osteopenia-osteoporose e risco de fratura cláudia borges reumatologista

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Osteopenia-Osteoporose Osteopenia-Osteoporose e e Risco de fratura Risco de fratura Cláudia Borges Cláudia Borges REUMATOLOGISTA REUMATOLOGISTA

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Page 1: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Osteopenia-OsteoporoseOsteopenia-Osteoporose e Risco e Risco de fraturade fratura

Cláudia BorgesCláudia BorgesREUMATOLOGISTAREUMATOLOGISTA

Page 2: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

OsteoporoseOsteoporose

Pop. geral Pop. geral Osteopenia OsteopeniaOsteopenia Osteopenia > n > no o de fraturade fraturaRisco de fratura pela OP- é o Risco de fratura pela OP- é o

tipo mais comum de fratura.tipo mais comum de fratura.

Page 3: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Definição de osteoporoseDefinição de osteoporosePassado- fraturaPassado- fratura

OMS-1993OMS-1993 Baixa de massa ósseaBaixa de massa óssea Perda da conectividade Perda da conectividade

trabeculartrabecular Fratura- complicaçãoFratura- complicação

Page 4: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Osso Cortical x Osso medularOsso Cortical x Osso medular

Page 5: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Osteoclasto x Osteoblasto

Page 6: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Osteopenia e OsteoporoseOsteopenia e OsteoporosePico de MO- 20 - 30aPico de MO- 20 - 30a

Fisiológica- idade, pós-menopausaFisiológica- idade, pós-menopausa

CongênitaCongênita

SecundáriaSecundária

Page 7: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Idade e Menopausa

Page 8: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Osteopenia e OsteoporoseOsteopenia e Osteoporose

SecundáriasSecundárias• Menopausa precoceMenopausa precoce• Doenças inflamatórias: ARDoenças inflamatórias: AR• Má absorção e má nutriçãoMá absorção e má nutrição• Def. crônica de Ca ou proteínaDef. crônica de Ca ou proteína• ImobilizaçãoImobilização• Álcool, TabagismoÁlcool, Tabagismo

Page 9: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Osteopenia e OsteoporoseOsteopenia e Osteoporose

SecundáriasSecundárias• Endócrinas: Cushing, Hiperpara, DM, Endócrinas: Cushing, Hiperpara, DM,

hipogonadismohipogonadismo• Disf. Hepática ou renal Disf. Hepática ou renal • D. Genética: osteogênese imperfeitaD. Genética: osteogênese imperfeita• D. inflamatória intestinal, Cirrose biliar primáriaD. inflamatória intestinal, Cirrose biliar primária• D. Psiquiátrica: Anorexia, depressãoD. Psiquiátrica: Anorexia, depressão• Onco: Mieloma múltiploOnco: Mieloma múltiplo

Page 10: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Osteopenia e OsteoporoseOsteopenia e Osteoporose

Secundárias - DrogasSecundárias - Drogas• Corticóide Corticóide • Dose excessiva de hormônio para tireóideDose excessiva de hormônio para tireóide• Anti-convulsivanteAnti-convulsivante• HeparinaHeparina• Metotrexate ?Metotrexate ?• Ciclosporina A?Ciclosporina A?

Page 11: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Classificação histológica Classificação histológica Nl xNl x Osteoporose-Osteoporose- Mineralização com Mineralização com

trabéculas finas e trabéculas finas e matriz óssea matriz óssea

Page 12: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Classificação histológicaClassificação histológicaOsteomaláciaOsteomalácia- - Mineralização com Mineralização com

trabéculas densas e com matriz nl ou trabéculas densas e com matriz nl ou

Page 13: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

OsteomaláciaOsteomalácia

Page 14: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Avaliação Avaliação

Maior preditor de fratura: Maior preditor de fratura: IdadeIdade História prévia de fraturaHistória prévia de fratura

Page 15: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Avaliação – HistóriaAvaliação – HistóriaFatores de riscoFatores de risco Sexo: FemininoSexo: Feminino GenéticoGenético: Caucasiana ou asiática com : Caucasiana ou asiática com

história materna de fratura de colo de história materna de fratura de colo de fêmur (80%)fêmur (80%)

Deficiência de esteróide - + reversívelDeficiência de esteróide - + reversível massa ósseamassa óssea ingesta de Caingesta de Ca Sedentarismo- imobilidade Sedentarismo- imobilidade

Page 16: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Fatores de riscoFatores de risco Mulher jovem com D. autoimune em Mulher jovem com D. autoimune em

uso de corticóide- prevalência de uso de corticóide- prevalência de fratura vertebral - 21% fratura vertebral - 21%

Mulheres com fratura na pré-Mulheres com fratura na pré-menopausa-35% mais chance de menopausa-35% mais chance de fraturar na pós-menopausafraturar na pós-menopausa

1 ano antes da menopausa- 1 ano antes da menopausa- FSH- FSH- melhor preditor de perda óssea na melhor preditor de perda óssea na coluna e quadrilcoluna e quadril

Page 17: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO

EstaturaEstatura Cifose dorsalCifose dorsal elevação dos elevação dos

ombrosombros Flexão do pescoçoFlexão do pescoço Dor na musculatura Dor na musculatura

para-vertebralpara-vertebral Locais : T12-l1,T7-T8Locais : T12-l1,T7-T8

Page 18: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Quadro clínicoQuadro clínico 2/3 são assintomáticas2/3 são assintomáticas Quando sintomátic:pequeno trauma (lombalgia)Quando sintomátic:pequeno trauma (lombalgia) Incidentaloma”: achou sem estar procurandoIncidentaloma”: achou sem estar procurando Perda gradual da altura >6cm (sensibilidade)Perda gradual da altura >6cm (sensibilidade)

Aumento da cifoseAumento da cifose Quixo caídoQuixo caído Ombro rodadeo internamenteOmbro rodadeo internamente

Page 19: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Laboratorio- Excluir OP secLaboratorio- Excluir OP sec Cálcio e FósforoCálcio e Fósforo Fosfatase alcalinaFosfatase alcalina CreatininaCreatinina AlbuminaAlbumina HMGHMG TSHTSH Ca – urina 24hCa – urina 24h Testosterona-HomensTestosterona-Homens

Page 20: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Testes adicionaisTestes adicionais Gônadas: FSH, LH, Prolactina, estradiolGônadas: FSH, LH, Prolactina, estradiol EFPEFP PTHPTH 25-OH-vitaminaD25-OH-vitaminaD Cortisol –unina de 24hCortisol –unina de 24h

Page 21: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Densitometria ósseaDensitometria óssea

Irradiação-1/10 Raio Irradiação-1/10 Raio X comumX comum

Diagnóstico de OP Diagnóstico de OP Risco de fraturaRisco de fratura Velocidade de perda Velocidade de perda

óssea óssea Efeito do tratamentoEfeito do tratamento Aderência ao Aderência ao

tratamentotratamento

Page 22: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Tipos de Fratura de colunaTipos de Fratura de coluna

Page 23: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

OMS 1994- DMOOMS 1994- DMO Tscore-Tscore- melhor preditor melhor preditor

de fratura. Compara de fratura. Compara com o pico da massa com o pico da massa óssea do mesmo sexo.óssea do mesmo sexo.

Z score-Z score- compara com compara com pessoas pessoas idade e sexo idade e sexo pré-menopausa, pré-menopausa, crianças, adolescentes crianças, adolescentes e homens 20 a 50ae homens 20 a 50a

*Z <2,0- *Z <2,0- MO- não usar MO- não usar osteopenia ou OP, OP osteopenia ou OP, OP secsec

Page 24: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Interpretação da DOInterpretação da DO Interfere:Interfere: FraturasFraturas OsteofitosOsteofitos NefrolitíaseNefrolitíase Calcif. AorticaCalcif. Aortica

Page 25: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

OMS- Diagnóstico de OP- DOOMS- Diagnóstico de OP- DO

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Risco de FraturaRisco de FraturaExpressão do risco de fraturaExpressão do risco de fratura Risco absoluto (RA)- probabilidade de Risco absoluto (RA)- probabilidade de

fratura em um determinado tempo (%)- fratura em um determinado tempo (%)- é o melhor preditoré o melhor preditor

Risco relativo- Compara o RA com Risco relativo- Compara o RA com mulheres da mesma idade com DO nlmulheres da mesma idade com DO nl

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Risco absoluto x Risco relativoRisco absoluto x Risco relativo

IdadeIdade T-scoreT-scoreQuadrilQuadril

RRRR RA-10aRA-10a

50a50a -2,5-2,5 17,617,6 1,7%1,7%

80a80a -2,5-2,5 17,617,6 11,5%11,5%

Page 28: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Avaliação do risco de fraturaAvaliação do risco de fratura OMS-2008- Definiu risco de fratura nos OMS-2008- Definiu risco de fratura nos

próximos 10 anos- após avaliação de próximos 10 anos- após avaliação de pac não tratados de 40 a 90 anos.pac não tratados de 40 a 90 anos.

2 variáveis2 variáveis 1-Fatores de risco 1-Fatores de risco 2-Densitometria óssea- g/cm2-Densitometria óssea- g/cm2 2 do colo do do colo do

fêmurfêmur

Page 29: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Aplicação clínica do risco de fraturaAplicação clínica do risco de fratura

Pode-se calcular o custo-efetivo do Pode-se calcular o custo-efetivo do tratamentotratamento

Permite o médico estratificar os Permite o médico estratificar os pacientes de acordo com o risco de pacientes de acordo com o risco de fratura e definir a terapêuticafratura e definir a terapêutica

Page 30: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

OMS- 2008- Risco de fraturaOMS- 2008- Risco de fratura IdadeIdade Fratura préviaFratura prévia História familiar de fratura de quadrilHistória familiar de fratura de quadril Terapia com glicocorticóideTerapia com glicocorticóide Baixo pesoBaixo peso TabagismoTabagismo Etilismo pesadoEtilismo pesado ARAR OP sec OP sec

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Risco de fraturaRisco de fratura

1 SD no T score 2x o risco de fratura

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Risco exponencial -FêmurRisco exponencial -Fêmur

de 1,0 2,5 a 2,7 aumenta o risco de fratura

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Risco de fratura vertebralRisco de fratura vertebral

Mulher de 50a - 40% de risco de fratura

Page 34: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Risco de 2Risco de 2aa fratura vertebral fratura vertebral

Page 35: Osteopenia-Osteoporose e Risco de fratura Cláudia Borges REUMATOLOGISTA

Complicações de fratura do quadrilComplicações de fratura do quadril

Mortalidade em Mortalidade em 1ano1ano

20%- Mulheres20%- Mulheres 50% - Homens50% - Homens

MorbidadeMorbidade 25% - vida normal25% - vida normal 25% - Home care25% - Home care

78a- é a idade média de fratura de quadril

2a causa de home-care, só perde para AVC

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OBRIGADAOBRIGADA