldo da Silva Bra-ga (DRT-13); Luiz Manoel Colaço Ricardo e Aluísio Eloy Valadão (DRT-14); José Francisco Pinto e Fernando Savio da Costa (DRT-15); Marco Antonio
conselho Editorial: Lauro Kuester Marin, Cláudio Fambrini Moraes, Nor-ma Couto da Rocha Paes, Emílio Bruno, Antonio Carlos Meireles Gama, Abdala Hedjazi, Gilson Bicego, Thiago Carneiro Alves, Thiago Durante da Costa. Reportagem: Renata EschilettiRevisão: Euclides Silva
Editoração Eletrônica: Ana Paula FariaImpressão: Potiguara Ltda.
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