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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos Versão Online ISBN 978-85-8015-080-3 Cadernos PDE I

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Artigos

Versão Online ISBN 978-85-8015-080-3Cadernos PDE

I

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GEOMETRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: ARTICULANDO MATERI AL

CONCRETO, LUDICIDADE E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Roth, Margarete Aparecida1

Bonete, Izabel Passos2

RESUMO

O presente artigo apresenta os resultados da implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica elaborado no Programa de Desenvolvimento Educacional- PDE- 2014/2015. A proposta foi desenvolvida no 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Barão de Capanema, localizado na cidade de Prudentópolis-PR, e teve por objetivo abordar a Geometria por meio da articulação entre materiais concretos, ludicidade e resolução de problemas. Para atingir o objetivo, o trabalho foi composto por seis ações, contemplando diferentes atividades voltadas para a ludicidade com o objetivo de tornar o estudo da Matemática mais atraente, interessante e prático. Neste sentido, buscou-se fundamentação teórica sobre o ensino da Geometria e a Educação Matemática, as tendências metodológicas para o ensino da Geometria no ensino fundamental e os conteúdos estruturantes de Geometria indispensáveis para a formação dos estudantes do 6º ano do ensino fundamental. Palavras-chave: Geometria, Resolução de problemas, Material concreto.

INTRODUÇÃO

A Matemática é, universalmente, uma das principais disciplinas do currículo

escolar, pois tem o papel de promover a formação social e intelectual do aluno,

transformando-o em cidadão capaz de evoluir culturalmente e socialmente, além de

prepará-lo para a tomada de decisões frente às mudanças da sociedade. Entretanto,

é fundamental que o professor desenvolva uma prática pedagógica respaldada em

fundamentos teóricos e metodológicos que tornem possível a realização de um

ensino que vise à construção dos saberes matemáticos.

De acordo com as diretrizes curriculares para a área de Matemática, entre os

conteúdos recomendados estão as Geometrias que se constituem como um

conhecimento de grande amplitude, fundamental para a compreensão da disciplina.

1 Professora de Matemática do Colégio Estadual Barão de Capanema- PR. 2 Professora Mestre do Departamento de Matemática da Universidade Estadual do Centro-Oeste-UNICENTRO/Campus Irati, Pr.

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No ensino fundamental, o espaço é tomado como referência para a exploração dos

conceitos geométricos, de modo a proporcionar ao aluno, condições para a

compreensão de conceitos de geometria plana, geometria espacial e noções de

geometrias não-euclidianas.

Diante disso, buscou-se discutir uma proposta para o ensino de Geometria,

pautada no campo de estudos da Educação Matemática, conforme recomendações

constantes nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, área Matemática, no

Projeto Político Pedagógico do Colégio e nas regras do Programa de

Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A geometria é uma das subáreas da Matemática fundamental para a leitura e

interpretação do espaço. Segundo Lorenzato e Vila (1993) é um conteúdo essencial

para a formação matemática dos indivíduos, pois, sem a compreensão dos

conceitos geométricos básicos, torna-se impossível a atuação do homem num

espaço tridimensional, como se supõe ser o nosso.

Assim, a abordagem do conteúdo estruturante “Geometrias” na educação

básica deve ser realizada de forma articulada, interligando-se com os conteúdos

específicos de Aritmética e Álgebra, no sentido de enriquecer o processo

pedagógico e abandonar enfoques fragmentados, como se os conteúdos de ensino

existissem em níveis distintos e sem vínculos (PARANÁ, 2008).

As atuais propostas pedagógicas destacam as tendências metodológicas da

Educação Matemática como possíveis encaminhamentos para o desenvolvimento

de uma prática que acentua a interação do aluno com o objeto de estudo, a

pesquisa e a construção de conhecimentos, favorecendo assim, o acesso ao saber

(MICOTTI, 1999).

Nesse contexto, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Básico do Paraná,

sugerem o uso de metodologias alternativas como a resolução de problemas, a

modelagem matemática, as mídias tecnológicas, a etnomatemática, a história da

Matemática e as investigações matemáticas, as quais articuladas garantem maior

eficácia no complexo processo de ensinar e aprender matemática.

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A resolução de problemas tem sido apontada como um meio eficiente e

dinâmico de se aprender e fazer matemática em sala de aula. Machado (1987)

esclarece que a resolução de problemas é uma tendência da Educação Matemática

que vem expressar a postura de pesquisadores e de educadores dedicados a rever

as metodologias do processo de ensino-aprendizagem da Matemática escolar.

Onuchic e Allevato (2005) argumentam que o uso da metodologia de

resolução de problemas em Educação Matemática tem por meta fazer com que o

aluno saia da tradicional postura passiva e assuma uma postura ativa e interessada,

deixando de enxergar a Matemática como algo pronto e acabado.

Assim, a metodologia da resolução de problemas propõe que o problema

matemático estimule o aluno e o leve a aprendizagem. Após a solução de vários

problemas, os conceitos matemáticos podem ser sistematizados pelo professor,

utilizando-se do rigor e do formalismo característicos da Matemática.

Se a criança souber explorar o espaço físico que a cerca estará condicionada

a aprender significativamente. Assim, articulado ao uso da metodologia da resolução

de problemas pode-se utilizar materiais concretos, jogos e softwares para facilitar a

visualização das propriedades das figuras geométricas.

O uso de materiais concretos e jogos permitem ao aluno a realização de

observações, constatações, descobertas, levantamento de hipóteses, elaboração e

verificação de estratégias e, servem como instrumentos de apoio visual e visual-tátil,

sendo considerados facilitadores da aprendizagem (LORENZATO, 2009). A

visualização do problema é muito importante para o aluno e, recorrer a figuras que o

representem o instiga a buscar as soluções. Então visualizar o problema é dar início

a sua resolução.

O uso de embalagens, de construções de figuras espaciais a partir da

observação das mesmas, o uso de jogos como o Tangram, a leitura e interpretação

de textos, constituem exemplos que não podem ser descartados como atividades a

serem exploradas na disciplina de Matemática.

O Tangram constitui-se em um jogo muito antigo, uma espécie de quebra-

cabeça, que apresenta inúmeras possibilidades de trabalho em sala de aula e em

diversas aplicações da geometria plana, como áreas, identificação e descrição de

figuras e resoluções de problemas.

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DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

As atividades propostas foram desenvolvidas no primeiro semestre de 2015,

com 30 alunos do 6º ano A, do Colégio Estadual Barão de Capanema, no município

de Prudentópolis, Paraná, no período da tarde. Foram ministradas 33 h/a para a

concretização das ações.

Foram desenvolvidas 06 (seis) ações, sendo que cada ação apresentou

uma variedade de atividades, de modo a explorar as temáticas apontadas para

cada ação. Para Perez (1999) é fundamental que o professor valorize a criatividade

de seus alunos, buscando planejar e desenvolver seu trabalho, através da utilização

de diferentes atividades. Neste contexto, o professor precisa ser criativo e conhecer

diferentes possibilidades de trabalho em sala de aula, podendo assim assumir uma

postura diferenciada. SILVA (2005) destaca que não basta o professor ser um

exímio conhecedor da matéria, é necessário que seja criativo, cooperador e reúna

habilidades para motivar o aluno, ensinando-o a pensar e a se tornar autônomo.

As situações elaboradas em cada atividade e resolvidas pelos alunos foram

impressas em folha sulfite e entregues a cada aluno, os quais as anexaram em seus

cadernos.

A 1ª ação abordou a origem e o conceito de geometria. Com a intenção de

apresentar o ponto e a reta (conceitos básicos de geometria) de uma forma lúdica,

foi encenado o Teatro “O Planeta Geometético” com uso de fantoches. O texto para

a apresentação do teatro foi construído pela professora PDE e desenvolvido em sala

de aula. Contou com a participação de um narrador e dois personagens: o Pontéti

que representou o ponto e o Retéti que representou a reta, conforme Figura 1.

Figura 1: Teatro “O Planeta Geometético”

Fonte: Autoras

A história se desenvolve em um planeta imaginário chamado Geometético,

em que vivia o Pontéti, uma figura solitária e triste que não podia ser definida, mas

que podia ser comparada a uma marquinha numa folha de papel, pois não tinha

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dimensões, nem comprimento, nem largura e nem altura. Certo dia, ao ouvir uma

explosão, Pontéti foi surpreendido com o aparecimento de uma figura comprida e

fina, chamada Retéti, com a qual surgiu uma grande amizade. Os dois corriam,

pulavam, rolavam e se divertiam, até que em uma dessas brincadeiras, Retéti caiu e

se partiu em pedacinhos. Pontéti, então, teve a ideia de formar novas figuras usando

marquinhas e pedaços de reta. Dessas brincadeiras surgiu o Trianguléti, o

Quadradéti e o Retanguléti. Intrigado Pontéti perguntou a Retéti, qual a diferença

entre o Quadradéti e o Retanguléti, já que as duas figuras eram formadas por 4

pontos e 4 retas. Da discussão concluíram que a diferença estava nas medidas dos

lados, e embora o Quadradéti tivesse todas as outras propriedades do Retanguléti,

como quatro lados e quatro cantos de mesma abertura, ele poderia ser um

Retânguléti, mas o Retânguléti não seria um Quadradéti, pois não possui os quatro

lados de mesma medida. Tal discussão os deixou confusos a ponto de decidirem

continuar brincando, até que de repente surgiu uma nova figura, redondinha e

formada por vários pontinhos e linhas curvas, a qual Pontéti e Retéti chamaram de

Circuléti. Dessas brincadeiras, figuras geométricas cada vez mais interessantes

foram surgindo e habitando o planeta Geometético.

Silva e Piassi (2011) destacam que a encenação de um teatro de fantoches

disponibiliza oportunidades de interação e comunicação, ao utilizar diferentes formas

da linguagem, além do encantamento com a entonação de voz, na imagem e na

ação de personagens lúdicos, entre outros. Salientam ainda, que tais ações e

relações são semelhantes ao que é vivenciado pelos alunos em momentos do

cotidiano como em filmes infantis, desenhos animados ou brincadeiras.

A apresentação do teatro de fantoches auxiliou e motivou os alunos a

discussão dos temas propostos posteriormente em sala de aula. Como forma de

verificar o aprendizado por meio do teatro de fantoches, após a apresentação do

teatro os alunos responderam a 20 questões relacionadas com a temática abordada

no teatro. Na questão 1 e 2, os alunos deveriam assinalar as características do

Pontéti e da Retéti, entre as alternativas: ( ) sem comprimento; ( ) fino e comprido;

( ) sem largura; ( ) sem definição; ( ) sem altura; ( ) grande e bonitão; ( )

pequeno e simpático. As questões 3 e 4, interrogavam a respeito de que figura

geométrica conhecida na Matemática, dão ideia o Pontéti, a Retéti e as marquinhas

feitas por Pontéti no quadro negro. A questão 5 esclareceu que o quadro negro,

utilizado por Pontéti e Retéti para criar novas figuras dá ideia de plano e pedia para

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que o aluno identificasse na sua sala de aula outra superfície que dá ideia de plano.

A questão 6 lembrou que para construir a Trianguléti, Pontéti deu três pulinhos e

marcou três pontos, chamados vértices e Retéti traçou três pedaços de reta e fechou

a figura. Que figura Trianguléti lembra? As questões 7 e 8 exploram os conceitos de

vértices e lados das figuras, por meio das indagações: (7) O triângulo possui três

vértices. Quantos vértices possuem o Quadradéti e o Retânguleti? (8) Cada pedaço

de reta traçada por Retéti para formar o Trianguléti é chamado segmento de reta e

cada segmento de reta forma um lado da figura. Quantos lados possui o triângulo?

Na questão 9, foram apresentadas 6 figuras geométricas, conforme Figura 2, para

que os alunos identificassem os triângulos.

Figura 2: Questão 9 da 1ª ação Fonte: Autoras

As questões 10 a 18 discutiram o quadrado, o retângulo e o conceito de

ângulo, por meio das indagações: (10) o Quadradéti e o Retanguléti lembram que

figuras geométricas conhecidas na Matemática? (11) Quantos vértices e lados

possui um quadrado? (12) Quantos vértices e lados possui o retângulo? (13) Cada

cantinho formado por dois lados do quadrado e do retângulo é chamado ângulo e

cada ângulo possui uma abertura que é medida em graus por meio de um

transferidor. Assim, usando um transferidor, meça os ângulos de um quadrado e de

um retângulo e verifique se possuem a mesma medida; (14) Pontéti e Retéti ficaram

com dúvidas em relação às diferenças entre o Quadradéti e o Retanguléti. Você

saberia esclarecer qual a diferença entre as duas figuras? (15) Vamos definir o

quadrado; (16) Vamos definir o retângulo; (17) Poderíamos dizer que um quadrado é

um retângulo também? Por quê?; (18) Poderíamos dizer que um retângulo é um

quadrado também? Por quê? Para finalizar essa etapa, as questões 19 e 20, que

exploraram o círculo e a circunferência, por meio das interrogações: (19) Quais as

características da Circuléti?; (20) A Circuléti lembra que figura geométrica que

conhecemos na Matemática?

Além disso, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer e explorar o

transferidor na determinação das medidas e na construção de ângulos. Coelho et al

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(2010) destacam que os traçados técnicos e geométricos por meio da manipulação

de materiais didáticos como esquadros, transferidores, régua e compasso permitem

a construção de ângulos de maneira clara, prática e alternativa.

Cada item foi discutido no grande grupo, momento em que os alunos tiveram

a oportunidade de se manifestar e discutir suas ideias até que todos estivessem de

acordo com relação aos conceitos discutidos.

Na sequencia, os alunos assistiram o vídeo “Origem da Geometria” (disponível

no link: www.youtube.com/watch?v=awQvKJbPMqE), que apresenta uma reflexão

sobre a utilização da geometria na solução de problemas práticos da vida do homem.

A exploração do vídeo didático como recurso audiovisual permite uma aproximação

com a linguagem dos alunos, por meio de atividades dinâmicas, interessantes e

significativas. Por outro lado, o vídeo por si só, não garante uma aprendizagem

significativa, sendo a presença do professor indispensável (ANGELO, 2011).

Assim, a ação foi finalizada por meio da apresentação de duas questões

sobre o vídeo, para serem discutidas no grande grupo. Na primeira questão, os

alunos deveriam responder as perguntas: A) Como surgiu a Geometria? B) Como

eram chamados os funcionários nomeados pelos antigos faraós para tentar resolver

a confusão devido à enchente do Rio Nilo? C) Por que eles também eram chamados

de esticadores de cordas? D) O que estuda a Geometria? E) Cite onde a Geometria

é usada no dia a dia. F) Quem foi Euclides de Alexandria? Na segunda questão, foi

elaborado um jogo de caça-palavras (Figura 3) em que os alunos deveriam seguir

pistas e encontrar as respostas no tabuleiro.

Figura 3: Tabuleiro para o jogo “Caça-Palavras”

Fonte: Autoras

As pistas eram conceitos relativos a diferentes figuras geométricas, como: a)

figura geométrica fechada que possui os quatro lados e os quatro ângulos iguais; b)

não possui dimensões e é representado por letras maiúsculas do nosso alfabeto; c)

figura geométrica plana fechada formada por três lados; d) não tem espessura, não

tem começo nem fim e é representada por letras minúsculas do nosso alfabeto; e)

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possui quatro lados, sendo dois lados paralelos verticalmente e os outros dois

paralelos horizontalmente e possui quatro ângulos congruentes; f) possui largura e

comprimento infinitos, não possui espessura e é indicado com letras minúsculas do

alfabeto grego.

Para a implementação desta primeira ação foram utilizadas 3h/a. Tal ação

permitiu que os alunos obtivessem maior compreensão sobre as formas geométricas

e como a Geometria está presente no dia-a-dia. Além disso, permitiu o uso de duas

metodologias diferenciadas, teatro de fantoches e vídeo didático para a abordagem

da temática, o que motivou os alunos para a aprendizagem.

Na 2ª ação, buscou-se abordar os conceitos primitivos da geometria ponto,

reta e plano, além dos principais conceitos fundamentais da Geometria, como o

conceito de segmento de reta, semirreta e ângulo. Para o desenvolvimento desta

ação, foram utilizadas 4h/a e foram desenvolvidas 18 (dezoito) atividades

contemplando a temática da ação. As cinco primeiras atividades (Figura 4)

exploraram os conceitos primitivos e o conceito de segmento de reta.

Figura 4: Cinco primeiras atividades desenvolvidas no decorrer da 2ª ação

Fonte: Autoras

Amarilha e Pais (2008) salientam que os conhecimentos básicos de geometria

ficam mais explícitos quando se aproveita um elemento muito importante nessa faixa

etária: a curiosidade. Iniciar a prática partindo do ambiente próximo às crianças (a

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sala de aula, a escola, as ruas e o bairro) é orientação do Referencial Curricular

Nacional para a Educação Infantil para a organização das atividades.

A atividade 6 foi diferenciada. Foi apresentado aos alunos o jogo “Segmentos

de reta” com o objetivo de fixar o conceito de segmento de reta e de outros entes

geométricos como: figuras planas (quadrado) e ângulo reto. Para jogar, os alunos,

em duplas, receberam uma malha de pontos (Figura 5), em uma folha de sulfite.

Figura 5: Malha de pontos para o jogo “Segmentos de Reta”

Fonte: Autoras

Para o desenvolvimento do jogo os alunos tiveram que seguir as regras,

conforme segue: 1ª) utilizar lápis ou canetas de cores diferentes; 2ª) cada jogador,

na sua vez, traça um segmento de reta, na horizontal ou na vertical, ligando dois

pontos em sequencia. 3ª) cada vez que um jogador fechar o quadrado com um

segmento de reta, coloca sua inicial dentro dele e tem direito a jogar outra vez. 4ª)

ganha o jogo quem conseguir fechar mais quadrados.

As atividades 7, 8 e 9 exploraram o conceito de semirreta. Primeiramente, foi

esclarecida a noção de semirreta, sua indicação, notação e a diferença entre reta,

segmento de reta e semirreta. Na atividade 7 (Figura 6) os alunos deveriam observar

a figura representada no mapa da cidade de Pudentópolis e responder a duas

questões e na atividade 8, deveriam representar, por meio de uma figura: a) uma

reta CD; b) um segmento de reta CD e, c) uma semirreta CD.

Figura 6: Atividade 7 da 2ª ação Fonte: Autoras

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Na atividade 9, os alunos deveriam identificar e assinalar num conjunto de

figuras geométricas (Figura 7) as retas, com a letra x, os segmentos de reta, com a

letra y e as semirretas, com a letra s:

Figura 7: Atividade 9 da 2ª ação

Fonte: Autoras

As atividades 10 a 14 discutiram o conceito de ângulo, seus elementos,

determinação de suas medidas e classificação, conforme suas aberturas em ângulo

agudo, obtuso e reto. Os alunos tiveram que ler e interpretar as questões propostas,

as quais traziam as definições nos enunciados, bem como completar as atividades

conforme seus entendimentos, por exemplo, as atividades 10 e 11 (FIGURA 8).

Figura 8 : Atividades 10 e 11 da 2ª ação

Fonte: Autoras

Na sequencia foi realizado um debate até que todos estivessem de acordo

com relação aos conceitos discutidos. Para Pavanello, Lopes e Araújo (2011)

apenas uma prática que propicie ao aluno a oportunidade de manifestar seu

pensamento, discutir a sua interpretação de um texto, expor seu entendimento de

uma situação qualquer e ser realmente ouvido pelo professor é que pode contribuir

para tornar a matemática menos mágica e mais humana, mais próxima dos alunos.

Para a abordagem dos conceitos de circunferência e círculo foram utilizados

objetos de forma circular, como moedas, argolas, Cd’s, discos de isopor de pizza,

bambolês e outros. Utilizando o material concreto, os alunos dividiram os objetos em

classes, conforme suas características e explicaram que critérios utilizaram, até que

todos estivessem de acordo que, embora todos apresentassem formato circular,

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alguns possuíam interior preenchido, e outros possuem apenas o contorno. Com o

auxílio de um barbante e um giz, foi construída uma circunferência no piso da sala

de aula para que os alunos visualizassem o que é centro, raio, diâmetro e corda.

Para finalizar a ação foram desenvolvidas 4 atividades, na forma de exercicios de

fixação que buscaram explorar os conceitos de circunferência e círculo como forma

de promover a assilimação desses conceitos. Além disso, tiveram a oportunidade de

conhecer o compasso, como instrumento utilizado para construir circunferências.

Na sequencia deu-se início a 3ª ação cujo objetivo foi abordar medidas de

comprimento. Para esta etapa foram utilizadas 6h/a, iniciando com uma aula

expositiva e histórica sobre o surgimento das medidas no decorrer da história.

Para trabalhar o conceito, os alunos foram incitados a usar instrumentos

(mão, pé, braço, lápis) para medir uma toalha utilizada para cobrir a mesa da

professora. Após a construção dos instrumentos de medida (Figura 9) foram

realizadas as medições da toalha da mesa, da carteira e do quadro negro. Com as

medidas determinadas, foi construída no quadro negro uma tabela na qual foram

registradas as medidas obtidas pelos alunos.

Figura 9: Trabalho sobre medidas

Fonte : Autoras

Ainda nesta atividade, os alunos foram instigados a observar porque as

medidas para o mesmo objeto resultavam diferentes e concluíram pela necessidade

do uso de uma unidade padrão. Para tanto, foram distribuídas para os grupos, tiras

de papel de aproximadamente 30 cm, porém sem a indicação dessa medida, para

que eles realizassem novamente as medidas da mesa, da toalha, da carteira e do

quadro-negro e depois as medidas foram novamente comparadas.

Após a realização das atividades, os alunos perceberam que para medidas

grandes a tira usada era pequena e, para medidas pequenas era grande, bem como,

que nem sempre a unidade usada cabia um número exato de vezes na superfície

medida (Figura 10).

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Figura 10: Medição com tiras

Fonte : Autoras

Para melhor compreensão do assunto foi utilizado o vídeo “O Sistema Métrico

Decimal”, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=X6kv78vTO84 e uma

lista de 12 atividades sobre o assunto, envolvendo exercícios com transformação de

medidas e resolução de problemas contextualizados. Schirlo e Silva (2011)

constataram que a metodologia de resolução de problemas no ensino da geometria

proporciona aos alunos o entendimento dos aspectos espaciais do mundo físico e,

portanto, é uma metodologia eficaz.

Finalizando esta ação foi possível perceber um maior interesse, interação e

assimilação por parte dos alunos quando as situações problemas propostas eram

relacionadas ao cotidiano deles.

A 4ª ação teve por objetivo abordar figuras planas e não planas. Para tanto,

foram utilizadas 4 h/a e para a realização das atividades os alunos trouxeram

embalagens com diferentes formas para serem analisadas e comparadas com

figuras geométricas triangulares, quadrangulares e linhas poligonais abertas

desenhadas na superfície da mesa.

Essa atividade foi elaborada para que os alunos pudessem observar e

perceber as diferenças entre as figuras, concluindo que algumas possuem todos os

seus pontos sobre a mesa e outras não. Ao analisar diferentes formas, os alunos

puderam evidenciar as semelhanças, as medidas, os formatos, a diferença, a cor, o

tamanho, enfim o interior e o exterior de cada objeto. Também foi abordado o

conceito de vértice e lados de figuras planas e vértices, arestas e faces das figuras

não planas. Para tanto, os alunos construíram figuras planas e não planas ou

espaciais utilizando palitos de churrasco e massa de modelar, conforme Figura 11:

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Figura 11: Figuras planas e não planas construídas com palitos de churrasco e massa de modelar Fonte: Autoras

Simultaneamente as construções, os alunos deveriam responder as questões:

(1) usando os palitos de churrasco, una três ou mais palitos, de dois em dois, e

verifique se é possível formar figuras planas. Se possível, quais são elas? (2) unindo

os palitos de dois em dois, é possível construir sólidos geométricos? Experimente e

relate os resultados; (3) unindo os palitos de três em três, é possível construir um

sólido geométrico? Experimente e relate os possíveis sólidos construídos; (4)

construa um sólido geométrico unindo os palitos de quatro em quatro; (5) quais

figuras planas você identificou nesses sólidos? Após a construção dos sólidos foi

realizada a exposição dos trabalhos realizados.

Na sequência, os alunos realizaram atividades usando as embalagens, no

intuito de explorar diferentes formas, medidas e a variedade de conceitos

geométricos existentes. Assim, cada aluno escolheu uma embalagem, desenhou no

caderno a figura cuja embalagem dava ideia, nominou a figura e analisou o número

de vértices, lados e faces. Abriam a embalagem e colocavam aberta sobre a mesa

para identificar a figura planificada e assim reconhecer que toda figura não plana é

formada pela união de figuras planas. Foi necessária uma intervenção para orientar

a construção dos esboços das figuras planificadas no caderno.

Para finalizar esta atividade, foi construída no quadro negro, uma tabela para

ser completada pelo grande grupo, com as seguintes anotações: embalagem,

representação no plano, nº de vértices, nº de arestas, nº de faces. Que figuras

planas você observou nas faces? E o desenho da figura planificada. Após foram

realizadas mais cinco atividades e uma Gincana de sólidos geométricos que

promoveu a assimilação dos conteúdos desenvolvidos nessa ação. A apropriação

dos conceitos foi realizada por meio de 05 (cinco) atividades, no formato de

exercícios que exigiram leitura e interpretação dos alunos.

Na 5ª ação buscou-se explorar a Geometria com o uso do Tangram. Foi

apresentada a história do Tangram com o vídeo: “A lenda do Tangram” disponível no

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link::https://www.youtube.com/watch?v=ehkMez--nfM. Na sequência, foram

realizadas 15 atividades, sendo que a primeira delas era a construção do Tangram.

Assim, em duplas, os alunos receberam folhas de papel sulfite e construiram seu

próprio Tangram (Figura 12), seguindo instruções fornecidas para tal.

Figura 12: Construção do Tangram em sala de aula

Fonte : Autoras

A cada etapa da construção do Tangram, os alunos eram interrogados com

relação aos seus conhecimentos sobre geometria. Na oportunidade, foi introduzido e

explorado o conceito de polígonos, bem como o conceito de perímetros e a noção de

áreas de figuras planas. Na atividade 2, com as peças do Tangram, os alunos foram

orientados a construírem diferentes figuras como: triângulo, quadrado, paralelogramo,

trapézio, pentágono, hexágono e um polígono qualquer. A atividade 3, trazia em seu

enunciado o conceito de perímetro e solicitava que os alunos calculassem o perímetro

das peças do Tangram. Para tanto, os alunos tiveram que ler, interpretar e, na

sequência, aplicar o que haviam compreendido. Na atividade 4 e 5, deveriam

desenhar no caderno e calcular o perímetro de determinadas figuras, dados a medida

dos lados ou de seu perímetro.

As atividades 6 a 11 foram realizadas com o objetivo de aprofundar os

conceitos referentes a polígonos. Para a noção de área, na atividade 12, os alunos

utilizaram o tangram construído em sala de aula e verificaram: número de triângulos

amarelos, azuis, pretos ou número de quadrados pretos necessários para cobrir o

tangram, explicando o que significava cada resultado obtido.

Para finalizar a implementação da proposta foi desenvolvida a 6ª ação que

abordou área de polígonos. Para esta ação foram desenvolvidas 23 atividades

contemplando a temática, com duração de 8h/a. Na primeira atividade os alunos

utilizaram uma malha quadrangular dividida em quadradinhos de 1 cm x1 cm (Figura

13) para responder questões pertinentes a quantas unidades de área cabiam em cada

figura apresentada e qual a área de cada figura.

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Figura 13: Atividade 1 da 6ª ação

Fonte: Autoras

Na atividade 2, os alunos resolveram algumas atividades sobrepondo o cm² em

outras figuras para observar quantas unidades caberiam e, assim, determinar a área

da figura. Na sequência, foi desenvolvida uma atividade prática em que os alunos

construíram quadrados de 1cm2 e 1dm2, em EVA, e calcularam a área de quadrados

de diferentes áreas, colados no piso da sala de aula, no intuito de explorar o mm2, o

cm2 e o dm2. Os alunos foram instigados a pensar sobre quantos mm² cabem em 1

cm², bem como o número de cm² que cabem em 1 dm². Para complementar a

atividade, um quadrado de 1m de lado foi desenhado no piso da sala, para que

percebessem que 1m² equivale a 100 dm².

Na atividade 3, em duplas e usando jornais para recorte, os alunos

construíram um quadrado de 1 metro de lado, calcularam a área da sala de aula e

foram instigados a pensar quantos m² são necessários para obter 1 dam², até

concluírem que 1 dam² equivale a 100 m² e que cada unidade de medida de área é

100 vezes maior que a unidade imediatamente inferior. A atividade 4, referia-se a

transformação de unidades de área. Para tanto, foi elaborada no quadro negro, uma

tabela para facilitar a resolução da atividade.

As atividades 5, 6 e 7 buscaram instigar os alunos a refletirem sobre o uso

adequado das unidades de medidas de área, conforme as dimensões das superfícies,

ou seja, na medição da área da superfície da carteira, ou na área do terreno em que a

escola foi construída ou ainda, na obtenção da área de regiões grande como a cidade,

o país, ou regiões pequenas como a superfície da capa de um caderno.

As demais atividades desenvolvidas nesta ação tinham por objetivo apresentar

situações em que se aplica o cálculo de áreas de superfícies planas na resolução de

problemas práticos, bem como abordar a generalização da fórmula da área de um

triângulo, de um paralelogramo e de um trapézio, por meio de experiências práticas,

ou seja, os alunos deveriam tentar cobrir as figuras com quadradinhos tomados como

unidade padrão, até que concluíssem não ser possível fazer a medida da área por

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comparação com a unidade padrão escolhida (Figura 14). Assim, eram instigados a

encontrar uma forma de calcular a área das figuras. Em vários momentos foram

orientados para a realização da experiência e a generalização das fórmulas. Foram

utilizadas 8 h/a para a realização das atividades desta ação.

Figura 14: Atividade prática para a generalização de áreas de figuras geométricas Fonte : Autoras

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os objetivos propostos foram alcançados, pois foi possível observar que o

trabalho com material lúdico facilita a compreensão de conceitos da Geometria atraindo

a atenção dos alunos e proporcionando prazer no processo de ensino-aprendizagem. A

avaliação da proposta foi realizada continuamente e, ao final de cada aula, com o

objetivo de investigar a prática realizada, eram elaborados relatórios sobre o que deu

certo e o que precisava ser melhorado.

A avaliação dos alunos também foi realizada através de um processo

contínuo, por meio de observações sobre o desempenho dos mesmos na busca de

soluções. Ao término de cada atividade os alunos faziam a exposição dos resultados

para o grande grupo e, sempre que necessário, os conteúdos eram retomados para

que ocorresse a adequada aprendizagem dos conceitos.

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