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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Artigos

Gênero Textual Receita “Receita Culinária”: Uma Alternativa de Ensinar

e Aprender Língua Inglesa.

Sandra Mara Paixão 1

Sandra Moser 2

RESUMO

De acordo com a teoria sócio-interacionista a aprendizagem se faz por

meio de interação social e intercambio de significados da zona de

desenvolvimento proximal, ou seja, para Vygotsky, o professor deve estimular o

potencial de cada aluno. Neste trabalho apoiamo-nos no quadro teórico-

metodológico do Interacionismo Sócio Discurso (ISD) desenvolvido por Bronckart

(2009;2006) e pesquisadores de Genebra (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY,

2004) para fundamentar as reflexões sobre sequência didática (SD) e nos estudos

de BACKTIN (2009, 2003) a cerca de trabalho com gênero discursivo. Neste

trabalho desenvolvemos uma pesquisa social e aplicada de natureza qualitativa

que se enquadra como pesquisa ação tendo como objetivo atribuir significados ao

gênero “Receitas Culinárias” para motivar e dar mais significado ao ensino

aprendizagem de língua inglesa, priorizando uma melhor leitura para os alunos.

Essa proposta de intervenção pedagógica foi desenvolvida no Colégio Estadual

Paraná, na cidade de Loanda, estado do Paraná, Brasil. Os sujeitos de pesquisa

foram os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental. Os dados, para os resultados

apresentados nesse artigo, foram coletados durante a aplicação de uma

sequência didática com o gênero textual receita culinária, bem como as

discussões com o Grupo de Trabalho em Rede.

Palavras-chave: Gênero textual; Receita Culinária; ensino/aprendizagem; língua

inglesa.

1 Professora PDE. Graduada em Letras (Português e Inglês) e Pós-Graduada em Língua Portuguesa pela Faculdade

Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí - FAFIPA. Professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa do

Colégio Estadual Paraná, Loanda, Paraná, Brasil.

2 Doutora em Letras (UNESP/Assis), Mestre em Línguistica Aplicada (UNICAMP/Campinas), Graduada em Letras

Português/Inglês (UEM/Maringá), Profª. de Estágio Supervisionado em Língua Inglesa III (DLM/UEM).

1. Introdução

A motivação dos alunos para a aprendizagem de língua inglesa diminui à

medida que o aluno avança de ano no ensino fundamental. O prazer de aprender

língua inglesa não é uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns

casos encarado como obrigação. O processo de ensino /aprendizagem de língua

inglesa deve se tornar mais interessante e desafiador para que o aluno se sinta

motivado a aprender. O trabalho com gêneros textuais foi mais interessante para

os alunos do que aprender a forma da língua. Escolhemos o gênero textual

“receita” para desenvolvermos com os alunos da oitava série.

Os alunos da oitava série não acreditavam que pudessem aprender a

língua inglesa de uma maneira mais interessante e que os motivassem para as

aulas e consequentemente sua aprendizagem. Com os alunos desinteressados

fica difícil desenvolver atividades em sala porque eles não participam das

atividades propostas e as aulas são tumultuadas pela indisciplina dos alunos.

Como minimizar esta situação de desinteresse? Por acreditar que trazer para as

aulas um gênero textual que os levasse realmente a participar das aulas nos fez

escolher o gênero textual receita culinária.

Para apresentação dos resultados desta proposta de intervenção

pedagógica, o trabalho está estruturado em três momentos. No primeiro,

discutimos os pressupostos teóricos acerca do trabalho com o texto na sala de

aula como prática social. No segundo, apresentamos os resultados da elaboração

e desenvolvimento da sequência didática com os alunos do 8º ano do Ensino

Fundamental do Colégio Estadual Paraná, como também, as discussões

realizadas no Grupo de Trabalho em Rede – GTR. No terceiro momento, para

finalizar, apresentamos nossas considerações finais.

2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

De acordo com a teoria sócio-interacionista a aprendizagem se faz por

meio de interação social e intercambio de significados, dentro da zona de

desenvolvimento proximal, ou seja, para Vygotsky, o segredo é tirar vantagens

das diferenças entre os alunos e apostar no potencial de cada um. Assim, a

participação dos alunos em grupo e o compartilhamento se fazem de extrema

importância, pois eles posicionam o papel do professor como “mediador”, e do

aluno um ser ativo, pois o trabalho em grupo com a participação ativa e a

cooperação de todos envolvidos permite a construção do conhecimento.

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma

visão sistêmica e estrutural do código lingüístico. Ela é heterogênea, ideológica e

opaca.

“Bakhtin ((2000), p.279) assevera que os gêneros podem

ser definidos como tipos relativamente estáveis de

enunciados elaborados por cada esfera de utilização da

língua.”

Os gêneros do discurso apresentam uma extrema heterogeneidade,

podendo englobar desde situações de comunicação verbal espontânea até o mais

bem elaborado trabalho científico. A variedade dos gêneros do discurso são

inúmeros e inesgotáveis, e as possibilidades de trabalhar com a língua são várias,

por que nos pegamos propondo traduções sem propósitos ou a resolver inúmeros

exercícios estruturais?

Toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz

do eu e do outro. Não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se

constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço discursivo

criado na relação entre o eu e o outro que o sujeito se constitui socialmente. É no

engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que

somos. Daí a Língua estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o

contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos

de construção da realidade.

Aprender uma língua nessa perspectiva é aprender a significar nessa

nova língua e isso implica entrar em relações com outros numa busca de

experiências profundas, validas, pessoalmente relevantes, capacitadoras de

novas compreensões e mobilizadora para ações subseqüentes.

Nesta corrente da teoria do conhecimento, o contexto sócio histórico, e

situações comunicativa, são tomadas de forma teoricamente significativa como

elementos que constituem um processo de construção e atualização de gêneros.

Ainda reforçando estes pressupostos não podemos deixar de mencionar a

interação verbal que se fazem quando os sujeitos interagem entre si. Isso acaba

por instaurar o chamado caráter de alteridade das relações humanas, já que o

outro é imprescindível para a concepção do sujeito, isto é, ao homem é

impossível construir valores para si e unicamente a partir de si (cf. Bakhtin, 1990;

Vygotsky, 1991 a, b; Leontiev, 1978). Por este motivo o emprego dos gêneros se

torna muito mais produtivo aos educandos com os quais possam dialogar, ou

seja, que possibilitam inúmeras informações meramente linguísticas, a qual uma

característica de extrema importância e certa familiaridade na língua materna, que

lhes proporcionam mais fluidez.

Dentre os diversos gêneros textuais, recorremos ao gênero “receita

culinária” que prioriza a leitura com uma intenção, ou seja, de ir além das

instruções do modo do preparo de um prato. É assim que se dá a importância de

trabalhar esse gênero em sala de aula, a fim de possibilitar a formação de um

sujeito crítico que possa interpretar as especificidades do gênero em questão,

bem como sua intencionalidade e, ao professor deliberar encaminhamentos de

atividades e/ou ações, que envolva o estudo do gênero supracitado em aulas de

Língua Inglesa.

É relevante o estudo deste gênero, pois faz parte do cotidiano do aluno e

se encontra presente em varias esferas na sociedade. E no desenvolvimento das

atividades os alunos tiveram oportunidade de se interagirem, observar o uso da

língua inglesa nesse gênero.

Para Barbosa, são dois pontos importantes a considerar no trabalho com

o gênero receita: o primeiro é fazer com que os alunos comecem a atentar para

as características de títulos de receitas. O segundo é possibilitar que eles tenham

certa autonomia de leitura e leiam com mais fluência, mesmo aqueles alunos que

ainda não conseguem identificar todas as palavras. (BARBOSA, 2003, 12).

O gênero receita apresenta uma estrutura simples consequentemente se

integra de certas propriedades de outros gêneros como instrução de jogos, que

fazem parte do dia-a-dia dos estudantes, considerando que há mais, a saber,

sobre elas: sua estrutura, contexto de produção, conteúdo temático e suas

marcas linguísticas. Outro fato relevante sobre o gênero receitas, é que elas

apresentam imagens que sem dúvida atraem a atenção dos alunos, contudo, se

agregam parte do conteúdo programático, utilizando como base teórica, Bakhtin

([1953] 2000), para quem o conteúdo, o estilo e a composição constituem as

características basilares de um gênero.

Outro ponto que podemos salientar é que as receitas trabalham com

instruções, e que a grande reclamação dos professores é “os alunos geralmente

não leem as instruções”, não tem paciência para isso e nas atividades com esse

gênero eles desenvolveriam essa habilidade ao realizarem as atividades.

Decorrente a isso, para que tivéssemos um trabalho cuidadoso com

gêneros em sala de aula, recorremos ao uso da sequência didática

(BRONCKART, 2009; DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004) que tem como

finalidade auxiliar o aluno a dominar as especificidades de um gênero textual,

permitindo que o mesmo escreva, fale e leia-o de forma mais adequada ao

comunicar-se, pois esta é um conjunto de atividades escolares que são

organizadas de maneira sistemática.

Desse modo o envolvimento dos alunos se tornou uma conseqüência

natural, e também se utilizando da prática, prazer de por a mão na massa, ou

seja, fazer uma receita culinária, incentivamos a criatividade de experiências

realizadas.

3. PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS

No estudo do gênero “receita culinária” foi explorada a estrutura textual, e

também, os conteúdos que se fazem presentes nesse gênero como os verbos no

imperativo e os valores nutricionais. O público alvo para aplicação das atividades

aqui proposta foram alunos do 8º ano do Ensino Fundamental do Colégio

Estadual Paraná da cidade de Loanda, estado do Paraná. O número estipulado

para aplicação desta produção didática foi de (32) trinta e duas aulas.

Pretendeu-se que o aluno utilizasse a língua Inglesa em situações de

comunicação oral e escrita, participando e vivenciando com ações que lhes

proporcionassem interações individuais e coletivas, compreendendo o papel das

línguas na sociedade e, consequentemente compreender significados sociais e

historicamente construídos para transformações na prática social.

As aulas foram interativas, com acesso a vídeos (TV pen-drive) com

receitas, com o uso deste instrumento pretendeu-se salientar o vocabulário em

inglês referente a alimentos saudáveis e indispensáveis à alimentação humana,

estimulando a curiosidade e um conhecimento mais ampliado sobre como ter uma

alimentação saudável.

Listaram os nomes dos alimentos encontrados, e posteriormente fizeram

pesquisa sobre os mesmos. Pesquisaram os problemas que algumas pessoas

têm com lactose e glúten. Pesquisaram receitas diferenciadas para pessoas com

problemas com lactose e glúten e pesquisaram receitas saudáveis.

3.1 Grupo de trabalho em Rede

Dentro do Programa há também um trabalho em rede nomeado GTR-

Grupo de trabalho em Rede que oportuniza a troca de experiências entre os

professores PDE e os professores da rede estadual interessados na aplicação do

trabalho desenvolvimento pelos professores PDE. Toda comunicação é em

ambiente virtual. Nesse ambiente esses professores interagem e discutem,

contribuindo com sugestões e opiniões que enriquecem os trabalhos.

O curso é dividido em atividades como leitura do Projeto de intervenção

Pedagógica e da Produção Didática Pedagógica (em nosso caso SD),

proporcionando ao professor PDE sugestões para uma possível melhoria, antes

da implementação.

Embora tenha sido minha primeira experiência como tutora no GTR, foi

algo gratificante poder trocar experiências e sugestões de um trabalho feito com o

objetivo de enriquecer nosso fazer pedagógico em sala de aula com nossos

alunos.

As interações atribuídas no GTR deixaram com clareza, as múltiplas

possibilidades de trabalhar com este Gênero “receita culinária” o que possibilitou

a utilização por várias professoras envolvidas no programa em rede.

Com isso a interação Tutor/cursista, cursista/cursista, contribuíram para

um trabalho efetivo na prática docente.

3.2 Desenvolvimento

Com a utilização do data show, TV multimídias nas atividades preparadas

para o desenvolvimento do nosso trabalho e a limonada servida logo no inicio da

aula foi inevitável os comentários dos alunos, “ Oba vamos ter aulas diferentes

nesse projeto”.

Por se tratar de um gênero que eles já tem contato em seu cotidiano, a

participação dos alunos nas primeiras atividades propostas foi muito boa. Outra

atividade que eles participaram com muito interesse foi a realização das

pesquisas sobre alimentos e os problemas que certas pessoas têm com gluten e

lactose, os alunos fizeram muitos questionamentos e até concluiram “então não

podemos comer nada pois tudo que comemos contém glúten e lactose”. Eles

sentiram necessidade de aprofundarem no assunto. O interesse dos alunos foi de

tamanha importância que resolvemos também complementar o trabalho

estudando também a diferença entre os produtos, diet e light para pessoas

diabéticas e obesas. Sugestão esta que obtive de uma professora no GTR e que

desenvolvemos em sala.

O trabalho se tornou mais interessante quando observaram a pirâmide de

alimentos e atividades que direcionava com ênfase em alimentos saudáveis, com

atividades coloridas e lúdicas, os questionamentos sobre vocabulários dos

alimentos foram muito divertidos e prazerosos para os alunos.

Como toda escola quando o trabalho é externo o tumulto foi inevitável

mas soubemos contornar. As entrevistas com o diretor e as merendeiras da

escola sobre alimentação saudável trouxe importantes resultados pois

começamos a nos preocupar mais com a alimentação dos alunos procurando

torná-la mais saudável na escola.

As atividades elaboradas foram bem niveladas e os alunos não tiveram

muitas dificuldades em desenvolvê-las.

A parte final do trabalho foi a que mais a turma se envolveu, a confecção

de receitas de sanduiches por equipe. Para nossa surpresa até os pais se

envolveram, uns levando grills na escola, outros ajudando na montagem dos

sanduiches.

Alguns alunos de outras turmas foram escolhidos para degustarem e

elegerem o sanduíche mais saudável.

Com o desenvolvimento desse trabalho pudemos observar que os alunos

ao participarem de atividades interessantes e diferentes ficam mais participativos

nas aulas e são mas instigados a pesquisar e a apresentar seus trabalhos com

orgulho e satisfação. Há uma maior união entre os alunos.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a implementação pedagógica e a reflexão realizada com os alunos

sobre o projeto desenvolvido, no primeiro semestre de 2014, com os alunos do 8º

ano do colégio Estadual Paraná, no município de Loanda, estado do Paraná, ficou

nítido que o gênero textual receita proporcionou a esses alunos aulas de língua

inglesa diferente da que eles estavam acostumados. Os alunos perceberam que

eles adquiriram conhecimentos sobre alimentos com leituras de textos em língua

inglesa e isso fez com que eles se interessassem pelas aulas. Apropriaram de

conhecimentos sobre alimentos saudáveis e problemas que pessoas têm com

algum alimento.

Quanto ao GTR, viabilizou a nós professores, um trabalho interativo,

proporcionando não apenas momentos de discussão mas de troca de idéias que

possibilitaram o aperfeiçoamento da nossa produção didático-pedagógica.

O gênero trabalhado assumiu um papel fundamental na realização do

trabalho, pois receita culinária, articulou discussões e depoimentos registrados

nos Fóruns do GTR. Os cursistas parabenizaram a forma como foi produzida a

SD e enfatizaram a forma que se situou e contextualizou a produção do gênero-

receita culinária, quanto o tema (assunto), o plano composicional (estrutura) e o

estilo (como a escolha do vocabulário a ser utilizado e o recurso linguístico) que

caracterizam o gênero discursivo.

O progresso na escrita e o despertar do interesse pela leitura, bem como

uma maior capacidade de compreender e interpretar textos, foram pontos

positivos observados durante todo o transcorrer da implementação na escola.

Pode-se afirmar que a experiência da qual fizemos parte foi muito gratificante,

pois permitiu-nos tanto um aprimoramento particular enquanto professor quanto a

oportunidade de poder interferir de alguma forma no aprendizado dos alunos

envolvidos. O interesse e a determinação por parte dos alunos que realizaram as

atividades com gosto e espontaneidade, nos levou a essa conclusão: nunca é

tarde para mudar e devemos estar abertos às mudanças.

Foi possível concluir que o gênero receita culinária é capaz de

desenvolver o gosto pela leitura e da escrita de forma agradável, pois favorece a

reflexão e cria condições para que o aluno possa ampliar sua visão de mundo e

compreenda a complexidade da realidade, relacionando as ações e atitudes

presentes nas receitas como inerentes ao ser humano.

Mediante as discussões e reflexões sobre as estratégias de leitura

abordadas nesse trabalho, espera-se que elas possam contribuir de alguma forma

para que os professores de Língua Inglesa incrementem suas aulas e entendam

que sua atuação em sala de aula é o resultado da metodologia utilizada e da

teoria aliada à pratica. Não existe postura pedagógica neutra, todas estão

comprometidas com uma ou outra ideologia, a dominante ou a do dominado.

Cabe, portanto, aos professores de língua estar sempre atentos ao

compromisso de formar cidadãos críticos e conscientes, por meio do trabalho com

os mais diferentes gêneros para a concretização da leitura e da escrita, a partir da

enunciação, do dialogismo e da interação verbal.

A análise linguística ganhou sentido, pois passou a dirigir à reflexão e não

apenas para o domínio de uma forma, mas também para o domínio das

possibilidades de escolha disponíveis para o usuário da língua.

Portanto, participar da formação continuada do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE, subsidiado pela Secretaria de Estado e

Educação do Paraná, em parceira com as Instituições Públicas de Ensino

Superior, neste caso, a UEM, proporcionou na minha formação subsídios teórico-

metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, e

que resultaram em um redimensionamento da minha prática docente.

5. REFERÊNCIAS

BAKTHIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

______. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.

BRONCKART, J. P. Atividade da Linguagem, Textos e Discursos: por um

interacionismosócio discursivo. 2ª ed. Tradução de Anna Rachel Machado. São

Paulo: Educ, 2009.

______. Atividade de Linguagem, Discurso e Desenvolvimento Humano.

Campinas, SP:

Mercado de Letras, 2006. p. 121-160.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os Gêneros do Discurso Instruir.

São

Paulo: FTD, 2003.

DOLZ, J; NOVERRAZ, M; SCHNEUWLY, B. Sequências Didáticas para o Oral e a

Escrita: