os solos e climas de moçambique

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Os solos e climas de Moçambique Os solos de Moçambique e as áreas de ocorrências Solos - resultam do contacto da atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera. Os factores da formação do solo são: a rocha-mãe (rocha pré- existente), o clima, o tempo, relevo (topografia) e os organismos vivos (plantas e animais). Textura – é o tamanho de partículas numa unidade de solo a textura pode ser fina (argila) média (lima) e grosseira (areia). Os solos em Moçambique 1.Regiao norte predomina os solos: Franco – argilosos – avermelhados. Franco – argilosos – vermelho e castanhos profundos. Os solos francos – argilosos – avermelhados – são solos que ocupam a maior área desta região e são vulneráveis a erosão.

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Page 1: Os solos e climas de moçambique

Os solos e climas de Moçambique 

                  Os solos de Moçambique e as áreas de ocorrências

 

  Solos - resultam do contacto da atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera.

  Os factores da formação do solo são: a rocha-mãe (rocha pré-existente), o clima, o tempo, relevo (topografia) e os organismos vivos (plantas e animais).

  Textura – é o tamanho de partículas numa unidade de solo a textura pode ser fina (argila) média (lima) e grosseira (areia).

 

                                    Os solos em Moçambique

  1.Regiao norte predomina os solos:

Franco – argilosos – avermelhados.

 Franco – argilosos – vermelho e castanhos profundos.

 Os solos francos – argilosos – avermelhados – são solos que ocupam a maior área desta região e são vulneráveis a erosão.

  Francos – argilosos – vermelho e castanhos profundos – são solos permeáveis e com uma boa drenagem e resistência a erosão.

  2. Região centro do país predomina os solos francos – argilosos – arenosos – avermelhados.

No sul de Tete predomina os solos francos – argilosos arenosos acastanhados.

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No curso inferior do rio Zambeze tem solos fluviais com elevada fertilidade.

  3.No litoral da região norte onde predomina o Fanerozóico provoca uma alteração nos solos. Os solos dominantes são: solos arenosos de dunas costeiras e fluviais.

  4. Região sul - predomina solos arenosos de baixa fertilidade com baixo poder de retenção da água misturadas com solos arenosos brancos fluviais e marinhas.

  Ao longo dos vales dos rios temos solos fluviais de alta fertilidade.

  Ao longo da fronteira Sul junto na cadeia dos Libombos dominam solos delgados pouco fundos e pouco apto para a prática da agricultura.

                              Os principais climas de Moçambique

Os factores que influenciam o clima de Moçambique são:

Altitude

Latitude (proximidade ou afastamento do equador),

Continentalidade (proximidade ou afastamento do mar),

Correntes marítimas (corrente quente do canal de Moçambique).

  Latitude – é o factor climático importante que influencia nas temperaturas e precipitações.

  Altitude – este factor é responsável pela diminuição da temperatura nas regiões mais alta do país, por isso, nestas regiões temos o clima tropical de altitude.

Continentalidade – a medida que se caminha o litoral para o interior do país a influência marítima é cada vez menor e o ar torna-se seco no interior do país o que faz com a temperatura seja do clima tropical seco, no interior.

Correntes marítimas – corrente quente do canal de Moçambique é responsável pelos aumentos de humidade, da evaporação e das precipitações na zona costeira do país.

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Os principais tipos de clima de Moçambique e suas características

Moçambique localiza-se na zona intertropical e o clima dominante é clima quente do tipo tropical que se subdivide em:

1.      Clima tropical semi-árido - localiza-se no interior de Gaza na cadeia de Pafúri entre Chicualacuala e Massingir.

Características: a Temperatura Média Anual (TMA) é superior a 26˚C e as precipitações são bastante fracos inferiores a 400mm é a zona mais árida do país.

2.      Clima tropical de altitude localiza-se nas regiões planálticas e montanhosas do país. As Temperaturas Médias Anuais são inferiores a 22˚C e as precipitações são superiores a 1400mm por ano.

 

3.      Clima tropical húmido ocupa norte e Sofala quase na sua totalidade interior de Tete e o litoral do país. De uma forma geral a região centro e norte do país e o litoral sul.

 Características: As Temperaturas Médias Anuais (TMA) variam entre 24˚C e 26˚C, a precipitação varia entre 1000mm e 2000mm. A estação chuvosa quente é mais longa que a estação seca.

 

4.      Clima tropical seco - localiza-se no interior das províncias de Maputo, Gaza, Inhambane; norte de Manica e sul de Tete.

Características: Caracterizado por Temperaturas Médias Anuais superiores a 26˚C, a estação seca é mais longa que a estação chuvosa e quente.

Revisão

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Os  elementos do clima são fenómenos atmosféricos que definem e caracterizam o clima. Por exemplos: a temperatura, a humidade atmosférica, a nebulosidade, a pressão atmosférica, a precipitação atmosférica, ventos, etc.

Factores do clima são elementos geográficos que actuam e modificam o clima de uma região. Por exemplos: A latitude, a altitude, a continentalidade, as correntes marítimas, massas de ar, etc.

Estado de tempo é o estado habitual e momentâneo da atmosfera num determinado lugar e tempo. Por exemplo: o tempo que se faz sentir na cidade de Maputo é diferente da cidade de Tete, Mocímboa da Praia, Lichinga à mesma hora.

Tempo representa o estado da atmosfera num determinado momento, num certo local, durante um período muito curto.

Clima é uma sucessão habitual de estados de tempo num lugar durante um período muito longo.

No entanto o estado do tempo pode-se equiparar a uma fotografia. A fotografia mostra o estado que se tirou a imagem num determinado lugar e tempo. O clima pode-se equiparar a um filme que mostra diferentes fotografias em forma de vídeo durante um período mais ou menos longo.

Definição Desflorestamento ou desmatamento é o processo de destruição das florestas através da ação do homem. Ocorre, geralmente, para a exploração de madeira, abertura de áreas para a agricultura ou pastagem para o gado. A queimada ilegal é o processo mais utilizado para o desflorestamento. O processo de desflorestamento ocorre a milhares de anos. Em algumas regiões do mundo, as floresta foram totalmente destruídas. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, quase não há mais florestas nativas. Problemas gerados  O desflorestamento é altamente prejudicial ao funcionamento dos ecossistemas. Ao eliminar uma floresta, ocorre, ao mesmo tempo, a morte de muitas espécies animais. Isto ocorre, pois várias espécies fazem da floresta o habitat e, obtém nela, o alimento e proteção necessários para a sobrevivência. A destruição de florestas, principalmente pelo processo de queimada, também contribui para o desenvolvimento do efeito estufa, provocando o aquecimento global. Desflorestamento no Brasil  No Brasil, o desflorestamento tem ocorrido desde o início da colonização (século XVI). Os portugueses, objetivando o lucro, cortaram e venderam na Europa grandes quantidades de pau-brasil da Mata Atlântica.  Atualmente, o desflorestamento ainda ocorre, principalmente, na região da Amazônia. A floresta amazônica tem sido destruída para a retirada de madeiras nobres (para a

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venda) e também para a abertura de pastagens e áreas agrícolas (principalmente de soja). Reflorestamento e uso sustentável das florestas  O reflorestamento é uma das soluções para tentar reverter esse quadro tão prejudicial ao meio ambiente. Outra saída é a utilização das florestas de forma sustentável, através de atividades que não visem sua destruição. Neste sentido, podemos citar, como exemplo, a extração vegetal e o eco-turismo.

Consequências do desmatamentoSão várias as consequências e impactos gerados pelo desmatamento, haja vista que a intervenção do homem sobre o meio natural fatalmente acarreta desequilíbrios. Dentre tais problemas, podemos citar:a) Perda da biodiversidade: com a destruição das florestas, o habitat natural de muitas espécies torna-se escasso ou inexistente, contribuindo para a morte de muitos animais eaté mesmo a extinção dos tipos endêmicos, aqueles que só se encontram em localidades restritas. Tal configuração traz problemas para a cadeia alimentar e pode impactar até atividades econômicas, tais como a caça e a pesca.b) Erosão dos solos: sem as árvores, o solo de muitas localidades fica desprotegido, sendo facilmente impactado pela ação dos agentes erosivos, tais como a água das chuvas e dos rios, além de outros elementos. Com a consequente erosão, ocorre a perda de muitas áreas.c) Extinção de rios: a remoção das florestas provoca a destruição, em alguns casos, de nascentes que alimentam os rios. Além disso, as áreas de encosta, nas margens dos cursos d'água, sofrem com o aumento da erosão, o que faz com que mais terra e rochas sejam “jogadas” no leito dos rios, o que provoca o seu enfraquecimento.d) Efeitos climáticos: o clima e as temperaturas dependem das condições naturais. Muitas florestas contribuem fornecendo umidade para o ambiente, de forma que a retirada dessas implica a alteração do equilíbrio climático de muitas regiões, isso sem falar na intensificação do efeito estufa.e) Desertificação: além das erosões, os solos podem sofrer com a ausência da vegetação. Em áreas áridas e semiáridas, pode ocorrer a desertificação, com a perda de nutrientes do solo, além do processo de arenização, que ocorre em regiões de clima úmido e de solos arenosos.f) Perda de recursos naturais: os recursos naturais, mesmo aqueles renováveis, podem entrar em escassez com o desmatamento. É o caso da água, madeira, além de inúmeras matérias-primas medicinais retiradas a partir do extrativismo vegetal.

Causas do desmatamentoO desmatamento, embora seja uma ação antrópica (humana), não é feito por acaso. Existem alguns motivos que provocam ou intensificam a ocorrência desse problema, entre os quais, podemos mencionar:a) Expansão agropecuária: o avanço das áreas agricultáveis e da fronteira agrícolaprovoca o avanço das atividades humanas sobre o meio natural, fazendo com que áreas inteiras de matas sejam substituídas por pastagens, campos agrícolas ou áreas rurais à espera de valorização financeira.b) Atividade mineradora: a prática da mineração também é um dos grandes fatores responsáveis pela devastação das florestas, pois áreas inteiras são devastadas para a

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instalação de equipamentos e atividades de exploração de reservas dos mais diversos minérios, tais como o ouro, a prata, a bauxita (alumínio), o ferro, o zinco e muitos outros.c) Maior demanda por recursos naturais: há, no mundo, um aumento exagerado do consumismo, com uma maior procura por matérias-primas e, consequentemente, por recursos naturais. Assim, os bens oferecidos pela natureza são explorados cada vez mais intensamente, com destaque para a madeira, o óleo de palma e demais elementos, que, quando retirados, provocam a destruição das florestas.d) Crescimento da urbanização: com o incremento da urbanização tanto no Brasil como no mundo, as áreas verdes localizadas tanto nas áreas ao redor das cidades quanto dentro dos limites urbanos são removidas para a construção de moradias, empreendimentos, prédios, indústrias e muitos outras formas de intervenção do homem sobre o seu espaço.e) aumento das queimadas: acidentais ou intencionais, as queimadas criminosas sobre áreas naturais vêm se alastrando, com frequentes notícias a respeito surgindo nos jornais e revistas. Em tempos de estiagem, a vegetação fica mais seca e o fogo alastra-se com maior facilidade, de forma que qualquer faísca, dependendo da localidade, pode provocar uma verdadeira catástrofe.

Desmatamento de florestasAs principais conseqüências do desmatamento são:– Destruição da biodiversidade;– Genocídio e etnocídio das nações indígenas;– Erosão e empobrecimento dos solos;– Enchente e assoreamento dos rios;– Diminuição dos índices pluviométricos;– Elevação das temperaturas;– Desertificação;– Proliferação de pragas e doenças.

Uma das conseqüências do desmatamento é a destruição e extinção de diferentes espécies. Muitas

espécies podem ajudar na cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-

primas, são desconhecidas do homem, correndo o risco de serem destruídas antes mesmo de

conhecidas e estudadas. Esse bem natural é muito conhecido pelos índio que vivem nas florestas.

Mas esse povo indígeno  também estão sofrendo um processo que tem levado à perda de seu

patrimônio cultural, dificultando, o acesso aos seus conhecimentos. 

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Um consequência agravante do desmatamento é o progresso dos processos de erosão. As árvores

de uma floresta têm a função de proteger o solo, para que a água da chuva não passe pelo tronco e

infiltre no subsolo. Elas diminuem a velocidade do escoamento superficial, e evitam o impacto

direto das chuvas como o solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação.

A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas. As conseqüências dessa

interferência humana são várias:

– aumento do processo erosivo, o que leva a um empobrecimento dos solos, como resultado da

retirada de sua camada superficial e, muitas vezes, acaba inviabilizando a agricultura;

– assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação, que provoca

desequilíbrios nesses ecossistemas aquáticos, além de causar enchentes e, muitas vezes, trazer

dificuldades para a navegação;

– extinção de nascentes: o rebaixamento do lençol freático, resultante da menor infiltração da

água das chuvas no subsolo, muitas vezes pode provocar problemas de abastecimento de água nas

cidades e na agricultura;

– diminuição dos índices pluviométricos, em conseqüência do fenômeno descrito acima, mas

também do fim da evapotranspiração. Estima-se que metade das chuvas caídas sobre as florestas

tropicais são resultantes da evapotranspiração, ou seja, da troca de água da floresta com

a atmosfera;

– elevação das temperaturas locais e regionais, como conseqüência da maior irradiação de calor

para a atmosfera a partir do solo exposto. Boa parte da energia solar é absorvida pela floresta para

o processo de fotossíntese e evapotranspiração. Sem a floresta, quase toda essa energia é

devolvida para a atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias;

– agravamento dos processos de desertificação, devido à combinação de todos os fenômenos até

agora descritos: diminuição das chuvas, elevação das temperaturas, empobrecimento dos solos e,

portanto, acentuada diminuição da biodiversidade;

– ou fim das atividades extrativas vegetais, muitas vezes de alto valor socioeconômico. É

importante perceber que, muitas vezes, compensa mais, em termos sociais, ambientais e mesmo

econômicos, a preservação da floresta, que pode ser explorada de forma sustentável, do que sua

substituição por outra atividade qualquer;

Page 8: Os solos e climas de moçambique

– proliferação de pragas e doenças, como resultado de desequilíbrios nas cadeias alimentares.

Algumas espécies, geralmente insetos, antes em nenhuma nocividade, passam a proliferar

exponencialmente com a eliminação de seus predadores, causando graves prejuízos,

principalmente para a agricultura.

Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas, há também um perigoso

impacto em escala global. A queima das florestas, seja em incêndios criminosos, seja na forma de

lenha ou carvão vegetal para vários fins (aliás, a queima de carvão vegetal vem aumentando

muito na Amazônia brasileira, como resultado da disseminação de usinas de produção de ferro

gusa, principalmente no Pará), tem colaborado para aumentar para aumentar a concentração de

gás carbônico na atmosfera. É importante lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis

pelo efeito estufa.

Parque Nacional do LimpopoÁrea: 10.000Km2

Localização: Distrito de Massingir, Província de GazaEspécies protegidasElefantes, Rinocerontes, várias espécies de cabritos, búfalos

AtracçõesVegetação10 paisagens podem ser encontradas: planícies arenosas; planicies calcíticas com savana de arbustos de mopane; matas de mopane; savana arborizada; planicies aluviais;

Fauna49 espécies de peixes das quais três merecem estatuto especial de conservação dois habitantes das lagoas sazonais e peixe de pulmões; 34 espécies de rãs; 116 espécies de repteis duas endémicas (lagarto das areias com cauda azul e lagarto de Coaster de nariz em espátula; 505 espécies de aves; 147 espécies de mamíferos.

TurismoA zona de Shingwedzi para o turismo baseado na fauna bravia; Margens da Baragem de Massingir; Trilhos apeados

Parque Nacional das Quirimbas

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Área: 7.500Km2

Localização: Arquipélago das QuirimbasProvíncia de Cabo DelgadoEspécies protegidasVárias espécies marinhas e terrestres incluindo: tartaruga, dugongo, baleia , tubarão, elefantes e outras espécies de grande porte.

AtracçõesVegetação  Floresta seca de mionbo; Mangal do Ibo; Recife de coral de franja; Banco de São Lázaro com características únicas

FáunaA área do parque é atravessada por três rotas migratórias de elefantes, existindo ainda leões, leopardos búfalos mabecos, palapalas, elandes, aves de rapina(águias e flamingos), peixes do mangal, tartarugas marinhas dugongos, etc.TurismoO recife de coral proporciona condições paras o mergulho e snorkelling.

Parque Nacional de BanhineÁrea: 7.000Km2

Localização: Distrito de Chigubo, Província de GazaEspécies protegidasAvestruz (Struthio camelis) e Girafa (Giraffa camelopardalis)- sem informação actualizada da existência da Girafa.

Parque Nacional de ZinaveÁrea: 6.000Km2

Localização: Distrito de Mabote, Província de Inhambane

Espécies protegidasAvestruz (Struthio camelis).

Parque Nacional de GorongosaÁrea: 3770Km2Km2

Localização: distritos de Gorongosa, Cheringoma e Muanza, a sensivelmente 30 km da EN1, em Sofala na extremidade sul do Vale do Grande Rift 

Espécies mais comuns

Búfalo; Jágara; Porco do mato; Macaco cão; Civeta; Crocodilo; Elande; Elefante; Geneta; Cabrito cinzento; Hipopótamo; Impala; Cudo; Leopardo; Gondonga; Leão;

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Manguço; Inhala; Oribi; Porco Espinho; Cabrito Vermelho; Chango; Pala – pala; Macaco Simango; Gato Serval; Facocero; Piva; Boi – Cavalo; Zebra

Atracções

Vegetação

Planicies de inundação que dependem da hidrologia da Serra de Gorongosa e do Planlto de Cheringoma;

Ricas pradarias que fornecem biomassa para as grandes manadas de ungulados.

FaunaO Parque Nacional da Gorongosa tinha o mair número de biodiverssidade de fauna ( búfalos, elefantes, boi cavalos, hipopótamos, zebras, inhacosos) por km2 de qualquer parque de África, o seu acampamento principal Chitengo recebeu em 1973 cerca de 19.000 turistas.

Turismo

Guias formados para conduzir safaris por mais 100 km de trilhos selvagens;  Observação de passaros (olho carancudo, bico de lacre cinzenta águia de ayre e furinha d asa curtana); Passeios na Serra da gorongosa.

 

 

Parque Nacional do Arquipélago de BazarutoÁrea: 1.600Km2

Localização: Arquipélago de Bazaruto, Província de Inhambane

Espécies protegidasO Parque de Bazaruto é o único inteiramente marinho e estabelecido para proteger espécies de fauna marinha nomeadamente Dugongos, Tartarugas marinhas e Golfinhos.Importa frisar que cerca de 150 Dugongos que ocorrem nesta área, constituem a única população viável na costa oriental de África.

 

Reserva Nacional do NiassaÁrea: 42.200Km2

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Localização: Província de Niassa

Espécies protegidasEsta constitui actualmente a área de conservação com maior efectivo de fauna bravia de variadas espécies desde elefantes até lagartos

Reserva Nacional do GiléÁrea: 2.100Km2

Localização: distritos de Pebane e Gilé, Província da Zambézia

Espécies protegidasEsta área foi criada para protecção de algumas espécies de fauna incluindo o rinoceronte

AtracçõesVegetaçãoFloresta aberta que cobe maior parte da Reserva; Matagal; Floresta fechada circundada pela floresta aberta; Vegetação ribeirinha; Planície de savana;

Fauna:Constituida por mamiferos:( 59 espécies ) dentre elas o elefante, leão e o mabeco; Aves, cerca de 114 espécies; Primatas- macaco cão amarelo, macaco de cara azul e gálagos; Musaranho- elefante; Lebre de rocha do natal e dos arbustos; Carnívoros- Chacal listrado e de dorso preto, hiena malhada, leopardo, leão; pangolim.

Potencial turísticoPaisagem virgem com aves, répteis e anfíbios; Safaris apeados; Safaris de canoa pelos rios Mulela, Molocué e Malema; Os montes que rodeiam a Reserva, ideias óptimas para desportos de escalar montanhas e asa delta; A Reserva pode ter conexões turísticas com a linda praia de Pebane, paisagem de Gurué, a praia de Moebasse e a Ilha de Moçambique.

Reserva Especial de MarromeuÁrea: 1.500Km2

Localização: Distrito de Marromeu, Província de Sofala

Espécies protegidasActualmente, de acordo com census efectuados, estima-se um efectivo de cerca de 3.000 búfalos e 160 Inhacosos para além de uma indicação de redução do efectivo das outras espécies, derivado por um lado da pressão de caça furtiva mas por outro pensa-se que é o reflexo da interrupção do ciclo de cheias no delta do Zambeze derivado do controle efectuado pela Barragem de Cahora Bassa, provocando alterações do habitat.

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Reserva Especial de MaputoÁrea: 700Km2

Localização: Distrito de Matutuine, Província de Maputo

Espécies protegidasEsta área, foi estabelecida essencialmente para proteger elefantes, tendo beneficiado da introdução do rinoceronte branco em 1977

Reserva de PomeneÁrea: 200Km2

Localização: Distrito de Massinga, Província de Inhambane

Espécies protegidasFoi criada com o propósito de se proteger o Boi-Cavalo e outras espécies que devia ser combinada com acções de introdução de espécies de médio e pequeno porte como é o caso da vasta variedade de cabritos.Atracções

VegetaçãoVegetação dunar,Savanas, Mangais e pântanos uma conbinação que oferece um potencial ecoturistico enorme

FaúnaFacocerus( existem dúvidas em relação a sua existência);Macaco cãoPontos turísticosFarol de Pomene- construido no ponto mais alto da Reserva a 110 m de altitude;Hotel velho- situado nas rochas da ponta da Barra falsa;View lodge- com uma vista fantástica para o estuário;Pomene lodge- situado na ponta norte da reserva onde o estuário junta-se ao oceano

PARQUES DE MOÇAMBIQUEA reflexão sobre a Gorongosa, leva-me a fazer uma retrospectiva sobre os diversos parques naturais (6) reservas (6) e coutadas (12) de Moçambique, quase todos ainda por explorar turisticamente, mas que, por isso mesmo, proporcionam aos poucos que tem oportunidade de os visitar, momentos raros de observação da fauna africana.Parques NacionaisParque Nacional das Quirimbas (Cabo Delgado)Parque Nacional de Gorongosa (Sofala)Parque Nacional de Zinave (Inhambane)

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Parque Nacional do Arquip. de Bazaruto (Inhambane)Parque Nacional de Banhine (Gaza)Parque Nacional do Limpopo (Gaza)Reservas NacionaisReserva do Niassa (Niassa)Reserva do Gilé (Zambézia)Reserva de Marromeu (Sofala)Reserva do Chimanimani (Manica)Reserva de Pomene (Inhambane)Reserva Especial de Maputo (Maputo)CoutadasCoutada nº 4 ManicaCoutada nº 5 SofalaCoutada nº 6 SofalaCoutada nº 7 ManicaCoutada nº 8 SofalaCoutada nº 9 ManicaCoutada nº 10 SofalaCoutada nº 11 SofalaCoutada nº 12 SofalaCoutada nº 13 ManicaCoutada nº 14 SofalaCoutada nº 15 Sofala

Estepes – Localização, clima e faunaO planeta é rico em diversidade de espécies de animais e plantas. Aprendemos que a formação e o desenvolvimento da vegetação dependem das condições do solo (tipo do solo) e do clima (quente, frio, seco e úmido), além da luz solar e de água. Todos esses são fatores essenciais para o crescimento da vegetação e para a manutenção da espécie.A cada região temos uma determinada vegetação existente, isso por causa da variação do solo e do clima existente em cada região. Hoje, aprenderemos sobre as estepes. O que são? Quais as características? Onde encontramos? Quais os animais existentes? Vamos conhecer essa vegetação!

O que são as estepes?Estepe é uma vegetação que possui características das regiões temperadas ou subtropicais. Geralmente, essa vegetação é típica de formações como planícies, que desenvolve poucas espécies de árvores e grande quantidade de gramíneas (gramas ou capim).

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Clima e solo das estepesDe acordo a topografia do local na região encontramos uma transição entre o clima e a vegetação do deserto. O solo é fértil e usado para o cultivo e plantio (agricultura). A temperatura é alta e as chuvas são escassas.

Onde encontramos as estepes?Por terem o clima em que as temperaturas são elevadas com pouca chuva, encontramos essa vegetação nos continentes americano e europeu, na China, na Mongólia, no deserto da Patagônia e no Brasil. Em cada região essa vegetação recebe um nome diferente. Vejamos por exemplo no sul da África, na Europa, na Ásia e na Austrália recebe o nome de estepe; já no continente americano e no Canadá recebe o nome de pradaria.No Brasil, essa vegetação é encontrada na região do Nordeste e é mais conhecida como Caatinga. A vegetação apresentada são árvores pequenas e arbustos espinhosos (cactos). Quem nunca ouviu falar das nossas caatingas! Essa vegetação é bem típica do nosso nordeste.  Já no Rio Grande do Sul esse tipo de vegetação é conhecido com o nome de pampas.

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Fauna das estepesA fauna nesse tipo de vegetação comporta grandes mamíferos, que geralmente, são encontradas em colônias ou manadas. Já para a criação de animais é possível a criação de cabras e gado, já que a vegetação é adequada para as pastagens.

Diferença entre estepes e pradariasDe acordo a topografia da região, as estepes se diferenciam das pradarias pelo clima existente na região e pela altura da vegetação (gramas e capins). No caso da pradaria, o clima é mais úmido facilitando o desenvolvimento da vegetação (gramíneas).

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EstepesSão formações herbáceas descontínuas que se caracterizam por apresentar “moitas”

espalhadas de ervas. Aparecem em climas semi-áridos, geralmente nas bordas dos

desertos, onde servem para o pastoreio de animais adaptados a estas regiões.

Mangal

É um tipo de vegetação constituído por árvores e arbustos crescendo nas

costas marinhas e margens de rios periodicamente inundadas por água

salgada. As espécies constituintes são relativamente poucas sendo as

mais características na região Avicennia marina, Bruguiera gymnorhiza,

Ceriops tagal, Lumnitzera racemosa, Rhizophora mucronata e

Xylocarpus granatum. Como espécies associadas são frequentes Hibiscus

tiliaceus, Sesuvium portulacastrum, Sporobolus virginicus e Juncus

kraussii. Ocorre na baía norte da ilha da Inhaca e no chamado “Saco”

(baía sul da Inhaca), e nas margens da baía de Maputo e dos rios

Incomati, Umbeluzi, Matola, Tembe e Maputo (BANDEIRA et al., 2007)

(Figura 3). Floresta Estacional Sempre-Verde é reconhecida como novo tipo de vegetação brasileira18/12/2012 - 11h36

Meio Ambiente

Vitor AbdalaRepórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A partir de agora, um novo tipo de vegetação passará a constar oficialmente em mapeamentos florestais do país. A Floresta Estacional Sempre-Verde, que existe apenas no estado de Mato Grosso, já havia sido identificada há alguns anos, mas só agora passou a constar oficialmente no Sistema de Classificação da Vegetação Brasileira. A descrição do novo tipo de vegetação aparece na segunda edição doManual Técnico da Vegetação Brasileira, lançada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O livro, elaborado por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, geógrafos e geólogos, traz metodologias para a realização de estudos, mapeamentos e pesquisas da vegetação no país. Também chamada de Floresta Estacional Perenifólia, a vegetação se caracteriza pela manutenção de uma coloração muito verde, mesmo em períodos de estiagens.

A floresta se estende por toda a região da Bacia Sedimentar dos Parecis e parte das depressões do Guaporé, Paraguai, Araguaia e Planalto do Tapirapuã. Segundo o IBGE, a vegetação ocorre em áreas de clima tropical que tem duas estações bem distintas: uma chuvosa e uma seca (que varia entre quatro e seis meses).

Três subtipos da vegetação foram identificados: as variações aluvial, de terras baixas e de submontanha. Na floresta aluvial, que pode ser encontrada nas calhas dos rios Culuene, Teles Pires, Verde, Arinos, Sangue, Juruena, Juína, Jauru e Guaporé, as árvores têm, em média 25 metros de altura.

A floresta das terras baixas pode ser encontrada nos terrenos sedimentares das depressões dos rios Paraguai, Guaporé e Araguaia, em altitudes em torno de 200 metros. Nesse subtipo de floresta, as árvores têm, em média, de 35 a 40 metros de altura.

Já a floresta de submontanha, que tem árvores medindo acima de 30 metros, ocorre nos terrenos sedimentares do Planalto dos Parecis, especialmente na região do Alto Xingu, em altitudes que variam de 300 a 450 metros.

A Floresta Estacional Sempre-Verde se junta a outros tipos de vegetação que ocorrem no Brasil, como as florestas ombrófilas (típicas da Amazônia e da Mata Atlântica), as savanas e a Caatinga.

Mata de Galeria possui, vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central, formando corredores fechados (galerias) sobre o curso de água. Geralmente localiza-se nos fundos dos vales ou nas cabeceiras de drenagem onde os cursos de água ainda não escavaram um canal definitivo.Essa tipo de formação florestal mantém permanentemente as folhas (perenifólia), não apresentando queda significativa das folhas durante a estação seca. Quase sempre é circundada por faixas de vegetação não florestal em ambas as margens, e em geral ocorre uma transição brusca com formações savânicas e campestres. A transição é quase imperceptível quando ocorre com Matas Ciliares, Matas Secas ou mesmo Cerradões, o que é mais raro, muito embora pela composição florística seja possível diferenciá-las.

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A barragem de Cahora Bassa (Cabora Bassa durante o período colonial português) situa-se no Rio Zambeze, na província de Tete (a 120 km desta cidade), em Moçambique.

A sua albufeira é a quarta maior de África (depois de Assuão, Volta e Kariba), com uma extensão máxima de 250 km em comprimento e 38 km de afastamento entre margens, ocupando cerca de 2700 km² e tendo uma profundidade média de 26 metros. É ainda a maior barragem em volume de betão construída em África e o maior empreendimento do Estado Português no antigo império.[1]

É actualmente o maior produtor de electricidade em Moçambique, com capacidade superior a 2000 megawatts, que abastece Moçambique (perto de 250MW), África do Sul (1100MW) e Zimbabué (400MW). Decorrem negociações para o abastecimento do Maláui com energia eléctrica de Cahora Bassa.

"Kahoura-Bassa", grafia original da barragem na língua CiNyungue, falada na região de Tete, significa "acabou o trabalho", pois o rio deixa a de ser navegável a partir deste ponto