os simbolos de fé da igreja presbiteriana

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OS SIMBOLOS DE FÉ DA IGREJA PRESBITERIANA Breve Catecismo de Westminster 1. Qual é o fim principal do homem? R. O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre. Ref. Rm 11.36; 1Co 10.31; Sl 73.25-26; Is 43.7; Rm 14.7-8; Ef 1.5-6; Is 60.21; 61.3. 2. Que regra deu Deus para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar? R. A Palavra de Deus, que se acha nas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos, é a única regra para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar. Ref. Lc 24.27, 44; 2Pe 3.2, 15-16; 2Tm 3.15-17; Lc 16.29-31; Gl 1.8-9; Jo 15.10-11; Is 8.20; Hb 1:1 comparado com Lc 1.1-4 e Jo 20.30-31. 3. Qual é a coisa principal que as Escrituras nos ensinam? R. A coisa principal que as Escrituras nos ensinam é o que o homem deve crer acerca de Deus, o dever que Deus requer do homem. Ref. Jo 5.39; 20.31; Sl 119.105; Rm 15.4; 1Co 10.11. 4. Quem é Deus? R. Deus é espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade. Ref. Jo 4.24; Ex 3.14; Sl 145.3; 90.2; Tg 1.17; Rm 11.33; Gn 17.1, Ap 4.8; Ex 34.6-7. 5. Há mais de um Deus? R. Há só um Deus, o Deus vivo e verdadeiro. Ref. Dt 6.4; 1Co 8.4; Jr 10.10; Jo 17.3. 6. Quantas pessoas há na Divindade? R. Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória. Ref. Mt 3.16-17; 28.19; 2Co 13.13; Jo 1.1; 3.18; At 5.3-4; Hb 1.3; Jo 10.30. 7. Que são os decretos de Deus? R. Os decretos de Deus são o seu eterno propósito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para sua própria glória, Ele predestinou tudo o que acontece. Ref. Rm 11.36; Ef 1.4-6, 11; At 2.23; 17.26; Jo 21.19; Is 44.28; At 13.48; 1Co 2.7; Ef 3.10-11. 8. Como executa Deus os seus decretos? R. Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência. Ref. Ap 4.11; Dn 4.35; Is 40.26; 14.26-27; 46.9-11; At 4.24. 9. Qual é a obra da criação? R. A obra da criação é aquela pela qual, Deus fez todas as coisas do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bem. Ref. Gn 1; Hb 11.3; Sl 33.9; Gn 1.31. 10. Como criou Deus o homem? R. Deus criou o homem macho e fêmea, conforme a sua própria imagem, em conhecimento, retidão e santidade com domínio sobre as criaturas. Ref. Gn 1.27-28; Cl 3.10; Ef 4.24; Rm 2.14-15; Sl 86-8. 11. Quais são as obras da providência de Deus? R. As obras da providência de Deus são a sua maneira muito santa, sábia e poderosa de preservar e governar todas as suas criaturas, e todas as ações delas. Ref. Sl 145.17; 104.10-24; Hb 1.3; Mt 10.29-30; Os 2.6. 12. Que ato especial de providência exerceu Deus para com o homem no estado em que ele foi criado? R. Quando Deus criou o homem, fez com ele um pacto de vida, com a condição de perfeita obediência: proibindo-lhe comer da árvore da ciência do bem e do mal, sob pena de morte. Ref. Gl 3.12; Gn 2.17. 13. Conservaram-se nossos primeiros pais no estado em que foram criados? R. Nossos primeiros pais, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, caíram do estado em que foram criados, pecando contra Deus. Ref. Rm 5.12; Gn 3.6. 14. Que é pecado? R. Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão desta lei. Ref. Tg 2.10; 4.17; 1Jo 3.4. 15. Qual foi o pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em que foram criados? R. O pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em que foram criados foi o comerem do fruto proibido. Ref. Gn 3.12-13; Os 6.7. 16. Caiu todo o gênero humano pela primeira transgressão de Adão? R. Visto que o pacto foi feito com Adão não só para ele, mas também para sua posteridade, todo gênero humano que dele procede por geração ordinária, pecou nele e caiu com ele na sua primeira transgressão. Ref. Gn 1.28; At 17.26; 1Co 15.21-22; Rm 5.12-14. 17. Qual foi o estado a que a queda reduziu o gênero humano? R. A queda reduziu o gênero humano a um estado de pecado e miséria. Ref. Rm 5.12. 18. Em que consiste o estado de pecado em que o homem caiu? R. O estado de pecado em que o homem caiu consiste na culpa do primeiro pecado de Adão, na falta de retidão original e na corrupção de toda a sua natureza, o que ordinariamente de chama Pecado Original, juntamente com todas as transgressões atuais que procedem dele.

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Os Simbolos de Fé Da Igreja Presbiteriana

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  • OS SIMBOLOS DE F DA IGREJA PRESBITERIANA

    Breve Catecismo de Westminster

    1. Qual o fim principal do homem? R. O fim principal do homem glorificar a Deus, e goz-lo para sempre. Ref. Rm 11.36; 1Co 10.31; Sl 73.25-26; Is 43.7; Rm 14.7-8; Ef 1.5-6; Is 60.21; 61.3. 2. Que regra deu Deus para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar? R. A Palavra de Deus, que se acha nas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos, a nica regra para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar. Ref. Lc 24.27, 44; 2Pe 3.2, 15-16; 2Tm 3.15-17; Lc 16.29-31; Gl 1.8-9; Jo 15.10-11; Is 8.20; Hb 1:1 comparado com Lc 1.1-4 e Jo 20.30-31. 3. Qual a coisa principal que as Escrituras nos ensinam? R. A coisa principal que as Escrituras nos ensinam o que o homem deve crer acerca de Deus, o dever que Deus requer do homem. Ref. Jo 5.39; 20.31; Sl 119.105; Rm 15.4; 1Co 10.11. 4. Quem Deus? R. Deus esprito, infinito, eterno e imutvel em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justia, bondade e verdade. Ref. Jo 4.24; Ex 3.14; Sl 145.3; 90.2; Tg 1.17; Rm 11.33; Gn 17.1, Ap 4.8; Ex 34.6-7. 5. H mais de um Deus? R. H s um Deus, o Deus vivo e verdadeiro. Ref. Dt 6.4; 1Co 8.4; Jr 10.10; Jo 17.3. 6. Quantas pessoas h na Divindade? R. H trs pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Esprito Santo, e estas trs so um Deus, da mesma substncia, iguais em poder e glria. Ref. Mt 3.16-17; 28.19; 2Co 13.13; Jo 1.1; 3.18; At 5.3-4; Hb 1.3; Jo 10.30. 7. Que so os decretos de Deus? R. Os decretos de Deus so o seu eterno propsito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para sua prpria glria, Ele predestinou tudo o que acontece. Ref. Rm 11.36; Ef 1.4-6, 11; At 2.23; 17.26; Jo 21.19; Is 44.28; At 13.48; 1Co 2.7; Ef 3.10-11. 8. Como executa Deus os seus decretos? R. Deus executa os seus decretos nas obras da criao e da providncia. Ref. Ap 4.11; Dn 4.35; Is 40.26; 14.26-27; 46.9-11; At 4.24. 9. Qual a obra da criao? R. A obra da criao aquela pela qual, Deus fez todas as coisas do nada, no espao de seis dias, e tudo muito bem. Ref. Gn 1; Hb 11.3; Sl 33.9; Gn 1.31. 10. Como criou Deus o homem? R. Deus criou o homem macho e fmea, conforme a sua prpria imagem, em conhecimento, retido e santidade com domnio sobre as criaturas. Ref. Gn 1.27-28; Cl 3.10; Ef 4.24; Rm 2.14-15; Sl 86-8. 11. Quais so as obras da providncia de Deus? R. As obras da providncia de Deus so a sua maneira muito santa, sbia e poderosa de preservar e governar todas as suas criaturas, e todas as aes delas. Ref. Sl 145.17; 104.10-24; Hb 1.3; Mt 10.29-30; Os 2.6. 12. Que ato especial de providncia exerceu Deus para com o homem no estado em que ele foi criado? R. Quando Deus criou o homem, fez com ele um pacto de vida, com a condio de perfeita obedincia: proibindo-lhe comer da rvore da cincia do bem e do mal, sob pena de morte. Ref. Gl 3.12; Gn 2.17. 13. Conservaram-se nossos primeiros pais no estado em que foram criados? R. Nossos primeiros pais, sendo deixados liberdade da sua prpria vontade, caram do estado em que foram criados, pecando contra Deus. Ref. Rm 5.12; Gn 3.6. 14. Que pecado? R. Pecado qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgresso desta lei. Ref. Tg 2.10; 4.17; 1Jo 3.4. 15. Qual foi o pecado pelo qual nossos primeiros pais caram do estado em que foram criados? R. O pecado pelo qual nossos primeiros pais caram do estado em que foram criados foi o comerem do fruto proibido. Ref. Gn 3.12-13; Os 6.7. 16. Caiu todo o gnero humano pela primeira transgresso de Ado? R. Visto que o pacto foi feito com Ado no s para ele, mas tambm para sua posteridade, todo gnero humano que dele procede por gerao ordinria, pecou nele e caiu com ele na sua primeira transgresso. Ref. Gn 1.28; At 17.26; 1Co 15.21-22; Rm 5.12-14. 17. Qual foi o estado a que a queda reduziu o gnero humano? R. A queda reduziu o gnero humano a um estado de pecado e misria. Ref. Rm 5.12. 18. Em que consiste o estado de pecado em que o homem caiu? R. O estado de pecado em que o homem caiu consiste na culpa do primeiro pecado de Ado, na falta de retido original e na corrupo de toda a sua natureza, o que ordinariamente de chama Pecado Original, juntamente com todas as transgresses atuais que procedem dele.

  • Ref. Rm 5.18-19; Ef 2.1-3; Rm 8.7-8; Sl 51.5. 19. Qual a misria do estado em que o homem caiu? R. Todo o gnero humano pela sua queda perdeu comunho com Deus, est debaixo da sua ira e maldio, e assim sujeito a todas as misrias nesta vida, morte e s penas do Inferno para sempre. Ref. Gn 3.8, 24; Ef 2.3; Rm 6.23; Mt 25.41-46. 20. Deixou Deus todo o gnero humano perecer no estado de pecado e misria? R. Tendo Deus, unicamente pela sua boa vontade desde toda a eternidade, escolhido alguns para a vida eterna, entrou com eles em um pacto de graa, para os livrar do estado de pecado e misria, e trazer a um estado de salvao por meio de um Redentor. Ref. Ef 1.4; Tt 1.2; 3.4-7; Jo 17.6. 21. Quem o Redentor dos escolhidos de Deus? R. O nico redentor dos escolhidos de Deus o Senhor Jesus Cristo que, sendo o eterno Filho de Deus, se fez homem, e assim foi e continua a ser Deus e homem em duas naturezas distintas, e uma s pessoa, para sempre. Ref. 1Tm 2.5; Jo 1.14; Rm 9.5; Cl 2.9; Hb 13.8. 22. Como Cristo, sendo o Filho de Deus, se fez homem? R. Cristo, o Filho de Deus, fez-se homem tomando um verdadeiro corpo, e uma alma racional, sendo concebido pelo poder do Espirito Santo no ventre da virgem Maria, e nascido dela, mas sem pecado. Ref. Hb 2.14; Mt 26.38; Lc 2.52; 1.31, 35; Hb 4.15. 23. Que funes exerce Cristo como nosso Redentor? R. Cristo, como nosso Redentor, exerce as funes de profeta, sacerdote e rei, tanto no seu estado de humilhao como no de exaltao. Ref. At 3.22; Hb 5.5-6; Sl 2.6; Jo 1.49. 24. Como exerce Cristo as funes de profeta? R. Cristo exerce as funes de profeta, revelando-nos, pela sua Palavra e pelo seu Esprito, a vontade de Deus para a nossa salvao. Ref. Jo 1.18; Hb 1.1-2; Jo 14.26; 16.13. 25. Como exerce Cristo as funes de sacerdote? R. Cristo exerce as funes de sacerdote, oferecendo-se a si mesmo uma vez em sacrifcio, para satisfazer a justia divina, reconciliar-nos com Deus e fazendo contnua intercesso por ns. Ref. Hb 9.28; Rm 3.24-26; 10.4; Hb 2.17; 7.25; Is 53.12. 26. Como exerce Cristo as funes de rei? R. Cristo exerce as funes de rei, sujeitando-nos a si mesmo, governando-nos e protegendo-nos, contendo e subjugando todos os seus e os nossos inimigos. Ref. Sl 110.3; At 2.36; 18.9-10; Is 9.6-7; 1Co 15.26-27. 27. Em que consistiu a humilhao de Cristo? R. A humilhao de Cristo consistiu em Ele nascer, e isso em condio baixa, feito sujeito lei; em sofrer as misrias desta vida, a ira de Deus e amaldioada morte na cruz; em ser sepultado, e permanecer debaixo do poder da morte durante certo tempo. Ref. Lc 2.7; Fp 2.6-8; Gl 4.4; 3.13; Is 53.3; Mt 27.43; 1Co 15.3-4. 28. Em que consiste a exaltao de Cristo? R. A exaltao de Cristo consiste em Ele ressurgir dos mortos no terceiro dia; em subir ao Cu e estar sentado mo direita de Deus Pai, e em vir para julgar o mundo no ltimo dia. Ref. 1Co 15.4; Ef 1.20-21; At 17.31. 29. Como nos tornamos participantes da redeno adquirida por Cristo? R. Tornamo-nos participantes da redeno adquirida por Cristo pela eficaz aplicao dela a ns pelo Seu Santo Esprito. Ref. Jo 1.12; 3.5-6; Tt 3.5-6. 30. Como nos aplica o Esprito a redeno adquirida por Cristo? R. O Esprito aplica-nos a redeno adquirida por Cristo, operando em ns a f, e unindo-nos a Cristo por meio dela em nossa vocao eficaz. Ref. Gl 2.20; Ef 2.8; 1Co 12.12-13. 31. Que vocao eficaz? R. Vocao eficaz a obra do Esprito Santo, pela qual, convencendo-nos do nosso pecado, e da nossa misria, iluminando nossos entendimentos pelo conhecimento de Cristo, e renovando a nossa vontade, nos persuade e habilita a abraar Jesus Cristo, que nos oferecido de graa no Evangelho. Ref. 1Ts 2.13; At 2.37; 26.18; Ez 36.25-27; 2Tm 1.9; Fp 2.13; Jo 6.37, 44-45. 32. Que bnos gozam nesta vida aqueles que so eficazmente chamados? R. Aqueles que so eficazmente chamados, gozam, nesta vida, da justificao, adoo e santificao, e das diversas bnos que acompanham estas graas ou delas procedem. Ref. Rm 8.30; Ef 1.5; 1Co 1.30. 33. Que justificao? R. Justificao um ato da livre graa de Deus, no qual Ele perdoa todos os nossos pecados, e nos aceita como justos diante de Si, somente por causa da justia de Cristo a ns imputada, e recebida s pela f. Ref. Ef 1.7; 2Co 5.21; Rm 4.6; 5.18; Gl 2.16. 34. Que adoo? R. Adoo um ato de livre graa de Deus, pelo qual somos recebidos no nmero dos filhos de Deus, e temos direito a todos os seus privilgios. Ref. 1Jo 3.1; Jo 1.12; Rm 8.14-17. 35. Que santificao? R. a obra da livre graa de Deus, pela qual somos renovados em todo o nosso ser, segundo a imagem de Deus, e habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e a viver para a retido. Ref. 1Pe 1.2; Ef 4.20-24; Rm 6.6; 12.1-2. 36. Quais so as bnos que nesta vida acompanham a justificao, adoo e santificao ou delas procedem? R. As bnos que nesta vida acompanham a justificao, adoo e santificao, ou delas procedem, so: certeza do amor de Deus, paz de conscincia, gozo no Esprito Santo, aumento de graa, e perseverana nela at ao fim.

  • Ref. Rm 5.1-5; 14.17; Jo 1.16; Fp 1.6; 1Pe 1.5. 37. Quais so as bnos que os fiis recebem de Cristo na hora da morte? R. As almas dos fiis na hora da morte so aperfeioadas em santidade, e imediatamente entram na glria; e os corpos que continuam unidos Cristo, descansam na sepultura at a ressurreio. Ref. Ap 14.13; Lc 23.43; At 7.55, 59; Fp 1.23; 1Ts 4.14; Jo 5.28-29; 14.2-3; Hb 12.22-23. 38. Quais so as bnos que os fieis recebem de Cristo na ressurreio? R. Na ressurreio, os fieis, sendo ressuscitados em glria, sero publicamente reconhecidos e absolvidos no dia de juzo, e tornados perfeitamente felizes no pleno gozo de Deus por toda a eternidade. Ref. 1Co 15.43; Mt 10.32; 25.34; Sl 16.11. 39. Qual o dever que Deus exige do homem? R. O dever que Deus exige do homem obedincia sua vontade revelada. Ref. Mq 6.8; Lc 10.27-28; Gn 17.1. 40. Que revelou Deus primeiramente ao homem para regra de sua obedincia? R. A regra que Deus revelou primeiramente ao homem para sua obedincia foi a lei moral. Ref. Rm 2.14-15. 41. Onde est a lei moral resumidamente compreendida? R. A lei moral est resumidamente compreendida nos dez mandamentos. Ref. Dt 10.4; Mt 19.17-19. 42. Em que se resumem os dez mandamentos? R. Os dez mandamentos se resumem em amar ao Senhor nosso Deus de todo o nosso corao, de toda a nossa alma, de todas as nossas foras e de todo o nosso entendimento; e ao nosso prximo como a ns mesmos. Ref. Mt 22-37-40. 43. Qual o prefcio dos dez mandamentos? R. O prefcio dos dez mandamentos : "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servido". Ref. Ex 20.2. 44. Que nos ensina o prefcio dos dez mandamentos? R. O prefcio dos dez mandamentos ensina-nos que ns temos obrigao de guardar todos os mandamentos de Deus, por ser Ele o Senhor nosso Deus e Redentor. Ref. Dt 11.1; 1Pe 1.15-19. 45. Qual o primeiro mandamento? R. O primeiro mandamento : "No ters outros deuses alm de mim". Ref. Ex 20.3. 46. Que exige o primeiro mandamento? R. O primeiro mandamento exige de ns o conhecer e reconhecer a Deus como o nico Deus verdadeiro, e nosso Deus; e como tal ador-lo. Ref. 1Cr 28.9; Dt 26.17; Sl 95.6-7. 47. Que probe o primeiro mandamento? R. O primeiro mandamento probe o negar, ou deixar de adorar ou glorificar ao verdadeiro Deus, como Deus, e nosso Deus; e dar a qualquer outro a adorao e a glria que s a Ele so devidas. Ref. Sl 14.1; Rm 1.20-21, 25; Sl 8.11. 48. Que se nos ensina especialmente pelas palavras "alm de mim", no primeiro mandamento? R. As palavras "alm de mim", no primeiro mandamento, ensinam-nos que Deus, que v todas as coisas, toma conhecimento e muito se ofende do pecado de ter-se em seu lugar outro deus. Ref. Sl 139.1-3; Dt 30.17-18. 49. Qual o segundo mandamento? R. O segundo mandamento : "No fars para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo que h em cima no Cu, e do que h embaixo na terra, nem de coisa alguma que haja nas guas, debaixo da terra. No as adorars, nem lhes dars culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus zeloso, que vinga a iniqidade dos pais nos filhos at terceira e quarta gerao daqueles que me aborrecem; e que usa de misericrdia com milhares daqueles que me amam e que guardam os meus preceitos". Ref. Ex 20.4-6. 50. Que exige o segundo mandamento? R. O segundo mandamento exige que recebamos, observemos e guardemos puros e inteiros todo o culto e ordenanas religiosas que Deus instituiu na sua Palavra. Ref. Dt 12.32; Mt 28.20; Jo 4.23-24. 51. Que probe o segundo mandamento? R. O segundo mandamento probe o adorar a Deus por meio de imagens, ou de qualquer outra maneira no prescrita na sua Palavra. Ref. Rm 1.22-23; 2Rs 18.3-4. 52. Quais so as razes anexas ao segundo mandamento? R. As razes anexas ao segundo mandamento so a soberania de Deus sobre ns, a sua propriedade em ns em ns, e o zelo que Ele tem pelo seu culto. Ref. Sl 45.11; 100.3; Ex 34.14; 1Co 10.22. 53. Qual o terceiro mandamento? R. O terceiro mandamento : "No tomars o nome do Senhor teu Deus em vo, porque o Senhor no ter por inocente aquele que tomar em vo o nome do Senhor seu Deus". Ref. Ex 20.7. 54. Que exige o terceiro mandamento? R. O terceiro mandamento exige o santo e reverente uso dos nomes, ttulos, atributos, ordenanas, palavras e obras de Deus. Ref. Sl 29,2; Ap 15.3-4; Ec 5.1; Sl 138.2; 104.24. 55. O que probe o terceiro mandamento? R. O terceiro mandamento probe toda a profanao ou abuso das coisas por meio das quais Deus se faz conhecer. Ref. Lv 19.12; Mt 5.34-35.

  • 56. Qual a razo anexa ao terceiro mandamento? R. A razo anexa ao terceiro mandamento que, embora os transgressores deste mandamento escapem do castigo dos homens, o Senhor nosso Deus no os deixar escapar do seu justo juzo. Ref. Dt 28.58-59. 57. Qual o quarto mandamento? R. O quarto mandamento : "Lembra-te de santificar o dia do Sbado. Trabalhars seis dias, e fars nele tudo o que tens para fazer. O stimo dia, porm, o Sbado do Senhor teu Deus. No fars nesse dia, obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o peregrino que vive das tuas portas para dentro. Porque o Senhor fez em seis dias o cu, a terra e o mar, e tudo o que neles h, e descansou no stimo dia. Por isso o Senhor abenoou o dia stimo e o santificou". Ref. Ex 20. 8.11. 58. Que exige o quarto mandamento? R. O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para ser um dia de santo descanso a Ele dedicado. Ref. Lv 19.30; Dt 5.12. 59. Qual dos sete dias designou Deus para esse descanso semanal? R. Desde o princpio do mundo at ressurreio de Cristo, Deus designou o stimo dia da semana para o descanso semanal; e desde ento o primeiro dia da semana para continuar sempre at ao fim do mundo, que o Sbado cristo, ou Domingo. Ref. Gn 2.3; Ex 16.23; At 20.7; 1Co 16.1-2; Ap 1.10. 60. De que modo se deve santificar o Domingo? R. Deve-se santificar o Domingo com um santo repouso por todo aquele dia, mesmo das ocupaes e recreaes temporais que so permitidas nos outros dias; empregando todo o tempo em exerccios pblicos e particulares de adorao a Deus, Exceto o tempo preciso para as obras de pura necessidade e misericrdia. Ref. Lv 23.3; Is 58.13-14; Mt 12.11-12; Mc 2.27-28. 61. Que probe o quarto mandamento? R. O quarto mandamento probe a omisso ou a negligncia no cumprimento dos deveres exigidos, e a profanao deste dia por meio de ociosidade ou por fazer aquilo que em si mesmo pecaminoso, ou por desnecessrios pensamentos, palavras, ou obras acerca de nossos negcios e recreaes temporais. Ref. Jr 17.21; Lc 23.56. 62. Quais so as razes anexas ao quarto mandamento? R. As razes anexas ao quarto mandamento so: a permisso que Deus nos concede de fazermos uso dos seis dias da semana para os nossos interesses temporais; o reclamar ele para si a propriedade especial do dia stimo, o seu prprio exemplo, e a beno que ele conferiu ao dia do descanso. Ref. Ex 31. 15-16; Lv 23.3; Ex 31.17; Gn 2.3. 63. Qual o quinto mandamento? R. O quinto mandamento : "Honrars a teu pai e a tua me, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te h de dar". Ref. Ex 20.12. 64. Que exige o quinto mandamento? R. O quinto mandamento exige a conservao da honra e o desempenho dos deveres pertencentes a cada um em suas diferentes condies e relaes, como superiores, inferiores, ou iguais. Ref. Ef 6.1-3; Rm 13.1-2; 12.10. 65. Que probe o quinto mandamento? R. O quinto mandamento probe negligenciarmos ou fazermos alguma coisa contra a honra e dever que pertencem a cada um em suas diferentes condies e relaes. Ref. Rm 13.7-8. 66. Qual a razo anexa ao quinto mandamento? R. A razo anexa ao quinto mandamento uma promessa de longa vida e prosperidade (quanto sirva para glria de Deus e bem do homem) a todos aqueles que guardam este mandamento. Ref. Ef 6.2-3. 67. Qual o sexto mandamento? R. O sexto mandamento : "No matars". Ref. Ex 20.13. 68. Que exige o sexto mandamento? R. O sexto mandamento exige todos os esforos lcitos para conservar a nossa vida e a dos nossos semelhantes. Ref. Sl 132.3-4; At 27.33-34; Rm 12.20-21; Lc 10.33-37. 69. Que probe o sexto mandamento? R. O sexto mandamento probe o tirar a nossa prpria vida, ou a do nosso prximo injustamente, e tudo aquilo que para isso concorre. Ref. At 16.28; Gn 9.6; Dt 24.6; Pv 24.11-12; 1Jo 3.15. 70. Qual o stimo mandamento? R. O stimo mandamento : "No adulterars" Ref. Ex 24.14. 71. Que exige o stimo mandamento? R. O stimo mandamento exige a conservao da nossa prpria castidade, e da do nosso prximo, no corao, nas palavras e nos costumes. Ref. 1Ts 4.4; Ef 4.29; 5.11-12; 1Pe 3.2. 72. Que probe o stimo mandamento? R. O stimo mandamento probe todos os pensamentos, palavras e aes impuras. Ref. Mt 5.28; Ef 5.3-4. 73. Qual o oitavo mandamento? R. O oitavo mandamento : "No furtars".

  • Ref. Ex 20.15. 74. Que exige o oitavo mandamento? R. O oitavo mandamento exige que procuremos o lcito adiantamento das riquezas e do estado exterior, tanto nosso como do nosso prximo. Ref. Pv. 27.23; 22.1-14; Fl 2.4; Ex 23.4-6. 75. Que probe o oitavo mandamento? R. O oitavo mandamento probe tudo o que impede ou pode impedir injustamente o adiantamento da riqueza ou do bem-estar, tanto nosso como do nosso prximo. Ref. Pv 28.19; 1Tm 5.8; Tg 5.1-4. 76. Qual o nono mandamento? R. O nono mandamento : "No dirs falso testemunho contra o teu prximo". Ref. Ex 20.16. 77. Que exige o nono mandamento? R. O nono mandamento exige a conservao e promoo da verdade entre os homens, e a manuteno da nossa boa reputao, e a do nosso prximo, especialmente quando somos chamados a dar testemunho. Ref. Ef 4.25; 1Pe 3.16; At 25.10; 3Jo 12; Pv 14.5, 25; Mt 5.37. 78. Que probe o nono mandamento? R. O nono mandamento probe tudo o que prejudicial verdade, ou injurioso, tanto nossa reputao como do nosso prximo. Ref. Cl 3.9; 2Co 8.20-21; Sl 15.3; 12.3. 79. Qual o dcimo mandamento? R. O dcimo mandamento : "No cobiars a casa do teu prximo; no desejars a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertena. Ref. Ex 20.17. 80. Que exige o dcimo mandamento? R. O dcimo mandamento exige o pleno contentamento com a nossa condio, bem como disposio caridosa para com o nosso prximo e tudo o que lhe pertence. Ref. Hb 13.5; 1Tm 6.6-10; Lv 19.18; 1Co 13.4-6. 81. O que probe o dcimo mandamento? R. O dcimo mandamento probe todo o descontentamento com a nossa condio, todo o movimento de inveja ou pesar vista da prosperidade do nosso prximo e todas as tendncias ou afeies desordenadas a alguma coisa que lhe pertence. Ref. 1Co 10.10; Gl 5.26; Cl 3.5; 1Tm 6.6-10. 82. Ser algum capaz de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus? R. Nenhum mero homem, desde a queda de Ado, capaz, nesta vida, de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus, mas diariamente os quebranta por pensamentos, palavras e obras. Ref. Rm 3.9-10; Tg 3.2. 83. So igualmente odiosas todas as transgresses da lei? R. Alguns pecados em si mesmos, e em razo de circunstncias agravantes, so mais odiosos vista de Deus do que outros. Ref. Sl 19.13; Mt 11.24; Lc 12.10; Hb 2.2-3. 84. Que merece cada pecado? R. Cada pecado merece a ira e a maldio de Deus, tanto nesta vida como na vindoura. Ref. Gl 3.10; Tg 2.10; Mt 25.41. 85. Que exige Deus de ns para que possamos escapar a sua ira e maldio em que temos incorrido pelo pecado? R. Para escaparmos ira e maldio de Deus, em que temos incorrido pelo pecado, Deus exige de ns f em Jesus Cristo e arrependimento para a vida, com o uso diligente de todos os meios exteriores pelos quais Cristo nos comunica as bnos da redeno. Ref. At 20.21; 2Pe 1.10; Hb 2.3; 1Tm 4.16. 86. Que f em Jesus Cristo? R. F em Jesus Cristo uma graa salvadora, pela qual o recebemos e confiamos s nEle para a salvao, como Ele nos oferecido. Ref. At 16.31; Hb 10.39; Jo 1.12; Fp 3.9; Ap 22.17. 87. Que arrependimento para a vida? R. Arrependimento para a vida uma graa salvadora pela qual o pecador, tendo um verdadeiro sentimento do seu pecado e percepo da misericrdia de Deus em Cristo, se enche de tristeza e de horror pelos seus pecados, abandona-os e volta para Deus, inteiramente resolvido a prestar-lhe nova obedincia. Ref. 2Co 7.10; At 2.37; Lc 1.77-79; Jr 31.18-19; Rm 6.18. 88. Quais so os meios exteriores e ordinrios pelos quais Cristo nos comunica as bnos da redeno? R. Os meios exteriores e ordinrios pelos quais Cristo nos comunica as bnos da redeno, so as suas ordenanas, especialmente a Palavra, os sacramentos e a orao; as quais todas se tornam eficazes aos eleitos para a salvao. Ref. At 2.41-42. 89. Como se torna a Palavra eficaz para a salvao? R. O Esprito de Deus torna a leitura e especialmente a pregao da Palavra, meios eficazes para convencer e converter os pecadores, para os edificar em santidade e conforto, por meio da f para a salvao. Ref. Ne 8.8; At 20.32; Rm 15.4; 2Tm 3.15;. 90. Como se deve ler e ouvir a Palavra a fim de que ela se torne eficaz para a salvao? R. Para que a Palavra se torne eficaz para a salvao, devemos ouvi-la com diligncia, preparao e orao; receb-la com f e amor, guard-la em nossos coraes e pratic-la em nossas vidas. Ref. Dt 6.6-7; 1Pe 2.1-2; Sl 119.11-18; Rm 1.16; 2Ts 2.10; Tg 1.21-25. 91. Como se tornam os sacramentos meios eficazes para a salvao? R. Os sacramentos tornam-se meios eficazes para a salvao, no por alguma virtude que eles ou aqueles que os ministram tenham, mas somente pela bno de Cristo e pela obra do seu Esprito naqueles que pela f os recebem. Ref. 1Pe 3.21; Rm 2.28-29; 1Co 12.13; 10.16-17.

  • 92. Que um sacramento? R. Um sacramento uma santa ordenana, instituda por Cristo, na qual, por sinais sensveis, Cristo e as bnos do novo pacto so representadas, seladas e aplicadas aos crentes. Ref. Mt 26.26-28; 28.19; Rm 4.11. 93. Quais so os sacramentos do Novo Testamento? R. Os sacramentos do Novo Testamento so o Batismo e a Ceia do Senhor. Ref. At 10.47-48; 1Co 11.23-26. 94. Que o Batismo? R. O Batismo o sacramento no qual o lavar com gua em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo significa e sela a nossa unio com Cristo, a participao das bnos do pacto da graa, e a promessa de pertencermos ao Senhor. Ref. Mt 28.19; Jo 3.5; Rm 6.1-11; Gl 3.27. 95. A quem deve ser ministrado o Batismo? R. O Batismo no deve ser ministrado queles que esto fora da igreja visvel, enquanto no professarem sua f em Cristo e obedincia a Ele; mas os filhos daqueles que so membros da igreja visvel devem ser batizados. Ref. At 18.8; Gn 17.7-14; At 2.38-39; 1Co 7.14. 96. O que a Ceia do Senhor? R. A Ceia do Senhor o sacramento no qual, dando-se e recebendo-se po e vinho, conforme a instituio de Cristo, se anuncia a sua morte, e aqueles que participam dignamente tornam-se, no de uma maneira corporal e carnal, mas pela f, participantes do seu corpo e do seu sangue, com todas as suas bnos para o seu alimento espiritual e crescimento em graa. Ref. 1Co 11.23-26; At 3.21; 1Co 10.16. 97. Que se exige para participar dignamente da Ceia do Senhor? R. Exige-se daqueles que desejam participar dignamente da Ceia do Senhor que se examine sobre o seu conhecimento em discernir o corpo do Senhor, sobre a sua f para se alimentarem dele, sobre o seu arrependimento, amor e nova obedincia; para no suceder que, vindo indignamente, comam e bebam para si a condenao. Ref. 1Co 11.27; 31-32; Rm 6.17-18. 98. O que Orao? R. A Orao um santo oferecimento dos nossos desejos a Deus, por coisas conformes com a sua vontade, em nome de Cristo, com a confisso dos nossos pecados, e um agradecido reconhecimento das suas misericrdias. Ref. Sl 10.17; 145.19; 1Jo 5.14; 1.9; Jo 16.23-24; Fp 4.6. 99. Qual a regra que Deus nos deu para nos dirigir em orao? R. Toda palavra de Deus til para nos dirigir em orao, mas a regra especial de direo aquela forma de orao que Cristo ensinou aos seus discpulos, e que geralmente se chama a Orao Dominical. Ref. Rm 8.26; Sl 119.170; Mt 6.9-13. 100. Que nos ensina o prefcio da Orao Dominical? R. O prefcio da Orao Dominical, que : "Pai nosso que ests no Cu", ensina-nos que nos devemos aproximar de Deus com toda a santa reverncia e confiana, como filhos a um pai poderoso e pronto para nos ajudar, e tambm nos ensina a orar com os outros e por eles. Ref. Lc 11.13; Rm 8.15; 1Tm 2.1-2. 101. Pelo que oramos na primeira petio? R. Na primeira petio que : "Santificado seja o Teu nome" pedimos que Deus nos habilite a ns e aos outros a glorific-lo em tudo aquilo em que se d a conhecer; e que disponha tudo para sua glria. Ref. Sl 67.1-3; Rm 11.36; Ap 4.11. 102. Pelo que oramos na segunda petio? R. Na segunda petio, que : "Venha o Teu reino", pedimos que o reino de Satans seja destrudo e que o reino da graa seja adiantado; que ns e os outros a ele sejamos guiados e nele guardados, e que cedo venha o reino da glria. Ref. Sl 68.1; Jo 12.31; Mt 9.37-38; 2Ts 3.1; Rm 10.1; Ap 22.20. 103. Pelo que oramos na terceira petio? R. Na terceira petio, que : "Seja feita Tua vontade, assim na terra como no Cu", pedimos que Deus, pela sua graa, nos torne capazes e desejosos de conhecer a sua vontade, de obedecer e submeter-nos a ela em tudo, como fazem os anjos no Cu. Ref. Mt 24.39; Fp 1.9-11; Sl 103.20-21. 104. Pelo que oramos na quarta petio? R. Na quarta petio, que : O po nosso de cada dia nos d hoje", pedimos que da livre ddiva de Deus recebamos uma poro suficiente das coisas boas desta vida, e gozemos com elas de suas bnos. Ref. Pv 30.8-9; 1Tm 6.6-8; Pv 10.22. 105. Pelo que oramos na quinta petio? R. Na quinta petio, que : "E perdoa-nos as nossas dividas, assim como ns tambm perdoamos aos nossos devedores", pedimos que Deus, por amor de Cristo, nos perdoe gratuitamente os nossos pecados, o que somos animados a pedir, porque, pela Sua graa somos habilitados a perdoar de corao ao nosso prximo. Ref. Sl 51.1-2, 7; Mt 18.35. 106. Pelo que oramos na sexta petio? R. Na sexta petio, que : "E no nos deixes cair em tentao", pedimos que Deus nos guarde de sermos tentados a pecar, ou nos preserve e livre, quando formos tentados. Ref. Mt 26.41; Sl 19.13; Jo 17.15; 1Co 10.13. 107. Que nos ensina a concluso da Orao Dominical? R. A concluso da Orao Dominical, que : "Porque Teu o reino, o poder e a glria, para sempre. Amm", ensina-nos que na Orao devemos confiar somente em Deus, e louv-lO em nossas oraes, atribuindo-Lhe reino, poder e glria. E em testemunho do nosso desejo e certeza de sermos ouvidos, dizemos: Amm. Ref. Dn 9.18-19; Fp 4.6; 1Cr 29.11-13; 1Co 14.16; Ap. 22.20-21.

  • OS DEZ MANDAMENTOS Ex 20.3-17

    1. No ters outros deuses alm de mim. 2. No fars para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo que h em cima no cu, e do que h em baixo na terra, nem

    de coisa que haja nas gua debaixo da terra. No as adorars, nem lhes dars culto, porque Eu sou o Senhor teu Deus, o Deus zeloso, que vinga a iniqidade dos pais nos filhos at a terceira e quarta gerao daqueles que me aborrecem, e que usa de misericrdia com milhares daqueles que me amam e que guardam os meus preceitos.

    3. No tomars em vo o nome do Senhor teu Deus, porque o Senhor no ter por inocente aquele que tomar em vo o nome do Senhor seu Deus.

    4. Lembra-te de santificar o dia de Sbado. Trabalhars seis dias e fars neles tudo o que tens para fazer. O stimo dia, porm, o sbado do Senhor teu Deus. No fars nesse dia obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu animal, nem o peregrino que vive das tuas portas para dentro. Porque o Senhor fez em seis dias o cu e a terra, e tudo o que neles h, e descansou no stimo e o santificou.

    5. Honrars a teu pai e a tua me, para teres uma vida dilatada sobre a terra que o Senhor teu Deus te h de dar. 6. No matars. 7. No adulterars. 8. No furtars. 9. No dirs falso testemunho contra o teu prximo. 10. No cobiars a casa de teu prximo; no desejars a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu

    jumento, nem coisa alguma que lhe pertena. RESUMO DOS DEZ MANDAMENTOS Lc 10.27 Amars ao Senhor teu Deus de todo o corao, de toda tua a alma, de todas as tuas foras e de todo o teu entendimento; e ao teu prximo como a ti mesmo. ORAO DOMINICAL Mt 6.9-13 Pai nosso que ests nos Cus, santificado seja Teu nome; venha o Teu reino; seja feita a Tua vontade, assim na terra como no Cu. O po nosso de cada dia nos d hoje; e perdoa-nos as nossas dvidas, assim como ns perdoamos aos nossos devedores; e no nos deixes cair em tentao, mas livra-nos do mal; porque Teu o reino, o poder e a glria para sempre . Amm. CREDO Creio em Deus Pai, todo poderoso, Criador do cu e da terra. Creio em Jesus Cristo, Seu nico Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Esprito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob o poder de Pncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu em Hades; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Cu; est sentado mo direita de Deus Pai todo poderoso; donde h de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Esprito Santo; na santa Igreja universal; na comunho dos santos; na remisso dos pecados; na ressurreio do corpo; na vida eterna. Amm. * Digitado e revisado por Raimundo Lzaro.

  • Catecismo Maior de Westminster

    1. Qual o fim supremo e principal do homem? 0 fim supremo e principal do homem glorificar a Deus e goz-lo plena e eternamente. Sl 73:24-26; Jo 17:22-24; Rm 11:36; I Co 10:31. 2. Como podemos saber se existe um Deus? A prpria luz da natureza no homem, e as obras de Deus, claramente testificam que existe um Deus; porm, s a sua Palavra e o seu Esprito o revelam de um modo suficiente e eficaz, aos homens, para a sua salvao. Sl 19:1-4; Rm 1:19,20; I Co 1:21;2:9,10. 3. Que a Palavra de Deus? As Escrituras Sagradas o Velho e o Novo Testamento so a Palavra de Deus, a nica regra de f e obedincia. Is 8:20; Lc 16:29,31; Gl 1:8,9; II Tm 3:15-17; II Pe 1:19-21. 4. Como podemos saber se as Escrituras so a Palavra de Deus? Podemos saber que as Escrituras so a Palavra de Deus, pela sua majestade e pureza, pela harmonia de todas as suas partes e pelo propsito do seu conjunto, que dar a Deus toda a glria; pela sua luz e poder para convencer e converter os pecadores e para edificar e confortar os crentes para a salvao. O Esprito de Deus, porm, dando testemunho, pelas Escrituras e juntamente com elas, no corao do homem, o nico capaz de persuadir plenamente de que elas so a prpria Palavra de Deus. Sl 19:7-9; Jo 16:13,14; At 10:43; Rm 16:25-27; Hb 4:12; I Co 2:6-9. 5. O que as Escrituras principalmente ensinam? As Escrituras ensinam, principalmente, o que o homem deve crer sobre Deus, e o dever que Deus requer do homem. Jo 20:31; II Tm 1:13. 6. O que as Escrituras revelam sobre Deus? As Escrituras revelam o que Deus , quantas pessoas h na Divindade, os seus decretos e como Ele os executa. x. 34:6,7; Is 43:9; Mt.28:19; Jo 4:24; II Co 13:13; Ef 1:11; At 4:27,28. 7. Quem Deus ? Deus Esprito, em si e por si infinito em seu ser, glria, bem-aventurana e perfeio; todo-suficiente, eterno, imutvel, insondvel, onipresente, onipotente, onisciente, infinito em sabedoria, santidade, justia, misericrdia, graa e longanimidade; cheio de toda bondade e verdade. x 3:14; 34:6; I Rs 8:27; Sl 90:2; Is 6:3; Jr 23:24; Ml 3:6; Jo 4:24; Rm 11:33;16:27; At 17:24,25; Hb 4:13; Ap 4:8;15:4. 8. H mais de um Deus? H um s Deus, o Deus vivo e verdadeiro. Dt 6:4: Jr 10:10; I Co 8:4. 9. Quantas pessoas h na Divindade? H trs pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Esprito Santo; estas trs pessoas so um s Deus verdadeiro e eterno, da mesma substncia, iguais em poder e glria, embora distintas pelas suas propriedades pessoais. Mt 3:16-17;28:19; Jo 10:30;II Co 13:13. 10. Quais so as propriedades pessoais das trs pessoas da Divindade? O Pai gerou o Filho, o Filho foi gerado do Pai, e o Esprito Santo procedente do Pai e do Filho, desde toda a eternidade. Jo 1:14;15:26; Gl 4:6; Hb 1:5,6. 11. Como podemos saber se o Filho e o Esprito Santo so Deus, iguais ao Pai? As Escrituras revelam que o Filho e o Esprito Santo so Deus iguais ao Pai, atribuindo-lhes os mesmos nomes, atributos, obras e culto, os quais s a Deus pertencem. Gn 1:2; Jr 23:6; Sl 45:6;104:30; Is 9:6; Mt 28:19; Jo 1:1,3;2:24,25; At 5:3,4; I Co 2:10,11; II Co 13:13; I Jo 5:20; Cl 1:16; Hb 9:14. 12. O que so os decretos de Deus? Os decretos de Deus so os atos sbios, livres e santos do conselho de sua vontade, pelos quais, desde toda a eternidade, Ele, para a sua prpria glria, imutavelmente preordenou tudo o que acontece, especialmente com referncia aos anjos e aos homens. Sl 33:11; At 4:27,28; Ef 1:4,5,11. 13. O que Deus especialmente decretou com referncia aos anjos e aos homens? Deus, por um decreto eterno e imutvel, unicamente por seu amor e para exaltao de sua gloriosa graa, que tinha de ser manifestada em tempo prprio, elegeu alguns anjos para a glria, e, em Cristo, alguns homens para a vida eterna, e os meios para consegui-la, e tambm, segundo o seu soberano poder e o conselho inescrutvel da sua prpria vontade (pela qual Ele concede, ou no, os seus favores conforme lhe apraz), deixou e preordenou os mais desonra e ira, que lhes sero infligidas por causa dos seus pecados, para exaltao da glria da justia divina. Mt 11:25,26; Rm 9:17,18, 21,22; Ef 1:4,5,6; II Ts 2:13,14; I Pe 1:2; Jd 4; I Tm 5:21; II Tm 2:20. 14. Como Deus executa os seus decretos? Deus executa os seus decretos nas obras da criao e da providncia, segundo a sua prescincia infalvel e o livre e imutvel conselho de sua prpria vontade.

  • Dn 4:35; Ef 1:11; I Pe 1:1,2. 15. Qual a obra da criao? A obra da criao aquela pela qual, no princpio e pela palavra do seu poder, Deus fez do nada o mundo e tudo quanto nele h, para si, no espao de seis dias, e tudo muito bom. Leia-se todo o captulo 1 do livro de Gnesis. Hb 11:3; Rm 11:36; Ap 4:11. 16. Como Deus criou os anjos? Deus criou todos os anjos como espritos imortais, santos, excelentes em conhecimento, grandes em poder, para executarem os seus mandamentos e louvarem o seu nome, todavia sujeitos a mudana. Sl 103:20-21;104:4; Mt 24:36; Lc 20:36; Cl 1:16; II Ts 1:7; II Pe 2:4. 17. Como criou Deus o homem? Depois de ter feito todas as demais criaturas, Deus criou o homem, macho e fmea; formou o corpo do homem do p, e o da mulher, da costela do homem; dotou-os de almas viventes, racionais e imortais; f-los conforme a sua prpria imagem, em conhecimento, retido e santidade, tendo a lei de Deus escrita em seus coraes, e poder para a cumpri-la, com domnio sobre as criaturas, contudo sujeitos a cair. Gn 1:27,28;2:7,16,17,22; Mt 10:28; Lc 23:43; Rm 2:14-15; Ef 4:24; Cl 3:10. 18. O que so as obras da providncia de Deus? As obras da providncia de Deus so a sua mui santa, sbia e poderosa maneira de preservar e governar todas as suas criaturas, e ordenar tanto a elas como a todas as suas aes para a sua prpria glria. Gn 45:7; Sl 103:19;104:24;136:6;145:17; Is 28:29;63:14; Ne 9:6;Hb 1:3; Mt 10:29-30; Rm 11:36. 19. Qual a providncia de Deus para com os anjos? Deus, pela sua providncia, permitiu que alguns dos anjos, voluntria e irremediavelmente, cassem em pecado e condenao eterna, limitando e ordenando isso, bem como todos os pecados deles, para prpria glria dele, e estabeleceu os demais em santidade e felicidade, servindo-se de todos eles, conforme lhe apraz, nas administraes do seu poder, misericrdia e justia. J 1:12; Sl 104:4; Mt 8:31; Mc 8:38; Lc 10:17; I Tm 5:21; Jd 6;II Pe 2:4; Hb1:14;12:22. 20. Qual foi a providncia de Deus para com o homem, no estado em que ele foi criado? A providncia de Deus para com o homem, no estado em que ele foi criado, consistiu em coloc-lo no Paraso, designando-o para o cultivar, dando-lhe liberdade para comer do fruto da terra; pondo as criaturas sob o seu domnio; e ordenando o matrimnio para o seu auxlio; em conceder-lhe comunho com Deus, instituindo o dia de descanso, entrando em um pacto de vida com ele, sob a condio de obedincia pessoal, perfeita e perptua, da qual a rvore da vida era um penhor; e proibindo-lhe comer da rvore do conhecimento do bem e do mal, sob pena de morte. Gn 1:27,28;2:3,8,15,16,17,18; Lc 10:25-28; Rm 5:12-14;10:5. 21. Continuou o homem naquele estado em que Deus o criara no princpio? Nossos primeiros pais, sendo deixados liberdade da sua prpria vontade, pela tentao de Satans, transgrediram o mandamento de Deus, comendo do fruto proibido; e, por isso, caram do estado de inocncia em que foram criados. Gn 3:6-8,13; II Co 11:3. 22. Caiu todo o gnero humano na primeira transgresso? O pacto, sendo feito com Ado, como um representante legal, no para si somente, mas para toda a sua posteridade, todo o gnero humano, descendendo dele por gerao ordinria, pecou nele e caiu com ele naquela primeira transgresso. Gn 2:17; At 17:26; I Co 15.21,22. 23. A que estado a queda trouxe a humanidade? A queda trouxe a humanidade a um estado de pecado e misria. Rm 5:12; Gl 3:10. 24. O que pecado? Pecado qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou a transgresso de qualquer lei por Ele dada como regra criatura racional. Rm 3:23; I Jo 3:4; Gl 3:10-12; Tg 4.17. 25. Em que consiste a pecaminosidade desse estado em que o homem caiu? A pecaminosidade desse estado em que o homem caiu consiste na culpa do primeiro pecado de Ado, na falta de retido na qual este foi criado, e na corrupo da sua natureza, pela qual ele se tornou inteiramente indisposto, incapaz e oposto a tudo o que espiritualmente bom, e inclinado a todo o mal, e isso continuamente, o que geralmente se chama pecado original, do qual procedem todas as transgresses atuais. Gn 6:5; Sl 51:5;58:3; Mt 15:19; Rm 3:10-20;5:6,12,19; 8:7-8; Ef 2:1-3;Tg 1:14,15. 26. Como o pecado original transmitido de nossos primeiros pais sua posteridade? O pecado original transmitido de nossos primeiros pais sua posteridade por gerao natural, de maneira que todos os que assim procedem deles so concebidos e nascidos em pecado. Sl 51:5; Jo 3:6. 27. Que espcie de misria a queda trouxe ao gnero humano? A queda trouxe sobre o gnero humano a perda da comunho com Deus, o seu desagrado e maldio; de modo que somos, por natureza, filhos da ira, escravos de Satans e justamente sujeitos a todas as punies, neste mundo e no vindouro. Gn 3:8, 24; Lm 3:39; Mt 25:41, 46; Lc 11:21-22; Rm 6:23; Ef 2:2-3; II Tm 2:26; Hb 2:14.

  • 28. Quais so as punies do pecado, neste mundo? As punies do pecado, neste mundo, so: interiores, como cegueira do entendimento, sentimentos depravados, fortes iluses, dureza de corao, pavor na conscincia e afetos torpes; ou exteriores, como a maldio de Deus sobre as criaturas, por nossa causa, e todos os outros males que caem sobre ns, em nossos corpos, nossos nomes, bens, relaes e ocupaes - juntamente com a prpria morte. Gn 3:17; Dt 28:15; Is 33:14; Ef 4:18; Rm 1:26,28;2:5;6:21,23; II Ts 2:11. 29. Quais so as punies do pecado, no mundo vindouro? As punies do pecado, no mundo vindouro, so a separao eterna da presena consoladora de, e os mais penosos tormentos na alma e no corpo, sem interrupo, no fogo do inferno para sempre. Mt 25.41-46; Mc 9:43,47-48; Lc 16:24, 26; Jo 3.16; II Ts 1:9; Ap 14:11. 30. Deixa Deus todo o gnero humano perecer no estado de pecado e misria? Deus no deixa todos os homens perecerem no estado de pecado e misria, em que caram pela violao do primeiro pacto, comumente chamado o pacto das obras, mas, simplesmente por puro amor e misericrdia, livra os eleitos desse estado, e os introduz num estado de salvao, pelo segundo pacto, comumente chamado o pacto da graa. Rm 3.20-22; I Ts 5:9; Gl 3:10; Tt 1:2;3:4-7. 31. Com quem foi feito o pacto da graa? O pacto da graa foi feito com Cristo, como o segundo Ado; e nEle, com todos os eleitos, como sua semente. Is 53:10-11; I Co 15.22,45; Ef 1.4; II Tm 1.9; Hb 2.10,11,14. 32. Como a graa de Deus se manifesta no segundo pacto? A graa de Deus se manifesta no segundo pacto em Ele, livremente, prov e oferece aos pecadores um Mediador, a vida e a salvao por meio dEle, exigindo a f como condio de interess-los nEle, promete e d seu Esprito Santo a todos os seus eleitos, para neles operar essa f, com todas as mais graas salvadoras, e para os habilitar a praticar toda a santa obedincia, como evidncia da veracidade da sua f e gratido para com Deus, e como o caminho que Deus lhes designou para a salvao. Ez 36.27; Jo 1:12,13;3:5,6,8,16,36; II Co 5:14,15; Gl 5.22,23; Ef 2:10; I Tm 2.5; I Jo 5.11,12; Tg 2.18,22; Tt 2.14;3.8. 33. O pacto da graa sempre foi administrado da mesma maneira? O pacto da graa nem sempre foi administrado da mesma maneira, mas as suas administraes no Velho Testamento eram diferentes daquelas do Novo Testamento. II Co 3:6-9; Hb1:1,2;8:7-13. 34. Como foi administrado o pacto da graa, sob o Velho Testamento? O pacto da graa foi administrado, no Velho Testamento, por promessas, profecias, sacrifcios, pela circunciso, pela pscoa e por outros smbolos e ordenanas; todos os quais tipificaram o Cristo que havia de vir, e eram naquele tempo suficientes para edificar os eleitos na f no Messias prometido, por quem tiveram, ainda nesse tempo, a plena remisso do pecado e a salvao eterna. x 12:14,17,24; Rm 4:11;15:8; At 3:20,24; I Co 5:7; Gl 3:7-9,14; Hb 10:1;11:13. 35. Como o pacto da graa administrado sob o Novo Testamento? No Novo Testamento, quando Cristo, a substncia, se manifestou, o mesmo pacto da graa foi, e continua a ser, administrado pela pregao da Palavra na celebrao dos sacramentos do Batismo e da Ceia do Senhor; e, assim, a graa e a salvao se manifestam em maior plenitude, evidncia e eficcia a todas as naes. Mt 28:19-20; I Co 11:23-26; Hb 8.6-7. 36. Quem o Mediador do pacto da graa? 0 nico Mediador do pacto da graa o Senhor Jesus Cristo, que sendo o eterno Filho de Deus, da mesma substncia e igual ao Pai, na plenitude do tempo fez-se homem, e assim foi e continua a ser Deus e homem em duas naturezas perfeitas e distintas e uma s pessoa para sempre. Jo 1:1;10:30; ITm 2:5; Fp 2:5-11; Gl. 4:4; Cl 2:9. 37. Como Cristo, o Filho de Deus, se fez homem? Cristo, o Filho de Deus, se fez homem tomando para si um verdadeiro corpo e uma alma racional, sendo concebido pelo poder do Esprito Santo, no ventre da Virgem Maria, da sua substncia e nascido dela, mas sem pecado. Lc 1:31,35-42; Jo 1:14; Hb 4:15;7.26. 38. Por que era indispensvel que o Mediador fosse Deus? Era indispensvel que o Mediador fosse Deus, para poder sustentar a natureza humana e guard-la de cair sob a ira infinita de Deus e o poder da morte; para dar valor e eficcia aos seus sofrimentos, obedincia e intercesso; e para satisfazer a justia de Deus, conseguir o seu favor, adquirir um povo peculiar, dar a este povo o seu Esprito, vencer todos os seus inimigos e conduzi-lo salvao eterna. Lc 1:69, 71, 74; Jo 15:26; At 2:24;20.28; Rm 1:4;3.24-26; Ef 1:6; Tt 2:14; Hb 5:9. 39. Por que era indispensvel que o Mediador fosse homem? Era indispensvel que o Mediador fosse homem, para poder soerguer a nossa natureza e possibilitar a obedincia lei, sofrer e interceder por ns em nossa natureza, e solidarizar-se com as nossas enfermidades, para que recebssemos a adoo de filhos, e tivssemos conforto e acesso, com confiana ao trono da graa. Rm 5:19; Hb 2:14;4:14,15,16;7:24-25; Gl 4:5. 40. Por que era indispensvel que o Mediador fosse Deus e homem em uma s pessoa?

  • Era necessrio que o Mediador, que havia de reconciliar o homem com Deus, fosse, ele mesmo, Deus e homem, e isto em uma s pessoa, para que as obras prprias de cada natureza pudessem ser aceitas por Deus a nosso favor, e que ns confissemos nelas como as obras da pessoa inteira. Mt 1:21,23;3:17; I Pe 2:6. 41. Por que o nosso Mediador foi chamado Jesus? O nosso Mediador foi chamado Jesus, porque salva o seu povo dos pecados deles. Mt 1:21,23. 42. Por que o nosso Mediador foi chamado Cristo? O nosso Mediador foi chamado Cristo porque foi, acima de toda a medida, ungido com o Esprito Santo; e assim separado e plenamente revestido com toda autoridade e poder para exercer os ofcios de profeta, sacerdote, e rei de sua igreja, tanto no estado de sua humilhao, como no de sua exaltao. Sl 2.6; Mt 28.18-20; Lc 4:14,18,19,21; Jo 3:34; At. 3:22; Hb 4:14,15;5:5,6; Ap 19:16; Is 9:6. 43. Como exerce Cristo o ofcio de profeta? Cristo exerce o ofcio de profeta, revelando igreja, em todos os tempos, pelo seu Esprito e Palavra, por diversos modos de administrao, toda a vontade de Deus, em todas as coisas concernentes sua edificao e salvao. Jo 1:1,4,18;20:31; II Pe 1:21; II Co 2:9,10; Ef 4:11-13. 44. Como Cristo exerce o ofcio de sacerdote? Cristo exerce o ofcio de sacerdote, oferecendo-se a si mesmo uma vez em sacrifcio, sem mcula a Deus, para ser a propiciao pelos pecados do seu povo, e fazer contnua intercesso por esse mesmo povo. Hb 2:17;7:25;9:14,28. 45. Como Cristo exerce o ofcio de rei? Cristo exerce o ofcio de rei, chamando do mundo um povo para si, dando-lhe oficiais, leis e disciplinas para visivelmente o governar;concedendo a graa salvadora aos seus eleitos; recompensando sua obedincia e corrigindo-os em conseqncia de seus pecados; preservando-os e sustentando-os em todas as suas tentaes e sofrimentos; restringindo e subjugando todos os seus inimigos, e poderosamente ordenando todas as coisas para a sua prpria glria e para o bem de seu povo; e tambm tomando vingana contra os que no conhecem a Deus nem obedecem ao Evangelho. Sl 2:9; Is 55:5; Mt 18:17,18;25:34-36;28:19,20; Jo 10:16,27; At 5:31;12:17;18:9,10; Rm 2:7;14:11;8:28,35-39; I Co 5:4,5;12:9,10,28;15:25; II Co 12:9,10; Ef 4:11,12; I Tm 5:20; Tt 3:10; II Ts 1:8; 22:12; Cl 1:18; Hb 12:6,7; Ap 3:19. 46. Qual foi o estado de humilhao de Cristo? O estado de humilhao de Cristo foi aquela baixa condio, na qual, por amor de ns, esvaziando-se da sua glria, Ele tomou para si a forma de servo, em sua concepo e nascimento, em sua vida, em sua morte, e, depois de sua morte, at sua ressurreio. II Co 8:9; Gl 4.4; Fp 2:6-8. 47. Como Cristo se humilhou na sua concepo e nascimento? Cristo humilhou-se na sua concepo e nascimento, em ser, desde toda a eternidade o Filho de Deus no seio do Pai, a quem aprouve, na plenitude do tempo, tornar-se Filho do homem, nascendo de uma mulher de humilde posio, com diversas circunstncias de humilhao fora do comum. Lc 2:7;I Jo 1:14,18. 48. Como Cristo se humilhou em sua vida terrena? Cristo se humilhou em sua vida sujeitando-se lei, a qual perfeitamente cumpriu, e combatendo as indignidades do mundo, as tentaes de Satans e as enfermidades da carne, quer comuns natureza do homem, quer as procedentes dessa baixa condio. Is 52:13,14;53:2,3; Sl 22:6; Mt. 3:15;4.1-11; Jo 19:30; Rm 5:19; Gl 4:4; Hb. 2:17-18;4:15;12:2-3. 49. Como Cristo se humilhou em sua morte? Cristo se humilhou em sua morte porque, tendo sido trado por Judas, abandonado pelos seus discpulos, escarnecido e rejeitado pelo mundo, condenado por Pilatos e atormentado pelos seus perseguidores, tendo tambm lutado com os terrores da morte e os poderes das trevas, tendo sentido e suportado o peso da ira de Deus, Ele deu a sua vida como oferta pelo pecado, sofrendo a penosa, vergonhosa e maldita morte da cruz. Is 53:3,10; Mt 27:4;26:56;27:26,46; Lc 18-32,33;22:44;63,64; Jo 19:34; Rm 4.25;8:32; I Co 15.3,4; Fp 2:8;Hb 12.2. 50. Em que consistiu a humilhao de Cristo depois de sua morte? A humilhao de Cristo, depois da sua morte, consistiu em ser ele sepultado, em continuar no estado dos mortos e sob o poder da morte at ao terceiro dia, o que, alis, tem sido expresso nestas palavras: Ele desceu ao inferno (= Hades). Mt 12:40; I Co. 15:3,4. 51. Qual foi o estado de exaltao de Cristo? O estado de exaltao de Cristo compreende sua ressurreio, ascenso, o assentar-se ele destra do Pai, e sua segunda vinda para julgar o mundo. Lc 24:51; At 1:9-11;17:31; I Co 15:4; Ef 1:20. 52. Como Cristo foi exaltado em sua ressurreio? Cristo foi exaltado em sua ressurreio, em no ter visto a corrupo na morte (pela qual no era possvel que Ele fosse retido), e o mesmo corpo em que sofrera, com as suas propriedades essenciais (sem a mortalidade e outras enfermidades comuns a esta vida), tendo-se realmente unido sua alma, ressurgiu dentre os mortos ao terceiro dia, pelo seu prprio poder, e por essa ressurreio declarou-se Filho de Deus, por haver satisfeito a justia divina, ter vencido a morte e aquele que tinha o poder sobre ela, e ser o Senhor dos vivos e dos mortos. Tudo isto fez Ele na

  • sua capacidade representativa, corno Cabea da sua Igreja, para a justificao e vivificao dela na graa, apoio contra os inimigos, e para lhe assegurar a sua ressurreio dos mortos no ltimo dia. Sl 16:10; Lc 24:39; Jo 10:18; At 2:24; Rm 1:4;4:25;14:9; I Co 15:17,20,21,22,25,26; Ef 1:22-23;2:5-6; I Ts 4:13-18; Hb 2:14; Ap 1:18. 53. Como Cristo foi exaltado em sua ascenso? Cristo foi exaltado em sua ascenso em ter, depois de sua ressurreio, aparecido muitas vezes aos seus apstolos e conversado com eles, falando-lhes das coisas pertencentes ao reino de Deus, impondo-lhes o dever de pregarem o Evangelho a todos os povos, e em subir aos mais altos cus, no fim de quarenta dias, levando a nossa natureza e, como nosso Cabea, triunfando sobre os inimigos, para ali, destra de Deus, receber dons para os homens, elevar os nossos afetos e preparar-nos um lugar, onde Ele est e estar at sua segunda vinda, no fim do mundo. Sl 68:18; Mt 28:19; Jo 14:2-3; At 1:2,3,9;3:21; Hb 6:20; Ef 4:8,10; Cl 3:1,2. 54. Como Cristo exaltado em sentar-se destra de Deus? Cristo exaltado em sentar-se destra de Deus, em ser Ele, como Deus-homem, elevado ao mais alto favor de Deus o Pai, tendo toda a plenitude de gozo, glria, e poder sobre todas as coisas no cu e na terra, em reunir e defender a sua Igreja e subjugar os seus inimigos; em suprir seus ministros e ao seu povo dons e graas, e em fazer intercesso por eles. Jo 17:5; At 2:28; Rm 8:34; I Pe 3.22; Ef 1:22;4:11-12; Fp 2:9; Fp 2:9. 55. Como Cristo faz intercesso? Cristo faz a sua intercesso apresentando-se em nossa natureza, continuamente, perante o Pai, no cu, pelo mrito de sua obedincia e sacrifcio cumpridos na terra, manifestando a Sua vontade para que seja ela aplicada a todos os crentes; respondendo a todas as acusaes contra eles; adquirindo-lhes paz de conscincia, no obstante suas faltas dirias; dando-lhes acesso, com confiana, ao trono da graa, e aceitando suas pessoas, e seus servios. Jo 17:9, 20,24; Rm 5:1-2;8:33,34; I Jo 2:1,2; Ef 1:6; I Pe 2:5; Hb 1:3; 4:16;9:24. 56. Como h de ser Cristo exaltado ao vir segunda vez para julgar o mundo? Cristo h de ser exaltado em sua vinda para julgar o mundo, em que, tendo sido injustamente julgado e condenado pelos homens maus, vir segunda vez, no ltimo dia, com grande poder e na plena manifestao da sua prpria glria e da de seu Pai, com todos os seus santos anjos, com brado, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, para julgar o mundo em retido. Sl 85:13;96:10-13; Mt 24:30;25:31; Lc 9:26; At. 3:14-15;17:31; I Ts. 4:16; Ap 1:7. 57. Que benefcios Cristo adquiriu pela sua mediao? Cristo, pela sua mediao, adquiriu a redeno, juntamente com todos os mais benefcios do pacto da graa. Rm 8:32; I Co 1:30; II Co 1:20; Hb 9:12. 58. Como nos tornamos participantes dos benefcios que Cristo adquiriu? Tornamo-nos participantes dos benefcios que Cristo adquiriu, pela aplicao deles, a ns, que especialmente a obra do Esprito Santo. Jo 1:12;3:5,6. 59. Quem feito participante da redeno adquirida por Cristo? A redeno seguramente aplicada e eficazmente comunicada a todos aqueles para quem Cristo a adquiriu, os quais so, nesta vida, habilitados pelo Esprito Santo a crer em Cristo, conforme o Evangelho. Jo 6:37,39;10:15; Rm 8:29,30; I Pe 1:2; II Ts 2:13. 60. Aqueles que nunca ouviram o Evangelho, e, por conseguinte, no conhecem a Jesus Cristo, nem nEle crem, podero ser salvos por viver segundo a luz da natureza? Aqueles que nunca ouviram o Evangelho e no conhecem a Jesus Cristo, nem nEle crem, no podero se salvar, por mais diligentes que sejam em conformar suas vidas luz da natureza, ou s leis da religio que professam, nem h salvao em nenhum outro, seno unicamente em Cristo, que o nico Salvador do seu Corpo - a Igreja. Jo 4:22;8,39,44; At 4:12; I Co 1:21; Rm 1:18-32;3:9-19;10:14; II Ts 1:6-10; Fp 3:4-10; 61. Sero salvos todos os que ouvem o Evangelho e vivem na Igreja? Nem todos os que ouvem o Evangelho e vivem na Igreja visvel sero salvos, mas unicamente aqueles que so membros verdadeiros da Igreja invisvel. Mt 7:21;13:41,42; Rm 9:6. 62. O que a Igreja visvel? A Igreja visvel uma sociedade composta de todos quantos, em todos os tempos e lugares do mundo, professam a verdadeira religio, juntamente com seus filhos. Mc 10:13-16; At 2:42;13:1,2;16.31; Rm 3:1-2;15:1-12; I Co 1:2; 7.14;12:12,13. 63. Quais so os privilgios especiais da Igreja visvel? A Igreja visvel tem o privilgio de estar sob o cuidado e governo especiais de Deus; de ser protegida e preservada em todos os tempos, no obstante a oposio de todos os inimigos; e de gozar da comunho dos santos, dos meios ordinrios de salvao e das ofertas da graa por Cristo a todos os membros dela, no ministrio do Evangelho, testificando que todo o que crer nEle ser salvo, no excluindo a ningum que vier a Ele. Sl 147:19,20; Mt 16:18; Jo 6:37; At 2:42;13:1,2;16.31; Rm 3:1,2; I Co 12:28; Ef 4:11,12; Ap 22:17. 64. O que a Igreja invisvel? Igreja invisvel o nmero completo dos eleitos, que tm sido e que ho de ser reunidos num s corpo sob Cristo, o Cabea. Jo 10:16;11:52;Ef 1:10,22,23. 65. Quais so os benefcios especiais de que gozam, por meio de Cristo, os membros da Igreja invisvel?

  • Os membros da igreja invisvel gozam, por meio de Cristo, de unio e comunho com Ele em graa e glria. Jo 17:21,24; Ef 2:5,6; I Jo 1:3. 66. Que espcie de unio os eleitos tm com Cristo? A unio que os eleitos tm com Cristo a obra da graa de Deus, pela qual so eles, espiritual e misticamente, ainda que real e inseparavelmente, unidos a Cristo, seu Cabea e Esposo, o que se efetua em sua vocao eficaz. Jo 15:1-5; I Co 1.9; 6:17; Ef 2:8;5.23,30; I Pe 5:10. 67. O que vocao eficaz? Vocao eficaz a obra da onipotncia e da graa de Deus, pela qual (do seu livre e especial amor para com os eleitos, e sem que nada neles o leve a isto), Ele, no tempo aceitvel, os convida e atrai a Jesus Cristo, pela sua Palavra e pelo seu Esprito, iluminando os seus entendimentos de uma maneira salvadora, renovando e poderosamente determinando as suas vontades, de modo que eles mesmos (embora em si estejam mortos em pecado), se tornam, por isso, prontos e capazes de livremente responder ao seu chamado, e de aceitar e abraar a graa nele oferecida e comunicada. Ez 11:19; Jo 6:44,45; At 26:18; Rm 9:11; II Co 5:20;6:2; Ef 1:18-20; Fp 2:13; II Tm 1:8-9; Tt 3:4-5; II Ts 2:13-14. 68. Os eleitos so os nicos eficazmente chamados? Todos os eleitos - e somente eles - so eficazmente chamados; ainda que outros possam ser - e muitas vezes so - exteriormente chamados pelo ministrio da Palavra, e tenham algumas operaes comuns do Esprito, contudo, pela sua negligncia e desprezo voluntrios da graa que lhes oferecida, so merecidamente deixados na sua incredulidade e nunca se chegam sinceramente a Jesus Cristo. Sl 81:11-12; Mt 12:14;13:20-21; Jo 6:39,44;12:38-40;17:9; At 13:48; Hb 6:4-6. 69. Que comunho em graa, que os membros da Igreja invisvel tm com Cristo? Comunho em graa, que os membros da Igreja invisvel tm com Cristo, a participao da virtude de sua mediao, em justificao, adoo, santificao e tudo o que nesta vida manifesta a sua unio com Ele . Rm 8:30; Ef 1:5; I Co 1:30. 70 O que justificao? Justificao um ato da livre graa de Deus para com os pecadores, no qual Ele perdoa todos os seus pecados, aceita e considera as suas pessoas justas aos seus olhos, no por qualquer coisa neles operada ou por eles feita, mas unicamente pela perfeita obedincia e plena satisfao de Cristo, a eles imputadas por Deus e recebidas s pela f. Rm 3:22,24,25,28;4:5;5:1,17,18,19;11:6-8; II Co 5:19, 21; Gl 2:16;Ef 1:6-7;Fp 3:9;At 10:43. 71. Como a justificao um ato da livre graa de Deus? Ainda que Cristo, pela sua obedincia e morte, prestasse uma apropriada, verdadeira e plena satisfao justia de Deus a favor dos que so justificados, contudo a sua justificao de livre graa para eles, desde que Deus aceite a satisfao de um fiador, a qual podia ser exigida deles; e providenciou este fiador, seu nico Filho, imputando-lhes a justia dele (Cristo) e no exigindo deles nada para a sua justificao, seno a f, a qual tambm dom de Deus. Is 53:5-6; Mt 20:28; Rm 3:25; 5:8-10,19;8:32; ITm 2:5-6;; II Co 5:21; Ef 1:7;2:8; Hb 7:22. 72. O que f justificadora? F justificadora uma graa salvfica, operada pelo Esprito e pela Palavra de Deus no corao do pecador, que sendo por esse meio convencido do seu pecado e misria e da incapacidade tanto sua como das demais criaturas, para restaurar sua condio de perdido, no s aceita a verdade da promessa do Evangelho, mas recebe e descansa em Cristo e em sua justia, que lhe so oferecidos no Evangelho para o perdo de pecados, e para que a sua pessoa seja aceita e considerada justa diante de Deus para a salvao. Jo 16:8-9; Rm 7:9;10:8-10,14,17; At 2.37;4:12;10:43;15:11;16:30;Gl 2:15,16; Ef 2:1; II Ts 2:13; Fp 3:9; Hb 10:39. 73. Como a f justifica o pecador diante de Deus? A f justifica o pecador diante de Deus, no por causa das outras graas que sempre a acompanham, nem por causa das boas obras que so os frutos dela, nem como se a graa da f, ou qualquer ato dela, lhe fosse imputada para a justificao; mas isto ocorre unicamente porque a f o instrumento pelo qual o pecador recebe e aplica a si tanto Cristo como sua justia. Gl 3:11; Rm 3:28;4:5-8;Tt 3:4-7; Fp 3:9. 74. O que adoo? Adoo um ato da livre graa de Deus, em seu nico Filho Jesus Cristo e por amor dEle, pelo qual todos os que so justificados so recebidos no nmero de filhos de Deus, trazem em si o seu nome, recebem o Esprito de seu Filho, esto sob o seu cuidado e providncias paternais, so admitidos a todas as liberdades e privilgios dos filhos de Deus, so feitos herdeiros de todas as promessas e co-herdeiros com Cristo em glria. Sl 103:13; Pv 14:26; Mt 6:32; Rm 8:17; I Jo 3:1; Ef 1:5; Gl 4:4,5,6; Jo 1:12; Ap 3:12. 75. O que santificao? Santificao a obra da graa de Deus, pela qual os que Deus escolheu antes da fundao do mundo, para serem santos, so, nesta vida, pela poderosa operao do seu Esprito, e pela aplicao da morte e ressurreio de Cristo, plenamente renovados, segundo a imagem de Deus, tendo as sementes do arrependimento que conduz vida, e de todas as outras graas salvficas implantadas em seus coraes, e tendo essas graas de tal forma dinamizadas, aumentadas e fortalecidas, assim eles morrem cada vez mais para o pecado e ressuscitam para a novidade de vida. Rm 6:4-6,14; I Co 6:11; Ef 1:4;3:16-19;4:23-24; Cl 1:10-11; II Ts. 2:13; Fp 3:10; At 11:18; I Jo 3:9; Jd 20;

  • 76. O que arrependimento que conduz vida? 0 arrependimento que conduz vida uma graa salvfica, operada no corao do pecador pelo Esprito Santo e pela Palavra de Deus, pela qual, percebendo e sentindo, no somente o perigo, mas tambm a torpeza e odiosidade dos seus pecados, e apreendendo a misericrdia de Deus em Cristo para com os arrependidos, o pecador, tanto se entristece pelos seus pecados e os aborrece, como se volta de todos eles para Deus, se propondo e se esforando por andar constantemente com Deus em todos os caminhos da nova obedincia. I Sm 7:3; I Rs 8:47-50; Sl 119:59,128; Is 8:47-50;30:22; Ez 14:6;16:61,63;18:30,32;36:31; Os 2:6,7;Zc 12:10; Lc 15:17,18;22:61,62;24:47; At 2:37;11:18,20,21;26:18; II Co 7:11; II Tm 2:25,26. 77. Em que sentido a justificao diferente da santificao? Ainda que a santificao seja inseparavelmente unida com a justificao, contudo elas so diferentes nisto: na justificao, Deus imputa a justia de Cristo; e na santificao, o seu Esprito infunde a graa e d foras para ser praticada. Na justificao, o pecado perdoado; na santificao, ele subjugado. A primeira liberta a todos os crentes, igualmente, da ira vingadora de Deus, e isto de maneira perfeita na presente vida, de modo que eles jamais caem na condenao; a segunda no igual em todos os crentes, e nesta vida no perfeita em crente algum, todavia sempre avana para a perfeio. Ez 36:27; Mc 4:28; I Co 1:30;3:1,2;6:11; II Co 5:21;7:1; Rm 3:24,25;4:6,8;6:6,14;8:1,30,33,34; I Jo 1:8,10; Fp 2:12-14;3:8,9; Ef 4:11-15. 78. Donde procede a imperfeio da santificao dos crentes? A santificao dos crentes imperfeita devido aos restos do pecado que permanecem em todo o seu ser, e das infindveis concupiscncias da carne contra o Esprito; por isso so eles muitas vezes arrastados pelas tentaes e caem em muitos pecados; so impedidos em todos os seus servios espirituais, e as suas melhores obras so imperfeitas e manchadas aos olhos de Deus. x 28:38; Rm 7:18, 23; Gl 5:17; Hb 12:1. 79. Podero os verdadeiros crentes cair do estado de graa, em razo de suas imperfeies e das muitas tentaes e pecados que os assaltam? Os crentes verdadeiros, em razo do amor imutvel de Deus, e do seu decreto e pacto de lhes dar a perseverana, da unio inseparvel entre eles e Cristo, da contnua intercesso de Cristo por eles, e do Esprito e da semente de Deus habitando neles, jamais podero, total ou finalmente, cair do estado de graa, mas so conservados pelo poder de Deus, mediante a f para a salvao. Jr 31:3;32:40; Is 54:10; Lc 22:32; Jo 10:28;13:1; Rm 8:35-39; Hb 6:17;7:25;13:20,21; I Co 1:8;12:27; I Jo 2:27;3:9. 80. Os crentes verdadeiros podero ter certeza infalvel de que esto no estado de graa, e de que neste estado perseveraro para a salvao? Aqueles que verdadeiramente crem em Cristo, e se esforam por andar perante Ele com toda boa conscincia, podem, sem uma revelao extraordinria, ter a certeza infalvel de que esto no estado de graa, e de que nesse estado perseveraro para a salvao, pela f baseada na verdade das promessas de Deus e pelo Esprito que os habilita a discernir em si aquelas graas s quais so feitas as promessas de vida, testificando aos seus espritos que eles so filhos de Deus. I Jo 2:3;3:14,18-21,24;4:13,16;5:13; Hb 6:11,12; II Tm 1:12. 81. Todos os verdadeiros crentes tm sempre a certeza de que esto agora no estado de graa e de que sero salvos? A certeza da graa e salvao, no sendo da essncia da f, os crentes verdadeiros podem esperar muito tempo antes do consegui-la; e, depois de gozar dela, podem sentir essa certeza enfraquecida e interrompida, por mltiplas perturbaes, pecados, tentaes e deseres; contudo, jamais so deixados sem a presena e sustento do Esprito de Deus, que os guarda de se afundarem em desespero absoluto. Is 50:10; J 13:15; Sl 30:6,7;31:22;51:8,12; 73:1-15. 82. Quando se realiza a comunho em glria, que os membros da Igreja invisvel tm com Cristo? A comunho em glria, que os membros da Igreja Invisvel tm com Cristo, realiza-se nesta vida, imediatamente depois da morte,e, finalmente, aperfeioada na ressurreio e no dia do juzo. Lc 23:43; II Co 3:18; I Jo 3:2; I Ts 4:17; Ap 22:3-5. 83. Qual a comunho em glria, com Cristo, da qual os membros da Igreja invisvel desfrutam nesta vida? Aos membros da Igreja Invisvel so comunicadas, nesta vida, as primcias da glria com Cristo, visto serem membros de seu corpo, do qual ele o Cabea, e, estando nEle, tm parte naquela glria que, na sua plenitude, lhes pertence; e como penhor dela, desfrutam das sensaes do amor de Deus, da paz de conscincia, da alegria do Esprito Santo e da esperana da glria. De outro lado, o sentimento da ira vingadora de Deus, o terror da conscincia e uma terrvel expectao do juzo so, para os mpios, o princpio dos tormentos, que eles ho de sofrer depois da morte. Gn 4:13; Mt 27:3-5; Mc 9:43; Ef 2:5-6; Rm 2:9;5:1,2,5;14:17; II Co 1:22; Hb 10:27. 84. Todos os homens morrero? A morte, sendo imposta como o salrio do pecado, est decretada a todos os homens para que morram uma vez, pois todos so pecaram. Rm 5:12;6:33; Hb 9:27.

  • 85. Sendo a morte sendo o salrio do pecado, por que os justos no ficam isentos dela, visto que todos os seus pecados esto perdoados em Cristo? Os justos, no ltimo dia, sero libertados da prpria morte, e no ato de morrer ficaro livres do aguilho e maldio dela; e, embora morram, contudo, a morte deles fruto do amor de Deus, para os livrar completamente do pecado e da misria, e os fazer capazes de perfeita comunho com Cristo em glria, na qual eles imediatamente entram. Is 57:1,2; II Rs 22:20; Lc 16:25 e 23:43; I Co 15:26, 55-57; II Co 5:1-8; Fp 1:23; Hb 2:15. 86. O que a comunho em glria, com Cristo, da qual os membros da Igreja invisvel desfrutam imediatamente depois da morte? A comunho em glria, com Cristo, da qual os membros da Igreja invisvel desfrutam imediatamente depois da morte, consiste em suas almas serem aperfeioadas em santidade e recebidas nos mais altos cus, onde contemplam a face de Deus em luz e glria, esperando a plena redeno de seus corpos, os quais, mesmo na morte, continuam unidos a Cristo, e descansam em suas sepulturas, como em seus leitos, at que, no ltimo dia, sejam unidos novamente s suas almas. Quanto s almas dos mpios, so, depois da sua morte, lanadas no inferno, onde permanecem em tormentos e trevas absolutas; e os seus corpos ficam nas suas sepulturas, como em crceres, at ressurreio e ao juzo do grande dia. Sl 16:9; Lc 16:23,24;23:43; At 1:25; II Co 5:6-8; Rm 8:23; Fp 1:23: I Ts 4:14; Jd 6. 87. Que devemos crer com respeito ressurreio? Devemos crer que no ltimo dia haver uma ressurreio geral dos mortos, dos justos e dos injustos; ento os que se acharem vivos sero mudados em um momento; e os mesmos corpos dos mortos, que tm permanecido na sepultura, sendo, pois, novamente unidos s suas almas para sempre, sero ressuscitados pelo poder de Cristo. Os corpos dos justos, pelo Esprito de Cristo, e em virtude de sua ressurreio, como Cabea deles, sero ressuscitados em poder, espirituais e incorruptveis, e feitos semelhantes ao corpo glorioso de Cristo; e os corpos dos mpios sero por Ele ressuscitados para desonra, como por um juiz ofendido. Dn 12:2; Mt 25:33; Jo 5:28,29; At 24:15; I Ts 4:15-17; I Co 15:21-23,42-44;51-53; Fp 3:21. 88. O que vir imediatamente aps a ressurreio? Imediatamente depois da ressurreio vir o juzo geral e final dos anjos e dos homens, de cujo dia e a hora homem nenhum sabe, para que todos vigiem, orem e estejam sempre prontos para a vinda do Senhor. Mt 24:36,42,44; Lc 21:35,36; II Pe 2:4; Ap 20:11-13. 89. Que suceder aos mpios no dia do juzo? No dia do juzo os mpios sero postos mo esquerda de Cristo, e sob clara evidncia e plena convico das suas prprias conscincias tero pronunciada contra si a terrvel, porm justa, sentena de condenao; em seguida, sero lanados da presena favorvel de Deus e da gloriosa comunho com Cristo, com e seus santos e com todos os santos anjos; estaro no inferno, para serem punidos com tormentos indizveis, do corpo e da alma, com o diabo e seus anjos para sempre. Mt 24:46;25:33,41,42; Mc 9:43,44;14:21; Lc 16:26; Rm 2:15,16; II Ts 1:8-9. 90. Que suceder aos justos no dia do juzo? No dia do juzo, os justos, sendo arrebatados para o encontro de Cristo nas nuvens, sero postos sua direita e ali, abertamente reconhecidos e justificados, se uniro com Ele para julgar os rprobos, anjos e homens, e sero recebidos no cu, onde sero plenamente e para sempre libertados de todo pecado e misria, cheios de alegrias inefveis, feitos perfeitamente santos e felizes, no corpo e na alma, na companhia de inumerveis santos e anjos, mas especialmente na imediata viso e deleite de Deus o Pai, de nosso Senhor Jesus Cristo e do Esprito Santo, por toda a eternidade. esta a perfeita e plena comunho de que os membros da Igreja invisvel gozaro com Cristo em glria, na ressurreio e no dia do juzo. I Ts 4:17; Mt 10:32;25:33,34,46; I Co 2:9;6:2,3;13:12; Ef 5:27; I Jo 3:2; Hb 12:22,23; Ap 7:17;22:3-5. 91. Qual o dever que Deus requer do homem? 0 dever que Deus requer do homem obedincia sua vontade revelada. Dt 29:29; Mq 6:8; I Sm 15:22. 92. O que revelou Deus primeiramente ao homem como regra de sua obedincia? A regra de obedincia revelada a Ado, no estado de inocncia, e a todo o gnero humano nele, alm do mandamento especial de no comer do fruto da rvore do conhecimento do bem e do mal, foi a lei moral. Gn 2:17; Rm 2:14,15;10:5. 93. O que lei moral? A lei moral a declarao da vontade de Deus, feita ao gnero humano, dirigindo e obrigando todas as pessoas conformidade e obedincia pessoal, perfeita e perptua a ela - nos apetites e disposies do homem inteiro, alma e corpo, e no cumprimento de todos aqueles deveres de santidade e retido que se devem a Deus e ao homem -, prometendo vida pela obedincia a ela prestada, e ameaando com a morte a sua violao . Dt 5:1,31,33; Lc 10:26,27; Gl 3:10; I Ts 5:23; Rm 10:5. 94. A lei moral de alguma utilidade ao homem depois da queda? Embora nenhum homem, desde a queda, possa alcanar a retido e a vida pela lei moral, todavia ela de grande utilidade a todos os homens, tendo uma utilidade especial aos no- regenerados e outra aos regenerados. Rm 8:3; Gl 2:16;3:19-24; I Tm 1:8. 95. De que utilidade a lei moral a todos os homens?

  • A lei moral de utilidade a todos os homens, para os instruir sobre a natureza e vontade de Deus e sobre os seus deveres para com Ele, obrigando-os a andar conforme a essa vontade, para os convencer de que so incapazes de a guardar, e do estado poluto e pecaminoso de sua natureza, coraes e vidas, para os humilhar, fazendo-os sentir o seu pecado e misria, e assim ajudando-os a ver melhor como precisam de Cristo e da perfeio da obedincia a Ele. Mq 6:8; Sl 19:11,12; Lc 10:26,28,37; Rm 3:9,20,23;7:7,9,12,13; Gl 3:21-22. 96. De que utilidade especial a lei moral aos homens no regenerados? A lei moral de utilidade aos homens no regenerados, para despertar suas conscincias a fim de fugirem da ira vindoura e impel-los a Cristo; ou para deix-los inescusveis e sob a maldio do pecado, se continuarem nesse estado e caminho. Rm 1:20;2:15;6:23;7:9; Gl. 3:10, 24; I Tm 1:9,10. 97. De que utilidade a lei moral aos regenerados? Embora os que so regenerados e crentes em Cristo sejam libertados da lei moral, como pacto de obras, de modo que nem so justificados nem condenados por ela, contudo, alm da utilidade geral desta lei comum a eles e a todos os homens, ela de utilidade especial para lhes mostrar quanto so devedores a Cristo por cumpri-la e suportar a maldio dela, em lugar e para bem deles, e assim constrang-los a uma gratido maior, e a expressar esta gratido por um maior cuidado de sua parte em conformar-se a esta lei, como regra de sua obedincia. Rm 3:20; 6:14;7:4,6;8;1,3,4,34; Gl 3:13,14; II Co 5:21; Cl 1:12,13,14; Tt 2:1-14. 98. De que modo est a lei moral resumidamente compreendida? A lei moral est resumidamente compreendida nos Dez Mandamentos, os quais foram dados pela voz de Deus no monte Sinal e por Ele escritos em duas tbuas de pedra, e esto registrados no vigsimo captulo de xodo. Os quatro primeiros mandamentos contm os nossos deveres para com Deus; e os outros seis, os nossos deveres para com o homem. x 34:1-4; Dt 10:4; Mt 19:17-19. 99. Que regras se devem observar para a correta compreenso dos Dez Mandamentos? Para a boa compreenso dos Dez Mandamentos, as seguintes regras devem ser observadas: 1a. Que a lei perfeita e obriga a todos plena conformidade do homem integral retido dela e inteira obedincia para sempre; de modo que requer a mxima perfeio de cada dever, e probe o mnimo grau de cada pecado. Sl 19:7; Mt 5:22,28,37,44; Tg 2:10. 2a. Que a lei espiritual, e assim se estende tanto ao entendimento, vontade, s afeies e a todas as outras potncias da alma, quanto s palavras, s obras e ao procedimento. Dt 6:5; Mt 12:36-37;22:37-39; Rm 7:14. 3a. Que uma e a mesma coisa, em respeitos diversos, requerida ou proibida em diversos mandamentos. Cl 3:5; Pv 1:19; Am 8:5,6; I Tm 6:10. 4a. Que onde um dever ordenado, o pecado contrrio proibido; e onde um pecado proibido, o dever contrrio ordenado; assim, onde uma promessa est anexa, a ameaa est inclusa; e onde uma ameaa est anexa, a promessa contrria est inclusa. x 20:7,12; Is 58:13; Jr 18:7-8; Sl 15:1,4,5;24:4,5; Mt 15:4-6; Ef 4:28. 5a. Que o que Deus probe, no se h de fazer em tempo algum; e o que Ele manda, sempre um dever; mas nem todo dever especial para se realizar em todos os tempos. Dt 4:9; Mt 12:7; Mc 14:7; Rm 3:8. 6a. Que sob um pecado ou um dever, todos os da mesma classe so proibidos ou ordenados, juntamente com todas as causas, meios, ocasies e aparncias deles e provocaes a eles. Hb. 10:21-25; I Ts 5:22; Gl 3:21;5:28; Jd 23. 7a. Que aquilo que nos proibido ou ordenado, temos a obrigao, segundo o lugar que ocupamos, de procurar que seja evitado ou cumprido por outros, segundo o dever de suas posies. x 20:10; Dt 6:6:7; Js 24:15. 8a. Que, quanto ao que ordenado a outros, somos obrigados, segundo a nossa posio e vocao, a ajud-los, e a cuidar em no participar com outros do que lhes proibido. Hb 10:24; I Tm 5:22; Ef 5:11. 100. Que pontos devemos considerar nos Dez Mandamentos? Devemos considerar, nos Dez Mandamentos, o prefcio, o contedo dos prprios mandamentos e as divinas razes anexas a alguns deles para lhes dar maior fora. 101. Qual o prefcio dos Dez Mandamentos? O prefcio dos Dez Mandamentos est contido nestas palavras: "Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servido". Nestas palavras Deus manifesta a sua soberania como JEOV (=SENHOR), o eterno, imutvel e todo-poderoso Deus, existindo em si e por si mesmo, cumprindo todas as suas palavras e obras, manifestando que um Deus em pacto, tanto com o Israel antigo como com todo o seu povo; que assim como tirou Israel da servido do Egito, assim tambm nos libertou do cativeiro espiritual, e que, portanto, nosso dever aceit-lo por nosso nico Deus e guardar todos os seus mandamentos. Gn 17:7;x 3:14;6:3;20:2; Is 44:6; At 17:24,28; Rm 3:29; Lc 1:74,75; I Pe 1:15-18. 102. Qual a smula dos quatro mandamentos que contm o nosso dever para com Deus? A smula dos quatro mandamentos que contm o nosso dever para com Deus amar ao Senhor nosso Deus de todo o nosso corao, de toda a nossa alma, de todas as nossas foras e de todo o nosso entendimento. Lc 10:27.

  • 103. Qual o primeiro mandamento? O primeiro mandamento : "No ters outros deuses alm de mim." x 20:3. 104. Quais so os deveres exigidos no primeiro mandamento? Os deveres exigidos no primeiro mandamento so: conhecer e reconhecer Deus como nico verdadeiro Deus e nosso Deus; cultu-lo e glorific-lo como tal, pensar e meditar nle, lembrar-nos dle, altamente apreci-lo, honr-lo, ador-lo, escolh-lo, am-lo, desej-lo e tem-lo; crer nle, confiando, esperando, deleitando-nos e regozijando-nos nle; ter zlo por Ele; invoc-lo, dando-Lhe todo louvor e agradecimentos, prestando-Lhe toda a obedincia e submisso do homem todo; ter cuidado de O agradar em tudo, e tristeza quando Ele ofendido em qualquer coisa; e andar humildemente com Ele. A exposio dos dez mandamentos, contida nas questes 104 a 148, deduzida dos mandamentos mesmos e das Regras estabelecidas na

    questo 99. Os textos abaixo das especificaes so para demonstrar que elas concordam com o ensino geral das Escrituras. x 14:31; Dt.6:5;26:17; Js 24:22; I Cr 28:9; Ne 13:8; Is 8:13;26:4;43:10;45:23; Jr 7:23;14:22;31:18; Sl 12:11;18:1,2; 29:2;32:11;37:4;63:6;73:25;95:6-7;119:135;130:7; Ec 12:1; Mq. 6:8; Mt 1:67;3:16;4:10;29:2; Rm. 12:11; Fp 4:6; Tg 4:7; I Jo 3:22. 105. Quais so os pecados proibidos no primeiro mandamento? Os pecados proibidos no primeiro mandamento so - o atesmo, negar ou no ter um Deus; a idolatria - ter ou adorar mais de um Deus, ou qualquer outra associao em lugar do verdadeiro Deus; o no t-lo e no confess-lo como Deus, e nosso Deus; a omisso ou negligncia de qualquer coisa devida a Ele, exigida neste mandamento; a ignorncia, o esquecimento, as ms concepes, as falsas opinies, os pensamentos indignos e mpios quanto a Ele; a pesquisa audaz e curiosa de seus segredos; toda profanidade, e toda averso contra Deus; o egosmo, o esprito interesseiro e toda aplicao desordenada e imoderada de nosso entendimento, vontade ou afetos para outras coisas, e o desvi-los de Deus, em tudo ou em parte; a v credulidade, a incredulidade, a heresia, as crenas errneas, a desconfiana e o desespero; a resistncia obstinada e a insensibilidade sob os juzos de Deus; a dureza de corao e a soberba; a presuno; a segurana carnal; o tentar a Deus; o uso de meios ilcitos; a confiana nos meios lcitos; os deleites e gozos carnais; um zelo corrupto, cego e indiscreto; a tibieza e o desalento nas coisas de Deus; o alienar-nos e o apostatar de Deus; o orar ou prestar qualquer culto religioso a santos, anjos ou qualquer outra criatura; todos os pactos e todas as consultas feitas ao diabo; o dar ouvidos s suas sugestes; o fazer os homens senhores da nossa f e conscincia; fazer pouco caso e desprezar a Deus e aos mandamentos; o resistir e entristecer o seu Esprito; o descontentamento e impacincia com as suas dispensaes; o acus-lo estultamente dos males com que Ele nos aflige; e o atribuir o louvor de qualquer bem que somos, temos ou podemos fazer fortuna, aos dolos, a ns mesmos, ou a qualquer outra criatura. Dt 8:17,27;29:29;32:15; Lv 20:6; Ez 14:5;37:11; Dn 4:30; 5:23; Hc 1:16; I Sm 2:29;28:7-11,comparado com I Cr 10:13,14; II Sm 12:9; Pv 13:13; Jr 2:27-28,32;4:22;5:3;13:15;17:5; Sl 14:1;19:13;50:21,22;73:2,3;78:22;81:11; Is.1:4,5;43:22-23; Os 4:1-6,12; Mt 4:7;23:9; Lc 9:54,55; Jo 16:2; At 5:3;7:51;17:23,29;28:9; Rm 1:25,30;2:5;3:8;10:2; II Tm 3:2,4; Ef 4:30; Tt 1:16;3:1; Fp 2:21; Cl 2:18;3:2,5; I Ts 1:9; I Jo 2:15;4:1; Hb 3:12;12:16; Ef 4:30; Gl 4:17;5:20; Sf 1:12; II Tm 3:2,4; Ap 3:1,16;19:10. 106. O que se nos ensina especialmente pelas palavras "diante de mim", no primeiro mandamento? As palavras "diante de mim" ou diante da minha face, no primeiro mandamento nos ensinam que Deus, que tudo v, nota especialmente e se ofende muito com o pecado de se ter qualquer outro Deus, de maneira que elas sirvam de argumento para nos desviar desse pecado e do ato de ofend-lo com uma provocao muitssimo impudente; assim como para nos persuadir a fazer, como estando diante de Seus olhos, tudo o que fizermos em seu servio. I Cr 28:9; Sl 44:20-21. 107. Qual o segundo mandamento? O segundo mandamento : "No fars para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo o que h em cima no cu, e do que h em baixo na terra, nem de coisa alguma que haja nas guas debaixo da terra. No as adorars nem lhe dars culto, porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus forte e zeloso, que vinga a iniqidade dos pais nos filhos at terceira e quarta gerao daqueles que me aborrecem, e que usa de misericrdia at mil geraes com aqueles que me amam e que guardam os meus mandamentos." x 20:4-6. 108. Quais so os deveres exigidos no segundo mandamento? Os deveres exigidos no segundo mandamento so: o receber, observar e guardar, puros e inalterados, todo o culto e todas as ordenanas religiosas tais como Deus instituiu em sua Palavra, especialmente a orao e aes de graas em nome de Cristo; a leitura, a pregao, e o ouvir a Palavra; a administrao e a recepo dos sacramentos; o governo e a disciplina da igreja; o ministrio e a sua manuteno; o jejum religioso; o jurar em nome de Deus e o fazer os votos a Ele; bem assim o desaprovar, detestar e opor-se a todo o culto falso, e, segundo a posio e vocao de cada um, o remover tal culto e todos os smbolos de idolatria. Dt . 6:13;7:5;17:18,19;32:46; Is 19:21;30:22; Jl 2:12; Sl 16:4;76:11;116:14; Mt 16:19; 18:17;28:19,20; Jo 20:23; I Tm 5-17-18; 6:13-14; Fp 4:6; At 2:42;10:33;15:21;17:16,17; I Tm 5:17,18; II Tm. 4:2; Tg 1:21,22. Leia-se todo o captulo 5 de I Corntios. I Co 7:5;9:1-15;11:23-30;12:18; Ef 4:11-12; 5:20.

  • 109. Quais so os pecados proibidos no segundo mandamento? Os pecados proibidos no segundo mandamento so: o estabelecer, aconselhar, mandar, usar e aprovar de qualquer maneira qualquer culto religioso no institudo por Deus mesmo; o fazer qualquer representao de Deus, de todas ou de qualquer das trs Pessoas, quer interiormente em nosso esprito, quer exteriormente em qualquer forma de imagem ou semelhana de alguma criatura; toda a adorao dela, ou de Deus nela ou por meio dela; o fazer qualquer representao de deuses imaginrios e todo o culto ou servio a eles pertencentes; todas as invenes supersticiosas, corrompendo o culto de Deus, acrescentando ou tirando desse culto, quer sejam inventadas e adotadas por ns, quer recebidas por tradio de outros, embora sob o ttulo de antiguidade, de costume, de devoo, de boa inteno, ou por qualquer outro pretexto; a simonia, o sacrilgio, toda negligncia, desprezo, impedimento e oposio ao culto e ordenanas que Deus instituiu. x 4:24-26;32:5,8; Nm 15:39; Dt 4:2,15-16;12:30-32;13:6-8; Is 65:3-5; Jr 44:17; I Sm 13:12;15:21; I Rs 2:33;11:33;12:33; 18:26,28; Os 5:11; Mq 6:16; Ml 1:7,8,13,14;3:8; Sl 106:39; Mt 1:7,12,13;15:9; At. 8:18,19,22;13:45;17:29;19:19; Rm 1:21-25;2:22; Gl 1:13-14;4:8; 22:5;23:13; I Pe 1:18; I Ts 2:14-16. 110. Quais so as razes anexas ao segundo mandamento para lhe dar maior fora? As razes anexas para o segundo mandamento, para lhe dar maior fora, contidas nestas palavras: "Porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus forte e zeloso, que vinga a iniqidade dos pais nos filhos at a terceira e quarta gerao daqueles que me aborrecem, e que usa de misericrdia at mil geraes com aqueles que me amam e que guardam os meus preceitos", so, alm da soberania de Deus e o seu direito de propriedade em ns, sua indignao vingadora contra todo culto falso, considerando-o uma prostituio espiritual, tendo por inimigos os violadores desse mandamento e ameaando puni-los por diversas geraes, e tendo prazer naqueles que O amam e guardam os Seus mandamentos, prometendo-lhes misericrdia ao longo de muitas geraes. x 20:5-6; 34:13-14; Dt 5:29;32:16-19; Jr 7:18-20; Os 2:2-4; I Co 10:20-22;Tg 4:4. 111. Qual o terceiro mandamento? O terceiro mandamento : "No tomars o nome to Senhor teu Deus em vo, porque o Senhor no ter por inocente aquele que tomar em vo o nome do Senhor seu Deus". x 20:7 112. O que se exige no terceiro mandamento? No terceiro mandamento exige-se que o Nome de Deus, os seus ttulos, atributos, ordenanas, a Palavra, os sacramentos, a orao, os juramentos, os votos, as sortes, suas obras e tudo quanto por meio do qu Deus se faz conhecido, sejam santa e reverentemente usados em nossos pensamentos, meditaes, palavras e escritos, por uma afirmao santa de f e um comportamento conveniente, para a glria de Deus e para o nosso prprio bem e o de nosso prximo. Dt28:58;Mq 4:5; Jr 4:2;32:39. Leia-se todo o Salmo 8.Sl 29:2;76:11;102:18;105:2,5;107:21,22;138:2; Mt 1:14;3:16;6:9; I Tm 2:8; At 1:24,26; I Co 10:31;11:28,29; Fp 1:27;Cl 3:17; I Pe 2:12;3:15; Ap 15:3,4. 113. Quais so os pecados proibidos no terceiro mandamento? Os pecados proibidos no terceiro mandamento so: o no usar o nome de Deus como nos requerido e o abuso no uso dele por uma meno ignorante, v, irreverente, profana, supersticiosa ou mpia, ou outro modo de usar os ttulos, atributos, ordenanas, ou obras de Deus; a blasfmia, o perjrio, toda abominao, juramentos, votos e sortes mpios; a violao dos nossos juramentos e votos, quando lcitos, e o cumprimento deles, se por coisas ilcitas; a murmurao e as rixas, as consultas curiosas, e a m aplicao dos decretos e providncia de Deus; a m interpretao, a m aplicao ou qualquer perverso da Palavra, ou de qualquer parte dela; as zombarias profanas, questes curiosas e sem proveito, vs contendas ou a defesa de doutrinas falsas; o abuso das criaturas ou de qualquer coisa compreendida sob o nome de Deus, para encantamentos ou concupiscncias e prticas pecaminosas; a difamao, o escrnio, vituperao, ou qualquer oposio verdade, graa e aos caminhos de Deus; a defesa da religio por hipocrisia ou para fins sinistros; o envergonhar-se da religio ou o ser uma vergonha para ela, por meio de uma conduta inconveniente, imprudente, infrutfera e ofensiva, ou por apostasia. x 5:2; Dt 18:10,11;23:16;29:29;Ml 1:6,7,12;2:2;Et 3:7;9:24;Ez 13:22;17:19; Lv 24:11;Zc 5:4;Pv 30.9;I Sm 16:5;17:43;25:22,32-34;II Rs 19:22;21:9,10; Jr 5:7;7:4;23:10; Is 5:4,12;Sl 1:1;24:4;50:16;73:12-15;139:20.Leia-se Mt 5:21-48. Mt 6:1-3,5,16; 22:29;23:14;Mc 6:26;8:38;At 4:18;13:45,50;17:23;23:12;19:9,13;Rm 2:23,24;3:5-7;9:14,19,20;12:14;13:13,14;I Co 6:5,6;Gl 3:1-3;Ef 5:4,15,17; Cl 2.20-22; I Ts 2:16; I Tm 6:4,5,20;II Tm 2:14;3:5;4:3,4;Tt 3:9;I Pe 4:4;II Pe 1:8,9; 3:3,16;Hb 6:6;10:26-31;Jd 4. 114. Quais so as razes anexas ao terceiro mandamento? As razes anexas ao terceiro mandamento, contido nestas palavras:O Senhor teu Deus, e, porque o Senhor no ter por inocente aquele que tomar em vo o Seu nome, so porque ele o Senhor e nosso Deus, portanto o seu Nome no deve ser profanado nem por forma alguma abusado por ns; especialmente porque ele estar to longe de absolver e poupar os transgressores deste mandamento, que no os deixar escapar de seu justo juzo, embora muitos escapem das censuras e punies dos homens. Ex 20:7; Lv 19:12; Dt 28:58,59; I Sm 2:12,17,22;3:13. 115. Qual o quarto mandamento? O quarto mandamento : Lembra-te de santificar o dia de sbado, Trabalhars seis dias e fars neles tudo o que tens para fazer. O stimo dia, porm, o sbado do Senhor teu Deus. No fars nesse dia obra alguma, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o peregrino que vive das tuas portas para dentro. Porque o Senhor fez em seus dias o cu, a terra, o mar e tudo o que neles h, e descansou ao stimo dia: por isso o Senhor abenoou o dia stimo e o santificou. Ex 20:8-11.

  • 116. Que se exige no quarto mandamento? No quarto mandamento exige-se que todos os homens santifiquem ou guardem santos para Deus todos os tempos estabelecidos, que Deus designou em sua Palavra, expressamente um dia inteiro em cada sete; que era o stimo desde o princpio do mundo at ressurreio de Cristo, e o primeiro dia da semana desde ento, e h de assim continuar at ao fim do mundo; o qual o sbado cristo, que no Novo Testamento se chama Dia do Senhor. Gn 2:3; Is 56:2,4,6,7; I Co 16:2; At 20:7; Jo 20:19-27; Ap 1:10. 117. Como deve ser santificado o Sbado ou Dia do Senhor (=Domingo)? O Sbado, ou Dia do Senhor (=Domingo), deve ser santificado por meio de um santo descanso por todo aquele dia, no somente de tudo quanto sempre pecaminoso, mas at de todas as ocupaes e recreios seculares que so lcitos em outros dias; e em faz-lo o nosso deleite, passando todo o tempo (exceto aquela parte que se deve empregar em obras de necessidade e misericrdia) nos exerccios pblicos e particulares do culto de Deus. Para este fim havemos de preparar os nossos coraes, e, com toda previso, diligncia e moderao, dispor e convenientemente arranjar os nossos negcios seculares, para que sejamos mais livres e mais prontos para os deveres desse dia. Ex 16:25,26;20:8,10; Lv 23:3; Is 58:13,14; Ne 13.19; Jr 17:21,22; Mt 12:1-14; Lc 4:16;23:54-56; At 20:7. 118. Por que o mandamento de guardar o sbado (=Dia do Senhor ou Domingo) mais especialmente dirigido aos chefes de famlia e a outros superiores? O mandamento de guardar o sbado (=Dia do Senhor ou Domingo) mais especialmente dirigido aos chefes de famlia e a outros superiores, porque estes so obrigados no somente a guard-lo por si mesmos, mas tambm fazer que seja ele observado por todos os que esto sob o seu cuidado; e porque so, s vezes, propensos a embara-los por meio de seus prprios trabalhos. x 23:12. 119. Quais so os pecados proibidos no quarto mandamento? Os pecados proibidos no quarto mandamento so: toda omisso dos deveres exigidos, toda realizao descuidosa, negligente e sem proveito, e o ficar cansado deles; toda profanao desse dia por ociosidade e por fazer aquilo que em si pecaminoso, e por todas as obras, palavras e pensamentos desnecessrios acerca de nossas ocupaes e recreios seculares. Ex 22:26; Ez 23:38;33:31,32; Is 58:13,14; Jr 17:27; Ml 1:13; Am 8:5. 120. Quais so as razes anexas ao quarto mandamento, para lhe dar maior fora? As razes anexas ao quarto mandamento, para lhe dar maior fora, so tiradas da equidade dele, concedendo-nos Deus seis dias de cada sete para os nossos afazeres, e reservando apenas um para si, nestas palavras: Seis dias trabalhars e fars tudo o que tens para fazer; de Deus exigir uma propriedade especial nesse dia: O stimo dia o sbado do Senhor teu Deus; do exemplo de Deus, que em seis dias fez o cu e a terra, o mar e tudo o que neles h, e descansou no dia stimo; e da bno que Deus conferiu a esse dia, no somente santificando-o par