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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2013

Título: Jogos e Brincadeiras no Desenvolvimento Sociocultural e Motor dos Alunos do 6º Ano

Autor Silvana Aparecida Geremia Silva

Disciplina/Área Educação Física

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Escola Estadual São Pedro Rua: Andirá, nº 125

Município da escola Telêmaco Borba

Núcleo Regional de Educação

Telêmaco Borba

Professor Orientador Prof. Dr. Constantino Ribeiro de Oliveira Junior

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Relação Interdisciplinar História, Ciências, Matemática.

Resumo:

A presente produção didático-pedagógica está fundamentada na pesquisa sobre jogos e brincadeiras e sua relevância para o desenvolvimento sociocultural e motor dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. Para tanto, atende três critérios de relevância: operativa, contemporânea e humana, demonstrando a necessidade de pesquisas no trabalho cotidiano dos profissionais de educação e os inúmeros benefícios que os jogos e brincadeiras podem trazer para o desenvolvimento do aluno. Tem como objetivo: apresentar a importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento sociocultural e motor dos alunos tornando a intervenção pedagógica mais significativa; resgatar jogos e brincadeiras antigas através de pesquisas e vivências; organizar atividades que possibilitem a convivência harmônica entre os alunos; promover o desenvolvimento motor através das capacidades físicas; oportunizar o conhecimento de novos jogos e brincadeiras, despertando o interesse do grupo. A metodologia utilizada é a pesquisa-ação, pois como define David Tripp: “pesquisa-ação é toda tentativa continuada, sistemática e empiricamente fundamentada de aprimorar a prática e consequentemente o aprendizado de seus alunos, intervindo na prática de

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

modo inovador”. Efetiva-se por meio de atividades que contemplem jogos com regras, organizadas de forma democrática, que promovam a convivência em grupo respeitando-se entre si e atividades motoras que atendam a abordagem desenvolvimentista aliada à cultura corporal, tornando a prática corporal mais reflexiva e contextualizada. No entanto, os jogos e brincadeiras são reconhecidos por muitos autores, são eles: KISHIMOTO (2010), FREIRE (2005), VILA e SANTANDER (2003), VYGOTSKY (2007), DARIDO e SOUZA JR. (2007), COLETIVO DE AUTORES (2012). Espera-se que esta Produção Didático-Pedagógica possa melhorar a coordenação motora dos alunos, contribuir para uma melhor convivência em grupo e, consequentemente, melhorar a aprendizagem.

Palavras-chave: Jogos e Brincadeiras, Aprendizagem, Desenvolvimento.

Formato do Material Didático

Caderno Pedagógico

Público Alvo: Alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

APRESENTAÇÃO

O presente material didático aborda Jogos e Brincadeiras e suas possibilidades de

aprendizagem e desenvolvimento. Será aplicado com alunos do 6º ano da Escola

Estadual São Pedro, de forma sistemática nas aulas de Educação Física, proporcionando

aos alunos uma melhor vivência em relação à cultura corporal, estimulando a

compreensão da convivência em grupo, através de atividades culturais, esportivas,

lúdicas e sociais, além de ampliar a abordagem do desenvolvimento do corpo humano.

Este caderno pedagógico, vinculado ao Programa de Desenvolvimento

Educacional do Estado do Paraná (PDE), pretende subsidiar teórica e metodologicamente

reflexões sobre os Jogos e Brincadeiras nas aulas de Educação Física, tornando sua

prática mais significativa.

Segundo o Coletivo de Autores:

Nessa perspectiva da reflexão da cultura corporal, a expressão corporal é uma linguagem, um conhecimento universal, patrimônio da humanidade que igualmente precisa ser transmitido e assimilado pelos alunos na escola. A sua ausência impede que o homem e a realidade sejam entendidos dentro de uma visão de totalidade. (COLETIVOS DE AUTORES, 2012, p. 43).

Os trabalhos com os jogos e brincadeiras são relevantes para o desenvolvimento

do ser humano, pois atuam como maneira de representação do real através de situações

imaginárias, cabendo por um lado aos pais e, por outro, à escola fomentar e criar as

condições apropriadas para as brincadeiras e os jogos, podendo ser abordado conforme a

realidade regional e cultural da comunidade, valorizando suas manifestações corporais.

Os jogos também comportam regras, mas têm autonomia para que sejam adaptados

conforme os interesses dos participantes de forma a ampliar as possibilidades das ações

humanas. (DCE, 2008, p.66)

Nesse sentido, torna-se fundamental a utilização de jogos e brincadeiras no

desenvolvimento sociocultural e motor dos alunos, mostrando-se um poderoso

instrumento de ensino e aprendizagem, contribuindo significativamente para o êxito

escolar e no desenvolvimento integral dos alunos.

Dessa maneira, este material tem por finalidade apresentar a importância dos jogos

e brincadeiras no desenvolvimento sociocultural e motor dos alunos do 6º ano, definindo e

conceituando-os, tornando a intervenção pedagógica mais significativa e apresentando

possibilidades de aprendizagem através da abordagem desenvolvimentista, em que seus

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

objetivos são: promover o desenvolvimento motor dos alunos através de atividades que

contemplem as capacidades físicas, respeitando as características motoras de cada

aluno, e a cultura corporal, pois permite tornar as práticas corporais mais reflexivas e

contextualizadas, ampliando a dimensão motriz, enriquecendo os conteúdos com

experiências corporais das mais diferentes culturas (DCE, 2008, p.62); e oportunizar o

conhecimento de novos jogos e brincadeiras, despertando o interesse e união do grupo.

Freire faz referência ao desenvolvimento corporal ressaltando que “os professores

devem estar permanentemente preocupados com as habilidades motoras. Devem

certificar-se de que seus alunos são capazes de correr, saltar, girar, rolar, trepar, lutar,

lançar e pegar objetos, equilibrar-se e que através disso possa se desenvolver

plenamente”. (FREIRE, p.68)

Na perspectiva de oferecer caminhos para o aprofundamento das reflexões sobre

os jogos e brincadeiras no desenvolvimento sociocultural e motor dos alunos é que esta

produção didática é composta por três unidades:

Unidade I: será realizado um resgate histórico com os alunos, através de

entrevistas e questionários, sobre os jogos e brincadeiras vivenciados por seus familiares,

servindo de alicerce para reflexões em grupo e atividades práticas, bem como realização

de tabelas de comparação para verificarmos coletivamente quais jogos e brincadeiras

eram vivenciados no passado e quais são vivenciados atualmente.

Na unidade II: será enfatizada a importância dos jogos e brincadeiras para o

desenvolvimento sociocultural dos alunos, numa abordagem sociocultural proposta por

Vygotsky, onde a influência do meio cultural e das relações entre os indivíduos na

definição de um percurso de desenvolvimento humano é ressaltada, oportunizando

momentos de integração e possibilitando a convivência harmônica entre eles.

Na unidade III: nesta unidade serão trabalhados os jogos e brincadeiras na

abordagem desenvolvimentista, proporcionando ao aluno condições para que seu

comportamento motor seja desenvolvido, oferecendo experiências de movimento

adequadas às faixas etárias (DARIDO e RANGEL, 2011, p.9). Nessa perspectiva serão

propostas atividades que desenvolvam as capacidades coordenativas dos alunos, sendo

elas: força, flexibilidade, resistência aeróbia, velocidade e equilíbrio.

Imagem cedida por Fátima de Jesus Guimarães

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

Segundo Kishimoto (1993), antigamente, a rua, enquanto prolongamento da

casa do operário integrava o cotidiano infantil. Atualmente, a urbanização e a

industrialização alteraram o panorama da cidade e da vida das crianças e

consequentemente o ritmo acelerado da vida moderna tem colaborado para que as

crianças brinquem cada vez menos. Em muitos casos, as brincadeiras são substituídas

pelos jogos online (internet, celular) ou por atividades monitoradas.

Neste primeiro capítulo, para abordar o tema jogos e brincadeiras, resgataremos

os jogos e brincadeiras que foram vivenciados no ambiente familiar ou escolar.

Refletiremos sobre a importância deles em sua vida e quais as mudanças que ocorreram

com o passar do tempo. Vamos realizar com os pais, avós ou responsáveis, uma

entrevista e, através dela, descobrir quais jogos e brincadeiras eles brincavam em sua

infância; após a pesquisa socializaremos as respostas com os colegas.

Esta entrevista será utilizada apenas como pesquisa, enriquecendo o debate sobre

o conteúdo, portanto os nomes não serão divulgados.

UNIDADE I

JOGOS E BRINCADEIRAS: UM RESGATE HISTÓRICO

Imagem cedida por Fátima de Jesus Guimarães

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

VAMOS SOCIALIZAR?

Agora que você já realizou a entrevista, conte aos seus colegas o que

descobriu.

Vamos vivenciar as brincadeiras relatadas por vocês?

ENTREVISTA PARA PAIS, AVÓS OU RESPONSÁVEIS:

Nome:_______________________________________________idade________

1- Quais os jogos ou brincadeiras que vocês brincavam em sua infância?

______________________________________________________________

____________________________________________________________

2- Qual era o tempo que vocês tinham para brincar e qual era o local?

______________________________________________________________

____________________________________________________________

3- Em sua casa, seus filhos brincam? De quais brincadeiras? Em que local?

______________________________________________________________

____________________________________________________________

4- Em sua opinião, qual a importância dos jogos e brincadeiras para o

desenvolvimento de seu filho(a)? Você incentiva seus filhos a brincarem?

______________________________________________________________

____________________________________________________________

5- Você acha que a Disciplina de Educação Física na escola proporciona

atividades e condições para que seu filho(a) possa se desenvolver no

aspecto social e motor?

______________________________________________________________

____________________________________________________________

6- O que os jogos e brincadeiras significaram e significam para você?

______________________________________________________________

____________________________________________________________

Obrigado pela sua participação!

Criança que brinca é criança feliz!

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS

1)- O que é brincadeira? Pode assinalar mais de uma opção: ( ) diversão, alegria e felicidade; ( ) jogar bola com os amigos; ( ) brincar de carrinho; ( ) brincar de boneca; ( ) Outros____________________________________________________________ 2- As suas atividades em seu tempo livre estão relacionadas a: ( ) Jogos on line (internet, celular); ( ) TV ( ) Esporte (futebol, vôlei, basquete, queimada) ( ) Brincadeiras com os colegas; ( ) Lutas; ( ) Danças ( ) Outros___________________________________________________________ 3- Cite as suas principais brincadeiras: ________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4- Em que local você brinca: ( ) Na rua; ( ) Na escola; ( ) Na casa com a família; ( ) No parque; ( ) Outros____________________________________________________________ 5- Você prefere brincar: ( ) Sozinho(a); ( ) Com os colegas; ( ) Com a família; ( ) Com animais ( ) Outros; Com quem___________________________________________________________

Agora é com você!

Vamos responder um questionário sobre quais jogos e brincadeiras vocês mais

gostam?

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

PARA ANALISAR E COMPARAR

Imagem cedida por Fátima de Jesus Guimarães

Jogos e brincadeiras vivenciadas por

seus pais e avós:

Jogos e brincadeiras vivenciados por

você:

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Vamos refletir?

Quais jogos e brincadeiras antigas ainda fazem parte da nossa cultura e quais

brincadeiras são utilizadas hoje em nossa casa ou escola?

Quais as atividades mais realizadas pelos alunos nos dias de hoje?

Existem semelhanças com as brincadeiras antigas?

Quais benefícios os jogos e brincadeiras trazem para nossa vida e para o nosso

desenvolvimento?

Com base na reflexão realizada, Vamos produzir um texto

descrevendo o que aprendemos sobre jogos e brincadeiras.

.

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

Nesta segunda unidade, abordaremos

a importância dos Jogos e

Brincadeiras para o desenvolvimento

sociocultural dos alunos do 6º ano,

tornando-se uma possibilidade de

vivenciar diferentes tipos de

movimentos corporais no ambiente escolar, propiciando aos alunos uma maneira de

expressar sua cultura, valores, crenças e costumes, auxiliando no processo educativo e

colaborando para o seu desenvolvimento pessoal e coletivo. Por meio da valorização da

cultura corporal, os alunos terão oportunidades de vivenciar diferentes jogos e

brincadeiras, construindo e reconstruindo regras, estabelecendo sentido entre o que já

conhecem e um novo conteúdo, propiciando uma aprendizagem mais significativa que

contemple o ser humano de forma integral (ROSSETO JÚNIOR, 2009).

Alguns teóricos abordam o jogo como:

Para Huizinga (2012) o jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida

dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente

consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo,

acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser

diferente da vida quotidiana.

Para você qual a

diferença entre Jogos e

Brincadeiras?

UNIDADE II

JOGOS E BRINCADEIRAS NA ABORDAGEM SOCIOCULTURAL

Imagem cedida por Fátima de Jesus Guimarães

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

Darido (2011) ressalta alguns princípios que podem ser verificados no jogo: ser

regrado, prazeroso, estar fora da realidade, sem obrigação, absorvente, possuir tempo e

lugar próprios etc. Dessa forma, o jogo possui a ideia de limites, liberdade e invenção. Ele

torna fácil o que era difícil, possuindo um papel vital na história da autoafirmação da

criança e na formação da sua personalidade.

É importante destacar que os jogos para Piaget (1975) estão divididos em: jogos de

exercício (não modificam as estruturas de pensamento, são meros exercícios de

repetição, como por exemplo, o jogo da criança pequena que atira a colher no chão

seguidas vezes); o jogo simbólico (exercita uma “forma singular de pensamento que é a

imaginação” (PIAGET, p.155)); e o jogo de regras, que aparece, sobretudo dos 7 aos 11

anos, mas que, diferentemente dos dois anteriores, desenvolve-se durante toda a vida,

sendo verificado nos esportes, jogos de cartas, xadrez etc.

Quanto à brincadeira, Brougère (2010) analisa o brincar como fenômeno cultural

que se origina das interações sociais. Froebel (2010) concebe o brincar como atividade

livre e espontânea da criança e ao mesmo referenda a necessidade de supervisão do

professor. Segundo ele, na brincadeira a criança tenta compreender seu mundo ao

reproduzir situações da vida. Kishimoto (2010) traz sua contribuição no sentido de

introduzir a brincadeira como uma oportunidade para a criança explorar, aprender a

linguagem e solucionar problemas. Para ela, educar e desenvolver a criança significa

introduzir brincadeiras mediadas pela ação do adulto, sem omitir a cultura. Cada autor, de

acordo com sua visão e pesquisa contribui com as reflexões acerca dos jogos e

brincadeiras.

Pode-se assim dizer que os jogos e brincadeiras são um importante momento de

socialização e interação, pois muitas vezes são nestes momentos que conhecemos os

hábitos, cultura, costumes de outras pessoas, com habilidades, valores, comportamentos

e atitudes diferentes das nossas, mas é importante lembrar que é possível aprender com

o outro.

Brincadeira de esconde-esconde

Imagem cedida por Fátima de Jesus Guimarães

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

Vamos brincar um pouco?

Imagem cedida por Fátima de Jesus Guimarães

Corrida em Grupos Objetivo: trabalho em equipe Os alunos correm livremente pela quadra, e ao comando do professor eles devem juntar-se de 2 em 2. Voltam novamente a correr, e ao comando do professor, juntam-se em grupos. Ex.: grupos de 4, 5, 7, e assim sucessivamente. Àqueles que não conseguirem juntar-se a um grupo, deve pagar uma prenda. Quando o professor der o próximo comando, os alunos rapidamente procurarão juntar-se a um grupo, quem não conseguir pagará uma prenda. Observação: caso o aluno não queira pagar a prenda combinada, todos podem pagá-la coletivamente. Fonte: Atividade realizada no decorrer de minha experiência profissional.

Agora é com vocês! Usem a imaginação!

Em grupos, escolham exercícios para que toda turma realize junta. Lembrando

sempre a sequência da atividade anterior. Um grupo de cada vez iniciará a

atividade.

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

Curiosidade:

Pular corda: uma brincadeira simples de ser posta em prática, pode melhorar

a coordenação, a força dos membros inferiores e até a resistência aeróbica e

anaeróbica.

http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=415

Acesso em: 26/11/2013

Brincadeiras com Corda:

Para que as atividades com corda tenha um maior sentido para os alunos, é importante que o professor os instigue sobre o que eles sabem sobre essa brincadeira. Por exemplo: quem sabe pular ou brincar com corda? De que maneira isso é feito? Onde essas brincadeiras são realizadas? Dessa maneira, é possível planejar as atividades de acordo com o nível de vivência que os alunos possuem com este material. Objetivo: Trabalhar a coordenação; noção de tempo e espaço; cooperação; equilíbrio e agilidade. Os alunos devem ficar espalhados na quadra dentro de um espaço delimitado, para que eles possam correr de um lado para outro. Dois alunos vão segurar a corda. Cada um segura em uma ponta da corda e irão comandar as variações que serão feitas com a corda, com orientação do professor. Será passado de um lado para outro com a corda baixa, na altura da cabeça, na altura da cintura, variando a velocidade com que a corda será passada. Cada aluno vai achar a melhor forma de transpor a corda. O professor pode trocar sempre os alunos que estão segurando a corda ou criar juntamente com os alunos uma regra para quem vai segurar a corda. Fonte: Atividade adaptada de: FREIRE, 2009. Educação de Corpo Inteiro.

Variações de atividades com cordas:

Colocar cordas no chão e pedir para que os alunos passem por cima;

Deixar a corda esticada e pular com os pés juntos de um lado para outro;

Pedir para que os alunos pulem a corda, individual ou em mais pessoas,

como achar melhor;

Fonte: Atividades retiradas do livro de João Batista Freire. Educação de Corpo Inteiro: Teoria e Prática da

Educação Física, 2009.

Imagem cedida por Fátima de Jesus Guimarães

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

Bola Presa

O Professor poderá manter as mesmas equipes formadas anteriormente. Com uma

bola em jogo, cada equipe poderá executar três passes em sua quadra de jogo, e,

passar a bola para a outra equipe. Se a equipe deixar cair a bola no chão, o ponto

será para a equipe adversária. Vence a equipe que fizer primeiro 10 pontos.

No decorrer do jogo, o professor poderá reconstruir as regras com os alunos: fazer

mudança de lugares na quadra para que todos os alunos joguem igualmente; incluir

ou diminuir o número de passes; deixar a bola pingar no chão, etc.

Fonte: Atividade realizada no decorrer de minha experiência profissional.

VOLEIBOL COM BALÕES

O professor poderá dividir a turma em dois grupos. Solicitar aos alunos que se

posicionem em sua área de jogo, separados pela rede. Cada aluno de posse de um

balão deverá enchê-lo. Com o início da música, todos os alunos deverão passar o

balão para o campo adversário, devolvendo os que passarem para seu campo. A

cada interrupção da música o professor efetuará a contagem. No momento da

interrupção o grupo que tiver menos balões em seu campo marca ponto.

Observação: o professor poderá parar o jogo e juntamente com os alunos,

reconstruir as regras.

Adaptado de:

http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=221. Acesso em

26/11/13.

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

BOLICHE COM GARRAFA PET

Imagem cedida por Kelly Cristina Lins e Silvana Aparecida Geremia Silva

Imagem cedida por Fátima de Jesus Guimarães

Agora é com vocês! Quais regras podem mudar?

Contribuam com novas regras!

O professor poderá confeccionar as garrafas juntamente com seus alunos. Para que a

atividade fique mais interessante, as garrafas poderão ser numeradas, por exemplo,

(50, 100, 150, 200), e assim sucessivamente. Poderão se organizar em grupos. Na

medida em que cada grupo de alunos for arremessando a bola de borracha ou uma

bola similar, o professor, ou um aluno escolhido por ele, irá anotando a pontuação

adquirida.

Observação: O professor poderá reconstruir as regras com seus alunos no decorrer do

jogo.

Fonte: Atividade construída por Kelly Cristina Lins, 2012.

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

Queimada sentados

Objetivo: Descobrir coletivamente estratégias para conseguir queimar o

colega. Os alunos ficam sentados aleatoriamente dentro da quadra de vôlei ou num espaço previamente combinado pelo professor. Todos os alunos ficam sentados, enquanto outro fica em pé para ser queimado. Ele pode se movimentar dentro do mesmo espaço em que os colegas estão sentados. Aquele que conseguir queimar primeiro o colega que está em pé, trocará de lugar com ele. Não é permitido o aluno levantar no momento de arremessar a bola para queimar o colega. Caso isso aconteça o arremesso será inválido. Observação: No decorrer do jogo os alunos construirão coletivamente estratégias para queimar o aluno que está em pé.

Fonte: Atividade retirada de minha experiência profissional.

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

“O educador deve ser um provocador de desequilíbrios, desde que eles sejam compatíveis

com o nível da criança, isto é, desde que ela possa superá-los. Na estabilidade não há

desenvolvimento”.

(FREIRE, J. B. p. 86)

De acordo com Gallahue (2005) a transição da

infância para a adolescência é marcada por uma

série de eventos físicos e culturais significativos,

que contribuem notavelmente para o crescimento e

desenvolvimento motor. Esse desenvolvimento

motor não ocorre no vácuo, mas em um ambiente

social que inclui atividade física. A participação de

crianças e de adolescentes que precisam de liderança competente e de experiências

apropriadas do ponto de vista do desenvolvimento.

Os jogos e as brincadeiras são um dos conteúdos estruturantes da Educação

Física que compõe um conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a

interpretação da realidade. A sua inclusão no processo educativo nesta disciplina é muito

válida, pois o aluno adquire maior confiança, motivação, iniciativa e desenvolve suas

habilidades motoras, como: coordenação, velocidade, força, noção espaço-temporal,

equilíbrio, etc. Além disso, a sua vivência estimula a expressão corporal, ludicidade, e

cooperação dos discentes, possibilitando a flexibilização das regras e da criação coletiva

de novas atividades motoras. (DCEs, Paraná, 2008).

Para avaliar este processo de aquisição de habilidades motoras proposta na

abordagem desenvolvimentista, Darido (2008) sugere que os professores observem

sistematicamente o comportamento de seus alunos, no sentido de verificar em que fase

os mesmos se encontram, localizar os erros e oferecer informações relevantes para que

os erros de desempenho sejam superados.

Imagem cedida por Fátima de Jesus Guimarães

UNIDADE III

JOGOS E BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO MOTOR: UMA

ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

Para tanto, as atividades propostas nesta unidade têm como objetivos contribuir

para detectar e desenvolver habilidades motoras dos alunos como: força, resistência,

equilíbrio, velocidade e flexibilidade.

VAMOS EXERCITAR A FORÇA?

Fonte: http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?language=pt&id=136700609

O que é força?

Exercício para peitoral e tríceps: Os alunos devem deitar-se no chão, em decúbito ventral (barriga para baixo) e apoiar as palmas das mãos no chão, ao lado dos peitorais, ficando apoiados apenas nas mãos e na ponta dos pés unidos. Devem realizar movimentos de flexão e extensão dos braços, aproximando-se e distanciando do solo. Para os alunos que apresentarem dificuldades, podem-se apoiar também os joelhos no solo. Fonte: Jhonson e Nelson (1986, Apud DARIDO e SOUZA JR. 2007, p303, 304).

Exercício para peitoral, costas, ombros e abdômen: Entrelaçar os dedos das mãos à frente do corpo, na altura do pescoço, mantendo os cotovelos na altura dos ombros. Em seguida, pedir aos alunos para que forcem os braços para fora, como se quisessem separá-los, mas com as mãos “grudadas”. Observação: Recomendam-se cinco repetições para cada lado ou grupo muscular, com duração de dois a seis segundos, usando força máxima, com pausa de 30 segundos entre as repetições. Fonte: Jhonson e Nelson (1986, Apud DARIDO e SOUZA JR. 2007, p303, 304).

Força é a qualidade física que permite a um músculo ou um grupo de músculos, produzir uma tensão e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar, elevar, apertar, abaixar, segurar etc. Barbanti (1979 apud DARIDO e SOUZA JR, 2007, p.302).

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

Corrida de Saco: (Exercícios para os membros inferiores) Esta é uma corrida de revezamento, realizada com saco de pano ou de plástico. Dividir a turma em algumas colunas com o mesmo número de alunos. Ao sinal do professor, os alunos vão saltando até o fim da quadra ou um ponto já determinado e voltam. Ao voltarem, devem sair do saco e o próximo da fila entra no saco e repete o caminho. Repetir a atividade até todos participarem o mesmo número de vezes. Fonte: Jhonson e Nelson (1986, Apud DARIDO e SOUZA JR. 2007, p303, 304).

Como Podemos Avaliar a Força?

Vamos fazer o teste de impulsão horizontal? (Avalia a potência muscular dos

membros inferiores). Para realizá-lo marque no chão uma escala em

centímetros (com uma régua, fita métrica ou trena). No ponto zero, marca-se

uma linha perpendicular à régua. Esta será a marca da qual o saltador partirá. O

saltador saltará para frente, com os dois pés paralelos, e deverá cair com os

dois pés. Para a marca final, deve-se contar a marca mais atrás na hora da

queda.

Vamos realizar o teste de flexões de braço? (Avalia a resistência muscular

dos membros superiores). Comece deitado de bruços, apoiando as mãos no

chão. O aluno deve levantar o tronco e o quadril com a força dos braços até

estendê-los completamente. Após estar com todo o corpo fora do chão, desça

devagar até tocar o peitoral e a barriga no chão. Repita o máximo de vezes

possível. Peça para um colega contar. Depois, invertem-se as funções.

Fonte: Jhonson e Nelson (1986, Apud DARIDO e SOUZA JR. 2007, p304, 305).

VAMOS JUNTAR TODOS ESSES EXERCÍCIOS E BRINCAR?

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

VAMOS DEBATER?

Quais exercícios que fazemos no dia a dia que envolvem força?

Quais os esportes, jogos e brincadeiras que vocês conhecem que

precisam de força?

Vamos vivenciar um jogo, brincadeira ou esporte coletivo que foi

citado?

Carrinho de Mão: (Exercícios para os membros superiores) Dividir a turma em duplas. Um colega deita com a barriga para baixo, no chão. O outro colega, de pé, vai pegar na canela do colega deitado, como se fosse o braço do carrinho de mão. Para mover o carrinho, em vez de rodas, teremos os braços do aluno que está no chão. Pedir aos alunos para andarem um pouco e depois trocarem de papel nas duplas. Fonte: Jhonson e Nelson (1986, Apud DARIDO e SOUZA JR. 2007, p303, 304).

Em dupla, um aluno deve deitar com as costas no chão, flexionar suas pernas colocando a planta dos pés no peito do outro aluno. Executar a flexão e extensão da perna. Após a realização de algumas repetições, trocar de posição. Observação: Nesta atividade pode-se sugerir que as duplas se separem entre meninas e meninos. Fonte: Atividade adaptada de COICEIRO, G. A. 1000 Exercícios e Jogos para Atletismo, 2008.

Imagem cedida por Fátima de Jesus Guimarães

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O que é Flexibilidade?

Curiosidades e Características da Flexibilidade

RECOMENDAÇÕES ANTES DE INICIAR OS EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE

http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?language=pt&id=133203932

Os exercícios devem ser executados diariamente.

Antes de iniciar os exercícios é necessário um bom aquecimento.

Cada exercício deve ser repetido suficientemente.

É a capacidade de aproveitar as possibilidades de movimentos articulares, os mais amplos possíveis, em todas as direções. Os exercícios devem ser realizados entre três a cinco vezes cada um, e os alunos devem permanecer na posição solicitada entre 10 a 30 segundos. (BARBANTI, 1979, p.132).

A flexibilidade sofre influência de alguns fatores que podem ser caracterizados

pela idade e pelo sexo. Do nascimento até a velhice, a flexibilidade tem picos e

quedas. Nos bebês, as articulações não estão formadas por completo, por isso,

eles conseguem por os pés na boca.

Até a fase pré-púbere, a flexibilidade é grande. Na adolescência, há uma

diminuição, que tende a se acentuar na fase adulta e na velhice.

As meninas, em geral, tem flexibilidade maior do que os meninos, porque,

entre outros fatores, elas tendem a ter uma quantidade menor de massa muscular,

possibilitando uma maior mobilidade articular. Existem meninos com mais

flexibilidade do que as meninas, mas é uma minoria. A prática tem confirmado que

os atletas que possuem alto grau de mobilidade são os que menos se machucam.

Fonte: Barbanti, Teoria e Prática do Treinamento Desportivo, 1979.

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Após cada exercício, relaxar, “soltar a musculatura”.

Executar inicialmente exercícios de flexibilidade geral e depois os exercícios de

flexibilidade específica.

Fonte: BARBANTI (1979). Teoria e Prática do Treinamento Desportivo.

VAMOS EXERCITAR A FLEXIBILIDADE? http://pixabay.com/pt/mulher-esportes-aer%C3%B3bica-fitness-156892/

Abertura Lateral: os alunos ficam em pé, com a ponta dos pés voltada para frente, procurando afastar gradual e lentamente as pernas, até sentir um alongamento na parte interna da coxa. Na sequência, apoiar as mãos no chão, para manter o equilíbrio. Manter-se nesta posição por 10 segundos. Fonte: Barbanti (1979, apud DARIDO E SOUZA JR, 2007, p. 307).

Alongamento de Braço e Pescoço: Os alunos devem colocar os braços para cima, flexionando um dos braços de modo que a mão fique atrás da cabeça. Eles devem segurar o cotovelo do braço flexionado com a outra mão. Puxar delicadamente o cotovelo por trás da cabeça, criando um alongamento. Manter-se nesta posição por 10 segundos. Ainda em pé, os alunos devem colocar qualquer uma das mãos acima da cabeça. Oriente para que puxem a cabeça para o lado da mão, como se quisessem encostar a orelha no ombro, sem inclinar o tronco para o lado Fonte: Barbanti (1979, apud DARIDO E SOUZA JR, 2007, p. 307).

Sentar e Alcançar: Os alunos devem sentar com as pernas estendidas a frente, com as pontas dos pés voltadas para cima. Logo em seguida, eles devem inclinar-se para frente, como se quisessem alcançar as pontas dos pés, sempre mantendo a coluna reta. Permanecer na posição por 10 segundos. Fonte: Barbanti (1979, apud DARIDO E SOUZA JR, 2007, p. 307).

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. “Arado”: Também neste exercício, utilize um colchonete, para que os alunos possam deitar-se com as costas nele. Na sequência eles devem rolar os pés e as pernas acima da cabeça, tentando tocar a ponta dos pés atrás, no chão. Colocar as mãos no quadril para ter apoio e manter o equilíbrio. Fonte: Barbanti (1979, apud DARIDO E SOUZA JR, 2007, p. 307).

Exercícios em Círculos: Organizar com os alunos uma roda de mãos dadas, afastando as pernas lateralmente. Em seguida, devem soltar as mãos e tocar as laterais dos pés nas laterais dos pés dos colegas ao lado. Orientar aos alunos para que toquem com a mão esquerda, o pé direito do colega que está à direita, sem tirar a sola dos pés do chão. Depois devem tentar, com a mão direita, tocar no pé esquerdo do outro colega (do lado esquerdo). Ainda em círculos, podemos criar com alunos outros exercícios de flexibilidade. Fonte: Barbanti (1979, apud DARIDO E SOUZA JR, 2007, p. 307).

Exercício em Duplas: Divida a turma em duplas. Um colega deve sentar-se com as pernas estendidas à frente. O outro, em pé, deve se posicionar atrás, com as pernas encostadas nas costas do colega. O colega que está sentado deve entrelaçar os dedos das mãos atrás da cabeça. O que está em pé deve apoiar os cotovelos do colega sentado e fazer o movimento dos braços para cima e para trás, alongando os músculos do peitoral e do ombro. Fonte: Barbanti (1979, apud DARIDO E SOUZA JR, 2007, p. 307).

Exercício em Duplas: Divida a turma em duplas, colocando-os um de frente para o outro. Um deve estender as pernas à frente e o outro deve tocar as solas dos pés do colega com as suas (flexionando ou não as pernas). Cada dupla deve dar-se as mãos. Um de cada vez deve puxar o outro, forçando a parte posterior da coxa. Segurar por 10 segundos. Fonte: Barbanti (1979, apud DARIDO E SOUZA JR, 2007, p. 307).

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“Bolinha”: Neste exercício, utilize um colchonete ou superfície almofadada. Os alunos devem estar sentados. Eles devem abraçar os joelhos e puxá-los na direção do peito, inclinando a cabeça na direção dos joelhos. Orientá-los a rolar para trás e para frente bem devagar. Podem repetir o exercício várias vezes. Fonte: Barbanti (1979, apud DARIDO E SOUZA JR, 2007, p. 307).

Vamos fazer o teste de Sentar e Alcançar? O objetivo deste teste é alcançar a maior distância possível (com as mãos), na posição sentada. Precisamos de uma caixa com as seguintes dimensões: superfície superior (55 cm x 45 cm). Essa superfície superior se estende 15 cm além da superfície de apoio dos pés. Fonte: Eurofit: Teste Europeu de Aptidão Física, 1988. Conselho da Europa.

Tarefa de Casa Realize esses exercícios com os seus familiares e socialize a experiência com os colegas?

VAMOS BRINCAR DE BOLINHA?

Imagem cedida por Fátima de Jesus Guimarães

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O que é Resistência Aeróbia?

Para trabalhar a resistência aeróbia são necessários três elementos:

FREQUÊNCIA: o número de vezes que se devem praticar exercícios. Os

programas de atividade física devem ser executados no mínimo três dias por

semana.

INTENSIDADE: o trabalho na faixa ótima de treinamento, que é entre 75% e 90%

da frequência cardíaca máxima.

DURAÇÃO: Tempo mínimo de duração de exercícios.

A resistência é uma qualidade física que recebe muita atenção dos fisiologistas,

pelo valor que ela possui no contexto geral da saúde.

Fonte: BARBANTI, V.J. Teoria e Prática do Treinamento Desportivo, 1979.

A maratona, as corridas de longa distância do atletismo, como a prova de 10 mil metros, a marcha atlética, o triatlo, o duatlo, o ciclismo, a natação de longa distância são exemplos de atividades físicas que requerem bons níveis de resistência aeróbia. Esse tipo de resistência permite manter o esforço de intensidade moderada durante longo tempo, com equilíbrio entre o que se capta de oxigênio e o que se consome. Fonte: K.H. COOPER (1983 apud DARIDO e SOUZA JR, 2007, p. 310).

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mulher-207525/

LEITURA: OS BENEFÍCIOS DA CAMINHADA

A prática regular de atividade física traz

uma série de benefícios para o

organismo. Alguns são de caráter

psicológico e outros, de caráter físico.

Uma atividade física simples e de baixo

custo é a caminhada. Você pode

caminhar com colegas ou com sua

família. A caminhada é uma prática que

apresenta índices quase inexistentes de

lesões, portanto, é muito proveitosa para todas as idades. Quando caminha regularmente,

você se sente melhor, tem mais energia, fica menos estressado, melhora sua

autoimagem, aumenta sua resistência ao cansaço e contribui para que todo seu corpo

esteja preparado para as atividades do dia a dia.

Fonte: Caminhada: o exercício ideal. Bristol-Myers Squibb Brasil (2001 apud DARIDO E

SOUZA JR. 2007).

VAMOS TRABALHAR A RESISTÊNCIA?

Observação: Esta atividade pode ser adaptada para a rua, praças da cidade, ou qualquer espaço em que as crianças possam correr com segurança.

Atividade: Para trabalhar a resistência

aeróbia, vamos fazer um passeio no Parque

Ecológico, onde existe uma trilha própria

para caminhada em meio à natureza.

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VAMOS DEBATER?

Em grupos, vamos buscar no texto quais os benefícios que a caminhada traz

para nosso organismo. Podem citar outros benefícios que o texto não aponta.

Vamos expor para os colegas as nossas considerações?

O que é Velocidade?

Podemos utilizar a velocidade em muitas atividades esportivas e recreativas, assim

como no nosso cotidiano. Nas atividades esportivas, a velocidade aparece no futebol, no

atletismo (corridas, saltos e arremessos), no basquete, no vôlei, na natação, no ciclismo.

Já nas atividades recreativas, está em jogos como os de queimada, pique bandeira, pega-

pega. Em nosso cotidiano, aparecem situações como “atravessar a rua correndo”, “correr

porque vai chover”, “velocidade ao apanhar um objeto que está caindo” etc.

Fonte: BARBANTI (1990 apud DARIDO e SOUZA JR. 2007, p.314).

A velocidade pode ser considerada como a capacidade de execução de um movimento ou cobertura de uma distância no menor tempo possível ou como a capacidade de realizar um esforço de máxima frequência e amplitude de movimentos durante um tempo curto. BARBANTI (1990 apud DARIDO e SOUZA JR. 2007, p.314).

Curiosidades e características sobre a velocidade

Vamos refletir? Após a leitura do texto, analise por que é importante adquirirmos

velocidade? Socialize com a turma.

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VAMOS NOS EXERCITAR?

Sol e Lua: Divida a turma em duas equipes. As duas equipes se colocarão em linha (uma ao lado da outra), a um metro de distância da linha central da quadra. Uma equipe ficará de costas para outra. Uma equipe será o “SOL” e a outra a “LUA”. O chefe (pode ser o professor ou sortear um aluno) tem a função de gritar sol ou lua. Quando gritar sol, a equipe sol deve correr para pegar a equipe lua, que vai fugir na direção do fundo da quadra para se salvar. Se o chefe gritar lua, inverte-se a situação. Se um pegador pegar um fugitivo, este se torna sol ou lua, trocando de equipe. Variação: Para aumentar o grau de complexidade, solicite que o chefe, em vez de falar simplesmente sol e lua, diga palavras ligadas ao sol e à lua. Exemplo: sol (calor, dia, claro, quente etc.); lua (noite, estrelas, escuro, dormir etc.); solicitem que os alunos retornem sempre para o centro da quadra, para iniciar mais uma rodada. A brincadeira acaba quando todos os alunos tornam-se sol ou lua. Fonte: COICEIRO, G. A.2008, DARIDO E SOUZA JR. 2007. Observação: Pode-se mudar o nome da atividade. Ex.: TIGRE X LEÃO, DIA x NOITE, de acordo com a sua realidade. Os alunos podem propor outra maneira de ficar exposto na fileira. Ex.: sentado de frente, sentado de costas.

MOMENTO PARA DEBATE:

Quais outras brincadeiras de pega-pega vocês conhecem?

Quais regras são semelhantes?

Vamos vivenciá-las?

Guarda- bolas: Colocar as bolas dentro de pneus ou sacos. Dividir a turma em grupos e pedir para que fiquem espalhados pela quadra. Ao sinal do professor um aluno que ficará responsável por jogar as bolas, irá jogá-las em diferentes direções. O professor deve pedir aos alunos que tragam a bola o mais rápido possível. Variação: Pode-se, também, pedir para que cada grupo participe de uma vez e cronometrar o tempo. Ao final da atividade compara-se o melhor tempo. Fonte: (adaptada do livro de Suraya Darido, 2007).

Após a vivência desta atividade, os alunos podem debater com a turma sobre a criação de outras regras que acharem relevantes para a realização da atividade. Vivenciá-la novamente e socializar com a turma os resultados.

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Teste de Velocidade: Este é um teste bem simples. É um teste de corrida de 30 metros. São necessários um cronômetro e papel para anotar. Divida a turma em duplas, um dos alunos da dupla corre, enquanto o colega procura anotar o tempo percorrido. Realize o teste duas vezes e peça para que os participantes anotem numa ficha os tempos obtidos. Observação: Se não tiver na sua escola um espaço de 30 metros, pode ser feito na distância do comprimento da quadra. Neste dia os alunos podem usar o cronômetro de seu celular. Quem não tiver celular, fica com um colega que tenha. Fonte: (DARIDO, 2007, p316).

Jogo dos Números: Divida a classe em duas equipes iguais. Coloque as duas equipes em linha (um do lado do outro) nas linhas laterais da quadra, uma equipe de cada lado. Dê um número para cada aluno (de 1 até x, número de alunos da equipe). Faça o mesmo com a outra equipe. Coloque no centro da quadra duas bolas ou dois objetos, uma para cada equipe. O número chamado pelo professor deverá pegar a bola da sua equipe e levá-la até o lugar pré-determinado, que pode ser embaixo do gol, ou fazer uma cesta. Ganha o ponto aquele que chegar primeiro de volta na sua equipe. Observações: - Lembre-se de chamar todos os alunos (números), para que todos participem. - Lembre-se de separar os alunos de maneira que as duplas sejam equilibradas, para tornar a brincadeira mais interessante. Variação: Pode-se também colocar apenas uma bola para pegar. Neste caso podemos chamar dois, três ou quatro números, formando uma equipe, e tornando um pequeno jogo. Ganha a equipe que fizer cesta ou gol primeiro. Fonte: atividade realizada no decorrer de minha experiência profissional com Ensino Fundamental e Médio.

Pegar a cobra: Dividir a turma em duas fileiras, ou mais dependendo do número de alunos, de mãos dadas, a certa distância. Deixe que os alunos determinem a cabeça e a cauda da cobra. Ao comando do professor, a cabeça deverá pegar a cauda.

Observação: o aluno que foi cabeça deverá ser cauda e assim sucessivamente. O professor deve ficar atento para que os alunos não soltem as mãos.

Fonte: Atividade adaptada do livro de Geovana Alves Coiceiro. (1000 Exercícios e Jogos para o Atletismo, 2008).

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O que é Equilíbrio?

O equilíbrio é capacidade de manter o corpo estável em uma posição estática ou em movimento. O equilíbrio é uma das capacidades físicas mais importantes e precisamos dele em diferentes situações: ficar em pé, andar, andar de bicicleta, de patins, de skate etc. Tubino (1984 apud DARIDO, e SOUZA JR, 2007, p.318).

Andar devagar em cima de uma corda esticada no chão. Para aumentar o grau de dificuldade, o professor pode deixar a corda com pequenas curvas. Fonte: experiência profissional

Solicite que cada um dos alunos desenhe no chão um círculo de 50 cm a um metro de diâmetro, dividido em quatro partes iguais por duas linhas retas. O aluno deve entrar no ponto central do círculo (de pé) e tentar saltar e girar no ar, procurando terminar o salto equilibrado. No começo, os alunos podem saltar meio giro até chegar à volta completa. Fazer o movimento para a direita ou para esquerda. Fonte: atividade retirada do livro de (DARIDO, 2007, p.317)

Corrida dos quatro cantos: A turma será dividida em grupos de quatro. A cada canto da quadra será colocado um cone e numerado de 1 a 4. A cada cone, em seu lado externo, ficará um aluno. O professor dará ao aluno número 1, um bastão. Ao sinal do professor, ele sai correndo e passa o cone para o número 2, que passa para o número 3 e termina com o número 4. O professor irá anotar o tempo de cada grupo.

Fonte: Adaptado do Livro de Freire J.B. e experiência profissional.

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DEBATE:

Quais as dificuldades em realizar os movimentos?

O tamanho dos bastões interfere na realização do movimento de equilíbrio?

Andar sobre pedaços quadrados de madeira. Os tamanhos podem ser variados. Fonte: experiência profissional

Bastões de madeira

Os bastões podem ser feitos com cabos de vassoura em diferentes tamanhos.

Colocar os alunos na quadra ou em outro espaço disponível na escola, distante um

do outro aproximadamente um a dois metros. Distribuir para eles um bastão, e

orientá-los a colocar em uma das partes do corpo (testa, dedo, palma da mão, pé,

etc.), andar equilibrando o bastão.

Fonte: Atividade adaptada de: FREIRE, 2009. Educação de Corpo Inteiro.

AGORA É SUA VEZ!

Em grupos, elaborem atividades de equilíbrio com os seguintes materiais que

estão disponíveis na quadra: (bambolês, arcos, bastões, bolas, cones etc.) e

socializem com a turma.

Imagens cedidas por Fátima de Jesus Guimarães

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus que renova a cada dia as minhas forças e me

concede a graça de recomeçar.

Ao meu orientador, que pacientemente me mostrou o caminho da

pesquisa e com seriedade e responsabilidade me incentivou a superar

as dificuldades e a enxergar novos horizontes.

A minha família, que sempre me apoiou em todas as minhas decisões,

sendo meu porto seguro, que me mostra constantemente que sem ela

a vida não tem sentido.

A minha segunda família, a família Guimarães, que nunca me

desamparou. Que fez com que eu saísse de casa todos os dias de

madrugada, tranquila, sabendo que cuidariam dos meus filhos.

As minhas grandes amigas do PDE, que conheci há tão pouco tempo

e que já ganharam minha profunda admiração e respeito, por serem

mulheres de coragem e por compartilharem aquilo que sabem.

Por tudo isso, eu só posso dizer:

Obrigado Senhor!

Silvana Aparecida Geremia Silva

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Silvana Aparecida Geremia Silva – Caderno Pedagógico

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Coletivo de Autores. Metodologia do Ensino da Educação Física. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2012.

COICEIRO, Geovana Alves. 1000 Exercícios e Jogos para o Atletismo. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Sprint, 2008.

DAOLIO, Jocimar. Da Cultura do Corpo. 11ª ed. Campinas – SP: Papirus, 1995.

DARIDO. Suraya Cristina. RANGEL. Irene Conceição Andrade. Educação Física na

Escola: Implicações para a Prática Pedagógica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011.

DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Questões e Reflexões. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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Física: Possibilidades de Intervenção na Escola. Campinas, SP: Papirus, 2007.

FREIRE, João Batista. SCAGLIA, Alcides José. Educação como Prática Corporal.

(Coleção Pensamento e ação na sala de aula). São Paulo: Editora Scipione, 2009.

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Física. (Coleção Pensamento e ação na sala de aula). São Paulo: Editora Scipione,

2009.

GALLAHUE, David L. OZMUN, John C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor:

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HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: O Jogo como Elemento da Cultura. São Paulo: 7ª

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KUNZ, Elenor (Org). Didática da Educação Física 2. 3ª Ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005.

PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na Criança: Imitação, Jogo e Sonho, Imagem

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ROSSETO JÚNIOR, Adriano José et al. Jogos Educativos: Estrutura e Organização da

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