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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título Os gêneros discursivos e a gramática
Autora Juliana Corá
Disciplina/Área Língua Portuguesa
Entrada no PDE 2014
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Gregório Szeremeta Rua Benjamim Branco, 729.
Município da Escola
Reserva - PR
Núcleo Regional de Educação
Telêmaco Borba
Professora Orientadora
Eliane Santos Raupp
Instituição de Ensino Superior
UEPG
Resumo Os gêneros discursivos são ferramentas importantes para o entendimento da norma culta da Língua Portuguesa. No entanto, nota-se que essa modalidade vem sendo desvalorizada por parte dos estudantes. Esse trabalho objetiva sanar as dificuldades gramaticais através do uso dos gêneros textuais e neles verificando a pertinência da norma culta. Serão utilizados diversos gêneros textuais nos quais vão se analisar as diversas linguagens utilizadas, procurando entender onde há a necessidade da linguagem formal. Espera-se com esse trabalho que os alunos percebam a importância da norma culta e saibam utilizá-la de acordo com cada variação textual. Esse estudo leva à conclusão de que os gêneros discursivos são o melhor meio para o entendimento do funcionamento gramatical de nossa língua.
Palavras-chave Gênero textual; gramática; linguagem.
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público-alvo Alunos do 6º ano
APRESENTAÇÃO
Todos os textos utilizados para a comunicação e que apresentam
características próprias dependendo do espaço social em que circulam, orais ou
escritos, pertencem a um gênero textual. Assim, o para quem ele é escrito, por
quem, qual a finalidade e qual sequência tipológica predomina (publicitário,
narrativo, dissertativo, descritivo, poético), possibilita identificar a que gênero cada
texto pertence.
No momento em que surge a necessidade de estabelecer comunicação,
seja para um telefonema, uma conversa, uma palestra, etc, usa-se um gênero
textual existente para isso, dependendo de uma finalidade. Surgindo novas
necessidades comunicativas, aparecem novos gêneros para isso. Por exemplo, o
e-mail, as mensagens de texto nos celulares surgiram para facilitar a
comunicação, tornando-a mais rápida e objetiva. É preciso compreender que
para cada espaço social há um determinado gênero textual com vocabulário e
linguagem específica para situação. Dessa forma, médicos, padres, advogados,
jornalistas, e etc., utilizam-se de diversos modos textuais, determinando assim
domínios discursivos de cada profissão.
Dessa forma, gêneros textuais é o nome que se dá para classificar os
diversos textos que circulam na sociedade, cumprindo com funções e objetivos
definidos.
Conforme a perspectiva das Diretrizes Curriculares, o ensino e
aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos
linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os
discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos.
Dessa forma, diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes
opiniões.
No conceito de letramento citado nessas Diretrizes, nota-se a necessidade
de ampliar o conceito de texto, que não envolve unicamente a formalização do
discurso verbal ou não-verbal, mas o evento que abrange o antes, isto é, as
condições de produção e elaboração; e o depois, que é a leitura ou resposta
ativa.
Segundo Schneuwly e Dolz (2004), existem cinco tipologias textuais, as
quais é preciso considerar no ensino de línguas. Cada uma dessas tipologias é
mobilizada pelas pessoas que se comunicam em diferentes gêneros, mas cada
gênero exige um maior ou menor domínio de cada uma delas. São elas:
Narrar: capacidade de imaginar histórias de ficção e contá-las. Esta capacidade é
usada principalmente na criação de contos, fábulas, romances, etc.
Relatar: capacidade de descrever acontecimentos vividos pelo autor ou por outro.
Ela é usada predominantemente na escrita de notícias, relatos de viagem, relatos
de experiência vivida, diários íntimos, etc.
Argumentar: capacidade de tomar decisão diante de um acontecimento e
sustentar sua posição, refutar a posição dos outros, negociar com oponentes.
Esta capacidade é usada basicamente em debates orais, artigos de opinião,
cartas de leitor, etc.
Expor: capacidade de registrar e demonstrar conhecimentos, saberes, obtidos
por meios de estudos e pesquisas. Esta capacidade é usada usualmente em
conferências, artigos científicos, verbetes de enciclopédia, seminários, etc.
Descrever ações: capacidade de dar instruções e fazer prescrições. Esta
capacidade é usada bastante em receitas culinárias, regulamentos, regras de
jogo, receitas médicas, etc.
Essas capacidades são mobilizadas nos gêneros textuais que circulam
socialmente, e que, por esse motivo, são excelentes instrumentos para ensinar e
aprender língua. Quanto mais gêneros são apropriados, mais capacidades de
usar a língua.
Nesta unidade didática, pretende-se trabalhar com diversos gêneros
textuais, em que serão levados em conta vários fatores. Primeiramente o aluno
deve ser exposto ao gênero, desenvolvendo uma familiarização com eles. Essa
familiarização compreende a ativação do conhecimento prévio do aluno sobre o
gênero em questão. Em seguida, será discutida sua prática social: quem escreve,
a quem se dirige, quando, qual o objetivo, como ele é usado, onde circula, se tem
imagens e qual a função delas, etc. Após esse levantamento coletivo, será
discutida sua construção composicional, o que permite identificar as
características que estão mais visíveis no gênero. A partir dessa verificação, será
feita a leitura do gênero em questão para, posteriormente, realizar atividades de
análise e compreensão do texto. Essas atividades compreendem principalmente a
verificação do uso da linguagem apropriada ao gênero, sua forma e vocabulário,
sua composição linguística. Nas atividades em que se fizer produção textual, o
aluno terá a possibilidade de pôr em prática a linguagem de cada gênero e seu
uso apropriado.
O trabalho com os gêneros textuais vai abranger toda a complexidade
textual, discursiva, enunciativa e linguística de determinado texto. Esse trabalho
busca levar o aluno a compreender como o gênero em questão funciona na
sociedade, quais os valores que carrega em sua materialidade discursiva, quais
as implicações que seu contexto sócio-histórico lhe confere e a linguagem
apropriada dele. Isso significa analisar a pertinência do uso da norma culta em
determinadas situações, valorizando-a e compreendendo a exigência de sua
utilização em diversos gêneros.
Se você está com essa dúvida em sua cabeça, preste atenção, pois
descobriremos juntos a resposta dessa questão.
Gêneros textuais se referem ao uso da língua em nosso cotidiano nas
mais diversas formas. É uma prática de comunicação que serve para
organizar as atividades comunicativas no nosso dia a dia. Assim,
podemos compreendê-las melhor.
Vamos ver alguns exemplos: Poesia, reportagem de jornal,
propaganda, anedota, bula de remédio, resumo, carta, bilhete, e-mail,
e tem outros mais, pois toda forma de se comunicar exige um gênero
textual, cada ocasião pede uma forma diferente.
Gênero Textual,
o que significa?
Podemos conhecer
alguns exemplos?
Nossa, mas são
tantos gêneros!!!
Sim, são diversos, e todos usamos, alunos, professores e não existe
um número definido de gêneros, pois muitos novos são criados,
dependendo da situação de comunicação, enquanto outros deixam
de ser usados.
Vamos ver agora o que diz Luiz Antonio Marcuschi (2008), estudioso
na área de linguística, a respeito dos gêneros textuais:
Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente
vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida
diária e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por
conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica.
Usamos gêneros textuais a todo o momento, na escola, na rua, nas
brincadeiras, no mercado, etc. Muitos de vocês já fizeram lista de
mercado, resumo de texto na escola, bilhete para amigos. Tudo isso é
gênero e cada um tem suas características próprias. Por exemplo, a
linguagem que usamos no bilhete não é a mesma que usamos no
resumo, não é?
Sim, é isso mesmo, e é o que vamos trabalhar em seguida. Mas
vamos ver se compreenderam bem até aqui. Escreva três gêneros
textuais que você mais utiliza e em que situações de comunicação
você faz uso deles.
Não é a mesma, cada
coisa é para uma
pessoa diferente...
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Professor: Lembrar o aluno de que o gênero textual está ligado com uma
ação; o que ele faz quando se utiliza de determinado gênero. Por exemplo,
ao fazer ou receber um recibo, a ação seria fazer compras ou pagar contas,
que é a situação de comunicação.
Neste espaço, relate o que você aprendeu até agora sobre o que
são os gêneros textuais e qual a finalidade deles.
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Verifique, na tabela abaixo, as esferas de comunicação existentes e os gêneros textuais correspondentes a cada uma dessas esferas:
TABELA DE GÊNEROS CONFORME CIRCULAÇÃO
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
COTIDIANA
Adivinhas Álbum de família Anedotas Bilhetes Cantigas de roda Carta pessoal Cartão Cartão postal Causos Comunicados Convites Curriculum vitae
Diário Exposição oral Fotos Músicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de experiências vividas Trava-línguas
LITERÁRIA/ ARTÍSTICA
Autobiografia Biografias Contos Conto de fadas Contos de fadas contemporâneos Crônicas de ficção Escultura Fábulas Fábulas contemporâneas Haicai Histórias em quadrinhos Lendas Literatura de cordel Memórias
Letras de música Narrativas de aventura Narrativas de enigma Narrativas de ficção científica Narrativas de humor Narrativas de terror Narrativas fantásticas Narrativas míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Tankas Textos dramáticos
ESCOLAR
Ata Cartazes debate regrado Diálogo/discussão argumentativa Exposição oral Júri simulado Mapas Palestras Pesquisas
Relato histórico Relatório Relatos de experiências científicas Resenha Resumo Seminário Texto argumentativo Texto de opinião Verbetes de enciclopédia
Agenda cultural Anúncio de emprego Artigo de opinião
Fotos Horóscopo Infográfico
IMPRENSA
Caricatura Carta ao leitor Carta do leitor Cartum Charge Classificados Crônica jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita)
Manchete Mapas Mesa redonda Notícia Reportagens Resenha crítica Sinopses de filmes Tiras
PUBLICITÁRIA
Anúncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan
Músicas Paródia Placas Publicidade comercial Publicidade institucional Publicidade oficial Texto político
POLÍTICA
Abaixo-assinado Assembleia Carta de emprego Carta de reclamação Carta de solicitação Debate
Debate regrado Discurso político “de palanque” Fórum Manifesto Mesa redonda Panfleto
JURÍDICA
Boletim de ocorrência Constituição brasileira Contrato Declaração de direitos Depoimentos Discurso de acusação Discurso de defesa
Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO
Bulas Manual técnico Placas
Regras de jogo Rótulos/ embalagens
MIDIÁTICA
Blog Chat Desenho animado E-mail Entrevista Filmes Fotoblog Home Page
Reality show Talk show Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo clip Vídeo conferência
Fonte: adaptado de BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma
perspectiva enunciativa para o ensino de Língua portuguesa.
Utilize o espaço abaixo para registrar suas respostas:
Vocês imaginavam que existissem tantos gêneros textuais como mostra a
tabela?
Conseguiram identificar entre eles os que vocês mais usam em seu dia a dia?
Quais gêneros e quais esferas vocês têm mais conhecimento?
Quais deles vocês nunca ouviram falar?
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Vamos agora iniciar a análise de alguns gêneros
que circulam em nosso meio.
Leiam com atenção e bom trabalho!
Utilize o espaço abaixo para registrar suas respostas:
Você deve ter percebido que o texto acima é uma crônica, mas tem formato de um poema. Isso configura uma estrutura inter-gêneros, conforme afirma o estudioso e linguista Luiz Antonio Marcuschi. Essa característica pode ser analisada de acordo com a sugestão de Úrsula Fix(1997), que usa a expressão “intertextualidade inter-gêneros” para designar o aspecto da hibridização ou mescla de gêneros em que um gênero assume a função de outro.
Observe a definição de crônica dada por Machado de Assis, escritor, tentando explicar o
surgimento da crônica, num trecho de seu texto “O nascimento da Crônica”.
“Há um meio certo de começar uma crônica por uma trivialidade. É dizer:
Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço,
bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca.
Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas
conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se
um suspiro a Petrópolis e la glace est rompue; está começada a crônica.”[...]
Obras completas. V.24.Rio de Janeiro:W.C. Jackson, 1955 p. 282-284 em Português a arte da palavra - 9º
ano, p. 86
O que você achou do texto “Na ponta da língua”?
Você já o conhecia?
Você sabe o que é uma crônica? Já leu alguma?
Se você não conhece esse tipo de texto, vamos analisá-lo melhor.
Trivialidade: qualidade do que é corriqueiro.
la glace est rompue: o gelo se quebrou, está rompido, frase da língua francesa.
Sobrecasaca: casaco masculino muito elegante que atingia a altura dos joelhos, pouco usado atualmente.
Considerado por muitos o maior escritor brasileiro de todos os tempos, Joaquim Maria
Machado de Assis (1839-1908) nasceu no Rio de Janeiro, filho de família pobre. De saúde frágil,
epilético, gago, também sofreu preconceito por ter ascendência negra. Machado foi um dos
fundadores da Academia Brasileira de Letras e dono da cadeira número 1.
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É até possível que a crônica tenha nascido da conversa entre duas vizinhas
a respeito do calor, como Machado de Assis imaginou. Não sabemos. O que sabemos
é que a crônica, como gênero escrito, já era assim chamada na Idade Média. A
palavra crônica vem do latim chronica, que significa o relato de acontecimentos em
ordem cronológica. Os primeiros cronistas eram historiadores e faziam um registro
de eventos, relatando acontecimentos históricos em ordem cronológica.
Pero Vaz de Caminha é considerado o primeiro cronista a falar do Brasil.
Sua famosa carta era considerada, em sua época, uma crônica histórica, e contém
um relato detalhado sobre o “achamento” de terras brasileiras pela armada de Pedro
Álvares de Cabral. Mais tarde, esse gênero passou a ser chamado crônica de viagem.
Foi com o surgimento da imprensa que a crônica tomou sua forma atual.
Durante o século XIX, foi criado um espaço no rodapé dos jornais, chamado de
folhetim, no qual eram publicados textos com uma linguagem leve e coloquial, com a
finalidade de entreter o leitor. Assim a crônica foi tomando o formato atual.
Além de Machado de Assis, foram adeptos da crônica Olavo Bilac, José de
Alencar e mais adiante Fernando Sabino, Paulo Mendes de Campos, Rubem Braga,
Millor Fernandes entre outros, cada qual com seu estilo, predominando sempre o
humor e também dissertativa, descritiva, lírica, narrativa, política, esportiva...
Dos jornais e revistas, as crônicas passaram a ocupar também lugar na
internet. Os blogs democratizaram o universo textual e proporcionam a todo e
qualquer internauta a oportunidade de digitar suas linhas, com as ideias que lhe
vierem à cabeça.
Fonte: Português a arte da palavra - 9º ano, p. 89.
Cada cronista tem um modo particular de definir a crônica. Conheça o que
dizem grandes nomes da crônica brasileira:
Fonte: Projeto Teláris – Língua Portuguesa – 7º ano, p. 208.
A seguir, Cyntia Feitosa, uma blogueira goiana, faz uma crônica sobre a
reforma ortográfica, em que relata as dificuldades que encontramos com a
língua portuguesa.
REFORMA ORTOGRÁFICA
Eis aqui um programa de cinco anos para resolver o problema da falta de
autoconfiança do brasileiro na sua capacidade gramatical e ortográfica (além dos
ignorantes, também vai servir pra aqueles que escrevem aquela língua horrível da
internet...).
Em vez de melhorar o ensino, vamos facilitar as coisas, afinal, o português
é difícil demais mesmo. Para não assustar os poucos que sabem escrever, nem
deixar mais confusos os que ainda tentam acertar, faremos tudo de forma
gradual.
No primeiro ano, o "Ç" vai substituir o "S" e o "C" sibilantes, e o "Z" o "S"
suave. Peçoas que açeçam a internet com frequênçia vão adorar, prinçipalmente
os adoleçentes. O "C" duro e o "QU" em que o "U" não é pronunçiado çerão
trokados pelo "K", já ke o çom é ekivalente. Iço deve akabar kom a konfuzão, e os
teklados de komputador terão uma tekla a menos, olha çó ke koiza prátika e
ekonômika.
Haverá um aumento do entuziasmo por parte do públiko no çegundo
ano, kuando o problemátiko "H" mudo e todos os acentos, inkluzive o til, seraum
eliminados. O "CH" çera çimplifikado para "X" e o "LH" pra "LI" ke da no mesmo e
e mais façil. Iço fara kom ke palavras como "onra" fikem 20% mais kurtas e
akabara kom o problema de çaber komo çe eskreve xuxu, xa e xatiçe.
Da mesma forma, o "G" ço çera uzado kuando o çom for komo em "gordo",
e çem o "U" porke naum çera preçizo, ja ke kuando o çom for igual ao de "G" em
"tigela", uza-çe o "J" pra façilitar ainda mais a vida da jente.
No terçeiro ano, a açeitaçaum publika da nova ortografia devera atinjir o
estajio em ke mudanças mais komplikadas serão poçiveis.O governo vai
enkorajar a remoçaum de letras dobradas que alem de desneçeçarias çempre
foraum um problema terivel para as peçoas, que akabam fikando kom teror de
soletrar. Alem diço, todos konkordaum ke os çinais de pontuaçaum komo virgulas
doispontos aspas e traveçaum tambem çaum difíçeis de uzar e preçizam kair e
olia falando çerio já vaum tarde.
No kuarto ano todas as peçoas já çeraum reçeptivas a koizas komo a
eliminaçaum do plural nos adjetivo e nos substantivo e a unificaçaum do U nas
palavra toda ke termina kom L como fuziu xakau ou kriminau ja ke afinau a jente
fala tudo iguau e açim fika mais faciu. Os karioka talvez naum gostem de akabar
com os plurau porke eles gosta de eskrever xxx nos finau das palavra mas vaum
akabar entendendo. Os paulista vaum adorar. Os goiano vaum kerer aproveitar
pra akabar com o D nos jerundio mas ai tambem ja e eskuliambaçaum.
No kinto ano akaba a ipokrizia de çe kolokar R no finau dakelas palavra no
infinitivo ja ke ningem fala mesmo e tambem U ou I no meio das palavra ke
ningem pronunçia komo por exemplo roba toca e enjenhero e de uzar O ou E em
palavra ke todo mundo pronunçia como U ou I, i ai im vez di çi iskreve pur
ezemplu kem ker falar kom ele vamu iskreve kem ke fala kum eli ki e muito milio
çertu ?
Os çinau di interogaçaum i di isklamaçaum kontinuam pra jente çabe
kuandu algem ta fazendu uma pergunta ou ta isclamandu ou gritandu kom a jenti
e o pontu pra jenti sabe kuandu a fraze akabo.
Naum vai te mais problema ningem vai te mais eça barera pra çua
açençaum çoçiau e çegurança pçikolojika todu mundu vai iskreve sempri çertu i çi
intende muitu melio i di forma mais façiu e finaumenti todu mundu no Braziu vai
çabe iskreve direitu, ate us jornalista, us publiçitario, us adivogado, ate us pulitiko i
u prezidenti ! Olia ço ki maravilia.
A autora é Cynthia Feitosa e foi publicado originalmente no blog CynCity. Este
post foi publicado originalmente em 05/12/05.
Fonte: http://ventaniadepensamentos.blogspot.com.br/2011/10/reforma-
ortografica-por-cynthia-feitosa.html
Acesso em 12 de novembro de 2014 às 14:30min.
Após a leitura da crônica, responda as questões a seguir:
1. As crônicas podem apenas narrar fatos ou o narrador pode expor sua
opinião relatando os acontecimentos. Então elas podem ser narrativas ou
argumentativas. A crônica acima é narrativa ou argumentativa? Justifique.
2. Em sua opinião, a autora está fazendo uma proposta ou está sendo
irônica?
3. O texto começa dizendo que o português é uma língua difícil. Você
concorda? Quais são suas maiores dificuldades?
4. Na sua região, como se pronuncia o plural? E os gerúndios? E os infinitivos?
5. Você acha importante a existência de regras para que possamos falar e
escrever? Justifique:
AULA DE PORTUGUÊS
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade
Fonte:http://profzanon.blogspot.com.br
Aturdir - surpreender,
maravilhar.
Entrecortar – interromper, intervalar.
Esquipáticas – esquisitas + antipáticas.
REFLETINDO
Registre suas respostas aqui.
Observe atentamente os textos a seguir.
Os três textos que lhe foram apresentados tratam do mesmo assunto?
Esse assunto é tratado da mesma maneira? Todos os textos provocam sensações em nós. Que sensação a poesia
nos causa? É a mesma sensação sentida nos outros textos? Você conseguiu perceber que para cada texto usamos uma
linguagem diferente? Reflita com seus colegas e com seu professor a razão dessas
diferenças entre os textos.
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RELATO
POST DE UMA PÁGINA DE INTERNET
No dia do terremoto, os funcionários do hotel onde eu me refugiava colocaram uma TV no saguão para a gente assistir. Pessoas que
estavam dormindo no chão reuniram-se em torno do aparelho e eu também fui atrás, rastejando para fora do cobertor embaixo do qual
estava bem agasalhada. Sete horas após o abalo às 14h46 - esta era a
primeira vez que entrava em contato com notícias reais sobre o terremoto.
Imagens inacreditáveis apareciam na tela. Cidades foram arrastadas pelo tsunami, literalmente, dentro de um instante. As pessoas assistiam
à televisão sem dizer uma palavra sequer. Todas permaneciam em silêncio enquanto olhavam para a tela. Alguns que não puderam
aguentar mais começaram a desviar o olhar. Enquanto eu via cidades inteiras sendo engolidas pelo tsunami na
televisão, lembrei-me do terremoto de Kobe, em 1995. Eu também estava assistindo à televisão na época. Quando o terremoto atingiu
Kobe, pela manhã, eu estava em Tóquio. Durante todo o dia, enquanto estava no trabalho, tentei contato com minha família na região de
Kansai, onde o terremoto aconteceu, mas não consegui falar com ninguém.
Temendo que tivesse ficado sozinha no mundo, fiquei olhando as
imagens dos incêndios na televisão à noite toda. “Por que os caminhões dos bombeiros não estão aqui quando os carros da televisão estão?”,
indagou uma senhora que só podia ver a cidade se transformar em cinzas, sem poder fazer nada para parar os incêndios. Foi doloroso de
assistir. Foi o mesmo com o tsunami desta vez: não foi o terremoto, mas os
incêndios e o tsunami, tudo o que vem depois que o terremoto destrói de fato as cidades. As câmeras capturam imagens quando aconteceram,
mas ninguém pode fazer nada sobre isso. Em questão de momentos, inúmeras pessoas perderam a vida enquanto tudo era documentado em
vídeos. http://pt.globalvoicesonline.org/2011/03/15/japao-terremoto-
testemunho/ Postado por Leonardo Cassanho Forster , terça-feira, julho 23, 2013
Fonte: http://lousamagica.blogspot.com.br/2013/07/genero-textual-relato.html Acesso em 16 de novembro às 09h37min.
Não se esqueça de utilizar o espaço abaixo para registrar suas impressões:
Observando os dois textos “Querido diário” e o “Relato”, vamos analisar:
De que se trata um diário? Quem pode escrevê-lo?
Que itens precisa ter em um diário para caracterizá-lo?
Relato é igual ao diário? Quais as semelhanças e diferenças?
Onde é possível encontrar esses textos?
Qual é o pronome utilizado para narrar os fatos? (eu, tu ele, nós...)
Qual é o objetivo desses textos, para que servem?
Agora você pode escolher uma das atividades abaixo para realizar.
Primeira: Faça um diário contando sobre seu dia a dia, narrando acontecimentos
relevantes para você, suas percepções, sentimentos, opiniões sobre diversos fatos.
Segunda: Faça um relato de algum fato externo, que você achou relevante, conte-o
como aconteceu, onde, de que forma e acrescente informações que achar importantes.
Lembre-se que no diário você participa diretamente dos acontecimentos; no relato
você pode ser participante da ação ou apenas narrar o fato sem necessariamente
estar envolvido nele.
Consulte a tabela de esferas de circulação social e responda: A que
esfera pertence o gênero textual diário e relato?
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Após a leitura do texto Os “chapas”, sublinhe todas as palavras que você
não sabe o significado e procure-as no dicionário, escrevendo em seu
caderno.
Você conseguiu compreender o que é um chapa? O que seria um
“ponto de chapa”, como diz a placa?
Onde essas pessoas podem ser encontradas?
Observe a linguagem utilizada nesse texto. Como você a
caracterizaria?
Pode ser uma linguagem do dia a dia?
Qual é a função desse texto e porque ele exige uma linguagem mais
formal?
[Digite o conteúdo da barra lateral. A barra lateral é um suplemento autônomo do documento principal. Ela está alinhada à esquerda/direita ou na parte superior/inferior da página. Use a guia Ferramentas de Desenho para alterar a formatação da caixa de texto da barra lateral.]
De onde surgiu a expressão “chapa”?
Tempos atrás, quando um caminhoneiro chegava em São
Paulo para entregar ou buscar qualquer mercadoria, contratava
sempre um ajudante para indicar o endereço, ajudar com as
mercadorias, etc. Eles ficavam nas entradas da cidade e
colocavam placas para se identificar e conseguir o serviço.
Como naquele tempo placa de carro era chapa, esses
ajudantes passaram a ser chamados de chapas.
Daí para a expressão "meu chapa" como camarada,
companheiro, amigo, foi um pulo.
Fonte: Yahoo.com.br
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060728185949AAOjn6U
Acesso em 19 de novembro de 2014 às 13:25min.
Como você classifica o texto acima? Qual é a função dele? Ele pode ser classificado como uma propaganda? Por quê? A linguagem utilizada é própria para o público-alvo? Qual seria esse público? Por que o título é “Bem brasileira”? O que quer dizer? As imagens têm alguma função nesse texto? O texto ficaria melhor sem elas?
Vamos observar agora a estrutura do texto. 1. Você consegue encontrar sinônimos para os termos abaixo?
Coisa de pobre ________________________________ Dedão e seu vizinho_______________________________
Coisa chic____________________________________ Made in Brazil ____________________________________
Cara pra chuchu ________________________________ Remediados __________________________________
Slogan ____________________________________
2. As palavras PROVAVELMENTE, GRADATIVAMENTE, OBVIAMENTE, ULTIMAMENTE e
NORMALMENTE são advérbios. Elas indicam as circunstâncias em que ocorrem as ações
verbais. Relacione cada advérbio com a ideia que expressa no texto.
1. Dúvida 2. Afirmação 3. Modo 4. Tempo
( ) provavelmente ( ) ultimamente
( ) normalmente ( ) obviamente
( ) gradativamente
3. Observe as frases abaixo.
[...] mas a Alpargatas criou o slogan “as legítimas”.
Mais que isso. Com a invasão de produtos chineses [...]
[...] enfrenta a concorrência normalmente mais barata [...]
Os termos MAS e MAIS que aparecem nas três frases têm a mesma função, ou seja,
significam a mesma coisa?
Qual a diferença deles nas frases? É possível trocar um pelo outro?
Tendo em vista que essas três imagens foram retiradas da Revista Claudia,
qual é o público alvo a que se destinam? Justifique:
Essas três últimas imagens podem ser consideradas propagandas? Por
quê?
Se elas são propagandas, quais estratégias foram usadas para convencer o
leitor das qualidades do produto?
Compare o texto “Bem brasileiras” com estes últimos. A linguagem
utilizada neles é a mesma? Esses textos têm a mesma intenção?
Nas três imagens aparece a mesma frase “Essa é a minha. Qual é a
sua?”. Você acha que a escolha de estilo de linguagem se adapta ao
objetivo desse gênero textual?
Você consegue perceber alguma ambiguidade de sentido nessa frase, ou
seja, ela pode ter duplo sentido?
Os pronomes minha e sua estão se referindo a quê? Sem as imagens,
teríamos como saber a resposta?
Você percebe que em duas imagens é dada ênfase maior em alguma parte
das modelos? Por que se usou essa estratégia?
Vamos analisar as propagandas e o texto “Bem brasileiras.” Nota-se que nas três propagandas, apesar das imagens das
chinelas, aparece por duas vezes em cada, a palavra
havaianas. Existe um trecho no texto “Bem brasileiras” que
pode justificar essa estratégia. Encontre-o e reescreva-o.
Analisando bem no final de cada página das propagandas, encontramos as
seguintes frases:
#minhahavaianas e a próxima caricatura pode ser a sua:
havaianas.com.br/minhahavaianas.
O que significa o símbolo #? Em que meios de comunicação ele é utilizado?
Por que minhahavaianas foi escrito sem espaçamento?
Com que objetivo se colocou a frase “a próxima caricatura pode ser a sua” e
o site da havaianas?
Por qual motivo foi empregado o termo minha havaianas? Existe erro de
concordância nessa expressão?
Vamos fazer a leitura do texto e discutir as expressões usadas e os termos desconhecidos,
tentando trocar ideias para descobrir o significado deles.
Após ter feito a leitura do texto “Tudo mudou”, como você classificaria ele?
( ) poesia ( ) crônica ( ) texto informativo ( ) propaganda ( ) diário
Ele pode ter características de poesia? E de crônica? Baseando-se em que aspectos você
afirmaria isso?
O texto trata de que assunto? Para que pessoas você acha que ele foi escrito?
Esse texto usa linguagem formal ou informal? Como você consegue perceber essa linguagem?
Qual é a intenção desse texto? Assinale o que você achar correto.
( ) informar ( ) vender um produto ( ) emocionar ( ) descontrair
Observando a estrutura do texto, percebemos que os verbos encontram-se no
mesmo tempo verbal. Qual é esse tempo?
Por que esse tempo verbal foi utilizado?
Qual o verbo que aparece com mais frequência?
Apesar da predominância de verbos no passado, a última estrofe apresenta
verbos no presente. Isso influencia o entendimento do texto? Eles poderiam
ser modificados?
Podemos perceber que nessa produção há bastante palavras de língua
estrangeira, como o inglês (street) e o francês (rouge). Relacione algumas
dessas palavras que você conhece e seus significados. Não é necessário saber
a tradução, mas o que é ou para que serve.
Qual o significado do verbo VIROU nesse texto? Vamos procurá-lo no
dicionário e ver se o que diz lá se adapta ao sentido que ele expressa no texto.
O que você achou desse texto? Ele lhe transmite emoções? Quais?
Foi possível perceber as mudanças que ocorreram com o passar do
tempo. Quais delas foram mais significativas para você?
Do que você sente mais saudade?
Relacione algumas mudanças que você considera boas e outras que você
acha que não foram tão boas assim.
Em sua opinião, o que faz as coisas mudarem? É necessário haver
mudanças em nossa vida?
Analisando esse texto, podemos perceber qual é a função dele?
Ele tem as mesmas características do texto anterior?
As imagens existentes nos dois textos servem para ilustrar melhor o
assunto tratado?
Observe o fundo utilizado no texto da internet. Por que ele foi utilizado?
Qual é a razão de se organizar esse texto em tópicos?
Para quem esse texto foi escrito? Ele tem utilidade para você?
Se fôssemos organizar esse texto em forma de poesia, ele teria o mesmo
efeito? Mudaria a intenção?
Observe os verbos utilizados no texto. A maioria deles aparece
no tempo infinitivo, terminados em R. Esse tempo indica a
ação propriamente dita, sem situá-la no tempo.
Esse verbo se refere a uma pessoa específica? (eu, você)
Os verbos estão sendo usados para falar de uma coisa
específica. O que é essa coisa?
Se fosse escrever uma frase completa com a palavra
JORNAL, como ficaria a frase “alargar o sapato”?
Que outros tipos de gêneros textuais você conhece em
que se usa verbo no infinitivo? Dê dois exemplos.
O que você achou do texto TENTE FAZER TUDO ISSO COM A INTERNET?
Você acha possível fazer todas essas coisas com jornal? Tem algo mais que você costuma fazer com ele?
O texto faz uma relação entre a importância da internet e do jornal. É possível a internet substituir o jornal?
O que você entendeu na frase: ”Ah! E por último: ler as notícias”? Em relação ao assunto, o que o texto acima e o texto “Tudo mudou” têm
de semelhança?
Na tabela abaixo, você vai registrar suas conclusões a respeito de cada gênero textual, conforme o que pede abaixo.
TEXTO
Linguagem (formal, informal), função social, composição,
estilo, propósito comunicativo, meio de circulação, público-
alvo.
Na ponta da língua
Reforma ortográfica
Aula de português
Querido diário
Relato
Os “chapas”
Bem brasileira
Propagandas
Havaianas
Tudo mudou
Tente fazer tudo isso
com a
Internet
Finalizando...
PROFESSOR: Antes de o aluno iniciar essa atividade, você deve
explicar como preencher a tabela, abordando o significado dos
itens a serem preenchidos, debatendo com eles o que é função
social, que cada texto desempenha um papel na sociedade; do que
esse texto é composto e a função (imagens, cores), estilo,
propósito comunicativo, ou seja, a intenção dele, meio de
circulação (jornal, revista, internet, etc.), a linguagem, se é
apta para cada texto.
Esta unidade procurou sugerir caminhos para se trabalhar com os gêneros
textuais de modo que foque não só na gramática em si, mas no todo de um texto,
tentando compreender a finalidade dele e a necessidade do uso de cada linguagem.
Os textos procuram estabelecer uma relação de intertextualidade, em que se
consegue encontrar pontos em comum para que desta forma se perceba as
diferenças de linguagem e propósito de cada um. Assim, é possível entender que os
textos seguem as tipologias textuais, citadas no início desse trabalho (Shneuwly e
Dolz), que são narrar, relatar, argumentar, expor e descrever ações.
Desta forma, espero que você, professor, possa utilizar esse material com
seus alunos e que consiga despertar neles um senso de análise dos diversos
gêneros textuais existentes em seu meio, percebendo as características deles e
também descobrindo outros que talvez ainda nem tivesse reconhecido com tal.
Bom trabalho a todos!
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino de Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de são Paulo, são Paulo, 2001. BORGATTO, Ana Trinconi; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Projeto Teláris, Língua Portuguesa. 7º ano. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2012. MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. OLIVEIRA, Gabriela Rodela de; RODRIGUES, Flávio Nigro; CAMPOS, João Rocha. A arte da palavra. 9º ano. 1ª ed. São Paulo: Editora AJS Ltda. 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros e tipos do discurso: considerações psicológicas e ontogenéticas, In./ tradução e organização ROJO, R.; CORDEIRO, G.S., Gêneros orais e escritos na escola, Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004. Boletim Informativo do Sistema FAEP números 1205, 1230, 1233, 1240, 1247 e 1261. Revista CLAUDIA, número 08, ano 53, agosto de 2014, Editora Abril. http://profzanon.blogspot.com.br/2010/02/aula-deportugues-carlos- Acesso em 10 de novembro de 2014 às 15h30 min.
http://ventaniadepensamentos.blogspot.com.br/2011/10/reforma-ortografica-por-cynthia-feitosa.html Acesso em 12 de novembro de 2014 às 14h30min. Postado por Leonardo Cassanho Forster , terça-feira, julho 23, 2013 http://lousamagica.blogspot.com.br/2013/07/genero-textual-relato.html Acesso em 16 de novembro às 09h37 min.
Yahoo.com.br
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060728185949AAOjn6U
Acesso em 19 de novembro de 2014 às 13h25min.
http://sistemafaep.org.br