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pág. 7 Outubro - 2008 I N F O R M A T I V O Ano VIII, Número 26 Parabéns para todos nós pág. 2 O despertar de um gigan- te pág. 2 Como agir em caso de mordida e picadas de animais pág. 3 Praça do HRA passa por reestruturação pág. 3 Cor é luz pág. 3 Equipe de RH informa cronograma de palestras pág. 6 COMSAT - Conheça o NEESMT pág. 6 1º de outubro “Dia Nacio- nal de Doação de Leite Humano” pág. 6 "Cio da Terra", "Muié Rendera", "Ciranda da Rosa Vermelha" e "É Preciso saber viver" foram as canções que marcaram a estréia do HRA Em Canto (Coral do Hospital Regional de Assis), no dia 24/09. pág. 8 Vestido todo de branco, muito elegante e con- fundido sempre como Doutor, João Batista Leite, 56, é enfermeiro do Ambulatório. Sem- pre sorridente e falando muito alto, é descen- dente de Portugueses e Espanhóis. De família bastante humilde, vem lutando com a vida des- de os 14 anos. Enfermeira do HRA defen- de dissertação de mestra- do pág. 8 HRA EM CANTO ESTREOU COM CHAVE DE OURO pág. 4 Nos dias 16, 17 e 18 de setembro, duas integran- tes da Ong “Doutores da alegria” estiveram no Hospital Regional de Assis para uma capacitação com os funcionários, diretores, secretários e os prefeitos dos 25 municípios que integram essa rede hospitalar. DOUTORES DA ALEGRIA Quem sou eu? Descubra quem é a pessoa da foto pág. 8 Motivação, incentivo e uma injeção de ânimo fez parte do “Encontro Anual de Jovens Acolhedores da Secretaria de Estado da Saúde”. pág. 8 pág. 6 Foto: Marcelo Silveira Foto: Marcelo Silveira Foto: Raquel Avila Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

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fundido sempre como Doutor, João Batista Quem sou eu? Descubra quem é a pessoa da foto Vestido todo de branco, muito elegante e con- bastante humilde, vem lutando com a vida des- dente de Portugueses e Espanhóis. De família Leite, 56, é enfermeiro do Ambulatório. Sem- Parabéns para todos nós pre sorridente e falando muito alto, é descen- de os 14 anos. O u t u b r o - 2 0 0 8 A n o VI I I , Nú m e r o 2 6 Cor é luz pág. 7 pág. 4 pág. 8 pág. 6 pág. 3 pág. 2 pág. 3 pág. 6

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Page 1: outubro-08

pág. 7

Out ubro - 2008

I N F O R M A T I V O

Ano VI I I , Número 26

Parabéns para todos nós

pág. 2

O despertar de um gigan-te

pág. 2

Como agir em caso demordida e picadas deanimais

pág. 3

Praça do HRA passa porreestruturação

pág. 3

Cor é luz

pág. 3

Equipe de RH informacronograma de palestras

pág. 6

COMSAT - Conheça oNEESMT

pág. 6

1º de outubro “Dia Nacio-nal de Doação de LeiteHumano”

pág. 6

"Cio da Terra", "Muié Rendera", "Ciranda da Rosa Vermelha" e "É Preciso saber viver" foramas canções que marcaram a estréia do HRA Em Canto (Coral do Hospital Regional de Assis), nodia 24/09. pág. 8

Vestido todo de branco, muito elegante e con-

fundido sempre como Doutor, João Batista

Leite, 56, é enfermeiro do Ambulatório. Sem-

pre sorridente e falando muito alto, é descen-

dente de Portugueses e Espanhóis. De família

bastante humilde, vem lutando com a vida des-

de os 14 anos.

Enfermeira do HRA defen-de dissertação de mestra-do

pág. 8

HRA EM CANTO ESTREOU COM CHAVE DE OURO

pág. 4

Nos dias 16, 17 e 18 de setembro, duas integran-tes da Ong “Doutores da alegria” estiveram noHospital Regional de Assis para uma capacitaçãocom os funcionários, diretores, secretários e osprefeitos dos 25 municípios que integram essarede hospitalar.

DOUTORES DA ALEGRIA

Quem sou eu? Descubraquem é a pessoa da foto

pág. 8

Motivação, incentivo e umainjeção de ânimo fez parte do“Encontro Anual de JovensAcolhedores da Secretaria deEstado da Saúde”.

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2I N F O R M A T I V O D A H O R A

I N F O R M A T I V O H R A

É uma publicação do Hospital Regional de Assis

Diretor Técnico de Departamento de SaúdeProf. Dr. José Bitu Moreno

Executivo Público - Cláudio Rodrigues

Fotos e Diagramação - Marcelo SilveiraReportagem - Jaqueline Bueno

Marcelo Silveira

Hospital Regional de AssisPraça Symphronio Alves dos Santos, s/n - CentroCep: 19814-015 - Assis – SPFone: (18) 3302-6000E-mail: [email protected]

Tiragem - 800 exemplares

O despertar de um gigante

Por José Carlos Tavares*

Década de setenta. No início, surge uma idéia;uma real necessidade. Breve tempo depois, represen-tantes de algumas entidades fazem com que essa idéiase “concretize”... A idéia torna-se, então, uma realida-de.

Após alguns anos, Ele começa a “engatinhar”; jáquase a firmar-se com suas próprias pernas... pernas quevão crescendo, crescendo, até se transformar num adoles-cente. Dezesseis anos se passaram e ninguém conseguiuperceber sua tão rápida infância...Também Ele nem tevetempo para brincar...precisava crescer e crescer logo!

O tempo continuava passando e Ele seguia seu ca-minho... Forte, robusto; imponente... Já havia até se emanci-pado!

A partir daí, caminhava a passos largos, firmes econtinuava crescendo e crescendo. Possuía a força de ele-fante... Isso mesmo! “Um elefante branco,” como fora váriasvezes chamado por aqueles que não o conheciam intima-mente. Talvez, Ele continue sendo o mesmo “Elefante”...Mas um elefante que acalenta a todos que o procuram, comcarinho, respeito; dedicação, dignidade e acima de tudo;com muito amor.

Hoje, Ele cresceu tanto, que conta até com parcei-ros em sua caminhada. Já amadurecido, experiente e cheiode si, parece mais um gigante... Um verdadeiro gigante quedespertou de um sonho, de uma idéia de alguns e que setornou uma realidade para todos nós.

*José Carlos Tavares é funcionário do Núcleo de Atendimento aoCliente do HRA. O texto é uma homenagem ao 17º aniversário do

Parece que foi ontem, e no entanto já se vão cerca de 5 anos. Principiávamos nossa gestão em clima de greve e ten-tando conseguir funcionários voluntários para pintar o HRA. Houve então a primeira oficina onde colocamos no papel tudo oque havia por fazer: uma lista interminável e parecia até que nunca conseguiríamos...

Pois bem, arriscamos a dizer que temos conseguido e que já conseguimos muito! O HRA está atingindo sua maiori-dade. Quem ainda se lembra do que ele era e do que está se tornando? A nível estadual temos nos tornado efetivamente co-gestores e a nível regional, com o aumento quantitativo e qualitativo de nossa assistência, temos contribuído sobremaneirapara a saúde da região.

Temos sido criativos e inovadores em processos de trabalho e em projetos que se articulam na comunidade em for-ma de rede; continuamos a receber jovens estagiários participando efetivamente na formação profissional dos mesmos; gera-mos conhecimento ao dar palestras, montar cursos e ao sairmos aos sermos solicitados; cirurgias complexas já fazem partedo nosso dia-a-dia; a enfermaria e UTI pediátricas já são uma realidade; temos nos tornado mais e mais flexíveis ao nos a-daptamos às demandas crescentes de cuidado especializado pela comunidade, aprimorando inclusive as parcerias com a CRSe os municípios; temos também nos preparado para nos enquadrarmos definitivamente na linha de frente da proteção ambien-tal, inclusive como formadores de opinião, além de estarmos atentos e tentando redimensionar nossa responsabilidade social.

Dentro do hospital a gestão participativa, a humanização do ambiente de trabalho, a humanização do cuidado, o cui-dado ampliado, a educação permanente como instrumento de mudança da prática e de nossa realidade, o aprimoramento dotrabalho em grupo, o desdobramento do cuidado com a saúde do trabalhador e o aprimoramento constante do trabalho coleti-vo, têm sido nossas metas constantes e razão de capacitações incansáveis. Nesse sentido, a nossa busca por melhores condi-ções de vida, no HRA e na comunidade, é também uma busca por um mundo melhor.

Satisfeitos? Não, desde Sócrates sabemos que o caminho do conhecimento não tem fim, e que estaremos sempreaquém da satisfação plena. A cada dia renovam-se os desafios, problemas surgem, reaparecem alguns antigos, mesmo porquenão somos uma fábrica de peças, mas cuidamos dessa preciosidade única e imprevisível: a vida. Cuidando da vida e sendouma organização viva, é natural que estejamos sempre envolvidos em solucionar problemas.

O HRA está completando 17 anos e já quase atingindo sua maioridade. Em breve estaremos entre os melhores hos-pitais do país. Nós não duvidamos disso.

Parabéns para todos os que têm participado, ou que já participaram, incluindo a comunidade, da construção destehospital. Parabéns para todos nós.

Prof. Dr. José Bitu Moreno

Parabéns para todos nós

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3I N F O R M A T I V O D A H O R A

S A I B A C O M O A G I R E M C A S O D E :M O R D I D A S E P I C A D A S D E A N I M A I S

C O B R A S V E N E N O S A SGravidade: Aproximadamente1% das picadas de cobras vene-nosas são fatais quando a vítimanão é socorrida a tempo. Mesmoque seja impossível reconhecer acobra que causou o acidente, énecessário procurar um médico.O que fazer: Deite a vítima eevite esforços desnecessários,pois o estímulo da circulaçãosanguínea espalha pelo corpo oveneno. Aproveite os primeiros30 minutos para chupar o sanguelocal e sugar o veneno ou façacompressões com as mãos nolocal da mordida. Se não houver sangramento, tente retardar acirculação sanguínea. Aplicar compressas frias sobre o local dapicada e conduzir a vítima imediatamente ao médico.Cuidados: Evite que a vítima caminhe. Após 30 minutos a únicasolução é o encaminhamento médico. Arames, cordas ou barban-tes não devem ser utilizados como garrote. Tente levar a cobrapara identificação no hospital.

Diferenças entre venenosas e não venenosas: Venenosas – pos-suem fosseta lacrimal, cabeça triangular, olhos pequenos, caudaafinando abruptamente, escamas com desenhos irregulares, duaspresas no maxilar superior. Não venenosas – têm cabeça arredon-dada, olhos grandes, cauda longa e afinando gradativamente,dentes pequenos e mais ou menos iguais, não tem fosseta lacri-mal.

PICADAS E FERROADAS DE INSETOSGravidade: Algumas pessoas são muito sensíveis a picadas deinsetos e podem correr risco se não forem imediatamente atendi-das. Pessoas alérgicas podem sofrer reações graves.O que fazer: Retire o "ferrão" do inseto. Pressione o local. Apli-que gelo ou lave em água fria. Procure socorro médico.

Fonte:http://desvendar.com/especiais/primeirossocorros/mordidas_picadas.asp

Praça do HRA passa por reestruturação

A praça Dr. Symphrônio Alves dos Santos, localizada

em frente ao Hospital Regional de Assis, está passando por uma

reforma desde o mês de agosto. O espaço de 4.000m² recebeu

novas luminárias, os pisos estão sendo recolocados, os jardins

revitalizados e será construída uma passarela para dar acesso até a

Santa Casa de Misericórdia.

De acordo com o engenheiro civil do HRA, Denner

Santana, a reestruturação da praça atenderá as normas da lei de

acessibilidade nº 10.098, de dezembro de 2000. “Todas as mu-

danças tem como foco os usuários. A intenção é que essas mu-

danças ajudem na recuperação dos pacientes”, salienta.

Os responsáveis pelo projeto estão pleiteando uma co-

bertura para a passarela. Algumas empresas da cidade estão doan-

do materiais para auxiliar na reforma. A previsão de término das

obras é para o final de outubro deste ano.

O valor investido nas obras ainda não foi divulgado.

Cor é luzEm uma sala de paredes claras que realçavam as cores dos quadros pendurados, uma pequena mesapróxima à porta e uma outra quadrada ao centro com uma de suas pontas voltada para a janela, de ondese via um sol tímido, pincéis, tinta e tecidos faziam parte do ambiente. Lá estavam sete funcionárias doHospital Regional de Assis (HRA). Acontecia ali o projeto de pintura em tela com a orientação da artistaplástica Cinara Lucas Vargas Matiotti ou CiMatiotti, como assina os seus trabalhos.

O projeto de pintura em tela, “Cor é luz”, do Hospital é oferecido desde 2005 e o público-alvo são osfuncionários. De acordo com a artista plástica, o objetivo é proporcionar um momento dedescontração e relaxamento, melhorando o rendimento profissional. “O importante é soltara criatividade”, comenta.São três turmas sendo uma no período da manhã e duas no período da tarde, cada umacom 20 alunos. Os funcionários participam do projeto durante três meses, tempo neces-sário para aprender as técnicas básicas. “Não dá para ficar mais tempo, porque temosque dar oportunidade para outras pessoas”, argumenta Cinara.Para fazer as aulas não precisa saber desenhar, tampouco ter feito algum trabalho com

pincel e tinta. Primeiro, o aluno começa dese-nhando com giz e carvão no papel A4 e depois passa para

a tela com tinta acrílica. O essencial é ter boa vontade e quereraprender. A assistente social do HRA, Vera Lúcia Piovesani, é exemplo disso. “Sou muitoagitada e nunca tinha tentado pintar, mas agora descobri que sou capaz de me concen-trar e encontrei um mecanismo de refazer as energias”, revela.

Resultado – Como incentivo ao trabalho realizado pelos participantes daoficina, as telas ficaram expostas até o dia 11 de setembro no auditório do HRA.

Foram aproximadamente 110 telas com um único tema: as flores.

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De enfermeiro para sitiante*Daniele Melo

Vestido todo de branco, muito elegante e confundido sempre co-mo Doutor, João Batista Leite, 56, é enfermeiro do Ambulatório.Sempre sorridente e falando muito alto, é descendente de Portu-gueses e Espanhóis. De família bastante humilde, vem lutandocom a vida desde os 14 anos. Trabalhou com os pais na coleta decafé muitos anos para sobrevivência em Avaré onde moravam,logo com 18 anos foi trabalhar em um supermercado em Botucatu.

Mas seu grande sonho era ser enfermeiro. Com 20 anos ele, suamãe e uma amiga foram fazer uma visita na Santa Casa de Avaréonde surgiu a oportunidade de participar de um treinamento comoatendente de enfermagem, em 1968. “Foi uma surpresa, fiqueiacompanhando um profissional durante 30 dias e fui contratado,mas só fiquei ali durante um ano”, conta João.

Durante a entrevista resolvia problemas do trabalho junto com aequipe, voltava e se desculpava. Continuando, em 69 prestou umconcurso para auxiliar de serviços na UNESP (Universidade Esta-dual do Estado de São Paulo) em Botucatu, onde permaneceu poroito anos morando com sua irmã.

Nessa época com um salário “mísero” João sustentava toda a fa-mília. Só pode começar a estudar com 22 anos, fez o ginásio naescola SENAC, onde ficava mais ou menos 2 Km de sua casa,tinha que ir e voltar a pé. “Não tinha vergonha e nem preguiça de

ir para a escola, o que eu mais queria era estudar e fazer uma faculdade”, diz orgulhoso.

Novamente demos uma parada, desta vez foi para atender ao telefone, mas ele dava conta de tudo, do trabalho e daentrevista e sempre com um ótimo humor. João namorou dois anos com Vera, que era cunhada de seu irmão Paulo,mas o namoro acabou quando uma tia que estava desaparecida, apareceu. Era tia Isabel, 50,ela tinha um casal de filhos e morava em Pedrinhas Paulista, no sitio Nova Esperança.

Em um feriado de carnaval João foi visitá-la e rever os primos, chegando lá co-nheceu Ângela Maria, sete anos mais nova que ele, amiga de sua prima. Encantado por elavoltou para Botucatu e terminou o namoro com Vera.

“Ângela era muito prendada, fazia de tudo no casarão de chão rústico, suafamília era muito grande e todos italianos, imagina”, diz mastigando uma maçã.

Após três anos de namoro resolveram casar, mas não tinham condi-ções financeiras. “Isso era um segredo, mas eu vou contar! Minha sograme ajudava escondido de toda a família. Foi ela que pagou o cartório e anossa viagem de lua - de – mel”, revela João dando risadas e mexen-do as mãos.

Após o casamento foram morar em Botucatu, numa casade três cômodos, no bairro Boa vista, João com 27 anos e Ângelacom 19, aonde tiveram seu primeiro filho, Rodrigo. Receberam oconvite de sua sogra para morarem em Cândido Mota, foi aí, em 1977, que ele veio

Seu grande sonho era ser enfermeiro

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fazer o curso técnico de enfermagem em Assis, na escola de auxiliares de enfermagem da cidade, a única existente na época.Mas ainda não tinha realizado seu sonho de cursar o ensino superior. Ângela engravidou do segundo filho, Pablo, que nas-ceu no dia 31 de janeiro de 1979 e em 1986 nasceu seu último filho e dessa vez uma menina, Priscila.

“Eu não parava apenas em um serviço, ficava um ano em um e logo mudava para outro, várias oportunidades surgi-am, mas tudo com a ajuda de Deus”, agradeceu João. Enfim, com 42 anos, surgiu a oportunidade de João ir para a faculda-de. Começou cursando Ciências Biológicas, na faculdade Monfaregi, em Ourinhos. Depois de um ano, teve início o cursode Enfermagem na Universidade de Marília (UNIMAR), então ele resolveu prestar vestibular, em 91. Com muita dificulda-de terminou o curso em dezembro de 95, com 46 anos e muito orgulho.

Na entrevista contava toda a sua história, com um ar de saudades, em meio as lembranças, suspirava e dava váriossorrisos. Em 96 foi contratado pelo Hospital Regional de Assis como enfermeiro, e em 2004 foi convidado para ser supervi-sor técnico de equipe do Apoio Clínico do Hospital Regional.

Para a secretária do banco de sangue, Elizabeth, João é uma pessoa muito boa, simpático, cooperativo e “ainda trazleite e outros alimentos do sítio pra nós”, diz sorrindo.

João mora em um sítio em Cândido Mota com sua família. O mais interessante da família de João é que os filhostambém seguiram na área da saúde. Rodrigo seu filho mais velho, 31, é técnico de enfermagem, Pablo, 28, é técnico emradiologia e Priscila, 20, está no 2º ano de enfermagem.

No sítio João faz todo o trabalho braçal. Cuida das plantações, tira leite da vaca, cuida das ovelhas, enfim tudo que

tem em sua propriedade e se veste da forma mais simples possível. Totalmente o oposto dele no serviço. Enquanto mostravao sitio os olhos brilhavam de alegria.

Para sua esposa Ângela, João é um batalhador e vencedor na vida. “Tudo o que temos foi com muito esforço e nadado que conseguimos foi fácil, ele é uma pessoa realizada profissionalmente e pessoalmente, é um excelente marido, nãodeixa faltar nada e como pai incentiva e aconselha muito os filhos”, enfatizou.

Já para a filha, “Meu pai às vezes é um pouco rígido, mas nós rimos mais do que nunca com ele, porque ele falamuito alto e quer saber de tudo que acontece comigo e com meus irmãos”, diz Priscila.

Toda simplicidade de um sitiante e toda dedicação de um enfermeiro faz com que João cresça cada vez mais profis-sionalmente, pois a idade não quer dizer nada pra quem começou uma faculdade com 42 anos e tem muita vida pela frente.“Durante toda minha história e meus sonhos, tive sempre o compromisso e a responsabilidade de lidar com vidas e compessoas, por isso acho que o sorriso anda sempre comigo”, concluiu João.

A entrevista terminou, João agradeceu e pediu para voltarmos mais vezes.

*É aluna do 3º ano de Jornalismo da Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA e desenvolveu o texto em 2007.

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ATENÇÃO: recadastramento anual obrigatório para todos os servidores aniversariantes do mês de outubro, não deixem de se recadastrar, entre no site:www.gestaopublica.sp.gov.br/recadastramentoanual

A EQUIPE DE RECURSOSHUMANOS DO HOSPITAL

REGIONAL DE ASSISCONVIDA OS FUNCIONÁRIOS

PARA PARTICIPAREM DOPROGRAMA DE CAPACITA-

ÇÃO PROFISSIONAL

Considerando que o HospitalRegional de Assis trabalha baseado nosprincípios de humanização, visando ofe-recer qualidade no atendimento aos usuá-rios e qualidade de vida no trabalho aosseus profissionais acontece nos meses deoutubro e novembro o Programa de Ca-pacitação Profissional, desenvolvido emparceria com Instituições de Ensino. Oobjetivo é o aprimoramento profissional epessoal dos servidores.

Local: Auditório do Hospital Regio-nal de AssisHorário: 14h0003/10 – PsicologiaTema: Economia Pessoal: Relaciona-mento Familiar

10/10 – LetrasTema: Oratória

17/10 – EnfermagemTema: Cuidados de Enfermagem aoPaciente com Dreno de Tórax

24/10 – FisioterapiaTema: Adequação da Postura Corporal

31/10 – PsicologiaTema: Trabalho em Grupo

07/11 – Administração/Ciências Con-tábeisTema: Gerenciamento Financeiro Fami-

liar

14/11 – EnfermagemTema: Cuidados de Enfermagem naPrevenção de Flebite

21/11 – FisioterapiaTema: Postura Corporal da Equipe deEnfermagem no Cuidado ao PacienteDependente

28/11 – PsicologiaTema: Trabalho em Grupo

05/12 – NutriçãoTema: Economia Pessoal: Reaproveita-mento de Alimentos

12/12 – LetrasTema: Fundamentos da Língua Portu-guesa

19/12 – NutriçãoTema: Cerimonial para Eventos

1º de outubro é o "Dia Nacional de Doação de Leite Humano"

Para você é leite, para a criança é vida.

Instituída pelo Ministério da Saúde atravésda PORTARIA Nº 1.893, de 2 de outubro de2003, Art. 1º, esta data representa para os Ban-cos de Leite do Brasil um momento especial,onde realizam ações de sensibilização da soci-edade para ressaltar a importância da doaçãode leite materno. Assim como, é uma iniciativaa mais para a proteção e promoção do aleita-mento materno.

Doe leite, a vida agradece.

Doações: Banco de Leite Humano doHospital Regional de Assis

(18) 3302-6000 - ramal: 6144Fonte: http://www.redeblh.fiocruz.br

Conheça o NEESMTO Núcleo Especiali-

zado de Engenharia e Segu-r a n ç a d o T r a ba l h o(NEESMT), é um núcleoque tem compromisso deexecutar ações que venhampromover a saúde, seguran-ça e qualidade de vida dotrabalhador por todo seuambiente de trabalho. Hoje,nós contamos com a partici-pação técnica do Dr. EdgardCamilo de Oliveira, Drª Maria Thereza Leuzzi, Cecília Praxe-des (auxiliar de enfermagem e técnica de higiene ocupacio-nal) e o apoio de Ivaldite Galvão como membro da COMSATnas investigações de acidentes de trabalho e Marilígia Albu-querque (equipe de apoio), vistorias nos setores, notificando

necessidades de manutenção e usosde EPIs. Já tivemos conquistas co-mo: a compra de diversos EPIs dequalidade, campanhas de vacina-ção, eventos como palestras minis-tradas pelo Dr. Edgard na preocupa-ção com a saúde do homem, osparticipantes e interessados recebe-ram SADT para o exame PSA total,preventivo de câncer de próstata.Também temos dado atenção espe-cial aos readaptados sempre emparcerias com outros núcleos deste

Hospital Regional de Assis. É importante lembrar que faze-mos parte dos Recursos Humanos.

Lembrete: Do dia 07 ao dia 10 de outubro, haverácampanha da prevenção da osteoporose.

Enfª Rosangela Mega ( Diretora Téc. Do NEESMT)

Pregão Eletrônico de EPIs

JOVENS ACOLHEDORESMotivação, incentivo e uma injeção de ânimo

fez parte do “Encontro Anual de Jovens Acolhedores daSecretaria de Estado da Saúde”.

O evento ocorreu no dia 9 de setembro, emSão Paulo, e teve a participação de 27 jovens querepresentaram o HRA e MEDEX, do secretário de saú-de do Estado, Dr. Luiz Roberto Barradas Barata, Dr.Paulo Henrique D’Ângelo Seixas (Coordenador da SES)e demais representantes da Saúde.

Jovens Acohedores do HRA e MEDEX

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Fonte: www.turmadamonica.com.br

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A enfermeira do Hospital Regional de Assis (HRA), JoseliMaria Batista, defendeu sua dissertação de mestrado intitulada“Afastamento por licença-saúde, readaptação funcional e suasimplicações no gerenciamento de Enfermagem”, pela Faculdadede Medicina de Botucatu -Departamento de Enferma-gem.

O motivo da esco-lha do tema foi porque “aimpressão que se tem éque o profissional de enfer-magem sofre muito quandoele tem que admitir queestá doente e por medo dese afastar do trabalho”,conta Joseli.

A pesquisa foirealizada no HRA entre2003 e 2007, onde foipossível detectar quatroprincipais causas para o

afastamento de licença-saúde: transtornos mentais e comporta-mentais; distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho(DORT); lesões causadas por entorses, luxações e fraturas e pro-blemas do sistema circulatório.

O desenvolvimento do estudo e aaplicação na prática auxiliaram ohospital a pensar em uma rees-truturação proposta ao núcleo egerenciada pelo setor de recur-sos humanos concretizando asações apresentadas. Foi compro-vado que quando todos acolheme apóiam aquele profissional queestá doente, ele passa a se sentirútil. “A readaptação tem um ladonegativo se não há participaçãoefetiva do trabalhador, dos cole-gas, da chefia e da direção deenfermagem, por isso é impor-tante que todos estejam cientes”,afirma a enfermeira.

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Joseli Maria Batista - Enfermeira do Hospital Regional de Assis

Doutores da Alegria capacitam profissionais do HRA

Nos dias 16, 17 e 18 de setembro, duas integrantes da

Ong “Doutores da alegria” estiveram no Hospital Regional de

Assis para uma capacitação com os funcionários, diretores, secre-

tários e os prefeitos dos 25 municípios que integram essa rede

hospitalar. Segundo Margarete Ribeiro, gerente do Núcleo de

seleção e desenvolvimento de recursos humanos do HRA, o obje-

tivo é trabalhar a questão de um novo olhar com os profissionais

que estarão diretamente ligados aos novos setores do Hospital, a

Clínica Pediátrica e a UTI Pediátrica. “A intenção não é formar

besteirologistas, como são chamados os profissionais que traba-

lham na arte de palhaços, mas instigar as pessoas a terem um

olhar diferente”, ressalta Margarete.

ONG - A ONG “Doutores da Alegria – O engraçado é que é sé-rio”, trabalha com o humor, com a formação artística profissionale contínua, com a sistematização e disponibilização de conheci-mento, por meio do Centro de Estudos, e com a administração ecapacitação de recursos eficientes. A ONG é referência em pres-tação de contas.

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Enfermeira do Hospital defende dissertação de mestrado

HRA Em Canto estreou com chave de ouro

"Cio da Terra", "Muié Rendera", "Ciranda daRosa Vermelha" e "É Preciso saber viver" fo-ram as canções que marcaram a estréia do HRAEm Canto (Coral do Hospital Regional de As-sis), no dia 24/09.

Olhos atentos, emoção e muita alegria entre fun-cionários e pacientes fizeram parte da apresentação.

Ao final só se ouvia aquele famoso “aaaa...”, e todos mostravamque queriam mais. A solicitação foi atendida e a canção Cirandada Rosa Vermelha novamente foi cantada.

Os dirigentes do coral informaram que quem tiver inte-resse em participar basta comparecer no auditório do Hospital. Osensaios estão sendo realizados todas as quintas-feiras, às 16h00.

Brilhante estréia

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QUEM SOU EU?

Trabalho no Hospital Regional de

Assis desde 1993.

Descobriu quem sou eu?

Veja o resultado na próxima edição.

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