os limites do eu_ imunologia e identidade biológica __ comentários __ notre dame philosophical...

5
 28/ 07 /20 15 Os li mi tes do eu: Imuno logia e ident idade biológica // Comentá ri os // Notre Dame Philosoph ical Coment ários // Univers ity o f Notre Dame data:te xt/html ;charset=utf- 8,%3Ch1%20class%3D%22ed iti on%22 %20styl e%3D%22margi n%3A%200px%20-125px%20 10px%3B%20 padd ing%3A%2010 1/5  Avaliado por  TH OMAS PRADEU  o eu: Imunologia e identidade biológica Thomas Pradeu, Os limites do eu: Imunologia e identidade biológica  , Elizabeth Vitanza (tr.), Oxford University Press, 2012, $ 65,00 (HBK), ISBN 9780199775286. Alfred I. Tauber, da Universidade de Boston utor Search NDPR Atenção filosófica séria para a teoria imunológica ao longo das últimas duas décadas tem mostrado como esta ciência contribuiu para, e t ambém chamou de, noções de identidade pessoal e cognição (Tauber e Chernyak 1991; Löwy 1991; Moulin 1991; Tauber 1994; 2004; 2008; Howes 1998). Enquanto imunologistas empregam rotineiramente o "eu / nã o-eu 'distinção para modelar as suas conclusões, a identidade imunológico provou um problema intratável em face de obstáculos conceituais desconce rtantes e paradoxos frustrantes. Este público não precisa de introdução para o status problemático da identidade pessoal na literatura filosófica, em que estados mentais, a consciência, e uma série de áreas afins não deixaram 'o self', nas palavras de Wittgenstein, "misterioso". Que a ciência atribuída a tarefa de estabelecer a base epistemológica da identidade biológica não cumpriu o seu mandato teórico deve ser de interesse para os filósofos. Infelizmente, a literatura manteve-se escasso. Felizmente, Thomas Pradeu juntou-se ao pequeno grupo dos que estudam o significado filosófico de imunologia e assumiu a tarefa de corrigir essa negligência.Em um texto que fornece um resumo up-to-date das principais características da teoria imunológica e coloca essas conclusões em um contexto filosófico que moldou debates anteriores, ele fez uma contribuição notável para abundante literatura teórica da imunologia, que goza de uma riqueza quase única entre as ciências fisiológicos (por exemplo, Burnet e Fenner 1949; Jerne 1974; 1986; Cohn Varela et al, 1988; Cohen, 1992). Os limites do eu  é, em parte, um primário de imunologia, ainda que bastante sofisticado. Apes ar de excelentes ilustrações, suspeito os não iniciados vão encontrar dificuldades significativas na compreensão da ciência, mas é justo pedir um filósofo da física para explicar as leis básicas da mecânica ou teoria quântica para que as questões filosóficas de causalidade pode ser explorado? A analogia parece pouco rebuscado, e assim eu aprovo o método utilizado aqui, reconhecendo que para apreciar este trabalho requer entendimento preliminar da estrutura básica do sistema imunológico e seu regulamento. Uma vez dominado, o problema conceitual central parece claramente: Como pode (organismic) identidade ser definido imunologicamente? Uma Nova Biologia Na sequência de estudos anteriores filosóficas e históricas, os limites da auto  examina como imunologia foi definida como a ciência da a uto / non-self discriminação. Essa definição desenvolvido dentro do contexto médico de determinar como um organismo mantém a sua integridade em face da invasão patogenicidade (o problemático original que surgiu com a descoberta de doenças infecciosas no final do século XIX). No entanto, ao longo do último meio século, a discriminação de si e do outro foi obscurecido pela valorização que o sistema imunológico rotineiramente (e normalmente) também reage contra elementos hospedeiros como ele procura por células aberrantes (seja maligno, danificados ou senescentes) e degrada-los. Esta "auto- imunidade" pode tornar-se patogênicas e causar doença grave, assim que um espectro de auto  -directed respostas imunes têm destacado que o self / non-self divisão tem uma fronteira borrada. Esta modificação do eu / outro dicotomia também tem sido complementada por uma sensibilidade 'ecológica', onde o intercâmbio de comércio inter-espécies exige integração do estrangeiro (Tauber 2008).Deste ponto de vista, o sistema imunológico não é o único preocupado em proteger a insularidade dos organismos vivos em um mundo perigoso, mas inclui mecanismos que permitam a afluência de nutrientes e outros elementos necessários para a sobrevivência. Estes devem ser "tolerado", não destruídos. Em vista desta situação, o organismo não é mais considerado como uma entidade circunscrita, mas sim um membro 2012.06.34

Upload: joeser-alvarez

Post on 02-Nov-2015

4 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

ontologia

TRANSCRIPT

  • 28/07/2015 Oslimitesdoeu:Imunologiaeidentidadebiolgica//Comentrios//NotreDamePhilosophicalComentrios//UniversityofNotreDame

    data:text/htmlcharset=utf8,%3Ch1%20class%3D%22edition%22%20style%3D%22margin%3A%200px%20125px%2010px%3B%20padding%3A%2010 1/5

    Avaliado por

    THOMAS PRADEU

    Os limites do eu: Imunologia e identidade biolgica

    Thomas Pradeu, Os limites do eu: Imunologia e identidade biolgica , Elizabeth Vitanza(tr.), Oxford University Press, 2012, $ 65,00 (HBK), ISBN 9780199775286.

    Alfred I. Tauber, da Universidade de Boston

    Autor

    SearchNDPR

    Ateno filosfica sria para a teoria imunolgica ao longo das ltimas duas dcadas tem mostrado comoesta cincia contribuiu para, e tambm chamou de, noes de identidade pessoal e cognio (Tauber eChernyak 1991; Lwy 1991; Moulin 1991; Tauber 1994; 2004; 2008; Howes 1998).Enquanto imunologistasempregam rotineiramente o "eu / no-eu 'distino para modelar as suas concluses, a identidadeimunolgico provou um problema intratvel em face de obstculos conceituais desconcertantes e paradoxosfrustrantes.Este pblico no precisa de introduo para o status problemtico da identidade pessoal naliteratura filosfica, em que estados mentais, a conscincia, e uma srie de reas afins no deixaram 'o self',nas palavras de Wittgenstein, "misterioso".Que a cincia atribuda a tarefa de estabelecer a baseepistemolgica da identidade biolgica no cumpriu o seu mandato terico deve ser de interesse para osfilsofos.Infelizmente, a literatura manteve-se escasso.Felizmente, Thomas Pradeu juntou-se ao pequenogrupo dos que estudam o significado filosfico de imunologia e assumiu a tarefa de corrigir essanegligncia.Em um texto que fornece um resumo up-to-date das principais caractersticas da teoriaimunolgica e coloca essas concluses em um contexto filosfico que moldou debates anteriores, ele fezuma contribuio notvel para abundante literatura terica da imunologia, que goza de uma riqueza quasenica entre as cincias fisiolgicos (por exemplo, Burnet e Fenner 1949; Jerne 1974; 1986; Cohn Varela et al,1988; Cohen, 1992).

    Os limites do eu, em parte, um primrio de imunologia, ainda que bastante sofisticado.Apesar deexcelentes ilustraes, suspeito os no iniciados vo encontrar dificuldades significativas na compreenso dacincia, mas justo pedir um filsofo da fsica para explicar as leis bsicas da mecnica ou teoria qunticapara que as questes filosficas de causalidade pode ser explorado?A analogia parece pouco rebuscado, eassim eu aprovo o mtodo utilizado aqui, reconhecendo que para apreciar este trabalho requer entendimentopreliminar da estrutura bsica do sistema imunolgico e seu regulamento.Uma vez dominado, o problemaconceitual central parece claramente: Como pode (organismic)identidadeser definido imunologicamente?

    Uma Nova Biologia

    Na sequncia de estudos anteriores filosficas e histricas,os limites da autoexamina como imunologia foidefinida como a cincia da auto / non-self discriminao.Essa definio desenvolvido dentro do contextomdico de determinar como um organismo mantm a sua integridade em face da invaso patogenicidade (oproblemtico original que surgiu com a descoberta de doenas infecciosas no final do sculo XIX).Noentanto, ao longo do ltimo meio sculo, a discriminao de si e do outro foi obscurecido pela valorizaoque o sistema imunolgico rotineiramente (e normalmente) tambm reage contra elementos hospedeiroscomo ele procura por clulas aberrantes (seja maligno, danificados ou senescentes) e degrada-los.Esta "auto-imunidade" pode tornar-se patognicas e causar doena grave, assim que um espectro deauto-directedrespostas imunes tm destacado que o self / non-self diviso tem uma fronteira borrada.

    Esta modificao do eu / outro dicotomia tambm tem sido complementada por uma sensibilidade'ecolgica', onde o intercmbio de comrcio inter-espcies exige integrao do estrangeiro (Tauber2008).Deste ponto de vista, o sistema imunolgico no o nico preocupado em proteger a insularidade dosorganismos vivos em um mundo perigoso, mas inclui mecanismos que permitam a afluncia de nutrientes eoutros elementos necessrios para a sobrevivncia.Estes devem ser "tolerado", no destrudos.Em vistadesta situao, o organismo no mais considerado como uma entidade circunscrita, mas sim um membro

    2012.06.34

  • 28/07/2015 Oslimitesdoeu:Imunologiaeidentidadebiolgica//Comentrios//NotreDamePhilosophicalComentrios//UniversityofNotreDame

    data:text/htmlcharset=utf8,%3Ch1%20class%3D%22edition%22%20style%3D%22margin%3A%200px%20125px%2010px%3B%20padding%3A%2010 2/5

    integrado de um comrcio caracterizada pela troca dialtica (Levins e Lewontin, 1985).Reconceber o autoinsular como um participante ativo em uma economia ecolgica desloca a orientao defensiva da imunidade(ou seja, um auto levantado contra um outro invasiva) para uma identificao contextual maiscomplexa.Enquanto a noo deindividualidadeoferece um meio importante para conceituar as unidades desistemas complexos, tais formulaes tambm impor uma ordem construtiva que determina a forma comoesse sistema maior compreendido.Simplesmente, uma modalidade de sujeito-objeto da organizaorestringe a uma compreenso mais completa do organismo em suas inter-dialticos alteraes com o mundo.

    Um princpio central de impugnao da imunologia terceira perspectiva de individualidade se origina nadescoberta de simbiose muito difundida em todo o reino animal, que suplanta a noo de individualidadesingular de organismos com uma concepo de relaes interativas dentro do organismo (Gilbert e Epel2009; Douglas 2010).Na verdade, simbiose tornou-se um princpio central da biologia contempornea, tendosubstitudo uma concepo essencialista da "individualidade" com um encaixe dentro dos sistemas maioresabordagem agora empurrando as cincias da vida em diversas direes (Tauber 2012; Gilbert, Sapp e Tauber,no prelo ).Immunology se junta a este re-concepo com a crescente apreciao de como simbiontes ajudar adesenvolver e organizar as funes imunolgicas (ibid.), Que acrescenta ainda mais a ambiguidade da noode identidade organismic (ibid.).

    Ento, a partir das vantagens de auto-imunidade normal, troca ecolgica e relaes simbiticas, as fronteirasque definem a identidade imunolgico provaram ser aberto.Assim, o pressuposto orientador queaautoexiste como umaentidade, e que sua proteo seria definida por alguns critrios definidos, caiu emdescrdito.Assim, em vez de manter (proteger) aintegridadede, um indivduo definido integral, queestabelece quea identidadetornou-se uma forma mais fundamental (e abrangente) de pensar sobre aimunidade.E, claro, que a matria tem uma histria longa filosfica que informa essa discusso.

    No incio do perodo moderno, espelhando a aparncia do cidado independente, a noo de agenteindivduo autnomo enquadrado uma biologia que foi organizado em torno do estudo de entidadesvivas.Anatmica, fisiolgica e critrios de desenvolvimento foram concebidos apenas em termos deindivduos, e at mesmo Darwin considerado agregados de indivduos, espcies, como unidades identificveisem concorrncia uns com os outros.Com o entendimento de que as clulas vivas composta organismoscomplexos, uma nova orientao desenvolvido lentamente sobre a integrao dos processos fisiolgicos eunidades anatmicas, mas ainda dentro dos limites de um organismo singular que manteria suaautonomia.Somente com o surgimento da ecologia na segunda metade do sculo XIX, fezorgnicossistemas- compostas por indivduos em relacionamentos cooperativos e competitivos -complementam as concepes individuais baseada das cincias da vida.Nesta viso geral, uma auto aparececomo um produto de um ponto em terceira pessoa artificial de vista e requer a imposio de critrios paraestabelecer limites e identidade atravs da qual os indivduos para demarcar a partir do contexto em quevivem.

    Reconcebvel individualidade em um esquema contextualizada quebra a alteridade formal de "o outro",substituindo uma rgida dicotomia sujeito-objeto negado pela complexidade da organizao biolgica eregulao.Na verdade, h muito tempo-imunologistas apreciado que as teorias originais descrevendo self /non-self discriminao limitam severamente a compreenso das funes imunolgicas multifacetadas.Pradeudedica quase metade de seu texto para explicar o pensamento atual sobre estas matrias.A discussobaseia-se / modelo no-auto de Sir Macfarlane Burnet original auto, que props a primeira base terica paraum mecanismo imunolgico discriminatrio (Burnet e Fenner 1949).Estendeu a constatao de que osanimais expostos a substncias estranhasno terono responder a elas aps o nascimento.De acordo comsua teoria, o sistema imunolgico "aprende" o que auto durante a embriognese e desenvolve "buracos" emseu repertrio para que mais tarde na vida, essas substncias no provocar uma resposta imune.Em outraspalavras, os elementos so ignorados hospedeiras, por sua apresentao no tempo o sistema imunitriodesenvolve.Quando os resultados experimentais de base no foram refutadas, a teoria com base nestasconstataes provou inadequadas para explicar como a auto-imunidade de um fenmeno natural.Pradeuconstri sua narrativa sobre esta histria.

    Continuidade

    Pradeu se junta a mim na abordagem da aplicao errada do essencialismo para a noo de identidade doorganismo (Tauber 2000; 2004; 2008; 2012).Ele descarta o utilitrio de basear a teoria de imunologia naauto / non-self dicotomia e sua on / off sistema de regulao;em vez disso, ele fora argumenta que umcontnuo de actividades melhores capta as diversas funes do sistema imune, em que a regulao requer umequilbrio entre a tolerncia imunolgica (no-reactividade) contra aquelas funes que destroem 'o outro.'O

  • 28/07/2015 Oslimitesdoeu:Imunologiaeidentidadebiolgica//Comentrios//NotreDamePhilosophicalComentrios//UniversityofNotreDame

    data:text/htmlcharset=utf8,%3Ch1%20class%3D%22edition%22%20style%3D%22margin%3A%200px%20125px%2010px%3B%20padding%3A%2010 3/5

    espectro de respostas imunes varia de silncio (quando as substncias so activamente ignorado ou deixadono reconhecida) de vrios graus de estimulao.Embora as atividades normais de degradao (eg,processamento imune de clulas vermelhas do senescentes depois de uma vida til de 120 dias) dominam asatividades imunes, quase todos da pesquisa atual examina o caso plenamente estimulada, o que continua atradio de respeito do sistema imune como um exrcito de defesa proteger o hospedeiro.No entanto, esterequisito mdico (e deste modo sociais) distorce o carcter de imunidade, que, na sua maior parte, as funesfisiolgicas serve multi-funcionais de vigilncia, a degradao, e reparao.De facto, do ponto de vistafilogentico, pelo menos em vertebrados, defesa tornou-se uma funo especializada (Tauber 2003; 2004).

    Assim, a substituio de um self / non-self oposio rgida proposta por Burnet, Pradeu oferece um novoconceito putativo,continuidade, sobre a qual construir uma teoria revisada de imunidade.Ele ingenuamentecombinado orientaes anteriores e um esquema de encapsulamento hbil que define 'continuidade' comouma conta da resposta imune decorrente de uma "forte modificao dos padres antignicos (ligantes) comos quais os receptores do sistema imunolgico do organismo interagem" (p. 131).Deste ponto de vista, aimunidade deve ser representado em um quadro multi-dimensional em que tanto temporal e'espaciais'padresde antgenos (substncias que estimulam reaes imunes) determinar aimunogenicidade.O modelo prediz que depois graus de resultado de activao de graus variveis deperturbao, que por sua vez determinado pelo grau em que os padres de antignio diferem do normal.

    Enquanto Pradeu afirma originalidade, ele segue de perto duas teorias anteriores: Na dcada de 1970, NielsJerne concebeu o sistema imune como uma rede de componentes interligados, que, quando perturbadas,iniciar respostas imunes (Jerne, 1974).'Padro' de Pradeu e de Jerne espelho 'rede' uns aos outros, na medidaem que cada representao baseia-se na ideia bsica de perturbar alguns auto-regulado, ordenado, sistemade bloqueio.Embora os componentes e organizao de cada modelo diferem em aspectos importantes,ambos compartilham uma viso conceitual semelhante de regulao do sistema imunolgico.De particularinteresse terico, Jerne dispensado com os critrios de auto / no-auto de imunogenicidade quecaracterizaram imunologia Burnetian (Cohn 1986; Tauber, 2000).Na verdade, apenas a rede "sabe" em si e,portanto, apenas uma interrupo de suas prprias conexes seria um sinal de resposta (Valrela et al 1988).Osegundo modelo, um mais recentemente proposto por Polly Matzinger (1994), tambm dota noo decontinuidade do Pradeu.Em sua representao, um estado bsico em repouso perturbado por "perigo", oque gera sinais derivados de clulas lesadas, infectados, ou aberrantes.Muito em linha com a noo de Jernede um sistema integrado, qualquer coisa que quebra ou desordens a conectividade dos elementos inicia umaresposta imunitria.Enquanto "perigo" permanece mal definido, o conceito de um estado de repouso deelementos unidos intimamente ressoa com a ideia de continuidade Pradeu promove.Formulao dela seguemais de perto o pensamento atual sobre a composio ea regulao do sistema imunolgico que a propostado Jerne faz, mas tanto quanto Pradeu critica seu modelo (bem colocado, devo acrescentar), a base conceitualbsico decontinuidadeeperigocontinuavam trancados juntos.

    Crtica

    Em ltima anlise, a fecundidade de uma idia cientfica deve ser julgado no laboratrio e prematuro julgara contribuio da Pradeu.No entanto, no muito cedo para discutir as questes filosficas em jogo, ou seja,a distino entre identidade e individualidade, e comocontinuidadeesclarece estas questes.Pradeu comfora argumenta que, embora a identidade no pode ser satisfatoriamente abordada por imunologia (noode individualidade de Burnet tendo sido descartados), a individualidade faz ganhar fora como a cinciadetermina a base de defender a integridade do organismo atravs de mecanismos imunes iniciadas porpadro antgeno interrupes.E, inversamente, em nveis fisiolgicos '' de auto-imunidade, o sistemaimunolgico integra-se na economia do corpo e, portanto, serve como um componente crucial daindividuao (244-5 pp.).O discernimento de tal atividade imunolgica, no entanto, deixa uma definiotautolgica do indivduo, que Pradeu reconhece no incio de seu tratado: Quando 'o' eu 'eo' no-eu '"soreduzidos a sinnimos para" no-imunognica 'e' imunognica "... .a teoria da auto-nonself deixa de forneceruma explicao para a imunidade" (p. 46).No final do livro, ele cai de volta para o imbrglio que ele tinhaidentificado 200 pginas antes.

    O problema gira em torno de tolerncia.Em sua crtica da teoria perigo (pp. 214-18), Pradeu observa queMatzinger no prev critrios para estabelecer tolerncia, um comentrio dizendo que se aplica igualmenteao seu prprio modelo.Esta uma questo crtica para o que tolerado constitui identificao em umsentido positivo, e, portanto, estabelece a linha de base da reatividade imune, ou seja, o set point (ou origem)de "o que meu, 'ou seja, tolerada.E esse ponto de ajuste deve ser entendida dentro de um contextoevolutivo: Considerando que a imunidade surgiu em coordenao com a evoluo de vrios processosfisiolgicos (incluindo envelhecimento), a imunidade tornou-se um componente integrado da fisiologia

  • 28/07/2015 Oslimitesdoeu:Imunologiaeidentidadebiolgica//Comentrios//NotreDamePhilosophicalComentrios//UniversityofNotreDame

    data:text/htmlcharset=utf8,%3Ch1%20class%3D%22edition%22%20style%3D%22margin%3A%200px%20125px%2010px%3B%20padding%3A%2010 4/5

    normal, por exemplo, como mostrado pelo regulamento compartilhada do endcrinas, nervoso e imunolgicosistemas (Ader 2007).Deste ponto de vista, os critrios para a imunogenicidade "base" surgiria como partede metabolismo do corpo.No entanto, temos pouca compreenso de como o sistema imunolgico estruturado e pr-programado para funcionar em harmonia com outros sistemas e, assim, possuem osprimeiros padres de tolerncia exigida no momento do nascimento.Tal programa de investigao forneceriatese de Pradeu com trao, e enquanto os resultados preliminares esto demonstrando esta arquiteturabsica (Madi et al 2009; Bransburg-Zabary et al, 2012), um esforo concertado deve ser dedicado a esteproblema fundamental.Porque ns temos pouca compreenso de como o sistema imunolgico se integracom outros fisiologias, ps-auto tericos s foram capazes de apresentar o fim da histria imunogenicidadesem fornecer um comeo.Se tolerncia e imunogenicidade no tm ligao terra, o que confere graus deativao quando o self / non-self construo descartado?Qual o "funcional-estrutura" que orientareatividade imune?Rejeitando o self / non-self modelo, como podemos explicar a auto-organizao dosistema imunolgico?Pradeu me chama a tarefa (p. 134) para anteriormente posando este problema (comoaplicado a minha crtica da teoria da rede de Jerne) (Tauber 1999), aindacontinuidadefornece nenhumesquema para explicar a base para a tolerncia, que deve ser o ponto de partida para o continuum derespostas imunes.

    Resumo e Concluso

    A biologia da individualidade requer uma concepo que permite a troca incessante de organismo eambiente, a auto-imunidade, e a estrutura compsita simbiontes do organismo.A partir dessas perspectivas,oanfitriofoi desconstruda, tornando assim a identidade questo filosfica fundamental na fundao daimunologia.E Pradeu admite (captulo 6) que a imunologia no resolveu a questo da identidade, massustenta que a individualidade (derivado da identidade) no encontrar uma resposta biolgica nestadisciplina.Ele pode fazer esta afirmao apenas por aceitar o fenmeno da tolerncia como um dado (e semexplicao).No entanto, a funo identidade que estabelece o que tolerado (em termos de Burnet, o eu) nofoi tida em considerao, portanto, a linha de base a partir da qual a reatividade imune pode serpreditanofoi oferecida.Em suma, sem a base de capturar a funo de identidade, individualidade deixado no limbobem.Aqui, a cincia se torna filosoficamente muito interessante.

    Imbrglio filosfica Imunologia pode ser definido na porta do fogo por que Descartes teve seu sonhofamoso, onde ele concebeu a auto como um indubitvelcogito, um pensamentocoisa;no contextoimunolgico, esse entendimento ontolgico traduzido 'o auto imune "como outra coisa, uma entidade comumaidentidade.Essa concepo ordenou grande influncia na formao de modelos fundadores daimunologia e self / non-self teoria de Burnet (Tauber 1994) orientado.A fraqueza do paradigma Burnetianrepousa sobre sua adeso a uma noo de identidade concebida em termos de defesa de um host (umfinitoentidade), onde a imunidade definida na diviso doautoeoutro.No entanto, o sistemaimunolgicoestabeleceque prpria identidade em questo ao longo do tempo, definindo o que deve seridentificado, ou seja, oquea ser defendida ao longo da vida do organismo (Tauber 2003).No entanto, paraequipararimunolgicoidentidadecomentidadeignora o que a imunidadefaz.A posio alternativa, aquelecujo esboo est comeando a emergir, considera imunidade como um processo de desenvolvimento emcurso, ou seja, um sem critrios rigorosos de identificao, mas deriva de uma relao sexual ainda malcompreendido com o corpo inteiro.E como foi discutido, tal concepo requer integrao com mecanismosevolutivos (Buss, 1987).

    Embora a determinao das foras evolutivas que orientam o desenvolvimento da imunidade foi identificadona teorizao imunolgico cedo, quem assumiu a identidade dado do organismo (a auto modelado muito aolongo das linhas cartesianas) geralmente dominado aqueles que defenderam identidade organismic queocorra dentro de um maior, de vida processo de desenvolvimento de longo (Tauber e Chernyak 1991; Tauber2003; 2004).Talvez a contribuio cardeal deOs limites do eu novamente destaque os limites da correnteprevalecente pensamento coletivo e da importncia deste programa de pesquisa alternativa, para em afirmarque os imunologistas abandonaram identidade como a questo-chave da investigao, sua disciplina deixado sem aterramento e, consequentemente, conceitualmente deriva.E filsofos, especialmente aquelescom uma inclinao naturalista, deve dar ateno a este estado de coisas e considerar como os limitesdescritos aqui impactar suas prprias consideraes.

    Referncias

    Ader, R. 2007.Psiconeuroimunologia, 4thedio.Burlington, MA: Elsevier Academic Press.

    Bransburg-Zabary, S., Kenett, DY, Dar, G., Madi, A., Merbl, Y., Quintana, FJ, Tauber, AI, Irun R. Cohen, IR, e

  • 28/07/2015 Oslimitesdoeu:Imunologiaeidentidadebiolgica//Comentrios//NotreDamePhilosophicalComentrios//UniversityofNotreDame

    data:text/htmlcharset=utf8,%3Ch1%20class%3D%22edition%22%20style%3D%22margin%3A%200px%20125px%2010px%3B%20padding%3A%2010 5/5

    Eshel Ben-Jacob, E. Pessoa e redes. meta-imuneBiologia Fsica, no prelo.

    Burnet, M. e F. Fenner.1949.A produo de anticorpos,2 edio.Melbourne: Macmillan.

    Buss, L. 1987.A evoluo da Individualidade.Princeton: Princeton University Press.

    Cohen, IR 1992. A princpio cognitivo desafia seleco clonal.Immunology Today13: 441-4.

    Cohn M. 1986. O conceito de rede idiotype funcional para regulao imune zomba de tudo e confortanenhum.Annals de l'Institut Pasteur / l'mmunologie (Paris)137C: 64-76,20

    Douglas, AE 2010.The Habit simbitica.Princeton: Princeton University Press.

    Gilbert, SF e Epel, D. 2009.Ecolgica Biologia do Desenvolvimento.Sunderland, MA: Sinauer Associates.

    Gilbert, SF, Sapp, J. e Tauber, AI Uma viso simbitica de vida: Ns nunca foram indivduos.Quarterly Reviewof Biology, no prelo.

    Howes, M. 1998. O auto da filosofia e da auto da imunologia.Perspectivas em Biologia e Medicina42: 118-30.

    Jerne, J. 1974. Rumo a uma teoria de rede do sistema imunolgico.Annals de l'Institut Pasteur / lmmunologie(Paris)125C: 373-89.

    Levins R, e Lewontin R. 1985.O bilogo dialtico.Cambridge: Harvard University Press.

    Lwy, I. 1991. A construo imunolgica do self, noOrganismo e as origens da autoeditados por AI Tauber,pp. 43-75.Dordrecht: Kluwer Academic.

    Madi, A., Hecht, I. Bransburg-Zabary, S., Merbl, Y., Pick, A., Zucker-Toledano, M., Quintana, FJ, Tauber, AI,Cohen, IR, e Ben Jacob, E .. 2009. Organizao do repertrio de auto-anticorpos em recm-nascidos e adultossaudveis revelado por um nvel de sistema de informtica de dados antgeno microarrayPNAS(EUA), 106:14.484-14.489.

    Matzinger, P. 1994. Tolerncia, perigo, ea famlia alargada.Annual Review of Immunology12: 991-1045.

    Moulin, AM.1991.Le Dernier Langage de la medicina:. Histoire de l'Imunologia de Pasteur au SidaParis:Presses Universitaires de France.

    Tauber, AI 1994.O Imune Auto: Teoria ou metfora?Cambridge: Cambridge University Press.

    Tauber, AI 1999. A auto-imune evasivo: Um caso de erros de categoria,Perspectivas em Biologia eMedicina42: 459-74.

    Tauber, AI 2000. Indo alm da auto-imune?Seminars in Immunology.12: 241-48.

    Tauber, AI 2003. Metchnikoff e da teoria da fagocitose,Nature Reviews, Biologia Molecular Cell.4: 897-901.

    Tauber, AI 2004. Imunologia e do enigma da individualidade, emExplicaes crescendo.PerspectivasHistricas de Cincia recentes, MN Norton Wise (ed.).Durham: Duke University Press, pp 201-21..

    Tauber, AI de 2008. O sistema imunolgico e sua ecologia,Filosofia da Cincia, 75: 224-45.

    Tauber, AI 2012. A noo biolgica do eu e no-eu.Stanford Encyclopedia of Science,http://plato.stanford.edu/entries/biology-self/.

    Tauber, AI e L. Chernyak.1991.Metchnikoff e as origens da Imunologia: A partir Metfora para Theory.NewYork: Oxford University Press.

    Varela, FI, Coutinho, A., Dupire, B., e Vaz, NN 1988. redes cognitivas: Imune, neurais, e de outra forma,emImunologia Terica,parte 2, editado por S. Perelson, pp 359-75..Leitura, MA: Addison-Wesley.