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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

FERNANDA MACHINSKI

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

OPORTUNIDADES PARA UMA ABORDAGEM MAIS DINÂMICA DAS

GEOCIÊNCIAS NO ENSINO MÉDIO A PARTIR DA GEODIVERSIDADE:

O CASO DO MUNICÍPIO DE CASTRO (PR).

PONTA GROSSA

2014

FERNANDA MACHINSKI

OPORTUNIDADES PARA UMA ABORDAGEM MAIS DINÂMICA DAS

GEOCIÊNCIAS NO ENSINO MÉDIO A PARTIR DA GEODIVERSIDADE:

O CASO DO MUNICÍPIO DE CASTRO (PR).

Produção didático-pedagógica desenvolvida no

Programa de Desenvolvimento Educacional

(PDE), Turma de 2014.

Orientador: Prof. Dr. Gilson Burigo Guimarães

PONTA GROSSA

2014

Título

Oportunidades para uma abordagem mais dinâmica

das Geociências no Ensino Médio a partir da

geodiversidade: o caso do município de Castro

(PR).

Autora Fernanda Machinski

[email protected]

Linha de Pesquisa Diálogos curriculares com a diversidade

Detalhamento dos estudos

na linha de pesquisa

Possibilidades de encaminhamentos didáticos e

metodológicos das temáticas da diversidade na

disciplina de Geografia.

Palavras-chave Educação; Geodiversidade; Patrimônio geológico

Disciplina/Área Geografia

Resumo: O aproveitamento pedagógico da geodiversidade e do patrimônio geológico se

configura em uma iniciativa interessante para a disseminação de conceitos e

conhecimentos ainda restritos ao meio acadêmico, especialmente ao se levar em conta a

necessidade de que a sociedade possa entender como a geologia, a geomorfologia e o

conjunto dos solos controlam a organização do espaço geográfico pelo ser humano.

Reconhecendo a importância destas informações para o planejamento, gestão e

ordenamento territorial, e no contexto escolar para que os alunos reconheçam as relações

entre geologia, evolução da Terra, solos, hábitats, processos naturais, paisagens,

atividades econômicas e impactos socioambientais, a pesquisa pretende explorar a

geodiversidade de Castro (PR). A partir de paisagens de interesse geológico e

geomorfológico do município serão propostas atividades educativas como manipulação de

mapas e imagens de satélite, uso do aplicativo Google Earth, estudo dirigido, saídas de

campo, uso de receptor GPS, registros fotográficos, coleta e análise de rochas, concurso

de fotografias, pesquisas em páginas da internet de órgãos públicos como MINEROPAR

(Serviço Geológico Estadual), INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e IBGE

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realização de exercícios em uma plataforma

virtual, criação e manutenção de um blog, confecção de painéis autoexplicativos e

exposição no colégio de todo o material organizado durante a intervenção pedagógica.

Estas atividades serão sistematizadas em um caderno pedagógico com unidades didáticas

aplicáveis às aulas de Geografia no 1º Ano buscando uma abordagem mais dinâmica e

inovadora das Geociências no Ensino Médio. A produção didático-pedagógica poderá ser

adaptada a outros municípios, séries e também disciplinas escolares, conforme as

necessidades dos professores interessados em planejar suas aulas a partir da

geodiversidade.

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Professora Maria Aparecida

Nisgoski, Castro, PR

Município da Escola Castro

Núcleo Regional de

Educação

Ponta Grossa

Orientador Prof. Dr. Gilson Burigo Guimarães

Instituição de Ensino

Superior

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Relação Interdisciplinar Ciências e Biologia

Formato Unidade Didático-Pedagógica

Público Alvo Alunos da 1ª série do Ensino Médio Integrado

(Técnico em Administração), Noturno

Caro (a) estudante do 1º Ano do Ensino Médio Integrado, este material foi elaborado a

partir de pesquisas desenvolvidas no Programa de Desenvolvimento Educacional – turma 2014,

com propósito de qualificar o trabalho docente e a aprendizagem na disciplina de Geografia.

Nos dois primeiros bimestres deste ano letivo, a partir dos conteúdos listados no

programa curricular da série que estão cursando e das aulas preparadas, este material

subsidiará o estudo de vários temas a partir de paisagens geológicas e geomorfológicas locais.

Pensando em proporcionar abordagens diferenciadas para o ensino-aprendizagem ser mais

dinâmico, prevalecendo a compreensão ao invés da memorização, a geodiversidade do

município de Castro será aproveitada didática e pedagogicamente.

A partir dos tipos e usos das rochas, solos e minerais, das diversas feições geológicas e

geomorfológicas, da degradação e impactos ambientais verificados em Castro, serão propostas

práticas educativas que possibilitem a vocês conhecerem características do município que não

aparecem nos livros didáticos e aprenderem conceitos e temas das Geociências que fazem parte

do nosso cotidiano.

Para a compreensão da importância da geologia e da geomorfologia para o

desenvolvimento e o bem-estar das populações este Caderno Pedagógico sugere como

atividades: pesquisas, estudo orientado de material com abordagem prática e linguagem

acessível, manuseio de mapas e imagens de satélite, análise de amostras de rochas e minerais,

saídas de campo, concurso de fotografias e confecção de painéis autoinformativos.

E para compartilhar com a comunidade escolar o conhecimento sobre a diversidade de

paisagens geológicas e geomorfológicas do município de Castro, com valor estético, econômico,

ambiental, cultural e científico, todos os alunos da classe organizarão uma mostra para

apresentação no colégio, na segunda quinzena de junho, do material coletado e elaborado no

período de implementação do projeto.

Cada unidade didática apresenta-se com uma cor diferente, sendo ao todo oito temas de

estudo organizados com textos sintetizados, os quais trazem conceitos e conhecimentos básicos

sobre o tema principal, imagens e atividades propostas para reflexão e aprofundamento das

explicações em classe e das pesquisas sugeridas.

Nesta primeira unidade vamos estudar um importante conceito presente nos estudos

geográficos e também no nosso dia-a-dia apressado, no qual as paisagens dos espaços da vida

social passam despercebidas ou são vistas de forma rápida e passiva, sem um pensamento

reflexivo procurando entendê-las.

E quando se fala em paisagens naturais, não é incomum que no olhar de muitas pessoas

tudo pareça homogêneo, até que apareça uma forma muito diferente que chame a atenção, mas

essa percepção, na maioria dos casos, limita-se à contemplação ou a uma ligeira curiosidade,

sem investigações para saber o processo de formação, quais são os elementos bióticos e

abióticos do local e as interferências antrópicas.

A paisagem pode ser considerada como um conjunto de formas, as quais em

determinado momento revelam as relações entre o ser humano e a natureza em diferentes

épocas. As paisagens estão em constante mudança e transformação, sejam naturais ou

artificiais, pela influência de processos lentos ou rápidos, como por exemplo: desmatamento,

queimadas, demolições, reformas e novas construções, enchentes, deslizamento de terra,

processos erosivos, mudanças de gêneros agrícolas cultivados e características das plantas em

cada fase de desenvolvimento.

Se compararmos as paisagens urbanas e rurais do município de Castro, observando

detalhes de como eram há alguns anos e como estão agora, seja através de fotos aéreas,

imagens de satélite, vídeos, fotografias ou de nossa lembrança, ficarão evidentes como os

processos naturais, sociais, culturais e econômicos moldaram suas feições.

Os interesses particulares e públicos também são decisivos para a transformação das

paisagens, pois os substratos naturais, somados aos aspectos sociais, culturais e econômicos,

estimulam diferentes usos do solo como agricultura, pecuária, mineração, áreas adequadas para

moradias e indústrias, unidades de conservação.

Com objetivo de conhecer, analisar e estudar aspectos das paisagens

naturais e construídas do município de Castro propõe-se o acesso ao Google Maps para visualização

interativa e em diversos ângulos de locais e detalhes que muitas vezes não são percebidos no dia-a-

dia.

Para usar a ferramenta Google Maps que combinam fotografias, imagens de satélite e

visualização detalhada em 3D de praticamente toda a superfície terrestre, acesse:

1 - www.google.com.br

2 - na caixa diálogo de busca digite google maps 2014 satélite;

3 - na nova página aberta, na caixa diálogo (canto superior esquerdo) digite o nome do município e

Estado;

4 - Dê zoom para ampliar a imagem e ver detalhes da paisagem e para fazer um percurso em 3D

clique no ícone

5 - Para ver locais específicos retorne ao passo 3 digitando seus nomes. Neste primeiro momento,

experimente essa ferramenta inserindo locais e endereços do seu interesse.

6- Agora todos os alunos farão o reconhecimento do espaço geográfico, mais especificamente suas

características físico-naturais e construídas, dos seguintes locais: A. Bairros e Vilas do Município de

Castro; B. Abapã - State of Paraná, Brazil; C. Socavão - State of Paraná, Brazil; D. Castrolanda,

Castro, Brazil; E. Canyon Guartelá Castro; Terra Nova – Paraná – Brazil; Tronco - State of Paraná,

Brazil; F. Rio Iapó, Castro - State of Paraná, Brazil; G. Caverna Olhos D'Água, State of Paraná,

Brazil.

No decorrer das visualizações registre suas percepções e análises a respeito *do uso e

ocupação do solo; *das ações antrópicas sobre o meio natural e os impactos ambientais

decorrentes (os que já ocorrem e os passíveis de ocorrerem); *dos aspectos da geologia, relevo,

vegetação e hidrografia do município.

Apresentação oral das produções individuais em um debate mediado pela professora.

O diagrama a seguir apresenta resumidamente, em alguns períodos, usos da terra que

demonstram como as possibilidades do meio natural foram e são determinantes para a

transformação das paisagens do município de Castro. Nesse contexto, os tipos e a qualidade

dos solos, o relevo, a presença de corpos d’água e o clima ilustram como o espaço geográfico

pode despertar interesses para seu uso e ocupação, o que acarretará na modificação das

paisagens naturais e (re) construção de paisagens artificiais.

ORG: MACHINSKI, Fernanda, nov. 2014

FONTE: SARACENI; FURLAN, 2011

No município de Castro, devido à exploração econômica de recursos naturais, muitas

paisagens são transformadas diariamente, sendo bons exemplos as áreas agricultáveis e as

áreas de mineração de areia, talco, argila e calcário.

Para explicar as transformações das paisagens na Geografia usam-se diferentes escalas

de tempo:

O tempo histórico: contado em séculos e assinala fatos marcantes. Ex.: Grandes

Navegações (séculos XV a XVI) e Revolução Industrial (séculos XVIII a XIX);

O tempo cíclico: marca a ocorrência de um fenômeno social ou natural que se repete em

ciclos, em intervalos de duração variável. Ex.: Migrações de trabalhadores rurais

nordestinos nos períodos de safra do Agreste para a Zona da Mata, El Niño, La Niña,

Erupções Vulcânicas;

O tempo geológico: calculado em eras e períodos para marcar acontecimentos de duração

muito longa. Ex.: Formação da Terra e dos continentes, formação de uma cadeia de

montanhas.

Vamos colocar em prática estes conceitos de tempo!

Figura 01: Colônia Castrolanda no início da década

de 1950

Fonte: http://www.moinhocastrolanda.com.br/historia/

Rio Iapó esculpindo o Canyon do Guartelá

FONTE: MACHINSKI, F; out. 2014

Pedreira dolomítica explorada pela Kraemer

FONTE: http://www.kraemer.com.br/im3g.jpg

Prainha Alagada em maio de 2012

FONTE: OLIVEIRA Elite Regina S. de¹

¹ Disponível em: https://www.flickr.com/photos/tudocomfuxicos/6986944110/

- Quais imagens demonstram a rápida alteração do espaço geográfico pela atuação de forças da

natureza e relacionam-se com o tempo cíclico?

- Em qual imagem o tempo histórico é mais adequado para entender as transformações da paisagem?

- O tempo geológico é empregado para explicar a formação das paisagens representadas em quais

figuras?

- Relembre de outras paisagens do município de Castro relacionando-as com as diferentes escalas de

tempo. Na tabela organize as suas respostas.

Tempo Geológico Tempo Cíclico Tempo Histórico

REFERÊNCIA

SARACENI, Vinícius; FURLAN, Sueli Angelo. Atlas Ambiental: Castro, PR, Brasil. São Paulo:

Geodinâmica, 2011.

Exemplos que mostram como os eventos geológicos aconteceram num espaço de

tempo muito longo, muito diferente da história humana:

Universo: 13 a 15 bilhões de anos

Idade da Terra: 4 bilhões e 560 milhões de anos

Primeiras formas de vida conhecidas na Terra: 3 bilhões e 500 milhões de anos

As rochas do Grupo Castro: geradas há cerca de 542 milhões de anos (GUIMARÃES et. al.

2012)

Desaparecimento dos dinossauros: 65 milhões de anos

Gruta Olhos d’Água, no distrito de Abapã, em Castro, PR: a maior parte de sua evolução se

deu no Quaternário, portanto, nos últimos 2 milhões e 588 mil anos (isso é especulativo,

não existe trabalho científico que sustente estes números)

O tempo geológico, medido em bilhões e milhões de anos e utilizado para estudar a

formação e evolução do planeta Terra, é como um calendário que serve para ordenar os eventos

geológicos. Diferente dos nossos padrões de referência de tempo, na escala geológica um milhão

de anos é um espaço de tempo relativamente curto e são os acontecimentos naturais como

movimentos tectônicos, mudanças climáticas, surgimento e extinção de espécies, aumento e

diminuição dos níveis dos oceanos, glaciações e degelos, que auxiliam a reconstituir a história do

planeta.

O tempo geológico é dividido em quatro unidades de tempo que se diferenciam por sua

duração temporal. Em ordem decrescente dessa duração temos: éons, eras, períodos e épocas.

Estes recortes temporais que vão de mil a bilhões de anos são mais facilmente compreendidos por

astrônomos, geólogos e paleontólogos, mas para a maior parte das pessoas, incluindo os

estudantes, habituados com horas, dias, meses, décadas e séculos, o tempo geológico pode ser

muito abstrato e irreal.

Para a construção da linha do tempo geológico foram considerados o princípio da

sobreposição e o princípio da sucessão faunística. De forma resumida, o primeiro princípio diz

respeito aos movimentos tectônicos na natureza, estando as camadas mais antigas embaixo e as

mais jovens em cima e o segundo, partindo da análise do conteúdo fossilífero destas camadas,

indica que, ainda que estejam em áreas geograficamente distantes, se tiverem os mesmos fósseis,

sua idade também será a mesma.

Com base nas diferentes espécies da flora e da fauna fósseis o Tempo Geológico é

subdividido em Eras, as quais são subdivididas em Períodos, os quais são subdivididos em

Épocas.

Na era que antecede ao Cambriano predominavam organismos dominantemente

microscópicos e com baixo potencial de preservação fossilífera, o que dificulta os estudos quanto

ao nível de diversidade das espécies. Em terrenos originados nos éons Arqueano e Proterozoico

se encontram principalmente conjuntos de rochas ígneas e metamórficas e um registro

fóssil escasso composto quase só de seres microscópicos. Somente no final do Proterozoico é

que começaram a aparecer os primeiros seres multicelulares.

Já o éon Fanerozoico ("vida visível”) reflete a fase em que a vida se tornou abundante no

planeta. Suas eras são a Paleozoica ("vida antiga"), Mesozoica ("vida do meio") e Cenozoica

("vida recente") cada uma ilustrando um momento especial da história da Terra e onde o limite

entre as mesmas é marcado por eventos de extinção em massa.

Acesse:

Observe as informações disponíveis identificando alguns eventos

que ocorreram no passado geológico da Terra.

Você irá indicar 10 eventos, há quanto tempo ocorreram e em

quais Éons, Eras, Períodos e Épocas. Procure destacar Brasil –

Paraná e Castro.

Faça as anotações em seu caderno de Geografia.

The Flintstones foi uma série de televisão produzida nos Estados Unidos de

1960 a 1966, assistida em mais de 80 países e dublada em 22 idiomas. No Brasil também fez

sucesso e muitos telespectadores acompanharam o desenho animado em que as cenas se

passavam no ano 1.040.000 A.C. na cidade pré-histórica de Bedrock¹, com cerca de 2.500 habitantes

que conviviam com dinossauros e mamutes.

¹ Palavra usada para fazer referência ao substrato rochoso de uma área, sem especificar os tipos

litológicos.

Consulte a linha do tempo geológico da Terra e escreva um texto breve para esclarecer as

incoerências entre os personagens desta série de TV.

Hoppy, um híbrido de canguru e dinossauro que é o animal de estimação do casal Rubble

Fonte: http://www.spinoff.com.br/fox-vai-fazer-o-reboot-de-the-flintstones-e-o-responsavel-sera-seth-macfarlane/

Fonte: http://pedagogiadojua.wordpress.com/tag/computador/

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http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Escala_de_tempo_geol%C3%B3gico&veaction=edit&vesection=2

Dino, mascote da família de Fred, Wilma e Pedrita

Fonte: http://www.picgifs.com/graphics/flintstones/graphics-flintstones-999401-762081/

Interessado em fazer estimativas de idade da Terra e conhecer os acontecimentos

registrados nos conjuntos litológicos, Nicolaus Steno, considerado o "pai da estratigrafia", muito

contribuiu para a compreensão de como ocorre o empilhamento das camadas de rochas

sedimentares.

A seguir estão brevemente explicados os princípios que são a base da estratigrafia até os

dias atuais:

Princípio da Continuidade Lateral: camadas expostas em lados opostos de um vale devem

ser interpretadas como restos de camadas que já foram contínuas na área.

Figura 01: Detalhes do relevo do Grand Canyon, EUA,

mostrando como as camadas continuam lateralmente

Figura 02: Princípio da Continuidade Lateral

Fonte: Adaptado de Quininha, 2008

Fonte: http://ufrr.br/lapa/index.php?option=com_content&view=article&id=%2095

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Estratigrafia:

Ramo das geologia que estuda as sequências de camadas de rochas sedimentares - ou

estratos - e a sua idade, buscando determinar os processos e eventos que as formaram.

Esta ciência estuda também as relações de forma, arranjo interno, distribuição geográfica,

conteúdo fossilífero, propriedades geoquímicas e condições ambientais de formação e

evolução das camadas de rochas.

Princípio da Superposição de Camadas: não ocorrendo falhas ou dobras na rocha, a camada

mais antiga é a camada mais abaixo, sendo que a mais recente se encontra mais acima.

Figura 03: Princípio da Superposição de Camadas

Princípio da Horizontalidade Original: os estratos no momento da deposição são horizontais

e paralelos à superfície de deposição devido a influência da gravidade.

Figura 04: Camadas horizontais em sua posição original

Fonte: http://ufrr.br/lapa/index.php?option=com_content&view=article&id=%2095

Princípio do Atualismo Geológico: segundo este princípio da Estratigrafia e também da

Geologia, os fenômenos geológicos que existem atualmente podem explicar o que

aconteceu no passado.

Figura 05: Estrias glaciais de Witmarsum

(Foto de Gil Piekarz)

Fonte: http://www.mineropar.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=15

A

B

C

No município de Palmeira há um afloramento

rochoso que registra a ocorrência da glaciação

que ocorreu entre 360 e 270 milhões de anos,

quando toda porção sul do supercontinente

Gondwana ficou coberta por espessas

camadas de gelo. O local é tombado pela

Secretaria da Cultura do Paraná e é um sítio

geológico que atrai turistas e pesquisadores.

A camada C é mais antiga que a camada B

A camada A é mais recente que a camada B

Camada mais jovem

Camada mais antiga

ORG: Machinski, F; nov. 2014

Princípio da intersecção: toda entidade geológica que intersecte outra é mais recente do que

a intersectada. Ex.: falhas, filões, superfícies de erosão e corpos ígneos.

Figura 06: Princípio da Intersecção

ORG: Machinski, F; nov. 2014

Princípio da inclusão – qualquer unidade geológica que seja incluída por outra é mais antiga

do que aquela que a inclui. Ex.: um clasto A, que tenha sido incluído numa rocha B, é mais

antigo do que a rocha onde foi incluído.

Figura 07: Princípio da Inclusão

ORG: Machinski, F; nov. 2014

Princípio da identidade paleontológica – os estratos com o mesmo conteúdo fossilífero são

da mesma idade.

Figura 08: Representação do princípio da identidade paleontológica

Fonte: http://tiraduvidas.webnode.com/a-medida-do-tempo-geologico-e-a-idade-da-terra/

O filão intersecta as camadas A, B e C; logo,

estas três camadas são mais antigas que o filão.

Na intrusão C existem fragmentos das

camadas A e B; logo, as camadas A e

B são mais antigas que a intrusão C.

Os estudos de Steno esclareceram como as rochas sedimentares eram depositadas, mas

não responderam como se poderia saber se duas camadas de rocha com a mesma litologia,

aflorando em duas áreas geográficas distintas tinham ou não a mesma idade.

Para entender melhor, procure organizar suas ideias refletindo: você acompanhou nos

noticiários da TV que um grupo de geólogos encontrou a mesma sequência de rochas em uma

região da América do Sul e uma região da África. Em cada um destes continentes havia duas

camadas, uma delas de arenito, e a mais antiga, com a espessura de 2 metros, e uma camada

mais recente, de calcário. Qual é a sua opinião: As camadas de rochas sedimentares foram

depositadas em um mesmo tempo, portanto, fazem parte de um mesmo sistema deposicional?

Assim, correlações temporais entre camadas de rochas não são possíveis de serem feitas

com base apenas na litologia - composição mineral, tamanho dos grãos – sendo os fósseis

fundamentais ao trabalho do geólogo de identificar a idade de formação das rochas, determinar o

tipo de ambiente e a época em que os sedimentos se depositaram.

.

FONTE: http://www.ufrgs.br/paleodigital/Tempo_geologico3.html

Segundo SOARES (2009), estudos

comprovam que os mesmos tipos de rochas

foram depositados em praticamente todos os

tempos da história da Terra. A resposta seria

sim, se as rochas fossem resultado de um

mesmo evento de deposição de sedimentos

ocorrido quando América do Sul e África

estavam unidas.

Por outro lado, a resposta poderia ser

não se considerarmos que as rochas da

América do Sul, por exemplo, tivessem sido

depositadas no Período Permiano, enquanto

as rochas, praticamente idênticas, do sul da

África, tivessem sido depositadas no Período

Cretáceo. Neste caso, os dois pacotes de

rochas estariam separados por um "abismo"

de mais de 100 milhões de anos.

FONTE: Adaptado de Quininha, 2008

O Princípio da Superposição

apresentado pela primeira vez por Steno se aplica tanto

para as camadas que se encontram horizontalmente

como para as inclinadas, desde que a deformação de

origem tectônica, posterior à deposição dos estratos,

não tenha provocado a sua inversão. Levando essa

teoria em consideração, complete a legenda indicando

a ordem cronológica de deposição das camadas

rochosas representadas na imagem.

Em duplas, organizem um trabalho de pesquisa com texto, imagens e/ou

fotografias para expor e explicar fenômenos geológicos que existem hoje em Castro e municípios

vizinhos dos Campos Gerais (PR) e ajudam aos pesquisadores a compreenderem o que aconteceu

no passado. Incluam na pesquisa um resumo sobre o Princípio do Atualismo Geológico.

Para retomar os Princípios da Estratigrafia de Steno e Hutton em uma situação

hipotética, vamos realizar alguns exercícios extraídos do Livro Digital de Paleontologia: a

Paleontologia na sala de aula, de autoria da professora Marina Bento Soares. Se quiser acessá-los

em outro momento, diretamente da internet, ao final desta unidade encontra-se a referência.

1- Analise o diagrama e responda as questões a seguir:

FONTE: http://www.ufrgs.br/paleodigital/Atividade1_Tempo.html

1.a. Com base nos princípios da estratigrafia, indicar a ordem cronológica de deposição das camadas

(idades relativas).

1.b. Quais foram os princípios da estratigrafia utilizados para resolver a questão 2? Explicar cada

situação.

REFERÊNCIA

GUIMARÃES, Gilson Burigo et. al. Geoparque dos Campos Gerais (PR) – Proposta. In Geoparques

do Brasil/ Propostas. Volume I. 2012, p. 617 – 646. Disponível em

http://www.cprm.gov.br/publique/media/camposgerais.pdf. Acesso em mar. 2014.

QUININHA, Mariana. Estratigrafia e Paleontologia. Set. 2008. Disponível em

http://estpal08.blogspot.com.br/2008/09/estratigrafia.html Acesso em out. 2014

SOARES, Marina Bento. Livro Digital de Paleontologia: a Paleontologia na sala de aula. Seção

Tempo Geológico. 2009. Disponível em http://www.ufrgs.br/paleodigital/Tempo_geologico.html

Acesso em set. 2014

O subsolo do território paranaense

apresenta rochas sedimentares que são ideais

para se encontrar evidências do passado

geológico da Terra – os fósseis. Os ossos,

dentes, carapaças e conchas são chamados de

fósseis corpóreos ou restos; os moldes de

conchas, pegadas, ovos, marcas de caule,

folhas e mordidas são chamados de fósseis-

traço ou vestígios.

Nos municípios de Ponta Grossa,

Jaguariaíva e Tibagi foram encontradas rochas

do Período Devoniano com fósseis de conchas

de moluscos, estrelas-do-mar, trilobitas e

braquiópodes. Mas atenção! Muitas pessoas

ficam com a impressão de que o nível do mar esteve quase 1000 m acima do atual, inundando a

região. Errado! As rochas da Formação Ponta Grossa derivam de sedimentos depositados a

dezenas ou mesmo centenas de metros de profundidade num oceano devoniano, os quais foram

conduzidos a quilômetros de profundidade por um misto de subsidência e acumulação posterior

de outros materiais sobrepostos, para então, principalmente no final do Mesozoico e durante o

Cenozoico, estas rochas serem soerguidas para a altitude atual. Logo, se a “região” atual não

existia no Devoniano, não é geologicamente correto dizer que Ponta Grossa já foi fundo de mar”.

Fósseis estromatólitos com 1,8 bilhões de anos, em Great Slave Lake, Canadá.

Fonte: http://www.ib.usp.br/evosite/evo101/IIE2aOriginoflife.shtml

Estromatólito pode ser definido como uma estrutura

sedimentar (mas também um fóssil) formada por atividades

de micro-organismos – cianobactérias – em ambientes

aquáticos, que, quando acumulados no fundo de mares

rasos, constituíam uma espécie de recife. Algumas destas

estruturas carbonáticas laminares que em geral podem medir

de um decímentro a um metro, foram encontradas em rochas

datadas de 3,5 Ga (3 bilhões e 500 milhões de anos) e são

as principais evidências de vida do Arqueno.

Paleontologia:

Ciência que ocupa-se da descrição e

da classificação dos fósseis, da evolução e

da interação dos seres pré-históricos com

seus antigos ambientes, da distribuição e

da datação das rochas portadoras de

fósseis. Suas grandes subdivisões são a

Paleozoologia – que estuda os animais

fósseis invertebrados e vertebrados, a

Paleobotânica – que estuda as plantas

fósseis e a Micropaleontologia – que

estuda os microrganismos fósseis de

parede orgânica (pólens) ou mineralizada

(foraminíferos).

SIMÕES & RODRIGUES

http://www.ufrgs.br/paleodigital/Introducao1.html

Fonte: Antonio José Dourado Rocha

http://www.cprm.gov.br/geoecoturismo/geoparques/morrodochapeu/img/figura38.jpg

Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/08/o-intrigante-mundo-subterraneo-das-cavernas-

amazonicas.html (Foto de Vittorio Crobu/La Venta)

É importante destacar que há estromatólitos de diversas idades, além dos pré-históricos

existem estruturas recentes e em construção encontradas em lagoas hipersalinas, como por

exemplo, em Shark Bay, na Austrália, que para atingirem 1 metro de altura precisam de 2000

anos uma vez que crescem em sentido vertical cerca de 0,5 mm a cada ano.

Rocha “fóssil vivo” na Austrália

http://www.viajejet.com/wp-content/viajes/shark-bay-australia.jpg

Estromatólitos com cerca de 350 mil anos

encontrados em uma caverna subterrânea na

fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a

Guiana.

Estas formações são compostas de óxido de

silício e foram moldadas ao longo dos anos

por micro-organismos, provavelmente

bactérias.

Estromatólito Colunar, Parque Estadual

Morro do Chapéu, Bahia

Segundo estudos de Srivastava (1999), no Brasil, as únicas ocorrências de estromatólites

recentes econtram-se na Lagoa Salgada, litoral do município de Campos, norte do estado do Rio

de Janeiro. São encontrados nas bordas da lagoa e geralmente recobertos por solo ou

vegetação ou submersos na época de cheia, formando pequenas biohermas ou biostromas de

espessuras variadas, mas raramente superior a um metro. A idade máxima de estromatólitos

ainda em crescimento, calculada na base de datações das conchas Anomalocardia em

sedimentos associados, é de 3780 ± 170 anos AP (três mil, setecentos e oitenta mais ou menos

cento e setenta anos antes do presente).

Diferente de Shark Bay onde as ocorrências de estromatólitos recentes são preservadas

não somente como patrimônio natural e científico, mas também para realizar ecoturismo, no

Brasil atividades antrópicas predadoras ameaçam este sítio geológico-paleontológico.

Para Srivastava (1999), as medidas necessárias para proteger este sítio seriam fazer

desapropriações dos terrenos e o isolamento da área ao redor da lagoa, visto serem grandes os

impactos ambientais decorrentes da agricultura e do uso de calcário estromatolítico para

construção de alicerces de casas e fabricação de "cal virgem".

O francês Georges Cuvier, considerado o Pai da Anatomia Comparada, percebeu em suas

prospecções que cada camada de rochas abrigava um conjunto de fósseis diferente das outras

camadas, sendo que quanto mais profundas as camadas os animais vertebrados eram mais

primitivos e quanto mais superiores, maiores as suas semelhanças com os animais atuais. Este

paleontólogo também desenvolveu a teoria do Catastrofismo, a qual defende que as extinções

ocorridas na história da Terra deveram-se a eventos que dizimavam espécies de uma

determinada área, sucedidos por momentos em que novas espécies, vindas de outras áreas,

ocupavam os ambientes vagos

É interessante referenciar que os organismos ou suas partes

preservados no interior do âmbar estão entre os melhores fósseis já

descobertos, com destaque para as características fisionômicas.

Nesse ambiente criado pelas resinas já foram encontrados insetos em

acasalamento, pequenos anfíbios, penas coloridas, flores, frutos,

sementes.

Acesse o atalho http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/oitavo/fossilizacao.html para

pesquisar sobre os processos de fossilização: incrustação, mineralização, recristalização, carbonização,

mumificação, moldagem, marca ou impressão. Registre no seu caderno e identifique estes processos nas

fotos da unidade “PALEONTOLOGIA”.

Fonte: http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/oitavo/fossilizacao.html

Atividade 01 – A equipe é responsável por organizar uma pesquisa e apresentar seus resultados

aos colegas de classe sobre a temática: evidências que podem explicar como um animal foi morto

pelo ataque de um predador e quais observações podem ser feitas a partir deste animal fossilizado.

Atividade 02 – Caberá a esta equipe fazer a ilustração de um ecossistema aquático com

diferentes espécies de vertebrados e invertebrados desse ambiente e um resumo explicando os

fatores que aumentam as possibilidades de preservação do registro fóssil completo. Lembrem-se de

referenciar as condições mais favoráveis, pois os organismos mortos decompõem-se rapidamente e

nem sempre ossos, pele e cartilagens são todos preservados.

Atividade 03 – Organizem um material ilustrado para explicar aos colegas as evidências que

podem ser utilizadas para indicar que um organismo (inteiro ou suas partes) não morreu no local onde

foi encontrado, mas foi transportado após a sua morte. Destaquem como a quebra, fragmentação,

desgaste dos restos orgânicos, dentre outras evidências, são detalhes esclarecedores para os

paleontólgos, biólogos e geólogos.

Atividade 04 – Esta equipe fará pesquisas e organizará um material audiovisual para explicar a

importância do soterramento para a preservação dos restos orgânicos. Vocês devem deixar claro qual

é o tipo de cobertura sedimentar (por ex. lama e areia), a sua espessura, a média de tempo para que

o organismo seja soterrado e a vantagem de permanecer soterrado para a sua fossilização.

A galeria de imagens a seguir apresenta exemplares de fósseis do acervo do Laboratório

de Estratigrafia e Paleontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Neste espaço de

pesquisa a maior parte dos fósseis são do período Devoniano, da Era Paleozoica e Éon

Fanerozoico, compreendido entre 419 milhões e 359 milhões de anos, aproximadamente. A

maioria das amostras foram coletadas nos Campos Gerais do Paraná, alguns fósseis doados por

outras Instituições de Ensino e Pesquisa e há também algumas evidências arqueológicas.

Fósseis do acervo do Parque

da Ciência Newton Freire

Maia, em São José dos

Pinhais, PR.

Fotos de Machinski, F. em

30/09/2014

Braquiópodes articulados da Formação Ponta

Grossa, 408 Ma

Pista de deslocamento de moluscos marinhos em

folhelho. Icnofóssil encontrado em Tibagi, PR.

Conularídeo (Cnidaria), da Formação Ponta Grossa, Neopraguiano - Eoemsiano, aprox. 408 Ma

Marcas produzidas por organismos que viveram em

ambientes pobres em oxigênio, por isso chamados

de quimiossimbiontes. Amostra encontrada em

Tibagi, PR.

Evidência arqueológica com aproximadamente 5.000

anos, encontrada no Salto Puxa Nervos, Tibagi, PR.

Possivelmente a rocha era usada para afiar alguma

ferramenta, o que comprova o uso da geodiversidade

no cotidiano dos antigos habitantes do Campos

Gerais.

Fotos tiradas por Fernanda Machinski em 25/11/2014.

Céfalo (Trilobita) da Formação Ponta Grossa,

Neopraguiano – Eoemsiano, aprox. 408 Ma

Mesosaurus brasiliensis da Formação Irati, Período

Permiano Superior, 260,4 Ma, econtrado em São

Mateus do Sul, PR.

Faces de um mesmo lenho fossilizado, preenchido por minerais.

Conchas fossilizadas de um braquiópode inarticulado

(Lingula) em rocha sedimentar. Comum nos Campos

Gerais, como em P. Grossa e Tibagi.

”Fóssil-vivo” (Lingula) oriundo da Tailândia, gênero

existente desde o Período Ordoviciano (485 a 443

Ma), Era Paleozoica.

Úmero de Titanossaurus, do Cretáceo Superior, 99,6 Ma, encontrado em Monte Alto, SP.

Fotos tiradas por Fernanda Machinski em 25/11/2014

Fonte: http://www.klickeducacao.com.br/galeria_viva/galeria/0,7080,POR-13-59-9,00.html

Ossos fragmentados de gliptodonte, advindos de Aceguá, RS (Acervo da UEPG).

Modelo em tamanho real de um gliptodonte exposto do museu Catavento Cultural e Educacional, no município

de São Paulo.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gliptodonte_-_Espa%C3%A7o_Catavento.JPG

O Titanossauro, do latim ''lagarto titânico'', era um

quadrúpede herbívoro que se alimentava de

folhas do topo das árvores. Poucas ossadas

desse animal foram descobertas, suas

características físicas eram: narinas grandes,

cabeça e dentes relativamente pequenos,

comprimento entre 12 e 15 m, altura de 5 m e

peso em torno de 10 toneladas.

Fósseis, dentes e ovos encontrados em MG,

principalmente na cidade de Coração de Jesus, e

SP, na cidade de Marília, evidenciam a passagem

desta espécie de dinossauro no Brasil.

O gliptodonte (palavra de origem grega que

significa “dentes gravados, esculpidos ou

entalhados”), é um mamífero herbívoro extinto que

surgiu na América do Sul e migrou para a porção

norte do continente quando as Américas uniram-se

pelo Istmo do Panamá. Esse animal pouco ágil que

pesava em média 1,4 toneladas, defendia-se dos

predadores com a sua carapaça rígida. A espécie

extinguiu-se há aproximadamente 10.000 anos e

pelo seu tamanho e forma, que equivalem a um

fusca da Volkswagen, sua carapaça pode ter

servido de abrigo para humanos primitivos, como é

o caso dos que viveram ao longo das planícies do

Rio Grande do Sul e da Argentina.

É fato que Castro não se destaca na presença de fósseis, e cientificamente explicando, isto

se dá por uma combinação de motivos:

uma parcela importante do território é constituída por rochas magmáticas, tanto intrusivas

[as quais nunca têm fósseis] como extrusivas [apenas em condições especiais preservam

fósseis, no caso em rochas piroclásticas];

as rochas sedimentares do município, no Grupo Castro, formaram-se em ambientes

[continentais] menos favoráveis à fossilização à época, pois a vida no final do Proterozoico e

início do Fanerozoico estava essencialmente restrita a ambientes marinhos;

a maior parte das rochas metamórficas no muniio derivam de rochas sedimentares do

Proterozoico. Mesmo o metamorfismo não tendo sido elevado, o que favorece a

conservação eventual de fósseis, a vida neste Éon não era tão abundante e diversificada

em termos de táxons como se deu no Fanerozoico. Ainda assim nas rochas

metacarbonáticas do Grupo Itaiacoca há vários locais com estromatólitos. Inclusive a

segunda ocorrência descrita no Brasil de fósseis pré-cambrianos está em Castro (ALMEIDA,

1957).

Em Ponta Grossa e em Tibagi (principalmente no trecho da rodovia Transbrasiliana), há

uma abundante concentração fossilífera do Período Devoniano, com predominância de espécies

marinhas para o contexto da Formação Ponta Grossa. É importante lembrar que em vários

outros locais da Terra há também rochas devonianas originadas em ambientes continentais.

Levando em consideração a proximidade geográfica, algumas amostras do Laboratório de

Estratigrafia e Paleontologia da UEPG servem para ilustrar as espécies que já existiram no

município em tempos passados.

Orbiculoidea sp. encontrado na Formação Ponta Grossa, 408 Ma.

Fotos tiradas por Fernanda Machinski, em 25/11/2014

Orbiculoidea é um gênero extinto de braquiópode inarticulado, um animal exclusivamente

marinho, com corpo mole e incluso em uma carapaça - uma concha fosfatada ou carbonatada.

Este grupo é representado por cerca de 4.500 gêneros, mas a maioria se extinguiu na Era

Paleozoica e atualmente somente 120 são viventes.

Moluscos surgidos no Cambriano, há

cerca de 500 milhões de anos, em

ambiente marinho, representam um grupo

muito diversificado, atualmente com 15

mil espécies. As ostras que são a origem

das pérolas, os mexilhões, amêijoas e

conquilhas, usados na alimentação

humana, são exemplos de bivalves.

Bivalvia (Molusca) da Formação Ponta Grossa, 408 Ma.

Fotos tiradas por Fernanda Machinski, em 25/11/2014

NOTA: O Devoniano é conhecido como "a idade dos peixes". Durante esse período geológico ocorreram a

proliferação dos peixes nos ambientes aquáticos, o surgimento dos primeiros peixes com mandíbula, dos

primeiros tubarões e anfíbios. A vida terrestre era dominada por artrópodes, como os escorpiões e

centopeias, sendo que já existiam as samambaias e árvores que podiam ultrapassar 20 m de altura.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, F. F. M. Novas ocorrências de fósseis no pré-cambriano brasileiro. Anais da Academia

Brasileira de Ciências, v. 29: p. 63 -72, 1957.

SRIVASTAVA, Narendra K. 1999. Lagoa Salgada (Rio de Janeiro) - Estromatólitos recentes. In:

Schobbenhaus,C.; Campos,D.A.; Queiroz,E.T.; Winge,M.; Berbert-Born,M. (Edit.) Sítios Geológicos

e Paleontológicos do Brasil. Disponível em http://sigep.cprm.gov.br/sitio041/sitio041.htm Acesso

em dez. 2014.

Cruzando o estado do Paraná de leste para oeste, temos sua estrutura geológica nesta

sequência: Planície Litorânea ou Costeira, Serra do Mar, Primeiro Planalto ou Planalto de

Curitiba, Segundo Planalto ou Planalto de Ponta Grossa e Terceiro Planalto ou Planalto de

Guarapuava.

O município de Castro está quase totalmente no Primeiro Planalto, tendo um substrato

rochoso em que predominam rochas ígneas (granitos e riolitos os mais frequentes) e

metamórficas, com destaque nestas últimas para tipos de composição carbonática (por exemplo,

metadolomitos). Este compartimento do relevo que começa junto à Serra do Mar e estende-se

para o oeste até a Escarpa Devoniana resultou da erosão que o rebaixou de um antigo nível, e

seus terrenos datam principalmente de momentos anteriores ao Cambriano.

Desde a Pré-história grupos humanos desenvolvem técnicas para explorar as rochas em

seu benefício, os próprios artefatos arqueológicos são um exemplo. Na atualidade a Ciência e a

Tecnologia estudam e buscam por rochas e minerais para a fabricação de remédios, ração

animal, fertilizantes, cosméticos, móveis, pilhas e baterias, material escolar, relógios, lâmpadas,

automóveis, aviões, submarinos, navios e trens. E ainda, equipamentos eletrônicos, latas,

estruturas para pontes e edifícios, material para construção civil, produtos de limpeza e higiene,

explosivos, louças, joias e como recursos energéticos.

No município de Castro encontramos riolitos, ignimbritos, diabásio e granitos (rochas

ígneas ou magmáticas), quartzito (rocha metamórfica) e metacalcários e metadolomitos (rochas

metamórficas das quais se obtêm o minério ‘calcário’). Nas atividades econômicas de extração

mineral destacam-se a exploração de rochas carbonáticas comercializadas principalmente como

corretivo de solo para a agricultura e como matéria-prima para produção de cimento e cal; de

argila¹, diabásio e basalto (pedra brita) para a construção civil; de areia para a construção civil e

para a fabricação de vidro; e de talco para uso industrial diverso.

¹ Em Geologia Econômica “argila” é um termo muito genérico, que inclui materiais de origens diversas. Em

muitos casos são oriundos de rochas sedimentares argilosas. No caso de Castro, a partir da observação

de algumas áreas de extração, esta “argila” , esta provém de duas fontes, rochas vulcânicas fortemente

alteradas e sedimentos de várzeas.

A geodiversidade mineral do município pode colaborar para o desenvolvimento

socioeconômico, pois sustenta vários empreendimentos, gerando empregos diretos e indiretos,

incrementando a atividade econômica e a arrecadação tributária.

Por outro lado, atividades de extração mineral, seu beneficiamento e transporte podem

direta ou indiretamente afetar o ecossistema, as condições estéticas e sanitárias do meio

ambiente, causar a poluição hídrica, sonora, visual e atmosférica, acidentes com os

trabalhadores e comprometer a qualidade de vida da população vizinha às áreas produtoras. A

estes impactos acrescenta-se a destruição de paisagens geológicas e geomorfológicas, de sítios

arqueológicos, espeleológicos e paleontológicos, prevalecendo os interesses econômicos ao

invés da preservação destes patrimônios.

Neste exercício realizado em duplas vocês deverão analisar os dados das tabelas

abaixo que apresentam o valor declarado da produção de areia, brita, cimento, cal e corretivo agrícola

no município de Castro. Importa lembrar que estes valores foram informados pelos produtores, logo, a

produção e a arrecadação podem ter sido maiores embora não declaradas visando a redução nas

despesas com o devido recolhimento dos impostos, neste caso, a CFEM (Compensação Financeira

pela Exploração de Recursos Minerais).

Valor declarado da produção de areia

1995 1996 1997 1998 1999 Total

**** R$ 115.725 R$ 41.704 R$ 67.023 R$ 50.250 R$ 274.702

OBS: o dado de 1995 não consta no relatório consultado.

Valor declarado da produção de brita

1995 1996 1997 1998 1999 Total

R$ 218.983 R$ 285.967 R$ 162.535 R$ 207.171 R$ 162.187 R$ 1.036,843

Valor declarado da produção de cimento e cal

1995 1996 1997 1998 1999 Total

R$ 458.508,40 X R$ 391.543 R$ 129.360,60 R$ 971.942 R$ 1.951,354

OBS: o dado de 1996 foi desconsiderado, pois não coincide na tabela e no mapa do relatório pesquisado. No

total já foi excluído o valor do ano referido, mesmo assim, foi maior que o apresentado na fonte consultada.

Valor declarado da produção de corretivos agrícolas

1995 1996 1997 1998 1999 Total

R$ 3.579,383 R$ 6.522,868 R$ 7.789,907 R$ 7.627,178 R$ 6.597,858 R$ 32.117,194

Fonte: MINEROPAR. Pellenz; Licht (org). 2001.

1. Registrem quais são as atividades de extração mineral mais lucrativas, em que ano apresentaram

maior e menor produção.

2. Indiquem nomes de empresas locais que operam na extração, beneficiamento e comercialização

destes recursos minerais, bem como o destino da produção.

3. Façam uma pesquisa sobre a operação das lavras de areia no município, indicando e explicando

quais os métodos básicos empregados: garimpo ou garimpagem, desmonte a seco e/ou dragagem.

4. Pesquisem sobre as técnicas e tecnologias empregadas na extração e beneficiamento das rochas

carbonáticas em Castro.

5. Apontem e comentem os impactos ambientais decorrentes da mineração no município.

6. Organizem o texto final em uma folha à parte que deverá ser entregue para a professora na data

combinada.

O município de Castro se destaca como um grande produtor paranaense de

corretivo de solo em terrenos metamórficos constituídos exclusivamente por metadolomitos, em

algumas áreas podendo ocorrer lentes de metacalcários.

O “calcário dolomítico” do Grupo Itaiacoca é explorado por várias empresas produtoras de

corretivo de solo¹ e de cal para a construção civil² desde a década de 1950. Na década de 1970 o

município destacou-se no cenário estadual por ter o maior número de diplomas legais concedidos e a

maior área ocupada, 37 e 9.694,32 hectares, respectivamente. Em 2000 foram concedidos 64

diplomas legais para explorar uma área de 14.775,16 hectares³.

¹ Calpar Comércio de Cal Ltda; Agro Mercantil Kraemer Ltda; Itatinga Calcário e Corretivo Ltda; Mineração

Irapuru; Mineração Redenção Ltda.

² Cal Santo, Francozem Ltda e Cal Minério, todas no Distrito Rural do Abapã.

³ Cada hectare (ha) equivale a 10.000 m².

Considerando que a exploração deste setor mineral movimenta a economia, e não somente

em âmbito municipal, em duplas organizem um trabalho de pesquisa de 2 a 3 páginas a partir dos

seguintes tópicos:

A – Selecionem uma das empresas locais produtoras de corretivo de solo ou de cal para construção

civil e apresentem seu histórico, localização, área explorada em hectares, infraestrutura, número de

funcionários diretos, formas de exploração das lavras, produção anual em toneladas, destino da

produção;

B – Pesquisem sobre os principais usos da cal e insiram no mínimo 3 imagens para ilustrar o

trabalho. Não esqueçam de colocar um título para cada imagem e referenciar

Sugestão de fontes: Vídeo institucional da Calpar (10m 41s), assistido em classe e p. 4 à 5 do atalho:

http://www.mineropar.pr.gov.br/arquivos/File/publicacoes/relatorios_concluidos/05_relatorios_concluidos.pdf

C – As lavras para a exploração das rochas calcárias em Castro, como em todo o estado do

Paraná, são todas a céu aberto. Acessem https://www.youtube.com/watch?v=9zz7EQ3Rt7E para

conhecer as etapas da mineração a céu aberto. Registrem as impressões da dupla sobre essa

atividade de exploração do setor mineral.

Maquetes representando a mineração de cal a céu aberto - Acervo da MINEROPAR

Fotos tiradas por Fernanda Machinski em 30/09/2014

Em equipes, estudo de amostras de rochas e minerais de coleções da UEPG e

da Mineropar disponíveis no Laboratório de Ciências do Colégio.

Material: fotocópias da atividade, amostras de rochas e minerais, microscópio de bolso com luz led

(amplia 45x), lupa de bolso (30x21 mm), canivete, copo com água e papel toalha.

Orientações: Cada equipe receberá 3 amostras para análise minuciosa procurando reconhecer suas

características físicas conforme as questões orientadoras. Após observar e registrar detalhes das

amostras, no material de estudo consultar a classificação das rochas, nomes dos minerais, seus usos

e outras considerações relevantes para vocês. A atividade deverá ser entregue ao final da aula.

Alunos (as): .........................................................................................................................................

Número da Rocha: .................. Nome:.................................................................Caixa: ......................

1. Cores e tonalidades da amostra:

2. Textura (lisa, áspera, rugosa, se tem poros, é ou não escorregadia):

3. Granulometria (tamanho dos grãos que a formam):

4. Há diversidade de minerais?

5. Parece ser uma rocha resistente?

6. Absorve facilmente a água?

7. Esfarela com facilidade?

8. Que condições ambientais colaboram para erosão/ desgaste da rocha?

9. Usando um canivete, a amostra é facilmente riscada?

10. Quais os usos desse tipo de rocha?

11. É encontrada em Castro?

12. Classificação: ígnea, sedimentar, metamórfica. Descrever usando o material.

13. Outras considerações apresentadas pela equipe.

Tema central: Litosfera – Classificação das rochas

As substâncias minerais são usadas na construção civil, nos meios de transporte,

nos remédios, cosméticos, louças, eletrônicos, tecidos, móveis, peças decorativas, na agricultura,

alimentos para seres humanos e animais, dentre muitos outros exemplos.

Consultem os Cadernos 1, 3 e 4 da Série Geologia na Escola, disponíveis em PDF no

Compartilhamento Público (computadores do Laboratório de Informática do colégio) e façam a

leitura deste material. Vocês também pode acessá-los na Internet em:

http://www.mineropar.pr.gov.br/arquivos/File/escola/cadernos/caderno1.pdf (Caderno 1)

http://www.mineropar.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=97 (Caderno 3)

http://www.mineropar.pr.gov.br/arquivos/File/escola/cadernos/caderno4.pdf (Caderno 4)

Em equipes de 4 a 5 alunos confeccionem um cartaz com imagens ou desenhos para mostrar o

uso de rochas e minerais no cotidiano, destacando a importância da geodiversidade para a

sociedade.

Equipe 1 - Artefatos Arqueológicos Equipe 4 - Minérios de uso Social

Equipe 2 - Recursos Energéticos Equipe 5 - Minérios Metálicos

Equipe 3 - Minérios pós-industriais Equipe 6 - Pedras Preciosas

Na data combinada as equipes apresentarão os resultados de seus trabalhos para a classe e

deixarão seus cartazes fixados em espaços abertos do colégio para compartilhar conhecimentos

geológicos.

Atividade 05 – As mesmas equipes da atividade anterior devem trazer no mínimo 5 amostras

de rochas e minerais, com seus respectivos nomes e locais de onde são provenientes. É interessante

coletar amostras de rochas no município de Castro. O material será recolhido ao Laboratório de

Ciências e na sequência organizado para a nossa Mostra Cultural no 2º Bimestre.

REFERÊNCIA

MINEROPAR. Minerais do Paraná S.A. Pellenz, E.; Licht, O. A. B (org). Diagnóstico preliminar dos

impactos ambientais da mineração no Paraná. Curitiba, 2001. Disponível em:

http://www.mineropar.pr.gov.br/arquivos/File/publicacoes/relatorios_concluidos/06_relatorios_concluid

os.pdf

Os fatores ambientais como clima, relevo e organismos, as características das rochas,

como composição mineral, textura, porosidade e permeabilidade influenciam nos processos e

feições erosivas que ocorrem sobre as rochas ao longo do tempo geológico.

Os principais tipos de erosão, levando em consideração o tipo de agente erosivo atuante,

são:

erosões eólica, pluvial, glacial, fluvial, marinha; erosão por

gravidade; erosão pelos organismos vivos e ação antrópica.

vulcões e terremotos.

Acesse http://adrenaline.uol.com.br/forum/geral/206908-formacoes-rochosas-mais-belas-do-mundo.html

Para conhecer algumas formações rochosas que atraem turistas e pesquisadores que contemplam

e investigam espetáculos da natureza.

Selecione 5 formações que mais gostou, no caderno registre seus nomes, localização e principais

características.

No decorrer da aula “Agentes endógenos e exógenos que modelam o relevo

terrestre” faça suas anotações a partir das explicações, imagens apresentadas, das suas dúvidas e

curiosidades. Organize o relatório em uma folha à parte que deverá ser entregue na data combinada.

As imagens a seguir são alguns exemplos de feições geológicas encontradas no Parque

Estadual de Vila Velha e Buraco do Padre em Ponta Grossa, no Parque Estadual do Guartelá

em Tibagi, no Parque Estadual do Cerrado e em uma cachoeira em Jaguariaíva, formações

procuradas por pessoas que buscam uma opção de lazer ecológico e educativo.

No seu dia-a-dia procure identificar diferentes feições geológicas existentes em Castro.

Aproveite para fazer registros fotográficos e compartilhar com a classe enriquecendo a nossa

cultura geológica. Guarde as suas fotos para o concurso de fotografias e a mostra geologia na

escola.

Agentes Exógenos

Agentes Endógenos

Perfurações de cupins no arenito Vila Velha, com

bordas internas endurecidas por óxidos de ferro

presentes na rocha.

Essas feições que resultam da erosão por

organismos são relativamente antigas, pois não

são observados cupinzeiros próximos ao local.

Paredão arenítico no Parque Estadual de Vila

Velha com detalhe interessante – as cabeças de

dois gorilas – resultado da erosão por agentes

exógenos.

Pináculos são topos e cristas pontiagudos,

afeiçoados pelos processos erosivos que

combinam dissolução e remoção mecânica. É

comum que os topos dos maciços areníticos

encontrem-se corroídos e apresentem muitas

terminações pontiagudas e sobressalentes, o

que favorece a composição de relevos

ruiniformes, com feições semelhantes a torres de

castelos. (MELO, 2006)

Erosão na parede rochosa causada pelo

escoamento das águas pluviais concentradas

sobre o platô.

A garrafa pode ser interpretada como uma torre

em formação.

Nota-se ainda, irregularidades no topo de

paredões rochosos do Arenito Vila Velha, Ponta

Grossa, PR.

Caneluras ou canaletas no Buraco do Padre,

Ponta Grossa, PR. Estes sulcos na rocha

arenítica são aprofundados pelo escoamento

concentrado das águas fluviais e pluviais e pela

presença de ácidos orgânicos diluídos na água.

Corredores nas rochas próximas ao acesso à cachoeira no Buraco do Padre (à esquerda) e em

Vila Velha (à direita), em Ponta Grossa, PR. Esse tipo de feição resulta do aprofundamento

erosivo de fraturas no terreno, pela ação das águas pluviais.

Marmita ou panela, formada pelo processo erosivo das águas fluviais. Essa feição geológica

‘cavada’ pela água do rio é um atrativo no Parque Estadual do Guartelá (à esquerda).

Mesma feição geológica, uma bacia de dissolução, em tamanho consideravelmente menor, na

cachoeira dentro do Parque Estadual do Cerrado, em Jaguariaíva (à direita

Exposições do Arenito Furnas nas margens do

espelho d’água na área do Geossítio do Lago

Azul (Jaguariaíva/PR). Aqui é possível observar

a disposição horizontal das camadas de rocha,

demonstrando a persistência dos episódios de

sedimentação predominantemente arenosa em

ambiente marinho raso durante o Devoniano.

Entalhe na rocha que resulta do escoamento das

águas superficiais sobre o platô arenítico.

Feição encontrada na Cachoeira Lago Azul, em

Jaguariaíva, PR.

No Parque Estadual do Guartelá, base de uma

pequena parede rochosa encharcada pelo

remonte capilar da água do subsolo.

Fotos do acervo de Fernanda Machinski, out. 2014

Além das feições apresentadas na galeria de imagens desta unidade -

“Formações Rochosas e Feições Geológicas”, destacam-se também: falhas, fraturas ou diáclases,

dobras, irregularidades acentuadas no topo de rocha, barrancos, cavidades, dolinas, morros-

testemunho, vales, sumidouros, canyons, cachoeiras, corredeiras e quedas d’água. E ainda,

voçorocas, varadouros, várzeas, lagos, lagoas, sinuosidades dos rios, ilhas fluviais, balneários, áreas

alagadiças, depósitos aluvionares, lapas, lajeados, dentre várias outras.

Selecione 5 destas feições geológicas, pesquise seus verbetes registrando-os em seu caderno.

Prepare-se para o Concurso de Fotografias e para a nossa Mostra Cultural no 2º Bimestre fazendo

registros fotográficos das feições geológicas selecionadas que revelam a geodiversidade do

município de Castro. Nesse primeiro momento as fotos não precisam ser impressas, somente

organizadas para apresentação na TV Pendrive na data combinada com a classe. Em cada slide

incluir a fotografia com título, localização e uma breve descrição.

NOTA: Para esta atividade será disponibilizado o Dicionário geológico-geomorfológico dos autores

Antônio Teixeira Guerra e Antonio José Teixeira Guerra, publicado em 1997. Recomenda-se

pesquisas em várias fontes de consulta, inclusive na Internet para visualizar as imagens, identificá-las

e descrevê-las corretamente.

No caderno de Geografia fazer anotações a partir do vídeo “Tapete verde sobre

uma mesa de pedra”, um documentário geocientífico sobre os Campos Gerais no Paraná, com 19

min 51 s. Aos interessados em consultar o material em outra ocasião para revê-lo e melhorar seus

registros pessoais, acessar https://www.youtube.com/watch?v=OtJLMJaUVW0

REFERÊNCIA

MELO, Mário Sérgio de. Formas Rochosas do Parque Estadual de Vila Velha. Ponta Grossa:

UEPG, 2006.

As formações cavernícolas atraem muitas pessoas que

procuram mais que lazer e aventura, mas experiências em

ambientes escuros e silenciosos, com características muito

peculiares e por isso considerados locais inusitados.

Para pesquisadores de diversas áreas as cavernas são

um verdadeiro laboratório para conhecer e estudar seus

processos de formação, as particularidades da diversidade

de flora e fauna e as estratégias para preservação desses

ambientes.

No interior de cavernas e grutas, pela sedimentação e cristalização de minerais dissolvidos

na água, encontram-se formações rochosas chamadas de espeleotemas. Essas formações são

mais comuns em rochas carbonáticas e apresentam cores, formas e dimensões que dependem

da morfologia de cada gruta, do tipo de mineral depositado e do mecanismo de deposição. Os

espeleotemas de maior ocorrência no interior das cavernas são: estalactites, estalagmites,

cascatas, do tipo couve-flor, excêntricas, flores, cortinas e bandeiras, câmaras, colunas e

represas de travertino.

No Brasil existem várias grutas e cavernas com usos diversificados como o turismo regular

ou anual; o turismo de massa com iluminação elétrica e acesso facilitado com rampas,

corrimãos; turismo de massa com iluminação e uso religioso; e uso religioso.

De acordo com o Cadastro Nacional de Cavernas, criado pela Sociedade Brasileira de

Espelelologia (SBE), atualmente 6.084 cavernas brasileiras são registradas, ou seja, já foram

exploradas, catalogadas e mapeadas por espeleólogos. Destas, 2.665 estão no Sudeste, 1.040

no Nordeste, 1.006 no Norte, 979 no Centro Oeste e 394 no Sul. Dos estados sulinos o Paraná

destaca-se pelo maior número de cavernas registradas, 302, enquanto Santa Catarina conta

com 63 e Rio Grande do Sul com 29.

No banco de dados do CNC constam 9 cavernas localizadas no município de Castro:

cavernas da Onça, Arco, Símio, Barrinha, Pinheiro Seco, Olhos D’Água, Monjolo, Arco de Pedra

e Águas do Inchaço.

Em nossa saída de campo vamos conhecer a gruta Olhos D’ Água, no distrito de Abapã,

visitada por estudantes da Educação Básica ao Ensino Superior.

Essa formação tem pouco mais de 500 metros de desenvolvimento linear com curso hídrico

em quase todo seu trajeto e no seu interior há uma bela paisagem cárstica com estalactites,

estalagmites, cortinas, dutos de infiltração couves-flores, excêntricas, galerias, câmaras ou

salões com cerca de 10 metros de altura e buracos estreitos em que a passagem só é possível

rastejando.

Acesse http://pt.wikipedia.org/wiki/Caverna e organize um texto de no máximo 2

folhas sobre as temáticas: *cavernas cársticas; *nomes específicos das cavernas de acordo com sua

topografia, comprimento e morfologia; *espeleotemas; *fauna cavernícola; *recomendações para

visitação segura das cavernas; *impactos da exploração inadequada e em massa de cavernas.

Espeleologia é uma ciência

multidisciplinar que estuda as

cavidades naturais e outros

fenômenos cársticos:

formação, constituição,

características físicas, formas

de vida, e sua evolução ao

longo do tempo.

Todas as fotos são da gruta Olhos D’ Água, em Castro.

Trecho da trilha para a área de acesso à gruta. Galeria com água e acumulação de sedimentos em

sua base.

Cortinas Cortinas e represas de travertino

Couves-flores Estalactites e estalagmites

Dutos de infiltração na rocha no interior da gruta Estalactites

Abertura parcial no teto da gruta (claraboia)

Passagem estreita no interior da gruta.

Passagem estreita no interior da gruta

Câmara ou salão subterrâneo formado por dissolução

associada a desabamentos internos, com sedimentos

acumulados em sua base.

Rocha que lembra a imagem de Nossa Senhora.

Há alguns anos neste local era preparado um

altar para rezar missas.

Fotos do acervo de Fernanda Machinski, 19/10/2104

A classe será organizada em 9 equipes que no mapa impresso disponibilizado

pela professora, indicarão a localização das cavernas de Castro. Para auxiliá-los a marcar as

coordenadas geográficas mais precisamente, todos podem acessar

http://www.apolo11.com/mapas.php?mapa=pr (mapa do Paraná) e a ferramenta Google Maps

(passos descritos na atividade 1 da primeira unidade didática “Paisagens geológicas e

geomorfológicas”).

As mesmas equipes farão um trabalho de pesquisa sobre uma caverna e

produzirão um folheto para divulgar o local, orientar os turistas e sensibilizar para a conservação

deste ambiente. Em classe faremos o sorteio para definir sobre qual caverna cada equipe

desenvolverá suas atividades.

Para visualizarmos o que estudamos em classe nesta unidade didática –

“Espeleologia” – vamos à Gruta Olhos D’ Água acompanhados pelos professores João Paulo

Camargo e Mônica Hertel do Projeto Caverna - Geoturismo e Roteiros Pedagógicos, que irão

monitorar a visita.

Antecipadamente, todos receberão o roteiro detalhado da atividade extraclasse. Visando a

segurança e um momento proveitoso e agradável, as normas de segurança a cumprir desde a saída

do colégio, deslocamento, tempo de permanência na caverna e retorno, deverão ser seguidas à risca.

Registros fotográficos realizados durante a saída de campo. Cada dupla deverá:

*selecionar 10 fotografias feitas no dia da aula de campo, *criar uma pasta com os nomes dos alunos

da dupla e inserir as fotos; *renomear as fotos, cada uma com um título; *salvar esta pasta em

Compartilhamento Público no Laboratório de Informática, liberando o acesso para sua visualização

por todos.

Onça 24º 77’ S; 49º 64’ W

Arco 24º 77’ S; 49º 64’ W

Símio 24º 77’ S; 49º 65’ W

Barrinha 24º 83’ S; 49º 71’ W

Pinheiro Seco 24º 73’ S; 49º 55’ W

Olhos D´água 25º 02’ S; 49º 79’ W

Águas do Inchaço 25º 02’ S; 49º 78’ W

Monjolo 24º 71’ S; 49º 58’ W

Arco de Pedra 24º 77’ S; 49º 64’ W

Os solos originam-se do processo de decomposição ou desagregação das rochas,

graças às ações do intemperismo, especialmente pelas condições climáticas e ação de

organismos, como também pela topografia e o tempo. Ao observar diferentes amostras de solos

é possível perceber como são variadas suas cores, texturas, porosidade, composição, estrutura,

permeabilidade, presença ou ausência de micro-organismos.

O solo é o único ambiente onde se encontram reunidos, em associação íntima, os quatro

elementos: domínio das rochas – litosfera; domínio das águas – hidrosfera; domínio do ar –

atmosfera; e domínio da vida – biosfera. Assim, é um complexo vivo elaborado na superfície de

contato da crosta terrestre, em evolução permanente, e como um mundo vivo, necessita de

cuidados para manter um ambiente equilibrado (GUERRA; GUERRA, 1997).

Os mesmos autores citam Dokoutchaiev, estudioso que entende o solo como um corpo

natural vivo que pode ser jovem (incompleto na sua formação), adulto (bem formado), velho e

morto (fóssil).

Figura 01- Formação do solo

Fonte: http://www.culturamix.com/meio-ambiente/natureza/formacao-do-solo

Em linhas gerais, o processo de formação dos solos envolve:

Rocha matriz exposta.

Ação das águas da chuva, do vento e sol desgastando e esfacelando a rocha.

Decomposição das rochas pela ação de microrganismos como bactérias e algas.

Acúmulo de água e restos dos microrganismos.

Desenvolvimento de organismos um pouco maiores como fungos e musgos.

O solo vai ficando mais espesso e vegetais superiores se instalam, além de pequenos

animais.

Vegetais de maior porte colonizam o ambiente, protegidos pela sombra de outros.

O processo continua até atingir o equilíbrio, o que pode levar séculos.

PEDOLOGIA

É a ciência que estuda

a origem e o

desenvolvimento dos

solos. Seu campo de

estudo vai desde a

superfície do solo até a

rocha decomposta.

Os primeiros estudos

sistemáticos referentes à

pedologia foram iniciadas

pelos russos, em destaque

Dokoutchaiev no ano de

1880, por causa de suas

preocupações agrícolas.

* Solo geológico ou solo físico corresponde ao que denominamos de rocha decomposta em

geomorfologia. * Solo biológico corresponde ao que chamados de solo propriamente dito, ou

seja, a camada de terra arável possuidora de vida microbiana

(GUERRA; GUERRA, 1997)

Maquete com perfil do solo

1. Solo de alteração de rocha basáltica

2. Solo de alteração de rocha granítica

3. Solo de alteração de rocha sedimentar

Perfil do solo com aspectos de sua

morfologia

Fonte: http://nesoil.com/images/haven.htm

Fonte: Mineropar

Foto de Fernanda Machinski, set. 2014

De acordo com Saraceni e Furlan (2011), no município de Castro ocorrem principalmente

quatro tipos de solos: nitossolos, cambissolos, latossolos e organossolos. A variedade mais

comum é o nitossolo háplico, um tipo de solo mais argiloso, bom para a agricultura desde que

sejam usados insumos agrícolas para corrigir sua acidez que interfere em sua fertilidade natural.

Outro solo muito comum no município é o latossolo bruno, encontrado em altitudes acima

de 800 metros e originado de rochas diversas, como granito e riolito, com coloração amarela e

altos teores de óxidos de ferro e de matéria orgânica. Embora não apresente boa fertilidade

natural pela falta de nutrientes, ainda é considerado um dos melhores para agricultura local com

a aplicação de calcário e uso de fertilizantes.

1 2 31

Perfil do solo é a seção vertical que

inicia na superfície do solo e aprofunda-se

até o contato com o material de origem. Para

trabalhos de campo o pesquisador delimita

os horizontes do solo, que compõem o perfil

de um solo, de acordo com a visão e o tato.

Já para delimitar os horizontes diagnósticos

são necessárias análises de laboratório.

Horizontes são camadas paralelas à

superfície e diferenciadas entre si pelas suas

características e atributos físicos, químicos e

mineralógicos suficientemente distintos para

individualizá-las segundo critérios

morfogenéticos.

Os perfis são as unidades básicas do

estudo dos solos e o seu conhecimento

é fundamental para o planejamento do

uso sustentável e conservação deste

recurso.

Tarefa individual: a partir da

explicação da professora, no caderno

faça seus registros diferenciando

“Solos Sadios” e “Solos em Agonia”.

Para conhecermos mais sobre os solos do município de Castro vamos a uma visita

técnica à Fundação ABC - Laboratório Físico-Químico, uma atividade extraclasse descrita em

Visita Técnica.

Fundação ABC, Laboratório de Solos

Nesta oportunidade, será feita a apresentação da instituição, seus objetivos, valores, missão

e contribuição para o desenvolvimento agrário do município e, numa perspectiva de sustentabilidade

ambiental e econômica.

O Laboratório Físico-Químico da Fundação ABC presta serviços aos cooperados da Capal,

Batavo e Castrolanda, e também aos não-cooperados, fazendo análise de amostras de solos, um

recurso natural fundamental para as práticas agrícolas. Para auxiliar os agricultores a melhor

direcionarem seus investimentos e garantir maior produtividade, também são analisadas plantas,

fertilizantes, resíduos e micotoxinas, calcário e alimentos.

Na visita técnica serão apresentados os equipamentos de última geração empregados em

análises de rotina que avaliam, por exemplo, o nível e fertilidade do solo, servindo como instrumento

de orientação para aplicação de corretivos e fertilizantes; análises de micronutrientes, utilizadas para

avaliar nutrientes essenciais que asseguram a qualidade do solo e sua produtividade; e análises

físicas que classificam os solos, orientam seu uso e manejo adequados e definem estratégias de

adubação.

Relatório individual da visita técnica à Fundação ABC com apontamentos sobre a

apresentação da instituição e do laboratório de solos. Não haverá um roteiro pré-definido para

estruturação do texto, assim, é fundamental a atenção durante a atividade para contextualizar as

informações com a geodiversidade do município de Castro, seus benefícios socioeconômicos e as

iniciativas para sua conservação.

Breve descrição dos solos encontrados no município de Castro:

*Nitossolos: Solos mais argilosos com elevado potencial produtivo e que respondem bem

às adubações, à aplicação de fertilizantes e corretivos, em relevos ondulados apresentam

riscos de erosão

*Cambissolos: solos que apresentam bom potencial agrícola, em geral suas características

variam de acordo com o a heterogeneidade do material de origem, as formas de relevo e as

condições climáticas.

*Latossolos: solos sensíveis às queimadas e que precisam de cobertura vegetal a maior

parte do tempo pois são sujeitos ao ressecamento. Com aplicações adequadas de

corretivos e fertilizantes, aliadas à época propícia de plantio, podem-se corrigir os

problemas de fertilidade e obter boas produções. São eficientes para culturas anuais,

perenes, pastagens e reflorestamento.

*Organossolos: na classificação antiga são conhecidos como solos orgânicos ou turfa; são

solos saturados com água, é interessante a drenagem artificial para melhor aproveitamento

agrícola do terreno.

Acesse http://agrinoticias.com.br/portal/sistema-de-solos-brasileiros-disponivel-

na-internet/, leia o texto “Sistema de solos brasileiros disponível na internet” e no seu caderno de

Geografia registre seu ponto de vista sobre o projeto da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária) em aliar tecnologia da informação para desenvolver e disseminar conhecimentos sobre

os solos brasileiros.

Em duplas organizar uma pesquisa de 2 a 3 páginas sobre o plantio direto, a

rotação de culturas, a adubação verde, as curvas de nível e o afolhamento, formas de cultivo agrícola

que atendem aos interesses dos agricultores, os quais podem ser a produtividade e/ou a conservação

dos solos. Inserir imagens para ilustrar o trabalho e destacar sobre o plantio direto, muito usado em

propriedade rurais de Castro, indicando as vantagens e desvantagens dessa técnica.

O município de Castro é o maior produtor nacional de silagem, o 3º maior

produtor nacional de feijão de cores e apresenta os maiores cultivos de soja, incluindo propriedades

com OGM – organismos geneticamente modificados), milho, feijão, arroz, cenoura, batata e uva. Em

decorrência, nota-se o crescimento das agroindústrias alimentares no município e a expansão de

empreendimentos que produzem e comercializam insumos e implementos agrícolas.

Levando em consideração a polêmica dos alimentos transgênicos, em duplas

façam uma pesquisa sobre as temáticas: 1. Fatores que incentivam os grandes

produtores rurais de Castro a cultivarem alimentos transgênicos; 2. Possíveis riscos

ambientais de OGM’s.

Em forma de trabalho entregar as produções na data combinada, em folha à parte.

O Projeto Colóide, uma iniciativa do curso de Geografia da UNESP (Universidade

Estadual de São Paulo), desenvolve atividades de educação ambiental tendo o solo como eixo

principal. Acessem http://projetocoloideunesp.blogspot.com.br/p/o-projeto.html e vejam os vídeos e

material didático criados pelos alunos para abordar de forma mais compreensível sobre os processos

e fatores de formação do solo, propriedades físicas como cor, textura e estrutura, solo na paisagem,

erosão rural e urbana e a apropriação desse recurso pelo homem.

Baseando-se nessas ideias, em equipes de 4 a 5 alunos, usem a criatividade e criem um

material didático para explorar os solos de Castro. Pode ser um vídeo, uma maquete, um perfil do

solo, uma galeria de imagens ou outro recurso que divulgue conhecimentos científicos de maneira

descolada!

Anotações a partir da aula expositiva em que será utilizada a TV Pendrive

para apresentação dos slides preparados pela professora para abordar a temática SOLOS. Durante a

aula fazer o rascunho no caderno e no próximo encontro entregar em folha à parte. Sugere-se

organizar em forma de tópicos e esquemas. Este material poderá ser consultado durante a atividade

avaliativa (prova bimestral), então capriche, enriqueça-o buscando informações em fontes

complementares.

REFERÊNCIAS

GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo Dicionário Geológico-

Geomorfológico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

SARACENI, Vinícius; FURLAN, Sueli Angelo. Atlas Ambiental: Castro, PR, Brasil. São Paulo:

Geodinâmica, 2011.

Os pilares da geoconservação são a educação, o ordenamento do território e a

conservação da natureza e as implicações da geoconservação são o geoturismo, o

desenvolvimento sustentável, a ciência e a educação.

A partir da geodiversidade é possível avaliar a disponibilidade de recursos minerais,

planejar as obras de engenharia, as atividades agrícolas e turísticas, prever desastres naturais,

planejar e gerir o território, elaborar e implementar políticas públicas voltadas para o uso do solo,

a educação, a geoconservação e geoturismo.

Com essas perspectiva, é inegável a importância das atividades voltadas para a

preservação e a conservação da geodiversidade através de medidas como inventariação,

quantificação, classificação, conservação, valorização, divulgação e monitoramento, nesta

sequência, como sugere Brilha (2005).

Os valores da geodiversidade que justificam a sua conservação: valor intrínseco; valor

cultural; valor estético; valor econômico; valor funcional e valor científico/educacional.

Em uma concepção geográfica do espaço é interessante lembrar como as relações com o

meio natural que nos cerca são diferentes e também divergentes. Enquanto para alguns a

geodiversidade representa oportunidades de contemplação, de aprendizagem, de sensibilização,

para muitos as possibilidades de prospecção, extração e uso dos recursos naturais prevalecem.

Pensando em evolução da consciência ambiental e percepção da natureza com mais

conhecimento, todas as iniciativas voltadas para a geoconservação são bem-vindas, desde as

práticas escolares na Educação Básica, pesquisas acadêmicas e institucionais, geoturismo até a

criação de geoparques.

Os geoparques representam uma iniciativa em âmbito internacional que objetiva preservar

o patrimônio geológico, como também promover a educação e o desenvolvimento sustentável

em locais de valor singular para a ciência e o turismo.

Segundo a UNESCO, um território de limites bem definidos é qualificado como um

Geoparque se tiver:

propostas de conservação do patrimônio e sua integração no desenvolvimento sustentável,

sendo estas pensadas não somente por autoridades públicas, como também, e em

conjunto, pelas comunidades locais;

um plano de gestão que promova o desenvolvimento socioeconômico sustentável, em

destaque o geoturismo e o agroturismo;

métodos de conservação e valorização das paisagens e formações geológicas que são

meios para o ensino de disciplinas geocientíficas e conscientização sobre questões

ambientais.

No Brasil há somente um geoparque sob a tutela da UNESCO (Organização das Nações

Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Criado em 2006 e o primeiro do continente

TAREFA 1: No caderno de Geografia registre sua compreensão sobre cada um dos valores da

geodiversidade destacados por Gray. Aproveite as explicações em classe e sinta-se à vontade

para pesquisar em fontes complementares.

americano, o Geoparque do Araripe se estende pela área de seis municípios do Ceará,

totalizando 3.441 km² com um vasto patrimônio geológico, paleontológico e biológico.

Reconhecendo a grande extensão territorial e a rica geodiversidade do país, em 2006 o

Serviço Geológico do Brasil criou o Projeto Geoparques para induzir a criação dessas áreas, o

que despertou o interesse de muitas universidades em fazer identificações, levantamentos,

descições, inventários, diagnósticos e divulgação de áreas com potencial para furutos

geoparques.

Em nossa região, dos Campos Gerais do Paraná, destacam-se os trabalhos desenvolvidos

em conjunto pela Universidade Estadual de Ponta Grossa e pela MINEROPAR para a criação de

um Geoparque abrangendo áreas dos municípios de Tibagi, Castro, Piraí do Sul, Ponta Grossa e

Palmeira.

Aos visitantes e turistas, o Geoparque seria um laboratório ao ar livre para conhecerem

pinturas rupestres, fósseis de invertebrados marinhos devonianos, registro da glaciação

permocarbonífera do supercontinente Gondwana, canyons, escarpamentos com centenas de

metros de desnível, cachoeiras e corredeiras, uma espetacular paisagem cárstica em rochas não

carbonáticas, com relevo ruiniforme, dolinas, furnas e rios subterrâneos (GUIMARÃES, et al.,

2012).

Além dos estudos, da conservação e divulgação do patrimônio geológico, geomorfológico,

arqueológico e biológico da região, promoveria um significativo desenvolvimento regional ao

incentivar novos empreendimentos e fortalecer os já existentes, como por exemplo, as

pousadas, hotéis, áreas de camping, lanchonetes, restaurantes, vinícolas, comércio e prestação

de serviços em geral.

Mas apesar da receptividade de alguns municípios, verificou-se forte resistência de alguns

setores vinculados ao agronegócio que não compreenderam a proposta e temem

desapropriações, leis ambientais mais rigorosas, redução legal de áreas agricultáveis e

restrições à produção agropecuária.

Enquanto continuam os estudos, publicações e práticas para fortalecer a ideia da criação

do Geoparque Campos Gerais, o município de Castro conta com unidades de conservação como

espaços privilegiados para a realização de pesquisas científicas, atividades educacionais,

recreação e turismo ecológico.

UC’s do município de Castro

Fonte: Adaptado de SARACENI; FURLAN, 2011

1.

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3.

4.

5.

6.

Área de Preservação Ambiental da Escarpa Devoniana

Parque Estadual do Caxambu

Parque Nacional dos Campos Gerais

Reserva Particular do Patrimônio Natural do Cercado Grande

Reserva Particular do Patrimônio Natural São Francisco de Assis

Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Maracanã

A APA da Escarpa Devoniana e todas as RPPN’s são unidades de uso sustentável,

todas as demais unidades de conservação em Castro – os Parques - são de proteção integral.

No mapa não está referenciada a APA Municipal do Manancial do Rio São Cristóvão,

criada em 2009 para preservar o principal manancial de abastecimento de água do município, do

qual a SANEPAR capta 360.000 litros de água por hora, e para assegurar o desenvolvimento

das comunidades rurais locais.

As Unidades de Proteção Integral são áreas naturais em que é permitido apenas o

uso indireto dos seus recursos naturais para preservar e recuperar os ecossistemas de relevância

ecológica, fazer a manutenção e promover a valorização da biodiversidade, dos recursos genéticos e

das águas. De acordo com a lei 9.985, estas podem ser: Estações Ecológicas, Reservas Biológicas,

Parques Nacionais, Monumentos Naturais e Refúgios da Vida Silvestre.

Pesquise as principais características de cada uma dessas unidades e identifique quais

existem em Castro.

A atividade é individual e deverá ser entregue em folha à parte, inserir no mínimo 1 imagem,

no máximo 3 páginas. Lembre-se de referenciar todas as fontes de consulta utilizadas.

Em equipes de 3 a 4 alunos organizar um trabalho destacando a ocorrência de

crimes ambientais nos últimos anos que ameaçam a geodiversidade e a biodiversidade do município

de Castro. Sugere-se pesquisar em jornais, fazer entrevistas, questionários enviados por e-mail para

funcionários e representantes do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Diretoria Municipal de Meio

Ambiente, Secretaria de Turismo e Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Agronegócio.

TAREFA 2: A localização da RPPN São Francisco de Assis está incorreta no mapa. Corrija este

erro no próprio mapa!

TAREFA 3: No mapa acima, UC’s do município de Castro, indicar a localização da APA Municipal

do Manancial do Rio São Cristóvão.

A classe será organizada em 6 equipes, cada uma receberá por sorteio uma

Unidade de Conservação de Castro para fazer uma pesquisa detalhada sobre o local. Os trabalhos

serão apresentados na classe e como material, ao invés do trabalho escrito, cada equipe

confeccionará um painel autoexplicativo. Para as explicações podem ser usados: slides previamente

preparados para a TV Pendrive, vídeos do Youtube ou de autoria dos próprios alunos, fotografias e

imagens da Internet devidamente referenciadas.

Para encerrar as atividades do projeto “Oportunidades para uma abordagem

mais dinâmica das Geociências no Ensino Médio a partir da Geodiversidade: o caso do município de

Castro (PR)”, coletivamente vamos escolher uma das opções para saída de campo.

OPÇÃO 1: Pousada do Canyon Guartelá para percorrermos as suas trilhas ecológicas.

OPÇÃO 2: Passeio de bicicleta até uma propriedade rural próxima ao Instituto Cristão para

percorrermos uma trilha com o grupo.

O roteiro da saída de campo será entregue após a escolha da classe do local para conhecermos

aspectos da geodiversidade de Castro.

GEODIVERSIDADE: variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos ativos que

dão origem a paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que

são e suporte para a vida na Terra e o “palco” no qual todas as outras formas de vida são os

“atores” (STANLEY 2000 apud MANTESSO-NETO, 2010).

GEOCONSERVAÇÃO: visa a preservação da diversidade natural (ou geodiversidade), pela

manutenção da evolução natural de significativos aspectos e processos geológicos

(substrato), geomorfológicos (formas de paisagem) e de solo (SHARPLES, 2002 apud

MANTESSO-NETO, 2010).

PATRIMÔNIO GEOLÓGICO: conjunto de recursos naturais não-renováveis, de valor

científico, cultural ou educativo, que permitem conhecer, estudar e interpretar a evolução da

história geológica da Terra e os processos que a modelaram (VALCARCE; CORTÉS, 1996

apud MANTESSO-NETO, 2010).

GEOTURISMO: um segmento da atividade turística que tem o patrimônio geológico como

seu principal atrativo e busca sua proteção por meio da conservação de seus recursos e da

sensibilização do turista, utilizando, para isto, a interpretação deste patrimônio, tornando-o

acessível ao público leigo, além de promover a sua divulgação e o desenvolvimento das

Ciências da Terra (RUCHKYS, 2007 apud MANTESSO-NETO, 2010).

REFERÊNCIAS

BRILHA, J.B.R. Patrimônio geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua

vertente geológica. São Paulo: Palimage, 2005.

GUIMARÃES, Gilson Burigo, et al. Geoparque dos Campos Gerais (PR) – Proposta. In:

SCHOBBENHAUS, Carlos; SILVA, Cassio Roberto da. Geoparques do Brasil / Propostas· vol. I,

2012, p. 617 - 646. Disponível em http://www.cprm.gov.br/publique/media/camposgerais.pdf

MANTESSO-NETO, Virgínio. Geodiversidade, geoconservação, geoturismo, patrimônio geológico,

geoparque: novos conceitos nas geociências do século XXI. Boletim VI Congresso Uruguayo de

Geologia. 2010. Disponível em

http://www.sugeologia.org/documentos/ACTASVICONGRESOURUGUAYO/trabajos/123_Mantesso-

Neto_Virginio.pdf. Acesso em mar. 2014.

SARACENI, Vinícius; FURLAN, Sueli Angelo. Atlas Ambiental: Castro, PR, Brasil. São Paulo:

Geodinâmica, 2011.

Durante a realização da visita técnica e das saídas de campo, os alunos e alunas devem

estar cientes de que estarão representando o Curso Técnico em Administração do Colégio Estadual

Professora Maria Aparecida Nisgoski e deverão ter comportamento adequado.

A seguir estão as principais regras que devem ser cumpridas rigorosamente e sem exceções

para a segurança de todos e o desenvolvimento satisfatório das atividades extraclasse:

1- Não será tolerado nenhum tipo de indisciplina durante a atividade;

2- O aluno não poderá se separar do grupo para realizar qualquer atividade de caráter particular;

3- Os horários de início e término das atividades devem ser respeitados com rigor;

4- Todos devem comparecer a todas as atividades no horário pré-determinado. Se houver algum

motivo que justifique a não participação na atividade, a professora Fernanda ou a Equipe Pedagógica

deverão ser comunicadas com antecedência;

5- É proibido portar ou consumir quaisquer tipos de bebidas alcoólicas (inclusive cerveja) ou outras

substâncias ilegais durante a viagem e nas atividades de grupo.

6- As roupas devem ser adequadas ao local e para as saídas de campo recomenda-se uso de tênis,

bonés, protetor solar e roupas confortáveis.

Declaro ter lido todas as normas com atenção e me comprometo a respeitá-las.

Castro, _______ de _______________ de 2015.

_________________________________________________________________________________

Nome do discente por extenso e sua assinatura

_________________________________________________________________________________

Nome do responsável por extenso e sua assinatura

Conferido em _______/________/_________

_________________________________________________________________________________

Professora Fernanda Machinski

_________________________________________________________________________________

Direção do Colégio

Nome:____________________________________________________________________________

RG:______________________________________________________________________________

Telefone Residencial:______________________ Celular:___________________________________

Nome dos pais: ____________________________________________________________________

Telefone do pai:________________________ Telefone da mãe: ____________________________

Outro telefone para contato e nome da pessoa: ___________________________________________

Endereço residencial: _______________________________________________________________

Bairro:______________________________________________________Cidade:________________

Você tem algum problema de saúde? ______ Qual? _______________________________________

Que medicamento costuma usar? ______________________________________________________

Têm algum tipo de alergia? ______ Qual? _______________________________________________

Outras observações:

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Castro, _______ de _______________ de 2015.

_________________________________________________________________________________

Nome do discente por extenso e sua assinatura

_________________________________________________________________________________

Nome do responsável por extenso e sua assinatura

Conferido em: _______/________/_________

_________________________________________________________________________________

Professora Fernanda Machinski

_________________________________________________________________________________

Direção do Colégio

A partir de 02 de março de 2015 as produções individuais e em equipes poderão ser postadas

no blog da classe intitulado “Aspectos singulares da geodiversidade e do patrimônio geológico

de Castro, PR”. As postagens serão administradas por líderes de cada equipe, sempre com

a supervisão da professora Fernanda Machinski para assegurar que o conteúdo seja

autêntico e atualizado.

Todo o material produzido e coletado durante o projeto de implementação pedagógica na

escola, nos dois bimestres do primeiro semestre, será compartilhado com a comunidade

escolar. A classe do 1º Ano Integrado fará exposições frequentes e organizará junto com a

professora Fernanda Machinski uma Mostra para divulgar aspectos da geodiversidade do

município. O evento correrá entre 22 de junho de 2015 ao último dia de aula que antecede o

início das férias de julho.

1. INFORMAÇÕES GERAIS

• O Concurso de Fotografia é aberto aos alunos do Ensino Fundamental 2 (matutino e

vespertino), alunos do Ensino Médio (noturno), professores e funcionários do Colégio Estadual

Professora Maria Aparecida Nisgoski.

• O tema do Concurso de Fotografia é Atrativos cênico-turísticos de caráter geomorfológico do

município de Castro.

• A divulgação do concurso ocorrerá a partir de 09 de março de 2015.

• O período de Inscrição é de à 06 de abril de 2015 à 11 de maio de 2015.

• As inscrições deverão ser feitas exclusivamente pela professora Fernanda Machinski nos três

turnos.

• Não é cobrado qualquer valor da inscrição.

• Cada inscrição dá direito a apresentação de até 3 (três) fotografias.

• O trabalho deverá ser individual.

• O (a) autor (a) deverá intitular a fotografia e fazer uma breve contextualização.

• O (a) autor (a) deverá providenciar a autorização de uso de imagem, caso sua fotografia

contenha pessoas e locais privados e instituições públicas. As autorizações deverão ser

entregues junto com o material impresso.

2. CARACTERÍSTICAS E APRESENTAÇÃO DO MATERIAL

• Só serão aceitas fotografias inéditas produzidas para este Concurso de Fotografia, ou seja, que

ainda não foram publicadas, inclusive na internet, e que estejam dentro da proposta.

• As fotografias não deverão ter manipulação de imagem e poderão ser coloridas ou preto e

branco. Deverão ser entregues impressas em papel fotográfico em tamanhos 10X15 cm, 13X18

cm e 20X25 cm, em papel fosco ou brilhante. A opção é livre levando em conta a diferença dos

preços da impressão de maneira que todos possam participar.

• As fotografias entregues deverão ser isentas de marcas que identifiquem o (a) autor (a). Ao

receber as fotos a professora Fernanda Machinski preencherá a ficha de inscrição e colocará a

etiqueta no verso da foto com o pseudônimo do inscrito.

• As fotografias apresentadas, obrigatoriamente, não poderão ter conteúdo que: tenham sido

produzidas por terceiros; possam causar danos às pessoas; sejam obscenas; estimulem práticas

de degradação ambiental; tenham intenção de divulgar produto, serviço ou qualquer finalidade

comercial; façam propaganda eleitoral.

3. EXPOSIÇÃO DAS FOTOGRAFIAS E SELEÇÃO DOS FINALISTAS

• As fotografias serão expostas no hall de entrada do Colégio Nisgoski entre os dias 18 de maio

de 2015 à 8 de junho de 2015, das 13 horas às 22 h 45 min.

• A Comissão Julgadora será composta de um fotógrafo profissional, um turismólogo, um

professor de Artes do Colégio que não tenha feito sua inscrição no Concurso.

• A seleção do Concurso de Fotografia levará em conta:

- Abordagem do tema; - Criatividade; - Originalidade; - Qualidade técnica.

4. PREMIAÇÃO

• Serão premiadas as 3 (três) melhores fotografias.

• A premiação será no dia 15 de junho de 2015 próprio colégio.

• Os prêmios serão os seguintes:

Aos alunos:

- 1º lugar: 1,5 na disciplina de Geografia ou outra a critério do aluno, para o 2º Bimestre.

- 2º lugar: 1,0 na disciplina de Geografia ou outra a critério do aluno, para o 2º Bimestre.

- 3º lugar: 0,7 na disciplina de Geografia ou outra a critério do aluno, para o 2º Bimestre.

Aos professores, funcionários e alunos:

- 1º lugar: 1 kit com cosméticos Natura

- 2º lugar: 1 kit de doces importados da Ásia (Japão, Coreia do Sul e Taiwan)

- 3º lugar: 1 vale-lanche no Subway

5. CERTIFICADOS

• Todos os participantes que efetivamente apresentarem seus trabalhos receberão certificado

emitido pela Secretaria do Colégio Nisgoski.