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segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil é o quarto maior mercado mundial do segmento, atrás apenas dos eua, China e Japão. O país é responsável por cerca de 7% do consumo global dessa categoria e, mesmo com os impactos da recessão econômica atual, a área segue expressiva e abre oportunidades às empresas que agregam valor aos seus produtos cosméticos por Gisláine C. Silva | Jaciane L. Ienczak | Priscila S. Delabona Sarita C. Rabelo | Viviane M. Nascimento possibilidades: frações obtidas da cana-de-açúcar geram oportunidades para indústria de hppc (erik nardini/CTBE) Os potenciais da cana-de-açúcar no setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC) BOLETIM CTBE | cnpem 2017 | #5

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segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil é o quarto maior mercado mundial do segmento, atrás apenas dos eua, China e Japão. O país é responsável por cerca de 7% do consumo global dessa categoria e, mesmo com os impactos da recessão econômica atual, a área segue expressiva e abre

oportunidades às empresas que agregam valor aos seus produtos

cosméticospor Gisláine C. Silva | Jaciane L. Ienczak | Priscila S. Delabona

Sarita C. Rabelo | Viviane M. Nascimento

possibilidades: frações obtidas da cana-de-açúcar geram oportunidades para indústria de hppc (erik nardini/CTBE)

Os potenciais da cana-de-açúcar no setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC)

BOLETIM CTBE | cnpem2017 | #5

Produtos naturais e cuidados pessoais

De acordo com divulga-ções da Associação Bra-sileira da Indústria de

Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil é o quarto maior mercado mundial do setor, atrás somente dos Esta-dos Unidos, da China e do Japão. O país é responsável por cerca de 7% do consumo global de produ-tos da categoria e, mesmo com os impactos da recessão econômica atual, a área segue expressiva e

abre oportunidades às empresas que agregam valor aos seus pro-dutos, em consonância com a ex-pectativa do consumidor atual. Com o aumento da velocidade de veiculação e compartilhamento de informações, o público consu-

Os potenciais da cana-de-açúcar no setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC)

Por Jaciane Ienczak; Gisláine Silva; Viviane Nascimento; Sarita Rabelo

midor é constantemente abordado por novos conhecimentos e, por isso, vem se tornando mais crítico em relação ao que utiliza no dia--a-dia. Quando adquirem um pro-duto, muitas pessoas desprendem certa atenção à composição, à ori-gem dos ingredientes, à forma de produção e à influência deste pro-duto sobre o cotidiano, tendendo a valorizar aqueles que contenham características de promoção não só da própria saúde, como tam-

bém do bem-estar socioambiental (Figura 1). Cientes dos potenciais riscos oferecidos por algumas matérias-primas, o consumidor vem exibindo sua preferência por produtos que substituam compo-nentes controversos por alterna-

tivas de origem vegetal. No setor de HPPC, o avanço da ciência e a realização de novos estudos têm feito com que órgãos regulatórios restrinjam o uso de matérias-pri-mas potencialmente causadoras de reações adversas. Nesse rol, alguns conservantes e ativos cos-méticos, por exemplo, estão sendo banidos praticamente no mundo todo, criando-se a necessidade de substitutos que se adequem às exi-gências impostas pelas legislações (Figura 2). À parte, a crescente tendência mundial em se consumir produtos free from – livres de in-gredientes potencialmente nocivos e não sustentáveis - abre uma ja-nela de oportunidades para a pros-pecção de novos insumos seguros e menos agressivos. Esta também é uma necessidade de nichos especí-ficos, como o de produtos orgâni-cos e veganos. No caso dos orgâni-cos, as formulações devem conter uma proporção definida de maté-rias-primas vegetais oriundas de cultivo, extração e processamento certificados, em detrimento do uso de insumos sintéticos ou derivados de petróleo. Quanto aos produtos veganos, a restrição é ainda maior, proibindo-se o emprego de maté-rias-primas derivadas de animais. O impacto destas atitudes sobre o mercado de HPPC indica que a procura por produtos dentro dos conceitos de natural, seguro e sus-tentável não será uma tendência

Figura 1: Características valorizadas pelos consumidores atuais. Adaptado de Euromonitor (CTBE/CNPEM)

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passageira, mas sim, crescente (ver Figura 3 na página 4). Uma pes-quisa da Agência Mintel, sobre as tendências do mercado para 2017, indicou que os consumidores são positivos com relação as empresas ativas na mitigação de problemas socioambientais, mostrando que a relação de confiança empresa--consumidor e a fidelização dos clientes passa não só pela oferta de bons produtos, mas também pelo engajamento em projetos maiores que defendam essas causas. Esta cultura do produto vegetalizado, saudável e benéfico não só para si mesmo, como também para o coletivo, atinge desde o público infantil, por in-fluência da conscien-tização dos pais, até o público sênior. Assim, conside-rar estes concei-tos na elabora-ção de produtos de HPPC já é algo estabeleci-do e praticamen-te mandatório no planejamento das empresas do setor. A busca por novos ingre-dientes de origem vegetal, atre-lada à responsabilidade socioam-biental, pode auxiliar no aumento do faturamento desta área ao valo-rizar marcas e propiciar um cenário favorável para o alcance de novos mercados. O Brasil, neste contex-to, ocupa uma posição privilegiada não só pela amplitude de seu mer-cado consumidor, mas também pela sua variedade vegetal. Por ser um país que tem a agroindústria

como um dos principais pilares da economia, existe um grande po-tencial para o aproveitamento de resíduos e subprodutos deste setor no desenvolvimento de produtos de química fina. Este é o caso da cana-de-açúcar, considerada como uma das principais culturas nacio-nais. Da produção de açúcar e álcool, alguns subprodutos de processa-mento são obtidos como o baga-ço, a palha, a vinhaça, o melaço, a torta de filtro, dentre outros. Todos

estes subprodutos são passíveis de recuperação e podem ser destina-dos a novas aplicações, além das já existentes. O bagaço e palha, por exemplo, são biomassas constitu-ídas de macrocomponentes como a celulose, as hemiceluloses e a

lignina. Além das principais apli-cações no setor sucroenergético - cogeração de energia e etanol de segunda geração -, estes e outros componentes provenientes da cana podem ser processados para a ob-tenção de matérias-primas renová-veis, com a possibilidade de aten-der as mais variadas necessidades do setor de HPPC conforme desta-cado na Figura 4 (ver página 5).Celulose | A celulose é o principal constituinte da parede vegetal das biomassas lignocelulósicas. For-mada por microfibrilas de glico-ses unidas entre si, a celulose já

é empregada na formação de géis não gordurosos, de

fácil espalhabilidade, biocompatíveis e bio-

degradáveis, ainda havendo espaço para novas formas de obtenção e de modificação das moléculas por processos ver-des que atendam às demandas do

consumidor. Além dos géis, que

possuem a função es-pessante e de modificação

reológica de formulações, a celulose vem se configurando

como uma alternativa ecológica para a produção de microbeads. Estas partículas plásticas, com dimensão máxima de cinco mi-crometros, são comumente em-pregadas em produtos de personal care por apresentarem uma função esfoliante e abrasiva. Entretanto, devido a sua composição plástica, produzida a partir de poliestireno e

Figura 2: Algumas matérias-primas consideradas controversas para aplicações

no mercado HPPC (CTBE/CNPEM)

onde é empregado como agente de aromatização e de redução de placa dentária. Em produtos para a pele, o xilitol pode atuar como umectante e hidratante, com po-tencial para aumentar os níveis do ácido hialurônico natural da pele e de potencializar a produção de colágeno, auxiliando na manuten-ção da firmeza cutânea. Além dis-so, o xilitol pode aumentar a bar-reira protetora da pele e a síntese natural de ceramidas, garantindo sua hidratação e saúde. Ainda, os açúcares das cadeias hemiceluló-

sicas (xilooligossacarídeos, XOS) também são potencialmente apli-cáveis na produção de prebióticos para o setor de skin care. Embora este ainda seja um nicho restrito, os produtos desta categoria encon-tram espaço nos cuidados com a acne e com peles sensíveis.Lignina | A lignina é uma macromo-lécula heterogênea, considerada como uma das principais fontes

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polipropileno de origem petroquí-mica, as microbeads representam um grande problema ambiental uma vez que não conseguem ser filtradas pelos sistemas de trata-mento de esgoto, impactando ne-gativamente nos ecossistemas lo-cais. Por esta razão, as microbeads plásticas vêm tendo seu uso banido em alguns países, abrindo espaço para desenvolvimento de materiais biodegradáveis.Hemiceluloses | As hemiceluloses são moléculas que apresentam, em sua estrutura, diferentes car-

boidratos e fragmentos de ácidos orgânicos. Enquanto atuam como agentes de ligação entre a celulose e a lignina nas plantas, as cadeias hemicelulósicas podem ser utiliza-das na produção de biossurfactan-tes por rotas químicas ou biotec-nológicas. Os biossurfactantes são insumos versáteis, empregáveis como agentes tensoativos, emul-sificantes e antimicrobianos em

formulações. Sendo conhecidos como produtos ecologicamente corretos, devido à elevada biode-gradabilidade e à quase nula toxi-cidade, estes insumos vêm de en-contro com as tendências do setor de HPPC e com o comportamento do consumidor atual. A temática é tão relevante que recentemente al-gumas empresas do setor químico empenharam esforços na obtenção de agentes tensoativos a partir do próprio etanol de cana-de-açúcar, vislumbrando contornar a rota convencional executada com in-

sumos de origem petroquímica. Em outra vertente, é possível a ob-tenção de xilitol a partir da xilose, açúcar predominante na estrutura das hemiceluloses. O xilitol é apli-cado como adoçante e inibidor do crescimento microbiano nas áreas farmacêutica e de alimentos. No setor de HPPC, este insumo encon-tra espaço em formulações de en-xaguantes bucais e cremes dentais,

Figura 3: Tendências de aceitação e consumo de produtos naturais e orgânicos. (Adapt. Cosmetic Inn. e Fung Global Retail & Tech.)

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renováveis de compostos aromá-ticos. Esta característica a torna um bloco químico versátil, possi-bilitando a obtenção de produtos como, por exemplo, a vanilina, que confere o aroma de baunilha às formulações. Outros compostos e frações provenientes da lignina apresentam também potencial de uso em fragrâncias. Uma proprie-dade interessante ao setor de HPPC é a atividade antioxidante dos frag-mentos de lignina, que podem ser explorados em formulações tópi-cas de antienvelhecimento. Além

disso, algumas frações apresentam atividade antimicrobiana, o que re-presenta uma oportunidade para a obtenção de novos agentes conser-vantes de origem natural. A lignina também exibe uma atividade foto-protetora que pode ser explorada tanto na concepção de formulações de filtros solares quanto na fabri-cação de filmes e embalagens para abrigar produtos e insumos que ne-

cessitem de proteção contra a luz. Açúcares | O caldo da cana-de-açú-car é constituído principalmente por sacarose, glicose e frutose. Es-tes açúcares podem ser utilizados na produção de enzimas, catalisa-dores biológicos que facilitam a ocorrência de reações químicas e com alto potencial de uso em cos-méticos. Dentro da enzimo-cosmé-tica, merecem destaque as lacases, que permitem o alisamento de ca-belos ondulados em substituição ao formol, molécula associada a uma série de complicações; e as

proteases, amilases e queratina-ses, que possuem a propriedade de promover o peeling biológico com renovação celular. Outra aplicação dos açúcares da cana está na sínte-se biotecnológica de biopolímeros, com foco na produção de géis e no setor de embalagens recicláveis. Dentre os biopolímeros de interes-se industrial destacam-se o poli-lactato (PLA), a goma xantana, a

poliamida cianoficina e os poli-hi-droxialcanoatos (PHAs).Ceras | As folhas da cana-de-açú-car, bem como os caules e a torta de filtro originada do seu proces-samento, contêm ceras atualmen-te exploradas pela indústria far-macêutica. No entanto, existe um potencial de aplicação destas ceras como agente de consistência de formulações, campo ainda pouco explorado no setor de HPPC para estes compostos. Grandes empresas nacionais e multinacionais do setor de HPPC

já lançaram no mercado alguns produtos a partir de cana-de-açú-car como, por exemplo, sabonetes líquidos, loções hidratantes, pro-dutos capilares, sabonetes esfo-liantes em barra e produtos para skin care baseados em ácido glicó-lico, um esfoliante químico obtido a partir da planta. Acreditando que há um vasto espaço de aplicações dos derivados de cana-de-açúcar

Figura 4: Possibilidades de aplicações dos produtos/subprodutos cana-de-açúcar no setor de HPPC (CTBE/CNPEM)

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e outros subprodutos ainda não explorados, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), com o apoio do NIT Mantiqueira, esteve presente na 22ª edição da Exposição Interna-cional de Tecnologia para Indús-tria Cosmética - FCE Cosmetique,

realizada em maio de 2017. Nesta feira, o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioeta-nol – CTBE, um dos laboratórios integrantes do CNPEM, mostrou uma pequena parte de sua experti-se no fracionamento e produção de

insumos advindos da cana-de-açú-car, trocando experiências com os visitantes quanto às oportunidades de pesquisa e desenvolvimento no setor de HPPC. Embora modesto frente às ações de valorização das marcas, o investimento em pes-quisa e desenvolvimento no setor

de HPPC vem passando por uma evolução ao longo dos anos e será cada vez mais fundamental na sus-tentação desta área, que necessita de inovação e diferenciação cons-tantes para manter o destaque no mercado. A cana-de-açúcar apre-

senta um grande potencial em se-guir favorecendo o segmento, dada a gama de possibilidades ligadas a esta cultura e seus processamen-tos. Estes materiais podem repre-sentar uma oportunidade ímpar às indústrias de química fina, em se tratando do desenvolvimento de

novas matérias-primas com apelo sustentável e da criação de plata-formas ambientalmente amigáveis, alinhadas às tendências mundiais de busca por soluções verdes que atendam às expectativas do consu-midor.

22“ edição da FCE Cosmetique teve recorde de público; CNPEM particicipou do estande do NIT Mantiqueira (Divulgação)

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sobre e literatura consultadaAUTORAS

Gisláine C. Silva, Farmacêutica, Analista de Desenvolvimento Tec-nológico da Divisão Estratégica e Administrativa do CTBE.Jaciane L. Ienczak, Eng. Alimen-tos, Pesquisadora, Coordenadora Associada da Divisão de Processos do CTBE.Priscila S. Delabona, Bióloga for-mada pela UFScar. Mestre e dou-tora em Biotecnologia pela mesma universidade. Pesquisadora.Sarita C. Rabelo, Química, Pes-quisadora, Coordenadora da Divi-são de Processos do CTBE.Viviane M. Nascimento, Quími-ca, Analista de Desenvolvimento Tecnológico da Divisão de Proces-sos do CTBE.

REVISÃOErik Nardini, Jornalista, Espe-cialista em Jornalismo Científi-co, Analista de Comunicação no CTBE.

SOBREO Boletim é uma realização do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), integrante do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) – uma Organização Social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

REFERÊNCIASABIPHEC. Panorama do setor de HPPC 2016. Disponível em: https://www.abihpec.org.br/novo/wp-content/uploads/2016-PAN-OR A M A- D O - SE TOR- P ORT U -GU%C3%8AS-14jun2016.pdf. Acesso em: 16/08/2017.

MINTEL. Brasil 17. Tendências de consumo 2017. Disponível em: http://brasil.mintel.com/tendencias-de-con-sumo Acesso em: 16/08/2017.EUROMONITOR. New lifestyles sys-tem data: 2016 global consumer trends survey results. Dispinível em: http://blog.euromonitor.com/2016/09/new-lifestyles-system-data-2016-global-consumer-trends-survey-results.html Acesso em: 16/08/2016.COSMETIC INNOVATION. Cos-mético vegano, cruelty free, natu-ral e orgânico: entenda a diferença. Disponível em: https://www.cos-meticinnovation.com.br/cosmeti-co-vegano-cruelty-free-natural-e-or-ganico-entenda-a-diferenca/ Acesso em: 16/08/17.COSMETIC INNOVATION. Com-pras em família influenciam vendas de produtos naturais em personal care. Disponível em: https://www.cosmeti-cinnovation.com.br/compras-em-fa-milia-influenciam-vendas-de-pro-dutos-naturais-em-personal-care/ Acesso em: 16/08/17.COSMETIC INNOVATION. O mer-cado de cosméticos para o público sênior. Disponível em: https://www.cosmeticinnovation.com.br/o-merca-do-de-cosmeticos-para-o-publico-se-nior/ Acesso em: 16/08/17.COSMETIC INNOVATION. Orgâni-cos e naturais já representam 10% das vendas de produtos de cuidados pes-soais nos Estados Unidos. Disponível em: https://www.cosmeticinnovation.com.br/organicos-e-naturais-ja-rep-resentam-10-das-vendas-de-produ-tos-de-cuidados-pessoais-nos-esta-dos-unidos/ Acesso em: 16/08/17.COSMETIC INNOVATION. Resídu-os de alimentos entram em formu-lações cosméticas parte 1: oportuni-dades de inovação. Disponível em: https://www.cosmeticinnovation.com.br/residuos-de-alimentos-en-tram-em-formulacoes-cosmeti-cas-parte-1-oportunidades-de-inova-cao/ Acesso em 16/08/17.FUNG GLOBAL RETAIL & TECH-NOLOGY. The Beauty Market in

Brazil. Disponível em: https://www.fungglobalretailtech.com/research/beauty-market-brazil/ Acesso em: 16/08/17.COSMETIC INNOVATION. 9 em cada 10 brasileiros estão dispos-tos a pagar por produtos premium com elevados padrões de qualidade. Disponível em: https://www.cos-meticinnovation.com.br/9-em-ca-da-10-brasileiros-estao-dispostos-pa-gar-por-produtos-premium-com-el-evados-padroes-de-qualidade/ Acesso em: 16/08/17.EP 2907498 A1. Exfoliating cellu-lose beads and cosmetic uses thereof. Induchem Ag. Data de prioridade: 13/02/14.GREENPEACE. What are microbeads and why should we ban them? Dis-ponível em: http://www.greenpeace.org.uk/blog/oceans/what-are-plas-tic-microbeads-and-why-should-we-ban-them-20160114 Acesso em: 16/08/17.Xu, W., Osei-Prempeg, G., Lema, C., et al. Carbohydrate Research, 349; p12-23; 2012. COSMETIC INNOVATION. Pro-bióticos para Skincare: Um pequeno nicho com enorme potencial. Dis-ponível em: https://www-cosmeti-cinnovation-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/www.cosmeticinnovation.com.br/probioticos-para-skincare-um-pequeno-nicho-com-enorme-po-tencial/amp/ Acesso em: 16/08/17.I. S. M. Rafiqul; A. M. Mimi Sakinah. Food Reviews International, 29:2; 127-156; 2013.Pandey, D; Wasule, D. European Jour-nal of Pharmaceutical and Medical Research, 4:2, 715-718; 2017.Dong T. et al. Biotechnology for Bio-fuels, 10:192; 2017.Zhang, Z. et al. Chemical Engineering Science, 165; 55-64; 2017.Zhang, H. et al. Bioprocess and Bio-systems Engineering, 36:8; 1149-1155; 2013.Xu, W. et al. Carbohydrate Research, 349; 12-23; 2012.

O Boletim CTBE é uma realização do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol, integrante do centro nacional de pesquisa em energia e materiais (CNPEM).

Edição E CAPA: Erik Nardini | Imagens: Erik nardini (capa); gisláine c. silva; viviane nascimento | site: ctbe.cnpem.br | linkedin: lnked.in/CTBE | e-mail: [email protected]

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