os grandes nunca param: exemplos de força e superação · podemos ressaltar a presença da...

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Os grandes nunca param: exemplos de Força e Superação Brasília-DF | Ano VIII | N° 28 | Dezembro/2011 a Junho/2012 Os Projetos Estratégicos do Exército Alegria e descontração marcam eventos no Clube Em entrevista, diretores do Clube destacam as novidades para 2012

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Os grandes nunca param: exemplos de

Força e Superação

Brasília-DF | Ano VIII | N° 28 | Dezembro/2011 a Junho/2012

Os Projetos Estratégicos do Exército

Alegria e descontração marcam eventos no Clube

Em entrevista, diretores do Clube destacam as

novidades para 2012

Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN2

Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN

O Clube do Exército deu boas-vindas a 2012 em grande esti lo. Começamos o ano com uma bem--sucedida festa de réveillon. O evento foi um

sucesso e esteve à altura das comemorações anteriores, sempre marcadas por um público expressivo. Ano novo, metas renovadas, é hora de desafi os ainda maiores. É com esse espírito que lançamos esta edição da Clube do Exército Em Revista, que traz a cobertura dos eventos e das ati vidades do primeiro semestre de 2012. Logo nas primeiras páginas, o leitor vai perceber que há um novo layout. Sim, é verdade. Fizemos uma reestruturação gráfi ca, buscando tornar a revista mais atrati va e dinâmica. As inovações não fi caram restritas à forma. No conteúdo, já trazemos uma novidade logo no início: a criação de uma seção de destaques, na qual pretendemos selecionar, a parti r desta edição, os temas mais relevantes para o leitor. A seção de destaques desta edição traz uma reportagem sobre os militares atletas, que são muitos. Alguns deles realizam treinamentos nas dependências do Clube. O Exército incenti va a práti ca de ati vidade fí sica por seus militares. O que seria uma diretriz, com o objeti vo de manter o militar nas melhores condições para cumprir suas missões, em parti cular, as operações de combate, tornou-se uma excelente oportunidade para o

Editorial

aparecimento desses prodígios do esporte que honram a Insti tuição em competi ções nacionais e internacionais. Trazemos ainda a cobertura dos eventos, que são a grande marca do Clube. Eles não foram poucos. Em três dias, comemoramos o carnaval, com uma feijoada e duas mati nês, sempre muito animadas. Realizamos ainda três boates de casais, o Luau dos Enamorados e os eventos que já inseriram o Clube na agenda social de Brasília: o almoço do Dia das Mães e a Festa Junina. Reunimos esforços e promovemos ainda happy hours às sextas-feiras – no fi nal da tarde e também logo após o almoço. Qual o balanço desses eventos? As marcas de qualidade, organização e dedicação próprias do Clube do Exército. A revista abre também espaço para assuntos militares, em uma seção específi ca, uma vez que o Clube, que é frequentado pelos mais diversos públicos, abriga também o que chamamos carinhosamente de família militar. Que esse segundo semestre de 2012 seja ainda melhor, ainda mais marcado por ati vidades que promovam o congraçamento, o lazer e a saúde do nosso associado. É o que desejo sinceramente a todos. Boa leitura!

Gen Bda ARTuR COSTA MOuRAPresidente do Clube do Exército

RevisãoCap Adriana Ferreira Ribeiro de Castro

Redação1º Ten Rômulo Texeira Farias

Fotografi aCb Dalton Nery, Cb Patrício Rodrigues e

Cb Cleverson Marti nsArte e Editoração

1º Ten Karla Moreira (CCOMSEx) e Cb Patrício Rodrigues

ContatoTel.: (61) 3415-6705

E-mail: [email protected]: 6.000 exemplares

IMPRESSÃOSerrana Gráfi ca e Editora

Quadra 08 Bloco 02 Lote 04 Sobradinho – Brasília/DFContato: (61) 3591-3398

(61) 9978-0463E-mail: grafi [email protected]

Diretor de EsportesCel R1 Amadeu Helder Janja Façanha

Diretor do Departamento MédicoCel Paulo Sérgio Iglessias

Diretor Administrati vo - Sede LagoCel R1 Ricardo Alonso de SousaDiretora de Relações Públicas

Cap Adriana Ferreira Ribeiro de Castro

ASSESSORESEconômico

Cel R1 Ricardo Alonso de Sousa

ADJuNTOSSecretário do Clube

Cap R1 Sebasti ão Carlos Alves LeãoSetor Financeiro

Cap R1 Osny Banks Machado

EQuIPE DA REVISTASupervisão

Cel Jorge Luiz Albino de Souza

ENDEREÇOSSede Lago

Setor de Clubes Sul, Trecho 2, Lote 23.Secretaria: (61) 3226-1665. Eventos: (61) 3226-0601.

Sede SMuAvenida Duque de Caxias, s/n.

Secretaria: (61) 3415-6762.Eventos: (61) 3224-5496.

CONSELHO DIRETORPresidente

Gen Bda Artur Costa Moura Vice-Presidente

Gen Bda Fernando Maurício Duarte MeloDiretor Executi vo

Cel Jorge Luiz Albino de SouzaDiretor Administrati vo - Sede SMU

Cel R1 Pedro Eugênio BertonDiretor de Patrimônio

Cel Marcelo de Carvalho PratesDiretor Cultural

Cel R1 Júlio Cézar Pimentel de Santana

Gen Bda ARTuR COSTA MOuRAPresidente do Clube do Exército

Clube EntrevistaCoronel Berton e Coronel Alonso

DestaquesExemplos de superação

A vida não volta atrás, mas os sonhos continuam

Os grandes nunca param

EventosRéveillon – recomeçar, mas que seja um bom recomeço

Carnaval – não deu tão certo como no Brasil!

Happy Hour – hora feliz ou hora de liberdade?

Mãe – dar à luz e representar a luz de alguém

Festa Junina 2012

Dia dos Namorados – a celebração do encontro

Esporte & LazerTorneio de Tênis – competição, camaradagem e responsabilidade social

Assuntos MilitaresOs Projetos Estratégicos vão transformar o Exército

Ciência & SaúdeSom alto compromete a audição

Ação e prevenção – Campanhas de divulgação previnem

contra o AVC

ConvêniosEmpresas conveniadas ao Clube do Exército

Sumário

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Clube entrevista – Coronel, como tem sido administrar um clube tão tradicional como o Clube do Exército de Brasília?

Cel Berton – Desde que fui convidado para ser administrador da Sede do SMU, esse voto de confi ança faz com que este trabalho seja sempre conduzido com éti ca, respeito, humildade, transparência e responsabilidade, a fi m de atender a todos os associados.

Cel Alonso – Administrar o Clube do Exército (CEx), que é uma das enti dades vinculadas à Secretaria-Geral do Exército, por intermédio da presidência, diretoria e administração do patrimônio, é uma tarefa árdua, porém prazerosa, facilitada pela excelente equipe de trabalho que temos e pelas presenças constantes do Presidente e do Diretor Executi vo do CEx, com orientações precisas e oportunas. Atualmente, o Clube possui mais de 13.000 sócios e tem como principais missões promover eventos e ati vidades sociais, culturais e de lazer e manter o padrão de excelência em todos os aspectos e as tradições culti vadas por quase 38 anos.

Clube entrevista – Quais são os maiores desafi os do administrador que exerce essa função?

Cel Berton – Tornar o Clube do Exército cada vez mais forte, mais pujante e com muita vida.

Cel Alonso – Buscar atender às aspirações dos nossos associados, priorizando sempre o coleti vo.

Clube entrevista – A ideia de promover happy hours às sextas-feiras, experiência que começou no primeiro semestre desse ano, foi bem-sucedida?

Cel Berton – Sim. Esperamos que o número de associados aumente a cada novo evento, pois se trata de mais uma opção de lazer que pode também proporcionar momentos de descontração. Afi nal, esse é um dos nossos maiores objeti vos.

Clube Entrevista

Clube entrevista – Coronel, como tem sido administrar um clube tão tradicional como o Clube do Exército de

Clube Entrevista

Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN 5

Cel Alonso – Sim. Tem sido um sucesso. A decisão de realizar os happy hours às sextas-feiras à margem do Lago Paranoá e no SMU foi tomada para atender às solicitações de vários associados. Um sucesso! Gostaríamos de ver cada vez mais nossos associados e seus convidados curti ndo um momento de descontração e lazer, com música ao vivo, estacionamento, comidinhas e bebidas do Bar Bons Ventos; tudo montado com muito esmero.

Clube entrevista – Qual o perfi l do público que compareceu a esses eventos?

Cel Berton – O público é consti tuído de associados, na maioria militares, que habitualmente se reúnem nas nossas churrasqueiras após o expediente. Nesse senti do, o nosso happy hour será mais um atrati vo, principalmente por estar sendo realizado no quiosque Golfi nho e com música ao vivo.

Cel Alonso – O público que compareceu aos eventos foi muito variado e tem o perfi l de quem está “de bem” com a vida, sabe aprovei-tar as oportunidades que tem para relaxar e se diverti r. A grande maio-ria dos presentes eram sócios acompanhados de seus familiares e/ou amigos. Dentre os presentes,

podemos ressaltar a presença da diretoria, de muitos casais e de grupos que se organizaram para o encontro: a turma do tênis, os frequentadores da academia Smash e a turma de 1987.

Clube entrevista – Mudando de assunto, algumas reformas na estrutura do Clube fi caram prontas recentemente. Outras estão em andamento e deverão ser inauguradas em breve. O senhor poderia destacar as principais e os benefí cios que vão proporcionar aos nossos associados?

Cel Berton – O Ginásio de Esportes passou por diversas obras. Ganhou um novo piso de madeira, chamado piso fl utuante, que protege o atleta de lesões. Em breve,

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Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN66 Clube do ExÈrcito Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN

passará por reformas em seus vestiários, o masculino e o feminino, e em sua parte externa. Já foi construída uma pista de skate e está sendo realizado o plantio de grama ao seu redor. Há também a revitalização dos pisos das quadras de tênis de saibro e a instalação de um novo sistema de irrigação automático. Foram iniciadas as obras para a reforma do piso sintético da quadra 4. Está prevista a construção de uma nova área de apoio para os nossos tenistas, proporcionando mais conforto. Já demos início à construção de uma pista de caminhada com 1300 metros de extensão. Após a retirada dos filtros antigos, de mais de 40 anos, estamos iniciando a reforma da casa de máquinas, colocando novos filtros para as piscinas olímpica e de saltos. Esses novos benefícios visam proporcionar aos associados mais conforto, mais divertimento e especialmente segurança.

Cel Alonso – Com o objetivo de promover eventos e atividades sociais, culturais e de lazer, buscando, sempre, satisfazer a maioria dos nossos associados em suas aspirações, realizamos alguns trabalhos de reforma, manutenção e conservação do nosso patrimônio: reforma da piscina recreativa, infantil e entorno, com impermeabilização do piso, troca do revestimento, construções de vestiários e bar, aquecimento da piscina infantil e reforma do filtro com substituição do elemento filtrante; construção da academia de musculação com aquisição e instalação de equipamentos; construção

de galpão para tiro com arco; reforma do paredão; construção de banheiro de apoio à turma da madrugada; ampliação do conjunto serralheria/carpintaria; instalação de cobertura termoacústica na varanda do Salão de Festa e na varanda do Salão do Lago; reformas de arquibancadas; substituição, reforma e instalação de placas indicativas; substituição da cobertura do conjunto da churrasqueira Alcatra; e substituição dos trocadores de calor e filtros da piscina olímpica.

Clube entrevista – O Clube continua apoiando atletas? Como é organizado esse apoio?

Cel Berton – O apoio é prestado por meio da cessão das nossas instalações desportivas.

Cel Alonso – O Clube do Exército apoia todas as atividades de lazer dos seus associados, mas ter atletas não é seu objetivo no momento. Em nosso estatuto ou regimento interno, não existe a figura do sócio atleta. O clube oferece suas instalações para que o sócio desenvolva sua atividade recreativa preferida. Alguns associados do clube que são atletas e competem utilizam as instalações que podem auxiliar em seu treinamento.

Clube entrevista – Qual o objetivo do clube ao conceder esse apoio? Isso traz algum retorno concreto? Cel Berton – Esse apoio traz grandes benefícios para a imagem do Clube. Recentemente a equipe master feminina de vôlei, todos acima de 60 anos, sagrou-se campeã brasileira, na cidade de Curitiba, no Paraná. Uma conquista dessas não tem preço, uma vez que desencadeia uma série de outras ações. No entanto, o principal benefício é a satisfação dos nossos atletas associados, alem de servir de estímulo para que mais associados se juntem às nossas equipes.

Cel Alonso – Oferecer oportunidade de lazer ao associado que é, também, atleta. O retorno disto é o reconhecimento do associado que teve atendida uma aspiração. Clube entrevista – As características específicas de Brasília – o fato de ser uma cidade planejada, sem praia, onde a cultura de clubes faz parte do cotidiano de uma boa parcela da população – trazem alguma vantagem especial para o Clube instalado aqui na capital federal?

Diretor Administrativo – Sede SMUCoronel Berton

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Cel Berton – Sim. O Clube passa a ser uma das melhores opções de lazer para quem mora em Brasília. É possível ver isso na quantidade de clubes espalhados pela cidade. E o Clube do Exército, com toda sua infraestrutura da mais alta qualidade, oferece todos os benefícios de lazer para o associado, razão da existência do Clube. A sua presença constante exige o compromisso da administração e de todos os funcionários, no sentido de realizarmos nosso trabalho visando sempre atender aos anseios do associado.

Cel Alonso – Realmente, em Brasília, há a cultura de “quem mora na cidade tem que estar associado a um clube”. Mas o que nos traz, de fato, uma grande vantagem especial são os valores que cultuamos. A criação do Clube do Exército foi fruto da necessidade de um espaço de lazer para a família militar e amigos. Clube entrevista – Gostaria de tratar agora sobre as escolinhas. Quais o clube vai oferecer para esse semestre? Cel Berton – Estamos formando grupos para voleibol e futebol, além de já termos a escolinha de basquete consolidada.

Cel Alonso – Em nossa sede do Lago, está funcionando, no corrente ano, as seguintes “escolinhas”: tiro com arco, natação, tênis e outras atividades da academia, como dança de salão.

Clube entrevista – O que o sócio pode esperar de novidade no Clube do Exército para o segundo semestre desse ano?

Cel Berton – A inauguração de várias instalações, como a pista de skate, a pista de caminhada, além da revitalização das piscinas olímpica e de saltos. Podemos destacar ainda a realização do tradicional Dia das Crianças, no dia 12 de outubro.

Cel Alonso – Além da conclusão de todas as intervenções estruturais iniciadas, o mesmo carinho e a atenção que sempre dispensamos aos nossos associados na promoção de eventos e atividades sociais, culturais e de lazer.

Clube entrevista – Nesse semestre, teremos como principais eventos o almoço do Dia dos Pais, o famoso Chá da Lasthênia e o Réveillon. O Clube já vem se organizando para esses eventos?

Diretor Administrativo – Sede LagoCoronel Alonso

Cel Alonso – Todo o nosso planejamento é feito com dois anos de antecedência, começando com a definição da agenda social do Clube: tipos de eventos, datas e salões para realizá-los. Essa antecedência é necessária para que, definidas as atividades do clube, possamos abrir a agenda dos salões para os eventos particulares dos associados. Além do Dia dos Pais, do famoso Chá da Lasthênia e do Réveillon, teremos as comemorações do Aniversário do Clube do Exército, culminando com o Baile no dia 31 de agosto, que terá como atração o cantor Jorge Aragão. Teremos, ainda, algumas boates e happy hours uma vez por mês.

Clube entrevista – Por último, o que diferencia o Clube do Exército dos demais clubes da cidade?

Cel Berton – Acredito que o ambiente familiar, descontraído, no qual o associado se sente verdadeiramente acolhido. Como dizemos por aqui, o Clube do Exército representa um jeito alegre de viver.

Cel Alonso – É a prioridade que damos à busca incessante de atender ao associado em suas aspirações, cuidando do patrimônio do Clube do Exército, promovendo eventos e atividades sociais, culturais e de lazer e contribuindo com a Secretaria-Geral do Exército no cumprimento de sua missão.

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Destaques

P raticar uma ati vidade fí sica compõe o que, nos dias de hoje, tornou-se um pensamento muito infl uente: o cuidado diário com a saúde. O

aumento da expectati va de vida da população no mundo pode creditar o seu sucesso à ideia do autocuidado – vale dizer, a adoção de hábitos saudáveis, que, de forma bem genérica, podem ser divididos em três grandes aspectos: alimentação, sono e ati vidade fí sica. Se as pessoas comuns estão “despertando” para essas questões, há um grupo de indivíduos que elevam a noção de “vida saudável” à categoria de paixão. Eles têm um nome: são os atletas.

E o que torna-os membros de um mesmo grupo, além do fato óbvio de parti ciparem de competi ções? A resposta é simples: a superação, a paixão e o desejo de enfrentar desafi os. Nesta Seção, você vai conhecer a história de dois grandes exemplos que fazem parte desse rol seleto de homens e mulheres que parecem ter vindo ao mundo para impressionar.

Um deles é o Cel Pimentel que, aos 61 anos, é um atleta de triatlo, esporte de longas distâncias que combina três diferentes modalidades: a natação, o ciclismo e a corrida. O seu currículo ostenta a impressionante marca de 10 competi ções internacionais, representando o Brasil, além de inúmeras nacionais, incluindo as duras provas de Ironman, que eleva o triatlo a condições extremas. E o melhor: o verbo “parar” ainda não está no seu horizonte.

Ele ainda pretende parti cipar do campeonato mundial de Ironman, no Havaí.

O outro é o Cap Leoni, um exemplo de superação. Após ser ati ngido por um ti ro de fuzil no Haiti , Leoni, à época Tenente, recebeu dos médicos o prognósti co de que difi cilmente recuperaria os movimentos do braço esquerdo. Ao invés de escolher o caminho fácil da resignação, contra todos os pareceres médicos, o Cap Leoni recuperou boa parte dos movimentos, virou atleta paraolímpico, escreveu um livro e hoje, além de coordenar a área de mídias sociais do Exército, ministra palestras que servem de moti vação para todos.

São esses espíritos de rompimento de barreiras e de superação de desafi os que servem de exemplo para todos nós e que dão a esses dois militares um realce... divino.

DestaquesExemplos de superação

À direita, Coronel Pimentel em corrida no Campeonato

Mundial de Ironman 70.3, em novembro de 2009, em Clearwater

(Flórida-EUA)e, abaixo, Capitão Leoni no

Campeonato Brasileiro

Paraolímpico de Natação.

todos nós e que dão a esses dois militares um realce... divino.

À direita, Coronel Pimentel em corrida no Campeonato

Mundial de Ironman 70.3, em novembro de 2009, em Clearwater

(Flórida-EUA)e, abaixo, Capitão Leoni no

Campeonato

Paraolímpico de

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A vida não volta atrás, mas os sonhos continuam

Machado de Assis talvez seja quem melhor defi niu a natureza dramáti ca que o acaso possui na nossa vida. Em Dom Casmurro,

escreveu: “o desti no, como todos os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho. Eles chegam a seu tempo, até que o pano cai, apagam-se as luzes, e os espectadores vão dormir”. Sim, a vida pode se transformar de uma hora para a outra. Se é para melhor ou para pior, somos nós que decidimos.

Essa talvez seja a principal das tantas lições que Nelson Dias Leoni, capitão do Exército Brasileiro, pode dar a todos nós. Até 2005, Leoni era um tenente de Infantaria, paraquedista, com muitos projetos para a sua carreira militar. Até o dia em que tudo mudou. Ele integrava a Força de Paz na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti , quando o desti no resolveu anunciar suas peripécias: durante uma patrulha pela região de Cité Soleil, em Porto Príncipe, um projéti l de fuzil ati ngiu-o gravemente na altura do peito e no braço esquerdo. O pano caiu e as luzes apagaram-se.

Logo nos primeiros atendimentos médicos, cogitou-se até amputar o seu braço, o que felizmente não foi concreti zado. Mas as seguidas avaliações clínicas eram desanimadoras: as chances de recuperar os movimentos do braço esquerdo, avaliavam os especialistas, eram bastante remotas. Mas quem poderia garanti r que a imprevisibilidade da vida não pudesse também soprar a favor? Aos poucos, após inúmeras cirurgias e sessões de fi sioterapia, hidroterapia e natação, aliadas à dedicação, Leoni surpreendeu a todos, desafi ando os prognósti cos médicos iniciais. Começou a apresentar resultados efeti vos. “Eles chegam a seu tempo”, na frase luminosa de Machado de Assis.

E foram chegando mesmo e cada vez mais. Encarava a vida, diz, como uma série de objeti vos a cumprir. O primeiro era voltar a andar. O segundo era ganhar condicionamento fí sico. Não demorou

muito para recuperar alguns dos movimentos do braço. Quando parti cipou e venceu uma etapa de um campeonato paraolímpico de natação, tomou uma decisão que marcaria a sua vida: seria atleta. Primeiro, de natação. Depois, de atleti smo. E, neste ano, dedica-se ao

ti ro paraolímpico. E quer ir longe. “Alimento ainda o sonho de par-ti cipar de uma competi ção para-olímpica internacional”, revela.

Com o tempo, o capitão Leoni, que hoje coordena a seção de mídias sociais do Exército, começou a ministrar palestras sobre a sua trajetória. “Ajudar os outros não tem preço. A vida não volta atrás para ninguém, mas os sonhos de antes conti nuam. Se não posso ser paraquedista, pude ser pai. Essa é a mensagem que sempre tento passar nas minhas palestras”, ensina. Todas essas lições podem ser encontradas no seu livro Haiti : Uma lição de vida (Ed. Baraúna), escrito em coautoria com Damaris Giuliana, repórter do jornal O Estado de S. Paulo. O pano levantou e as luzes acenderam-se.

Capitão Leoni

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“Meu objetivo é participar do campeonato mundial de Ironman, em Kona, Havaí. Ainda alimento essa esperança de me classificar e participar dessa prova.”

“Meu objetivo é participar do campeonato mundial de Ironman, em Kona, Havaí. Ainda alimento essa esperança de me classificar e participar dessa prova.”

Quem tivesse conhecido José de Almeida Pimentel Junior pelos idos de 1960, na cidade de Fortaleza/CE, jamais imaginaria que aquele garoto de

pequena estatura e franzino se tornaria um dos principais atletas brasileiros de triatlo, em sua categoria de idade – participando inclusive das duras provas de Ironman (3,8 km de natação; 180,2 km de ciclismo e 42,2 km de corrida). De origem simples, o Cel Pimentel pertence à primeira turma do Colégio Militar de Fortaleza (1962/1968). E aquela experiência, ele diz ter sido decisiva para a sua carreira.

Na oportunidade em que estabeleceu os primeiros contatos com a vida militar, ganhou do pai uma bicicleta bem maior do que a apropriada para o seu tamanho. Com ela, ia todos os dias ao colégio. Era o começo de uma vida dedicada ao esporte. Anos mais tarde, faria com a “magrela” o percurso de mais de 180 km, ida e volta, de Fortaleza à Baturité.

O treinamento físico no CMF faz parte da grade curricular – foi lá que aprendeu a nadar aos dez anos. As primeiras experiências moldaram o futuro: se tornaria Oficial de Material Bélico do Exército, instituição que sempre admirou pelos valores que cultua e, também, pela preocupação com o condicionamento físico e a higidez dos seus integrantes. Seja na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) ou nas organizações militares onde serviu, a prática esportiva entrou quase que por osmose na alma desse cearense.

Aos poucos, o que era um hobby foi virando uma verdadeira paixão, especialmente, pelo esporte de alto rendimento. Em 1980, aos 29 anos, participou da primeira maratona brasileira, no Rio de Janeiro, quando ainda era capitão, além das primeiras competições de Orientação no Exército. Paralelamente, dedicava-se à prática de esportes radicais: paraquedismo desportivo, pilotagem de ultraleves e aviões, iatismo etc., tendo participado de várias competições nessas modalidades. Só em 2003, aos 52 anos, realizou sua primeira prova de triatlo, um Ironman, à época organizado pelo Clube do Exército, em Brasília. E não parou mais.

Hoje, coleciona um currículo invejável, que inclui 10 campeonatos mundiais, representando o Brasil, em sua categoria de idade. Faça as contas: em 2004, na cidade de Sätter, na Suécia; 2005, em Fredericia, Dinamarca e Honolulú, no Havaí; 2006, Lausanne, Suíça; ainda em 2006, Canberra, capital da Austrália; 2007, Hamburgo, na Alemanha; 2008, Vancouver, Canadá; 2009, Clearwater, EUA; 2010, Budapeste, Hungria; e 2011, Pequim, China. Sem contar 10 provas de Ironman (a última concluída em 27 de maio passado) e inúmeros campeonatos nacionais classificatórios para os mundiais.

Agora com 61 anos, é hora de parar? “Meu objetivo é participar do campeonato mundial de Ironman, em Kona, Havaí. Ainda alimento essa esperança de me classificar e participar dessa prova”, diz. Pois é, os grandes nunca param de verdade.

Os grandes nunca param

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Coronel PimentelTransição da natação para o ciclismo do Ironman Brasil deste ano, em Florianópolis /SC

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Eventos

A virada do ano é um dos momentos mais celebrados em todo o mundo. Em boa parte dos países, milhares de pessoas saem às

ruas para festejar, estourar garrafas de champanhe, abraçar familiares e amigos, ligar para alguém querido a poucos minutos da meia-noite. Tudo é moti vo de festa.

O momento da contagem regressiva (nove, oito, sete... três, dois, um!), além de ser o ápice da euforia, é quando o signifi cado do réveillon se torna mais evidente: a passagem, a transição, a renovação, a refl exão sobre o que passou, os planos para recomeçar; mas um recomeço melhor do que o anterior.

Em Brasília, o Réveillon do Clube do Exército é um dos exemplos bem-sucedidos de festa de virada do ano. Na últi ma edição, sobraram alegria, descontração, animação, sorrisos e boa comida. Não teve “tempo ruim”. Ao contrário, a alegria reinou.

Se pudéssemos olhar Brasília do alto, avistando de longe essa cidade em forma de avião, berço da moderna arquitetura brasileira, certamente o Clube chamaria a atenção pela linda festa que promoveu e ambientou.

À beira do Lago Paranoá, os convidados brindaram sob o céu iluminado pelas estrelas e também sob o festi val de fogos de arti fí cio. Sim, chegou 2012. E com ele a esperança de que tudo será sempre melhor!

Réveillons pelo mundoNo Brasil, a principal comemoração é a da Praia de

Copacabana, no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas se reúnem ali para ver a tradicional queima de fogos. Nas festas brasileiras, já é consolidada no imaginário nacional a ideia de usar roupas brancas, cor que simboliza a paz.

Outra famosa comemoração ocorre na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. A maior concentração se dá na Times Square, bem no coração de Manhatt an. Shows atraem milhares de pessoas e, pouco tempo antes da hora da virada, a queda da Big Apple, uma bola luminosa que simboliza as boas-vindas ao novo ano, destaca a tradição que data do início do século XX.

Os australianos realizam suas festi vidades em frente ao Opera House, em Sidney, onde há uma grande queima de fogos.

Na França, a festa mais tradicional ocorre na principal avenida de Paris, a Champs-Elysées, próximo ao Arco do Triunfo.

Ah, alguns países apresentam uma curiosidade: comemoram a “virada” em datas diferentes. Na China, começa no fi nal de janeiro ou no princípio de fevereiro. No Japão, o ano novo é comemorado nos três primeiros dias de janeiro.

Eventos

RÉVEILLON: recomeçar, mas que seja

um bom recomeço

VOCÊ SABIA?A palavra réveillon tem origem no verbo francês

réveiller, que significa “despertar”. Despertar para as ações do ano vivido, despertar para fazer tudo melhor no ano que começa. Já no seu nascimento, essa palavra trazia embutida a ideia de reflexão sobre a vida.

Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN 11

Transição da natação para o ciclismo do Ironman Brasil deste ano, em Florianópolis /SC

Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN12

É bem próprio do brasileiro dizer que o ano só começa efeti vamente após o car-

naval. De certa forma, isso traduz a dimensão que o evento desfruta na psique nacional. Por todo o país, em meados de fevereiro ou março, uma

vez que a data é móvel, blocos de rua, escolas de samba, trios elétricos, bandas de frevo e até carros de

som agitam, colorindo o litoral e o interior de prati camente todos os estados brasileiros.

A disseminação dos carnavais fora de época, as chamadas micaretas, e o sucesso de suas empreitadas dão conta do quanto o evento se popularizou. O traço festi vo do povo brasileiro, que remonta às suas origens africanas, criou um ambiente propício para a absorção desse evento, nascido em solo europeu. Em terras tupiniquins, ele se adequou ao jeito do brasileiro. O resultado: o carnaval brasileiro é único.

Mas isso não signifi ca que seja um só. O frevo pernambucano é completamente disti nto das escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo. A estéti ca, a música, as fantasias, a proposta, os profi ssionais envolvidos e o público são completamente diferentes. Há algo que os une? Sim, os senti mentos: a alegria, o desejo compulsivo por extravasar, a urgência em celebrar a vida.

Dentro desse contexto e com todos esses senti mentos, o carnaval do Clube do Exército de Brasília foi um sucesso. Um dia de feijoada e dois de mati nês não foram sufi cientes para descarregar a energia do público que presti giou os eventos. O salão de festas fi cou lotado, a animação tomou conta do lugar e transformou o Clube em um ambiente de encontro entre amigos e familiares.

As fantasias fi zeram toda a diferença, especialmente para a criançada. Era um festi val de cinderelas, bruxinhas, joaninhas, os mais diversos heróis e até piratas. Animação, descontração, vibração: esse é o espírito em comum dos carnavais brasileiros. E a vida não é bem mais interessante quando é celebrada?

O CARNAVAL brasileiro é único!

Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN12

Énaval. De certa forma, isso traduz a dimensão que o evento desfruta na psique nacional. Por todo o país, em meados de fevereiro ou março, uma

vez que a data é móvel, blocos de rua, escolas de

Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN 13

ORIGEMÉ comum atribuir a origem do

carnaval aos rituais da Grécia de meados dos anos 600 a 520 a.C. Os gregos realizavam cultos festi vos com o objeti vo de agradecer aos deuses pela ferti lidade do solo e pela produção.

No Brasil, a comemoração remonta ao início da colonização, sendo uma herança do entrudo português – termo derivado do lati m introitus que signifi ca “entrada”, “começo”, nome dado pela Igreja ao começo das solenidades da Quaresma – e das mascaradas italianas. No início do século XX, foram acrescentados elementos africanos, que contribuíram para a sua originalidade.

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ORIGEM

carnaval aos rituais da Grécia de meados

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É normal: na maior parte das repartições, o horário do final do expediente é aguardado com aquela ansiedade contida. Quando os ponteiros do

relógio mostram que a hora realmente chegou, a cena é a mesma: corredores lotados e pessoas apressadas em direção à saída, que, para usar uma metáfora, se transforma em um portal que leva todos à... “liberdade”!

Os engarrafamentos da hora do rush dão a tensão desse momento do dia. Se sair do trabalho transmite aquela sensação boa, pegar o trânsito para chegar ao aconchego da casa irrita até quem faz ioga. E o que a criatividade humana criou para amenizar esse momento, no qual o êxtase e a irritação se misturam intensamente? O happy hour.

Em uma tradução livre, happy hour quer dizer “hora feliz” e remete aos encontros informais depois do expediente entre colegas. É aquele barzinho no final da tarde, melhor ainda se for acompanhado por uma música ao vivo. Já imaginou se uma expressiva parcela da população participasse de happy hours com alguma frequência? A hora do rush seria bem mais palatável: o trânsito menos intenso e a volta para casa mais tranquila.

O fato é que o Clube vem investindo na ideia de happy hour em suas duas sedes. Na sede Lago, a música ao vivo entoa uma balada que fica ainda mais interessante pela natureza exuberante do lago Paranoá e a beleza arquitetônica da ponte JK. No SMU, a proposta é bastante inovadora: happy hour na sexta-feira, após o expediente,

como forma de alongar o final de semana.As duas experiências têm se revelado bem-sucedidas:

muita descontração, música, churrasco e outras iguarias, tudo isso em um clima de saudável confraternização depois do trabalho. Não que o trabalho seja algo necessariamente ruim – frequentemente é o que induz à realização pessoal –, mas nada como dar “vivas” ao happy hour como quem dá “vivas” à hora da liberdade. Viva a hora feliz!

Happy hour, os marinheiros e a Lei SecaO termo happy hour é hoje utilizado em muitos

países, mas surgiu na Marinha dos Estados Unidos, em 1920. Na época, significava um evento com hora marcada, em que os marinheiros lutavam entre si e tomavam “umas e outras” para se divertir e descansar da rotina nos navios.

Ainda nos Estados Unidos, a expressão passou a ser empregada durante a proibição do consumo de álcool, que vigorou na década de 1930. As pessoas se reuniam em bares ilegais para consumir bebidas alcoólicas, antes de seguir para jantar nos restaurantes onde eram proibidas.

A Lei Seca acabou, mas o termo permaneceu e, nos anos 60, tornou-se um hábito muito comum em diversos países do mundo, inclusive no Brasil. Sem a proibição, o happy hour torna-se, cada vez mais, a hora de descansar após um longo dia de trabalho. E não é somente bebida alcoólica que faz deste momento uma hora feliz; pode ser um café, um suco ou um chá. Brindemos, então, à hora feliz!

HAPPY HOURHora feliz ou

hora da liberdade?

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AgUARDE! Em breve, no Chá da Lasthênia 2012

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Mãe possui um status especial na nossa sociedade. Diferente dos “cidadãos comuns”, a mãe desfruta da condição peculiar, algo

transcendente mesmo, de... gerar um novo ser, de dar à luz uma nova vida. E não é por isso que olhamos para as grávidas com olhos de cuidado, que medimos cada palavra para evitar aborrecê-las? Mãe, grávida ou não, ganha contornos de uma figura quase mítica, a quem são rendidas apaixonadas homenagens. Quando isso começou?

Essa visão foi gestada ainda com os gregos. A ritualização das mães era representada nas homenagens à Rhea, a Mãe dos deuses, durante a entrada da primavera. Vale dizer, uma das primeiras homenagens às mães nasceu no contexto da mitolologia. E não é difícil enxergar traços dessa origem na visão contemporânea. Mãe é sempre associada a amor incondicional, à dedicação, àquela que possui ligação extremamente intensa – metafísica, uterina, umbilical – com os rebentos.

A Inglaterra do século XVII passou a reservar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas, que folgavam para passar o dia com as mães. Isso ficou conhecido como o Mothering Day. Na mesma época, surgiu o mothering cake, um bolo para as mães. A noção de tornar o dia festivo começava a ganhar corpo.

Os Estados Unidos foram os responsáveis pela institucionalização da data. O caso da norte-americana Ana Jarvis teve grande repercussão e apressou esse processo. No começo do século XX, Ana perdeu a mãe e entrou em crise de depressão. Sensibilizadas por aquele sofrimento, algumas de suas amigas decidiram realizar uma festa para relembrar a memória da mãe de Ana, que, com o sucesso da empreitada, quis expandir o evento para todas as mães.

MÃE: dar à luz e representar a luz de alguém

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Durante três anos, Ana Jarvis pleiteou a criação do Dia das Mães, o que só ocorreu em 1910, no estado da Virgínia. Não demorou para que outros estados norte-americanos aderissem à comemoração. Só em 1914, o presidente Woodrow Wilson determinou que a data fosse comemorada nacionalmente no segundo domingo de maio, o que em poucos anos foi adotado por mais de 40 países, inclusive pelo Brasil.

A simbologia dos cravosDurante a primeira missa das mães, Anna

Jarvis enviou 500 cravos brancos para a Igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber uma flor; as mães, em comemoração ao dia, deveriam ganhar duas. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza.

O Dia das Mães no Brasil

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, introduziu essa data no calendário oficial da Igreja Católica no Brasil.

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Retalho nas calças jeans. Um dos dentes pintado de preto. Vestidos de renda, de chita, estampados. Bolinhas pretas nas

bochechas. Eis o cenário de uma das mais populares festas brasileiras: o São João ou, simplesmente, Festa Junina. Das capitais aos rincões mais ermos do país, essa época provoca o curioso efeito de inundar as cidades com os traços e símbolos da cultura do interior, evocando que o Brasil, mesmo o atual, não possui apenas o lado urbano.

Embora a palavra seja tão impregnada de preconceitos, pode-se dizer que ficamos mais caipiras em junho ao participar dos festejos, dos festivais de quadrilhas, das brincadeiras etc. É quando ouvimos com mais frequência expressões como “ocê”, “eita nóis”, “trem bão, sô” e “arraiá”, as quais passam longe da norma culta da língua portuguesa, mas transitam perto do afeto, da informalidade, daquela lembrança de um lugar onde o tempo passa mais devagar.

A festa junina do Clube do Exército é uma das boas experiências nesse sentido. Evento tradicional de Brasília, a festa já consta entre as principais datas da agenda cultural da cidade. Todos os anos, no primeiro final de semana de junho, o evento atrai, em dois dias, um público heterogêneo, das mais diversas faixas etárias.

Todos com uma expectativa em comum: desfrutar das comidas típicas vendidas nas barraquinhas, assistir ao show das quadrilhas, participar de brincadeiras e atividades, tais como a pescaria, o touro mecânico, o pau de sebo, o tiro ao alvo e muito mais. E por falar em comida, há quem resista

Festa Junina 2012

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Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN 19Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN 19

ORIGEMEm uma rápida pesquisa na internet,

é possível verifi car que há duas versões que tentam explicar o surgimento do termo festa junina. A primeira, de forma mais óbvia, diz que surgiu em função das festi vidades do mês de junho. A outra versão diz que tem origem em países católicos da Europa; seria, portanto, uma homenagem a São João.

No Brasil, historiadores apontam que a festi vidade foi trazida pelos portugueses, ainda durante o período colonial. A França exerceu infl uência com a dança marcada, característi ca comum às danças nobres e que, no país, infl uenciou muito as tí picas quadrilhas. A China contribuiu com a tradição dos fogos de arti fí cio, por sua rica experiência na manipulação da pólvora. Todos esses elementos se fundiram e foram recriados nas diversas regiões do país, ganhando contornos próprios.

Em uma rápida pesquisa na internet,

aos quitutes feitos à base de milho, como a pamonha, o cural, a canjica e bolo de milho?

A palavra que melhor pode defi nir a edição deste ano é... sucesso! Quem passou pela festa pôde atestar que sobrou diversão e que as bandas e as quadrilhas fi zeram a animação do público. Tudo, como era de se esperar, em um espaço organizado e com uma infraestrutura que atendeu a todas as expectati vas.

Sim, na roça também tem festa, sô. E das boas!

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P ara alguns descrentes, o Dia dos Namorados é apenas uma data em que o comércio fatura com os presentes trocados entre os casais. Ainda bem

que a maioria – queremos crer! – não pensa assim. Quem já desfrutou do amor verdadeiro algum dia reconhece que o 12 de junho está inti mamente ligado ao momento de celebrar o encontro, o companheirismo, a cumplicidade, a vida a dois... Sim, Tom Jobim estava certo: “É impossível ser feliz sozinho”.

Mas essa “maioria” comemora a época de formas bem disti ntas. Tudo depende do esti lo de cada um. Qual é o seu? Prefere palavras bonitas, cartas apaixonadas, jantares românti cos ou surpresas mirabolantes? Nessas horas, a criati vidade e a ati tude não devem faltar – e o comércio é, sim, ao contrário do que pensam os descrentes, um grande aliado nessa empreitada.

Alguns casais apostam no inusitado. Surpreender as mulheres é sempre uma óti ma opção. Elas adoram demonstrações públicas de carinho. Se for no trabalho, na frente dos amigos então... É infalível. Sair pelos corredores com um buquê de rosas pode ser uma deliciosa vergonha. Para os homens, também vale criar situações diferentes. Preparar o prato preferido, deixar a casa perfumada e, até mesmo, assisti r àquele programa tí pico dele – leia-se: futebol, lutas, fi lmes de ação etc.

É nesse clima de romance e descontração que o Luau dos Enamorados do Clube ocorre todos os anos. Se é uma ocasião românti ca o que se quer, o Luau é uma das óti mas opções que Brasília oferece. A edição deste ano foi tudo isso e mais um pouco – não faltaram os olhares amorosos, os rostos colados e as mãos dadas. A festa foi até tarde, com muita música, longas conversas, risadas, lembranças, que fi zeram dessa data um dia inesquecível.

DIA DOS NAMORADOS A celebração do encontro

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Se tentássemos defi nir a edição deste ano do Torneio Guararapes de Tênis em uma palavra, teríamos grande difi culdade. Isso porque, pelo

menos, quatro defi nições são imprescindíveis: sucesso, descontração, boa competi ti vidade e responsabilidade social. Como sempre, o Clube do Exército sediou um encontro coroado de êxito entre os tenistas da cidade e os amantes do esporte.

O XIV Torneio ocorreu entre os dias 14 e 29 de abril, na Sede Lago. Em média, 250 esporti stas parti ciparam dos 15 dias de competi ções. Divididos em 19 categorias, os tenistas, homens e mulheres, ti nham de 10 a 80 anos. E o que acontece quando colocamos tenistas com essa diversidade? É simples: uma agradável troca de experiências e aprendizados.

Otávio Bueno acabou levando o primeiro lugar na categoria “Classe A especial”, na qual parti cipam os tenistas com o mais elevado nível técnico. Ele venceu a fi nal contra o Cel Façanha que, além de ser Diretor de Esportes do Clube, é um prodígio do tênis no Brasil e no mundo – na categoria de 50 a 55 anos, é o primeiro colocado no ranking brasileiro e lati no-americano, e é o terceiro no ranking mundial.

Como as categorias do torneio não são divididas pela idade e, sim, pelo nível técnico, foi possível um confronto entre o Cel Façanha, 54, e Otávio Bueno, 33. “Já sou sócio do Clube há 20 anos. Todos os anos eu jogo e a cada ano que passa a organização é melhor. Jogar com o Cel Façanha é sempre um prazer, porque ele é, para mim, um exemplo no esporte”, elogia Otávio.

Agora, um dos pontos altos desta edição foi a inclusão de uma categoria especialmente dedicada a cadeirantes. Essa é uma iniciati va que contribui para a inclusão social desse público e denota o quanto o Clube está comprometi do com ações de Responsabilidade Social. “O clube tem dado essa oportunidade às pessoas com difi culdadede locomoção e com apti dão para esportes como o tênis. A nossa ideia é incluí-los nos principais eventos que promoveremos”, afi rma Cel Façanha, Diretor de Esportes.

Eis o melhor do esporte: a capacidade de reunir atletas, organizadores e torcedores, fazendo desse encontro um grande momento.

JantarNo dia 9 de maio, ocorreu o jantar de

confraternização do torneio, quando foram entregues as premiações. A ocasião foi marcada pela presença de autoridades civis e militares, além de associados, atletas e patrocinadores.

Esporte & Lazer

TORNEIO DE TÊNISCompetição, camaradagem e responsabilidade social

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Após três meses em reforma, o ginásio de esportes do Clube do Exército – Sede do Setor Militar Urbano – foi reinaugurado, com o apoio da Fundação

Habitacional do Exército (FHE). O evento foi marcado por jogos amistosos de vôlei entre times do Clube e da FHE, e por um almoço servido aos patrocinadores, atletas e convidados. Entre as mudanças, pode-se destacar o novo piso da quadra, que recebeu estrutura flutuante para reduzir as lesões dos atletas provocadas por conta dos altos impactos inerentes ao esporte.

A alteração foi aprovada pelos associados devido ao conforto e à segurança. “Há 10 anos, jogo nesta quadra e essa é a melhor reforma feita até hoje em nosso ginásio. Ficou excelente! O apoio da FHE é essencial para a melhoria da prática desportiva em nosso Clube”, avalia o Coronel Carlos Augusto Teixeira Filho, sócio do Clube. “Agora a quadra está com nível profissional. Quando os

atletas caem no chão, não se machucam tanto quanto antes”, afirma Alessandra Cristina Braga Yokoy, funcionária da POUPEX que integrou uma das equipes do amistoso. Em breve, serão os vestiários do ginásio a terem suas instalações revitalizadas.

Essas não são as únicas benfeitorias para o sócio do Clube. Com o suporte financeiro da FHE, as quadras de tênis de saibro também estão recebendo melhorias, tanto na recuperação do piso como na instalação do sistema de irrigação eletrônico. Há a previsão ainda da construção de um pavilhão para os usuários do tênis, que abrigará a administração da modalidade e os banheiros masculino e feminino.

Antiga reivindicação dos sócios, a pista de caminhada e de cooper começou a ser implementada em junho. O percurso terá 1.300 metros de comprimento, à

volta do perímetro do Clube. Outra novidade é a pista de skate, com estrutura já concluída e em fase de urbanismo e jardinagem, por meio do plantio de grama nas proximidades.

O administrador da Sede SMU, Coronel Berton, reconhece a importância do patrocínio concedido pela

FHE. “Esse apoio é fundamental para a melhoria da infraestrutura do Clube. Sem ele, não seria possível realizar essas benfeitorias”, afirma.

O apoio concedido pela FHE faz parte da política de Apoio e Patrocínio, que acredita na importância do esporte para a qualidade de vida das pessoas e o

considera um instrumento de inclusão social.

Novas obras do Clubeginásio de Esportes da Sede SMU é reinaugurado

Patrocínio da FHE permite melhorias na infraestrutura,

especialmente no piso da quadra.

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Assuntos Militares

O Exército Brasileiro passa por um processo de transformação. A Força Terrestre da Era Industrial caminha agora para a Era do Conhecimento.

As mudanças, na área de doutrina, capacitação profi ssional e modernização de equipamentos estão sendo trabalhadas pelo Estado-Maior do Exército.

Atendendo às exigências da Estratégia Nacional de Defesa, lançada pelo Governo Federal em 2008, o Comandante do Exército defi niu sete projetos considerados estratégicos para a sua transformação. São eles: SISFRON, PROTEGER, GUARANI, DEFESA CIBERNÉTICA, DEFESA ANTIAÉREA, ASTROS 2020 e Recuperação da Capacidade Operacional (RECOP). Nesse contexto, foi criado o Escritório de Projetos do Exército (EPEx), atualmente chefi ado pelo General de Divisão Vicente Gonçalves de Magalhães, com a missão de coordenar as equipes desses projetos.

“Os Projetos Estratégicos vão possibilitar ao Exército adquirir novas capacidades para cumprir a sua missão consti tucional de defesa da Pátria. A sociedade brasileira será também benefi ciada com a geração de empregos, por meio do desenvolvimento da indústria nacional”, destaca o Gen Magalhães.

O GUARANI é um dos projetos em fase mais adiantada. Trata-se da produção de uma nova família de blindados usados para transportar militares em operações. A intenção é substi tuir as anti gas viaturas URUTU e CASCAVEL. Os veículos estão sendo produzidos em Sete Lagoas, MG – projeto que resultou de um trabalho conjunto entre o Centro Tecnológico do Exército e a montadora italiana IVECO. Quatro deles já estão prontos e um está em fase de testes no Centro de Avaliação do Exército, no Rio de Janeiro.

Conheça os Projetos Estratégicos do Exército

ASTROS 2020 – desenvolvimento de mísseis e foguetes, com alcance de até 300km. Em cinco anos, dois Grupos de Arti lharia do Exército contarão com os modernos armamentos.

Defesa Anti aérea – modernização do Sistema de Defesa Anti aéreo do país, protegendo o próprio Exército e estruturas consideradas estratégicas, como: hidrelétricas, usinas nucleares, aeroportos, portos e estações de transmissão.

Defesa Cibernéti ca – desenvolvimento de sistemas para proteção de dados, do Exército e do governo, que circulam em rede contra ataques de hackers. Além de soft wares e hardwares, está sendo produzido o primeiro anti vírus 100% nacional.

SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) – monitoramento, vigilância e emprego de tropa com o objeti vo de fortalecer a defesa das fronteiras. As informações serão repassadas quase em tempo real ao Centro do Poder em Brasília para subsidiar a tomada de decisões. O Projeto Piloto está sendo implantado na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Dourados, MS.

GuARANI – produção de novos blindados sobre rodas. O projeto vai transformar as Brigadas de Infantaria Motorizada em Mecanizada e modernizar as Brigadas de Cavalaria, no prazo de 20 anos. Inicialmente, estão sendo produzidas as viaturas de transporte de pessoal.

PROTEGER (Sistema Integrado de Proteção das Estruturas Estratégicas Terrestres) – proteção das infraestruturas críti cas do país, como refi narias, usinas, serviços essenciais ao desenvolvimento econômico, bem como auxílio à sociedade em grandes eventos, situações de calamidades, apoio à Defesa Civil e à segurança pública, e proteção ambiental.

RECOP (Recuperação da Capacidade Operacio-nal) – aquisição de produtos de defesa imprescindíveis ao emprego operacional da tropa no cumprimento da sua desti nação consti tucional.

Os Projetos Estratégicos vão transformar o Exército

Fonte: Estado-Maior do Exército.

Viatura de transporte de pessoal GUARANI

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Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN24 Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN24

É comum ver pessoas que prati cam ati vidades fí sicas ouvindo música alta. Dizem que é um estí mulo para quem está se exercitando. Mas

é importante saber que o som que moti va também pode trazer problemas à saúde auditi va.

Segundo a fonoaudióloga do HMAB, Tenente Monique Barreto, o nosso ouvido tolera até 85 decibéis. A exposição a um som com essa intensidade por mais de oito horas pode causar danos à audição.

A intensidade do som em algumas academias passa com facilidade de 100 decibéis. A fonoaudióloga explica que, dependendo da frequência e do tempo de exposição ao som alto, o atleta e, principalmente, o profi ssional que trabalha na academia, podem sofrer danos auditi vos como, por exemplo, tontura, dores de cabaça, zumbido e insônia.

O cuidado com o volume não é uma preocupação apenas nas academias. Os fones de ouvidos oferecem esse mesmo risco. Pesquisa realizada nos Estados Unidos revela que mais da metade dos adolescentes entrevistados, todos “dependentes” de fones de ouvidos, apresentaram sintomas de perda de audição.

Portanto, pense duas vezes antes de aumentar o som. O equilíbrio é a melhor opção.

O acidente vascular cerebral, o AVC, é o nome correto do que os costumamos chamar simplesmente de derrame, problema que, segundo estatí sti cas,

responsável por algo em torno de 10% das mortes no mundo a cada ano. Existem dois ti pos desses ataques ao cérebro: o AVC hemorrágico e o isquêmico. No primeiro, o menos comum, um vaso se rompe e o sangue extravasa alagando uma área da massa cinzenta. Já no segundo, que representa 80% dos casos, ocorre uma obstrução de uma artéria, bloqueando o fl uxo de sangue que deveria irrigar uma determinada região.

Nos dois ti pos, o resultado é bem semelhante: as células da área afetada morrem, ocasionando uma série de sequelas. A gravidade vai depender do local da lesão. O fato é que o AVC pode provocar desde a morte do paciente a paralisias, problemas de fala, de visão, de memória etc. Os sintomas vão depender da área afetada e da idade do paciente, mas podem variar entre fraqueza, difi culdade de visão, dormência, alterações na linguagem e na fala, até convulsões.

Vários fatores de risco estão associados à origem do AVC. É possível destacar a pressão alta, o cigarro, que diminui a oxigenação do sangue e lesa a parede dos vasos, facilitando a formação de coágulos; a diabete, a doença também provoca lesões nos vasos; entupimentos nas caróti das, as artérias do pescoço que levam o sangue ao cérebro; problemas cardíacos: a fi brilação, por exemplo, gera um descompasso nas bati das do coração que pode favorecer a formação de coágulos. Além, evidentemente, do colesterol alto, sedentarismo e obesidade.

O Insti tuto Mover, que tem sede em Goiânia, desenvolve, entre outros projetos com foco na saúde pública, uma série de ações com o objeti vo específi co de combater o AVC. Segue abaixo uma série de dicas, resumidas, como o Insti tuto chama, em seis desafi os básicos e saiba como se prevenir diariamente contra essa doença.

Ciência & SaúdeCiência & Saúde

Som alto compromete a audição

AÇÃO E PREVENCÃOCampanhas de divulgação previnem contra o AVC

Fonte: HMAB.

Fonte: Insti tuto Mover.

Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN 25Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN 25

1º: APRENDA A RECONHECER OS SINAIS DE ALERTA DE UM AVC

• Fraqueza ou paralisia na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;

• Difi culdade para fi car de pé, andar ou sentar sozinho;

• Falar enrolado e ter difi culdade para entender o que os outros estão falando;

• Alteração na visão (em um ou ambos os olhos); e

• Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

Faça os testes: porque tempo perdido é cérebro perdido.

Peça em primeiro lugar para que a pessoa sorria. Se ela mover sua face só para um dos lados, pode estar tendo um AVC. Após isso, peça para que levante os braços; caso haja difi culdade para levantar um deles – ou após levantar os dois, ocorrer de um deles cair –, pode estar tendo um AVC. É hora de pedir socorro! Peça para a pessoa repeti r uma frase ou cantar um trecho de uma música. Se ela não responder ou falar enrolado, pode estar tendo um AVC. É hora de pedir socorro! Grave estes teste e o número 192, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)

2º: CONHEÇA SEUS PRÓPRIOS FATORES DE RISCO

Hipertensão, diabetes e colesterol alto.3º: SEJA FISICAMENTE ATIVO E EXERCITE-

SE REGULARMENTE4º: EVITE A OBESIDADE, MANTENDO uMA

DIETA SAUDÁVEL5º: LIMITE O CONSUMO DE ÁLCOOL6º: EVITE O FuMO DO CIGARRO

Existe um medicamento rt-PA (Acti lyse), que se aplicado em até 3 (três) horas aumenta muito as chances de recuperação do paciente de AVC, no caso do isquêmico. Anote a hora em que os sintomas apareceram. Dirija-se a um hospital preparado para atender o AVC ou ligue para 192 (SAMU).

Renata Ripoli OdontologiaO Convênio oferece aos associados, dependentes e

funcionários do Clube do Exército desconto de até 20%, para pagamento à vista, sobre o preço de tabela da Renata Ripoli Odontologia.Informações: (61) 3326-9939.

Academia Equilibrium de MusculaçãoO Convênio oferece aos associados, dependentes e

funcionários do Clube do Exército desconto de 50% sobre o valor da matrícula em vigor; desconto de 20% sobre o valor da mensalidade em vigor; e desconto de 10% sobre o valor da parcela de qualquer Plano de Fidelidade em vigor (seis ou doze vezes no cheque).Efetivando o pagamento antes do vencimento, terá mais um desconto de 5%. Informações: (61) 3245-4544.

Vitória TurismoA Empresa oferece aos associados do Clube do Exército

desconto de 3,5% sobre tarifas das passagens aéreas (exceto para passagens com pagamento no cartão de crédito) e desconto de 5% sobre as tarifas de pacotes turísticos. O desconto sobre a tarifa de locação de veículos é a combinar e o pagamento é conforme a regra da Empresa.Informações: (61) 3344-9691/9067.

Thermas do Rio QuenteO Convênio oferece aos associados do Clube do Exército

desconto de 10% sobre excursões rodoviárias operadas pela Valetur; desconto de 10% na compra de hospedagem da Companhia Thermas do Rio Quente; desconto de 25% na compra de ingressos para o Hot Park. Informações: (61) 3701-4999.

Corpo 4 AcademiaA Academia oferece aos associados do Clube do Exército

desconto de 30% no valor da matrícula; desconto de 5% nos planos mensal e trimestral; e desconto de 10% nos planos semestral, anual e quinzemestral. Informações: (61) 3347-1728.

Orto Lake - Odontologia SaúdeA Empresa oferece aos associados e funcionários do Clube

do Exército desconto de 30% para pagamento à vista sobre o preço da tabela de valores referenciais para procedimentos odontológicos. Em Ortodontia, o aparelho será fornecido pela Clínica e a manutenção receberá 30% de desconto.Informações: www.ortolake.com.br

Escola Superior de Administração e Marketing de Brasília (ESAMC)

O Convênio garante desconto de 15% no MBA Executivo e desconto de 20% nas graduações em Administração de Empresas e Propaganda & Marketing.Informações: (61) 3346-8000.

Academia Status Fit Center A Status oferece aos associados e dependentes do Clube

do Exército um desconto de 50% na matrícula e desconto de

25% nas mensalidades. Efetivando o pagamento antes do vencimento, terá mais um desconto de 5% nas modalidades de musculação e ginástica. Informações: (61) 3202-0922.

PRIVETuR Viagens e Turismo LTDA A PRIVETUR concede descontos de 25% (vinte e cinco

por cento) aos associados e funcionários do Clube do Exército para a hospedagem no HOTEL BOULEVARD e para a compra de ingressos do WATER PARK.Informações: (61) 3041 - 7282 / 8165-9306 / 0800 62 7575.

Hotéis da Rede Di Roma A Rede Di Roma (Thermas diRoma, diRoma Internacional

Resort, Império Romano, Villas diRoma, diRoma Rio Quente, Hotel Roma e diRoma Fiori) oferece aos associados do Clube do Exército desconto de 20% sobre a tarifa de balcão para todas as datas, exceto para tarifas promocionais, quando o desconto será de 5% sobre a tarifa de balcão. Informações: (61) 3322-2529.

Churrascaria Porcão A Churrascaria oferece aos associados e acompanhantes

desconto de 10% no preço do rodízio. Os descontos são válidos de segunda a sábado, exceto feriados. Unidades do Grupo Porção - Brasília e Rio de Janeiro (Porcão Rio’s, Ipanema, Barra e Niterói). Informações: (61) 3223-2002.

Total Odonto - Odontologia EspecializadaO Convênio oferece aos associados, dependentes e

funcionários do Clube do Exército desconto de até 15% para pagamento à vista. Informações: (61) 3034-1980.

GH Tour Agência de Turismo LTDAO Convênio oferece aos associados do Clube do Exército

desconto de 2,5% sobre as tarifas das passagens aéreas nacionais e internacionais; desconto de 2,5% sobre as tarifas de pacotes turísticos, hospedagens, locação de automóveis e seguro viagem e desconto de 10% para pacotes específicos de grupos a partir de dez pessoas.Informações: (61) 3363-1993.

Instituto Formação para a Educação - POSEADO Convênio oferece descontos por serviços educacionais

de pós-graduação lato sensu a distância da Universidade Gama Filho, prestados aos associados e funcionários, bem como aos seus dependentes. Informações: www.posead.com.br

Nutri EstéticaA empresa concede aos associados do Clube do Exército

descontos de 10% na compra de todos os tratamentos oferecidos pela clínica, como corporal, facial e atendimento com nutricionista.

Os pacotes promocionais não fazem parte desse convênio.informações: (61) 4141-1487.

Convênios

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Clube do Exército Em Revista | Ano VIII | N° 28 | DEZ A JUN