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Mais ideias para a construção • Gestão 2014 | 2016sindusconpr.com.br
30outubro2016
leia na página 03
Reunião com Associados debate Programa de Parceriasde Investimentosdia 8 de novembro, às 18h30
06 | ÉTICAEntidade lança Guia de Ética e Compliance.
04 | SINDUSCON PRConfira as ações político-institucionais de setembro.
10 | HABITAÇÃOSimulador de Habitação da CAIXA já está habilitado para o Faixa 1,5.
02
Expediente
Patrocínio
Diretoria ExecutivaGestão 2014/2016
Presidente
José Eugenio Souza de Bueno Gizzi(Itaúba Incorporações e Construções)
Vice - presidenteWaldemar Trotta Junior(Trocon Engenharia Civil Ltda)
1° Vice - presidente AdministrativoSérgio Luiz Crema(Amerc Construções Civis Ltda.)
2° Vice - presidente AdministrativoMayra Andrea Doria Mattana(Doria Construções Civis Ltda.)
1° Vice - presidente FinanceiroSérgio Gugelmin Motter(Sermo Construções Civis Ltda.)
2° Vice - presidente FinanceiroTiago Colaço Guetter(Construtora Guetter Ltda.)
Vice - presidentes de Áreas Técnicas
Política e Relações do TrabalhoWladimir Mazzolla Morais(Lavita Engenharia Civil Ltda.)
Responsabilidade SocialJociana Niespodzinski(Engefan Construções Civis Ltda.)
Indústria ImobiliáriaJoão Carlos Perussolo(Construtora San Remo Ltda)
Obras PúblicasRodrigo José Zerbeto Assis(Construtora Atenas)
Área TécnicaEuclesio Manoel Finatti(Braengel Construções e Empreendimentos Imobiliários Ltda)
Prestação de ServiçosÁlvaro Fernandes Coelho(Plaenge Empreendimentos)
Meio AmbienteAlmir de Miranda Perru(Perru Construtora de Obras Ltda.)
Banco de DadosUbiraitá Antônio Dresch(Estilo Condomínios Ltda.)
Conselho Deliberativo (Efetivos)Roberto Damiani Cardoso(Escoll Engenharia de Solos e Concreto Ltda)Ramon Andres Doria(Doria Construções Civis Ltda)Marcelo Azevedo Braga(Braenge Técnicas de Engenharia Ltda)Erlon Donovan Rotta Ribeiro(Construtora Andrade Ribeiro Ltda)
Ex - presidentes (Natos)
Normando Antônio Baú(Baucon Empreendimentos e Construções) Hamilton Pinheiro Franck(H.Franck Construção Civil Ltda)Julio César de Souza Araújo Filho(Construtora Arce Ltda)
Conselho Fiscal (Efetivos)Carlos Augusto Emery Cade(Oros Engenharia Ltda)Luiz Carlos Tomaschitz(T J Engenharia e Empreendimentos Ltda)Renato Cláudio Keinert Junior(Exame Tecnologia Ltda.)SuplenteDaniel do Amaral Marqueño(Ponto BR Engenharia Ltda)
Delegados representantes junto ao Conselho da FIEP (Efetivos)José Eugênio Souza de Bueno Gizzi(Itaúba Incorporações e Construções)Gustavo Daniel Berman(R S Engenharia e Empreendimentos Imobiliários)SuplentesNormando Antônio Baú(Baucon Empreendimentos e Construções)Waldemar Trotta Junior(Trocon Engenharia Civil Ltda)
Representantes RegionaisHelmiro Roberto Bobeck - Ponta Grossa(Construtora Rio da Prata Ltda)Luiz Henrique da Silva Chaves - Paranaguá(Luiz Henrique da Silva Chaves e Cia Ltda.)Luiz Fernando Gapski Pereira - Guarapuava(Gapercon Construtora Ltda)Luiz Carlos Braun - Pato Branco(Braun Engenharia Ltda)Ademir Antonio Schwarts - Francisco Beltrão(Empretec Empreendimentos Técnica e Construções Ltda.)
Publicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná
Administração:
Rua: João Viana Seiler, 116 – Parolin
Fone (41) 3051 4300
CEP 80.220.270 – Curitiba – PR
www.sindusconpr.com.br
Publicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná
Edição:
Assessoria de Comunicação do Sinduscon-PR
Coordenação Editorial: Conexa Comunicação
Jornalista responsável: Fabiane Ribas (DRT: PR 4004)
Edição: Waléria Pereira
Diagramação e editoração: Invente Comunicação
Impressão: JEDS Comp. Gráfica
Nota daedição
Convênio com estacionamento
Para maior comodidade dos associados, o
Sinduscon Paraná acaba de fechar uma parceria
com o Estacionamento Seu Estácio, localizado
próximo à sede social, na Rua Comendador
Fontana 188. No período das Reuniões com
Associados o valor é de R$ 15 o período. No
terreno ao lado, utilizado anteriormente como
estacionamento, hoje está sendo construído
o novo edifício da entidade. Contamos com a
compreensão de todos.
03
08 de novembro
Reunião com Associados debate Programa de Parcerias de Investimentos
No dia 8 de novembro, às 18h30,
o Sinduscon-PR irá promover
um debate sobre o PPI (Programa
de Parcerias de Investimentos), com
a participação dos Doutores em
Direito, Fernando Vernalha (sócio do
VG&P Advogados) e Egon Bockmann
(sócio do XVBM Advogados), e o
presidente do Instituto Paranaense de
Desenvolvimento Econômico e Social
(Ipardes), Julio Takeshi Suzuki Junior.
Esta iniciativa do governo federal traz
algumas mudanças positivas para as
próximas concessões e parcerias público-
privadas, que podem contribuir com
a reconstrução de um ambiente para
investimentos com mais previsibilidade,
menores riscos e projetos mais atrativos.
A reunião será na sede da entidade,
localizada na Rua da Glória,
175, Centro Cívico. Para maior
comodidade dos associados, o
Sinduscon Paraná fechou convênio
com o Estacionamento Seu
Estácio (Rua Comendador Fontana
188). O valor é de R$ 15 o período.
Confirmação de presença pelo
(41) 3051-4335.
04
Representatividade
Ações político-institucionais do Sinduscon Paraná no mês de setembro
05 DE SETEMBRO
O presidente do Sinduscon-PR, José
Eugenio Gizzi, e o diretor executivo
da entidade, João Guido Campelo,
estiveram na Sanepar em reunião com
o presidente da companhia Mounir
Chaowiche, para tratar de assuntos
relacionados à Concessões e Parcerias
Público-Privadas.
05 DE SETEMBRO
O candidato à Prefeitura de Curitiba, Ney
Leprevost, esteve na sede do Sinduscon-
PR onde apresentou suas propostas
para o setor.
12 DE SETEMBRO
A diretoria do Sinduscon Paraná recebeu
a visita do presidente da Fundação
Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli,
para aproximação das instituições.
13 DE SETEMBRO
O 3º Ciclo de Debates do Sinduscon
Paraná teve a participação do candidato
à Prefeitura de Curitiba, Rafael Greca.
14 DE SETEMBRO
O Conselho de Administração da CBIC se
reuniu para debater assuntos do setor.
O encontro contou com a participação
de representantes da CAIXA que
apresentaram medidas para aquecer o
crédito imobiliário. Durante a reunião, o
vice-presidente de Habitação da Caixa,
Teotonio Rezende, destacou que o Índice
de confiança do empresário cresceu
4,2% e reforçou aos empresários que
não há problema de funding para o
mercado.
15 DE SETEMBRO
O vice-presidente de Obras Públicas do
Sinduscon-PR, Rodrigo Assis, participou
ao lado do presidente da entidade, José
Eugenio Gizzi, da reunião da Comissão
de Obras Públicas, Privatizações
e Concessões – COP da CBIC, em
05
Brasília. O encontro teve a presença
do Ministro das cidades, Bruno Araújo,
que relatou que seu foco está voltado
às obras de saneamento e mobilidade
urbana que estão em andamento. Além
disso, falou sobre Projetos do PAC e
o seu regramento definitivo para a
sua continuidade, além de projetos
de Parcerias Público-Privados (PPPs).
O advogado Fernando Vernalha, do
escritório VG&P Advogados, apresentou
as propostas para o segmento da
Construção Civil em relação à Nova Lei
de Licitações (PLS 559) em curso no
Senado Federal.
19 DE SETEMBRO
O candidato a reeleição, Gustavo Fruet,
esteve no Sinduscon-PR para apresentar
suas propostas para o setor no Ciclo de
Debates.
22 E 23 DE SETEMBRO
O Seconci Paraná (Serviço Social do
Sinduscon-PR) sediou o Encontro
Nacional dos Seconcis, evento que visa
a troca de informações nas áreas de
administração, medicina e segurança
do trabalho e odontologia. Cerca de 100
pessoas estiveram presentes.
30 DE SETEMBRO
O presidente do Sinduscon PR se reuniu
com o presidente do Instituto Ambiental
do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato
Pinto, para tratar da Portaria que proíbe
o corte de árvores nativas e também a
minuta de resolução da Secretaria de
Estado do Meio Ambiente (SEMA) sobre
licenciamentos ambientais.ppanuncio hmrubber meia.pdf 1 23/08/2016 11:36:32
06
O Brasil tem dado passos importantes
rumo ao combate à corrupção e à
impunidade, marcados principalmente
pelos avanços da Operação Lava Jato,
deflagrada pela Polícia Federal, em 2014.
Pela primeira vez, executivos, sócios de
empreiteiras, operadores, doleiros e
ex-dirigentes da Petrobras estão sendo
presos, bem como temos visto empresas
fazendo acordo de leniência e tendo de
pedir desculpas publicamente para a
sociedade brasileira.
E o que representam estes fatos para as
empresas locais? Que reflexão devemos
fazer sobre este grande período de
transformação? Como isto impacta no dia
a dia das organizações e o que é possível
fazer para melhorar este cenário?
Na avaliação do presidente do Sinduscon-
PR, José Eugenio Gizzi, é hora de
pensarmos nas mudanças urgentes e
necessárias para aprimorar a relação
entre o poder público e a iniciativa privada.
“Entendemos que a ética concorrencial é
um elemento essencial para a melhoria
da qualidade do ambiente de negócios no
País, e que é fundamental compreendê-
la como fator de sobrevivência e de
competitividade das companhias no
longo prazo”, frisa.
Neste sentido, o Sinduscon-PR estruturou
um Guia de Compliance com orientações
práticas que apontam como regras e
procedimentos claros e transparentes,
e contribuem para assegurar a
conformidade do funcionamento da
organização no que tange a legislação
e aos padrões éticos desejáveis para o
mundo dos negócios.
A publicação, elaborada pela competente
equipe do Escritório Vernalha Guimarães
& Pereira, com apoio da PwC Brasil, será
entregue às empresas associadas, bem
como está disponível no site institucional:
www.sindusconpr.com.br.
Doutor Fernando Vernalha explana
sobre a Legislação Anticorrupção
no Brasil
Fernando Vernalha Guimarães, Mestre
e Doutor em Direito e Sócio-fundador
do VG&P Advogados, explanou sobre a
Lei Anticorrupção, que veio em resposta
do governo aos movimentos populares
ocorridos em 2013. A Lei 12.846/2013
foi inspirada pelo FCPA (Foreing
Corrupt Practices Act) - lei americana
promulgada pelo Congresso dos EUA em
1977 destinada a criar sanções cíveis,
administrativas e penais no combate à
corrupção comercial internacional -, bem
como pela UK Bribery Act - legislação do
Reino Unido que define delitos criminais
relativos a prática de suborno em
transações comerciais assim como nos
casos de participação de funcionários
públicos oficiais.
Em 2015, vieram o decreto, portarias e
instruções normativas que completam
o arcabouço normativo que regulam
os ilícitos de corrupção. “Trata-se de
um sistema de controle abrangente e
Reunião com Associados
Debate aborda Ética e Compliance, Lei Anticorrupção e reputação das empresas
Foto: Valterci Santos
07
complexo, com diversas instituições,
entidades e autoridades incumbidas de
efetuar o controle. Este sistema tem
funcionado de forma desorganizada e
desarticulada. Não há uniformização
de entendimentos, as instâncias não se
conversam, o que geram muitos conflitos.
Na minha visão, este sistema de controle
precisa ser revisado para evitar que seja
excessivo”, considera.
Ele destaca a necessidade de dosar
melhor o controle, principalmente no
âmbito de contratos públicos onde
surge a maioria dos problemas, pois
estes instrumentos administrativos têm
questões que são muito complexas,
que permitem diversas interpretações
ampliativas da responsabilidade do
privado, que às vezes são envolvidos
por estarem dentro da zona de risco,
mesmo sem dolo (modalidade culposa da
improbidade).
A principal novidade da Lei Anticorrupção
foi a instituição da responsabilidade
objetiva das empresas. Independe
de culpa, a organização pode ser
responsabilizada por ilícito de corrupção
se algum agente agiu em seu nome e ela
se beneficiou desta prática de corrupção.
Compliance para fiscalizar ilícitos de
corrupção
Neste contexto, o compliance
(conjunto de normas para evitar
riscos de irregularidades) tornou-
se pauta obrigatória na agenda das
principais empresas brasileiras. Este
foi o tema abordado por Jerri Ribeiro,
sócio da PwC Brasil e líder da área de
Riscos e Compliance. Ele destacou a
importância de as empresas contarem
com governança corporativa e com
processos internos estabelecidos de
forma clara e transparente, e desta forma
contribuir para que o País avence rumo
ao desenvolvimento de um ambiente de
negócios mais saudável e seguro.
“Contar com um Programa de
Integridade começa por revisar o código
de conduta da sua organização; mapear
os riscos do seu negócio; identificar as
medidas necessárias; e treinar os seus
colaboradores para poder identificar os
riscos. Entretanto, estas ações só serão
efetivas quando tem propósitos claros;
atinge e engaja a todos da empresa;
define os papéis e as responsabilidades
de cada funcionário; é capaz de impor
autorrestrições e punições, e tem
mecanismos de vigilância”, diz.
20 anos para construir uma reputação
e cinco minutos para destruí-la
O cientista político e consultor da Câmara
Brasileira da Indústria da Construção,
Leonardo Barreto, apresentou o
case de uma empresa conhecida
internacionalmente envolvida em um
grande esquema de corrupção. Antes de
ter divulgada na imprensa uma declaração
de um de seus dirigentes a respeito de
propina para obter favorecimentos com
políticos, a organização contava com R$
3 bilhões de faturamento, 300 contratos
em 24 estados e 17 mil empregados.
Com a revelação, a empresa passou a
ser investigada, quatro meses depois
foi considerada inidônea e, após de 18
meses, ainda sem decisão judicial, os
R$ 3 bilhões se converteram em um
prejuízo de R$ 278,9 milhões. Dos 17 mil
trabalhadores, restaram apenas 2,5 mil
empregados.
Como disse Warren Buffett, são
necessários 20 anos para construir uma
reputação e cinco minutos para destruí-
la. “Não só atitudes decorrentes de má-
fé, mas também erros involuntários
estão sujeitos a leituras negativas
a partir de seu registro. Acertar no
comportamento passa a ser um desafio
desde o advento da informática e dos
canais de comunicação existentes”,
destaca Barreto, acrescentando que uma
intenção errada, ou conceitualmente fora
de padrão, pode ser mais desastrosa que
a forma – juntas, é o que se pode chamar
de tempestade perfeita. “Vivemos em
um big brother, que impõe mudança de
hábitos”, frisa.
08
Evento
Indústria da construção reforça compromisso com saúde e segurança do trabalhador
Representantes do Executivo, do
Judiciário, do Ministério Público
do Trabalho, dos diversos segmentos
da Indústria da Construção e dos
trabalhadores se reuniram no dia 27 de
setembro, para o II Encontro Nacional
de Segurança e Saúde na Construção do
Brasil – Cuidar bem do trabalhador é a
nossa grande obra, em Brasília.
Na ocasião, a Câmara Brasileira da
Indústria da Construção (CBIC) convidou
os presentes a refletir sobre importantes
temas que estão relacionados à saúde e
segurança do trabalhador da indústria
da construção. “Como diminuir a
informalidade?”; “Critérios de fiscalização”;
“Quais medidas tomar para diminuir
acidentes de trabalho?”; “Acidente de
Percurso?” e “Uso da subempreitada”, e
que diretamente estão ligadas ao setor,
grande responsável pela geração de
emprego e renda no País e, diante da atual
crise, pela retração do PIB Nacional.
No encontro, o presidente da CBIC, José
Carlos Martins ressaltou que “o Brasil
está virando a página e é preciso estar
atento à mudança”. Durante muito tempo
a construção foi lembrada pela mão de
obra pouca qualificada. “Hoje não dá mais
para aceitar isso. É preciso ter melhores
empregos, funcionários mais qualificados
e produtivos”. Ele aponta que 54% dos
trabalhadores ocupados hoje no Brasil
não têm carteira assinada e por isso não
contribuem com a Previdência Social, o
que torna a concorrência desleal para as
empresas do setor.
Para mudar esse cenário, o presidente da
CBIC ressaltou a experiência bem sucedida
do Comitê de Incentivo à Formalidade
que, no Paraná, conseguiu reduzir para
35% a informalidade do setor. A prática foi
apresentada durante o painel “Aperfeiçoar o
setor da construção – uma busca contínua”,
pelo vice-presidente da Área Técnica do
Sinduscon-PR, Euclesio Manoel Finatti.
“Colocamos na formalidade quase 20%
dos trabalhadores informais apenas
orientando os empresários e pessoas
que fazem a autoconstrução. Nosso
trabalho visa demonstrar a importância da
formalização destes trabalhadores, pois do
contrário tem-se o risco de acidentes de
trabalho, além da instabilidade trabalhista
causado por estes profissionais que,
certamente num determinado momento
irão buscar seus direito”, explica Finatti.
Empresas conveniadas ao Seconci têm
60% menos acidentes
Para diminuir o índice de acidentes
de trabalho nos canteiros de obras, o
presidente da CBIC destacou a ação
desenvolvida pelo Serviço Social da
Indústria da Construção (Seconci) em
várias cidades do País, na área de SST.
“Como resultado dessas ações, as
empresas conveniadas aos Seconcis têm
60% menos acidentes que a média do
setor”, enfatizou.
O evento também debateu o tema
“Aperfeiçoar o setor da construção – uma
busca contínua”, com a participação do
economista e consultor da CBIC, André
Ferro, que apresentou os impactos dos
acidentes de trajeto na construção.
Foto: Divulgação CBIC
09
A Caixa Econômica Federal, em
comemoração ao Dia Nacional
da Micro e Pequena Empresa (MPE) - 5
de outubro -, promove ação que objetiva
a oferta de crédito em condições
diferenciadas para o empresário. São
R$ 10 bilhões disponíveis em recursos
divididos nas diversas linhas de crédito,
o que confirma a diretriz de apoio ao
segmento que mais cresce e gera
empregos no país.
Nas linhas que oferecem crédito para
Capital de Giro e antecipação de 13º
salário, a CAIXA proporciona às MPEs
opções de PROGEREN-BNDES com
redução no spread e taxas a partir de
1,50% a.m.. Outras linhas de crédito
com Recursos Caixa oferecem juros
a partir de 1,49%, uma das melhores
taxas do mercado. Os prazos são de até
60 meses, com possibilidade de início
de amortização das parcelas somente
em 2017. As condições da ação estão
disponíveis a partir desta quarta-
feira (5) e serão mantidas até 28 de
fevereiro de 2017.
A CAIXA também oferece linha de
crédito para investimentos e projetos,
com a disponibilidade de R$ 2 bilhões
de funding para operações FINAME,
Recursos CAIXA e na linha PROGER, na
qual o cliente conta com taxas a partir
de 5% a.a.+ TJLP.
Com o objetivo de dinamizar o mercado
e apoiar as Micro e Pequenas Empresas
no momento em que possuem
necessidade de reforço de capital para
pagamento de folha e do 13º salário,
a disponibilidade do crédito MPE
contribui significativamente para o
fortalecimento da empresa e também
ajuda o empresário a financiar outros
custos e despesas de final de ano, tais
como estoques, férias e tributos.
Destacam-se ainda linhas que são
específicas para as empresas que
querem expandir seus negócios,
modernizar suas operações, melhorar
seu espaço físico ou diversificar seu
setor de atuação. Para auxiliar as
empresas na gestão destes recursos,
a CAIXA firmou termo de cooperação
com o SEBRAE para capacitação de
100% dos clientes que tomarem
crédito empresarial no banco.
O vice-presidente de Varejo da CAIXA,
Henrique Cruz, enfatiza que o banco
busca permanentemente apoiar as
MPE do país, auxiliando na retomada
do crescimento. “A CAIXA disponibiliza
equipes capacitadas para atender os
empresários das Micro e Pequenas
Empresas em todo o país, com soluções
integradas de crédito, captação e
serviços, objetivando o atendimento
das expectativas desses clientes”.
Crédito
CAIXA oferece melhores condições no crédito para MPE
10
Em reunião com os membros do
Conselho de Administração da Câmara
Brasileira da Indústria (CBIC), no dia 05
de outubro, a secretária Nacional de
Habitação do Ministério das Cidades,
Maria Henriqueta Arantes Ferreira
O Simulador de Habitação da Caixa Econômica
Federal já está habilitado para imóveis do Faixa
1,5, para amortização com tabela Price ou SAC.
Basta acessar a ferramenta através do site do
banco: www.caixa.gov.br.
Alves, mencionou que uma das missões
da Secretaria é rever o Plano Nacional
de Habitação, tendo como foco
habitação no centro do desenvolvimento
urbano sustentável, lembrando que as
contribuições do setor serão bem vindas.
Maria Henriqueta destacou que o cenário
da questão habitacional no Brasil, cujo
déficit é de mais de 6 milhões de unidades.
Abordou também a evolução do Programa
Minha Casa Minha Vida (PMCMV), com o
início da operação do Faixa 1,5. Segundo a
secretária da pasta, os valores máximos de
subsídios serão destinados a famílias com
renda até R$ 1.600,00. A meta é de 40 mil
unidades em 2016, a serem contratadas
com os critérios de prioridade.
Para acessar a íntegra da apresentação da
secretária Maria Henriqueta acesse o site
do Sinduscon Paraná:
www.sindusconpr.com.br.
Notas
Simulador de Habitação da CAIXA já está habilitado para o Faixa 1,5
Secretária Nacional de Habitação participa de reunião do Conselho de Administração da CBIC
11
Desde o dia 1º de agosto, a Norma de
Inspeção Predial voltou a ser discutida
pela ABNT e entidades representantes
do setor da construção civil, após uma
pausa de quase dois anos.
Em última reunião, o Sinduscon Paraná
e o Sinduscon Rio de Janeiro se
posicionaram contrários a classificação
de prioridades (alta, média e baixa)
inclusa no novo texto da norma. As
entidades sugeriram ainda a alteração
do nome, passando a se chamar: Norma
de Inspeção Predial de Uso, Operação e
Manutenção de Edificações. As entidades
entendem que as inspeções devem ser
realizadas após a entrega da obra com o
objetivo de verificar se as manutenções
estão sendo feitas corretamente, e ainda,
O Sinduscon-PR disponibiliza aos
associados o Manual para Contratação
de Projetos para o Desempenho de
Edificações Habitacionais, feito pelo
Sinduscon-MG. A publicação orienta
quanto à contratação, coordenação do
desenvolvimento e recebimento dos
projetos, tendo em vista a melhoria da
qualidade e garantia do desempenho.
auxiliar o síndico quanto aos serviços que
devem ser realizados, tendo como base
ABNT NRB 5674 - Norma Manutenção
de Edificações.
Problemáticas da criação da norma
A grande preocupação desde a criação
da norma, cujo estudo iniciou em abril
de 2013, é que ela seja embasada
conforme critérios técnicos. No entanto,
ao longo do estudo notou-se questões
subjetivas para definir itens como o grau
de risco nas edificações. Neste caso, por
exemplo, o primeiro texto apontava que
durante a inspeção, ao notar um risco na
edificação o técnico deveria classifica-
lo como crítico, médio e mínimo. Você
compraria um imóvel que estivesse com
algum grau de risco?
O material foi desenvolvido para as
seguintes disciplinas: incorporação,
arquitetura, estrutura, desempenho
térmico, projeto acústico, projeto
de iluminação, ar-condicionado e
ventilação, sistema de proteção
contra descargas atmosféricas (SPDA),
instalações elétricas, instalações
de telecomunicações, instalações
Diante do fato, o presidente da CBIC
– Câmara Brasileira da Indústria da
Construção, enviou um pedido ao CB-02
da ABNT (coordenador da norma) a fim de
que ela pudesse ser revista. No segundo
semestre de 2014 a ABNT decidiu por
paralisar, por não haver consenso no
texto por parte do grupo técnico.
hidrossanitárias, geração de água
quente, drenagem e instalações de
gás natural e GLP, impermeabilização,
sprinkler, prevenção e combate a
incêndio.
Acesse o site do Sinduscon Paraná
e confira: www.sindusconpr.com.br
Normas
Comissão de estudo da Norma de Inspeção Predial retoma atividades
Manual para Contratação de Projetos para o Desempenho de Edificações Habitacionais
No site do Sinduscon Paraná os
associados têm acesso ao texto
final entregue no retorno dos
estudos da Norma desenvolvido
pela ABECE, IBAPE, IBRACON,
SECOVI-SP e Sinduscon-SP:
www.sindusconpr.com.br
12
O ministro Gilmar Mendes, do
Supremo Tribunal Federal
(STF), concedeu medida cautelar para
suspender todos os processos e efeitos
de decisões no âmbito da Justiça do
Trabalho que discutam a aplicação da
ultratividade de normas de acordos e de
convenções coletivas.
A decisão, a ser referendada pelo
Plenário do STF, foi proferida na
Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental (ADPF) 323,
ajuizada pela Confederação Nacional dos
Estabelecimentos de Ensino (Confenen),
questionando a Súmula 277 do Tribunal
Superior do Trabalho (TST).
Argumentou a entidade que ao
estabelecer que as cláusulas previstas
em convenções ou acordos coletivos
integram os contratos individuais de
trabalho, mesmo depois de expirada sua
validade, a súmula contraria os preceitos
constitucionais da separação dos Poderes
(artigo 2º da Constituição Federal) e da
legalidade (artigo 5º).
A Confenen relata que a alteração
jurisprudencial na justiça trabalhista
“despreza que o debate relativo aos
efeitos jurídicos das cláusulas coletivas no
tempo sempre esteve localizado no plano
infraconstitucional, fato evidenciado pela
edição da Lei 8.542/1992, que tratou
do tema, mas foi revogada”. Argumenta
que a teoria da ultratividade das normas
coletivas sempre esteve condicionada à
existência de lei, não podendo ser extraída
diretamente do texto constitucional.
Ao conceder a liminar o ministro
justificou que “da análise do caso extrai-
se indubitavelmente que se tem como
insustentável o entendimento jurisdicional
conferido pelos tribunais trabalhistas
ao interpretar arbitrariamente a norma
constitucional”. Ele ressaltou que a
suspensão do andamento de processos
“é medida extrema que deve ser adotada
apenas em circunstâncias especiais”, mas
considerou que as razões apontadas pela
Confederação, bem como a reiterada
aplicação do entendimento judicial
consolidado na atual redação da Súmula
277 do TST, “são questões que aparentam
possuir relevância jurídica suficiente a
ensejar o acolhimento do pedido”.
Informe Jurídico
STF suspende efeitos de decisões da Justiça do Trabalho sobre ultratividade de acordos e de convenções coletivas