os desafios para portugal do alargamento da união europeia
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OS DESAFIOS DO ALARGAMENTO…
Os últimos alargamentos da União Europeia, por envolverem um
grande conjunto de países, constituíram um grande desafio que
implicou uma adequação das instituições e das políticas
comunitárias à nova dimensão territorial e demográfica da
Comunidade e a plena integração desses países.
Fig. Bandeira UE.
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Apesar de a Turquia ser
o país candidato mais
antigo (desde 1987) e
das negociações de
adesão terem sido
formalmente iniciadas
em 2005, a sua adesão
ainda não está prevista.
A Roménia e a
Bulgária aderiram
em 1 de janeiro
de 2007,
elevando para 27
o número de
Estados-membros
da UE.
Em 2004, deu-se
o maior
alargamento da
história da União
Europeia, com a
adesão de dez
novos Estados.
Com a entrada da
Croácia, a 1 de
julho de 2013, a
União passou a
contar com 28
Estados-membros.
… DA UNIÃO EUROPEIA
Fig. A União Europeia
em 2013 e perspetivas
de futuras adesões.
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Fig. Restos do muro de Berlim.
A PREPARAÇÃO DO ALARGAMENTO A LESTE…
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A decisão de alargar a União Europeia aos países da Europa Central e
Oriental só foi possível graças à viragem histórica ocorrida no final da
década de 80 e princípio da de 90, com a queda dos regimes
comunistas desses países, muitas vezes designados por Países de
Leste.
Fig. Exterior do Parlamento Europeu em Estrasburgo, França.
… CONDIÇÕES E ENTRAVES
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A adesão dos novos Estados-membros, tal como a dos novos países
candidatos depende de determinadas condições:
dos aspetos políticos e económicos;
da capacidade de transposição, para o direito interno de cada país de
todas as normas políticas comunitárias.
Fig. Noção de UE.
APOIOS COMUNITÁRIOS À ADESÃO…
O Conselho Europeu do Luxemburgo definiu em dezembro de 1997 uma
estratégia de pré-adesão que previa:
parcerias de Adesão, que integram todas as formas de assistência da
União Europeia num quadro único, definindo as prioridades nacionais
de preparação para a adesão;
definição de novos instrumentos de apoio técnico e financeiro à
preparação dos países candidatos à adesão.
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Fig. Sede da Comissão Europeia em Bruxelas.
APOIOS COMUNITÁRIOS À ADESÃO…
A Comissão Europeia propôs a criação da Conferência Europeia –
reunião dos chefes de Estado ou de Governo dos Estados-membros da
União Europeia e de todos os países candidatos, para debate de
numerosas questões, no âmbito da Política Externa e de Segurança
Comuns e da Justiça e Assuntos Internos.
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Fig. Noção de UE.
APOIOS COMUNITÁRIOS À ADESÃO…
O Conselho Europeu de Berlim, em março de 1999:
aumentou substancialmente as ajudas financeiras de pré-adesão;
abriu alguns programas comunitários (em matéria de educação e de
investigação) aos Estados candidatos;
criou dois novos instrumentos específicos:
• IPA – Instrumento de Assistência de Pré-adesão;
• SAPARD – Programa Especial para a Agricultura e o
Desenvolvimento Rural.
reforçou o programa PHARE – Polónia e Hungria: Assistência para
Recuperar a Economia.
Pág. 216
… DOS NOVOS ESTADOS
Foi definida uma nova «Estratégia de Alargamento 2001-2012» que
avalia os progressos nos Balcãs Ocidentais, na Turquia e na Islândia e
anuncia as prioridades futuras.
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… DOS NOVOS ESTADOS
A Turquia, a República da Macedónia, o Montenegro, a Islândia, a Sérvia e
os países potenciais candidatos beneficiam de uma estratégia de pré-
adesão e de instrumentos de apoio próprios.
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Fig. Noção de UE.
ALARGAMENTO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES...
Os alargamentos são cruciais para a construção da União Europeia à
escala continental e representam uma oportunidade política e
económica:
a expansão do Mercado Único, que passou de cerca de 370 milhões
a mais de 500 milhões de consumidores;
o reforço da posição da União no contexto político internacional e no
mercado mundial.
…PARA A UE
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Fig. Noção de EU.
ALARGAMENTO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES...
O alargamento foi também um desafio para a União:
…PARA A UE
Fig. Alterações na população e no PIB por
habitante, na União Europeia, devido aos
alargamentos de 2004, 2007 e 2013.
a superfície e a população
total aumentaram ao mesmo
tempo que se deu um
empobrecimento geral pois, na
maioria dos novos países-
membros, o PIB por habitante
era bastante inferior à média
comunitária;
passou a existir uma maior
heterogeneidade económica,
social e cultural, que implica
maior esforço de conciliação de
interesses, na busca de
consensos e na tomada de
decisões.
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Fig. Noção de UE.
ALARGAMENTO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES...
Outro desafio, que se mantém, é a adaptação das principais políticas
comunitárias e da composição e funcionamento das instituições da
União Europeia.
…PARA A UE
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ALARGAMENTO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES...
…PARA PORTUGAL
encontram-se, de
um modo geral,
mais perto dos
países da UE com
maior poder de
compra;
Passou a haver maior concorrência nas exportações e na captação
de investimento estrangeiro, pois os novos Estados-membros têm
algumas vantagens:
Fig. PIB per capita na UE–28, em 2012.
alguns desses
países apresentam
uma maior
produtividade do
trabalho.
dispõem de mão de
obra mais instruída
e qualificada e, em
alguns casos, com
remuneração média
inferior;
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ALARGAMENTO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES...
No entanto, Portugal apresenta algumas vantagens atrativas para o
investimento estrangeiro e importantes para a competitividade das
empresas:
melhores infraestruturas e estruturas produtivas mais organizadas;
maior desenvolvimento social;
maior estabilidade política e económica;
um sistema bancário mais eficiente e credível.
…PARA PORTUGAL
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ALARGAMENTO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES...
OPORTUNIDADES E MAIS-VALIAS DO ALARGAMENTO:
maior possibilidade de internacionalização da economia
portuguesa e alargamento do potencial mercado consumidor de
produtos portugueses;
participação no maior mercado comum do mundo, que abre
oportunidades a Portugal, tanto na Europa como a nível mundial.
…PARA PORTUGAL
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ALARGAMENTO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES...
ATIVIDADE:
Com o alargamento, Portugal enfrentou também novos desafios.
Geograficamente, tornou-se mais periférico e, desde logo, viu reduzidos os
fundos estruturais. Além disso, passou a haver maior concorrência nas
exportações e na captação de investimento estrangeiro .
1 - Enumere algumas vantagens atrativas para o investimento estrangeiro
e importantes para a competitividade das empresas portuguesas.
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