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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Artigos

A INFLUÊNCIA DO ESTILO POR SOLUÇÃO DE PROBLEMA NA PRÁTICA DO TOQUE E MANCHETE NO VOLEIBOL.

Autor: Paulo Cesar Ferras Neves1 Orientadora: Schelyne Ribas da Silva²

Resumo O objetivo da pesquisa foi investigar a influência de um programa interventivo, no processo de ensino aprendizagem, da recepção, toque e manchete na modalidade voleibol. Tendo em vista, questões como a regra nova que passou a permitir somente um toque na recepção e as constantes adaptações da modalidade nas escolas devido às condições adversas de espaço e materiais específicos. A amostra foi composta por uma turma de 8º ano com trinta e dois alunos, com alunos de ambos os sexos de faixa etária entre 12 e 13 anos. Fez-se um diagnóstico por uma avaliação de proficiência no gesto recepção (KNUDSON; MORRINSON, 2001). Depois, o instrumento de avaliação utilizado foi o Estilo de Ensino por Solução de Problemas (EESP), proposto por MOSSTON (1966). Por último foi aplicado o questionário final “Recepção no Voleibol” com 8 perguntas abertas. Os resultados apontaram diferença no desempenho dos fundamentos entre alunos que participam de escolinhas de voleibol em relação àqueles que somente vivenciam o esporte nas aulas de Educação Física. Ainda, evidenciou-se que o grupo não participante possui maiores dificuldades motoras e técnicas. Entretanto, concluiu-se no pós-teste que houve avanços no grupo interventivo. Palavras-chave: Esporte. Voleibol. Iniciação Esportiva.

1 Introdução

Observou-se na prática das aulas de Educação Física, que a forma de

recepção utilizando o fundamento, especificamente, "toque" vem sofrendo

constantes adaptações ao longo dos anos. Muitas destas devido ao fato de poder se

adaptar as regras da modalidade devido às condições de espaço e materiais

específicos nas escolas. Para que se realize o jogo em si, o voleibol há muito é

considerado um esporte de alta complexidade, pois requer de seus praticantes o

domínio de vários fundamentos específicos sejam eles o toque, a manchete, o

saque, o levantamento, o ataque e o bloqueio.

1 Graduado em Educação Física. Professor PDE no Colégio Estadual Visconde de Guarapuava–Ensino Fundamental e Médio no Município de Guarapuava – PR, NRE de Guarapuava, 2014. ² Professora do curso de Educação Física, UNICENTRO – CEDETEG, 2014.

Outro fator de complexidade são as próprias regras que limitam a execução

natural dos fundamentos, pois não se permite que a bola seja retida, obrigando que

a tomada de decisão – escolha - seguida de uma devida ação - sejam instantâneas.

O número de toques por jogador e por equipe também dificulta o refinamento do

contato e não possibilita um tempo maior de raciocínio para se tomar uma decisão e,

além disso, há a presença da rede que impede a tentativa de interferir diretamente

nas ações do adversário (BOJIKIAN; BOJIKIAN 2012; BIZZOCCHI, 2013).

Como explicam Bokijian e Bokijian (2012), o voleibol é um esporte de

situação, ou seja, de momento. Suas características exigem que o praticante tenha

uma percepção e compreensão contínua de cada situação do jogo, elaboração da

informação recebida e resposta adequada à ação escolhida, em questão de

segundos. Além do raciocínio rápido e da velocidade de reação, o praticante exercita

muito a tomada de decisão com rapidez. Por outro viés, Mesquita (1995 apud

MARQUES JUNIOR, 2006, p. 1) afirma que o esporte deve ser ensinado na escola

por ser um esporte coletivo, sem contato físico, pela possibilidade de ensinar limites

de toques na bola e pela facilidade das regras.

Após a alteração na regra sobre a recepção, adotada pela Confederação

Brasileira de Voleibol (CBV, 1996), é possível que toda a primeira bola vinda da

quadra oposta, possa ser rebatida, espalmada ou tocada com as duas mãos acima

da cabeça, sem que isto seja considerado um ato faltoso. Daí, a preferência pela

execução desse tipo de recepção de toque, pois não é necessário estar na posição

básica "ou de expectativa" para aplicá-la. Também difere o posicionamento do

jogador daquele de sempre estar adiantado em relação ao centro da quadra.

Neste cenário, pôde-se observar uma mudança de comportamento em quadra

dos aprendizes que se deparam com um dilema durante a tomada de decisão: usar

um (ação individual) ou mais toques (ação em equipe)? Em outros casos durante a

prática do esporte os alunos se veem obrigados, muitas vezes, a optar pela

recepção de toque devolvendo a bola direto por cima da rede em virtude de

situações adversas. Podemos citar espaço físico precário e principalmente a

qualidade inferior das bolas. Estas últimas, um dos fatores que antepõem extrema

dificuldade para os alunos quando são muito duras e pesadas, ou em outros casos

demasiadas leves.

Sobre estes fatores de adversidade tanto para o trabalho do educador quanto

para a prática dos alunos, Bizzocchi (2013, p.107), reforça:

Já é difícil para uma criança que inicia a prática do voleibol "volear" a bola que tem nas próprias mãos. Quanto mais, receber uma bola que é enviada da quadra adversária, por sobre a rede, por um indivíduo que, igualmente, não tem controle suficiente sobre seus movimentos. [...]. A associação dos demais fundamentos torna-se mais difícil pelos mesmos motivos. Como associar o toque e a manchete ao saque que não consegue ser recebido? A alternativa de se resolver esse problema leva a criança quase sempre a buscar outros meios, que não o movimento técnico correto, para interceptar a bola que lhe foge do controle.

Nesta perspectiva, o objetivo da pesquisa foi investigar a influência do

programa interventivo, no processo de ensino-aprendizagem, da recepção toque e

manchete na modalidade voleibol.

2 Desenvolvimento

Contudo, o projeto não visou somente desenvolver de forma específica e

técnica os fundamentos de toque e manchete, mas também como um dos objetivos

secundários, auxiliar na tomada de decisão para que ela seja aplicada

conscientemente durante o jogo de voleibol. Utilizamos o questionário com oito

perguntas abertas, e conforme Gil (2002), questões abertas tratam-se de perguntas

que quando apresentadas é deixado nelas um espaço em branco para que a pessoa

escrever sua resposta sem qualquer restrição.

2.1 Amostra

O projeto foi desenvolvido com uma turma de 32 alunos, do oitavo ano do

ensino fundamental, com faixa etária de 12 e 13 anos de ambos os sexos, não

importando se já possuíssem domínios de conhecimentos dos fundamentos

específicos do voleibol.

2.2 Instrumento de avaliação pelo Estilo de Ensino por Solução de Problemas

Considerando a dificuldade na execução dos fundamentos e do próprio jogo

do voleibol na prática escolar, escolheu-se o instrumento de avaliação Estilo de

Ensino por Solução de Problemas (EESP), criado por MOSSTON (1966). Moura

(2009) sugere a respeito desse estilo:

No estilo o aluno é colocado verdadeiramente no centro do processo educativo passando a ser elemento ativo, formulando problemas, buscando respostas para as inquietações formuladas durante a aula. A metodologia consiste no princípio que aprender é resolver problemas. As estratégias partem de uma situação apresentada pelo professor e/ou aluno, que aguce a curiosidade dos escolares. Com base nesta situação, são definidos os objetivos e formulados operacionalmente.

Por este instrumento espera-se melhorar a “tomada de decisão” dos alunos

no processo ensino-aprendizagem para que desenvolvam uma análise crítica e

descubram a forma ideal de executar a recepção por meio do toque ou manchete.

Foi realizada uma avaliação da proficiência do movimento da recepção (toque e

manchete) dos participantes. Essa avaliação é chamada análise qualitativa. A qual é

uma análise não numérica dos dados do movimento, que envolve a avaliação da

qualidade de um dos aspectos do movimento, sendo utilizada por professores e

técnicos para diagnosticar e corrigir erros (KNUDSON; MORRINSON, 2001).

Também foi observada, através da tomada de decisão por parte dos alunos, a

realização dos dois tipos de recepção. Para analisarmos a recepção no voleibol,

utilizamos os fundamentos de toque e manchete, que serão tabulados como

avaliação Individual do aluno, conforme exemplo:

Tabela 1 - Tabela de avaliação Individual com o número de recepções de Toque e Manchete.

Estilo de Recepção

Formas de Lançamento Toque Manchete

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 Bola Lançada ou sacada Alta

Bola Lançada ou sacada Baixa

Bola lançada ou sacada com

velocidade e força.

Bola lançada ou sacada sem

velocidade e sem força

Bola lançada ou sacada para

frente (curta, perto da rede)

Bola lançada ou sacada para

trás (longa perto da linha de

fundo).

Bola lançada ou sacada para a

direta do aluno.

Bola lançada ou sacada para a

esquerda do aluno.

Fonte: Elaborada pelo autor

Nota: O professor irá anotar com um “X” na tabela, como o aluno opta para realizar a recepção através do toque ou manchete, bem como, a forma que a bola foi lançada ou sacada, seguindo os itens das figuras 1 e 2 a seguir.

Aqui, estão as posições estratégicas dos alunos ao serem avaliados segundo

a tabela 1 e como acontecem os eventos nela mencionados:

Figura 1 - Recepção da equipe “A”

Equipe “A” Equipe “B”

Aav 3

P.P. Aav 1

Aav 2

Aav 4

Al

Al

Al

Al

Área de Recepção Área de Lançamento

Fonte: elaborada pelo autor.

Nota: Quadra de voleibol, com o ponto de partida (P.P.) e com o sentido de rotação dos alunos avaliados (Aav), equipe “A”. Direção de lançamentos ou saques com bolas, pelos alunos lançadores (Al) equipe “B”, que estão no centro da quadra no local de lançamento denominado de posição 6, (P.6.).

Na figura 2 está ilustrada a forma como acontece o rodízio dos jogadores:

Figura 2 - Rodízio da equipe “A”

Equipe “A” Equipe “B”

L.3

L.6

L.5 L.7 P.P L.1

L.8

L.4

L.2

P.6 - Local de Lançamento

Área de Recepção Área de Lançamento Fonte: elaborada pelo autor.

P.6

Nota: Quadra de voleibol, a partir do ponto de partida (P.P.), os alunos iniciam a recepção, e a cada rotação seguem os locais pré-estipulados (L.1,2,3,4,5,6,7 e 8). Os lançamentos ou saques serão realizados da posição central da quadra denominada de P.6, conforme formas de lançamento ou saques da tabela 1.

Figura 3 - Recepção da equipe “A” por manchete

Equipe “A” Equipe “B”

L.3

L.6

L.5 L.7 L.1

L.8 L.2

L.4

P.3

P.6 - Local de Lançamento

Área de Recepção Área de Lançamento

Nota: Quadra de voleibol, os alunos da equipe “A”, realizam a recepção de toque ou manchete direcionando o passe para a posição 3 (P.3).

Fonte: elaborada pelo autor.

Foi realizado nas primeiras aulas um teste, utilizando-se da tabela 1, para

obtenção de dados numéricos e identificarmos em qual fase de conhecimento dos

fundamentos, toque e manchete, os alunos se encontram. Bem como detectar as

formas mais utilizadas e escolhidas por eles para realizarem a recepção no voleibol.

O mesmo teste foi aplicado na décima sexta aula, incluindo o direcionamento do

passe de toque ou manchete, para a posição 3, da quadra de voleibol, conforme

exposto na figura 3.

Utilizamos a quadra de voleibol, com oito ou mais bolas de voleibol, onde

foram formadas duas equipes de quatro alunos (equipe “A” realiza a recepção e

equipe “B” executa os lançamentos ou saques). Após todos os alunos da equipe “A”

realizarem os passes, as equipes devem trocar de função. Cada aluno recepcionou

oito bolas e tomou a decisão de receber de toque ou manchete, nas direções pré-

estabelecidas, mas de forma alternada, ou seja, o mesmo aluno não pode receber

mais de uma bola na mesma ação.

Os lançamentos ou saques deviam ser realizados do centro da quadra

conforme figura 1, por alunos da equipe “B” ou pelo próprio professor, sendo

repetidos aqueles que não forem direcionados nas posições estabelecidas. O teste

teve como objetivo, verificar as alternativas e soluções encontradas pelos alunos,

para realizar a recepção de toque ou de manchete, levando-se em conta como

problemática, as variações de alturas, velocidades e direções dos lançamentos ou

saques.

2.3 Avaliação do Gesto Técnico (Toque e manchete)

Como instrumento de medida foi adaptado o Protocolo de Avaliação Técnica

do Instituto Compartilhar2 (IC), que através dos Núcleos de Iniciação ao Voleibol

busca verificar a cada ano a aprendizagem de todos os fundamentos específicos do

voleibol. A avaliação é baseada na observação dos pontos chaves realizada pelos

alunos em cada um dos fundamentos Toque e Manchete. A avaliação deu-se em

duas etapas sendo a inicial na primeira aula, e a final na trigésima segunda aula.

2.4 Ficha de Avaliação Individual.

Tabela 2 - Ficha de avaliação individual do gesto técnico do toque.

TOQUE Avaliação

Inicial Data:

Avaliação Final Data:

Pernas afastadas na largura dos ombros Contato da bola realizado com todos os dedos Posicionamento do corpo embaixo da bola, com a bola acima e à frente da cabeça.

Mãos acima da cabeça com os cotovelos semiabertos Mãos abertas com os polegares e indicadores formando um triângulo

Joelhos semiflexionados com um dos pés à frente Braços estendidos no final do movimento Extensão das pernas no final do movimento

Fonte: Instituto Compartilhar, 2012, p. 57

Nota: Só será marcado o item da ficha com um X, se o aluno realizar o ponto chave (que estiver em destaque), em todas as repetições. Caso não apresente um desempenho consistente, isso nos mostra que o mesmo ainda não está no estágio autônomo daquela habilidade, por esta razão o movimento ainda precisa ser mais vivenciado pelo aluno.

2 Instituto Compartilhar. Projeto em Parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SEED/PR), desde 1997, que através dos núcleos de iniciação ao voleibol, atua em programas e projetos esportivos e educacionais destinados prioritariamente às camadas menos favorecidas da população.

Conforme Bojikian e Bojikian (2012), para dar início aos procedimentos

práticos para a aprendizagem dos fundamentos de toque e manchete, é necessária

uma sequência lógica de movimentação por parte dos alunos, sendo elas:

a) Posição básica ou de expectativa

A posição básica é aquela que introduz a execução dos demais fundamentos.

Deve ser executada de forma que permita a pronta entrada em ação por parte do

atleta, pois a dinâmica do voleibol requer intervenções imediatas. Além de ser

cômoda, ela deve favorecer deslocamentos rápidos em qualquer direção.

O executante deve estar com as pernas em afastamento lateral (na largura

aproximadamente dos ombros), semiflexionadas, estando uma ligeiramente à frente

da outra. O centro de gravidade não deve estar muito baixo próximo à altura dos

joelhos nem abaixo deles, pois isso forçará um posicionamento muito baixo ao

quadril, fato que dificultará as partidas rápidas em direção à bola.

Os braços devem estar semiflexionados, e os cotovelos, com um afastamento

lateral um pouco superior à largura dos ombros e a frente da linha anterior ao tronco.

Esse posicionamento intermediário dos braços permitirá a execução tanto da

manchete quanto do toque de bola por cima.

b) Toque de bola por Cima.

Nesta fase inicial, as pernas e os braços devem estar semiflexionados, com a

bola acima da cabeça. As pernas também devem estar com um afastamento lateral

da largura aproximada dos ombros, e um pé ligeiramente à frente do outro. O tronco

deve estar levemente inclinado para frente. Os braços estarão semiflexionados, de

modo que posicionem os cotovelos, um pouco acima da altura dos ombros,

lateralmente em relação ao tronco.

As mãos devem estar com os dedos quase totalmente estendidos, mas de

forma arredondada (como uma concha), para melhor acomodar a curvatura da bola.

Os dedos polegares e indicadores formarão a figura aproximada de um triângulo.

Quando for dado o toque na bola, todo o corpo deverá participar. O contato

será sutil, com a parte interna dos dedos e uma pequena flexão dos punhos. Os

braços e as pernas deverão se estender, para provocar uma transferência do peso

do corpo sobre a perna de trás para frente.

c) Manchete

As pernas devem estar como no toque, semiflexionadas, afastadas

lateralmente em distanciamento semelhante à largura dos ombros, e um pé

ligeiramente à frente do outro. Os braços estarão estendidos e unidos à frente do

corpo. Os dedos unidos de uma das mãos devem estar sobrepostos aos da outra,

de forma que os polegares estendidos possam se tocar paralelamente.

No movimento de ataque à bola, as pernas se estenderão; o peso do corpo

será transferido para a perna da frente e os braços permanecerão sem movimento,

com a musculatura enrijecida. O impacto da bola se dará no antebraço, e isso será

facilitado se os punhos estiverem bem estendidos, em direção ao solo. Os braços e

as pernas devem permanecer estendidos até o término do impacto da bola.

Tabela 3 - Ficha de avaliação individual do gesto técnico da Manchete.

MANCHETE Avaliação Inicial

Data:

Avaliação Final Data:

Posicionamento do corpo atrás da bola Braços estendidos

Mãos sobrepostas e polegares unidos

Contato da bola no antebraço Pernas afastadas na largura dos ombros Joelhos semiflexionados com um dos pés à frente Tronco levemente inclinado para frente Transferência do peso para frente após contato com a bola

Fonte: Instituto Compartilhar, 2012, p. 57

Nota: O item da ficha só será marcado com um X, se o aluno realizar o ponto chave sempre (em amarelo na tabela), em todas as repetições. No caso do aluno não apresentar uma desempenho consistente, isso nos mostra que o mesmo ainda não está no estágio autônomo daquela habilidade, por esta razão o movimento ainda precisa ser mais vivenciado pelo aluno.

Para a avaliação do gesto técnico (toque e manchete), foi utilizada a quadra

do minivôlei 3X3, com quatro bolas, na qual se dividiu a turma em grupos de quatro

atletas. Cada aluno irá recebeu oito bolas (quatro de toque e quatro de manchete),

lançada por outro aluno, que estava na quadra oposta. Os alunos deveriam

direcionar os passes para a posição 3 (P.3), onde estava um aluno como ponto de

base, próximo da rede. Os alunos iniciavam a partir da linha de fundo da quadra, e

sempre retornavam ao ponto inicial, para realizarem a sequência do passe de forma

consecutiva. Após o exercício faziam a rotação conforme figura a seguir. Os demais

alunos devem auxiliaram o professor na organização dos materiais (bolas).

Figura 4 - Quadra de Minivoleibol 3X3.

A.av 2

A.av.1

A.av 3

Ax.

Ax

Ax.

Ax.

Fonte: elaborada pelo autor.

Nota: Aluno avaliado (A.av) - Aluno auxiliar (Ax.) – Posição 3 (P.3) ou área de direcionamento do passe.

Eis a legenda descritiva dos símbolos na recepção por manchete (figura 4):

Deslocamento do aluno avaliado (frente e trás).

Direcionamento do passe (bola).

Local dos lançamentos das bolas.

Posição três (p.3). Próximo da rede. Local da direção do passe.

Sentido de rotação para os alunos realizarem o exercício.

2.5 Procedimento da Intervenção e das Coletas.

Nesta seção dividimos os procedimentos em 3 etapas: a, b e c.

Lançamento Ponto

de

Partida

P.3

A.av4

Lançamento

P.3

a) Primeira Etapa: Nas duas primeiras aulas, foi apresentado o Projeto de

Intervenção aos alunos na TV Multimídia, descrevendo todas as etapas, os

testes e as duas formas de recepção no voleibol (Toque e Manchete).

b) Segunda Etapa: Desenvolvimento das aulas práticas em um total de vinte e

oito aulas, utilizando-se do EESP. Foi realizada a coleta de dados através do

pré-teste sobre a tomada de decisão por parte dos alunos, para realizar a

recepção. Também foi realizado o teste individual sobre o movimento do

gesto técnico. Nesta etapa foi desenvolvido o trabalho de fundamentação

específica para realizar a recepção de toque e/ou manchete.

c) Terceira Etapa: Nesta etapa foi realizado o teste final sobre a tomada de

decisão por parte dos alunos e o teste final sobre o movimento do gesto

técnico. Como avaliação final, foi utilizado o questionário com oito perguntas

aos alunos sobre as suas tomadas de decisões (através do toque e

manchete) para realizar a recepção do saque.

2.6 Avaliação através do Estilo de Ensino por Solução de Problemas (EESP)

Segundo Moura (2009), o espectro de estilos de ensino Mosston (1966) foi

construído a partir do relacionamento entre professor e aluno, apresentando a

perspectiva de “não versus”, ou seja, nenhum estilo de ensino, por si só, é melhor ou

pior que o outro. Para Mosston3 (1966 apud Moura, 2009), os estilos de ensino

baseiam-se na tomada de decisões, relacionada com as fases de planejamento,

orientação e controle de aprendizagem.

Para podermos exemplificar este estilo de aprendizagem, Wilkinson (1992

apud MARQUES JUNIOR 2006, p.1) recrutou dois grupos de alunos que faziam o

toque, o passe de manchete e o saque. Porém, um dos grupos tinha “aula teórica

com o recurso visual do vídeo tape por 15 minutos. Esses alunos também liam e

debatiam, em sala de aula, livros técnicos de voleibol sobre acerto, erro e melhoria

das técnicas dos fundamentos do voleibol.” (p.1) Depois de um ano de curso os

3 MOSSTON, M. Teaching Physical Education. Columbus: CE. Merril Books, 1966.

alunos que tiveram as aulas teóricas se saiam melhor em saque, toque e passe de

manchete, além de saberem o motivo quando erravam. Como instrumento de

avaliação do EESP, adotamos a aplicação de um questionário. De acordo com

Lakatos e Marconi (2010), esta coleta é constituída por uma série ordenada de

perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do

pesquisador.

Os resultados observados foram colocados no quadro 1, apontam a

frequência relativa de ações corretas e das ações incorretas motoras dos

fundamentos toque e manchete em escolares praticantes e não praticantes de

escolinhas de voleibol.

Para a análise da “tomada de decisão no toque” e “tomada de decisão na

manchete”, foi realizado somente uma avaliação. Portanto não será representada.

Uma vez que o foco era avaliar os gestos toque e manchete. Para esses

fundamentos houve duas avaliações, ou seja, uma avaliação pré-teste e outra

avaliação pós-teste.

Quadro 1- Frequência de toque e manchete em escolares praticantes e não praticantes de escolinhas

1 TOQUE PRÉ-TESTE

1 2 3 4 5 6 7 8

Não

Pratica

nte

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

0 100 50 50 42 58 33 67 50 50 8 92 33 67 0 100

Pratica

nte 40 60 100 0 87 13 100 0 100 0 33 67 67 33 0 100

2 TOQUE PÓS-TESTE

1 2 3 4 5 6 7 8

Não

Pratica

nte

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

67 33 100 0 92 8 92 8 92 8 33 67 75 25 0 100

Pratica

nte 93 7 100 0 100 0 100 0 100 0 93 7 100 0 13 87

3 MANCHETE PRÉ-TESTE

1 2 3 4 5 6 7 8

Não

Pratica

nte

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

50 50 83 17 100 0 67 33 0 100 0 100 25 75 0 100

Pratica

nte 93 7 100 0 100 0 93 7 33 67 27 73 47 53 0 100

4 MANCHETE PÓS-TESTE

1 2 3 4 5 6 7 8

Não

Pratica

nte

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

AC % NAC

% AC %

NAC %

100 0 100 0 100 0 83 17 67 33 67 33 67 33 0 100

Pratica

nte 100 0 100 0 100 0 100 0 87 13 93 7 87 13 0 100

Fonte: elaborada pelo autor.

Nota: AC= % de ações corretas ocorridas; NAC=% de ações incorretas ocorridas.

Antes de descrever os índices e de suas diferenças de score, segue uma

descrição do quadro 1. O quadro está dividido em 4 campos de acordo com os

fundamentos o respectivo fundamento. As tabelas estão subdivididas em pré-teste e

pós-teste para cada gesto técnico. As avaliações foram realizadas em um intervalo

de tempo de 70 dias do pré para o pós-teste. Existem duas linhas onde se

encontram os percentuais de “praticantes” e de “não praticantes” de atividades extra-

classe.

Nas colunas enumeradas de 1 a 8 estão os seguintes critérios de avaliação

para o gesto técnico “Toque”: 1 Pernas afastadas na largura dos ombros; 2 Contato

de bola realizado com todos os dedos; 3 Posicionamento do corpo embaixo da bola,

com a bola acima e a frente da cabeça; 4 Mãos acima da cabeça com os cotovelos

semiabertos; 5 Mãos abertas com os polegares e indicadores formando um

triângulo; 6 Joelhos semiflexionados com um dos pés a frente; 7 Braços estendidos

no final do movimento; 8 Extensão da pernas no final do movimento.

Nas colunas enumeradas de 1 a 8 das tabelas do gesto técnico “Manchete”

estão os seguintes critérios: 1 Posicionamento do corpo atrás da bola; 2 Braços

estendidos; 3 Mãos sobrepostas e polegares unidos; 4 Contato da bola no

antebraço; 5 Pernas afastadas na largura dos ombros; 6 Joelhos semiflexionados

com um dos pés a frente; 7 Tronco levemente inclinado para frente; 8 Transferência

do peso para frente após contato com a bola.

Em cada um dos fundamentos os critérios foram separados em duas colunas,

a primeira foi para os percentuais das ações corretas ocorridas representadas pelas

iniciais: AC % e a outra se refere ao percentual de ações incorretas ocorridas,

representadas pelas iniciais NAC %. Ademais, evidenciou-se uma predileção por

parte dos alunos envolvidos no projeto em recorrer ao toque. A seguir, faremos a

leitura destes índices obtidos nas observações individuais sobre os resultados do

fundamento “toque”.

3.1 Toque não praticante

Para todos os critérios obervados pelo educador nos campos da categoria

“Toque Não Praticante”, tanto antes quanto depois das atividades propostas, houve

diminuição dos erros e aumento dos acertos. Exceto no item “8 Extensão da pernas

no final do movimento”, onde não houve progresso do pré para o pós-teste. Ou seja,

nos percentuais antes e depois não houve nenhum avanço, pois nenhum avaliado

executou a extensão de pernas ao final do movimento – estagnou-se em 0% de

ações corretas. O critério de maior dificuldade desta categoria no pré-teste foram os

itens 1 e 8, os quais tiveram 0% de ações corretas. Já, o que menos avançou foi o

critério 6 “Joelhos semiflexionados com um dos pés a frente” que no pós-teste

obteve um aumento de apenas 25%.

Para o critério nº 2 desta tabela, houve um avanço de 100% de ações

corretas para o “Contato da bola realizado com todos os dedos”. Entretanto, o item

que mais cresceu no pós-teste foi o critério nº 1 “Pernas afastadas na largura dos

ombros” que passou de 0% a 67% das ações corretas da amostra no pós-teste.

3.2 Toque praticante

Em cinco dos critérios observados, números 2,3,4,5 e 7 os participantes desta

categoria alcançaram 100% de aproveitamento no pós-teste. Sendo que, destes, em

três critérios 2,4,5 já alcançaram 100% de ações corretas no pré-teste. No critério 8

“Extensão de pernas no final do movimento”, os praticantes também iniciaram com

100% de ações incorretas, assim como o resultado dos não praticantes. Porém, no

segundo teste, atingiram um percentual de 13% de ações corretas, portanto, neste

critério tiveram mais dificuldade em avançar. O item que mais teve aumento de

pontos percentuais foi o critério 6 “Joelhos semiflexionados com um dos pés a

frente”, o qual obteve um aumento de 60% nas ações corretas.

3.3 Diferença dos escores do pré e pós dos praticantes e não praticantes.

Com os resultados obtidos através dos pré e pós-testes das ações motoras

do fundamento toque presentes nos campos 1 e 2, podemos concluir que em todos

os itens analisados (exceto item 8), ocorreu uma significativa melhora no score para

realizar a ação através do toque, principalmente para os alunos que não participam

de escolinhas de treinamento. No item 8, que verificou se ocorre a “Extensão das

pernas no final do movimento”, somente 13% dos alunos que participam de

escolinhas conseguiram realizar o movimento no pós-teste, já os “não praticantes”

mesmo após realizarem educativos durante as aulas, não conseguiram realizar o

movimento.

Nos resultados das ações motoras do fundamento Manchete (campos 3 e 4),

destacamos os avanços nos itens 5 e 6, que analisaram se o corpo está com as

“pernas afastadas na largura dos ombros” e se os “joelhos estão semiflexionados

com um dos pés à frente”. Nestes dois itens os alunos não praticantes evoluíram

67%. No item 8, que observou se ocorreu a “transferência do peso para frente após

o contato com a bola”, tanto os alunos não praticantes como os alunos praticantes

não conseguiram realizar esta ação motora tanto no pré-teste, como no pós-teste.

De acordo com os resultados obtidos na pesquisa, índices do quadro gesto

técnico “toque/pré-teste” e “toque/pós-teste”, observou-se maior recorrência dos

alunos ao referido fundamento. Isto elucida as hipóteses de que há uma preferência

ao gesto toque devido ao fato de que, segundos alguns autores, o esporte ser de

uma alta complexidade prática (BOJIKIAN; BOJIKIAN 2012; BIZZOCCHI, 2013;

MARQUES JUNIOR, 2006). Outro fator a ser mencionado sobre os jogos

desportivos coletivos (JDC) é que segundo Collet et. al (2012, p. 565) “caracterizam-

se basicamente por um duplo sentido: oposição contra adversários e cooperação

entre companheiros (MESQUITA, 1998; GRAÇA; OLIVEIRA, 1998; SADI, 2010)”.

Ainda, evidenciou-se que os alunos que não participam de escolinhas de

treinamento, possuem maiores dificuldades motoras e técnicas para realizarem a

recepção. Em estudo sobre o ensino de voleibol “BUCK e HARRISON (1990 apud

MARQUES JUNIOR, 2006, p.1) corroboram uma das recomendações de

MESQUITA (1995), ao evidenciar em sua pesquisa que os alunos com maior contato

com a bola adquiriram um melhor aprendizado do voleibol” (p. 1). Por isso, fica claro

porque do melhor desempenho dos praticantes de atividades extra.

Collet et. al (2012) destaca que para a modalidade voleibol, em diferentes

categorias, criaram-se instrumentos ao longo dos últimos aos que servem de

avaliação desempenho dos atletas. Com a utilização também de um questionário e

de um instrumento de avaliação, os resultados apontaram a confirmação dos

pressupostos de que a formação esportiva ocorre em longo prazo. Os

pesquisadores chegaram a conclusão de que a experiência esportiva ajuda a

desenvolver melhor as categorias infanto e infanto-juvenil. Para se entender as

dificuldades e conseguir aplicar melhor programas de intervenção para

aprimoramento da técnica vale lembrar alguns fatores dessas dificuldades.

Marques Junior (2006) em seu estudo cita vários autores e apresenta uma

série de fatores adversos indicados por aqueles como, a criança apresenta menor

capacidade de atenção (TAVARES, 1995) e dificuldades em executar movimentos

coordenados (WILMORE e COSTILL, 2001); as habilidades motoras se

desenvolvem nos primeiros 17 anos de vida, porém as meninas têm um processo de

desenvolvimento diferente dos meninos; alguns alunos são mais "acelerados" nos

aspectos físicos e psicomotores WEINECK (1991), os conhecimentos do professor

BUEKERS (1991), a importância dos intervalos MARQUES JUNIOR (2001); a

dificuldade dos três toques e os fundamentos complexos do jogo MOUTINHO

(1995) ; dentre outros.

Outro recurso além das aulas em escolinhas de voleibol para melhorar a

técnica, pode ser o que Gusthart et al. (1995 apud MARQUES JUNIOR 2006, p.1)

ressalta que o professor deve ensinar voleibol antes durante a após as aulas. Além

de corrigir seus alunos sempre incentivando os acertos, isto os estimula. Porém,

Bokijian (2002) nos alerta para o perigo das escolinhas de voleibol, do ensino

precoce da modalidade. O autor diz ser um perigo geral a especialização infantil

tanto para as escolas, quanto para o professor e para o próprio ensino de voleibol. O

autor afirma que as Escolas de Esporte são uma alternativa mais saudável e que

produz melhores resultados à longo prazo para o futuro desempenho dos alunos.

3 Considerações finais

Como pode ser observado, há vários fatores adversos que interferem no

ensino-aprendizagem do voleibol. Por um lado, existe o fato de a nova regra “deixar

os alunos mais à vontade” para executar a recepção. Por outro, o educador sente

dificuldade em difundir o refinamento necessário em termos de coordenação motora

dos movimentos na execução dos fundamentos, exigido pelo próprio rigor da

modalidade. Ou seja, pela liberação dos dois toques ou pela mera aceitação deste

primeiro toque, os alunos da equipe receptora na maioria das vezes acabam

preferindo intervir com a palma de uma das mãos deferindo apenas um toque.

Enquanto o professor, espera que recebam a bola utilizando-se de toque ou

manchete utilizando-se dos três toques numa ação em equipe. Isto dificulta ainda

mais a intervenção do educador em desenvolver nos seus alunos a técnica do gesto.

Por isso, o presente trabalho também oportunizou a vivência e principalmente

vivências reais na tomada de decisão por parte dos alunos, para realizar a recepção

na modalidade de voleibol, através dos fundamentos de toque e manchete.

Concluiu-se que no pós-teste houve significativos avanços do grupo de alunos não

praticantes de escolinhas de voleibol. Isto, com o auxílio da realização de exercícios

educativos e pequenos jogos específicos, para a realização dos dois gestos

técnicos. Porém, isto só foi possível, graças ao auxílio da realização pelo educador

de exercícios educativos e pequenos jogos específicos, para a realização da

recepção de toque e manchete. Evidenciou-se, que os alunos que “não

participantes”, possuem maiores dificuldades motoras e técnicas para realizarem a

recepção.

Levando-se em conta estes resultados, podemos afirmar que o trabalho

realizado reforça a importância de diagnósticos na fase inicial de ensino-

aprendizagem da modalidade diferentes modalidades esportivas.

Referências

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