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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

PARANÁ

GOVERNO DO ESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE

CADERNO PEDAGÓGICO: PROPOSTA METODOLÓGICA DE ENSINO DO ESPORTE COLETIVO

EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PROFESSOR PDE WESLEY MOLINARI

IRATI 2013

PARANÁ

GOVERNO DO

ESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE

CADERNO PEDAGÓGICO: PROPOSTA METODOLÓGICA DE ENSINO DO ESPORTE COLETIVO

EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Caderno Pedagógico apresentado por Wesley Molinari, à Secretaria de Estado da Educação do Paraná, por meio do Programa de Desenvolvimento Educacional. Orientador: Prof. Dr. Emerson Luís Velozo

IRATI 2013

1. IDENTIFICAÇÃO

Título: PROPOSTA METODOLÓGICA DE ENSINO DO ESPORTE COLETIVO EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Autor WESLEY MOLINARI

Disciplina/Área EDUCAÇÃO FÍSICA

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JÚLIO CÉSAR - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL.

Município da escola REBOUÇAS – PR

Núcleo Regional de Educação

IRATI

Professor Orientador Prof. Dr. Emerson Luís Velozo

Instituição de Ensino Superior

UNICENTRO - IRATI

Relação Interdisciplinar

Resumo

O esporte é um fenômeno social que deve ser trabalhado pedagogicamente nas aulas de Educação Física, pois se trata de um conteúdo da nossa cultura que foi sistematizado ao longo da história. Este material foi produzido tentando agrupar atividades que levem os alunos a praticar de forma mais eficiente jogos que os levem a desenvolver mecanismos para melhor entender os esportes coletivos e serem mais autônomos para praticá-los. O esporte ensinado na escola pode promover ao aluno o aprendizado de códigos relacionados à saúde, à sociabilidade, as prazer, entre outros. Este trabalho tem como objetivo construir intervenções pedagógicas sobre o esporte nas aulas de Educação Física que possam superar as formas de ensino focadas exclusivamente na repetição exaustiva de gestos técnicos. Para isso, o trabalho fundamenta-se numa pedagogia do esporte coletivo que leva em consideração os princípios operacionais similares existentes entre as modalidades esportivas. As intervenções pedagógicas serão realizadas no CEP Júlio César. O trabalho terá início com atividades que possam ilustrar o ensino tradicional das modalidades esportivas, pautadas nas repetições de gestos técnicos. Posteriormente, as aulas seguirão os pressupostos de uma pedagogia dos

esportes coletivos que possa superar o ensino tradicional pautado na repetição exaustiva de gestos técnicos. Essas diferentes formas de ensino serão avaliadas em momentos específicos ao final de cada unidade de conteúdos.

Palavras-chave Educação Física; Metodologia de Ensino; Esportes Coletivos;

Formato do Material Didático

CADERNO PEDAGÓGICO

Público Alvo

Este material destina-se a professores dos anos finais do Ensino Fundamental, para que seja um instrumento que contribua para o ensino dos esportes coletivos.

2. AÇÕES A SEREM ADOTADAS NA IMPLEMENTAÇÃO DO MATERIAL:

Unidades Aulas Descrição:

Unidade 01

01 Introdução: será uma aula expositiva e dialogada sobre o trabalho que será realizado.

Unidade

02

02 03 04

Aulas sobre o futsal, estas aulas serão ministradas com o foco nos gestos técnicos. As aulas serão pautadas nas repetições, na fragmentação do ensino, com a finalidade de vivência de ensino/aprendizagem balizada pelo método parcial de ensino do esporte. Ao final de cada aula haverá conversa com os alunos sobre suas percepções do que foi passado.

Unidade 03

05 06 07

Aulas sobre o handebol, estas aulas serão ministradas com o foco nos gestos técnicos. As aulas serão pautadas nas repetições, na fragmentação do ensino, com a finalidade de vivência de ensino/aprendizagem balizada pelo método parcial de ensino do esporte. Ao final de cada aula haverá conversa com os alunos sobre suas percepções do que foi passado.

Unidade 04

08 09 10

Aulas sobre o basquetebol, estas aulas serão ministradas com o foco nos gestos técnicos. As aulas serão pautadas nas repetições, na fragmentação do ensino, com a finalidade de vivência de ensino/aprendizagem balizada pelo método parcial de ensino do esporte. Ao final de cada aula haverá conversa com os alunos sobre suas percepções do que foi passado.

Unidade 05

11

Nesta aula serão discutidos e avaliados, com os alunos, os conteúdos trabalhados anteriormente.

Unidade 06

12 13 14

Nesta unidade, serão trabalhadas brincadeiras e jogos onde será dada ênfase nos princípios operacionais dos esportes coletivos, com atividades onde não será utilizado nenhum objeto (bola, bastão, bandeira). Na última aula da unidade, alunos distribuídos em grupos, deverão apresentar uma atividade nos moldes das apresentadas pelo professor.

Unidade 07

15 16 17

Nesta unidade serão trabalhados os princípios operacionais utilizando jogos e brincadeiras onde será introduzido um objeto, que não será a bola. Na última aula da unidade, alunos distribuídos em grupos, deverão apresentar uma atividade nos moldes das apresentadas pelo professor.

Unidade 08

18 19 20 21 22

Nesta unidade continuará a ênfase aos princípios operacionais dos esportes coletivos, com jogos e brincadeiras, mas também com a utilização da bola, que é o objeto principal dos esportes coletivos. Na última aula da unidade, alunos distribuídos em grupos, deverão apresentar uma atividade nos moldes das apresentadas pelo professor.

Unidade 09

23 24 25

Nesta unidade serão utilizados brincadeiras e jogos dando ênfase às regras de ação dos esportes coletivos, fazendo com que os alunos se apropriem de regras básicas dos jogos. Na última aula da unidade, alunos distribuídos em grupos, deverão apresentar uma atividade nos moldes das apresentadas pelo professor.

Unidade 10

26 27 28

Nesta unidade os alunos jogarão o basquetebol, o futsal e o handebol, através de jogos adaptados e brincadeiras alusivas a eles e também da prática formal de cada modalidade.

29 30 31

Unidade 11

32 Nesta unidade será realizada uma avaliação do que foi desenvolvido durante a implementação do projeto.

3. APRESENTAÇÃO

Este material é componente obrigatório para a conclusão do PDE 2013,

servirá de subsidio para os professores dos anos finais do ensino fundamental. Em

nossas escolas boa parte dos alunos nas aulas de Educação Física, quer apenas

“jogar”, ou seja, dividir as equipes, deixar os menos habilidosos de lado e partir para

o jogo. O jogo escolhido é geralmente o futsal. Raras vezes tem-se o interesse por

outros esportes, ou seja, os alunos acham-se incapazes de praticar outro esporte.

Deste modo, este material busca uma alternativa para intervir de uma forma

significativa, responsável, eficaz, coerente e efetiva, no ensino dos esportes

coletivos, nas aulas de Educação Física, de modo que os alunos que não possuem

domínio sobre o esporte praticado, não sejam deixados de lado, mas se sintam parte

da aula sobre esporte, comprometidos com sua pratica.

De acordo com Costa (2008, p. 50).

O esporte é parte integrante da cultura mundial, promovendo benefícios físicos, psicológicos e sociais; entretanto, deve ser ensinado de forma gratificante, respeitando individualidade e o interesse dos alunos e ainda considerando o seu caráter multidimensional.

O esporte é uma manifestação da cultura corporal muito importante em

nossa sociedade. Ele é um fenômeno social que deve ser trabalhado

pedagogicamente nas aulas de Educação Física, para ajudar os alunos a

compreenderem melhor as formas de se expressarem. É crucial que os alunos

levem para suas vidas futuras experiências satisfatórias da sua passagem pelo

ambiente escolar, e consigam socializar-se por meio do esporte. Além disso, é

preciso conscientizá-los de que a prática de esportes os coloca em uma situação de

relacionamentos sociais e de melhora em sua saúde.

Este material foi elaborado buscando atividades que ofereçam aos alunos

oportunidades de vivenciarem os esportes coletivos de maneira atraente e sem

exclusões. As aulas de Educação Física devem despertar nos alunos a vontade de

praticar os esportes de modo que este conteúdo cultural venha a se tornar parte

importante de suas vidas.

Este material será utilizado com turmas de alunos do 6º ano do CEP Júlio

César, por ser a série em que, de modo geral, os alunos têm o primeiro contato com

professores de Educação Física. Em muitos municípios, nos anos iniciais do ensino

fundamental as aulas de Educação Física são ministradas pelo (a) professor (a)

regente da classe ou por um (a) pedagogo (a), nesta faixa de idade a metodologia

que será utilizada pode apresentar melhores resultados. Este material didático

iniciará com atividades com ênfase nos gestos técnicos, ou seja, das repetições, do

ensino fragmentado, para depois terem atividades pautadas na pedagogia de ensino

dos Esportes Coletivos, como proposto por Bayer (1994), Daolio (2002 e 2008), Sadi

(2010), levando em consideração, que os esportes coletivos possuem princípios

operacionais similares. Esta proposta pretende que os alunos possam ter duas

experiências diferentes de aprendizagem dos esportes coletivos, o que

proporcionará a análise e avaliação de estratégias distintas de ensino, visando uma

pedagogia do esporte sintonizada com os objetivos da Educação Física escolar

contemporânea.

4. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Esta produção pode servir de subsídio para professores que desejem

trabalhar os esportes coletivos de uma forma diferenciada, onde as possibilidades de

participação são oferecidas e acessíveis a todos os alunos, mesmo aqueles que não

se acham capazes de praticá-los. São exemplos de atividades que podem ajudar

aos alunos a compreenderem o desenvolvimento de alguns dos esportes coletivos,

identificarem os gestos e ações que são comuns entre os esportes (ataque, defesa,

manuseio da bola, espaço delimitado).

Este trabalho não cumpre a função de ser um manual a ser seguido à risca,

ele é uma coletânea de atividades disponíveis na literatura já produzida, pode ser

melhorado, adaptado, criticado. Entretanto, ele se constitui como uma proposta de

ensino dos esportes coletivos que tem como pressuposto o aprendizado da

“inteligência tática” comum a algumas modalidades coletivas. Deste modo, a ênfase

no aperfeiçoamento técnico não é a competência primária a ser desenvolvida pelos

alunos. Com isso, enfatiza-se que as atividades desenvolvidas podem ser alteradas

ou adaptadas desde que não percam o foco na perspectiva principal da proposta: o

aprendizado de princípios operacionais de jogos/esportes coletivos. Durante sua

implementação as atividades previstas podem sofrer alterações de acordo com o

andamento das aulas e as avalições diárias sem prejuízo para a essência da

proposta.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O ensino a partir dos princípios operacionais

Na Educação Física escolar os Esportes Coletivos tem um papel muito

importante, pois servem para integração, socialização, ajudam a despertar nos

alunos a consciência e a responsabilidade de trabalhar em grupo, de que se pode

realizar uma parte do todo para se alcançar um objetivo comum, sem contar que

permitem que cada aluno tenha sua função dentro do jogo para o êxito do conjunto.

Daolio (2002, p.100), explica certas ideias sobre o ensino dos esportes

coletivos a partir da perspectiva de Bayer:

as modalidades esportivas coletivas podem ser agrupadas em uma única categoria pelo fato de todas possuírem seis invariantes: uma

bola (ou implemento similar), um espaço de jogo, parceiros com os quais se joga, adversários, um alvo a atacar (e, de forma complementar, um alvo a defender) e regras específicas. São essas invariantes que geram a categoria Esporte Coletivo, ou Jogo Esportivo Coletivo, e que permitem visualizar uma mesma estrutura de jogo.

O ensino dos esportes coletivos deve visar o desenvolvimento da consciência

tática dos alunos, o companheirismo, sua capacidade de posicionar-se dentro de um

jogo de forma que ele contribua para o andamento do mesmo, de forma que as

situações que o jogo oferece sejam encaradas com naturalidade e sejam resolvidas

de forma satisfatória. De acordo com Bayer (1994, p. 66) “Estas opções pedagógicas

inserem-se numa vontade educativa de melhorar na criança a sua inteligência táctica

(conhecimento e reconhecimento das situações de jogo) e a sua disponibilidade

perceptivo-motora”.

Desta forma a escola deve ser um local de democratização do esporte, de ser

o local onde as oportunidades sejam oferecidas de forma igualitária para todos os

alunos. Independente das habilidades específicas, a forma de ensinar pautada nas

ideias de Bayer pode contribuir para a formação de cidadãos conscientes de suas

possibilidades e conhecedores dos princípios fundamentais dos esportes, podendo

decidir como os esportes farão parte de suas vidas. Conforme Sadi (2010, p.22),

o ensino de técnicas não deve ser apoiado nas destrezas e habilidades fragmentadas e individualizadas, ou seja, deve-se priorizar um ensino dentro dos jogos. Ensinar técnicas nesta concepção implica em assumir tarefas práticas com os alunos, a partir de suas necessidades, que serão obtidas nos jogos.

Com o modelo dos princípios operacionais é possível trabalhar de forma mais

efetiva a tática dos esportes coletivos, pois segundo Daolio e Velozo (2008, p. 15) “...

é a dimensão tática que dá sentido ao jogo”.

De acordo com Sadi (2010, pág. 26).

O jogador deve aprender uma determinada tática do jogo dentro do próprio jogo, isto é, jogando e pensando sobre o que fez (faz). Isto visa despertar o seu raciocínio, fazendo com que ele aprenda a resolver diferentes problemas que ocorrem durante o jogo.

Como vimos, os esportes coletivos possuem semelhanças que nos permitem

trabalhá-las sem priorizar um único esporte, temos possibilidades de ajudar os

alunos a encontrarem formas de posicionamentos, passes, deslocamentos,

marcações, arremates, que poderão ser utilizados nos esportes que desejarem

praticar. Segundo Daolio (2002, p. 100).

Dentre as vantagens advindas dessa abordagem de Pedagogia do Esporte pode-se citar a formação de alunos, além de inteligentes e cooperativos, autônomos, que saberão, primeiramente, escolher a prática esportiva em seus momentos de lazer ao longo de sua vida; em segundo lugar, alunos que terão condições de participar ativamente de várias modalidades da chamada cultura esportiva, pois serão conhecedores dos princípios operacionais do Esporte Coletivo.

Na Educação Física escolar os esportes coletivos podem vir a ser um

importante aliado no caminho para uma educação que leve o aluno a ter

experiências agradáveis através do esporte, que tenha inteligência para agir

coletivamente. De acordo com Bayer (1994, p. 49).

A cooperação representa um dos traços específicos dos desportos colectivos, quer dizer que todo o jogador dentro da equipa e em função do objetivo comum previamente determinado deverá ajudar os companheiros e comunicar com eles.

Os princípios operacionais de ataque (conservação da bola progressão da

bola para a baliza adversária, fazer o ponto) e defesa (recuperação da bola, impedir

a progressão adversária, proteção da baliza), que são comuns aos esportes

coletivos podem ser trabalhados para que os alunos possam desenvolver

habilidades para atuar coletivamente. Segundo Bayer (1994, p. 50).

Respeitando estes princípios operacionais suscetíveis de evolução, o jogador deve perceber constantemente, compreender e antecipar as situações que se desenrolam, para agir de maneira vantajosa durante situações nas quais se encontra implicado. Esta atitude só será possível se todos actuarem numa base de acção idêntica e significativa para todos.

Estes são princípios que podem ser trabalhados com atividades

diferenciadas, onde os alunos realizam estes gestos operacionais sem

necessariamente estarem praticando o esporte formalizado e com as regras rígidas

que os regem.

Segundo Sadi (2008, p. 17).

O esporte é um produto cultural que surge do jogo e, somente quando institucionalizado, é assim intitulado. Desta forma, todo esporte se origina de um jogo e, dessa perspectiva, é fácil compreender a utilização dos jogos como elemento metodológico para o ensino do esporte.

E a escola precisar ser um espaço democrático, onde todos possam ter

experiências agradáveis, deve proporcionar atividades onde a totalidade dos alunos

possa ter oportunidade de se expressar através dos esportes.

6. UNIDADES DIDÁTICAS

Unidade didática 01

Esta unidade terá por objetivo fazer com que os alunos tomem conhecimento

de como será realizado o trabalho neste primeiro semestre letivo, conversa sobre os

esportes coletivos, explicações de como são trabalhados estes esportes, dentro da

escola e no alto rendimento. Explicar que as aulas terão inicio com atividades

pautadas no método técnico, nas repetições, no modelo que as equipes fazem para

aprimorar a técnica. Discussão de como eles enxergam os esportes coletivos, quais

são os mais conhecidos, quais eles tem preferencia e quais gostariam de praticar.

Unidade didática 02

Aulas sobre o futsal, estas aulas serão ministradas com o foco nos gestos

técnicos. As aulas serão pautadas nas repetições, na fragmentação do ensino, com

a finalidade de vivência de ensino/aprendizagem balizada pelo método parcial de

ensino do esporte. Ao final de cada aula haverá conversa com os alunos sobre suas

percepções do que foi passado.

Atividades:

Conversa sobre a modalidade, relato sobre as regras básicas, local de jogo,

número de participantes.

Antes de cada aula exercícios de aquecimento, corridas livres, alongamentos.

Ex.: deslocar-se na quadra livremente na quadra com uma corrida leve, ao

comando formar grupos de acordo com o número solicitado;

Dois a dois:

Cada dupla com uma bola, trocando passes (dominar depois tocar) a uma

distancia de 3m, depois 5m, depois 10m;

A uma distancia de aproximadamente 7m, conduzir a bola, dar a volta com a

bola dominada por trás do colega, retornar ao seu lugar e fazer o passe para

o colega, após realizar o movimento ficar parado no seu lugar e esperar o

colega fazer o mesmo;

Dois a dois um com a bola na mão, que jogar para o colega dominar na coxa

e devolver;

Um joga a bola o colega domina no peito e devolve;

Um joga o outro devolve de cabeça;

Um joga o outro devolve de primeira com a frente do pé, direito depois

esquerdo;

Um joga o outro devolve com a parte interna do pé, direito depois esquerdo;

Um joga o outro devolve com a parte interna do pé, depois dá um giro para o

lado que bateu na bola, depois faz o mesmo com o outro pé.

Em fila:

Faz-se uma fila no meio da quadra, três cones dispostos aproximadamente

8m antes do gol, o primeiro da fila conduz uma bola, fazendo o ziguezague

entres os cones e chuta ao gol, assim que o da frente chutar o próximo realiza

o movimento;

A fila no meio da quadra e um aluno fazendo o papel de pivô na frente da

área, o primeiro da fila toca a bola para o pivô que arruma para o colega

chutar, que fez o papel de pivô vai pegar a bola para ir para a fila e quem

chutou vai fazer o papel de pivô.

Dividir equipes de cinco componentes e jogar;

Ao final de cada aula, conversar com os alunos sobre o que acharam as

facilidades, as dificuldades, o que gostaram o que não gostaram como acham

que deveria ser.

Unidade didática 03

Aulas sobre o handebol, estas aulas serão ministradas com o foco nos gestos

técnicos. As aulas serão pautadas nas repetições, na fragmentação do ensino, com

a finalidade de vivência de ensino/aprendizagem balizada pelo método parcial de

ensino do esporte. Ao final de cada aula haverá conversa com os alunos sobre suas

percepções do que foi passado.

Atividades:

Conversa sobre a modalidade, relato sobre as regras básicas, local de jogo,

número de participantes.

Antes de cada aula, exercícios de aquecimento, corridas livres,

alongamentos.

Cada aluno correndo pela quadra com uma bola (de qualquer tipo), ao sinal

jogar a bola para o alto e pegar novamente, jogar a bola para o alto bater palmas

e pegar, jogar bater duas palmas e pegar, vai aumentando o número de palmas;

Cada um com uma bola driblando com ela de um lado a outro da quadra;

Se não tiver bola para todos fazer duas filas, uma de frente para a outra a

uma distancia de aproximadamente 8m, o primeiro de uma das filas de posse da

bola vai driblando até o primeiro da outra fila e entrega a bola, posicionando-se

no final desta, que recebeu a bola executa o movimento até a outra fila.

Dois a dois a uma distancia de aproximadamente 8m, trocar passes pelo alto;

Dois a dois a uma distancia de aproximadamente 8m, trocar passes com a

bola batendo no chão antes de chegar ao colega;

Três a três, dois de um lado da quadra e um do outro, a bola do lado que tem

dois alunos, um desloca-se driblando com a bola até o colega do outro lado e lhe

entrega a bola, tomando o seu lugar, este vai driblando até o outro lado e

entrega para o outro colega, e assim sucessivamente;

Uma fila no meio da quadra, driblar com a bola até o limite da área, e

arremessar.

Uma fila no meio da quadra, um aluno na frente da área fazendo o papel do

pivô, o primeiro da fila faz um passe para o pivô, este recebe, bate a bola uma

vez ao chão e passa novamente ao colega, que arremessara ao gol, quem

arremessou fara o papel do pivô e o pivô ira atrás da bola para ir para a fila para

executar o arremesso.

Antes do final de cada aula aproximadamente por 15 dividem-se os alunos em

equipes para vivenciarem o jogo.

Ao final de cada aula, conversar com os alunos sobre o que acharam as

facilidades, as dificuldades, o que gostaram o que não gostaram como acham

que deveria ser.

Unidade didática 04

Aulas sobre o basquetebol, estas aulas serão ministradas com o foco nos

gestos técnicos. As aulas serão pautadas nas repetições, na fragmentação do

ensino, com a finalidade de vivência de ensino/aprendizagem balizada pelo método

parcial de ensino do esporte. Ao final de cada aula haverá conversa com os alunos

sobre suas percepções do que foi passado.

Atividades:

Conversa sobre a modalidade, relato sobre as regras básicas, local de jogo,

número de participantes.

Andando livremente pela quadra, cada um com uma bola, manejando-a de

diversas maneiras: jogando para o alto e pegando, batendo no chão, jogando

para o alto deixando a bola quicar passar por baixo da bola e após segura-la;

Dois a dois (com uma bola cada dupla) um de frente para o outro trocando

passes livremente;

Dois a dois, executando passes de ombro;

Dois a dois, executando passes acima da cabeça;

Dois a dois, executando passes laterais;

Dois a dois, executando passes de peito;

Dois a dois, executando passe picado;

Uma fila em frente ao garrafão com a bola e outra embaixo da tabela, quem

esta com a bola arremessam na cesta e quem estiver na fila da tabela pega a

bola, passa para o primeiro da fila do garrafão e desloca-se para o final da fila

para o arremesso, quem arremessou posiciona-se no final da fila da tabela;

Antes do final de cada aula aproximadamente por 15 dividem-se os alunos em

equipes para vivenciarem o jogo.

Ao final de cada aula, conversar com os alunos sobre o que acharam as

facilidades, as dificuldades, o que gostaram o que não gostaram como acham

que deveria ser.

Unidade didática 05

Esta unidade será de uma aula e terá por objetivo discutir com os alunos os

conteúdos trabalhados até o momento, a forma como foi trabalhado, como eles se

sentiram executando os mesmos exercícios repetidas vezes, se sentiram prazer pelo

que estavam realizando, dar oportunidade aos alunos de expressarem suas

opiniões.

Unidade didática 06

Nesta unidade serão utilizados jogos e brincadeiras dando ênfase aos

princípios operacionais dos esportes coletivos, com atividades que propiciem aos

alunos deslocamentos, posicionamentos que os levem a ter consciência do espaço

do jogo e formas de deslocar-se. Nas atividades não serão utilizados nenhum objeto

(bola, bastão, bandeira).

Atividades:

Mãe da rua – Objetivo: Aprimorar a tomada de decisão e analise de

estratégia.

Os alunos dispostos na lateral da quadra de voleibol, um aluno no meio, que

será a mãe da rua, os demais tentam passar correndo pela quadra sem serem

tocados pela mãe da rua, quem for tocado fica no lugar do pegador. (adaptado de

Esportes e Jogos Alternativos Rogério Melo, 2011, p.208).

Variação 01 – O aluno que for tocado, pega na mão do pegador e o ajuda a

pegar os demais, quem for tocado entra na corrente para ajudar a pegar.

Barra manteiga – Objetivo: desafiar o adversário e superá-lo na corrida

invadindo seu espaço.

São traçadas no chão, duas linhas paralelas, distante entre si,

aproximadamente 15 m. podem ser as margens de uma quadra, por exemplo. Atrás

das linhas, duas equipes de crianças ficam em fileiras, uma de frente para outra. Em

seguida, é decidido o grupo que dará inicio ao jogo. Este grupo por sua vez, escolhe

um dos seus componentes, o qual deve deixar a sua fileira e ir em direção à equipe

adversária, cujos integrantes deve estar com uma das mãos estendidas (palmas

para cima) e com os pés preparados para uma possível corrida rápida. Ao chegar, o

aluno bate com uma das mãos levemente nas palmas de seus adversários, dizendo:

barra manteiga (batendo na mão de cada um). De repente, bate fortemente na mão

de um deles e corre na direção à sua fileira, tentando fugir do adversário desafiado

que procura alcança-lo. Cruzando sua própria linha sem ser tocado, o desafiante

estará a salvo. Se alcançado, ele deve passar para o outro grupo da criança que o

alcançou. Vencerá o grupo que, em determinado tempo limitado pelos participantes,

obtiver o maior número de prisioneiros. (Esportes e Jogos Alternativos Rogério Melo,

2011, p.185).

Espelho invertido – Objetivo: Fazer com que o aluno perceba a trajetória de

seu corpo em função do deslocamento do colega, finta.

Dois a sois, um de frente para o outro e a uma distancia de três metros entre

eles, tendo uma linha ou marca como referencia. Os dois se deslocarão até a linha,

lentamente, e, chegando nela, os dois cairão com ambos os pés, devendo sair para

lados opostos. É necessário combinar, previamente, quem tomara a iniciativa; o

outro devera imita-lo, deslocando-se para o lado oposto. (GRECO, 1998, p. 220).

- distribuir a turma em grupos de seis a dez alunos. Para cada grupo entregar

um kit contendo uma caneta com barbantes de dois metros amarrados (o número de

barbantes corresponde ao número de integrantes de cada grupo) e uma garrafa

PET. Os grupos devem formar um circulo em volta de suas respectivas garrafas e

todos os integrantes devem estar com seu barbante preso à cintura, de modo que a

caneta fique pendurada ao centro do círculo sobre a garrafa. O objetivo do jogo é

colocar a caneta dentro da garrafa PET, sem tocar as mãos nos barbantes, ou seja,

apenas com os movimentos coordenados dos integrantes do grupo. (DARIDO e

SOUZA JR, 2007, p.166). Objetivo: Mostrar aos alunos que cada um tem sua

parcela de colaboração para se conseguir o sucesso do grupo.

Pacman – Objetivo: Reconhecer as marcações da quadra esportiva de

acordo com a modalidade.

É uma brincadeira de pega pega na quadra, porém só é permitido andar por

cima das linhas da quadra. O “pacman” (pegador) também devera andar apenas

pelas linhas. Quem for pego deverá sentar no local exato onde foi pego e servirá de

obstáculo para quem esta fugindo, mas não para o “pacman”, ou seja, o pegador

pode pular as outras pessoas que foram pegas por ele e estão sentadas no chão,

mas os fugitivos não podem pular esses obstáculos. Colocam-se fantasmas para

tentar pegar o pacman. Pode-se iniciar a brincadeira utilizando apenas as linhas de

um esporte, depois outro e por fim todas as linhas da quadra. (Leão Junior, 2013,

p.140).

Roda-gigante – Objetivo: Ocupar o seu espaço antigo, sem ser pego pelo

colega.

Todos os participantes sentam-se formando um grande círculo e são

numerados, por exemplo, de 1 a 4 (essa sequência muda de acordo com o número

total de alunos). Em seguida, um número é chamado pelo professor ou por um aluno

e todos os que tiverem esse número deverão dar uma volta em torno do círculo até

chegar ao seu lugar, tentando pegar o colega da frente e evitando ser pego pelo que

está atrás.

Disponível em: http://pedagogiadoafeto.blogspot.com.br/2008/01/brincadeiras-

sem-material.html. Acessado em 07/11/2013 às 01h00min.

Coelho sai da toca – Objetivo: Deslocar-se em um espaço congestionado e

ocupar um espaço vazio.

Os alunos dispersos na quadra, um será o coelho sem toca, os demais serão

divididos em trios, dois dão as mãos formando a toca e o terceiro será o coelho, ao

sinal todos os coelhos das tocas deverão trocar de lugar e o coelho sem toca

procurará uma para si, os coelhos não podem voltar para a sua toca. (MEDEIROS,

1959, p. 184).

Tigre, leão e onça – Objetivo: Tomar decisão rápida e ocupar espaços.

Os alunos em circulo, tendo no meio três alunos: “tigre, leão e onça”, os

componentes do círculo marcam os seus lugares no chão (pode ser com giz) com

um círculo, recebendo cada um o nome de uma das feras, senta ordem: tigre, leão,

onça, tigre, leão, onça... O professor chama o nome de um animal, os alunos

correspondentes ao animal trocam de lugar entre si, enquanto o animal sem toca no

centro da roda procura um para si, quem ficar sem lugar vai para o centro da roda.

(MEDEIROS, 1959, p. 201).

O gavião e os pintinhos – Objetivo: executar esquivas e deslocamentos em

grupo.

Nessa atividade, os alunos devem ser dispostos em fila e segurar um na

cintura do outro. Um aluno ficará de fora e será o gavião. O último aluno da fila será

o pintinho. O gavião deve tentar pegar o pintinho, e a fila, sem se desmanchar, deve

deslocar-se de um lugar a outro para impedir que o gavião alcance o seu objetivo.

Após algum tempo, faz-se o rodízio entre os alunos. Quem conseguir pegar o

pintinho continua sendo o gavião.

Disponível em: http://pedagogiadoafeto.blogspot.com.br/2008/01/brincadeiras-

sem-material.html. Acessado em 07/11/2013 às 01h10min.

Colocar-se na fila – Objetivo: Executar esquivas e proteger o colega.

Os alunos são divididos em grupos e formam colunas, devendo segurar um

na cintura do outro. Separam-se alguns para serem os corredores, que estarão

dispersos pela quadra e devem tentar segurar na cintura do último da fila. Os alunos

que estão na coluna tratarão de evitar que isso ocorra, serpenteando ou fazendo

movimentos em ziguezague. Se o corredor alcançar o seu objetivo, o primeiro da fila

assume o seu lugar.

Disponível em: http://pedagogiadoafeto.blogspot.com.br/2008/01/brincadeiras-

sem-material.html. Acessado em 07/11/2013 às 01h25min.

Mãe corrente – Objetivo: Criar estratégias de deslocamentos em grupo.

Um dos alunos começa a atividade como pegador. A criança que ele tocar

deve dar-lhe a mão formando uma corrente. Em seguida, os dois, de mãos dadas,

devem tentar pegar outros companheiros. Quem for apanhado se junta à corrente.

Disponível em: http://pedagogiadoafeto.blogspot.com.br/2008/01/brincadeiras-

sem-material.html. Acessado em 07/11/2013 às 01h05min.

Fechar a porta – Objetivo: Tomar o lugar ocupado pelo colega.

Todos os alunos se dão as mãos e formam um círculo, exceto um deles, que

ficará de fora. Este corre ao redor do círculo e bate nas costas de um companheiro,

que fala "porta aberta", abandona seu lugar e sai correndo em sentido contrário ao

do colega. O objetivo de ambos deve ser alcançar o lugar vago para "fechar a porta".

O aluno que chegar por último continuará a brincadeira.

Disponível em: http://pedagogiadoafeto.blogspot.com.br/2008/01/brincadeiras-

sem-material.html. Acessado em 07/11/2013 às 01h20min.

Unidade didática 07

Nesta unidade serão trabalhados os princípios operacionais utilizando jogos e

brincadeiras onde será introduzido um objeto, que não será a bola. Na última aula da

unidade, alunos distribuídos em grupos, deverão apresentar uma atividade nos

moldes das apresentadas pelo professor.

Atividades:

Jogo dos números – Objetivo: Promover a disputa 1 X 1.

Dividir a turma em duas equipes. Colocar as duas em linha (um aluno ao lado

do outro) no fundo da quadra, com uma equipe de cada lado. Dar um número de 1

até x (número de alunos da equipe) para cada aluno. Fazer o mesmo com as duas

equipes. Colocar no centro da quadra um pano e dois bastões curtos. Chamar um

número; por exemplo, ‘dois’. Os dois alunos correspondentes ao número sairão

correndo para alcançar o bastão coloca-lo em cima do pano e arrasta-lo até seu

lado, ao seu lugar, vai contando os pontos. (adaptado de DARIDO e SOUZA JR,

2007, p.315).

Pique – bandeira: Objetivo: desenvolver a capacidade de percepção do

espaço e analise de estratégia.

Dividir os alunos em dois grupos, um grupo de cada lado da quadra, cada

grupo com um bastão dentro de seu gol de defesa, ao sinal cada grupo deve tentar

pegar o bastão do grupo opositor, para isto não pode ser tocado por nenhum

adversário, se isto acontecer deverá ficar imóvel até ser liberado por um toque de

alguém de seu grupo, cada vez que algum participante conseguir trazer o bastão

adversário para seu campo fara um ponto para sua equipe, a atividade acabara

quando for alcançado o número de pontos estipulados no inicio. (adaptado de

trabalhando com recreação, Vinicius Ricardo Cavallari, Vany Zacharias, 2000 p.

89).

Estafeta com bastão – Objetivo: Deslocar-se rapidamente, conduzindo o

bastão.

Duas colunas de número igual de alunos, uma marcação a uma distancia de

aproximadamente 6 metros da coluna, os primeiros alunos de cada coluna com um

bastão nas mãos, ao sinal correm em velocidade até a marcação, contornando-a e

retornando para sua coluna passando o bastão para o próximo colega e colocando-

se ao final da coluna, vence a coluna onde todos realizarem a corrida por primeiro.

(Adaptado de BORSARI, 1980, p.88).

- variação: pode ser realizado, com um bambolê (arco), rolando-o no chão.

Passa saquinhos – Objetivo: Passar os saquinhos de areia da forma

solicitada.

Duas colunas, todos sentados na quadra, na frente de cada coluna cinco

saquinhos de areia (ou cinco pedrinhas), ao sinal o primeiro da coluna de passa uma

a um os saquinhos para o colega de trás com a mão esquerda, o qual repetira o

movimento e assim até o último da coluna, o último ao receber o saquinho deverá

imediatamente passa-lo, um a um, para o colega da frente usando a mão direita,

vence a equipe que empilhar todos os saquinhos no inicio da coluna. (BORSARI,

1980, p.90).

Arranca-Rabo - Objetivo: Deslocar-se e esquivar-se protegendo seu objeto.

O grupo é dividido em dois, os integrantes de um dos times penduram um pedaço de

fita na parte de trás da calça ou bermuda, eles serão fugitivos. Ao sinal do mestre, os

fugitivos correm tentando impedir que as crianças do time adversário peguem suas

fitas, quando todos os rabos forem arrancados, as equipes trocam os papéis, quem

era pegador vira fugitivo.

Disponível em: http://brasileirinhos.wordpress.com/brincadeiras/ Acessado em

07 de novembro de 2013 às 01h30min.

Arremesso de Bambolê – Objetivo: Ter controle do objeto a ser utilizado.

Duas colunas, cada aluno da coluna com um bambolê (arco) nas mãos, a

uma distancia de aproximadamente 4 metros fica disposto um aluno de cada coluna

(sem o bambolê), cada aluno da coluna arremessa seu bambolê na direção do

colega, tentando laça-lo, vence a coluna que tiver mais acertos.

Aviãozinho de papel – Objetivo; realizar arremessos com material

alternativo.

Cada aluno com uma folha de papel devem confeccionar um avião de papel e

lança-lo em seguida de um local determinado. Podem ser divididos os alunos em

equipes e contar os aviões que ultrapassam um local determinado, vencendo a

equipe que obtiver mais aviões que ultrapassaram o local pré-estabelecido. Podem-

se amassar os aviões e fazer bolas de papel para realizar a atividade. (Adaptado de

IUBEL, 2003, p. 59).

Unidade didática 08

Nesta unidade continua-se dando ênfase aos princípios operacionais dos

esportes coletivos, com jogos e brincadeiras, agora sim com a utilização da bola,

que é o objeto principal dos esportes coletivos. Na última aula da unidade, alunos

distribuídos em grupos, deverão apresentar uma atividade nos moldes das

apresentadas pelo professor.

Atividades:

Mãe da rua – (utilizada também na unidade 06) Objetivo: Aprimorar a tomada

de decisão e analise de estratégia.

Os alunos dispostos na lateral da quadra de voleibol, um aluno no meio, que

será a mãe da rua, os demais tentam passar correndo pela quadra sem serem

tocados pela mãe da rua, quem for tocado fica no lugar do pegador. (adaptado de

Esportes e Jogos Alternativos Rogério Melo, 2011, p.208).

Variação 01 – foi utilizada na unidade 06.

Variação 02 – metade dos alunos de um lado da quadra e outra metade de

outra, duas bolas de qualquer tamanho e de qualquer lado da quadra, com os

alunos, só poderá cruzar a rua quem estiver com uma das bolas na mão, assim que

atravessar entrega a bola para um dos colegas e este faz a travessia, quem for

tocado troca de lugar com a mãe da rua.

Variação 03 – idem ao anterior, só que agora com a bola sendo conduzida

com os pés.

Variação 04 – idem ao anterior, só que agora a travessia deve ser feita em

duplas, trocando passes com as mãos, não pode andar com bola mais do que um

passo.

Variação 05 – idem ao anterior, agora trocando passes com os pés.

Queimada com pique bandeira – Objetivo: Invadir o espaço adversário e

salvar os colegas.

É jogado como uma queimada normal, com apenas uma diferença: o aluno

que é queimado só poderá sair da área de queimado se for salvo por um

companheiro (sendo tocado por ele) que não esta queimado. Nesse momento o jogo

se assemelha ao pique bandeira. (Esportes e Jogos Alternativos Rogério Melo,

2011, p.70).

Queimada bandeira – Objetivo: proporcionar a oportunidade de arremessos,

esquivas, corrida e estratégia.

Os jogadores tentam acertar os outros com uma bola. Os campos de cada

uma das equipes também tem que ter um espaço no final da quadra, onde fica outra

bola, que não pode ser usada pela equipe. O objetivo do jogador é conseguir entrar

no campo do adversário sem ser queimado, pegar a bola que não é usada e voltar

para seu campo. Os alunos que forem queimados com a bola durante o jogo ficam

nas laterais da quadra. Se um dos queimados pegar a bola que esta em jogo, ele

pode tentar queimar pessoas do time adversário e voltar ao seu campo. (Esportes e

Jogos Alternativos Rogério Melo, 2011, p.70).

Queimada com conquista – Objetivo: conquistar espaços através de

arremessos.

A quadra deve ser dividida em 4 campos e os alunos divididos em 4 grupos.

Cada grupo deve ocupar um desses campos. O objetivo é queimar os adversários,

de qualquer um dos grupos, sem ultrapassar seu território. Os jogadores queimados

passam para a equipe de quem os queimou. Quando um espaço fica sem jogadores,

esse espaço passa para a equipe que queimou o último jogador desse espaço. O

jogo termina quando todos formam um grande grupo em um só espaço. Pode

acrescentar mais uma bola ao jogo. Variação: os alunos que forem queimados saem

do jogo e não podem mais voltar até o término deste, no qual o grupo com maior

número de participantes e com maiores espaços conquistados é o vencedor.

(Esportes e Jogos Alternativos Rogério Melo, 2011, p.77).

Siga o mestre - objetivo: desenvolver a condução de bola explorando os

setores da quadra.

Cada dupla com uma bola (futsal, handebol, basquetebol), sendo que quem

esta sem a bola desloca-se pela quadra em qualquer sentido, quem esta com a bola

deve segui-lo, seja com os pés (futsal), ou driblado (handebol e basquetebol), após

algum tempo troca-se as posições. (GRECO, 1998, p. 179).

A bola salva – Objetivo: Deslocar-se procurando o objeto que salva.

Dentro de uma quadra de basquetebol, dois alunos com uma faixa no peito

serão os caçadores e os demais os caçados, entre os caçados há 4 alunos com uma

bola nas mãos e passam a bola entre os demais. Os caçadores tentaram eliminar os

colegas que não estiverem de posse de bola. Os eliminados ficam na linha lateral da

quadra de basquete. Se um dos alunos que tem a posse de bola, arremessar à

cesta e marca o ponto, todos os eliminados retornam para o jogo. (505 jogos

cooperativos e competitivos, Héctor Civitate, 2005, p. 194).

Bola venenosa – Objetivo: efetuar deslocamentos e arremessos com

limitação de movimento.

Um aluno com uma bola leve, os demais se deslocando na quadra. A bola é

conduzida com os pés ou driblando com as mãos, o aluno de posse de bola tentar

toca-la nos colegas, quem for tocado troca de lugar com que tocou só que deve

fazer isto com uma das mãos no local onde a bola tocou. (adaptado de 505 jogos

cooperativos e competitivos, Héctor Civitate, 2005, p. 209).

Buscando espaços – Objetivo: Deslocar-se e ocupar espaços.

Dividir os alunos em grupos de cinco, com uma bola (de acordo com o

esporte desejado) por grupo. Os grupos em círculos devem ficar um espaço

qualquer que esteja disponível para a aula, ou numa posição de ataque na quadra

de basquete (futsal, handebol) próxima do garrafão. O aluno que estiver com a bola

deve passa-la para qualquer outro aluno e se deslocar para outra posição ocupada

por um companheiro. Esse companheiro, quando perceber que o seu lugar foi

ocupado, para restabelecer o equilíbrio do grupo, deve ocupar a posição deixada.

Todos devem estar prestando atenção ao aluno com a bola, pois é ele que vai

decidir para quem a passará e que posição ocupará. Tentar fazer essa

movimentação o mais rapidamente possível e, em seguida, contar os passes até

cinco e finalizar a jogada arremessando (chutando). (DARIDO e SOUZA JR, 2007,

p.63).

Cadê você – (futsal, handebol, basquetebol). Objetivo: exercitar o passe e

recepção nos vários setores da quadra.

Os alunos serão divididos em grupos de quatro, sendo que cada aluno terá

um número entre um e quatro. Um aluno de cada grupo conduz a bola pela quadra,

enquanto os outros três andam livremente pela quadra. O professor grita um

número, devendo aluno de posse de bola efetuar o passe para o aluno do número

solicitado, que deverá dominar (receber a bola). (GRECO, 1998, p. 189).

- duas equipes dispostas nas linhas laterais da quadra. Cada componente da

equipe terá uma bola, que pode ser de qualquer tipo. Em uma linha imaginaria, que

dividira o espaço ao meio, serão colocadas bolas maiores que aquelas de posse dos

alunos. Utilizando arremessos, ou chutes, os alunos tentarão deslocar as bolas

centrais para o campo adversário. Vencera a equipe que, depois do tempo

determinado, conseguir colocar mais bolas no campo adversário. (Guia Didático

Esportes Coletivos, p. 50).

- Condução de bola em velocidade: Objetivo: Executar a condução de bola

com velocidade.

Várias equipes com o mesmo número de alunos em colunas no final da

quadra. Cada grupo com uma bola. Cada aluno conduzirá a bola até um

determinado ponto e a retornará à sua coluna, entregando-a ao próximo colega.

(Guia Didático Esportes Coletivos, p.54).

Variações:

- determinar diferentes tipos de condução (driblando, conduzindo com os pés)

na ida e na volta;

Objetivo: Executar passes e arremates e defender o alvo.

- formar duas equipes com o mesmo número de jogadores, a equipe atacante

ficara em um grande circulo, enquanto a equipe defensora ficara em um circulo

interno um pouco menor. Os atacantes voltados para o centro e os defensores estão

voltados para fora, olhando de frente os atacantes. A distância entre as equipe pode

ser média (de dois a quatro metros). Colocar um cone ao centro dos dois círculos

concêntricos nos quais estão os atacantes e defensores. O objetivo dos defensores

é proteger o cone dos possíveis arremessos dos atacantes, que poderão passar a

bola entre si (passes com a mão ou com os pés) até que alguém resolva tentar o

arremesso (chute) no cone. Cada vez que acertar o cone marca um ponto, trocar as

equipes de função depois de algum tempo de execução. (DARIDO e SOUZA JR,

2007, p.110).

Bobinho – Objetivo: Tentar recuperar o objeto (bola) estando em inferioridade

numérica.

Em trios, sendo dois atacantes e um defensor. O trio se deslocara pelo

espaço à vontade. Os atacantes com bola trocarão passes entre si e o defensor

tentara impedir os passes. O professor poderá inserir uma regra: a cada passe

realizado, o passador não poderá se manter na mesma posição. Ele deverá procurar

outra posição para receber a bola de seu companheiro. Se o defensor interceptar a

bola, imediatamente, tomará o lugar do atacante que a passou. Podem ser

realizados os passes com as mãos ou com os pés, utilizar bolas de vários tamanhos

e pesos. (Guia Didático Esportes Coletivos, p.66).

Quem passa recebe – (futsal, handebol, basquetebol). Objetivo: Exercitar o

desarme e orientação espacial.

Formar grupos de três alunos, ficando cada grupo em um espaço delimitado

da quadra. Dos três alunos, um deve ter a função de tomar a bola. Os outros dois

procurarão se deslocar no espaço delimitado, realizando um trabalho de troca de

passe, desmarcação e recepção, caracterizando a tabela e finalizando ao alvo

(tabela ou gol). (GRECO, 1998, p. 190).

Bola dupla – Objetivo: desenvolver a capacidade de passe e agilidade.

Cada equipe de distribui na quadra, formando um círculo. Os jogadores tem

um espaço delimitado. No centro do círculo se encontra um jogador passador com

duas bolas. Ao sinal, o jogador do centro passa uma bola para o primeiro colega do

circulo, e depois a outra bola para o segundo. O jogador passador recebe de volta a

primeira bola e passa esta para o terceiro do circulo; segue com a bola para o quarto

do circulo, e assim por diante. A outra equipe faz o mesmo no seu setor. Após o

último jogador do círculo parar duas bolas, troca de lugar com o jogador passador,

finalizando o jogo. Ganha a equipe que faz a passagem mais rápida. Os passes

podem ser realizados com as mãos, com os pés (frente do pé, parte interna, parte

externa). (Kroger e Roth 2005, p. 60).

Gatos e ratos - Objetivo: Desenvolver o passe.

Cada equipe na metade da quadra e a cada espaço de tempo envia um gato

ao campo adversário. Quando o jogo se inicia, o gato procura pegar o rato

adversário. Para os ratos se salvarem, precisam receber um passe dos colegas.

Após certo tempo os gatos são trocados, vence quem pegar mais ratos. Os passes

podem ser com as mãos ou com os pés. (Kroger e Roth 2005, p. 77).

Bola de contato – Objetivo: proporcionar a aproximação nos passes.

Duas equipes dispostas na quadra, e procuram ficar em posse da bola,

passando entre si. Os adversários procuram interceptar. Para se fazer um ponto é

necessário que um jogador faça um passe, o colega receba, dando um “tapinha”, e

um terceiro colega receba esse toque (o “tapinha” pode ser com a cabeça, o pé, a

mão, o punho). (Kroger e Roth 2005, p. 78).

Bola na linha – Objetivo: proporcionar aos alunos formas de passes e

possibilidade diferente de obter o ponto.

Duas equipes procuram ter a posse da bola dentro do campo de jogo. A cada

uma delas é entregue uma linha (setor) no fundo da quadra. O objetivo é que os

jogadores passem a bola entre si e um destes consiga passar ao colega que terá

que recebe-la (para-la) atrás da linha da equipe adversária, cada vez que isto

ocorrer marca-se um ponto. Os passes podem ser realizados com as mãos ou com

os pés. (Kroger e Roth 2005, p. 48).

Bola na parede – Objetivo: desenvolver o passe e arremate.

Duas equipes frente a uma parede, cada uma tem um setor, no qual devem

jogar a bola. O espaço de jogo na parede deve ser delimitado, dividido ao meio, uma

metade para cada equipe. Cada equipe procura jogar a bola no quadrado do

adversário e tentar pegar o rebote antes que a bola toque o chão. Cada rebote vale

um ponto, a cada rebote a equipe volta para seu próprio campo. (Kroger e Roth

2005, p. 52).

Unidade didática 09

Nesta unidade serão utilizados brincadeiras e jogos dando ênfase às regras

de ação dos esportes coletivos, fazendo com que os alunos se apropriem de regras

básicas dos jogos. Na última aula da unidade, alunos distribuídos em grupos,

deverão apresentar uma atividade nos moldes das apresentadas pelo professor.

Atividades:

Bola no aro – Objetivo: Passar a bola sem ser interceptado e acerta o alvo.

Cada equipe na sua linha de fundo pode se ordenar na forma que desejar. A

uma distância de três metros, aproximadamente atrás da linha de fundo, encontram-

se jogadores da equipe adversária, cada um com um aro na mão. A ideia do jogo é

que cada equipe procure passar entre si a bola, avançando para o setor adversário

de forma a colocar um jogador em posse de bola em condições de lançar (seja com

a mão ou batendo a bola com um bastão), acertando o bambolê que o colega tem

na mão. (Kroger e Roth 2005, p. 44).

Bola ao capitão – Objetivo: Troca rápida de passes.

Dividir as equipes em igual número de participantes. Um dos alunos deve ficar

em cima de um banco ou cadeira. Esse aluno não poderá deixar o seu espaço.

Como num jogo de basquete, os participantes devem passar driblar e arremessar a

bola. A equipe marcará um ponto quando conseguir passar abola para o aluno da

mesma equipe que estiver no banco ou cadeira. A outra equipe deverá impedir a

ação do ataque. (DARIDO e SOUZA JR, 2007, p.63).

Caçador e caçado – Objetivo: Proporcionar opções de deslocamento,

arremessos e passes.

Dividir a turma em duas equipes, uma tem a bola nas mãos e a outra aro

(bambolês). Quem esta com os aros correm com ele pegos pelas mãos, por cima da

cabeça, os que têm a bola andam ou correm, driblando com ela. Estes devem trocar

passes e tentar passar a bola pelos arcos, toda vez que conseguirem, troca de papel

com o colega. (adaptado de 505 jogos cooperativos e competitivos, Héctor Civitate,

2005, p. 189).

Cesta móvel – Objetivo: Executar arremessos com alvo móvel.

Duas equipes, uma das equipes deverá fazer com que cada participante leve

uma cesta (lixeira, balde, lata) segura com as mãos, apoiada sobre a cabeça. O

outro time procurará encestar a bola que tem nas mãos, trocando passes entre seus

componentes. Cada vez que encestar, o jogador que foi encestado devera sair do

jogo junto com o que acertou a cesta. Quem tem a cesta poderá tentar evitar ser

encestado com movimento de esquiva e mudanças de direção, após todos forem

encestados, troca-se de posição. (adaptado de 505 jogos cooperativos e

competitivos, Héctor Civitate, 2005, p. 192).

Base 04 – Objetivo: Executar chutes, passes, corridas, tomada de espaços e

decisão.

Os alunos serão divididos em duas equipes defensores e atacantes. Na

quadra de futsal serão marcados nos quatro cantos (escanteios) círculos de

aproximadamente 1,5 m de diâmetro (bases), numerados de 01 a 04, e um círculo

no meio da quadra, onde ficara um jogador da equipe que estará defendendo, os

demais componentes da equipe de defesa ficará espalhada pela quadra, a outra

equipe (atacante) ficará em fila no meio de um dos gols da quadra de frente para o

defensor que estiver no círculo do meio. O defensor que estiver no círculo do meio

estará com uma bola nas mãos e não poderá sair de dentro do circulo, arremessara

a bola pelo chão ao primeiro da fila dos atacantes, que efetuara um chute para frente

o mais forte que conseguir, após o chute correrá em velocidade até a base 01, os

componentes da equipe de defesa deverão o mais rápido possível buscar a bola e

através de passes faze-la chegar ao colega do circulo central, o jogador que efetuou

o chute pode, tentar correr até a base 02 (03 ou 04), mas se a bola chegar ao

defensor do circulo central e o atacante não estiver dentro de uma das bases, será

eliminado, portanto ele tem a possibilidade de esperar o chute do próximo colega

para avançar as bases. Cada jogador da equipe que chegar até a base 04, marca

um ponto para sua equipe. Os passes de defesa podem ser com as mãos ou com os

pés. (Adaptado de Cavallari, 1994, p. 95).

Jogo dos dez passes – Objetivo: Executar passes de diferentes formas.

Nesse jogo, duas ou mais equipes se enfrentam, sendo que os jogadores

tentam realizar dez passes sem deixar a bola cair no solo ou sem permitir que ela

escape de seu controle, ou seja, “roubada” pelos jogadores das equipes adversárias;

se a bola cair no solo, a contagem dos passes volta à zero, o mesmo ocorrendo

quando ela tocar em um adversário durante o passe. Caso o adversário intercepte a

bola, sua equipe passa a tentar os dez passes. Pode mudar o modelo a bola e o tipo

de passe (que também pode ser realizado com os pés). (DARIDO e SOUZA JR,

2007, p.97).

- Variação 1 - dividir cada equipe em duas e criam-se dois jogos simultâneos,

realizados em meia quadra cada um. (KUNZ, 2005, p.76)

- Variação 2 - após algum tempo de atividade coloca-se um alvo a ser

atingido, pode ser um cone, que pode ser colocado dentro de um círculo no campo

de defesa de cada equipe. (adaptado de KUNZ, 2005, p.76).

- Variação 3 – no lugar de acertar o cone, o jogador de posse de bola com

condição de acerta-lo, pode entrar na área delimitada e encostar com a bola nele.

(adaptado de KUNZ, 2005, p.80).

- Variação 4 - reagrupar novamente as quatro equipes em duas e continuar o

jogo com duas bolas, tentando encostar com a bola no cone. (adaptado de KUNZ,

2005, p.77).

- Variação 5 – colocar duas bolas na frente de cada trave encostada aos

postes, e fixar camisetas ou aros nos ângulos superiores, marca-se os pontos

acertando estes alvos. (adaptado de KUNZ, 2005, p.80).

Jogo com a bola vazia (handebol e basquetebol) – Objetivo: Executar

passes de forma mais rápida.

Um jogo normal das modalidades, somente com as bolas vazias, para que

não exista o drible, somente o passe. (adaptado de Esportes e Jogos Alternativos

Rogério Melo, 2011, p.49).

Handebol (futsal, basquetebol) de estátuas – Objetivo: Criar estratégias de

posicionamentos que sejam favoráveis ao ataque e defesa.

Os alunos divididos em duas equipes de números iguais, deverão se

posicionar na quadra da maneira que preferirem. Depois de posicionados deverão

ficar em posição de estátua não podendo mais sair do lugar. Cada equipe deverá

conduzir a bola através de passes até o gol adversário, lembrando que não podem

sair da posição que se encontram, podem interceptar o passe adversário, desde que

não saiam do lugar. É permitido aos goleiros se movimentarem em suas respectivas

áreas. (Esportes e Jogos Alternativos Rogério Melo, 2011, p.66).

Os goleiros – Objetivo: Realizar passe, evitando a interceptação.

A quadra será dividida em três zonas. Estas serão ocupadas pela mesma

quantidade de jogadores. Os jogadores dos setores externos (com várias bolas)

devem procurar passar as bolas para o outro lado sem que os goleiros do meio

consigam pegá-la. Os chutes só podem ser até a altura do joelho. Os goleiros

pegam a bola devem coloca-la ao lado da linha lateral. O jogo finaliza quando não

há mais bolas para jogar. Vence a equipe de goleiros que pegar todas as bolas no

menor espaço de tempo. Os passes e as defesas podem ser realizados com as

mãos e com os pés. (Kroger e Roth 2005, p. 61).

Gol indireto – Objetivo: Executar passes, e arremate de forma indireta.

A uma distancia de três a cinco metros da parede são colocados cones

formando um gol. Este gol se encontra em uma área que não pode ser invadida

pelos jogadores. O time em posse da bola deve procurar passa-la entre si, de forma

a conseguir fazer um gol lançando a bola contra a parede para que, logo que for

rebatida, passe pelo gol, ou seja, o gol é feito de forma indireta. O jogo pode ser

desenvolvido com as mãos ou com os pés. (Kroger e Roth 2005, p. 67).

Unidade didática 10

Nesta unidade os alunos jogarão o basquetebol, o futsal e o handebol,

através de jogos adaptados e brincadeiras alusivas a eles e também na sua forma

tradicional.

Atividades:

Futebol (handebol) em círculo – Objetivo: executar o jogo em um espaço

diferente.

É jogado em um campo circular, com um gol no centro, cada equipe marca

pontos por direções opostas do gol. Decide-se com antecedência a direção de cada

equipe para atacar. Pode jogar com goleiros ou sem, deve-se delimitar a área do

goleiro, se jogar sem goleiro delimita-se uma área que não pode ser invadida.

Quando se joga sem goleiro pode ser optado por marcar o ponto somente de

cabeça, ou com o pé (mão) não dominante. (adaptado de Esportes e Jogos

Alternativos Rogério Melo, 2011, p.121).

O driblador – (futsal e handebol). Objetivo: exercitar o drible, atenção e

finalização.

Dividir a quadra em quatro setores, onde haverá um gol em cada setor e um

grupo de quatro alunos, sendo um deles o goleiro. O goleiro lançara a,

aleatoriamente, o jogador que dominar (segurar) a bola será o atacante que terá que

driblar os dois defensores, porém um de cada vez. O jogador driblado não poderá

voltar a ser driblado, tendo a função de apenas contar até 10 para que o atacante

vença o outro defensor e finalize ao gol. Após a conclusão trocam-se as posições.

(GRECO, 1998, p. 185).

- Jogo com limitação de atuação – Objetivo: Participar do jogo, respeitando

seu limite de atuação.

Atividade de jogo com as regras normais (futsal, handebol, basquetebol) com

números pares de jogadores em cada equipe, metade da equipe atua na zona de

defesa e a outra metade no ataque, não podendo invadir a zona dos colegas, após

algum tempo de jogo alternam-se as posições de ataque e defesa. (adaptado de

KUNZ, 2005, p.152).

- Jogo com várias traves – Objetivo: Executar o jogo tendo várias opções de

arremate e metas a defender.

Jogar com as traves normais, mais duas colocadas nas laterais da quadra,

decidindo antes de iniciar o jogo quais traves seriam defendidas por qual equipe. No

jogo de basquetebol colocar nas laterais e no lugar das cestas, latões de lixo ou

baldes, para facilitar o objetivo de acertar o alvo, por causa da estatura dos alunos

que não é compatível com a tabela oficial, quando for ficando fácil de encestar no

chão, vai aumentando a altura do alvo, colocando-o em cima de uma cadeira, uma

mesa, uma escada, após algum tempo colocar mais de uma bola em jogo. (adaptado

de KUNZ, 2005, p.154).

- Jogo com trave móvel – Objetivo: Executar a finalização tendo a meta

móvel.

Amarrar um elástico na cintura de dois alunos, esta dupla representa a trave

de sua equipe e posiciona-se na linha de fundo da quadra, a trave movimenta-se por

toda a linha de fundo, com o objetivo de procurar a bola, o goleiro tem que se

preocupar com a bola e onde a trave esta, o jogo pode ser com os pés (futsal) ou

com as mãos (handebol, basquetebol), no caso do basquetebol a trave será

substituída por um balde ou um cesto onde os alunos tentarão fazer o ponto.

(adaptado de KUNZ, 2005, p.156).

- Futsal, handebol, basquetebol compacto – Objetivo: Aproximar os setores

da equipe.

Para o gol, o ponto, ser validado todos os componentes da equipe devem

estar no campo de ataque. (adaptado de KUNZ, 2005, p.159).

- Ataque x Defesa: Objetivo: Exercitar as ações de atacar e defender.

Duas equipes em meia quadra. Cada equipe terá o direito de realizar cinco

ataques. Caso consiga chegar à meta e converter a ‘cesta’, ‘gol’ ou o ‘ponto, ela

marcara um ponto. Da mesma forma, se a defesa conseguir impedir a finalização,

também ganhará um ponto. Após cinco ataques, invertem-se as equipes e será

vencedora, aquela que obtiver o maior numero de pontos na somatória do

conseguido nas ações de ‘ataque+defesa’. (Guia Didático Esportes Coletivos, p.54).

Times reforçados – Objetivo: Executar o ataque em superioridade numérica

e a defesa em inferioridade.

Na quadra de futsal, dois times se enfrentarão (futsal ou handebol). Haverá

um time neutro de dois jogadores. Cada vez que um time passar do meio da quadra,

o time neutro reforçara o time que esta atacando, portanto, o time neutro só atuara

no ataque, ficando os defensores em inferioridade numérica. (adaptado de 505 jogos

cooperativos e competitivos, Héctor Civitate, 2005, p. 208).

Ataque à meta: Objetivo: Promover a disputa 2 X 2.

Duplas no meio da quadra e um defensor na frente da área de gol, (mais um

aluno como goleiro, ou o arremesso pode ser à cesta de basquetebol), a dupla de

posse da bola desloca-se trocando passes na direção do gol, o defensor tente

interceptar, quando tiver em condições o atacante finaliza ao gol (cesta), após a

finalização quem atacou será o defensor. Os passes podem ser realizados com os

pés ou com as mãos. (adaptado de Guia Didático Esportes Coletivos, p.67).

Com as mãos dadas – Objetivo: Tomar decisões de deslocamentos e passes

em conjunto.

Será uma partida de futsal onde cada equipe poderá ser formada por sete

jogadores, sendo três duplas e um goleiro que não pode sair da área para jogar. O

jogo se desenvolve como uma partida normal de futsal, com as duplas de mãos

dadas. Se os jogadores soltarem as mãos e participarem da jogada será marcada

uma penalidade contra sua equipe. (Esportes e Jogos Alternativos Rogério Melo,

2011, p.45).

Futsal torre – Objetivo: Elaborar estratégias de passes e deslocamentos para

atingir o alvo.

Duas equipes. Um jogador de cada equipe (jogador torre) se coloca dentro de

um arco sobre a linha de fundo da quadra e não pode sair. Os outros jogadores

jogam uma partida onde só será permitido cada jogador dar dois toques na bola. Se

o jogador torre receber um passe de um companheiro, consegue um ponto. Nesse

caso, a bola passa para a equipe contraria. Pode ser utilizado para o handebol e

basquetebol. (Esportes e Jogos Alternativos Rogério Melo, 2011, p.45).

Futtotó (pebolim) – Objetivo: Elaborar estratégias de deslocamentos e

passes.

Formar duas equipes, cada equipe com um goleiro e os demais, dividida em

dois grupos, ataque e defesa, estes grupos deverão jogar de mãos dadas, sendo um

grupo atacante e outro defensor. Cada grupo ocupará meia quadra, podendo, a

critério do professor, trocar de função. (Esportes e Jogos Alternativos Rogério Melo,

2011, p.46).

Futsal (handebol, basquetebol) com duas bolas – Objetivo: Elaborar

estratégias de passes, deslocamentos e marcação.

Jogos com regras normais dos esportes, só que utilizando duas bolas ao

mesmo tempo, e com o decorrer do jogo pode ser acrescentada mais uma.

(adaptado de Esportes e Jogos Alternativos Rogério Melo, 2011, p.46).

Futsal (handebol, basquetebol) com quatro equipes – Objetivo:

Desenvolver estratégias para deslocar-se em um espaço congestionado.

Uma partida normal com quatro equipes em quadra. Quando o professor

apitar, acontece o jogo entre duas equipes previamente estipuladas. Outro apito do

professor e as outras equipes jogam. As equipes que não estão jogando no

momento devem ficar imóveis na quadra até o apito do professor para voltarem a

jogar. Este jogo também pode ser realizado com duas bolas, cada bola para duas

equipes previamente estipuladas, e os jogos acontecerem simultaneamente, cada

gol contara com dois goleiros que só poderão atuar quando a sua equipe estiver

sendo atacada pelo adversário estipulado. (Esportes e Jogos Alternativos Rogério

Melo, 2011, p.47).

Gols nos arcos (handebol e futsal) – Objetivo: Aprimorar a precisão de

arremate.

Um jogo com regras normais, porém nos gols é amarrado um arco bem no

centro. Joga-se sem goleiro. Para ser gol, a equipe tem que acertar o maio do arco.

Pode balançar o arco para aumentar a dificuldade. (Esportes e Jogos Alternativos

Rogério Melo, 2011, p.62).

Passes marcados (handebol e futsal) – Objetivo: Elaborar estratégias para

que o arremate seja executado de uma posição favorável.

Jogo entre duas equipes, que terão que trocar no mínimo cinco passes e no

máximo dez, podendo o jogador permanecer com a bola 3 segundos. Após o 10º

passe, o jogador será obrigado a arremessar (chutar) a bola (ao gol) de onde estiver.

(Esportes e Jogos Alternativos Rogério Melo, 2011, p.64).

Time zoneado – Objetivo: Despertar nos alunos a noção de espaço.

É um jogo de handebol (futsal) desenvolvido na quadra dividida em oito zonas

paralelas a linha de fundo: ‘AIBIAIBIAIBAIB’. As equipes serão A e B, dois ou três

componentes de cada equipe ocupam cada zona, somente poderão jogar na zona

que ocupam no momento, a bola é passada para a zona seguinte mais próxima,

correspondente a sua equipe, os passes podem ser interceptados pela equipe

opositora. Feito o gol, promove-se um rodizio para todos atuarem em todos os

espaços da quadra. Pode ser utilizado duas ou mais bolas. (adaptado de BROTTO,

2001, p. 141).

Cabeçobol – Objetivo: Promover a oportunidade de marcar pontos de forma

alternativa.

Jogo de handebol ou futsal, onde se joga sem os goleiros e o gol só pode ser

marcado de dento da área somente com a cabeça. O gol só é válido quando for

resultante de um passe, não é permitido o mesmo aluno jogar a bola para o alto e

cabecear. (adaptado de BROTTO, 2001, p. 143).

Multiesporte – Objetivo: Proporcionar aos alunos a oportunidade de

reorganizarem-se de diferentes formas dentro da mesma atividade.

É uma combinação de varias modalidades dentro de uma mesma atividade,

handebol, basquetebol, futsal. É um desenvolvido de forma normal, com regras

convencionais, a ideia é circular as três modalidades sucessivamente durante o

tempo da atividade. Combina-se antes a sequencia das modalidades e a cada gol ou

ponto convertido muda-se a bola e a modalidade jogada. (adaptado de BROTTO,

2001, p. 145).

- Jogo de basquetebol, dividem-se os alunos em equipes de cinco, caso não

de uma conta exata, completa-se com quem já jogou em outra equipe, organiza-se

durante a aula um torneio entre as equipes.

- Jogo de handebol, dividem-se os alunos em equipes de sete e organiza-se

um torneio durante a aula.

- Jogo de futsal, dividem-se os alunos em equipes de cinco e organiza-se um

torneio durante a aula.

Unidade didática 11

Nesta unidade será realizada uma avaliação sobre o que foi desenvolvido

durante a aplicação do material. Durante a implementação da proposta, serão

construídos mecanismos que ajudarão na avaliação final. Será realizada a

observação diária das atividades, conversas para saber a percepção que os alunos

estão tendo das aulas, para perceber o envolvimento da turma. Como o ensino dos

esportes coletivos previsto nesta proposta segue uma dinâmica processual, a

avaliação do processo de ensino e aprendizagem necessita ser contínuo e levar em

consideração as observações feitas pelo professor a cada aula. Esta observação

processual possibilitará a construção de estratégias para uma avaliação final que

complementará os procedimentos avaliativos realizados ao longo das aulas. Assim,

é prematuro estabelecer um instrumento definitivo de avaliação final visto que para

isso ocorrer será necessário considerar os resultados parciais observados no

decorrer da implementação da proposta.

7. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se este trabalho possa contribuir para os colegas professores de

Educação Física, que sirva de consulta para a utilização em suas aulas, que também

desperte o interesse, para a utilização da metodologia pautada nos princípios

operacionais dos esportes coletivos.

Com a implementação na turma escolhida, espera-se que os alunos se

apropriem dos princípios operacionais inerentes aos esportes coletivos e os usem

em seu cotidiano dentro dos esportes, que eles saibam as diferenças entre o modelo

fragmentado, das repetições e o modelo da pedagogia dos esportes coletivos,

pautada nos princípios operacionais.

Espera-se contribui para o ensino dos esportes coletivos de forma ampliada,

evitando a especialização esportiva precoce e ajudando os alunos que se sentem

menos aptos a se integrarem e terem os esportes coletivos como aliados por toda a

sua vida.

REFERÊNCIAS

BAYER, Claude. O ensino dos desportos colectivos. Lisboa, Dinalivro, 1994.

BORSARI, J.R. Educação Física da Pré-Escola à Universidade. São Paulo: EPU,

1980. BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como exercício de convivência. 2001.

CAVALLARI, Vinícius Ricardo; ZACHARIAS, Vany. Trabalhando com recreação.

Ícone, 2000. CIVITATE, Héctor. 505 jogos cooperativos e competitivos. Sprint, 2005. COSTA, Luciane Cristina Arantes da; NASCIMENTO, Juarez Vieira do. O ensino da técnica e da tática: novas abordagens metodológicas. Revista da Educação Física/UEM, v. 15, n. 2, p. 49-56, 2008. DAOLIO, Jocimar. Jogos esportivos coletivos: dos princípios operacionais aos gestos técnicos-modelo pendular a partir das idéias de Claude Bayer. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 10, n. 4, p. 99-103, 2002. DAOLIO, Jocimar; VELOZO, Emerson Luís. A técnica esportiva como construção cultural: implicações para a pedagogia do esporte. Pensar a prática, v. 11, n. 1, p. 9-16, 2008. DARIDO, Suraya Cristina. SOUZA JR, Osmar Moreira de. Para ensinar educação física: Possibilidades de intervenções na escola. Campinas, SP: Papirus, 2007. GRECO, Pablo Juan. Iniciação esportiva universal: metodologia da iniciação esportiva na escola e no clube. Belo Horizonte: UFMG, v. 2, 1998.

IUBEL, Simone Cristina. Coletânea de atividades de Educação Física para o ensino fundamental: Ginástica de aquecimento / Ginastica de relaxamento / Ginástica recreativa / Ginástica competitiva. v. I. Curitiba: Expoente, 2003. JUNIOR, Dante De Rose. Guia Didático Esportes Coletivos Terrestres (Versão

preliminar). KUNZ, Elenor. Org. Didática da Educação Física 2. 3.ed. Ed.UNIJUI, 2005. KUNZ, Elenor. Org. Didática da Educação Física 3: Futebol. 2.ed. Ed.UNIJUI, 2005. KRÖGER, Christian. ROTH, Klaus. Escola da Bola: um ABC para iniciantes nos

jogos esportivos; [tradução e revisão científica. Paulo Juan Greco] – 2. ed. - São Paulo: Phorte, 2005.

LEÃO JUNIOR, Cleber Mena. Manual de jogos e brincadeiras: atividades recreativas para dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2013.

MEDEIROS, Ethel Bauzer. Jogos para recreação na escola primária: (subsidio à prática da recreação infantil). Centro brasileiro de pesquisas Educacionais, 1959. MELO, Rogério. Esportes e jogos alternativos. Rio de Janeiro, RJ: Sprint, 2011. SADI, Renato Sampaio; COSTA, Janaína Cortês; SACCO, Bárbara Torres. Ensino de esporte por meio de jogos: desenvolvimento e aplicações. Pensar a Prática, v. 11, n. 1, p. 17-26, 2008. SADI, Renato Sampaio et al. Pedagogia do Esporte: descobrindo novos caminhos. São Paulo, Ícone, 2010.

Sites consultados:

http://pedagogiadoafeto.blogspot.com.br/2008/01/brincadeiras-sem-material.html.

http://brasileirinhos.wordpress.com/brincadeiras/