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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICATURMA - PDE/2013

Título: As ervas medicinais e os gêneros do discurso

Autor Claudia Maria de Melo Venske

Disciplina/Área (ingresso no PDE) Língua Portuguesa

Escola de Implementação doProjeto e sua localização

Colégio Estadual Santo Antonio

Município da escola Imbituva

Núcleo Regional de Educação Ponta Grossa

Professor Orientador Eliane Santos Raupp

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentesdisciplinas compreendidas notrabalho)

Ciências e Artes

Resumo

(descrever a justificativa, objetivos emetodologia utilizada. A informaçãodeverá conter no máximo 1300caracteres, ou 200 palavras, fonteArial ou Times New Roman,tamanho 12 e espaçamentosimples)

A ênfase desta produção didático-pedagógica está voltada para oentendimento dos gêneros textuais/discursivos e para a valorizaçãodo conhecimento trazido pelo aluno como ponto de partida para oensino-aprendizagem da língua, abordando o uso das ervas medicinaiscomo suporte para a produção escrita. Os pressupostos teóricos deBakhtin, Meurer e Roth, entre outros autores, fundamentam asconcepções de gêneros textuais/discursivos abordadas nestaimplementação. A pesquisa consiste em uma metodologia de cunhoqualitativo. Espera-se alcançar o desenvolvimento do ato de ler,compreender e escrever com proficiência, subsidiar a interação entreprofessores e alunos ao optarem por temáticas e gêneros que irãocompor suas produções e, ainda, valer-se da apropriação doconhecimento prévio para a expressão das ideias.

Palavras-chave (3 a 5 palavras) gêneros textuais - conhecimento prévio - ervas medicinais

Formato do Material Didático Unidade temática

Público Alvo

(indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido)

Alunos do 8º ano da Educação Básica, professores, alunos, comunidade...

Apresentação

Esta unidade temática, construída a partir do curso PDE 2013, voltado para

professores da Educação Básica, tem por objetivo principal inserir o aluno como

produtor ou interlocutor de textos no circuito cultural de sua comunidade ou além

dela. Visa ainda fornecer subsídios para a identificação das características básicas

dos diversos gêneros discursivos; contribuir para que o aluno desenvolva a

competência discursiva frente aos diversos gêneros discursivos, tanto na

compreensão quanto na produção dos mesmos e, ainda, sugerir a produção de

diferentes gêneros textuais sobre o mesmo tema, como encaminhamento para que o

aluno sistematize as características de tais gêneros no momento da produção

escrita.

Tal como definem as DCEs (2008, p.56) as condições em que a produção

acontece determinam o texto. Assim, entende-se que para que haja o

desenvolvimento da competência discursiva deve haver uma prática de escrita que

considere o leitor, ou seja, que o aluno escreva para alguém e encontre finalidade ao

produzir seu texto.

Após alguns anos de experiência docente, dificuldades dos alunos para

escrever e diferenciar os gêneros de textos foram constatadas. É necessário que se

reverta o quadro há tantos anos presente na escola pública, no qual o aluno escreve

somente para o professor ler, de acordo com o que este solicita e com o único

objetivo de obter uma nota.

Ao elaborar esta unidade temática se pretende, através de uma abordagem

interacionista dos gêneros discursivos, auxiliar os professores em sua prática

pedagógica e contribuir para o desenvolvimento do educando frente ao ato de ler,

compreender e de escrever com proficiência e ainda subsidiar a interação entre

professores e alunos ao optarem por temáticas e gêneros que irão compor suas

produções.

A ênfase desta produção didático-pedagógica encontra-se nos gêneros

textuais/discursivos e na valorização do texto trazido pelo aluno como ponto de

partida para o ensino-aprendizagem da língua, pois de acordo com os PCNs (1998)

a escola deve considerar os diferentes níveis de conhecimento prévio do aluno e

promover sua ampliação de forma que, progressivamente, durante os nove anos do

ensino fundamental, cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que

circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos

eficazes nas mais variadas situações.

A escola enfrenta, atualmente, problemas gigantescos, tais como drogas,

alcoolismo, violência, família desintegrada e alheia às dificuldades de seus filhos,

falta de estímulo, inversão de valores, princípios morais, éticos, religiosos e sociais

relegados, entre tantos outros. Isto tudo vem sobrecarregar as funções da escola e

promover um desencantamento em professores e alunos. O aprendiz, então,

desmotivado e sem perspectivas apresenta graves dificuldades, entre elas, no

momento de escrever, demonstra que não gosta de fazê-lo e que esta constitui uma

árdua e angustiante tarefa.

Na tentativa de reverter este quadro e atendendo ao que salientam as DCEs

(2008, p.15) de Língua Portuguesa ao afirmar que a escola deve incentivar a prática

pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, pretende-se trabalhar a

Língua Portuguesa de uma forma mais concreta e reflexiva, por meio do contato

direto do aluno com o objeto de estudo, ou seja, a língua diretamente relacionada

com o que está ao seu redor. Tal ação servirá de apoio para o desenvolvimento da

competência discursiva do aprendiz, uma vez que está amparada na fundamentação

teórica de Bakhtin e de seus seguidores, a qual aponta para as necessidades reais

do uso da língua.

É necessário que o aluno tenha intimidade com a língua escrita e a utilize

com naturalidade e prazer, sem encará-la como um obstáculo intransponível em sua

vida na escola ou fora dela.

Por meio desta unidade temática serão implantadas práticas de

depoimentos, leitura, pesquisa, compreensão e produção escrita, a fim de auxiliar o

professor no que diz respeito a um ensino de língua portuguesa em consonância

com as concepções de texto/discurso e de gêneros textuais/discursivos vigentes.

Pretende-se também possibilitar aos alunos o desenvolvimento da competência

linguística e discursiva no que tange à leitura, reconhecimento, compreensão e

produção de diferentes textos, capacitando estes alunos a utilizarem os diferentes

gêneros de textos nos diversos contextos de ensino e aprendizagem e ainda como

subsídio em seu ambiente de trabalho e em sua vida pessoal e social. Os

Parâmetros Curriculares Nacionais salientam que “um dos aspectos da competência

discursiva é o sujeito ser capaz de utilizar a língua de modo variado, para produzir

diferentes efeitos de sentido e adequar o texto a diferentes situações de interlocução

oral e escrita.” (BRASIL, 1998, p.23)

Os objetivos desta unidade temática se consolidarão com a implantação de

oportunidades oferecidas ao aluno para que este fale a respeito do saber trazido de

casa, de sua experiência própria de práticas de leitura e de escrita priorizando textos

que se relacionem ao tema em questão – ervas medicinais – para que leiam e

escrevam com interesse, objetividade e compromisso. Alunos do 8º ano da

Educação Básica constituirão o público-alvo desta produção, a qual será

desenvolvida no Colégio Estadual Santo Antônio do Município de Imbituva, Paraná.

O valor dos textos e a função comunicativa que qualifica cada gênero estão

em destaque nesta unidade temática, a qual valoriza também a apropriação da

oralidade para a expressão das ideias e do acionamento dos conhecimentos

prévios. No decorrer da implementação deste material didático espera-se que o

aluno leia, compreenda e produza textos escritos nos diversos gêneros do discurso

e que a partir desta prática concentre esforços para dar continuidade à pesquisa, à

novas práticas discursivas e utilize adequadamente cada gênero em diferentes

contextos.

UNIDADE TEMÁTICAUNIDADE TEMÁTICA

AS ERVAS MEDICINAIS E OS GÊNEROS DO DISCURSOAS ERVAS MEDICINAIS E OS GÊNEROS DO DISCURSO

VAMOS CONHECER OS GÊNEROS DO DISCURSO?VAMOS CONHECER OS GÊNEROS DO DISCURSO?

SEÇÃO 1: CONVERSANDO E SE CONHECENDOSEÇÃO 1: CONVERSANDO E SE CONHECENDO

✔ Alguém costuma tomar chá em casa quando tem alguma dor de cabeça, debarriga ou resfriado?

✔ Ou em algum outro momento?

✔ Chá de que planta vocês tomam?

✔ Vocês já viram a plantinha?

✔ Ela está plantada no quintal ou em algum vaso?

✔ Quem faz o chá para você?

✔ Você gosta de ouvir histórias?

✔ Alguém lia ou contava histórias para você quando era criança?

✔ E agora, você gosta de ler história? Quais são as preferidas?

✔ E de escrever histórias, você gosta?

✔ Que outro tipo de texto você gosta de escrever?

✔ O que você sente quando a professora pede para você escrever um texto?

✔ E em casa, quando a mãe pede para você escrever um bilhete, uma receita, você faz com facilidade?

✔ Você conhece algumas ervas medicinais?

✔ Então, vamos conhecer algumas dessas plantinhas.

Para descontrair Veja as fotos de algumas ervas medicinais. Tente dizer o nome de cada

uma. E se você lembrar, diga também para que elas servem. Pode conversar com

seus amigos.

Obs.: As ilustrações que não estão referenciadas são da autora deste material didático.

Tarefa

Agora é a sua vez: procure em revistas, jornais ou outros veículos, imagens

de algumas plantas úteis para a elaboração de chás e traga para a próxima aula.

Vocês reponderam as questões iniciais e eu pude perceber que muitos

gostam de histórias e de ler. Quem sabe como surgiu o livro? Para respondermos

esta pergunta vamos assistir o vídeo: “Kika, de onde vem o livro?” , disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=6IbtYh_T6Uk

Data de acesso 07/10/2013

SEÇÃO 2: CRÔNICASEÇÃO 2: CRÔNICA

Agora vocês vão conhecer a Vovó Laura e Marcelinho.

E assim dizia minha avó... (Claudia Venske)

Vovó Laura é aquela pessoa tranquila, que possui umconhecimento vasto e vive rodeada por seus animais e alguns ajudantesque colaboram com ela em seu sítio localizado a dez quilômetros dacidade. Nos fins de semana a casa enche. Júlio, seu filho mais velho, e AnaMaria, a caçula vêm preencher o tempo já escasso e também o vazio deseu coração.

Marcelinho, o neto tão querido, chega torcendo o nariz, poispreferia ficar em casa rodeado pelo computador, vídeo game e outrastecnologias eletrônicas. Contudo, o menino emburrado não contava com aastúcia de vovó Laura:

_ Marcelinho, veja só a novidade do meu sítio, olha o que tem lá nasala.

_ Vovó, a senhora comprou um computador, agora vai ficar maisfácil eu vir para cá.

E assim se passaram sucessivos fins de semana. Marcelinhoacostumou-se, mas não queria fazer mais nada a não ser ficar vidrado nocomputador e pouca atenção dava à avó.

A doce velhinha ficava cada vez mais triste e preocupada com oneto pálido e cada vez mais gordinho.

_ Marcelinho, por que não brinca um pouco com o cachorro, sobenas árvores, pesca, meu filho?

_ Porque eu gosto mais do computador.E assim os dias foram passando…Um dia Marcelinho apanhou um resfriado daqueles, e eles estavam

no sítio, quando Vovó Laura começou a dizer que faria um chazinho queseria tiro e queda para o seu mal-estar.

É claro que o garoto riu da avó, pensando que aquilo de nadaadiantaria. Mesmo assim, a boa senhora foi até a horta, colheu osraminhos, lavou bem, aqueceu a água, derramou sobre os raminhos edeixou abafando por alguns minutos. Depois levou para o neto que serecusava a tomar.

Neste momento a mãe do menino teimoso, perdeu a paciência edisse esbravejando:

_ Marcelo Augusto, ou você toma este chá ou vamos a umafarmácia comprar uma injeção com uma agulha imensa!

Marcelinho sentou-se na cama, enfezou a cara, pegou acanequinha e tomou na marra o primeiro golinho. Aos poucos foimudando sua fisionomia e disse com um arzinho de riso:

_ Vovó, sabe que este chá não é tão ruim assim?Na verdade ele adorou e tomou tudinho. Para sua surpresa, no dia

seguinte, amanheceu bem melhorzinho e se dirigiu à avó dedicada:_Vozinha, a senhora tinha toda razão, seu chá me livrou de uma

enorme injeção e já estou me sentindo bem mais disposto, agora eu seique o seu conhecimento é muito importante.

No outro dia disse a vovó:_ Tome seu café da manhã ou se preferir um chazinho e vá correr

lá fora um pouco, aproveitar o que a natureza te oferece.Para a alegria de Dona Laura daquele dia em diante o garoto

passou a amar a natureza e a brincar e imaginem só, até emagreceu!_ Vovó, posso trazer uns amigos semana que vem?_ É claro que sim, mas o computador vocês só podem usar depois

que a tarde cair, porque aqui a natureza está em primeiro lugar!_ Combinado, computador só na escola e em casa, aqui vou curtir

a natureza, vamos fazer uma nova horta?Daquele dia em diante, Marcelinho passou a ouvir e a valorizar os

ensinamentos de sua avó, entendendo que devemos respeitar e aproveitaro que os mais velhos levaram tanto tempo para descobrir e transmitirpara seus descendentes.

Vamos conversar?

Então, vocês gostaram da história?

Qual é o personagem mais simpático? E o mais interessante?

Você se parece com algum desses personagens?

Você já passou por situações parecidas com estas, tais como: só queria

computador, não dava atenção para as pessoas que estavam próximas, não

queria tomar um remédio ou comer o que a mãe preparou, enfim, aprendeu

uma lição importante?

Esta história é muita fantasia ou poderia mesmo ter acontecido?

Escreva algumas linhas sobre o que comentamos.

Compreensão do texto

1. Copie do texto palavras que você não conhece e pesquise no dicionário o seu

significado. Depois releia a palavra pesquisada no próprio texto e verifique qual o

sentido mais adequado para aquele trecho e transcreva somente o significado com

este sentido.

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2. Linguagem coloquial é aquela que usamos a toda hora, mais espontânea, onde se

permitem gírias, apelidos, palavras afetivas, diminutivos, aumentativos, interjeições e

expressões populares. Encontre e copie do texto expressões relativas à linguagem

coloquial.

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3. Para você, no início do texto Vovó Laura parecia ser uma pessoa completamente

feliz? O que a deixava triste?

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4. Há algum idoso em sua família? Como você acha que deve ser o tratamento que

ele merece?

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5. Você procura aprender com as pessoas mais velhas?

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6. As tecnologias são importantes em nossa vida? Por quê? O que você faz na

internet?

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7. Há um momento no texto em que Vovó Laura se preocupa com a saúde de seu

neto, ela acha que Marcelinho está acima do peso. A obesidade é um problema sério

que enfrentamos. Leia os textos a seguir que tratam deste assunto.

Ausência de exercícios em crianças e adolescentesPortal da Educação Física.Atualmente vivemos na era do sedentarismo. A era da tecnologia favorece que crianças e adolescentes passem horas do seu dia usando computadores e brincando com videogames. Não se pode descartar também a falta de segurança como outro fator que favorece o sedentarismo. Antes, crianças e adolescentes praticavam atividades físicas na rua por meio de jogos e brincadeiras que foram praticamente extintos.No entanto, essa ausência de exercícios pode causar certas consequências.( ... )http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=420 Data de acesso 25/10/2013

Obesidade no BrasilNo Brasil, não há regiões e nem classes econômicas que fuja do excesso de peso e obesidade de suapopulação, mas é certo de que em algumas localidades geográficas esse problema seja mais crônico. APesquisa de Orçamento Familiar (POF), no ano de 2008-2009, realizada pelo IBGE em parceria com oMinistério da Saúde, veio constatar tal fato, apontando que 40% da população brasileira está acima dopeso.Um dado preocupante é que entre crianças de 5 a 9 anos essa porcentagem também é alta. O IBGErevela que 36,6% das crianças brasileiras estão acima do peso. Os índices de obesidade também estãonum patamar elevado, crescendo muito nos últimos 35 anos. Em 1974, apenas 1,4% das crianças eramobesas, saltando para 16,6% em 2009. Verificou-se, ainda, o seguinte padrão: há mais crianças obesasnas localidades urbanas e na região sudeste do Brasil.

(…)

http://www.brasilescola.com/saude-na-escola/conteudo/obesidade-no-brasil.htm Data de acesso 02/10/2013

Os dois textos acima tratam dos temas obesidade e sedentarismo. Você sabe o que

é sedentarismo? Alguém já ouviu falar sobre sedentarismo?

a- Estes temas estão relacionados? Por quê?

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b- No primeiro texto apontam-se causas para o sedentarismo. Identifique-as. Você

concorda que estes fatores colaboram com o sedentarismo? Você faz parte deste

grupo?

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c- Aponte outras causas para o sedentarismo e para a obesidade.

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d- Depois de ler os dados do segundo texto, você concorda que eles são

preocupantes?

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e- Faça uma relação de ações que inibem a obesidade.

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8. O texto que conta a história de Vovó Laura e Marcelinho é uma crônica. Vamos ao

laboratório de informática pesquisar as características desse gênero. Escreva no

quadro a seguir o resultado de sua pesquisa.

Para pensar

Devemos valorizar o conhecimento transmitido por nossos antepassados, e

ainda, difundir, melhorar e adaptar esta prática ao nosso dia a dia.

Você concorda ou discorda desta afirmação? Comente.

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Em duplas vamos ler outras crônicas e identificar suas características,

inclusive verificando se há presença de reflexão ou humor.

Leiam as crônicas que estão no data show. Observem que elas estão sem

título. Que tal criarmos títulos sugestivos para elas? Mãos a obra.

Foi muito fácil, não é mesmo? Então veja agora os títulos originais e associe

os títulos às crônicas corretamente.

Após estas atividades escreva uma crônica, na qual você narra um momento

importante que passou com sua família. Ah! Não esqueça de que a crônica deve ter

momentos de reflexão ou humor. Bom trabalho!

MOMENTO DA REESCRITAMOMENTO DA REESCRITA

Reescrita

Você sabe o que é reescrever? Certamente já fez isto várias vezes. Pois bem,

reescrever é um ato fundamental no processo da escrita. Todo escritor, por melhor

que seja, reescreve seu texto, nenhum texto ganha forma definitiva a primeira vez

que é lançado no papel ou no computador. Reescrevemos, ou seja, escrevemos

novamente, com o objetivo de melhorar nosso texto, desenvolver nosso senso

crítico e conhecer as inúmeras possibilidades que a nossa língua nos oferece.

Assim, entendemos como transformar nossos textos e chegar a um resultado

satisfatório. Reescrevendo vamos ficando cada vez mais amigos e íntimos da

Língua Portuguesa e tenha certeza: a Língua Portuguesa é muito bela!

Revisamos um texto porque é necessário, porque assim conseguimos expressar

melhor o que pensamos e também por respeito àquela pessoa que vai ler, ninguém

merece ler um texto mal escrito.

(Claudia Venske)

Vocês gostariam de reescrever suas crônicas a fim de melhorá-las? Então

vamos lá!

Eu vou ler e devolver suas crônicas com algumas sugestões para que cada

um de vocês tente aprimorá-las e vou escolher uma delas e passá-la no quadro na

nossa próxima aula e nós vamos juntos tentar reescrevê-la, utilizando os recursos

que nossa língua oferece para melhorá-la. Gostaram da ideia? Alguém gostaria de

oferecer sua crônica para ser reescrita?

Agora que seu texto está bem organizado, que tal você trocar a crônica que

escreveu com seu colega para leitura?

Para pensar

É preciso escrever com clareza e coerência de forma que o leitor

entenda meus pensamentos e possa compartilhar suas ideias com as

minhas.

Você concorda ou discorda desta afirmação? Comente.

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SEÇÃO 3: BIOGRAFIASEÇÃO 3: BIOGRAFIA

Nas aulas anteriores nós conhecemos as crônicas e desenvolvemos

algumas atividades com elas. Sabemos que elas foram escritas por autores que se

esmeraram muito para escrevê-las, quem serão eles afinal? Sabemos apenas os

seus nomes, então vamos procurar saber mais um pouco sobre eles. Vocês sabem

como se chama o texto que conta a respeito da vida de uma pessoa? É uma

biografia, (do grego antigo: βιογραφία , de βíος-bíos, vida e γράφειν–

gráphein, escrever)

Vamos conhecê-la melhor indo ao laboratório de informática e pesquisando

a respeito dos autores das crônicas.

No espaço abaixo escreva o que leu sobre o autor da crônica que você

trabalhou na última aula, ou seja, sua biografia.

Fazer uma biografia é uma tarefa simples, basta contar sua história, de onde

vem, sua profissão, seus estudos, sua formação, dados pessoais, familiares... e

assim deixar registros e memórias de sua vida.

Para escrevermos uma biografia devemos tomar alguns cuidados especiais.

Veja algumas dicas e sugestões de como fazer uma Biografia Pessoal, passo a

passo:

Diga o nome da pessoa sobre quem vai escrever;

Data de nascimento, cidade, estado, país onde nasceu;

Cite o nome dos pais;

Profissão, que cursos fez, onde estudou, ano…

Onde mora;

Religião;

Mencione os nomes dos filhos ;

Habilidades, gostos;

Coloque uma foto e uma frase que a pessoa admira.

Escolha uma das pessoas mais idosas de sua família, converse com ela, lhe

faça perguntas e escreva os fatos que fazem parte de sua vida nas linhas abaixo. É

bom caprichar, imagine como ela vai ficar orgulhosa ao ler a biografia que você

realizou sobre ela.

MOMENTO DA REESCRITAMOMENTO DA REESCRITA

Volte a observar as dicas e sugestões sobre biografia e veja se todas elas

estão presentes em seu texto. Se estiver incompleto, faça os ajustes necessários.

Para pensar

Tudo o que nossos avós aprenderam por meio da experiência de tantos

anos e que lhes foram transmitidos por pessoas ainda mais antigas,

perdeu o valor, está ultrapassado e não devemos levar em consideração.

Você concorda ou discorda desta afirmação? Comente.

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SEÇÃO 4: QUESTIONÁRIOSEÇÃO 4: QUESTIONÁRIO

Vovó Laura conhecia ervas e fazia chás para toda a sua família. Isto

acontece em sua casa também? Vamos responder ao questionário abaixo a respeito

desta prática.

1- Sua mãe ou avó faz chá em casa?

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2- Este chá é feito por algum motivo?

( ) gripe ( ) dor de cabeça ( ) dor de barriga

( ) outro motivo ________________________________________

3- Diga o nome da planta utilizada para fazer o chá que você tomou.

_________________________________________________________

4- Qual o chá que você mais gosta?

_________________________________________________________

5- Sua mãe busca esta planta no quintal de casa ou ela compra?

_________________________________________________________

6- Você já viu esta plantinha?

_________________________________________________________

7- Como ela é?

_________________________________________________________

As perguntas que você respondeu acima formam um questionário, que é um

instrumento de coleta de informação. Ele deve ser composto por questões escritas

que têm por objetivo propiciar algum conhecimento ao pesquisador. O questionário é

mais um gênero textual que você está conhecendo e pode utilizar em qualquer

momento de sua vida para te auxiliar em determinadas pesquisas.

SEÇÃO 5: ENTREVISTASEÇÃO 5: ENTREVISTA

Escolha uma pessoa de sua família e realize uma entrevista sobre o uso de

plantas medicinais em seu cotidiano. Você pode utilizar as questões abaixo e ainda

acrescentar outras que julgar necessárias para realizar uma boa entrevista. Se

quiser pode gravar a conversa utilizando seu celular ou outro aparelho ou se preferir

apenas escreva as respostas obtidas por meio de perguntas e respostas orais.

Com quem você adquiriu o hábito de fazer chá para seus familiares?

Quando era criança, sua mãe também fazia este chá?

Sua mãe dizia que este chá era uma tradição na família?

Você conhece alguma história que envolve esta planta?

Você já contou estas histórias para seus filhos?

Você considera importante contar para seus filhos histórias que seus pais

contavam?

O gênero entrevista é uma conversação entre duas ou mais pessoas (o

entrevistador e o(s) entrevistado(s). É muito utilizada pelos repórteres, que formulam

perguntas claras e pertinentes para o entrevistado responder. Depois elas podem

ser transcritas e precisam apresentar sinais de pontuação como o ponto de

interrogação, o travessão, aspas, reticências, parêntese s e em alguns casos

também colchetes, que têm por objetivo proporcionar ao leitor informações que ele

supostamente desconhece. Podem trazer ainda título e fotografia.

Para pensar

Devemos nos prevenir e conhecer bem aquilo que ingerimos, até mesmo

chás ou remédios caseiros, a fim de usá-los com segurança.

Você concorda ou discorda desta afirmação? Comente.

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Tarefa

Para a próxima aula traga uma mudinha de alguma erva medicinal que

possa haver em sua casa, peça ajuda para alguém de sua família. Se tiver mais de

uma traga também, assim você poderá cedê-la para algum colega. Traga ainda uma

garrafa pet.

SEÇÃO 6: RELATOSEÇÃO 6: RELATO Ontem nós conhecemos o gênero entrevista e hoje vamos aproveitá-lo para

compreender um novo gênero. Vamos relatar os dados que obtivemos nesta

entrevista, escrevendo. Aproveite este início:

Em uma entrevista realizada por mim, a vovó (nome da vovó ou deoutro entrevistado) comentou a respeito das plantas medicinais. A vovó falouque...______________________________________________________________

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Hoje nós vamos ao quintal da escola, apanhar um pouco de terra e plantar a

mudinha que vocês trouxeram em um vaso. Este nós faremos com a garrafa pet.

Você deverá cuidar dela e escrever os passos que realizou, desde o momento que a

trouxe para a escola até então. A este tipo de texto chamamos relato.

Em um relato nós narramos um fato, contamos sobre algo. Para isso

podemos mencionar personagens, tempo, narrador, espaço, enredo. Na maioria das

vezes preferirmos escrever informalmente, utilizando até mesmo a linguagem

popular. Podemos ainda registrar experiências pessoais.

Então, vamos relatar nossa experiência ao plantarmos esta mudinha.

Aproveite tudo, desde o momento em que a professora solicitou a atividade, a

busca, o preparo da terra, enfim até o momento de regá-la.

Importante: O texto deve vir distribuído em parágrafos e precisa de um título

sugestivo. Vamos lá?!

MOMENTO DA REESCRITAMOMENTO DA REESCRITA

Vocês lembram como nós reescrevemos as crônicas? A proposta desta vez

é reescrever seus relatos. Vamos fazer da mesma forma. E então quem gostaria de

ceder a sua produção para ser trabalhada no quadro?

Para descontrair

No quadro faça um belo desenho da planta que está cuidando. Depois pinte,

procurando ser o mais fiel possível às suas cores.

Agora vejamos um vídeo que traz um breve relato sobre a origem do chá e também

um pouco de arte relacionado a este tema:

http://www.youtube.com/watch?v=LXjhqt8Z1Ds

Data de cesso 13/10/2013

SEÇÃO 7: TEXTO INSTRUCIONALSEÇÃO 7: TEXTO INSTRUCIONAL

Na crônica “Assim dizia minha avó”, Vovó Laura ensina a fazer um chá para

combater o resfriado.

Qual poderia ser a erva que a vovó utilizou para o preparo do chá?

Imagine que você é a Vovó Laura e precisa ensinar sua filha a fazer o chá.

Escreva a receita, com ingredientes e modo de fazer. Assim você estará

compondo um texto instrucional. Antes, vamos conhecer um pouco mais este gênero

textual.

1º momento - Vamos conversar sobre as questões seguintes:

“Você já observou que estamos conhecendo textos com características semelhantes

na sua composição?”

“Há semelhanças entre bulas dos remédios, receitas culinárias, instruções de jogos,

manual de aparelhos eletroeletrônicos, sinalizações de trânsito, dietas?”.

“Você já viu um manual de instrução? Onde? O que ele ensina?”

“O manual de instruções é diferente da crônica, do relato, da entrevista?”

“Vamos pegar alguns manuais, bulas, receitas e observá-los com atenção?”

2º momento - Agora que já manuseamos este material vamos nos dividir em grupos

e cada grupo opta por um tipo de texto instrucional e vai buscar no Google ou em

outros sites de pesquisa outros exemplos destes textos.

3º momento - Realizada a busca, vamos apresentar os textos encontrados para os

outros grupos e elencar características e semelhanças entre eles. Podemos concluir

a pesquisa, produzindo cartazes com os dados obtidos e expô-los em sala de aula.

4º momento - Que tal agora realizarmos a leitura das considerações colocadas por

vocês nos cartazes?

5º momento - Muito bem, depois desta tarefa importante, vejamos o vídeo “Amigos

da Nutrição”.

Se você quiser assisti-lo novamente em sua casa, poderá encontrá-lo no seguinte

endereço:

http://www.youtube.com/watch?v=wv2e7uPPIiA

Data de acesso 10/09/13

6º momento - Que legal este vídeo, concordam? Ainda em grupo, vamos então

elaborar um texto instrucional ensinando uma criança a “como comer corretamente”.

Vocês poderão escrever receitas que garantam a elaboração de um cardápio

recheado de pratos saborosos e saudáveis, e é claro podem incluir alguns chazinhos

saborosos!

7º momento - Não esqueça de que no início desta seção você deveria elaborar a

receita do chá que Vovó Laura fez para Marcelinho. Veja mais um exemplo deste

gênero de texto.

Brigadeiro delicioso

Ingredientes:

1 xícara de chocolate em pó

1 lata de leite condensado

1 colher (sopa) de margarina

1 pacote de granulado (para cobrir)

Modo de preparo:

1- coloque todos os ingredientes na panela

2- leve ao fogo mexendo sempre até engrossar

3- deixe esfriar, enrole e cubra com chocolate granulado.

Agora, individualmente, tente ensinar como a vovó fez o chá.

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MOMENTO DA REESCRITAMOMENTO DA REESCRITA

Preste bastante atenção nas dicas de como escrever uma receita culinária e veja se elas estão presentes em seu texto:

seu texto informa quais ingredientes são necessários e sua quantidade?

as instruções devem trazer, preferencialmente, verbos no modo imperativo, aquele verbo que exprime uma ordem, lembra? (misture, mexa, acrescente...); seu texto apresenta estes verbos?

você atribuiu um título como por exemplo: “Chá de hortelã”? Isso ajudará o leitor a identificar o tipo de instrução.

Para descontrairVamos preparar um chá para saborearmos nesta aula?

Para pensar

Se eu não souber ler e escrever bem não fará nenhuma diferença em

minha vida e muito menos nos momentos em que eu precisar me

defender de possíveis injustiças.

Você concorda ou discorda desta afirmação? Comente.

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SEÇÃO 8: SEÇÃO 8: HISTÓRIA EM QUADRINHOSHISTÓRIA EM QUADRINHOS

A partir deste momento vamos compor uma história em quadrinhos. E aí?

Vocês sabem como fazer?

Então aí vão algumas dicas:

Qualquer situação pode se transformar em HQ, podemos buscar um fato do

cotidiano ou inventar uma história. Depois devemos escrever a história em forma de

falas, já pensando que elas estarão nos quadrinhos. Se fizermos as falas antes, já

saberemos de quantos quadrinhos precisaremos. Assim já podemos ir desenhando

os quadrinhos, lembrando que eles podem ter tamanhos diferentes. É sempre bom

escrevermos antes as falas para depois colocarmos os balões e os desenhos. Você

deve estar perguntando: por quê? Porque você pode se empolgar com os desenhos

e não deixar espaço para as falas. Agora veja alguns balões que você pode utilizar

em suas produções:

Veja também algumas onomatopeias:

Algo quebrando: crás! batendo na porta: toc toc!

pingo: ping! chuva: chuá!

beijo: smash! telefone: trim!

Para descontrair

Agora desenhe no quadro abaixo as onomatopeias escritas acima,

procurando ser fiel ao que elas representam, por exemplo, em “crás!”, procure

desenhar letras que parecem partir; em “chuá!”, tente desenhar letras que lembrem

movimento de água, e assim por diante. Lembre que todas devem ter ponto de

exclamação. Você pode também desenhar outras onomatopeias.

Vamos à biblioteca da escola, procurar e ler algumas Histórias em

Quadrinhos. O que vocês acham da ideia?

Depois de lermos várias HQs, vamos pesquisar mais sobre elas no site

abaixo:

http://divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html

Data de acesso 05/09/2013

Veja a mesma história da crônica, agora transformada em HQ. Como você

pode ver ela está incompleta. Vamos terminá-la, colocando os balões adequados,

possíveis onomatopeias e desenhe os personagens e o cenário.

E assim dizia minha avó...

Marcelinho, por que não brinca com o cachorro, sobe nas árvores, pesca, Porque eu gosto corre, meu filho? Mais do computador, vovó.

Ah, meu filho, vou fazer um chazinho, será tiro e queda para o seu mal-estar. Estes espirros vão acabar já já!

E lá foi Vovó Laura para o quintal.

Hortelã!

Uma hora depois: Aqui está seu chá, não vai meu filho. adiantar nada.

Marcelo Augusto, ou você toma este chá Vovó, sabe ou irá tomar uma que este chá injeção enorme. não é tão ruim...

Vozinha, a senhora tinha toda a razão e sabe muito,

eu quero aprender muitas coisas . Já estou bem melhor.

No outro dia...

Tome seu café e vá correr lá fora.

Vovó, posso trazer É claro, mas uns amigos computador semana só à noite, porque que vem? a natureza está em primeiro lugar.

Muito bem, você já conhece uma HQ, então mostre que sabe e produza a

sua. Ah! Você tem um desafio: produza uma história em quadrinhos envolvendo uma

erva medicinal, seja criativo e se divirta!

Para pensar

Devemos verificar se tudo o que o outro diz ou escreve é algo em que

podemos confiar e não nos deixarmos manipular sem criticar ou exigir

nossos direitos.

Você concorda ou discorda desta afirmação? Comente.

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Tarefa

Se quiser se divertir entre no site abaixo e crie HQs brincando.

http://mundogloob.globo.com/programas/contos-de-mila/jogos/crie-sua-historia-em-

quadrinhos.html

Data de acesso 04/10/2013

Vamos mostrar nossas HQs para nossos colegas? Mostre-as também para seus

amigos de outras turmas ou para seus professores. Não deixe de mostrá-las para

sua família.

SEÇÃO 9: MÚSICASEÇÃO 9: MÚSICA

1- Reúnam-se em grupo com seus colegas e a partir de seus conhecimentos e de

sua experiência respondam a pergunta: O que é música?

2- Vamos falar sobre as respostas que fizeram, ver um vídeo, cantar e em seguida

construir um conceito juntos.

3- Vamos assistir a um vídeo que traz a música “Alecrim dourado”.

http://www.youtube.com/watch?v=QZ0rG7HroQ8

Data de acesso 08/08/2013

4- Agora que já ouvimos a música, vamos cantá-la e criar uma bela coreografia para

ela.

Vamos construir um conceito de música?

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SEÇÃO 10: POEMASEÇÃO 10: POEMA

Vocês receberão um poema chamado “Chá das cinco”, mas ele está

recortado. Sua função é tentar montá-lo associando as ideias dos versos.

Chá das cinco

(Gilberto Mendonça Teles)

A Jorge Amado

http://www.jornaldepoesia.jor.br/teles1.html

Data de acesso 11/09/2013

Compreensão do texto

1- Foi difícil associar as palavras às ideias que o poema sugeria?

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2- Você usou algum outro recurso que tornou a atividade mais fácil, rimas por

exemplo?

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3- Qual será a intenção do autor ao compor este poema? Como ele estaria se

sentindo durante a composição?

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4- Por que o autor escolheu as seguintes expressões: “houver fuxico”, “houver

enguiço”, “houver duelo".

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5- Que sensações as expressões da atividade 4 causam em nós, leitores?

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6- Quais os sentidos que estas expressões exprimem?

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7- Quem é esse autor?

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8- Ele dedica o poema a alguém muito especial. Você sabe de quem se trata? O que

sabe sobre ele?

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9- Marque V para verdadeiro ou F para falso nas afirmações.

( ) O poema é composto por versos.

( ) Existem poemas de versos brancos, ou seja, sem rimas.

( ) No poema pode haver rimas.

( ) O poema pode ser distribuído em estrofes.

10- A partir do exercício anterior, elabore um conceito de poema.

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11- Agora é sua vez: se quiser componha um poema.

Caso não tenha composto o poema da atividade 11, você deve ler alguns

poemas para a atividade seguinte. Para isto procure poemas na biblioteca, na

internet, em revistas ou em seu livro de português e não esqueça de observar

atentamente o nome de seu autor.

Tarefa

Amanhã, nós montaremos dois painéis com os poemas. No primeiro

colocaremos o título: Poemas que escrevi, com o nome de cada aluno que o

produziu. No segundo, colocaremos o título: Poemas que li, com o nome do autor e

o com o seu nome como leitor do poema. Para isto vocês devem trazer o poema

escrito em papel, com bastante capricho e até mesmo ilustrado.

Para descontrair

Leia a crônica a seguir e faça um belo desenho para ilustrá-la. Também dê

um belo colorido ao seu desenho.

O Primeiro Voo

(Claudia Venske)

Contagem regressiva para a nossa tão esperada viagem de férias.Fazia dois anos que não viajávamos e por isso estávamos extremamenteansiosos pelo tão sonhado e divertido passeio que faríamos em família.

Tudo começou numa tarde de domingo quando mamãe contouque uma conhecida sua lhe oferecera um pacote de viagem para Natal, noRio Grande do Norte. Meus tios e primos estavam em nossa casa e foramlogo mostrando toda empolgação numa viagem como essa. Ai ! ai ! ai !

Todos nós num avião, não sei não, acho que alguém vai passar mal...depois de muita discussão chegaram a um consenso: “vamos viajar”.

A partir de então não falávamos de outro assunto, minha irmã foilogo fazendo a lista das compras: cinco biquínis de cores e modelosvariados, protetor solar, chapéus, óculos, bolsas, roupas, sapatos... umalista sem fim. Mamãe, no dia seguinte, procurou um naturalistasolicitando uns florais calmantes porque tinha labirintite e só em pensarno avião já tinha tonturas e náuseas. Além disso fazia chá para todos nós,dizendo que era para nos acalmar, e o pior nos obrigava a tomar tudinho.Só papai ficava calado pensado em quantos reais isso tudo custaria aosseus bolsos. E eu, claro, fazendo mil planos para aproveitar cada minuto.

Diante de tudo isso alguns empecilhos me vieram a mente: Belinha,nossa cadela shih tzu, que sempre nos recebia com tanto amor, ficaria tãotriste e solitária nestes sete dias, como eu poderia deixá-la abandonada?Antecipadamente, senti um remorso amargurante. Pensei também noCisco, nosso canário belga, que me acordava todos os dias assim queamanhecia, com seu canto alto e radiante. Então comecei a pensar emcomo são as coisas: Cisco tem asas belíssimas, no entanto vive preso nessagaiola dia após dia com um voo congelado e quieto. Já eu, que tenho doispés grandes vou me meter a voar.

Nos dias seguintes, passei a ouvir o canto matutino não mais comoalegre e radiante, mas como um canto de lamento e dor. Se meu pássarosobrevivesse não pensaria duas vezes em dar a ele o céu e toda natureza.Pobre belo animal!

Apesar de tudo isso chegou o dia esperado e lá fomos nós rumo aoaeroporto. Quando vi o enorme pássaro branco pensei comigo “porquenão vamos de carro?” Mamãe neste momento já havia perdido a fala.Quando o avião começou a se mover senti minha barriga gelar e quandoficou na posição inclinada senti algo umedecendo, mas era algo quenteque parecia me acalmar, então, olhei pela janela e vi ao longe, lá embaixo

as casas e prédios se tornando miniaturas e comecei a curtir o momento.Logo já estava mais tranquilo, só então pude perceber o que haviaacontecido quando titio me disse “e agora como você vai levantar daí?Suas calças estão encharcadas!” Oh não! Esta será realmente uma viageminesquecível, o que me aguardará a volta?

É claro que depois do fiasco passei a ser motivo das piadas detodos, mas valeu a pena, aproveitamos cada amanhecer e cada pôr do sole dali em diante o avião passou a ser algo natural em minha vida e emminhas histórias...

Para descontrair

Você está vendo Marcelinho na ilustração abaixo, ele está tão só! Então

inclua alguns amigos dele no desenho. Aproveite para colorir.

SEÇÃO 11: TESTANDO NOSSA APRENDIZAGEMSEÇÃO 11: TESTANDO NOSSA APRENDIZAGEM

Depois de todos estes dias conhecendo tantas formas de textos, os gêneros

textuais de que falamos, aprendemos tanto a escrevê-los como a reconhecê-los.

Então vamos testar este conhecimento. Para isso, sorteie um número da caixinha

que será correspondente a um texto, o qual você deverá ler e dizer qual é o seu

gênero. Se não souber peça ajuda a um amigo.

Nestes dias nós conhecemos nove importantes gêneros textuais (crônica,

biografia, questionário, entrevista, relato, texto instrucional, história em quadrinhos,

poema e música). E é fundamental que você saiba que além destes gêneros existem

inúmeros outros (conto, romance, artigo de opinião, texto de divulgação científica,

notícia, piada, etc.). Assim fica a sugestão: Procure conhecê-los, pesquise, leia e

sempre que possível procure escrevê-los, aprenda por conta própria. Desta forma

você se tornará uma pessoa capaz de enfrentar qualquer situação, utilizará a nossa

querida Língua Portuguesa com facilidade e eficiência e mais: terá grande intimidade

com ela! Agora depende de você, construa com sucesso sua vida escolar e

também sua vida além da escola!

Orientações metodológicas

No início da implementação do projeto cada aluno receberá uma pastinha

com seu nome, na qual guardará o material que receberão diariamente, contendo o

conteúdo e as atividades. Estas pastas integrarão uma mostra de atividades

realizadas pelos alunos, as quais serão expostas para a comunidade na tradicional

Feira do Conhecimento realizada uma vez por ano em nossa escola. Pretende-se

também expor neste dia os vasinhos contendo as plantas medicinais cuidadas pelos

alunos durante esta implementação.

Estão envolvidos os profissionais da linguagem, os alunos do 8º ano do

ensino fundamental, a comunidade escolar e familiares. Apresenta

interdisciplinaridade com Ciências e Artes – e possivelmente com outras disciplinas -

e será desenvolvido no Colégio Estadual Santo Antônio do município de Imbituva,

ParanáEste material procura aliar o tema “ervas medicinais” ao trabalho com a

língua, pois entende-se que este tema está presente no cotidiano do nosso aluno e,

portanto, valoriza o conhecimento prévio trazido por ele como ponto de partida para

o ensino e aprendizagem da língua. Entende-se que é função da escola promover a

ampliação do conhecimento do aprendiz de forma progressiva durante todo o

período escolar.

Embora este material esteja sendo elaborado por professor de português,

sua aplicação contará com a contribuição de professores de Ciências e Artes,

ficando portanto, também à disposição destas disciplinas para que enriqueçam suas

práticas ou a qualquer outra que a julgue adequada e condizente com seus

propósitos.

Uso do material

Seção 1 - Professor, o início desta implementação se dará com uma investigação

acerca do conhecimento prévio dos alunos sobre as plantas por meio de uma

conversa e de perguntas apresentadas neste material ou outras que cada professor

julgar conveniente. Além de investigar, esta seção traz questionamentos que visam

saber se o aluno gosta de ler e escrever.

Em para descontrair, os alunos podem escrever ou falar sobre as imagens

das ervas. São elas: boldo, endro, hortelã, capim-limão, gervão e alecrim.

Sugestão: Professor, traga algumas revistas a respeito dessas plantas para que os

alunos as localizem.

Seção 2 - o professor deverá trazer crônicas impressas, sem seus respectivos

títulos, para realizar a atividade e as distribuir para os alunos lerem. Em seguida lê

com eles a crônica que estará no data show. Num terceiro momento pede a eles que

criem um título para cada crônica. Depois fornece para os alunos os títulos e pede

que associem os títulos a cada crônica. Sugestão de crônicas: No aeroporto (Carlos

Drummond de Andrade), A última crônica (Fernando Sabino) e A bola (Luís Fernando

Veríssimo).

Momento da reescrita

Professor, cuidado para que os alunos vejam essa atividade naturalmente e não

fiquem constrangidos. Se o aluno não concordar não utilize seu texto para a

reescrita e sempre valorize as ideias que ele expôs em sua escrita.

Realize os seguintes procedimentos e perguntas:

- coloque o texto produzido pelo aluno ou parte dele no quadro;

- pergunte o que poderíamos mudar para o texto ficar mais parecido com a forma

escrita nos livros;

- ajude o aluno perceber que existem palavras repetidas e procurem substituí-las ou

deixá-las ocultas;

- verifique junto com os alunos se o texto apresenta tempo e espaço, se os

personagens vêm descritos, etc;

- ajude o aluno a entender como distribuir o texto em parágrafo;

- ajude os alunos a perceberem trechos prolixos e procurem torná-los concisos;

- organizem o texto de forma que apresente coerência.

Seções 3 e 4 - dispensam orientações ao professor

Seção 5 - Os alunos deverão apresentar para a classe o resultado das entrevistas,

especialmente em que uma entrevista diverge das outras, ou seja, a particularidade

de costumes de cada família.

Seção 6 - Aqui os alunos produzirão dois relatos, pois é importante que eles

aproveitem o teor da entrevista e é bom que o façam....

Seção 7 - Professor, é importante refletir sobre o que é um texto instrucional com o

aluno e também levar outros textos instrucionais para exemplificar.

O professor poderá iniciar a aula, levantando algumas questões

problematizadoras, como aquelas que já estão presentes nesta seção ou outras que

julgar convenientes.

No momento da pesquisa, informe aos (às) alunos(as) que para se fazer

uma busca de forma eficaz, podemos utilizar alguns recursos, como: colocar o

assunto pesquisado entre aspas, optar por uma busca avançada, onde podemos

estabelecer o formato de arquivos que queremos, o idioma etc.

No momento da leitura dos cartazes, deverá o professor explicar oralmente

as características de um texto instrucional e sua funcionalidade.

É importante que o aluno realize a reescrita de seu texto, verificando se as

características mínimas a uma receita culinária estão presentes.

Seções 8 e 9 – dispensam orientações ao professor.

Seção 10 – Professor, deixe o aluno livre para produzir o poema, não o force a

produzi-lo, se ele preferir sugira que apenas leia poemas na biblioteca.

Seção 11- se a turma for grande a atividade poderá ser realizada em duplas e com

textos curtos ou fragmentos.

Finalmente, faremos em outra aula a socialização das produções na classe

e em uma aula posterior a socialização do conhecimento com os demais alunos da

escola, por meio de exposição das atividades realizadas pelos alunos neste período.

Referências

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LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 8 ed. São Paulo: Edições Loyola, 1989.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, Análise de gêneros ecompreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MARX, karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes,1998.

MEURER, José Luiz e ROTH, Désirée. Gêneros textuais. Bauru-SP, Edusc: 2002.

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PATTO, Maria Helena Souza. A Produção do Fracasso Escolar: históriasdesubmissão e rebeldia. São Paulo: T. A. Queiroz, 1991.

RODRIGUES, N. Por uma nova escola: o transitório e o permanente na educação. 8 ed. São Paulo: Cortez, 1992.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 2 ed.São Paulo: Cortez / Autores Associados, 1991. (Coleção polêmicas do nosso tempo;v. 5).

SCHNEUWLY, Bernard, DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.Campinas: Mercado de Letras, 2004.

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HEINE, Evelyn. Como fazer uma história em quadrinhos. Divertudo. Data deacesso: 05/09/2013. Disponível em: http://divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html

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Portal da Educação Física. Ausência de exercícios em crianças e adolescentes.2012. Data de acesso: 25/10/2013. Disponível em:http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=420

VAZ, Denise. Alecrim Dourado. 2012. Data de acesso: 08/08/2013. Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=QZ0rG7HroQ8