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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
ÁGUA: SANGUE QUE ALIMENTA A TERRA, ESTUDO REALIZADO NO
MUNICÍPIO DE RAMILÂNDIA, NO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO ALBERTO
SANTOS DUMONT, PARANÁ.
Orlando de Oliveira¹
Valderi Pacheco dos Santos²
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RESUMO: O presente artigo apresenta os resultados da implementação de uma Proposta Pedagógica envolvendo alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual do Campo Alberto Santos Dumont, no município de Ramilândia - Pr. O trabalho mostra o comprometimento da disciplina de Química em orientar sobre a conservação ambiental, buscando a conscientização sobre a importância da água em nossa vida. Foi desenvolvida a pesquisa com os alunos e a comunidade escolar, sobre a importância de preservar o entorno dos rios e nascentes, realizando trabalhos em educação ambiental, buscando a ampliação do conhecimento em relação à recuperação de nascentes, trazendo para dentro do espaço físico escolar debates, palestras, discussões e aprimorando princípios da educação ambiental. Todo esse processo deve ser permanente e contínuo, ficando de forma natural em nossa socialização. Palavras-chave: Conservação de nascentes, água e conscientização ambiental.
¹Professor da Rede Pública de Ensino do Paraná. Concluinte do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE na Universidade Estadual de Toledo –
Unioeste.
²Orientador do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE na Universidade
Estadual de Toledo – Unioeste, Departamento de Química.
1- INTRODUÇÃO
A falta de água é motivo de discussão e preocupação no mundo inteiro.
No Brasil está ocorrendo estudos voltados a este tema e o desenvolvimento de
ações que envolva a sustentabilidade e a preservação de mananciais, rios e
nascentes.
O papel da disciplina de Química neste aspecto é formar cidadãos cada
vez mais bem informados e críticos em relação aos fatos que estão ocorrendo em
nosso meio, pois tudo envolve processos físicos e químicos que estão presente no
nosso cotidiano. O presente projeto teve como objetivo levar os alunos à
compreensão dos problemas ambientais que ocorrem com ação do homem, bem
como ao desenvolvimento de atitudes e hábitos que possam levar a uma
conscientização sobre a preservação do meio ambiente.
Pode-se constatar que a população do município de Ramilândia, na sua
totalidade é agrícola, depende exclusivamente de atividades desenvolvidas no meio
rural, cujo maior bem é a água, mas também o maior problema, pois além da
topografia desfavorável, há falta de conscientização sobre a preservação das
nascentes, o que faz com que os agricultores fiquem praticamente sem água,
mesmo em curtos períodos de estiagem.
Neste sentido, os objetivos deste trabalho foram: introduzir mecanismos
que socializem informações, possibilitando a conscientização sobre a conservação
da natureza e uma maior compreensão das principais causas da degradação do
meio ambiente; incentivar a reconstrução de mananciais, beiras de rios, nascentes,
por meio de ações que viabilizem a plantação de arvores; desviar enxurradas
trazidas pelas chuvas para mitigar assoreamentos; promover reflexões direcionadas
comações de preservação e acompanhamento na recuperação da biodiversidade;
instituir um modelo de educação ambiental, onde por meio da cooperação,
participem professores, alunos e a comunidade em geral; mobilizar os professores
quanto à importância na formação de cidadãos atuantes, capazes de modificar e
contribuir para uma melhora na qualidade de vida da sociedade em que estão
inseridos.
2 - DESENVOLVIMENTO
Com o crescimento populacional, o equilíbrio ambiental deixou de existir,
aumentando gradativamente as áreas de plantio. Consequentemente o
desmatamento vem na mesma proporção, alterando profundamente o meio
ambiente, que por sua vez é fundamental para dar suporte a todos os modelos que
envolvam a ocupação humana, provocando impactos no solo, nas águas e
consequentemente no equilíbrio ecológico. O Brasil possui uma das maiores
diversidades do mundo, com um potencial enorme para água doce, porém grande
parte destes reservatórios hídricos não é protegida. Além disso, ocorre um grande
descaso por parte da população, que além de não preservar a água, polui e
desmata, não dando importância para sua qualidade de vida e das futuras gerações,
incluindo seus entes. A água é o elemento mais importante para a sobrevivência de
todos os seres vivos. Mesmo uma região como o Oeste do Paraná, localizada sobre
parte do Aquífero Guarani, um dos maiores reservatório de água potável do mundo,
ainda sofre com a falta de água.
[...] previsões afirmam que nos próximos anos a guerra não será mais pelo
petróleo e sim devido à escassez dos recursos hídricos. O Brasil é o país
mais rico em água disponível para o consumo. Possui 13,7% de toda a
água potável no mundo. “Se hoje nós temos guerra por causa de petróleo,
como será quando a água se tornar escassa? Seremos, no mínimo, alvo”
[...] (PEREIRA, 2010)
Esta descrição sobre a água leva à percepção de que nosso país é rico
em recursos naturais, inclusive o hídrico.
As áreas de ocupação humana requerem ações imediatas para promover
uma reversão dos modelos de desenvolvimento que estão sendo implantados,
muitas vezes extraindo recursos naturais e perdendo-se outros de maior valor, como
a água. Deste modo, é de suma importância que se comece um processo de
conscientização dentro da escola, com os alunos e a comunidade escolar, para
poder ter êxito nesta ação de se conservar, replantar e recuperar as matas ciliares,
amenizando os impactos ambientais causados por muitas gerações ate os dias
atuais. A conservação de nascentes integra o educando com a comunidade escolar
para que ele desenvolva uma ação comunitária e de parceria. Nesta concepção,
pode-se ensinar e tornar as crianças cidadãs conscientes críticas e responsáveis na
construção de uma sociedade melhor. Essa finalidade deve ser universal e
igualitária, unindo todos os cidadãos das diferentes classes sociais.
A respeito da Química Ambiental, a página virtual Brasil Escola (1996)
traz a seguinte definição:
A Química Ambiental estuda os processos químicos que acontecem na natureza, sejam eles naturais ou causados pelo homem, e que comprometem não só a saúde humana, mas de todo planeta.
A Química Ambiental teve sua origem na Química Clássica e se tornou uma ciência interdisciplinar por envolver outras matérias como: Biologia, Geografia, Ecologia. Essa parte da Química estuda as mudanças que ocorrem no meio ambiente, mais precisamente, os processos químicos que envolvem essas mudanças e que causam sérios danos à humanidade. (www.brasilescola.com/quimica-ambiental)
Com o objetivo de introduzir o pensamento de que a Química está
inserida em todos os contextos vivenciados pelos alunos, podendo ser trabalhada
dentro e fora de sala de aula, esta Ciência estuda as mudanças que ocorrem no
meio em que vivemos.
É necessário também estimular a capacidade de cooperação,
solidariedade, criatividade e espírito crítico, para que as pessoas defendam seus
pontos de vista e aprendam a aceitar críticas, respeitando as opiniões contrárias.
A questão da água no mundo se tornou há muito tempo, tema da
ONU (Organização das Nações Unidas) criando o dia mundial da água 22 de março
de 1992, sendo a cada ano um dia destinado à discussão sobre os diversos temas
relacionados a este importante bem natural. Mas por que a ONU se preocupou com
a água, se sabemos que dois terços do planeta Terra são formados por este
precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008% do total da
água do nosso planeta, é potável (própria para o consumo). E como sabemos
grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada,
poluída e degradada pela ação predatória do homem (ONU, 1992). Esta situação é
preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de
grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da
Água, cujo objetivo principal era criar um momento de reflexão, análise,
conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.
No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante
documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água”. Este texto apresenta
uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a
consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.
Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas
também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia
que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não
faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas
(banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc.); reutilizar a água em diversas
situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar ideias ecológicos para
amigos, parentes e outras pessoas.
Nesta mesma linha de raciocínio da importância da água em nossa vida e
de acordo com a Declaração Universal dos Direitos da Água (USP- Biblioteca dos
Direitos Humanos, 1992), em seus artigos:
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada
povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente
responsável aos olhos de todos.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de
vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos
conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a
agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser
humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração
dos Direitos do Homem.
Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável
são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser
manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da
preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos
e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a
Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e
oceanos, por onde os ciclos começam.
Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores;
ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção
constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do
homem para com as gerações presentes e futuras.
Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor
econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e
dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do
mundo.
Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem
envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com
consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de
esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente
disponíveis.
Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção
constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a
utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem, nem pelo
Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua
proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a
solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a
Terra.
Estes artigos tornam a questão da água, uma matéria que pertence para
todos deixando todos responsáveis pela sua preservação.
O tema globalização trouxe, em sua essência, avanços e ameaças.
Dentre estas últimas, destacam-se as que se referem ao meio ambiente. Ar, solo e
água são vítimas da demanda que se torna excessiva pelo brutal crescimento da
população da Terra. (NOVAIS, 1998).
Qualquer que seja o projeto educativo é possível incluir a questão
socioambiental, desde que haja a intenção clara de reconhecer a interdependência
dos fenômenos que configuram a realidade e descobrirem caminhos coletivos para
melhorar a qualidade de vida e traçar estratégias educativas de comunicação de
propósitos sustentáveis. (MELLO; TRAJBER, 2007).
A educação é, portanto, um mecanismo que pode preventivamente
contribuir para a solução do problema futuro de escassez de água. A manutenção
dos atuais paradigmas de consumo levará a níveis socialmente inaceitáveis que
determinarão a implantação de preços para utilização da água. (SENAR, 2001).
Quando se refere a um projeto de ensino, o mais importante é que o tema
deve estar intimamente relacionado com a experiência diária dos alunos. É também
interessante que alguns alunos apresentem familiaridade com o tema. (ANTUNES,
2001).
3 - METODOLOGIA
Atividade 1:
Foi utilizado o espaço físico da escola, com os alunos do 3ºano do ensino
médio da tarde e equipe pedagógica, para apresentar e dar ciência do projeto com o
título Água: sangue que alimenta a terra, enfatizando seu significado, da escolha e
construção do título. Após a conscientização da sua importância, elaboraram textos
se referindo à realidade de sua convivência cotidiana.
Atividade 2:
Realizou-se uma visita na comunidade 16 de Maio na propriedade do
Senhor Natalino Ferreira, onde os alunos fizeram anotações e observações
referentes às nascentes desprotegidas, e de que forma pode-se melhorar esta
situação.
Atividade 3:
Realizou-se uma visita na comunidade Linha Coguetto, onde se pode
observar uma nascente que está protegida e servindo às famílias. Os alunos tiveram
a oportunidade de ver uma nascente protegida e outra desprotegida, podendo ter
uma visão de como fazer a conservação da mesma.
Atividade 4:
Em parceria com a ITAIPU, EMATER e Secretária Municipal de
Educação, Agricultura, Meio Ambiente e Comunidade Escolar, foram realizadas
palestras na Comunidade 16 de Maio. No local foi feito plantio de mudas para a
conservação da nascente, expondo quais as formas de se ter um bom
relacionamento com a natureza.
Atividade 5:
Os trabalhos realizados foram expostos, no dia 01 de maio, dia do
trabalho, no centro comunitário municipal, com a participação de todos os envolvidos
e a sociedade que participaram efetivamente e positivamente de todas as ações
desenvolvidas.
Nesta ação foram expostos banners, jornais, fotos, cartazes, textos e
trabalhos escolares dos alunos dos Colégios Estadual, Municipal e da Creche Alice
de Barros (CEMEI).
4 - RESULTADOS OBTIDOS
Foto1: Colégio Est. do Campo Alberto Santos Dumont. Ramilândia – Pr. Exposição do projeto para equipe Docente do CEASD – Ramilândia-Pr.
A foto 1 ilustra a exposição do projeto para os professores e equipe
pedagógica, onde foram repassadas informações sobre como serão desenvolvidas
as ações dentro e fora do ambiente escolar.
Como resultado, ocorreu uma aceitação e colaboração de todos, dando
opiniões e sugestões que vieram a contribuir para o desenvolvimento do projeto.
.
Foto 2: Linha – Cafezinho - Ramilândia – Paraná Plantio de mudas na beira de minas, Professores e alunos do CEMEI
A foto 2 mostra a divulgação aos alunos do CEMEI. (Creche Alice de
Barros). da consciência ecológica na preservação de beiras de nascentes, por meio
do contato direto com a natureza, plantação de árvores e conhecimento das fontes
de água, cujos resultados poderão ser levados para a vida dos alunos, no sentido de
despertar neles a consciência para a importância da conservação da natureza.
A produção dos trabalhos de pintura em cartolinas e mensagens com os
desenhos das mãos em tinta guache resultou em uma exposição, possibilitando
expandir o conhecimento para a comunidade.
Foto 3: Comunidade 16 de maio – Ramilândia – Paraná
Nascente desprotegida.
A foto 3 apresenta uma nascente desprotegida da Comunidade 16 de
Maio, visitada com os alunos da Escola Municipal Arlindo Gouveia. Os resultados
desta visita foram: mostrar o assoreamento e a falta de proteção em seu entorno;
identificar os problemas ambientais, para em seguida apresentar soluções para os
mesmos.
Além disso, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer como é feita a
sua conservação. Nesta oportunidade, o Técnico da EMATER deu palestra para
todos os participantes sobre como fazer a preservação daquela nascente. Os alunos
aprenderam a fazer levantamento de áreas degradadas e como recuperá-las.
Foto 4: Comunidade 16 de maio – Ramilândia – PR Replantio de mudas nativas para recuperação de matas ciliares
Na foto 4, são apresentadas mudas plantadas no entorno de uma
nascente da Comunidade 16 de Maio, para posteriormente fazer a proteção. Os
alunos apreenderam a técnica do plantio, o espaçamento das mudas e como
protegê-las.
A mata ciliar é uma das formas vegetais mais importantes para a
preservação da vida e da natureza, pois, como os cílios protegem nossos olhos, a
mata ciliar serve para proteção dos rios e córregos. No entanto mata ciliar é mais do
que isso, ela forma uma comunidade de plantas, animais e outros componentes não
vivos, como as nascentes. Essa vegetação serve de interação a todos os seres
vivos que vivem neste ecossistema.
Foto 5: Visita dos alunos do 3º ano CEASD a uma Nascente protegida da Linha Coguetto – Ramilândia – Pr.
A foto 5 registra a visitas dos alunos do 3º ano do ensino médio do
CEASD de Ramilândia à nascente da Linha Coguetto. Os alunos conheceram como
fica a nascente quando conservada e registraram os aspectos ambientais no entorno
da nascente. Com isso, puderam constatar que a água é muito mais que um
solvente universal, mas uma fonte de vida.
Portanto, as ações desenvolvidas durante o projeto foram de grande
importância para a conscientização dos alunos em relação à preservação de
nascentes, gerando discussões sobre a responsabilidade de cada um na
preservação da natureza, a fim de construir um futuro sustentável.
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados da presente pesquisa fazem parte do Programa de
Desenvolvimento da Educação (PDE).
No decorrer das ações deste projeto foram desenvolvidas varias
atividades, que envolveram toda a comunidade escolar. Fazendo com que eles
refletissem sobre a falta de conscientização sobre a preservação e ações que
venham ao encontro da educação ambiental.
Os trabalhos foram realizados com êxito, com absoluto sucesso atingindo
todas as classes sociais envolvidas no processo de execução elaboração e
planejamento.
Dessa maneira, as pessoas envolvidas adquiriram conhecimento, valores,
habilidades, experiências e determinação para tomar decisões que sejam de
interesse da população, procurando soluções para desenvolver condições favoráveis
à conservação de nascentes.
Após todas as ações serem realizadas e executadas, o resultado foi de
suma importância para a população local, construindo uma reflexão dos conceitos
relacionados à preservação da biodiversidade que envolve direta e indiretamente
toda nossa vida no contexto educacional.
Foi abordado o desenvolvimento sustentável, com responsabilidade de se
viver respeitando o seu habitat, com um olhar crítico sobre a degradação do meio
ambiente para que se tenha uma qualidade de vida melhor com sustentabilidade e
responsabilidade.
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, LÍRIA – Química Ambiental – Brasil escola. 1996. In:
http://www.brasilescola.com/quimica - ambiental, acessado em: 01/07/2013.
ANTUNES, C. Um método para o ensino fundamental: projeto Celso
Antunes, Petrópolis: Vozes, 2001.
MELLO, S. S.; TRAJBER, R. (coord) Vamos Cuidar do Brasil: Conceitos e
Práticas em Educação Ambiental na Escola. Ministério da Educação, Brasília:
UNESCO, 2007, 248p.
NOVAIS, V. L. D. Ozônio: aliado e inimigo. São Paulo: Scipione, 1998.
ONU. Organização das Nações Unidas. Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, 1992.
PEREIRA, O. Falta de água será problema mundial para o século XXI. 2010. In:
http://www.metodista.br/cidadania/numero-41, acessado em: 01/07/2013.
SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Paraná, Administração
Regional do Estado do Paraná.Meio Ambiente - Manual do Professor. Curitiba,
2001.
USP – Biblioteca dos Direitos Humanos 1992.
In: http://www.direitos humanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaração-
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