os desafios da escola pÚblica paranaense na … · ... jogos cooperativos: ... 3.205 jogo estamos...

44
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

Upload: lamtuong

Post on 11-Nov-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2014

Título: Jogos Cooperativos: O desenvolvimento de valores na Educação Física Escolar

Autora: Janete Cristina de Moura Padilha Ziomek

Disciplina/área: Educação Física

Escola de implementação do projeto e sua localização:

CE Eleutério Fernandes de Andrade – EF MRua da Independência, 150 – Centro

Município da Escola: Quitandinha

Núcleo Regional de Educação: AM SUL

Professor Orientador Gilmar Francisco Afonso

Instituição de Ensino Superior: UTFPR

Resumo: Este estudo analisa as relações das experiências corporais dos alunos do primeiro ano do Ensino Médio regular diurno por meio de jogos cooperativos. Tendo como foco desenvolvimento de valores, sendo eles: respeito, solidariedade, amizade, companheirismo, entre outros e que ao final da gincana, possamos criar um fichário de jogos cooperativos para acervo da escola. Esta intervenção apresenta-se como mais um elemento que possa intervir na realidade da Escola, ampliando as possibilidades de inúmeras atividades voltadas para o coletivo, onde espera-se que por meio desta intervenção ocorra a diminuição dos comportamento excessivamente competitivos e que as ações voltem-se mais para o coletivo.

Palavras-Chave Jogos Cooperativos; Educação Física Escolar; Valores.

Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico

Público: Alunos do 1.º ano do Ensino Médio Regular Diurno.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ.

CADERNO PEDAGÓGICO

JOGOS COOPERATIVOS: O DESENVOLVIMENTO DE VALORES NA

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

PDE

2014-2015

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO

2. UNIDADE 12.1 HISTÓRICO DOS JOGOS COOPERATIVOS2.2 MOVIMENTO DO COOPERATIVISMO NO BRASIL2.3 VALORES 3. UNIDADE 23.1 ATIVIDADES DO PROJETO DE INTERVENÇÃO 3.2 SUGESTÕES DE JOGOS COOPERATIVOS 3.201 JOGO DAS VIRTUDES 3.201 JOGO CABO DA PAZ3.202 JOGO SEM PRECONCEITO 3.203 JOGO NÓS HUMANOS3.204 JOGO AMIGOS DE JÓ3.205 JOGO ESTAMOS NO MESMO SACO3.206 JOGO TROCA DE PALAVRAS3.207 JOGO TRAVESSIA3.208 JOGO NA PAREDE3.209 JOGO DANÇA DA CADEIRA COOPERATIVA3.210 JOGO DOS AUTÓGRAFOS3.211 JOGO PULO GIGANTE3.212 JOGO SOMOS TODOS VENCEDORES3.213 JOGO TRANSPORTE SEM MÃOS3.214 JOGO LEVANTAR BALÕES3.215 JOGO BASQUETINHO3.216 JOGO CAIXA DOS SEGREDOS3.217 JOGO COOPERAÇÃO COM LETRAS3.218 JOGO GOLFINHOS E SARDINHAS3.219 JOGO BUZZ3.220 JOGO DOMINÓ COOPERATIVO3.221 JOGO QUEIMADA MALUCA3.222 JOGO CARROSSEL3.223 ORQUESTRA COOPERATIVA3.3 ATIVIDADE DE MONITORAMENTO

4. UNIDADE 34.1 SENSIBILIZAÇÃO

5. CONSTRUÇÃO DE JOGOS

6. ORGANIZAÇÃO DE FICHÁRIO DE JOGOS

7. RESULTADOS

REFERÊNCIAS

1.APRESENTAÇÃO

Este Caderno Pedagógico tem o objetivo de apresentar as atividades

cooperativas a serem desenvolvidas no projeto de intervenção pedagógica nas

aulas de Educação Física no Colégio Estadual Eleutério Fernandes de Andrade, da

cidade de Quitandinha/PR, para alunos de turmas de 1º ano do Ensino Médio

diurno.

O material elaborado em forma de Caderno Pedagógico tem o objetivo de

ser um subsídio para que os alunos e alunas do 1º ano do Ensino Médio possam

utilizar estas atividades como base para a organização e monitoramento da gincana

cooperativa a ser realizada na referida escola. Tem também a finalidade de

sensibilizar o aluno para a necessidade da cooperação para a sua formação cidadã,

evitando a competição exacerbada e todos os comportamentos advindos desta,

procura oportunizar vivências pacíficas e o aprimoramento de valores sociais e

humanizadores.

Segundo ORLICK (1978), o que mais determina isoladamente se uma pessoa

gostará de outra é a retribuição do sentimento. Neste sentido, gostar de alguém

parece ter um efeito de bola de neve. Quanto mais as pessoas tendem a gostar de

nós, mais tendemos a gostar delas e a cooperação parece ser a maneira de fazer a

bola de neve crescer.

Este caderno está dividido em três unidades para melhor assimilação, sendo

que na primeira abordamos um breve histórico sobre os jogos cooperativos, o

movimento do cooperativismo no Brasil e a importância de valores, e sobre a

realização de algumas atividades para ampliação dos debates.

Na segunda unidade temos algumas sugestões de jogos cooperativos que

serão a base para a construção e reconstrução destes jogos, que posteriormente

farão parte de um acervo da escola e ainda algumas atividades sobre monitoria para

que os mesmos compreendam a importância dos trabalhos que realizarão.

Na terceira unidade será abordado a construção dos jogos cooperativos com

organização de um fichário que estará disponível para consultas e algumas

atividades de sensibilização para encerrar as atividades.

ORLICK (1978), acredita que o homem tenha a capacidade de empenhar-se

numa enorme variedade de comportamentos, tanto competitivos como cooperativos.

Aqueles comportamentos que se tornam parte de seu repertório dependerão muito

do aprendizado que ocorre num ambiente social.

Assim, se utilizarmos padrões de comportamento que valorizem as pessoas

em um ambiente agradável imbuído de valores, certamente seremos

recompensados e tratados bem, mas do contrário sofreremos possivelmente os

dissabores que a falta de cooperação pode apresentar.

http://educadora-bertoli.blogspot.com.br/2011/10/resenha-livro-jogos-cooperativos-o-

jogo.html

2. UNIDADE 1

2.1 HISTÓRICO DOS JOGOS COOPERATIVOS.

http://estudos.gospelmais.com.br/a-renovacao-do-entendimento-valores-espirituais-contra-valores-humanos%E2%80%8F-2.html

Para Orlick (1978) os jogos cooperativos surgiram a milhares de anos,

quando os membros das comunidades tribais se uniram para celebrar a vida. Alguns

povos ancestrais e mesmo índios norte-americanos e brasileiros, tinham um modo

de vida cooperativo. Conclui-se que os jogos cooperativos de forma consciente ou

inconsciente, sempre existiram, faltava sistematizá-los para fins educativos.

Na Educação Física educamos indivíduos por meio do movimento, exploração

da motricidade, por meio de gestos motores, os quais são manipuláveis, podendo ter

inúmeras variações onde produzem e reproduzem cultura, informações.

A enorme ênfase que se dá à competição durante as fases de desenvolvimento das crianças e dos adolescentes é uma questão de grande preocupação para pais conscientes, professores, treinadores esportivos e patrocinadores de associações esportivas locais e nacionais, profissionais do setor dos serviços de entretenimento e outros que estejam envolvidos no crescimento e na criação sadia dos jovens. A tendência a incutir o espírito competitivo nos meninos e meninas tornou -se grande preocupação para os médicos, psicólogos e psiquiatras. Cada vez mais eles estão sendo convocados a lidar com os efeitos perniciosos da intensiva competição entre os jovens. ( ORLICK, 1978, p. 34).

A competição muitas vezes, é excludente e vemos cada vez mais aquelas

pessoas que adoram fomentar a competição como forma sadia da evolução do

homem, como maneira de se destacar em diversos âmbitos e simplesmente vencer,

sem ao menos pensar nos catastróficos resultados de suas conquistas.

Ironicamente, as pessoas estão sendo destruídas por uma extensão da própria ética competitiva. Elas conhecem o jogo de futebol, o jogo da política, o jogo da vida. Vencer por qualquer meio possível. O endosso geral desse princípio motiva os atos mais selvagens de nosso tempo. Assassinos, terroristas, guerrilheiros e fomentadores de guerras não são loucos, simplesmente adotaram como certo, com toda a convicção, o lema ”vencer a qualquer custo. ( ORLICK, 1978, p .66).

Na escola encontramos muitas realidades competitivas, algumas podemos

até entender, outras porém, estão embutidas de egoísmo, de hipocrisia. Como falar

em competição sem lembrarmos da Educação Física, onde todos os alunos só

falam em ganhar, vencer; se realizamos brincadeiras, jogos lúdicos, alguns

participam, outros no entanto querem e esperam uma boa competição, para mostrar

que é melhor, que corre mais, que é o mais forte, enfim, são várias habilidades que

um ou outro se sobressaí na escola.

Nesse contexto, as aulas de Educação Física assumiram os códigos esportivos do rendimento, competição, comparação de recordes, regulamentação rígida e a racionalização de meios e técnicas. Isto é, os professores de Educação Física encarregaram de reproduzir os códigos esportivos nas aulas, sem se preocupar com a reflexão crítica desse conhecimento. A escola tornou- se celeiro de atletas, a base da pirâmide esportiva. ( BRACHT, 1992, p. 22).

O jogo cooperativo é um contraponto ao espírito competitivo exacerbado pela

sociedade capitalista, pois nela o fenômeno das competições se reproduz em vários

setores da vida social e, segundo BROTTO (2002) evidencia-se em lugares e

momentos em que não seria necessária a busca desenfreada por sermos os

melhores, como se esta, fosse nossa única opção.

Nos jogos cooperativos, percebemos claramente que a harmonia e a

eficiência, são fundamentais, produzem maior segurança, intercomunicação de

ideias, e existe um sistema de recompensa tanto quanto há no competitivo, mas

todos ao final recebem prêmios, o que o torna bastante atrativo.

Esses jogos modificam o conceito de rigidez dos times, pois o jogador não

tem time fixo, ele alterna entre os times, portanto, tanto os times quanto o placar,

ficam indefinidos ( BROTTO, 2002).

Além do aspecto da flexibilização ainda temos diferentes classificações para

os jogos cooperativos segundo BROTTO, (2002).

Jogos cooperativos sem perdedores: o importante é a realização da tarefa,

do jogo, a participação de todos e todas, a comemoração de brincar, jogar.

Jogo de resultado coletivo: permite a existência de duas ou mais equipes,

nas quais os esforços devem ser coletivos.

Jogos de inversão: times e placar alternados.

Jogos semi cooperativos: embora possa ter uma equipe vencedora no final,

todos os esforços são cooperativos e neste caso a cooperação complementa

a competição, a competição sadia.

A cooperação, disse Hartmann ( 1973), é a força unificadora mais

positiva, que agrupa uma variedade de indivíduos com interesses separados numa

unidade coletiva. Ele disse ainda que a força da cooperação está na confiança

mútua entre os homens.

Brunhs (1973), argumenta que a experiência existencial do homem também

se constrói no brincar, ocorrendo na zona dos fenômenos transacionais. O jogar não

se encontra nem dentro, dualidade psíquica interna, nem fora, realidade externa,

mas sim no campo neutro entre os dois.

''É importante também considerar o jogo em seu processo de criação,

recriação e readaptação, levando-se em conta as possíveis influências políticas,

econômicas e sociais pelas quais tenha passado, dando-lhe uma nova configuração

e uma compreensão crítica. Enfim, é uma produção humana que tem um significado

dentro da produção coletiva dos homens vivendo em sociedade.''( BRUHNS, 1996,

p. 29).

ORLICK (1989), faz uma arqueologia para mostrar como os jogos

perpetuados por determinadas sociedades refletem e repassam valores éticos,

culturais e morais, apresenta os Jogos Cooperativos como uma atividade física

essencialmente baseada na cooperação, na aceitação, no envolvimento e na

diversão, tendo como propósito mudar as características de exclusão, seletividade,

agressividade e exacerbação da competitividade dos jogos ocidentais. O objetivo

primordial dos jogos cooperativos é criar oportunidades para o aprendizado

cooperativo e a interação cooperativa prazerosa.

Atividades

Atividade IReflexão em grupo

os alunos deverão fazer 05 questionamentosacerca dos jogos cooperativos e

apresentar para os demais colegas.

Atividade IINa escola, existem comportamentos cooperativos?

justifiquem.

Sugestão de vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=SiKhaBn80dc

Competir ou cooperar?

eis a questão!

Sugestão de leitura:

Educação Física- livro didático

Ensino Médio-SEED/PR -2006.

2.2 MOVIMENTO DO COOPERATIVISMO NO BRASIL

http://jogoscooperativosescolar.blogspot.com.br/

Segundo Gonçalves ( 2004 ), o cooperativismo é um processo associativo

pelo qual homens livres aglutinam forças de produção, capacidade de consumo para

se desenvolverem econômica e socialmente, elevando seu padrão de vida. É o

instrumento de organização da sociedade, que atende, simultaneamente, um

sistema de organização social e econômico, cujo objetivo não é o conjunto das

pessoas, mas o indivíduo através do conjunto das pessoas. O cooperativismo foi

idealizado por vários precursores e aconteceu de fato em 1844.

De acordo com Santos( 1998 ), o movimento cooperativista no Brasil veio a

ter início no ano de 1847 quando o francês Jean Maurice Faivre, veio a fundar com

um grupo de europeus, nos sertões do Paraná, a colônia Teresa Cristina,

organizada em bases cooperativas. Essa organização, apesar de sua breve

existência, contribuiu para a memória coletiva como elemento formador do

florescente cooperativismo brasileiro.

Na Educação, existem diversos movimentos que buscam valorizar também o

coletivo, até na questão de sentarem em grupos, em mesas ao invés de carteiras e

assim por diante, estudar junto e não sozinho, cria um ambiente mais propício ao

aprendizado.

O cooperativismo e seu movimento, trata-se de uma alternativa sócio

econômica onde os referenciais fundamentais são: participação democrática,

solidariedade, independência e autonomia, fundamentado na reunião de pessoas

com objetivos de trabalhar em conjunto somando esforços para atingir objetivos

comuns que beneficiem a todos e todas (Gonçalves, 2004,pg. 12).

Segundo Castanheira (2008), surge um movimento global em prol do

desenvolvimento sustentável e nesta perspectiva, há um chamamento para que o

ser humano assuma seu papel enquanto sujeito e ator social.

Mas o ser humano enquanto capital humano não consegue realizar- se sozinho. É preciso que este capital humano interaja e se relacione em rede para que possa buscar as melhores escolhas coletivamente. Assim surge o capital social como recurso fundamental para o desenvolvimento sustentável e sua construção baseia- se na cooperação; solidariedade e trabalho em grupo. Valores estes por não se constituírem os pilares da lógica capitalista, precisam ser aprendidos para esta nova proposta do desenvolvimento da educação em valores para a sustentabilidade. ( CASTANHEIRA, 2008, pg. 72).

Associado a valores universais, o cooperativismo se desenvolve

independentemente de território, língua , credo ou nacionalidade.

Na Educação , este movimento pode ser uma ferramenta de construção de

valores para o coletivo, sendo um facilitador social, deste modo os jogos

cooperativos podem atuar não só na Educação Física, mas também numa proposta

multidisciplinar.

Os jogos cooperativos vem se expandindo nas últimas décadas e vários

autores têm se preocupado com seus resultados e uma das importantes revelações

é a flexibilidade das regras (BROTTO, 2002).

Com o crescente movimento dos jogos cooperativos, abriu uma nova janela

de possibilidades e estes jogos podem ser utilizados em todas as disciplinas.

Segundo Fiori (2012), o jogo enquanto fenômeno social, está relacionado aos

processos de produção que aconteceram desde sua invenção. A integração entre as

atividades relacionadas ao trabalho e o jogo se manifestavam possibilitando

perpetuação de hábitos transmitidos de geração em geração.

Para melhor entendimento do tema, temos uma sugestão de leitura abaixo.

Sugestão de leitura:Maria Auxiliadora Villar

CastanheiraCapital Social.

2.3 VALORES EM QUESTÃO

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=51340

A disciplina de Educação Física em sua própria essência evidencia valores,

tais como, amizade, solidariedade, alegria, cooperação, entre outros, pois nesta

disciplina é que alunos e alunas estão mais próximos e se relacionam mais,

conversam, dialogam sobre as inúmeras possibilidades das brincadeiras, dos jogos,

esportes e a participação dos mesmos, mudanças de regras, improvisação, enfim, a

participação efetiva nas aulas transforma alunos coadjuvantes em protagonistas de

um processo maior.

Segundo MARCELLINO (2002), o professor deve educar para o lazer,

conciliando a transmissão do que é desejável em termos de valores, funções e

conteúdos. O processo de educação para o lazer pressupõe o aprendizado, o

estímulo, a iniciação aos conteúdos culturais que possibilitem a passagem de níveis

menos elaborados, simples, para níveis mais elaborados, complexos, procurando

superar o conformismo, pela criticidade e pela criatividade.

De acordo com Pombo (1995), os valores são consequência das

possibilidades de liberdade humana, que são uma questão de existência e, por sua

vez, uma questão do âmbito da educação. Por intermédio da educação é possível

despertar nos alunos os valores mais íntimos. Sendo assim, a escola centrada na

pessoa tem de procurar proporcionar experiências humanas no seio de uma

verdadeira comunidade, através de um ambiente estimulante onde os valores não

são tanto pensados, quanto constantemente vividos.

Em outro estudo na cidade de São Paulo (GARCIA; MONTEIRO; MONTERO,

2005), amizade, educação, respeito, união, solidariedade, companheirismo, trabalho

em grupo e determinação foram valores citados como adquiridos através do esporte.

Segundo Guimarães et al. (2001), aulas restritas ao ensinamento de técnicas

esportivas fragmentam a formação integral do aluno, deixando de fora valores

importantes como a cooperação, o respeito e a afetividade, que são a base para a

vida em sociedade.

http://correiorural.com.br/blogs/blog-do-leitor-valores/

Segundo Guimarães et al. (2001), o professor, por estar em contato direto

com os alunos e estabelecer um vínculo afetivo em que serve de modelo e de

referência para o aluno, é o principal responsável em desenvolver a cidadania na

escola. Ele serve como ponto de orientação ao qual os alunos devem observar,

sendo ele não só a autoridade adulta, cobrando ordem e disciplina, mas também

referência aos valores de conhecimento.

Craxi e Craxi (1995) concordam que a escola é o ambiente para que a

criança vivencie valores, através do exemplo. Mas afirmam que muitas vezes as

escolas estão voltadas para os conteúdos curriculares e esquecem que a finalidade

maior da educação deve ser moldar o caráter dos alunos, que é a base do ser

humano.

A atividade física e o esporte podem ser ferramentas importantes na

educação para valores por diversos fatores, entre eles seu caráter lúdico e gerador

de diferentes experiências, o caráter de superação e cooperação, a interação

interpessoal que estes promovem e também pela presença constante de conflitos. É

a partir, principalmente, destes conflitos que podemos introduzir noções de valores

positivos, considerando que o esporte pode também, se não bem orientado,

desencadear valores não desejáveis como agressividade, exclusão, desprezo,

obsessão pela vitória, etc. (PRAT; SOLER; GARCIA, PASCUAL, 2002).

BROTTO (1997) relata que o esporte educacional deve conter a cooperação,

na qual se espera encontrar o estado de unidade, sentimento de ser pleno consigo

mesmo e com todos os outros seres e de celebrar a convivência coletiva. Segundo

Gil e Ruiz (2007), o esporte é um meio importante para que crianças e jovens

adquiram uma série de valores positivos, entre eles a cooperação, o trabalho em

equipe, a tolerância e a disciplina. Entretanto, a simples prática de atividades

lúdico/desportivas não levará automaticamente a estes valores; o professor de

Educação Física tem papel importante e fundamental para encaminhar a prática

esportiva na idade escolar de modo a conduzi-la para a educação quanto à

transmissão destes valores.

A inter-relação entre o esporte educacional e a formação de valores humanos

encontra-se ao verificar o nexo da assertiva de Rossetto Junior e Ardigó Junior

(2005), sobre o esporte educacional ter como objetivos a construção de valores

morais e éticos e, os mesmos serem a base e os princípios que norteiam a

metodologia do programa de educação em valores humanos, que Espírito Santo et

al. (1998), definem como “valores universais”: verdade, ação correta ou retidão, paz,

amor e a não violência.

Estudos de Sena (2007), realizados na cidade de Presidente Prudente/SP,

também corroboram com a atual pesquisa, onde após a intervenção dos

pesquisadores, utilizando o jogo como precursor de valores, foi possível constatar

uma sensível diminuição nos casos de agressões físicas e verbais e das atitudes de

discriminação e exclusão. Um maior uso do diálogo frente à necessidade da

resolução de conflitos e maior respeito às decisões coletivas fez com que as

crianças passassem a ouvir e esperar o momento de se pronunciarem. Foi possível

notar também, atitudes de solidariedade diante das dificuldades dos companheiros.

E, houve ainda um empenho maior no respeito às regras instituídas pelo coletivo e

maior persistência frente à necessidade de superação de dificuldades e

ATIVIDADES

1. Em grupos de 06 pessoas, criar um cartaz com Frases ou desenhos que retratem a importância de valores.

2. Criar um mini teatro de toda a turma, enfatizando o tema valores.

3. Deixar em exposição os cartazes confeccionados sobre valores.

experiências de fracasso.

Guimarães e cols. (2001) concluíram que as aulas de Educação Física são

bastante propícias para o trabalho com atitudes, pois através das situações vividas

nas aulas - conflitos provocados pelo aprendizado da competição, o contato físico, a

colaboração presente nos jogos (enfrentamento da vitoria/derrota, o contato entre os

mais aptos com menos aptos) – é desencadeada uma busca por soluções, que

envolve aspectos morais, cognitivos e afetivos. Afirmam ainda que as aulas de

Educação Física são espaços ricos para discussões e para a reflexão dos diversos

valores que existem na escola, firmando seu papel de colaboradora na formação

como um todo e que, o professor é peça fundamental neste processo, devendo

assumir o papel de orientador no desenvolvimento das atitudes, devendo servir de

exemplo e referência de diálogo.

Concordamos com Dosil (2004), quando afirma que o papel que os

professores ocupam é fundamental, partindo do momento em que eles tomam conta

de criar o interesse para a atividade física e o esporte. Deste modo, as aulas de

Educação Física constituem a primeira ligação da pirâmide esportiva por qual,

normalmente, tem que passar a grande maioria da população. Para isto é

fundamental, ter treinadores, para fomentar a aderência e promover atitudes

positivas para a prática do esporte que propiciam que o indivíduo não abandone

aquela atividade no futuro. Assim, observamos como é importante que os

professores nas aulas de Educação Física transmitam valores de cooperação,

visando à disciplina, o respeito às regras, respeito e preocupação com os outros e a

cooperação.

Após a contextualização e observância ao tema: valores, iremos realizar

algumas atividades para avaliar a compreensão do tema pelos alunos e alunas.

ATIVIDADES

1. Em grupos de 06 pessoas, criar um cartaz com Frases ou desenhos que retratem a importância de valores.

2. Criar um mini teatro de toda a turma, enfatizando o tema valores.

3. Deixar em exposição os cartazes confeccionados sobre valores.

ATIVIDADES

1. Em grupos de 06 pessoas, criar um cartaz com Frases ou desenhos que retratem a importância de valores.

2. Criar um mini teatro de toda a turma, enfatizando o tema valores.

3. Deixar em exposição os cartazes confeccionados sobre valores.

Recursos: Serão utilizados papéis coloridos, recortes de imagens,

cartazes e data show com acesso à internet.

Tempo: aproximadamente 05 aulas.

3. UNIDADE 2

3.1- ATIVIDADES DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

CRONOGRAMA

PERÍODOS AÇÕES Nº DE AULAS

Fevereiro Apresentação do Projeto de Intervenção durante a Semana Pedagógica

01 Aula

Março Apresentação aos alunos(as) do 1º ano, explicando o que é o PDE, e como chegamos ao tema

02 Aulas

Março Valores em questão, Cooperativismo no Brasil e Jogos cooperativos, textos e atividades

08 Aulas

Março Vivência dos Jogos, exemplos de jogos já construídos e seus autores

08 Aulas

Abril Atividades de monitoramento 04 Aulas

Abril Organização da Gincana semi cooperativa

08 Aulas

Maio Aplicação da Gincana 05 Aulas

Junho Resultados da Gincana 02 Aulas

Junho Organização do fichário de jogos 05 Aulas

3.2- SUGESTÕES DE JOGOS COOPERATIVOS.

http://michellyeducacaofisica.blogspot.com.br/2010/04/jogos-cooperativos.html

ATIVIDADE 1 JOGO DAS VIRTUDES NÚMERO DE PARTICIPANTES: TURMA TODA

DESENVOLVIMENTO: com todos sentados em círculo, o educador inicia uma

introdução que deve fazer com que os participantes reflitam sobre o velho hábito de

falar mal e reparar sempre nos defeitos dos outros, mesmo nos amigos e parentes:

estamos sempre ressaltando o mau humor da esposa, a avareza do pai, o egoísmo

da irmã, a preguiça da namorada, a vaidade, enfim, quase sempre reparamos muito

dos defeitos dos outros do que nas qualidades. Por uma questão de hábito os

defeitos aparecem muito mais que as qualidades. Pois bem, nesse momento

faremos um ''exercício'' para começar a mudar esse velho hábito, pois iremos falar

apenas de VIRTUDES, e nunca de defeitos. Cada um recebe papel e caneta, onde

anotará a principal virtude ( qualidade) que acha do companheiro sentado a sua

direita, sem identificar a pessoa, apenas colocará a ''qualidade'', por exemplo:

''honestidade'' e não ''honesto''/ ''simpatia'' e não ''simpática''/''coragem'' e não

''corajosa'', e assim por diante. Os papéis serão dobrados, recolhidos e misturados.

O educador então começa a ler as virtudes e os participantes tentarão identificar

quem assume melhor aquelas características. O mais votado recebe o papel e

guarda até o final do jogo. Detalhe: nessa hora aquele que escreveu não revela o

que foi escrito. Quando todos os papéis forem distribuídos cada um deve dizer

como se sentiu, sendo identificado por aquela característica: se concorda ou não

que seja sua característica mais marcante. Aí sim o companheiro do lado revela o

que escreveu dele e justifica. Após todos serem identificados, o educador ressalta a

importância de nos habituarmos a enxergar as virtudes, aceitar defeitos e viver em

harmonia com o mundo.

REFERÊNCIA: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002

ATIVIDADE 2 JOGO DA PAZ Nº DE PARTICIPANTES: TURMA TODA

DESENVOLVIMENTO: estimular a participação de todos os componentes do grupo

de forma cooperativa; desenvolver o autocontrole para atuação em equipe;

perceber o que vem a ser ''espírito de equipe''. Desenvolvimento: Divida o grupo

em duas equipes. Demarque um círculo de aproximadamente 60 cm de diâmetro e

posicione-se no centro do círculo. Divida as equipes, uma a direita, outra à

esquerda. A tarefa das equipes é puxar a corda como em um cabo de guerra até o

saco arrebentar e liberar a surpresa no centro do círculo. O conteúdo de dentro do

saco são mensagens de otimismo.

REFERÊNCIA: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002

ATIVIDADE 3 JOGO SEM PRECONCEITO

Nº DE PARTICIPANTES: TURMA TODA.

DESENVOLVIMENTO: este é um jogo que favorece a quebra de barreiras entre as

pessoas. Dispõem-se o grupo numa roda onde cada elemento está voltado para as

costas do que está à sua frente. Ao sinal, começam todos a cantar e a andar

(dançando) ao ritmo de uma canção escolhida. Cada vez que aquela termina( ou

chega a um refrão), o educador indica ao grupo uma nova ação que devem realizar

em simultâneo com o andar, repetindo- se até nova ordem ser dada. As ordens

podem ser, por exemplo, pôr as mãos na cabeça do elemento da frente, agarrar os

seus joelhos, os ombros, a cintura, o umbigo, etc. Ao chegar a esta fase o educador

manda unir as pontas dos pés com os calcanhares do da frente; o jogo pode

continuar dando outra volta sem mãos e, mesmo, se o grupo ainda se mantém de

pé, pode ser sugerido que dêem a volta na mesma posição, mas a andar para trás.

REFERÊNCIA: BROTTO, Fábio Otuzzi, 2002

ATIVIDADE 4 JOGO NÓS HUMANOS Nº DE PARTICIPANTES: TURMA TODA.

DESENVOLVIMENTO: a partir dos 7 anos. Objetivo Geral: estímulo ao raciocínio e

ao trabalho em equipe, objetivo Específico: Desmanchar um nó feito com pessoas.

Como aplicar: Todos os participantes formam um círculo dando as mãos.

Cada um verifica quem está à sua direita e a sua esquerda. Isto é muito

importante, pois pode haver confusão depois, portanto, peça que cada um fale alto

para si e para os outros: ''João está à minha direita e Ana, à minha esquerda'', etc.

Diga para soltarem as mãos e caminharem pelo espaço, aleatoriamente, até

ouvirem um sinal (palma ou assobio). Ao ouvi-lo, todos param exatamente onde

estão. Agora, sem sair de suas posições, deverão dar sua mão direita para quem

estava à sua direita e sua mão esquerda para quem estava à esquerda. Vai se

formar um nó de pessoas, e deverá ser desfeito, voltando o círculo à posição

inicial, sem que ninguém solte as mãos.

REFERÊNCIA: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 5 JOGO AMIGOS DE JÓ Nº DE PARTICIPANTES: mínimo de 16 alunos(as)

DESENVOLVIMENTO: objetivo Comum, cantando a música "Amigos de Jó", todo o

grupo tem que deslocar-se na cadência e realizar os movimentos propostos

formando uma espécie de balé brincalhão. Propósito : O propósito é fazer do jogo-

dança um momento de união do grupo e proporcionar um espaço de adequação do

ritmo grupal. Podem ser trabalhados Valores Humanos como: - Alegria e

Entusiasmo pela brincadeira do grupo (diversão entre erros e acertos) - Harmonia

na busca do ritmo grupal - Parceria e respeito para caminhar junto com o outro.

Recursos :- espaço amplo - círculos no chão (bambolês, círculos desenhados de

giz ou barbantes) em número igual ao de participantes dispostos em um grande

círculo. Número de Participantes - Pode ser jogado com um mínimo de 16 pessoas

até quantos o espaço permitir. Duração - a partir de 20 minutos, dependendo do

tamanho do grupo. Cada participante ocupa um bambolê ou círculo desenhado no

chão. A música tradicional dos "Escravos de Jó" é cantada com algumas

modificações:

"Amigos de Jó jogavam caxangá. Tira, põe,

deixa ficar, festeiros com festeiros

fazem Zigue, Zigue, Zá (2x)"

O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a música. A

cadência das passadas é marcada pelas letras maiúsculas na música. "aMigos de

Jó joGavam caxanGá." : são 4 passos simples em que cada um vai pulando nos

círculos que estão à sua frente. "Tira": pula-se para o lado de fora do círculo "Põe":

volta-se para o círculo "Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços

erguidos "fesTeiros com fesTeiros": 2 passos para frente nos círculos "fazem Zigue,

Zigue, Zá": começando com o primeiro passo à frente, o segundo voltando e o

terceiro novamente para frente. Toques- Este jogo-dança é uma gostosa

brincadeira que exige uma certa concentração do grupo para perceber qual é o

ritmo a ser adotado. É prudente começar mais devagar e se o grupo for

respondendo bem ao desafio, sugerir o aumento da velocidade. - Quando o grupo

não está conseguindo estabelecer um ritmo grupal, o(a) focalizador(a) pode

oferecer espaço para que as pessoas percebam onde está a dificuldade e

proponham soluções. Da mesma forma, quando o desafio já tenha sido superado e

o grupo queira continuar jogando, há espaço para criar novas formas de

deslocamento e também há abertura para outras coreografias nesta ou em outras

cantigas do domínio popular.

REFERÊNCIA: PEDOTE E ALVES, Patrícia Maria e Kátia M, 1999.

ATIVIDADE 6 JOGO ESTAMOS TODOS

NO MESMO SACO

Nº DE PARTICIPANTES: MÍNIMO DE 4 ALUNOS

DESENVOLVIMENTO: ao ar livre que tenha paredes amplas. Na parede serão

desenhados com giz ou marcados com fita crepe, retângulos com

aproximadamente 1,20m de altura por 2m de largura. Propósito: Este jogo permite

que os participantes interajam positivamente para construir o entrosamento de seus

times e unir esforços para alcançar o desafio. Pode ser utilizado por professores de

Educação Física e também por educadores que queiram desenvolver o

relacionamento interpessoal de grupos de trabalho. Também promove o

desenvolvimento de valores humanos como: comunicação e flexibilidade: para

compartilhar percepções com o time e juntos traçar estratégias; clareza com

criatividade: para identificar os erros, estabelecer metas realistas e encontrar as

melhores soluções para o time; paciência: para aceitar os erros e limitações dos

colegas. Número de Participantes: Mínimo de quatro. O jogo é jogado em

quartetos, tantos quanto o espaço nas paredes permitir. Duração: Cada rodada

pode durar entre 2 e 5 minutos e pode ser repetida por quantas vezes o grupo

desejar. Descrição: Cada quarteto forma um time. Os jogadores devem estar

numerados em 1, 2, 3 e 4 e devem rebater a bola com a mão de modo que ela bata

na parede (dentro do retângulo marcado, que é a área de jogo), pingue uma vez no

chão e volte para que o próximo jogador rebata. Os jogadores, pela ordem do seu

número, revezam- se rebatendo a bola. O número 1 começa e depois o 2, o 3, o 4 e

continua com o 1 repetindo a sequência. O time começa com 21 pontos. A cada

erro se a bola rolar, não bater na parede, não bater na área de jogo, pingar duas

ou mais vezes no chão antes de ser rebatida perde-se um ponto. Também perde-

se um ponto se a bola for rebatida fora da ordem. A rodada dura o tempo que for

preestabelecido, ao final do qual verifica- se a pontuação de cada time. Dicas: Para

aumentar o desafio dos times pode-se diminuir a área de jogo ou mesmo jogar com

raquetes. Para grupos que estiverem se iniciando no jogo, utilize bolas maiores (de

borracha ou plástico) e diminua o seu tamanho quando os participantes já

estiverem se coordenando bem. Este jogo é bastante atraente para jovens e

crianças a partir de 10 anos (para estas, utilizar área de jogo e bolas maiores).

Depois de uma primeira rodada sugira que os times estabeleçam qual será a meta

da próxima rodada. Dois minutos é o tempo mínimo para que uma rodada dure.

Cinco minutos pode ser muito tempo de acordo com a habilidade dos jogadores

que podem terminar o jogo com uma pontuação negativa! O educador deve estar

atento para que o jogo não se torne uma competição entre os times. É natural que

os jogadores queiram comparar os resultados, mas faça disto um momento de

troca de dicas e estratégias. O desafio está em cada time tentar superar-se e não

aos outros.

REFERÊNCIA: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 7 JOGO TROCA DE

PALAVRAS

Nº DE PARTICIPANTES: EM GRUPOS.

DESENVOLVIMENTO: objetivo do Jogo: Encontrar soluções para os problemas

recebidos pelos grupos. Propósito: Pensar, juntos, sobre a importância de soluções

viáveis para as questões ambientais e sociais, trabalhar os valores humanos e a

cooperação. Alguns valores humanos trabalhados: respeito para com a opinião do

outro; comunicação para a resolução dos conflitos; flexibilidade e abertura para

ouvir o outro e entendê-lo; não violência para que os conflitos possam ser

resolvidos de maneira pacífica; ética para encontrar a solução melhor para o grupo

e não só para si. Recursos: Tiras de papel e canetas. Número de Participantes: O

jogo pode ser compartilhado em duplas, trios, quartetos ou quintetos. Não há um

número mínimo de grupos, podendo ser recriado conforme a necessidade.

Duração: O jogo pode ter vinte minutos para a etapa dentro dos grupos e mais vinte

para os relatos. Mas pode ser modificado de acordo com o interesse dos

participantes. Descrição: As tiras de papel são previamente preparadas com

palavras solução de questão ambiental, por exemplo. Outras tiras com palavras

problema - poluição, desmatamento, miséria, entre outras. Os participantes são

divididos em grupos e recebem as palavras problema. São distribuídas até que

todas acabem. Em seguida os grupos recebem as palavras solução, da mesma

maneira. O objetivo é que cada grupo disponha as palavras problema em ordem de

prioridade a serem solucionadas. Usarão, então, depois as palavras solução. Em

seguida o grupo escolherá um relator que comentará a experiência. Há

possibilidade dos grupos trocarem palavras- solução para melhor adequação e

resolução do problema. Dicas: Este é um jogo de reflexão que pode ter inúmeras

variantes de acordo com o grupo. Para grupos em que haja conflitos, por exemplo,

o facilitador pode dispor das palavras problema de maneira que possam

proporcionar a discussão destes conflitos e suas causas. Outra possibilidade, em

se tratando de um jogo cooperativo, é a troca de palavras ou mesmo de

participantes que funcionarão como conciliadores, podendo experimentar uma outra

situação. O importante é o exercício da discussão, da reflexão e da cooperação

para a solução de conflitos.

REFERÊNCIA: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 8 JOGO TRAVESSIA Nº DE PARTICIPANTES: ATÉ 40 PESSOAS

DIVIDIDAS EM QUATRO GRUPOS.

DESENVOLVIMENTO: como a vida é um mar de rosas, margaridas, violetas e

outras mais e se, estamos todos no mesmo barco, que tal unirmos nossas forças

para evitarmos um naufrágio? É um desafio grupal que fortalece a integração,

favorece o contato, promove a ajuda mutua, estimula a liderança compartilhada e a

resolução de problemas cooperativamente. Com tantos atrativos é diversão

garantida, experimente essa TRAVESSIA. Propósito: Levar o "navio" para o "porto

seguro". Número de Participantes: Para grupo de até 40 pessoas dividas em 04

navios (equipes iguais). Recursos: Um salão amplo com aproximadamente 10m x

10m e livre de obstáculos. Outro espaço equivalente também pode ser utilizado.

Uma cadeira para cada participante. Descrição: Divide- se o grupo em 04 equipes

(navios) que formarão uma "Esquadra" e ficarão dispostas em 04 fileiras como um

grande quadrado. Cada "tripulante" começará o jogo sentado em uma cadeira.

Esquema: Cada "Navio" deverá chegar ao "Porto Seguro" que corresponde ao

lugar que está o navio da sua frente. Porém, para isso deverá chegar com todas as

suas cadeiras e com todos os participantes. Nenhum tripulante poderá colocar

qualquer parte do corpo no chão nem arrastar as cadeiras. Quando todos os

"navios" conseguirem alcançar o "porto seguro", o desafio será vencido por toda a

Esquadra. Dicas: Uma variação muito interessante do jogo é ao final, quando todos

já estiverem alcançado o "porto seguro", pedir que os tripulantes de toda a

"esquadra" se coloquem em ordem alfabética. Respeitando as mesmas regras

utilizadas na "Travessia". Depois de todo esse trabalhão em equipe, que bom se

déssemos um mergulho na cooperação. O que você acha? Peça que todos deem

as mãos e pulem juntos das cadeiras até o chão. Vai ser muito refrescante. Para

facilitar o desafio para grupos mais jovens ou, na falta de cadeiras, podemos

substituir as mesmas, por folhas de jornal abertas e estendidas no chão. No caso

de um grupo menor podemos montar 3 navios ao invés de 4. É muito interessante

também se possível, utilizar músicas que falem do tema (ex.: Como uma onda no

mar - Lulu Santos). Porque com certeza nada do que foi será, do jeito que já foi um

dia.

REFERÊNCIA: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 9 JOGO NA PAREDE Nº DE PARTICIPANTES:GRUPO DE NO MÍNIMO 4

ALUNOS

DESENVOLVIMENTO: este é um jogo bastante ativo e que exige certa habilidade,

mas que essencialmente requer muita cooperação. Objetivo do Jogo: Manter a bola

em jogo e permanecer o mais próximo possível dos 21 pontos. Recursos: Uma

bolinha de tênis ou de borracha pequena para cada grupo de 4 jogadores. Um

ambiente fechado ou ao ar livre que tenha paredes amplas. Na parede serão

desenhados com giz ou marcados com fita crepe, retângulos com

aproximadamente 1,20m de altura (partindo- se do chão) por 2m de largura.

Propósito: Este jogo permite que os participantes interajam positivamente para

construir o entrosamento de seus times e unir esforços para alcançar o desafio.

Pode ser utilizado por professores de Educação Física e também por educadores

que queiram desenvolver o relacionamento interpessoal de grupos de trabalho.

Também promove o exercitar de valores humanos como: comunicação e

flexibilidade: para compartilhar percepções com o time e juntos traçar estratégias;

clareza com criatividade: para identificar os erros, estabelecer metas realistas e

encontrar as melhores soluções para o time; paciência: para aceitar os erros e

limitações dos colegas. Número de Participantes: Mínimo de quatro. O jogo é

jogado em quartetos, tantos quanto o espaço nas paredes permitir. Duração: Cada

rodada pode durar entre 2 e 5 minutos e pode ser repetida por quantas vezes o

grupo desejar. Descrição: Cada quarteto forma um time. Os jogadores devem estar

numerados em 1, 2, 3 e 4 e devem rebater a bola com a mão de modo que ela bata

na parede (dentro do retângulo marcado, que é a área de jogo), pingue uma vez no

c hão e volte para que o próximo jogador rebata. Os jogadores, pela ordem do seu

número, revezam- se rebatendo a bola. O número 1 começa e depois o 2, o 3, o 4

e continua com o 1 repetindo a sequência. O time começa c om 21 pontos. A cada

erro - se a bola rolar, não bater na parede, não bater na área de jogo, pingar duas

ou mais vezes no chão antes de ser rebatida - perde- se um ponto. Também perde-

se um ponto se a bola for rebatida fora da ordem. A rodada dura o tempo que for

preestabelecido, ao final do qual verifica- se a pontuação de cada time.

Dicas: Para aumentar o desafio dos times pode- se diminuir a área de jogo ou

mesmo jogar com raquetes. Para grupos que estiverem se iniciando no jogo, utilize

bolas maiores (de borracha ou plástico) e diminua o seu tamanho quando os

participantes já estiverem se coordenando bem. Este jogo é bastante atraente para

jovens e crianças a partir de 10 anos (para estas, utilizar área de jogo e bolas

maiores). Depois de uma primeira rodada sugira que os times estabeleçam qual

será a meta da próxima rodada. Dois minutos é o tempo mínimo para que uma

rodada dure. Cinco minutos pode ser muito tempo de acordo com a habilidade dos

jogadores que podem terminar o jogo com uma pontuação negativa! O educador

deve estar atento para que o jogo não se torne uma competição entre os times. É

natural que os jogadores queiram comparar os resultado, mas faça disto um

momento de troca de dicas e estratégias. O desafio está em cada time tentar

superar- se e não aos outros .

REFERÊNCIA: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 10 DANÇA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS

Nº DE PARTICIPANTES:TODA A

TURMA.

DESENVOLVIMENTO: colocar em círculo um número de cadeiras menor que a

metade do número de participantes. Em seguida propor o objetivo comum: terminar

o jogo com todos os participantes sentados nas cadeiras que sobrarem. Colocar

música para todos dançarem. Quando a música parar, TODOS devem se sentar

usando as cadeiras (e os colos uns dos outros). Em seguida o educador tira uma

ou duas cadeiras (e assim sucessivamente). Ninguém sai do jogo e a dança

continua até nova parada ( e assim por diante) .Os educandos vão percebendo que

podem se liberar dos velhos, desnecessários e bloqueadores "padrões

competitivos". Na medida que se desprendem dos antigos hábitos, passam a

resgatar e fortalecer a expressão do "potencial cooperativo" de jogar e viver. O jogo

prossegue até restar uma cadeira, ou mesmo sem cadeira (vai até onde o grupo

desejar).

REFERÊNCIA: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 11 JOGO BASQUETINHO Nº DE PARTICIPANTES: TODA A TURMA

DESENVOLVIMENTO: este jogo tem por objetivo fazer o maior número possível de

pontos em um determinado tempo através da conversão de cestas. Propósito:

Compartilhar de um objetivo comum, oferecendo oportunidade para a construção

de estratégias para alcançá-lo. Este jogo permite encaminhar reflexões, procurando

resgatar valores humanos como união do grupo em torno de um objetivo comum;

respeito pela dignidade das duas funções ( arremessadores e recolhedores) no

todo do grupo; comunicação para delineamento de estratégias; flexibilidade e

abertura nas discussões; criatividade para a construção de estratégias satisfatórias;

disponibilidade e coragem para vencer desafios e ir além do imaginado;

honestidade e ética no cumprimento das regras. Recursos: espaço físico de ao

menos 7x7m; 4 ou 5 cestas de diâmetros e alturas diferentes (caixas de papelão,

cestos de lixo, baldes, etc ); 90 bolas (pingue-pongue, frescobol, plástico); fita

crepe, giz ou algo para demarcar o espaço do jogo; flip chart, quadro branco, lousa

ou chão para marcar os pontos. Número de Participantes: O jogo está estruturado

para 30 pessoas, mas quanto mais pessoas, mais divertido. Duração: Entre a

explicação e a realização do jogo, cerca de 25 minutos. O momento da reflexão fica

atrelada ao público e ao propósito do jogo. Pode ser desde um comentário de 10

minutos até uma discussão de 30 minutos sobre questões como trabalho em grupo,

estratégias, lideranças, cooperação, etc . Descrição: Demarcar um quadrado de

cerca de 7x7m onde as cestas serão distribuídas. As cestas corresponderão a

pontos de acordo c om o grau de dificuldade de acerto (por exemplo c estas mais

difíceis de se acertar valem 200 pontos, 50 para as intermediárias e 10 pontos para

as fáceis). Na parte interna das linhas não é permitido entrar para fazer cestas nem

para recolher as bolas. Os participantes dividem- se em arremessadores, de um

lado, e recolhedores de bolas, do outro. Iniciado o jogo, os arremessadores lançam

as bolas em direção às cestas, enquanto os recolhedores apanham as bolas que

não entraram nas cestas e as devolvem aos arremessadores. Recolhedores não

podem fazer cesta. A o final do tempo de jogo são contados os pontos marcados

pelo grupo. O tempo de jogo é de 1 minuto, podendo ser jogado em 2 tempos, ou

quantos mais interessar ao educador e aos jogadores. No intervalo dos tempos

pode haver troca de funções entre arremessadores e recolhedores. Dicas: Este

jogo é bem divertido e motiva bastante de crianças a maior- idade. Pode estar

presente em uma aula de Educação Física, treinamento de gestão de pessoas ou

festa de aniversário. O tempo, espaço, número e t ipo de bolas, os pontos, objetivo

específico, número de participantes podem variar de acordo c om o público do jogo.

O educador pode deixar os jogadores organizarem- se e aproveitar isto como

forma de reflexão sobre como o grupo está se relacionando. Este jogo pode ser

usado como introdução à discussão sobre trabalho em grupo, assim como pode

ser usado para aprofundar e aprimorar o relacionamento das pessoas. O educador

deve estar atento às manifestações dos participantes para poder encaminhar as

discussões e aproveitar os acontecimentos como ganchos de reflexão. O objetivo é

melhorar a pontuação a cada tempo de jogo. Caso isto não aconteça, o educador

deve ter o cuidado de auxiliar o grupo a entender a razão da queda no

desempenho procurando motivar os participantes a reorganizarem- se para uma

próxima tentativa. Ao invés de desmotivar, esse resultado pode ser rico para uma

reflexão. Que tal tentarmos acertar umas cestas? Lá vai a primeira bola...Viva!!!

Acertamos! 50 pontos!

REFERÊNCIA: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 12 JOGO CAIXA DOS SEGREDOS

Nº DE PARTICIPANTES: TURMA TODA

DESENVOLVIMENTO: o educador coloca uma caixa fechada, como uma urna com

o seguinte cartaz na frente: "Você acha certo duas pessoas da mesma seção

namorarem ? ( ou qualquer outra pergunta dentro do assunto que deseja que seja

desenvolvido) Dê sua opinião ou faça uma pergunta." Como os jovens podem ficar

envergonhados, além do estímulo por parte do educador, eles já podem ter

elaborado algumas perguntas, questões que já estejam dentro da caixa. Após todos

escreverem, a urna é aberta e discute- se os comentários e perguntas feitas. Local:

silencioso Material: urna, papel, canetas. Esta atividade é interessante para

ampliar debates em diversos assuntos.

REFERÊNCIAS: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 13 JOGO TRANSPORTE SEM AS MÃOS

Nº DE PARTICIPANTES:TODA

TURMA AOS PARES

DESENVOLVIMENTO: os jogadores juntam-se aos pares. Cada par deve

transportar ou passar a outro par um mínimo de quatro objetos diferentes, mas sem

utilizar as mãos (só ao princípio, quando se pega no objeto). Podem- se utilizar

objetos diversos, desde naturais como frutas (laranjas, maçãs, etc.) até objetos

manufaturados como arcos, blocos de esponja, bolas, etc. As estratégias de

transporte também são livres: caminhar dois a dois com o objeto frente a frente;

ombro com ombro; peito com peito; traseiro com traseiro; etc.. Logo que os objetos

tenham sido passados, trocam-se os pares e continua-se o jogo. O jogo pode

realizar-se depois com grupos de mais elementos e também se pode introduzir

novas regras.

REFERÊNCIAS: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 14 JOGO LEVANTAR BALÕES

Nº DE PARTICIPANTES:TURMA TODA- GRUPOS

DE 3 ALUNOS

DESENVOLVIMENTO: Depois de encher um conjunto de balões com ar, pede- se

aos participantes para formarem um grupo de três elementos. O objetivo é que os

jogadores mantenham fora do chão o maior número possível de balões quando

soar uma campainha (2 ou 3 minutos depois do jogo começar). A estratégia pode

ser dinâmica, tocando continuamente nos balões para que se mantenham no ar, ou

mais estática, encontrando uma forma de os segurar entre os participantes. O jogo

pode ser repetido com outros elementos e com maior número de participantes.

REFERÊNCIAS: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 15 JOGO COOPERAÇÃO COM LETRAS

Nº DE PARTICIPANTES:TURMA

TODA- GRUPOS DE 3 ALUNOS

DESENVOLVIMENTO: os jogadores trabalham aos pares ou em grupos em 3.

Pede- se aos jogadores para formarem letras, verticalmente ou horizontalmente,

com o corpo de pé, de joelhos ou deitados no chão. Tentar formar palavras com

todos os participantes que tal a palavra "cooperação"?Apresenta-se no centro do

círculo.

REFERÊNCIAS: BROTTO, Fábio Otuzi

ATIVIDADE 16 JOGO DOS AUTÓGRAFOS

Nº DE PARTICIPANTES: TURMA TODA

DESENVOLVIMENTO: cada educando recebe uma folha de papel em que deverá,

ao sinal de comando do educador, conseguir o maior número de autógrafos de

seus colegas, no tempo de 1 (um) minuto. Não vale autógrafo repetido. Após esse

minuto, o educador solicita que os educandos identifiquem os fatores que dificultam

a realização do objetivo do jogo (conseguir os autógrafos dos colegas). Depois

desse debate, inicia o segundo tempo, dando mais 1 (um) minuto para que os

educandos coletem os autógrafos, mas antes de iniciar o segundo tempo, solicita

que todos parem para pensar juntos. No final, questionar sobre os fatores que

facilitam o jogo. A comparação dos fatores, os que dificultam e os que facilitam,

mostrará que o grupo iniciou a tarefa em conflito e depois, utilizando a cooperação,

conseguiu realizar a tarefa.

REFERÊNCIAS: BROTTO, Fábio Otuzi

ATIVIDADE 17 JOGO GOLFINHOS E SARDINHAS

Nº DE PARTICIPANTES: TURMA TODA

DESENVOLVIMENTO: há um tipo de Jogo Cooperativo muito especial: Os Jogos

Infinitos. Neste jogo todos têm a oportunidade para exercer o poder pessoal e

grupal sobre a vivência que estão compartilhando. “Golfinhos e Sardinhas” é um

pega-pega muito parecido com os vários já conhecidos, senão por uma pequena

mudança capaz de promover grandes transformações. Nesta brincadeira propomos

o exercício do Livre Arbítrio, da Tomada de Decisão, da Iniciativa para Correr

Riscos e da Aventura de Compartilhar a Liberdade. Objetivo Comum: Pegar e

escapar. Escolher salvar quem foi pego, ou salvar a si mesmo, ou pedir para ser

salvo, ou não. Decidir continuar o Jogo ou terminar com ele. Participação: Desde

os 07 anos. Um grande grupo. Espaço: Espaço amplo, dividido por uma linha

central. Este jogo está baseado no pega corrente. Começamos com todos os

participantes (menos 1) agrupados numa das extremidades do espaço. Este é o

“Cardume de Sardinhas”. Aquele 1 separado das “Sardinhas”, será o “Golfinho” e

ficará sobre uma linha transversal demarcada bem no centro do espaço. Ele

somente poderá se mover lateralmente e sobre essa linha. O objetivo das

“sardinhas” é passar para o outro lado do oceano (linha central) sem serem pegas

pelo “Golfinho”. Este por sua vez, tem o propósito de pegar o maior número

possível de sardinhas (bastando tocá-las com uma das mãos). Toda “Sardinha”

pega, transforma-se em “Golfinho” e fica junto com os demais golfinhos sobre a

linha central. Lado a lado e de mãos dadas, formando uma“corrente de golfinhos”.

Na “corrente de golfinhos” somente as extremidades podem pegar. O jogo

prossegue assim até que a “corrente de golfinhos” ocupe toda a linha central.

Quando isto acontecer, a “corrente” poderá sair da linha e se deslocar por todo o

“oceano” para pescar as sardinhas. ATENÇÃO: Quando a “corrente de golfinhos”

for maior que a quantidade de “sardinhas” restantes, propomos a seguinte ação:

Agora, as “sardinhas” poderão SALVAR os “golfinhos” que desejarem ser salvos.

Como? Basta a “sardinha” passar por entre as pernas do “golfinho”. Daí o “golfinho”

solta-se da “corrente” e vira “sardinha”, de novo. Re-creação: Formar mais que

uma “corrente de golfinhos” pode dinamizar mais a atividade. Experimentar

diferentes formas para SALVAR os “golfinhos”: coçar a cabeça dele, dar um

abraço etc. Toques: Observar o cuidado com a integridade física uns dos outros,

particularmente, quando as “sardinhas” tentam passar pelo meio da “corrente de

golfinhos”. Ajude os participantes a descobrir formas saudáveis para jogar. Decidir

salvar um “golfinho” é uma grande aventura de confiança. Estimular o exercício da

solidariedade, cumplicidade e altruísmo nos jogos pode nos ajudar a viver essas e

outras competências cooperativas em outros “oceanos” da vida.

REFERÊNCIA:BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 18 JOGO BUZZ Nº DE PARTICIPANTES: TURMA TODA

DESENVOLVIMENTO: objetivo Comum - Contar até 100 ou mais substituindo os

múltiplos de cinco pela palavra Buzz. Propósito: - Desenvolver a inteligência lógico-

matemática, a inteligência interpessoal, a cooperação e o trabalho em equipe. Pode

ser um bom vitalizador ou atuar bem no aquecimento. Número de Participantes:-

Não há limite, recomenda-se que as crianças saibam contar. Recursos :

- Um espaço adequado para o número de participantes. Para o Buzz marca-se o

número 5 (cinco). Os jogadores contam em voz alta, sendo proibido dizer o cinco e

os múltiplos de cinco. O primeiro jogador começa dizendo "um". O segundo diz

"dois". O terceiro continua a contagem: "três". E assim vai até o quatro, quando, em

vez do seguinte dizer "cinco", ele dirá Buzz. Os jogadores deverão dizer Buzz no

lugar de 5,10,15,20,25,30 e assim por diante. Um bom jeito de jogar essa versão

não competitiva do Buzz é "Vamos ver se conseguimos chegar ao número 100 sem

ninguém errar"? Em vez de competir, os jogadores estarão unidos em torno de um

mesmo propósito e permanecerão unidos nas risadas quando alguém errar.

REFERÊNCIAS: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 19 JOGO DOMINÓ COOPERATIVO

Nº DE PARTICIPANTES( Até 20 pessoas)

DESENVOLVIMENTO: objetivo do jogo: Construir uma trilha de dominós ( com as

peças em pé), com variados graus de dificuldade, incluindo retas, curvas e

bifurcações, de forma a atingir um determinado alvo e derrubá-lo ( copos de plástico

empilhados por exemplo).Propósito:Desenvolver o espírito de organização e

interação de uma equipe, de forma a produzir desde o projeto do caminho que será

construído, até a programação das etapas do trabalho. Serão desenvolvidas as

seguintes competências : comunicação, liderança, planejamento, criatividade,

julgamento, espírito crítico e visão do todo. Recursos: Vinte jogos de dominó no

mínimo (560 peças) para um grupo de vinte pessoas. Quanto mais peças melhor.

Vinte copos descartáveis de plástico. Local espaçoso (2 m por participante ),

fechado, com piso liso (sem carpete), sem correntes de vento. Este jogo pode ser

aplicado com um mínimo de duas pessoas até quantas se conseguir colocar no

local, acrescentando um jogo de dominó ( 28 peças) por participante. Duração:

Depende do objetivo que se pretende trabalhar com o jogo, este pode durar de uma

hora a quatro horas. Descrição: Colocar no centro da sala os jogos de dominó e

propor ao grupo que partindo de um ponto A em uma extremidade da sala, atinjam

um ponto B na extremidade oposta, utilizando exclusivamente as peças de dominó,

que deverão ser colocadas em posição vertical, uma seguida da outra, de forma

que quando uma primeira peça for derrubada, provoque um processo em cadeia,

onde as peças vão sendo derrubadas pelas anteriores, até que o alvo seja atingido.

O facilitador, pode colocar vários copos de plástico no chão em pontos aleatórios,

pedindo que a trilha passe por todos aqueles pontos. Pode-se pedir que o grupo

produza um mínimo de 5 bifurcações, durante o trajeto. É dado um tempo de 20

minutos para o planejamento preliminar e em seguida é iniciado o jogo. Sugerimos

que se jogue em quatro tempos, sendo que cada tempo pode ser de 30 minutos a

uma hora. Entre um tempo e outro, as atividade do grupo são paralisadas,

nenhuma peça pode ser movimentada e o grupo tem o tempo de 15 minutos para

avaliar sua estratégia e seu desempenho, podendo efetuar reformulações para o

próximo tempo. O último tempo é decisivo para o sucesso do trabalho do grupo.

Findo o último tempo, e tudo preparado para ser disparada a reação em cadeia,

reúne-se todo o grupo e pode-se que o grupo eleja a pessoa que terá a honra de

iniciar o processo. O que se vive em seguida ao disparo, são momentos

emocionantes, onde todo o grupo está torcendo para que tudo funcione a contento.

Finalizado o jogo, tendo o alvo sido derrubado ou não, reúne-se o grupo em um

círculo para avaliar como foi o processo da construção.

O facilitador não deve de forma alguma interferir na estratégia do grupo, sugerindo

caminhos ou dando dicas sobre a colocação das peças. O facilitador deve

acompanhar de perto o grupo e anotar frases ditas por seus integrantes, para que

sejam utilizadas durante a avaliação do jogo. Elas são um poderoso agente de

descontração, que podem ser utilizadas, por exemplo, no caso do objetivo não ter

sido atingido e o grupo estiver frustrado, mostrando que o processo foi divertido.

Deve ser ressaltado que nenhum outro recurso pode ser utilizado, além das peças

de dominó.

REFERÊNCIAS: LANNES, Luciano, 2001.

ATIVIDADE 20 JOGO QUEIMADA MALUCA

Nº DE PARTICIPANTES: MAIOR QUE 10

DESENVOLVIMENTO: queimar, não ser queimado e salvar seus colegas. As

crianças terão oportunidades de jogar tentando manter o jogo vivo. Para isso

poderão ou não manter os colegas jogando. Avaliar seus alunos quanto a

participação, cooperação e competição. Avaliar quais atitudes individuais e coletivas

estão acontecendo nas sua aulas. Colocar os alunos frente a frente com a

sensação de vencer ou colaborar. As crianças estarão avaliando seu

desenvolvimento de acordo com o equilíbrio do jogo. Uma bola de meia e giz. Pode

ser jogado com diferente números de crianças, sendo maior que 10 para maior

motivação. Caso seja um grupo muito grande (40) pode-se usar 2 bolas. Dependerá

do interesse do grupo e da avaliação do professor. Normalmente 20 a 30 minutos.

Todas as crianças deverão ficar em um espaço suficientemente grande para que

todos possam correr e se deslocar sem grandes riscos de choque. Elas receberão

um pedaço de giz e anotarão no chão ou na parede, seu nome a letra Q (queimei),

a letra M (morri) e a letra S (salvei). O professor joga a bola de meia para o alto e

está dado o início. Pode-se colocar uma música para acompanhar o jogo. A criança

que pegar as bolas, poderá no máximo dar 3 passos para arremessar a bola nos

colegas. Caso ela queime alguém este deverá marcar o que houve e depois ficará

sentado no lugar. A criança que atirou também deverá marcar que conseguiu

queimar o colega. Para salvar bastará que a criança deixe de JOGAR NO OUTRO e

passe para quem estiver sentado (JOGAR PARA O OUTRO).Está então poderá

levantar e continuar jogando. Todos os acontecimentos deverão ser anotados para

futura análise e discussão em grupo. Este jogo é muito bom para que o professor

possa avaliar o comportamento real de seu aluno. É possível detectar crianças mais

cooperativas (salvam mais), mais competitivas (salvam menos), crianças que fazem

parcerias, e trazendo com isso a oportunidade de fazê-los VER É necessário que o

professor proporcione o momento de debate, com tranquilidade, para ouvir os

comentários e fazer as possíveis colocações. O professor poderá fazer o jogo sem

a marcação e depois colocá-la para eles possam avaliar. É importante colocar que

existem diferentes crianças jogando e elas têm a liberdade de serem verdadeiras.

Não podemos impor as atitudes e sim mostrar os diversos caminhos que elas

podem seguir.

REFERÊNCIAS: RODRIGUES, Carlos Eduardo Pereira, 2002.

ATIVIDADE 21 JOGO DO CARROSSEL Nº DE PARTICIPANTES: ACIMA DE 4 ALUNOS

DESENVOLVIMENTO: para este jogo é necessário haver um número de

participantes de quatro em diante. Os jogadores formam um círculo alternando um

de pé com um deitado. Os que estão deitados unem os pés no centro do círculo,

agarram as mãos dos que estão em pé e esticam- se levantando as costas a uns

30 cm do chão. O carrossel começa então a dar voltas numa só direção; os

jogadores suspensos mantêm os corpos rígidos e vão sendo arrastados pelos

companheiros que giram sempre na mesma direção. Ao princípio o carrossel vai

lentamente, ganhando velocidade progressivamente. Ao fim de algum tempo,

invertem- se os papéis.

REFERÊNCIAS: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

ATIVIDADE 22 JOGO ORQUESTRA COOPERATIVA

Nº DE PARTICIPANTES: GRUPOS DE 4 ALUNOS

DESENVOLVIMENTO: formar quatro grupos de alunos sentados em círculo, com as

pernas estendidas para o centro. Cada grupo terá um representante que regerá a

orquestra. Cada um pensará em dois sons ou ritmos para reproduzir. Um som

corresponde ao pé esquerdo e o outro ao pé direito. O regente senta no meio do

círculo para reger a orquestra. O regente vai tocando os pés dos companheiros,

escutando o som que corresponda a cada pé. Hora do ensaio! Vamos soltar a

imaginação e a criatividade! Terminando o ensaio, juntamos os quatro grupos e

formamos uma única orquestra com quatro regentes. Aceitem o desafio! Então

vamos soltar a voz!

REFERÊNCIAS: BROTTO, Fábio Otuzi, 2002.

4. UNIDADE 3

4.1 SENSIBILIZAÇÃO

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23009

Jogos cooperativos

As crescentes demandas da sociedade em construir e desenvolver o espírito

de cooperação, participação numa comunidade, vem aumentando

significativamente, até mesmo em entrevistas de emprego, este quesito é

valorizado, pois já dizia GONZAGUINHA, “ninguém é uma ilha”, precisamos unir

esforços para fortalecer um determinado grupo.

Certa vez, ouvi uma parábola na qual havia o exemplo dos gravetos, um ou

dois gravetos quebramos com facilidade, mas do contrário se colocarmos vinte ou

trinta, torna-se quase impossível quebrá-lo,

Assim ao incluir estes jogos em atividades educacionais, podemos adquirir

elementos primordiais a cooperação, a aceitação, o envolvimento e a diversão.

''No jogo cooperativo, há o favorecimento à promoção da auto-estima e a

potencialização de valores e atitudes que melhoram o desenvolvimento da

sociedade, tais como a solidariedade, a confiança e o respeito mútuo.''( Coletânea

de autores, SEED-2006, p. 74)''

Neste jogo o confronto é eliminado e joga- se uns COM os outros, ao invés

de uns CONTRA outros e ainda a comunicação e a criatividade são estimuladas,

segundo BROTTO (2002).

Nos jogos cooperativos existe cooperação, que significa agir em conjunto

para superar um desafio ou alcançar uma meta, enquanto que nos jogos

competitivos cada pessoa ou time tenta atingir um objetivo melhor do que o outro.

Ex.: marcar gols, cumprir um percurso em menor tempo, etc .

O quadro abaixo nos dá uma ideia das principais características dos dois tipos de

jogos.

JOGOS COOPERATIVOS JOGOS COMPETITIVOS

Visão de que "tem para todos" Visão de que "só tem para um"

Objetivos comuns Objetivos exclusivos

Ganhar COM o outro Ganhar DO outro

Jogar COM Jogar CONTRA

Confiança mútua Desconfiança, suspeita

Descontração Tensão

Solidariedade Rivalidade

A vitória é compartilhada A vitória é somente para alguns

As atividades que privilegiam os aspectos cooperativos são importantes por

contribuírem para o desenvolvimento do sentido de pertencer a um grupo, para a

formação de pessoas conscientes de sua responsabilidade social, pois trabalham

respeito, fraternidade e solidariedade de forma lúdica e altamente compensatória,

levando a perceber a interdependência entre todas as criaturas. Nelas, ninguém

perde, ninguém é isolado ou rejeitado porque falhou.

Quando há cooperação todos ganham, baseados num sistema de ajuda

mútua.

Os jogos cooperativos requerem o desenvolvimento de estratégias onde a

cooperação é necessária para que um determinado objetivo seja atingido,

superando as condições ou regras estabelecidas. Em lugar da competição pessoal,

é estimulado o desenvolvimento da ajuda mútua e do trabalhar com os outros para

um objetivo comum.

Como ninguém é desclassificado, todos os participantes podem retirar total

satisfação do jogo, porque ninguém corre o risco de se sentir inferiorizado perante o

grupo. A satisfação pessoal advém não do fato de ganhar dos outros mas do

melhorar progressivo das suas capacidades individuais, que são usadas para atingir

um objetivo grupal.

No final dos jogos cooperativos deve haver um espaço para todos dialogarem

sobre a experiência, fazendo o confronto entre estratégias competitivas e

cooperativas. O que se ganha e o que se perde em cada uma delas?

5. CONSTRUÇÃO DE JOGOS COOPERATIVOS

Esta construção dos jogos cooperativos se dará a partir das vivências

práticas destes alunos, os quais já terão passado pelo processo de aprendizagem

deste conteúdo e da monitoria da gincana, onde este processo de autonomia possa

gerar inúmeras ações para que estes reflitam e organizem dentro da própria

gincana, situações onde os participantes criem e recriem alguns jogos cooperativos,

que possam ser utilizados em todas as disciplinas da escola.

6. ORGANIZAÇÃO DE FICHÁRIO DE JOGOS.

Esta organização se refere ao modelo o qual será apresentado

posteriormente , em ordem alfabética e no qual será descrito além da atividade em

si, a faixa etária a ser trabalhada, o número de participantes, a relação

SUGESTÃO:

Realizar um debate sobre a experiência

do confronto com estratégias competitivas

e cooperativas? o que se ganha e o que se

perde em cada uma delas?

interdisciplinar e recursos utilizados para cada atividade, neste caderno será

disponibilizado um modelo, mas que poderá ser modificado.

MODELO DE FICHÁRIO DE JOGOS

JOGO: Nº DE PARTICIPANTES:

RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR:

RECURSOS:

OBJETIVOS:

DESENVOLVIMENTO:

OBSERVAÇÕES:

REFERÊNCIAS:

7. RESULTADOS

Após estudar sobre o tema JOGOS COOPERATIVOS, penso que podemos

criar ações onde os alunos e alunas possam realizar a monitoria da gincana semi

cooperativa com tranquilidade e espera-se que os mesmos ajudem na construção e

reconstrução de alguns jogos cooperativos e que provoquem nos demais alunos e

alunas a vontade de realizar as inúmeras tarefas dentro da gincana e que

questionem-se sobre estas ações, onde o objetivo maior é o desenvolvimento de

valores nas aulas de Educação Física por meio dos Jogos Cooperativos e que

possamos futuramente conseguir mais contribuições para a continuidade e

ampliação deste projeto.

''Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando, nem sempre

perdendo, mas aprendendo a jogar''

(Guilherme Arantes)

http://www.prolucroconsultoria.com.br/blog/jogos-cooperativos-como-ferramenta-de-

desenvolvimento-de-equipes/

REFERÊNCIAS

BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre:

Magister, 1992.

BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: O jogo e o esporte como

exercício de convivência. Projeto cooperação, 2002.

BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: Se o importante é competir, o

fundamental é cooperar. São Paulo: CEPEUSP. 1995.

BROWN, Guilhermo. Jogos cooperativos: Teoria e prática. São Leopoldo:

Sinodal, 1994.

BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário.

Campinas, SP: Papirus, 1993.

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na escola e a

Educação Física da escola. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

CASTANHEIRA, Maria Auxiliadora Villar. Capital social, sustentabilidade e

esporte: elementos para a construção de uma educação em valores a partir do

esporte. Dissertação ( Mestrado ). Centro Universitário Franciscano do Paraná .

Curitiba, 2008, 169 páginas.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São

Paulo: Cortez, 1992.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA EDUCAÇÃO

FÍSICA DO ESTADO DO PARANÁ, coletânea de autores, Paraná 2008.

FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione,

1989.

GONÇALVES, Jackson Eduardo. Histórico do Movimento Cooperativista

Brasileiro e sua Legislação. Artigo.2012.

GONZÁLEZ, Jaime Fernando. Dicionário crítico de Educação Física. Ed.

Ijuí, 2005, 424 p.

LANNES, Luciano. Gestão participativa e cooperação- Uma ferramenta de

democratização das relações interpessoais no livro. Jogos Cooperativos nas

Organizações, editado pelo SESC- 2001.

LOPES, Wirnea Maria de Paula. Jogos cooperativos nas aulas de

Educação Física. SEED-PR, 2008.

KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do Esporte. 6. ed. Ijuí:

Ed. Unijuí, 2004.160 p.

ORLICK, Terry. Vencendo a competição, São Paulo: Círculo do livro, 1989.

REVERDITO, Riller Silva. Pedagogia do Esporte: jogos coletivos de invasão.

São Paulo: Phorte, 2009. 264 p.

RODRIGUES, Carlos Eduardo Pereira. Jogos Cooperativos. Revista sobre

Jogos Cooperativos, edição 9/10 de Abril/Maio, 2002.

SILVA, Elizabeth Nascimento. Educação Física na Escola. Rio de Janeiro:

Sprint, 2000.

SOARES, Carmem Lúcia. Fundamentos da Educação Física escolar.

Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 1990, 167 p.

Imagens:

http://educadora-bertoli.blogspot.com.br/2011/10/resenha-livro-jogos-

cooperativos-o-jogo.html

Acesso em 16/12/2014

http://estudos.gospelmais.com.br/a-renovacao-do-entendimento-valores-

espirituais-contra-valores-humanos%E2%80%8F-2.html

Acesso em 16/12/2014

http://jogoscooperativosescolar.blogspot.com.br/

Acesso em 16/12/2014

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=51340Acesso em 16/12/2014

http://correiorural.com.br/blogs/blog-do-leitor-valores/

Acesso em 16/12/2014

http://michellyeducacaofisica.blogspot.com.br/2010/04/jogos-

cooperativos.html

Acesso em 16/12/2014

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23009

Acesso em 16/12/2014

http://www.prolucroconsultoria.com.br/blog/jogos-cooperativos-como-

ferramenta-de-desenvolvimento-de-equipes/

Acesso em 16/12/2014