os irmãos leigos e os desafios da evangelização : evangelizar no mundo a partir do trabalho

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Os irmãos leigos e os desafios da evangelização:

Evangelizar no mundo a partir do trabalho.

Frei Vanildo Luiz Zugno, OFMCapVanildo Luiz Zugno www.freivanildo.wordpress.com

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A missão da IgrejaGaudium et Spes 40 Procurando o seu fim salvífico, a Igreja não

se limita a comunicar ao homem a vida divina;

espalha sobre todo o mundo os reflexos da sua luz, sobretudo enquanto cura e eleva a dignidade da pessoa humana, consolida a coesão da sociedade e dá um sentido mais profundo à quotidiana atividade dos homens.

A Igreja pensa, assim, que por meio de cada um dos seus membros e por toda a sua comunidade, muito pode ajudar para tornar mais humana a família dos homens e a sua história.

Vanildo Luiz Zugno www.freivanildo.wordpress.com

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O Sacerdócio Geral dos FiéisLumen Gentium 10Cristo Nosso Senhor, Pontífice escolhido de entre os homens (Hb 5,1-5), fez do novo povo um «reino sacerdotal para seu Deus e Pai» (Ap 1,6; 5,9-10). Na verdade, os batizados, pela regeneração e pela unção do Espírito Santo, são consagrados para serem casa espiritual, sacerdócio santo, para que, por meio de todas as obras próprias do cristão, ofereçam oblações espirituais e anunciem os louvores daquele que das trevas os chamou à sua admirável luz (1Pd 2,4-10). Por isso, todos os discípulos de Cristo, perseverando na oração e louvando a Deus (At 2,42-47), ofereçam-se a si mesmos como hóstias vivas, santas, agradáveis a Deus (Rom 12,1), dêem testemunho de Cristo em toda a parte e àqueles que lha pedirem dêem razão da esperança da vida eterna que neles habita (1 Pd 3,15)


Evangelização e trabalho (CCGG Art. 84)

“Onde quer que estejam e o que quer que façam, dediquem-se os irmãos ao ministério da evangelização:a) tanto na comunhão fraterna,b) por uma vida de contemplação e penitência ec) pelos diversos trabalhos executados em favor da Fraternidade;d) como na sociedade humana, por atividades intelectuais e

materiais ee) pelo exercício do ministério pastoral nas paróquias e outras

instituições eclesiásticas; e, finalmente,f) anunciando o advento do Reino de Deus pelo testemunho da

simples presença franciscana.”


Trabalho

Trabalho

Produção(poiesis)

Ação sobre a natureza

Técnica

Economia(práxis)

Relações sociais

Ética


Sociedade no tempo de Francisco

Maiores• Nobres• Clérigos• Cavaleiros• Comerciantes

Menores• Artesãos• Servos• Camponeses• “Vagabundos”• Doentes• ...


O trabalho para Francisco - RnB

Todos os frades, em qualquer lugar em que estiverem em casa de outros para servir ou trabalhar, não sejam mordomos nem chanceleres nem estejam à frente das casas em que servem; nem recebam algum emprego que cause escândalo ou produza detrimento para sua alma (RnB VII, 1-2)

Mas sejam menores e submissos a todos que estão na mesma casa.E os frades que sabem trabalhar, trabalhem e exerçam o mesmo ofício que sabem, se não for contra a salvação da alma e puder ser feito honradamente. [...] E pelo trabalho possam receber tudo o que for necessário, menos dinheiro. (RnB VII,3.7).E quando for necessário, vão pela esmola como os pobres. E podem ter ferramentas e instrumentos convenientes para seus ofícios. (Rnb VII, 8-9)


O trabalho para Francisco - Testamento

19. E éramos iletrados e súditos de todos.

20.E eu trabalhava com minhas mãos (cfr. At 20,34), e quero firmemente que todos os outros frades trabalhem em trabalho que convém à decência.21.Os que não sabem, aprendam, não pela cobiça de receber o preço do trabalho mas pelo exemplo e para repelir a ociosidade.22.E quando não nos derem o preço do trabalho, recorramos à mesa do Senhor, pedindo esmola de porta em porta.


Modelo romano patriarcal constantiniano



Cristãos

Não cristãos



Católicos

Não-católicosNão cristãos



homens

mulheres

sexualidade



clérigos

leigos

sexualidade Celibato, ordenação, votos

Mul

here

s

hom

ens



Homenscelibatários

Homens casados

mulheres


Mul

here

s

hom

ens

Clérigos leigos



Papa

Cardeais

Cúria Romana

BisposPresbíteros

Diáconos celibatários

Diáconos casados

Homens casados

Homens sexualmente ativos e não casados

Homossexuais

mulheres


Mul

here

s

hom

ens

Clérigos leigos



Homens

mulheres


Mul

here

s

hom

ens

Clérigos leigos



Homens

Mulheres celibatárias

Esposas e mães

Mães solteirasProstitutas, lésbicas...


Mul

here

s

hom

ens

Clérigos leigos



Papa

Cardeais

Cúria Romana

BisposPresbíteros

Diáconos celibatários

Diáconos casados

Homens casados

Homens sexualmente ativos e não casados

Homossexuais

mulheres


Mul

here

s

hom

ens

Clérigos leigos

Relig

ioso

sReligiosos leigos


Para onde vai o

Brasil?


De uma sociedade

autoritária...

... a uma sociedade

democrática.


• Participação Cidadã

• Controle do Estado

• Acesso à educação• Combate ao Racismo, à

Violência contra as mulheres, à homofobia

• Política de Cotas

• Desenvolvimento

• Distribuição de renda

• Eleições livres e em todos os níveis

• Transparência institucional

Política Econômica

SocialCultural


De um Estado:a) Patronalb) Patrimonial e c) Paternalista...

... a um Estadoa) Republicanob) com Políticas Públicas.


Políticas Públicas

SUS

INSS

ECA

Bolsa Família

PROUNI e ENEM

Estatuto do Idoso

Código Florestal

Etc...


Participação Cidadã

Controle do Estado

Conselhos de Saúde

Conselhos de

Educação

Conselhos do Idoso

Conselhos do Meio

Ambiente

Dos Direitos da Criança e

do Adolescente

Conselhos de

Assistência Social

Etc...

Vanildo Luiz Zugno www.freivanildo.wordpress.com 25Missão da VR

Assistência Social

Educação

Saúde


A sociedade capitalista clássica

Burguesia

Estado

Trabalhadore

s

“Em

pres

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e Vi

da

Relig

iosa

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Inse

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Vida Religiosa


A sociedade capitalista da Constituição de 1988

Burguesia

Trabalhador@s

Estado republicano

Participação Cidadã

Controle do Estado

Conselhos de Saúde

Conselhos de Educação

Conselhos do Idoso

Conselhos do Meio Ambiente

Dos Direitos da Criança e do Adolescente

Conselhos de Assistência Social

Etc...“Empresas de Vida

Religiosa”

Inserção

Filantropia: Suplência na Ausência do Estado


Gaudium Spes, 43

As tarefas e atividades seculares competem como próprias, embora não exclusivamente, aos leigos.Por esta razão, sempre que, sós ou associados, atuam como cidadãos do mundo, não só devem respeitar as leis próprias de cada domínio, mas procurarão alcançar neles uma real competência.Cooperarão de boa vontade com os homens que prosseguem os mesmos fins.Reconhecendo quais são as exigências da fé, e por ela robustecidos, não hesitem, quando for oportuno, em idear novas iniciativas e levá-las à realização.Compete à sua consciência previamente bem formada, imprimir a lei divina na vida da cidade terrestre.[...] ...esclarecidos pela sabedoria cristã, e atendendo à doutrina do magistério, tomem por si mesmos as próprias responsabilidades.


Três necessidades

Formação Profissional

Formação Política

Reconfiguração das Fraternidades

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