osteologia de membros

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA DEPARTAMENTO DE MORFOFISIOLOGIA VETERINÁRIA CURSO: ENGENHARIA AGRONÔMICA DISCIPLINA: ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL PROFESSOR: DR. MIGUEL FERREIRA CAVALCANTE FILHO PRÁTICA 2 - OSTEOLOGIA Paulinéria Lima Leite Ramille Gonçalves de Sousa Raphael Veras e Silva Rosianne Mendes de A. da S. Moura

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Page 1: Osteologia de Membros

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPICENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCADEPARTAMENTO DE MORFOFISIOLOGIA VETERINÁRIACURSO: ENGENHARIA AGRONÔMICADISCIPLINA: ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMALPROFESSOR: DR. MIGUEL FERREIRA CAVALCANTE FILHO

PRÁTICA 2 - OSTEOLOGIA

Paulinéria Lima LeiteRamille Gonçalves de Sousa

Raphael Veras e SilvaRosianne Mendes de A. da S. Moura

Teresina, PISetembro de 08

Page 2: Osteologia de Membros

OSTEOLOGIA ANIMAL

INTRODUÇÃO

A osteologia é o ramo da anatomia que estuda a estrutura, forma e

desenvolvimento dos ossos e articulações. Osso é uma substância viva rica em

vasos sangüíneos, linfáticos e nervos. Consiste de uma camada externa de

substância compacta densa, onde está inserida a substância esponjosa mais

frouxamente arranjada, apresentando espaços intersticiais sendo ocupados pela

medula óssea, e a cavidade medular, típica de ossos longos. Os ossos são

formados por tecido conjuntivo – tecido ósseo, caracterizado por matriz extracelular

endurecida decorrente da presença de compostos de cálcio (Ca) proporcionando

dureza e rigidez ao osso, porém este também apresenta flexibilidade e elasticidade

mediante presença de matéria orgânica – proteína (colágeno ósseo ou osseína).

2

1 5

4

3

2 Fig. 2.1 Fêmur (secção longitudinal): 1- osso compacto;

2- osso esponjoso; 3- cavidade medular; 4- periósteo;

5- endósteo.

Ao conjunto de ossos que compõem o corpo dos vertebrados dá-se o nome

de esqueleto que, serve de sustentação e apoio para os músculos, e agindo em

conjunto com articulações e tendões, permite o movimento do animal. O tecido

ósseo também desempenha outras funções importantes para o bom funcionamento

do metabolismo animal, podemos citar: proteção de órgãos localizados em

cavidades, por exemplo, coração, pulmões e sistema nervoso central;

Page 3: Osteologia de Membros

armazenamento de sais minerais, como Ca e P; produção de células sangüíneas

pelo processo de hematopoiese; alavanca para os movimentos.

Alguns animais podem apresentar dois tipos de esqueleto – um exoesqueleto

ectodérmico, por exemplo, o casco das tartarugas, e um endoesqueleto

mesodérmico. Sendo que a maioria dos animais domésticos possui somente

endoesqueleto. O sistema ósseo pode ser dividido em três partes – esqueleto axial,

compreendendo o crânio, coluna vertebral, costelas e esterno; esqueleto

apendicular, referindo-se aos membros superiores e inferiores, e esqueleto

esplâncnico ou visceral, encontrado no interior de uma víscera – o osso do coração

de bovinos e caprinos.

Os ossos são classificados de acordo com a forma e função que

desempenham:

Ossos longos

Presentes nos membros atuam como alavancas de movimento e colunas de

suporte; as extremidades recebem a denominação de epífises e a parte cilíndrica

(corpo) de diáfise que limita a cavidade medular – medula óssea. Ex.: fêmur, úmero,

tíbia.

Ossos curtos

Apresentam espessura, largura e comprimento como medidas equivalentes.

São ossos de extremidades, mas sem canal medular; promovem pequenos

movimentos; são esponjosos revestidos por fina camada de osso compacto. Ex.:

tarsos, carpos.

Ossos planos

São achatados, inserem-se na musculatura protegendo os ossos que cobrem.

São compostos por uma lâmina externa de substância compacta, uma lâmina

interna de osso denso, e entre estas osso esponjoso que recebe a denominação de

díploe. Ex.: escápula, osso coxal, ossos do crânio.

Ossos irregulares

Compactos e esponjosos e impedem o movimento. Ex.: ossos da base do

crânio, vértebras.

Ossos pneumáticos

São ocos com cavidade revestida por mucosas; contêm espaços aéreos na

substância compacta e não osso esponjoso ou medula óssea. Ex.: maxilar, frontal,

etmóide. São característicos das aves.

Page 4: Osteologia de Membros

Ossos sesamóides

Apresentam-se incluídos nos tendões e ligamentos, geralmente, próximos a

uma articulação. Ex.: patela

Nos ossos encontramos o periósteo, uma membrana que reveste a superfície

externa. Este tem potência osteogênica, ou seja, possui células responsáveis pelo

espessamento do osso, crescimento em diâmetro, e também com importante função

na consolidação das fraturas, cicatrização – calcificação. Também é encontrado no

osso o endósteo, membrana fibrosa delgada que limita a cavidade medular (Vide

figura 1). NÃO EXIXTE FIG. 01

Esta prática tem por objetivo conhecer as partes ósseas dos animais

domésticos, em especial bovinos e eqüinos destacando as diferenças existentes

entre elas.

Page 5: Osteologia de Membros

METODOLOGIA

Durante aula prática, tivemos contato com diversas partes da estrutura óssea

tanto de eqüinos, quanto de bovinos, dessa forma podemos perceber características

importantes para distinção de cada peça e também diferenças entre o esqueleto

eqüino e bovino. Então, serão mencionadas e caracterizadas algumas das partes do

sistema ósseo dos respectivos animais.

Eqüinos e bovinos apresentam esqueleto, de certa forma, adaptados ao seu

“modo de vida”. Eqüinos, como o cavalo tem esqueleto com ossos finos e

compactos, porém bastante resistentes, pois são animais ágeis, que atingem

grandes velocidades em corrida, possuem baixo acúmulo de carne. Enquanto que,

os bovinos têm ossos espessos, mais relacionados com o acúmulo de carne, pois

necessitam suportar maior peso, e ainda, não atingem altas velocidades.

3 4

1 2 13

5

12

14

6

7 15

8

9 16

10 18 17

11 19

Fig. 2.2 Esqueleto eqüino, de jumento (vista esquerda): 1- maxilar; 2- mandíbula; 3- atlas; 4-

áxis; 5- escápula; 6- úmero; 7- rádio; 8- osso acessório do carpo; 9- carpos; 10- metacarpo;

11- falanges (5-11 peças torácicas); 12- costelas; 13- osso coxal; 14- fêmur; 15- tíbia; 16-

calcâneo; 17- tarsos; 18- metatarso; 19- falanges (13-19 peças pélvicas).

Page 6: Osteologia de Membros

3 4

5 12

1 2 13

6 11

14

7 15

16

8 17

9

10 18

Fig. 2.3 Esqueleto bovino (vista esquerda): 1- maxilar; 2- mandíbula; 3- atlas; 4- áxis; 5-

escápula; 6- úmero; 7- rádio; 8- carpos; 9- metacarpo; 10- falanges (5-10 peças torácicas);

11- costelas; 12- osso coxal; 13- fêmur; 14- tíbia; 15- calcâneo; 16- tarsos; 17- metatarso; 18-

falanges (12-18 peças pélvicas).

Aparentemente, quando visualizado completo, com todos os ossos

articulados, o esqueleto de eqüinos e bovinos se mostra igual, porém, quando vistas

separadamente, cada peça exibe sua individualidade, podendo assim, ser

diferenciada entre estes dois grupos de animais.

Atlas

Referente à primeira vértebra cervical. Suporta o peso da cabeça permitindo

movimentos verticais (para cima e para baixo).

Áxis

Segunda vértebra cervical possui um eixo ao redor do qual a primeira vértebra

cervical (atlas) gira. É a mais longa das vértebras. Proporciona à cabeça

movimentos horizontais e giros.

g Fig. 2.4 Atlas e áxis bovino (vista lateral). 1.

Atlas: a- tubérculo dorsal; b- forame alar; c-

a forame vertebral lateral; d- arco ventral; e-

d d b processo transverso. 2. Áxis: a- processo

c e articular cranial; b- processo articular caudal;

b a f c- dente; d- arco; e- forame vertebral lateral; f-

e 2 processo transverso; g- processo espinhoso.

1 c

Page 7: Osteologia de Membros

Costelas

São ossos alongados, encurvados que, formam o esqueleto das paredes

laterais do tórax. Estão dispostas em série aos pares correspondendo em número às

vértebras torácicas. Costelas de diferentes partes variam em comprimento e

curvatura; uma costela típica consiste em um corpo e duas extremidades.

Em cavalos, normalmente, existem 18 pares de costela, mas uma décima

nona costela de um ou ambos os lados não é incomum. Em bovinos ocorrem 13

pares, das quais 8 são verdadeiras (ou vértebras móveis), e 5 são falsas (ou

fixadas). Nos eqüinos as costelas são finas, compactas, arqueadas, já em bovinos,

estas são mais espessas, pouco arqueadas, menos encurvadas.

a

a

b Fig. 2.5 Costelas. 1. Costela bovina (vista medial): a-

extremidade esternal; b- borda cranial; c- sulco costal;

b d- colo; e- cabeça; f- tubérculo. 2. Costela eqüina

c (vista medial): a- extremidade esternal; b- borda

cranial; c- cabeça; d- colo; e- tubérculo.

d

f e

c

d e

Ossos do membro torácico

Escápula

Osso plano, largo e bem desenvolvido tanto em eqüinos quanto em bovinos.

Na face lateral encontra-se a espinha que, é sinuosa, inclinada caudalmente no seu

meio, e na parte ventral inclinada cranialmente, dividindo a escápula em duas

fossas. A principal diferença entre o osso escapular eqüino e bovino está no fato de

que no bovino, a espinha é mais proeminente e alongada, formando uma projeção

pontiaguda – o acrômio.

Page 8: Osteologia de Membros

i

d

c

c a

a h

h g b d

b f

g

e

f e

1 2

Fig. 2.6 Escápulas. 1. Escápula direita bovina (vista lateral): a- espinha; b- acrômio; c- borda

cranial; d- fossa supra-espinhal; e- tubérculo supraglenóide; f- cavidade glenóide; g- forame nutrício;

h- borda caudal. 2. Escápula direita eqüina (vista lateral): a- espinha; b- tuberosidade da espinha; c-

linhas musculares; d- fossa infra-espinhosa; e- cartilagem; f- borda cranial; g- fossa supra-espinhosa;

h- borda caudal; i- tuberosidade da escápula.

Úmero

Osso longo que se estende do ombro proximalmente, articulando-se com a

escápula, até o cotovelo distal e caudalmente, onde se articula com o rádio-ulna,

respectivamente. Compõe-se de um corpo e duas extremidades. O úmero bovino

diferencia do eqüino por apresentar a tuberosidade deltóidea menos proeminente, e

a linha encurvada que parte dela para o colo apresenta um tubérculo saliente na sua

proximal.

Page 9: Osteologia de Membros

c

b

d a

b a

c

d

e

g h f

e f

i g

1 2

Fig. 2.7 Úmero. 1. Úmero esquerdo eqüino (vista lateral): a- cabeça; b- colo; c- tuberosidade

maior; d- tuberosidade deltóidea; e- tróclea; f- capítulo; g- depressão para inserção do ligamento

lateral; h- epicôndilo medial; i- epicôndilo lateral. 2. Úmero esquerdo bovino (vista cranial): a-

tuberosidade maior; b- tuberosidade menor; c- tuberosidade deltóide; d- sulco músculo-espiral para o

braquial; e- fossa radial; f- tróclea; g- capítulo.

Rádio-ulna

Ossos do antebraço e variam quanto ao tamanho e mobilidade. No cavalo e

no boi encontram-se fundidos, sendo o rádio posicionado cranialmente suportando o

peso do animal. A ulna é bem desenvolvida em sua porção proximal formando uma

alavanca para os músculos extensores do cotovelo. A extremidade distal da ulna,

fundida com o rádio apresenta uma protuberância – o olécrano que, projeta-se além

do nível distal do rádio. Está localizada no rádio na posição caudo-lateral, é mais

reduzida nos eqüinos (cavalo) do que em bovinos.

Page 10: Osteologia de Membros

a’

a b

a

b f c d

e

c f

g

h

d e’

e 1 2

i

Fig. 2.8 Rádio-ulna. 1. Rádio-ulna esquerdos eqüino (vista caudomedial): a,a’- olécrano e

tuberosidade do olécrano; b- corpo da ulna; c- corpo do rádio; d- crista transversa; e- superfície

articular cárpica. 2. Rádio-ulna esquerdos bovino (vista medial): a- olécrano; b- processo ancôneo; c-

incisura troclear; d- extremidade proximal do rádio; e,e’- espaços interósseos proximal e distal; f-

corpo da ulna; g- corpo do rádio; h- sulco vascular; i- processo estilóide da ulna.

Ossos da mão – carpos, metacarpos e dedos com falanges

A exemplo da mão do homem, a mão de eqüinos e bovinos consiste de três

subdivisões – carpo, metacarpo e dedos com falanges. O carpo consiste num grupo

de pequenos ossos dispostos em duas fileiras transversas – uma proximal e uma

distal. Em eqüinos os ossos carpianos são em número de sete a oito dispostos em

duas camadas. Em bovinos o carpo consiste de seis ossos, quatro na fileira proximal

e dois na distal.

O metacarpo tem cinco ossos, pois provém originalmente da mão com cinco

dedos, porém, em eqüinos, o primeiro e o quinto metacárpicos estão ausentes, o

terceiro é o grande osso metacárpico suportando e carregando todo o peso do

animal com um único dedo, já que o segundo e o quarto metacárpicos são bastante

reduzidos. Em bovinos, o terceiro e o quarto são os principais metacárpicos estando

fundidos, apresentando um corpo menor do que no cavalo e é relativamente mais

largo e mais plano, os demais metacárpicos são reduzidos ou ausentes.

No cavalo o dedo da mão consiste de três falanges – falange proximal, medial

e distal, e ossos sesamóides. No boi os dois dedos da mão possuem três falanges e

três ossos sesamóides cada um.

Page 11: Osteologia de Membros

a

a

c.r. c.u.

c.4

c. 2+3

b b.1

c.1

c c.2

c.3

Ossos do membro pélvico

Osso coxal

Conhecido como osso do quadril é o maior dos ossos planos. Inicialmente,

consiste de três partes – o ílio, ísquio e o pube que, ajustam seus corpos formando o

acetábulo (menor do que no cavalo), uma grande cavidade cotilóide que aloja a

cabeça do fêmur. Nos bovinos, os ílios são quase que paralelos entre si do que no

cavalo.

Fig. 2.9 Carpos com osso

acessório bovino: a- osso

acessório; c.r.- cárpico radial; c.u.-

cárpico ulnar; c. 2+3- segundo e

terceiro cárpicos fundidos; c.4-

quarto cárpico.

Fig. 2.10 Carpos, metacarpos

e falanges bovinos. a- ossos cárpicos;

b- osso metacárpico; b.1- sulco

longitudinal dorsal; c- falanges; c.1-

falange proximal; c.2- falange medial;

c.3- falange distal.

Page 12: Osteologia de Membros

b c

c e

d

a b

f

a’ d e

a

1 2

Fêmur

Osso da coxa que articula-se com o acetábulo, proximalmente, e a patela e a

tíbia, distalmente. É o maior e mais pesado dos ossos longos. A patela é um osso

curto considerado osso sesamóide grande intercalado no tendão do músculo

quadríceps femoral. Fêmur de bovinos e eqüinos pode ser diferenciados pela

presença do terceiro trocânter em eqüinos.

b c

e a a

d b

c

3

h

f g d

1 2

Fig. 2.11 Osso coxal. 1. Osso coxal eqüino macho (vista ventral): a- asa; a’- corpo

do ílio; b- forame obturado; c- acetábulo; d- arco isquiático; e- corpo do pube; f-

tuberosidade coxal. 2. Osso coxal bovino macho (vista ventral): a- tuberosidade coxal; b-

corpo do ílio; c- tuberosidade isquiática; d- asa do sacro; e- crista mediana do sacro.

Fig. 2.12 Fêmur e

patela. 1. Fêmur esquerdo

eqüino (vista caudal): a-

cabeça; b- trocânter maior; c-

terceiro trocânter; d- crista

intertrocantérica; e- colo; f-

côndilo lateral; g- côndilo

medial; h- fossa

supracondilar. 2. Fêmur

direito eqüino (vista cranial):

a- cabeça; b- colo; c-

trocânter maior; d- tróclea. 3.

Patela bovina.

Page 13: Osteologia de Membros

Tíbia

Um dos ossos da perna juntamente com a fíbula. É um osso longo que

suporta e articula-se proximalmente com o fêmur, distalmente com o talus (osso

társico tibial) e lateralmente com a fíbula. A tíbia possui um corpo e duas

extremidades. A tíbia bovina assemelha-se com a do cavalo, porém um mais curta.

Pode ser diferenciada também pela disposição das linhas musculares que no boi

são mais visíveis e concentradas, e no cavalo distribuem-se por quase toda peça,

com menor concentração.

a

b

c

d a

1 2

Ossos do pé – tarsos, metatarsos e dedos com falanges

O tarso contém um grupo de ossos curtos em número de cinco a sete nos

diferentes animais. No cavalo, o tarso compõe-se de seis ossos curtos, mas

excepcionalmente pode apresentar sete dispostos em duas fileiras – proximal e

distal. O calcâneo, maior osso társico é alongado formando uma alavanca para os

músculos extensores da articulação do tarso, e alargado em uma de suas

extremidades – a proximal, formando a tuberosidade do calcâneo (eqüinos). Em

bovinos, o calcâneo é mais longo e mais delgado.

Os ossos metatarsianos, nos eqüinos são em número de três apresentando a

mesma disposição dos ossos metacarpianos, com algumas distinções; o terceiro ou

grande metatarsiano é um pouco mais longo do que o metacarpiano

correspondente. Tal diferença, em animal de porte médio, pode chegar a 5cm. Nos

Fig. 2.13 Tíbia. 1.

Tíbia esquerda eqüina (vista

lateral): a- côndilo medial; b-

côndilo lateral; c- tubérculo;

d- linhas musculares. 2. Tíbia

Esquerda bovina (vista lateral): a- linhas musculares.

Page 14: Osteologia de Membros

bovinos, o grande osso metatársico é cerca de um sétimo mais longo do que o

metacarpiano correspondente.

Assim como nos dedos da mão, os dedos do pé também compreendem três

falanges – proximal, medial e distal, porém, com algumas diferenças: a falange

proximal é menor que a proximal torácica; a falange medial é mais estreita e

ligeiramente mais longa; e a falange distal é mais estreita, e o ângulo de inclinação

da face parietal é maior cerca de 5 graus.

a

a

b

b

d

c e

1 2

c b a

1

2

c

a b

CONCLUSÃO

Fig. 2.14 Calcâneo. 1. Calcâneo eqüino (vista medial): a- tuberosidade

calcânea; b- calcâneo (tarso fibular); c- talus (tarso tibial); d- tuberosidade

proximal do talus; e- tuberosidade distal do talus. 2. Calcâneo bovino (vista

medial): a- tuberosidade calcânea; b- calcâneo.

Fig. 2.15 Dedo com falanges. 1.

Dedo esquerdo eqüino: a- falange proximal;

b- falange medial; c- falange distal. 2. Dedo

esquerdo bovino: a- falange proximal; b-

falange medial; falange distal.

Page 15: Osteologia de Membros

Após observações obtidas em aula prática e elaboração do relatório pode-se

distinguir a estrutura óssea de eqüinos e bovinos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Page 16: Osteologia de Membros

1. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 ed. Vol. 1. Rio de

Janeiro: Guanabara, 1986.

2. RODRIGUES JR., A. et.al. Anatomia Humana – atlas e texto. 2 ed.

São Paulo: Ícone, 1996.

Site:

1. pt.wikipedia.org/wiki/osso, <<acessado em 30/08/2008>>