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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED
DIRETORIADEPOLÍTICASEPROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
Análise qualitativa da recepção do voleibol utilizando os jogos
reduzidos.
Cezar Schmitz 1
Schelyne Ribas da Silva2
RESUMO
Este estudo tem como objetivo identificar a influência da intervenção pedagógica utilizando os jogos
reduzidos na qualidade da recepção nas aulas de voleibol. A pesquisa se caracteriza do tipo quase
experimental considerando o estudo empírico seu ajuste aos contextos educacionais. A
Implementação Pedagógica, ocorreu no primeiro semestre de 2014, no Colégio Estadual Dr. João
Ferreira Neves de Palmital. desenvolvido na 7ª série, do Ensino Fundamental através de intervenção
de Aula Prática utilizando jogos reduzidos (3x3; 2x2) e o estilo de ensino solução de problemas foi
16 semanas totalizando 32 aulas. Para analise da recepção, foi utilizado o teste de passe de
antebraço de voleibol de Bartlettet al. (apud TRITSCHLER, 2003). Obtendo a média de avaliação no
teste pré de manchete 12,000± e no toque 12,653±, após as 32 aulas de intervenção realizadas com
a amostra obtivemos uma média de avaliação na manchete de 29,853± e no toque 30,153±. Na
classificação do nível dos atletas, segundo manchetes e toques executados, obtivemos conforme a
tabela 3 demonstra, como ruins, a maioria (85%) com nota entre 3,53-4,49 o que pressupõe que
apesar de os alunos já terem tido contato com a modalidade em anos anteriores, quando expostos a
um teste para avaliar o nível, os mesmos apresentaram uma classificação baixa. Mensurando o
mesmo critério após as 32 aulas de intervenção, e realizada a classificação do nível dos mesmos
obtivemos um resultado importante pois a maioria (80%) apresentou notas entre 6,7-8,3 considerado
bom, sendo que uma parcela (20%) apresentou notas entre 8-4-10-0 considerado ótimo.
Palavras-chave:Voleibol, aprendizagem, jogos reduzidos.
1 .Professor PDE 2014 - Professor de Educação Física - [email protected] - Colégio Estadual Dr. João
Ferreira Neves- EFMNP - UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná. 2 .Orientadora - Prof.Ms. Schelyne Ribas da [email protected] UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná.
1. Introdução
É oportuno lembrar que, em todos os espaços sociais e em especial na
escola, o direito à socialização e a aquisição dos saberes produzido pela sociedade
deve ser assegurado. Na escola, a existência do currículo proporciona a
socialização dos conhecimentos e a possibilidade de igualar as oportunidades de
acesso aos mesmos pelos alunos, garantindo assim, a inclusão independentemente
de raça, religião, condição social e econômica e necessidades especiais.
Mesmo a origem do voleibol sendo incerta, sabe-se que jogos parecidos eram
praticados na América do Sul e no Sudeste Asiático há mais de um século. Segundo
Ribeiro, “o Voleibol (cujo nome original era Mintonette) começou a ser praticado
efetivamente em 1895, por iniciativa de William G. Morgan, diretor de atividades
físicas da ACM (associação Cristã de Moços) em Holyoke, Massachussets, EUA...”
(RIBEIRO, 2008, p.19).
No Brasil, o Voleibol, segundo alguns autores, foi introduzido em 1915, pelo
Colégio Marista de Pernambuco. Desde sua criação, o Voleibol é considerado um
dos esportes mais cooperativos existentes. Ele é composto por dois fundamentos
técnicos: Ofensivos (saque, levantamento e ataque) e Defensivos (recepção,
bloqueio e defesa). Além disso, a técnica e a postura básica são também aspectos
fundamentais deste esporte.
As Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE, 2008, p.64) garantem que “o
ensino do Esporte nas aulas de Educação Física deve sim contemplar o
aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas
não se limitar a isso”. Sendo assim, sabemos que é preciso nas aulas de Educação
Física ir além de ensinar técnicas, mas também ensinar a refletir sobre o fazer e do
por que fazer determinada técnica, bem como, possibilitar um conhecimento que
ajude o individuo a melhorar o seu estilo de vida e de atuação na sociedade.
Nesta perspectiva, visando contribuir para o desenvolvimento integral dos
escolares o estilo de ensino trabalhado será o de solução de problemas onde o
professor propõe alguns problemas motores e age como facilitador( FARIA JUNIOR,
CORRÊA e BRESSANE,1987).
Este estilo tem ocupado a posição de maior destaque no espectro de estilos
de ensino, pois acarreta mudanças fundamentais no papel e nas atitudes do
professor, uma vez que se trata menos de ensinar do que ajudar os alunos a
aprender. Assim, o professor passa a ser o fator humano incentivador, orientador,
facilitador, dinamizador. O papel do aluno neste processo será o de ser elemento
ativo, formulando problemas, buscando respostas e procurando descobrir
estratégias.
Para isso, muitos dados nos possibilitam afirmar que existe uma preocupação
entre educadores da Área da Educação Física em transformar esta disciplina,
centrada na execução de atividades motoras, em uma disciplina mais formativa e
que contribua com a emancipação humana, através de reflexões sobre como fazer e
do por que fazer, pois, observa-se que na prática pedagógica no geral há uma
carência acentuada na adoção de metodologias diferenciadas e que juntas com um
planejamento bem elaborado, promoveria uma melhor aprendizagem e sairia da
execução de gestos motores para um envolvimento cognitivo, afetivo e social.
Pensando a partir dessa preocupação e discussão que há tempo vem
ganhando visibilidade nas escolas com vista a formação humana, o estudo
apresentado propõe os jogos reduzidos como facilitador na aprendizagem da
tentativa de fundamentos manchete e toque sobre as dificuldades que alunos do 7º
ano de uma escola pública estadual apresentam na aprendizagem técnica e
fundamentos da manchete e do toque.
Assim, acredita-se que a proposta desta pesquisa contribua com professores
preocupados em transformar as aulas de Educação Física tendo em vista uma
formação eficaz, com maior conhecimento e significados para vida.
2.Metodologia
2.1 Caracterização da Pesquisa.
Esta pesquisa foi caracterizada do tipo quase experimental considerando do
estudo empírico seu ajuste aos contextos educacionais (Thomas e Nelson,2002).
2.2 Caracterização da Amostra
A amostra foi composta por 26 alunos pertencentes a 7ª série, do Ensino
FundamentalColégio Estadual Dr. João Ferreira Neves de Palmitalcom faixa etária
de 12 a 14 anos de ambos os sexos.
2.3 Instrumentos de Medida
Teste de avaliação qualitativa da recepção toque e manchete.
Para analisar a recepção, utilizaremos o teste de passe de antebraço de voleibol de
Bartlettet al. (apud TRITSCHLER, 2003). No teste, a quadra é demarcada conforme
a figura 1. E para cálculos,média e
porcentagem.
Figura 1. Marcações na quadra segundo o teste de passe de antebraço (BARTLETT et al.,1991 apud
TRITSCHELER, 2003).
Na coleta dos dados, adaptou-se o teste de Bartlettet al. (apud Tritschler
2003) para analisar as duas formas mais utilizada na recepção: o toque e a
manchete.
Cada atleta receberá um total de oito tentativas de passe, sendo que em
quatro dessas tentativas de passe, solicitava-se que as atletas utilizassem a
manchete (duas tentativas de passe no lado esquerdo da quadra e as outras duas
tentativas no lado direito da quadra). Nas outras quatro tentativas de passe
restantes, as atletas utilizarão o toque, seguindo o mesmo procedimento adotado
para a manchete.
Os lançamentos serão executados por uma ex-atleta da modalidade. A ex-
atleta lançará uma bola de cada vez por cima da rede para a área de recepção
pretendida. A lançadora ficará posicionada imediatamente atrás da linha dos 3 m da
quadra adversária, e os lançamentos serão efetuados com as duas mãos por cima
da cabeça. Quando realizados lançamentos mal executados, estes serão repetidos.
O objetivo das atletas será passar a bola por cima de um barbante que estava
localizado em cima da linha dos 3m (à frente da atleta), a uma altura de 2,15 m
dentro de uma das áreas de alvo, que corresponde à altura oficial da rede de vôlei
feminino mirim.
As atletas receberam uma pontuação de acordo com os valores de cada alvo.
As bolas que caíam sobre a linha (demarcada na quadra, conforme a figura 1),
recebiam o valor da pontuação mais elevada, variando de 1 a 5 pontos. As atletas
receberam nota zero se executaram um contato ilegal, se a bola bateu ou passou
por baixo do barbante ou se as bolas tocaram a rede. O resultado do teste foi a
soma de pontos para oito tentativas de passes, sendo possível somar um valor
máximo de 40 pontos (TRISCHLER, 2003).
Durante a pesquisa foi realizado uma avaliação da proficiência do movimento
do passe no voleibol. Essa avaliação é chamada análise qualitativa. A análise
qualitativa é uma análise não numérica dos dados do movimento, que envolve a
avaliação da qualidade de um dos aspectos do movimento, sendo utilizada por
professores e técnicos para diagnosticar e corrigir erros (KNUDSON; MORRINSON,
2001).
Para realizarmos esta análise, seguimos a metodologia utilizada no trabalho
de Neira Junior (2003), em que o autor estruturou e validou uma lista de checagem,
avaliando os movimentos do saque do voleibol executados em três variações: por
baixo, por cima e o japonês.
Será quantificado a proficiência do padrão de movimento recepção utilizando
uma escala. As escalas permitem situar o indivíduo para saber o estágio de
desenvolvimento da competência desejada. No teste, utilizamos uma escala ordinal
sobreposta a uma escala descritiva. Essa escala variou de 1 a 3, com o numeral 1
representando uma ação ineficiente das atletas no momento do passe, e o numeral
3, representando a máxima eficiência na hora da execução da recepção de saque
(NEIRA JUNIOR, 2003).
Durante a etapa de construção da lista, foram definidos alguns conteúdos
relacionados a técnicas de recepção (a lista de checagem consta no apêndice 1).
Considerando a literatura especializada (LABRINCHA, 2003; MACGREGOR, 1977;
SHONDELL, 2005) constatou-se que, para a análise, é necessário dividir a técnica
da manchete em 4 fases: 1) posição inicial de expectativa; 2) movimentação em
direção à bola; 3) entrelaçamento; 4) contato. Já para a técnica do toque
(LABRINCHA, 2003; MACGREGOR, 1977), a técnica ficou definida também em
4fases: 1) posição inicial de expectativa; 2) flexão das pernas; 3) contato; 4)
extensão do corpo.
É importante lembrar que cada fase possui uma importância distinta na
realização do gesto técnico como um todo, e, para tanto, atribuímos pesos às notas
das execuções. Esses pesos serão apresentados mais adiante nas fórmulas
determinantes das notas das técnicas.
Para classificar o nível das atletas, elaborou-se notas para as manchetes e
para os toques executados, considerando as fases das técnicas. A primeira nota foi
denominada nota da manchete (N.M), e a segunda, nota do toque (N.T). Para
chegarmos a essas notas, elaboramos duas fórmulas matemáticas, atribuindo pesos
às fases das técnicas (manchete e toque). Esses pesos foram estabelecidos pelo
critério técnico, considerando a importância para a execução perfeita do movimento.
A seguir, apresentamos, na tabela 1, os pesos para as fases da técnica da
manchete:
Tabela 1. Atribuição de pesos para as fases da manchete.
FASES PESOS
Posição inicial de expectativa (Pe) 1 – 2
Movimentação em direção à bola (Mb) 2 – 3
Entrelaçamento (En) 1 – 2
Contato (C) 2 – 3
Estabelecemos assim a nota da manchete (N.M):
NM = (Pe + 2*Mb + En + 2*C) *10
18
É importante ressaltar que, em cada fase da técnica, os atletas receberam
uma avaliação qualitativa definida como: bom, regular e ruim. Essa avaliação
qualitativa foi sobreposta a uma avaliação quantitativa seguindo o trabalho de Neira
Junior (2003). A nota mínima apresenta 1,0 ponto para a avaliação ruim, a nota
intermediária 2,0 pontos para avaliação regular e a nota máxima 3,0 pontos para a
avaliação bom. Esse fato justifica a divisão da equação por 18 e a multiplicação da
equação por 10, para estabelecer as notas máximas dos atletas em 10,0 pontos.
As notas dos toques receberam o mesmo procedimento das notas das
manchetes. A seguir, apresentamos, na tabela 2, os pesos para as fases da técnica
do toque:
Tabela 2. Atribuição de pesos para as fases do toque
FASES PESOS
Posição inicial de expectativa (Pe) 1-2
Flexão das Pernas (Fp 3-4
Contato (C) 2-3
Extensão do Corpo (Ex) 3-4
A nota do toque (N.T) fica assim estabelecida:
NT = (Pe + 3*Fp + 2*C + 3*Ex) *10
27
Ressaltamos novamente que a multiplicação da equação por 10 e a divisão
da equação por 27 ocorreram para o arredondamento das notas dos atletas e para
classificar essas notas com nota máxima de 10,0 pontos.
Partindo do princípio que a nota mínima em cada fase da técnica (manchete e
toque) apresentava 1,0 ponto, podemos concluir que a nota mínima alcançada pelas
atletas poderia ser de 3,3 pontos. Assim, estabelecemos uma tabela para classificar
o nível dos atletas.
Tabela 3. Classificação do nível das atletas como.
FASES PESOS
Ruim 3,3 – 4,9
Razoável 5,0 – 6,6
Bom 6,7 – 8,3
Ótimo 8,4 – 10,0
Os resultados foram obtidos através de intervenção de Aula Prática utilizando
jogos reduzidos (3x3; 2x2) (3x2 ;3x2+1) e o estilo de ensino solução de problemas
serão aproximadamente 16 semanas totalizando 32 aulaspercebendo que os
escolares são de classe econômica baixa, alunos participativos e disciplinados.
3. Resultados
No teste de avaliação qualitativa da recepção toque e manchete,
segundoteste de passe de antebraço de voleibol de Bartlett et al (apud
TRITSCHLER, 2003) Obtivemos a média de pontos no teste pré de manchete
12,000± e no toque 12,653±, após as 32 aulas de intervenção realizadas com a
amostra obtivemos uma média de pontos na manchete de 29,853± e no toque
30,153±.(Tabela 4)
Tabela 4. Avaliação qualitativa da recepção toque e manchete valores mediais
Manchete Toque
Teste Pré 12,0 12,650
Teste Pós 29,853 30,150
Na classificação do nível dos atletas, segundo as manchetes e toques
executados, foram classicados no pré teste com a média segundo a tabela 3 Como
ruins, considerando que a maioria (85%) apresenteou nota entre 3,33-4,49 o que
pressupõe que apesar de os alunos já terem tido contato com a modalidade em anos
anteriores, quando expostos a um teste para avaliar o nível, os mesmos
apresentaram uma classificação baixa. Segundo o mesmo critério de mensuração
após as 32 aulas de intervenção ralizadas, e realizada a classificação do nível dos
mesmos obtivemos um resultado importante pois a maioria (80%) apresentou notas
entre 6,7-8,3 sendo que uma parcela (20%) apresentou notas entre 8-4-10-0. (Tabela
6)
Tabela 5. Classificação do nível das atletas.
Teste Pré 3,3 – 4,9 (Ruim) 5,0 – 6,6 (Razoável)
Percentual 85% 15%
Teste Pós 6,7 – 8,3 (Bom) 8,4 – 10,0 (Ótimo)
Percentual 80% 20%
4. Discussão
Os Resultados quantoa avaliação qualitativa da recepção toque e manchete e
níveis dos atletasapontam que quando o aluno sabe o que tem que ser feito e
executa a ação de forma correta, isso é benéfico para a jogo, pois a eficiência dos
gestos técnicos leva-os a cumprir o objetivo do jogo que é fazer a bola cair no
campo adversário mas sem deixar que isso aconteça com eles, segundo GRECO
(2006), o comportamento no jogo está relacionados a psicologia cognitiva, na
compreensão da complexidade da ação e realização, e ainda o comportamento no
jogo se visualiza a partir da execução técnica, isto é do conhecimento processual,
mecanizado, gravado na memória, consequentemente quanto mais se executa a
ação técnica melhor ela tende a ficar e os erros tendem a diminuir.
A caracterização da aprendizagem motora dos aprendizes segundo Schmidt
e Wrisberg (2001), são os processos internos que possibilitam o aprendiz a realizar a
ação motora, e que o nivel dessa aprendizagem tende a melhorar com a pratica
regular em experiencias de aprendizagem aumentando sua potencialidade em
exercer a tarefa proposta de forma eficiente, ou seja, após o processo de
aprendizagem é importante que a prática esteja presente para que a ações técnicas
sejam aperfeiçoadas garantindo a performance esperada. Quando utiliza-se jogos
reduzidos esses processos internos são constantemente usados, o que trás sucesso
a tarefa realizada.
Em um estudo semelhante Ramos et al (2009) o qual o objetivo era avaliar o
desenvolvimento das ações técnico-táticas em decorrência de abordagens
metodológicas utilizadas no processo de ensino-aprendizagem-treinamento, concluiu
que o processo de ensino-aprendizagem-treinamento empregado pelas equipes foi
capaz de melhorar o nível das habilidades técnico-táticas dos atletas. Pois neste
estudo percebe-se uma melhora técnica dos alunos, e não analisa os mesmo em
uma situação de jogo, a qual por ser composta de imprevisibilidade, pode mudar
consideravelmente as ações e resultados da mesma no momento do jogo.
5. Considerações finais
A Partir dos resultados obtidos no estudo, verificou-se a influencia do método
de ensino no ensino do voleibol, mostrando que a escolha de estratégias que
provocam aumento do contato com a bola durante o jogo e diminuição do campo de
jogo é favorável para um bom desempenho individual, sendo um modo de
excelência no ensino desta modalidade. Também se pode verificar melhora dos
alunos no desempenho esportivo, pois a capacidade para prever e ler as intenções
dos adversários e formular uma resposta apropriada baseada em aspectos
estratégicos, táticos e técnicos tem sido considerada fundamental para o rendimento
nos jogos coletivos, as competências cognitivas, fundamentalmente no que diz
respeito às capacidades de antecipação de tomada de decisão, têm um papel
importante na formação e preparação dos jovens jogadores, na fase inicial deste
processo, poderão determinar o sucesso.
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