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ANO XV / N ANO XV / N ANO XV / N ANO XV / N ANO XV / N 0 27 27 27 27 27 28 O Casarão da O Casarão da O Casarão da O Casarão da O Casarão da Várzea Várzea Várzea Várzea Várzea A primeira escola voltada à for- mação de oficiais para a força terrestre no Brasil foi iniciativa de Dom Rodrigo de Souza Coutinho, Ministro da Guerra e Negócios Estrangeiros do Príncipe Re- gente Dom João. O português teve a sensibilidade de ver que a ocupação e o desenvolvimento das terras brasileiras, imensas e ignotas, exigiam primordialmente a abertura de estradas, construções de pontes e de loca- lidades, domesticação de rios, delimita- ções de fronteiras, coisas do gênero. Em suma, trabalho para engenheiros. E cui- dava-se da cultura também, pois onde tem um engenheiro, tem um professor. No mesmo plano de importância, havia que assegurar a proteção física, ar- mada, para essas realizações, sempre de olho nos castelhanos e nos índios. Traba- lho para soldados. Assim, Dom Rodrigo decidiu en- tregar a formação de engenheiros ao Exército. Matavam-se dois coelhos com uma só paulada. E por Decreto de 4 de dezembro de 1810 foi criada a Academia Real Militar, que começou a funcionar Os Primórdios do Ensino Militar Brasileiro no dia 23 de abril de 1811, nas instala- ções da chamada Casa do Trem, o Arse- nal de Guerra da Corte. No ano seguinte, a Academia tro- cou de sede e de nome. Foi transferida para o Largo de São Francisco, também no Rio de Janeiro, com a denominação de Academia Real Imperial. No ano de 1822, o nome mudou para Imperial Aca- demia Militar; em 1832, para Academia Militar da Corte; finalmente, em 1840, para Escola Militar. Na verdade, tais escolas, de “militar” só tinham o nome. O regime da escola era absolutamente paisano e o currículo total- Juvêncio Saldanha Lemos Dom Rodrigo de Souza Coutinho

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O Casarão daO Casarão daO Casarão daO Casarão daO Casarão daVárzeaVárzeaVárzeaVárzeaVárzea

A primeira escola voltada à for-mação de oficiais para a força terrestreno Brasil foi iniciativa de Dom Rodrigode Souza Coutinho, Ministro da Guerrae Negócios Estrangeiros do Príncipe Re-gente Dom João.

O português teve a sensibilidade dever que a ocupação e o desenvolvimentodas terras brasileiras, imensas e ignotas,exigiam primordialmente a abertura deestradas, construções de pontes e de loca-lidades, domesticação de rios, delimita-ções de fronteiras, coisas do gênero. Emsuma, trabalho para engenheiros. E cui-dava-se da cultura também, pois onde temum engenheiro, tem um professor.

No mesmo plano de importância,havia que assegurar a proteção física, ar-mada, para essas realizações, sempre deolho nos castelhanos e nos índios. Traba-lho para soldados.

Assim, Dom Rodrigo decidiu en-tregar a formação de engenheiros aoExército. Matavam-se dois coelhos comuma só paulada. E por Decreto de 4 dedezembro de 1810 foi criada a AcademiaReal Militar, que começou a funcionar

Os Primórdios do Ensino Militar Brasileiro

no dia 23 de abril de 1811, nas instala-ções da chamada Casa do Trem, o Arse-nal de Guerra da Corte.

No ano seguinte, a Academia tro-cou de sede e de nome. Foi transferidapara o Largo de São Francisco, tambémno Rio de Janeiro, com a denominaçãode Academia Real Imperial. No ano de1822, o nome mudou para Imperial Aca-demia Militar; em 1832, para AcademiaMilitar da Corte; finalmente, em 1840,para Escola Militar.

Na verdade, tais escolas, de “militar”só tinham o nome. O regime da escola eraabsolutamente paisano e o currículo total-

Juvêncio Saldanha Lemos

Dom Rodrigo de Souza Coutinho

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mente científico, com prioridade absolu-ta para a formação de engenheiros, amaioria dos quais, após diplomados, par-tiam para a vida civil.

Nomeado comandante, em 1835,o calejado Brigadeiro Raimundo da Cu-nha Matos tentou “militarizar” um pou-co a escola, mas uma conspiração de pro-fessores conseguiu o seu afastamento docomando. Aliás, a escola só tinha profes-sores; o primeiro instrutor de armas sófoi nomeado em 1839.

O reconhecimento oficial dessarealidade, que não era a pretendida porDom Rodrigo, veio em 1842: os fuzis edemais petrechos bélicos da escola, quesó raramente saíam dos depósitos, forammandados recolher ao Arsenal de Guer-ra, por “desnecessários”.

Por isso, o Largo de São Franciscopassou olimpicamente ao largo das cam-panhas militares da época, que não fo-ram poucas nem supérfluas: a RevoluçãoPernambucana de 1817, a Guerra da In-dependência, a Confederação do Equa-

dor, a Guerra Cisplatina, a Cabanagem, aRevolução Farroupilha, a Sabinada, aBalaiada, as revoluções de 1842, em SãoPaulo e Minas Gerais, a Praieira. Comoescreveu o Coronel Jeovah Motta:- “Éverdade que eram muito tênues, paranão dizer inexistentes, então, as relaçõese correlações entre a Academia e o Exér-cito. As guerras se sucediam e a elas aAcademia era imune.”

Esse quadro irregular começou amudar logo no início da segunda meta-de do século XIX, quando, resolvidas asquestões políticas internas, o Brasil vol-tou-se para o exterior, consciente de queera um grande império, poderoso, esta-bilizado e com recursos inesgotáveis e que,portanto, não podia abdicar de seu pa-pel de potência americana, com interes-ses estratégicos na região platina, que ti-nham que ser impostos e defendidos.

Fora relativamente rápida e defi-nitivamente vitoriosa a campanha de1851/1852 contra Oribe e Rosas. Toda-via, alertou o governo imperial que um

Imperial Academia Militar – 1822 - Largo de São Francisco - Rio de Janeiro

Brigadeiro Raimundo da Cunha Matos

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exército forte seria necessário daí para afrente. Um exército integrado por ofi-ciais competentes, bem formados e trei-nados, e que se dedicassem integralmen-te à profissão militar. E nada de “tenen-tes bacharéis” e “capitães doutores”.

Tinha que dar uma remexida naformação dos oficiais. O Ministro daGuerra, em seu Relatório de 1851, escre-veu: – “A nossa Escola Militar tem todosos elementos para fazer sábios; poucos,porém, para formar oficiais”.

O resultado foi o advento da Leino 634, de 20 de setembro de 1851, man-dando criar, em Porto Alegre, RS, umCurso de Infantaria e Cavalaria, compos-to das matérias do 1o Ano (Aritmética,Álgebra, Geometria, Trigonometria eDesenho) e do 5o Ano (Topografia, Tá-tica, Estratégia, Fortificação Passageira,História Militar, Direito Natural e dasGentes, e Desenho) da Escola Militar.

Observe-se que a finalidade desseCurso não era propriamente a de for-

mar oficiais, mas sim a de aprimorar in-telectualmente os oficiais subalternosque haviam conquistado os seus galõesnas duras lides dos corpos de tropa. Tantoque a maioria dos alunos matriculadosera formada por capitães e tenentes.Algumas praças e civis também forammatriculados.

Concomitantemente, um Curso si-milar foi criado na Praia Vermelha, RJ, coma denominação de Escola de Aplicação doExército que, em 1860, foi mudada paraEscola Militar e se tornaria o principal es-tabelecimento de ensino do Exército.

Ficava assim a Escola Militar doLargo de São Francisco livre de atividadesmilitares, podendo se dedicar, sem maio-res ranços, à formação exclusiva de enge-nheiros, ainda que subordinada ao Minis-tério da Guerra. O nome foi alterado paraEscola Central. No ano de 1874, foi passa-da à administração civil e no ano seguinteo nome foi trocado para Escola Politécni-ca, depois Escola Nacional de Engenharia.

Escola Militarda Praia Vermelha,

1855 – 1904, retratada porNewton Coutinho em óleo

sobre tela.

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Escola de Guerra de Porto Alegre – 1906 - 1910.

minado pela alta matemática. Apareciacom isso o conceito de Escola Preparató-ria no ensino militar brasileiro.

Na verdade, tais cursos preparató-rios já existiam no Exército, mas eramanexos às escolas militares. O curso cria-do em Porto Alegre, em 1858, com onome de Escola Militar Preparatória, foio primeiro a funcionar em estabeleci-mento próprio e de forma autônoma. Essaescola instalou-se em dois sobrados con-tíguos, lá no fim da Rua da Praia, atualRua dos Andradas, mais ou menos de-fronte ao atual QG da Brigada Militar.

Dois anos depois, o nome mudoupara Escola Auxiliar e em abril de 1863,para Escola Militar Preparatória da Pro-víncia de São Pedro do Rio Grande doSul, com um currículo pesadíssimo a sercompletado em dois anos. Ao fim docurso, o formando estava capacitadocomo subalterno de Infantaria e Cava-laria, com opção de prosseguir os estu-

Voltemos ao sul.O Curso de Infantaria e Cavala-

ria só começou a funcionar em 2 deabril de 1853, com 70 alunos. Não se sabeem que local, provavelmente algumprédio alugado na cidade. O currículopermaneceu muito teórico e científico,podendo-se até dizer que foi o primeirocurso superior a funcionar no Rio Gran-de do Sul. Tal pioneirismo cobrou preço:no dia 14 de julho de 1854, faleceu oprofessor capitão José Jacques da Cos-ta Ourique, vitimado pela explosão deum balão de gás utilizado em suas ex-periências.

Em 1858, uma nova reforma noensino mandou centralizar na Escola Mi-litar da Praia Vermelha toda a formaçãode subalternos. Por isso foi extinto o Cur-so, sucedendo-lhe, talvez para aproveitara estrutura, um estabelecimento destina-do a preparar alunos para ingresso na Es-cola Militar, cujo currículo, apesar dastentativas em contrário, continuava do-

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dos na Praia Vermelha, se pretendesse aArtilharia ou Engenharia.

De ressaltar que, no período de1866 a 1874, essas escolas foram fecha-das e seus efetivos em oficiais e alunosenvolvidos pela Guerra do Paraguaicomo voluntários ou convocados.

O fato é que essa guerra compro-vou que a formação de subalternos noantigo Curso de Infantaria e Cavalaria,testada em combate, tinha dado certo. Eo Exército decidiu investir nessa linha.

Assim, foi retomada aquela forma-ção, no mesmo local e com a mesma de-nominação de Curso de Infantaria e Ca-valaria. A Escola Preparatória foi extinta.

O General ManoelFelizardo, um bravo erespeitado veterano daguerra, muito pugnarapara o fim desses cursospreparatórios, sempreafirmando, com base nasua inegável experiência,que para ingressar noscursos de Infantaria eCavalaria o candidato

não precisava saber mais que as quatrooperações. Mas foi voto vencido.

E esse Curso de Infantaria e Cava-laria, com duração de dois anos, perma-neceu irritantemente científico. Veja-seo currículo: Matemática Superior, Física,Química, Arte Militar, Balística e Topo-grafia. O curso era equivalente ao da Es-cola Militar e, ao concluí-lo, o formandoia para a tropa como alferes-aluno. Maisum ano e era promovido a alferes.

Esse Curso foi solenemente inaugu-rado no dia 24 de maio de 1874, com sedena chácara alugada de um tal Dr. Moraes,

major aposentado, situada no caminhodo Bom Fim, atual Avenida OsvaldoAranha, aproximadamente na frente doatual auditório Araújo Viana. Um cro-nista da época a descreveu como “... umacasa grande, com muitas janelas, tendona frente, longe da moradia, uma linhade coqueiros altos, estando a casa bas-tante afastada da estrada”. Foram matri-culados dois capitães, cinco tenentes,nove alferes, dois sargentos, dois furriéis,cinco cadetes (praças especiais), cincosoldados e cinco paisanos.

A turma veterana da guerra con-tinuou insistindo quanto à desnecessida-de de grandes ensinamentos teóricos ecientíficos. E que aquelas matemáticas“... não tinham aplicação alguma no ser-viço próprio dos oficiais da Infantaria eCavalaria”. Conseguiram reduzir o cur-so para um ano. E mais: no dia 31 demarço de 1877, foi alterada a denomi-nação de “Curso” para “Escola”.

No dia 7 de janeiro de 1879, a Es-cola saiu da chácara do Dr. Moraes, pas-sando a ocupar o palacete da baronesado Gravataí, arrendado por cinco anosao preço de 4.000$000 anuais. Um pré-dio maior e com amplo terreno paraexercícios militares, localizado ondehoje está o orfanato do Pão dos Pobres,então às margens do Rio Guaíba.

General Manoel Felizardo.

Palacete da Baronesa de Gravataí.

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Escola de Guerra de Porto Alegre em 1911, Foto de Hugo Freyler.

Escola Militar de Porto Alegre na década de 1940/50 – Antigo Casarão da Várzea – Foto de Wessel.

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Escola Militar de Porto Alegre na década de 1940/50 – Já havia praça ajardinada e chafarizFoto de autor desconhecido

Vista aérea recente – Vê-se na foto, o quadrilátero do Colégio Militar de Porto Alegre, antigo Casarão da Várzea.

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Dois anos depois, o Curso foi ex-tinto. Em seu lugar surgiu a Escola Mili-tar da Província do Rio Grande do Sul,com uma missão bem mais complexa:formar oficiais das quatro Armas (Infan-taria, Cavalaria, Artilharia e Engenharia).Em 1889, essa denominação mudou paraEscola Militar de Porto Alegre.

Aí veio a República. As ideias deBenjamim Constant passaram a nortearo ensino no Exército, na que ficou conhe-cida como “reforma filosófica”. Um cur-rículo teórico e pouquíssima prática,como se depreende do seu objetivo: “...aperfeiçoar e complementar o ensino nas

escolas destinadas à instrução e educa-ção militar, de modo a atender aos gran-des melhoramentos da arte da guerra,combinando as suas exigências com amissão altamente civilizadora, eminen-temente moral e humanitária que defuturo está destinada aos exércitos nocontinente sul-americano”.

A primeira consequência dissofoi envolver a juventude militar nascomplicadas questões político-parti-dárias da época, mas o escopo destetrabalho não permite a abordagemdesse assunto, que fica para outraoportunidade.

JUVÊNCIO SALDANHA LEMOSNasceu em Porto Alegre, RS, no dia 24 de janeiro de 1940. Fez os

estudos preliminar e ginasial no Colégio Anchieta. Assentou praça no Exércitoem março de 1956, mediante concurso para ingresso na Escola Preparatóriade Porto Alegre (EsPPA). Prosseguiu os estudos na Academia Militar dasAgulhas Negras (AMAN – Resende, RJ), sendo declarado Aspirante-a- Ofi-cial da Arma de Infantaria em 30 de dezembro de 1961 e destinado ao 17o RI(Cruz Alta, RS). Como tenente, serviu no Batalhão Suez, integrante das forças

de paz das Nações Unidas, em missão na Faixa de Gaza, Egito. Serviu em guarnições da fronteirabrasileira, foi instrutor da Academia Militar, oficial do Gabinete do Ministério do Exército (Brasília,DF), comandou o 8o BI Mtz (Santa Cruz do Sul, RS) e foi Chefe da 3a Seção do Comando Militardo Sul (Porto Alegre, RS), função na qual foi transferido para a reserva, no posto de Coronel.

Fontes consultadas– BENTO, Claudio Moreira e GIORGIS, Luiz Ernani Caminha – “História do Casarão da Várzea (1885 –

2008)” – Academia de História Militar Terrestre do Brasil, 2009.– CIDADE, General F. de Paula – “Cadetes e Alunos Militares através dos Tempos” – Bibliex, 1961.– CORUJA FILHO (Dr. Sebastião Leão) – “Datas Rio-Grandenses” – SEC/RS, 1962.– FRANCO, Sérgio da Costa – “Porto Alegre Ano a Ano” – Ed. Letra e Vida, 2012.– MEDEIROS, Laudelino T. – “Escola Militar de Porto Alegre” – Editora da UFRGS, 1962.– MOTTA, Coronel Jeovah – “Formação do Oficial do Exército” – Bibliex, 2001.– SVARTMAN, Eduardo Munhoz – “Formação profissional e formação política na Escola Militar do

Realengo” – in Revista Brasileira de História, SP, v.32, 2012.– “Revista do Clube Militar” – Número especial dedicado ao Sesquicentenário da Academia Militar das

Agulhas Negras – Jan/Mar 1961 – nº 158 – Rio de Janeiro.– Pesquisa no Museu Histórico do Colégio Militar de Porto Alegre.

– Pesquisa no Museu Joaquim Felizardo – Prefeitura Municipal de Porto Alegre.